[Música] lançadas em 1977 as sondas Voyager 1 e 2 foram projetadas para explorar os planetas gigantes do sistema solar e posteriormente aventurarse no espaço interestelar durante suas missões pioneiras enviaram imagens e dados revolucionários sobre os mundos mais externos do sistema atualmente ambas continuam viajando além da heliosfera a região onde a influência do Sol começa a diminuir mesmo localizadas a bilhões de quilômetros de distância as sondas ainda continuam a transmitir dados mas algo acontece de interessante com suas órbitas em algumas épocas do ano basicamente a distância entre as sondas Voyager 1 e 2 diminui com a
Terra no vídeo de hoje vamos entender o motivo por trás disso [Música] desde o advento da exploração espacial poucas missões foram tão significativas para a humanidade quanto as Voyager essas sondas gêmeas foram lançadas na década de 70 com o objetivo de explorar os Gigantes gasosos do Sistema Solar através de uma configuração única de alinhamento planetário as sondas puderam visitar Júpiter Saturno Urano e Netuno em um intervalo de tempo otimizado essa oportunidade que ocorre a cada 176 anos permitiu as Voyager executar um sobrevoo eficiente revolucionando Nossa compreensão desses mundos distantes a vager 1 que atualmente é
o objeto mais distante já criado pelo homem alcançou o espaço interestelar em agosto de 2012 atravessando a heliopausa o limite onde o vento solar perde sua influência para o meio interestelar por outro lado a sonda Voyager 2 que seguiu em uma rota ligeiramente diferente atravessou essa fronteira em novembro de 2018 ambas as sondas apesar de terem e a capacidade científica reduzida hoje em dia ainda continuam a coletar dados sobre a interação entre a heliosfera e o espaço interestelar essas sondas viajam a cerca de 56.000 km/h através do espaço um dos objetos mais velozes já lançados
pela humanidade Apesar dessa velocidade realmente impressionante em escalas astronômicas as sondas ainda estão bem perto da terra a Voyager 1 está atualmente a cerca de 24 bilhões de kilômetros de nós enquanto a wager 2 se encontra a aproximadamente 20 bilhões de quilômetros essas distâncias embora enormes para os nossos padrões representam apenas 23 horas luz um pequeno trecho em comparação aos 4,2 anos luz que nos separam da estrela mais próxima com exceção do Sol Claro a energia das Voyager é fornecida por geradores termoelétricos de rádio isótopos que convertem o calor do decaimento do plutônio 238 em
eletricidade com o passar do tempo a potência gerada por esses geradores de diminui gradualmente atualmente a equipe da Nasa prioriza certos instrumentos para maximizar O Retorno científico uma vez que a energia restante só permitirá operações até meados da década de 2030 entre as maiores contribuições das Voyager estão as descobertas feitas durante os sobrevoos planetários a Voyager 1 revelou vulcões ativos na lua io de Júpiter enquanto a Voyager 2 foi a única espaçonave a visitar Urano e Netuno fornecendo então imagens detalhadas e dados incríveis sobre suas atmosferas anéis e Luas esses achados transformaram Nossa compreensão do
Sistema Solar exterior destacando a diversidade e complexidade desses mundos Outro ponto notável das voer é o disco de ouro que elas carregam uma verdadeira mensagem interestelar destinadas a eventuais civilizações alienígenas que possam encontrá-las no futuro remoto esses discos contém sons imagens e informações sobre a terra representando uma cápsula do tempo cultural da umidade a inclusão do disco na sonda foi liderada por Carl Sean e sua equipe com a esperança de que as sondas possam servir como mensageiras do nosso mundo em um futuro distante mas algo interessante acontece com suas órbitas em determinadas épocas do ano
a distância entre ação das Voyager e a terra diminui temporariamente esse fenômeno ocorre devido a dinâmica orbital do Sistema Solar que faz com que as Voyager pareçam aproximar-se de nós Apesar de continuarem sua jornada constante rumo ao espaço Inter Estelar apesar das sondas continuarem a se distanciar cada vez mais do sistema solar há uma configuração orbital Em certas épocas do ano que permitem com que a distância entre nós e ela diminua ao invés de aumentar esse fenômeno acontece devido o dinamismo orbital do sistema solar e a velocidade relativa dessas sondas para você ter uma noção
inicial a terra se move pelo espaço a 107.000 km/h aproximadamente a Voyager um viaja a cerca de 61.500 km/h e a vo 2 viaja a cerca de 56.300 km/h essa discrepância cria momentos em que a Terra parece alcançar as sondas aproximando-se mais rapidamente do que elas se afastam a razão para isso está no movimento orbital da Terra à medida que o planeta segue sua órbita elíptica ao redor do sol ele ocasionalmente se move na direção das sondas encurtando a distância aparente entre elas isso acontece por mesmo que as Voyager estejam se afastando do sistema solar
o movimento da terra pode resultar em uma aproximação relativa temporária esse alinhamento é previsível e ocorre todos os anos em intervalos bem definidos um exemplo Claro Pode ser observado com a Voyager 2 entre o final de Fevereiro e o início de junho de cada ano a distância entre a Terra e a Voyager 2 diminui gradualmente por exemplo se a sonda Voyager 2 fica aproximadamente 133 unidades astronômicas da Terra em fevereiro essa distância será reduzida para cerca de 132,8 unidades em junho Antes de Voltar a aumentar a medida que a terra completa sua órbita e começa
a se afastar novamente esse comportamento também é observado com a Voyager 1 embora em um período diferente do ano devido a sua posição distinta no espaço durante esses meses de maior proximidade o sinal de rádio enviado pelas sondas leva um tempo ligeiramente menor para chegar à Terra o que pode ser bem vantajoso para os engenheiros e cientistas que ainda monitoram essas missões históricas é importante notar que apesar dessa diminuição temporária na distância entre a Terra e as Voyager a separação entre as sondas e o Sol continua a aumentar constantemente isso ocorre porque as voyagers seguem
uma trajetória impulsionada pela inércia de seus lançamentos e pelos Encontros gravitacionais com os planetas exteriores enquanto a terra permanece ligada à sua órbita ao redor do sol a diferença de velocidade entre a Terra e as sondas É Outro fator crucial nesse processo enquanto a voia G1 se move a uma velocidade média de 17 km/s em relação ao sol a terra com seus 30 km/s pode avançar em direção à sondas a uma taxa significativamente maior durante parte do ano isso resulta na diminuição moneta da distância que é revertida quando a terra muda sua direção orbital essas
flutuações na distância ilustram a complexidade da mecânica celeste E como os movimentos de diferentes corpos do Sistema Solar interagem entre si mesmo pequenas variações na posição relativa podem ter implicações interessantes tanto do ponto de vista técnico quanto para o nosso entendimento de como funcionam as órbitas em nosso sistema solar esses momentos de maior proximidade nos mostram como ainda estamos conectados às Voyager mesmo em sua jornada constante para fora do sistema solar de fato uma missão histórica que ainda tem muito a nos revelar pessoal se vocês gostaram deste vídeo não se esqueçam de deixar o like
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