TUDO DE CITOLOGIA PARA O ENEM 2025 | DIDÁTICA MÁGICA

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Pedro Assaad | ENEM 2025
🔥 OPERAÇÃO MEDICINA 2025: sua última chance para conquistar Medicina pelo ENEM deste ano! Chegou o...
Trascrizione del video:
Opa, Pedro Assad na área, considerado o melhor professor do Brasil, aprovado em medicina todo ano nas melhores federais. 10 horas de aula de citologia é o que você tem aqui agora. Eu sei que você já assistiu citologia várias vezes. Eu sei que você não domina citologia com perfeição até hoje, mesmo já tendo assistido várias vezes. E não, não é uma questão de que falta fazer exercícios, é que falta um professor que realmente consiga transferir a inteligência para você. Eu te garanto que nessas 10 horas de aula de citologia aqui vai acontecer um transplante cerebral. Essas
10 horas aqui vão valer mais do que todo estudo de biologia que tu já fez na tua vida. Por eu vou te transferir muito conhecimento e vai ser leve. Tu vai ver que vai ser leve. Você vai aprender coisas chocantes aqui que vão muito além do conteúdo normal de citologia. Muito além. É visão, é experiência de prova pesada. Eu faço enem todo ano, eu passo em medicina todo ano, eu te garanto que eu sou um monstro dando aula e tu vai ter uma cirurgia cerebral intelectual aqui nesse período de 10 horas. Então, aproveite. Eu não
tenho garantia alguma de por quanto tempo eu vou deixar isso aqui no ar. Não tenho, tá bom? Eu fiz isso aqui para você especialmente. Tá tudo organizado. É o conteúdo inteiro de citologia, mas não é o conteúdozinho de organela, de mitocôndria, de transporte. É tudo, tudo, tudo, tudo. Já pega bactéria, já pega célula eucarionte, já pega todas as estratégias das bactérias para conseguirem se reproduzir, se multiplicar, se adaptar. Tudo sobre mitocôndria, tudo sob núcleo, tudo um monte de coisa. Tu já vai aprender. Síntese proteica, transcrição, tradução, já vai aprender uma cacetada de coisa, de conexões.
Tu vai ver isso aqui é um transplante intelectual. Volto a dizer, você vai ver que nos comentários vai est todo mundo falando assim: "Essa daqui foi a melhor aula que eu já vi na minha vida. Isso aqui valeu a pena demais. Isso aqui valeu mais do que tudo que eu já aprendi na minha vida inteira sobre biologia. Tu vai aprender química, vai aprender muita física. Aqui tô te falando, aula comigo não é brincadeira. Qual que é o teu papel nisso? Ficar aqui e assistir. Você vai perceber que dentro de pouco tempo tu vai falar assim:
"Meu Deus, nunca entendi tanto assim na minha vida. A solução dos teus problemas está nessa aula aqui, tá bom? Já deixo um aviso para você. Curte aí, se inscreve no canal, vai comentando em que momento você tá da aula. você vai ter que talvez voltar algumas vezes, né, porque são 10 horas. E se ainda der tempo, se ainda não tivermos no dia 5 de maio, se inscreve no Operação Medicina, tá bom? Meu evento gratuito de quatro dias. Vou deixar o link aqui embaixo para você toca e se inscreve. que são quatro dias de mentoria profunda
para virar o jogo e te aprovar em medicina esse ano. E assista essa aula, mande pros seus amigos, porque isso aqui é um tesouro do YouTube. Não existe no YouTube inteiro nada parecido com o que você vai ver aqui. Então é isso, já te convenci. Eu acredito. Siga firme porque no final você vai perceber que você se transformou em outra pessoa e você vai perceber se se o que isso, inteligência, tudo vai até aumentado, certo? Então vamos nessa. Tô contigo aí porque precisar. Vamos lá. Outra coisa, eu vou ficar voltando aqui toda hora para falar
contigo, tá bom? Então, do no meio da aula eu vou voltar umas 10 vezes aqui para te motivar. Então, não desiste, [ __ ] Você tá aqui é para tu assistir mesmo isso, ó. Vamos resolver tua vida, tá bom? Vamos nessa. Cai dentro. Sejam todos muito bem-vindos a mais uma aula da plataforma SAD. Agora nós estamos iniciando aqui, né, do zero o nosso estudo de citologia, que é aí com certeza uma das matérias, eh, é óbvio que é uma matéria de alta incidência na prova. Citologia cai bastante na prova do Enem, mas além de ser
uma matéria de alta incidência, é uma matéria absolutamente obrigatória para que você possa compreender qualquer coisa, qualquer coisa, tá? E é obrigatório mesmo. É obrigatório em que sentido, né? Principalmente no sentido de que você tem que adquirir a linguagem profunda da citologia para você dominar qualquer matéria, né? Eh, o que a gente vê é que em muitos lugares, quando a gente vai estudar citologia na nossa vida, a gente acaba sendo eh exposto a uma carga muito grande de classificações, uma carga muito grande de conteúdo, mas que aquilo ali não vira uma coisa do nosso domínio,
né? Então você eh passa muito tempo vendo a diferença da célula procarionte para eucarionte, passa muito tempo vendo célula animal, célula vegetal, vê muitas vezes ali as organelas e ainda assim você não internaliza aquele conhecimento com máxima profundidade e aí nunca vira algo ali automático, sempre fica uma coisa, uma coisa insegura, né? Um conhecimento inseguro. E eu garanto para vocês que isso não vai acontecer agora. Se você ficar nessa aula aqui, você se concentrar, é garantido que você vai virar um especialista nesse assunto, entendeu? Acabaram de mandar aqui até no meu privado, né? Eu já
vi, falaram assim, eu já vi citologia várias vezes, eh, e até hoje eu não sei quase nada desse conteúdo. É, é isso mesmo, né? Isso aí é uma coisa normal. Todo mundo já viu citologia várias vezes e a maioria das pessoas não conseguem dar uma aula de citologia, tá? Vamos lá. Citologia, óbvio, estudo da célula, né? Cito quer dizer célula e logia seria o estudo, tá? E outra coisa também, né? Todo esse módulo de citologia aqui, ele vai ser extremamente aprofundado, tá? Então, eh, o objetivo é justamente fazer um módulo conteudista, mas para fazer um
módulo conteudista, a gente precisa justamente de muita didática, senão fica um conteúdo muito difícil de absorver e de reter, tá bom? Então a gente vai com tranquilidade aqui. Primeira coisa, né, o imaginário da célula, né? Então, o que que é o que que é uma célula, né? Uma célula é uma unidade de vida. É isso. Uma célula é uma unidade de vida, tá? Uma O que quer dizer isso? Não tem nada que seja menor do que uma célula e que seja vivo. Nada, né? Você tem ali, por exemplo, uma coisa bem pequena chamada átomo. Átomo
não é vida de forma alguma. Átomo é matéria. Ele é o bloco constitutivo da matéria. Ele é muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito pequeno. Um átomo, né? Existe átomo de ouro, átomo de prata, átomo de ferro, átomo de cálcio, átomo de mercúrio, átomo de oxigênio, átomo de carbono. O átomo ele é um bloco minúsculo de matéria, né? Ele é muito pequeno. Juntando eh alguns átomos ali, você pode ter uma coisa chamada uma molécula, por exemplo. Então, uma molécula ali que ela tenha, sei lá, H2O, né? Ela tem dois hidrogênios e tem um
oxigênio. E você pode ter até uma coisa chamada macromoléculas, né? Então, macromoléculas, elas já são formadas por vários e vários e vários e vários átomos, tá? Macromoléculas, elas são formadas por diversos átomos. Então, por exemplo, a glicose é uma macromolécula, né? Quando você pensa na glicose, ela é o C6 H12O6. A glicose, ela é feita, é de, é óbvio, esse aqui não é o desenho da glicose, né? A glicose não é desenhada desse jeito, mas a glicose ela é feita de seis carbonos, 12 átomos de hidrogênio e seis átomos de oxigênio numa certa organização. Beleza?
OK? Isso aqui é uma macromolécula. Quando você pensa numa célula, tu tá pensando numa coisa que é feita de milhões e milhões e milhões de macros de macromoléculas ainda, tá? Quando você pensa numa célula, você já tá pensando em algo muito maior do que isso. Então, macromolécula, por exemplo, é quando eu digo assim, ó, carboidrato, lipídio, proteína. Uma célula, ela tem vários carboidratos dentro dela, vários lipídios. Ela é feita de várias proteínas e também de muito mais coisa ainda. Então, uma célula, eu só tô querendo situar vocês assim na na hierarquia existencial da célula, tá?
E a célula, além de ser feita de todas essas coisas, ela é algo vivo. Então, por que que a gente diz que a célula é algo vivo, né? Porque quando a gente tem uma célula, primeira coisa, né? Como é que funciona a estrutura do universo? Qualquer coisa que seja matéria, ã, essa mesa aqui, ela é matéria, isso aqui é matéria. Tudo que é matéria se degrada ao longo do tempo. Tudo que a matéria vai se desfazendo, tudo que é matéria vai sendo destruído. Concorda comigo? Tudo aquilo que é matéria vai sendo destruído pelo tempo. E
destruído pelo tempo em que sentido? Principalmente por processos de oxidação, por exemplo, né? principalmente, não só por isso, mas o que que é um processo de oxidação? É um processo em que alguma coisa tá roubando elétrons de outra, né? Então, roubar elétrons, você tira a estrutura daquela coisa. Então, se eu se eu pegar uma barra de ferro e eu ficar oxidando ela, eu tiver oxigênio passando ali nela, eu tô roubando elétrons dela, ela vai ficando como? Vai ficando enferrujada, vai ficendo aquela barra de ferro, né? E se você observar, você consegue afirmar para mim que
se eu deixar esse copo aqui parado, parado, sem ninguém fazer nada com ele, ele vai ficar aqui quieto. Você não concorda comigo que alguma coisa vai acontecer com ele? Você acha que daqui a 1000 anos ele vai estar aqui? Não vai. Ele vai ter se desfeito. As coisas se degradam, né? Então você sabe disso, não sabe? Se você deixar um vidro aqui quieto, mesmo sendo vidro, daqui a 700, 800 anos, ele já não vai estar aqui, né? E tudo é assim. Não tem nada que dure para sempre. Nada, tá? Tudo aquilo que existe é consumido
pelo tempo. Qual é a definição de uma coisa viva? É uma coisa que não está sendo consumida pelo tempo? Não. Uma coisa viva está sendo consumida pelo tempo, mas ela ao mesmo tempo que tá sendo consumida, ela tá fazendo algum processo em que ela se constrói também. Ela não está apenas sendo consumida. Então, por exemplo, você você tá sendo consumido pelo tempo, pode ter certeza absoluta que você tá sendo degradado, você tá sendo destruído pelo tempo, tá? A pele que tá no seu rosto, ela já foi removida toda dele várias vezes e foi renovada, tá?
Então, ao mesmo tempo que você tá sendo destruído, que você tá enferrujando, que você tá sendo degradado pelo tempo, você faz processos em que você também se constrói. Você faz processo em que você eh pega material e você incorpora esse material em você para que você possa crescer e se manter vivo, ok? Isso é estar vivo. E a menor coisa que faz isso se chama célula, tá? Então, quando você tem uma célula, você não tem apenas um aglomerado de átomos, um aglomerado de moléculas. Você tem esse aglomerado de átomos e de moléculas fazendo um processo
de autoconstrução, ao mesmo tempo que o ambiente tá tentando matar ele. Mas o que que acontece se você morrer de fato? Se você, vamos supor, eu aqui agora eu tô sendo degradado pelo ambiente, não tenha dúvida disso. Se você olhar microscopicamente, as células do meu rosto estão morrendo, estão saindo dele, estão voando para longe, né? Eu estou perdendo material, mas ao mesmo tempo eu tô construindo também de novo esse material. Mas e se eu morrer? Ah, morri, pá, tomei um tiro, desmaiei, morri. Não vai mudar nada. Eu vou continuar sendo degradado pelo tempo. Só vai
mudar uma pequena coisa. é que eu vou parar de fazer a minha parte de me construir. Então, quando meu sangue parar de circular, meu coração parar de bater, meu corpo desligar as reações químicas, todo mundo vai se aproveitar, né? Os vermes, os fungos, todo mundo vai começar a devorar meu corpo e vai acelerar ainda mais o processo de degradação que ele tá sofrendo, tá? Eu vou parar de fazer a minha parte e aí a natureza, o tempo, tudo vai agir e vai oxidar, vai degradar meu corpo completamente, entendeu? Então esse processo de degradação que as
coisas sofrem, ele acontece tanto por causa do tempo, quanto por causa do oxigênio, que o oxigênio vai oxidando as coisas, quanto por causa de organismos vivos, né? Então, organismos vivos, eles também eh também não, principalmente, né? os organismos vivos. É, eh, pô, eh, verme, minhoca, eh, bichinho, fungo, tudo quanto é organismo vivo se aproveita quando alguém morre, né? Então, quando alguém morre, você logo volta pro ciclo material da natureza. Você logo é reincorporado ali, você é devorado por essas criaturas. Beleza? Então, o que que é uma célula? Uma célula, ela é uma estrutura que conseguiu
ali delimitar. Então, primeira coisa é isso. A célula, ela tem que ter uma delimitação do que que é ela, do que que é célula. O que tá dentro dela é célula e o que tá fora não é célula, tá? Então o nosso corpo, quando a gente olha para ele, ele é feito de 50, 60, 80 trilhões de células, dependendo aí em média, né? Então o nosso corpo é feito de muitas células. Entenda que eu não tô falando de milhão e nem de bilhão, eu tô falando de trilhão. O nosso corpo é feito de trilhões de
células. Mas pra você começar a entender célula, você tem que imaginar uma célula sozinha. Para começar a entender célula, você tem que imaginar, imagina uma célula sozinha. Imagina uma célula assim, ó, tá no meio do do do mundo e ela aparece lá sozinha. Ela acabou de conseguir fechar uma estrutura. E essa estrutura se chama membrana, tá? Vamos começar a chamar essa estrutura aqui de membrana celular. Galera, lembrando para vocês aqui é um curso extensivo de altíssimo nível e de altíssima qualidade. Então, se você for olhar um resumo no YouTube, alguém vai falar assim: "Olha, quando
a gente pensa em células, a gente tem que saber que existem células procarióticas e eucarióticas, né? procariontes, eucariontes. E aí as células procariontes elas são as bactérias e as arcobactérias. E aí as células eucariontes elas são desde as, pô, desde da amebas até até cachorro, até ser humano. Elas são todas as células do reino animal. Pode ser célula animal, pode ser célula vegetal. Mas aqui a gente não vai fazer isso. Aqui a gente vai realmente no em cada detalhe de modo extensivo e abarcando tudo, tá bom? A gente vai juntar aqui três livros de biologia
do ensino médio e mais um monte de coisa ainda pra gente ter realmente o capítulo supremo. Beleza? Então, olha só, eu você vê, por exemplo, eu tô explicando aqui o quê? Eu tô explicando agora aqui ã célula procarionte ou eucarionte? Nenhuma. Eu tô explicando aqui biologia e membrana, tá? Então você vai chamar a membrana de uma célula sempre de membrana celular. É claro que essa membrana celular ela também tem outros nomes. Então eu já vou te dar aqui um outro nome, né, que ela é tanto a membrana celular quanto a membrana plasmática, tá? O que
que é isso, né? É a estrutura que delimita justamente o espaço interno da célula. Então é a estrutura que diz o que que é da célula e o que tá fora da membrana plasmática não é a célula. Beleza? Então, eh, depois que uma célula ela faz isso, depois que surge uma estrutura de uma célula, o grande problema é o seguinte, que o meio ambiente vai começar a agredir essa célula. O meio ambiente, né, o lugar em que ela tá, vai começar a violentá-la, né? Então, qual é um primeiro tipo de violência que vai acontecer? Bem,
na natureza, todas as coisas elas sempre buscam o equilíbrio. Na natureza não podem existir grandes diferenças. Então, a natureza não tolera a diferença. A natureza sempre que tem uma diferença, ela vai lá e força uma igualdade. Então, por exemplo, eu vou pegar aqui essa banana e vou submetê-la a uma diferença de altura. Ó, tá aqui em cima, tal. Se eu soltar, ela vai cair. Eu só consegui botar ela nessa diferença porque eu gastei energia, eu me esforcei, mas se eu sair da equação, ela vai voltar ali, certo? Se eu pegar na natureza uma determinada estrutura
e colocar de um lado um monte de sal, né, um monte de íons sódio, né, embora o salja feito de NaCl, colocar aqui um monte de íons sódio e aqui eu só tiver um pouquinho de nada de íon sódio, você vai ver que espontaneamente esses íons sódio desse lado aqui, eles vão começar a migrar para cá. O objetivo aqui vai ser que tenha sódio do mesmo jeito nos dois lados, entendeu? vai tentar igualar aqui a concentração de sódio, três sódios aqui para cada lado, tá? Só que para que uma célula funcione adequadamente, ela não pode
estar igual ao ambiente externo. Justamente se ela tiver igual ao ambiente externo, então o que que tem de diferente nela, né? Então dentro de uma célula, quando ela se fecha, ela vai construir ali dentro dela um ambiente perfeito para ela funcionar. E esse ambiente não é igual ao ambiente externo? Claro que não. Então, justamente pelo fato de que o ambiente externo tenta o tempo todo agredir a célula, né? Por exemplo, é só um exemplo de agressão, né? Tentar enfiar um monte de sódio nela, né? As as células, né? A vida humana se desenvolveu na água,
se desenvolveu no mar, concorda? E no mar tem o quê? Tem uma tentativa constante de entrar sais, né? O mar é feito de água salgada. justamente por isso que um uma da a primeira coisa que uma célula precisa desenvolver, né, uma das coisas mais primordiais é o quê? É algum mecanismo para expulsar esse sódio e para e para corrigir isso, né? é a famosa bomba de sódio e potássio, por exemplo. Muita gente quando vai estudar citologia acaba não abordando isso, não pensa nessa estrutura assim logo de cara, só vê ela dentro dos transportes. Mas parando
para pensar, se você for ver, a coisa mais primordial que uma célula tem que fazer é manter o seu meio intracelular. Já vai pegando aí o vocabulário, né? O que que eu quero dizer com meio intracelular? Com meio intracelular, eu quero dizer o meio que tá dentro da célula, tá bom? E o oposto do meio intracelular é o meio extracelular, tá bom? É qualquer meio que esteja fora da célula. Então o que que uma célula precisa fazer? Ela precisa ser capaz de regular a concentração de íons dentro e fora de si própria, tá bom? Ís,
que eu quero dizer são o quê? São átomos que estão com alguma diferença elétrica, né? Então, por exemplo, aqui não é um átomo de sódio normal, é um átomo de sódio com essa carga positiva. No no no capítulo de química, você vai entender isso melhor. Só tô dando uma palhinha aqui, beleza? Então, uma das primeiras coisas que uma célula precisa desenvolver é uma membrana plasmática. E nessa membrana plasmática, com toda a certeza, você vai ver o quê? Bombas, né? Você vai ver bombas de transporte. E essas bombas de transporte, elas fazem o quê? Por exemplo,
a bomba de sódio potássio, ela pega e joga sódio para fora, né? Então o sódio tenta entrar, ela vai, ela deixa ele entrar, mas ela joga ele para fora, ela modifica a concentração de íons dentro e fora da célula. Outra coisa, né, depois de uma célula surgir, depois que surge a primeira célula, né, lembrando que aqui a gente tá usando o quê? A gente tá usando a teoria evolucionista, tá? Então aqui nesse curso eu vou te dar a teoria evolucionista. Ah, e também assim deixando claro, né? Não. Eh, isso é óbvio que isso é o
que o Enem cobre, isso é o que isso é o que a gente precisa saber. E eu também queria muito deixar claro que não é não acho que seja válido você desprezar a teoria evolucionista, falar assim: "Não, é evolucionismo ou criacionismo, essa dicotomia não existe, tá? Não é, não vou entrar nisso aqui agora, mas essa dicotomia não existe, entendeu? A gente tem que ter eh foca aqui em pegar um entendimento profundo aí, porque eu sei que deve ter gente aí pensando: "Ah, não, mas isso aí não aconteceu desse jeito". a gente não sabe exatamente como
aconteceu, mas a teoria evolucionista, ela é uma teoria, óbvio, bem válida aí em vários sentidos, tá? Mas eu também quero deixar claro que é ela que a gente tá estudando aqui, teoria evolucionista. Então essa teoria vai dizer o seguinte: no momento em que eh surge essa célula, ela precisa ter uma forma de eh porque veja bem, ó, isso aqui é é uma explicação bem profunda, mas para você nunca mais se esquecer. Embora a célula ela possa ficar se regenerando, ela possa fazer processos metabólicos para se manter viva, claro que ela pode, você entende que todo
processo ele desgasta a própria estrutura. Então, eu tô me regenerando constantemente. Eu não tô morrendo, mas mesmo assim eu já não tenho a mesma estrutura que eu tenho quando eu era um bebê. Se eu for olhar a pele do rosto do meu filho, bebezinho, é uma pele perfeita, é uma pele incrível, é uma pele que passou ainda por uma ou duas regenerações na vida. É uma pele que, pô, é um bebê, acabou de ser feito, né? É uma pele linda, né? Tudo nele tá novo. Se eu for olhar pra minha pele, já não é a
mesma coisa. Se eu for olhar pra pele de um velho de 60 a, 70 anos, já também é bem longe da mesma coisa, né? Se eu for pegar um carro e eu vou cuidar muito bem desse carro, eu vou fazer muita manutenção nesse carro, eu vou estar sempre, sempre, sempre e tudo que quebra nele conserto. Tudo que quebra o concerto, ainda assim as marcas do tempo vão começar a aparecer naquele carro. Então não existe como uma célula durar para sempre, mesmo que ela se regenere, mesmo que ela possa se consertar. Não existe como um organismo
humano ou uma célula durarem para sempre. Então, por isso que a célula, no momento em que ela surge, ela só consegue eh ter sucesso quando ela desenvolve uma forma de criar algum tipo de molécula, algum tipo de coisinha dentro dela que tenha ali justamente informação, uma molécula que ela tenha caráter informacional, uma molécula que tenha dentro dela código, informação para que essa célula ela possa mesmo que ela vá morrer, ó, eu vou morrer daqui a pouco, beleza? Mas eu consegui fazer uma outra estrutura que é igual a mim, porque eu passei para essa outra estrutura
a mesma informação que eu tinha. Então, tudo que eu descobri ao longo da minha vida foi passado pro próximo. É, eu tô sendo bem vulgar aqui, simplificando bastante, mas é para você simplesmente ter uma noção de que o DNA é isso. O DNA é uma molécula informacional que tem como objetivo perpetuar a célula, tá? Então, por mais que a célula ela vá morrer, ela vai, antes de morrer, conseguir se duplicar, dar origem a uma outra célula igual a ela. Por que que a outra célula conseguiu ser feita igual a ela? Porque ela mandou uma molécula
de informação que inclusive chama-se DNA. Então, o DNA ele é uma molécula que tem como função a transmissão de informações, beleza? E aí, aí você me pergunta, tá bom? transmissão de informações. Mas transmissão de informação para quê? O que que essa célula, a outra célula, né, faz com essa informação? Então, eu tenho aqui uma célula, aí ela acabou de virar outras células, né? Acabei de dar origem aqui a mais duas células, né? E aí elas têm ali a mesma informação que eu. E aí, o que que a célula faz com essa informação? Com essas informações
do DNA, a célula consegue comandar a si própria, ela consegue comandar os próprios processos, ela consegue gerenciar a si própria. Agora, o que que significa gerenciar a si própria? Como assim? Eu sei, é síntese de proteínas, é justamente isso, a gente vai falar disso mais paraa frente, mas por enquanto eu só quero que você entenda que a o DNA ele é o controlador da célula. Basicamente o DNA, ele é a estrutura que tem todas as informações sobre como que uma célula deve se manter, tá bom? Como o que que uma célula deve fazer para se
manter. E é claro assim, eu vou eu vou ser obrigado aqui a complementar, né, justamente, né, só para não ficar em branco, né, se o DNA ele é a central de informações, né, eh o que que ele faz na prática, tá? O DNA ele é central de informações, só que ele é feito pra célula poder se controlar e fazer todos os processos dela. Sim, mas eu quero dizer na prática, como que isso acontece? O DNA ele sempre vai ter informações que vão levar, vão servir para que a célula consiga fabricar algum tipo de proteína com
ele, tá? A célula vai fabricar algum tipo de proteína e é essa proteína em si. Se, mas o que que é proteína? É um tipo de molécula. Então, proteína não é uma coisa viva, não. Proteína é um tipo de molécula, só isso. Da mesma forma que carboidrato é um tipo de molécula, lipídio é um tipo de molécula, proteína é um tipo de molécula, só que a proteína é, vamos supor, o carboidrato é um tipo de molécula. Sim, carboidrato é um tipo de molécula, mas é um tipo de molécula que ele serve muito para quê? Ele
serve muito para armazenar energia. é a especialidade do carboidrato. Eu observe para outras coisas também, mas o carboidrato ele tem muita função de armazenamento de energia. O lipídio, o lipídio ele é uma molécula que serve muito para quê? Muito para armazenamento de energia também. Serve para outras coisas, serve para isolamento térmico, serve para isolamento mecânico, né? Então o lipídio, por exemplo, ele faz com que você eh controle melhor sua temperatura, né? A pessoa que ela é gorda, você pensa num gordo na Antártica. Se você tá num lugar muito frio, tá nevando, é melhor você ser
gordo do que você ser magro, né? O urso polar, ele tem um monte de banho, um monte de gordura. Eh, também serve para absorver impacto mecânico o lipídio, né? Então, se você é um lutador, né, você tem um monte de banha, você também vai resistir mais aos socos que você toma. Mas vamos colocar aqui que o principal é energia, depois a gente entra nisso com mais detalhe. Mas, galera, a proteína, a proteína é outra coisa. A proteína é uma molécula que ela serve para todo tipo de coisa. A proteína você consegue pegar ela, né? Então
a molécula, uma molécula de proteína, ela pode ser dobrada em vários formatos e ela pode servir para várias coisas. Então, com a proteína você pode fazer hormônios, com a proteína você pode fazer anticorpos, com a proteína você pode fazer enzimas, com a proteína você pode fazer a estrutura do corpo humano. Você consegue fazer muita coisa com a proteína, você consegue usar proteínas para controlar a célula. Então, por exemplo, né, eh, lembra que eu falei que a célula precisaria ter algumas bombas na membrana para controlar o que que tá entrando e o que que tá saindo?
Essas bombas mesmo vão ser proteínas, né? Então a proteína realmente ela é a molécula que pode ser qualquer coisa, tá? E é isso, tá? Então o DNA ele sempre vai ter códigos e com esses códigos, com essas informações, a célula vai conseguir fazer proteínas e essas proteínas são as que vão desempenhar papéis importantes para manter a célula viva, tá? Então, toda célula faz milhões de proteínas, milhões, literalmente. Beleza? Toda célula. Então, o que que a célula faz para ela querer ser eh a célula precisa fazer um troço para proteger a membrana dela? É uma proteína.
A célula precisa fazer um negócio para melhorar a estabilidade da membrana, é uma proteína. Tudo que a célula precisa fazer, ela faz por meio de proteína. Mas para ela fazer qualquer proteína, ela precisa dos códigos que estão no seu DNA, beleza? Então a proteína é como se fosse a mão de obra, a proteína é como se fosse ali o o que vai de fato fazer a coisa, tá bom? E o DNA como se fosse o cérebro, OK? É isso, tá? E aí você me pergunta, Pedro, você tá falando aí sobre coisas bem gerais de célula,
né? Então, toda célula que existe, ela tem membrana plasmática. Toda célula tem membrana plasmática. Toda, toda, Pedro. Toda célula que existe, ela tem DNA. Toda toda célula que existe, ela tem DNA. Pedro, que que a célula faz com DNA? O DNA é um código. Ela pega esse código e faz várias proteínas. Cada parte do DNA é um código para uma proteína diferente que ela possa utilizar, tá? Mas qual é a máquina que ela utiliza para fazer essa proteína de fato? O nome dessa máquina é ribossomo, tá? Então existe aqui a célula, existe a membrana plasmática
dela e existe o DNA. Até aqui você pegou. Existe uma estruturazinha, existem várias dela dentro da célula. Cada célula tem muitos desse aqui, tá bom? Chamada ribossomo. O ribossomo, qual é a função dele? Ele vai construir as proteínas, tá? Ela ele vai construir as proteínas. Então, o que o ribossomo faz isso? Ele faz a proteína, mas ele faz isso com base no código que tá no DNA. E aí já me perguntaram ali, mas Pedro, se a própria célula produz as proteínas, por que que a gente tem que comer proteína? Já é uma pergunta bem mais
avançada, mas eu só vou responder para deixar na aula, tá? A célula faz as proteínas, sim, tá? Eu disse que a proteína é uma molécula. Lembra disso? A proteína aqui é uma uma molécula específica. Tem vários tipos de proteína, cada uma com um formato e um tamanho diferente. Mas do que que a proteína é feita? A proteína é feita de aminoácidos, tá bom? Tudo isso aqui, galera, vai ser bem aprofundado ainda. Eu tô, essa primeira aula aqui é só uma aula bem geral, tá bom? Toda a proteína, ela é feita de vários aminoácidos, beleza? Então,
o aminoácido, ele é a matéria-pra proteína. Mas quem é que diz em que ordem esses aminoácidos devem estar? Primeira coisa, essa, eu tenho aqui uma proteína. Vamos supor que essa proteína aqui, ela é um hormônio, é um hormônio insulina que serve para regular seu sua glicose. Eu disse que proteína pode ser várias coisas. Essa aqui eu tô dizendo, inventando que ela é a insulina, tá? Quem é que diz quais são os aminoácidos? Porque existem vários aminoácidos. Quais são os que entram aqui? Quem é que diz isso? O DNA da célula. Mas quem é que diz
em que ordem eles entram? O DNA da célula. Mas quem é que coloca eles de fato nessa ordem? Quem é que monta eles assim? O ribossomo. É o ribossomo que pega. O ribossomo não decide qual vai ser o aminoácido e o ribossomo não decide em que ordem ele entra. O ribossomo ele só obedece, ele só coloca. Beleza? O ribossoma ele só vai colocando ali na ordem certa, tá? Por isso que a gente diz que o papel do ribosom a gente já, você pode até anotar isso com tranquilidade, porque sempre vai ser esse, né? Mas depois
você vai entender isso com mais profundidade, tá? O ribossoma, ele tem o papel de fazer a síntese de proteínas, tá? Eu quero que você repare bem na palavra síntese, tá? Eu quero que você repare bem bem bem na palavra síntese, né? O moleque perguntou assim, ó: "O DNA tem a informação e o ribossomo ordena". É, mas o DNA tem informação, mas o ribossomo é até difícil dizer que ele ordena, porque ele não escolhe a ordem, ele só executa a ordenação. Ele ele só literalmente o ribossoma, ele só coloca ali na na ele só lê o
que tá escrito no DNA. Vocês vão entender daqui a pouco, né? E ele coloca o ribossomo do jeito que tá escrito para colocar. Ele não tem nenhuma participação nisso. Ele é só ele ele ele é só a impressora, entendeu? Ele é só a esteira mesmo de produção. Ele não manda no que vai ser produzido e ele ele só pega o material e coloca cegamente, entendeu? É isso. Ele é um pedreiro ali colocando ele. O pedreiro não decide nada. O mestre J falou: "Construa esse muro com isso aqui desse jeito". Ele só vai lá e faz.
Beleza? Ok. Ele só aglomera os aminoácidos. Isso aí. Ele só vai aglomerando e ordenando os aminoácidos ali, mas não que ele decida a ordem, ele só coloca na ordem que tá escrita no DNA. Beleza? Sacou? Ótimo. Então você repara, né, na palavra síntese. O que que é síntese? Na verdade, síntese justamente vem disso, de você juntar as coisas, né? Olha, faça uma síntese para mim, faz uma síntese dessa explicação para mim. Há uma síntese. O DNA é a informação e o ribossomo é o braço. É isso, é uma síntese. Mas a síntese, a palavra síntese,
justamente é isso, né? Síntese. Ele junta os aminóitos, ele pega e junta, tá bom? Qual é o contrário da palavra síntese? O contrário da palavra síntese é a palavra análise, tá? O contrário de síntese é análise, né? Quando eu falo analisar uma coisa, eu vou quebrar essa coisa, né? Então, olha, analisa esse problema. Analisar é analisa, né? Tal. Eu vou analisar, então eu vou quebrar esse problema, né? E síntese eu vou juntar, tá bom? Então o ribossoma ele faz a síntese de proteínas por causa disso. Galera, o que eu expliquei aqui é universal para todo
tipo de célula. E é o que eu falo, não é muito comum da aula de citologia desse jeito. Geralmente a gente já começa classificando e falando das células, mas eu prefiro sempre ficar primeiro forçando muito na cabeça de vocês os conceitos básicos. E agora quando eu começar a falar vocês vão ver que vai ficar muito simples, tá? Então, outra coisa que é comum a toda célula, vou colocar aqui agora uma outra coisa que toda célula tem. Toda célula tem isso aqui que eu vou colocar agora, tá bom? Que é o seguinte, é isso aqui, ó.
Pronto. Dentro dela a gente tem um ialoplasma, tá? Então, esse líquido aqui, muitas vezes ele é chamado de ialoplasma. Ialoplasma com H. Agora o nome atual é citoplasma. Fala, galera, beleza? Perdão aí interromper a aula, eu tô aqui de casa, né? Tava assistindo a aula aqui de novo e eu percebi que tem uma parte aqui em que faltou ali a clareza do conceito. Então eu tô gravando só um adendo aqui pra aula, tá bom? Quando a gente fala de ialoplasma, eu cheguei a dizer isso na aula, ialoplasma é um nome um pouco mais antigo, mas
ainda tá certo pro líquido que tem ali dentro do citoplasma da célula. Beleza? Isso foi dito na aula. Agora, o que ficou eh confundido e eu tô corrigindo aqui na aula, é a definição de citozol e de citoplasma, tá bom? Citoplasma é tudo, tá? Citoplasma é tudo que tá ali dentro da célula. Ontem eu tava dando aula enquanto eu li os comentários e eu eh não deixei essa informação clara. O citoplasma diz respeito a tudo, tá bom? O citoplasma é tanto o espaço que tá dentro da célula, quanto também o líquido que tá ali dentro,
quanto também as organelas, né? No caso das células eucariontes, tudo. Citoplasma só não engloba o que tá dentro do núcleo. Dentro do núcleo aí já não é citoplasma, aí é núcleo, no caso das células euciones, tá bom? Citosol é apenas um outro nome pro líquido, tá? Então citozol, a gente tá falando novamente do líquido, mesma coisa aí no caso que o ialoplasma, beleza? Então citoplasma é tudo, é tanto espaço quanto o líquido que tem lá dentro, quanto as estruturas, é tudo que tá ali dentro da célula, exceto o que tá dentro do núcleo, que aí
já não é citoplasma. Enquanto que hialoplasma é só o líquido, só a parte gelatinosa de dentro da célula, o líquido propriamente, né, sem incluir as as organelas. E o citosol é a mesma coisa. Cetosol é um sinônimo. O citosol também se refere ao líquido. Beleza? Então voltem aí pra aula agora. Só quis deixar claro para ninguém ter dúvida nisso. Valeu. E você me perguntar assim: "Olha, a função desse líquido, a função principal é que ele é o ambiente onde acontece todo tipo de reação bioquímica dentro da célula, tá?" Então, pra célula se manter viva, ela
precisa o tempo todo ficar fazendo reação, combinação de uma coisa com a outra. Vai construir aqui, vai destruir ali, vai quebrar aqui, vai juntar aqui, vai fazer proteína aqui, manda proteína para lá. Tudo isso acontece justamente no citoplasma, ok? Ã, e qual é o objetivo de tudo isso, né? Se você, Pedro, junta tudo agora aí para mim, tudo, tudo, tudo que você explicou e fala qual é o objetivo de tudo isso, por que a célula ela vai se manter desse jeito, por que a célula vai ficar fazendo isso? O que que a célula quer, afinal
de contas? A célula quer, no final das contas, todas as atividades da célula, elas têm como objetivo o quê? A homeostase, tá? Tudo que a célula quer é a homeostase, tá? Então esse ômeo ele vem de manter igual, tá? Esse ô vem de como se fosse manter igual. E esse eh estase, né, também seria do do estado dela, né, ficar ali meio que parado. Homeostase em geral, eu vou te dar o significado, tá? Eu vou te dar um significado bem preciso aí pra prova de biologia do Enem. Homeostase você vai tratar como equilíbrio dinâmico. Essa
é a melhor definição que existe, tá? Homeostase é equilíbrio dinâmico, ou seja, a célula e e toda a estrutura viva, todo tipo de estrutura viva quer manter a homeostase. Toda nosso corpo, qualquer animal, qualquer célula, qualquer criatura, ela quer manter uma homeostase. O que que é homeostase? um equilíbrio dinâmico. Ou seja, é um equilíbrio, sim, é um equilíbrio, né? Manter as coisas meio que iguais, porém é dinâmico. Em que o que que é uma coisa dinâmica? Uma coisa dinâmica é uma coisa que se movimenta. Aí você fala: "Porra, mas como assim? É um equilíbrio e
é dinâmico?" É. É porque vamos supor, vou te dar um exemplo. Se eu eu tô aqui agora, eu tô a 37º agora, minha temperatura interna, né? Meu corpo deve estar a 37,5, alguma coisa assim, que é a temperatura normal do corpo. Só que eu tô, o ar condicionado aqui do escritório tá marcando 23º. Então, quer dizer, provavelmente o ambiente em volta de mim está a 23º, né? Então, e a energia térmica do meu corpo tá sendo tirada de mim, porque a energia térmica ela vai de onde tem mais para onde tem menos. Então, ela tá
saindo do meu corpo, tá indo para fora, eu tô perdendo essa energia térmica. Mas por que que minha temperatura continua a 37º ou a 37,5? Porque justamente meu corpo tem um vários sistemas eh de equilíbrio dinâmico. Então é que é um equilíbrio que reage a mudanças, é um equilíbrio que ele lida com as mudanças. Se eu chegar agora no meu corpo e eu começar a comer um monte de doce agora, vou começar a comer um monte de doce, começar a comer um monte de leite condensado, de açaí, eu vou est jogando no meu sangue um
monte de glicose, vou est bombardeando meu sangue com glicose, isso vai aumentar muito a glicose no meu sangue. Isso vai com certeza, me prejudicar. O que que meu corpo vai fazer? ele vai dar uma resposta a isso. Ele vai dar uma resposta que tenta manter o mesmo equilíbrio de antes. Ele vai tentar manter a mesma glicose que tinha antes, tá? E para fazer isso, ele vai ter que jogar a glicose para dentro das células. Ele vai ter que começar a tentar gastar aquela glicose, ele vai ter que talvez eh num caso muito extremo de diabetes,
ele vai fazer você urinar a glicose. Por isso que se você tá urinando e tem glicose, tem formiga no vaso, é porque você tá diabético. Seu corpo já não tem como lidar com tanta glicose assim, ele não consegue mais manipular aquilo ali. Então ele tomou essa medida drástica de colocar glicose na sua urina, né? Nesse caso aí, isso se chama glicosúria, né? Glicosúria. Esse úria vem de urina, tá? Bobeira isso aqui, né? E fizeram até uma pergunta ali muito muito interessante, né? Falaram assim: "Pedro, mas eh perguntaram ali por que que e se a gente
desenvolver musculatura, né? O desenvolvimento do músculo ele é contra a homeostase?" Com certeza, né? O desenvolvimento da musculatura, ele é contra o equilíbrio do corpo, né? que não é normal, não é interessante que meu corpo queira manter um tecido muscular, porque é um tecido que gasta muita energia, né? Não é tão fácil manter isso. Por isso que se eu parar, se eu ficar comendo, ele aceita esse tecido, né? Porque é o que eu falei, o homeostase é dinâmico, então se eu tiver comendo, ele aceita manter um tecido exigente desse. Se eu parar de comer, eu
perco muito rápido, entendeu? Então vocês estão, é o que eu tô tentando passar para vocês nessa primeira aula aqui é isso. São noções gerais que vão dar uma liga pro conteúdo, pra gente poder seguir no conteúdo com mais confiança. Beleza? Eh, é isso. Se você tentar, por exemplo, emagrecer, Pedro, eu tô muito gordo, tô com 150 kg, né? Tô um balofo total, tô gigantesco, né? Tô tô enorme, 180 kg, né? Vou tentar emagrecer. Então, meu corpo tá acostumado a comer aqui 12.000 calorias por dia. Eu vou parar agora. Eu vou comer só 2.000 calorias por
dia. Seu corpo vai tentar manter a homeostase com toda certeza, né? Ele vai manter a homeostase como ele vai começar a te dar muita fome. Quando você tentar parar de comer, ele vai começar a te dar mais fome. Você tá tentando parar de comer, ele tá vendo que tem ali um desequilíbrio, ele tá vendo que você tá ingerindo menos nutrientes. Ele vai começar a fazer o quê? Aumentar os hormônios que te dão fome. Vai começar a te dar cada vez mais. Aí agora, se você insistir nisso, não, eu vou insistir nisso. Eu vou ficar sem
comer. Eu não vou aumentar a minha dieta. Que que seu corpo vai fazer? Ele vai começar agora a tomar outra medida homeostática. A medida que vai ser agora vai ser ele pegar a tua gordura e queimar ela. Ele vai usar aquela gordura para se manter e aí tu vai emagrecer. Mas primeiro ele tentou fazer a homeostase do jeito mais fácil, que é te obrigar a comer. Tu não quis comer, agora ele vai começar a queimar aquela gordura. Mas o mais fácil para ele teria sido que você comesse. Então ele tentou te dar mais fome. Conseguiu
visualizar, né? E aí é claro que para tudo isso o corpo tem vários e vários e vários mecanismos. Tá bom? Agora vamos lá. Vamos seguir aqui no no no nos ditados, né, nos axiomas da matéria. Então, o primeiro axioma aí do conteúdo de citologia, depois dessa explicação toda, né, é o seguinte, é a célula, ó, a célula, pô, tá muito feio, deixa eu escrever bonito aqui. A célula é a menor unidade viva. A menor coisa que existe e que tá viva, pô, tá todo mundo ali ainda, tá feio. É a melhor coisa que que existe,
[ __ ] bicho, eu já tenho aí uma baita didática. Se eu também fosse cantor, artista, e também ia ser apelão demais, né? Então, olha só, a célula é a menor unidade viva. Não tem nada que seja eh menor do que célula e que seja vivo. Se tá vivo, pelo menos é célula. Não dá para falar assim: "Não, tem um troço menorzinho ainda do que célula que é vivo". Não, não tem. Ah, Pedro, mas o ribolossomo lá dentro, isso não é uma coisa viva. É o DNA, claro que não é uma coisa viva. Ali o
que tá dentro dela são moléculas, beleza? Não é não é coisa viva também, tá? Outra coisa, né? Eh, a célula, né? Toda célula vem de uma célula. Pronto. Toda célula vem de uma célula, tá? Então, olha só, toda a mitocôndria não tá viva. Tem gente perguntando assim, ó, mas a mitocôndria não tá viva? Não, a mitocôndria não é uma criatura viva. Se você deixar uma mitocôndria em algum lugar, ela não vai ficar viva. A mitocôndria, segundo a teoria endossimbionte, já foi uma coisa viva, mas depois que ela foi absorvida, ela deixou de ser uma coisa
viva por si só e passou a ser um instrumento, tá? Entendeu? Aí perguntaram assim: "Mas como que o conteúdo dentro dela tá morto e ela tá viva?" É, a célula, ela é a confluência de todas aquelas coisas mortas dentro dela, entendeu? Vírus, tá? Já tem gente perguntando e vírus? E vírus, galera? Vírus é ao mesmo tempo vivo e não vivo. Não existe resposta para isso. Não existe. O vírus ele é uma coisa controversa. Existem argumentos para que ele seja vivo e existem argumentos para que ele não seja vivo. A gente vai entrar nisso daqui a
pouco, tá? Toda célula vem de outra célula. Toda célula vem de uma célula, então a célula não brota do nada, tá bom? Não existe geração espontânea de vida. Toda célula, ela vem de outra célula. Se você pegar qualquer célula que existe, rastrear, ela veio de outra. Então, por exemplo, todas as células que você tem no seu corpo, todas, todas, todas, todas elas vieram de uma célula que é o teu zigoto. Foi o zigoto que formou você quando teu pai e tua mãe, né, eles se encontraram, eh, se amaram lá, né, ou não, não sei se
amaram, mas se uniram lá, né, uniram ali os gametas, né, o espermatozoide, o, o óvulo. Ali apareceu o o zigoto, que já era tu. ali houve a tua concepção, né? E aí essa primeira célula, ela se duplicou, duplicou, duplicou, duplicou, duplicou até hoje em dia que tu tem esse tanto de célula, tá? Eu tô rindo porque a galera tá tá falando coisa aqui para eu rir nos comentários, tá bom? Eh, [ __ ] parar de olar com os comentários. Então, eh, já falaram aqui, eu tô falando aqui, ó, naquele momento que teu pai, tua mãe,
não sei quê, aí aparece ali para mim no estacionamento do McDonald's. Fala: "Porra, sei lá onde foi, pô". Então, olha só. Eh, a célula dá origem a outras células, né? Toda célula vem de uma célula, tá? Pronto. E todo ser vivo é feito de células. Isso aqui, né? É até meio bobo, mas todo ser vivo é feito de células, tá? Objetivo da célula, né? você perguntar assim, ó, o objetivo da célula, vamos lá, pega aqui, ó, objetivo da célula, né? Então, para que serve uma célula? O que uma célula quer? Cara, primeiro objetivo que uma
célula quer é a reprodução. Então, uma célula quer conseguir se transformar em outra célula. Uma célula quer continuar existindo, tá? Segundo objetivo que uma célula quer, que que é o que ela usa para fazer a reprodução, é manter a homeostase, tá? Então ela quer a reprodução, mas para fazer reprodução, ela precisa manter a homeostase, ela precisa tomar cuidado, ela precisa manter as próprias condições internas dela favoráveis, beleza? E para isso ela precisa lidar com a agressividade do meio, tá? precisa lidar justamente com a agressividade do meio, ok? Como é a estrutura geral de uma célula?
Então você perguntar assim: "Olha, estrutura geral de uma célula. Estrutura geral de uma célula sempre, sempre, sempre." Aqui é o que ela sempre vai ter, né? Membrana plasmática sempre tem, né? Objetivos da membrana plasmática. Então vamos já adiantar, né? A gente vai ter aula só de membrana plasmática, mas assim, só para adiantar, né? Delimitar o espaço interno da célula. Então, primeira coisa é isso, delimitar uma membrana plasmática, ela sai para dizer o que que é célula, o que que não é. Segundo objetivo, proteção, tá? Então, ela protege a célula, tá? Então, a membrana plasmática ela
tanto delimita, isso aqui vem justamente do que a gente estava explicando, né? Ela delimita, ela protege. E a terceira coisa que ela faz, ela faz transporte, né? Ela gerencia o que entra e o que sai, né? Aí eu te falo, é exatamente que nem a estrutura de uma casa, né? A as paredes de uma casa, ela, primeira coisa, ela delimita o que que é a casa, o que que não é. Primeira coisa que a parede de uma casa faz é isso, né? Olha o que que é a casa, o que que não é. Aqui dentro
é e aqui fora não é. Segunda coisa que a parede faz, ela protege a casa, né? Então você não consegue derrubar a casa por causa da parede. Você não consegue entrar na casa por causa da parede. Outra coisa que a parede faz, né? E não é nem especificamente a parede, né? São algumas estruturas da parede. Algumas estruturas da parede, tipo janelas e tipo portas, elas justamente decidem o que entra e o que sai. Então é é a porta da tua casa que decide quem entra e quem sai dela, né? Nem tudo entra e nem tudo
sai. Então, tem algumas coisas que você quer que entre e tem algumas coisas que você quer que saia e algumas coisas que você não quer. Beleza? Então, a membrana plasmática faz isso. Outra estrutura, tá? Material genético, tá? Então, material genético seriam o quê? As moléculas informacionais, tá bom? Especificamente, a gente pode colocar aqui DNA, tá bom? Claro que a gente pode colocar também DNA e RNA, mas vamos deixar por enquanto aqui só DNA, que o DNA ele já representa, né? Porque o RNA ele é, é óbvio que ele é um material genético, mas eu vou
explicar ele mais adiante, que ele é um mecanismo, né, pro material genético se efetivar, tá? Então o material genético você vai pensar aí de cara no DNA. Toda célula tem DNA de maneira simplificada, tá? Toda célula obrigatoriamente tem DNA. Agora, o que que ela faz com ele? Como é esse DNA? A gente vai explicar daqui a pouco, tá bom? E toda célula também tem o quê? Ribossomos, tá bom? Então, toda célula, vou até apagar isso aqui para eu ter mais espaço. Toda célula tem ribossomos. Ela tem que ter ribossomas, porque se ela tem material genético,
a única forma desse material genético prestar para alguma coisa e fazer de fato uma proteína é por meio dos ribossomos. Tem gente perguntando aí por que que chamam a membrana plasmática de parede celular. Não, ninguém chama. Parede celular é outra coisa, tá? Parede celular é outra coisa, não é nada a ver. Não é membrana plasmática, nem membrana celular, tá bom? Membrana plasmática e membrana celular são sinônimos. Parede celular é uma outra coisa. Beleza? Ótimo. Então aqui temos os ribossomos e outra coisa que a célula tem que ter é o citoplasma, né, que é o líquido
que fica dentro dela. É nesse líquido que acontecem justamente eh as trocas, é nesse líquido que acontecem aqui, tá chitão meostác para quem perguntou que acontecem as reações químicas, tá bom? Mas como eu já disse, só para ressaltar, citoplasma não é apenas o líquido. Citoplasma, quando a gente fala citoplasma, é tudo que tem dentro da célula, é o líquido e também as organelas, tá? Tudo incluso, tá bom? Se a gente quiser falar somente do líquido, a gente vai falar citosol ou hialoplasma com H, beleza? Só a parte líquida, só a parte fluida, citosol ou hialoplasma.
Tô batendo nisso aqui para ficar bem claro, porque eu vi que esse ponto não ficou claro na aula. Eu falei, citoplasma aqui é o líquido, citoplasma também é o lugar, tá bom? Citoplasma é toda a região, é o líquido, são as organelas, é tudo que tá ali boiando na célula, são os íons, são as proteínas, é tudo, tá no citoplasma. Tá bom? É isso. Só mais um lembrete aqui. Volta pra aula. Outra coisa, né, que é importante saber sobre célula, toda célula tem uma coisa chamada, Toda, galera, toda célula tem uma coisa chamada metabolismo. Toda.
Tá? O que é o metabolismo? Metabolismo é o conjunto, então aqui, ó, o conjunto de reações bioquímicas, o conjunto de reações bioquímicas que é inerente, né? Inerente quer dizer o que? Ele faz parte obrigatória, né? O conjunto de reações bioquímicas que é inerente à vida da célula, beleza? Da célula. ou do organismo, né? Então, eh, o metabolismo é isso, todo tipo de reação, mesmo as reações de construção de proteína, de leitura do DNA, de botar um troço para fora, botar uma coisa para dentro, qualquer tipo de reação bioquímica, ela tá dentro do que a gente
chama de metabolismo. O metabolismo é isso, ele é o conjunto de reações bioquímicas. Eh, só que além de ser o conjunto de reações bioquímicas, né, que é inerente a vida da célula, esse conjunto de reações bioquímicas, ele tem dentro dele, tá, mecanismos de fabricação de energia, mecanismos de transformação energética. Isso é importante colocar aqui, tá bom? Lembrei agora, né, enquanto eu escrevi, eu lembrei, falei: "Pera aí, né, também tem, não é só isso, né? Ele é um conjunto de reações bioquímicas que é inerente à vida da célula e ele tá relacionado à energia, senão a
gente pode dizer que outras coisas também são metabolismos. Então o metabolismo eles ele tem sempre também uma pegada, tem sempre sempre uma pegada de quê? De fabricar energia, por exemplo, né? O que que é uma reação metabólica comum? as reações de você pegar a glicose que você comeu, quebrar ela e fazer ATP para com esse ATP você poder manter a célula funcionando. Agora, tem células que não usam glicose, não fazem ATP. Tem célula que ela faz quimiossíntese, tem célula que ela faz fotossíntese, que ela fabrica o alimento dela, depois ela ela usa aquilo ali para
fazer energia. Então, a gente vai entrar numa área chamada o quê? Metabolismo energético daqui a pouco, tá? Mas eh por enquanto fica aqui essa definição de metabolismo, tá bom? O objetivo da célula, como eu já disse, é fazer homeostase. Valeria a pena também adicionar, né, que dentro de membrana plasmática, dentro das funções que é delimitar, proteger e fazer transporte. A, qual é a lógica do transporte? Tá, tem gente estão me perguntando ali muitas vezes, né? E proteína? E proteína? Uma célula tem proteína? Claro, galera, claro que uma célula tem proteína, né? Toda célula tem proteína.
