Olá pessoal tudo bem Eu sou a professora Nati nós estamos aqui para falar sobre mais uma obra obrigatória do vestibular dessa vez olhos da água Conceição Evaristo é uma obra maravilhosa que se vocês não leram por né Leiam Depois que passar essa primeira fase da prova ou se vocês estão aí se preparando pra segunda Parabéns Leiam também o que vocês puderem porque é uma leitura bonita realmente vale muito a pena certo bom Nossa autora Conceição Evaristo ela nasceu em em Belo Horizonte Minas Gerais né no ano de 1946 e nós temos uma mulher né que
eh tem uma família de mulheres muito marcantes e e que tem um histórico de é um trabalho não muito valorizado no Brasil né que é esse trabalho de empregada doméstica ela segue essa né dinâmica da família de certa maneira para para conseguir estudar e ajudar em casa e quando ela se muda pro Rio de Janeiro ela consegue se formar em letras né na Universidade Federal do Rio de Janeiro depois ela faz pós-graduação enfim a mulher é um estouro ela está maravilhosamente bem amparada por aquilo que se valoriza muito no Brasil que é o estudo formal
e assim dizendo Pela Minha experiência Divino maravilhoso Adorei o curso Adorei o contato com o ensino superior Vocês estarão lá em breve certo bom sendo assim o que é que nós temos nessa nessa obra bastante interessante coloquei alguns tópicos aqui pra gente poder lembrar né e e e abordar coisas que são realmente eh muito muito importantes aí nessa nessa questão é uma obra lançada em 2014 ou seja faz muito pouco tempo ai professora pelo amor de Deus ano que vem já tem 10 anos né de lançamento dessa obra sim mas vamos e convenhamos né Nós
temos também na leitura da Unicamp a carta de achamento do Brasil 1500 então 2014 é ontem né é uma obra realmente muito nova e isso é muito interessante porque nós estamos trabalhando com uma literatura contemporânea né talvez vocês encontrem com o termo de pós-moderna tá tudo bem também né mas é uma literatura do agora esse é o ponto Conceição Evaristo tá viva Tá escrevendo tá tá palestrando enfim tá aí né agraciando o mundo com a sua existência bom que mais as principais temáticas são discriminação racial discriminação de gênero e discriminação de classe e aí tem
uma coisa que a gente precisa olhar para a Conceição Evaristo é uma mulher negra vem de uma família de mulheres negras e portanto ela tem um lugar de fala porque além de ser negra né de já ter essa característica muito bonita inclusive mas que significa muito no nosso país ela vem da Periferia né ela nasceu em uma favela em Belo Horizonte Então ela tem também essa vivência da da Periferia né então além dessa vivência Negra ela tem a vivência da Periferia e isso tudo vai dar para ela eh subsídio mas um subsídio muito bom né
para ela conseguir compor essas narrativas que são realmente muito boas e E aí a gente lembra né de um conceito muito discutido inclusive não é um conceito de muito tempo né um conceito novo que é o de lugar de fala né então a gente entende que a Conceição Evaristo ela tem esse lugar de fala ela consegue falar com propriedade da Periferia né dessa vivência eh da negritude no Brasil porque isso tudo faz parte da experiência da vida dela né Essa composição de mulheres personagens faz parte da dinâmica da vida dela que vem também de um
clã bastante feminino então a gente tá trabalhando com uma autora a galera que entende o que tá falando né que tem essa noção do que tá falando e é justamente por ela tá nesse lugar de fala que a gente tem tem uma abordagem muito interessante das temáticas e que gera incômodo eh eu li várias coisas dela né recentemente e e tem uma fala dela que me chamou muito atenção que é justamente e essa ideia de que as narrativas dela não são para fazer ninar né para para trazer o o o sono da casa grande é
