hoje nós vamos falar sobre o livro a dominação masculina a condição feminina ea violência simbólica de pierre bordieu [Música] antes de mais nada sinto rouca vamos nos superar esse e esse vídeo junto com essa rouquidão esse livro foi lançado pelo que eu vi aqui em 1998 e recebeu uma nova edição agora em 2009 pela bertrand brasil que faz parte do grupo editorial record o objetivo principal desse livro é analisar a dominação masculina que persiste até os dias atuais e falar sobre isso de uma maneira crítica de cara o autor deixa muito claro que é sempre
importante lembrar que tudo que acontece em sociedade é histórico é construindo nada de natural e sempre os dominantes eles tentam fazer com que determinados comportamentos pareçam vindos da natureza pareçam já dados quando na verdade foram construídos em determinada época da vivência humana e essa idéia de eternização ela acontece né muito nas instituições que já são mais consagradas com o poder que são a escola a família a igreja e quando a gente analisa a gente percebe que essa dominação masculina ela não acontece só na unidade domiciliar é só na relação marido e mulher como a gente
pode imaginar alguém pode imaginar mas isso acontece na verdade a unidade domiciliar ela reproduz algo que é criado um imposto muitas vezes por entidades do estado e como já disse pela igreja e pela escola sim porque ainda em 2019 é possível você ouvir pessoas que falam que é isso aí gente o homem mais forte mesmo sem jeito o homem assim - aí a coisa que é da natureza e que foi dado - não tem como a gente mudar e é fácil perceber como esse poder do lado dos homens quando a autora ele fala o seguinte
a força da ordem masculina se evidencia no fato de que ela dispensa justificação a visão do centro que impõe se como neutra e não tem necessidade de se anunciar em discurso que visem legitimá la então é isso feminino é o que diferencia o fmi menino não é feminina é pouco feminino ou masculino é neutro ea neutralidade nesse caso ela significa poder e essa questão da dominação ela se evidencie exemplifica em diversos pontos que a gente não pode esquecer que a gente tem que carregar e mente para mais uma vez deixar claro esse componente histórico por
exemplo vocês sabiam que até o renascimento não tinha uma palavra para falar sobre o órgão sexual feminino ele era basicamente dito como inclusive pelos médicos como pinto ao contrário o falo invertido né pra falar mais bonito mas aí a gente falava que era um pintor o contrário porque o masculino sempre foi referência outro fator que mostra muito essa supremacia masculina está em alguns tipos de humilhação são feitos com outros homens então quando você desdenha da masculinidade do cara chamado de né fala que ele é homossexual uma coisa assim isso é tratado como humilhação né então
é como se a maior humilhação para o homem fosse que ele fosse feminilizado foi se é a maior mobilização mas pro homem acontece quando é comparado a uma mulher todos - lembra que essa violência simbólica ela está presente no dia a dia e nós mulheres também crescemos dentro dessa sociedade isso faz com que a gente por grande parte da nossa vida em diversos lugares a gente acha que esses comportamentos são normais são naturais porque a gente sempre conviveu com isso e sempre ensinaram pra gente quer é natural e quando a gente convive com isso de
uma maneira natural e não questiona a gente reforça e faz com que enfim se passe com geração se torna uma coisa ampla dominação da infor sua potência e world ainda fala que é totalmente ilusório crer que a violência simbólica pode ser vencido apenas com armas da consciência da vontade é porque os efeitos das condições de sua eficácia estão duradouramente inscritas no mais íntimo dos corpos sob a forma de predisposições é o que se vê é sobretudo no caso das relações de parentesco e de todas as relações concebida segundo esse modelo no qual essas tendências permanentes
do corpo socializado se expressam esse vivenciam dentro da lógica do sentimento do dever então como eu falei é a gente também não tem esse essa dominação masculina ela não se dá eu não tenha início é só na relação homem mulher de um casamento exemplo a gente aprende desde criança quando a gente entende que o professor é uma pessoa de poder e tudo isso a pessoa poderia ser por exemplo quando a gente nosso se você tem um pai ou um irmão abusador um relacionamento abusivo é ele o pai você tem que amar ter esse amor filial
ele o seu irmão ele é o seu primo você precisa desse amor fraterno isso fortalece essa estratégia e essa idéia de dominação essa estrutura de dominação e isso faz com que muitas mulheres elas se privem de determinados comportamentos e determinadas atitudes mesmo quando ela já não são mais proibidos porque sinto muito tempo nós vamos efetivamente proibidas de fazer coisas por exemplo jogar futebol uma coisa que até muito recentemente pouquíssimas décadas as mulheres eram proibidas pela lei mas mesmo que elas não a gente não sabe mas proibida de fazer determinadas coisas como jogar futebol por exemplo