É, é que tá embutido aqui na lógica, né? Isso é a mesma coisa que perguntar assim: "E átomo, você não falou de átomo, né? Toda célula tem átomo ou não tem, né? Tá embutido aqui na lógica, entendeu? Toda célula e o DNA ele serve para fazer isso. O DNA não é proteína, tá? O DNA não é proteína. O DNA ele é a informação para fazer proteína e o ribossomo também ele é a máquina de fabricar proteína, tá bom? E a proteína é o produto final que serve para fazer várias coisas. Beleza? Outra coisa, daria para
você dizer a seguinte: "Olha, qual é a lógica de transporte?" Porque a célula faz transporte, mas qual é a lógica de transporte? É a lógica da permeabilidade seletiva, tá? Então, existe a lógica da permeabilidade seletiva, que é a lógica que diz que a membrana plasmática ela deixa as coisas passarem. Ela ela é permeável, mas é uma permeabilidade seletiva, ou seja, ela seleciona aquilo que entra, aquilo que sai, tá bom? Então isso aí também é uma coisa eh importante de ser dita. Beleza? A gente vai entrar agora, né, nos próximos capítulos justamente no estudo tanto da
estrutura da da membrana plasmática, quanto da função da membrana plasmática. Então, do que que ela é feita. Você vai ver que ela é feita de fosfolipídeos, ele tem caráter anfílico. Depois você vai entender que que em algumas células ela tem uma certa função e tal. Agora, antes de mais nada, eu já queria deixar aqui uma grande grande diferença, né, que vai ser um objeto aí do nosso próximo estudo, que é o seguinte, tá? Existe um tipo de célula que é essa daqui. Eu quero que você visualize essa daqui como sendo a célula procarionte. Sempre que
você pensar nela, você vai pensar: "Olha, essa daqui é a célula procarionte", tá? A célula Procarionte, você vai pensar que ela é a mais antiga, você vai pensar que ela é a mais simples, você vai pensar que ela é a mais básica, a que tem menos coisa. Ela é uma célula bem basicona, tá bom? É um tipo de célula. E existe um outro tipo que é a célula eucarionte, tá? Então essa daqui é a célula eucarionte, né? É. E essa daqui é a procarionte. Beleza? Qual é a diferença entre elas? A diferença, primeira que a
procarionte é a célula mais velha, ela é a mais primária, ela é a mais básica, ela é a mais simplona e a eucarionte ela é uma célula mais moderna, tá bom? Essa aqui é um tipo de célula eucarionte, que é um tipo de célula eucarionte que é a célula animal, tá bom? Mas existem outros tipos de célula eucarionte. Essa aqui, a procarionte, ela é bem simplona mesmo. Então, ou seja, o que que ela tem? Ela tem a membrana plasmática, ela tem aqui o DNA dela, ela tem aqui os ribossomos que eu pintei de vermelhinho, ela
tem aqui esse DNA. Toda toda a célula eh todas as células procariontes que existem, elas são duas coisas, tá bom? Então você pergunta assim, quem são os procariontes? Cara, ou é bactéria. Primeira coisa, quero que você penseem, ó, procarionte é o quê? Bactéria. Primeira coisa que eu quero que você pense é isso. Grave isso na sua cabeça, porque sempre que os professores fic dando muitas definições, você não grava. Então, célula procarionte é tudo bactéria. Aí você vai lembrar que tem um detalhe, tá? É bactéria e arquiobactéria. Pronto, agora acabou. Primeiro você pega bem grosseiro, bem
básico, ah, bactéria. Aí depois você adiciona, né? Ah, ela é bactéria e arqueobactéria. Aí já perguntaram ali, ela tem alguma coisa a ver com protozoário? Nada. Nada. Essa é uma confusão bem comum. Uma pessoa fica procarionte, é protozo não. Protozoário é desse tipo, é uma célula eucarionte, é mais complexa, tá bom? Então não tem nada a ver com fungo, não tem nada a ver com fungo também não é fungo, tá bom? Então fungo é muito mais moderno, fungo. Fungo é muito sofisticado. Então ela é bactéria e arqueobactéria. O que que é arqueobactéria, né? Coisa pergun
assim: "O que que é arqueobactéria?" Mesma merda que bactéria, porém vive numa condição desgraçada. É isso. Mesma coisa que bactéria, porém adaptado a condições extremófilas, tá? É um organismo extremófilo, né? Adaptado a condições extremas. Então, é uma bactéria bem mais rústica, é uma bactéria bem mais e cabrunqueira, né? Uma bactéria que aguenta tudo de ruim que existe. Ela tem um Não, não é superbactéria. Não confunda com superbactéria, não é isso. Super bactéria é bactéria resistente antibiótico derivada de processo de seleção artificial, tá? Essas bactérias aqui, arqueobactérias, elas são só bactéria bem mais rústica, que aguenta
ficar dentro de um vulcão, que aguenta ficar sobrevivendo de, [ __ ] fazer uma super quimiossíntese toda aloprada lá, que ela quebra um átomo aleatório de urânio para gerar energia. Beleza? É isso, tá? Mas tudo isso aqui são os procariontes e os eucariontes são as bactérias, são bactérias, não são as células que têm uma certa modernidade a mais. Elas têm estruturas mais complexas. Mas eu só queria te dar uma uma palinha aqui do seguinte, tá? A grande diferença mesmo, né? Você pensar assim, ó, primeira coisa, né? As nossas células são todas células eucariontes, tá? Nossas
células todas são células eucariontes. Célula procarionte, é o que eu disse, é célula velha, célula antiga, célula bem mais simples, né? Célula de bactéria e de arquobactéria. Primeira pergunta que cai muito em prova, né? Qual das duas é mais evoluída? É a proclarionte ou é eucarionte? Qual das duas é mais evoluída? Pergunto para você. Nenhuma. Não se pode dizer isso. O significado de evolução é mudança ao longo do tempo, tá? As duas existem ao mesmo tempo. As duas estão aí com a evolução necessária para estar para estarem aptas ao ambiente delas. Então, tanto existe célula
para eucarionte quanto eucarionte. Não dá para dizer que nenhuma é mais evoluída. O que dá para dizer é que a eucarionte é mais complexa, tá? A procarionte é mais antiga, mas mesmo assim não quer dizer que uma é mais evoluída que a outra, tá? Então o que dá para dizer é que a eucarionte é mais complexa. A Eucarionte tem estruturas mais sofisticadas e modernas, mas isso não quer dizer eh que ela seja mais evoluída, que ela seja melhor. A evolução é você conseguir se reproduzir, conseguir manter ali o teu sucesso reprodutivo. Beleza? A principal diferença
mesmo, você perguntar para mim assim, ó, a principal diferença entre elas, vamos lá, essa não é toda a diferença, mas essa aqui é uma das mais marcantes, né? Lembra do DNA que eu falei? O DNA de uma célula procarionte, ele fica disperso pelo citoplasma, tá? Ele fica disperso, ele fica ali aleatório, tá? Fica, ele não tá protegido, ele tá disperso, tá? Na céluleucarionte, o DNA ele tá aqui, ó, guardado dentro de uma estrutura, tem uma membrana só pro DNA. Então, essa, além da membrana plasmática da célula, dentro dela tem ali justamente a perguntar assim: "Então,
a gente não é mais evoluído que o macaco, é só mais complexo?" Sim, a gente não é mais evoluído que o macaco. É exatamente isso. Nenhuma prova nunca vai dizer que você é mais evoluído que o macaco, entendeu? Espero que a pergunta seja séria, né? Se for Pedro, mas você acha que o homem vem? [ __ ] eu tô falando aqui da prova, bicho, né? Do Enem, né? A gente não é mais paraa prova do Enem não tem isso de a ser mais evoluído que não sei quem, não. Agora a gente pode estar a gente
pode ter vindo, né, eh, de um ramo taxonômico posterior ou anterior, né? Aí a gente vai ver nas próximas semanas aí, tá bom? Mas não é não é esse o foco agora, tá? Então, eh, a evolução não se olha assim, entendeu? A gente não pega de, ah, mais evoluído, quer dizer melhor, né? Não. Agora a gente é mais sofisticado que o macaco. A gente tem estruturas mais sofisticadas. A gente tem estruturas mais complexas que o macaco. Agora, evoluído, o macaco tá evoluído e a gente tá evoluído. Tá todo mundo aí na escala da evolução, igualmente
existindo no momento presente, tá? Agora, o que que aconteceu para que a célula eucarionte ficasse do jeito que ela é? Tá? Você tem que imaginar que a célula Procarionte em algum momento da evolução, a célula procarionte em algum momento, tá? Em algum momento fez isso aqui, ó, em algum momento ela pegou a mem. Isso aqui é célula procarionte, aquela basicona, né? Aquela, aquela que eu falei que é a mais primária, né? Em algum momento ela fez isso. Lembra do DNA dela aqui, ó. Você tá vendo o DNA dela aqui? Tá vendo, né? DNA dela que
tá disperso. Em algum momento ela ela conseguiu meio que dar uma aglomerada no DNA dela e conseguiu pegar a própria membrana e com a própria membrana ela conseguiu, ó, jogar a própria membrana para dentro e com pedaços da própria membrana ela teria conseguido construir uma casinha pro DNA dela. ela ficar conseguiu captar. E essa casinha é que virou a carioteca, que é a membrana do núcleo das células eucariones. As células eucariones, elas estão com o núcleo dela guardado onde guardado. Elas estão com o DNA dela, né? Perdão. O DNA tá guardado dentro do núcleo. Mas
esse núcleo é feito de uma membrana. E essa membrana teria vindo de onde? na escala evolutiva teria vindo da própria célula procarionte, fazendo uma invaginação, jogando para dentro a própria membrana dela e fechando ali. E na verdade todas as organelas das células eucariôtes teriam vindo disso, todas, né, de algum processo assim. Então, por exemplo, lembra do retículo endoplasmático, que é um monte de membranas ali que tem retículo endoplasmático rugoso, que tem ribossomos. Também teria vindo disso, né, de pedaços da membrana que ficaram aqui em volta e aí grudaram ribossomos neles para fazer o retículo endoplasmático
granuloso. A gente vai entrar nisso depois. A gente vai entrar nisso depois, tá? Mas é só para você entender que isso aqui teria sido justamente eh dentro desse processo evolutivo. Sim, os ribossomos, os ribossomos teriam se aderido aqui a essas membranas e formado ali o retículo endoplasmático granuloso, tá? E é por isso que a as organelas, né, exatamente, as organelas da célula eucarionte, elas são organelas com membrana, organelas membranosas, tá? Por isso que se chama organelas membranosas, porque as organelas teriam surgido assim. Então, na verdade, se você fosse resumir qual é o o ribossoma, não
tem membrana. Se você fosse resumir, a gente não tá, a gente não entrou ainda em célula procarionte, tá? A gente só tá vendo uma visão geral da comparação delas. Se você fosse resumir para mim, o que é uma célula eucarionte? Qual é a diferença real dela? Sistema de endomembranas. A diferença entre elas não é, porque a gente fala assim, ó, é que ela tem o DNA envolto numa carioteca, né? Isso é uma parte da diferença. Isso é o sistema de endomembranas. Quer dizer, todo o sistema que faz a carioteca para guardar o DNA, o retículo
endoplasmático rugoso para guardar os ribossomos, o retículo endoplasmático liso, todas as coisas, o complexo de go efeito de membranas, o peroxissomo, os lisossomos, tudo são organelas membranosas que vieram justamente desse sistema de endomembranas, que é uma célula procarionte lá na história da evolução que puxou suas membranas para dentro e com isso conseguiu ali criar esse sistema que se perpetuou para um ramo da evolução e para outro não. Então, continuaram a existir as células procariontes e começaram a existir outras células eucariontes. Beleza? A gente vai entrar justamente a partir de amanhã com máxima profundidade em cada
uma dessas células e vai prosseguir, beleza? Então, hoje a gente bateu aqui 1 hora e 2 minutos certinho de aula e com isso aqui a gente fecha aí a introdução à citologia, beleza? O nosso primeiro contato aí com a citologia geral, né? Pra gente ter o pavimento para estudar isso. Beleza? Espero que vocês tenham gostado aí. Comenta aqui embaixo na aula, né, quem tá assistindo aí gravado, o que que você achou e até a próxima. Valeu. Opa, pronto, finalizamos aí a introdução ao conteúdo. Agora a gente vai paraa diferença entre célula eucariótica e procariótica. Isso
aqui é fundamental. Talvez até hoje você não tenha clareza de todas as diferenças que existem, mas nessa aula aqui isso vai acabar, tá bom? Não se esquece de dizer o que que você tá achando, tá bom? Eu vou ficar aparecendo aqui toda hora para te motivar, beleza? Tô aqui contigo, você sabe que eu me importo. Poderia só botar as aulas aqui, mas eu ainda tô fazendo questão de te motivar, porque eu sei do que você precisa, certo? Se tiver gostando aí, vai comentando, vai curtindo e é isso, tá bom? Essa aula agora você vai gostar
para caramba aí, tá? E cada vai ficar cada vez melhor. Sejam todos muito bem-vindos a mais uma aula de biologia da plataforma SAD. E na aula de hoje a gente vai eh o tema da aula de hoje aqui, né, eh, a diferença entre células eucarióticas e procarióticas, tá? Então, tudo aqui nessa aula é sobre isso. Tudo é sobre diferença entre célula procariótica e eucariótica. Eu já vou adiantando, né, que eu acabo sendo obrigado aqui a pegar um exemplo de cada célula. Então, por exemplo, essa aqui não é uma célula, não é a célula eucariótica, essa
é uma célula animal. É que a célula animal ela é um tipo de célula eucariótica, entende? Mas, pô, toda célula de planta é uma célula eucariótica, né? Célula de fungo é célula eucariótica. H, célula de animal. Todas as células de animal, elas são células eucarióticas. Toda célula de protozoário é célula eucariótica. Mas eu fui obrigado a escolher uma e eu escolhi aqui a célula animal. Não existe uma célula que ela seja a célula eucariótica espiritualmente, né? Que ela é a célula eucariótica que tá ela ela é ela é a eucariótica pura. Toda célula eucariótica, ela
já vai est dentro de alguma outra classificação. Beleza? Mesma coisa aqui. Eu quis dizer célula procariótica, mas o que que você tá vendo aqui? É uma célula de uma bactéria, tá? Então, eh, não é só bactéria que é procariótica, também existe. Existem as arquobactérias, existem a, é óbvio que tá dentro de bactérias, mas cianobactérias também são procarióticas, mas eu sou obrigado a pegar um exemplo, tá bom? Então, por que que eu vou usar essa estratégia, essa abordagem? O meu método é esse, tá bom? Eu vou fazer você fixar muito bem a diferença entre célula procariótica
e eucariótica, usando aqui células concretas. E depois a gente vai entrar com mais detalhes. Então, por exemplo, a gente vai aqui agora nesse primeiro momento usar a célula animal como nossa referência de célula eucariótica. Mas logo nas próximas aulas a gente vai diferenciar como é que é a célula vegetal, como é que é a célula animal, como é que é a célula dos protozoários. Que detalhe, tá? Protozoário não tem a ver com procarionte, não, tá bom? Protozoário ele já tá na célula eucarionte, tá na célula eucariótica. É, é só o nome que começa com pro
também, mas o protozoário já é um ser eucarionte, tá? Então é isso, né? Vocês entenderam que essa, isso aqui é um exemplo de célula procarte procariótica e aqui é um exemplo de célula eucariótica. Primeira coisa, né? Por que que às vezes eu falo procarionte e depois eu falo procariótica e às vezes eu falo eucarionte, depois eu falo eucariótica. Tá? Parece bobeira, né? Mas só pra gente não ficar aí e tendo dúvida com isso. Quando eu falo eucariótico, eucariótica ou procariótico, procariótica, eu tô me referindo ao tipo de célula, tá? Então a gente vai estudar nessa
nessa aula aqui o quê? Justamente a gente vai falar do tipo de célula, tá? célula procariótica e célula, a gente vai comparar com a célula eucariótica. Só que quando eu falo de um ser, de uma criatura, né, que é feita de células procarióticas, né, no caso, né, todo mundo que é feito de célula procariótica só tem uma célula, né? Todo, todo mundo que tem esse tipo de célula aqui procariótica tem uma célula só. Não tem nenhum organismo que ele seja feito de várias células procarióticas. Nenhum. Todo mundo que é que tá aqui no que tem
células procarióticas, todo mundo tem apenas uma delas. Beleza? Então, quando eu falo de uma criatura, eu digo que essa criatura ela é um procarionte, tá? Então, ah, você é um procarionte. que eu tô falando como a bactéria, né? Você é um procarionte, a sua célula é procariótica, tá? Então, procariótica a gente usa pra célula e a criatura, né, o ser, a gente chama de procarionte, tá? Então esse procarionte ele dentro dele tem a tem o sufixo e ente, né? Então, seria procariente, mas a gente juntem lá é no na na nossa língua fica procarionte. Ente
é aquilo que é, ente é o ser. Beleza? Então, eh, primeira coisa já é isso, né, essa diferenciação. Então, a a as nossas células, por exemplo, nós, seres humanos, as nossas células são todas células eucarióticas e nós somos criaturas o quê? Eucariontes, tá? E além de sermos eucariontes, somos também pluricelulares, né? Ou seja, o nosso organismo é feito de várias células, tá? Então acho que já dá pra gente começar dizendo, né, que eu nem vou colocar aqui, galera, porque se vamos supor que eu coloque aqui, já tem gente me perguntando: "Ah, então você vai colocar
aí, por exemplo, que e elas são unicelulares?" Não, porque eu tô falando aqui da célula proótica contra a célula eucariótica. Então, é claro que a célula é unicelular, né? Se eu for falar dos organismos procariontes, né? Dos organismos feitos de células procarióticas, aí sim, eu vou dizer que todos são unicelulares, tá bom? Então, o foco dessa aula é no tipo de célula. A gente pode dizer a seguinte frase, tá? Todos os procariontes são unicelulares. Sim, todos os procariontes são unicelulares. Se você é procarionte, ou seja, você é feito de célula procariótica, tu é unicelular. Beleza?
Acabou. Não tem procarionte multicelular, não tem procarionte pluricelular. todo mundo ali. Eh, é, é basicamente você tem que pensar, né, na célula procariótica como uma célula muito simples, uma célula muito básica, uma célula o quê, né? Se cair na prova, você pode colocar o quê? Uma célula que ela é menos evoluída, certo? Vai errar na mesma hora, não pode, tá? Você jamais pode dizer isso, tá? A biologia não tolera isso aí. É, é um erro conceitual mesmo, né? Porque o conceito de evolução não é esse, né? Não é? Olha, eh, eu sou mais evoluído que
você, porque eu te tampo por, porque eu sou maior, porque eu sou mais bravo. Não, né? Eh, e tem gente dizendo: "Ah, mas isso aí é verdade no fundo, né?" Não é, [ __ ] porque se você se você tá aceitando usar o termo evolução, tu tá aceitando se submeter à teoria de Darwin, a teoria evolucionista. E dentro da teoria evolucionista, o termo evolução é justamente a mudança ao longo do tempo que acontece em função do princípio da seleção natural, visando garantir uma adaptação, visando garantir uma probabilidade maior de sucesso reprodutivo dentro de um ambiente.
Se essas duas células, tanto a célula procariótica quanto a célula eucariótica, as duas estão aí até hoje, as duas estão eh até hoje existindo, conseguiram se reproduzir até aqui, é porque as duas são igualmente evoluídas. O que você vai dizer agora sim, a gente começa, né, com assertividade é que a célula procariótica ela é menos complexa, ela é uma célula mais simples, tá? Então a primeira característica que eu gostaria de destacar é que as células procarióticas elas são menores. Pode parecer bobeira, mas elas são menores, né? já indicando que elas não têm capacidade eh energética,
não tem capacidade metabólica para se tornarem, não é vantajoso para elas se tornarem eh imensas, se tornarem muito grandes. Elas não conseguem fazer isso. Então, elas sobrevivem, sim, elas se adaptam, mas elas ficam num formato, ficam num tamanho pequeno, beleza? Então elas são menores. Enquanto que você for comparar com uma célula eucariótica, cara, uma célula eucariótica, as células eucarióticas, elas são bem maiores, tá bom? Então, é óbvio que aqui parece que elas são do mesmo tamanho, mas se tu comparar uma bactéria com uma célula humana, né, sendo que uma bactéria é uma célula procariótica e
ela também é um organismo procario, uma célula humana é uma célula eucariótica, você vai ver que a bactéria, na verdade, ela é muito menor, tá bom? Outra coisa, né? As células procarióticas, elas são todas o quê? Elas são mais simples, tá? Elas são menos complexas. Elas têm como se fosse uma estrutura mais, sabe, só o necessário. Elas têm uma estrutura ali que só tem o necessário. Beleza? É isso. Enquanto que as células eucarióticas elas são o quê? Muito mais complexas, tá bom? Elas são mais complexas e sofisticadas. Sofisticadas. Beleza? Tô deixar aqui para ficar na
gravação as pessoas poderem ler. Vamos pensar aqui mais uma coisa agora assim, né? Uma coisa que é bem marcante. Vou começar a colocar aqui coisa assim que é bem direta, bem marcante, né? Primeira característica assim fatal, né? O DNA. O DNA, tá? E e assim, só para deixar claro, tá bom? Célula, antes de eu falar isso, né? Célula procariótica. A gente vai, quem são as células procarióticas, quem são os organismos procariontes? É o que eu já falei, bactérias e arqueobactérias, tá? A gente vai estudar esses grupos com profundidade, principalmente bactérias, tá? Porque cai muito aí
no no Enem essa questão das bactérias. Rápido e as cianobactérias, elas estão dentro de bactérias, tá bom? Então elas não são uma coisa nova, elas são ali um tipo de bactéria, beleza? H, enquanto que na célula eucariótica, por exemplo, a gente já vai ver todo o restante das criaturas, tá bom? Então, os protozoários, eles já são células eucarióticas, eh, os fungos, as células vegetais e também os animais. Todo mundo aí já é eucarionte, ou seja, é feito de células eucarióticas, células mais complexas, células mais sofisticadas. Beleza? E agora sim a gente segue, né? Diferença aí
fundamental. O DNA, toda, é óbvio que toda célula tem DNA. Toda célula, sem exceção, tem DNA. Toda célula tem material genético. Porém, o DNA da célula procariótica, ele é um DNA que não está guardado dentro de um núcleo, tá? Você vai dizer que é um DNA que tá solto, que é um DNA que tá disperso no citoplasma, tá bom? Então, vamos colocar aqui, ó. é um DNA disperso no citoplasma da célula, tá? Disperso no citoplasma da célula. Então, tá vendo aqui nessa célula, vamos dar uma olhada nela. Isso aqui é o DNA dela, tá? Essa
aqui é um exemplo de célula procariótica, né? É uma célula procariótica de quem? É uma célula procariótica de bactéria, tá? Essa daqui é uma bactéria. A gente tá pegando ela como exemplo. E você olha pro DNA dessa bactéria. Como é que tá esse DNA? Me diz você. Ele não tá dentro de um núcleo, ele não tá guardado numa região especialmente feita para ele. Ele não tem esse sistema sofisticado de proteção. Ele não tem uma, é porque, né, você tem que olhar sempre comparando, né, quando você olhar para uma célula eucariótica, que aqui eu peguei como
exemplo uma célula animal, mas isso aqui é apenas um exemplo, né? Existem outras células eucarióticas, né? Toda célula vegetal eucariótica, assim vai, né? Quando você olhar para uma célula eucariótica, no caso a célula animal, você vai perceber que o DNA ele vai estar dentro de uma estrutura que é uma estrutura chamada núcleo, tá? O núcleo ele tem como se fosse uma segunda membrana. Existe aqui a membrana plasmática em volta da célula, né, que também é chamado de membrana celular. Um outro nome que pode aparecer também é plasma lema, mas esse nome aí é antigo, não
se usa tanto mais, mas é só para deixar, né? Porque eu falei para vocês que agora na plataforma eu vou me preocupar com aulas sempre muito conteudistas. Mas também é um conteudismo que ele sempre vai crescer em cima da didática, não é um conteudismo bruto e aleatório, né? Então, plasma lema é um outro nome para membrana plasmática ou um outro nome para membrana celular, mas é um nome menos usado. Beleza? Então, eh, as nossas células, né, as células eucarióticas, elas já têm uma estrutura que é uma outra membrana que protege o DNA, né, de tão
delicado, importante, que é o DNA, de tanto que essa célula é uma célula mais sofisticada e complexa. As procarióticas não têm isso, beleza? As procarióticas não têm isso. O DNA delas está disperso. Que que você pode dizer? É óbvio que esse DNA não tá na célula inteira. Ele acaba que ele acaba estando ali numa região um pouco mais central da célula. Essa região a gente vai chamar de nucleoides, tá? Então a gente vai chamar DNA disperso no citoplasma. Sim, concordo. Mas ele tá numa região chamada núcleoide. O que que é nucleoide? É a região que
esse DNA tá, mas não é uma região determinada por uma membrana. Não é uma região que tem uma capa em volta dela. Ela é só um espaço onde a gente encontra ele, tá bom? Alguns livros já chamam direto, né? Falam assim: "Olha, ah, o nucleoide da da célula procariótica". Ou seja, já falando do do nucleoide, embutindo também a molécula de DNA da célula, tá? Mas nucleoide é tanto ele se refere à molécula de DNA em alguns contextos, quanto se refere também ao espaço onde a molécula está. Então o nucleoide é isso, ele é ele é
ele é uma tentativa de núcleo. Agora, Pedro, ele se refere mais ao quê? Mais ao espaço, tá bom? Ele é mais é porque em biologia tem muito disso, dessa dessas fronteiras conceituais, né? Então alguns consideram assim, outros consideram assim. Para todos os efeitos, você vai pensar nisso, né? Que o DNA tá disperso no citoplasma onde? Numa região chamada nucleoide, que é uma região onde ele se encontra ali, beleza? Mas não é uma região aqui, ó, né? É concentrada. Exatamente. Tudo que termina com esse Oide, né? Essa coisa de oide é justamente de de algo que
não é bem aquilo, é algo que é parecido, ou seja, né? Eh, o que que é uma coisa humanoide? São coisas que se parecem com um ser humano, um formato humanoide. O que que é um nucleoide? É uma coisa que, olha, parece um núcleo, mas não é. Não é um núcleo, não tem uma membrana ali, tá bom? Então, lembrando, tudo isso aqui que eu tô descrevendo tá acontecendo dentro do citoplasma da célula. O citoplasma é o quê? É da membrana para dentro. Então, tem a membrana, tudo que tá dentro ali é citoplasma. O líquido que
tá ali dentro é citoplasma. As organelas que estão ali dentro é tudo. Tá tudo dentro do citoplasma. Beleza? Pronto. E como que é essa mesma estrutura, né, que eu tô descrevendo agora, tô falando aqui que o DNA é disperso no citoplasma, né? Ele não tá concentrado, não tá guardado numa célula procariótica. Mas como que é isso na célula eucariótica? Na célula eucariótica a gente já tem o DNA todo guardado e protegido, tá bom? Então, o DNA está dentro do quê? Dentro do núcleo. Mas você me perguntar assim, mas o que que diz o que que
é o núcleo? O que que determina o que é o núcleo? O que que vai falar assim: "Olha, o núcleo tá aqui. O que determina o que é o núcleo é uma estrutura chamada carioteca, tá? Então, carioteca, o que que é a carioteca? A carioteca é justamente essa coisinha aqui rosa, tá? A carioteca é essa coisinha aqui que é como se fosse uma célula dentro da célula. Ela é uma membrana que protege o DNA, tá bom? A carioteca é isso. A carioteca ela tá aqui dentro e ela protege o DNA. Ela é, a gente pode
chamar carioteca também, tem outro nome que eu vou deixar aqui para ela, né, pra aula ficar bem completa mesmo. A carioteca também é chamada de membrana o quê? Você vai pensar membrana plasmática? Não, membrana plasmática é de fora. Membrana celular? Não, não é membrana celular, que é a mesma coisa que membrana plasmática. Ela, a carioteca, é chamada de membrana nuclear. Faz total sentido, né? Então, membrana do núcleo, tá? Uma menina acabou de mandar aqui, né? Meus professores me disseram que a a única diferença da da das célula eucarionte para procariont é para eu gravar que
é a carioteca. Então, tá errado, tá? Tá errado. Essa aí é apenas a diferença mais imediata, porque as diferenças são muito mais do que essa. Vocês vão perceber agora, né, como que tem mais diferenças ainda, tá bom? Então, primeira coisa, o DNA na célula eucariótica, ele tá guardado dentro de uma carioteca, tá guardado dentro de um de um de uma proteção, de uma membrana feita só para ele, tá? E agora vale a pena até dar um pause aqui nesse momento da aula para dizer como que isso aconteceu. Então vou dar um pause aqui só para
dizer como que isso aconteceu. Teria tido ali, né? Teria tido. Eu até desenhei isso ontem, né? Mas eu vou desenhar aqui de novo. Teria tido, essa é a teoria, tá bom? Uma célula procariótica, tá? Normal. Então, uma célula procariótica, né? Ou seja, ela teria uma estrutura dentro dela muito simples, uma estrutura eh que não tem nada demais ali dentro dela, né? Teria aqui o DNA dela, né? O DNA dela tá aqui. Ou seja, esse DNA aqui ele tá onde? Ele tá no nucleoide, né? a gente pode dizer aqui, aqui é o nucleoide dela. O nucleoide
essa porção. Você vê que o DNA dela tá todo disperso e em algum momento da evolução, em algum momento, eh, não se sabe porque isso teria acontecido, mas certamente porque isso foi vantajoso para ela, ela começou a pegar a própria membrana plasmática, né? Eu vou deixar aqui o desenho bem bem certinho para vocês ficarem com a noção correta. Ela começou a pegar a própria, isso aqui é uma célula procariótica, tá? seria aqui a descrição do processo evolutivo dela. Ela teria começado a fazer um processo de invaginação da membrana dela. Galera, invaginação é qualquer coisa que
vá para dentro, tá? Invaginação é qual coisa que vai, na verdade, a a muita gente deve estar pensando assim: "Olha, tem aí uma meu áudio tá bom?" Tem gente aí falando: "Meu, meu áudio tá ruim, meu áudio tá OK? Tá aquele áudio bom de sempre?" Tá certinho, né? Então, olha só, tá ruim para você ver alguma coisa aí na tua configuração? Todo mundo tá dizendo que tá top, tá? Então, olha só, presta atenção. Muita gente pensa assim, ó, invaginação, esse nome aí parece vagina, né? Ah, então eh é por causa de de vagina, não. Olha
só, na verdade a vagina da mulher é que tem esse nome de vagina, porque o significado de invaginar é ir para dentro, tá? Então, se você for ver a vagina, a vagina é justamente uma estrutura que entra para dentro do corpo da mulher. Então, e daí que a e a vagina, na verdade, ela vem da palavra invaginação, tá bom? Não o oposto, tá? Então, invaginar é qualquer processo em que você coloca algo para dentro. A célula procarionte, isso aqui é uma célula procarionte normal, né? A 1.7, 1.8 bilhão de anos atrás, né? Só para, eu
também não botei isso, né? Mas eu acabei de lembrar aqui dessa informação. Vou colocar que a célula Procarionte, ela teria surgido, né? a a Procarionte teria surgido há mais ou menos aí 3.5 bilhões de anos, enquanto que a Eucarionte, a primeira célula eucarionte, teria surgido a alguma coisa em torno de ã 1.8, 1.5 bilhões de anos, entendeu? Então é uma célula mais recente. Beleza? O que eu vou explicar aqui agora é a primeira parte da teoria que diz o seguinte: "Olha, essa célula teria começado, né, lembra que ela tem aqui o o nucleoide dela, né?
tem aqui o DNA dela, mas o DNA dela tá disperso. Ela teria começado a invaginar a sua própria membrana ali, né, para dentro da célula. E invaginando essa membrana, ela teria começado a envolver o seu próprio DNA e envolvendo, né, agrupando ele ali dentro de uma região, tá bom? De modo que depois de um tempo fazendo isso, né, essa célula começou a adquirir essa característica vantajosa de ter um DNA mais guardadinho, ter ali uma região específica pro DNA, né? Ela deixou ali um pedaço da membrana dela, tá? Então, ela deixou ali um pedaço da membrana
dela e esse pedaço da membrana dela começou a formar o quê? Uma estrutura dentro dela, né? em que o DNA fique compactado e fique guardado. E aqui essa estrutura, ela é justamente a carioteca, tá? É a carioteca. Essa estrutura aqui é justamente a membrana nuclear. É claro, né, que essa essa essa célula aqui, né, a gente a gente conseguiria, uma evidência disso é justamente que eh existem semelhanças bioquímicas e físicas, né, entre a membrana nuclear e a membrana plasmática. Tá bom? Então isso aqui eu quero que você passe a entender agora, né? Isso aqui é
uma coisa bem profunda mesmo, né? Mas essa é a própria definição de organela, tá? Uma organela é isso, tá? Uma organela é uma estrutura, tá? Da célula, que ela é como se fosse um pequeno órgão da célula, tá? E ela é feita por uma estrutura membranosa. Porque pensa, né? Como é que dentro da célula você vai ter uma coisa diferente? Pensa assim comigo. Qualquer organela, você vai aprender várias organelas agora, né? Qualquer organela que você tenha, por exemplo, a célula tem aqui uma uma organela chamada vamos pegar mitocôndria, que é bem famosa. Ah, isso aqui
é a mitocôndria. Como que eu vou conseguir dizer que isso aqui é uma coisa diferente da célula se isso aqui não tiver alguma membrana diferenciando ela? Você tá entendendo? Então, a própria definição de organela é isso, é uma coisa que tá diferente da célula, né? Então, na verdade, as células eucarióticas, elas todas fazem isso aqui. Fazem o quê? Fizeram, né, no seu processo evolutivo, em algum momento, uma invaginação da sua membrana plasmática. E com essa invaginação, elas construíram todo um sistema de membranas internos interno. E esse sistema de membranas interno formou várias organelas. Por exemplo,
né, você já deve ter ouvido falar, eu tô adiantando, tá bom? Eu estou adiantando. Você já ouviu falar na célula eucariótica que existe uma organela chamada lisossomo? Você concorda comigo? Você ouviu falar nisso, né? Existe uma organela chamada, acho que a maioria já ouviu falar já. Eh, tem uma organela da célula eucariótica, que o nome dela é lisossomo, né? O organela é isso, galera, vocês vão entender isso, mas organela é uma coisa que só tem a partir das células eucarióticas, tá? É como se fosse da mesma forma que você tem órgãos. Você não tem órgão,
você não tem fígado que faz uma coisa específica. Você não tem rins que fazem uma coisa específica, você tem pulmões, você tem coração. Sim, a célula também tem, especialmente a célula eucariótica, tá bom? Porque a gente não vai, é que tecnicamente a célula procariótica não tem organelas ainda, tá? É uma discussão meio complexa que a gente vai entrar nisso, tá? Você já ouviu falar disso, né? Você já ouviu falar que existe uma organela chamada lisossomo. O que que o lisossomo faz? Ele é uma organela que ele tem dentro dele ali, por exemplo, algumas proteínas, algumas
enzimas que eh conseguem degradar eh conseguem defender a célula de certa forma, conseguem machucar invasores, conseguem digerir coisas que a célula absorveu. Vocês vão entender isso melhor. Só escuta o que eu tô falando aqui agora, tá? O lisossomo ele é isso, né? O lisossomo ele é uma organela que ele tem essa função como se ele fosse um saquinho de limpeza da célula, né? Quando a célula captura, alguém captura um vírus, o lisossomo vai lá e joga dentro daquele vírus ali em entre muitas aspas, como se fosse um ácido que digere ele, mas não é um
ácido de verdade, né? É uma enzima. Beleza? Como que isso teria sido feito na célula procariótica? Na célula procariótica, você teria aqui nela algumas enzimas. Vamos supor que essas enzimas aqui são as enzimas que fazem esse ataque, né? ela teria reunido essas enzimas em um certo lugar. E depois de reunir essas enzimas em um certo lugar, ela invaginou ali a própria membrana, né? Jogou a própria membrana para dentro e fechou essas enzimas. E agora isso aqui passou a ser um lisossomo. Agora isso aqui virou um órgão dela que tá sempre com aquelas enzimas ali dentro.
Tá entendendo? Não faz sentido isso. Ela aglomera coisas ali, enzimas que já estão dentro dela. Isso ao longo de milhões de anos, né, galera? Ao longo de um processo evolutivo. E aí ela junta eles com uma membrana. E agora isso aqui é isso aqui teria, isso aqui que eu tô explicando, galera, não é, estamos perguntando assim, isso é na procarionde? É, mas isso aqui seria o processo de como que ela se transformou na eucarionte. Isso aqui seria o processo de como que surgiram as células eucariontes, entendeu? Tá entendendo como que virou isso aqui? Como é
que passaram a ter? Como é que passou a existir uma célula eucarionte que dentro dela ela tem uma porrada de coisa, ela tem um monte de compartimentos? Então dentro de uma célula eucarionte, ela tem aqui, ó, um monte de organelas, um monte de estruturas, cada uma fazendo uma função. Como que isso aconteceu? Isso aconteceu por meio da invaginação da membrana plasmática dessa célula aqui ao longo do tempo que foi formando essas organelas. Deu para ser? Conseguiu entender? Isso aqui é uma teoria que explica isso, tá? Isso aqui é justamente uma teoria que explica isso. Então,
é claro que tiveram células ali que estavam fazendo uma transição, né? Que a célula é uma célula justamente de transição. E a gente vai ver justamente sobre isso. Então eu o que que eu quero que você leve aí dessa primeira explicação, né? Que essa célula aqui eucariótica, ela tem o quê? Essa é a maior diferença que existe, né? Um sistema de endomembranas. O que que é endo? Endo é para dentro. Você concorda? Endo é para dentro, né? E membrana é o quê? Membrana. Então, um sistema, eu ainda tô um pouco doente, tá? Desculpa aí. Então,
olha só, um sistema de endomembrana seria isso, um sistema, toda célula eucariótica você vai ver que ela dentro dela tem várias membranas, que essas membranas vieram justamente o quê? Vieram, né, antigamente da da própria membrana plasmática da célula, quando ela ainda era uma célula procariótica, né, na escala evolutiva, né, antes de começar a existir células eucarióticas. Beleza? Sacou? Aí tem gente pergunta assim: "Não, mas eu escutei que o lisossomo vem do complexo golgense". Exatamente. Mas mesmo ele vindo do complexo Gener, ele teria sido formado. Depois ele passou a ser construído pelo complexo Gens, entendeu? O
complexo Gen também veio dessa mesma coisa que eu falei agora, entendeu? Então e a coisa surgiu de uma forma na escala evolutiva, mas depois ela passa a ser feita de uma outra forma, entendeu? É a mesma coisa. Primeiro a mitocôndria teria sido internalizada pela teoria endossimi depois você não precisa fazer isso de novo. Depois você cria novos mecanismos de criar mitocôndrias ali dentro células, beleza? OK? Então, todas as organelas das células eucarióticas, elas são organelas membranosas. Todas elas têm alguma membrana dentro dela, tá bom? Beleza? Perguntar assim: "Qual a diferença de carioteca para núcleo?" Núcleo
engloba tudo, né? Núcleo é é o núcleo e o que tem dentro dele. Carioteca é só a membraninha. Carioteca ali é só a a diferenciação, beleza? Carioteca é só a capa do núcleo. Carioteca é a película do núcleo, tá bom? Agora, eh, continuando aqui, né, falando das diferenças entre essas células, tá bom? Cara, eu vou falar aqui uma diferença, galera, que ela é bem, eu só vou falar assim por desencargo, tá? Eu só vou falar por desencargo, só para ter na aula, né? Para não ficar uma uma aula incompleta. Todas essas células tm ribossomos, né?
Todas elas tm ribossomos. E assim, primeira coisa, né? Os ribossomos, Pedro, não são uma organela, né? Eu pensei que os ribossomos fossem organela. É, galera, eles são morganela. Os ribossomos são morganela, mas eles não são morganela membranosa. Então acontece que muitos livros hoje em dia colocam já esse detalhe, tá? De falar assim: "Olha, os ribossomos eles não são bem o Morganela, os ribossomos, na verdade eles são apenas duas proteínas associadas, que essas duas proteínas fazem o quê? Constró mais proteínas. Tá? Então os ribossomos eles são basicamente isso aqui, ó. Eles têm uma proteína aqui e
outra aqui embaixo. Isso é um ribossomo, tá? E tem vários deles dentro da célula, né? Tanto na célula procariótica quanto na célula eucariótica, tá bom? Então eles são isso, eles são duas proteínas, né? Duas subunidades proteicas que o que eles fazem é o quê? Eles leem o código que vem lá do DNA, tá? E depois deles lerem esse código, eles conseguem com esse código fabricar proteínas para a célula, tá? Então, eh, por isso que os ribossomos eles é óbvio, né? A gente considera que eles são organela, mas ao mesmo tempo, se você entrar na definição
mais rigorosa mais rigorosa de de organela, eles acabam não sendo, porque a definição mais rigorosa de organela são coisas que são feitas por membranas, tá? Então tudo isso aqui, todas essas organelas da célula eucariótica, tá? Todas essas organelas da célula eucariótica, então perguntar assim: "Mas no Enem eles são o quê? São organelas. Eu nunca vi uma questão que diga que eles não são. Então não é nem ah, organelas. Ah, qual organela é responsável por isso? Vai tendo as opções inclusive ribossoma, tá? Então não é nem isso. Agora, se caísse uma questão para diferenciar isso, ele
precisaria te dar um texto na questão dizendo assim: "Olha só, cientistas discutem se o ribossomo é ou é assim que o Enem faria? Pode ter certeza, cientistas discutem se o ribossomo é ou não é o morganela. Eles apontam que para ser o morganela é preciso ser feito de um constituinte membranoso, não sei quê, não sei que, não sei quê. E aí ele ele te daria alguma pergunta sobre isso, né? Eh, mas por qual motivo eh os ribossomos eles não se encaixam nisso? Por que que eles não seriam considerados, qual é o argumento para eles não
serem organela? Aí você ia você ia falar que em invés deles serem formados por membrana, eles são apenas duas proteínas ali eh conectadas, né? Alguma coisa assim. Beleza? Perguntaram: "Carioteca também é organela?" Não, o núcleo é morganela. Da mesma forma que você não vai dizer, né, que a membrana da mitocôndria é o organela. Não, não é a membrana da mitocôndria. A mitocôndria tem uma membrana. A mitocôndria é uma organela. Mas a organela não é só a membrana. morganela é tudo. Então o núcleo ele não é a carioteca, a membrana do núcleo não é uma organela.
O núcleo em si é uma organela. Beleza? E aí o que eu tava dizendo que eu ia colocar aqui na aula, né, só para perguntar ele também. As organelas são feitas de proteína ou de lipido, de tudo isso. As organelas elas têm uma membrana. Essa membrana vai ter lipídios, essa membrana vai ter proteínas. Dentro dela vai ter um monte de proteína, vai ter lipídio, vai ter carboidrato, vai ter água, vai ter um monte de coisa. Tá bom? OK. Vamos lá agora. né? O que que eu ia falar aqui? Qual é a diferença que eu ia
colocar aqui? Tá, os ribossomos. Ó, galera, vocês não sabem, vocês não tm noção da quantidade de perguntas que eu tô recebendo. Eh, por minuto são umas 40 aqui. E o meu problema não é esse. O meu problema é que tem muita pergunta inútil, tá? Que é vocês estão fazendo aí que vocês estão deixando de prestar atenção na aula. Tô falando sério. Então, galera, prestem mais atenção na aula, porque o tempo que você tá perguntando curiosidades, né, Pedro? Mas quem foi o primeiro? Não sei, mas e como é que e quem veio antes, o ovo ou
a galinha? Presta atenção aqui, né, que daqui a pouco você vai estar fazendo perguntas sobre o que eu tô explicando agora. Pode ter certeza. Anota tuas perguntas e você pesquisa depois, cara. Se tu botar no chat pret, ele vai te responder tudo, que também não dá para responder todas as curiosidades na aula, tá bom? Então, olha só qual é a diferença sutil que eu ia colocar. Eu só vou colocar porque eu tenho medo de cair em alguma prova, não sei. Os ribossomos da célula procariótica a gente chama de ribossomo 70s. E os ribossomos da eucariótica
a gente chama de 80s. Cara, bobeira, não tem significado nenhum. É só que esse aqui é menorzinho e esse aqui é maiorzinho. Tá bom? Bobeira total. Nada demais. Não tem problema perguntar, galera. Eu só tô preocupado com a concentração de vocês, entendeu? Eu só quero que vocês se concentrem mais na aula. Eu fico preocupado quando eu vejo vocês muito ansiosos com perguntas, tá bom? Então, eu só botei aqui para constar. Caso isso por acaso apareça, você vai saber disso. Mas isso aqui eu não acho que vai cair. Eu só botei mesmo para constar. Beleza? Então,
é outra coisa que eu não coloquei aqui, né? Eu não falei ainda, mas o o agora sim faz sentido. O dizena tá vendo aqui, ó, célula procariótica. Esse cariótica aqui, ó, e a célula eucariótica é justamente o quê, né? Esse termo carionte, ele vem justamente da da membrana nuclear, tá? Então, carionte, o que que o que que quer dizer esse cáos, né? Esse esse carionte quer dizer o quê? Núcleo verdadeiro, né? Quer dizer, não, pera aí, o carionte quer dizer só núcleo, né? Agora, o que quer dizer a célula procarionte? Esse pro quer dizer que
veio antes, tá? Então, eh, ali, ó, Pedro, repete aí porque bateram no meu portão. Não, [ __ ] né? Bateram no teu portão, você vê a aula depois, pô, né? Eh, cada tem 400 pessoas que cada uma vai ter um imprevisto diferente, né? Pô, dá teu jeito. Bater no teu portão, você grita. Não posso agora não. Então, olha só o que que é uma célula procarionte. Se esse carionte, né, ou seja, ou o que que é uma célula procariótica, melhor dizendo, né, esse cariótico, né, ele vem de núcleo. Procariótico quer dizer o quê? Antes do
núcleo, né, quer dizer, uma coisa mais antiga. Ainda não tem aqui um núcleo definido, só tem ali um nucleoide. eucariótica, tá? Esse eu vem de verdadeiro, tá? Significar de eu é verdadeiro, tá? Então, quer dizer o quê? Eucariótica quer dizer o quê? Núcleo verdadeiro, né? Quer dizer, realmente ali, aí perguntaram ali para mim agora o que que diferencia o núcleo do do nuclé. Essa pergunta eu vou responder daqui a pouco, tá bom? Porque ela vai entrar bem mais a fundo aqui dentro da célula eucariótica, tá bom? Mas o nucleo é uma região onde a gente
tem produção ali de RNA rebossômico. Não dê bola para isso agora, senão você vai se confundir, tá bom? Foca aqui primeiro na na no arroz com feijão básico dessa diferenciação aqui que muita gente já tá aí há anos no cursinho e até hoje não consegue dizer isso aqui tudo de cor e salteado, tá? Agora quando você pensar na célula procarionte, eu quero que você pense numa célula o quê, ó, né? Sem na célula procariótica, né? sem compartimentalização. Então, ou seja, dentro dessa célula procariótica aqui, a gente não vê uma compartimentalização. O que quer dizer isso?
Ela não tem vários locais dentro dela. Ela não tem vários compartimentos. Não tem, né? Não tem. Ela simplesmente dentro dela é uma coisa só, tá? Esse desenho aqui ajuda melhor a entender quando você pensa na célula dentro dela, ó. Lembrando que isso aqui eu desenhei nela ela já. evoluindo aí, né? Ela já mudando e ela já dando origem a outro ramo evolutivo que é o da célula eucariótica, né? Mas aí aqui teria até um lisossoma e tal, mas a célula procariótica eh normal, ela vai ter aqui o DNA dela, né? Disperso aqui pelo nucleoide. Ela
vai ter ã ribossomos pequenininhos, né? Ribossomos 70S aqui. E acabou. Você tá vendo aqui dentro? E aí tudo isso aqui também vai ser, a gente pode dizer que vai ter um líquido aqui, né? Tudo isso aqui é o citoplasma dela. Eu tô pintando aqui de verde o citoplasma dela, né? O citoplasma inclui tudo, né? Inclui o local, inclui o líquido, inclui as organelas. Tudo aqui tá dentro do citoplasma dela. Pronto. Você tá vendo algum compartimento aqui? Não tá. Quando você olha pra célula eucariótica, você já vai ver que ela é cheia de compartimentos, ela é
cheia de locais, entendeu? Então, eh, isso aqui, ó, você vai já olhar aqui, ó. Aqui tem a mitocôndria, é um compartimento, tem várias mitocôndrias. Aqui você tem complexo de gog, ele é um compartimento em si. Aqui a gente tem o retículo endoplasmático, é um compartimento. Aqui a gente tem lisossomo, a gente tem um monte de compartimentos aqui, né? A célula ela dentro dela, as membranas dela são todas e ela ela já fez ali evolutivamente, né? Ela jogou várias membranas para dentro e ela conseguiu separar vários locais dela, tá bom? Então a gente vai dizer que
ela é uma célula o quê? Compartimentalizada, beleza? é uma célula altamente compartimentalizada, tá? E esse essa compartimentalização dela, ela vem justamente do sistema de endomembranas, tá bom? Agora vamos avançar nos conceitos. Por exemplo, o que que é mais um conceito importante, tá bom? Que a célula procariótica ela tem um DNA que a gente chama de DNA circular. Vou deixar essa imagem aqui pequenininha que eu não tô usando agora. Ela tem um DNA circular, tá bom? Então, olha só aqui. Pronto. Oxe, sai daqui, pô. Acabou aqui, mas voltou para cá. Só um instante. Pronto. Ô, que
doideira que acontece. Ela volta para cá. Bora. Ela tem aqui, a gente chama de DNA circular. Muita gente fica meio confusa com isso porque a pessoa pensa assim, e na verdade, para ser sincero, né, eu sempre fiquei meio confuso com isso, tá? Porque quando você pensa em DNA circular, quem já estudou a matéria deve lembrar, né? Ah, tá falando de quem? Tá falando do plasmídio ou tá? Mas às vezes parece que o professor diz que o plasmídio é o DNA circular e às vezes parece que ele diz que na verdade o DNA da bactéria em
si é o DNA circular, não é isso? Então na célula procariótica em geral, todo o DNA dela é circular. Eu sei que para quem ainda não viu nada da matéria pode estar um pouco confuso, mas você vai entender que em geral ela tem dois DNAs, tá bom? Eu já vou explicar sobre isso, mas eu só quero que você saiba o seguinte: DNA circular é apenas a oposição de quê? DNA circular é apenas a o oposto de DNA linear, que é o DNA normal da célula eucariótica. Beleza? Então o DNA circular é o seguinte, tá vendo
esse DNA aqui dela? Por mais que ele esteja todo bagunçadão, por mais que ele esteja todo aloprado, vamos pensar aqui, né? Tá vendo aqui o DNA? Ele tá todo alopradão, ele tá todo bagunçadão. Eu sei disso, né? Mas aqui, ó, vamos colocar ali. Você viu? Ol, ele começa aqui, tá bom? Vamos colocar aqui o começo dele, ó, né? Tem aqui o DNA de uma célula procariótica, né? Aquela célula basicona, ó, ó, ó. No final ele fecha, ele é circular por causa disso, tá bom? Então, tanto para quem já estudou, né? Só tô adiantando, tanto o
DNA normal dela quanto o DNA do plasmídio, os dois são DNA circular, tá bom? Uma ou outra exceção existe. Existe uma bactéria lá, existe uma arqueobactéria que tem o DNA linear também, mas é exceção. Beleza? O normal é que todo tipo de DNA, todo, já tô perguntando que que é o DNA plasmídio, galera? Eu acabei de falar que eu não expliquei ainda, eu só dei uma palinha. Calma, meu Deus, fiquem calmos. Eu tô explicando a matéria, cara. É por vocês que eu fico com essa preocupação. Se concentra na aula. Não concentra na pergunta, não. Concentra
na explicação, tá? DNA circular é o tipo de DNA, né? O formato de DNA que os procariontes têm, tá bom? É um DNA que acaba que no final ele se fecha com o seu início, beleza? OK. Pronto. E nos eucariontos, né, naqueles que tm células eucarióticas, o DNA linear quer dizer o quê, né? Que o DNA, né, além dele ser também geralmente dupla dupla hélice, né, dupla fita, ele o quê? Ele no final das contas ele não se conecta com ele mesmo, né? Ele não se fecha em si mesmo, tá bom? Ele é uma linha.
