Interfaces Humano-Computador - Aula 06 - Avaliação da IHC

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UNIVESP
Engenharia de Computação - 15º Bimestre Disciplina: Interfaces Humano-Computador – EES-301 Univesp ...
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[Música] foi aluna o aluno bem vindos à nossa sexta aula da disciplina de interfaces humano computador essa é nossa penúltima aula ea gente vai agora encerrar o nosso ciclo centrado no humano com a avaliação da interação humano computador a agenda da nossa aula de hoje ela tem a avaliação de hc eu quero explicar o que é essa avaliação de hc e dois tipos diferentes de avaliação técnicas de inspeção e técnicas de testes de usabilidade que são conhecimentos sem os quais vocês não podem trabalhar na interação humano-computador conhecer essas técnicas é absolutamente fundamental vamos relembrar o
nosso ciclo de design centrado no humano para que a gente lembre onde nós paramos na última aula nós tínhamos visto que o ciclo de design centrado no humano é um ciclo e ter ativo portanto ele se repete e se repete em torno de um processo de avaliação é um processo no qual eu entendo se as soluções de design que eu adotei e que foi o que a gente viu na nossa aula passada eles estão de acordo com os nossos objetivos com ambição que nós tínhamos do nosso sistema se estiverem bem nós conseguimos dar uma solução
se não estiverem nós vamos e terá novamente nós vamos entender as razões nós vamos redesenhar a nossa interação e nós vamos novamente avaliar suas soluções esse ciclo interativo ele nem sempre acontece exatamente do mesmo jeito assim como nós vimos que as soluções produzidas são protótipos com diferentes graus de fidelidade às técnicas de avaliação também são várias e escolher a melhor técnica de avaliação é algo que o bom design deve saber fazer então hoje nós vamos trabalhar duas técnicas muito importantes fundamental sem as quais vocês não podem ir embora daqui uma coisa importante pra gente fazer
um parêntesis antes a gente começar o nosso processo as avaliações de hc elas não são testes de software veja nós não estamos procurando encontrar bugs não é o nosso propósito vamos pensar até mesmo que a nossa interface pode ser apenas um protótipo de alguma coisa que nem foi construída ainda portanto nós queremos analisar se o nosso sistema apoia o usuário em atingir os seus objetivos ok é esse é o nosso grande propósito porque nós vamos avaliar então várias razões para a gente fazer uma avaliação de hc a primeira delas é eu gostaria de saber como
as pessoas estão entendendo o meu conceito produzir uma peça de criação a partir dos requisitos do meu usuário e será que isso vai funcionar tão essa pergunta é respondida com um processo de avaliação eu posso também querer ensaiar alternativas de design digamos que a nossa equipe do projeto está dividida entre uma solução a e uma solução b qual das duas é melhor a gente testa a gente verificar a e b é que se sai melhor no teste é escolhida nós queremos verificar a conformidade com padrões então lembra daquela situação em que eu tinha que seguir
determinadas gaydon lines para poder publicar a minha aplicação de uma determinada plataforma eu posso querer fazer testes para verificar essa conformidade para verificar se eu não esqueci de nada antes de fazer essa publicação e com certeza as pessoas que estão lá por trás da plataforma elas vão realizar este teste de conformidade também ea última razão das que eu apresentei aqui é identificar problemas de integração então no processo de dialogar do nosso usuário com o nosso design vão existir rupturas coisas que nós nunca podíamos ter pensado e o teste vai revelar quais são esses aspectos e
por isso a gente vai conseguir prever é uma interação melhor antes mesmo da gente publicar a nossa aplicação as avaliações elas são feitas então repetidamente ao longo de todo o ciclo de vida portanto elas vão trabalhar com protótipos de baixa fidelidade e protótipos de alta fidelidade usando técnicas que são diferentes em geral as avaliações elas são de dois tipos elas podem ser formativas ou soma ativas esse é um termo meio esquisito somativa mas a gente entende que uma avaliação somativa porque ela resume nela soma tudo avaliação formativa é aquela na qual eu ainda não tenho
