Filosofia do Direito - Imperativo Categórico e Imperativo Hipotético - Justiça (Michael Sandel)

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Ferreira Fredes Advogados
Conceitos de imperativo categórico e imperativo hipotético a partir a leitura do livro Justiça de Mi...
Video Transcript:
o olá pessoal a última distinção que eu queria fazer com vocês aqui a respeito do capítulo 5 do livro justiça a partir da fundamentação da metafísica dos costumes do kanji não que não seja importante vocês verem todo o capítulo mas selecionei aqui algumas partes específicas para gravar para vocês que vão ser mais cobrados agora na nossa avaliação é a distinção entre o imperativo categórico imperativo hipotético é bem simples o imperativo é um mandamento um comando certo faça algo e qual é a diferença entre o categórico e o hipotético a diferença é que o imperativo categórico
ele comanda sem que haja qualquer determinação externa sem que dependa de qualquer consequência o ou seja ele é o comando que corresponde a ideia de autonomia ele é o comando que quando a pessoa agir de acordo com ele ou seja quando a pessoa age de acordo com o imperativo categórico ela está agindo de forma autônoma ela está agindo de acordo com o dever ela está agindo por dever já o imperativo hipotético é aquele que depende de alguma coisa é aquele que tem alguma consideração a ser feita é faça algo para conseguir tal coisa não é
faça algo porque é o certo é faça algo para conseguir tal coisa nesse caso imperativo categórico se diferencia o imperativo hipotético porque imperativo hipotético é aquele que leva em consideração as inclinações e o imperativo categórico ele é coloca aqui o michael cena na página 151 ele é incondicional e o hipotético é condicionar ou seja ele leva em consideração condições fatores inclinações e desejos intenções certo vamos dar alguns exemplos imperativo hipotético você pode pegar o livro do centro aqui mesmo é se você quer ter uma boa reputação dos negócios traz seus clientes vão honestamente vai tratar
o cliente honestamente para ter uma boa reputação que tem um objetivo é alcançar para isso tu vai fazer alguma coisa é um imperativo hipotético o imperativo categórico é trate seus clientes honestamente porque o certo a ser feito não importa o que você vai conseguir com isso talvez tu vai à falência com isso não sei sim espero que não mas a gente não importa não importa qualquer consequência tá tem que tratar os clientes e isso é o certo a ser feito isso é o que diz um imperativo categórico se tratar os clientes honestamente por quê e
tu quer ter uma boa reputação bom vai tá tratando as pessoas honestamente isso é agir conforme o dever mas ainda assim é o imperativo categórico se tu mudar a consequência tu muda o imperativo ou seja ele tem condições nas quais ele se aplica e condições nas quais ele não se aplica o imperativo categórico e se aplica sempre tranquilo e existe uma as formulações do imperativo categórico a primeira a gente já falou que a ideia de universalizar a máxima o sandro eu coloco aqui na página 52 haja apenas segundo uma um determinado o princípio que na
sua opinião deveria constituir uma lei universal a gente já falou sobre isso aí dá o exemplo aqui da promessa poderia eu querer que todas as pessoas mente sem se eu imaginar que não então é isso e essa fórmula que eu falei antes age de acordo com uma lei universal uma máxima que eu poderia querer se tornasse lei universal é um imperativo hipotético porque quando eu aplico ela o caso concreto eu consigo determinar quais casos estão de acordo com o dever ele pois não estão a partir da utilização do imperativo categórico é imperativo categórico é uma
forma de auxiliar a encontrar a ação autônoma a ação que tem valor moral por exemplo através da universalização da máxima tem uma outra forma outra formulação do imperativo categórico que ele traz na página 154 que é sobre utilizar as pessoas sempre como fim em si mesma e não simplesmente como um meio porque tudo aquilo que a gente falou antes sabe você tem que voltar nos vídeos anteriores se não lembrar em si o ser humano é um ser racional se agir autonomamente se agir com liberdade é obedecer a razão se o que é uma outra pessoa
como meio para atingir algo por exemplo quando eu minto para ela eu vou estar tirando dela e há o direito que ela tem de se autodeterminar certo por exemplo se eu minto para alguém para conseguir o que eu quero é um minuto para alguém para conseguir dinheiro eu minto para alguém para ter um benefício na minha carrera aumento para alguém para ter um benefício na disciplina aqui na faculdade por exemplo você estão fazendo os trabalhos neste momento a distância certo não tem como eu controlar o que cada um tá fazendo ou deixando de fazer se
você conseguir em um colega para fazer para vocês o trabalho eu nunca vou saber certo mas vocês vão estar usando a mim a minha pessoa como meio para conseguir aprovação por você não está simplesmente dando um trabalho falso que vocês não elaboraram para conseguir alguma coisa que vocês devem reconhecer que não vai ter valor moral nação certo lembrem e o valor moral a identificado por um sentimento de respeito qual seria o respeito que alguém teria por alguém que toma uma atitude assim certo então a segunda formulação aqui do imperativo categórico é não tratar as pessoas
apenas como um meio não usar as pessoas que todas as pessoas são seres racionais e todas devem ter respeitado a sua liberdade a sua autodeterminação a sua autonomia então não posso ir embora as outras pessoas a minha vontade certo ainda que eu acredito que a minha vontade é melhor do que elas e o que impõe é a razão a razão que todos possuem certo então essa é a segunda formulação do imperativo categórico vocês pegarem aqui a página 154 haja de forma a tratar a humanidade seja na sua pessoa seja na pessoa de outrem nunca como