pelo contrário ela quer tirar as pessoas da casa grande desse som injusto porque quando a gente faz um monte de coisa o dia todo né que a gente teve uma uma rotina muito cansativa naquele dia a gente deita para dormir né e e tem aquela ideia de finalmente o sono dos justos né então eu realmente merecia esse momento de descanso e ela tá trazendo Justamente a inversão dos papéis né a inversão dos lugares e das das circunstâncias então e são narrativas que não tem essa função de de agradar de acalentar Tá e isso é muito
importante a gente perceber porque é uma mulher negra falando ela não tá querendo trazer conforto para quem tá lendo principalmente para quem não compartilha dessa realidade que ela tá mostrando nas suas narrativas certo então ela tem essa essa realmente ideia consciência intenção de fazer uma história que seja um um tanto incômoda pelo menos né então o que os alunos disseram para mim muita às vezes foi nossa professora Mas eu senti vontade de chorar lendo esse esse livro muitas vezes né outros falaram Nossa mas me deu uma coisa assim uma angústia mas por quê Porque a
gente tá falando de de narrativas com esse peso né narrativas que vem de um lugar diferente e isso é interessante certo então essa essa temática vai ser bastante recorrente e de certo modo ela entende ali o que ela tá o que ela tá tá trazendo tem uma música que é bastante interessante da gente pensar ã em relação a a discriminação e ao tratamento que se dá para algumas pessoas dentro da sociedade brasileira levando em consideração e superficialmente características como cor da pele e pobreza ou riqueza mas a pobreza é o que vai imperar ã tem
uma música chamada Iti do Caetano Veloso que ele traz mais ou menos essa ideia né de que eh pessoas brancas pobres são tratadas como pretos por quê Porque o o o negro né na história do país tem esse tratamento de escravo e portanto sempre bastante violento discriminatório preconceituoso excludente né então Eh Às vezes você não precisa ter a pele retinta né uma pele escura e aí a gente eh entende que alg classificações né sociais vão fazer com que o seu tratamento não seja muito positivo assim como do outro então a classe social muitas vezes vai
trazer essa essa questão em alguns contos a gente consegue observar algumas nuances em relação a isso tudo bem então a gente já fica um pouco de antena em pé né bom escrevivência a Conceição Evaristo ela vai falar muito sobre essa questão da escrevivência né ela sempre cita isso é um termo que ela cunhou né um neologismo criado por ela a partir daquilo que ela entende como sendo a sua experiência na literatura e na vida né Então a partir do momento que ela entendeu a sua dinâmica de vida que ela conseguiu né as ferramentas de que
ela precisava Para começar a escrever então ela traz essas possibilidades aí de construção de narrativa a partir daquilo que ela vê e que ela sente e sendo assim conforme ela vai colocando ali em prática eh essas eh memórias Talvez né Essas vivências que ela tem ela consegue perceber que a escrita é justamente a movimentação dessas experiências dessas vivências né então ela não tá criando uma coisa absolutamente fora da realidade dela não ela tá trazendo justamente algo que faz parte que permeia a existência dela então Nada mais justo do que entender Eh esses textos né Essas
obras todas como escrevivência né é uma uma escrita que traz essa vida né Traz essa experiência eh eh crua né Traz essa esse eu sei dizer sobre né então a escrevivência como é um termo bastante usado pela própria autora e em relação à obra dela então como tá sendo cobrado na Unicamp né esse livro de contos então eu chamo a atenção de vocês para uma questão que é como a Unicamp gosta bastante do conteúdo de formação de palavras Então se a gente notar é recorrente né questões relativas a esse assunto então vamos prestar atenção nessa
palavra escrevivência Ela traz justamente um processo de formação S de palavra diferente até porque é um neologismo né então o que é que a gente tem aí só recapitulando se a gente tem dois radicais ou mais então a gente já não tem o processo de derivação a gente vai ter o processo de composição essa composição ela pode se dar também de duas maneiras ou por aglutinação quando tem ali um fonem minha perdido ou então por justa posição quando ninguém Perde nada no caso de escrevivência o primeiro termo né o primeiro radical ele vem ali com