segurança se o meu conceito está suficientemente bom portanto eu vou avaliar a compreensão minha designer da necessidade do meu usuário eu vou comparar as alternativas de design em geral vou fazer isso com protótipos de baixa fidelidade quando a minha ideia se formou bem por isso a gente diz que é uma avaliação formativa nós estamos evoluindo nos testes vai chegar um momento em que eu vou liberar o meu produto e aí eu faço o que a gente chama de uma avaliação somativa na qual eu avalio o atingimento daquelas metas de usabilidade que o posto lei nos
meus requisitos do sistema os protótipos que a gente vai usar para avaliações somativa srão protótipos de alta fidelidade navegáveis executáveis ou ainda até o próprio sistema funcional já antes de liberar para o usuário ok vamos falar de dois tipos de técnica que a gente pode utilizar tanto para avaliar ações formativas quanto para avaliações soma ativas esses dois tipos de técnica diferem entre si principalmente em relação a quem é a pessoa que conduzir esse processo e o papel dessa pessoa dentro do teste nós vamos estudar em primeiro lugar o que a gente vai chamar de técnicas
inspeção existem várias técnicas de inspeção mas todas elas são técnicas em que a pessoa que vai executar as tarefas e avaliar a interação é um especialista especialista em que vamos ver ok mas são especialistas e não o próprio usuário essas pessoas então elas vão ser advogados desses usuários elas vão estar no papel dos usuários e vão agir pensando com o usuário agiria naquela situação por causa disso essas técnicas relação muito dependentes da qualidade desses especialistas se eu tenho bons especialistas pessoas que entendem bastante dos usuários entendem bastante do domínio de aplicação e entendem bastante de
usabilidade essas inspeções vão funcionar muito bem se eu tenho pessoas inexperientes que estão começando elas vão funcionar bem desde que elas tenham o apoio desde que elas tenham recursos para aprender mas as técnicas de inspeção elas são interessantes exatamente porque elas são muito fáceis de aprender várias técnicas existem que são técnicas de inspeção avaliação heurística 2100 as inspeções de conformidade a padrões o percurso cognitivo do órgão o misc o método de inspeção semiótica o recobro abitbol cru do grupo e existem muitas técnicas diferentes de inspeção nós vamos trabalhar aqui a avaliação heurística que a avaliação
proposta pelo news em que é sem dúvida a técnica mais conhecida e mais utilizado então vamos começar estudando a avaliação e turística ela foi proposta pelo 1.100 como um método para que eu pudesse analisar a usabilidade do meu sistema do meu design é sem gastar muitos recursos vocês vão ver quando a gente discutir os testes de usabilidade que a preparação de um teste de usabilidade não é trivial ela envolve vários passos ela tem certo custo ela dá excelentes resultados mas ela é algo que precisa de um detalhamento já a avaliação heurística ela depende fundamentalmente de
pessoas se eu tiver pessoas boas eu vou conseguir fazer essa técnica de uma forma bastante econômica algumas pessoas usam uma tradução do termo que uniu se utilizou descontado a suas grandes vantagens da avaliação heurística é que ela é uma técnica extremamente fácil de ensinar qualquer pessoa é capaz de fazer essa técnica desde que ela seja usuária do sistema você que está aprendendo agora já está bastante capacitado a executar uma inspeção bastando conhecer um pouco mais de detalhes de como essa técnica funciona porque porque você usuários de sistemas computacionais você sabe o que pode ser bom
ou ruim para um usuário segundo porque você conhece as jurídicas porque você já viu design patterns isso significa que você tem algumas atribuições que te dão uma qualificação para começar um processo de inspeção e você vai ficar cada vez melhor nesse processo quanto mais e mais e mais você repito isso ok ela é rápida de aplicar então como vocês vão ver ela demora tanto quanto o tempo necessário para as pessoas interagirem com cenários e discutirem as suas os seus achados e ela é produtiva ela encontra muito problema principalmente se eu tiver várias pessoas envolvidas com
