Maculelê: Entre paus, grimas e cacetes - Documentário

E aí Oi bom dia boa noite senhor me dar esses Cavalli e o venho de longe ver o mago ler eu sou brasileiro um bom dia boa noite senhor verdade sempre esse Cavaleiro o teu Face que morreu velho agr eu uso a filho sai sai sai voando eu tive depois vai sair só é boa noite e deitar vai duas saio Boa noite eu vou prender vai das águas militar mais eu to matando ele traz um E aí E aí [Música] [Aplausos] [Música] e onde Salvador ela é fundada em 1549 Salvador e fica sendo o centro

político porque o centro econômico é o Recôncavo onde tinha onde tinha os engenhos né aqui é o centro político as coisas aconteceram aqui no centro político mas o centro econômico vai lá os engenhos sua grande maioria eles estão lá não vai com calma então isso já tem uma relação de muitos africanos quando eu chego aqui ele já são levados para lá é marcado a minha existência de cima primeiro brasileiro eles a luta de paus no Brasil é ele é marcado É fundamentado principalmente parte IX estabelece e se instala né É no Recôncavo da Bahia né

nos os espaços dos Engenhos do recôncavo da Bahia né e e aonde né existe uma relação de proximidade né de tratamento de respeito cultural no sentido de os dominantes os fazendeiros donos da terra é permitido e também aquelas expressões para poder o que tem um equilíbrio então o uma turnê lenço Jesus escravos viajou te ajuda que fala o que foi um um desses escravos é né teria sido uma pe nós sabemos uma primeira geração que se conformou dentro da memória daquele grupo estabelecido ali daquela região de Santo Amaro você eles aqui falar vó teve um

aí na cidade de sonhos Top né orais e as tradições minha tarde que guardam dentro da lembrança das pessoas Então essa passagem prendendo essa passagem de de lembranças no plano da cultura oral é que vai trazer essa federações atende documento sobre ele eu não encontrei eu venho do Maranhão a sua Caçula de Três Irmãs e a 15 anos eu vivo aqui na Bahia e o que me trouxe muito aqui foi a dança EA capoeira então eu dentro do desse espaço já dança eu tive contato com uma coleira separado da capoeira até porque na capoeira Angola

é é muito mais separar essa separado assim a capoeira Angola acabou criando uma separação assim com essa questão do Candomblé das das danças de luta que também fazer um parte de uma mesma história de libertação meu primeiro contato com o maculelê foi na universidade com a professora Neuza Saad vulgo bebé né então eu tive com ela esse contato mais próximo com o maculelê ela me mostrava como dançava como cantava por quê Oi Lê sentindo o contato é cantado e dançado a historiadora Zilda Paim ela sempre conta que existia no momento lá na no continente africano

os macacos e os seus na Lace né então quando ia encontrar se chamava macumba lelê lelê se chama esse esse essas esgrimas que a gente chama Hoje os [ __ ] rolês com ela própria falou né os [ __ ] roliço que lá na no próprio continente africano se chamava é lê lê então ficou conhecido como o maculelê é você tem a presença da etnia magoa várias vezes o com treinos a presença de minha magoa Né estudo sobre a África e principalmente no Moçambique para o lugar que eu mais estudei você tem logo uma cruz

é é Paulo magoa sou pau nos matos Empresário é pau nos mácula sou pau nos macos é uma coisa ele é uma coisa é nem pode ser até é Paulo em Lagoas é o pau de uma tuas né no sentido de que é a expressão deste uma dúvida no sentido de quem inclusive inventou eu só sei o que papai me ensinou que papai me disse é só o que eu sei essa história de uma coisa de Lelê não tô nem aí porque isso é invenção o próprio uma o próprio Eu Fico nervosa o próprio Popó

jamais teria condições culturais Coitado de se expressar dessa maneira nem de entender nem de ouvir isso de alguém da época que eu pai de uma coisa é ele foi ele que mostrou a dança que ele aprendeu vendo os africanos Dançar porque ele já estava liberto por causa da Lei do Ventre Livre Andrade o rapaz da Silva começou mais com o contramestre tampinha né só aluno mexe macaco dele esse exame de idade de Neto de Popó do maculelê né e neto nem vídeo Popó e aprendi com o mestre macaco na verdade a capoeira pedir uma coisa

ele podia tocar EA cantar conviver com meu avô mas aprendi poucas coisas né e com o México e comecei a aluno o amigo do meu pai na fábrica e eu já gostava já vendo o sangue na verdade aí eu consegui uma bolsa no espaço na carne dessa bolsa até o dia de hoje dos seis anos para cá só fazendo capoeira né então 37 anos para me entreter um ano né e na cultura comendo com lésbica e [Aplausos] [Música] e no lago merin vou falar com ele devagar não dançar apurei meu nome é Raimundo José das