É só isso. Primeira coisa é essa, tá bom? Uma coisa é DNA circular, outra coisa é DNA linear. Agora sim, vamos entrar um pouco mais fundo, tá bom? Quais são os DNA? Quais são os DNA que as células procariontes apresentam? Tá bom? Você vai entender agora por que eu disse quais, né? Como assim quais, né? O que que você quer dizer com quais? Vamos lá. Eu vou até colocar em outra cor, tá bom? Célula Procarionte. Primeiro DNA que ela tem, são vários nomes, então vou colocar aqui. Olha só. É o DNA cromossômico. DNA cromossômico. Beleza?
O DNA cromossômico, ele seria o DNA normal, o DNA principal, entende? seria ali o DNA dessa célula procarionte, que é o DNA que tem todas as informações fundamentais pra vida dela, beleza? Entendeu? Então, lembra aquele que eu tava falando do nucleoide? Então, aqui o DNA cromossômico, a gente pode dizer que é o DNA do nucleoide. Pronto, fechamos aqui, tá? Esse DNA que eu tô falando aqui, o DNA do nucleoide, né? O DNA que tá ali disperso pelo citoplasma, né? O DNA grandão, ele é o DNA cromossômico da bactéria, tá? Da bactéria, não, né? Da célula
procariótica. É porque a bactéria é o melhor exemplo que tem de célula procariótica. O que eu falar sobre a bactéria se aplica basicamente a todos os os procarióticos, tá bom? Todos os procariontes. Mas vamos lá. O o que que esse DNA é? É o DNA fundamental da bactéria. É o DNA que ele tem tudo que a bactéria, eh, tudo que a célula procariótica de fato precisa. Beleza? Esse é o DNA cromossômico barra o DNA do nucleoide. Porém, existe ali em vários procariontes, em vários procariones, em várias bactérias, a gente encontra além desse DNA. Então aqui,
ó, a gente vai ver isso na próxima aula, né? Esse DNA aqui de vermelho você já aprendeu, né? Ele é o DNA cromossômico. O que que tem nele? O que tem nele é tudo que é fundamental para os genes principais da da bactéria ou do do procarionte em questão, né? Eu vou ficar falando bactéria, tá bom? Mas vamos pegar a bactéria aí como sendo um representativo de procarionte, tá bom? A gente não pode ficar trabalhando com exceções o tempo todo. Então, da bactéria, do procarionte em si, aqui nesse DNA cromossômico, que é inclusive um DNA,
é inclusive um DNA circular, né? Nesse DNA aqui tem tudo que é fundamental, tem tudo que é mais importante. Porém, porém, porém, porém a gente encontra também em vários procariontes, especialmente nas bactérias, especialmente. Perguntaram ali, ó, então DNA circular é uma característica do DNA cromossômico. Não, tá errado. DNA circular é uma característica do DNA dos procariontes. DNA cromossômico só significa DNA principal. a gente também tem DNA cromossômico, tá? E no nosso caso, a gente só tem ele, né? A gente tem o DNA cromossômico. Então, eh, tem também o DNA mitocondrial, né? Mas aí tá dentro
da mitocôndria. Mas você entendeu? DNA circular é característica de quem? Dos procariontes. Eles têm DNA circular. Tá bom? Agora, quais tipos de DNA circular eles têm? Todos eles têm o seu DNA cromossômico, né? O seu DNA principal. Todos têm. Agora, a maioria, boa parte, né? Praticamente todas as bactérias tem um segundo DNA, tá? Então você tá vendo aqui de vermelho o DNA que eu desenhei como sendo o DNA cromossômico. Então você também vai ver aqui na maioria das bactérias isso aqui, ó. Alguns desses, né? Poucos, mas alguns. O que que é isso aqui? Você vai
falar assim: "É, é outro DNA. É, é outro DNA. E ele parece ser circular. Sim, ele parece ser circular. e ele é circular. Só que esse aqui a gente chama de DNA plasmideal. A gente chama esse daqui de DNA plasmideal ou apenas de plasmídio, tá bom? Então a gente tem aqui, olha só, DNA plasmideal, né? Barra plasmídio, tá? Também é um DNA circular. Mas esse plasmídio aqui, ele, embora também seja um DNA circular, ele é um DNA que não tem ali os genes fundamentais daquela bactéria, daquele, daquele organismo procarionte. Não tem. Ele não é um
DNA que tem ali as coisas realmente fundamentais. Não, não, não. Ele é um DNA que ele guarda nele só as coisas, as informações, os códigos relacionados a adaptação, só relacionado à resistência, só relacionado à mutação rápida, só relacionado a combate contra substâncias, a degradação de substâncias tóxicas para aquela bactéria, entendeu? É o DNA de guerra da bactéria, como se fosse, né? Naquele DNA ali, tudo que ela descobre, né? Olha, eu acabei de descobrir como que eu que eu como que eu entro dentro de um organismo com mais facilidade. A como que pera aí, como assim?
Uma bactéria acabou de descobrir como que ela entra no organismo com mais facilidade, tá? Como que ela entra? Ah, tá vendo essa estrutura aqui? Eu vou explicar para vocês já, né? Isso aqui vai ser na próxima aula de bactérias, tá? Essas aqui são as fimas, né? Essas fimas aqui, elas têm o objetivo de grudar nas coisas, né? Elas fazem a bactéria grudar nas células, grudar dentro do seu corpo. Aí essa bactéria aqui, ela deu a sorte de conseguir fazer uma fímbria, que aqui na ponta ela tem essa divisão dupla e essa divisão faz ela grudar
muito mais. Essa divisão faz ela grudar muito mais. Isso é uma coisa boa para ela, concorda? Isso é uma coisa que faz ela ela ela conseguir infectar mais fácil. Sim. Onde que agora, como é que ela fez isso aqui, né? Com certeza ela fez isso por meio de uma proteína. Você concorda? Ela mandou uma proteína para cá que aumentou a fim dela, tá? Mas como que ela codificou essa proteína? Lá dentro do DNA circular dela, ela vai ter uma informação de como codificar uma proteína que faz a fim dela ficar mais pontuda. E o que
que ela vai fazer com esse DNA aqui? Vocês vão entender na próxima aula, não vai ser nessa aula aqui. Esse DNA aqui, ela consegue passar pra outra bactéria muito facilmente. Esse DNA aqui, a sacada dele é essa, que ela consegue entregar pra outra bactéria e aí a outra bactéria lê aquele código e também consegue codificar uma fímbria mais, isso é só um exemplo, né, de de uma fimbre que infecta mais, que faz a bactéria grudar melhor. Mas você sacou? Seria isso? Então, o plasmídio, ele é esse DNA de rápida adaptação, é um DNA em que
ela consegue eh incorporar nele informações que as colegas bactérias, de certa forma descobriram, tá bom? E isso aí é justamente, né, o que traz essa agressividade adaptativa tão forte pros procariontes, em especial pras bactérias, tá bom? Não são só as bactérias que t plasmídio, mas quase todas as bactérias tm plasmídio, mas as arqueobactérias também várias t. A gente vai entrar nisso aí com mais profundidade na próxima aula, tá bom? Mas em geral o plasm de algo que é dos procariontes em si, a gente pode dizer isso, tá bom? Aí tem ali as exceções, tal, mas
as bactérias t plasmídio também, de certa forma todas t, tá bom? O restante é exceção. Beleza? É claro que o plasmídio ele vai ter, ele vai ser tema de várias aulas, né? O plasmídio ele é onde a gente faz técnica de DNA recombinante, por exemplo, para quem já estudou aí com a gente ano passado, vocês sabem disso. Eu expliquei para vocês sobre essa técnica, mas a gente vai entrar nisso com mais profundidade em breve, né? Ele justamente ele é muito apto, o plasmídio é muito bom para você mexer nele, tá? Perguntaram ali, o plasmídio faz
proteína? Então o plasmídio é um tipo de DNA, não é que ele próprio faça proteína, é que no plasmídio tem a informação para fazer proteína. E aí o ribossomo precisa ler o plasmídio, tá? E ele não lê diretamente o plasmídia, né? Ele vai ler um RNA feito pelo plasmídia porque eu ainda não entrei nessa matéria, né? Eu não expliquei ainda o processo de de transcrição para vocês. Então eu tô tentando ser bem básico. Sempre que eu falo de DNA, eu tô pulando a parte do RNA mensageiro para não adicionar um termo precocemente aqui na nossa
aula. Beleza? Agora, quando a gente olhar pra célula eucariótica, ela não vai ter um DNA adaptativo de guerra, nada disso, não. Ela só vai ter ali o DNA linear dela. O DNA dela é sempre linear, né? E ela vai ter o DNA cromossômico, tá? Então, o DNA cromossômico é justamente o quê? O DNA normal dela, né? O DNA dela que tá ali, que que tem todas as informações necessárias e ela não tem outro DNA além desse, tá bom? O que daria para dizer, né, é que eh o nosso DNA de fato, né, o nosso DNA
de fato ele se associa com proteínas chamadas estonas, tá? Então, o nosso DNA ele eh quando eu digo aqui no caso da bactéria, né, DNA cromossômico, eu não tô dizendo eh eu tô falando assim, é é o o nome é esse, o nome técnico é esse, DNA cromossômico, mas eu tô usando aqui cromossômico no sentido de que ele carrega as informações principais. Mas quando eu falo aqui do nosso DNA humano, DNA cromossômico, ele realmente se enrola bastante nas estonas. a gente, eu eu vou entrar nisso ainda, né? Nas próximas aulas de divisão celular, ele realmente
se enrola, se compacta e vira ali o cromossomo clássico, né? Ultra mega compactado. Beleza? É isso, tá? Então eu acho que aqui a gente já matou aqui, pô, acho que praticamente todas as diferenças relevantes que existem, né? A a nível assim mesmo de diferença, né? Eh, acho que, né? É, não vale a pena. não tem realmente mais nenhuma eh diferença muito marcante aqui, né? Agora o a os próximos passos é justamente a gente entrar a fundo aqui, né? Na Não tem uma tem uma diferença aqui que eu acabei de lembrar, por exemplo, né? Tem uma
diferença aqui que vale a pena colocar que é sobre eh aqui só para mostrar para vocês também, né? Isso aqui é uma outra outra foto de um procarionte, né? Mas não tem nenhuma novidade nessa foto. Mas a outra diferença que eu acabei de lembrar aqui é justamente sobre sobre a questão da reprodução, né? Acabou de vir na minha cabeça que dá para dá para colocar aqui sobre a reprodução, né? Que os procariones eles fazem uma reprodução, eu vou colocar aqui em termos gerais, tá bom? Eles fazem uma reprodução que a gente chama de fição binária.
Fição binária. Então acontece o quê? Todos eles eles são feitos de uma única célula, né? Todos eles são. Então tem gente perguntando assim para mim, né? Pedro, mas pera aí, você não explicou aí o flagelo, você não explicou as fimbreas, né? Você não explicou a cápsula? é que eu vou explicar isso na próxima aula agora só sobre bactérias, né, que aí eu vou entrar só em bactérias, eu vou explicar essa, isso aqui são estruturas bacterianas clássicas, tá bom? Quem não entendeu também tão bem sobre as estonas, fica tranquilo que isso é matéria adiante. Eu só
citei aqui, beleza? Então, olha só, fição binária, tá, é a forma que os procariontes têm para se reproduzir. Como o procarionte ele é feito apenas de uma única célula, ele só precisa crescer um pouco se partir do meio que ele já se reproduziu, tá bom? Então, fissão binária, né, ou também chamado de bipartição, beleza? Então, bipartição é o processo reprodutivo deles. É um processo extremamente rápido, é um processo extremamente simples, né? Eles só viam se dividem ali e pronto, acabei de fazer aqui já um irmão gêmeo, né? Pronto, já era. Tá? Enquanto que as células
eucarióticas, né, elas já não se divirem dessa forma, elas têm que fazer todo um processo de mitose, tá? Então elas fazem aqui mitos. Tá tudo certo aqui? Pronto, tá tudo certo. Elas fazem aqui o processo de mitose para que elas se dupliquem, né? Ou até mesmo, né, de meiose, né? Mas a meiose aqui seria só para reprodução de célula de caráter gamétrico, né? A gente, é o que eu falei, não vamos entrar nisso agora, tá bom? A gente não vai entrar nisso agora, eu só tô colocando aqui porque se for entrar em mitose, meiose vai
acabar toda com a ordem pedagógica do conteúdo, tá? Mas a vocês só precisam saber que é um processo de reprodução muito mais complexo. É um processo de reprodução com muitas etapas, envolve muitas enzimas, envolve muitas estruturas, enquanto que o processo da bactéria é um processo ou dos procariones em geral, né? É um processo extremamente simples, é um processo rápido, é um processo breve, é um processo eh que não tem nenhum mistério. A bactéria consegue eh numa progressão geométrica, né? El consegue se reproduzir extremamente rápido, tá bom? Eu tô lembrando aqui, né? Eu tô puxando aqui
na minha cabeça que tem mais coisa aqui, porque eu essa aula aqui eu tô querendo deixar ela bem geral, né? Sem entrar muito especificamente. A gente poderia colocar aqui também, valeria a pena citar assim, por exemplo, ó, os procariones, a gente pode dizer que eles são, pô, essa imagem volta toda hora, né? Que eles são extremamente [ __ ] sai daqui, velho. Não vai sair. Que eles são extremamente adaptáveis, tá? Eles são muito adaptáveis, tá bom? Eh, os Procariones, eles são organismos extremamente É porque eu colei ela do do MacBook direto pro iPad. Eu acho
que tem algum problema de de sincronização aqui, né? Deixa eu ver aqui rapidinho, né? Cadê aqui? Não, não quero. Eh, pronto, voltei aqui pro, tô reiniciando aqui o aplicativo. Apareceu aqui pedido de atualização. Foi mal aí, galera, que do nada Pronto, voltei, saiu aquela imagem daqui, né? Então, elas são ficou, minha letra ficou até mais feia do que é, né? Porque eu tava nervoso aqui com a com a imagem persistente da bactéria, né? Parecendo mesmo uma bactéria que não vai embora. Então elas são extremamente adaptáveis. Vale a pena a gente dizer isso, né? Enquanto que
uma célula eucariótica, ela vai ter mais dificuldade assim de de se adaptar, tá bom? Outra coisa, né, sobre eh sobre o formato de alimentação, né, disseram que minha letra tá a mesma coisa, né, continua feita. Então, olha só, sobre o formato de alimentação. Obrigadão aí, tá? Eles podem ser autotróficos. Então, o que que é uma coisa eh autotrófica que produz a própria comida? Então, existem alguns procariontes que fazem fotossíntese, tá? Por exemplo, as cianobactérias, tá? Estão dentro de bactérias, né? Mas as cianobactérias, elas têm clorofila e fazem fotossíntese, ou seja, elas produzem o próprio alimento
usando a luz do sol. Beleza? Eh, existem algumas que fazem quimiossíntese, produzem o próprio alimento a partir de substâncias químicas, mas além de ser autotrópicos, eles podem ser o quê? Heterotróficos, tá? Então, e a maioria é, né? Eles conseguem se alimentar de outras coisas, né? Então, o heterotrófico é isso, tá bom? E existem alguns, não vou colocar aqui, né, que conseguem viver em ambientes extremos, conseguem ser extremófilos, tá bom? Vivem em condições muito drásticas. Perguntaram se clorofila não é organela. Não, clorofila é apenas um pigmento, tá? Então, cianobactéria, ela tem ali eh apenas pigmentos, mas
ela não tem cloroplasto, né? O cloroplasto é uma organela que só célula eucariótica vai ter, inclusive célula eucariótica vegetal. Beleza? Então é isso, tá bom? Eh, os eucariones, agora que nem precisa falar, né? Eles também podem ser autotróficos ou podem ser heterotróficos, né? Então, as plantas, por exemplo, são autotróficas, né? Eh, enquanto que os animais eles são heterotróficos, né? As plantas fabricam o próprio alimento, tá bom? Mas aí não vem ao caso, né? é a mesma coisa. Eu só quis, eu só quis colocar aqui para já familiarizar vocês com, com esse termo, tá bom? Eh,
e é isso, tá bom? A partir de agora a gente vai começar um estudo mais profundo desses organismos, né? Então, assim, só para recapitular, né? Acredito que a diferença principal para você lembrar seja que o DNA dos organismos procariontes, né, das células procarióticas, né, que todo organismo procariionte é feito de uma única célula, o DNA deles não está eh compactado dentro de um núcleo, né? O DNA dele está disperso ali dentro do citoplasma numa região chamada nucleoide, enquanto que na célula animal a gente tem sim, né, o DNA ali compactado dentro de um núcleo, né,
esse núcleo, tá, esse núcleo é delimitado por uma membrana nuclear chamada carioteca, inclusive, tá? Eh, o DNA de célula procariótica é sempre um DNA circular e existe também o DNA cromossômico dela, que é circular, o DNA principal. Existe também na maioria delas o DNA plasmidial, né, que é um DNA também circular, é um DNA de adaptação mais rápido. O DNA da célula eucariótica é um DNA de caráter linear, ele fica dentro do núcleo, né? A célula procariótica, ela não tem nenhuma organela, né? Não tem nenhuma organela e especificamente não tem nenhuma organela membranosa, né? Porque
o ribossomo geralmente ele entra como organela, apesar de alguns livros dizerem que não é. No Enem até hoje eles consideram que o ribossomo é o Morganela, jamais caiu esse tipo de diferenciação, tá bom? E é isso, né? Enquanto que as células eucarióticas elas são repletas de organelas, né? Organelas todas de caráter eh membranoso. Ã, a divisão celular da célula procariótica é muito mais simples, é uma divisão celular por fissão binária, né? Ou por bipartição, também é outro nome para isso. Enquanto que a divisão celular aqui, né, o processo em que ela se multiplica é por
mitose ou meiose, no caso de células germinativas gamétricas. A gente vai entrar nisso depois, beleza? É importante lembrar que uma célula não é mais evoluída que a outra, né? Essa daqui é uma célula mais simples, é uma célula mais antiga, mas ela é extremamente adaptável, extremamente bem-sucedida, tá bom? Enquanto que a célula é eucariótica, né, ela é uma célula mais complexa e ela é que sustenta toda a vida multicelular do planeta, né? Toda a vida que vem de organismos ali mais complexos formados por mais de uma célula, toda essa, tudo que tem mais de uma
célula com certeza é eucariótico. Não confundi com o fato de que pode ser que existam e pode ser não existem várias células procariontes, né? Ou seja, vários organismos procariontes que ã eles vivem em colônias, um grudado no outro, mas ainda assim não é um organismo multicelular, são vários organismos ali juntos, tá bom? A gente vai entrar nisso justamente com mais detalhes a seguir, tá bom? Então essa foi aí a aula de diferenças entre os procariontes e os eucariontes. É a partir dessa aula que a gente vai seguir o nosso estudo de biologia, tá bom? Parabéns
a todos que assistiram e até a próxima. Mais uma aula concluída. Você já tem a base da citologia agora e tem também a base da diferença dos eucarióticos pros procarióticos. Agora vai vir uma aula específica sobre bactérias. É um assunto chato que muita gente não tem paciência de ensinar direito. Aqui tu vai ver que tu vai, ó, pau, vai ficar legal. Tu vai entender as armas de guerra das bactérias, como que as bactérias fazem para se adaptar. Assunto fino. Cai dentro que você vai gostar. Daqui a pouco eu volto de novo. Você não consegue entender
bactéria quando ela é dita como um anexo da matéria. Quando o professor vai falando a matéria e diz assim: "Ah, nas bactérias elas tm essa parede celular aqui. Ah, e nisso aqui tem essa parede aqui. Ah, e a bactéria ela faz isso." Então, a gente aqui hoje vai fazer uma imersão mesmo em tudo que eu consegui pensar sobre bactérias, tá bom? Tudo que eu pensar eu vou falar aqui, mas tudo mesmo, inclusive coisas bem avançadas. Então essa aula aqui ela, na verdade não é uma aula básica, ela é uma aula até avançada, tá bom? Então
primeira coisa, né? Quando a gente tá falando de bactérias, a gente tá falando de organismos procariontes, óbvio, né? sempre a gente tá falando ainda, né, daqueles entre essa divisão aqui, né, dos que estão para cá, né, dos procariontes, ou seja, aqueles que não t o DNA dentro de um núcleo membranoso, né, dentro de uma organela que é o núcleo dentro de uma carioteca, aqueles que não tm um sistema interno, né, um sistema de endomembranas. Eh, e os procariones, eles são quem? São as bactérias e as arquiobactérias. tu vai ver que é parecido, tá? O que
a gente falar aqui para bactérias, quase tudo serve para arqueobactérias. Eh, só que quando a gente for falar das arquobactérias, que a gente vai falar bem brevemente, porque elas não são tão importantes assim, bicho, elas são iguais às bactérias. As únicas diferenças é o seguinte: o material que compõe a membrana plasmática, o material que compõe a parede celular, o material do qual elas se alimentam e a molécula que elas usam para fazer seu alimento. Coisas assim, são só diferenças e em algum componente físico, né? Então, a parede celular delas não é feita da mesma forma.
A parede celular delas é mais rígida e a membrana plasmática delas é mais rígida. É só isso, tá? Então, a gente vai fazer a imersão aqui bem focado mesmo em bactérias e você vai ver que você vai aprender bastante coisa por meio eh dessa aula aqui, tá bom? Então, primeira coisa, as bactérias elas são em geral pequenas, né? Assim como qualquer célula procariótica é pequena, as bactérias também são pequenas, né? É óbvio, as bactérias têm membrana plasmática. Pelo amor de Deus, todas as células têm membrana plasmática. Não tem nenhuma que não tenha, tá bom? Eh,
já vou começar destacando aqui uma diferença, né? A membrana plasmática das bactérias em geral é uma membrana um pouco mais fina, um pouco mais eh ela não é igual a membrana das células eucarióticas, né? Por quê? Porque a membrana aqui das células eucarióticas, ela é uma membrana ã geralmente maior, geralmente um pouco mais complexa. E acima de tudo, é porque aqui eu tô na dúvida, né, se eu entro ou não entro, mas eu vou falar e depois a gente aprofunda, tá bom? Uma diferença bem marcante já para você ter em mente é que nas células
eucarióticas, especificamente nas células animais, então não é em todas as eucarióticas, tá? É, nas células animais que são eucarióticas, a gente tem na membrana plasmática uma coisa chamada colesterol. É uma gordura ali de certa forma, né, que serve para dar estabilidade pra membrana plasmática. E nas bactérias a gente não tem isso, tá bom? Mas eu não vou fazer essa aula inteira comparando com as as células eucarióticas, porque vai ficar muito mais complexa desnecessariamente. É só focar no seguinte, né? Que a membrana plasmática das bactérias, ela é feita de quê? Então, a membrana plasmática delas é
feita de fosfo lipídios e proteínas, tá? Como basicamente qualquer membrana plasmática do mundo é, tá? Membrana plasmática é feita disso mesmo, né? De fosfolipídeo e proteína, tá? Vocês vão e entender isso melhor na aula de membrana plasmática. Eu tô tendo que adiantar aqui, mas eu vou dar uma aula só sobre membrana plasmática, que é a próxima, inclusive, tá bom? Mas membrana plasmática em geral feita de fosfolipídio e proteína. O que é fosfolipídeo? Só pra gente definir aqui. Fosfolipídeo é isso aqui, ó. Isso aqui é uma estrutura de lipídio, ó, gordurosa. E aqui tem um grupamento
fosfato. Isso é o fosfolipídio, como se fosse um pirulito, tá? E aqui tem outro fosfolipíde, ou seja, a membrana plasmática, ela é feita disso aqui. Ela é feita de uma bicamada de fosfolipídeos. Isso também é assim nas bactérias, tá bom? Isso é assim em todo mundo, basicamente uma bicamada de fósforolipídeo. A diferença, né, que nas células eucarióticas tem mais algumas coisas aqui, tá? Então isso aqui eu estaria desenhando agora, só para vocês terem isso bem claro, uma estrutura de membrana plasmática, ok? Então aqui, ó, ela é formada por essa bicamada de fosfolipídeos. Qual que é
o truque dessa bicamada de fosfolipídeos, né? É, o truque é o seguinte, cada fosfolipídio, cada um deles tem tanto uma região que é polar, então é uma região de alta interação com a água e tem uma região que é apolar, que não faz interação com a água adequadamente. Beleza? Quem é a região polar? Entenda o seguinte, isso aqui que eu desenhei agora, visualiza bem, isso aqui é um pedaço da membrana plasmática. Beleza? Então isso aqui seria um pedaço da membrana plasmática. Eh, eu quero que você imagine que eu tô desenhando aqui, ó, uma bactéria, né?
E aí eu peguei aqui um pedaço, eu dei um zoom aqui, ó, em um pedaço e eu vi isso aqui, entendido, né? Então, onde você acha que interage com a água, cara? Necessariamente onde interage com a água é essa bolinha aqui. Você concorda? Porque a gente espera que tenha água aqui fora da bactéria, né? E que tenha água dentro da bactéria, né? Aqui, ó, como se fosse aqui, ó, água aqui fora e água aqui dentro. Então tem que ter aqui uma interação com a água dessas bolinhas e tem que ter uma interação com a água
aqui, beleza? E é justamente isso que acontece, tá? Então o fosfolipídeo tem uma região que é polar. Polar interage com a água, que é a cabeça dele, e tem uma região que é apolar, que é essa região aqui interna dele, tá bom? Que fica virada uma pra outra. Isso aqui é a membrana plasmática. E, por exemplo, isso aqui é o fósforídeo, né? Mas o que que seriam as proteínas? Porque eu disse que tem proteínas também, né? Sim, tem proteínas. Dois tipos de proteínas você vai encontrar aqui, tá bom? Algumas proteínas você vai encontrar assim, ó.
Aqui tem uma proteína, aqui tem outra, entendeu? A proteína vai est como que grudada aqui em um lado ou de dentro ou de fora da membrana plasmática, tá? A gente vai ter uma aula só sobre isso, né? Só sobre membrana plasmática. Eu vou explicar isso aqui melhor, tá bom? É, essas proteínas aqui, a gente pode chamar elas de proteínas extrínsecas, tá? Estrínsecas, ou seja, elas não é, por que extrínsecas, né? Porque o contrário delas são as proteínas integrais, são as proteínas transmembrana, são as proteínas que estão atravessando toda a membrana. Beleza? Eh, é o que
eu disse, eu não tô me preocupando muito com isso agora, porque na próxima aula vai ser só sobre membrana plasmática. Eu vou entrar nisso aqui profundamente, é só para não deixar a aula incompleta, né? A gente vai repetindo o assunto com diferentes níveis de profundidade. Então, eu só tô querendo dizer assim, ó, composição básica da membrana plasmática bacteriana é essa. Ela tem tanto fosfolipídeos quanto tem proteínas. Beleza? Agora, o que que tem de especial agora? Sim, né? O que que tem de especial na bactéria? É isso que eu quero que vocês entendam. Isso aqui sim,
agora já é o tema da aula de hoje, tá? O que tem de especial aqui nas bactérias? Detalhe, em basicamente todas as bactérias, tá bom? Basicamente todas. Aqui não tem, isso é uma exceção total, tá? Porque basicamente todas tem. Então aqui vocês entenderam que eu tô fazendo a membrana plasmática da bactéria, né? O que que você vai ver que tem aqui nela, ó? Em todas elas você vai ver basicamente isso aqui, ó. Do lado de fora, você vai ver uma outra camada. Essa outra camada que tá do lado de fora, né, que tá aqui, ó,
envolvendo a bactéria. Então, dá uma olhada aqui, né? Vamos, vamos olhar aqui o desenho. Você viu que ele apontou aqui a membrana celular? Olha para onde que ele tá apontando a membrana celular. Aqui dentro, ó. A membrana plasmática da bactéria tá aqui. Você vai falar: "Caramba, a membrana plasmática tá lá dentro". né? Eu achei que a membrana plasmática era a coisa que tava mais para fora da célula, né? Que era a divisão entre o que é dentro e o que é fora. É, mas as bactérias em especial, outras criaturas também tm isso, mas que a
gente tá falando de bactérias, elas têm, olha o que que vem logo depois, ó. Tá vendo? Aqui tem uma coisa mais grossa aqui logo depois, né? Aqui, ó. Isso é a parede celular da bactéria, tá? Isso é a parede celular. Então essa estrutura aqui é muito importante e ela tá fora da membrana plasmática, tá? O que é a parede celular? A parede celular é uma segunda membrana plasmática. Cara, seria muito muito vulgar dizer isso, né? Não é isso. El a parede celular é uma camada de proteção que a bactéria tem volta da membrana plasmática dela,
tá? Então é uma segunda camada de proteção. Então vamos dizer aqui tem a membrana plasmática, né? Espero que todo mundo esteja entendendo que esse desenho que eu tô fazendo aqui é isso aqui, ó. Aqui estaria a bactéria, né? Eu tô desenhando aqui uma parte da membrana dela, dando zoom aqui nessa parte, né? A parede celular é o quê? É isso aqui, ó. Eu vou deixar aqui desenhado de um jeito interessante, ó. Isso aqui é a parede celular. É uma proteção externa que a membrana plasmática da bactéria tem. Por que que eu tô falando assim da
bactéria, mas outras criaturas têm, né? Quando você entra dentro das células, primeira coisa, muitas arquias t, inclusive, né? Muita, a maioria das arquias também tem parede celular, mas as bactérias, a maioria esmagadora tem esmagadora. Mas quando você entrar aqui no estudo das células eucarióticas, você vai ver que as nossas células não tem de forma alguma, né? Não tem, mas várias células de fungos tem parede celular, mas é um tipo diferente. E todas as células de vegetais tem parede celular, mas também é um tipo diferente. Beleza? Agora dentro dos procariontes, tá? Elas têm aqui, é muito
comum que as bactérias tenham essa parede celular. É relevante saber do que que essa parede celular é feita? Cara, pro Enem de hoje em dia, eu acho que é. Então, pro Enem de hoje em dia, eu vou dizer, eu quero que você decore de uma vez do que é feita essa parede celular, qual é o material, tá? Peptidoglicano. É um conteúdo de ensino superior isso aqui, mas acaba sendo relevante a gente saber desde agora, tá bom? Então ela é feita de peptidoglicano. Vamos lá. Geralmente também isso às vezes é só dito, né? Mas ninguém explica
isso. Então vamos lá. O que que é peptido, tá? Peptido vem de peptídio, tá? peptídeo. Mas o que que é peptídeio? Peptídio é um conjuntinho de aminoácidos, tá? Ué, você vai falar assim: "Pedro, mas o conjunto de aminoácidos não é uma proteína? Quando a gente junta aminoácidos, a gente não faz uma proteína? É, não é bem assim, né? Quando a gente junta aminoácidos, a gente faz um peptídio. Quando a gente dobra ele e dá um formato, a gente faz uma proteína, tá? Então a proteína ela não depende apenas de você ter juntado os aminoácidos certos,
ela depende também da dobradura, né, da estrutura terciária. A gente vai ver isso quando a gente vai falando de síntese proteica com mais profundidade, tá? Agora, um peptídio, a gente pode dizer que ele é o quê? Ah, o peptídio, ele é só um conjunto de aminoácidos. Ou seja, isso aqui é uma coisa meio que proteica. É uma coisa que é feita da mesma coisa que a proteína é feita. Tá bom? Mas o que que é o peptido? Glicano. É, é isso, né? É o peptídio. Porém, além dele ser o peptídio, ele também tem açúcar. Então,
o negócio de glicano quer dizer que ele tá com açúcar grudado nele, tá? Então, é disso que é feita a parede celular bacteriana. Ela é feita de peptido glicano, beleza? Ou seja, ela é feita de uma mistura de aminoácidos, ou seja, de peptídeos com eh açúcares, tá? uma coisa que tá com com um glicano, né? É, é isso. Quando a gente fala de algo glicano quer dizer que tem ali um açúcar. Beleza? Outro nome, vamos lá para um outro nome, né, que é um nome que pode aparecer. Então, esse peptido glicano aqui das bactérias, peptido
glicano da parede celular das bactérias, ele ele não é qualquer peptido glicano, ele é um é um peptido glicano específico, tá? que vai ser chamado de mureína. Mureína. É só você lembrar que mureína vem de muro, né? Parece muro. Então, mureína é tipo um muro que tem ali. Beleza? Bem, eu imagino alguns contextos em que isso poderia ser cobrado no Enem. algum tipo de contexto que falasse assim: "Olha, eh, fizeram aqui um teste, colocaram cinco bactérias em um teste reagente para presença de peptido glicano". Só isso. E aí ele falasse assim: "Olha, eh, apenas uma
bactéria não deu reativa nesse teste, qual é a estrutura que ela não tem?" Então, ela não tem parede celular, porque a parede celular é feita de peptido glicano, tá? Pedro, mas você disse que todas as bactérias têm parede celular. É, todas tem uma ou outra exceção. Então, tem uma bactéria chamada micoplasma que não tem parede celular. E aí você pensa, então ela é uma bactéria que tá ferrada, né? É, não, na verdade ela tem vantagem por causa disso, porque os antibióticos eles são o antibiótico geralmente ele destrói a parede celular. Como essa bactéria não tem
parede celular, o antibiótico não consegue agir nela direito. A gente vai entrar nisso. A gente vai entrar nisso, né? Mas eh via de regra, todas têm parede celular. Sim. Beleza. A gente não falou ainda, né, de fato, qual é a função da parede celular. A gente não disse assim: "Olha, para que serve realmente a parede celular?" Cara, a parede celular serve, vamos lá, primeira coisa, ela dá formato à célula. Ela ajuda a definir o formato da célula. A parede celular ela faz isso, né? a célula, ela seria muito molenga se não fosse a parede celular.
Beleza? Outra coisa que ela faz principalmente, né, ela dá proteção mecânica. Então, proteção mecânica, ou seja, ela faz a célula ter proteção contra impactos, proteção contra choques, etc. Estão perguntando ali, eh, a membrana plasmática também não faz isso? Faz, porém, a parede celular ela ajuda a fazer isso melhor ainda, tá? Ela dá ainda mais força, ela dá ainda mais estabilidade e resistência, tá? Então ela é um aparato extra. OK? É isso. Ã, agora sim vem uma coisa aqui bem específica que ela faz, né? Uma coisa bem interessante de você saber. Isso aqui é muito sofisticado
mesmo para cair em prova e é bom de cair, tá? Ela faz o seguinte, ela evita a liz celular. Vou falar de um jeito sofisticado, né? Em ambiente hipotônico. Pode repetir essa frase aí, tá? A parede celular, ela evita a lise celular em ambiente hipotônico, tá? Vamos lá. O que que é liz? Liz é quebra. Lise é ruptura, né? É isso que é lise. Então, lise celular seria a ruptura da célula. O que que seria um ambiente hipotônico? Hipo vem de pouco, né? Hipotônico vem de pouco e tônico vem de concentração, ou seja, é um
ambiente pouco concentrado. Mas como assim, Pedro? É o seguinte, galera, a gente vai estudar isso muito em breve, né? Mas quando você coloca uma bactéria, né, dentro de um ambiente e essa bactéria dentro dela, ela tem uma certa concentração de sódio, né? Normal, todo mundo tem sódio, né? Sódio é essencial para você fazer vários processos. E aí você tem aqui fora um ambiente que ele tem menos sódio. Só isso, tá? Você concorda comigo? Primeira coisa, né, que eu quero te perguntar, você concorda comigo que tem água tanto dentro da bactéria quanto fora dela, né? Então
eu tenho água aqui fora, né? E eu também tenho água dentro dela. Claro, né? A membrana plasmática tá separando ali, mas tem água dentro e tem água fora. Onde que tem mais concentração de sódio? dentro da bactéria. Então, a gente pode afirmar que ela está num ambiente hipotônico. Você concorda? Porque dentro dela tem mais concentração de sódio do que lá fora. Então, lá fora tá pouco concentrado, lá fora tá hipotônico. Porém, a água, ela tem uma atração eletromagnética. a água pelo fato de ser polar, né? Se alguém ainda não viu, né, a aula inicial lá
do capítulo de biologia, né, que é capítulo zero, comece aqui, tem uma aula sobre água que vai te explicar isso muito bem, tá bom? E eu também vou explicar isso de novo aqui nas próximas aulas sobre transporte de membrana plasmática. É porque, galera, não tem como dar aula de biologia sem você pular alguma coisa. Não dá para explicar se quando eu tiver É muito assunto ao mesmo tempo. Então vocês têm que ir eh o meu sistema é esse, entendeu? Eu vou fazendo uma espiral agora aqui. Eu já expliquei sobre parede celular. Eu vou explicar ainda
várias vezes sobre parede celular em outras ocasiões, tá bom? Então eu só vou dar um resumo aqui que é o seguinte: a água vai para um ambiente mais concentrado. A água ela segue o ambiente mais concentrado, tá? Então por exemplo, né? Se você colocar alface na água, vamos supor que você bota alface dentro da água, esse alface tem sódio dentro dele e também existe sódio fora dele ali naquela água, né? Você começa a jogar sal ali, né? Naquela naquela água. Você começa a jogar sal, jogar sal, jogar sal. Que que acontece? Esse alface vai desidratar,
ele vai ficar todo murcho depois de um tempo. Mesmo que não tenha água só de você jogar sal no alface, pega um alface e joga sal nele, a água dele vai sair dele, ele vai ficar todo murcho, né? ele vai perder água porque a água saiu dele para fora dele porque lá fora dele é que tá mais concentrado, entendeu? Então a água segue isso, tá? O que que acontece se a bactéria tiver num ambiente hipotônico, então a água vai entrar nela e a água entrando nela explodiria ela, né? faria a lze dela. Porém, a parede
celular justamente protege contra isso. A parede celular que tá aqui em volta da membrana plasmática vai proteger a célula contra isso. Então, a parede celular não deixa a célula explodir. A parede celular segura a célula. Mesmo que esteja entrando água ali nela, a parede dá conta de segurar. A água vai entrar, a célula vai ficar esticada, mas a parede não vai permitir que a célula exploda. Beleza? Então é óbvio, não, mas o oposto não é verdade, né? Tô perguntando, mas evita que a que a célula se desidrate? Não, não evita. Tanto que não evita que
se você tiver uma carne, escuta isso, né? Para vocês entenderem o quanto essa aula aqui, ela tá sendo uma aula muito interdisciplinar de fato e com muita questão de prova, né? Se você tiver uma carne, olha a pergunta que ele fez, ele perguntou assim: "A parede celular também evita que a bactéria perca água pro ambiente, né?" Não, não evita. Tanto que se você tiver uma carne, essa carne vai est cheia de bactéria, né? A carne tá fora da geladeira, as bactérias estão crescendo. Como que você pode prolongar a vida dessa carne, né? Não vida no
sentido literal, que a carne não tá viva. Você joga sal na carne. Quando você joga sal, a carne vai demorar muito mais para estragar. Por quê? Porque aquele sal ali tá justamente desidratando as bactérias, as bactérias que estão naquela carne. Você tá fazendo agora o ambiente de fora ficar mais concentrado, não lembra? Eu tava falando que a parede celular ela protege do ambiente menos concentrado, porque aí a bactéria seria invadida por água, mas ela não protege do oposto. Se você pegar e aqui fora você começar a colocar mais sal, você tá jogando sal aqui na
carne, ó, tá jogando muito mais sal. Agora, na verdade, a tendência da água vai ser o quê? A água vai sair da bactéria, né? A água vai para fora, porque para fora tá mais concentrado. Contra isso não tem defesa. Ela vai perder a água e não vai conseguir mais ficar viva, não vai conseguir se reproduzir, tá? Então é por isso que eu disse, né? Eu sintetizei já desde o início e agora eu acho que vai fazer ainda mais sentido para quem lê com atenção, para quem prestou atenção, né? que é o seguinte, olha, a parede
celular ela evita alise celular em ambiente hipotônico. Beleza? Isso faz sentido? Então, a gente tá falando aqui de bactéria, né? E a parede celular, ela protege que que as que essa invasão de água, né? Quando a bactéria tá num ambiente hipotônico, ela a parede celular impede que essa bactéria ela estoure, tá? É isso. Lise não é perda, cara. Lise é quebra. Lisa é quebra, lisa é ruptura. A bactéria romperia pelo excesso de água pressionando ela. Tá bom? Beleza. Eh, eu não vou entrar aqui. Tem gente me perguntando assim: "Pedro, você vai entrar em bactéria gr
positiva e gr negativa?" Cara, não. Isso não é uma coisa praticamente nada importante. Mas eu só vou dizer assim, eh, é uma bobeirinha sobre isso, né? Quem sabe em algum outro momento eu até entre nisso, mas não faz droba. A diferença entre as bactérias gran positivas e gran negativas é o seguinte. As gran positivas elas têm ali uma parede celular bem mais espessa, tá? A parede celular da bactéria gr positiva é muito mais grossona, tá? Tem muito mais coisa nessa parede celular. OK? Pegou? É isso, tá? Não, hipotônico é um meio menos concentrado. Foi o
que eu expliquei aqui. Isso aqui seria uma bactéria gran positiva, tá? E uma bactéria gran negativa, ela tem uma parede celular bem mais fininha, ok? Então a bactéria gr negativa, ela tem uma parede celular bem mais fininha. Por enquanto, só isso é necessário, tá bom? Isso aqui, pô, nunca vi isso aqui cair, nunca vi isso aqui ser cobrado. É um negócio muito, muito, muito raro. É um negócio de ensino superior, tá bom? Então aqui seria uma bactéria grã negativa. É óbvio que as duas tm parede celular, mas a parede celular da grana negativa é bem
mais fininha, é bem mais discreta, tá bom? Aí é isso. A gente por enquanto não tem que entrar em mais nada aqui, não tem nada de útil para falar sobre isso, tá bom? É muito conteudista isso aí. Realmente é um negócio que não eu não vejo caindo, mas quem sabe em algum outro momento a gente possa entrar nisso. Mas por enquanto tem coisas aqui que vamos focar realmente nas coisas que são importantes, tá bom? É isso. É, é óbvio, né? Se a gente tá falando de bactéria, é claro que a gente tá falando de procarionte,
é óbvio que elas têm o quê? DNA de caráter circular, mas elas têm dois tipos de DNA, né? Tanto o DNA eh cromossômico, né? Que é o DNA principal, que é o DNA onde tem ali os genes importantes, né? Da genes realmente fundamentais para para que aquela bactéria exista, tá? Inclusive a bactéria tem apenas um cromossomo, tá? Então esse DNA dela, o DNA no nucleoide, né? Lembra? O DNA que tá no nucleoide, ele é tudo, tá? Esse DNA aqui, ó, se você for ver, ele tá aqui dentro, né? O DNA, isso aqui tudo é um
DNA só, é um cromossomo apenas. Ele já tem todas as informações, porém ainda existe um outro DNA também circular, tá? Que é o DNA plasmideal. esse DNA plasmidial, né? O plasmídio, ele é um DNA muito mais e primeiro que ele é bem menor, né? E ele é um DNA adaptativo, ele é um DNA muito mais assim e voltado para a célula. A a bactéria tem nele ali informações sobre como invadir certos ambientes, como resistir a certas toxinas, como degradar certos venenos, como degradar certos antibióticos. É um DNA como se fosse um DNA de guerra, como
se fosse um DNA de batalha, tá bom? É falar ali tipo anticorpos. Não, não tem nada a ver com isso. Tem nada a ver com anticorpos, entendeu? Ele é um DNA ali específico para adaptações. É um DNA muito mais mutante, beleza? Um DNA que muda muito mais. E agora, eh, isso aqui que eu falei agora foi a mesma coisa que eu falei ontem. Mesma mesma mesma coisa, né? Então, agora eu vou aprofundar, beleza? Então o seguinte, eu vou começar a aprofundar agora nas estruturas específicas das bactérias, tá? As bactérias, elas têm algumas estruturas que são
bem diferenciadas. Então, por exemplo, uma estrutura específica da bactéria é essa aqui, ó, fimbrias, OK? Ã, deixa eu primeiro falar da mais fácil, né? Na verdade, eu vou falar desse flagelo aqui, tá bom? Boa parte das bactérias tem flagelo, tá bom? Não são todas, né? Eh, várias inclusive não tem, mas boa parte tem flagelo. Flagelo é o quê? é uma estrutura de proteína. Ele é feito de proteína e ele fica rodando para fazer a célula se movimentar. Então, flagelo é o mais fácil. Flagelo é bem simples, né? É uma estrutura proteica relacionada ao movimento da
bactéria. Certo? Só um pronto. Era só que tinha um cabo líquido desconectado. Vamos lá. Então, esse flagelo aqui, ele fica girando e ele é responsável pelo movimento da bactéria. Então, isso aqui é uma coisa bem simples, né? Não tem nenhum mistério aqui no flagelo. Já aprendemos tudo que a gente precisava sobre ele. Flagelo bacteriano tem a ver com movimento. Certo? Agora sim a gente vai para um pra interessante. E galera, isso aqui eu acho que é danado para ser um tema de questão do Enem, porque a gente já sabe o perfil da prova do Enem
nos últimos anos. Tem sido o quê? Natureza cada vez mais conteudista, né? matemática, muita necessidade de velocidade mental, raciocínio lógico e cálculo, humanas, linguagens, aparentemente cada vez mais interpretativo, é claro que a gente não vai ficar contando com isso, e natureza muito conteudista. Então, a gente não tá vendo mais natureza, né, aquelas questões bobinhas de chuva ácida, coisa assim. O que que são as fimbreas, tá? São estruturas eh anexas à membrana, né? São estruturas que estão ali grudadas na parede celular. E elas têm uma função, você vai colocar aí fimbrias tem função de adesão, tá?
Eu vou dar uma uma reduzida aqui nessa imagem que ela tá muito grande, tá tomando muito espaço na minha tela. Fimbras tem função de adesão. Como assim função de adesão, né? Função de adesão. Então, vou vou até escrever aqui para deixar bem marcado na nossa mente. Sem pressa. Olha só. fímbrias, elas fazem o quê? Adesão. Ou seja, faz total sentido, né? Quando você olha aqui, ó, dá uma olhada nisso aqui. Tudo isso aqui são fímbras. Não, não parece. Isso aqui não tem cara de que faz a bactéria grudar nas coisas. faz a bactéria grudar nos
lugares, faz a bactéria grudar na membrana plasmática de quem ela tá invadindo, faz a bactéria grudar uma na outra várias vezes, faz a bactéria grudar eh na parede de alguma de alguma mucosa sua, seja na tua garganta, seja dentro do seu organismo, né? Então são estruturas relacionadas à adesão, tá? É isso que são as fímbrias. Beleza? Eh, e aí não tá aqui nessa imagem. Eu não tô vendo aqui nessa imagem, mas eu vou explicar para vocês uma outra coisa, tá? Que é também altamente relevante. Então, as fimas elas são isso, adesão. Mas existe uma outra
que não tá ali, que é o pilus, tá? Às vezes aparece como pile, tá? Por incrível que pareça, né? Eh, pilus é o nome no singular, opilus e pile são vários, tá? Então, ah, os pil são vários. É bizarro, né? Mas é isso, tá? Eh, por é como se fosse assim, campus, né? O campus da faculdade tá no singular. O campus. Agora, se você, qual é o plural de campus? Alguém sabe? O plural de campus é camp, né? Os campuldade, né? Camp são vários campos, tá? É meio bizarro, né? Mas é assim, tá? O que
que isso aqui faz? Isso aqui tem uma função basicamente sexual, tá? Na bactéria, mas, né? Não é eh dizem esse nome, né? Colocam pile sexual, é muito comum, mas eu gostaria que você lembra que você vai confundir com reprodução, né? Eu gostaria que você associasse imediatamente com a palavra conjugação. Conjugação é uma ótima coisa para você associar, tá bom? Então, o que que é esse processo de conjugação? É o seguinte, quando uma bactéria ela interage com a outra, tá? Vou desenhar aqui, ó. Imagina que você tem aqui uma bactéria e aqui você tem outra bactéria.
Elas têm aqui, né, o DNA delas, o DNA normal delas, DNA eh nucleoide delas, mas elas têm também o DNA o quê? Plasma ideal. Ó, botei esses dois círculos aqui, né? Poderiam ser mais, poderiam ser menos. Aqui botei três. Aqui é o plasmídio, né? Essa bactéria aqui, ela conseguiu descobrir uma forma de resistir, de resistir melhor a algum tipo de Olha, eu acabei de perceber aqui que isso aqui, ó, que ele não botou o nome, né? Mas eu acabei de perceber aqui, ó. Tá vendo isso aqui, ó? Isso que ele tá desenhando aqui seria exatamente
um pilos. OK? Você viu a diferença? Você viu que as fimas elas estão saindo aqui da membrana, né? Estão saindo da parede celular. Ó, todas as fimbas estão assim. Agora você viu que essa aqui tá saindo de dentro dela, ó. Você viu a conexão que essa daqui tem com o citoplasma dela? Isso aqui é um pilos. Isso aqui não é uma fimbre normal. Ó, aqui também tem outra, ó. Ó aqui, ó, saindo de dentro dela. Isso é justamente um canal de comunicação, tá? Eu tô eu tô me preocupando aqui, galera, em que ser bem didático
para para isso não ser esquecido nunca por vocês, tá? O que que seria um pilos? Eu vou desenhar aqui agora o que que seria o pilos, tá? Ele acontecendo, ó. É uma projeção aqui que a célula consegue fazer, né, de um canal. E o que que ela vai fazer por meio desse canal? Se ela tem aqui dentro do plasmídio dela, daquele DNA adaptativo dela, ela tem ali alguma coisa interessante que ela descobriu sobre como se tornar mais resistente, ela vai passar esse plasmídio para a outra bactéria. E aí a outra bactéria vai poder na mesma
hora ali receber aquelas informações e vai começar a usar aquele DNA para fazer ali algum tipo de proteína que vai ajudar ela a resistir melhor. Então, por isso que as bactérias elas são tão adaptáveis assim, porque o que uma descobre ela facilmente consegue passar pra outra e a outra já começa a conseguir usar isso, tá? Então o que ela vai compartilhar aqui é o plasmídio, tá bom? Ela não vai mandar o DNA nucleoide dela inteiro, ela vai mandar ali o plasmídio, né? Então isso aqui é de certa forma, né? Isso aqui é sim de certa
forma. Você me perguntar assim: "Não, isso aqui tem alguma coisa a ver? Dá para dizer que isso aí é um tipo de comportamento sexuado? Dá, porque tem troca de material genético. Então, por isso que às vezes a gente chama de pilos sexual, tá? Mas qual é o nome desse processo aqui que eu acabei de desenhar? Eu quero que você tenha isso bem claro, que esse processo que eu acabei de desenhar aqui, ele é o processo de conjugação, tá? Processo de conjugação é o processo em que uma bactéria manda informação genética, né? Ou seja, manda o
plasmídio dela, um plasmídio para a outra, tá? E essa conjugação acontece por meio do pilos, beleza? Isso faz com que as bactérias tenham uma vantagem aí, eh, elas conseguem elas conseguem rapidamente se adaptar, elas conseguem rapidamente passar informação uma pra outra, tá? Isso tá ligado à resistência com antibiótico, tá ligado a superbactérias, a um monte de coisa. Eu vou explicar isso ainda aqui nessa aula, tá? Vamos lá. Outra coisa importante sobre bactérias, né? a reprodução delas, como que funciona a reprodução bacteriana. Então, vamos colocar aqui, ó, reprodução. Tá, galera? Para tirar todas as dúvidas, eu
vou colocar aqui logo todos os nomes que eu conheço para isso, tá bom? Elas fazem reprodução por fissão binária. Elas fazem reprodução por bipartição. Elas fazem reprodução por siiparidade. Pronto. Esses três nomes são sinônimos, tá? É a mesma coisa. Fição binária, bipartição, cisciparidade. Isso aqui quer dizer o quê? Eu tenho aqui uma bactéria, ela faz isso aqui e pronto, ela já se reproduziu, tá? Ela duplica o DNA dela e ela divide a sua membrana, divide sua estrutura no meio. Acabou? Aí você vai perguntar: "Pô, mas isso aí parece". Detalhe, tá? Todos esses tipos de reprodução
aqui, todos são é o quê? É a mesma coisa, né? São sinônimos, mas é reprodução assexuada, tá? Ela se reproduz sozinha. OK? Desculpa aí o tor resfriado. Então, olha só, eh, isso aqui, muita gente pergunta isso, né? Fala assim: "Pedro, isso é mitose?" Não, não é, pô, Pedro, mas parece muito mitose porque você falou que a bactéria duplica o próprio DNA e depois se divide. Então, por que que não é mitose? Simples, eu sei. Mitose também tem, né? duplicação do DNA antes, né, na interérfase e depois divisão. Mas é que a mitose ela tem muitas
etapas altamente complexas. A mitose tem uma cacetada de etapa. A mitose tem um monte de verificação, tem migração de centrílo, tem alinhamento dos cromossomos. A bactéria, ela só pega o DNA dela, duplica de qualquer jeito, danise, se joga um para cá, um para lá e se corta. É instantâneo, é muito rápido, tá bom? Isso leva segundos para acontecer. Isso aí no máximo leva alguns minutos, enquanto que a mitose ela é muito mais complexa, ela pode levar horas para acontecer, tá bom? Ela tem muito mais fases. Então a reprodução bacteriana ela é extremamente mais simples, beleza?