perda então o que que a gente tem uma aglutinação certo sendo assim temho atenção a isso escrevivência é um processo de composição por aglutinação isso é importante né E também entender o sentido né disso o que isso significa na prática certo bom temos aí 15 contos compondo Olhos d'Água gente vamos começar do princípio né é importante a gente começar do começo que é o título da obra então sobre o que ela fala né qual é o título Olhos d'Água E aí o que que a gente precisa lembrar que os olhos popularmente são entendidos como a
janela da alma isso significa que embora uma pessoa seja muito simpática com você se ela for falsa você consegue perceber nos olhos dela que aquele olhar não é de Simpatia ou de acolhimento você vai conseguir perceber uma a existência de um outro sentimento inclusive contrário àquilo que ela demonstra né então os olhos não mentem Essa é a ideia né E aí a gente tem eh ainda outras possibilidades né basta lembrarmos lá do drumon que no meio do caminho tinha uma pedra né E que a memória das minhas retinas tão fatigadas jamais se esquecerão desse acontecimento
que no meio do caminho tinha uma pedra então pode ser também eh aquilo que registra né algo e é interessante por ao mesmo tempo que a gente consegue perceber essa permanência da da memória da ancestralidade a gente também percebe que esses olhos eles trazem aquilo que mais aflige o nosso coração né que talvez seja uma insegurança que talvez seja uma saudade E por aí vai o primeiro conto desse livro chama justamente mente Olhos d'Água né um conto homônimo ao título da obra e ele vai falar sobre essa na verdade a narradora né que tá contando
pra gente que ela se se pega num questionamento né num dilema mas escuta que cor são mesmo os olhos de minha mãe e aí você fica ali com ela né inicialmente talvez vocês tenham pensado nossa que cor que é mesmo o olho da minha mãe eu não lembro e ou Então você fala Não isso eu lembro não o olho da minha mãe lembro certinho mas o fato é que essa narradora não tava lembrando isso começa Incomodar muito né Essa mulher que resolve ir até a casa da mãe para poder olhar nos olhos da mãe e
e enxergar a cor que tem esse olhar né E então ela faz esse movimento de retornar pra casa da mãe de voltar pro pro contato direto né com aquelas mulheres que que que compõe a estrada da vida dela né que são a as anteriores a ela e aí ela olha pra mãe enfim né Entra entra em contato com com toda essa essa memória e tal inclusive que ela não tava tendo né que era o o a lembrança dos olhos da mãe e aí ela chega à conclusão de que a mãe dela tem tem olhos cor
d'água né cor de de de água e não por ser exatamente olhos claros Mas é porque esse olho ele vem muito marcado no conto ele ele enche da água né então é um olho que tá pronto para chorar é um olho que que sente que se emociona né então é uma uma imagem muito bonita né porque essa essa ideia do Choro Talvez para nós fique sempre atrelada a dor e sofrimento mas nem só né Tem uma uma porção de possibilidades aí do choro né e E aí é ela ela chega a essa conclusão né que
a mãe dela tem é olhos cor d'água e E aí quando ela imagina que não a filha faz esse questionamento para ela né mãe mas seus olhos são de que cor e aí ela entende que as coisas estão eh não sei se a gente pode dizer se encaixando né mas elas estão acontecendo segundo aquilo que se espera até certo ponto né então ela percebe até mesmo esse pertencimento né a filha tá ali dentro daquele clã que tá indo indo e e e carregando aí um uma mesma dinâmica de vida né então é um é um
conto muito bonito né e e muito profundo também e é o conto em que a gente tem uma narradora em primeira pessoa por que eu digo isso porque os outros contos eles vão trazer narradores em terceira pessoa e assim deles vão trabalhar com o discurso indireto livre só pra gente recapitular o discurso indireto livre é aquele em que a voz do narrador que tá contando essa história né esse narrador em terceira pessoa né onisciente a gente tem esse esse narrador contando a história né a voz dele ali e a voz do personagem vem e se