essa análise vamos falar então um pouquinho sobre o nosso processo de avaliação heurística ele tem uma porção de bolinhas mas ele é bastante simples nós vamos começar com uma fase de instrução na qual os vários avaliadores convidados para esse procedimento vão ser convidados e depois vão analisar a interface com uma perspectiva que vai ser dada nesse processo de instrução na sequência cada avaliador convidado vai realizar a atividade de avaliação isoladamente individualmente essas atividades todas serão compilados em um único resultado que vai consolidar a avaliação do cn avaliadores e depois de compilar dados às os achados
as coisas que nós consideramos que são problemáticas que o nosso usuário vão passar por uma classificação de severidade em seguida uma decisão de design que vai ser tomada em relação ao custo e benefício dessa solução se nós vamos ou não alterar o design em função dos achados desses trabalhadores agora nós vamos percorrer cada um desses espaços a primeira coisa que nós temos que fazer antes mesmo de começar esse espaço é o recrutamento dos avaliadores e de novo eu lembro que essa técnica é tão boa quanto for bom o conjunto de avaliadores lembrando que a gente
pode ter pessoas que conhecem o domínio de aplicação não supõe um sistema para ser aplicado no hospital pra uso por enfermeiros é interessante que no nosso time de avaliadores existam pessoas que conheçam esse domínio de aplicação é importante também que eu tenha avaliadores que saibam quem são esses usuários e o que a gente pode esperar desses usuários em termos de reacções atitudes e desejos e é importante também que a gente tenha designers nesse time que são pessoas que conhecem as heurísticas de usabilidade e que vão conseguir achar problemas que são problemas praticamente comuns na área
de usabilidade pessoas diferentes por causa da sua diferente experiência elas vão encontrar problemas diferentes ea riqueza do método está justamente em conseguir olhar o nosso sistema pela perspectiva variada desse conjunto de avaliadores quantas pessoas eu preciso essa é uma questão bastante polêmica na área de interação humano computador a grande questão aqui é que uma pessoa só não vai permitir essa diferente perspectiva várias pessoas a gente deixa de ter um método econômico a gente passa a ter um método bastante caro pelo envolvimento de muita gente quanto é esse número ótimo primeiro lugar o número não é
tão importante quanto a diversidade então o mais possível tente colocar como avaliadores pessoas com formações diferentes e tente fazer um número que permita você confirmar que um problema realmente existe pela repetição da perspectiva então se a gente tem por exemplo aqui três pessoas com perfis diferentes talvez se eu tivesse seis avaliadores dois de cada tipo eu poderia ter um conjunto adequado sempre assim não vai variar de caso para caso existe um mito na área de interação humano computador que o número ideal é 5 mas isso não passa de um mito agora nós vamos seguir o
nosso processo entendo que eu tenho um time de avaliadores bastante bom selecionado de forma diversa pessoas que conhecem aspectos diferentes da interação nós vamos começar explicando para essas pessoas o que é o processo de avaliação heurística então nós vamos treinar os nossos usuários no procedimento o que eu vou explicando para vocês aqui é o que vocês devem explicar os seus avaliadores quando vocês nos receberem nessa dinâmica a primeira coisa vai ser apresentar o domínio porque você vai ter alguns avaliadores que não são especialistas no domínio da aplicação por exemplo os especialistas em usabilidade que não
conhecem as aplicações hospitalares no nosso exemplo e você vai explicar também o contexto de uso então você vai colocar esse avaliador numa posição que ele vai usar pra ter a perspectiva então você vai dizer pra ele olha os nossos usuários são enfermeiros recém contratados pelo hospital e que vão ter a sua primeira experiência com um sistema mobile de apropriação da medicação do usuário e aí você vai apresentar o cenário específico que esses avaliadores vão ter que investigar o cenário específico pode ser por exemplo então você suponha que você o enfermeiro você vai tentar fazer a
