Nietzsche: Por que discutir é para pessoas fracas

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Raízes da Consciência
A Verdade que Ninguém te Contou sobre Nietzsche e a Decadência da Filosofia Ocidental Friedrich Nie...
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a filosofia ocidental nos ensinou que a razão é a chave para a verdade mas e se isso for uma ilusão desde Sócrates fomos treinados para justificar cada pensamento cada ação cada sentimento como se a vida precisasse de permissão para ser vivida niet foi um dos poucos a enxergar essa armadilha para ele a obsessão pela lógica não nos tornou mais sábios Apenas mais fracos perdemos a capacidade de agir sem hesitar de confiar no nosso instinto simplesmente existir sem precisar de explicações e isso nos levou à decadência Afinal o que acontece quando uma sociedade troca a fora
pela argument quando os nobres atenienses precisaram explicar sua própria excia eles comearam a duvidar de si mesmos quando a arte passou a justificar Cada traço e c not Ela Peru sua alma quando os fracos inventaram uma moral para limitar os fortes a grandeza foi condenada e quando o homem moderno aceitou que precisava de uma razão para cada escolha ele se tornou Prisioneiro da própria mente niet acreditava que era possível quebrar esse ciclo mas para isso era preciso abandonar as correntes da Razão absoluta e recuperar a essência da vida era preciso entender que a moral dos
Fracos Não é uma verdade Universal mas apenas um artifício criado para conter aqueles que ousam ser grandiosos acima de tudo era preciso superar a ade de justificação E assumir o controle da própria existência o mundo pertence a quem não pede permissão para existir e neste vídeo você vai entender por niet sempre desconfiou da Razão como ferramenta absoluta para compreender o mundo para ele a dialética e o argumento racional não eram formas superiores de pensamento mas sim armas dos fracos para subjulgar os fortes enquanto os instintos levam à ação e a a razão paralisa questiona e
desmembra a realidade em pedaços mortos um guerreiro não precisa justificar porque luta Ele simplesmente age já o filósofo decadente incapaz de agir se esconde atrás de argumentos para mascarar sua impotência o problema da Razão segundo niet é que ela foi usada para negar a própria vida os filósofos clássicos ao tentar explicar tudo de maneira lógica afastaram-se do verdadeiro poder da existência a força vital o instinto de superação e o impulso Criativo o racionalismo transformou os homens em expectadores da própria vida analisando tudo mas vivendo pouco em vez de criar apenas explicam em vez de afirmar
a vida apenas a criticam o excesso de razão foi o início da decadência do Espírito humano niet via a dialética como um artifício dos fracos para confundir e subjugar os fortes enquanto um homem poderoso age sem hesitação o fraco se refugia no argumento e na manipulação verbal isso se reflete na política na religião e até mesmo no cotidiano quem domina a retórica controla os que agem por instinto a razão que deveria ser um instrumento da vida tornou-se uma prisão que impede a manifestação da vontade pura e intensa pense no contraste entre um artista e um
burocrata o artista segue seu instinto cria algo novo e único sem precisar justificar cada pincelada já o burocrata precisa de regras regulamentos e justificativas para cada mínima decisão nietz acreditava que a cultura ocidental se tornou uma civilização de burocratas da mente onde a intuição e a espontaneidade São constantemente esmagadas pelo peso da razão a própria Filosofia de Sócrates segundo niet era um sintoma da decadência o pois ele transformou o instinto grego de afirmação em uma obsessão por justificativas em vez de simplesmente agir os homens passaram a debater interminavelmente sobre o que é certo e errado
bom ou ruim isso não só os paralisou como também subverteu os valores naturais da existência o pensamento excessivo foi colocado acima da ação e isso desfigurou a essência da humanidade nietz enxergava na cultura moderna um reflexo desse mesmo problema o mundo passou a valorizar o intelecto acima da experiência direta gerando uma sociedade de espectadores e não de protagonistas o excesso de análise sufocou o instinto de grandeza criando um mundo de racionalizações vazias um exemplo Claro é a arte moderna muitas vezes o artista não cria para expressar algo mas para justificar conceitualmente sua obra a criatividade
