A VIDA E CARREIRA DE LADY GAGA | Foquinha FBI

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Foquinha
Lady Gaga acabou de lançar seu aclamado álbum Mayhem e, em breve, a mother desembarca no Brasil para...
Video Transcript:
[Música] [Música] Olá, internet, hoje a gente tá aqui para falar dela, a nossa mãe monstro, uma das artistas mais icônicas de todos os tempos e uma lenda do pop, Lady Gaga. Gaga tá vivendo mais um auge, não é mesmo? Depois de mais de 15 anos de carreira, ela tem a música mais ouvida do mundo no momento, Daudas Meer, parceria com Bruno Mars, que faz parte do seu recém-lançado e aclamado sétimo álbum de estúdio, o Meham. Além disso, ela acabou de fazer o showzão no Cotela, abrindo a porteira aí pro shows de Mehan, inclusive antecipando o
mega show que ela vai fazer já já aqui no Brasil em Copacabana. Quem tá preparado? Eu não tô. Bom, momento perfeito para enaltecer e relembrar a carreira de uma artista que surgiu como um furacão lá no início dos anos 2010 e até hoje rende momentos memoráveis pro nosso pop. Então, por eu pause uparcar numa linha do tempo resumida sobre a vida e carreira de Lady Gaga. E assim como as linhas do tempo do rock, do Halloween, da drag queen no Brasil, mais uma vez eu trago uma linha do tempo com caracterização, me inspirando visualmente nas
principais eras da Gaga. para vocês não só ouvirem, mas também conseguirem enxergar um pouco dos seus marcos estéticos. Outra coisa, a gente montou uma playlist com músicas que marcaram as eras e o link tá na descrição. Já aproveita e já sabe, né? Se inscreve aqui no canal se você ainda não é inscrito, deixa o seu like, vai comentando aí comigo durante o vídeo e compartilha esse vídeo pra geral. Bora Stephanie Joan Angelina Germanota, nossa Lady Gaga, nasceu em 28 de março de 1986 em Mahattan, Nova York. Filha de Cyntia e Joy de hermanota, Gaga tem
uma irmã mais nova, Natalie, e seus pais são descendentes de italianos. Aquela coisa, né? She's just an Italian girl from New York. Italian girl from New York. Gaga foi criada em volta na religião católica, tanto que frequentou uma escola católica só para meninas junto da sua irmã. E eu nem preciso dizer o quanto isso influenciou a sua arte, né? E ainda na infância, um piano mudou tudo em sua vida. Num discurso feito pela sua mãe, a Cinttia, quando a Gaga ganhou o prêmio de mulher do ano no Billboard Women Music em 2015, ela contou como
a filha se interessou pela música e a importância daquele piano. She learn to walk by grabbing on the leg of that piano. Então, com o incentivo dos pais, Gaga aprendeu a tocar piano sozinha e mais tarde passou a fazer aulas. Aqui a gente já vê a veia artística, né, que vem ali desde cedo. Já aos 11 anos, Gaga começou a fazer aulas de teatro e aos 13 aulas de canto. E ela mesma foi atrás de um professor, tá? Que no caso é o Don Lawrence, que acompanha a Gaga até hoje. Foi ele que incentivou Gaga
a escrever músicas. Ao mesmo tempo, na escola, a Gaga também se envolvia nos projetos artísticos, né, como peças de teatro e o coral. E assim ela ia construindo a sua persona artística. Gagaté fez parte de uma banda de rock clássico aos 13 anos. a Macin Puffer. E ela inclusive agradece essa e outras bandas que ela fez parte no encarte do Defame. E aí quando terminou o colégio, Gaga foi para Universidade Teach School for Performing Arts, onde ela estudou música e aperfeiçoou suas técnicas de composição. E foi durante a sua passagem pela universidade que, segundo ela,
seus colegas de turma criaram um grupo no Facebook chamado Stephanie Germanota: "Y Will Never Be Famous". Ou seja, Stephanie Germanota, você nunca será famosa. Gaga inclusive deixou um comentário recentemente sobre isso num TikTok falando assim: "Algumas pessoas com quem eu frequentei a universidade fizeram isso. É por isso que você não pode desistir quando as pessoas duvidam de você ou querem te colocar para baixo. Você deve seguir. Imagina a cara desse povo [Música] hoje. Gaga ficou na universidade de 2003 a 2005, quando decidiu largar os estudos para focar na sua carreira musical. Foi então que ela
se mudou para um apartamento no Lower East Side, um bairro agitado e cool, e foi atrás de um espaço na indústria. Alisou e pintou o cabelo de preto e como Stephanie de Hermanota Band, passou a se apresentar em bares de Nova York. Ela já tinha essa performance bem teatral, né, que ela tá voltando agora com tudo na era Meam. E na época, inclusive, ela lembrava até a House, não lembrava? [Música] Em um desses shows, em 2006, Gaga conheceu Wendy Starland, uma cantora, compositora e produtora que ficou doida quando viu Gaga tocar e cantar. Logo ela
acionou outro produtor, o Rob Fusari, e apresentou os dois. E aí eles começaram a trabalhar juntos no desenvolvimento da carreira da Gaga. Foi então que eles começaram a produzir músicas de rock, que era o que a Gaga gostava, né? Mas essa vibe rock parecia não estava funcionando ali e logo eles optaram por seguir uma coisa mais dançante. Mas é importante pontuar aqui uma coisa sobre o Rob Fusari, porque no meio disso tudo Gag e ele teriam começado um relacionamento assim, lembrando que ela tinha 19 anos e ele 38. E eu tô trazendo isso aqui porque
a Gaga já revelou publicamente que ela foi abusada sexualmente por um produtor aos 19 anos. Ela não diz com todas as letras que foi o Rob, mas os fãs especulam e ela até comentou sobre isso numa entrevista pra Opera em 2021. A producer said to me, take your clothes off and I said no. E aí aquilo, né? Essa é uma história que se repete na indústria, né? Homens mais velhos que tem na mão ali o sonho de artistas, principalmente mulheres, usam do seu poder e influência para cometer crimes. A Gaga foi vítima, assim como várias
outras, e não tem nem como não lembrar aqui do caso do Pedir, né? Bom, e é impossível falar assim do início da carreira da Gaga sem citar o Roby, porque vários dos bastidores dessa época, né, a gente tem acesso ali através de entrevistas dele, mas é importante destacar isso, já que o relacionamento dos dois, inclusive se tornou bem tumultuado no futuro. O Rob processou a Gaga, mas eu nem vou entrar nisso. Enfim, continuando na linha do tempo, Rob e Gaga por fim mudaram o direcionamento da produção musical para algo mais pop, menos rock. E aí
você deve estar se perguntando, tá, e como surgiu o nome Lady Gaga? Bom, a própria Gaga concordava que seu nome de batismo não era assim um nome artístico tão forte. E aí tem algumas versões pro motivo de Lady Gaga. Em 2009, o Rob disse em entrevista que na época ele tava ouvindo muito Queen e a música Radio Gaga tocava muito. Aí um dia diz ele que foi enviar uma mensagem pra Gaga e ao escrever Radio Gaga, o corretor mudou pra lei de Gaga e assim surgiu. Achei uma coisa meio fique, né? Mas deixa baixo. Já
o Andy conta que o nome veio através de um brainstorm. A Gaga conta uma outra versão. Entrevista ao Zane Low esse ano, ela relembrou que estava criando as faixas na vibe pop teatral e sentiu que seu nome não vendia aquela persona. Então quando ela estava ali no seu apartamento, simplesmente teve a ideia de Lady Gaga influenciada pela música Radio Gaga do Queen. A ideia bate com a do Roby, né? Quem lançou a fic, quem falou a real. Outro aspecto importante que começou a tomar forma nessa época foi o seu senso estético. Segundo uma matéria da
New York Magazine de 2009, enquanto tava trabalhando no primeiro álbum, a Gaga começou a estudar moda através da biografia do Prince. Inclusive Prince sempre foi uma grande referência pra Gaga, né? Principalmente agora no Meha a gente consegue enxergar. E a Gaga disse entrevista que a sua intenção com seus looks ousados é criar um espaço de acolhimento pros seus fãs para que eles possam ver nela uma freakou uma aberração, que era a forma que ela se sentia na escola. Inclusive, em 2006, Gag e Rob produziram a faixa Beautiful Dirty Rich, inspirada nos amigos ricos de Gaga
da escola. [Música] E aí a música chamou atenção ali da indústria, né, e levou Gaga a reuniões com gravadoras. E durante uma reunião com a Death Jam, a Gaga performou no piano uma outra música chamada Wonderful, o que impressionou ele, La Reed, que era o chefe da gravadora até então. E aí ele contratou ela, né, ali entre o final de 2006 e início de 2007. E apesar do contrato, ele passou a ignorar a Gaga, assim, desmarcando reuniões, evitando conversa sobre a sua música. Aí corta para três meses depois Gaga demitida. Segundo La Reed, ele não
tava curtindo as demas que ela tava produzindo e se arrependeu de assinar o contrato. Mas aquela coisa, né, entrevistas depois da fama da Gaga, ele disse que seu maior arrependimento, na verdade foi demitir ela. É, amores. Nesse meio tempo, em 2007, Gaga conheceu uma outra pessoa que foi muito relevante ali na sua jornada artística, a DJ e Performer Lady Starlight, que se tornou grande amiga de Gaga e ajudou ela a construir aquela persona do palco. Então, as duas criaram alguns projetos musicais onde performaram em clubes de Nova York. Nessa mesma época, a Gaga finalmente conseguiu