Neves conhecido popularmente como mestre macaco nascido e criado em Santo Amaro não tem como eu falar de uma cor ele se anteriormente ou não falar de uma outra árvore genealógica que é o pai que nos colocou até aqui ou a mãe a mãe capoeira comecei a fazer capoeira the1975.com metros beirinha capoeira Angola naquela época mas eu era criança eu tava com oito tava com 10 eu tava com 12 e o que é que a criança quer em qualquer meio social brincar o aprender brincando então a opção mas já havia Desde aquela época o maculelê apresentando

nas festas porque minha avó era Beata e eu tinha que ir para igreja católica com ela então ao logo ali no ardor da igreja nos degraus Tava tendo capoeira Tava tendo samba tava tendo uma com ele tava tendo nego fugido então desde criança que eu já venho acompanhando com o olhar em 1968 e ou então uma criança de 11 a 12 anos participante do dos festejos da festa de Nossa Senhora da Purificação em Santo Amaro que se dia 25/12 em fevereiro e nesse Dois de Fevereiro eu vi um apresentação do maculelê e quem vinha puxando

o cântico e o Boa noite para quem é de boa noite vou Bom dia para quem é de bom dia a bênção meu papai a benção maculelê e o rei das alegrias o próprio pó de uma coisa ele a última apresentação de papel do maculelê em Santo Amaro da Purificação não foi nem no adro da igreja Fui na Praça da Purificação e eu presenciei esse momento ele dançava maculelê aí daqui a pouco começou a imperar em choro E aí o terminou maculelê e os populares chama ele novamente e ele faz todo o ritual de abertura

dançando maculelê e chorando ao mesmo tempo porque ele sabia que após seis meses ele partiria para o outro plano A pessoa dele a simpatia a dignidade Eu acho que pelo próprio texto do livro vocês percebe a maneira como ele respondia às perguntas eu me encantei por ele e aí é um trabalho que a professora pediu sobre uma colher de Santo Amaro eu fui um bloco fui a pessoa certa para ter nota não foi assim pensando em te grupo não eu queria ter a nota que deve fazer um bom trabalho para apresentar a professora e elaa

me apaixonei por ele e me apaixonei pelo maculele e tive a honra de lhe ensinar ele próprio ele nunca parou para fazer isso para ninguém e envolveu a própria mulher que dançava que aprendeu com ele a mulher o Neto e botou para me ensinar eu sou Maria Eunice Martins luz de 17 31 ano Mas eu só conhecida por iniciando o samba como no Brasil e como fora do Brasil professora Zilda Paim no colégio Prado Valadares que era Director do Prado valladares fez com as crianças no colégio maculelê samba de roda lindo amor Oi e a

Isso aí foi 65/66 tá bom e eu morava por ali e eu sempre gostei da folia eu caí dentro também quando forem 78 Professora Maria muito babá para um grupo Água e formam um grupo só de criança em 78 ela Deus instrumento ela deu as roupas dos grandes olha as crianças só era criança e meu filho tinha quatro na época Valmir é aquele dia vai dia dois eu peguei e Valmir uma grande que eu faleceu ficou mente nós fizemos maculelê minha filha só dava nós e eu posso fazer para pular maculelê e o meu e

Vavá e ele era Canhoto viu filha o vale Popó que já já tinha uma convivência comigo dele essa década de setenta e cinco eu já criança na roda tudo mais chamou para participar do grupo netos de e eu não sou não tenho nenhum grau de parentesco com o pó deixando bem claro isso então Naquele grupo que eu estava inserido tanto tocando o agogô como respondendo a música como batendo a gripe eu tava ali menos do que um aprendiz que ainda não tinha noção então quando eu estava aproximadamente com 19 e 21 anos de idade e

pintou a primeira oportunidade de viajar com uma colher netos de papel para um Show em toda Europa e naquele momento Foi um momento de maior aprendizado porque às vezes era assim que vocês apresentação em um dia então tinha que aprender mesmo que não quisesse aprender entendeu o o irmão com nenê é mais uma dança é é que eu vi a popó a aplicar ele me batendo ensaio e como nas festa aqui que era as festas preferido e ele apresentava no Treze de Maio bom e nós festa da purificação aqui em fevereiro ter AS Novenas até

a missa é a profissão tem então tinha que ter e a capoeira eo maculelê na praça tive pouca vivência com capoeira regional e Angola mais ela tem um Regimento que o próprio Mestre Pastinha ele organizou né e e e o grupo de maculelê tem que ser o outro Regimento então a capoeira é uma luta é uma cor ele é uma dança é né E que são coisas diferentes mais os grupos de capoeira abraçaram alguns que não são todos alguns abraçaram para manter viva a história de uma própria história da Mata do maculelê e do mestre

Popó né o maculelê é uma coreografia capoeira é outra até porque a capoeira não usa arma o batom ele tem um clima é o [ __ ] que fica na mão bastante água da capoeira outra Henrique da capoeira tomei outra né e agora sim acabei que ia Maria eduardas do maculelê tu leva Por isso era tudo dominado pelo outro o mestre só ele pegava alguma coisa a gente é nova capoeira também com a mesma turma comeu é uma que eu aprendi a capoeira no México uma com ele aqui já veio de raiz já né E

ali no sangue tá muito na minha caminhada as 23 a pintar sempre junto quando a gente vai falar de África as duas próprias lutas elas elas estão dentro dessa perspectiva dançante né porque a dança é é a própria mandinga é uma forma de você criar estratégias de você sobrepor o outro tipo assim África de peso sempre como é que é os escravos escreve o guerreiro que perdeu Pô né porque tinha uma resistência contra né Acho que realização deles mais extensa organizada então vocês vê se organizada antiga residência muito antiga organizada muito antigamente a existência de

um que soldados soldados pô entendeu que eu me falar Guerreiro eu quero é soldado né que é o soldado que a crina militar para Meg tenha ah ah o domínio da psique né do conflito e da Morte né né da morte de você poder executar alguém então esses carros chegou aqui ele não perigo os caras que fazem Palmares eu não perigo se quiser um militarizadas eles sabiam fazer as barricadas sabiam fazer as coisas todas não é para enfrentar os inimigos Então você tem todo uma relação então Marco ele me nesse movimento desse conhecimento militar é