foi substituída pela explicação Mas a vida não pode ser apenas explicada ela prisa ser vivida o homem autêntico não perde tempo tentando convencer os outros de sua verdade ele simplesmente a manifesta no que faz o verdadeiro criador não justifica sua crição ele a impõe ao mundo niet acreditava que a superação da Razão excessiva era o caminho para resgatar acia humana e recuperar a intensidade da existência o pensamento niano não nega a inteligência mas questiona oculto a razão que reprime a ação a filosofia para ele deveria ser uma expressão de força e não o refúgio dos
que temem viver a sabedoria está no impulso Vital e não na paralisia intelectual mas para entender isso é Preciso olhar para trás para o homem que deu início à tirania da razão e arrastou a cultura ocidental para o Abismo da decadência niet considerava Sócrates um divisor de águas na história da cultura ocidental e não no bom sentido enquanto muit vem como o fundador do pensamento racional e do método filosófico niet via nele a raiz da degeneração do Espírito grego antes de Sócrates a cultura grega era dominada pelo instinto pela estética e pela força vital com
ele a dialética tomou o lugar da ação e a vida foi reduzida a um jogo de palavras Sócrates acreditava que a razão era a chave para a verdade mas niet via isso como um sintoma de fraqueza a necessidade de justificar cada ação de transformar tudo em um argumento lógico destruiu a espontaneidade do pensamento grego o instinto foi desacreditado e o mundo passou a ser governado por debates intermináveis o que era uma cultura de guerreiros e artistas tornou-se um império de questionadores e céticos os gregos nobres antes de Sócrates não precisavam de justificativas filosóficas para suas
ações eles viviam intensamente guam seus desejos e construíam o Império sem precisar provar que Estavam certos com a ascensão do pensamento socrático veio a necessidade de debater tudo o homem deixou de agir para começar a refletir e nisso perdeu a sua potência o questionamento excessivo levou a dúvida e a dúvida levou a em nação para n Sócrates representava o triunfo dos Fracos sobre os fortes sua filosofia Não surgiu da plenitude da vida mas de sua própria condição física e social feio de origem humilde e desprovido de nobreza ele inverteu os valores naturais e fez da
dialética a arma dos impotentes quem não pode agir argumenta quem não pode vencer convence assim nasceu a cultura da justificação que perdura até hoje a decadência da cultura grega segundo niet começou com essa inversão de valores em vez de celebrar a vida e o poder a filosofia passou a questionar o instinto foi substituído pelo pensamento abstrato e a grandeza foi sacrificada em nome da Razão isso não apenas afetou a filosofia mas também a arte a política e até a religião Sócrates abriu caminho para o mundo onde tudo precisa ser provado racionalmente e nesse processo muita
coisa valiosa se perdeu imagine um guerreiro que precisa parar no meio da Batalha para justificar por está lutando enquanto ele pensa o inimigo ataca Essa é a grande ironia do pensamento socrático ao exigir explicações para tudo ele enfraqueceu a própria humanidade quem vive tentando justificar suas ações perde o tempo de vivê-las e assim pouco a pouco a sociedade foi se afastando da vitalidade bruta que impulsionava os antigos gregos Nietzsche acreditava que a cultura ocidental jamais se recuperou desse golpe a necessidade de justificar tudo se tornou um vício e a busca pela verdade absoluta matou a
liberdade de simplesmente existir o mundo moderno herdeiro de Sócrates está preso em um labirinto de explicações onde tudo precisa fazer sentido antes de ser vivido O problema é que a vida não precisa de justificativas ela Simplesmente acontece mas a história não terminou aí depois de Sócrates veio algo ainda pior a tirania da razão o pensamento socrático não apenas sobreviveu como se tornou a base de toda a cultura ocidental a revolução racionalista eliminou a intuição e o instinto estabelecendo um império onde apenas o que pode ser provado tem valor o que começou como uma filosofia virou