junta dele sem que haja para nós indicação de quem é um quem é outro E aí quando a gente lê muito rápido às vezes nós passamos batido e parece que todo mundo é narrador não é a gente tem ali Talvez um pensamento um sentir do personagem que tá embutido na fala do narrador e a gente consegue notar a gente consegue até separar quem é narrador quem é personagem o fato é que quando nós não estamos prestando atenção nisso só a gente só vai né mas tem essa essa dinâmica aí do discurso indireto livre pra gente
poder pensar também né então esse narrador tem acesso ao mais íntimo do personagem e e vocês lembrem-se de uma coisa também que é o seguinte quando nós temos narrador em primeira pessoa né ele próprio conta sua história ele não é um narrador muito confiável é um narrador que tem ali suas questões né ã que existe a possibilidade de manipulação né da da história mas quando a gente tem um narrador em terceira pessoa um narrador onisciente então a gente consegue ter uma confiança maior e a ideia aqui no livro não é de criar dúvidas né não
é de criar criar essa essa relação um pouco estremecida não é realmente de de criar confiança e fazer com que você visite um espaço tão tão falado né na sociedade mas que você vai ver de um ponto de vista um pouco diferente né então por exemplo quando a gente vê o segundo conto lá Ana da Venga é é um conto de uma história que a gente talvez não espere né a gente não espera nada daquilo e e acontece né uma mulher legal bacana eh que ama uma mulher verdadeira né que se envolve com um homem
que não é um um homem tão correto assim né e e na aflição do que tá acontecendo na verdade ela tá tendo a primeira festa de aniversário da vida dela né já aos 27 anos e aí ela fica felicíssima né de de est ali com aquelas pessoas de de comemorar o aniversário e que maravilha e tal e quando ela se recolhe né No íntimo ali da vivência desse casal né quando eles estão ali juntos manifestando o seu amor eh a polícia invade e mata os dois aliás os três porque Ana estava grávida né ainda de
pouquinho tempo mas estava grávida e morreu todo mundo né não não sobrou nada e E aí a gente percebe que não temos uma uma narrativa e de incriminatórias a gente não tem uma narrativa incriminatórias nós não temos uma narrativa eh que vai olhar com pena a gente tem uma narrativa diferente né ela ela busca um espaço não muito transitado né Por narradores outros e isso é interessante né a gente tá diante de uma de uma voz forte de uma voz que que que se mostra de uma voz Até certo ponto rígida né que não não
tem uma uma dinâmica muito de amorzinho assim é uma é uma é uma voz que traz a verdade e é aí que tá a verdade né de uma sociedade preconceituosa como a nossa eh para quem não está na posição de de discriminado mas que tem consciência do que acontece é uma posição muito incômoda e é isso que ela tá criando pra gente nas narrativas né É É esse lugar que dificilmente quem lê né Literatura e consegue perceber a ordem social muitas vezes não se encontra porque as narrativas vêm em outro sentido tudo bem bom ã
para além dessas mulheres fortes dessa dessa história que tá na periferia que tá construída ali né nesse nesse espaço jamar marginalizado da sociedade essas mulheres que compartilham o ser negra né entre si e e muitas vezes a pobreza também enfim eh a ancestralidade que aparece com muita força nessas narrativas né ã nós temos algumas questões um pouco mais formais desse texto né desses textos que é a Conceição evarista ela não cria neologismo só para falar de como é que ela escreve ela cria neologismos dentro da história em geral esses neologismos eles são formados eh por