uma luta disfarçada de dança não é que tem uma coreografia para impressionar na verdade não tem um roteiro é uma é uma coreografia para impressionar e de acordo com a reação do Dançarino a que o chefe reagir e e eu fico com a segunda hipótese porque ele nasce de um de um de um de um momento histórico tá em que os macacos essa lançam mão dos paus para de um conflito e Havia sim tanto é que você vai ver algumas matizes de lutas Africana e que usa assim pastam como nunca mais e função do sistema

dominante que empurrou empurrou fragmentor ouvir a folclorização o espetáculo tá uma reinvenção perversa da para omitir para criar da luta uma dança para animar o senhor do engenho na a luz de Tocha e a luz tá do luar mas maculelê é uma luta primariamente eles trabalhavam confeitou com a espingarda apontada para ele tiver essa ideia estavam dançando em homenagem aos Orixás dele que era assim que dançava não sabe aí ele deixar vem na ofensiva a dança doida ali com imagine e não podia bater com força porque eles guinchava o líquido né era só uma coisa

simulada mas para entender que tinha que ter a Cruzeta para defender da porrada do chefe Ah entendeu E no final na hora da Guerra Eram todos chefe era preciso ir o pai para derrubar o feitor e era para derrubar o feitor no final e um todos puxam a intenção era essa pa correr e muitos se salvaram a Cimpor que tiveram oportunidade de correr e fazer e Quilombos formar Quilombos ele bate um treinamento assim ó ó e não era lá em cima e aqui ó é para quê que é para aquele trabalho que você baixe aqui

e pede que tá errado pô e se você vai ser aqui você vai esquentar no outro bebê Então é só uma mudança importante no maculelê maculelê se transforma numa dança a luta dança regrada dentro do sistema da modernidade para se tornar algo que você faz hoje da aula de maculelê pode assentar as pessoas né na cabeça das pessoas pauladas e a criança vai fazer ai na cabeça é não pode então você baixo qual é a né uma mudança fundamental que marca numa turnê e lá para ele lá o tia Jô para uma colega que vai

reproduzir depois um sistema Mariachi não é que eu tivesse a ti nem um de cidade naquele momento obviamente que tinha né as coisas foram inventadas A partir dessa dessa dessa interferência humana dessa gente humana sabe que vai inventar as coisas estão as invenções são feitas da cultura é inventada é inventada e a tradição inventada né então um pouco como é que eles inventaram a tradição a partir do século 17 e 18 que está aí chegando tio a Ju né que era escravo Santo Amaro é uma cidade que recebe o maior contingente de escravo para trabalhar

na zona Canavieira qual se destacou para o mundo a que se teve mais de 100 Quilombos ou seja tá dizendo que nós não fomos ao nisso a escravidão entendeu aqui se teve também mais de 110 Canas né o que morria querem engenhus que morria que dava a economia para o Brasil que gerava essa economia no país durante séculos então aí essa história e aqui não só o maculelê como capoeira como negro fugido como samba com a série de manifestações o quê que isso aqui é forte aquele recebe o maior contingente de negros para trabalhar e

aqui esse junto as pessoas de várias etnias da África então te a Joe é com uma característica Então você buscar o que é que ele inventou e contradição na capoeira usar por exemplo os os capuz Oi como é que você faz mais o Léo capuz capuz é o saco de farinha com os olhos EA boca e se o sucessor dele é que aparece na tradição enquanto o sensor alguém que depois te ajudou vai embora que era tido como O Grande Mestre né o João aba parece ele vai fazer adaptações também né as características culturais do

que ele trazia dos grupos étnicos Como que essa essa essas tradições e esse elemento do pensamento que a tradição ela interfere diretamente em compensação coisas então e começa a pensar dentro da tradição dele então João o Bahia e caracterizava um elemento relacionado né aquela cultura ou no bar e trazia o quê e o branco e o vermelho enquanto uma característica marcante dos trajes daquelas pessoas Então tira essa máscara né e feita de saco de cana-de-açúcar retire isso aí vai fazer o quê vai colocar essa questão ética do de Xangô e vai construir uma agulha e

linha com vermelho e branco e vai ter uma mudança radical né quando o João vai embora para o bar né sobe né que vai trazer um pouco essa influência jêje por quê Porque você vai ter elementos do culto a cobra e o culto a cobra O que que a grande marca dele é o arco-íris é os negros que é o principal percussores de sair e passa mais uma vez essa cultura de chegar até aqui não podemos jamais renegar o nosso ancestral e a Ju e os anônimo principalmente pessoas que fizeram muito bem feito mas que

não teve o nome de a Jô não tem o nome de Barão não teve o nome de Popó vai viver porque não tinha como bater maculelê com uma pessoa só o maculelê nasce como luta nesse período com pedaço de Prima e aí a Várias Vários contos desse maculelê que muita das vezes eu me reservo a fazer determinados comentários de não reconhecer que o outro maculelê não exista tem possibilidade porque nós iremos dentro de um Brasil de diversos brasis então nós estamos falando agora aqui do mato e lei de Santo Amaro e é isso e acredita

que os negros males né é de fala lá no livro de hoje o Baobá é eles que começam esse domínio de dançar o maculelê é um tio a Jô passa para barão né varão passa para popó popó hei de morrer passar para seus filhos Zezinho Vavá vive mais o que mais se destacou é o Walfrido de Alfredo Vieira quer conhecido popularmente lavar deu para pó e lavou ele não fazia muito maculelê ficar com a parte mais da capoeira aí fazer aquela dele um balde não tocava aqui lá na praça você escutar meu som é Birigui