um dogma e suas consequências moldaram o mundo moderno de maneira profunda a revolução socrática impôs um novo paradigma Tudo Deve Ser provado racionalmente se algo não pode ser demonstrado através da lógica é descartado como irrelevante ou ilusório esse pensamento destruiu o papel da intuição da emoção e da ação instintiva na vida humana o homem passou a depender da Razão como única bússola ignorando que sua própria existência é movida por impulsos que escapam à lógica fria assim a vida foi reduzida a uma equação sem espaço para a espontaneidade niet via nisso um grande equívoco a intuição
sempre foi uma guia poderosa para os seres humanos os grandes conquistadores artistas e líderes não se tornaram grandiosos porque analisaram racionalmente cada passo Mas porque confiaram em seus instintos Alexandre o Grande não parou para justificar suas ambições Ele simplesmente avanou aevolução socrática no entanto criou uma sociedade onde o impulso de agir foi desacreditado e apenas o que pode racionalmente provado é aceito o problema é que a razão quando isolada não consegue dar conta da complexidade da vida há sentimentos experiências e verdades que não cabem dentro de um argumento lógico por exemplo o amor não pode
ser reduzido a um cálculo racional e mesmo assim ele move o mundo um artista não cria porque possui uma equação perfeita para sua obra mas porque sente algo que não pode ser expresso em palavras a tirania da Razão nos fez esquecer dessas forças invisíveis que moldam a realidade imagine um atleta que antes de correr precise justificar por suas pernas se movem se ele parar para racionalizar cada passo jamais cruzará a linha de chegada a razão é uma ferramenta poderosa mas não pode ser um freio para a vida niet alertava que ao sobrevalorizar o pensamento racional
a humanidade estava se condenando à paralisia quem precisa de provas para tudo jamais se entrega ao fluxo da existência a cultura ocidental dominada pela lógica tornou-se uma cultura da justificativa cada decisão precisa ser debatida cada escolha precisa ser validada isso gerou uma sociedade de indivíduos inseguros que não conseguem confiar no próprio julgamento sem uma aprovação externa as pessoas pararam de ouvir sua intuição e começaram a depender de teorias estudos e autoridades intelectuais para tomar até mesmo as decisões mais simples a espontaneidade foi substituída pelo excesso de análise niet acreditava que esse culto à razão era
um sinal de decadência os povos antigos não precisavam de provas Racionais para viver intensamente eles lutavam criavam celebravam Sem questionar se isso fazia sentido dentro de um sistema filosófico já o homem moderno está preso em um labirinto de explicações onde cada passo precisa ser justificado Mas será que a vida precisa mesmo ser provada para ter valor ou será que essa busca incessante por razões nos fez esquecer como simplesmente viver a intuição e o instinto não são opostos da Inteligência eles são formas diferentes de conhecimento muitas das maiores descobertas da humanidade surgiram não da análise racional
mas de lampejos intuitivos Einstein disse que suas ideias vinham de imagens e Sensações antes de serem transformadas em fórmulas matemáticas a ciência a arte e a própria evolução da sociedade sempre dependeram de algo além da razão então por que insistimos em acreditar que apenas a lógica tem valor essa tirania da razão nos levou a um mundo de excesso de análise e falta de ação a obsessão em justificar tudo nos roubou a liberdade de simplesmente ser mas a vida não espera provas para acontecer e aqueles que aprendem a confiar em sua força interior descobrem algo que
os prisioneiros Da Lógica jamais entenderão a verdadeira grandeza vem de quem ousa agir sem precisar de permissão racional Mas como isso se manifesta no dia a dia basta olhar para a história para ver o contrá entre a ação e a reflexão os nobres atenienses eram homens de ação suas vidas eram regidas pelo instinto pela coragem e pela força de decisão eles não precisavam justificar seus atos pois viviam de acordo com a natureza de sua posição eram guerreiros líderes e criadores moldando o mundo ao seu redor sem hesitação no entanto Sócrates Apareceu Como Um elemento disruptivo
exigindo que tudo fosse questionado que cada crença fosse analisada e desmontada isso enfraqueceu os atenienses pois os Forçou a duvidar da própria Essência imagine um leão sendo convencido a questionar sua própria natureza predatória se ele parasse para refletir sobre a moralidade de caçar acabaria morrendo de fome niet via a influência socrática da mesma forma a exigência de justificar cada ação dissolveu a confiança natural dos Nobres atenienses em vez de simplesmente agir passaram a debater em vez de afirmar seu poder passaram a duvidar dele e assim uma cultura que antes era feita de homens de ação