medicação do paciente xyz aparecer atrás dela e você vai escolher qualquer medicação que você vai dar nesse determinado instante digamos então isso é um cenário específico de avaliação o resultado da inspeção vai ser em cima dos cenários específicos então você vai escolher quais são os cenários específicos considerando que o seu teste não pode ter duração infinita que você tem vários cenários que são interessantes de avaliar e você vai pesar o tempo que as pessoas vão ter que fazer usar para realizar esse cenário durante a inspeção pelo tempo que você tem de uso desses avaliadores ok
então isso aqui é uma decisão de projeto aí cada avaliador individualmente vai percorrer o cenário que você propôs em duas etapas na primeira etapa ele vai percorrer o cenário simplesmente para reconhecer a interação estou imaginando que esse avaliador nunca utilizou seu sistema antes portanto ele não sabe o que você propôs ele vai usar o seu sistema reconhecendo passo a passo e depois no segundo passo ele vai ter foco na interface ou na interação ou no modelo conceitual aquilo que você está querendo que seja estudado essas pessoas vão identificar problemas lembra daqueles finzinho que a gente
colocou nas heurísticas elas vão apontar onde estão essas rupturas e elas vão tentar identificar qual heurística que foi violada em cada passo desses veja que eu posso fazer isso com um sistema que está funcionando eu posso fazer isso com um protótipo de alta fidelidade eu posso fazer isso com um protótipo em papel qualquer protótipo pode ser avaliado desse jeito ok depois disso eu passo para a etapa de compilação é possível que os avaliadores tenham e tenham achado problemas de usabilidade iguais entre si e aí então o moderador deste processo a pessoa que está conduzindo o
processo de avaliar então ela vai trazer todas as opiniões individuais de cada avaliador e vai tentar juntar tudo isso e identificando problemas que são repetidos mais uma pessoa achou mesmo problema que eu só vou relatar uma vez eu vou classificar com isso a visibilidade do problema um problema que todo mundo viu pode ser um problema que vai de fato impactar qualquer usuário que for utilizar a interface é um problema que tal só uma pessoa viu não por isso vai ser mais ou menos grave tá porque depende muito do resto do entorno mas a visibilidade vai
ser dada pelo número de pessoas que encontraram esse mesmo problema a gente não rebate os problemas tá então se qualquer avaliador achou alguma coisa que não está de acordo que ele acha que aquilo pode ser um empecilho para o usuário utilizar corretamente a interface nós vamos manter esse problema na nossa compilação e depois então eu fecho esses resultados numa única planilha de problemas onde eu vou apontar a visibilidade o quarto passo é a classificação de severidade desses problemas que nós achamos e compilamos ok existem várias dimensões dessa severidade ou gravidade dos problemas existem problemas que
acontecem o tempo todo eles são muito freqüentes na nossa interface então eles se repetem isso torna o problema mais grave do que se acontecesse uma única vez existem problemas que causa um grande impacto isso significa que ele pode ser um problema localizado mas se o usuário cair naquela situação ele pode simplesmente desistir da interação porque ele não consegue prosseguir o seu andamento existem problemas que são persistentes quer dizer eles se repete em praticamente todas as telas toda vez que eu vou fazer alguma coisa aquele problema aparece então ele acaba incomodando mesmo que ele não seja
um problema que se efetivamente tenha um alto impacto mas todas essas de pensões são necessárias pra gente classificar a severidade ou a gravidade dos problemas encontrados pelos nossos inspetores com base nisso eu vou pensar em alternativas de solução e eu vou pensar na avaliação de custo benefício para cada um dos problemas encontrados eu vou classificar se esses problemas têm uma alta gravidade uma alta severidade então eles vão precisar ser atendidos se eles têm uma baixa severidade eles potencialmente serão atendidos se eu tiver recurso no meu projeto mas eles até podem ser atendido se por acaso
o custo para isso foi muito baixo eu vou com baixo custo resolver um problema e incômodo então escolher quais problemas serão atacados e quando é uma decisão do designer uma vez que ele obtém os resultados da inspeção agora nós vamos falar de uma segunda categoria de técnicas que são as técnicas de teste de usabilidade elas são diferentes da inspeção como eu disse porque muda a perspectiva de quem decide o que é um problema de usabilidade no caso das inspeções quem disse é um problema de usabilidade ou não é um inspetor é um especialista e no