um contrato com uma gravadora que acreditou nela, a Interscope Records, que a representa até hoje. Foi o executivo da Interscope que investiu para que Gaga e Lady Starlight tocassem no Lola Palusa de 2007. Sim, gente, antes da fama, a Lady Gaga performou no Lola numa apresentação assim bem doidinha. E é muito icônico ver isso hoje, juro. Foi uma performance assim super teatral, dramática. A Gaga começa com vestido brilhante, ela tira, fica de calcinha sutiã. Aí o sutiã abre, ela troca, volta, se joga no chão, engatinha, assim, uma loucura. a gente já consegue ver muita persona
dela ali doidinha que sempre esteve ali com ela. E nesse show, a Lady Starlight foi a DJ e a Lady Gaga tocou sintetizador e cantou algumas músicas, inclusive faixas que acabaram no primeiro álbum, o The Fame, como Papa Raz, Boys, Boys, Boys, Disco Heaven, Brown Nice e Summer Boy. E é muito legal assistir hoje essa performance, assim, vendo ela cantando pela primeira vez, vendo a reação das pessoas ali no público, a galera ali tava vivendo a história, né? E foi depois desse show que Gaga pintou o cabelo de loiro, porque segundo ela era sempre confundida
com Amon House. Não falei? Então, Gaga foi para Los Angeles produzir o seu primeiro disco. Enquanto isso, ela também foi convocada para escrever músicas para artistas como Britney Spears e Puscat Dolls. Assim, ela conheceu Aon, que foi o seu parceiro no início da carreira. Ao mesmo tempo, ela também formou o seu time criativo, a House of Gaga, responsável por criar a maioria dos seus looks, shows, maquiagens e tudo mais. Em abril de 2008, Gaga finalmente lançou o seu primeiro single, a icônica faixa Just Dance, escrita por ela em parceria com AON, produzida por Red One
e confit Kobe ou Donis. O clipe mostra a Gaga numa house pary bem doidinha e a partir daí o pop nunca mais foi o mesmo. A música foi um hit. que chegou ao topo da parada Billboard e colocou Lady Gaga no radar como a maior aposta da música naquele momento. Logo ela começou a fazer performances na TV, se tornando uma figura bastante comentada aí por seu estilo único, já sendo comparada a grandes nomes do pop, principalmente Madona. As primeiras performances já chamaram atenção, como no Miss Universo de 2008 e no programa So You dance. Ali
ela já deixava sua marca no pop, gente, aquele óclão, aqueles looks, o cabelo, a maquiagem, tudo. E aí, em agosto de 2008 veio o álbum completo. The Fame chegou chamando atenção por sua narrativa, sua estética sonora e pelos visuais. Como o próprio nome diz, Gaga canta sobre como todos podem se sentir uma celebridade e como cultura pop arte. Como a própria disse, você não é legal por odiar a cultura pop. E a gente percebe que esse conceito também tá escancarado nas referências do disco. No encarte do DFM, Gaga agradece Andy Warhall, David Bowwy, Prince Madonna
e Chanel. E se Gaga queria fama, ela conseguiu. Seu segundo single, Poker Face, também foi um hit e chegou ao topo da parada Billboard mais uma vez. Eu acho que esse clipe tenha sido aquele que colocou a Gaga como a estrela única que ela é, porque foi aí que ela veio com os looks icônicos pelo qual ela ficou muito conhecida e que era diferente de tudo que estava rolando na cena pop naquele momento. Em outubro de 2008, Gaga lançou o terceiro single da era, aa Nothing Nels com um clipe numa estética mais clean, com Gaga
celebrando sua herança italiana. Aí em março, ela lançou Love Game, outro hino que serviu para manter a Gaga nos holofotes e apresentar mais o seu conceito visual. Inclusive um clipe já cheio de merchan ali. Arrasou. [Música] Mas o babado mesmo vem em julho de 2009 com Papa Raz. Gente, esse foi o clipe e o single que mostrou de vez que Gaga era mais gigante dos visuais e que ela não tava de brincadeira. O vídeo tem 7 minutos e trouxe uma mega variedade de looks e cenários, além de Gaga entregando na atuação, né? Não é à
toa que essa música e o clipe foram aclamados e se tornaram memoráveis. Mais icônico ainda foi a performance que a Gaga fez dessa música no VM de 2009. Gente assim, inesquecível. Gaga, ao lado de Beyonce, foi líder em indicações com nove nomeações. Ela ganhou um dos prêmios mais importantes da noite, que foi de artista revelação. E lá ela performou Papa Raz e é claro que você lembra, né, dela ensanguentada no palco. Gente, foi simplesmente um dos momentos mais icônicos da história da premiação e do pop. Ela comentou no documentário Five F da Netflix que naquele
momento as pessoas esperavam que ela fosse sexy, pop, mas ela queria colocar um toque absurdo e lembrar o que a fama fez para Marilyn e Ana Nicole Smith. Foi também em setembro que a primeira turnê de Gaga, The Fain Ball, chegou ao fim. E foi durante esta turnê que Gaga escreveu as músicas que fariam parte do Defen Monster lançado em novembro de 2009. O projeto veio com oito faixas que seriam parte de uma edição deluxe do Defame, mas acabaram entrando num EP, o The Fame Monster, que é tipo uma continuação do Defame e não chega
a ser um disco completo de inéditas. A Gaga defini o Defame, o Defame Monster, como Yin Yang. E realmente, né, o Monster tem uma vibe totalmente diferente do Defe. Ela trouxe algo mais dark, né, com uma sonoridade mais sofisticada. E a narrativa veio também para mostrar os monstros que a fama pode despertar. E essa pegada mais dark veio até no conceito das capas que trazem Gaga numa estética preto e branco. Em uma das fotos, ela chora lágrimas pretas. Gaga contou a Rolling Stone que cada uma das músicas representa um demônio diferente que ela enfrentou dentro
dela. Então a música era muito mais pessoal. É quase como assim também consequência da fama. The Fame, The Fame Monster. E sabe qual faixa foi o primeiro single desse projeto? Ela Bad Romance que foi lançada em outubro de 2009. E assim nem preciso falar, né? Tchau. É uma das faixas mais lendárias do pop, a risco dizer da própria Gaga. O mesmo sobre o clipe, né, que elevou ainda mais o patamar que a Gaga se colocou. Depois dessa amore, Gag iniciou 2010 daquele jeitão, com cinco indicações ao Gramy pelo Defem, incluindo gravação, música e álbum do
ano, ganhando duas: melhor álbum dance eletrônico e melhor gravação dance por Poker Face. O segundo single já veio na sequência em janeiro de 2010. E assim, né, com Gaga, não tem respiro, ela já lançou outra pedrada, telefone Fit Beyonce. Gente, mais um que dispensa explicações. Essa se tornou uma das colaborações mais marcantes de todos os [Música] tempos. A essa altura já era costume ver a Gaga em clipes grandiosos, né? Mas esse foi fora da curva. Um curtam metragem de 9 minutos e 30 segundos com muitos looks que se tornaram alguns dos mais memoráveis da carreira
de Gaga. O look das fitas, os óculos feitos de cigarros, as latinhas no cabelo, um marco na cultura pop. E bom, cadê a parte dois prometida no final do clipe, hein, Gaga, estamos esperando até hoje. Mas durante a divulgação do Mean, Gaga disse que vai rolar. E ela não deu muitos detalhes, né? só mandou a gente pedir pra Beonce. Será mais uma FIC? Vamos aguardar. Outro bafo que rolou no clipe foi Gaga respondendo às alegações de que ela era intersexo ou como era o termo usado na época, hermafrodita. Gente, esse boato iniciou ali porque durante
o seu show no Glaston Burry de 2009, algumas pessoas supostamente notaram volume na sua calcinha, assim, olha o nível, né? E aí no clipe de telefone, uma das policiais fala: "Gente, eu amo a Gaga, tá? Mas né, a Gaga falou também sobre esses rumores e assim foi uma diva como sempre. Eu amo esse momento." E aí, ano passado ela voltou a falar sobre o caso e foi mais diva ainda. Ela disse que a razão pela qual ela não respondia essa pergunta era porque ela não se sentia uma vítima dessa mentira. E que pensou? E uma
criança que tá sendo acusada disso, que poderia achar que uma figura pública como eu sentiria vergonha. Ela completou dizendo que esteve em situações em que corrigiu um boato, não era o melhor a fazer e tentou usar a desinformação para criar um ponto de ruptura. Gente, isso só mostra como Gaga sempre esteve preocupada em criar um ambiente acolhedor pros fãs, principalmente para pessoas LGBTQ e PN mais. E seguindo com singles do The Fame Monster, em abril de 2010 veio Alejandro. E o clipe foi um dos mais polêmicos de Gaga, né? E o início de sua trajetória
ali como questionadora de dogmas religiosos. Isso porque Gaga aparece engolindo um terço. Claro que foi um bafo, né? Mexer com religião assim, prato cheio para polêmicas. E outra polêmica que foi alimentada nessa época foi a rivalidade com a Madona, já que muitos disseram que o clipe tinha elementos que lembravam os clipes de Madonna. Mas esse ainda não foi o auge da treta Gaga Madonna. Não tá, mas espera que eu já chego lá. Porque em setembro de 2010 rolou outro momento memorável pra Gaga e pro Pop, o VMI 2010. Gente, esse sim foi o VMI só
dela. Primeiro que ela se tornou a artista mais indicada em um ano com 13 nomeações e se tornou a primeira mulher a ter duas indicações a vídeo do ano com bad romance e telefone. Mas claro que o maior bafo de todos foi o vestido de carne. Aliás, não só o vestido, né? bota, bolsa, chapéu, assim, inesquecível. O vestido foi feito pelo designer Frank Fernandes com bife de flanco, que é uma parte do corpo da vaca. E Gaga comentou pra Vog que sim, tinha cheiro de carne. Gente, imagina a pessoa tá sentada do lado dela e