se tornou uma cultura de intelectuais paralisados pela dúvida nietzche enxergava na figura de Sócrates um grande traidor da vitalidade grega antes dele os heróis eram reverenciados por seus feitos não por suas palavras mas com a ascensão da dialética a fala passou a ter mais valor do que a ação os homens fortes começaram a ser submetidos pelos fracos que usavam a argumentação como arma o que antes era uma civilização de guerreiros e artistas foi lentamente dominado pelos sofistas pelos céticos e pelos moralistas o pensamento socrático criou uma inversão de valores o instinto que antes era visto
como uma manifestação natural da vida passou a ser tratado como algo primitivo irracional e indesejado a razão foi elevada a um pedestal enquanto a ação espontânea foi desvalorizada mas niet questionava Será que a reflexão excessiva não é justamente um sinal de fraqueza Será que quem precisa justificar cada movimento não está Apenas tentando disfarçar sua incapacidade de agir a guerra entre ação e reflexão não se restringe a Atenas antiga podemos vê-la em nosso cotidiano quem já hesitou em tomar uma decisão porque estava analisando demais quem já perdeu uma oportunidade por medo de errar o o mundo
moderno está cheio de pessoas presas na análise enquanto os verdadeiros vencedores são aqueles que confiam no próprio instinto grandes empreendedores artistas e líderes não ficam paralisados pela dúvida Eles tomam decisões e seguem em frente niet via o excesso de reflexão como um veneno que corrói a grandeza os antigos atenienses agiam enquanto socráticos discutiam essa mudança na mentalidade levou ao declínio da cultura grega e o mesmo acontece hoje o medo de errar o desejo de justificar cada passo e a necessidade de provar racionalmente tudo que se faz são sintomas de uma sociedade que perdeu sua confiança
natural mas há um momento em que refletir demais se torna mais perigoso do que agir sem certezas a história nos mostra que os impérios não são construídos por Quem duvida mas por quem ousa Alexandre César e Napoleão não eram homens que passavam horas debatendo a moralidade de seus atos Eles simplesmente seguiam seu caminho no entanto a mentalidade moderna valoriza mais os críticos do que os criadores os grandes realizadores são julgados pelos que nunca fizeram nada e o Espírito socrático continua a enfraquecer aqueles que poderiam transformar o mundo mas nem todos sucumbiram a essa tirania da
Razão alguns homens e civilizações seguiram um caminho diferente onde a força da ação continuou a prevalecer sobre a paralis intelectual um exemplo disso pode ser encontrado na história de Atenas e melos onde os atenienses demonstraram que a força e não os argumentos ainda era a verdadeira linguagem da realidade o diálogo meliano narrado por tdds é um retrato brutal da realidade política da época os atenienses em plena Guerra do Peloponeso enfrentaram os habitantes da Ilha de melos que se recusavam a se submeter ao poderio ateniense no debate entre os embaixadores de amba as cidades Atenas não
tentou justificar sua agressão com moralidade ou princípios elevados apenas afirmou sua força o argumento era simples os fortes fazem o que querem os fracos sofrem o que devem esse episódio ilustra perfeitamente o pensamento pré-socrático onde a realidade não precisava ser explicada apenas imposta os atenienses não perderam tempo debatendo sobre justiça ou ética para eles o poder era um fato da vida e os mais fortes sempre prevaleceram já os melanos buscando justificativas Racionais e princípios Morais para resistir ignoraram a dura verdade da existência como niet alertava aqueles que tentam fundamentar sua existência na lógica e na
justiça acabam esmagados pelos que simplesmente agem a posição dos atenienses Pode parecer cruel mas reflete uma visão do mundo baseada na realidade nua e crua para niet os gregos arcaicos não precisavam de argumentos filosóficos para agir eles confiavam em sua própria força e impunham sua vontade sem remorço os melanos ao contrário acreditavam que poderiam escapar do destino com argumentos Morais Mas isso não o salvou no fim Atenas massacrou melos demonstrando que na luta pela sobrevivência a força fala mais alto do que qualquer ideal abstrato niet via esse episódio como um exemplo Claro da diferença entre