caso dos testes de usabilidade nós vamos fazer experimentos em que nós vamos ensaiar a interação de pessoas reais usuários reais com os protótipos do nosso sistema então aqui nessa imagem nós temos alguém ensaiando uma uma interface de realidade aumentada por exemplo sendo acompanhado por um moderador mas isso é um experimento em que essa pessoa aqui ela tem o perfil de um usuário real desse sistema como um experimento ele tem também várias etapas nós temos a etapa de definição do objetivo depois nós vamos cuidadosamente fazer o planejamento do nosso experimento e aqui existem várias etapas que
a gente tem que cumprir para ter um bom planejamento depois que o planejamento tá pronto nós vamos executar o nosso experimento envolvendo pessoas reais nos testes reais e depois disso nós vamos analisar o que nós observamos nesse processo é a análise de resultados quem conduzir esse processo é o design ou analista de usabilidade também pode ser chamada assim essa profissão de quem efetivamente acompanha os testes é uma equipe de 11 x da empresa onde nós estamos analisando esse protótipo vejam que esses vários passos eles demandam uma grande energia em compensação o resultado dos testes de
usabilidade muitas vezes revelam coisas que os designers não podia imaginar então ele é bastante útil e lhe dar muito resultado positivo para o nosso ciclo de vida então seguindo o nosso passo a passo a gente viu que a nossa primeira etapa é estabelecer o objetivo do teste eu não vou colocar um usuário real para testar uma interface um protótipo de interface sem saber por que eu estou fazendo isso se eu coloco uma pessoa para realizar uma tarefa qualquer em cima de um sistema e não me preparo pra ver ou não me preparo para uma hipótese
de experimento eu vou ver coisas que não vou conseguir interpretar portanto estabelecer um objetivo do teste é o nosso primeiro propósito digamos que no nosso caso do sistema hospitalar eu gostaria de saber quantos erros os enfermeiros cometem a utilizar pela primeira vez o sistema em relação à medicação que ele vai oferecer o paciente porque podia digamos que essa seja uma medida importante para que a gente vá lide a qualidade do nosso sistema então o objetivo do teste é o nosso primeiro passo e ele tem que ser dado com muita clareza todo o resto depende disso
em seguida estabelecido objetivo nós vamos caminhar na direção de executar o teste para isso nós precisamos de um planejamento esse planejamento tem várias etapas uma etapa é a gente conseguir escolher as pessoas que serão sujeitos do teste as pessoas reais que vão executar o nosso experimento nós temos que nos preocupar com as questões éticas do envolvimento de pessoas como a gente já discutiu anteriormente nós temos que estabelecer quais são os cenários relevantes que nós vamos apresentar a esses sujeitos para aqueles tecem a usabilidade do nosso sistema temos que preparar um ambiente de teste com capacidade
de monitoração das pessoas e temos que fazer um piloto quer dizer temos que testar o nosso próprio teste vamos ver isso com um pouquinho mais detalhe então a primeira coisa são sujeitos rock vamos ter que encontrar pessoas que sejam representativas da nossa comunidade de usuários e eu posso fazer isso porque eu já fiz os meus estudos de usuário então eu conheço os usuários os seus perfis eu sei quem são os perfis que me interessam para um determinado teste portanto eu vou escolher a população alvo em seguida eu preciso achar essas pessoas estão aqui eu tenho
uma etapa que é muito delicada eu preciso recrutar as pessoas convidá las para virem testar muitas vezes eu tô num ambiente que não é o ambiente real de utilização o laboratório mas eu preciso então motivar as pessoas a virem testar no meio ambiente para motivar as pessoas é possível recompensá las a gente tem que tomar o cuidado de que nós não podemos ferir os princípios de ética eu não posso fazer uma pessoa ser constrangida a aceitar uma proposta de participar de um experimento de usabilidade porque a recompensa é muito grande e ela precisa daquilo então