Ela não é de forma alguma mitose, embora, né, e pareça, né, de alguma forma. Outra coisa que eu esqueci de falar é o seguinte: o flagelo serve pra bactéria se mover. Mas a bactéria se move para quê? Ué, ela se move ou para infectar ou para ir para algum ambiente com mais nutrientes ou para fugir de um ambiente que não tá bom para ela. Acabou. Tá bom. Outra coisa que eu esqueci que lembra do plasmídio, tem um outro nome que ele pode receber que eu quero que a aula fique muito completa. Então, você lembra do
plasmídio? Eu quero que você também dê o nome pro plasmídio de DNA. botar aqui, ó, plasmídio. Mas o plasmídio também você vai chamar de DNA extracromossômico, DNA extracromossômico. Ou seja, é porque eh esse DNA aqui do plasmídio, ele não é o DNA cromossômico da bactéria, o DNA normal. Beleza? Entendido? É isso, tá? Então, a gente já fechou aqui as nomenclaturas todas. Opa, tô de volta. Então, vamos lá. Ã, pronto. Acredito que a gente já matou aqui a maior parte das coisas. Eu acho que a gente já tá pronto para Ah, nossa, eu acabei de lembrar
de mais uma coisa, tá? Você lembra que eu falei aqui do processo de conjugação? Tem mais uma. Isso aqui é detalhe do detalhe do detalhe, tá bom? Esse é o processo de conjugação, né? Você, a bactéria, usou qual estrutura? Você lembra? a estrutura do pile, né, do pilos ou dois pile, né, ou do pilos sexual. E ela fez conjugação, ela passou o plasmí ali pra outra. Vamos supor que ao invés disso acontecer, essa bactéria aqui, ela tivesse morrido. Ah, morreu. Morreu aqui. Se destruiu toda, né? Morreu. Não sei por aconteceu alguma coisa aqui que ela
acabou de morrer. Aí aqui tá o DNA cromossômico dela, né? espalhado no ambiente. Aqui tá o plasmídio dela, né? Os plasmídio. E a membrana plasmática dela ficou toda arrebentada. Beleza? Essa essa outra bactéria aqui, ela pode vir aqui e comer esse plasmídio. Ela pode ir lá e simplesmente pegar o plasmídio para ela, tá? E ela também vai com isso se adaptar, também vai receber as mudanças que aquela outra bactéria teve. Só que o nome desse processo, quando isso acontecer não é conjugação, tá? É, ela vai ela vai fagocitar aquele DNA ali, né? É isso aí.
Mas o nome desse processo, quando isso acontece não é eh conjugação. Quando acontece desse jeito que tá no ambiente, né, uma bactéria morreu e a outra foi lá e pegou, o nome do processo é transformação. O nome do processo nesse caso é transformação, tá bom? Então, nesse caso, é só para deixar claro, né? transformação. Quer dizer, a bactéria recebeu ali um DNA plasmidial e ela recebeu ele pegando direto do ambiente, não por um processo ativamente eh de conjugação, tá bom? Não por um processo ativo de conjugação. Deixa eu ver aqui. Vou passar pro lado para
eu ganhar mais espaço aqui para escrever. A gente, [ __ ] acabei de lembrar de uma coisa importante aqui, né? Então, olha só, isso aqui é importante. Existe uma coisa chamada esporos, tá? Isso é uma estratégia de reprodução e sobrevivência que algumas bactérias podem usar, tá bom? Eh, não são todas que usam. Só tô colocando aqui como uma das estratégias que as bactérias podem usar, tá bom? Mas várias usam. Resumidamente, esporos é o seguinte, é quando a bactéria ela consegue criar ali uma estrutura muito pequena, muito resistente, muito concentrada, que só tem ali o DNA,
só tem ali o DNA dela, basicamente, né? Sequinha, sequinha, sem água dentro, basicamente nada. Tem a membrana e a parede de celular bem encolhidas, bem socadas ali, quase inexistentes, tá bom? E aquilo ali é como se fosse uma outra bactéria que ela criou. É como se fosse uma tática de reprodução dela. Porém, aquilo ali é o esporo de uma bactéria. Ou seja, não é uma bactéria que tá ativa, não é uma bactéria que tá ali trabalhando, que tá grandona, que tá com água dentro, que tá com metabolismo ativo. É uma bactéria dormente. É uma réplica
dormente dela, entendeu? Ela se transforma num esporo quando ela se seca, se encolhe toda, porque ela vê assim, olha, não vai dar para eu sobreviver aqui, eu não vou conseguir sobrever nesse mente. Então eu vou entrar na forma de esporo, né, ou vou gerar um esporo aqui que quando tiver num ambiente melhor, quando tiver num ambiente mais rico, aí sim ele vai crescer e vai voltar à atividade bacteriana dele. Outra coisa, tá? Outra coisa, né? As bactérias, elas podem formar uma estrutura chamada biofilme. Isso aqui é uma estratégia de sobrevivência muito importante, tá bom? Então,
o que que é biofilme? É quando as bactérias elas vão se associando umas às outras. Umas às outras. As bactérias vão se juntando umas às outras, né? Então isso não é um organismo multicelular ou pluricelular. Claro que não, tá? Isso aí são organismos únicos, né? As bactérias que elas estão se associando, elas estão formando uma colônia. tão formando ali uma comunidade bacteriana, tá? E por que que elas fazem isso, tá? Por que que elas formam aí esses biofilmes? Por que que elas se grudam ali umas nas outras? Porque elas conseguem combinar as paredes celulares delas,
conseguem fazer uma combinação, né? conseguem juntar ali as paredes celulares dela e combinando as paredes celulares dela, elas formam esse biofilme. Esse biofilme é uma estrutura como se fosse uma uma estrutura de proteção, meio que assim, olha, tá todo mundo junto aqui, todas as bactérias estão juntas, né? Então esse biofilme aqui é uma proteção conjunta que a gente faz. Vou dar um exemplo bem prático, porque isso fica um pouco abstrato, né? Você sabe que na sua boca normal tem bactérias, né? Então, na sua boca tem bactérias, eh, é a placa bactéria, são as bactérias bucais
em si, tá? Essas bactérias, elas se juntam na sua boca, elas se associam e elas formam essa camada de biofilme, tá? E aí, formando essa camada de biofilme, elas ficam altamente resistentes à sua saliva. Elas ficam resistentes, elas não saem dali. Para que que serve a escovação de dentes? É para quebrar o biofilme. Então, biofilme forma todo dia na sua boca. Todo dia. Biofilme é isso. Qualquer comunidade de bactérias que tá ali junta, né? Então entra ali uma uma comunidade de bactérias que tá junta, tá nos seus dentes, tá depositado ali, elas vão formar uma
estrutura de biofilme. Essa estrutura de biofilme, ela bloqueia essas bactérias, faz com que você não consiga agir contra elas. Os mecanismos de defesa da sua boca param de funcionar. A escovação de dentes, ela desestabiliza o biofilme, ela quebra o biofilme, beleza? Então é isso, tá? É isso que você precisa saber, que o biofilme ele é uma proteção que as bactérias obtém quando elas se juntam e aí você consegue quebrar isso, por exemplo, escovando os dentes, né? E detalhe, tá? Não depende da pasta, só o atrito mecânico da escova já quebra o biofilme, tá? Então a
pasta ela é apenas um adicional. A pasta é o menos importante. Na verdade, a principal função da pasta é fazer com que as pessoas escovem os dentes, tá? É isso. A principal função da pasta é isso, né? É fazer com que as pessoas escovem dentes, porque a pasta ela tem um gosto e esse gosto faz com que você ã faz com que você lembre de escovar os dentes, faz com que você sinta que você está escovando os dentes. Beleza? É isso, mas o principal mesmo ali é o atrito mecânico, é a desestabilização, tá bom? Eh,
não, não funciona escovar com dedo, né? Porque o que que é uma escova boa, né? A melhor escova que existe é a escova que tem muitas cerdas, que ela tem uma alta densidade de cerdas, ok? Então, precisa ter justamente uma alta densidade de cerdas, né? Pr para você ter o para você ter a eficiência. Tá bom? Eu vou colocar mais uma coisa aqui, né? Eu vou colocar mais uma coisa aqui na aula só pra gente, para eu deixar a aula perfeita, perfeita mesmo. Tá bom? Eu vi uma pergunta aqui que chegou para mim, que é
o seguinte: as bactérias elas têm glicocálice, né, que nem as células animais t, cara. Então, sim, elas têm glicálice em geral, mas a gente não é o mesmo glicocálice, tá? Não é o mesmo glicocálice, mas elas têm glicocálice, tá bom? A gente pode dizer que o glicocálice, galera, ele é algum tipo de modificação que tá ainda fora da parede celular, tá? É algum tipo de modificação que tá ainda fora da parede celular. Então tem a membrana plasmática, aí tem a parede celular e fora dela vem ainda o glicálice. Beleza? Vamos falar agora do glicálice das
bactérias, tá bom? Então, glicocálice de bactérias, ó, glico cálice de bactérias. Tem dois tipos, tá bom? O primeiro é o cápsula e o segundo é o muco, tá? Os dois são isso, tá? Os dois são glicocálices, ou seja, eles são modificações externas, tá? Que ficam fora da parede celular e eles fazem isso. Então, o que que é a cápsula? Só para você ter uma noção, tá bom? Lembra dessa figura aqui? Ela tava aqui, entendeu? Eu lembro que tinha uma cápsula aqui, ó. Tá aqui, ó. Então, aqui, ó. Primeiro a gente tinha a membrana plasmática, aí
mais externamente a gente tinha o quê? A parede celular. Aí você vai ver que aqui, ó, mais externamente ainda a gente tem a cápsula, certo? Então, é uma estrutura extremamente organizada e bem grudada na célula. Beleza? Aí assim, a função dela é uma função que não tem nenhuma novidade, protege a bactéria, protege mais ainda, protege a bactéria de ser fagocitada, fica mais difícil de fagocitar porque deixa a bactéria maior e protege a bactéria eh da desidratação, tá? E aí vale a pena assim, olha, Pedro, eh protege a bactéria de ser fagocitada, né? Porque deixa a
bactéria maior. É, tanto porque deixa a bactéria maior, mas ela também é uma ela também meio que camufla a bactéria. Essa cápsula costuma fazer com que a bactéria não seja reconhecida pelos macrófagos do hospedeiro. Então, para quem não tá ligado aí, tá? Sim, a cápsula é um tipo de glicocálice, tá? Estão perguntando ali, a cápsula é um tipo de glicocálice, tá? E é fagocitose é quando alguma coisa come a outra. Fagocitose é isso, é quando você chega lá e come a bactéria, no caso, não você, os teus macrófagos, tá bom? Então, a cápsula serve para
isso. A cápsula dá uma protegida contra isso, né? Evita que a bactéria seja comida. E dá para dizer que a cápsula também ela previne que a bactéria perca água pro ambiente, tá? Então, se o ambiente tiver muito seco, lembra? Perguntaram se a parede celular, perguntaram assim: "Olha, a parede celular, Pedro, ela protege a bactéria de perder água?" Não, a parede celular protege de entrar água na bactéria, mas a cápsula agora protege a bactéria de ser desidratada, protege de perder. Beleza? Então, a cápsula, eu quero que você entenda assim, você diga: "Olha, a cápsula é uma
estrutura que aumenta a virulência da bactéria." Diga isso. A cápsula é uma estrutura de aumento de virulência, tá? O que que é virulência? É a capacidade de infectar organismos, tá bom? Sacou? Aí você fala assim: "Ué, Pedro, mas virulência, ã, você vai falar assim: "Virulência para mim vem de vírus, né? E você tá falando aqui de bactéria." Não, mas virulência, mesmo que venha de vírus, é um termo usado para bactérias também. É um termo usado para qualquer tipo de organismo que infecte o outro. Beleza? Esse é um dos glicocálices dela, tá? Que é cápsula. Detalhe,
esses glicocálic são feito de quê? É tudo feito de carboidrato, polissacarídio e às vezes polissacarídeo é um carboidrato, tá bom? Às vezes com associação de proteínas, é tudo feito nessa mesma base. É polissacaríde com associação de proteínas, tá bom? A única diferença é que aqui não tem gordura. No glicocálice de bactéria não vai ter gordura. No glicocálice das células animais vai ter. Nas nossas tem. A gente tem glicolipídeos ali também, tá? glicoproteína e glicolipídeo. No nosso tem tanto a glicose associada à proteína quanto a glicose associada a lipídios, tá bom? Agora, no caso aqui da
das bactérias, não é ou carboidrato puro, né, polissacarídeo, ou polissacarídeo associado à proteína. O outro, ã, o outro é o quê? O outro glicocálice é o quê? O muco, né? Como se fosse uma gosma, né? Que vai ficar ali em volta da bactéria também, que vai fazer o quê? vai fazer tanto ela grudar mais fácil nas coisas, vai fazer ela ficar fixada às superfícies, tá? Vai fazer a formação de biofilmes. Então o muco justamente ele é o mais responsável pela formação do biofilme, né? Então as bactérias se associam ali, eu falei, elas se combinam, né?
Mas elas combinam mais do que as paredes celulares dela, né? O que elas realmente combinam é o que tá fora da parede celular, que é o muco, que é um tipo de glicocálice, tá? Então você já vê, né? Glicocálice, esse cálice aqui vem disso, né? de uma camada que tá acima e glicov que ele é feito sempre de alguma coisa de glicose, tá bom? Não, o muco não seria tipo as fimbas, né? Porque a fimbre ela já é uma estrutura física, né? O muco seria uma gosma que faz a bactéria grudar, tá bom? Mas galera,
além da formação do biofilme, né? Então o muco a bactéria usa para formar o biofilme, uma gosma que protege ela. Tem outra eh coisa importante no muco que a gente poderia dizer que é o quê? Olha, retenção de nutrientes. O os nutrientes que a bactéria pega grudam no muco para depois irem entrando dentro dela. Concorda? Isso faz bastante sentido, né? Então a gente pode dizer, né, que o principal aqui eu botei polisacarido de proteína, mas eu quero que vocês entendam que o principal mesmo componente do glicálice bacteriano é polissacarídio, que é um tipo de carboidrato
grande. Beleza? Esse glicocálice pode ser tanto um glicocálice de cápsula quanto um glicocálice de muco, tá? Se ele for de cápsula, ele tem mais a ver com proteger ela da fagocitose, proteger da desidratação, ou seja, aumenta a virulência dela, faz com que ela infecte mais. E se ele for de muco, tem a ver mais com fazer ela reter nutrientes e tem a ver com ela formar um biofilme protetor na comunidade de bactérias, que também tem muito a ver com a virulência, beleza? Então, ou seja, glicálice em geral é o quê? é sempre defesa, impedir fagocitose,
é proteger de coisa química, proteger de ataque físico, é sempre adesão, fazer ela grudar melhor ou no ambiente ou grudar umas nas outras. E é retenção de nutrientes, ou seja, fazer ela conseguir sobreviver por mais tempo. Beleza? Então aqui nos nossos dentes, né, pr as bactérias ficarem aqui, é essencial que elas formem o biofilme, porque toda hora tem a saliva ali, né, tentando atacar elas. Então esse biofilme aí ele ajuda bastante elas a resistirem e a escovação justamente tem o objetivo de fazer essa quebra. Tá bom? Agora para fechar essa aula aqui, para fechar, para
fechar, eh, detalhe, isso aqui é muito uma questão do Enem, né? É muito, muito, muito uma questão do Enem. Isso aqui é a cara de uma questão do Enem, né? Falar sobre justamente que as bactérias, a importância da escovação e aí qual é a estrutura bacteriana que é atacada quando a gente tá escovando os dentes? Ou você ia dizer de cara o biofilme ou você ia dizer o glicálice bacteriano, né? Porque o glicálice, especificamente, o glicocálice de muco, é que forma o biofilme, tá bom? Agora, pra gente finalizar aqui, vale a pena a gente lembrar
que eh os antibióticos, né, são os medicamentos eh antibacterianos. Então aqui, ó, antibióticos, né, são os medicamentos que eles aqui, ó, eh, bio vem de vida, né? Então, eles querem matar alguma vida, tá? Primeira coisa, né? As bactérias elas não são ruins. As bactérias elas só causam um problema dependendo da quantidade delas. Então nosso corpo tem trilhões de bactérias e essas bactérias, inclusive se associam à gente, né? O nosso intestino tem várias bactérias, né? Da microbiota intestinal. Isso não é um problema por si só. O problema é o desequilíbrio, é o excesso de bactérias, que
isso começa a fazer mal pra gente, tá? Então, as bactérias elas podem ter várias utilidades e a gente vai entrar nisso com mais calma, mas, por exemplo, ah, dá pra gente dizer que existem bactérias que fazem eh bioremediação, né? Ou seja, biorremediação, que são as bactérias que justamente você pode usar elas para limpar o ambiente. Bactérias que comem alguma toxina, tem bactéria até que come petróleo de certa forma, né? Então você consegue curar o ambiente de certa forma usando bactérias. Beleza? Agora os antibióticos, eles são aquilo que a gente toma quando a gente tá sendo
muito invadido por bactérias e a gente quer combater essa infecção. Eu só quero que você entenda o seguinte, que os antibióticos, a ação deles, eles agem eh tentando destruir as bactérias de alguma forma e o mais normal é que eles ajam ou na cápsula bacteriana ou na parede celular. É o mais comum que os antibióticos eles quebrem a parede celular de alguma forma, que os antibióticos eles quebrem a cápsula da bactéria de alguma forma, né? Ou seja, que eles deixem a bactéria muito mais vulnerável e façam com que ela morra. Beleza? E aí, ã, acho
que a única coisa relevante assim para saber é que as bactérias elas vão se adaptando. Então, se o se existe um antibiótico que ele é especializado em destruir parede celular bacteriana, você vai ver que com o tempo é provável que comecem a surgir bactérias daquela espécie, porém que tenham ali uma parede celular que não seja sensível àquele antibiótico, tá? E aí vem o problema das superbactérias, tá? Então tudo que você precisa saber sobre superbactérias é o seguinte, tá? Tudo que você tem que saber sobre superbactérias é o seguinte: você tá infectado por uma população bacteriana.
Vamos colocar assim, tá? Você tá infectado aqui por uma população bacteriana. Ã, vamos trabalhar com um número assim menor, né? Mas é óbvio que isso aqui sempre vai ser um número de milhões. Então vamos pensar que você tá infectado por cerca de 100 bactérias, tá bom? Existem 100 bactérias ali infectando você e você tá tendo sintomas por causa disso, né? Então você tá se sentindo muito mal, você tá se sentindo muito indisposto, esse tipo de coisa, né? Tá tendo febre, tá tendo os sintomas de uma infecção bacteriana. E aí você ã coloca aqui um antibiótico.
E aí esse antibiótico ele é um antibiótico que ataca a parede celular dessas bactérias. Então ele vai começar a matar essas bactérias, né? O problema é o seguinte, lembra que as bactérias elas ficam sofrendo mutações o tempo inteiro, o DNA delas muda toda hora e aí quando o DNA delas muda, elas se adaptam, né? Então eh aleatoriamente surgiu aqui no meio, né? e existem aqui no meio já aleatoriamente por algum motivo, algumas bactérias que são resistentes a esse antibiótico, mas você nem sabe disso, elas estão ali no meio, né, camufladas. Aí o médico fala assim:
"Olha, toma esse antibiótico por 7 dias, tá? Toma esse antibiótico aqui por 7 dias e aí você toma no primeiro dia, aí você toma no segundo dia, aí você toma no terceiro dia, tá? Lembra daquelas que são mais resistentes, elas ainda não morreram, mas elas provavelmente iriam morrer se você continuasse dando uma dose alta de antibiótico, né? A dose que o médico mandou. E aí, ah, toma aqui o antibiótico também no quarto dia, beleza? No quarto dia você para completamente de ter sintomas, porque você matou todas essas bactérias aqui, né? Então você parou de ter
sintomas, você não tá mais sentindo febre e aí você decide parar de tomar o antibiótico. Você fala assim: "Eu não vou mais tomar o antibiótico porque eu já não tô me sentindo mal, não tô sentindo nada, não. Eu tô bem tranquilo, então não tem por eu ficar tomando mais esse antibiótico." Você para de tomar. Quem é que sobrou ali? Só sobraram essas três bactérias. É óbvio, né, galera? Tudo aqui acontece com quantidades maiores. Eu tô só dando um exemplo. Só sobraram aqui essas três bactérias que calharam de ser as bactérias extremamente resistentes, né? sobraram elas
três aqui e mais algumas duas assim normais, né? Aí elas vão começar a transferir plasmídio para essa outra aqui. Então essa daqui também vai ficar resistente, né? Passa plasmídio por conjugação, usando pile para essa outra, ela fica mais resistente e você fica só com uma pequena população, porém uma população de bactérias extremamente resistentes. O que que elas vão começar a fazer? Vão começar a se reproduzir por bipartição, cisciparidade, né? Oficão binária. Vão começar, é a mesma coisa, né? né? Vão começar a se reproduzir aqui, se reproduzir, se reproduzir, porque você não terminou de tomar um
antibiótico no prazo correto, né? Então elas vão conseguir aqui fazer a reprodução delas, né? Mas só sobraram ali, né? Você acabou selecionando ali justamente as piores bactérias, as que são mais resistentes. Tá bom? Daqui a pouco você tá de novo com essa infecção aqui bacteriana, com os mesmos sintomas. Aí você vai lá no médico, ele passa para você o mesmo antibiótico. Só tem um problema, né? Esse antibiótico não está mais funcionando também. Você joga o antibiótico e essas bactérias simplesmente não morrem porque agora todas elas são resistentes, todas, né, são resistentes a esse antibiótico. Aí
o médico tem que entrar com antibiótico ainda mais agressivo, que tem alguma outra formulação, algum outro mecanismo para matar elas, tá bom? Então, existem antibióticos cada vez mais agressivos, só que as bactérias elas evoluem num ritmo mais rápido. E aí, o que que é uma superbactéria? Uma superbactéria é uma bactéria que ela tem mecanismos adaptativos para praticamente todos os antibióticos que o ser humano tem, praticamente todos. Isso é uma super bactéria. Então é uma bactéria que não morre para nenhum antibiótico, quase nenhum antibiótico que existe. E aí assim, ah, existem antibióticos que são muito sinistros,
muito sinistros mesmo, que são muito agressivos. E esses antibióticos eles são guardadíssimos a sete chaves, né? Para você prescrever esse antibiótico para alguém, esse antibiótico vai custar R$ 10.000 e só pode um médico muito gabaritado, quando toda a equipe médico autoriza. Porque quando você fica usando aquele antibiótico toda hora, então pega esses antibióticos mais normais, a moxicilina e tal, galera, um monte de bactéria tem resistência a isso. Por quê? Porque isso aí vende na farmácia. Toda hora alguém pega esse antibiótico, né? Então, eh, justamente pelo fato da população usar antibiótico o tempo inteiro, todo mundo
tem uma avó, todo mundo tem uma tia que qualquer coisa, né, vê alguém espirrando, fala: "Ai, toma um antibiótico". Então, a pessoa toma antibiótico de qualquer jeito, toma um dia, toma dois dias, tanto faz. E aí o antibiótico sempre vai matar as bactérias mais fracas primeiro, depois as médias. E aí a pessoa toda hora para, olha, o moleque acabou de falar: "Eu tá maluco, pô, tu é doente, cara. que você é uma, você é doido. Você toma antibiótico aleatoriamente, isso não existe. Quem toma antibiótico aleatoriamente é um completo de um doente. É uma pessoa. É,
é, ó, quem toma antibiótico aleatoriamente, eu tô falando sério, está no mesmo nível de quem toma pílula do dia seguinte aleatoriamente. Tem menina que toma pílula do dia seguinte, toda semana, tem uma relação sexual, pílula do dia seguinte. Pílo do dia seguinte é um negócio que é para você tomar uma vez na vida inteira e olhe lá, uma vez na vida já é muito. Quem toma a píla do dia seguinte uma única vez na vida já está tomando mais do que deveria. É uma bomba brutal hormonal. Antibiótico é a mesma coisa. Antibiótico você não pode
tomar hipótese alguma. Só se for uma coisa muito recomendada por um médico muito responsável. Não é qualquer médicoz. Ah, toma antibiótico aí. Tem médico também que faz isso, né? Então, eh, exatamente. Tem menina que toma tanta piluda do dia seguinte que já tá em 2025, né? Então, olha só, eh, antibiótico é um negócio muito sério, tá? Você não pode tomar antibiótico e e em países sérios, né? Tipo, na Alemanha, pro médico passar um antibiótico, tu tem que estar quase morrendo. Então, eu, por exemplo, eu não tomo antibiótico em hipótese alguma. Eu só tomo se um
médico muito confiável falar assim: "Toma, senão tu vai morrer". Se for isso, se o Bet falar toma, senão tu vai morrer, eu tomo. Que eu senão vou morrer mesmo, tá? Eh, então o antibiótico é uma coisa muito drástico. Por que que ele é muito drástico, né? Então fala assim: "Agora você ficou doente, você tomou antibiótico?" É óbvio que não, cara. Tá maluco. O corpo, o corpo lida com bactérias. Eu fiquei doente agora, o meu corpo lida com isso. Antibiótico é quando a proliferação bacteriana tá totalmente fora de controle. É quando a proliferação, agora, se eu
fosse num médico irresponsável, ele poderia falar: "Toma um antibiótico para isso aí". Tá maluco, você tá doido, bicho. O antibiótico ele vai destruir todas as bactérias do seu corpo, inclusive as bactérias boas. Você tem um monte de bactéria no teu intestino que é essencial, o antibiótico vai arregaçar todas elas. Isso também é questão do Enem. Tudo que eu tô falando aqui é questão do Enem, tá bom? Então, eh, não, eu não fui no médico agora, eu fiquei doente, não fui no médico. Eu simplesmente bebi água e me hidratei e pronto, já tô praticamente curado, né?
É um resquíciozinho só que tá, mas, pô, eu devo estar doente aí tem uns seis, se dias, né? Eu já tô praticamente curado. Eu não tomei nenhum remédio em nenhum momento. Não tomei nenhuma de pirona, não tomei nada. Não tomei de pirona, não tomei nada. Isso é o normal, galera. O teu corpo se cura das coisas, né? E de pirona, dor flex, essas coisas. Não, não é feito para você também curar resfriado. É só para aliviar um sintoma quando você não tá aguentando, tá? Então isso não existe. Se você está toda hora tomando antibiótico, você
tá arriscando muito sua vida, muito, né? Porque você pode táar criando dentro de você bactérias altamente resistentes, porque toda vez que você tem algum sintoma, quer dizer, tem bactéria dentro de você, aí você vai lá, passa o antibiótico, mata 90%, deixa só as piores, daqui a pouco elas crescem de novo. Você vai lá, toma antibiótico, mata, deixa só as piores, né? É uma coisa muito grave, tá bom? Eh, é óbvio, quem decide isso aí é o médico, tá bom? Então, se teu, você tem que confiar no teu médico, né? De certa forma, se teu médico
tá falando para você tomar, é óbvio que é para você tomar. O o importante mesmo, o que que o Enem quer que você saiba, que a maneira de evitar as superbactérias é o quê? A prescrição responsável de antibióticos. E a população tem que tomar um antibiótico pelo período completo. Você nunca pode, se você vai tomar um antibiótico, você nunca pode parar de tomar ele antes de acabar o tratamento. [ __ ] o dia que eu for tomar um antibiótico, eu nem lembro quando foi a última vez que também, mas é óbvio que se eu for
tomar um antibiótico, eu preciso tomar um antibiótico por todos os dias que o médico mandar, sem errar nunca, galera. Sem errar nunca. Não pode atrasar o horário, não pode deixar de tomar, não pode pular nenhuma dose. Você tem que tomar um antibiótico até o fim. Você não pode, ah, antibiótico faz mal, vou tomar só dois dias, vou parar. Aí vai que vai fazer mal mesmo. Tá bom? Então é isso, galera. Eu acredito que essa aula aqui foi a aula completíssima de tudo sobre bactérias, tá bom? Tá muito robusta e muito completa. E é isso, tá
bom? Parabéns aí a todos que assistiram e até a próxima. Tchau. Tchau. Agora vem uma barbaridade. Essa aula que vem agora, leis da citologia. Essa aula é surreal. De Se tu chegou até aqui, tu já sabe que tá bom. Só que o que tu vai ter agora é bom demais. Isso aqui que tu vai ter agora vai dar um banho, tudo que tu já viu aqui até nessa aula mesmo, porque é bizarro. Le daia aqui é surreal. Tá bom? Vamos cair dentro. Você vai no final eu volto aqui. Você me diz o que que você
achou. Sejam todos bem-vindos a mais uma aula de biologia. Aula de hoje aqui vai ser uma aula realmente importantíssima, tá bom? Importantíssima mesmo. E eu quero muito deixar claro para vocês que o objetivo desse estudo aqui não é apenas pegar um conteúdo que vai cair na prova. O objetivo é você adquirir para você o repertório da matéria, porque com o repertório da matéria você vai conseguir entender os próximos conteúdos de maneira muito mais rápida e muito mais fácil, tá bom? Então, nessa aula aqui a gente vai falar e sobre algumas e leis, tá bom? que
são as famosas leis da citologia, tá? Tinha muita gente me perguntando isso nas últimas aulas, né? E essa chegou agora aqui a hora da gente falar sobre esses assuntos, tá bom? Tá tudo aí certo com a minha tela, tá? Minha escrita, tá? Tá aparecendo aí certinho, tá? Então, olha só, a primeira delas é a lei de Spencer, tá? A segunda delas é a lei do do volume constante. O nome do cara é Driest. Então aqui, ó, é Driest. Eu tenho tudo, tem todos os nomes estranhos, tá bom? E a última lei é a lei da
relação do núcleo do citoplasma. Ela é a lei de Hertwig. Eu tenho aqui uns macetes mentais para lembrar, então por isso que às vezes eu demoro um pouco. Só que essas leis aqui você não precisa decorar elas, tá? Você não precisa, não precisa decorá-las, você não precisa saber o nome delas, não. Esse é o tipo de conteúdo que você realmente precisa entender. Esse aqui não adianta decorar, não tem sentido nenhum decorar, você precisa realmente entender, tá bom? Então essa primeira lei aqui que é a lei dispencer, a gente vai chamar ela, é muito mais simples
de você entender como eh a lei do volume constante. Beleza? O nome da segunda é driest, para quem tá perguntando, tá bom? Eh, não, a segunda que é do volume constante, né? A segunda que é do volume constante. Volume constante. A primeira é da relação superfície volume. Então essa daqui primeira da relação superfície volume. Você vai ver que isso aqui vai fazer uma vai fazer uma diferença absurda no teu raciocínio de citologia. E essa aqui que é a de Heltig é a da relação ã núcleo citoplasma, tá bom? Então, da relação núcleo barra citoplasma. Isso
aqui são basicamente princípios lógico matemáticos, tá? Que regem ã justamente as células, regem o funcionamento das células, tá? Então essa primeira e isso aqui é uma coisa que você vai ver que vai resolver muitas questões para você, vai fazer você raciocinar muito mais rápido em em vários conteúdos, tá bom? Da prova. Então vamos lá. A lei dispencer é a lei da superfície volume. Como que funciona a lei da superfície volume? Ela diz o seguinte: Ã, a superfície da célula, a superfície da célula. Então, quando a gente pensa superfície, a gente tá pensando na capa, né,
da parte de fora da célula. A superfície é a parte meio que e muita entre muitas aspas, tá bom? Vocês vão ver que isso aqui muda conforme o que a gente analisa, mas a superfície, né, a membrana plasmática é a parte boa da célula, porque a membrana plasmática da célula é justamente o local por onde a célula recebe alimento. A membrana plasmática da célula é o local por onde a célula recebe o que ela precisa. Ela recebe oxigênio, ela recebe nutrientes, certo? Enquanto que o volume da célula seria a parte negativa, porque o volume da
célula, quando uma célula é muito volumosa, quer dizer que aquela célula ali, ela ela gasta muita coisa, ela tem muitas exigências. Você concorda? Tá visualizando junto comigo? Então, o eh não interessa apenas a gente saber o enunciado da lei, né? A gente precisa realmente visualizar. E para visualizar, eu vou fazer aqui uma célula com vocês, tá? Eu quero que vocês acompanhem esse raciocínio aqui agora. Pensem numa célula que ela é uma célula cúbica, tá bom? Então, é claro que a gente geralmente desenha as células como sendo esféricas, mas existem células de vários formatos, inclusive existem
células que são cúbicas, tá? Que são retangulares, que são cilíndricas, existem células que são de variados formatos. É só uma convenção que a gente sempre desenha as células meio que arredondadas, tá bom? Então você pensa aqui comigo nessa estrutura, né? A gente tá desenhando aqui uma célula que ela é cúbica, tá? Como é que eu eu faço para saber a superfície dessa célula, tá? Você concorda comigo que a superfície dessa célula é dada por seis vezes isso aqui, né? Então você pega seis vezes, ela é um cubo, né? Tudo não é legal, você pega seis
vezes a área aqui de uma das partes dela, né? Você pega seis vezes uma das áreas e você vai ter a superfície, tá bom? Então vamos começar a fazer essa análise. A gente vai pegar aqui, a gente vai calcular a superfície e como que a gente calcula o volume dela? Para calcular o volume, a gente só precisa pegar uma aresta vezes a outra vezes a outra, tá? Eu vou dar aqui e um exemplo, né? Primeira coisa, a lei geral é essa, né? Como é que eu sei a área a área da superfície de um uma
dessas partes aqui da célula? Eu faço e um lado dela vezes o outro lado. Vamos chamar o lado de A. Então eu faço A x A. Só que eu tenho que fazer seis vezes isso, né? Então 6 x A². Concorda? Porque quando eu fizer a² eu vou descobrir isso aqui. Eu vou descobrir qual é o valor dessa área aqui. Mas quando eu fizer isso seis vezes, eu vou descobrir qual é a superfície da célula inteira. Então eu sempre vou aplicar 6 x a², entendido? Aqui para calcular o volume, eu vou fazer a³, porque o volume
dela é isso, né? É a área da base vezes a altura. Ou seja, eu só preciso multiplicar a letra A por ela mesma três vezes, né? Então, A x A x A. E eu vou ter o volume aqui com isso. Todo mundo tá entendido aqui junto comigo? Disseram que esse cubo aqui tá muito bom, né? Obrigado. Tá legalzinho mesmo, tá? Então, olha só, agora que a gente entendeu como que a gente calcula tanto a superfície quanto o volume, eu quero confirmar se vocês entenderam, por exemplo, eh, que a membrana plasmática da célula, né, a superfície
da membrana, né, o que tem ali em volta da célula, é por ali que a célula recebe os nutrientes dela, né? a célula recebe todos os nutrientes por ali, por onde que ela recebe glicose, por ali, por onde que ela recebe oxigênio por ali. Mas mais do que isso, não apenas é por ali que ela recebe essas coisas, mas é também por ali que ela excreta o lixo. É por ali que ela despreza o que é ruim. Tá visualizando quão profundo é isso, né? Então aqui, ó, vou pegar aqui. Olha só que coisa maravilhosa. Eu
tenho aqui como que fosse uma célula, tá? Essa superfície dela, né? A parte aqui, né? a o que tá em volta dela realmente a superfície é ali, é pela superfície que ela recebe os nutrientes dela e também é pela superfície que ela joga o lixo para fora. Agora, o volume dela, né, o que ela tem por dentro, né, realmente ali o volume dela, é isso que é o responsável por ela ter uma exigência de nutrientes. Quanto mais gordona é uma célula, mais ela precisa pedir nutrientes, né, porque ela é muito grande, dentro dela tem um
monte de coisa e mais lixo ela produz. Você entende que a própria célula produz lixo, né? Porque a própria célula tem metabolismo, a própria célula ela gera sujeiras, né? Ela gera como se fosse um cocô de célula. Você vai ver que esse cocô é o quê? É CO2, é um monte de impureza. E ele tem que ser jogado para fora. E ele vai ser jogado para fora por aqui também. Você imagina o seguinte, eu tenho um estádio de futebol, todo mundo lá dentro fazendo cocô, fazendo xixi, cuspindo no chão e aí tem uma portinha pequenininha
que é por ali que sai o lixo. O o tem a galera que coleta o lixo, tem que levar por ali. Vai ficar uma fila imensa para jogar o lixo para fora e vai começar a acumular lixo, né? E também tem outra portinha pequenininha aqui. Olha, toda a comida do estádio entra por ali. Vai ser horrível isso, né? A gente tem que ter uma porta gigantesca, na verdade, para dar conta disso. Tá bom? Pronto. E agora você vai começar a entender a lei de Spencer, tá bom? Que é a lei da proporção matemática. Eu vou
explicar isso aqui bem caprichado, bem caprichado mesmo, porque bicho, isso aqui é um dos raciocínios mais fantásticos e mais importantes que existe em toda a biologia. Isso explica muitas coisas. Você não tem ideia ainda de quanta coisa explica. Não, não é só sobre citologia, isso explica tudo que tu pode imaginar, tá bom? Então vamos lá. Eu quero que você imagine agora uma célula quadrada. E detalhe, isso se aplica do mesmo jeito pra célula esférica. É só que na quadrada é fácil da gente calcular aqui na hora de cabeça. Então, por isso que eu peguei a
célula para ser cúbica, né? Vamos supor que ela tem aqui um, então a aresta dela é um, tá? Se a aresta dela é um, você concorda que aqui vale um. Aqui vale um, aqui vale um. Tudo vale um, certo? Eu vou te perguntar, qual é a superfície, né, em metros quadrados? Vamos supor que é 1 m. É óbvio que não é 1 m, né? Tem qualquer unidade que seja, tanto faz, né? Vamos supor que essa célula aqui é uma super célula gigante de 1 m. Não existe, mas é claro que seria, na verdade, 1 micrômetro,
né? 1 nanômetro. Mas vamos supor que seja assim. Qual é o tamanho da superfície? É 6 x a², só que o a² é 1. Então ela teria aqui 6. Tá bom? Vamos deixar sem unidade mesmo, né? Vamos deixar seis. Vou deixar botar aqui 6 m², só para você ter o exemplo, tá bom? E do volume seria o 1 vezes ele vezes ele. Então o volume aqui daria o quê? um 1 m³ de volume. Acompanhou junto comigo, pegou sem problemas, né? Ou seja, essa célula você concorda que ela, qual é a relação superfície e volume dela?
A relação superfície volume, ó, relação superfície e volume é uma relação que vale quanto? Vale seis de superfície para um de volume. É uma relação que vale seis. Ou seja, bem bacana, né? Bem bacana. Ela tem muita superfície, ela tem seis vezes mais superfície do que ela tem de volume, né? Mesmo que seja 1 m² e 1 m³, numericamente ela tem seis vezes mais superfície. Ou seja, essa célula, ela estaria de boa. Essa célula, ela conseguiria receber muita coisa, ela conseguiria receber muito nutriente, jogar muito lixo para fora. Ela não tem um volume tão exigente
assim. Agora eu quero que você pense numa célula que ela continua crescendo e agora o a aresta dela mede dois. Então ela ficou maior, tá bom? Ela tá agora com as arestas dela medindo dois. Como é que fica a superfície dela? Primeiro o 2² dá 4 e 6 x 4 dá o quê? 24. Como é que fica a aresta dela? Você tem aqui o a cub 2³ dá 2 x 2 x 2 dá 8. Beleza? Se você for ver, eu vou colocando aqui a resposta embaixo, né? A relação superfície volume aqui dessa primeira, você lembra
que era seis, né? Eu fazia 6 div por 1. A relação superfície volume dessa aqui agora já é 24/ 8. 24/ 8. Se você simplificar, você vai perceber que é 3 para 1, né? Ela tem três de superfície para um para para um de volume, tá? Aqui é V, né? Ela tem três de superfície para um de volume, né? Você faz 24 di 8, isso dá três, não dá seis. Então agora já caiu para três, ou seja, ela tá com menos superfície do que ela tinha antes pro volume que ela tem. Aí você fala: "Pedro,
mas ela tem mais superfície, ela tem 24". É, mas o o problema não é a superfície, o problema é o quê? é a relação, superfície volume. O problema é a relação. O problema é isso. Por isso que olha, o nome é relação. O que que é relação? É razão. Então não interessa, né, se ah, mas a superfície é muito grande. Eu sei que a superfície é muito grande, mas o volume ele é proporcionalmente ainda maior. Quem tem a relação superfície volume mais desfavorável? Essa daqui, tá? Agora vamos pensar aqui em outra. Vamos olhar aqui para
cel. Lembrando, né? Elas não estão em escala porque elas deveriam estar ficando maiores, né? Então eu tô colocando aqui só para também economizar um pouco de espaço, tá bom? Vamos pensar aqui agora numa outra célula que essa célula agora ela tem três diarestas, tá? Beleza? Se ela tem três diaresta, a superfície dela vai ser o quê? Tem o 3² que é 9 e 6 x 9 dá o quê? 54. Beleza? E quanto que vai ser o volume dela? Vai ser o 3 x 3 x 3, né, que dá 27. Beleza? Então, pronto. 27. Quanto que
é 54/ 27? É 2. Então a relação superfície volume continua ficando pior. Agora ela tá dois. né? O o volume divid a superfície dividido pelo volume tá dois, ou seja, para cada uma unidade de volume, né, ela tem duas unidades de superfície. Aumenta de novo para você ver o que vai acontecer, né? Você pegar aqui agora, deixa eu ã copiar isso aqui. Acho que é assim que copia, né? Jogar aqui para baixo mesmo. Assim, né? Vamos pegar agora e vamos pensar assim, não, fiz uma célula agora grandona, né? Três aqui, já vamos adiantar um pouco,
vamos colocar cinco aqui, né? Quanto ela vai ter de área? Você lembra? Para você saber a área da superfície dela, né? Para você saber a superfície dessa célula, você faz 6 vezes a aresta ao quadrado. Então é 6 x 25 que dá 150. Beleza? Então de superfície ela tem 150. Mas quanto ela tem de volume? É o 5 x o 5, 125 x o 5 de novo, né? 620. Não, 5 x 5 25 x o 5 dá 125. Olha só que tragédia, né? Ela tem ainda mais superfície do que ela tem de volume, mas não
chega nem a ter duas vezes, né? Se você pensar agora falar assim: "Não, agora a célula aqui eu vou colocar ela para ter seis vezes ela ela vai ter seis aqui agora, tá? Então vou colocar ela para ter seis de aresta. Quando ela tiver seis de aresta, né, a superfície dela vai ser o quê? Vai ser 6 x o 6². Então 6 x 36 que dá 216. E o volume dela vai ser 6 x 6 x 6. Então 6 x 6 36. O volume dela agora já é o mesmo. O volume dela também é 216.
Então agora a super a relação superfície de volume tá um, né? Se você pensar agora colocar assim, não, e se fosse uma célula que ela ficou ainda maior, essa célula cresceu muito, essa célula aqui ela acabou ficando com 10 aqui. Agora a superfície dela é 6 x 100, 600. Agora o volume dela é o qu x 10 x 10 é 1000. Olha, agora ela tá com uma superfície volume de e 600 di 1000 que dá 0,6. Ou seja, ela tem mais volume do que ela tem superfície. Você tá vendo que o que importa é o
seguinte, Pedro? Em que ponto que isso não é bom? Não interessa. Eu não sei em que ponto que isso não é bom. O que importa é o seguinte, quanto mais a célula cresce, pior fica. Quanto mais ela que tá crescendo, pior está ficando, porque ela tá ficando com um trambolho gigantesco de volume. Trambolho gigantesco de volume, que é uma que é o quê? Bocas para alimentar, organelas dentro dela para alimentar um monte de processo energético acontecendo, que gera inclusive um monte de lixo. E tudo isso ela tem o quê? para receber nutrientes e para jogar
lixo para fora. Uma membrana que tem uma superfície muito menor do que ela precisa, tá? É justamente sobre isso que a lei de Spencer fala. A lei de Spencer diz o seguinte: "Olha, eh, a relação superfície volume na célula é o que dita o ritmo da divisão celular, tá? Não. Então assim, galera, independente de ser cúbica ou não, se você pegar a célula esférica e se e você for fazendo ela crescer, é que a calcular a superfície da esfera é bem mais chato e e aí daria mais trabalho para eu demonstrar aqui. Mas é a
mesma coisa. Conforme ela vai ganhando volume, ela vai ficando com uma coisa mais desfavorável entre a superfície e volume. Independente qualquer tipo de prisma que você pegar, quanto mais você aumenta as dimensões lineares desse prisma, mais você beneficia o aumento do volume, porque a área sempre é uma coisa quadrática e o volume sempre é uma coisa cúbica. Então, se você colocar mais medida linear ali, vai fazer a área aumentar a nível quadrático e vai fazer o volume aumentar a nível cúbico. Beleza? Então, a lei de Spencer ela diz, tá? que você quer saber assim, não,
o enunciado mesmo da lei de Spencer é o seguinte: quanto maior a célula, mais desfavorável é a relação superfície e volume dela. Por consequência, quanto maior a célula, pior é a sua nutrição e a sua capacidade de lidar com aquilo que ela tem que escretar. Por consequência, agora vem uma extrapolação da lei, que não tá na lei, mas é uma consequência imediata. As células precisam se dividir. Por isso que as células elas não ficam imensas. As células. Por que que as células se dividem? Por exemplo, eu tenho o tamanho que eu tenho, meu filho tem
o tamanho que ele tem. Eu sou igual ao meu filho, só que as minhas células são grandonas. Não, as minhas células são iguais às células do meu filho. Iguais. O tamanho das minhas células é o mesmo. Só que eu fiz como eu multipliquei as minhas células. Eu tenho um número muito maior de células, entendeu? Eu tenho um número muito maior. Tô perguntando assim: "Não, mas então por que que as células crescem, né?" Não, bicho, é porque é óbvio que tem uma relação ideal. É óbvio. Você também não vai fazer, ah, não, vou fazer a célula
não crescer. A célula vai ficar minúscula também não, pô. A célula, é óbvio que ela vai ter algum tamanho. Ela tem que ter algum volume e tem que ter alguma superfícies. Só que essa relação não pode extrapolar. Você, essa, a célula não pode ficar muito grande, porque quanto maior a célula fica, segundo a lei de Spencer, o quê? Quanto maior a célula fica, mais desfavorável à relação superfície volume, pior a sua capacidade de se nutrir. Deu para você entender agora? Só que, cara, se que eu vou te dar agora um presente. Eu expliquei isso aqui
ano passado no protocolo medicina, né? E vou explicar aqui esse ano para vocês, né? O que eu vou explicar agora aqui é muito muito muito interessante, né? Que é você pensar no seguinte: "Eu quero que você entenda a mesma relação que tem aqui, né? Eu vou eu vou fazer uma agora uma coisa, é um extra total, mas que é muito importante que você entenda, tá? Quem é que sente mais frio? Quem sente mais frio? Quem quem é mais vulnerável ao frio? Um cachorro pequenininho ou um cachorro grandão? Quem é o mais vulnerável? O mais vulnerável
é o pequeno. O cachorro eu tenho, eu já tive um pincher, né? Agora ele fica lá na minha vomba. já tive um pinche e ele não podia ficar lá fora, ele sentia muito frio. E eu já tive um cachorro grandão, um viralatão de 30 kg, que ele não tava nem aí pro frio, né? Aí os dois, vamos supor que os dois sejam o mesmo, tem o mesmo formato de cachorro. Me diz o seguinte, quem é que tem a relação superfície volume e com menos superfície e mais volume? O menor ou o grandão? O grandão, porque
é segundo essa lei, só pensa no cachorro como uma forma geométrica. Pensa que existe cubo, existe esfera e existe cachorro. Vai ser a mesma lei. Mesma coisa. Quanto maior você vai fazendo o cachorro ficar, mais ele vai ter o quê? Mais superfície e menos, perdão, menos superfície e mais volume. Você entende? Por exemplo, vamos lá. Relação superfície volume da baleia, ela é grande ou pequena? Quero ver quem tá esperto. Relação superfície, volume da baleia é grande ou pequena? É muito pequena. Muito pequena. O que a baleia tem de volume é muito maior do que o
que ela tem de pele. Aí você vai falar: "Pô, mas a baleia tem pele para cacete". Se você pegar a pele de uma baleia, você consegue forrar um estágio de futebol. Falou: "Mas, meu amigo, ela tem muito, muito, muito mais volume ainda. A baleia tem pele para [ __ ] e tem volume pra caramba, né? Mas muito volume. O o que ela tem de volume, ela tem muito mais volume do que ela tem de superfície de pele, né? Só que aí você vai falar o quê? Você vai falar o quê? Você vai dizer o seguinte:
"É, Pedro, mas ã isso tá me deixando confuso, porque você tinha dito que isso era uma coisa ruim. Você vai falar assim para mim, você tinha dito que era uma coisa ruim, né? que quando você fica muito grande, você acaba ficando com pouca superfície e muito volume. Isso é ruim no caso da célula em que a superfície significa algo bom e o volume significa um prejuízo. Quando você tá falando, por exemplo, a nível de estabilidade de temperatura, vê se não é o oposto. Vamos falar de temperatura. Por onde que eu onde que eu produzo temperatura?