as peças tiveram que ser armazenadas em coolers no backstage do VM, tá assim, o auge. E ela só colocou esse look para aceitar um dos oito prêmios que ela ganhou na noite, tá? E o mais importante, vídeo do ano por Bed Romance. Quem apresentou a categoria foi simplesmente share e Gaga pediu para ela segurar a bolsa de carne para poder pegar o prêmio, gente, o auge. Ela ainda brincou no [Aplausos] palco. E eu amo que durante o discurso todo a fica ali com a bolsinha assim, ó, esperando. Já foi, senhora? E mais uma vez Gaga
se tornava a artista mais comentada do mundo. Claro que ela foi bem criticado por organizações próanimais e por parte do público e mídia, mas a história já tava feita, né? A Times até elegeu o vestido como o maior fashion statement de 2010. E numa entrevista pós-premiação, Gaga disse que não houve a intenção de ofender e explicou que o vestido era uma declaração de protesto contra a política Don Esk, Don T, do exército dos Estados Unidos, que impedia militares de revelarem a sua identidade sexual. Ela disse que para ela o vestido foi sobre dizer que se
a gente não defender aquilo em que acreditamos, se não lutarmos por nossos direitos, em breve a gente vai ter tantos direitos quanto a carne em nossos ossos. Mas em entrevista recente, ela disse que não usaria o vestido de novo. Outros tempos, né? E o vestido ainda existe, tá? Ele foi preservado com produtos químicos para não apodrecer e tá em exibição junto a outros looks no House of Gaga Museum em Vegas. E durante a entrega do prêmio de vídeo do ano, Gaga aproveitou para cantar um trechinho da sua nova música, aquela Born This Way e a
Sher segurando a bolsinha. Gaga já começou o ano de 2011 lançando o clipe da faixa que daria título ao seu próximo disco. Born This Way foi lançado em fevereiro. Eu tenho inclusive um vídeo aqui só sobre a era Born Disway no canal com várias curiosidades legais. Vocês podem assistir depois para ter mais detalhes. Mas bom, a música Born This Way celebra a diversidade e reforça uma mensagem super importante de empoderamento que Gaga prega desde o início da carreira, né? Mas agora a ideia era que a mensagem fosse bem direta mesmo. Em entrevista a Billboard, Gaglicou
que seu objetivo era criar algo que funcionasse como um ataque poderoso contra questões sociais sem metáforas. Uma mensagem direta. Gaga percebeu que precisava criar uma música que pudesse sacudir a indústria. Na música ela canta: "Não importa se você é gay, éter ou be. Lésbica, transgênero. Estou no caminho certo, meu bem. Eu nasci para sobreviver. Não importa se você é preto, branco ou pardo, latino ou vindo do Oriente. Estou no caminho certo. Eu nasci para ter coragem. [Música] Ó, arrepar, gente. Uma artista do calibre de Lady Gaga totalmente mainstream. Cantar algo tão forte e falando direto
com as comunidades marginalizadas é algo assim memorável. ajudou Gaga a ficar marcada como uma das artistas mais empáticas com essas comunidades. E o melhor é fazer tudo isso e ainda né, porque a música é boa, chegou ao topo da parada da Billboard e ficou lá por seis semanas. Na época, a Billboard afirmou que essa foi a primeira música a citar a palavra transgênero, a chegar no top da parada e que foi a milésima música da história a chegar o número um. Um bafo, né? E logo o Gaga no serviu com a primeira performance do single
no Gramy, aquele bafo que já começou no tapete vermelho com Gaga chegando dentro de um ovo sendo carregada. Gente, só ela mesmo para segurar isso. Toda a estética de nascimento fez parte ali da divulgação, por isso o lance do ovo, né? E aí na performance em si, a gaga começou dentro do ovo e nasceu no palco. Eu amo. Em entrevista, ela disse que ficou dentro do ovo por 72 horas. e que foi uma experiência muito criativa. Que linda, meu amor. Você é muito criativa. Gente, será mais uma fic da Gaga? Porque assim, a Gaga é
bem fanfiqueira, né? Isso, isso aí já até faz parte da performance dela. Vale mencionar que ela saiu não só do ovo como premiada desse Gramy em melhor performance pop feminina e melhor álbum popame monster. Dias depois veio o clipão de Born Thisway com estética inspirada no surrealismo. O vídeo retrata as forças opostas do bem e do mal e traz todo um conceito envolvendo criação e nascimento nascida desse jeito. O clipe conta com a participação do modelo Zombie Boy, que tinha o corpo inteiro tatuado com esqueleto. E Gaga também fez essa pintura corporal que remetia a
tatuagem dele. Infelizmente ele faleceu em 2018 e sim, ele foi uma das inspirações pro nome da faixa Zombie Boy do Mayham, como a própria Gaga confirmou entrevista. E essa foi a faixa que acendeu com força, rivalidade do quê? Gaga com Madona. Isso porque a música recebeu muitas comparações com Express Yourself Hit de Madonna lançada em 1989. Além assim da similaridade das narrativas, que ambas falam de empoderamento, a produção musical também foi bem comparada. [Música] [Aplausos] E a própria Madona concordou com as acusações. Entrevista a ABC, ela disse que quando ouviu Born Thisway na rádio sentiu
semelhança com o Space Herself e se referiu à música de Gaga como redutiva. [Música] Climão. Vale lembrar que Madonna sempre foi uma inspiração declarada de Gaga e as comparações rolavam desde que Gaga surgiu, mas Madonna assim não parecia se importar tanto no início. As duas até participaram de uma sketch do Saturday Night Live em 2009, brincando com essa rivalidade criada. Inclusive a sketch é muito boa, vale assistir. Mas depois de Born Thisway, a coisa assim azedou de vez e aí foi tiro porrada de bomba por anos. Madona foi até bem irônica, fez um medley de
Born This Way Express Yourself na MDNA Tour em 2012 e ela finalizou a música com She's Not Me, ou seja, Ela não sou eu. Mas a paz foi selada em 2019, quando Gaga ganhou o ócar por Shellow. Na festa após ócar organizada por Madona, as duas pousaram juntas, selando a paz do mundinho pop. Bom, mas tretas à parte, ou não, né? Porque Gaga resolveu o quê? Arrumar uma treta com a igreja de novo. Isso porque o segundo single da era Born This Way foi ele aqui, ó. Judas, lançado no início de 2011. E o bafo
já tá no nome, né, amores? Judas teria sido um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo, que de acordo com os evangélicos canônicos, veio a ser o traidor que entregou Jesus. E aí, bom, Gago usou a metáfora de Judas para falar sobre a complexidade das relações humanas, o desejo pelo proibido, traição, a dualidade entre o sagrado e o profano e tudo mais. O clipe foi ainda mais polêmico porque trouxe representações de figuras bíblicas como o próprio Judas, Jesus e Maria Madalena, interpretado por Gaga. Nem preciso falar, né, a polêmica que foi com os religiosos, né? E
Gaga respondeu daquele jeitão dela. Entrevista MTV, ela disse que a única coisa controversa sobre esse clipe, na sua opinião, é que ela tava usando Christian Lacrò e Chanel no mesmo frame, debochada, mas ela foi sincera e diz que respeita e ama as crenças de todos. É uma pessoa religiosa, espiritual, obsecada por arte religiosa. A gata cresceu estudando em escola católica, né? Então é isso. E aí em 23 de maio de 2011, finalmente o Born Thisway chegou completo com uma sonoridade que se distanciava daquele pop eletrônico que a Gaga trouxe nas duas primeiras eras. Ela explorou
batidas mais intensas com influências do rock e do tecno. Ela chegou a definir como um disco de boate com uma vibe meio Bruce Springstein. A narrativa mudou bastante, realmente, né? A exemplo de Born'sway e Judas, a Gaga decidiu deixar um pouco de lado das narrativas sobre festas, fama, dinheiro e coisas mais superficiais, digamos assim. e focou em trazer mensagens mais atemporais e poderosas. Hair e Mary the Night são bons exemplos com mensagens positivas de superação. Essa era foi tipo um renascimento da Gaga que conseguiu colocar músicas com mensagens políticas nas paradas de todo mundo. Inclusive,
esse foi o primeiro álbum da Gaga a estrear no topo da parada Billboard com 1,1 milhão de copas vendidas na primeira semana. O hype em cima dela tava gigantesco e aí ela aproveitou para discursar sobre temas importantes, principalmente pra comunidade LGBTQ APN+ não é à toa que é chamada de Mother Monster, né amores? O single seguinte foi The Age of Glory e o clipe seria dirigido por Joseph Ken, o mesmo diretor de Toxic e Bad Blood. Mas Gaga tretou com ele ali durante as gravações e o clipe original foi descartado. Foi então que Gaga convocou
a sua House of Gaga para dirigir e veio o clipe que a gente conhece, que é bem diferente de tudo que ela já tinha feito. É simples, sem dançarino, sem milhões de look, cenários, apenas gagas servindo ali com o mesmo cenário. A faixa escrita por ela foi inspirada no falecimento do seu avô em 2010. [Música] E se ela veio se implin ali em The Edge of Glory, ela entregou muita cinematografia em and, uma balada com clara inspiração no rock, tanto que ela convocou apenas Brian May do Queen para tocar guitarra na faixa. Ela já tava