essa recompensa em geral é um brinde é um agrado é uma remuneração das despesas que ela teve para poder chegar até aquele momento e isso pode ser suficiente para motivá lo a participar do nosso produto do nosso experimento eu não posso esquecer de que tudo o que eu faço com pessoas é sujeito a questão de ética na pesquisa com seres humanos a gente já discutiu a nós a resolução 510 ea gente já viu que existe a necessidade da gente se preocupar com os riscos que a gente está propondo é esse nosso usuário e tentar mitigar
esses riscos e sempre deixar o nosso usuário ciente de que ele só vai ser levado a participar do teste se ele consentir de uma forma livre e esclarecida já discutimos esse aspecto mas nunca é demais a gente lembrar que nós não podemos colocar pessoas em situações constrangedoras nós não podemos coletar imagens não podemos guardar os dados dessas pessoas sem o consentimento delas tenham cuidado isso vale para os testes de usabilidade que são experimentos com pessoas o nosso próximo passo é determinar quais são os cenários quais são aquelas situações que merecem o teste nós fizemos no
nosso exemplo a idéia de que nós gostaríamos que o enfermeiro que nunca utilizou o sistema tivesse que prescreveu alguma coisa eu vou ter que dizer qual é o medicamento para que paciente eu vou ter que dar todas as informações necessárias para que aquele sujeito colocado naquele cenário ele tem elementos para tomada de decisão e que ele tem elementos para realizar a tarefa como eu gostaria de observar no meu experimento eu vou identificar as tarefas eu vou redigir um material de apoio o teste que vai me ajudar a explicar para cada novo sujeito exatamente do mesmo
jeito de forma que eu não crie vieses na recepção de um sujeito ou de outro e eu vou calcular duração desse teste porque eu não posso sobrecarregar esses sujeitos realizar um procedimento desse tipo pode não ser nada estressante mas para algumas pessoas é portanto a gente tem que limitar essa duração é eu acredito que o teste não deva levar muito mais do que uma meia hora o que significa que os cenários não podem ser muito extenso se você tiver que passar esse tempo é interessante você se planejar bastante bem e finalmente nós temos que preparar
o nosso ambiente existem alguns testes que podem ser feito em laboratório relatórios hoje podem ser realizados num ambiente muito simples como uma sala de estar por exemplo basta que você coloque algumas câmeras que tem a capacidade de visualizar pessoa que está realizando o experimento ea tela que ela está utilizando que consiga capturar tanto as expressões corporais e faciais como aquilo que ela está realizando sobre o protótipo eu posso fazer isso em louco eu posso me deslocar por exemplo para o hospital e realizar esse procedimento no meio do movimento de pacientes médicos enfermeiros para que o
contexto seja muito mais próximo do que eu quero observar essa decisão é do designer e ele vai ter que entender o quanto que esse contexto ajuda ou atrapalha o próprio experimento e último elemento dessa lista de ambiente que eu não posso esquecer de montar é que eu tenho que ter uma boa equipe para fazer o meu teste de usabilidade essa equipe é formada pelo usuário claro sujeito que a gente escolheu pelo processo de recrutamento e mais algumas pessoas que vão acompanhar esse processo de teste operando as ferramentas gravando os vídeos existe uma pessoa em particular
que é bastante importante que é o moderador esse indivíduo aqui é um sujeito que vai controlar o ritmo do teste é ele quem vai receber o usuário vai apresentar os cenários vai mostrar quais são os passos que o usuário tem que fazer não vai interferir no processo de teste vai colocar o usuário à vontade e vai resolver problemas que possam eventualmente acontecer no processo de experimentação em geral ser moderador de testes de usabilidade requer um pouquinho de experiência e um pouquinho de capacitação mas é uma atividade muito interessante e prazerosa e finalmente nós temos que
fazer um teste piloto o teste piloto é o teste do próprio teste a gente quer saber se todo o nosso planejamento está redondo se nós previmos todas as situações possíveis portanto nós vamos executar pelo menos um teste com algumas pessoas para que a gente tenha certeza de que tudo foi bem sábado e foi planejado depois disso sim agora eu posso efetivamente começar a execução do meu experimento a execução do teste na execução do teste eu vou realizar pelo menos essas três etapas que tiveram que ser bem planejadas a primeira delas é o pré teste no