O que que faz eu produzir temperatura, produzir energia térmica, digamos assim, né? Que que faz eu produzir calor? O meu volume. O meu volume. Quanto maior eu sou, quanto mais musculoso eu sou, quanto mais eu tenho órgãos, mais dentro de mim tem uma fornalha. E o que que faz eu perder temperatura? a minha pele, a minha superfície, por onde eu perco temperatura pro ambiente. Imagina um ambiente frio. Tô num [ __ ] de um ambiente frio. Tá, tá um frio desgraçado. O que que me faz produzir energia térmica para me manter aquecido? O volume que
eu tenho de órgãos dentro de mim, o volume do meu peito, o volume da minha musculatura. E o que que faz eu perder pro ambiente a superfície da minha pele? Se eu deixar minha pele desprotegida, eu vou perder energia térmica e vou ficar com muito frio. Então você vê que quando a gente fala de estabilidade térmica, uma relação superfície volume boa é uma relação superfície volume pequena, onde eu tenho muito volume, né, um denominador muito grande e pouca superfície. Então, quando você pensa num pincher que é todo pequenininho, ele tem, ele tem pouca pele, tem,
ele tem pouco volume, tem. Mas é só você pensar como é que era o quadrado pequenininho. O quadrado pequenininho ele acabava tendo muita superfície sobrando. Então, o pincher ele tem pouquinho volume, pouquinho, pouquinho volume. Ele não, ele não tem uma boa máquina de produção de calor dentro dele, só que pro volume dele, ele tem muita pele, muito espaço para perder energia. Então, bate um frio, pincha metabolismo interno, pouco volume, mas tem muita superfície para perder. Quando você pensa num cachorro grande, um cachorro que tá aqui, ó, como se fosse esse cubo, você vai ver que
é claro que o cachorro tem mais volume que o pincher e é claro que ele tem mais superfície que o pincha, mas proporcionalmente, proporcionalmente você vê que ele tem é um certo volume e ele tem apenas duas vezes isso de superfície, enquanto que o pincha tinha um certo volume e ele tem seis vezes mais superfície. Então é muito lugar para ele perder energia térmica. Enquanto que esse cachorro aqui, ele tem até muito lugar para perder energia térmica, mas ele também tem um bom volume, né? Então, na verdade, esse cachorro acaba tendo mais vantagem. O cachorro,
você pode ver isso, todo cachorro grande sente menos frio e todo cachorro pequeno sente um [ __ ] num frio. Todo, desculpa palavrão, todo cachorro pequeno, sem exceção, é muito friorento. Existe, existe cachorro pequeno adaptado ao frio? Muito difícil. Muito difícil. O cachorro pequeno, é óbvio, só se tiver mecanismos. Então, se você for comparar um pincher pequeno com um Lulu da Pomerânia que tem um monte de pelo, o Lulu acaba ficando melhor no frio, porque ele tem muito pelo, ele consegue se isolar do ambiente, não e não, ele, ou seja, ele tem muita superfície, mas
ele de ele faz com que a superfície dele não encoste no ambiente por causa daqueles pelos, tá? Então, quando uma pessoa vai ficando obesa, vai ficando gorda, gorda, gorda, o que que ela sente? Ela começa a sentir muito calor, porque o obeso tá ganhando pele, tá? Mas mais do que ganhando pele, ele tá ganhando volume e o volume dele produz energia térmica, né? Mesmo sendo ali um tecido gorduroso. Então, e o que que uma pessoa muito magra sente? Uma pessoa muito magra sente frio porque ela perdeu pele, porque ela tá magra, mas ela perdeu mais
drasticamente ainda volume. Beleza? Aí perguntaram assim: "É pra célula é o oposto?" Né? é pra célula é oposto, mas também depende do que que a gente tá falando. Se a gente tá falando disso mesmo, a gente tá falando de é quando a gente fala de nutrição, e é óbvio que pra célula isso é o mais importante. Pra célula, o que importa isso, é você pensar em termos de nutrição. Aí no caso, a superfície para ela não é algo ruim. A superfície é justamente o lugar por onde vem os nutrientes ou vão as escretas, né, que
são negativas. E o volume, sim, é que é um custo, né? O volume é uma coisa ruim pra célula. O não é que seja ruim, o volume é o volume ali representa justamente o passivo, né? A parte que ela tem que lidar. Então, o que é regra em todos os casos é isso, é que quanto maior fica uma coisa, mais ela vai eh quanto maior fica uma coisa, mais ela ganha volume em proporção à superfície, né? Ela vai ficando com cada vez menos superfície e mais volume, quanto maior ela é. Beleza? Deu para vocês entenderem
isso? Ok. Aí perguntaram: "Quanto maior superfície da célula, melhor para ela?" Não, tá errado. Qual é o erro? perguntaram assim: "Quanto maior a superfície da célula, melhor para ela". Tá errado. Quanto melhor a relação superfície e volume dela, melhor para ela. Essa última célula aqui, ela não é a que mais tem superfície, ela tem 600 de superfície. 600. Essa primeira aqui tinha seis. Quem é que tá? Superfície é algo bom. É, quem é que tá melhor? A que tem 600 ou a que tem seis? A que tem seis. Essa tá melhor. Ai, Pedro, mas superfície
é bom. Essa daqui tem 600. Então, mas volume é ruim. Essa aqui tem 600 de superfície para 1000 de volume. Divide só que vai dar 0,6. Essa tem seis de superfície para um de volume. Vai dar seis inteiro. Aqui aqui vai dar 0,6. Essa aqui tá muito melhor. Tá muito melhor mesmo. Tem nem comparação. Por isso que é a relação superfície volume. Não é só superfície, nem só volume. Deu para você entender? Então aí você pergunta, mas tudo isso aqui tá seguindo qual lei acima dessa? tá seguindo, não é uma lei, é o princípio de
busca pela homeostase. No fundo, todo mundo aqui tá buscando a homeostase, todo mundo tá buscando o que conseguir se manter ali equilibrado, né, perante as mudanças do ambiente, tá? Então é isso, OK? Acho que primeira lei de Spencer aí tá totalmente alinhada, né? Totalmente eh gabaritada, tá bom? Por que que a superfície é positiva? Porque é pela superfície que ela pega nutriente ou que ela joga coisa ruim fora. Então, superfície é isso, tá? Não, na prova nem cai esses cálculos, não. Isso, esses cálculos aqui é para ficar na cabeça de vocês, porque nenhum professor mostra
os cálculos, acaba que não fica tão bem na cabeça de vocês, tá? OK. Então, quanto menor a relação superfície volume, melhor não. É o contrário. Quanto maior, né? Porque a para você dizer isso, isso aqui ser maior, é o seguinte, relação superfície volume, é o qu? Superfície dividido por volume. Se você tem mais superfície do que tem volume, vai dar o número seis, por exemplo, né? Seis para um. Se você tem aqui a célula vai crescendo, 24 por 8 dá o quê? 3. 54 por 27 dá o quê? 2. Quanto menor a relação, pior tá
ficando paraa célula, entendeu? Então, nesse caso aqui, uma relação superfície volume, a, o Enem não vai dizer maior ou ou menor, ele vai dizer mais favorável, tá? Você só tem que saber isso que por que que a célula se divide? Porque ela busca manter uma relação superfície volume mais favorável. Deu para você sacar agora? Deu para você entender? Sacou? É isso, tá? É isso, tá? Pegou? Perguntaram assim: "A relação superfície volume de uma bola de tênis, ela é maior do que de uma bola de bilhar?" Aqui tem a bola de tênis, aqui tem a bola
de bilhar. E aí, quem tem uma relação superfície volume maior? Com toda certeza, é a bola de tênis, independente do cálculo, né? Porque quando eu fizer a bola crescer, eu vou estar colocando um raio maior nela. Ela vai com certeza ganhar a superfície, mas ela vai ganhar ainda mais volume. Ela vai ganhar volume numa proporção muito maior, tá bom? Então vai dar um resultado menor aqui a superfície volume. Beleza? Sacou? Isso considerando as mesmas densidades, né? Não entrei no negócio de densidade, tá bom? Não, galera, a relação do indivíduo não é inversa. é que quando
você olha pelo ângulo do calor, pelo ângulo da estabilidade térmica, essa relação se inverte, passa a ser melhor você ter uma relação superfície volume menor, porque na verdade o volume passa a ser o que o que te dá vantagem e a superfície passa a ser o que te dá perda no ângulo da estabilidade térmica. OK? É isso. Quando uma célula fica muito grande, a superfície dela não dá conta do quanto de nutrientes que ela precisa absorver e nem do quanto de lixo que ela precisa jogar fora. E aí ela não vai conseguir viver bem. E
aí, por isso que ela vai eh por isso que ela vai se dividir necessariamente. Beleza? Essa aí foi a lei justamente que ocupou a maior parte da nossa aula de hoje, tá bom? Agora a próxima lei, ela é um pouco mais simples do que essa, tá? É a lei de Driet, tá? Que é a lei do volume constante. Essa lei aqui simplesmente diz o seguinte: em geral, em geral as células têm um volume constante, só isso, tá? Então, eh, você, mesmo quando você considera indivíduos de tamanhos diferentes, quando você considera criança e adulto, quando você
considera um bicho grandão e um bicho pequenininho, mesmo assim você encontra que as células elas têm um volume constante. Você vai ver que essa lei aqui é quase que uma derivada da primeira, né? Porque você vai perguntar assim: "Mas por que que tem um volume constante?" A resposta tá na primeira, tá? Então, por isso que eu eu gastei tanto tempo explicando a primeira lei e agora as outras vão ser explicadas aí de modo muito simples, né? Então, o que que muda de fato, que faz um indivíduo ser grande ou pequeno? Não é o tamanho das
células. O que muda de fato é o número de células. Beleza? Tá entendendo? Então é o número de células que faz realmente a diferença. Ã, Pedro, então essa lei aí que é a lei do volume constante, ela diz que as células têm um volume constante. Sim, as células têm um volume constante. As células são muito parecidas. Aí já perguntaram aqui agora no chat, mas e a hipertrofia, né? Então, existem exceções para essa lei, né? Existem exceções para essa lei. Então, hipertrofia é quando você consegue gerar crescimento num tecido celular, tá? H, e aí para você,
quando você faz isso, por exemplo, você faz muito exercício físico, você gera um estresse naquele músculo, ele começa a gerar células maiores em si, as células, tá? Aí você fala: "Pô, Pedro, mas aí isso não é favorável pra célula, né? Porque aí a célula do músculo fica muito grande, ela vai ter muita demanda metabólica e vai ter pouca superfície para suprir isso, né? E vai ter muito volume. É, mas por isso que você perde o músculo desse jeito, não? Estão perguntando assim: "Ah, mas aí nesse caso é bom?" Não, não, não. Por isso que você
perde músculo fácil. Entendeu? Agora por que você perde músculo tão fácil? Porque célula muscular é grande. É grande. Aí ela tem um volume exigente, né? Um volume cheio de proteína contrátil, um volume que gasta uma baita de uma energia para se manter e a superfície dela já não dá contra aquilo ali. Então se tu parar de comer, teu corpo vai falar assim: "Sai fora, teu corpo vai pegar e vai esvaziar a célula, vai tirar o conteúdo dela." Só que ele não vai matar a célula, ele vai tirar o conteúdo dela, vai deixar ela vazia. Por
isso que quem treina, você qu, se você for reparar, pô, tu vai olhar pro meu corpo, eu voltei a treinar tem umas duas semanas, eu já ganhei uns 2 kg de músculo treinando vagabundo, sem treinar direito, sem nem comer direito, por minhas células musculares eu não tinha perdido, elas apenas ficaram desativadas. Agora que eu voltei a treinar e eu trouxe um ambiente com mais nutrientes e com mais sono e com mais estímulo que eu voltei a treinar de leve, elas já voltam a crescer. Eu já tô mais forte do que eu tava duas semanas atrás
e eu devo ter treinado umas cinco vezes apenas, né? Porque já dá o direcionamento ali, o corpo já começa a reativar aquilo ali. Isso é que é memória muscular, tá bom? Muita gente fala de memória muscular. Isso não é que você cria músculo de novo, é que você tinha desativado teus músculos porque o ambiente ficou nutricionalmente desfavorável pra manutenção desses músculos. Beleza? É isso, tá? Então essa é a lei. Aí aí vamos lá. Uma exceção, então é isso, né? Uma exceção aqui a ela perguntaram ali da exceção. Eu falei, né? Uma exceção é a hipertrofia
das células musculares, que pode sim gerar células maiores, mas é o que eu falei, mesmo gerando células maiores, essas células elas rapidamente podem ser desativadas se o ambiente ficar ruim. Beleza? Outra exceção possível, outra exceção possível, né? Eh, é uma a exceção do das células nervosas, tá? Então, célula de neurônio também pode ficar de um tamanho bem diferente, tá bom? Então, geralmente, quando você olha um cara mais inteligente, um cara que tem uma mente mais afiada, os neurônios dele são ali, eles têm um pouco mais de ramificações, tem um pouco mais de de dendritos, tem
um pouco mais tanto de axônio, tem mais axônio, tem mais dendrito. Os neurônios deles são neurônios mais ricos, beleza? Eh, especialmente mais dendritos, né? recebendo mais mais estímulos ali. Então isso também é outra possibilidade de exceção, porque às vezes você vai ter neurônios um pouco maiores ou um pouco mais ramificados do que outro. Outra possível exceção é justamente uma célula que tá em algum processo anômalo, mas aí já tá na cara que é uma exceção, tipo uma célula cancerígena. Então, às vezes, uma célula cancerígena, ela vai ficar maior do que ela devia, mas isso é
uma exceção porque ela tá desregulada. Mas mesmo assim, o mais normal, o mecanismo cancerígeno mais normal é que, olha só, veja bem, olha como é que isso é interessante, né? A célula cancerígena com algum problema, ela poderia ser uma exceção, ela poderia tá maior do que normal, mas isso não é o que mais acontece. O que mais acontece, na verdade, é a célula cancerígena ela ter uma relação superfície volume perfeita e ela se multiplicar para [ __ ] Você fala assim: "Ué, como assim? Por quê?" Ué, porque a célula cancerígen é [ __ ] ela
é esperta para [ __ ] Então, para que que ela vai ficar grandona e aí ela vai ter uma um volume grandão e pouca superfície? O que a célula cancerígena quer é ela é justamente uma célula extremamente esperta. É óbvio que isso aqui é uma metáfora, a célula não tem intelecto, mas ela é justamente uma célula [ __ ] uma célula que ela faz o melhor para poder se propagar. Então, por que que uma célula cancerígena vai tentar ficar grandona? Ah, vou ficar grandona, grandona, grandona. Vai falar pior para tu. Se fosse assim, seria bem
melhor. Se o câncer fosse isso, se o câncer fossem células ficando grandes, ia ser bem melhor, porque ia ia ia ser uma merda de câncer. O câncer não ia conseguir se desenvolver, porque ele ia tentar ficar grande, a célula, ia ficar, [ __ ] tô com muito volume, pouca superfície. Agora, o problema não é que o câncer é muito esperto e ele se duplica muito rápido porque ele quer manter uma relação superfície volume adequada para que ele consiga colonizar o corpo. Deu para você sacar, deu para você pegar? Então, pegamos aqui a lei de Driet,
tá? A última lei agora é a lei de Hartwig, tá? Que é a lei da proporção núcleo citoplasma. Beleza? Pa pa pá. Tô lendo aqui as perguntas de vocês sempre, né? Pronto. Então, olha só. Eh, agora vem a lei de Hertwick, que é a relação núcleo citoplasma. É o seguinte, a gente vai ver isso, é porque a gente ainda não entrou com profundidade em, a gente não entrou ainda forte, né, em célula eucarionte, tá bom? Então, a gente vai ver o seguinte, ó. Existe aqui, isso aqui é óbvio que se aplica muito mais na célula
eucarionte, né? A célula eucarionte ela tem o quê? Ela tem ali dentro dela, né, todo o citoplasma dela, né, onde fica tudo, onde fica o líquido, mas ela tem uma região chamada núcleo, tá? E é no núcleo que fica ali o DNA dela, essa daqui na eucarionte. Ela separa o DNA dela, coloca dentro de um núcleo que tem uma membrana chamada carioteca. Beleza? Entendido? H, e aí existe uma lei que é a lei da relação, né, entre o tamanho do núcleo e o volume do núcleo, né? É, é óbvio que é mais o volume, né,
porque é tudo tridimensional, embora eu esteja desenhando aqui na folha, é tridimensional, tá? E o citoplasma, tá? Então, a relação desse cara aqui pro citoplasma, cara, geralmente, né? O que eu vou falar agora aqui é detalhe, detalhe, o núcleo ele ocupa o volume de mais ou menos 1/4 da célula até 1/3 da célula, tá bom? É um desses volumes aqui. Então, quer dizer, né, se a célula tem ali 100 de espaço, o núcleo vai ocupar 25 ou se ela tem 100 de espaço, o núcleo vai ocupar 33. Então, ou, ou seja, é bastante coisa, né?
que o núcleo ali ele pode chegar a ocupar 1/3 do volume da célula. [ __ ] você para para pensar. Isso é coisa para caramba. Agora, olha que coisa linda, cara. Tô falando sério. Se você agora me escutar, essa lei é muito linda. Muito linda. Será que pode ter uma célula que ela tem? Será que é normal uma célula ter essa relação aqui? Núcleo citoplasma? Ó, relação núcleo citoplasma, né? Então o núcleo ele representa apenas um de 10 do citoplasma. Ou seja, é um núcleo muito pequeno pro citoplasma, né? Será que isso aqui é uma
coisa normal? Não é. não é aceitável. Por quê? Tem que começar a raciocinar você por conta própria. O que que o núcleo faz? O núcleo não é onde tem DNA. O núcleo é onde tem DNA. E além disso, é, vocês ainda vão entender isso, né? É o núcleo que cria ribossomos, tá? Mas pensa só em DNA. O núcleo é onde tem o material genético, né? O núcleo aqui ele é, o núcleo ele é, eu vou pensa numa coisa que eu já expliquei na outra aula. Eu já expliquei o quê? Que o núcleo ele é o
centro de controle da célula. Eu expliquei isso? O núcleo é o centro de controle da célula, é o núcleo que tem o DNA e é o DNA que vai o quê? Comandar a fabricação de proteínas da célula inteira. Da célula inteira. Então, é claro que o DNA não é consumido nesse processo, não é consumido, mas você vai entender mais paraa frente que o DNA do núcleo, ele precisa, ó, tem aqui o DNA do núcleo. Se ele quer fazer uma proteína, né, tem aqui um ribossomo e esse ribossomo vai fazer uma proteína para ele, ele precisa
mandar, o núcleo precisa mandar uma moléculazinha, por exemplo, de RNA mensageiro para que o ribossomo leia essa molécula que tá carregando a informação do DNA e faça a proteína que a célula precisa. Já começa por aí. Então, se você tem um núcleo muito pequeno, você é um núcleo muito pequeno, detalhe, né? Proporcionalmente ao citoplasma, tu tem muito citoplasma e pouco núcleo, esse núcleo, ele não tem como controlar, comandar e gerenciar essa célula inteira. É muita célula, é muito volume de célula para pouco núcleo. Você entende? Deu para sacar? Conseguiu entender? Perguntaram ali do nada como
que os procariontes eles têm ribossomo se não tem núcleo. Mas o o ribossomo não tem a ver com o núcleo, tem a ver com DNA. Os eles têm ribossomo porque eles têm DNA. Eles têm lá o DNA no nucleoide deles. Esse o esse DNA ele vai gerar RNA e vai ser lido pelo ribossomo. O ribossomo vai fazer síntese de proteína. Não tem nada a ver. Não tem nada a ver. O ribossomo faz o quê? é que talvez você é que você justamente ainda não, talvez não tenha matéria de transcrição, de DNA virando RNA e depois
RNA sendo traduzido no ribossoma. Não é isso? Não é isso? Você tem essa matéria ou você você tem ou não tem? Não tem. Então isso que tá faltando. Fica tranquilo, porque é o que eu falei, se não dá para estudar citologia sem deixar a lacuna no caminho. As lacunas têm que ser matadas. Eh, e aí é inevitável que para explicar uma coisa eu fale algo que eu ainda não ensinei, tá? Deu para sacar? Eh, perguntar assim, ó, Pedro, eu acabei vindo nas outras aulas, mas você poderia explicar rapidamente o que é citoplasma? Não, vai, assiste
as outras aulas que você vai entender, entendeu? Senão eu vou est te fazendo mal, pô, né? Se tu não assistiu as outras aulas, tu perdeu muito mais do que a definição de citoplasma, tu perdeu um monte de coisa, né? Então, assiste as outras aulas, mas parabéns por estar nessa daqui. Mas também mais parabéns ainda quando você assiste as outras. Então, olha só, o núcleo é o centro de controle da célula, tá? O núcleo ele precisa eh ele precisa o pro núcleo controlar a célula usando o DNA, ele precisa fazer muita coisa, ele precisa eh transformar
esse DNA em RNA o tempo todo. Ele precisa dar ordem para muita gente. Se a célula tá muito imensa, se a célula tá muito imensa, mas principalmente além dela tá muito imensa, ela tem um núcleo pequeno. Então aqui, ó, a célula tá desse tamanhão, mas o núcleo aqui com o DNA tá desse tamanhinho aqui. Bicho, esse núcleo não tem estrutura para mandar nessa célula inteira. Não tem. ele não vai conseguir dar comando pra célula inteira, tá? Então a gente vai fazer sempre uma relação de tamanho entre o núcleo e o citoplasma em que o núcleo
vai ocupar o quê? Ó, o núcleo de uma célula vai ficar muito mais assim, ó. Aqui ele tá ocupando o quê? Daria pra gente dizer que tá ocupando o quê? Mais ou menos 1/3 da célula, né? Ou ah, Pedro e ele pode ocupar 1/4. É, pode ocupar 1/4. Para ocupar 1/4 vai ficar algo mais ou menos assim, entendeu? Daqui sim, ele tem capacidade de pegar as informações do DNA e mandar vários RNA pra célula, né? para que os ribossomos que estão nessa célula façam o quê? Leiam esses RNAs, né? E lendo esses RNA, façam aí
a síntese de proteína que a célula precisa para viver. Deu para entender? É só você pensar, o núcleo é o quê? O núcleo é justamente o centro de comando, né? É justamente o núcleo que vai fazer detalhe, vocês ainda vão entender isso, tô falando, mas é o núcleo que faz os ribossomos, é o núcleo que ele manda o RNA mensageiro, né? Tirando ele do DNA. Tá bom? Eh, aí perguntaram assim: "Mas o que que a célula faria nesse caso, né?" Então, nesse caso aí que a célula eh o que que ela faria? Não, não é
o que ela faria, é que não acontece, entendeu? É que a célula não vai deixar isso acontecer. O núcleo, ele é um fator limitante pro crescimento da célula. O núcleo, ele vai sempre ficar ocupando ali 1/3 ou 1/4 do volume. E se a célula quiser crescer mais que isso, ela não consegue crescer. Ela não tem essa opção. Não tem. Ah, não, mas eu vou crescer mesmo assim. Isso é inviável. A célula vai começar a se desnutrir, entendeu? cula vai começar não não só a se desnutrir, mas a se desestabilizar, entendeu? Então assim, qual perguntaram assim,
qual é a função dessa proporção? Ué, essa é que vocês estão confundindo isso aqui não quer dizer que a célula siga esse comando, só quer dizer o seguinte, é assim que acontece essa lei, ela tá apenas descrevendo como que acontece. Ela tá dizendo assim, ó, em todas as células que você for ver, você vai encontrar obrigatoriamente a proporção de 1/3 ou 1/4 do volume do núcleo pro volume da célula, entendeu? E não vai ter um décimo, por exemplo, que aí seria um núcleo de um para uma célula de 10. Não, vai ser um núcleo de
um para uma célula de três ou para uma célula de quatro. Mas agora um núcleo de um para uma célula de 10, isso não existe, porque é muita célula para pouco núcleo controlar. Deu para entender? Deu para sacar? Sacou? Então é isso, tá? Eu, tem gente perguntando, mas e se ficar muito pequeno, galera? Mas não fica. Essa lei aqui, ela tá dizendo como que funciona. Essa lei tá dizendo assim: "Olha, funciona sim. É desse jeito que funciona a relação entre o núcleo e citoplagem vai ser 1/3 ou 1/4. Não vai ficar menor do que isso.
Deu para sacar? É uma lei. É isso mesmo, tá? O tamanho do núcleo afeta a capacidade do núcleo de gerenciar a célula. É só isso, tá? Ah, Pedro, se o núcleo for ainda maior, se a relação for 1 sobre 2, porque o núcleo é uma célula do não. Aí não teria um problema. Isso aí não seria uma coisa problemática por si só. Tem célula que tem um baita núcleozão gigante. Beleza, sacou? Não, não. A lei de Dreet é o seguinte, é que as células em geral são parecidas no volume. Você não tem células gigantescas, células
pequeninhas. Todas as células em geral, né, de mamífero, até mesmo entre espécies diferentes, a célula de pele de um leão, ela vai ter um volume parecido com a nossa, entendeu? Porque é uma proporção universal de como que é como que é bom para uma célula funcionar. Deu para entender? É óbvio que aí, pô, mas e o Procarionte? Pô, mas o Procarionte é outra parada. Procarionte é uma célula muito mais simples, muito muito muito muito muito mais simples. O Procarionte ele ele é ele é outra coisa, entendeu? Inclusive justamente pelo Procarionte, olha só que é um
complemento brutal pra aula. Vou pegar tua pergunta e vou fazer agora, né? Justamente pelo o procarionte. Me diz uma coisa, o Procarionte ele é brabo, o procarionte ele tem mitocôndria dentro dele? Você, eu ainda não expliquei isso, mas o procarionte, ele tem dentro dele, você pensa numa bactéria, ela tem uma cacetada de mitocôndria para fazer energia para ela? Não. Por isso que ela é obrigada a ser tão pequena assim. O volume dele é tão fraco de gerar energia, ele é tão pobre em capacidade de se sustentar, ele não tem mitocôndria, ele não tem nada, que
ele é obrigado a ser muito pequeno. Por quê? Porque ele tem que ter muita superfície sobrando, já que o volume dele é um volume tão pouco, é um volume que não, é, óbvio, tô sendo exagerado, né? Mas ele tem uma relação superfície volume imensa, imensa, imensa, imensa, imensa, entendeu? É você pegar, você pegar aqui esse, lembra o cubo que eu tinha desenhado? Cadê o cubo? Lembra você é você pegar um cubinho aqui, ó. Tá aqui o cubo, ó. Aí você, em vez de fazer ele com um, lembra quando você fazia com um, que a superfície
ficava seis e o volume ficava um, aí você ficava, nossa, essa relação aqui é top. Eu tô com seis de superfície. Ao invés de você fazer com um, você pensa em fazer isso aqui com com 0,2. Ele ficou ainda menor, né? Ficou ainda menor. Quanto que vai ser a superfície dele? Lembra? A superfície vai ser 6 vezes a área ao quadrado. A área aqui, no caso, é 0,2 x 0,2. Isso aqui vai dar 0,04, não se engane, tá? Então 6 x 0,04 vai dar o quê? 0,24 de superfície. E o volume? O volume é isso
aqui ao cubo, né? Então é 0,2 x 0,2 x 0,2. Então aqui vai dar 0,04 e aí vezes esse 0,2 vai dar o quê? 0,008. Tá bom? E você divide aqui agora o volume que ele vai ter, beleza? Multiplicando em cima e embaixo por 1000, vai ficar 240/ 8. Quando você dividir 240 por 8, você vai encontrar o quê? 30. Olha que brutal. Olha que absurdo. Olha que insano. É 30. A se o cara ficar menor ainda, a relação superfície volume dele fica 30. Imagina se ele ficou ficando bem menor, começa a sobrar muita superfície.
Aí você fala assim: "Caralho, então por que que a bactéria é tão pequenininha assim?" Justamente porque ela não tem mecanismos bons de produção de energia. Ela não tem mitocôndria. Ela não consegue, pô, comer uma uma baita molécula que nem tu consegue. Então ela tem que ser bem pequena, que aí ela vai ter o quê? Muita, muita, muita superfície e pouquinho volume exigindo dela. Entendeu? Agora acho que fechou bem filé isso aqui, né? Ficou bacana mesmo. Fechou muito top, né? Deu para entender? É isso, tá? A relação superfície volume de uma criatura, de um procarionte, ela
é ridícula. Ela é muito, ela é muito grande, né? Ela, ele tem muita superfície para pouco volume. Agora, uma célula eucarionte, uma célula eucariótica, ela é bem maior. Aí você fala assim: "Mas como é que ela consegue ser bem maior, né? Se a relação superfície volume já fica mais desfavorável?" É porque aí ela começa a ter mitocôndria, ela começa a ter uma cacetada de mecanismo. Ó, caraca, isso aqui é brutal. Acabei de lembrar agora. Parecia que a aula já tava acabando, mas lembrei de uma coisa agora. Você tá ligado que a superfície da membrana é
uma coisa positiva, né? Você entendeu isso, não é? Entendeu isso? Então, por isso que a célula eucarionte ela consegue ser maior. Não sei se você lembra, mas o que ela mais tem dentro dela é o quê? O que que ela mais tem dentro dela? Membrana. Ela tem um sistema de membrana para dentro, né? Então ela tem aqui, ó, um monte de membrana dentro dela. Então você olha a mitocôndria. Mitoa tem o quê? Tem um monte de membrana em volta dela. Onde que a mitocôndria faz energia, galera? Isso é mais avançado. Quem não tá entendendo, fica
tranquilo. Onde que a mitocôndria faz energia? Faz energia justamente na membrana dela. Então, olha que safadeza, né? A célula eucarionte, ela pode até, ela é grandona, né? Você pensa, pô, ela vai se ferrar porque ela é muito grande. Então, ela bota as membranas dela para dentro. Então ela ela consegue membranas extras, ela consegue membranas extras para dentro dela, entendeu? Isso aí é uma vantagem absurda, né, que faz com que ela consiga compensar muito. Então ela tem um volume imenso, ah, ela vai ter ali um déficit muito grande de superfície. É, mas para dentro dela, tu
vai achar um monte de superfície que ela jogou para dentro no processo evolutivo. Um monte de superfície. Essas superfícies é tudo serve para coisa boa, né? Se você for ver, quando você olhar aqui para uma célula, é que que é isso aqui? Isso aqui é tudo membrana, filho. Aqui, ó, um monte de membrana aqui dentro. Ah, mas isso aí não é que nem a membrana plasmática que tá lá fora. Então, mas é que membrana sempre bom, né? Dá para guardar um monte de coisa aqui dentro, dá para socar um monte de nutriente aqui dentro, dá
para socar um monte de processo, dá para socar um monte de enzima. Você olha pra mitocôndria, ela não é um monte de membrana. A mitocôndria é um monte de dobra, um monte de membrana. Você olha pro complexo de goz, mesma coisa. Ele guarda um monte de glicose ali para mexer. É isso. É isso. Tá? Aí sim você entende o sentido aí do processo evolutivo. Beleza, galera? Mais uma aula concluída. Eu acho que essa aqui foi uma baita aula, uma das aulas mais legais que eu ajudei na minha vida, né? Nunca tinha conectado tanta coisa assim,
né? E espero que vocês gostem, tá bom? Comentem embaixo aí na aula o que que vocês acharam, deem feedbacks aí e é isso. Um beijão para todo mundo. Valeu. Eu falei para você, lembra? Eu tinha te dito, falei, essa aula ia ser muito boa. Eu tenho certeza que você gostou muito dessa de leis da citologia. Isso aqui é o filé do filé. Agora a gente começa a entrar na estrutura da membrana plasmática. Primeiro eu vou te apresentar em detalhes a estrutura física para depois você entender o funcionamento e depois entender os transportes daquele jeito, né?
Melhor do que você jamais entendeu. Nunca mais vai precisar fazer revisão desse conteúdo. Certo? Vamos nessa. Você tá indo muito bem, tô gostando. Então essa aula aqui basicamente vai ser a aula oficial sobre membrana plasmática, em que eu vou sintetizar aqui o máximo de informações, tá bom? Então vamos pensar aqui numa célula, né, que tenha esse formato aqui. E a gente já sabe que a estrutura que separa essa célula, né, do que determina, né, o que que é o meio interno e o que que é o meio externo, essa estrutura é chamada de membrana plasmática.
Beleza? Se a gente der um zoom nessa estrutura, se a gente ampliar essa estrutura, a gente vai ver ela desse jeito aqui, tá bom? Então eu tô pegando, quero que você entenda que eu tô pegando aqui uma parte dela e tô dando um zoom, tá bom? Então tô pegando aqui uma partezinha e tô ampliando o que nós veríamos, tá bom? Veríamos algo assim, tá? Ou seja, ela você já vê de cara que ela é formada por uma bicamada, né? São duas camadas aqui do que quer que seja, né? Não interessa o que que eu tô
desenhando. O que dá para ver aqui de cara é que eu tô desenhando duas camadas de alguma coisa, tá bom? Mas que coisa é essa, tá? Isso é um fófolipídio, no caso, né? Isso são vários fosfolipídios. E a membrana plasmática é formada por isso. Ela é formada por uma bicicada fosfolipídica. Beleza? Então, pronto. Aí estão perguntando ali, ah, mas e a estrutura das caudas e tal? Não, é que eu não tô desenhando a estrutura, né, completa para não dar tanto trabalho. Eu tô desenhando só um resumo da estrutura, entendeu? Então eu tô desenhando ela desse
jeito, mas é, a gente vai ver que a estrutura da caudda ela pode variar imensamente, né? Então a estrutura da calda, ela pode ser quebrada, a estrutura da calda ela pode ser reta, ela pode ser mais unida, ela pode ser ter insaturação, pode ter saturação. A gente vai entrar nesses detalhes em breve, tá bom? Você viu aqui que eu deixei até mais grosso, né? Se fosse colocar com especificidade mesmo, eu teria que desenhar ali uma cadeia carbônica em cada cauda, entendeu? E fazer as ligações carbônicas. Depois fazer aqui a ligação do do grupamento fosfato na
cabeça. Eu tô só desenhando para você entender primeiro a estrutura macroscópica, beleza? Então ela, a bicamada é formada disso. Ela é a membrana plasmática é formada por uma bicamada fosfolipídica, tá? O que é o fófolipídio? Agora sim, tá bom? Vamos dar zoom aqui no próprio fosfolipídeo, beleza? Então, vou pegar um deles aqui e vou dar zoom nele. Ele é uma molécula, tá? Então, ele é uma molécula que, olha o nome dele, né? Fosfolipídio. Lipídio é gordura, né? Você escuta a palavra lipídio, você vai pensar em gordura. E fósforo você vai lembrar em de fósforo, né?
Mas é claro que nesse caso fósforo significa grupamento fosfato, tá? Então, fosfolipídeo é feito tanto de fosfato quanto de lipídio, tá? Então você já pode dizer de cara que a membrana plasmática ela tem um teor muito mais lipídico, beleza? E também é bom lembrar que tudo aquilo que é lipídico é apolar, tá? Eu não sei se você tá lembrado dessa relação, mas a água, por exemplo, ela é uma molécula polar. A água é muito polar, né? E além da água ser muito polar, qualquer coisa que seja muito polar, a gente chama essa coisa também de
hidrofílica, tá? É óbvio que a própria água é hidrofílica, porque hidro quer dizer água e fílico quer dizer que gosta, né? Então, é claro que a água gosta de água, tá? Mas todas as outras coisas que também são polares, a gente vai dizer que essas coisas são hidrofílicas, ou seja, que essas coisas elas gostam de se misturar com a água. Por exemplo, o sal, eu joguei aqui na minha garrafa, ela tem água com sal, joguei sal integral, não é sal normal, né, é sal integral. Daria pra gente dizer que o sal ele é polar? Com
certeza o sal é polar, né? A estrutura do sal é isso aqui, ó. É na Cl. E a gente sabe lá no estudo da química, né, que esse cloro ele tem muita, ele tem sete elétrons e ele tem muita vontade de roubar mais um elétron. E esse sódio aqui, ele tem apenas um elétron e ele quer dar esse elétron. Então esse cloro ele puxa esse elétron para si mesmo. E quando esse cloro puxa esse elétron para si mesmo, esse cloro fica com elétron a mais. Isso deixa ele meio que negativado, né? Porque o elétron é
uma coisa negativa, então se tu atraiu ele, tu fica mais negativo. E o sódio, por consequência, que perdeu aquele eletronegativo, a gente sabe que o sódio fica mais positivo. Perfeito? Então você vai ver que na molécula do Nacos, né? Uma parte mais negativa pela puxada do elétron e uma parte mais positiva pela perda do elétron. Lembrando que o elétron ele tem uma carga negativa. Então a gente sabe que o NaCl, por exemplo, ele é um sal. E ele é um sal, ele é polar. Agora, por ele ser polar, a gente também diz que ele é
hidrofílico. Então, você vai ver que jogando sal aqui dentro da minha água, o sal vai se misturar perfeitamente com a água. Ele vai se misturar ali totalmente e você nem vai conseguir mais vê-lo. Ok? Perfeito. Isso é o sal. O açúcar também é polar. Se eu jogasse açúcar aqui dentro, você também não veria mais o açúcar. ele se misturaria com a água porque ele é hidrofílico. Agora, se eu jogasse óleo aqui dentro, se eu botasse manteiga aqui dentro, você pode ter certeza que você ia conseguir ver a manteiga, você ia ver o óleo, não ia
ficar misturado. Por quê? Porque manteiga, né, em geral, gorduras, tá, são o quê? Apolares, tá? Sendo apolares, elas são hidrofóbicas, tá? Hidrofóbicas, OK? Ou seja, não gostam de água, não se misturam com água. Então, tudo aquilo que é apolar, a gente também chama de hidrofóbico. Lembrando que pode aparecer um outro nome na prova, tá? Então, vamos lá. Uma coisa é polar. Ah, então essa coisa é o quê? Hidrofílica. Só que pode aparecer ainda um outro nome que não é tão comum de ser explicado junto com esses aqui. Mas eu vou falar agora, mas eu quero
que você saiba deduzir esse nome, tá bom? Se uma coisa é polar, né? Já já perguntaram ali, anfílico? Não, não é anfílico. Anfílico é aquilo que tem duas polaridades. Anfílico é aquilo que tem ao mesmo tempo uma parte polar e uma parte apolar. Não tem nada a ver, tá? Uma coisa que é polar, uma coisa que é hidrofílica, ela gosta da água, então ela também não gosta da gordura. Então a gente pode dizer ao mesmo tempo que ela é lipofóbica. Olha que maravilha, né? E uma coisa que é apolar, ela é hidrofóbica, mas ela com
certeza gosta de gordura, né? Se ela não gosta de água, então é porque ela gosta, na verdade, de gordura. Então ela é lipofílica, tá? Então isso aí é um terceiro nome ainda que aparece, ou seja, a gente sempre faz referência ou a água ou a gordura, tá? Independente da coisa, tá? Quando você for olhar, por exemplo, o gás, né, olha pro gás CO2, você sabe que ele é um gás apolar. Ele é um gás apolar, né? Até porque a estrutura dele, né, é o carbono ligado com oxigênio dessa maneira, né? Então o oxigênio até puxa
os elétrons do carbono, só que esse oxigênio puxa igualzinho. Isso tudo tá explicado nas aulas de química, né? Vocês podem aprender lá com muito mais tranquilidade. E isso aqui anula, né? Então, ah, Pedro, mas aqui não fica mais negativo. É, mas aqui também fica. Então, cancela, né? Negativo pra direita com negativo pra esquerda cancela, fica uma molécula apolar, tá? Então você vai ver que o CO2 ele não se dissolve em água nada facilmente, tá bom? Na verdade ele é apolar, ele se dissolve onde? Em gordura, tá? E aí eu já posso te dizer de cara
que a membrana plasmática ela é em si o quê? Gordurosa. Isso é uma coisa muito importante. Ela é em si gordurosa, porque também muita gente fica confuso com o que com o que eu vou falar agora aqui, né? A membrana plasmática, ela é em si, a composição dela, você vai dizer o seguinte, olha, ela é predominantemente lipídica. predominantemente, majoritariamente lipídica. Porém, lembre que eu não disse que essa membrana é formada de lipídio, eu disse que ela é formada de fosfolipídeos. E quando você olha para um fófolipídio, você percebe o seguinte, ele é feito, né? Primeira
coisa, né? Quando a gente olha pr para lipídio, a gente vai ver que o lipídio ele tem sempre uma cadeia carbônica muito longa. Tudo que é lipídico tem essa cadeia carbônica muito longa. Por quê? Por que se tem cadeia carbônica? É porque o carbono tá ligado a hidrogênios. Você concorda comigo? Carbono tá aqui ligado a hidrogênios, hidrogênios, hidrogênios e assim vai, tá? Essas ligações de carbono com hidrogênio, elas são ligações pouquíssimo polares. Você tá entendendo? Ligação de carbono com hidrogênio, o carbono não tem muita força para puxar elétron do hidrogênio. Até puxa, mas puxa pouco.
E detalhe, né? Ainda se cancela tudo. Então, se ele puxou daqui, ele também puxou daqui, cancela, né? Se ele puxou daqui, ele também puxou daqui, cancela. Ou seja, quanto mais tem cadeia carbono, carbono, carbono, carbono, carbono, mais o negócio vai ficando apolar. Então toda a gordura você vai ver que ela tem um monte de carbono, tá? Agora, se eu metesse aqui vários grupamentos, né, oxigênio, começasse a meter aqui oxigênio, você já ia est deixando ela mais polarizada, né? Porque o oxigênio ia começar a dar uns pxões aqui nos elétrons e gerar regiões negativas aqui que
interagiriam com a água. Detalhe, detalhe, detalhe, detalhe, tá? Por que que tem essa interação com a água? Pode parecer bobeira, né? Mas isso aqui faz parte. Isso aqui é importante entender. Quando você olha paraa molécula da água, né, que é o H2O, a gente sabe que o oxigênio vai dar aqui um puxão nos elétrons dos hidrogênios, né? Esse puxão vai deixar a molécula negativa aqui em cima, né? Porque vai acumular elétrons. Você concorda comigo? Sim. E aqui ela vai ficar positiva, tá bom? as moléculas, né, polares, elas se atraem justamente pelo componente da atração eletromagnética,
tá? Então, a parte, por exemplo, por que que a água vai atrair a própria água, né? Porque outra água aqui do lado, a gente vai ter aqui do lado uma outra água e essa parte positiva de uma das águas aqui vai interagir com a parte negativa da outra. Você tá entendendo? Isso aqui vai dar uma atração bem fortinha, OK? A gente já viu isso com muito detalhe nas aulas de química, então eu não vou agora entrar aqui com máxima profundidade nisso, mas daqui a pouco eu até vou retomar esse tópico. Quando você olhar pra estrutura
do fófolipídeo, você vai ver isso, tá bom? Isso aqui que você tá vendo como a cabeça do fófolipídeo e isso aqui que você vai ver como as perninhas do fófolipídeo. Na verdade, quando você for olhar as perninhas, você vai ver que são o quê? São tudo, é tudo cadeia carbônica. Tudo cadeia carbônica, tá bom? cadeias carbônicas relativamente grandes. Quando você olhar a cabeça dele, você vai ver que a cabeça dele é o quê? É um grupamento fosfato, tá? Um grupamento fosfato. E esse grupamento aqui, ele deixa essa cabeça dele bem polar, deixa ela bem disposta
a interagir com a água, né? Porque esses oxigênios aqui, eles dão uns puchões aqui de elétrons, viram uma região que tem uma carga, tá bom? uma parte positiva, uma parte negativa e aí a água gruda muito nisso. Resumo do que você realmente precisa saber, tá bom? Não tem sentido se alongar nisso aqui. O o que você realmente precisa saber é o quê? O que você precisa muito, muito, muito saber é que a região da cabeça do fosfolipídeo, a região da cabeça do fosfolipídeo é a região polar, ou seja, é a região o quê? Hidrofílica, tá?
é a região que interage com a água. E o que você precisa saber é que o corpo do fósforídeo é a região apolar, OK? Região apolar, ou seja, é a região hidrofóbica que não gosta de interagir com a água, tá? Mas por que que a membrana plasmática tem esse essa estrutura de bicamada? Porque se a membrana plasmática fosse feita apenas de uma camada de fosfolipídeo, vou até desenhar aqui agora com as duas perninhas porque eu vou desenhar menos, né? Se ela tivesse apenas uma camada, isso não funcionaria, tá? Por quasse essa membrana em um meio
acoso, vamos supor que eu botei essa membrana, pensa só, a membrana plasmática da cél é assim, ela é uma camada de fosfolipídeo, tá bom? Aí eu joguei ela no meio acoso, né? Joguei ela aqui no meio acuso. Você concorda que a cabeça é polar? A cabeça é polar, então a cabeça gosta de interagir com a água, mas o corpo é apolar, então o corpo vai tentar fugir da água. Mas pera aí, tem água para tudo quanto é lado. Para onde esse corpo vai conseguir fugir? Como que esse corpo apolar vai fazer para não entrar em
contato com a água? O único arranjo aceitável vai ser esse aqui, tá? único arranjo aceitável vai formar uma miccela, né? Uma estrutura micelar, onde você joga a parte, atende o interfone aí toda para dentro para que ela fuja da água, entendeu? Só que o meu desenho aqui nem ficou perfeito porque você teria que espremer mais esse desenho aqui dentro não poderia ter água, você entende? Ó, você teria que pegar esse desenho aqui e espremer ele. Ô, fala baixo aí. Tô dando aula, velho. Você teria que pegar esse desenho aqui e, ó, é isso que eles
tentariam fazer. Você entende? A, os fósfolipídeos tentariam ao máximo se livrar da água, tá? Se livrar totalmente da água. Eles não iam querer encostar na água e aqui fora, né, ia ter água normalmente, como já tinha, mas a água só interagindo com a cabeça deles. Deu para você entender? Ou seja, a, eu quero que você entenda, a membrana, se fosse única, colapsaria, ela sofreria um colapso. Então, qual é a necessidade, né? Qual é a necessidade que existe você eh ter uma membrana que seja dupla? Você vai dizer assim essa palavra, ó, a necessidade é a
estabilidade da membrana. Por ela ser dupla, ela tem estabilidade, ela tem capacidade de permanecer tanto no meio acoso interno quanto no meio acoso externo. Beleza? Então, quando você pensar aqui na estrutura real de uma célula, você vai ver que essa célula, ela vai est inundada de água, tanto dentro quanto fora, né? Tem água dentro e tem água fora. E é assim mesmo que tem que ser. A célula precisa disso. Ela tem um ambiente intracelular que tá com água e ela tem um ambiente extracelular que também tá com água. Beleza? Como que fica a organização então
dessas estruturas de fosfolipídio? Assim, ó. Olha como que isso vai fazer sentido. Você tá vendo que a parte polar da cabeça tá tanto para fora quanto para dentro interagindo com água. Onde que você não tem interação com água? Onde você não tem interação com água é justamente aqui dentro. Aqui dentro não fica água, não vai ter água ali entre elas, entendeu? Ali é uma região, é óbvio, né? Tem alguma água, mas não tem água ali em geral. OK? Então agora vamos paraas consequências disso, né? Então eu dei para vocês aqui agora o primeiro passo paraa
compreensão da estrutura. Qual é a consequência disso? Eu vou tirar a água daqui, galera, só para não ficar muito bagunçado e muito poluído o desenho, tá? Então você já entendeu, né? Ali perguntaram assim, ó: "Essa interação entre o fosfato e a água, ou seja, né? Essa interação entre a cabeça e a água, que a cabeça é polar, ela interage com a água, né?" Duas pessoas perguntaram isso ao mesmo tempo, por que que ela não se dissolve na água? Porque eu não disse que essa cabeça é solúvel em água. Ela não é solúvel, ela não se
dissolve na água. Ela é polar, ela interage com a água. Solubilidade depende de mais coisas, tá? Então, solubilidade não depende apenas da polaridade. A gente vai ver isso em química quando a gente estudar a solubilidade das coisas. Então isso aqui interage, isso aqui encosta na água, mas se solubilizar e se desfazer na água da mesma maneira que o sal faz, aí depende já da estrutura, das moléculas, depende de outras coisas que não apenas a polaridade, tá bom? Então é isso, vamos lá. Primeira coisa, tá bom? Primeira coisa, né? O que que passa muito fácil nessa
membrana plasmática? Você vai dizer: "Olha, coisas gordurosas passam mais facilmente." E aqui vem uma confusão comum, né? Os alunos começam a pensar assim: "Meu Deus, mas uma coisa gordurosa, pensa que essa coisa verde aqui é uma coisa gordurosa, né? Ou uma coisa apolar, beleza? Pensa nisso aqui como uma coisa gordurosa ou uma coisa apolar, que aqui são basicamente sinônimos, né? Aí vai falar assim: "Mas Pedro, como que essa coisa aqui que é uma, ó, isso aqui verde é uma coisa gordurosa, né? Ou uma coisa apolar, né? Vamos pensar que essa coisa verde aqui é um
CO2. O CO2 não é gorduroso, mas ele é apolar, né? Então ele ele ele gosta de interagir com coisas gordurosas, né, Pedro? Como que isso aqui vai passar na membrana se essa parte aqui é uma parte polar, né? Então, mas mesmo essa parte aqui sendo uma parte polar, isso aqui consegue, olha, meio que, ó, vê se você entende, pensa nessas partes aqui polares, essas cabecinhas, como se fossem ã pessoas hostis que não querem que algo apolar passe ali, não querem, né? Então, se você for apolar, eles vão te dar um soco na hora que você
passar. Mas, bicho, você pode muito bem vir aqui, tomar um soco, entrar e aqui tomar um outro soco para dentro. Você só não vai conseguir ficar perto deles, você entendeu? Você é uma gordura. Então, você não vai conseguir ficar aqui interagindo com essas partes polares. Eles só gostam de interagir com a água, né? De ficar perto da água. Se tu tentar passar aqui, tu vai tomar um socão e aqui vão falar: "Toma mais um soco." Então meio que você chegou ali, to aí você passa para dentro, tum, você toma mais um soco e entra na
célula ou sai. Você entendeu? Você só não consegue ficar ali. Você só não consegue permanecer ali, tá entendendo? E aí, eu tenho certeza que isso deve ter gerado algumas dúvidas. Você deve estar se perguntando, mas por que que isso aconteceria, né? Por que que eu faria isso? Vocês vão ter que, você só consegue entender isso por completo quando a gente estudar o que a gente vai estudar logo depois dessa aula, que é transportes de membrana, tá? Mas eu quero que você entenda o seguinte, coisas gordurosas, coisas lipídicas e coisas apolares, tá? Especialmente se forem pequenas,
passam facilmente pela membrana, tá? Então, vamos dar um exemplo, né? Quando você toma uma anestesia, essa anestesia geralmente ela é feita de componentes apolares. Nessa anestesia geralmente tem coisas gordurosas, tá? A maioria do do dos princípios ativos anestésicos, eles vão estar dissolvidos em gorduras, em alguma coisa assim. Você toma essa anestesia, a anestesia vai entrar aqui e ela vai banhar o seu sangue, né? ela consegue facilmente entrar dentro das suas células porque ela tem um caráter mais lipídico, ela tem um caráter mais gorduroso. Por isso que a anestesia age tão rápido, porque ela facilmente penetra
nas suas células e consegue ter o efeito delas de redução ali do teu metabolismo, redução da tua do teu estado de alerta, redução dos eh da expressão gênica da da das moléculas de vigília, esse tipo de coisa. Você conseguiu entender, sacou? E é isso, tá? Então, a gente já tem aqui algumas características da membrana plasmática, né? Agora, quando você quando você tiver tentando enfiar dentro da aqui, aqui que vem o o clímax da aula, né? É você entender o seguinte, que quando você tiver tentando enfiar dentro da membrana plasmática uma coisa polar, uma coisa polar,
essa coisa polar não vai entrar com facilidade, você entendeu? Não vai entrar com facilidade. Essa coisa polar não vai entrar com facilidade. Ai Pedro, mas a coisa polar interage aqui. Então, mas você tem que lembrar que a membrana plasmática ela é predominantemente lipídica. É isso que você tem que lembrar. Na hora de entender isso, você não pode ficar muito pensando assim, ai, mas e vai passar na parte da cabeça e não vai para dentro. Tem que pensar, olha, a membrana plasmática, ela é gordurosa, então coisas que não são gordurosas, coisas que são polares, não vão
que não vão ter facilidade de passar por ela. Porque não sei se você lembra, uma coisa apolar, pensa nisso comigo, uma coisa apolar, ela só tem que enfrentar a hostilidade aqui dessas cabeças, depois ela passa aqui, enfrenta aqui e entra. Você concorda? Agora imagina uma coisa polar. Você imagina o seguinte, eu sou polar, eu tô aqui com uma coisa que é polar, né, e grandona. Ela é polar, então ela vai passar aqui de boa, mas e aqui dentro ela vai ficar tomando porrada e vai ficar presa aqui dentro. Não, ela vai desestabilizar a membrana toda,
ela não vai conseguir ficar aqui dentro, vai ficar, não vai atravessar, entendeu? Então quando, eu já tô adiantando o seguinte na matéria, que quando você quiser passar uma coisa, ó, isso aqui é polar, beleza? Isso aqui é polar, mas você lembra que a membrana plasmática ela é predominantemente lipídica? Então, como é que tu vai passar um troço polar dentro dela? Você vai ter que abrir aqui dentro um túnel polar para ela. Um túnel, tá? Agora sim, ela pode passar tranquilamente aqui por dentro desse túnel e entrar na célula. Beleza, acabou. Aqui tu já tá com
toda a base para entender os transportes que eu vou explicar nas próximas aulas, tá bom? você vai começar a perceber que esses túneis aqui que tem dentro da que tem estão enfiados na membrana plasmática, eles são proteínas, tá? Então eu tava dizendo que a membrana é feita de fosfolipídeos, agora já entrou um novo elemento, né? Isso aqui é uma proteína e é uma proteína que a gente chama inclusive de proteína integral. Proteína integral, tá? Porque ela integra, ela faz parte da membrana plasmática. Tá vendo que ela integra? Tá vendo que ela tá toda aqui por
completo? Tá bom. Outro nome para ela, proteína transmembrana, né? Por que transmembrana? Porque ela atravessa a membrana plasmática, tá bom? Então, vocês estão vendo que eu tô dando aula assim, eh, a gente vai aprofundar esses tópicos. Eu tô, é que eu tô já abrindo a mente de vocês, porque eu acho que assim é mais didático e mais pedagógico, entendeu? Eu tô, ao mesmo tempo que eu explico a estrutura da membrana, eu já tô explicando as adaptações da membrana. Então você vai ver que na membrana plasmática tem um monte dessas proteínas integrais ou proteínas transmembrana, né?