assim, ó, o sarrafo lá em [Música] cima. E sabe como Gaga compôs oai? naquele piano da família dela, onde ela aprendeu a tocar os 4 anos de idade. Gente, chorei. Assim, ó, um ciclo se fechando o clipe, um bafo. Aqui a gente foi apresentado ao alterego de Gaga, o Joe Calderone. E foi sobre esse alterego que Gaga viveu outra noite icônica no VMI, o de 2011. Além dela est vestida como Joe Calderone, ela interpretou o personagem durante toda a noite, atriz, né? Ali a gente já tava vendo na performance de unai. Ela chegou falando com
a plateia, fumando um cigarrão, foi pro piano, performou horrores, chamou o Brian May, até chegou a cair no palco e Adel com aquela cara de [Música] choque. Gente, quando a gente acha que já viu tudo de Gaga, ela vai lá e entrega mais e mais e mais. E depois de Enai, Gaga participou da faixa de The Ladies a Trampo lado de Tony Bennet. [Música] Abrindo os caminhos para o que viria ser a era Jazz, né? Mas calma aí, porque o último single de Born Way foi Mary the Night, com quase um curtam metragem de quase
14 minutos dirigido por Gaga. Foi a primeira vez inclusive que ela dirigiu sozinha. [Música] Gag explicou que o vídeo é autobiográfico e retrata os obstáculos que ela viveu e superou na sua jornada para ser uma estrela. Lembra que ela assinou com a gravadora Def Jam depois foi dispensado? Pois muito que bem, o vídeo retrata essa história. Ah, e vale mencionar a Bloody Mary, né, que não foi single na época, mas se tornou single em 2022, 12 anos depois, quando viralizou no TikTok através de edits Vandinha. Em 2012, Gaga ainda embarcou na Born Way Ball, turnê
que trouxe a Queen pela primeira vez ao Brasil em novembro, em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Essa também foi a turnê em que Gaga sofreu uma lesão grave no quadril durante um show em Montreal e teve que cancelar as últimas datas para fazer uma cirurgia. [Música] E é aqui que a gente entra em uma das eras mais polêmicas, a era arte pop. Já adianto que daria para fazer um vídeo só sobre essa era, assim com essa carinha, porque tem muita referência, conceito, looks, polêmicas e tudo mais. Então, vou dar uma boa resumida.
Bom, que que acontece? Gaga seguiu sua tradição de começar a trabalhar nas faixas do álbum durante a turnê. Detalhe que isso foi seis meses depois de lançar o Born Disway, tá? Então assim, não se dorme na House of Gaga. Meses depois, em agosto de 2012, Gaga revelou o nome do álbum ao público. E como a gente tá falando da Gaga, né, ela fez isso em grande estilo, tatuando o nome do art popando no seu Twitter com a frase: "Novo álbum, nova tatuagem". Em setembro, Gaga revelou em seu site que além do disco, o ArtP também
seria lançado como um aplicativo interativo, contendo vídeos para cada música do álbum, músicas, bônus, jogos, revistas, chats, moda e muito mais. Era uma proposta assim bem ousada, ainda mais pra época, né? Era o início das redes sociais, os aplicativos. Para ter uma ideia, o Instagram só existia há dois anos, não era aquele hype e ela ainda jogou assim, tá? Comecem a pedir iPads para o Natal. Amo, sempre à frente do seu tempo. Só que, como eu comentei, Gaga fraturou o quadril em fevereiro de 2013 durante a Born Wayball e teve que fazer uma pausa forçada
de seis meses na carreira. E aí ela usou esse tempo para cuidar da saúde e revisar o art. E isso tudo fez com que o álbum fosse anunciado só para novembro de 2013, ou seja, mais de um ano depois do anúncio do nome do disco. E aí aqui a gente já começa a entrar nas turbulências do artop, né? Em julho de 2013, Gaga anunciou o primeiro single do álbum A faixa PL pro dia 12 de agosto. Em 5 de agosto, um usuário chamado Boris is here vazou a faixa A no fórum Gaga Dele. Ninguém entendeu
nada e os moderadores achavam que era spam, mas o vazamento era real. Era mesmo a música inédita de Lady Gaga. Assim, não dá para ter certeza, mas fãs acreditam que era a própria Gaga vazando, porque Gaga poderia querer Aura como o primeiro single do art pop, mas a gravadora não. Então, em 12 de agosto, aplauso foi lançado e o clipe em 19 de agosto. E assim o clipe é incrível e ajudou a reforçar a ideia da era, que de uma forma bem resumida, buscava mesclar a arte no seu conceito mais erudito com o pop, que
se caracteriza pela produção artística assim envelopada pra massa. Como a própria Gaga falou, a ideia era inverter o conceito popularizado por Andy Warhall de pop arte. Gaga é super fã do Andy Warho e tem ele como uma das suas maiores inspirações. E a pop arte, de uma forma bem resumida também, trazia elementos da cultura de massa ou cultura pop misturados a um conceito mais artístico. Já a Gaga queria fazer o inverso, usado os conceitos da arte mesclar com o popular. Realmente é um conceito assim bastante denso, detalhista, né? a criação de um novo movimento mesmo.
Isso foi um dos motivos pelo qual a era se tornou meio turbulenta. Era muita coisa para explicar pro público. Outra coisa que aconteceu foi que a Plause foi lançado na mesma semana que Roar da Kate Perry. Então, eram dois comebacks das maiores estrelas do pop dos anos 2010 acontecendo na mesma semana. Seria estranho até se não tivesse rivalidade, né? A gente sabe, tanto o público como a mídia forçaram demais as comparações entre Gaga e Kate Perry e o sucesso comercial da Kate alimentava aquela narrativa de que Gaga tava flopando. Juntando isso ao fato da era
de Gaga ter uma abordagem mais densa e não tão compreensível ou popular, o Art Pop começou a se tornar motivo de zoeira. E essa rivalidade entre Gag e Kate se estendeu até o Viem de 2013, em que Gaga abriu a premiação com uma performance de aplause e Kate encerrou com Rar. A performance foi uma das mais incríveis de Gaga e ajudou a fomentar o conceito art pop, trazendo uma abordagem bem artística, mas fazendo referências às eras anteriores da Gaga. E aí ela finalizou a performance com um look inspirado na Venus de Botichelly, o que foi
um egeg, porque o segundo single da era seria Vinas. Detalhe que em outubro ela tietou: "Esse é o álbum do milênio. Não ri porque assim aumentou ainda mais as expectativas pro álbum, né? Mas tudo estava prestes a desandar. Vocês perceberam as tretas até agora, né? Desentimento com a gravadora, música vazada, rivalidade, né, criada com a Kate Perry, conceito da era confuso, fora o fato de que Gaga tava criando um hype gigantesco. Pois muito que bem, mais uma turbulência. Gaga já tinha apresentado outras faixas de artop pro público, como singles promocionais, né? Aqueles que são lançados
para criar um hype, mas não são trabalhados, não tem clipe e tudo mais. Uma dessas faixas era Do What You Want Fit. Kelly, que recebeu assim uma boa aceitação do público, o que fez com que mesmo depois do anúncio de Vinas do What fosse escolhida como segundo single oficial de artop. Mas tudo nessa era mais. Em 5 de novembro, dias antes do lançamento do álbum, Gag encerrou sua parceria com seu empresário Troy Carter. Isso mostra como o clima interno da equipe estava meio abalado ali, né? Dias depois, Gaga promoveu a Arte Have, um evento de
lançamento do álbum que contou com performances dela e de outras intervenções artísticas de artistas como Marina Abramovic, parceira da Gaga durante a era. Lá, gente, a Gaga apresentou volantes, primeiro vestido voador criado por ela e sua equipe, e até demonstrou um voo nele. Gente, eu lembro que isso daí foi um surto. Também foi apresentada a escultura de Gaga que serviu de capa pro álbum Art Pop, criada por Jeff Kuns. entrevista, ela ainda confirmou que faria uma performance no espaço em 2015. Corta 10 anos depois, Kate Perry no espaço. Olha como as coisas são. E ela
também revelou que o clipe de Do What e seria dirigido por Terry Richardson. Segura essa info, porque no meio disso tudo, quase que nem tem espaço para falar do álbum, né? Arte Pop chegou em 11 de novembro com uma capa icônica que transmitia a ideia de arte pop referências a Vênus de Botichellei. A sonoridade trouxe elementos eletrônicos e bastante experimentação. Ela tambémou muito na produção vocal que é perceptível em faixas como Venus, Wine e Aura. E a narrativa acompanha essa ideia de arte mais pop, fame e questões delicadas que a Gaga viveu, como em dua
Want e Swine. Faixas como Dop e Deep se trazem o lado mais emocional do disco. E lembra que eu falei que Gag confirmou que o clipe de Du seria dirigido por Terry Richards, né? Terry tinha acusações de abuso sexual feito por modelos que ele fotografava e Arkelli Fitting do Whatant também tinha e ainda era acusado de posse de pornografia infantil e assédio de menores. Isso desde 2002. Vale lembrar que ele foi preso em 2019, né, por acusações federais de alegação de crimes sexuais e obstrução da justiça. Em 2021, ele foi considerado culpado no Tribunal Federal
nas acusações de extorção e tráfico sexual. Ele cumpre sua pena de 30 anos de prisão até hoje. Bom, gente, junta isso ao fato da faixa intual o refrão. Faço o que quiser com meu corpo. O clima não era nada bom ali pro lançamento. O vídeo foi sendo adiado, adiado e engavetado. Em junho de 2014, meses depois do álbum ser lançado, cenas do clipe vazaram na internet e o público agradeceu que ele ficou engavetado porque mostrava a Gaga numa maca sendo anestesiada por Ar. Kelelli numa festa com mulheres vestidas de enfermeira. Sexis, gente. Caos, caos, caos.
