Exclusão, Segregação, Integração e Inclusão! Paradigmas do processo de inclusão

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Raquel Daffre de Arroxellas
Neste vídeo são abordados os 4 paradigmas sociais que regem o contexto da inclusão. #Pessoacomdefic...
Video Transcript:
olá pessoal tudo bem eu sou professora raquel e nós vamos falar hoje sobre um assunto muito importante que é como o que aconteceu todo o processo histórico da pessoa com deficiência na sociedade então nós vamos provar o café então nós vamos falar sobre a exclusão ou segregação integração e por fim a tão sonhada inclusão lá nós temos aqui duas figuras certo a figurar ea figura bem que eu gostaria que vocês parasse em um pouco e pensar assim qual é a figura que mais lhe agrada a obi pense façam aí a sua escolha e essa escolha
e aí no finalzinho desse vídeo a gente vai conversar um pouquinho mais sobre a figurar sobre a figura dele também algumas cenas que representam a exclusão porque porque a exclusão nada mais é da pessoa com deficiência não receber nenhum tipo de atendimento não ter nenhum convívio social ela realmente ficar isolada tanto do consumo contexto social é quanto o contexto de atendimento então infelizmente ainda hoje nós vemos pessoas com deficiência que a família esconde essa pessoa em casa com essa pessoa é não procura nenhum atendimento não é mesmo então talvez vocês conhecem em alguns casos assim
esses casos então sou casos de exclusão então de um lado que a gente tem as pessoas com deficiência totalmente isoladas totalmente sem acesso a nada e do outro as pessoas cheguem nenhuma deficiência que aí têm megan são livres para ir para vir não têm acesso à i awd a qualquer tipo de atendimento depois nós temos a chegar e gás ou então é na verdade surgiu há uma necessidade de dar um atendimento às pessoas com deficiência então surgiram ué associações institutos especializados em determinadas deficiências por exemplo a pai né então apae ela mágica majoritariamente atende crianças
e pessoas com deficiência intelectual legal vamos pensar assim ó vamos imaginar que eu tenho um filho tá o meu filho não tem nenhuma deficiência e aí eu quero muito mais e terão muito macular o meu filho na apae eu posso lembrar meu filho não tem nenhuma deficiência eu posso declarar meu filho na apae não no bolso e por que eu não posso então a circular o meu filho que não tem uma deficiência na vai porque o pai ela é uma associação chega negadora ela só atende às pessoas com deficiência assim é por exemplo o instituto
santa terezinha ou nos institutos aí de pessoas com deficiência auditiva eles só aceitam matrícula dessas pessoas com deficiência auditiva se eu tenho um filho sem nenhuma eficiência e quero matricular meu filho nessa escola voltada para pessoas com deficiência auditiva eu não posso não tem mais ninguém neste acesso assim como é nossa e de néné então na mesma forma eu não tenho nenhuma deficiência mas eu quero receber uma terapia um tratamento na aacd eu não posso porque ela cd é voltada só para as pessoas com deficiência físico-motora legal então nesses casos aqui ó nós temos exemplos
de institutos de associações onde só as pessoas com deficiência têm acesso então se eu tenho ao mundinho a parte que oferece atendimento para as pessoas com deficiência mas que não existe nenhuma inserção de pessoas sem a ciência neste caso a gente tenha a segregação sendo representado tudo bem da mesma forma o posto se eu tenho uma escola regular uma escola que atende crianças sem deficiência ea escola ela nega a matrícula de crianças de alguma criança com deficiência é uma escola segregadora tudo bem a gente não deu para entender um pouquinho sobre esse conceito de segregação
legal agora nós temos aqui a integração a internação é vocês vão ter que falar assim poxa vida aqui é o depois essa explicação eu batia o pega tinham aquela que a escola x que eu conheço era uma escola inclusiva mas na verdade vocês vão descobrir que a maior parte das escolas atualmente são escolas integrativas vamos entender por que então a gente tem aqui ó é é alguns famosos então eu tenho por exemplo essa aula de educação física imagina que essa agitação física acontecendo e ao lado uma criança por exemplo aqui ó com cadeira de rodas
assistindo as outras crianças fazendo aulas de educação física gente essa criança ela está na escola não está na escola regular está mas será que só o fato dela estar na escola regular convivendo com as outras crianças isso já diz já indica uma inclusive eu depende da forma com que a aula é ela é ministrada então por exemplo nesse exemplo aqui ó a igreja com que se utiliza uma cadeira de rodas ela não participa da mesma atividade e ela só ficar olhando por exemplo ou então ela fica com uma professora bate o estagiário a parte que