E aí essas proteínas aqui elas permitem que você passe aqui dentro coisas que não conseguiriam passar naturalmente pela membrana plasmática, tá bom? Devido ao seu tamanho e a sua a sua afinidade química, tá? OK? Aí a gente vai começar a entrar nesse estudo daqui a pouco e vai começar a entender como que faz para uma proteína dessa aqui abrir ou fechar, porque às vezes ela tá fechada, às vezes ela tá aberta, tá? Mas gasta energia para usar essa proteína? Às vezes sim, às vezes não. Isso a gente vai pegar na aula de transportes, beleza? Mas
eu já quero dar mais uma adiantada para deixar fixo aqui para vocês o seguinte, tá? Pensa aí na glicose. Você comeu açúcar, você comeu uma barra de chocolate e aí você tá cheio de glicose no seu sangue. Essa glicose ela quer entrar dentro da sua célula. Você concorda? Porque essa glicose ela é necessária, né? Ela precisa entrar na sua célula. Vamos representar aqui a glicose, galera, de, deixa eu pegar uma cor aqui para ela, de marrom, como se fosse do chocolate, tá bom? É claro que não vai ser mais chocolate, já vai est a molécula
de glicose, né? Essa glicose entrando aqui na sua célula, isso é muito importante para que você possa quebrar ela e obter energia. Mas a glicose tá aqui no seu sangue, tá bom? Então vou representar aqui agora a tua corrente sanguínea, tá? E a glicose tá boiando no seu sangue. A sua glicemia está alta, tá? E existe um portão, existe um portão aqui, tá? um portão para que a tua glicose entre dentro da tua célula, porque a tua glicose é polar e ela não vai se dar bem com uma membrana lipídica, né? Uma membrana apolar, tá?
Detalhe, só para não ter confusão, qual é definitivamente o caráter da membrana plasmática, tá? O caráter membrana plasmática é anfílico, tá? Então você vai dizer isso, a membrana plasmática, eu vou até escrever para não ter confusão, tá bom? A membrana plasmática, membrana plasmática, ela é predominantemente o quê? Predominantemente lipídica. Porém, falando de modo bem específico, ela é anfi fílica. O que que é anfílica? É algo que tem duas polaridades, tá? Anfílica ou até anfipática. Nesse contexto são sinônimos, tá? Ou seja, a membrana plasmática, ela tem uma região polar, que é a região das cabeças dos
dos fosfolipídeos, né, a parte do do grupamento fosfato. E ela tem uma região apolar, que é a região do corpo, né, da cadeia carbônica, a região que tá para dentro ali, né, da das cadeias longas mesmo, tá bom? Então, a membrana plasmática, ela tem esse caráter, né, o fosfolipídeo dela ali tem um caráter anfírico, é uma molécula anfifírica, uma molécula anfipática. Mas a membrana em geral, ela é mais para gordurosa. Ela ela é um caráter, ela tem um caráter predominantemente lipídico. Beleza? O único motivo dela ter duas cabecinhas de fósfolipídio que são polares é para
manter a estabilidade dela num acoso tanto fora quanto dentro. Beleza? Senão ela colapsaria. Agora vamos lá. Tu tava com a glicose aqui. Você já entendeu que se a glicose ela é polar, lembra? A glicose é polar, o açúcar é polar, né? Ela não vai conseguir passar sozinha por essa membrana plasmática. Então existe a necessidade de ter aqui um canal proteico, né? Uma proteína, um canal, um portão específico para passar glicose dentro dele. Mas esse portão ele fica em geral fechado. Aí vem um hormônio que tu tem chamado insulina. Eu quero que você pense na insulina
como uma chave química, tá? E essa insulina chave química, ela vem aqui e abre o portão. Quando ela abre o portão, né? Então, sempre que você come açúcar, você vai ter uma liberação de insulina, né? Essa insulina vem aqui, abre o portão de glicose ali da membrana plasmática e a glicose começa a entrar dentro da célula. Por isso que a insulina tem essa função de regular a tua glicemia, né? De tirar a glicose que tá no teu sangue e jogar para dentro da célula. Beleza? Mas aí que tá. Isso aqui não sou eu ainda dando
a matéria, tá? Eh, eu eu ainda vou entrar nisso com muito mais detalhe ainda do que agora. Isso sou eu só antecipando a matéria, porque dessa forma você aprende mais rápido, tá? Todo mundo aqui mandando: "Nossa, tá muito didático, tá muito bom". Isso mesmo, né? Eu, a minha explicação não é linear. Eu, eu vou, eu vou fazendo vários inspirais no conteúdo. Eu vou e volto, vou e volto, tá? assim é melhor. Beleza? Tá? Agora que a gente entendeu isso, a gente vai dar alguns nomes, a gente vai dar alguns nomes técnicos aqui, beleza? Então, primeira
coisa, tá? A membrana plasmática, a gente pode dizer que ela é o quê? Vamos colocar mais características da membrana plasmática. A gente pode dizer que ela é semipermeável. A membrana é semipermeável. O que significa dizer que a membrana é semipermeável? Quando a gente fala que a membrana é semipermeável, a gente tá falando do seguinte, que ela, olha, dá para atravessar essa membrana plasmática. Algumas moléculas atravessam ela dependendo muito do tamanho, entendeu? É isso. Ah, ela é semipermeável. Então quer dizer o seguinte, olha, dependendo do tamanho, dá para atravessar ela. Opa, tá tudo certo. Com aumenta
tela aqui. Pronto, tá tudo certo, né? Então, olha só, dependendo do tamanho, dá para atravessar ela. Ou seja, eu tô deixando isso bem claro, porque eu vejo que é uma confusão muito comum confundir semipermeabilidade com permeabilidade seletiva, tá? Porque a membrana é semipermeável e ela também tem o quê? a permeabilidade seletiva é a mesma coisa. Não é a mesma coisa, tá? Não é a mesma coisa. Beleza? O fato da membrana sermeável quer dizer que ela aceita a entrada facilitada de algumas moléculas. Ela aceita algumas moléculas dependendo do seu tamanho físico, tá? Dependendo da sua estrutura
física, ok? Então, ou seja, algumas coisas atravessam a membrana de maneira muito fácil, muito fácil, porque são muito pequenas, tá? Tipo oxigênio, a molécula de oxigênio é pequena, tipo ã CO2 é pequeno, tipo água é pequeno. Isso é semipermeabilidade. Glicose é grande para [ __ ] não passa. Beleza? O que quer dizer agora a permeabilidade seletiva? É óbvio, os dois são muito parecidos, mas a diferença é que quando a gente fala de permeabilidade seletiva, a gente tá falando muito mais do controle químico que a membrana exerce. A membrana consegue exercer um controle químico na entrada
e saída de substâncias. Então isso quer dizer o quê? Por exemplo, né? No momento lá em que ela em que ela permite, no momento lá que ela permite que a glicose entre, ela permitiu por controle químico, houve ali uma ligação da insulina que desbloqueou quimicamente o canal e isso permitiu, entendeu? Ou seja, é o controle enzimático, né? A outra outra coisa, a você acha, por exemplo, que a membrana vai deixar entrar uma toxina dentro dela, ela vai evitar o máximo que entre uma toxina. E isso aqui também tem a ver com controle químico, tá? Então,
permeabilidade seletiva, você já vê que é o quê? É o fato da célula ter um controle químico do que que entra e do que que sai. Eu não vou deixar coisas ruins entrarem e eu não vou deixar coisa boa sair. Coisa boa eu quero aqui dentro. Então vou fechar os cannais quimicamente com enzimas, né, com moléculas para isso. E eu eu quero que saia o CO2 de mim, que o CO2 é ruim. Então, eh, por exemplo, o CO2 ele é pequeno, então pela pela semipermeabilidade, ele poderia entrar e poderia sair, né? Mas a célula vai
usar de mecanismos para que ele saia, né? A célula vai tentar tirar ele porque ele é um subproduto metabólico, ele é um lixo que aparece dentro da célula, então a célula vai tentar tirar ele e não entrar ele, tá bom? Então ela vai usar para isso tanto o tamanho dele quanto também vai usar coisas químicas. Eu quero dizer o seguinte, que é ao mesmo tempo, mas quando falar de semipermeabilidade, eu só tô falando isso porque pode aparecer numa questão de prova. Quando falar, não é para você ficar pensando assim, dicotomia, ah, ela tem semipermeabilidade ou
tem permeabilidade seletiva, não. É só que quando a prova falar da semipermeabilidade, ela tá falando da do controle físico, tá? Que é exercido do controle físico, né, de que coisas grandes não conseguem passar, coisas pequenas passam. Mas quando ela falar da permeabilidade seletiva, já é que a célula usa de mecanismos enzimáticos e mecanismos químicos para filtrar aquilo que tá entrando e aquilo que tá saindo. Entendido assim? Perfeito. Dessa forma. Outra coisa que a gente adiciona aqui, então eu tô botando aqui agora que eu já dei a explicação assim bem eh didática, eu tô colocando aqui
agora mais as coisas e técnicas, né? Então outra coisa é o modelo da membrana plasmática. O modelo é o modelo do mosaico fluido. O que significa esse modelo do mosaico fluido? Quer dizer o seguinte, primeira coisa, né? O quando você pensa em mosaico, você tá pensando numa composição, você tá pensando numa coisa que é feita de várias partes, de várias peças, né? O mosaico é isso, ele é ali, são várias peças misturadas. Então, esses livros aqui, por exemplo, eles formam um mosaico, né? Você tá vendo aqui várias capas misturadas, OK? Mosaico fluido quer dizer o
quê? que a membrana plasmática e todos os seus componentes. Então, como a que componentes, né? Por exemplo, as proteínas que estão inseridas nela. Ela tem várias proteínas inseridas nela, né? Cada proteína para um tipo de molécula, né? A mesma proteína várias vezes, né? Porque é muito importante pra célula, por exemplo, receber glicose. Então, ela vai ter várias vezes essa mesma proteína. Isso quer dizer o quê? O modelo de mosaico fluído quer dizer que tá vendo essa organização aqui da membrana, ela pode variar livremente isso. A membrana consegue pegar, não é como se esse se esse
essa proteína, né, esse canal de passagem tivesse grudado aqui. Então, por exemplo, você tem aqui uma proteína de passagem de glicose, aqui tu tem outra proteína de passagem de glicose, aqui tu tem outra proteína de passagem de glicose. Ah, elas estão aqui presas. Claro que não. Essa proteína aqui, ela consegue, né, se deslocar para pegar a glicose aqui em cima, né? Essa proteína aqui, ela consegue se mexer, ó, né, livremente, né? É óbvio, tem regras para isso, né? Isso depende de um monte de coisa, mas eh os componentes da membrana plasmática ou membrana celular ou
plasma lema, lembra desses três nomes, né? Membrana plasmática, membrana celular ou plasma lema? Os componentes eles não tão rígidos. dela não é uma coisa travada como se fosse um esqueleto, beleza? É um mosaico o quê? Um mosaico fluido. Beleza? Aí estão perguntando assim: "Mas todos esses aí são abertos pela insulina?" Não. Olha só, a insulina foi só um exemplo para falar de um, para falar de um transportador, um canal, uma proteína que é a de glicose. O canal transportador de glicose chamado glute 3, ele é sensível a insulina. Isso não cai na prova você saber
o nome dele, coisa assim, não. Tá bom? É só para, né? Eh, só tô falando aqui para contextualizar. Agora, existem canais para todo tipo de substância que precisa de canal. E aí tem alguns que são sensíveis à presença de cálcio, tem alguns que só abrem quando você tem magnésio, tem alguns que só abrem quando você tem a insulina, tem alguns que só abrem quando você tem o glucagon. Cada canal desses aqui diferenciados, cada um deles tem uma resposta. Tem alguns canais, olha só, eu só tô Vamos lá. Eu vou eu vou só para deixar o
imaginário de vocês mais enriquecido, eu vou explicar uma coisa complexa, tá bom? Eu vou explicar uma coisa complexa. Existe um mecanismo que é o mecanismo, por exemplo, do disparo elétrico. A membrana plasmática, ela é capaz de executar disparos elétricos. Ai meu Deus, mas como que uma membrana plasmática, por que uma membrana plasmática, como assim uma membrana plasmática vai fazer disparo elétrico? Bem, pensa numa célula que é um neurônio, tá? Um neurônio, é óbvio, tá bem vulgar, mas ele teria uma estrutura parecida com essa, tá bom? Aqui sendo os dendritos receptores de sinal, né? E aqui,
deixa eu só dar uma uma caprichadinha melhor no desenho, né? Eu vou fazer com um pouco mais de esforço aqui, só para deixar bonito. Eu acho que isso vai valer a pena para vocês, tá? Não tá ficando tão bom, mas ó, isso aqui seria um neurônio, tá? Esse neurônio, ele é uma célula altamente especializada em receber, né, estímulos elétricos aqui, recebe informação elétrica de outros neurônios, né, e quando ele recebe essa informação elétrica aqui, ele processa dentro dele. Mas para ele fazer isso, ele precisa gerar um disparo elétrico, tá? Ele precisa gerar um disparo elétrico.
Como que ele faz para gerar um disparo elétrico? Como que ele faz isso, né? Você para pensar, bicho, como assim? Você, não sei se você lembra, né? Tem muita gente aqui que é nova na plataforma, então talvez vocês não tenham visto ainda a aula de eh de eletrodinâmica. Eu vou explicar aqui, galera, bem simples mesmo, para não confundir vocês, porque isso não era para eu explicar nessa aula de hoje, tá bom? Eu vou explicar isso em outra aula, mas vamos lá. Como é que você faz para gerar uma corrente elétrica? Você precisa tanto de um
fio, mas você precisa de uma ddp. Você precisa de uma diferença de potencial. Tem que ter algum lugar que tá com um polo positivo e um lugar que tá com polo negativo, tá bom? Como que a célula faz isso? Beleza? Como que o neurônio faz isso? É assim, olha lá fora ele tem muitos. Eu só vou tô dando um exemplo, [ __ ] pelo amor de Deus. Existem muitas formas de fazer isso, tá bom? Lá fora ele tem muitos, muitos, muitos, muitos, muitos íons de sódio e eles são íons o quê? Positivos, tá? A membrana
plasmática aqui nesse momento, a membrana plasmática desse neurônio nesse momento, ela não tá nem positiva nem negativa, ela tá normal, ela tá tranquila, ela tá numa polaridade normal. E aqui dentro a gente tem também uma concentração parecida com isso. Pá, pá, pá. Tá tudo certo aqui. Ela tá numa polaridade normal. Beleza? Qual é o mecanismo que ele tem para ele gerar um disparo elétrico? É o seguinte, ele tem aqui um canal, tá? Lembrando, você acha que o sódio, o o Na+, você acha que ele passa livremente na membrana plasmática? Já não faz sentido, né? Porque
ele é polar. [ __ ] como que ele é polar? Ele é positivo. Ele tem um polo positivo. Então ele é um troço positivo. Como é que ele vai passar numa membrana gordurosa? A membrana é apolar. Ela ela é predominantemente apolar. ela não aceita muito bem isso. Então, existe um canal aqui que quando esse canal é aberto, o sódio invade, invade, invade, invade, invade a célula, entendeu? Então, vamos supor que antes a membrana plasmática ela tava, vamos dizer assim, olha, ela tava um pouco mais positiva do lado de fora, né? E dentro ela tava negativa.
Ai, Pedro, por que que tava assim? Porque do lado de fora tinha mais sódio. Tinha mais sódio do lado de fora. Então, o sódio é positivo. Ela tava com caráter elétrico positivo e aqui ela tava negativo. Do nada, o que que ela faz? Ela abre esse canal aqui e quando ela abre esse canal, o sódio vai invadir ela violentamente. Galera, eu tô resumindo muito a explicação. Eu tô sendo muito, muito, muito aqui didático. Isso aqui é só para você ter uma noção. Esse sódio entrando na hora, o que que acontece? Dentro fica positivo, na hora
fica positivo. E fora fica o quê? Negativo. Essa inversão de polaridade repentina gera o quê? Uma DDP muito agressiva. E, ó, um disparo elétrico sai daqui. Mas você pergunta assim: "Mas como que esse canal foi ativado?" É, é por isso que eu tô explicando isso. Você pergunta como que esse canal foi ativado? Foi pela insulina? Não foi pelo quê? Então, esses canais aqui geralmente eles são ativados, eles são, isso aqui é só ensino superior, tá bom? Isso não cai na prova. Eles são canais voltagem independente. Para você abrir esse canal, ele tem que tomar um
choque. Então, como um neurônio ele depende do outro, né? Então, como é que um neurônio funciona? Aqui, ó, tem aqui embaixo um outro neurônio, né? E esse outro neurônio já mandou um disparo elétrico para ele. Então o disparo elétrico aqui, ó, o disparo elétrico vem aqui, ó, deixa eu botar aqui de verde, né? O disparo elétrico vem aqui, ó, abre esse canal. Quando abre esse canal, o sódio entra, inverte a polaridade, o disparo continua de neurônio em neurônio, entendeu? Eu só expliquei isso para te dar um exemplo de como que cada canal depende de uma
coisa para abrir. Mas na verdade eu ainda nem entrei na explicação de canais aqui. Eu tô antecipando bastante. Agora vamos voltar pro pé no chão aqui de entender membrana plasmática. Beleza? Então o modelo do mosaico fluido diz isso, que os elementos da membrana plasmática, os fosfolipídeos da membrana plasmática, as proteínas da membrana plasmática, eles têm a capacidade de se movimentar, beleza? Eles podem se deslocar dependendo do que a célula deseja fazer, ok? Vamos lá, então. Então, é óbvio, por exemplo, né? Você tem ali a tua barreira intestinal, eu tenho aqui meu intestino. Ah, tem aqui
o intestino, né? Eh, a comida caiu aqui dentro do teu intestino. Então, aqui tá a comida mesmo, né? Como é que vão est as células da parede do teu intestino? As células da parede do teu intestino, ó, vamos desenhar aqui as célulazinhas, elas são meio quadradinhas mesmo, tá bom? Então isso aqui é intencional, né? Então aqui você pensa na célula do teu intestino meio quadradinha, tá? Aí aqui estaria a membrana plasmática dela, tá? Você tá entendendo isso? Tá conseguindo visualizar? Eu dei um zoom aqui nas células da parede do tempotestino. É claro que essas células
vão estar formando microvelosidades, né? para aumentar a superfície de absorção. A gente vai pegar isso melhor em sistema digestório. Mas você não acha que essas células elas vão querer deslocar uma série de transportadores justamente aqui para cima para elas depois que você conseguir com as enzimas quebrar esse alimento e esse alimento aqui virar moléculazinhas de glicose pra glicose conseguir entrar aqui dentro dessas células, né? E aí essas células passam a glicose aqui para trás e aqui para trás vai est o quê? Aqui já não vai estar o intestino, aqui vai est a corrente sanguínea. Aí
a glicose caiu aqui na corrente sanguínea, né? É algum transportador aqui que joga ela para cá, as células botam ele para essa direção. Agora que cai na corrente sanguínea vai ser distribuída para todas as outras células, entendeu? É só um exemplo de como que é útil, como que é necessário pra célula ela poder mudar a direção das proteínas dela, poder mudar a direção dos portões dela, poder modular isso. Deu para você sacar? A célula tem que fazer diversas conformações nesse sentido, tá bom? Então, pronto. Outro elemento que você tem que saber que ele é parte
da estrutura da membrana plasmática, mas ó, isso aqui que eu vou falar agora, galera, até então eu tenho falado de membrana plasmática no sentido geral. Isso aqui que eu falei dela ser feita de fosfolipídeos e ela ter proteínas nela, isso é basicamente constante para todo mundo. A dos procariontes é assim, a de todo mundo é assim, das euarionôtes é assim. Todas as membranas são feitas por bicamada fosfolipítica e todas elas têm proteínas nelas. É claro, né? Eh, as nem todas as proteínas são assim. Nem todas as proteínas são canais de transporte. Algumas proteínas, por exemplo,
ó, tem uma proteína aqui, ó. Isso aqui é uma proteína. Essa proteína não tá passando de um lado para outro. Ué, então o que que ela tá fazendo? Alguma coisa. Tá fazendo alguma coisa. Tá fazendo alguma reação química, tá fazendo algum tipo de processo. Nos procariontes, eu já vou adiantar, nos procariontes, lembra? de bactérias, as arquobactérias, aqueles cllões. É muito mais comum, muito mais comum que você veja eles tendo proteínas, que são proteínas ali que fazem algum tipo de trabalho, algum tipo de reação enzimática, porque eles não têm quase nenhuma organela. Então, como é que
o bicho vai gerar energia? Por exemplo, ele vai ter uma proteína aqui que essa proteína aqui fora da membrana dele é especializada em fazer uma reação que quebra a glicose para gerar energia para ele. Você tá sacando? A gente não vai tanto fazer isso, a gente vai ter muito mais aqui dentro, ó. A gente tem a [ __ ] de uma mitocôndria especializada nisso. A gente não precisa ter aqui na membrana, uma proteína fazendo fazendo eh quebra de glicose para gerar energia. Claro que não, entendeu? Mas, galera, é óbvio, a gente também tem proteínas enzimáticas,
proteínas que fazem alguma tarefa grudadas na membrana, mas eu tô dizendo, as nossas proteínas em geral é mais comum que elas queiram o quê? jogar alguma coisa para dentro ou alguma coisa para fora, porque a gente faz a brincadeira mesmo. Célula eucariótica faz a brincadeira lá dentro. É lá dentro que ela tem, [ __ ] organelas especiais. A gente vai estudar isso na nas próximas aulas. Ela tem mitocôndria só para quebrar glicose. Ela já tem ali tudo que ela precisa tá dentro dela. Agora, a célula de uma bactéria é muito mais comum que elas tenham
ali proteínas que na verdade são de caráter enzimático para fazer algum tipo de reação, para fazer algum tipo de defesa, para atacar algum tipo de coisa, para defender-la de algum tipo de componente. Beleza? Tudo na membrana dela, tá entendido assim? Beleza? Agora, outro componente essencial da nossa membrana plasmática, ou seja, eu tô falando aqui agora de um componente que ele é das células eucarióticas e principalmente, né, ele é das células eucarióticas animais. Quem tem isso aqui que eu vou falar agora são os animais, beleza? É o colesterol. Isso é questão de prova, você tem que
saber, tá bom? Então, nós temos na nossa membrana moléculas de colesterol. É um outro tipo de gordura. Pedro, por que que nós temos moléculas de colesterol na nossa membrana plasmática? Por que ele aumenta a estabilidade da membrana plasmática? Acabou. Se não fosse o colesterol na nossa membrana plasmática, a membrana ia também se desfazer, tá? Então, o que que o colesterol faz? Ele faz duas coisas que eu quero que vocês saibam, que vocês levem pra prova, tá bom? Primeira coisa, o colesterol ele dá mais estabilidade, mais estabilidade, tá? Ele dá mais estabilidade pr pra membrana plasmática.
Ele faz ela ficar mais resistente, faz com que ela não se disfaça, faz com que ela não se desmantele ali. É como se fosse um cimento, como se fosse uma argamassa. Beleza? Mas é muito importante você também saber do segundo papel dele, que é o papel do controle de fluidez. Controle de fluidez. Ou seja, as as células elas podem modular a quantidade de colesterol, tá? Elas podem colocar mais ou menos colesterol se elas quiserem que a membrana plasmática fique mais fluida ou que fique mais dura. Beleza? Outra coisa, a gente vai entrar nisso com mais
calma, tá bom? Outra coisa, né? A gente vai a gente vai entender, por exemplo, eu eu não ia falar disso agora, mas só para deixar registrado já, mas não não por que que eu não ia falar? Porque eu vou falar disso na aula de célula vegetal, né? As células vegetais elas não têm colesterol. Célula vegetal é uma célula eucarionte. Tá bom? Então tem célula eucarionte de quê? Célula eucarionte que é célula animal. Tem célula eucariionôtica, que é célula vegetal, tem célula eucarionôtteicula de protozoálio, tem célula eucariôntica, que é célula de fungo, tá? Mas agora dentro
das células eucariôntices, quem tem colesterol é a gente, são as células animais. As células vegetais, ã, as algas e os fungos não tem esse colesterol, mas eles têm uma outra coisa parecida que se chama ergoserol, mas eu eu vou falar disso depois, tá bom? Então eu vou aprofundar nisso depois, mas é só para já ir entrando que eles têm ergoserol que tem um papel parecido de modular, de dar mais estabilidade e modular a fluidez. Beleza? Outra coisa importante, galera, só um instantinho, eu só vou dar uma pausa de 30 segundos para eu ir ao banheiro.
Pronto, voltei. Para quem tá na gravação aí, foi um segundo só, né? Então, vamos lá. Agora, que que eu vou fazer? Eu vou adicionar aqui agora, né, mais algumas informações, tá bom? Então vou continuar aqui o processo, né? E eu vou adicionar agora a seguinte informação. Vou dar uma informação aqui mais específica agora, que eu já falei, né? Mas eu vou falar de novo sobre e as proteínas de membrana, tá? Então vou desenhar aqui de novo aqui aquela estruturazinha da membrana plasmática, tá? E vou dar algumas informações aqui agora mais específicas. Tá? Olha para essa
estrutura aqui, tá? Estrutura da da membrana plasmática. E é o seguinte, quando você tem uma proteína que essa proteína ela atravessa toda a estrutura da membrana plasmática, eu já tinha dito isso, mas eu vou dizer de novo, né? Essa proteína é chamada de proteína integral, tá? Essa aula aqui é sobre estrutura da membrana, então tô batendo bastante nisso, tá? Então, proteína integral. proteína integral ou proteína transmembrana. Faz total sentido integral porque ela integra a membrana ou transmembrana porque ela atravessa a membrana. Beleza? Essas proteínas todas elas em geral formam o quê? formam um canal, formam
um túnel, formam um transportador. Faz total sentido, né? Porque já que elas estão conectando a parte de fora com a parte de dentro, é esperado que elas formem justamente isso, um canal, um transportador, que elas formem uma estrutura desse tipo, tá? Então, tá entendido? E as outras proteínas, tá? Então, ainda pode chamar isso aqui de proteínas intrínsecas, né? intrínsecas, tipo, ela faz parte mesmo. É que esse nome não é tão usado assim, mas eu vou colocar aqui para só para ficar, né? Então, prote intrínseca, ela faz parte mesmo ali, né? Tá muito parte da membrana,
tanto que ela é intrínseca. Agora, e se eu tiver uma proteína que ela tá aqui só do lado de fora? Ou se eu tenho uma proteína que ela tá aqui só do lado de dentro? Ou seja, ela não é uma integração completa da membrana plasmática. Ela é chamada de proteína periférica. Proteína periférica, tá na periferia, tá num canto, entendeu? Ou além de proteína periférica, ela pode chamar de proteína extrínseca. Estrínseca. Beleza? Ou seja, mas para que que vai servir uma proteína dessa, né? As outras formam canais, formam transportadores, isso ficou bem claro. Mas para que
que serviria uma proteína nesse estilo aqui, cara? Geralmente ela faz alguma reação enzimática aqui na ponta, tá? Ela tem alguma função de comunicação de de, por exemplo, essa proteína aqui, ela pode ser muito bem, na verdade, um receptor, um receptor que lê mensagens bioquímicas, né? Então, ah, quando esse receptor aqui ele detecta que o sangue tá com algum tipo de coisa, algum tipo de toxina, ele desencadeia uma resposta que faz as células começarem a ficar agitadas, faz as células começarem a se defender daquilo ali, deu para se sacar, né? Ou na verdade essa proteína aqui,
ela tem um papel estrutural. Na verdade, ela tá aqui para fazer alguma coisa na estrutura da membrana. Ou seja, proteína periférica ou ela vai ser um receptor, ela tá associada à comunicação da célula. Ela tá associada a algum tipo de de estrutura, ela tá associada a algum tipo de defesa. Você conseguiu sacar isso, né? Mandaram aqui uma foto, [ __ ] muito boa, muito boa mesmo. Vou jogar aqui para vocês verem essa foto, né? De tão boa que tá a foto que mandaram aqui, né? Deixa eu só ver. Nossa, não, calma aí, deixa eu, deixa
eu pegar aqui a foto. Pronto, peguei aqui a foto que o aluno mandou. Ó que foto bacana, né? Isso aqui seria a foto de uma membrana plasmática. Então você consegue o modelo, né? Não é bem uma foto, é um modelo. Até porque eu esqueci de falar, né? A membrana plasmática ela é incrivelmente fina, ela é muito fina, então você não consegue ver ela nem mesmo no no microscópio óptico, que é o microscópio normal, né, de laboratório ali, que você amplia 400 vezes, 1000 vezes, você precisa de um microscópio eletrônico, né? o microscópio eletrônico, ele vai
disparar um feixe de elétrons e dependendo da reatividade do da estrutura, esses elétrons, ele consegue desenhar ali para você eletronicamente, né, qual é a estrutura. Então, o microscópio muito mais caro e muito mais difícil de ter. Beleza? Então, você tá vendo aqui a estrutura da membrana plasmática, né, as cabeças aqui dos fósfolipídeos. E aí, o que que você vê? Olha isso aqui, ó. Isso aqui é uma proteína integral. Você concorda que isso aqui é uma proteína integral porque ela tá integrando a membrana. Ela claramente aqui é um transportador, né? Você consegue imaginar aqui, ó, uma
molécula passando aqui dentro desse túnel, né? Ela é um canal. Deu para se essa cá. Agora, e essa daqui também é uma proteína integral. Também é uma proteína integral. Aí você fala assim, qual é a diferença entre elas? Alguém consegue me dizer qual é a diferença entre essa aqui e essa aqui? São duas proteínas, né? São duas moléculas proteicas e elas são canais, elas são integrais. Galera, a única diferença, na verdade é o modelo do desenho. É a mesma coisa. É a mesma coisa. É que em um caso tem uma representação mais simplificada, que o
cara só botou assim: "Ah, isso aqui é um túnel". E no outro caso tem uma representação mais que o cara colocou assim, ó, como que seria o arranjo molecular? Tem representações que são ainda infinitamente mais complexas, né? Que o cara vai colocar, por exemplo, cada aminoácido que compõe o transportador ali dentro, né? a forma que os aminoácidos se conectam, né, a forma que eles se viram, entendeu? Então, a parte polar deles vai est virada para cá. É bizarro, porque esse desenho aqui, na verdade, isso é uma coisa muito mais complexa na realidade, entendeu? Então, é
só para você entender que são diferentes representações. Aqui é a mesma coisa, tá bom? Proteína integral, proteína transmembrana, proteína eh eh intrínseca, etc. E aqui são proteínas o quê? Periféricas, né? Dá para ver que essas proteínas estão enfiadas aqui numa certa parte. Beleza? E o que que seria, né? A princípio, deixa eu ver aqui, ó. Tá vendo essa coisinha aqui verde? Não tenho certeza, né? Porque eu não vi a legenda do desenho. Eu só peguei. Mas isso aqui provavelmente é o colesterol, tá bom? Provavelmente é a representação que ele quis fazer do colesterol, provavelmente. Mas
mesmo que não tenha aqui nessa foto, eu vou colocar o colesterol. Estaria aqui, ó, seria umas plaquinhas de colesterol aqui no meio, né? Dando justamente aqui a a estabilidade maior da membrana, entendeu? Então assim, eh, o que deixa em dúvida aqui, né, se isso aqui é o é o colesterol ou não, é porque ele tá saindo para fora, né? Isso não é não é esperado do colesterol, entendeu? Eu vou aproveitar para colocar mais uma coisa, né? Você tá vendo que aqui eh tem algumas moléculas que estão com esse caráter saindo para fora, tá? Essas moléculas
que estão com esse caráter, olha, olha que interessante. É, isso aqui não é o colesterol, não. Acabei de perceber que não é o colesterol, porque ele tá saindo para fora. Não faz sentido, tá bom? O colesterol não tá desenhado. Então eu tô desenhando aqui o colesterol agora. Olha só, você tá vendo que existem aqui algumas coisinhas saindo assim para fora? E olha só, essa coisinha aqui de bolinha saindo para fora, ela tá ligada em quê? Me diga agora. Ela tá ligada em quê? Essa coisinha que sai no for tá ligada numa proteína. Você concorda? Tá
ligado numa proteína. Legal. E essa coisinha aqui saindo para fora tá ligada numa proteína. E essa coisinha que saindo para fora tá ligada num lipídio, né? Aqui, ó. Aqui tem um lipid, eu acabei de ver isso aqui que mata. Isso aqui é um lipídio mais colado que isso aqui, não é o colesterol. Eu não tinha, eu não tinha reparado isso aqui, né? Então, olha só, isso aqui seria um lipídio, né? Teria a caudda do lipídio. Mas aqui em cima vem uma coisinha. Primeiro, essas coisinhas todas aqui são glicose, tá? São carboidratos, tá? São polissacarídeos, oligossacarídes,
são coisas que são carboidratos. Às vezes esses carboidratos estão ligados a proteínas. Às vezes esses carboidratos estão ligados a lipídio. Ou seja, nesse caso aqui, isso aqui é um glicolipídio. Você concorda? é um glico, a parte das bolinhas é glicose, né, ou açúcares em geral. Beleza? Então isso aqui é um glico lipídio, você entendeu? E às vezes ele é um glico, uma glicoproteína, tá? O conjunto de glicolipídeos com glicoproteínas, né? Quando você tem essa situação em que você tem esses glicolipídeos para fora da célula e essas glicoproteínas para fora da célula, isso tudo forma o
glicálix. Beleza? Glicolipídeo é uma associação de glicoses com lipídios, beleza? E glicoproteína é uma associação de glicoses com proteínas. Eu acho que eu tô achei aqui uma foto melhor, não é isso? Vê se essa daqui vai ficar melhor. Vamos dar uma olhada. É que eu tô pegando do Mac, então não sei se vai demorar. Não demorou nada. Tá aqui, ó. Ó que ó que maravilha. Achei aqui, ó. Ó, que coisa boa, tá? Dá uma olhada aqui comigo, né? Vamos lá. Ã, essa foto aqui é bom, né? Aqui, ó, proteína periférica, né? Porque ela tá grudada
aqui do lado de dentro, né? Aqui seria o meio intracelular e lá fora o meio extracelular, tá bom? Agora aqui, ó, é uma proteína integral, né? Aqui, ó, ele coloca integral proteins, né? Então, ele aponta tanto para essa daqui quanto para essa daqui. Beleza? E aqui ele coloca, olha só, eh, parte hidrofóbica, né? Hidrofobic alphalix. Isso aqui é de ensino superior, então hélice alfa é o modelo dos aminoácidos, tá bom? Então, olha só, a parte hidrofóbica é o quê? É justamente a parte a parte apolar que não gosta de de água, né? Então, por isso
que ela é apolar, mas dentro dela, dentro dela vai ter a parte polar, tá bom? Pras coisas poderem passar. E aí você vai ver o quê? Que aqui tem alguns oligossacarídeos. Sacarídeos vem de açúcar, tá bom? moligoacarídeo, quer dizer, algumas glicoses, alguns açúcares. E eles estão ligados aonde? Eles estão ligados em proteínas, tá? E ao mesmo tempo tem aqui um glicolipídio, ó. Ele é um glicolipídeo ligado no lipídio, ó. Agora sim, o colesterol, viu? O colesterol, plaquinhas amarelas de colesterol aumentando ali a estabilidade e regulando a fluidez da membrana plasmática. Agora, dá uma olhada aqui,
ó. Aqui é o fósfolipídeo, né? Claro, a cabeça do fósfolipídio. O que que esse conjunto aqui dos glicolipídios que tá para fora e esse conjunto das glicoproteínas forma? Tudo isso a gente chama de glicálix ou glicálix, tá? Ou glico cálix ou glicocálice. Os dois nomes estão corretos. Tá entendido? Sacou? O que que faz esse glicocálice ou esse glicocálix? Beleza? Ele faz tanto eh funções de reconhecimento, funções de inteligência da célula, então ele consegue ã medir o ambiente, ele consegue saber o que que tá acontecendo, ele consegue, ã, entender a situação externa da célula, ele consegue
sacar o que que tá pegando ali fora, ele ele consegue se conectar com moléculas e dizer pra célula: "Olha, o ambiente tá bom, o ambiente tá ruim, o ambiente tá inadequado, ele consegue reconhecer ambiente estranhos. Outra coisa, ele tem, ele é como se fossem antenas, entendeu? Nessa primeira função, glicocalix, é como se fossem umas antenas para fora. Outra coisa que ele faz, defesa da célula, tá bom? Então ele ele consegue sentir também a presença de invasores, ele consegue ter meio que uma reação ambientes hostis. Outra coisa, proteção da célula, ele atua como uma barreira, né?
Então ele evita que algumas coisas se conectem na célula. Proteção, outra coisa, grudar uma célula com a outra. Ou seja, eu tô Pedro, você tá falando várias coisas. É, mas todas elas são coisas estratégicas. Ele faz, ó, reconhecimento celular, ele consegue reconhecer outras células. Ele faz adesão celular, ele consegue grudar uma célula na outra. Você imagina então um glicocálix se ligando no outro grudando, ele faz reconhecimento do ambiente e ele faz até um pouco de retenção de nutrientes, principalmente em em células. Eu tem que ter cuidado com isso, né? Porque olha só, célula procarionte tem
glicálix ou não tem? Primeiro que eu vou explicar isso com mais profundidade ainda, né? Mas isso aqui eu já expliquei lá na aula de bactérias, eu falei o quê? As bactérias, elas até têm glicálix, elas têm, mas nelas a gente chama glicálix ou de cápsula ou de muco. Lembra disso? Eu falei, elas têm dois tipos de glicoca, ou é cápsula ou é muco. Então, nelas a gente fala mais diretamente, assim, a gente a gente não fala tanto glicálix, a gente fala glicocálix, mas ali é um glicocálix que ou ele forma uma cápsula de proteção pras
células, de adesão, ou ele forma um muco, né, que faz elas grudarem umas nas outras, faz elas produzirem o biofilme ou faz elas armazenarem nutrientes ali. Beleza? Não tem, tem gente confundido, não é, não é fimbre, não. Fimbras são ali, eh, eh, projeções de membrana, né, que atuam como como também coisa para grudar, tá bom? É diferente. Fimbras ali são coisas de de grude direto, de adesão, de aumento de virulência, tá? E pile também é uma modificação para ela poder fazer conjugação, né? Poder trocar plasmídior. Eu já expliquei tudo isso, por isso que eu tô
falando bem rápido, tá bom? Então o eh você vai dizer assim, ó, para você ficar com tudo simplificado. O gliccoálix dos procariontes, ó, o glicocálix dos procariontes, ele não é complexo, ele é simples. Ou ele é uma cápsula ou ele é muco, tá? Para proteger, para aderir elas. Agora, o gliccox dos eucariontes é um glicálix bem desenvolvido, é um glicálix complexo, né, especialmente das células animais. Ele tem a ver com comunicação, com imunidade, tem a ver com defesa, tem a ver com adesão das células umas às outras. Ele tem a ver com receptores, tá? Tem
a ver com tudo isso. Beleza? Deu para deu para pegar. Pronto. Outra coisa, né? A membrana plasmática em geral, ela tem uma baixa resistência mecânica, então ela não é projetada para aguentar fortes rupturas mecânicas, fortes tensões mecânicas, tá bom? Então, por isso que ela usa ali da fluidez, ela usa da resistência dos lipídios para tentar eh reagir aos impactos, mas ela tem que ser protegida, tá? Ela não ela não aguenta tomar muita porrada. Ou seja, embora ela tenha baixa resistência mecânica, ela ela compensa com elasticidade. Deu para sacar? Ela compensa com elasticidade. Todo mundo conseguiu
entender isso? Eu quero que fique bem claro, ela tem pouca resistência mecânica, mas ela compensa isso tendo elasticidade, porque aí ela consegue justamente manipular a energia mecânica que ela recebe para que ela não rompa. Ok? Pronto, galera. Essa foi a aula. Outra coisa, última coisa para fechar, para fechar, para fechar. Acabei de lembrar de um detalhezinho bobo, bobo, bobo. Mas olha só, você lembra aqui da bobo, né? Só para fechar a aula, lembra da estrutura dos fosfolipídeos? Que os fosfolipídeos eles têm uma, Isso aqui é só detalhe. Lembra que eles têm ali uma camada justamente
de lipídio, né? Uma camada gordosa. Isso aqui você tem que texturar na química. Então só vou pincelar aqui agora, mas a gente vai entender com mais calma. Tem até exercícios disso na lista, tá bom? Quando essa parte lipídica aqui, ela é uma parte que ela tem a maioria das ligações dela ã saturadas, maioria das ligações são saturadas. O que que são ligações saturadas? Só ligação simples, lembra? Só carbono fazendo ligação simples. Ó, a maioria aqui é tudo saturada. Ela consegue. Então assim, ó, só para voltar. Às vezes, é isso que eu quero dizer, às vezes
essa molécula lipídica aqui, às vezes ela tem um caráter mais saturado e às vezes tem um caráter mais insaturado. Beleza? É só isso que eu quero dizer primeiro. Às vezes ela tem um caráter mais saturado e mais insaturado. Pedro, qual é a diferença? Qual é o impacto que isso gera? Qual é a diferença dela ter um caráter mais saturado e saturado? Primeira coisa, o que que é um caráter mais saturado? Só tem ligação simples entre os carbonos. Só tem ligação simples. Os carbonos ali, eles estão se ligando de modo simples. É carbono, ligação simples. Carbono,
ligação simples. O que que seria, Pedro? Um caráter mais insaturado. É o caráter das ligações duplas ou até triplas, tá? Mas nesse caso aqui é duplas, beleza? Ou seja, é a aquela cadeia lipídica ali, sem ser a parte da cabeça, né? A cauda lipídica. Ela tem muito mais. Agora, se ela tá, se eu falar que ela tá mais insaturada, ela tá cheia de ligações duplas. Qual é a consequência disso? Beleza? A consequência disso é o seguinte. Quando a gente tem ali uma cauda que ela tá muito mais saturada, essa caudda fica mais juntinha. Você tá
entendendo? Uma uma com a outra. As caudas conseguem se conectar muito melhor, tá? Isso faz o quê? Isso deixa a membrana mais estabilizada. Isso deixa a membrana menos fluida, sacou? Deixa a membrana mais durinha, porque as caudas estão conseguindo se juntar umas com as outras. Deu para entender isso? Deu para sacar? Faz sentido assim? Quando a gente tem, o que eu tava explicando é o seguinte, não sei se vocês pegaram essa parte. Quando a gente tem uma uma membrana plasmática que ela tem as cadeias lipídicas dela, isso aqui pode ser questão de prova, né? Mas
aí ele vai até, geralmente ele até explica isso na prova, tá? Então, olha só, eh, quando a gente tem ali um monte de quando a gente tem ali um monte de moléculas saturadas, ou seja, moléculas que estão só com ligação simples, essas moléculas, por só terem ligação simples, elas conseguem muito mais se conectar umas com as outras, tá? Os fosfolipídeos, eles ficam mais grudados uns nos outros por terem ali ligação simples, né? Ou seja, por tá todo mundo mais saturado. E isso faz a membrana ficar mais rígida, isso faz a membrana ficar mais dura, isso
faz a membrana ficar menos fluida. Quando você tem agora uma membrana plasmática que ela tá cheia de insaturações, ou seja, ligação dupla, isso faz com que os fosfolipídeos eles se afastem mais uns dos outros. Você tá entendendo? Então os fófolipídeos ficam assim, então eles interagem menos e a membrana fica bem mais fluida por conta das insaturações, beleza? Então, eh, fosfolipídeos de caráter mais insaturado, com mais insaturações, eles têm muito mais fluidez. E fosfolipídeo saturado, ele é muito mais muito mais aproximado, muito menos fluido. Beleza? Então é isso, galera. Finalizamos a aula aqui. Espero que tenha
sido bom para todos aí, tá bom? Um beijo aí para vocês e até a próxima. Pronto, chegou aí mais ou menos na metade da aula. Agora a gente vai entrar nos transportes passivos. Vou te apresentar a lógica desses transportes, certo? Tô gostando de ver que você tá persistindo até aqui. É nesse espírito mesmo que você vai ser aprovado em medicina. Independente das dificuldades, da vontade de de parar de estudar, de sair da aula, de procrastinar, você tá persistindo. É isso que importa. Vamos nessa, então, que você tá com o melhor professor do Brasil e aparentemente
eu também estou com um dos melhores alunos do Brasil, que é você. Parabéns. Vamos lá. Toda a estrutura da membrana plasmática, lembra disso? A gente pegou de que ela é feita predominantemente de lipídios, né, de fosfolipídeos. Ela tem um caráter, deixa eu botar aqui minha tela para pra galera da gravação, ela tem um caráter predominantemente lipídico, porém a gente sabe que o fosfolipídeo em si, ele é anfílico, né? Ele tem duas polaridades. Então na cabeça ele é polar e no corpo ele é apolar, certo? Isso faz total sentido, né? A parte polar fica para fora
em contato com a água e a outra parte polar da outra, né? Já que é uma bicicada, fica para dentro também em contato com a água. A gente sabe que nessa, isso aí que eu falei agora é universal. Toda a membrana plasmática é assim, né? A gente sabe que nela vão ser inseridas proteínas. Se essa proteína tá eh indo de um lado até o outro, ela é uma proteína transmembrana ou uma proteína integral ou uma proteína intrínseca. E aí ela vai ter geralmente até uma função de quê? De canal, né? De de ser um um
uma passagem ali. E se ela tá ali só anexada em algum ponto, ela é uma proteína eh extrínseca ou uma proteína periférica de membrana. A gente sabe que nas células animais, nas células animais a gente também vai verificar a presença de colesterol, que ele dá estabilidade e além de dar estabilidade, ele permite regular a fluidez da membrana plasmática, certo? Beleza? Isso é o resumo, né? A gente sabe também que se a gente tiver falando de uma membrana plasmática, ã, de animais ainda, né, principalmente de célula eucariótica, especificamente de animais, a gente vai encontrar um glicálix
altamente complexo. Esse glicocálix é feito de carboidratos, né, associados ou a proteínas, ou seja, glicoproteínas ou associados a lipídios, ou seja, glicolipídeos. Glicocarx vai proteger, glicocarx vai ter função de identificação, de reconhecimento celular, de imunidade, de proteção, etc, etc, etc. Um monte de coisa, né? Isso aí tudo vai ser o glicocálix. A bactéria também tem glicocálix, mas é um glicocálix bem mais simples. A gente tem duas ramificações possíveis, né? Ou ele forma uma cápsula ou ele forma muco. A gente já pegou tudo isso. Agora a gente vai aprofundar ou em quê? Na na função mais
importante da membrana plasmática. Então agora a gente vai fazer um aprofundamento aqui funcional, tá? Ou seja, a gente não vai falar agora da estrutura física dela, a gente vai falar do funcionamento dela. E o funcionamento mais importante que existe é o funcionamento e que diz respeito à membrana plasmática, né? Já, já que ela é a divisão entre a célula e o mundo exterior, o funcionamento mais importante dela realmente é o funcionamento que diz respeito a colocar substâncias para dentro ou colocar substâncias para fora. Isso é a coisa mais importante que existe quando a gente fala
de membrana plasmática, não é a do que que ela é composta primeiramente, não. É claro que tudo isso é importante, mas a coisa mais importante mesmo é entender como que ela faz para regular o que tem dentro da célula e o que tem fora da célula. Beleza? Então, a membrana plasmática, lembra que ela tem tanto a característica da semipermeabilidade, que é o controle o quê? Semiperme permeabilidade, quanto da permeabilidade seletiva. O primeiro é um controle muito mais físico, né? permeabilidade seletiva. O primeiro diz respeito muito mais a fazer um um filtro com base no tamanho
das moléculas, né, e no tamanho da membrana. E o segundo diz respeito a um controle químico, né, um controle enzimático, um controle bioquímico mesmo da entrada de substâncias. Pra gente começar a estudar transporte, a gente primeiro faz uma ramificação e a gente estuda transportes de membrana passivos e ativos, tá bom? Então, a gente vai começar pelos passivos. Agora, antes disso, você precisa entender uma lei básica do universo, tá? Eh, para as coisas acontecerem, olha só, existem coisas que acontecem de modo isso aqui, você pode perceber que você vai começar a entender muita coisa da física
com base nisso que eu vou falar agora. Para as coisas acontecerem de modo espontâneo, para as coisas acontecerem de modo natural, precisa haver uma diferença de energia ou uma diferença de pressão, ou uma diferença de concentração ou uma diferença de potencial elétrico. Resumindo, precisa haver alguma diferença e caso haja essa diferença, vai acontecer alguma coisa espontaneamente do sentido do que tem mais pro que tem menos. Não se preocupe em anotar isso. Você tem que se preocupar em entender. Vamos supor o que que pode fazer com que essa caneta caia sozinha. A existência de uma diferença
de altura entre onde ela está e o chão. Ela tem uma diferença de altura, né? Onde ela tá tá a 5 m de altura e o chão tá a 0 m. Então tem uma diferença. Se eu soltar ela acontece espontaneamente, sem intervenção humana, que ela cai. E ela caiu de onde tem mais. para onde tem menos uma corrente elétrica também vai do polo que tem mais potencial elétrico para onde tem menos potencial elétrico. Se tiver um metrô lotado de pessoas, um metrô abarrotado com 1000 pessoas dentro dele e a gente abrir a porta e do
lado de fora não tem ninguém, é esperado que as pessoas elas pulem para fora de modo automático, né? De onde tem mais pressão humana para onde tem menos pressão humana, certo? Essas são as coisas. Ou seja, todas essas coisas aqui, elas acontecem sem gasto de energia. Você percebe essa caneta, o movimento que ela vai fazer de cima para baixo não necessitou de gasto de energia nenhum. Não necessitou de nenhum gasto de energia. Ela só foi mesmo. Ela só caiu. Agora, se eu fosse tentar subir a caneta, eu ia ter que gastar energia. Eu tô gastando
energia do meu metabolismo. Eu tô gastando energia da minha musculatura, tô gastando energia do alimento que eu comi para elevar essa caneta. Concorda comigo? Então aqui eu tô fazendo um processo ativo. E aqui quando eu só eu não tô eu não tô jogando ela no chão, eu só tô soltando mesmo e ela cai porque eu soltei. Você entendeu? Aqui é um processo passivo. Beleza? Posso aprofundar isso agora? Eu vou aprofundar isso para um ponto que quase ninguém pensa. Quase ninguém costuma pensar nisso, tá? Eu quero que você, olha, isso aqui é bem profundo, tá? Eu
quero que você pense na estrutura da caneta. A caneta agora ela tem uma certa energia, não tem energia de que, por exemplo, eu posso pegar ela e ela tá, por exemplo, só dela tá existindo aqui, dela tá montada, ela tem uma certa energia, né? Se ela te ela, se eu se eu pegar ele e botar numa fogueira, ela vai queimar, tá? Mas eu quero só que você me diga o seguinte: você consegue visualizar eu aumentando a energia da caneta? Você diria que agora a caneta tem mais energia do que ela tinha antes? Sim ou não?