Em 2019, quando o documentário Surviving R. Kelly foi lançado, que expunha as acusações de abuso, Gaga lançou uma nota se desculpando pela parceria e informou que retiraria a faixa do Want das plataformas e das novas tiragens do artop. Gaga declarou seu total apoio às mulheres que acusaram Ark Kelkelli e considerou as alegações horríveis e indefensáveis. Ela que já foi vítima de assédio, disse que quando fez a música tava num momento obscuro e queria chocar mesmo, mas se pudesse voltar no tempo, teria dito para si mesma para procurar terapia. Bom, pelo menos a gente ainda tem
a versão com a Cristina Guilherra, né, que foi lançada em janeiro de 2014 depois de uma performance das duas na final do The Voice. [Música] Gente, mas deu para ver que tava difícil pra Gaga, né, assim, tudo dando errado na era. Corta para março de 2014, quando Gaga viveu uma das suas performances mais polêmicas. Enquanto ela performava swine no festival Salto by Saltware, Gaga trouxe uma artista que bebeu tinta e vomitou em cima dela. Eu tô rindo porque surreal assim, ela vomitou na Gaga. Isso era parte da performance. Então esse tipo de coisa tava fazendo
o público e até alguns fãs meio que ficar com ranço da era, sabe? O último clipe veio alguns dias depois, foi um curta de 11 minutos em que Gaga trouxe um consertão como sempre. A faixa principal do clipe era DIui, mas ArtP e Vinos também apareceram. É um clipe icônico, cheio de referências e uma estética super marcante que encerrou muito bem a era art pop. Gente, é muito louco pensar que uma era tão intensa como essa teve apenas assim dois clipes, que foi esse e aplause. Mas Gaga não deixou de servir visuais em nenhum momento.
Eu não vou entrar muito em detalhe aqui, mas tiveram looks icônicos em tapetes vermelhos. aparições em aeroportos, cliques de paparaze. Assim, ela se tornou uma obra de arte ambulante. E vale também mencionar a arte rave, a turnê do artop, que foi um bafo. E aí você deve estar me perguntando: "E o app de art pop, foquinha?" Muito que bem. Ele foi lançado, mas deixou de receber atualizações meses depois, em agosto de 2014. Assim, esse flopô. Gaga justificou no Twitter dizendo que deixou para trás tudo que envolvia seu ex-empresário, aquele que ela encerrou a parceria dias
antes do artop ser lançado. Gente, a era foi tão traumática pra Gaga que em 2019 ela twitou: "Eu não me lembro do artop". Em 2021 os fãs começaram a pedir o volume dois do artop no Twitter, porque sim, ia ter um artop parte dois, tá? Mas eu não vou nem entrar nessa porque é outra novela. Mas enfim, os fãs levantaram a tag e Gaga se pronunciou. Ela disse: "Fazer esse álbum foi como uma cirurgia no coração". Eu tava despreparada, com dor e coloquei meu coração na música eletrônica que batia mais forte do que qualquer droga
que eu pudesse encontrar. Eu desmoronei depois de lançar esse álbum. Obrigada por celebrarem algo que um dia pareceu destruição. Sempre acreditamos que estava à frente de seu tempo. Anos depois descobrimos que às vezes os artistas sabem e os Lon Monsters também. Pause up, gente. Realmente, né, a qualidade artística do álbum assim é innegável. Hoje ele é aclamado tanto que os fãs pedem pela parte dois, mas na época ele foi escurraçado. Isso é estar à frente de seu tempo. Inclusive eu vejo muita coisa no Art Pop que tem tudo a ver com [Música] Mairham. Ufa! Depois
de muitos momentos turbulentos no mundinho Gaga, a Diva foi buscar a calmaria. Lembra que eu comentei que a Gaga colaborou com Tony Bennet in The Ladies atramp? Pois muito que bem. Ainda no meio da era Arte Pop, ela retomou essa colaboração lançando a faixa Anything Gos, ao lado de Tony em julho de 2014. Anything G, que faz parte do álbum colaborativo de Gag Tony chamado Tic To Chic, lançado em setembro. O disco traz regravações de faixas icônicas do Jazz e foi pensado por Gag Tony com o intuito de introduzir o gênero a uma audiência mais
nova. Gaga se dedicou a esse projeto e a turnê de tic to Chic. Até agosto de 2015. O projeto se destacou e chegou a ganhar um Gram em 2015 por melhor álbum pop vocal tradicional, onde e Tony performaram Chic to Chic. [Música] Os dois se tornaram bons amigos e performaram juntos outras vezes. Inclusive lançaram outro álbum colaborativo em 2021, o Love for Sale, também na pegada Jazz. e também levou um Gramy de melhor álbum pop vocal tradicional em 2022. Tony faleceu em 21 de julho de 2023 aos 96 anos e Gaga fez um post lindo
no Instagram, mas a Era Jazz não parou por aí. Em 2018, Lady Gag embarcou em sua residência de Vegas. Ela trouxe dois shows, um pop e um de jazz. O show pop era o Enigma e o de jazz era o jazz and piano. A residência se estendeu até 2023. [Música] Bom, mas voltando para 2015, Gaga tava saindo da turbulenta Era Art Pop, embarcando na famosa Era Jazz, que era o oposto do artop. Polêmico. Foi a partir desse momento que o público geral passou a enxergar Gaga como uma grande vocalista e emicista. Apesar dela sempre ter
mostrado grande talento com os vocais e instrumentos, era tudo envelopado com aquela persona freak, né, que até gerava um certo preconceito. Mas com esse reposicionamento de imagem, Gaga passou a ser cada vez mais respeitada e uma performance específica foi responsável por ajudar nessa virada de chave. O Óscar de 2015, que foi marcado pelo tributo aos 50 anos do musical A novice Rebelde e quem foi convocado para uma performance em homenagem ao filme, ela Lady Gaga. Gaga performou mostrando uma habilidade vocal que antes não era tão conhecida pelo público, mostrando toda a técnica que ela adquiriu
ao longo de uma vida inteira. Eu acho que essa performance foi responsável por mudar a trajetória de Gaga, que ela foi aclamada e nessa época ela se jogou mesmo nessa vibe mais sobra e menos popances como essa em que ela cantou imedi na abertura da European Games ou essa cantando New York New York em homenagem ao Frank Sinatra ou essa em tributo ao Stevie Wonder e várias outras. Mas ela também aproveitou para se jogar na carreira de atriz. Em fevereiro de 2015, Gaga anunciou sua participação na quinta temporada da série American Horror Story, a Hotel,
e ela interpretou o papel de Condessa e Arrasou. Ela já tinha feito participações em filmes antes, né, como Machete Mata de 2013, Sin Siri, a dama fatal em 2014, mas foi com American Horror Story que ela se destacou, o povo ficou em choque. Tanto que ela ganhou o Globo de Ouro de melhor performance de uma atriz em uma minisérie, série antológica ou filme feito pra televisão pelo seu papel. E o sucesso foi tanto que ela voltou na temporada seguinte da série A Runak. Bom, a gente sabe que esse era o início de uma trajetória extremamente
bem-sucedida de Gaga na atuação, né? Mas vou chegar lá já. Outro passo nessa nova jornada foi a performance do hino nacional dos Estados Unidos no Super Bow de 2016. E ela obviamente arrasou. E ainda em fevereiro, Gaga performou no Gram em tributo ao David Boe, uma das suas maiores referências que faleceu em janeiro de 2016. E fevereiro ainda deu tempo da Gaga formar no Oscar mais uma vez e dessa vez cantando a faixa T it Happens to you escrita por ela e Diane Warren pro documentário The Hunting Ground que trata sobre abuso sexual em universidades
dos Estados Unidos. Sempre assim muito importante e posicionada a nossa [Música] Gaga. E tudo isso culminou em quê? Na era Joan. Tudo veio diferente nessa época. Lembra que ela rompeu com o antigo empresário? Pois muito que bem. Logo em 2014 ela trouxe Bobby Cambell pro seu time. E aí, essa altura, já era claro pro público que Gaga tava numa nova fase. E que bom, né? Porque numa entrevista ao Nem em 2016, Gaga revelou que pensou em desistir da música depois do que viveu durante a era arte pop. Ela disse: "Quando você se torna famoso ou
se torna uma estrela, você precisa trabalhar dentro do sistema. No fim do dia sou uma garotinha que amava tocar piano. Então, em setembro de 2016, Gaga lançou o primeiro single do seu futuro álbum, Perfectusion, e foi uma surpresa. A música tem claras referências de rock e se distancia bastante do artop. Gaga comentou que a faixa era sobre a ilusão das redes sociais. Ela refletiu a entrevista dizendo como olhamos através dessas imagens que sabemos que são filtradas e alteradas e deciframos o que é real e o que é uma ilusão perfeita. Então essa música é sobre
se revoltar contra tudo isso e deixar tudo ir. É sobre querer que as pessoas restabeleçam a conexão humana. Joan chegou em 21 de outubro de 2016 e o tema família é o fio condutor da narrativa. Tanto, né, que o disco tem esse nome em homenagem à tia da Gaga, a Joanne Stephanie Germanota. Joan, irmã do pai da Gaga, faleceu em 1974, antes mesmo da Gaga nascer, mas ela revelou que sempre sentiu uma forte conexão com Joan, que ela sentia Joane. O encarte do álbum ainda conta com algumas referências pessoais de Joanne, como fotos e cartas