palavras com ifen né então eu trouxe aqui alguns exemplos para vocês então por exemplo boneca mãe aparece lá no no primeiro conto né quando a narradora diz que no momento em que elas ficavam sem comida eh a mãe brincava com elas e se fazia rainha para elas ficarem ali no entorno da mãe como sendo as princesas e tal e assim eh não tem aquela ideia né de Ai que amorzinho uma brincadeirinha não é realmente para para mostrar a crueza da situação e aí existe a necessidade de uma coisa nova né de um termo novo que
talvez nomeie algo que a gente ainda não pensou ou que a gente não percebeu a existência d ou que a gente simplesmente não sabe da existência né mas ela sabe enquanto autora e ela cria a palavra né então a boneca mãe o gozo pranto buraco saudade então esses esses processos aí com o ifen vão levar a gente para uma composição também estamos trabalhando com mais de um radical e por justa posição porque o ifen vai evitar a perda de fonema né então Eh por justa e justa posição enquanto escrevivência tá na aglutinação certo ã temos
aí também uma vida cíclica como assim Eh nós temos em alguns contos e e a gente acaba percebendo isso né ao longo do livro que algumas situações elas acontecem de novo e aí elas acontecem de novo na vida dessas mulheres principalmente né E se nós pensarmos na dinâmica da sociedade brasileira temos o a escravidão durando bastante tempo né e a vida dessas pessoas negras sendo a mesma coisa eh o mesmo sofrimento e a mesma violência né seguidas vezes por gerações e gerações e isso vindo até hoje né Eh de mulheres mãe solo que vivem na
periferia que cuidam das suas crianças do jeito que dá que trabalham fora que às vezes trazem comida da casa da patroa né como acontece ã com a Maria né que acaba sendo morta por linchamento dentro do ônibus né porque ela é a única a não ser assaltada dentro da daquele coletivo Então temos aí né algumas algumas questões que se mostram cíclicas né Essa repetição de de situação e nem sempre são situações positivas então é interessante pensar sobre essa essa vivência cíclica em alguns segmentos sociais né então eh não olhar do ponto de vista naturalista mas
olhar de um ponto de vista eh mais mais real né mais consciente talvez então isso vai aparecer na na obra ã as notícias em alguns contos a gente vai perceber a notícia falando do grande acontecimento do conto e essas notícias elas vêm com o discurso ã da mídia dominante então Eh quando a gente tem a morte de de alguém que tá envolvido né com o crime Então vai ser uma notícia que vai ter essa essa queda digamos assim para um lado mais positivo Então olha né ele era um bandido muito do temido e tal muito
perigoso mas morreu ã ou então a gente tem um tratamento que a mídia escolhe dá para algumas figuras né para trazer elas para um pouco mais de humanidade Talvez né mas é é seletivo então ah ai a filha do pastor foi encontrada morta com a Bíblia ao lado era uma jovem tão boa né que ia lá no presídio e ela ia eh fazer oração pros presos né E ela foi brutalmente assassinada eh mas a história real não é exatamente só essa tem mais coisa mas isso é ocultado ali para que a gente crie uma uma
visão né dentro dessa notícia e é interessante porque esse tipo de visão e esse tipo de linguagem ele só vem na notícia o o que é o conto em si tá nesse nesse espaço que eu falei para vocês de criar o incômodo né então são narrativas extremamente ricas são narrativas que exigem de vocês né leitores e candidatos uma atenção Então na hora de trabalhar com ele Leiam bem lembrem-se de Que história se trata e tenham em mente eh essa essa postura da da Conceição Evaristo né uma uma postura tão consciente né Eh uma mulher de
de tanta força né que escreve lindamente maravilhosamente e ela consegue executar essa essa maravilha da literatura né que é transformar situações não tão boas assim em textos divinos né E ela faz isso então Eh eu espero mesmo que vocês tenham eh é tido uma boa experiência com essa leitura e que vocês consigam perceber essas nuances e que claro né vocês façam uma excelente prova tudo bem então gente eu fico por aqui eu espero que vocês tenham curtido aliás curte o vídeo aí né se inscrevam no canal e vamos que vamos porque ainda tem bastante coisa
nova para aparecer por aqui tá bom até