pré teste eu vou convidar um sujeito e eu vou saber se aquele indivíduo que eu testei tem as características de perfil que eram desejados portanto ele deve preencher um questionário onde ele declara qual o seu perfil eu vou comparar isso com a minha perspectiva de sujeitos a serem testados eu vou aproveitar e vou perguntar pra esses usuários o que eles acham que vai acontecer ali naquele cenário quais são as suas expectativas em relação ao sistema como que eles percebem a realidade antes de realizar o teste essas expectativas vão ser muito importantes para a gente depois
comparar com o que acontece depois da experiência desse usuário eu vou colocar em seguida o meu usuário realizando os cenários e nesse processo eu vou obter os meus dados como gravando áudio gravando o vídeo tomando anotações observando as expressões faciais portanto na execução do teste é que efetivamente eu vou conseguir identificar quais são as rupturas de usabilidade que a gente tem no nosso sistema quando acabar o cenário eu passo para a fase de pós teste na fase de pós teste o usuário vai ser colocado no momento de maior relaxação onde a gente vai coletar as
impressões dele sobre o que ele vivenciou ea gente vai tentar entender quais são os seus motivos então depois que acaba o teste e se o usuário vai contar sua experiência ele vai explicar o que eu gostaria que ele explicasse vou perguntar pra ele como foi a experiência dele o que ele se ele gostou não existem algumas escalas que a gente propõe pra vocês usarem são escalas padrão de pós teste isso está no nosso material de apoio mas de qualquer forma eu vou coletar as impressões dos usuários que eu vou permitir comparar com as expectativas é
uma pessoa que tinha uma péssima expectativa e diz que adorou o sistema isso é muito melhor do que uma pessoa que tinha uma péssima expectativa e que continuou com uma péssima expectativa uma péssima apreciação ok eu vou poder comparar o antes eo depois a última etapa é a análise dos dados essa análise dos dados dá um pouquinho de trabalho você vai ter que ouvir os áudios você vai ter que eventualmente transcrevê-los você vai ter que ver os vídeos e você analista vai tentar interpretar o que aconteceu naquele experimento em termos daquele seu primeiro objetivo o
que era a sua motivação e aí você consegue compreender por que as pessoas vão conseguir usar o seu sistema ou não isso na etapa de análise de dados você vai comparar a expectativa com a satisfação você vai analisar os vídeos você vai analisar as falas para você entender as explicações que as pessoas devem vão identificar as causas e também vão analisar a severidade como a gente fez no caso da avaliação heurística também vamos qualificar essa severidade e as soluções de design se você for o designer você vai pensar o que eu posso fazer pra que
essa interação melhor para a gente finalizar eu gostaria de lembrar que hoje é muito comum nós temos testes remotos de usabilidade a facilidade de muitas pessoas utilizando computadores das pessoas utilizarem redes ea gente teve online todo recurso tecnológico possível não faz muito sentido levar pessoas para dentro de um laboratório portanto é possível que o programa tarefas e que as pessoas façam essas tarefas lá nas suas casas ou nos seus ambientes de trabalho e todos os demais passos do teste de usabilidade continuam sendo necessários no planejamento recrutamento e centro só que a execução do teste ela
não é supervisionado é feita de forma remota pode até ser supervisionada mais remotamente testes remotos de usabilidade tem é significado um avanço muito grande em termos de tempo e desempenho dessa técnica convém vocês olharem do material de apoio o que a gente fala sobre esse assunto então essa foi a nossa sexta aula na qual nós discutimos a avaliação da nhc a gente convida vocês a olharem o material de apoio que está sendo fornecido no material de aula e vocês então estejam aqui pra nossa última aula na próxima semana obrigado [Música] [Música] [Música]
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