que ela escreveu em vida. E como a Gaga é a gaga, né, ela ainda definiu o disco de uma maneira mais assim conceitual. Ela falou assim: "Eu ficava imaginando essa garota no meio do interior, em algum lugar, chorando muito no campo, com uma bebida na mão e seu filho na outra, dizendo: "Eu não acredito que a Lady Gag entende como eu me sinto. Eu nunca pensei que alguém como ela poderia me entender." O álbum ainda rendeu mais três clipes, além de Perfectusion, a baladinha Million Reasons, a dançante John Wayne e a versão acústica da faixa
título Joayne. A imagem da Gaga nessa era também surpreendeu, né? Se antes ela não saía de casa, se não fosse para causar, na era Joane ela apostou em looks sóbrios, uma vibe camisetinha, short jeans, terninhos, vestidinhos chiques, o rosa e claro o chapéu rosa que foi assim o ícone estético da era. Mas o ápice da era vem agora. Em 2017 ela foi a atração principal do halfime show no Super Bow. E assim ela entregou. Gaga cantou seus maiores hits e soube mesclar muito bem essa persona mais diferentona, pop star, o freak, com essa nova fase
mais sobra. Juro, gente, ela descendo do teto no início da performance jogando ali, tá marcado como um dos momentos mais icônicos da carreira, né? Fala aí. E do Super Bow também. Ela cantando Born This Way, uma música que enaltece a diversidade no meio de um jogo de futebol, foi revolucionário. [Música] E ela ainda emocionou, né? Cantando Million Reasons no piano e mandando um salve pros pais. A performance foi aclamada, rendeu uma indicação ao M que foi mais um passo para consolidar a nova Gaga, uma artista multitalentosa, versátil, que transita entre o teatral e o real,
sempre de forma autêntica e única. Em março de 2017, Gaga foi anunciada como substituta da Beyonce no Coachella. A B estava grávida dos gêmeos, né, e cancelou a sua participação por recomendação médica. Não tinha ninguém melhor do que Gaga para cobrir amiga, né? [Música] Foi algo assim meio feito às pressas, como a Gaga mesmo falou numa entrevista, e ela não ficou totalmente satisfeita com o resultado por causa da correria. Mas outra coisa que rolou durante Coachela foi a gravação de cenas pro filme Nascio Estrela, que Gaga protagonizou ao lado do Bradley Cooper em 2018. Mas
calma que o ano de 2017 ainda reservava algumas coisas. Gag embarcou na Tourne Joen em agosto e era essa tour que passaria pelo Rocking Hill em 2017. Brosil, I'm devastated. Gaga cancelou o show depois de ser hospitalizado por causa da fibromialgia, doença crônica que causa dor e sensibilidade generalizada, fadiga, problemas de sono, entre outras coisas. O anúncio do cancelamento rolou um dia antes do show, em 14 de setembro, e ainda rendeu outro meme atemporal, né? Ela não vem mais. Ela não vem mais, gente. Não vem mais. Nas redes ela postou uma foto no hospital com
a legenda Brasil. Estou devastada por não estar bem o suficiente para ir ao Rocking Hill. Eu faria qualquer coisa por vocês, mas preciso cuidar do meu corpo agora. Peço sua compreensão e graça e prometo que vou voltar e me apresentar para vocês em breve. Sinto muito e amo vocês demais. Claro que todo mundo ficou devastated também, né? Mas a gente entende a mami, não dá para brincar com saúde e a gente já tá superado porque a gente vai ter ela no Rio daqui a pouquinho, tá tudo bem. Vale lembrar que Gaga tem uma tatuagem escrito
Rio na nuca, né, que ela fez em 2012 durante a sua passagem pelo Brasil com a Born This Way Ball. Gag expôs mais sobre sua condição de saúde com a fibromialgia no documentário Gaga 5 fo2 da Netflix, lançado poucos dias antes do cancelamento. Bom, os anos de 2015 até 2017 representaram uma reinvenção na carreira de Gaga. Mas tudo isso seria levado ao ápice com Nima Estrela em 2018. O filme basicamente conta a história de Jackson Maine, interpretado por Bradley Cooper, um cantor no auge da fama. Aí num bar ele conhece, se encanta por Ali, interpretada
por Gaga, uma cantora que ganha vida trabalhando num restaurante. Aí mais tarde os dois acabam se casando e ao mesmo tempo em que Ali desponta pro estrelato, Jackson vive uma crise pessoal e profissional devido os problemas ali com álcool. E aí os momentos opostos acabam atrapalhando o relacionamento do casal. A versão com a Gaga é a quarta versão do filme que já teve Judi Garland e Barbara Strisand copagistas. E Bradley Cooper também dirigiu o filme e foi o primeiro filme que ele dirigiu. E essa também foi a estreia de Gaga como protagonista. O filme foi
lançado em 5 de outubro de 2018 e foi só aclamação. Foi indicado em oito categorias do Oscar em 2019, incluindo o melhor filme, melhor ator para Bradley, melhor atriz pra Gaga e, claro, melhor canção original por Shellow. E Shell ganhou o prêmio fazendo de Gaga Oscar Winner. Mores. Shellow foi o grande ato musical do filme e rendeu muitos prêmios pra Gaga, incluindo os grames de melhor performance de do grupo pop e melhor canção escrita pra mídia visual. Vale lembrar que Gag escreveu Shellow, assim como a maioria das faixas da trilha sonora que geraram o álbum
oficial do filme. Shell ainda chegou ao primeiro lugar da parada Billboard, marcando o quarto número um de Gaga na parada e o primeiro desde Born Wayne em 2011. E também se tornou a música mais tocada de Gaga no Spotify com mais de 2.7 bilhões de reproduções. Outras faixas da trilha se destacaram, como Always Remember This Way, que hoje conta com 1,5 bilhão de reproduções no Spotify. Essa era decisiva na carreira de Gaga, né? Como o filme foi um hit, ela conquistou de vez o público geral. Assim, claro, ela sempre foi uma artista mainstream, né? Todo
mundo sabe quem é a Gaga e sabia quem era a Gaga, mas antes o público geral conhecia a Gaga por seus hits, pela sua persona doidinha, aquela coisa. Mas com Nima estrela foi a era o quê? Das senhorinhas virarem Little Monsters. E Gaga não parou por aí, né? Depois de Náce Estrela, ela embarcou com tudo na carreira de atriz e fez parte de grandes produções, como vocês sabem. Em 2021, ela interpretou Patrícia Rajani, protagonista do filme Casa Gut, que conta a conturbada relação entre Patrícia e Maurício Guti, vivido por Adam Driver. O filme assim não
foi aclamado como Nascio uma estrela, mas rendeu boas críticas pra Gaga. Em 2024 veio Coringa, né, Folia 2, continuação do Coringa de 2019 e dessa vez no estilo musical, o Longo atrás a Gaga como Arlequina, parceira de Coringa, vivido por Joaquim Phoenix. assim, realmente, né, não foi nada aclamado, foi bem criticado, na verdade, deu aquela flopada, mas também rendeu elogias da atuação de Gaga, né, além de, claro, da parte musical. E esse filme trouxe um álbum inédito da Gaga. Além da trilha sonora oficial, a Gaga lançou Harley Quinn, o álbum inspirado pela personagem e com
novas versões de músicas do [Música] filme. E vocês perceberam que fazia um tempo que Gaga não se jogava no popão, né? Osiron Monster estavam sedentos por um popzinho e ele veio em 2020, ano em que o mundo virou de cabeça para baixo com a pandemia. Gaga começou a produzir músicas novas pop durante as gravações de Nasima Estrela entre 2017 e 2018. Blood Pop, produtor que trabalha com Gaga desde 2016, contou que eles trabalharam juntos nessa época e uma faixa produzida chamou atenção. Stupid Love. Mas mesmo que Stup the Love tenha chamado atenção de Gaga, a
faixa ainda não tava perfeita, faltava alguma coisa. Foi então que Blood Pop recorreu a quem? Ele, Max Martin, o ícone. Eles trabalharam mais um pouco na demo e finalmente ele sentiu que a faixa tava boa. Então ele mostrou a nova versão pra Gaga no camarim da Joen Tour em novembro de 2017. Ela curtiu e segundo o Blood Pop, foi ali que a era cromática começou. Claro que em 2018 Gaga não conseguiu dar tanta atenção à produção do Cromática por causa de Nasce uma estrela e voltou a focar no álbum em 2019. Gaga queria dançar. Esse
era o briefing. Ela queria fazer um álbum dançante que tivesse uma sonoridade clássica e familiar, mas também fresh. Foi então que veio a ideia de trazer a sonoridade do House dos Anos 90 como a principal do álbum. Foi nessa vibe que em fevereiro de 2020 tivemos o primeiro gostinho do cromática com o single stupid love. Uma faixa totalmente pop, dançante e com uma narrativa que deu o tom da era, uma música de pista, mas com uma letra sobre questões pessoais e batalhas internas. Gente, o clipe é um bafo, tem uma pegada meio Power Rangers, uma
coisa assim, e foi filmado num iPhone 11 Pro, tá? Em parceria com a Apple. No clipe a gente já consegue perceber que cromática teria um conceito assim bem interessante, como se fosse um mundo à parte, uma coisa alienígena e tals. E a ideia provavelmente era essa, né? Porque depois quando o vinil de cromática foi lançado, a gente foi apresentado a um mapa de cromática. Mas como a gente sabe, Gaga não conseguiu trabalhar bem a era por conta da pandemia. O álbum tava programado para sair em abril de 2020, mas a pandemia adiou todos os planos