ele foi visitar meu tio Vavá ele fazia mais uma coisa ele dentro dos fala mais fala mais eu não vou ficar mais com raiva de capoeira tocar cantar eu conheci Vavá com esse meu avô também só não conheci meu bisavô né e poupam o cara principal do do maculelê na geração que a gente pega quanto mais próximo e o papel um pouco disso tudo ali popai que vai botar o e essa influi vai manter um pouco dessa influência do jeito barco ide e tem uma academia de maculelê é só para por nunca teve academia e

mais coisa ela só tem uma era dele ficar dele ele tem uma academia de maculelê mesmo com aquele lá atrás na parede sabe pintado é isso é todo um processo de uma academia não de capoeira de maculelê e E se ninguém abriu academia de maconha é porque não quis porque ele tinha colocado que a possibilidade de se abrir uma academia de mácula ali que achava que aquela tradição tinha um estabelecia né a possibilidade de você possuir não é uma identidade para ela no movimento que né da cultura nacional né que ele era você poderia ensinar

só o maculelê porque ele adorou aprender porque ele via eles dançando os adultos te a Joe Barão dançando e quis e aprendeu assim aprender naturalmente esse pessoal todo antigo foi morrendo foi embora ele ficou e ele aí reuniu filho sobrinho Neto parente com Bora brincar ele chamava o brinquedo o brinquedo do mar vão brincar vamos brincar demais com ele ele chamava assim brinquedo do maculelê foi lá vou bisavô na verdade que resgata uma coisa dessa tá mais praticamente que E aí Santo Amaro então responsabilidade muito grande para mim pegar que eu não gosto muito de

ficar falando sobre Neto e ficar assim é meu jeito mesmo de ser né mas é uma responsabilidade muito grande e na verdade eu creio que de Neto e neto mesmo de bobina é de um pouco na verdade só tá eu e meu filho quer tratar a Neto né meus filhos e não são os mais cinco né que eu tenho ontem mas todo fez capoeira mas estão todos parados que nem eu também agora hoje não moram comigo mora com a mãe Camaçari em outra cidade mas tudo tem capoeira do sangue tem altura no sangue na verdade

o que é que o Mestre Popó faz a partir de 1940 nas festas populares ele reúne familiares e amigos e começa a isso entre o Pilar e Rua da Linha aqui próximo aqui ele começa desenvolver e trazer isso para evidência o Paulino de Andrade conhecido popularmente mestre Popó que trabalhava né No tróleo que conduzia o bonde e que ele não vivia diretamente disso mas teve essa grande inteligência de ter bebido água na fonte no local né desses primeiros percussores né que é a raiz da raiz né Então assim Então quando ele bebe nessa fonte de

Barão que bebe com a Jô que passa para os cílios vai vir antes realmente o popó é um homem que revitaliza uma polêmica não existia mais ninguém dessas Nações não existia mais nenhum afro na condição de ex-escravo né vivo já tinha todos já até pelo período então ele quando leva esse mácula lei para rua é a partir de 1940 festa da purificação bembé do mercado Derm falhando nos bairros levando para as escolas as pessoas que se aproximaram que ajudaram uma professora e como a professora Maria Mutti e tantos outros que vieram mas é o seguinte

a gente pode ter o apoio de quem foi o segmento quem for mas se o portador de Cultura não tiver munido de informação e interessado levar isso de livre e espontânea vontade com essa responsabilidade da cultura passando de geração para geração não teria chegado até nós mexe o Popó e coloca aqui que ele aprendeu com os nervos uma Lace mexe o popó coloca aqui ele deixa Claro que ele aprendeu com os negros uma Lace aquela lembrança que ele tinha quando era jovem eles ele vai ver fazer isso depois de velho entre as com 30 e

poucos anjos trinta e tantos anos ele vai recuperar e vai pegar lembrança que ele teve lá no que ele fazia ele vai fazer isso que ele fez muita coisa conforme o que ele achava ele deixa claro isso entendeu então por exemplo ele fala que ele pega muitas músicas de candomblé de Caboclo e ele deixa claro isso aqui muitas músicas que ele compôs entendeu é o significado daquela depressão naquele momento pouco nós sabemos pouco lançar dentro significado de o que fazia para o grupo fazer pouco nós sabemos ainda está ainda para ser pesquisar se eu falar

para vocês que eu sei é mentira e não conheço ninguém que saiba né mas Possivelmente tem as possibilidades de explicação né Então uso para os grupos étnicos que migraram para né é aquela região no primeiro abre a mente foi os bantos e vamos lá maculelê não me parece algo que tenha visto por a mente dos bancos que eu maculelê aquele matou ele aqui sujo entre inclusive encantos que são cantos no a tradição mais G juruba [Aplausos] um beijo beijo sim sim sim sim sim sim [Música] e os cânticos do maculelê um próprio mestre Popó ele

busca do Candomblé né então são os cânticos dos próprios dos próprios caboclos na ele trás do Candomblé esse toque né tanto que os próprios instrumentos também estão nos rituais do candomblé Então são cânticos de Caboclo ver todos é mas também tem uns cânticos das linda de quando escravizadas iam para a lida para o campo e produziram né com tá cantava suas próprias histórias nos momentos de festejo porque tipo assim se você for ver na nas comunidades africanas não se separam as coisas não tem assim a você faz música você faz dança né Isso é uma