fica lá jogando uma bola ela ficar jogando ou vai fazer uma aula de chávez enquanto o uso das crianças estão fazendo bola de futebol ah então isso ela é é uma representação da integração ela está no convívio social porém ela exerce outra atividade legal outro exemplo aqui ó nós temos aqui nesse caso assim a sala de recurso o atendimento educacional especializado né anda aí a gente em risco é uma forma de inclusão isso é uma forma de integração porque um determinado momento essa criança ela está isolada das outras crianças realizando atividades pertinentes à deficiência que
ela apresenta então isso nós não podemos chamar de inclusão a e aí vamos lá que ensina inclusão nessa cela está pensando e agora meu deus o que eu faço com a inclusão o que seria inclusive a inclusão gente serviço daqui ó então vamos lá esse rapaz aqui que tem uma deficiência auditiva ele está numa aula ele está recebendo a mesma informação os demais alunos sem deficiência certo por acaso tem um intérprete de libras pra que ele compreenda melhor aula mas ele tem o mesmo acesso e tem as mesmas condições das pessoas sem deficiência então esse
aqui é um exemplo de inclusão outro exemplo de inclusão aqui ó uma escola que possui rampa então essa criança que tenha que faz um deles de uma cadeira de rodas pelo descenso física por exemplo ela pode ir ao pátio sozinha ou sendo empurrada por alguém ela pode ir ao banheiro ela pode ir à cantina ela pode ir à sala da diretora se ela perguntar e fazer alguma coisa errado então assim é ela tem possibilidade de não quiser ela não depende de alguém de repente é que tem que suportar a sua cadeira e subir alguns degraus
também então olha só que legal é uma forma de inclusão aqui o menino na cadeira de rodas também fazemos a uma aula de português por exemplo é o mesmo exemplo aqui ó o rapaz que tem ali o tradutor este menino ele recebe a mesma informação ele é cobrado da mesma forma a prova igual também porque porque a gente entende que essas pessoas elas têm a mesma capacidade então nós nós temos um olhar voltado para a capacidade e nível para limitação que é gerada pela deficiência que a pessoa apresenta um outro exemplo aqui ó esse menino
que tem as cordas imagine o seguinte uma aula de atletismo tá aí o professor ele tem a é o conteúdo de saltos para ser trabalhado na obra de atletismo as crianças que conseguem saltar elas vão transpor a barreira saltando as crianças que não conseguem saltar elas vão transpor as baianas a nossas barreiras mas da forma que elas conseguem chamas não conseguem saltar seria muito em poesia minha pegar essa criança no colo e fazer essa criança saltar as barreiras porque nunca na vida dessa criança ela vai conseguir saltar certo então onde é impossibilitar formas com que
ela consiga transpor as barreiras do atletismo da forma que ela consegue de forma que ela é capaz porque a inclusão eu olho para a capacidade então nesse caso esse menino em conseguir saltar mas ele consegue se nosso já é uma forma de transpor as barreiras é isso é inclusão sensacional tudo bem então temos aqui não temos aqui alguns exemplos da inclusão e aí eu tenho aqui um resuminho é que vocês entendo um fixo início na cabeça de vocês eu vou explicar de forma rapidinho é como se fosse um recapitulando resumo mesmo do que nós vimos
até então exclusão nós temos o mundo a vida das pessoas sem deficiência e depois das pessoas com deficiência totalmente fora desse mundo e sim para oferecer ao mundo nenhum ser ligação nós temos o mundo das pessoas sem deficiência e nós temos um outro no que o mundo das pessoas com deficiência esses mundos eles são isolados eles não se encontra em momento nenhum depois temos a integração na integração eu tenho lá o mundo as pessoas sem deficiência mas este mundo das pessoas com deficiência acolhem né permite que as pessoas com deficiência participem dele mas cada galho
cada macaco no seu galho tá então elas podem participar nesse mundo podem mas desde que elas façam as coisas que são cabíveis a elas tudo bem então é uma forma já melhor do que a celebração mas ainda nem tão boa quanto à inclusão porque a inclusão eu tenho um mundo só onde esse mundo puro olhar as capacidades de cada um permite que cada um faça as atividades da forma que consegue executar a gente entender melhor aí a diferença a diferença principal e integração e inclusão que é o que mais é o que mais gostamos tem
dificuldade hoje em dia diante do contexto que nós vemos você parei aqui duas importantes diferenças então melhor integração eu valorizo alimentação da pessoa então eu olho para o meu aluno eu olho pra pessoa e fala nossa ele não consegue fazer isso por ele não conseguir fazer isso eu vou fazer dessa forma então eu olho a limitação e aí eu bato o martelo naquilo e quando as pessoas se nossa eu tenho um aluno que é um aluno é é cego eu tenho um aluno que é o aluno deficiente físico e esquece quem é a pessoa olho