e o disco foi lançado apenas em 29 de maio. Mas antes do lançamento, a gente teve o icônico clipe de Rain Me fit com a Grande. Gente, era tudo o que a gente precisava em meio à aquele caos da pandemia. Duas divas juntas. Tanto que chegou ao primeiro lugar da Billboard se tornando o quinto número um da Gaga. E aí o álbum foi lançado com aquela capa icônica, talvez a mais icônica da Gaga. Eu amo demais, e trouxe exatamente a ideia de dançar com a mãozinha na consciência. As faixas são todas dançantes, mas as letras
são super densas. Em nome one por exemplo, Gaga canta: "Minha maior inimiga sou eu. Tomo uma pílula de emergência. Minha maior inimiga sou eu mesma desde sempre". Em fun tonight, Gaga fala diretamente sobre as suas questões com a fama. Você ama os paparaz? ama fama. Mesmo sabendo que isso me causa dor, eu sinto que estou em uma prisão infernal. Coloco minhas mãos através das barras de aço e grito: "O que acontece agora? Eu não estou bem". O álbum ainda trouxe fits com Black Pink em Sour Candy e Elton John Sign from Above. A própria Gaga
falou que o processo de produção do disco foi bem intenso, ela chorava bastante, estava bem deprimida. Então, produzir essas faixas fez parte de um processo de cura para ela e pra gente, né? Na pandemia. Em agosto de 2020, Gaga foi a grande estrela do Viem, já que ganhou cinco prêmios e performou um medley de cromática junto com a [Música] Ariana. E aí, em setembro, ela lançou o último clipe da era 911, cheio de conceito e referências bem artísticas. O clipe chamou bastante atenção por sua narrativa, que retrata de forma metafórica a experiência de Gaga com
saúde mental. E a gente não pode deixar de mencionar o álbum de remixes do Cromatica, o Down of Cromatica, que trouxe vários fits com artistas onground, entre eles nossa rainha, nossa queen Pablo Vitar, na faixa Fun Tonight. Gente [Música] histórico. A turnê de cromática, cromática ball, que teve que ser adiado algumas vezes por conta da pandemia, começou em julho de 2022 e foi até setembro e deu origem ao especial da Max, que trazia uma gravação de um dos shows da tour e foi dirigido por Gaga. O especial foi lançado em maio de 2024 e no
final nos deu um gostinho da nova era com o trecho da faixa Shadow of a Man, em que a Gaga fez o movimento Vibes Michael Jackson ali antecipando uma das referências do [Aplausos] Maham. Inclusive, gente, para mim acho que foi a era que mais faltou no nos shows, a era de cromática, que eu acho que tem tudo a ver com meram e tudo mais. E é assim que a gente entra na era Meran. Só para contextualizar, Gaga tava vindo do lançamento de Coringa 2, que foi lançado em outubro de 2024. E o primeiro gostinho que
a gente teve da era, e a gente nem sabia foi o single Die with Smile, parceria com Bruno Mars, lançada como um single solto em agosto de 2024. Gaga contou numa entrevista que tava terminando de produzir o Meham em Malibu. E uma noite, depois de um longo dia de trabalho, Bruno pediu para que Gaga fosse a seu estúdio para dar uma olhadinha no que ele estava trabalhando e assim nasceu. Mal eles sabiam que estavam produzindo dos maiores hits da década. Da chegou ao primeiro lugar da parada billboard, se tornando o sexto número um de Gaga.
A faixa ainda ganhou o Gramy de melhor performance pop de du ou grupo e acumula 2.1 bilhões de plays no Spotify 900 milhões no YouTube. Até hoje, 8 meses depois do seu lançamento, a faixa continua no primeiro lugar das mais ouvidas do mundo no Spotify e se tornou a música com mais dias em primeiro lugar na parada. Mas até então a gente não sabia que ela faria parte do Meham, né? Na real assim, pouco a gente sabia sobre o álbum. E pra gente falar mais sobre o Meam, a gente tem que mencionar o Michael Polansk.
atual noivo de Gaga. Michael é um empresário americano e foi muito presente durante a produção do álbum. Eles estão juntos desde 2019 e noivos desde 2024. E pra Vog, a Gaga contou que Michael disse que ela tinha que fazer um álbum pop. Já ele disse que na turnê cromática, né, cromatica ball, ele viu um fogo nela e ele queria ajudar ela a manter isso vivo o tempo todo e simplesmente começar a fazer músicas que a deixassem feliz. Então assim, a volta do popão é culpa de Michael e a atmosfera tava propícia assim para que Gaga
voltasse a sentir essa alegria. Ela disse que a turnê de cromática foi a primeira que ela fez sem sentir dores e que o disco é sobre isso, que vem de um lugar de alegria em vez de sofrimento. O segundo single do Mayham is, veio em outubro de 2024 e foi aí que a gente teve o gostinho da Old [Música] Gaga. Gaga voltou com tudo pro Dark Pop que ela explorou. bastante no início da carreira. No clipe, ela enfrenta diferentes versões dela mesma, como se ela tivesse lutando com seus demônios. Agora, dá para entender até melhor
o conceito ali do Cotchela, né? Nas redes, Gag explicou melhor o conceito da faixa. Ela disse assim: "Desisa é sobre enfrentar esse medo, encarar mim mesma e minha escuridão interior e perceber que às vezes eu não consigo vencer ou escapar das partes de mim que me assustam, que eu posso tentar fugir delas, mas elas ainda fazem parte de mim e eu posso correr e correr, mas eventualmente vou encontrar essa parte de mim de novo, mesmo que apenas por um momento." E sabe quem tá acreditado como um dos compositores desce em sete faixas do álbum? Michael
Polanski, mostrando que realmente o boy foi uma peça essencial no álbum. Em janeiro, Gaga finalmente anunciou o álbum para 7 de março. Em um comunicado à imprensa, ela disse que o álbum começou com ela, enfrentando o seu medo de voltar à música pop, que seus primeiros fãs amavam, comparando o processo a reconstruir um espelho quebrado. Mesmo que você não consiga juntar as peças perfeitamente, você pode criar algo bonito e completo de uma maneira nova e própria. O segundo single abra cadabra veio em 3 de fevereiro, dia do Gramy. Dag em parceria com a Mastercard, fez
a premiere do clipe no intervalo da [Música] premiação. E esse clipe Grita ou de Gaga. Sério, gente, os looks icônicos, a coreografia, a vibe dark, tudo nele é uma homenagem à Gaga que a gente aprendeu a amar lá em 2009. E não é à toa que a gente sente essa vibe, né? Porque a Gaga revelou que parte dos looks do clipe veio de seu próprio acervo de looks antigos. A ideia do clipe surgiu logo depois de Disis, quando ela e a sua coreógrafa e diretora criativa Paris Govel decidiram continuar a ideia de diálogo interno. Segundo
ela, isso faz parte de Meham, esses lados conflitantes de nós mesmos que não fazem muito sentido. E finalmente, depois de quase 5 anos sem um álbum pop de Gaga, chegou o Meham. E Meham significa caos. Gaga disse que esse título é para eternizar uma parte dela e uma parte da sua vida que nem sempre é fácil de aceitar. E o que esse conceito lembra? o de The De Fame Monster, né? Como eu falei aqui, Gaga definiu o The Fame Monster como um álbum em que ela cantava sobre os seus demônios, o oposto do The Fame,
em que ela cantava sobre fame e dinheiro. E isso se reflete na capa do disco, né, que mostra uma imagem da Gaga, mas com um rachado no meio a dividindo. Essa coisa dos espelhos também que ela falou. E o disco parece uma celebração de Gaga, sua persona pop mesmo, mas também uma reverência a seus ídolos que sempre foram uma referência para ela. Em relação à sonoridade, né, é difícil não comparar as eras antigas dela e a gente sabe que o objetivo da Gaga foi realmente trazer o pop que a fez ficar famosa de volta. Emras
como Garden of Eden e Venishing to you, por exemplo, a gente sente aquela gaga do Fame Monster. Em Kila, a gente sente a referência a Prince e a Boey. [Música] Já em Shadow of Man, a gente escuta muito de Michael Jackson e tudo de um jeitão bem gaga, né? E não dá para deixar de citar que a faixa How Battle You Me foi muito compada à sonoridade de Taylor Swift, principalmente das eras 989 e Reputation. Realmente assim, lembra demais. [Música] Gaga ainda disse que se inspirou em músicas alternativas dos anos 90, eletrogrunge e música eletrônica
francesa. Até alemã também tem bastante coisa ali. Outros artistas que ela citou como referência foram Earth Wind and Fire, Radio Head e Nin Nails. Inclusive Killa também grita ali o industrial do Net Nails. Como a gente viu durante a pauta, né, aqui o roteiro, a Gaga sempre foi muito roqueira, além de ser uma popstar. Então, é claro que essas referências apareceriam, principalmente porque ela resgata as raízes dela. E acho que Perfect Celebrity é a representação perfeita disso. É uma música com vocais rasgados ali potentes, com uma letra ousada sobre a relação de Gaga com a
fama e o status de celebridade. Me lembra até a Celebrity Skin da banda Grunge Hole de Cartoon Love, que inclusive eu amava. Amo realmente esse disco define quem é a Gaga. Como ela mesmo disse em entrevista, ela contou que as pessoas sempre perguntaram que que é a Lady Gaga, o que a Gaga é e que ela demorou 20 anos para descobrir e que ela ainda tá nesse processo, mas que Meham é um álbum que a define. Não é à toa que ela tá tão confiante nessa era, né? Mas o amor também tá presente no disco.