das coisas também que tinha na Santana vem trazendo muito assim para gente né a ocidentalização colocou essas coisas assim que separado a você faz dança você faz música mas isso essas coisas estão sempre muito juntas né na nas culturas africanas então o momento deles de Celebrar ou de cantar já era no momento de trabalhar também né tava trabalhando tava cantando tava trazendo uma forma de fazer o trabalho o mais feliz de trazer uma coisa mais mas saudável para aquela situação de escravidão Então é eu vejo essas coisas tudo juntas assim é muito difícil para mim

separar isso embora esse conhecimento ocidentalizado academia a escola o pesquisador da casa da casa grande geralmente ele faz isso ele reduz as coisas ele olha para aquilo e ele esquece tudo em torno então ele reduz porque ele tá vendo e ele mostra aquilo como conhecimento né Eu disse camarada eu vinha na sua Aldeia camarada Bom dia o peixes camarada kevinha na sua Aldeia camarão bonde zazar Boa noite meu senhor casar por favor peço dispensar Salazar como vai como passou Lázaro por favor peço licença é o que que é antiga do Caboclo tira do Caboclo carinho

energia porque dá né chega nunca a boca pô é o Caboco é que é o culto aos caboclos é que vai começar a fundamentar todo esse processo de construção das cantigas do maculelê obviamente tem invenções as invenções que hoje né os cara da capoeira evento também né o capoeirista é muito inventivo na cultura da capoeira então quando ele pega uma coisa ele bota um monte de letra também que ele inventa isso é bacana [ __ ] eles tiveram sua brilhante inteligência de introduzir instrumentação de introduzir a música de lá no pote o nas sete pedras

como se fala que se referencia de lá dentro do Candomblé trazer para cá o Canal Verde candomblé de caboclo que é o Candomblé de o banda entende a mais uma colher Não é religião para mim não é religião mas quem é que como é que fica em alguns aspectos algumas pessoas do passado que fazer uma colher levava o presente para o Mato Então aí é que tá eu não tô apropriado para falar desse assunto que no momento que eu convivi com Vavá que ele falava que fazer algum ato de se eu nunca participei que são

coisas muito reservada o que vem dentro da religião de matriz africana vai convidar bem cedo para poder ver fazer sua oferenda né a depender do que seja e mesmo porque existe determinado os segredos que não foram revelados se tem na manifesta nas manifestações e folclórica de cunho afro-descendente que mais frequentes a que mais incorpora o candomblé é uma kulelê e os estoques até nos rituais Principalmente quando eles vão fazer uma viagem eles vão fazer um ritual chamado uma de passagem de abrir caminho em que em noite de lua cheia de vão para a marca e

toca maculelê para chamar a identidade Solo se existe isso hoje que você não vai encontrar no o maculelê de tênis Nike E aí A cada dois grito e me parece que e parece muito que não tinha não assim as mulheres aí todos somos as mulheres dentro dessas práticas culturais é de lutas inclusive parece que não tinha muito mais eu acho que algum momento vai começar em traduzir mas assim nas origens para me parecia uma coisa masculina né como a capoeira nas origem dela é muito masculina é uma luta masculina né pouquíssimas a presença das mulheres

a vida é muito pouco também tem que função do peça do processo político da época é que nós herdamos do século 19 hora que nós estamos no século 20 eo faz muitas poucas coisas mudaram mulheres eu lembrei em cima com lá com o Vavá na época né mas teve professora Zilda né que teve um grupo de mulheres esteja Professora Maria multi também que teve tomei um grupo e não precisa trabalhar muito e ela conviveu mais que o meu bisavô ela que ajudou a caminhada e ajudou no crescimento Na verdade uma quando ele desse tamanho né

e o grupo chamada da senhora meu foi eu criei só mulheres maculelê capoeira samba de roda sem todas tem as fotos aqui ah ah tá me chamando de velha oxe oxe década de 70 é é então era uma novidade extraordinária um grupo folclórico só de mulheres imagine aquela época a mulher dançando capoeira maculelê a mulher só podia ser bar é mas dançar capoeira e maculelê e o primeiro pela autenticidade de todas todas sabiam dançar com autenticidade igual a amaria mude o maculelê sempre foi lançado em círculo é bom Depende de como tá sendo feito o

formato da apresentação alcancei tempo do maculelê sem um palco e tá saindo do camarim camarim ele botava um atrás do outro iria lá eu a eu a eu e me dá licença eu passar por aqui eu aí uai eu e maculelê e o rei do Brasil é o couro entrava já fazer o círculo aí Ele parava para fazer a loção Oi e aí nessa louvação não tem uma obrigação que tem que começar a contar o toque mas na maioria das vezes Ele começava Vamos todos a louvar Nossa nação brasileira né viver Princesa Isabel Aí meu

Deus que levou dos cativeiros cantando três vezes o atabaque batendo três vezes os demais respondendo três vezes E aí [Música] E aí [Música] [Aplausos] [Música] e para que possa assistir Se Como eu queria na íntegra para opinar então eu sempre fazia em semicírculo para ele ficar aqui ó assistindo porque ela ficava na frente dele eu não quero que fique na frente dele no palco você pode fazer isso na frente do público eu respeitava Popó então eu sinto fazia sempre 100m círculo para ele tá assistindo tranquilamente poder opinar quando era em cima do palco ela em

círculo O que significa o círculo seja em qualquer religião Esse é um fluxo continu é né quando se quebra vai se dispersando bom então a própria capoeira isso energia o Candomblé Xirê dançado no círculo energia se movimentando bom então vai ó alimentando realimentando aquela energia se você sai você quebra essa energia por isso que a capoeira é dançado dessa forma é jogado dessa forma maculelê jogar e dessa forma que vem veja nossos ancestrais vem da cultura do Candomblé nós temos lá uma com ele na sendo que os negros estavam nu da cintura para cima e