a gente acaba não fazendo porque socialmente é uma coisa de homem entendeu então existem vários se jogar futebol seja falar de uma maneira mas é né assertiva seja enfim tá no lugar de domínio e gerenciar pessoas é a gente acha que aquele não é o nosso lugar ainda porque historicamente homem sempre ocupado naquele lugar mas sempre importante lembrar também com bucha e diz no livro o poder simbólico não pode ser sem a colaboração dos que lhe são subordinados e que só se subordinou a ele porque o constroem como poder o autor ea profunda mas nem
todos esses questionamentos todas essas afirmações esses conceitos ao longo do livro não é um livro exatamente longo é mas é um livro de difícil leitura ele traz novas idéias não aborda exatamente tudo nesse vídeo mas não é um livro fácil hoje e não é um autor fácil então é reconhecido inclusive academicamente por seu autor mais complicado daquele que escreve uma frase em 15 linhas lá no final e volta da ideia do começo já não lembra o málaga está entendendo mais nada é um autor que é difícil de ser lido realmente isso é reconhecido porque estuda
também então eu acho que não é legal quem não é um iniciado na leitura do g1 exige um treinamento na praia não é exatamente difícil no difícil mas existem outras leituras sobre feminismo que fala de conceito muito parecidos e também mais fácil os livros inclusive que foram escritos por mulheres porque inclusive esse é um assunto que eu quero abordar aqui confesso que logo de cara com tecido chegou pra mim eu olhei eu sandro me conhecendo falou a mesma coisa é lei falei pô é macho falando de mulher vai sair da esteira daqui ou sei lá
tão colocando no lugar de fala eu acho que de cara esse é um pensamento que eu tive que muitas de nós podemos ter enfim porque é isso né mesmo se tratando de um cara famoso e conhecido na academia como goodyear isso também passou pela cabeça do dia quando esse livro foi escrito já existia claro movimento feminista muito forte que já estava aí mostrando suas coisas para o mundo então ele destino na conclusão do livro encerramento do livro ele fala um pouco de porque ele decide escrever porque ele já pesquisava algumas coisas relacionadas a isso tem
embasamento teórico em alturas feministas em mulheres e ele achava que as ideias e as propostas que ele tinha poderiam ajudar no movimento né e até faz sentido levando se em conta que o burundi é uma pessoa que realmente ajuda muitas relações sociais né enfim como a gente interage com outras pessoas e isso passa claro pela relação de gênero de dominação então assim não vou negar que mesmo nessa época é já existiam pessoas que falavam do pnud está dizendo então em algum momento ele trata como se fosse uma coisa muito diferente e não é sabida já
tínha mulheres falando sobre isso desculpa por dia mas eu gosto de pensar pelo lado do copo mais cheio assim é pelo lado positivo das coisas eu vejo uma importância grande nesse livro porque ficou disse hood é um cara bom europeu branco e que é muito reconhecido academicamente de uma certa forma este livro pode ter chegado em uma galera que não iria ouvir mulheres acadêmicas falando em um momento que foi hoje em dia a gente esse movimento ganhou mais força o movimento feminista mais do que 10 do que 20 anos cada vez fala mais mas eu
acho que sim o lado positivo que eu vejo esse livro ele não traz grandes novidades embora às vezes ele ache isso ele não fala de coisas que mulheres já não tinham dito na época mas eu acho que sendo um autor homem branco ele acaba atingindo outros homens brancos que só param para escutar ele então ele foi essa voz porque eu entendo muito um lugar do homem à entendeu não é exatamente pra você falar se explicar pra mim que é feminino que quer ser mulher e tal eu cá na tua cabeça mas é um pouco pra
você pegar e falar para aqueles teus entendeu então o lugar do homem é um pouco assim é não virá na roda de mulheres fica aquela tá certo nada para virar na roda dos homens que não vão me ouvir porque eles não vão me ouvir os seus amigos que te escuta onde presta atenção em você fala carlos está fazendo na merda e se você está fazendo errado não é padrão é isso entendeu então acho que eu tento eu tendo a achar que a função do dia nesse livro foi um pouco isso claro até porque ele fala
tudo de uma maneira muito correta assim ele fala é se você questionar seria mais pois esse lugar de fala mas tudo que ele fala ele faz sentido está correto ele nem um pouco é fala besteira relacionados ao movimento feminista sabe lidar dicas e ensinamentos interessantes inclusive quando ele aborda a importância do movimento feminista fazer as suas divisões porque isso é uma coisa que eu também acho importante é importante a gente abordar o movimento feminista ele tende a se você acha que a gente tem que somos todas mulheres estamos todos juntos não a minha vida e
minhas questões da mulher branca ela é elas se encontram em determinado momento com uma mulher negra porque nós somos mulheres mas elas têm infinitas outras questões que eu não tenho então é muito importante que para ser justo haja divisão e haja esse tipo de pensamento ea gente se ajude mas não interfirirá é de maneira negativa enfim é isso falei um pouco desse livro a dominação masculina a condição feminina ea violência simbólica de biombo dia acabam trazendo aqui um pouquinho sobre o que eu acho de movimentos feministas homem falando sobre o feminismo e é isso que
queria que vocês comentarem um pouquinho aqui embaixo dicas chivas se vocês já leram o que vocês acharam enfim um dj próximo vídeo aqui [Música]