uma dos fortes e uma moralidade dos fracos os atenienses não precisavam justificar sua dominação pois estavam em posição de poder já os melanos incapazes de impor sua vontade pela força tentaram recorrer a discursos sobre justiça e direito mas como mostrou a história a realidade não se curva a justificativas apenas ao poder real o mundo pertence à aqueles que não precisam de desculpas para existir esse pensamento ecoa na moderna quantas vezes aqueles que não TM poder tentam se esconder atrás de princípios Morais para evitar seu destino o trabalhador que reclama das injustiças do sistema mas nunca
Age para mudar sua própria vida está preso à mentalidade meliana enquanto isso os verdadeiros vencedores do mundo não pedem permissão nem explicam suas ambições simplesmente avançam Esse é o contraste entre os que se lamentam e os que moldam a realidade o diálogo meliano não nos lembra de uma verdade incômoda a história é escrita pelos vencedores Nietzsche acreditava que a cultura ocidental perdeu essa percepção tornando-se obsecada por justificativas Morais e ignorando a brutalidade da vida o mundo não recompensa os que esperam por reconhecimento ou por uma explicação racional para sua existência ele pertence a aqueles que
aceitam o jogo da realidade e impõe sua vontade como os atenienses fizeram com melos a sociedade contemporânea muitas vezes finge que essa lógica não existe criamos narrativas que exaltam a justiça a igualdade e o mérito mas no fundo sabemos que o poder continua sendo o verdadeiro motor da história os indivíduos mais bem-sucedidos não são necessariamente os mais virtuosos ou os que possuem os melhores argumentos são aqueles que sabem agir com determinação sem precisar de justificativas externas isso explica porque muitas das maiores figuras da história não foram filósofos mas conquistadores mas se o mundo é regido
pela força e não pela razão o que isso significa para o indivíduo Será que a moralidade tradicional baseada na compaixão e na justiça não passa de um artifício criado pelos fracos para frear os fortes niet acreditava que sim para ele a verdadeira moralidade não era aquela que servia para justificar a fraqueza e e é justamente aí que entra o contraste entre a moral dos Senhores e a moral dos escravos niet identificava dois tipos de moralidade que moldaram a história a moral dos Senhores e a moral dos escravos a primeira é ativa criadora baseada na afirmação
da vida e da força os nobres não precisam justificar sua existência Eles simplesmente são já a moral dos escravos é reativa ressentida nascida do desej de negar a grandeza dos outros enquanto os fortes vivem sem culpa os fracos inventam códigos morais para desacreditar aqueles que o superam a moral dos Senhores Celebra a potência da existência para niet os grandes homens da história não se preocupavam em provar que Estavam certos pois sua própria grandeza era a justificativa um guerreiro um artista genial ou um líder visionário não pedem permissão para ser quem são eles impõem sua presença
ao mundo já os fracos incapazes de agir criam regras que condenam aqueles que Brilham assim a moral dos escravos nasce como mecanismo de defesa contra os que se destacam basta olhar para a cultura contemporânea para ver isso em Ação quantas vezes ouvimos que a ambição é um pecado que a busca pela grandeza é egoísmo que o sucesso deve ser compartilhado igualmente esses discursos não vê dos que criam mas dos que ressentem a moral dos escravos busca nivelar tudo por baixo punindo a excelência e glorificando a mediocridade quem se recusa a se curvar a essa lógica
é imediatamente rotulado como tirano ou opressor niet via o cristianismo como um exemplo Claro desse fenômeno para ele a moral Cristã foi construída sobre o ressentimento dos Fracos contra os fortes em vez de celebrar a coragem a criatividade e a independência ela exal submissão a humildade e o sofrimento a Santificação dos pobres e o desprezo pelos poderosos são marcas típicas de uma moralidade nascida da Inveja no fundo é uma forma de tentar enfraquecer aqueles que dominam naturalmente mas será que isso não acontece em diversas esferas da vida no ambiente profissional o funcionário Medíocre não critica