roupa branca mas a roupa branca a gente sabe que nesse momento ver como imposição o que tinha mas que acabou casando com a questão natural relacionada à religiosidade os costumes né Quando você vai para o lado de das religiões que eu não preciso de escrever que cada um aqui sabe que lá na religião o branco quer deixar o lar Oxalá o azul é Diogo amarelo que é de osso e por aí lá vai a sair o homem usando uma calça o modelo pijama pescando daquele jeito era a imposição tinha sabão não lavava na pedra tinha

várias calça também não era imposição aí começa a daí o maculelê quem é que Quando surge é com a roupa que tinha se era um banco de pano branco não é um banco dele no também não era um branco de calamaço de pano de calça de aço que saco de assunto eu acredito que é por aí no tempo de Vavá e vive ele já usavam a calça branca e todo mundo nu da cintura para cima as mulheres que acompanhavam wah-wah wah-wah ele pedia para usar a singer quero uma roupa sim mas ele queria que alguma

coisa ficasse igual ele que deu unificar e não entendi o que era aí tomou a camisa do time de futebol emprestado ele se apresentaram aí com essa roupa de time de já lá na geração nova no os antigos no tempo de tirar Joe é que pintava a cara a fazer essas coisas ele ele Popó nunca fez que teve isso antes de popoff teve o meu a minha pesquisa é de Popó para cá pode nunca pintou o cara nunca se fantasiou de colorido nem de é tumy preto nem gorro gorro de sabe não o dele já

foi muito mais natural espontâneo eles não usavam povo e para poder ficar bonificado para ficar igual já todo mundo igual ele tomou camisa de time de futebol e trajava disso é local são aqueles calção dela peso pano de saco o cabo de aço vai ficar fazendo o remo fazer aqueles calção no meio da perna o corpo nu e pintado Moe o carvão e aí de Ritinha o sebo E aí fazer aquela tudo ficar naquele domingo passado o corpo todo para o cara e o cara já era preto tempo cara E aí era assim é tanto

que depois que passava a festa nem comentava que gastar um sabão maluco para tirar pegar aquele dinheiro do Corpo aí depois mudou o sistema já passaram dá para usar a camiseta na hora do maculelê em cima da roda a gente faz uma coisa de contemporânea por exemplo uma coisa do mestre Popó tem um lance da Gringa gringa maior de 60 cm era uma grama só que o médico estava Às vezes o contra Mas também eu vi aqui duas formas que às vezes o contar mas também só ficava com uma Grima e os outros com duas

Qual é a posição que você bate agreement você não podia botar assim né então você tava se você fizesse assim a pessoa da minha a pessoa Maria muito se você fizer dessa forma aqui quando a pessoa muito o que o Mestre ele vinha e você tava de Goianinha na roda Ele começava tava de bom mesmo ele é atestado se você vai te explica aqui isso aqui vem entra na sua cabeça aqui não aqui você segura mais forte né nossa aí vai mostrando é que a batida quem sabe de quatro né o tempo quatro por quatro

que faz Às vezes tem ritmos que vão por 24 Nessa versão outra coisa que a gente tá também iniciando esse a contextualização porque o que a gente bate já é um toque hoje em dia Esse é um toque derivado do Congo mas é um toque de maculelê tem quatro toques de uma colher aí né todo mundo sabe tocar na com ele é todo mundo quer botar o cabo lá com ele a bunda Congo Barbie da Barbie tu já quer já está ainda tem um jeito para tocar é quatro toque minha pimenta nunca sabe porque nego

toca fogo como fechar não é todo mundo não podia Grima trabalho tocador a princípio dos atabaques e quem comanda que começa é o agogô hoje pouquíssimos maculelê principalmente até uma cura ele de utilizado não utilizam mais mas que puxa maculelê primeiro é o agogô mas depois um burro olê tocar e era começado tá aí começa a bateria [Música] E aí [Música] tô fazendo amor com você e no seu começo é um solo e uma louvação se costuma cantar louvando a Princesa Isabel por entender que foi ela que assinou a Lei Áurea quer queira ou não

oficializou precisava mas sabemos de uma consciência que essa liberdade quando veio todos toda a nação afro já havia se rebelado no sentido positivo de não aceitar mais a escravidão os abolucionistas estava aí né de frente aí a comunidade fazendo aí vocês usos para poder arrecadar o dinheiro em um indo pagando a alforria do outro e o próprio sistema da época não tinha como dar mais testa uma digamos naquela época uma política e já que já começava a ser globalizada Então quem começou mandar pra Inglaterra cana-de-açúcar caia a cana cai por terra então não tinha como

mais manter esse regime o chefe que é os e da dança ele ele é uma pessoa que tem que ter realmente muita harmonia para ele centralizar todos Olha o número de participantes que ele vai ter que acertar e ele não é uma coisa é verdadeiro ele não marca quem é que ele vai bater no espetáculo você marca para não ter problema mas nada dança original né então ele sai comprimentando todos tem que bater em todos comprimentando que eu não tem dizer eu aqui chegou eu aqui e aí como tá você vamos lá e pá nesse

porque ele tem que tar atento Atento que de repente ele vai aí a coreografia mesmo isso é uma coisa que realmente ficou marcado para apresentar espetáculo porque no dia a dia da Defesa era a prioridade era a defesa era ensiná-los a saber se defender na luta confeitou o mestre e era muito diferente o maculelê ladevir que você viu no início para uma qualidade e não quer dizer e era mesmo a mesma coisa que eles aqui apresenta a mesma coisa a do velho Popó agora é por fora é que ele já veio diferente o bagulho de