Ela em si, ela tá com mais energia nela do que ela tinha antes? Com certeza. Sim. Ela está com mais energia nela. Ela pode não estar com mais energia dentro da estrutura molecular dela, mas ela está num estado mais energético. Aqui, ó, ela tava aqui, agora ela tá aqui em cima. Ela tá sim, com certeza, num estado mais energético. Agora se eu soltar ela, ela vai se mexer. Inclusive, eu adicionei energia nela. Eu só quero que você saiba dizer que o processo de levantar ela até aqui foi um processo endotérmico. Mas não anote isso ainda.
Não anote isso ainda. Não anote isso ainda. Tá? Endotérmico. Você sabe que esse nome endo é para dentro, né? Então endo é para dentro e térmico vem de energia térmica. A gente diz que um processo é endotérmico quando nesse processo aquela coisa absorve energia. Concorda comigo? Só que e inclusive esse termo estaria certo aqui, porque não é só exclusivamente energia térmica, né? Dá para dá para expandir esse termo, mas eu vou te dar um termo melhor agora, tá bom? Um termo melhor agora. É um Eu tô sendo bem conteudista porque eu acho que esse tipo
de coisa pode passar a aparecer na prova, tá bom? É um processo endergônico. É um processo endergônico. Então essa daí é uma nova palavra para muitas pessoas, tá bom? Eu quero o que que significa endergônico? Fica tranquilo que você vai entender, tá bom? Então, olha só, só medita nessa palavra porque eu acho que ela pode começar a aparecer na prova e eu quero ter explicado ela para vocês, tá bom? Endergônico, esse é o termo mais apropriado, ender, né? Para dentro. Endergônico. Quer dizer, é um processo em que aquela coisa saiu dali ganhando mais energia do
que ela tinha. Energia no geral, não necessariamente térmica, tá? Deu para você sacar? É só você pensar. Você quer saber o que que tem mais energia? O controle. O controle tem mais energia, galera. Aqui ou aqui? Aqui, né? Na segunda situação, você prefere que ele caia na sua cabeça aqui ou que ele caia aqui na sua cabeça? Vai doer mais, né? Quando E se ele, imagina se ele tivesse a 3 m de altura e caíse na sua cabeça, a porrada que iria te dar. Se ele tivesse a 25 m e caíse na sua cabeça, ia
entrar no teu crânio, né? Porque ele tá com muito mais energia quando ele foi colocado lá em cima. Você conseguiu entender? É óbvio que o tipo dessa energia, você vai dizer, não, o tipo dessa energia é potencial gravitacional, beleza? A gente vai entrar nisso na física. A física é onde a gente estuda energia. É porque, galera, eu ensino assim, ó. Ensino tudo junto porque na prova cai tudo junto, tem que ser tudo junto, tá? Eu só quero que você visualize isso, ok? Agora, e quando a caneta cair? Quando a caneta cair, ó, ela caiu. Esse
é um processo exergônico, ó. Quando ela caiu, ó, exergônico, entendeu? Sacou? Quando ela caiu, você pode ter certeza que ela liberou energia. Você não acredita? Não acredita? Aqui, ó, eu vou soltar ela, ela vai cair, plau. Ela vai liberar energia na minha cabeça, por exemplo, tal. Se eu pegar uma pedra, levantar ela muito alto, eu eu vou voar com essa pedra lá em cima. Levantei, levantei, levantei, levantei. Isso enquanto eu tô subindo é um processo ainda ergônico. Eu tô dando energia pra pedra. Dando, dando. Tome. Quando eu soltar a pedra lá de cima, esse é
um processo exergônico. A pedra vai cair. Enquanto ela tá caindo, ela tá liberando aquela energia toda. Ai, Pedro, como é que você vê que ela tá liberando? Você vai ver na hora que ela vai começar a ganhar velocidade. Ela vai começar a se agitar toda, vai liberando. Se ela cair na cabeça de alguém, vai liberar uma cacetada de energia na cabeça da pessoa. Se enquanto ela cai, você amarrar ela numa corda que enquanto ela tá caindo, ela vai puxando essa corda e vai rodando uma roda, tu vai gerar energia naquela roda. Você entendeu? Enquanto ela
tá caindo, a pedra tá caindo, você, ó, ve, veja bem, ó, a pedra vai cair e eu vou amarrar uma corda nela que vai, enquanto ela cai, vai girar uma roldana, vai gerar energia nessa roldana. De onde tá vindo essa energia? Da pedra caindo. A pedra tá liberando, a pedra tá fazendo um processo exergônico. Deu para você visualizar isso? Quando eu tô puxando um elástico, tô puxando, tô puxando, tô puxando, tô puxando, tô puxando, o elástico em si, o elástico tá sofrendo ele, o elástico, enquanto eu tô puxando, tá sofrendo um processo endergônico ou exergônico
ou elástico. Ele tá sofrendo um processo endergônico, ender, ele tá acumulando nele mais energia. O elástico agora, imagina o elástico aqui, ó, quando eu tô puxando ele até aqui, ó, o elástico tá como, ó, né? cheio de energia dentro dele. Quando eu soltar o elástico, ele vai fazer um processo exergônico. O elástico vai liberar energia. Tanto que ele vai liberar que ele vai entregar pra pedra. Você tá visualizando o que eu tô mostrando? Olha só, eu tô fazendo, eu tô puxando o elástico. Ele tá sofrendo um processo ainda ergônico. Ele tá recebendo, né? Agora que
eu soltei, o elástico faz um processo exergônico em que ele libera, tá? Mas ele libera para quem? A energia tem que ir para algum lugar. Para quem que foi? Pra pedra. Então, do ponto de vista da pedra, quando eu soltei, ela ela sofreu agora um processo ainda ergônico, que ela vai ser, ela vai ser energizada. Ela tava quieta que o elástico agora vai toma entregar para ela. Deu para você entender isso? Sim ou não? Isso é só uma introdução pro assunto. É só uma introdução pro assunto. Agora a gente vai começar a entender que isso
acontece também em vários contextos, tá? Então, né, eh, por exemplo, né, a gente vai começar a sacar o seguinte, o que eu vou dar a definição aqui formal. Transporte passivo. O que significa transporte passivo? É o transporte que ocorre, todo mundo sabe dessa, né? Isso aqui é clássico. Vou tirar o ativo daqui por enquanto, beleza? O transporte passivo ele ocorre sem gasto de energia. Não tem gasto de energia. Mas pera aí, pro transporte passivo acontecer sem a célula gastar nenhuma energia, sem ela gastar nenhuma energia, a gente já teria que ter ali uma situação favorável
para isso, já teria que ter uma situação que promovesse isso. Ou seja, o que que tem que ter, o que que precisa ter para acontecer esse transporte passivo? Precisa ter, é requisito ter o quê? Uma diferença. Acabou. Uma diferença. Aí você pergunta, diferença de qu? A gente vai chegar nisso. A gente vai entender de quê? É de concentração do soluto. Soluto é o que você quer transportar. Soluto é moléculazinha de açúcar, moléculazinha de sódio. Tem que ter uma diferença. Você vai entender porquê. Você vai entender por quê. E o transporte passivo, ele vai ficar acontecendo
até quando? Essa é a pergunta que eu aco de fazer. Ele vai ficar acontecendo até quando? Ele vai acontecer até acabar a diferença, até igualar. Certo? Agora vamos lá. Vamos pronto para entender isso? Agora sim a gente vai de fato entender isso. Beleza? Então vamos lá. Vou apagar aqui o Isso aqui foi só a introdução do assunto. Agora a gente vai começar a entender de fato o transporte passivo. Em detalhe, o transporte ativo ele acontece tendo gasto de energia, né? É óbvio, dá para entender que o ativo é tendo gasto. Ou seja, sabe quando que
acontece transporte ativo? Quando a célula quer fazer alguma coisa que é totalmente contrária à natureza, [ __ ] já dá para você imaginar, né? A célula ela quer ser invadida, já vou te dizer logo, meu amigo, a uma coisa que mais acontece com a célula é que ela tem sempre sódio invadindo ela loucamente. Sempre tem sódio invadindo. Então, o transporte ativo que a célula mais faz é expulsar esse sódio o dia inteiro sem parar. A célula está sempre, sempre, sempre, sempre expulsando esse sódio dela loucamente, porque o sódio fica entrando o tempo todo. Se não
fosse a capacidade dela de fazer isso, ela não existiria e a homeostase dela ia acabar. Só que para ela fazer isso, ela precisa de energia. É o transporte ativo que eu tô falando aqui. A gente não vai pegar ele agora ainda. A gente vai pegar primeiro aqui o passivo. Mas eu falei para vocês, eu vou só pavimentando o imaginário de vocês, tá bom? Então vamos pensar agora no transporte passivo, tá bom? Tem três tipos de transporte passivo, três tipos que você precisa entender, beleza? Então aqui eu tô no passivo, tem três tipos, eu já vou
colocar eles aqui, tá bom? O primeiro é a difusão. É, são só dois. É que são três, mas são dois. O primeiro é a difusão e o segundo é osmose. Eu pensei numa forma mais didática de esquematizar, só que a difusão existem duas, entendeu? Então, primeiro é a difusão, só que existe a difusão simples e existe a difusão facilitada. Pegou? Facilitada. E osmose. É osmose, tá bom? Pode ser considerada como um transporte passivo também. OK. Show. Vamos nessa. Então, agora eu vou dizer uma outra coisa. Eu vou dizer uma outra coisa antes da gente entrar
nos transportes, tá bom? Os três transportes já estão aqui, né? di fusão simples, difusão facilitada e osmose. Antes de entrar, existe uma linguagem que tu vai precisar adquirir, que é uma linguagem fundamental para esse conteúdo. Sem esse conteúdo, a gente não vai conseguir eh a gente não vai conseguir, sem essa linguagem aqui, a gente não vai conseguir aprender o conteúdo, tá bom? Então é obrigatório que você adquira agora isso aqui. Vamos supor que exista aqui uma célula e essa célula está num determinado meio. Agora eu quero escolher falar, quero, quero falar contigo sobre um soluto
específico, tá? Solvente é como se fosse a água. A água é o solvente universal, né? Então solvente é aquilo que as coisas vão se dissolver nele. A água é o principal soluto é o que tá dissolvido na água. Então, tu jogou um suco tangue na água, vai pegar câncer, mas ó, tu jogou suco tangue na água, as o suquinho tangue é o soluto, beleza? Jogou açúcar na água, o açúcar é o soluto. Jogou sal na água, o sal é o soluto, tá bom? Soluto é aquilo que tá ali na água, né? É, tentando se dissolver,
mas talvez não está conseguindo se dissolver tanto assim, mas tá tentando se dissolver pelo menos. OK? Certo? Ele está ali na água, isso é o que importa. Agora, eu quero que você pense que nessa célula aqui, dentro dela, a gente tem uma certa concentração de sódio, mas aqui fora a gente tem uma concentração bem maior de sódio, tá? Bem bem bem maior de sódio, tem muito mais sódio aqui fora, tá? Detalhe, galera, só um um pequeno detalhe que eu me sinto obrigado a falar até pelo bem de vocês, tá bom? Eu tô, eu vou desenhar
aqui várias vezes, como se fosse número de moléculas, três moléculas de sódio e aqui fora oito moléculas de sódio. Mas o que importa é a concentração. O que importa é a concentração. Por exemplo, vamos supor que eu te digo o seguinte, olha, dentro dessa célula aqui só, vamos supor isso comigo, por favor. Eu tenho 10, é só bem fictício, tá bom? Eu tenho, isso aqui é bem fictício, mas um monte de gente tem dúvida nisso. Dentro dessa célula, eu tenho 10 ml de água. Entendido? Dentro da célula eu tenho 10 ml de água. Aqui fora
eu tenho o quê? 100 ml de água. Beleza? Tá tudo certo aí com a minha imagem, com o meu som certinho? Tá. Eu tenho 10 ml aqui dentro e 100 ml aqui fora, tá? Aqui dentro eu tenho ã duas moléculas de sódio. Eu tenho de fato duas moléculas de sódio. Beleza? E aqui fora eu tenho, olha só, seis moléculas de sódio. Onde tá mais concentrado de sódio? Fora ou dentro? Pô, fora eu tenho seis, dentro eu tenho duas. Onde é que tá mais concentrado? Onde é que tem mais sódio, né? Onde é que tem uma
maior concentração de sódio? Tá dentro. Dentro. Eu fiz isso bem de propósito para vocês. Aí tem gente falando assim: "Não, mas é, tem que levar em consideração que tem também a água". Não, não, não, não é isso não. Alguém consegue perceber o erro? Tem que ser bem sutil para você perceber o erro. Ela falou assim: "Eu tem que levar em consideração que também tem água também". Não, não, não, não é que tem que levar em consideração que também tem água, é que a palavra concentração ela já significa isso. A definição de concentração é justamente a
divisão pela quantidade de soluto pela quantidade de solvente. Não existe como você sequer falar em concentração sem levar em consideração a proporção que existe entre o soluto e a água. Qual é a, vamos colocar em termos bem grosseiros. Aqui dentro eu tenho o quê? Aqui dentro eu tenho dois sódios. É óbvio que a gente mede em grama, mede em mol, mede em miligrama, mas eu tô botando grosseiramente. Tem dois sódios aqui, aqui dentro água tem dois sódios em 10 ml, tá? Ao mesmo tempo, lá fora tem o quê, pô? Lá fora tem mais, Pedro. Lá
fora tem seis sódios. Tá bom, mas é seis sódios em quanto? Seis sódios em 100 ml. Vamos executar uma simplificação aqui pra gente visualizar melhor. Divide por dois em cima e embaixo. Eu tenho uma concentração de um sódio a cada 5 ml. divide por divide, sei lá, por dois em cima e embaixo, só pra gente ir experimentando, né? É óbvio que dá para fazer isso aqui de cara, mas aqui, ó, eu tenho três sódios a cada 50 ml, tá? Se você agora dividir por 10 em cima e embaixo, vou dividir por 10 para aqui embaixo
ficar 5 ml também, vai ficar o quê? 5 ml embaixo, porque eu dividi por 10, em cima 0,3, ou seja, só tenho 0,3 sódio a cada 5 ml. Aqui eu tenho um sódio a cada 5 ml. Na verdade, aqui dentro eu tô com mais sódio, mais concentração de sódio, pelo menos, né? Agora o jeito certo aqui teria sido o quê? Só para vocês saberem, tá? O jeito certo é você visualizar o denominador comum, é você visualizar a cada 1 ml, né? Eu botei a cada 5 ml, mas vamos lá, vamos fazer 2 div por 10.
Quanto que é 2 di por 10? 0,2 e moléculas de sódio a cada 1 ml. Assim fica bem mais fácil de visualizar, tá? Quanto que é 6 dio por 100? É só você fazer, ó, volta vírgula, volta vírgula 0,06 de sódio dividido por 1 ml. Onde tem mais sódio? Em cima ou embaixo? Em cima. Em cima tem 0,2, que é como se fosse 0,20. Aqui não tem 0,6, tem 0,06. Isso é só para você. Isso aqui, galera, tem gente perguntando assim: "Ah, é para fazer esse cálculo lá?" Não, olha só, pelo amor de Deus, é
só para você, eu tô tô te ensinando o que significa concentração. É que eu garanto que nessa turma aqui mais da metade não sabe o significado real de concentração. Aí pensa assim: "Ah, é onde tem mais sódio, não é onde tem mais concentração". Você concorda que eu posso fazer um suco em que eu boto um pacote inteiro de tangue e ele fica extremamente fraco? Se eu pegar um pacote inteiro de tangue e eu botar num galão de 5 L, vai ficar fraquíssimo. Ou eu posso fazer um suco que eu pegar uma colherzinha de tangue, ele
vai ficar forte para [ __ ] Bota uma colherzinha de tangue numa xicrinha de água, vai ficar um suco extremamente concentrado. Deu pr você entender? Então, nessa matéria, o que manda é a concentração. Mas é óbvio que aqui durante a exp nenhum professor liga para isso, não é? Não é uma crítica não. Só tô dizendo assim, nessa matéria, os professores vão só, e eu também já fiz isso várias vezes, vai só desenhando o número de moléculas mesmo, mas eu tô já cuidando da inteligência de vocês para quando a gente chegar em estequometria, em solubilidade e
para tudo, pô. Para você ter noção do que que é concentração. Concentração é a quantidade do soluto pela quantidade do solvente. Pela quantidade do solvente. Se você não considerar a quantidade de solvente, você vai falar assim: "Ah, aqui fora tem mais, porque aqui tem seis sódios e aqui dentro só tem dois". né? Mas meu amigo, aqui tem aqui só tem 10 ml de água e nesses 10 ml já tem dois. Aqui fora tendo 100 ml. Pr como é que eu faria para est igualmente concentrado? Para est igualmente concentrado, teria que ter o quê? 20 sódios
aqui fora. Já que a cada 10 ml eu tenho dois sódios. Se lá fora eu quiser que esteja igual, eu vou prestar em 100 ml, que é 10 vezes mais. Ter o quê? 10 vezes mais sódio. Ter 20 sódios. Deu para sacar? Deu para entender? Quando eu tiver falando isso, né? Quando eu disser para vocês sobre concentração, é disso que eu tô falando. Eu tô falando da proporção. Agora, é óbvio que na hora da explicação eu não vou ficar voltando nisso toda hora, porque é eh não é uma coisa prática, né? Ficar sempre falando quantidade
de soluto dividido pela quantidade de água e comparar com a quantidade. Não, não é, tá? Eu vou só agir como se fosse uma coisa absoluta, né? Se eu desenhar dois sódios dentro e seis fora, eu já vou dizer que fora está mais concentrado. Mas eu só quero que vocês entendam o seguinte. Olha, para eu ter certeza se tá mais concentrado ou menos, eu precisaria dividir pela quantidade de água que tem ali, senão eu não vou conseguir saber, tá? E sim, o solvente universal é água, então quase sempre é água. Muito raramente a gente usa outro
tipo de solvente, tá bom? Agora sim, a gente pode seguir em paz. Então, supondo que eu tenha aqui uma célula e eu digo aqui dentro, ela tem uma concentração que vai ser representada aqui por dois sódio, né? Dois sódios, eh, dois sódios por ml, como se fosse. E aqui fora eu tenho o ambiente extracelular, né? A célula é o que tá de redondo, tá bom? E aqui fora eu tenho ã seis moléculas de sódio, mas eu quero dizer seis concentração de sódio, né? Eu quero dizer que aqui fora está de fato mais concentrado. Eu vou
ter que dominar a seguinte nomenclatura. O meio externo, o meio extracelular, está, primeira coisa, eu queria perguntar para vocês, só para ver se vocês já estão com uma noção, né? Quem aqui é o meio hipertônico? Que eh quem eu digo aqui que é o hipertônico, né, bicho? Olha só, deixa eu refazer até a pergunta, né? É porque eu eu queria fazer uma pergunta pedagógica, mas eu fiz errado. Eu admito, tá? Eu queria perguntar o seguinte, né? Qual dos Eu queria perguntar o seguinte, pô, tem uma pergunta que fica que deixa bem claro a o dilema
que os alunos entram, tá? A pergunta é o seguinte, lembrei agora, né? Eu tava tentando sintetizar, né? Aqui a gente tem um meio hipertônico ou é porque eu fiz a pergunta já dando a resposta, né? Aqui a gente tem um meio hipertônico ou hipotônico. Essa é a pergunta. Aqui a gente tá numa situação hipertônica ou hipotônica. Essa é a pergunta que eu queria fazer, né? É que eu respondi já, pô, né? A primeira coisa que eu vai falar falar assim: "Olha, meu amigo, de que meio você tá falando em relação aqui, né? Porque na verdade
aqui fora a gente pode dizer que está hipertônico em relação a dentro da célula. Que que é hipertônico?" Hipertônico significa mais concentrado, só isso. Então, hipertônico quer dizer mais concentrado. Então, se eu perguntasse para você, olha, essa foto aqui é o quê? É hipertônica ou hipertônico? Você tem que falar: "Pera aí, pera aí, pera aí. Você você tá falando de quê? Ah, o meio extracelular. Sim, o meio extracelular é hipertônico, mas ao mesmo tempo eu também posso dizer que o meio intracelular é hipotônico. Então o meio intracelular é hipotônico, tá bom? Então aqui, ó, dentro
da célula, tá? Hipotônico. Hipotônico é o quê? Pouco concentrado. Você concorda? É, os dois ao mesmo tempo. Aqui dentro é hipotônico e aqui fora é hipertônico. Tá entendido? Só isso, tá? Agora, se eu disser que ã aqui fora tem pouquinho sódio, tem um sódiozinho só e dentro da célula tem um monte de sódio, agora a gente pode dizer: "Olha, o meio intracelular, vamos falar bonito, ó, o meio intracelular está hipertônico em relação ao meio extracelular. O meio extracelular está hipotônico em relação ao meio intracelular. Entendeu? Se eu falasse para tu, né, aqui, ó, ã, o
tem três concentrações de sódio fora e tem três dentro. Agora a gente tem meios isotônicos, tá bom? Então, isotônico quer dizer o seguinte, eles têm a mesma concentração, OK? Isotônico significa isso, olha, eles têm a mesma concentração, acabou, resolvemos aqui, tá bom? Então, aqui os meios estão isotônicos, OK? Ah, hipertônico. Então, quando eu falar que uma coisa tá hipertônica em relação a outra, é porque essa coisa tá mais concentrada. Quando eu falar que ela tá hipotônica, hipo é perfixo para pouco, né? Então hipo quer dizer, olha, tá pouco concentrada. E isotônico quer dizer que eles
estão iguais, tá bom? Eu já queria que você conseguisse assim perceber, né, que no quando os meios estão isotônicos, não vai ter transporte passivo, porque vai est tudo igual, não vai ter o que acontecer. Mas fica tranquilo que eu vou eu vou explicar isso. Eu só tô querendo já antecipar um pouco, tá bom? Então vamos lá. Agora sim, sabendo essas nomenclaturas, sabendo essas nomenclaturas, né? Tá todo mundo aqui mandando para mim assim, né? É bizarro, como que eu nunca esqueci isso aqui depois de ver tua aula, né? Como que eu tô aprendendo agora? É isso
mesmo, galera, né? Eu, vocês vem, eu realmente vou explicando a coisa devagar, mas é de um jeito que vai ficar para sempre na sua cabeça, você não vai ter mais problema com isso aqui. Então, olha só, a gente tá falando só de transporte passivo. Então, o primeiro transporte passivo é a difusão. Agora vai começar a ir rápido porque a gente já tem o vocabulário, tá? Difusão. O que que é primeira coisa, o que que é difusão? Difusão é quando eu transporto soluto. Isso aqui tem que tá já definido. Difusão é quando eu transputo de modo
passivo. De modo passivo, tá? Isso é difusão. É eu fazer um transporte de soluto de modo passivo. Mas pera aí, só para lembrar, né? O que que é soluto, tá bom? Então, difusão é quando eu tô transportando soluto de modo passivo, tá? Acabou. O que que é soluto? Soluto é alguma coisa que tá dissolvida ou se dissolvendo dentro da água ou de um solvente em geral, tá bom? Então, eu tenho aqui água, né? Aí eu tenho aqui é ionzinhos de sódio, o sódio soluto. Eu tenho aqui moléculazinha de glicose, a glicose é soluto. Eu tenho
aqui suco tang, o suco tangoluto. Eu tenho aqui qualquer coisa, eu tenho aqui é qualquer paradinha ali, qualquer coisinha, qualquer moléculazinha, qualquer átomo, qualquer estruturazinha é o soluto. Beleza? Entendido? Qualquer coisa que esteja com a proposta de se dissolver ali, tá? Existem, né, coisas mais que são mais dissolvíveis e menos dissolví, mas o soluto é isso, é o que tá ali. OK? Pronto. Agora vamos lá. Difusão é transporte de soluto. Mas como que acontece esse transporte da difusão? Primeira coisa, né, a gente tem que entender a difusão simples. A difusão simples, galera, é o transporte
de soluto por meio ali da membrana plasmática, tá? Atravessando a membrana plasmática. Só que essa difusão simples, ela, por que que ela é chamada de simples? Ela só acontece com gente que já tem muita facilidade de passar pela membrana plasmática. Ela não precisa ser facilitada porque ela já acontece com gente que tem facilidade de passar pela membrana plasmática. Agora tenta pensar quem tu acha que tem facilidade de passar pela membrana plasmática. Cara, quem é pequeno? Quem é pequeno e quem é, tu vai falar assim: "Ah, quem é lipídico, né? Quem é apolar? Coloca quem é
a polar. Lembra que aí tu lembra quantas vezes na última aula eu falei? Na última aula eu falei várias vezes, né? Justamente para você gravar na tua cabeça que a membrana plasmática ela tem uma estrutura predominantemente lipídica. Então é uma estrutura que aceita muito mais ali, muito mais a passagem de coisa gordurosa. Mas eu falei já troca gordurosa por apolar, que é muito melhor assim, né? Porque não é só coisa gordurosa, é coisa apolar. A gordura é apenas um símbolo nesse caso, tá bom? Deu para entender, sacou? Então é isso, tá? Ou seja, o que
que vai passar por difusão simples, cara? Coisa pequena e coisa apolar. Tipo o que, Pedro? Coisa pequena e coisa apolar. Já vou começar falando logo um ponto que é meio que vai deixar um pouco de dúvida, mas é para você entender. A água, por exemplo, a água passa por difusão simples. Aí você vai falar: "Porra, mas a água, ã, você vai falar assim: "Mas, Pedro, a água ela é polar, né? Eu sei, mas ela é muito pequena, entendeu? Ela é polar, mas ela é muito pequena, tá? E existe um negocinho ali que você vai entender
já que existe um canalzinho ali que ela passa, tá bom? Então, né, fica, é, aí tô perguntando, mas a água não é por osmose não? Então, a osmose é simplesmente a difusão simples da água. Eu só tô colocando água aqui já para colocar logo a já te dá logo a primeira quebra, entendeu? A primeira quebra de você saber o seguinte, olha, a água ela é polar, mas ela é muito pequena e ela passa, tá? Mas a gente vai falar da água especificamente aqui na osmose, tá? Agora vamos lá. O que que passa de fato por
difusão simples? Cara, o clássico O2 e CO2, primeira coisa você pensar neles. Primeira coisa é pensar neles, tá? E lipídios em geral, uma gotinha de gordura ou outra que a célula queira pegar, tá bom? Ou queira expulsar. Todo mundo aqui é apolar, então você olha aqui pro O2, né? Ele é bem apolar. Você olha pro CO2, ele também é bem apolar. Você olha pro lipídio, não tem nem o que falar, o lipídio é apolar. E eles todos passam por difusão simples pela membrana. Agora, o que que você precisa realmente saber? Em que sentido isso acontece?
Então agora, galera, eu vou usar aqui um soluto qualquer. Vamos fingir O2, vamos pensar em O2, tá bom? Pensa que isso aqui são moléculas de oxigênio de O2 e elas estão aqui fora, ou seja, aqui fora tem muito O2, tá? Vamos contextualizar mais que vai ficar melhor, tá bom? Essa célula, ela precisa receber constantemente um aporte de sangue, né? Porque o sangue traz nutrientes. Então todas as células do nosso corpo, elas têm que estar de certa forma banhadas no sangue. Tá bom? Perguntaram se eles são gases. É, são gases, mas não tem problema nenhum, não.
Isso isso aqui acontece com gás. Isso eh não tem problema. Acontece com gás, acontece com sólido, acontece com líquido, não tem problema nenhum, tá? Então, olha só, é claro que acontece mais com gás e com sólido. Tu tem aqui a célula e ela tá sendo banhada aqui por uma estrutura, né, por um vaso sanguíneo, tá? Então, coloquei aqui a célula e vai ter um vaso sanguíneo passando aqui perto dela. Vamos deixar isso aqui bem desenhado, ó. O vaso sanguíneo tá passando aqui perto dela, ó. E você acabou de respirar, tá? Você acabou de respirar, você
respirou. O oxigênio tá aqui no teu peito. Aí do teu peito, tu, não sei se tu lembra, no CA, né, quando tu era pequenininho, a professora explicou que tem alvéulos ponares. Quer dizer, eu tô viajando, né, isso aí nem toda escola tu aprende isso cedo, né? Tem tem muito esse choque. Às vezes eu esqueço disso, né? Tem coisa que eu eu aprendi no CA, mas eu estudava numa escola boa, né? Mas a professora desenhava, né? Tipo, né? Você sabe que em volta do pulmão tem ali os alveolas pulmonares que o oxigênio vai pro teu sangue,
tá? Enfim, o oxigênio chegou aqui pelo teu sangue, né? O oxigênio está aqui no teu sangue muito concentrado, né? Tem bastante aquilo ali é sangue oxigenado, tá cheio de oxigênio. Esse oxigênio, o que que vai acontecer com ele? Por difusão simples, ele vai adentrar a tua célula. É isso. Por difusão simples, lembra? Difusão simples é o quê? O transporte de solutos pequenos, de solutos que são apolares. Ele vai o quê? Entrar dentro da tua célula, tá bom? Então ele vai sair daqui e vai entrar na tua célula. sem precisar de gasto de energia para isso.
Ele entra espontaneamente na tua célula. Dentro da tua célula, agora vamos lá. Dentro da tua célula, você tava cheio de veneno, entre aspas, né? Que é o quê? O CO2. Você tá produzindo muito CO2 ali por conta da tua respiração celular, né? Enquanto a célula fabrica energia, ela vai produzindo o CO2. O que que o CO2 vai fazer? O CO2 vai ser depositado no sangue também por difusão simples. Ele vai sair automaticamente por difusão simples. Tudo isso acontece, galera, sem gasto de energia. Isso é o mais importante. Tudo isso acontece sem gasto nenhum de energia.
Isso acontece no automático. É óbvio que aqui, né, já saiu aqui agora, beleza? Normalizou, né? Saiu, acabou o transporte. Beleza, deu pr você entender isso? É isso, tá? Então o soluto ele espontaneamente se transporta, é transportado, ele viaja espontaneamente, mas ele sempre vai de onde tem mais dele para onde tem menos. Ele sempre vai de onde tem mais para onde tem menos. É isso que você tem que entender, tá bom? Se CO2 é apolar, CO2 é apolar, eu expliquei isso na outra aula, tá bom? Mesmo ele tendo dois oxigênios, a puxada que o oxigênio dá
nos elétrons do carbono, ela se anula com a puxada que o outro oxigênio dá, tá bom? É simétrico, então fica anulado por causa disso, tá bom? nas aulas de química eu explico isso com mais com muito mais detalhes. Entendido isso? Então, ou seja, isso aqui não é uma coisa jamais para você para você decorar, isso é uma coisa para você visualizar. Lembra do exemplo? Acho que é muito bom você lembrar do exemplo do do metrô. Se você tem um metrô que tá extremamente lotado dentro dele, que tá cheio de pessoa, quando você abrir a porta
daquele metrô, as pessoas vão automaticamente sair dali sem ninguém fazer força. Você não vai ter nem que dar um passo pra frente. Se você ficar parado, você já vai ser expulso dali automaticamente só pela agitação das pessoas, tá bom? Para quem quiser um aprofundamento isso aqui agora, até para quem é aluno de mais alto desempenho, quem não for, não encrenca muito isso que eu vou falar agora, mas se tu quer saber a causa profunda disso aqui, é porque é muita coisa para para quem ainda não tá em alto desempenho gravar, mas a causa profunda disso
aqui é o movimento broniano, tá? Movimento bruniano, OK? Ou seja, o que que é um movimento brauniano? É um movimento aleatório de colisão das partículas que estão dispersas dentro de um solvente, tá? Então, as partículas estão ali, elas ficam se batendo. Quando eu tenho aqui um lugar que tá cheio de partícula, então tenho aqui um lugar que tá cheio de oxigênio, né? Aqui, ó, vamos lá. Eu tenho separando aqui, né? Tenho uma membrana separando e aqui eu tenho um monte de oxigênio. Um monte de oxigênio. Galera, aleatoriamente já vai acontecer até que de modo previsível
que eles vão ficar se batendo e vão acabar vindo para cá. Aleatoriamente eles vão se bater e vão acabar parando lá até ficar com a concentração igual. até ficar com a concentração igual. Beleza? Então, quando que vai parar esse processo aqui? Quando você tiver a mesma concentração nos dois ambientes. No momento que tu tiver a mesma concentração nos dois ambientes, isso vai parar. Você vai falar assim: "Ah, Pedro, mas aí então como é que o oxigênio vai entrar e depois vai parar?" É, meu amigo, mas já vai vir mais sangue com mais oxigênio logo em
seguida. O E o oxigênio que entrou aqui na célula, ele já vai ser gasto. Tem, alguém pode estar com essa dúvida, né? Ah, mas aí depois que o oxigênio entrar, não vai ficar igual o oxigênio dentro da célula no sangue? Não vai parar não, porque esse oxigênio aqui ele já vai ser todo consumido pela célula. Todo consumido. Esse oxigênio aqui que ela já puxou para dentro, beleza? Já puxou para dentro, já puxou para dentro, mas agora vem outro sangue trazendo um monte de oxigênio a mais toda hora e aí entra mais, entendeu? Aí o e
o gás carbônico que ele jogou aqui, esse vai embora e aí já aparece mais aqui dentro. Aparece mais gás carbônico aqui dentro e quando aparece joga para fora de novo, entendeu? E não é nem que joga para fora, ele vai para fora. Porque eu tô falando aqui sempre de transporte. Tô falando aqui o tempo todo de transporte passivo, transporte que acontece sem gasto de energia, isso tudo aqui acontece automaticamente, tá? E esse primeiro aí foi a difusão simples. Beleza? Outro nome paraa difusão simples. Tá bom, galera. Olha só, eu não sei, tá, tem alguma coisa
me incomodando aqui, bicho. O que tá me incomodando é isso aqui. Eu quero escrever cada um aqui separado. Eu acho que não tá dando para para ficar tão claro. Então, aqui, ó, difusão simples. Agora sim, difusão facilitada, tá? Olha só. A difusão simples, ela também tem outro nome e o nome é diálise, tá? Então, difusão simples, ela também pode ser chamada de diálise, OK? Só um outro nome que eu tô te dando, tá bom? Aí você fala: "Pedro, esse negócio de diálise me lembra muito hemodiálise. Isso aí me lembrou hemodiálise, cara. Perfeito. É exatamente isso,
tá? O que que é a hemodiálise? Isso aqui é uma baita questão de prova que poderia cair, tá bom? Então, por isso que eu vou explicar. Então, vamos lá. Hemodiálise é o seguinte. Isso aqui é uma máquina de hemodiálise. Eu vou desenhar aqui agora só o básico, só vou esquematizar, tá? Nós temos no nosso corpo, nós temos no nosso corpo duas coisas chamadas rins. O que que os teus rins fazem? Você tem aqui os teus rins, né? O que que eles fazem? Você pensa aqui no teu rim. Eu quero que você pense agora no teu
rim. Pensa nele com cuidado. Tu soca dentro dele a tua artéria de sangue. O sangue vai, ó, o sangue vai passar e vai sair aqui embaixo. Aí você fala assim: "Ué, o sangue passou pelo rim e saiu lá embaixo?" É, passou e saiu. Só que nisso que ele passou e saiu aqui dentro do rim, ele foi espremido contra uma parede. E o que que ficou lá no rim? Só as toxinas do sangue. Só as toxinas do sangue. Acabou. É isso, tá? Então você imagina o seguinte, você pegar um líquido que é o teu sangue e
você vai passar ele por um lugar, só que lá dentro vai ter como se fosse uma esponja que no que passar vai apertar teu sangue. No que apertar ele vai sair. Ela não vai impedir ele de sair, mas vai ficar retido ali as impurezas dele, entendeu? Tu vai, quando tu pressiona um líquido contra uma esponja, uma parte dele entra dentro da esponja. Só que se essa e se essa esponja tiver uma uma semipermeabilidade que tem exatamente ali um filtro que pega exatamente as substâncias ruins, tipo ureia, creatinina, as coisas, é exatamente isso que é o
rim, não é a distorção. A distorção é retidão na superfície, não é isso que acontece, não fica retido na superfície, tá bom? No caso ali realmente seria uma absorção, mas é mais específico você falar filtração. O rim é um filtro. O rim é um filtro, tá? Vamos supor, como é? Vamos supor que você se perdeu. É sério mesmo, isso é muito importante. Você se perdeu aí na natureza, você tá sem nada. O que que você faz? Você você não vai pegar aqui uma garrafa? Nessa garrafa tu não vai começar a colocar, [ __ ] pera
aí, apaguei o negócio que eu que eu fiz. Nessa garrafa tu não vai pegar assim, ó. Ah, vou colocar aqui, ó, uma camada de cascalho, uma camada de pedra. Camada de pedra, camada de cascalho, camada de pedra, camada de cascalho. Beleza? Depois o que que você vai fazer? Vai pegar água do rio, água suja, água imunda, né? Vai passar essa água aqui, vai deixar ela cair. Do outro lado vai sair o quê? Água. E as impurezas ficaram retidas aqui nessas camadas alternadas de cascalho, de pedra. Você passou um líquido por ele, é óbvio que é
mais complexo que isso. Tem tem algum tipo, tem uns arranjos que você tem que saber. Eu tô só resumindo, mas entendeu? Beleza. É assim também que o teu rim funciona. E uma máquina de hemodiálise, uma máquina de hemodiálise é quando você teus rins não funcionam mais. Então o teu sangue tá o tempo todo acumulando toxina. Aí de onde vem essas toxinas? Do teu metabolismo. Qualquer fogueira que você acenda, ela vai deixar o quê? Resto de carvão queimado, resto de cinza. Teu metabolismo também. Não, a água não sai mais suja, não. Ela sai mais limpa, tá?
Teu metabolismo também. Ok? Então, teu sangue tá sempre ficando sujo. Você conseguiu compreender isso? Teu sangue tá sempre ficando sujo. Sempre ficando sujo. Quando você não tem, deixa eu ver aqui. Mandaram aqui uma foto. Deixa eu ver se tá bacana. Não sei qual foto vai ser essa, né? Não, não consegui abrir essa foto aqui não. Então, olha só. Mas não não manda não. Não precisa de foto não. Então, olha só. É que não não abriu aqui também, senão todo mundo vai começar a mandar, eu vou me distrair, tá? Quando o seu rim não dá mais
conta. Então, então você pensar assim para mim, pô, Pedro, mas por que que teu rim não dá mais conta? Bicho, olha só, o teu rim tá ali para filtrar a impureza. Se o teu sangue tem impureza para [ __ ] o tempo todo, o teu rim vai pifar. Então eu tive um tio que o os dois rins dele pifaram, tá morto inclusive, né? Por quê, cara? Fumava muito cigarro, bebia muito, comia muita besteira, era diabético, tinha tudo de problema, tudo, tudo, tudo, tudo. Tá? Então, os dois rins dele pifaram, teve uma insuficiência renal, tá? Ou
seja, os rins não estão sem sendo mais capazes de filtrar o sangue dele. Você vai morrer em um dia, dois dias nessa condição. Você vai morrer muito rápido, porque todo dia o teu sangue fica extremamente sujo. E e detalhe, tá? Lembra que esse sangue circula dentro do seu cérebro? Esse sangue circula no seu coração. Esse sangue circula no seu corpo. Então, se o sangue tá circulando repleto de toxinas que não foram limpas pelos dois filtros naturais, que são os rins, você com certeza vai morrer, tá? Eh, até por isso que você tem pedra no gin
se você não bebe água, né? Porque o teu sangue fica com pouca água, ele fica muito concentrado, a sujeira fica muito concentrada, muito concentrada, né? Fica um sangue como se fosse um sangue grosso, cheio de sujeira e vira uma pedra de sujeira dentro do teu rim. Tô sendo muito muito muito vulgar e muito simplista aqui. É só para eh vale a pena explicar isso para você entender, pegar o imaginário e depois você pega a explicação técnica, tá? Mas olha só, quando os rins dele pifaram, ele passou a ter que ir quatro vezes por semana. Quatro
vezes por semana ele ia pro hospital fazer hemodiálise. Aqui no braço dele tinha uma válvula, pensa numa numa num círculo de metal no braço, tá? Aquilo ali é um acesso direto paraas artérias e paraas veias dele. Você sabe o que que é uma máquina de hemodiálise? Olha só, uma máquina de cara é muito sinistro. Entenda bem, hemodiálise é uma das coisas mais sofridas que existem. Quem faz hemodiálise sofre, tá? Tô falando sério, tá? Quem faz hemodiálise, bicho, é uma parada muito sinistra. Beleza? Quem já viu alguém fazendo hemodiálise sabe. Vamos lá. Tu tem aqui a
pessoa, tá? Ela deveria ter aqui os dois rins dela funcionando. Não tem. Beleza. O sangue da pessoa inteiro, inteiro vai sair do corpo dela várias vezes, várias vezes. E o sangue da pessoa inteiro vai voltar pro corpo dela, vai se injetar de novo. Tá bom? Emodiálise é isso. Teu sangue inteiro sai de você. É óbvio, não sai tudo de uma vez, ele fica saindo. Teu sangue todo vai passar pela máquina e vai voltar para tu. É isso que é hemodiálise. É o teu sangue inteiro sair de tu, passar pela máquina e voltar. Tá, mas o
a pessoa fica extremamente fraca e dura 4 horas uma sessão de hemodiálise dura é muito tempo. É muito tempo que dura, tá? Isso é para fazer o trabalho que teus gins fariam. É para é o hemodiálise, a máquina de hemodiálise, o dialisador, né? Ele é um rim artificial externo. E como você não vai ficar com ele o tempo todo, ele tem que dar uma baita, dou uma limpada de 4 horas no teu sangue. Depois você vai para casa, vai ficar só um dia e vai ter que voltar. Então você faz geralmente dia sim, dia não.
Quanto pior o grau de insuficiência renal, mais você faz. Tem gente que faz todo dia. É bizarro. Tem gente que faz duas vezes por semana. É muito sinistro, tá? Então olha só, vamos lá. A pergunta agora é: o que acontece dentro da máquina? você vai entender que eu não tô nada divagando da matéria, pelo contrário, a aula tá bem robusta mesmo, né? Você vai ver agora o que que acontece aqui, por que eu tô explicando isso, tá? Então, vamos lá. Dentro dessa máquina você vai ter aqui uma membrana, tá? Dentro dessa máquina você vai ter
uma membrana e dentro dessa membrana, dentro dessa estrutura, você vai ter um líquido, OK? vai ter um líquido que ele é próprio para isso, tá bom? E no teu sangue, o que que tá vindo no teu sangue? Vamos, sei lá, vou representar de verde, beleza? As impurezas, tá? Então, no teu sangue estão vindo várias impurezas. Você concorda comigo? Estão vindo aqui várias impurezas, tá? Ó, deixa eu fazer melhor, porque não é que entra aqui, entendeu? Ele não entra, ele só passa de raspão. Você conseguiu entender? que aí, olha só, as impurezas elas passam aqui e
por difusão simples elas entram para cá para dentro. Você entendeu? A impureza cai para cá e aí tem ali uma essa membrana aqui, ela tem uma semipermeabilidade programada para não pegar os nutrientes, você entendeu? Ela não quer pegar os nutrientes do teu sangue, né? Então vai vir aqui, pô, proteína que tá que tá no teu sangue, né? Óbvio, o sangue tem proteína, né? vai pegar aqui eh glicose. Não, ela não vai pegar essas coisas, ela vai pegar realmente só o quê? Ureia, creatinina, as escretas, né? Os restos metabólicos que estão no teu sangue, entendeu? Sacou?
E aí o teu sangue vai voltar a fluir aqui o quê? Sem essas toxinas, tá bom? Aí é óbvio, né, que a máquina vai ter uma cacetada de processo para tirar essa toxina daqui, né, ir armazenando ela e mantendo o líquido aqui limpo, né, pro líquido voltar a receber por difusão simples aqui, tá bom? Aí isso aqui é o quê? Qual o nome desse processo todo? É, e aí volta pro teu corpo, né? Mas é um processo altamente eh você não pode achar que isso aqui uma pessoa vai passar por isso e isso não vai
fazer um mal terrível para ela, né? Você faz isso para não morrer, mas é um processo muito duro, [ __ ] Seu corpo não foi preparado para sair o sangue dele inteiro e depois voltar. Tá bom? O agora, qual o nome desse processo? Emodiálise, tá? Emo diálise. Emo é o prefixo para sangue, tá? E diálise é o que que eu falei? Lembra que eu disse para você que diálise é justamente o outro nome da difusão simples? Então agora você conseguiu associar, né? Você já tá e agora é é o que eu faço. Já te deixo
fero em várias matérias ao mesmo tempo, tá bom? Agora, o que possibilitou a hemodiálise, sem dúvida, foi a presença de uma membrana. É uma membrana artificial, né, óbvio, mas é uma membrana ali que tem essa característica de ser semipermeável, tá bom? E ela foi feita intencionalmente com esse propósito. Tá bom, galera? Então, matamos aqui difusão simples. Ou seja, difusão simples é um deslocamento dissoluto que vai de qual meio? Do meio hipertônico pro meio hipotônico, é óbvio, né? Do lugar mais concentrado pro menos concentrado, tá bom? Então, vai do meio mais concentrado pro menos concentrado. E
como que faz isso? Faz isso sem gasto de energia. Você não tem que jogar o soluto para lá. Ele simplesmente vai. É normal. Esse esse é o funcionamento das coisas, tá bom? Tá. Qual é a diferença dessa pra difusão facilitada? Qual é a diferença dessa para difusão facilitada? Primeira coisa, antes, antes, antes, antes, antes, deixa só uma coisa, né, que ainda faltou eu falar, tá? Uma coisinha, tá, Pedro? Difusão simples, ela acontece assim. Então, ó, aqui eu tenho molécula de O2. Aí a molécula de O2, ela passa aqui dentro da membrana e entra. Sim, ela
acontece assim. Beleza? Porém tem um outro jeito, tem um outro jeito dela acontecer também, tá? E eu, pouca gente explica isso aqui, pouca gente mesmo, tá? Vamos supor que exista aqui dentro uma proteína. Existe aqui uma proteína, uma proteína integral, né? Uma proteína de canal, né? Uma proteína de canal. E essa proteína de canal aqui, ela é um canal por onde passam moléculas. Então, vamos supor, essa proteína aqui passa por ela aqui o sódio, por exemplo. Isso é isso aqui mesmo, né? o sódio. Eu tô falando séri agora. Você vai entender o o que que
é uma aula realmente aprofundada, que muitas vezes eu isso faz muita falta. Olha só, isso aqui tá aqui tá o sódio, tá? Eu vou dizer para você, o sódio entra na célula por difusão. Aqui, ó, entrou. Aí um monte de gente vai falar assim: "Não, que isso, Pedro? Eu vi que o sódio ele ele ele entra por transporte ativo." Alguém tá com essa dúvida aí? Você vai falar: "Não, o sódio não é o do transporte ativo". Não. Então o sódio ele é expulso por transporte ativo, mas para entrar ele entra por difusão. Para entrar ele
entra por difusão. Você entendeu? O sódio entra por difusão. Agora para você expulsar ele é que dá um trabalho do [ __ ] Você tem que gastar energia para expulsar ele. Mas ele entra por difusão. Agora é o seguinte. Agora é o seguinte. Eu falei para você, difusão simples é isso. É o soluto indo do meio mais concentrado pro menos concentrado. Mais pro menos concentrado, sem gasto de energia. Por que que agora eu coloquei uma proteína aqui? Porque quando você tem uma proteína aqui, quando você tem uma proteína aqui, ainda assim pode ser difusão simples,
desde que essa, ou seja, pode ser difusão simples se o negócio passar diretamente pela membrana, passando ali por ela. Mas também pode ser difusão simples se ele tiver passando por dentro de uma proteína, desde que essa proteína, desde que, esse é o porém, tá? Desde que essa proteína ela não esteja sofrendo mudanças de formato bruscas, desde que ela não seja uma proteína que ativa e desativa. Ela tá ali, entende? Só como um portão. Conseguiu sacar? Ela tá ali apenas como um portão. Ela está ali apenas como um portão e o negócio passa por ela, mas
isso não exige uma mudança dela. Por que que eu tô falando isso? Porque você vai ver que na difusão facilitada, se a definição da difusão facilitada é o seguinte, é a mesma a difusão facilitada é a mesma coisa. Mesma coisa que a difusão simples. É a mesma coisa. Só tem uma exceção. Pro trambolho entrar na célula ou sair que seja, ele vai ter que usar uma proteína. Aí vai falar: "Porra, Pedro, tô ficando confuso porque você tinha acabado de falar que com proteína também é difusão simples". Não, olha só, você vai entender agora. Eu vou
te dar o exemplo aqui da glicose. Vamos supor que a glicose quer entrar na tua célula e aqui fora isso aqui é glicose, tá bom? Tá cheio de glicose. Só que, pô, a glicose é imensa. A glicose ela, além de ser polar, ela é imensa. Ela é muito grande, tá? Ah, vai precisar de uma proteína? Sim, vai precisar de uma proteína, tá? Então isso aqui é uma proteína também transmembrana. Aí você vai falar: "Porra, Pedro, tá muito confuso, porque essa proteína transmembrana aqui também tinha uma proteína transmembrana e você falou que isso aqui era uma
difusão simples." Então, mas olha só, olha como é que funciona a proteína que vai colocar a glicose para dentro. Ela fica fechada e aí quando a glicose chega aqui junto com a insulina, ela se abre. E aí no que ela se abre, ela muda completamente, aceita a glicose aqui dentro dela, aceita a glicose, no que ela aceita, ela se dobra toda, se abre e joga a glicose para dentro sem gastar energia. Sem gastar energia, de modo espontâneo. A quando ela sente que a insulina tocou nela, ela automaticamente se desdobra, entendeu? Deu para você sacar? Isso
aqui é difusão facilitada. Ou seja, a difusão facilitada é quando você também tá transportando um soluto do meio mais, é a mesma coisa, soluto do meio mais concentrado pro menos concentrado. Porém, ele tá usando uma proteína que é uma proteína que ela muda de formato para fazer aquele soluto passar. Muda a conformação da proteína. Conformação. É isso aí. O formato que ela tá ali. Deu para você entender? Deu para você sacar? Como se fosse aquela plantinha que quando você toca nela, na hora que você toca nela, ela se fecha toda dormideira, você entendeu? Eu trouxe
imagens para ajudar vocês nisso, tá bom? Olha que maravilha essa imagem. Agora acabou. Eu sei que nessa altura muita gente vai falando assim: "Não, pera aí, não sei se eu tô entendendo." Olha só, imagem, né? Peguei de um livro americano porque eu acho imagens melhores, tá? Passive transport, né? Ou seja, transporte passivo. Vamos lá. fluido extracelular e fluido intracelular. Então ele tá aqui é dentro da célula, tá? E aqui é fora da célula. Olha o primeira coisa, difusão simples. Ele coloca aqui, olha, difusão simples. Ele bota aqui as moléculas e as moléculas simplesmente passam. As
moléculas simplesmente passam pela membrana. E olha de onde tem cinco para onde tem duas. Ou seja, elas estão passando de fato do mais concentrado pro menos concentrado. Agora ele coloca aqui, olha só, difusão facilitada. Olha só, difusão facilitada. Olha o exemplo que ele dá, ó. Proteína carreadora, tá? Se fala carreadora e não carregadora, tá? Então aqui, ó, proteína carreadora, aqui tem mais, aqui tem menos. Olha só, ela se dobra, tá? Ela se dobra para aceitar essa parada aqui dentro e ela abre e joga a parada para dentro. Entendeu? Isso aqui agora, olha só, proteína de
canal, isso está errado nessa imagem, tá? Posso ter certeza que isso tá errado. Pode ter certeza absoluta, tá? Isso aqui tá errado, tá? Eu falei que eu acho imagens melhor no sentido da didática, mas isso aqui está errado. Quando eu peguei a imagem, eu vi que tá errado. Esse caso aqui em que você tem uma proteína, que ela é uma proteína de canal, que ela tá simplesmente ali para deixar passar, isso também é difusão simples, tá? Isso também é difusão simples. Beleza? Então, a difusão facilitada é esse exemplo aqui. Se não tá tendo, beleza, se
não está tendo ali nenhum tipo de alteração conformacional, tá? Se não tá tendo ali nenhum tipo de mudança, se aquilo ali é uma proteína canal, isso aqui é uma proteína canal e ele tá ali só como se fosse uma ponte, né? A gente chama inclusive isso aqui de permease, tá? O nome desse tipo de proteína aqui é permease, tá? E galera, eu tenho certeza absoluta do que eu tô falando aqui, tá bom? Então aqui, ó, permease, tá? Ou seja, permease ela ela torna permeável. E isso aqui também é difusão simples, não é difusão facilitada, tá
bom? Isso aqui é o conceito antigo de difusão facilitada, tá? Isso aqui é o que diziam antigamente. Quando a gente vai pegar aulas mais antigas, realmente a gente fala assim: "Olha, só de ter proteína é difusão facilitada". Mas não é isso, tá? Quando você tem uma passagem de soluto pela membrana, isso isso é o que tá atualizado, entendeu? Isso é o que está atualizado. Isso é a realidade do meio científico hoje em dia, tá? É muito comum ainda que tenha um professor explicando assim, mas não é mais assim, tá? Não é mais assim que você
entende, tá? Quando você tem uma um soluto viajando do meio mais concentrado pro menos concentrado de modo espontâneo, isso é uma difusão simples. Quando você tem um soluto viajando do meio mais concentrado pro menos concentrado, de modo espontâneo, sem gasta de energia, e ele tá passando por uma proteína canal ou também chamada de permease, tá? Isso é também difusão simples. Isso não é difusão facilitada como tá nessa figura. Eu trou essa figura aqui antiga, eu trouxe ela, né, justamente para mostrar para vocês isso e para poder negar isso aqui, porque eu acho que fica mais
forte na cabeça assim do que eu só explicando. Beleza? Essa aqui é difusão facilitada. Ou seja, difusão facilitada é quando além de ter uma proteína ali, essa proteína ela muda de conformação, ela muda de formato, beleza? como é o caso do carregador de glicose. Agora, importante lembrar, o carregador de glicose, galera, o carregador de glicose, a proteína canal, carregador de glicose, não é a própria insulina, tá? A insulina ela só encosta aqui na proteína, é uma chavinha que encosta, tá? E faz com que abra ali. A insulina só tem esse papel, tá bom? Ela é
um mensageiro bioquímico, beleza? Que quando encosta aqui, tum, faz isso, OK? Aqui, ó, me mandaram aqui agora a imagem falar assim, ó. Aqui, ó, mandei uma imagem que eu achei que é atualizada. Deixa eu ver aqui, ó. Bacana. Olha só, o moleque mandou uma imagem aqui que ele falou que ele achou atualizada. Vou mostrar aqui para vocês, então. E deixa eu ver se tá atualizada de fato, tá? Porque essa imagem aqui eu achei muito pertinente pegar e corrigir ela na frente de vocês, né? Para para deixar a aula mais rica. Então, olha só, difusão simples.