o chefe competente por inveja disfarçada na arte os que não criam nada relevante não atacam os gênios simplesmente porque não suportam sua superioridade a moral dos escravos está em toda parte promovendo uma cultura onde ser grandioso é visto como arrogância e ser comum é visto como virtude mas nietz rejeitava essa inversão de valores para ele o mundo não precisa de mais justificativas para a fraqueza precisa de uma exaltação da força a moral dos Senhores deve ser resgatada permitindo que os indivíduos vivam com plenitude e sem culpa por sua grandeza o homem que se reconhece forte
não deve se preocupar em agradar os ressentidos ele deve seguir seu caminho afirmando sua existência sem se submeter às amarras da moralidade dos Fracos a diferença entre essas duas Morais é a diferença entre um criador e um ressentido um se concentra em construir algo grandioso Enquanto o outro gasta seu tempo tentando destruir o que não consegue alcançar para niet a única forma de realmente viver é abraçar a moral dos Senhores libertando-se das correntes do recente a verdadeira grandeza está na afirmação da vida não Na tentativa de condenar os que a vivem plenamente mas essa inversão
de valores não aconteceu apenas na moralidade ela também afetou a cultura a arte e a forma como interpretamos o mundo um dos maiores exemplos disso pode ser encontrado no teatro grego onde a tragédia antes carregada de um sentido Místico e Vital foi lentamente corrompida pela influência da Razão socrática antes de Sócrates a tragédia grega era uma manifestação profunda do Espírito humano os grandes dramaturgos como esquilo e sófocles retratavam a vida em sua Plenitude com seus dilemas tragédias e glórias suas peças não ofereciam explicações Racionais para o sofrimento elas apenas o apresentavam como parte inevitável da
existência no entanto com eurípides influenciado pelo pensamento socrático o teatro começou a mudar tragédia passou a ser analisada e explicada e a emoção deu lugar à racionalização niet via eurípides como um sintoma da decadência cultural que Sócrates ajudou a instaurar antes o teatro grego era uma experiência visceral conectada aos instintos e à intuição com o eurípides tudo precisava ser lógico compreensível racionalmente estruturado os personagens antes movidos por forças misteriosas passaram a justificar suas ações com discursos intermináveis a tragédia perdeu seu Impacto pois a vida deixou de ser sentida e passou a ser explicada isso não
se restringe ao teatro da Grécia Antiga podemos ver o mesmo fenômeno em diversas formas de arte ao longo da história o excesso de racionalização mata a espontaneidade e a potência criativa a música a literatura a pintura todas sofrem quando a lógica toma o lugar da emoção a arte deve ser viv não analisada friamente mas desde a era socrática fomos treinados a buscar explicações para tudo como se o valor de algo estivesse apenas em sua capacidade de ser provado racionalmente a doença socrática infiltrou-se em nossa cultura de maneira Sutil mas destrutiva hoje muitas formas de arte
são consumidas como objetos de estudo e não como experiências transformadoras quantas vezes vemos críticos destrinchando obras até que não sobre nada além de teorias secas niet criticava essa abordagem porque via na arte um reflexo da vida e a vida não precisa de justificativas intelectuais para ser intensa e significativa eurípides representava para niet O Triunfo da análise sobre a experiência direta suas peças tinham menos Impacto emocional porque se preocupavam em justificar tudo em contraste as tragédias pré-socráticas envolviam o espectador em uma jornada instintiva onde os os acontecimentos eram sentidos Não explicados era como se a própria
existência estivesse sendo representada no palco sem a necessidade de se tornar um tratado filosófico podemos ver essa influência até mesmo no cinema e na literatura modernos muitas obras contemporâneas tentam justificar tudo eliminando o mistério e a imprevisibilidade da Vida em vez de deixar o espectador sentir e interpretar os roteiristas e escritores querem explicar suas intenções em cada detalhe niet teria desprezado esse excesso de racionalização pois acreditava que a verdadeira arte deveria evocar sentimentos profundos e não ser reduzida a uma equação lógica o problema da arte socrática não é apenas que ela explica demais é que
ela mata a vitalidade da criação quando um artista se preocupa mais em justificar sua obra do que em senti-la ele já se afastou da essência da arte niet via isso como uma metáfora para a própria vida aqueles que passam tempo demais pensando em viver acabam nunca vivendo de verdade assim como a tragédia perdeu sua força ao ser racionalizada nós também perdemos Nossa potência ao tentar justificar cada passo que damos mas o que acontece quando essa necessidade de justificativa sai da arte e invade a própria cultura o mundo ocidental não apenas aprendeu a explicar tudo racionalmente