facão é as danças diferentes E aí e bota os para da hora um com o outro tá trocando de pau duas no grupo essa esse é a bandeira não existe aqui o autêntico o verdadeiro sempre vai vencer a máscara um dia cai o autêntico permanece é um dia a máscara cai é preciso ser verdadeiro autêntico tem a respeito e consideração por eles que fizeram a cultura que hoje vocês estão ganhando dinheiro com ela tenho que falar isso foram eles que criaram foram eles que fizeram chegar o conhecimento da população respeite o trabalho deles não têm

autenticidade deles não invente coisa interferir no processo inventar Passos novos não é maculelê é uma nova dança que você criou você criou a dança do bo fofo pronto vai lá fazer seu bufê ser e deixa aqui uma poder não passa de uma colher de facante negócio de pula pra lá pula pra cá não tem que ter o ritmo a perna cruzada EA grama trabalhando e eu tô indo ficar todo mundo com a gripe aqui ói porque o puxador tá lá sim o quer pedir pegar aqui você tiver com a Grima acordar que pode o teste

quebrar Tem que ter respeito e hoje quer dizer que eu quero dançar arrocha como se fosse mais com ele não bakulelê é maculelê não é macumba gerar você falar que não utilizava o facão porque não ia deixar o facão na mão de escravos é brincadeira que ele tava o dia todo com tem lógica nenhuma tem lógica ele ficava o dia todo trabalhando com facão não vou deixar agora bateu com o outro que acontece pois traga mas é que voltar a grande depois batendo facão com outro não existe aí não existe eu quero falava que tinha

facão Claro que não tinha facão mas não porque os escravos não é o facão assustava né isso que trabalhava o dia todo com facão vocês vão encontrar a cabeça de alguém que faltam é dificilmente escaparia né outras negociações são feitas para existir nem ficava a matar alguém mas é só os filhos dele também deixa a mulher deixar o tio deixar os amigos que eu sofrer no lugar dele também tá a questão da paralisação da que G1 a tua escala poderia fazer é o que me deixaria depois para trás da morte dele que você fizesse também

ó aí e aos 17 anos eu fui trabalhar com uma colher e assim de uma forma profissional né dentro do teatro Arthur Azevedo que era uma companhia de dança mas que trabalhava com danças populares e com danças afros E aí eu tive contato com ele lá né em 2002 1001/2000 nada em 97 98 quando eu tinha meus 16 17 anos e aí eu fui trabalhar nessa forma de maculelê para Palco né para espetáculo mas e com muitas pessoas né porque no meu nosso grupo G não era um grupo pequeno né gente trabalhava é de uma

forma mais tímida e já nesse nesse teatro eram muitas pessoas dançando e tinha essa questão do figurino tinhas esgrima CG lutava realmente como facão e tinha toda essa luz da cena né o palco italiano essa perspectiva de mostrar mostrar também nessa nessa ideia de de cena daqui a pouco porque o turismo também muito dessas danças foram colocadas nesse lugar é dia de apreciação turística né as danças populares as danças negras ganhavam muito esse espaço e eu acho que ah eu acho não as roupas e as indumentárias também nascem muito dessa dessa visão de que você

tem que ter uma estética para mostrar para os turistas Vivemos um momento que precisávamos levar essa cultura para o mundo então se você tira uma colher do Popular que é o chão no meio de rua no meio da praça cultura popular e leva com palco de teatro é um outro olhar é uma outra dinâmica de apresentação então esses grupos para você dirigido por profissionais da área é normal que envolve a educação que envolve cultura que envolve estudo então precisou dar uma roupagem nova então eu pensei assim que o maculelê que chegou até aqui nesse momento

por todas as pessoas que foram citadas e o estilizado que foi desenvolvido pelo as companhias de dança aqui da Bahia em números não vou citar nomes para não comprometer deu a sua contribuição que eu tive várias oportunidades tá viajando para o número os países lá fora e a capoeira junto com essas companhias que ajudou a divulgar uma colete que ajudou a divulgar o samba que ajudou então nós começamos ser visto com outro olhar e precisávamos dessa dimensão espaçosa para poder a cultura chegar em outros horizontes chegar a outras pessoas Então é legal e outro detalhe

que estavam buscar Mac bom a pessoa fez balé vai para o palco fulano de tal toca nenhuma em uma festa vai para o palco e por que não pode lapidar o o elemento da cultura popular ele também está num palco e profissionalmente ter os dividendo que é dignidade isso viver da sua própria Cultura e dentro do meu contexto ele de apresentação de amostras da cultura popular uso sim da ferramenta e maculelê maculelê tradicional sem demérito nenhum aos utilizado tá que proporcionam assim saúde encontros não tenho nada contra mas é preciso que a nova Juventude sem

poderem mais do maculelê tradicional para que a história não se pensa que vai Mudando mudando ao ponto de eu ver uma apresentação de maculelê o cara de tênis Nike aonde nós na em 1890 ou 60 teríamos não tem nem calçado eu peço permissão de usar Paulinho da Viola numa canção porque é por favor viu o SBT Aceito o argumento mas não altere samba tanto assim olha que a Rapaziada está sentindo a falta de um cavaco e o pandeiro de um Cambuí Cadê os pandeiro de couro de jibóia Então se estão se perdendo a globalização tem