simples meio uma sempre ao mesmo tempo como um fim certo então além de incluir as outras pessoas como eu tava dando mesmo agora há pouco também é assim mesmo não pode usar como um meio para alguma coisa que deve respeitar também assim mesmo como pessoa racional e não te colocar com um meio para atingir algum fim então o ser humano por kant é a única coisa que tem um valor absoluto algo que não pode ser trocado ou comercializado como qualquer outra coisa que tem um valor relativo ele vai dizer que os objetos têm valor conforme
a utilidade que a gente dá para eles o celular computador que você está o momento tem os valores de utilidade que pode corresponder a quem as casas reais r$2000 ou e sim um valor relativo que depende da finalidade vocês conseguem já o ser humano não tem valor relativo o ser humano tem valor absoluto trampolim preço o valor dele é inestimável por quê porque ele é o único ser racional o único que pode agir de forma autônoma o erro que não haja apenas em relação aos algum fim específico e sim que é um fim em si
mesmo certo então aqui as duas formulações do imperativo categórico que o sandro traz para vocês enquanto imperativo hipotético seriam milhares infinitos imperativos hipotéticos porque imperativo hipotético ele só serve para determinado fim se tu quer passar na prova talvez um colega que diga que o melhor é vou pedir para alguém fazer essas questões ou conseguir colar com alguém ou as respostas de outro colega enfim são imperativos hipotéticos servem para alguma coisa mas não são bons em si mesmo todos os outros exemplos que a gente viu anteriormente se tu encontra o dinheiro que alguém perdeu talvez o
melhor para ti para tu ficar mais feliz seja mantém o dinheiro mas o certo a ser feito não é isso então imperativo hipotético depende de cada caso já o imperativo categórico é categórico ele é em condicionado em todos os casos ele se mantém tanto na universalização da máxima sempre que universalizar a máxima não seja desejável e a ação deixa eu te falar moral portanto a lei que determina aqui age apenas segundo um determinado o princípio que na sua opinião deveria possuir uma lei universal é um imperativo categórico é imperativo é formal e ele se mantém
em todos os casos da mesma forma o imperativo que estabelece a que se deve tratar a humanidade seja na sua pessoa coluna de outro e nunca como simples meio mas ao mesmo tempo como um fim só para concluir o autor mas com sendo atrás algumas perguntas que ele faria alcantil aqui os alunos costumam fazer a respeito do cante eu vou dar destaque para pergunta número 3 que faz assim assim autonomia significa agir de acordo com uma lei que criei para mim mesmo está na página 158 o que garante que todas as pessoas escolherão a mesma
lei moral e imperativo categórico é produto da minha vontade isso não significa que pessoas diferentes terão imperativos categóricos diferentes kant parece greve de todos seguimos a mesma lei moral a ter certeza as pessoas diferentes não raciocinar um de maneira diferente o que ocasionaria uma diversidade de leis morais tá ele vai colocar a pergunta que então mas isso é possível que as pessoas tenham uma única lei moral suas não teriam leis diferentes dependendo das pessoas certas pessoas são diferentes quando optamos pela lei moral não fazemos escolhas como pessoas individuais que somos mas como seres racionais que
participam daquilo que kant considera a pura razão prática portanto errado considerar que a lei moral depende de nós como indivíduos é claro que se partiram nos nossos interesses nosso desejo nossas finalidades particulares poderemos chegar a princípio diferentes mas esse princípio serão precisos prudentes e não princípios morais na medida em que exercitamos a pura razão prática nós nos afastamos de nossos interesses particulares e o significa que todo aquele que praticar a pura razão prática chegará à mesma conclusão chegar a um imperativo categórico e o único universal assim a escolha livre a escolha baseado em leis morais
são essencialmente é isso que a gente chama de pura razão prática porque pura porque ela elimina qualquer consequência qualquer interesse então as pessoas têm interesses diferentes aumente mas é exatamente esses interesses diferentes que as pessoas têm que o cante está tentando eliminar porque se as pessoas têm interesse diferente como é que eu vou dizer que o meu interesse ao certo e o teu errado o utilitarista eu vejo qual o interesse da maioria só que para kant não tem não interessa que seja da maioria não interessa interesse ninguém interessa o que é certo então eu elimino
todos os interesses e aí o que sobra é a forma ea forma é possível por kant de ser demonstrada através do imperativo categórico que estabelece o que eu acabei de colocar para vocês é a página 152 haja segundo um determinado princípio que ela sua opinião deveria constituir uma lençol não diz qual é o princípio acha segundo princípio x1 disso é um determinado princípio que na sua opinião deveria conseguir uma lei universal naquele caso o princípio que está agindo pode ser uma ligação se tu acha que sim que todos poderiam agir da mesma forma aí sim
tu tá agindo de acordo com a moralidade tá fazendo o que é certo independente de qualquer consequência tranquilo então essa é a defesa do cante em relação a essa questão do relativismo das pessoas serem diferença ele vai dizer que isso não importa para encontrar aquilo que é o certo tranquilo se tiverem dúvidas entrem em contato leiam as outras perguntas aqui questão número 1 2 e 4 também são bem interessantes a e se tiverem alguma dúvida entre em contato até logo
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