mas também desenvolveu uma obsessão com a necessidade de encontrar razões para cada o pensamento socrático não ficou restrito ao teatro ele moldou toda a estrutura da sociedade moderna a necessidade de justificar tudo tornou-se um vício da cultura ocidental desde Sócrates fomos treinados a não aceitar nada sem uma explicação racional cada sentimento cada impulso cada ação precisa ser validada intelectualmente antes de ser considerada legítima niet via isso como um sintoma de decadência o homem moderno está preso em uma teia de justificações que o impede de simplesmente viver ele não age por vontade própria ele age porque
encontra o motivo que o convença a agir esse comportamento está presente em todos os aspectos da vida As pessoas não tomam decisões sem uma longa reflexão procurando razões que as façam sentir-se seguras o medo de errar paralisa pois tudo precisa ser provado antes de ser vivido a intuição a espontaneidade e o impulso são vistos com desconfiança isso gera uma sociedade onde ninguém confia na própria força todos precisam de alguma teoria externa para validar suas escolhas niet enxergava Essa obsessão com a justificativa como um sinal de fraqueza o homem forte não precisa de razões externas para
agir Ele simplesmente age ele não perde tempo tentando provar que suas escolhas são certas porque sua própria existência já é a justificativa já o homem fraco incapaz de confiar em si mesmo busca desesperadamente argumentos que expliquem sua vida ele não vive por vontade própria mas porque encontra um motivo racional para existir essa dependência da Razão nos transformou em seres hesitantes hoje ninguém quer se arriscar sem antes garantir que está fazendo a coisa certa mas a verdade é que as melhores decisões da vida não vem de longas análises elas vê de um instinto profundo que nos
diz o que devemos fazer Quem já tomou uma grande decisão sem ter todas as respostas sabe disso a vida acontece no impulso não na hesitação no entanto a cultura moderna criou um sistema onde tudo precisa ser explicado justificado e aprovado antes de ser vivido O sucesso só é aceito se vier acompanhado de um discurso moralmente aceitável a felicidade só pode ser legítima se tiver uma causa racionalmente compreendida até o sofrimento precisa de uma explicação ninguém pode simplesmente estar triste é preciso ter um motivo que justifique essa dor niet rejeitava essa necessidade de sentido para tudo
a grande ironia é que muitas das maiores realizações humanas não nasceram Da Lógica mas da ousadia de agir sem justificativas grandes líderes não esperam garantias antes de tomar decisões grandes artistas não pedem permissão para criar grandes inventores não precisam provar que suas ideias fazem sentido antes de experimentá-las o o mundo não foi transformado por aqueles que explicaram tudo antes de agir mas por aqueles que ousaram agir sem precisar explicar o problema é que a sociedade atual não ensina as pessoas a confiar em si mesmas desde cedo somos condicionados a buscar justificativas para tudo o que
fazemos se queremos ser bem-sucedidos precisamos provar que temos um propósito Nobre se queremos algo para nós precisamos convencer os outros de que merecemos a simples vontade de existir e afirmar se não é mais suficiente é preciso encontrar uma narrativa que justifique cada passo mas o homem que busca se libertar desse ciclo precisa ir além da necessidade de justificativa ele precisa redescobrir sua própria força interior e abandonar a obsessão pelo sentido externo e É nesse ponto que entra a proposta mais radical de niet o ubermensch aquele que supera a moral tradicional e cria seus próprios valores
sem precisar de aprovação ou explicação nieta acreditava que o Homem Comum estava preso em um sistema de valores que o limitava a moral tradicional construída sobre a necessidade de justificativa e culpa impedia a verdadeira grandeza mas ele via uma saída o Iber mench o Além homem esse novo tipo de ser humano não se submete às regras impostas por uma sociedade decadente ele não precisa de justificativas externas para viver ele cria seus próprios valores e age de acordo com sua vontade o iberman não busca aprovação Pois sabe que a grandeza não precisa ser reconhecida para existir