o estreitos Caminhos né mas também mata a tradição João batinha essa iniciativa na invenção cultural dele Manson a tradição seja a liberdade de produção dos personagens têm uma coisa nem podia ser composto por diversos personagens com várias personagens ó é foi Fantástico essa aqui é a parte mais fantástica da invenção né é a liberdade que você tá Na continuidade das coisas sabe e que às vezes as pessoas não não não percebem porque não é parece que a tradição fosse parar de inventar parar de e as coisas e o que estão ensinando né o que João

robata ensinando outra coisa que a tradição não para ela inventa coisas e vai colocando ali dentro da diretriz essa diretrizes Que nós amamos o núcleo da tradição Mas ela tem que se expandir sua filosofia todo portador a partir do momento que ele começa desenvolveu da segmento ele lança também o seu olhar e me lança os seus improvisos então a cultura ela é mutante ela sofre transformação de geração para geração mas o que é que ficou legal ficou mantido o atabaque ficou mantida a Grima ficou mantido o Google ficou mantido os pares com mantida a Musicalidade

cocô mantido os idiomas ficou mantido círculo ficou mantido uma série de valores que eles não abriram mão para que para poder que a sociedade atual né se integrasse é isso que a cultura sofre muito com isso que tem alguém que pensa não não pode fazer o que tem a ver lá com a religião de Matriz aí passa deixa de fazer como no momento a gente tá vivendo esse momento delicado os atletas de Cristo nada contra cliente meu pai maior é o maior Mas isso não pode interferir em uma cultura que começou assim dentro desse maluco

maculelê tradicional e o maculelê contemporâneo e outros mácula eles que possa vir eu bato palma para todos que eu sempre coloco um termo que esses dias talvez eu tenho colocado para vocês onde houver várias verdades jamais uma única pessoa ser a dona ou dono de uma única a verdade todas as verdades tem que ser respeitada Nesse contexto é acaba um aprendendo com o outro tem pessoas que se preocupam com a história na verdade detergente o e muitas que conhece a história tem a cultura no sangue não liga né deixar E aí prefere mais casas pagodão

NA seresta de que tá valorizando mais a própria cultura na verdade né mas não é difícil isso para nós é uma vitória Então esse - novos pelo amor de Jesus Cristo deixou-lhe deixe maculelê deixa capoeira deixe samba puxada de rede na nego fugido as caretas tudo faz parte da gente tu me deu uma família gente é uma família Então ninguém sabe você sabe é Deus os cáseos é Deus o Gustavo isso é Deus então eu acho assim para mim o que a vida tem que continuar EA cultura não pode morrer se reunir e fazer a

força e e trazer alegria do lado do canto para roda de novamente é o maculelê para isso para refletir histórias da né das dos problemas da realidade das pessoas estão uma com ele pode ser sempre e inventado que você coloco para vocês então tem uma tradição é tem fundamento tem como fundamento de lhe expressar a realidade se você expressa a realidade sempre que ela não existe mais pode ser que borra né esse fundamento filosófico da invenção seja perdida O que é perdida porque quando inventou isso existe os escravos justinho senhores existindo assim ó a gente

ai ai ai oi oi existia o Capataz existia pessoas existiam Então esse é o fundamento filosófico na invenção as pessoas existiam então quer dizer o as pessoas com assistir hoje também no mundo contemporâneo é esse retomar o maculelê não somente com fundamento das figuras do passado mas também você pode o criar ou para um entendimento filosófico das Cruzes presente né porque eu tô fazendo aqui é um nada para aqueles que deram a vida para chegar até nós que foi a nossa esterilidade o que eu tô fazendo aqui é muito pouco para o que aí a

Ju Barão Popó lavar vive principalmente Os anônimos que espiritualmente todos eles estão aqui presente agora na vida espiritual e nos iluminando para que possa a gente aqui Norte a melhor é a entrevista né o quê e aqui talvez tenha saído coisa que nem eu mesmo saberia falar então agradeço a ele se né Agradeço Ao Pai maior por nos dar que o mínimo de inteligência podemos um pouquinho mais só é nos esforçarmos né que ainda não dei a minha própria vida encontrei tudo ponto Nenhum de Nós deu aviso então o que nós estamos fazendo aqui é

de grande valor para que chega o conhecimento dos demais é mas eu por seu entrevistado falo decoração para vocês que é muito pouco para os que me antecederam e deixou tudo aí para fazer e eles vão ganhar dinheiro ele não viajaram ele não tiver o hotel e não tiveram oficina para fazer ele não andaram para baixo para cima dentro de carro com botava esses dois três dias aqui entendeu então por aí foi isso aí que se souber onde era que o calo do ia do preconceito da discriminação já passei por isso mas é um outro

formato entendeu é esse daí então achei para nós o senhor é verdade o senhor o dia boa noite meu senhor me dá licença esses Cavalli eu vendo de longe o velho Marconi Lewis sou brasileiro eu gosto maculelê parte 1 Esse é meu compadre não me marque lomba era para e daqui a pouco o valor aniversário cair cheguei agora neste salão o salve Deus salve a pátria e Salve os homens uma cura ele é o reino do Brasil e é eu sou um menino jamais soube medo Car chegando em Ferraz a Leia primeiro pelos ensinar o

lelê maculelê O Lelê maculelê O Lelê maculelê o lema por ele é uma salve Popó do maculelê vive lavar mão de onça viva a Bahia Viva o Brasil Viva o povo brasileiro iê viva meu Deus o meu camarada maculelê é dança de guerra rebelião em E aí [Música] [Aplausos] [Música] o filme de feliz aniversário para você meu filho você é [Música] E aí