Gaga tá amando. Quando foi anunciado que Da estaria no disco, muita gente torceu o nariz, falou que a ela só vai colocar essa música porque tava fazendo muito sucesso, que não tinha a ver com o álbum. Mas a narrativa romântica também é algo que faz parte principalmente da segunda metade de Meham. Gaga disse entrevista que a sua faixa preferida do disco é Blade of Grass, que foi inspirada no pedido de casamento feito por Michael. Michael perguntou pra Gaga: "Quando eu te pedir em casamento, que que você quer que eu faça, hein?" E ela disse: "Tai,
você pode simplesmente enrolar um folha de grama assim no meu dedo no quintal e eu vou dizer sim". E foi isso que ele fez. Ele embarcou na fic da Gaga. Blade of Grass, inclusive quer dizer fio de grama, folha de grama. Então tudo a ver, né? E bom, como o álbum tem esse conceito de caos, ela queria terminar assim mesmo com Diever o amor mesmo em meio ao fim do mundo, que mesmo em meio ao caos é possível prosperar. Então fez todo sentido a faixa encerrar o disco, já que é uma alusão ao fim do
caos. E aí, em 9 de março, Gaga foi host e performou no SNL, o Saturday Night Live. E ela fez performances icônicas, abracadabra, kila. Foi uma performance bem teatral numa vibe bem ópera rock que, né, pareceu resgatar essas raízes. A gente sabe agora que tem tudo a ver com essa era. E com certeza é o que vem aí, né, nessa turnê de Meham, porque a gente já tá tendo os shows ao vivo desse álbum como o primeiro que foi o Cotela, em que a Gaga se apresentou nos dias 11 e 18 de abril. E quem
viu sabe, né, gente? foi assim grandioso e eu arrisco a dizer que o melhor show da Gaga de verdade assim e com certeza um dos melhores da história do Coella, de acordo inclusive com a maioria dos veículos especializados do público, foi um espetáculo mesmo, dividido em cinco atos. Foi uma ópera no deserto, segundo a Gaga, né, se referindo a trazer o show pro Coela, que fica no meio do deserto. E aí, com uma estrutura gigantesca, várias trocas de look, aquele toque teatral que já é a marca da Gaga, ela apresentou alguns dos seus maiores hits,
mas focou mais nas performances de Meham. Ela deixou de fora alguns hinos, como Just Dance, inclusive pela primeira vez, fora de um show, Mary the Night, Telefone e outros, mas isso não tornou o show menos interessante, né? Muito pelo contrário, inclusive, eu acho que o show ele foi ele não foi focado em apresentar hits pop, mas em apresentar uma narrativa super bem amarrada, muito coesa. Então, cada faixa fazia muito sentido, a ordem da set list e eu, pelo menos, não senti falta, apesar de querer ter ouvido, eu não senti falta de vários hits que não
estavam lá, porque eu acho que ficou muito fechadinho e assim, um show impecável. Eu acho que agora que eu contei para vocês o conceito de Meam, a gente consegue visualizar esse conceito no palco do Coachela, né, no palco dos shows que ela tem feito, porque realmente ela conseguiu colocar isso no palco, colocar o conceito de Meam no palco. E é isso, né, gente? Eu mal posso esperar para viver esse momento em breve no Brasil, nas areias de Copa, porque agora é contagem regressiva pro show em Copacabana no dia 3 de maio. Quem aí vai comenta,
mas antes, Gaga ainda se apresenta no México no dia 26 de abril e ainda tem Singapura, nos dias 18, 19, 21 e 24 de maio. Gaga também anunciou uma turnê em arenas, a me handball. E bom, para celebrar essa ere toda a carreira de Gaga, ela recebeu o prêmio Innovator Award no IHT Radio Musco Awards, que rolou no dia 17 de março. Ela foi apresentada por D, que fez um discurso muito emocionante sobre a importância de Gaga e seu legado. Ela disse assim: Gaga was andes and A Gaga também ficou muito emocionada, elogiou a D
e no seu discurso ela refletiu sobre a sua carreira. Ela disse, entre outras coisas. Por um lado, sinto que tô fazendo isso a uma eternidade. Por outro, sei que tô apenas começando. Mesmo que o mundo possa considerar uma mulher na casa dos 30 velha para uma estrela pop, o que é uma loucura, eu prometo que tô apenas aquecendo. E ela ainda refletiu sobre ser uma artista inovadora, dizendo que toda vez que ela era a única mulher na sala, a voz mais alta estava dentro da sua própria cabeça, dizendo para ela não ceder. E ela também
enalteceu as suas referências e, claro, a comunidade LGBTQN+ e falou diretamente com os novos artistas. Ela disse assim: "Para todo artista que já foi dito que é diferente, complicado ou exagerado, por favor, nunca mude, quebre o molde. O mundo não precisa de mais uma cópia, ele precisa desesperadamente do seu original." E eu quis trazer isso aqui porque é exatamente isso, né? A Gaga se tornou um símbolo de originalidade, aceitação, inovação, excentricidade e tudo que tem de mais incrível. Ela não teve medo de ousar, de ser ela mesmo. E é tão bom quando artistas assim surgem
na indústria, né? dá um quentinho no coração. E inclusive, eu acho que essa era de Meram me trouxe isso. Eu eu falei até nas redes sociais que quando eu assisti o show, eu me resgatou aquela sensação que eu senti em 2009, 2010, quando eu vi a Gaga pela primeira vez performando os clipes dela, me trouxe aquele quentinho de novo assim, sabe? Que eu acho que ela grita é o pop, ela grita a arte, né? Então é muito bom ver ela se sentindo tão confortável para fazer isso de novo da maneira dela, que é uma maneira
única, né? Não existe outra Lady de Gaga. E bom, essa foi uma fração da história da Gaga, porque é impossível falar de tudo, porque tudo que ela fez foi icônico e movimentou a indústria da música e das nossas vidas, né? A gente só pode agradecer por viver no mesmo tempo de uma artista que se importa, se importa com a sua arte, com seus fãs, com a sua voz, com a sua presença política como cidadã e principalmente com o bem-estar daqueles que são marginalizados. Espero que vocês tenham gostado desse vídeo. Eu tô muito feliz com o
resultado dele, assim, finalmente de poder fazer essa linha do tempo da Gaga, que eu quero há tanto tempo, dessa maneira, com toda essa caracterização maluca que eu acho que a Gaga merece, não é mesmo? E é isso, espero que vocês tenham curtido. Não deixe de compartilhar esse vídeo com todo mundo que ama a Lady Gaga ou que ama música pop. Deixe seu comentário, deixe o seu like, se inscreve no canal se você ainda não é inscrito para não perder nenhum vídeo aqui no canal e vejo vocês no próximo.
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