ele não se curva a moral dos Fracos pois entende que essa moral foi criada apenas para conter aqueles que poderiam se destacar enquanto o Homem Comum passa a vida tentando provar que merece seu lugar no mundo o Iber mench toma uma posse desse lugar sem pedir permissão ele não se apega a dogmas crenças ou regras impostas ele constrói sua própria moralidade baseada na afirmação da vida esse conceito é uma resposta direta à obsessão moderna pela justificação em vez de procurar razões para agir o uberm simplesmente age ele não desperdiça sua existência tentando provar que está
certo ou que seus desejos são legítimos ele vive de maneira autêntica sem medo do julgamento alheio para ele a única validação necessária é a sua própria força de vontade esse é o verdadeiro sentido de superar a moral tradicional libertar-se da necessidade de explicações e viver plenamente mas essa ideia assusta a maioria das pessoas desde a infância somos ensinados a buscar justificativas para tudo o que fazemos O Homem Comum tem medo de agir sem uma aprovação externa pois aprendeu que precisa seguir regras impostas por outros mas o uberman Não se preocupa com essas regras ele entende
que a vida pertence aos que tem coragem de vivê-la sem desculpas ele não se preocupa com o o que é certo mas sim com o que é verdadeiro para ele essa mentalidade se reflete em todas as áreas da vida o verdadeiro criador não pede permissão para Inovar Ele simplesmente cria o verdadeiro Líder não precisa de justificativas para comandar Ele simplesmente lidera o verdadeiro visionário não espera que o mundo o entenda ele constrói sua própria realidade iberman representa essa liberdade absoluta onde a única regra é a afirmação Incondicional da própria existência niet via uberm como a
única forma de escapar da decadência moral da sociedade em um mundo onde tudo precisa ser provado onde ninguém age sem primeiro buscar uma explicação aceitável o iberman surge como aquele que se recusa a participar desse jogo ele não precisa que sua moral seja validada pois ele mesmo é a fonte de seus valores ele não se submete a necessidade de encontrar sentido em cada ação ele vive com intensidade sem remorsos ou hesitações mas esse caminho não é para todos a maioria das pessoas prefere permanecer no conforto da moral convencional onde há sempre uma justificativa para tudo
é mais fácil viver segundo regras prontas do que criar as próprias O iberman porém desafia essa tendência ele não espera que o mundo lhe diga como viver Ele Decide por si mesmo o que é verdadeiro e o que tem valor e ISO faz delea para quer sistema que tentear os indivíduos nietz acreditava quea era verade Liber abandon aidade de justificativas e vi deo própria exis signica que foi no única forma de superar a moralidade tradicional e finalmente assumir o controle da própria existência e para aqueles que estão prontos para esse desafio a vida se transforma
em uma expressão autêntica da vontade de poder e agora me diga Quantas vezes você já hesitou esperando por uma justificativa antes de agir quantas oportunidades foram perdidas porque você acreditou que precisava de uma razão perfeita para seguir em frente niet nos mostra que essa necessidade de explicação é um veneno que paralisa os grandes criadores líderes e visionários não esperam por validação Eles simplesmente fazem e talvez esteja na hora de você fazer o mesmo se libertar da moralidade tradicional e da obsessão pela razão não significa agir sem pensar mas sim agir sem medo significa confiar na
própria força sem precisar de aprovação externa o uberm de niet não busca justificativas ele cria seus próprios valores e molda o mundo ao seu redor e essa pode ser a diferença entre viver uma existência grandiosa ou ser apenas mais um prisioneiro Da Lógica e da dúvida agora reflita até que ponto você tem vivido so o peso da necessidade de explicação o que mudaria na sua vida se você simplesmente confiasse no seu instinto e agisse com convicção niet nos desafia a abandonar as amarras do pensamento socrático e recuperar Nosa pocia original você está pronto para isso
se sim inscreva-se no canal ative as notificações e junte-se a nós nessa jornada para resgatar a grandeza que foi sufocada pela razão A escolha é sua mas não perca tempo justificando
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