só para deficiência em contrapartida quando eu tenho essa mesma situação só que no momento da inclusão eu tenho aqui ó considera essas limitações mas trabalha em cima das suas capacidades então eu vou considerar alimentação de todos não só das pessoas com deficiência eu vou considerar a alimentação por exemplo de uma pessoa que é machina bola de basquete eu vou considerar a limitação de uma pessoa que tem alguma dificuldade em matemática na aula de matemática mas eu não vou não foco meu olhar eu não for como a preocupação do que ela não consegue fazer seu foco
à minha preocupação no que ela consegue fazer e qual forma que ela consegue executar aquela atividade que estou propondo então eu tenho uma atividade x e eu falo bom o objetivo dessa atividade é alcançar um ponto a o como a criança vai alcançar o ponto alguma pessoa vai alcançar o ponto alto vai depender de como é qo de como a pessoa consegue executar aquela atividade então tá aqui ó eu não impõe nenhum modelo daquela criança na integração a criança se adapta às condições encontradas na integração eu em punho o modelo e é um modelo único
de um modelo correto é a única forma possível de ser executada é aquela se for executado junto à forma está errada a criança tem 10 por exemplo tá então aqui eu tenho por exemplo assim vamos jogar voleibol voleibol existe o que existe é a manchete existe um toque existe o saque se eu não tocar nessa bola utilizando a manchete o toque está tudo bem então é em punho o modelo de repente uma criança que tenha um dos dois braços jamais vai poder jogar voleibol porquê porque o modelo imposto é o reembolso se joga com as
mãos também então essa seria a visão que têm da integração fazendo uma relação com a inclusão eu tenho aqui na inclusão aqui a sociedade está preparada para todos permite a realização da atividade mas da forma que cada um consegue executar vamos pegar como exemplo o voleibol dessa crença que o deputado dos dois braços a china consegue achar a boca o objetivo do voleibol é passar a bola de um para o outro e depois foi outro lado não é se ela consegue passar a bola a bola para um amigo josé na cabeça usando o ombro usando
a barriga usando a coxa o pé não pode então ela vai participar da atividade do voleibol da forma que ela consegue não da forma que impõe entender então a relação e de integração e inclusão é uma rocha é um é muito delicado essa relação e isso vai depender muito de como o professor ministra aula e de qual cd quais são sé com essas estratégias o professor permite que o utilizado na sua aula entendo que não há uma relação bem bem mesmo é quem final legal vou colocar aqui pra vocês um exemplo então de uma menina
a família tem tido de down e ela está aí ó pintando 1 mil 5 certo as demais crianças não estão [Música] depois tudo que nós conversamos até então vocês acham que essa criança aprendendo número 5 ela representa a integração essa situação representa a integração ou a inclusão mas deixa o convite integração inclusão a resposta não é tão simples assim sabe por quê vou explicar vamos lá vamos pensar é a professora estava na aula de matemática e ele está ensinando o grafismo do número 5 ou seja como se como escreveram número 5 ela percebeu que essa
menina é uma menina que gosta muito de pintar que ela precisa de referências visuais grandes olha o tamanho do número 5 ela só a folha grande ea dessa forma ela consegue assumir nossa melhor o conteúdo então a entender o que essa menina o conteúdo é o mesmo as duas crianças mas ter essa menina a estratégia é diferente a gente olha que professora linda não é porque porque ali ela conseguiu enxergar que cada aluno aprende de um jeito que cada aluno precisa de uma estratégia diferente e ela entendeu que a estratégia que essa menina com síndrome
de down aprenda o grafismo do número 5 é pintar 125 numa folha grande tudo bem então isso é um exemplo de inclusão porque o conteúdo eu mesmo e ela está permitindo com que a criança tenha acesso ao a estratégia que melhor lhe convém onde melhor ela consegue assimilar o conteúdo então eu poderia ser interpretado como em como forma de inclusão mas se de repente as crianças estão lá fazendo uma fórmula de infração ou então já estão atendendo conteúdo mais avançado na matemática né ea professora sopas e hoje matemática dá um número 5 essa criança tem
tal será que essa inclusão ou será que isso é um exemplo de integração ou seja eu tenho a minha aula de matemática os alunos que não têm deficiência vão passar um conteúdo e pressa menina porque a escola aceitar a matrícula dela porque ela tá na minha sala de aula porque meu olha que eu faço com essa menina em sala de aula não é o que a gente desde realidade que muitos professores tensão então a já que é hoje matemática top do número 5 esse seria o caso de integração ela socialmente está na sala de aula
ela convive com essas crianças mas o conteúdo é diferente e eu tenho muito mais o olhar voltado para a deficiência dela ela tem ela é uma menina com síndrome de down o professor já subi entende que ela nunca vai atender quase nada então toma folha você tome 5 isso seria então um exemplo de integração então ainda que quando a gente vai jogar na imagem nessa imagem dependendo da forma como como o assunto é colocado como a aula é revistada eu posso ter tanto o exemplo de integração quanto com um exemplo de inclusão outro exemplo gente
ou eu tenho aqui ó é uma aula de educação física e nessa aula de educação física nós temos o voleibol sentado magnífico eu acho muito bacana com os professores de educação física é da oportunidade para os alunos vivenciarem as modalidades esportivas para limpas eu acho fantástico só que a gente tem que tomar cuidado muito grande com isso porque vamos imaginar o seguinte vamos imaginar que esta menina aqui ó uma menina que tem até a e aí por ela ter reputação na perna o voleibol dela ela deveria jogar seria o voleibol anos sentado certo bacana as
outras crianças não tem nenhuma deficiência e aí o professor fala jazz e vou trabalhar o conteúdo de voleibol e vou colocar todo mundo sentado será que isso é um exemplo de inclusão se eu olhar por esta menina aqui ó tudo bem ela vai jogar voleibol da forma que ela consegue que por acaso é aceitável que as outras crianças que não têm com deficiência a forma deles jogarem voleibol seria em pé por que então o professor coloca todo mundo sentado porque é igual à condição roupa se eu quero igualar a condição eu tô voltando aqui no
modelo de integração onde eu imponho eu imponho o modelo que tem que ser seguido por todos independente da sua condição física nesse caso então é só um maluco o professor em posto que todo mundo tem que jogar sentado porque porque eu tenho uma pessoa com deficiência física mas isso não é a realidade para as crianças então esse modelo seria o modelo de internação aí rapel e agora que eu faço quando for dar uma aula de voleibol e eu quero muito trabalhar com a inclusão no simples é muito simples gente é só vocês olharem como cada
um consegue desempenhar aquela atividade que você está tocou então vamos lá uma aula de voleibol no formato de inclusão seria quem joga inveja em pé quem joga sentado já sentado e tá tudo bem porque porque isso não é um esporte competitivo isso é um esporte escolar contexto escolar certo aproveitando o gancho do esporte competitivo esporte escolar é muitas pessoas olham na televisão né aos jogos paralímpicos nossa inclusive inclusão será mesmo se uma pessoa sem deficiência quiser um atleta sem deficiência quiser participar dos jogos paralímpicos ele pode pode então jogos paralímpicos a paraolimpíada não é inclusão
gente contando lo porque é um assunto que nós somos nisso os jogos paralímpicos a paraolimpíada seria um exemplo de segregação por quê porque eu tenho a olimpíada só para as pessoas sem deficiência e eu tenho para olimpíadas só para as pessoas com deficiência então vamos parar um pouco de romantismo né dean coradinho da pessoa com deficiência física e vamos começar a olhar o que a gente tem de informação científica tudo bem legal e então voltando à equipe da nossa figura a do início da nossa aula vocês acham que essa figura representa inclusão vamos lá que
essa figura no estádio de informação ela faz que todo mundo aqui são pessoas sem deficiência e eu enxergo por exemplo não inventar uma pessoa com deficiência visual então o que me salta aos olhos é a diferença ela se por ela ser uma pessoa com deficiência ela me chama atenção ela me salta aos olhos então eu acabo enfatizando muito mais a deficiência do que a capacidade porque já pressupõe que todos os outros são capazes quanto essa figura aqui ó quem é a pessoa com deficiência o visual é você quem é a pessoa que tem dois metros
de altura não sei quem é a pessoa obesa eu não sei eu não sei porque não interessa saber quem é porque o que me interessa saber é o como cada um vai conseguir vai desempenhar é reencontrar estratégias para alcançar uma atividade que eu proponho então a atividade do punho ela não precisa ser executada num único modelo cada um com as suas capacidades pode encontrar as suas formas os seus meios para atingir o objetivo dessa atividade então essa figura ela representa inclusão tudo bem a gente e aí sobem que está sem uma reflexão que você estava
um pouquinho pra pensar vocês acham que realmente hoje nós temos a inclusão escolar em acontecendo nós temos a inclusão social acontecendo ou é muita hipocrisia chamar o que acontece hoje em dia nas escolas e na sociedade de inclusão não estou falando que não aconteça nós temos aí exemplos muito pontuais muito específicos de inclusive acontecendo mas nós não podemos chamar a integração de inclusão e vamos ter muito cuidado porque senão nunca nós aconselhamos é de fato a inclusão que a gente tanto almeja tanto espera que aconteça tá bom até uma próxima a gente espero que vocês
tenham aproveitado conteúdo desse vídeo enfim aqui no canal porque essa é uma série de vídeos e de um dos outros a jóia até à próxima champions
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