Olha só, essa imagem sim tá certa, tá bom? Difusão simples, ele coloca inclusive, coloca inclusive aqui, ó, difusão simples, ela pode acontecer através dos fosfolipídios, que é o que a gente falou, né? A difusão simples aqui, ó, acontecendo pela própria membrana normal ou através de uma proteína canal. É tudo difusão simples. É tudo geralmente vai acontecer o quê? Ou com molécula liposolúvel ou com molécula pequena. Lembra do exemplo do sódio? O sódio ele é uma molécula pequena, mas ele não é liposolúvel. O sódio é polar, mas ele é pequeno. Então o sódio vai precisar o
quê? Ele vai precisar de um de uma de um canalzinho para ele passar. Mas isso aqui não é difusão facilitada só porque tem uma proteína, não. Difusão facilitada aqui, ó, ela acontece através de uma proteína que a gente chama de transportadora ou permease, tá? E essa, para ser difusão facilitada, a proteína tem que se mexer, a proteína tem que ter alguma alteração de formato, senão não é difusão facilitada. Se isso aqui é apenas um canal para passar bicho, isso não é difusão facilitada, é simples. Isso aqui só tá ajudando, tá? Só tá ajudando, mas é
difusão simples. Agora aqui, ó, difusão facilitada, proteína transportadora, permeáase ou ainda carreadora, tá? A gente ainda chama isso aqui de carreadora, tá? Aí é o quê? Molécula lipossolúvel, porém que é grande. Porém que é grande também, tá bom? Grande, mas também acontece com moléculas que não são que não são liposolúveis, tá bom? Falta coisa nessa imagem aqui também, tá bom? Então, é porque não é que falta, ele escreveu de um jeito incompleto, né? que ele botou liposolúvel ou grande. Não, liposolúvel ou grande. Grande e polar, né? Então a a glicose ela é grande e ela
é polar também. A a ela não é ou lipossolúvel ou grande. A glicose é grande, mas ela também ao mesmo tempo é polar, tá? Ali perguntaram para mim o que que é liposolúvel. Assiste a aula de hoje de manhã, tá bom? Lipossolúvel é solúvel em gordura vulgar polar, mas assiste para você não ficar com lacuna, tá bom? Porque tem muita coisa importante lá, tá? Não, aí estão perguntando assim: "Mas Pedro não tem gasto energético nisso, né? Já que ela se mexe, não tem, não tem gasto energético, tá bom? Porque ela já tá programada para fazer
isso, tá bom? Não, ela não precisa gastar energia, ela muda de formato sem gasto de energia mesmo. Ela sente uma química e ela reage a isso mudando de formato. Entendido isso? Então, pronto, pegamos aqui bem, né, a diferença. Então, é importante lembrar, galera, que no no o caso assim mais marcante, né, de difusão facilitada é o caso da glicose, tá? O caso da da glicose é um caso muito comum de cair em prova, né? Então, como é que funciona esse caso da glicose? Você comeu, teu sangue tá, vamos colocar aqui, né? Vamos usar as imagens
da aula de manhã para eu não ficar tendo que desenhar um monte de membrana plasmática. Você comeu, o teu sangue tá repleto de glicose, né? Então, teu sangue tá com muita glicose, vou colocar ela aqui em roxo, né? Muita glicose, muita glicose. Só que a glicose é grande e é polar, inclusive. Então a glicose ela não tem chance alguma de passar entre a membrana ou de ou de passar simplesmente por uma uma proteínazinha normal de modo espontâneo, tá bom? E detalhe, tem até um detalhe nisso aqui que eu falei, né, Pedro? Ali, a gente não
poderia ter, isso aqui é bem interessante, a gente não poderia ter uma proteína que é uma proteína de canal aqui pra glicose passar, todo mundo tá ligado, né? A proteína de canal, ela tá lá sempre de boa, né? Ela ela não muda de formato. Então, Pedro, não seria vantajoso. Não seria vantajoso porque a gente não teria controle da entrada e saída de glicose na célula. Ia poder entrar um monte de glicose aleatoriamente ou sair um monte de glicose. A glicose é um negócio tão importante. O moleque que mandou essa imagem aqui, né, a outra que
tava certa, ele falou assim: "Eu demorei muito para achar essa imagem, né? Porque todas estão mostrando ainda a difusão facilitada como como sendo qualquer difusão que tem uma proteína." Então, é isso mesmo. Mas isso tá errado. Isso tá errado, tá? Então, olha só, por que que a gente não tem esse mecanismo de glicose, que é só uma proteína aqui, que tá o tempo todo aberto? Isso não seria vantajoso evolutivamente. A glicose é uma coisa tão importante que a gente tem que ter o controle fino dela, tá? Então, a gente vai fazer como esse transporte de
glicose? Eu vou apagar mais um só para ter mais espaço. A gente vai ter uma proteína transportadora, tá? Uma proteína transmembrana integral, mas ela não é uma proteína canal. Todo mundo entendeu o que que é uma proteína canal? Proteína canal, ela tá lá e faz difusão simples. A as coisas passam por ela simplesmente, tá? A gente vai ter aqui uma proteína canal, beleza? Não, perdão, não vai ter uma proteína canal, vai ter uma proteína aqui que ela é uma proteína transportadora e ela vai ficar como fechada, tá? A insulina é que vai vir aqui, vira
aqui e vai abrir isso aqui. Quando a insulina abrir, aí sim a glicose vai conseguir entrar dentro da célula, tá bom? Aí para trás assim, mas como que a célula controla isso aqui? Não é responsabilidade da célula controlar isso, é responsabilidade do pâncreas. É o pâncreas que controla isso. A célula não tem que decidir isso aqui, não. Quem decide isso aí é o pâncreas. Beleza? OK. Detalhe, né, galera? Eu tô esse tempo inteiro aqui mostrando muito exemplo de transporte passivo com entrada de soluto. Mas isso aqui funciona igual pra saída, tá? Funciona igual pra saída.
Quando a gente tá aqui dentro da célula e a gente vê que o ambiente tá ficando com muito CO2 aqui dentro, na hora que a célula tá produzindo CO2, na verdade, o CO2 já tá escapando por difusão simples. Difusão simples. E detalhe, é uma difusão simples que nem precisa de proteína canal, que tem difusão simples que precisa de proteína canal, tipo a difusão do sódio. Aqui é uma difusão simples bananada, uma difusão simples que ele vai pela membrana mesmo. Ele é pequenininho, ele é apolá, ele passa pela membrana livremente, deu para sacar e ele vai
indo embora, tá bom? Então todos esses transportes, galera, eles entram e eles saem. Desde o início eu falei o quê? Isso aqui é do meio mais concentrado pro menos concentrado. Se tiver mais concentrado aqui, vai para fora, sacou? Se tiver mais concentrado aqui, vai para dentro. OK? Agora vamos lá, tá? A glicose que entra na célula sai como glicose ou é consumida? É consumida. A menos que essa célula queira jogar de volta. Se essa célula for uma célula do fígado, por exemplo, ela vai pegar a glicose, vai guardar e quando tiver pouca glicose lá, ela
vai jogar essa glicose para fora de novo, porque aí o fígado tem essa função de fazer também a manutenção da glicemia, tá bom? Sim, o Enem cobra dessa forma, tá? Agora vamos lá. Na difusão facilitada passa coisa a polar e polar passa a difusão facilitada, ela é para coisa muito grande, principalmente para coisa muito grande, tá? Coisa que não conseguiria passar, que destruiria a membrana se passasse sozinho. Tá bom? OK. Então, vamos lá, galera. Só uma coisa, eh, pra gente fechar, para ficar uma aula realmente bem rica, eu vou mostrar aqui agora dois gráficos, tá?
Gráfico. Eh, isso aqui, isso aqui que eu vou falar agora é uma coisa quentíssima pra prova, quentíssima, tá? Isso aqui é o gráfico que vai medir o seguinte, tá? No eixo Y aqui é a quantidade de soluto que foi transportada, a quantidade de soluto que entrou ou saiu de uma célula, tá beleza? Petac tem transporte pela diferença iônica do soluto? Não, não, não. Esses transportes aqui eles são pela diferença de concentração. O que pode acontecer pela diferença iônica dos solutos? Eu tô, se você tiver se referindo assim, não, e se lá fora tiver muito sódio
e também lá fora tiver ao mesmo tempo muito potássio e tiver também lá fora ao mesmo tempo muito cálcio, pode acontecer alguma coisa pelo excesso elétrico de cargas? Pode pode acontecer um disparo de corrente elétrica. Agora, movimento do soluto em si, ele vai obedecer a concentração de soluto, onde tem mais concentração para onde tem menos. Beleza? Agora, o acúmulo de cargas elétricas de vários solutos juntos, vários ís juntos, inclusive pode gerar ddp e corrente elétrica, tá? Mas aí é um outro assunto. Agora, vamos lá. Boa. Isso aí. Então, olha só, se eu tenho um gráfico
aqui, que esse gráfico vai medir justamente a quantidade de soluto, só que a quantidade de soluto ao longo do tempo, né? Ao longo do tempo, qual foi a quantidade de soluto que entrou ou saiu de uma determinada célula? Vamos colocar entrou só pra gente conseguir visualizar, tá bom? Se nesse primeiro aqui a gente tiver analisando difusão simples e nesse aqui tiver analisando difusão facilitada, nesse primeiro aqui vai ser assim, ó. Ã, quanto mais o tempo passa, tá? Vou colocar até de frente. Aqui vai ser a quantidade de vai ser a a quantidade de soluto que
entrou e aqui vai ser pela concentração desse soluto, não pelo tempo, pela concentração desse soluto, tá? Que que eu quero dizer? Você consegue imaginar que quanto quanto mais tem aquele soluto lá, vamos supor lá fora tá hipertônico quanto mais tem, quanto mais tem, mais rápido ele vai entrando. Você entende? Se lá lá fora tem muito oxigênio, o oxigênio vai entrar na célula, certo? Mas você concorda que se eu for botando mais oxigênio, ele vai entrar mais ainda com mais agressividade? Não existe. Eu quero dizer o seguinte, não existe apenas difusão de por difusão. Vamos supor,
ó, aqui tá o meio hipertônico e aqui tá o meio hipotônico. Você concorda comigo que ele vai entrar aqui dentro? Sim. Mas você concorda que se se nesse meio hipertônico tiver muito mais hipertônico, muito mais, vai entrar de modo muito mais agressivo ainda, muito mais agressivo e muito mais rápido. Concorda? É, se no metrô tá cheio e aí lá fora tá vazio, você abre o metrô, pula gente, mas se lá dentro tá estourado de gente, aí você abre e as pessoas é muito mais agressivo, tá? Então, olha só, quanto maior a concentração de uma determinada
substância, mais ela vai entrar, maior vai ficar o fluxo de entrada dela, tá? Mas no caso de uma difusão facilitada, não é assim, tá? Ele vai crescendo, tá bom? Isso aqui poderia colocar como a velocidade do transporte acontecendo, tá bom? A velocidade ele vai crescendo e chega uma hora que ele para de crescer. Por quê? Porque aquele a proteína da difusão facilitada que ela precisa abrir e fechar, ela fica cheia, ela fica saturada, não tem espaço para todo mundo. Então se isso aqui é só porque poderia ser uma questão de prova, né? Ele falar: "Olha,
tem um determinado soluto que ele tá sendo transportado e a gente foi aumentando a concentração dele, ele foi entrando cada vez mais rápido na célula até um ponto que ele foi entrando na mesma velocidade. Quer dizer o quê? Essa proteína aqui que bota ele para dentro aqui, ó. Essa proteína aqui que bota ele para dentro, ela tá cheia, ela não tá tendo tempo de abrir e fechar, de abrir e fechar. Eh, mesmo que você esteja aumentando aqui a a quantidade, ó, não, tô botando mais, tô botando mais, entra aí dentro. Isso não vai aumentar a
velocidade infinitamente, tá? Ou seja, tem um fator limitante. Exatamente. É como se fosse o processo das enzimas que a gente vai entrar nele com mais detalhes ainda. Não deu para sacar? É isso mesmo, tá? É exatamente isso, tá? Ã, outra coisa, né? Eh, a gente também, eu é só uma questão de nomenclatura, tá bom? Para você pensar o seguinte: olha, o que que é um transporte que segue um gradiente de concentração, tá? Um transporte que segue um gradiente de concentração é um transporte que ele tá indo do mais concentrado pro menos concentrado. É isso, tá?
Transporte que segue o gradiente de concentração. É, ele segue o gradiente, tá tá fazendo justamente, ou seja, o que é natural. é um transporte passivo, é um transporte espontâneo, é um transporte sem gasto energia, ele segue o gradiente de concentração. Então se é uma difusão, tá indo com certeza do mais concentrado para o menos concentrado. Beleza? Lembrando aqui também mais coisas de nomenclatura, tá bom? Esse transporte ã passivo, tá? Esse transporte passivo aí, ele pode ser tanto difusão simples quanto difusão facilitada e pode ser osmose. A gente ainda vai entrar em osmose, mas o de
difusão simples, ele pode acontecer simplesmente através da membrana, tá? Principalmente com molécula pequena e apolar, né? Vai passar através da membrana mesmo. Mas ele também pode acontecer através de proteínas, mas de proteínas canais, beleza? De proteínas canais, entendido? Enquanto que o transporte por difusão facilitada, então que o transporte de difusão simples ou ele acontece pela membrana ou por proteína canal, o transporte de difusão facilitada ele vai acontecer exclusivamente por proteína carregadora, carreadora, né? Sim, esse dia, carreadora, tá bom? Proteína, ou seja, proteína transportadora barra carreadora, que ela realmente sofre uma alteração conformacional. Ela tem que
sofrer uma alteração conformacional, tá bom? Mas não é uma alteração conformacional que gasta energia. OK? Deu para entender? Deu para sacar? Pronto. Eu acho que é isso. Tá bom. Então acho que ficou outro outro nome importante. Lembra da proteína canal que eu falei que é a proteína da difusão simples? A gente pode chamar também ela, só porque eu acabei de lembrar, não quero deixar ass isso, tá bom? A gente pode chamar ela de poro, tá? A gente pode chamar de poro, como se fosse assim, poro é um furo, né? Onde passa coisa, tá bom? Então,
poro é isso. Deu para entender? Acho que deu para sacar, né? Então, pronto. Tá bom. Ficou aí. E parabéns a quem assistiu a aula. Já ficou com 1 hora 13, né? Um beijo aí. Até a próxima, galera. Agora que você já sabe transportes passivos, a gente entra nos tipos específicos. Vamos entrar agora na osmose, certo? Vamos cair para dentro. Você tá mandando bem demais. Tô orgulhoso de você. Vamos nessa. Sejam todos muito bem-vindos a mais uma aula da plataforma SAD. Que alegria a gente estar aqui, né, num sábado desse. Coisa boa. E vamos cair para
dentro agora. A gente vai agora, é, a gente já pegou transporte passivo na última aula, né? E a gente deu muito foco na difusão simples e na difusão facilitada, tá? Eh, lembrando que a todo é a mesma coisa, né? tanto di fusão simples quanto difusão facilitada, eh, são a mesma coisa no sentido de que sempre é um processo passivo, sempre é um processo sem gasto de energia, é um processo que acontece espontaneamente e sempre é um processo que acontece a favor do gradiente de concentração, né? Ou seja, é um processo que vai sempre do meio
mais concentrado pro meio menos concentrado. É sempre um transporte de soluto, né? o soluto passando ele do meio mais concentrado pro menos concentrado. O único detalhe é que na difusão simples a gente vai ter o transporte desse soluto ou passando por dentro da membrana mesmo, né? Passando pela estrutura dos lipídios da membrana, tá? Ou passando por uma proteína, mas que seja uma proteína que ela não sofra nenhum tipo de alteração enquanto ele passa, né? Ou seja, uma proteína canal ou uma ou um poro, né? proteína canal ou poro, tá? Eu fiquei com a sensação depois
da aula de ontem, né, de que em algum momento da aula, eu não sei por, eu disse que essa proteína canal ou proteína poro também podia se chamar permease. Eu fiquei com essa sensação, mas eu não lembro se eu fiz isso, mas eu acho que eu fiz isso. E não é isso, tá errado, né? A a permeasa é justamente a outra, é dar facilitada. Tá bom? Depois de noite, antes de dormir, eu comecei a pensar nisso, falei: "Otnem eu disse em algum momento é isso". Aí eu não, eu não sei se eu disse isso, mas
se eu disse isso, né, eu tô querendo deixar agora bem separado, né, porque eu tava pensando justamente em poro. Aí em algum momento eu devo ter dito permease, porque às vezes acontece, eu tô dando aula e lendo o chat muito tempo, alguém pergunta e eu coloco, né? Tem muita gente dizendo aí que eu falei a permease na facilitada, né? Mas pode ser que em algum momento eu tenha tenha misturado. Então, olha só, na difusão simples, ou vai passar pela membrana ou vai passar por uma por uma proteína canal, ou por uma proteína poro, por uma
proteína porífera, alguma coisa assim. Beleza? Pronto. Na difusão facilitada também vai ser do meio mais concentrado pro menos concentrado, de maneira automática. Ali tem um moleque falando, eu tava perguntando isso, acho que eu eu te confundi. Sei lá, é, tinha alguém perguntando toda hora de permease e eu às vezes eu leio o que a pessoa falou e eu coloco na minha fala sem querer. Então, olha só, na difusão facilitada é a mesma coisa. A única diferença é o seguinte, esse soluto ele vai ser colocado para dentro de um meio facilitado, né? Você vai ter que
ter alguma proteína facilitando que ele seja colocado. E aí essa proteína, ela vai sofrer uma alteração de formato enquanto ele passa, sem gastar energia do mesmo jeito, tá bom? ela vai sofrer uma alteração de formato. E essa alteração de de formato, a gente pode chamar de alteração conforacional, inclusive. E aí o nome dessa proteína é proteína eh carreadora ou permease, tá? Permease também é o nome dessa proteína. Justamente eu disse isso também na aula de ontem, mas eu sinto que em algum outro momento eu posso também ter dito que a permease era a do poro
e não é. Uma é proteína canal/ra poro e a outra é permease barra carreadora. Ok? Só para deixar aí bem claro mesmo. Agora, nessa aula aqui de hoje, a gente vai entrar no estudo específico da osmose, tá? Então, a osmose também tá dentro, galera, do transporte passivo, tá bom? Osmose também é transporte passivo, ou seja, osmose também é ã um transporte que acontece sem gasto de energia. Entendido isso? Sim. Deixa eu só ajeitar aqui a tela do da gravação. Pronto. Osmose também é um transporte que acontece sem gasto de energia, porém e detalhe também acontece
seguindo o gradiente de concentração, mas você vai entender o que significa isso no caso da osmose, que é um pouco diferente, tá bom? A princípio, né? Então, olha só, a osmose, primeira coisa que você tem que saber, ela é o transporte só de água, tá? Na osmose a gente só tem o deslocamento de água e não de soluto. E aí eu já vou dizer uma coisa, você vai ter dúvida nisso, porque muita gente tem dúvida nisso. A pessoa pergunta assim: "Mas, pô, quando vai acontecer osmose e quando vai acontecer difusão?" Você vai entender que eles
acontecem ao mesmo tempo, tá? Acontecem ao mesmo tempo. A gente estuda de maneira separada, mas acontece ao mesmo tempo. OK? Então vamos lá. Osmose é o transporte de água. Mas qual é detalhe, o transporte espontâneo sem gasta energia? Mas qual é a lei que rege isso, né? Então eu quero que você pense aqui numa célula, tá? Da mesma forma que você tinha pensado antes. E eu quero que você pense que essa célula ã dentro dela perguntar assim: "Então não é certo dizer que osmose é o transporte de solvente?" Não, também é certo. Pode dizer que
a osmose é o transporte de água ou de solvente, tá bom? Até porque no nosso caso, o solvente é água e a água é o solvente universal. Então eles são basicamente sinônimos, tá bom? A água é o principal solvente. Eh, então, olha só, imagina aqui que dentro eh pode dizer assim também, tá bom? Osmose é o transporte de solvente e difusão é transporte de soluto. Aceitável também. Você tem aqui dentro da célula, ã, um monte de concentração de sódio, tá? Altamente concentrada em sódio a tua célula. E aqui fora você tem pouquinho, tá? Todo mundo
sabe que concentração a gente tem que levar em consideração o soluto dividido pelo solvente. Mas eu não tô mais fazendo isso. Eu só expliquei isso no início. Agora eu não tô mais ligando para isso, né? Porque senão a aula fica impraticável. Então você tem água tanto aqui fora da célula, você concorda comigo? E você também tem água dentro da célula, óbvio, tá? Você, se eu te perguntasse agora como aconteceria nesse caso o processo de difusão, tá? você me dizer, olha, a difusão com toda certeza vai acontecer de dentro para fora. O sódio vai sair de
onde ele tá mais concentrado e vai para onde ele está menos concentrado. O sódio vai do meio hipertônico para o meio hipotônico. Perfeito. É isso mesmo que se espera. É assim que as coisas se deslocam na natureza, tá? Naturalmente. Mas o transporte de água não é assim. A água, por ela ter essa característica aqui, ó, nas aulas de química, vocês vão entender isso melhor, tá bom? A água ela é polar. Então, a gente sabe que a água tem polos positivos aqui nos hidrogênios, né? Ela tem polo positivo e tem polo negativo aqui no oxigênio por
conta do fato, né, do do oxigênio puxar os elétrons para muito perto de si, porque ele é muito eletronegativo, né? Ele tem seis elétrons na camada de varência. Quem não tá entendendo isso é porque você não viu ainda as aulas de química, fica tranquilo que é natural, tá? Que você não esteja entendendo nesse momento se você ainda não viu as aulas de química, tá? Se você viu, você tá entendendo. O fato é, a água é atraída, a água é polar, né? E ela é atraída por coisas que t uma certa carga positiva ou negativa. Ela
é atraída por coisas que também são polares, tá bom? Então a água ela vai para onde tem mais concentração, tá? É só você pensar o seguinte, o objetivo dos transportes passivos não é deixar tudo igual, não é justamente atenuar as diferenças, é deixar os meios isotônicos. Você concorda que quando a gente faz difusão e esse sódio vai para fora, os meios estão ficando mais iguais? Concorda que essa é uma forma legítima de deixar as concentrações mais iguais? Qual é uma outra forma também muito legítima de deixar as concentrações iguais? É, se você vier aqui num
ambiente que tá com mais concentração de sódio e tu jogar a água dentro dele. Quando você joga água dentro dele, concorda? Se você tem um suco que tá muito forte, você fez um suco dentro de um copo, esse suco tá muito forte, tá um gosto fortíssimo ali de de como se fosse você fez um tang, né? Tá um gosto fortíssimo ali de de suco radioativo, né? Você tem duas formas de consertar esse suco. A primeira é se você for no suco tangue e você conseguir catar as partículas de tang dele e tirar dali. Isso é
possível? Não é possível. Você concorda? Com toda a certeza isso não é possível. Certo? A outra é se tu jogar água dentro do suco. Acabou. Se tu jogar água ali dentro, ele vai ficar mais fraco, entre aspas, né? você não vai conseguir tirar as moléculas de Tangue porque elas já estão totalmente dissolvidas naquele suco. Mas você pode muito bem jogar água dentro dele e consertar a concentração dele, certo? Quando você come muito açúcar, você acabou de comer um doce, ou quando você come uma coisa muito salgada. Nos dois casos, você vê agora, né, como é
que são as conexões aqui. Olha só, você acabou de comer ou muito doce, pensa quando você come muito doce, muito doce, muito açúcar, ou você comeu muito churrasco, comeu, sabe, uma coisa que é muito carregada de sal, pizza que seja. Nos dois casos, você vai sentir o quê? sede. Nos dois casos, você sente sede porque o teu sangue ele fica todo com uma concentração maior ou de sódio, porque tu comeu muita coisa salgada, ou com uma concentração maior de açúcar. Você entende? Nos dois casos, se você comeu muito doce, o teu sangue fica muito com
açúcar, né, com com uma glicemia muito alta. E se você comeu muito sal, teu sangue fica com muito sódio, muito salgado. O que que teu corpo vai fazer para corrigir isso? O teu corpo vai acionar os mecanismos de sede, de vontade de beber água, porque bebendo água você concorda que o teu sangue vai diluir, o teu sangue vai ficar mais ralo, entre muitas aspas, né? Se você tem um sangue que tá muito salgado, entre muitas aspas, ou um sangue que tá muito doce e você joga água nesse sangue, você faz a concentração dele ficar um
pouco mais equilibrada. Todos estão entendendo? Eu tô dando aula de osmose, né, de citologia, mas eu tô explicando um mecanismo da fisiologia aqui, que é muito importante você já entender isso, senão você vai ficando tapado, né, cada matéria. Não, eu só sei aqui osmose e difusão simples. Eu sei só hipertônico pro hipertônico. Agora acabou aí no na fisiologia que eu vou começar a aprender essas coisas, não, né? O que que foi isso de você sentir sede, de você beber água? Isso foi um mecanismo homeostático do teu corpo. Isso foi homeostase, né? Teu corpo tá tentando
manter o equilíbrio, lembra? Homeostase, não é isso? É você tentar manter o equilíbrio mesmo com mudanças. Então, ou seja, você eh teu corpo, teu organismo percebeu que seu sangue tá muito salgado ou que teu sangue tá muito doce e ele fez você beber água. Qual é o problema disso, entre aspas, né? É justamente aí. E detalhe, tá? Não é para não beber água, mas eu só tô, isso aqui é só o básico que eu tô querendo explicar, que isso aí já explica porque você comer muito açúcar, tá? Principalmente muito açúcar, vai aumentando a sua pressão,
vai fazendo você ter pressão alta, né? Ou até você comer muita um excesso, uma carga muito grande de sódio, faz você também ter um pico de pressão alta, né? Porque imagina que teu sangue tá todo dentro de uma mangueira, né? Teu sangue tá todo dentro de vasos. Quando você come muito sódio, muito açúcar, você tem que beber água. Não é para não beber água, não. Você tem que beber água, né? E aí quando você bebe água, seu sangue não fica mais volumoso? Seu sangue ele pode até ficar mais, ele fica melhor, mas ele fica mais
volumoso. Então ele empurra mais as paredes dos vasos sanguíneos e isso aumenta a sua pressão. Ah, Pedro, então o segredo para não ter pressão alta é comer muito doce, mas não beber água. Não, porque o teu entendo, olha, olha o que eu vou te falar agora, hein? Eu vou te falar agora um negócio bizarro. Você vai ficar de cara com o que eu vou te falar agora, tá? Quando você come muito sal, mesmo que você não beba água, o teu sangue vai aumentar de volume. Alguém consegue entender o porquê? Isso é difícil. Você tô bebeu,
você comeu muito sal. Tô comendo muito sal, tô comendo. Mas não é, galera, não confunde com tomar sal integral na água. Não, de boa. Tô falando de você comer uma carga pesada de sódio, tô falando de doritos, tô falando dessas coisas, né, de você comer um monte de besteira ou comeu muito doce. O seu sangue vai ficar mais volumoso com toda a certeza. Ah, Pedro, mesmo que eu não beba água? Sim, mesmo que tu não beba água. Porque você lembra que na osmose a água se desloca indo para onde tem mais sódio, ou seja, a
água dos teus órgãos, a água do teu corpo, a água do teu líquido intersticial, ela vai se ela vai pro sangue de qualquer jeito. Só que aí tu vai ficar justamente com uma desidratação no teu corpo e porque aquela aquela água vai ser atraída pro sangue. Você tá entendendo? Se você não beber água, o teu corpo vai falar assim: "Ó, o sangue tá muito salgado ou muito doce e de qualquer forma eu preciso corrigir isso. Você vai perder a água de dentro dos teus órgãos, dentro dos teus músculos para ela ir pro sangue. Então, de
qualquer forma, você vai ter um pico de pressão se você ficar comendo exageradamente tanto doces ou coisas com muito sódio. Você conseguiu entender? É claro que isso faz mal. Então, ninguém pode eh a menina tá falando, nem na faculdade eles me explicaram. É exatamente isso. Ninguém pode então achar que, ah, não, vou comer muito sal, vou comer muito doce, mas aí eu não vou beber água, eu não vou ter um um uma hipervolemia, né? Um ganho de volume no sangue que me dá pressão alta. Negativo, vai ter de qualquer jeito, tá? É até melhor você
beber água, tá? Porque a água, quando você beber água, pelo menos teu corpo o que que vai fazer? Você bebendo água, o que que teu corpo vai fazer? Ele vai começar a escretar aquilo ali. Teu sangue vai corrigir, ele vai começar a escretar aquilo ali pelo pelo rins, né? Vai começar a tirar. Se você não beber água, vai ficar dentro de você ainda, tá? Sacou? É bem profundo isso, né? Isso aqui tudo pode cair no Enem, tá? Isso aqui tudo, tudo, tudo pode cair no Enem, OK? Ã, por que que se você comer um, vamos
supor que você, você comeu muito, muito, muito doce, comi uma quantidade escrota de doce, desculpa a palavra, comi uma quantidade bizarra de doce, você vai ter diarreia geralmente, porque aquele doce todo vai para onde? Vai para dentro do teu intestino. O doce vai ficar ali dentro do seu intestino. Você concorda? Vê se você visualiza aqui, ó. O doce vai ficar onde? O doce vai ficar aqui dentro, né? Tem aqui o doce, ó, dentro do teu intestino sendo digerido, né? Só que aqui dentro tá com uma concentração tão grande de doce que a água do teu
organismo vai ser atraída para cá por osmose. Qual o que que a gente chama quando você tá com as suas feeses extremamente líquidas? A gente chama justamente de diarreia. Você conseguiu entender? Então é tanta concentração de doce, de substância, de glicose no teu intestino que ela vai puxar a água, ela vai trazer a água para lá para dentro do teu intestino e isso tudo vai sair nas suas fees, entendeu? Isso aqui já foi questão do Enem, inclusive uma questão que mencionava o manitol, né, como como um laxante, como alguma coisa assim, tá beleza? Então, o
mecanismo da osmose é esse. A, na osmose a gente tem o deslocamento de água do meio hipotônico para o hipertônico. Aí que a galera fica muito, não, isso não acontece só com a glicose, não. Qualquer soluto que esteja em algum lugar em excesso, ele tende a puxar água. Beleza? Então, olha só, eh, não tem outros mecanismos de diarreia também, né, galera? Isso aqui é só um mecanismo de diarreia. Um, tá? Pelo amor de Deus, tem vários mecanismos. Esse aqui é um deles só, tá bom? Então agora concentrem aqui na difusão. A gente falava, tem muita
gente que fica assim, ah, então as pessoas sintetizam desse jeito, né? Ah, então difusão é do hipertônico pro hipotônico e osmose é do hipotônico pro hipertônico, né, galera? É, mas eu acho isso uma bobeira. Eu acho que você não deveria ter que ter essa essa frase decorada para você raciocinar. É só você pensar, pô, a difusão simples ou a difusão facilitada, eu tô falando de transportar soluto. Não é óbvio que o soluto vai de onde ele tá mais concentrado para onde ele tá menos concentrado? Então o soluto vai do meio hipertônico pro hipotônico. Quando eu
tô falando de osmose, eu tô falando de um transporte de água. Então não é óbvio que a água ela vai seguir o meio que tem mais concentração. A água não vai ser atraída pelo excesso de moléculas. Então a água vai se deslocar do meio hipotônico para o meio hipertônico. Beleza? Deu para entender? A água vai atrás de onde tem mais concentração. Deu para entender? Sacou? Entendeu? Pronto. Tá. Então, ão, me fizeram uma pergunta muito boa, né? Perguntaram assim: "Mas como então que eu regulo minha pressão e que eu deixo o meu sangue menos volumoso, né?
Bebendo muita água". Aí vai falar: "Eu não acredito". Falar, é bebendo muita água. Quando você bebe bastante água. Mas aí que tá. Não é beber bastante água porque você comeu um monte de doce. Quando você come um monte, um monte, um monte de doce, come um monte de besteira, tá? E detalhe que o doce é pior do que o sal, tá bom? A glicose ela é mais prejudicial. o excesso de glicose vai te prejudiciar mais do que o excesso de sal, tá bom? Eh, quando você come um monte de doce e você precisa beber água
para compensar isso, você vai deixar seu sangue mais volumoso, né? Com certeza vai ter ali um pico de pressão. Beleza? Quando você é uma pessoa saudável e você tá sempre bebendo muita água, o teu sangue tá sempre conseguindo equilibrar a própria concentração. O que que acontece quando você bebe muita água? Você faz mais xixi e a sua urina fica como? fica bem clara, mostrando justamente que ela não tá com excesso de toxinas, que ela não tá com excesso, que seus rins não estão sendo obrigados a trabalhar muito, entendeu? Então, para você normalizar sua pressão, você
tem que justamente ter uma boa hidratação. Você está desidratado, é uma coisa que vai aumentar muito mais a sua pressão, tá? É paradoxal, quando você quer perder água, você faz o quê? Você bebe mais água e aí você perde água, tá? OK? Pessoa que tem retenção líquida, né? a pessoa que tem, já viu a pessoa que tá muito muito gorda, né? Mas não é gorda de gordura, ela tá com a cara muito inchada, tá, né? Eh, se você for ver nas aulas da plataforma, tem algumas aulas que eu tô com a cara mais inchada, porque
eu tava comendo muito doce na época, né? Então, quando você come muito doce, você concorda que você tá sempre deixando seu sangue com muita glicose. Então, o que que acontece? Qualquer água que você bebe, o teu corpo vai guardar aquela água. Ele vai guardar aquela água em você, porque ele vai falar assim: "Porra, esse cara, esse bosta não bebe água direito, ainda fica comendo um monte de doce, né? Então qualquer água que você bebe, teu corpo vai ficar desesperado e vai guardar aquilo ali. Como é que você se livra dessa retenção? Como é que você
faz para ter um rosto mais fino, um rosto mais bonito? Você para de comer doce, começa a tomar água, bastante água. Seu corpo vai entender que ele não precisa segurar aquela água, que tem água em excesso e vai começar a urinar e jogar aquele monte de excesso de toxina fora e você vai ver que você vai ficar mais magro, vai perder água na hora, tá? Em quantos dias? Dois, três dias. Dois, três dias. Eu tô falando sério. Você, você gost, tô falando sério. Você, quem quer que seja aí que tá vendo essa aula, você quer
se ver mais magro em dois, três dias? Fica dois, três dias sem comer nenhum tipo de doce ou de besteira, só comendo saudável e bebendo água. Você vai ver que você vai ficar mais bonito em dois, três dias. seu rosto vai ficar muito mais seco porque você vai perder água, aquela água, aquela água socada no seu corpo, entendeu? Isso é de cara, tá? De cara, ok? Ok? Então, seu corpo tá guardando essa água porque ele vive em estado de emergência, né? Ele vive sendo sobrecarregado com um monte de doce, com um monte de besteira, tá?
É o que eu falo, galera, para aprender biologia tem que ser assim, entendeu? Biologia você não aprende com eu socando um monte de regra no quadro. Isso aqui, esses exemplos práticos ajudam muito mais. Tudo isso aqui que eu tô falando é para você entender o osmose por vários ângulos possíveis, tá bom? Então vamos lá. Ã, quando você, vamos supor que você tem ali um alface, né? Você tem uma folha de alface dentro de uma vasilha, você sabe que esse alface ele tem dentro dele água, né? Ele é um alface, ele é feito de células vegetais,
ele é feito de de matéria vegetal e ele guarda a água dentro de si mesmo. Todo mundo concorda com isso, né? Você vem e fala assim: "Olha, eu vou temperar a salada, vou botar sal nela, né?" Você bota sal aqui na salada. Ah, joguei sal aqui na salada, tá? O que que vai acontecer? Lembra que na osmose a água ela segue o meio que tem mais concentração, ela vai do meio hipotônico para o meio hipertônico. Para onde que a água vai se deslocar? Aqui no caso desse alface, a água vai vir toda aqui para fora,
seguindo o sal. Concorda? O alface vai ficar o quê? Murcho. Alface. Depois de um tempo, né? Você pode botar sal no alface e comer ele. Mas se você botar sal no alface, botar sal na salada, daqui a uma hora, se você for ver, daqui a du horas, ele vai est todo murcho, ele vai estar todo desidratado. Entendido isso? Como é que você preservava carne na eh nas épocas mais antigas, né? Quando a gente ainda não tinha ã freezer, esse tipo de coisa, né? Primeiro, qual é o mecanismo do freezer, né? O mecanismo do freezer, de
você deixar isso aqui gelado, é o quê? Primeiro tudo tem bactéria, né? Então tem bactérias aqui, mas as bactérias elas não são prejudiciais por si só. O que deixa a bactéria prejudicial é a quantidade delas, né? Se você tiver muita bactéria. Só que o problema é que as bactérias que estão aqui, elas não estão paradas, né? Então tem bactérias aqui, por enquanto, tá tudo OK. Mas essas bactérias, o que que elas vão ficar fazendo? Elas vão ficar se reproduzindo. O metabolismo delas vai rodar e elas vão ficar se reproduzindo, se multiplicando, fazendo bipartição ou cisiparidade
ou fição binária, né, que são os nomes que a gente dá para multiplicação bacteriana. E elas vão nessa, vão nessa, vão nessa, vão nessa, certo? Eh, e daqui a pouco isso aqui vai estar repleto de bactérias. E aí o que que as bactérias fazem? Como qualquer organismo, né? Elas cagam, tá? É óbvio que elas não não é de fato cocô, né? Que nem o que nem o cocô de ser humano ou de animal, mas elas vão jogando restos metabólicos, né? Restos do metabolismo dela ali, ou seja, gases, moléculas fedorentas. Então, por isso que a carne
vai ficando com aquele aspecto podre, né? Porque elas estão comendo a carne de certa forma e cagando em cima da carne. Aí a carne vai ficar podre, vai ficar toda velha, toda ridícula, tá? O que que acontece quando você pega a carne e você coloca no freezer? Quando você coloca a carne no ambiente gelado, você o frio ele reduz muito a velocidade metabólica, né? Então você colocando essas bactérias no frio, num frio intenso, né? Colocando elas ali e a 0º algo assim, mesmo que você bote a 10º, né? na temperatura da geladeira, você já reduz
muito o metabolismo delas, mas quanto mais frio você colocar, mais o metabolismo delas fica paralisado. Então, por exemplo, carne estraga na geladeira, carne crua estraga, mas a carne crua estraga na geladeira em 5 dias, 7 dias, tá? Talvez tr dias. Se você deixar uma carne cru na geladeira assim, ela vai estragar. Carne crua estraga no freezer, estraga também. Claro que estraga. em seis meses, em um ano, porque as bactérias continuam ali dentro e elas continuam se reproduzindo. Mas, cara, a velocidade de reprodução das bactérias dentro do freezer vai ser ridícula, né? Vai ser muito lenta,
muito, muito, muito lenta, mas vai existir. Agora, Pedro, eu não tenho freezer, eu vou colocar a carne na minha geladeira. Por exemplo, eu já fiz muito isso, né? Eu tenho freezer lá em casa, óbvio. Mas o que que eu faço? Comprei uma peça de carne, comprei uma peça de de picanha. Eu corto ela ali, corto ela ali e fatio ela toda. Pego toda essa carne e coloco sal em em todas todos os filéis ali. Coloco sal atrás, coloco sal na frente, passo o sal ali nela e boto na geladeira. Ao longo da próxima semana, de
seis a 7 dias, todo dia eu pego ali um, dois bifes, coloco na frigideira, frito ele e ela não estraga. Porque o fato de eu ter colocado sal, vamos representar o sal em azul, joguei sal aqui dentro, tá? Joguei sal aqui nessa carne. Esse sal ele vai puxar, ele vai puxar, ele vai tirar a água da carne. Só que tirando a ele vai não vai tirar só a água da carne, ele vai tirar a água das bactérias também, porque tu tá passando salle em tudo, né? Então não é só o grão de sal, tu passou
sal em tudo, né? Então essas bactérias elas vão todas desidratar. A bactéria, ela não aguenta desidratação. A bactéria não aguenta desidratação. Vocês vão entender ainda nessa aula porque ela não aguenta desidratação. Ela não aguenta. Ela aguenta sim que você soque água dentro dela. Vocês vão entender isso daqui a pouco, tá? Mas ela não tem resistência à desidratação. Não tem, tá? Então quando você faz isso, você quebra as bactérias completa. Completamente não, né? Você mata várias bactérias, mas é óbvio que muitas ainda vão continuar vivas, ok? Tá entendido? E vocês vão começar a perceber que doenças
do tipo pneumonia, né, do várias doenças até pulmonares, vamos supor, por que que dá água dentro do pulmão? Tem a ver também com processos de osmolaridade, tem a ver também com processo de osmose, tá bom? De ter concentração de substâncias no teu pulmão e isso atrair a água para lá, tá? Isso é bizarro. Isso é bizarro, tá? Eh, então todo mundo, acho que todo mundo já conseguiu pegar um panorama melhor, né? Aí agora, como é que se conservava a carne antigamente, que tu nem tinha geladeira? Tu pegava a carne, galera, e tu tacava sal, tacava,
tacava, tacava muito sal na carne. Daí que vem a carne seca, tá? Então você tacava muito sal, como é que a carne fica? Fica o quê? Seca, né? Aí além de tacar muito sal, tu ainda bota no sol, porque quanto mais água tu tirar da carne, mais ela vai durar, você entende? Por exemplo, quanto tempo dura uma uva? Pega uma uva, quanto tempo ela vai durar? Deixa uma uva na tua geladeira. Cara, dificilmente ela vai durar mais de 10 dias, né? Ela vai começar a ficar toda amarela, toda zoada. Pega agora uma uva passa. Uma
uva passa, ela dura muito tempo, ela dura anos. Uma uva passa vai durar 3 anos, de repente. Por quê? Porque a uva passa é justamente uma uva que foi completamente desidratada. Tá entendendo? Você tá vendo o que que eu tô fazendo aqui? Eu tô implantando na tua cabeça todos os ângulos possíveis desse conceito, tanto dos conceitos de bactéria, quant Eu te pergunto, eu não tô te dando aula de microbiologia, parece que eu tô te dando aula de fologia, mas na verdade você já tá aprendendo microbiologia, já tá aprendendo fisiologia, já está aprendendo muitas coisas, entendeu?
Então essa é essa é a metodologia, por isso que funciona, tá? Então é isso, tá? Acho que agora você ficou com um bom panorama e a gente volta aqui pro básico, né? de que olha, a osmose é o deslocamento da água e esse deslocamento acontece do meio menos concentrado pro mais concentrado. Agora imagina que eu pego eu pegue uma célula e coloque ela num meio que tá repleto de sal e ela mesmo dentro dela não tem muito sal. Essa célula vai sofrer um processo de desidratação. Você concorda? A água vai sair e vai vir aqui
para fora, tá? E dentro dela ela vai perder essa água, tá? Então é isso. Esse aqui já é todo o mecanismo da osmose. O mecanismo é esse, tá? É a passagem dissolvente que passa por uma membrana semipermeável, né? E passando por essa membrana semipermeável, ele vai sempre da região hipotônica, né? Menos concentrada. A água no caso, né? Ela vai da hipotônica para a região mais concentrada, tá? Para a região hipertônica, até que atinja-se o equilíbrio, até que se atinja, né? Porque o Q é um pronome relativo, ele atrai a partícula C. Então, até que se
atinge, né? Não é um caso de de não é um caso de de ênclise, é um caso de próclise, né? Ã, deu para entender? Sacou? Então, pronto. Tá? Agora, eh, lembrando que tanto a difusão, difusão simples e facilitada, quanto a osmose, tudo isso aí são processos passivos, né? Tudo isso aí são processos que acontecem sem gasto de energia, tá bom? Eh, agora a gente, isso aqui, legal, isso aqui é a teoria básica de osmose, né? Mas eu vou passar agora para um ponto mais importante, tá bom? O equilíbrio, nesse caso, é os dois ficarem isotônicos,
os dois mesmos ficarem com a mesma concentração, tá bom? Então, eu vou vou dar aqui mais um exemplo antes, só para deixar bem legal mesmo, tá bom? Eu quero que você imagine aqui, ó, tem uma célula e ela tá com uma concentração, vou colocar o outro cara, né? Vou botar aqui. Ela tem potássio aqui dentro dela, tá? E ela tem bastante potássio dentro dela. Bastante mesmo. Ela tá repleta de potássio dentro dela, tá? E aqui fora não tem muito potássio, tá? E ela tem água tanto dentro dela quanto fora. Você vai concordar comigo, né? Ela
tem água tanto dentro quanto fora. Me diz uma coisa, o que que vai acontecer aqui? Consegue me descrever o que que vai acontecer aqui? Bem, vai acontecer difusão simples do potássio saindo. Então, o potássio em si, o soluto, ele vai sair do meio mais concentrado pro menos concentrado. Mas a E aí você concorda que isso vai fazer com que aqui fora eu fique com mais potássio, vai ficar mais, vai começar, isso vai começar a corrigir, né? O potássio saindo daqui de dentro, indo aqui para fora, vai começar a deixar as concentrações iguais. Mas ao mesmo
tempo aqui, aqui dentro tá muito concentrado de potássio, né? vai sair, ele vai começar a corrigir, ao mesmo tempo a água vai entrar e isso também vai corrigir, isso também vai ajudar a corrigir a concentração, né? Porque aqui dentro tá mais concentrado, a água tá entrando, tá diluindo ali. Ou seja, as duas coisas acontecem ao mesmo tempo. Quando que elas param de acontecer? Elas param de acontecer justamente quando a concentração ficar igual, quando ficar isotônico, quando os dois meios tiverem a mesma concentração de potássio, ou seja, a mesma quantidade de potássio em relação à quantidade
de água proporcionalmente, entendeu? Sacou? Ah, fora vai ficar com mais potássio e água. Não, isso aqui vai parar quando ficar equilibrado, quando ficar com a mesma quantidade de concentração de potássio dentro e fora, entendeu? Sacou? Pronto, né? Então, OK. Agora, galera, vamos lá. A gente vai agora pra parte mais, essa parte aqui é a parte que eu acredito que é a mais conteudista e mais importante, tá bom? Vamos agora entender os nomes, tá? Das consequências do que acontece em relação à osmose, tá? Então agora a gente vai pensar em células animais. Eu quero que todo
mundo entenda que esses exemplos aqui são os exemplos de células animais. O qual é a consequência de você botar células animais eh em meios hipotônicos? ou hipertônicos ou isotônicos. Tá bom? Vamos lá. Eu vou pegar aqui uma célula animal e você sabe que ela tem água tanto dentro quanto fora, tá? E eu vou colocar essa célula agora em um meio hipertônico, entendido? Vou colocar essa célula no meio hipertônico. Eu já quero que você falando aqui de osmose, né? Falando de deslocamento de água, o que vai acontecer com essa célula em um meio hipertônico, né? Então
vamos colocar aqui que esse meio aqui ele tá mais concentrado, né? Vamos, vamos até botar aqui, né, uma um solutozinho assim, como se fosse aqui fora, tá cheio de sódio, né, e ali dentro tem pouco sódio, alguma coisa assim. Tá bom? Então, vou até escrever aqui assim. Olha só, meio, o meio está hipertônico. Você concorda comigo que ela vai perder água pro meio? A água vai sair dela, né? Então, ela vai murchar, tá bom? Qual é o nome desse fenômeno? Você precisa saber isso, tá bom? E eu vou te ajudar, tá? O nome desse fenômeno
é, isso não é muito intuitivo, tá bom? O que que vai acontecer aqui? Vai acontecer uma plasmólise, tá? Qual é a confusão que acontece muito, né? É porque lise é quebra, então lise é quebra. Então parece que a célula vai quebrar, mas não é isso. Eu o meu macete para gravar isso é o seguinte, ó. Plasmo. Não te lembra o líquido? Te lembra o líquido da célula, né? Então, plasmolis é como se fosse assim, olha, o líquido dela quebrou, ela ficou sem o líquido, entendeu? Mas não é como que ela tivesse estourado, porque esse nome
plasmólise lembra isso, né? Plasmo vem de plasma e lise vem de quebra. Então, lembra isso como se fosse assim, ó, plau, ela estourou, mas é o contrário, entendeu? Essa cé vai ficar como? Eu vou até desenhar ela aqui agora, tá? Essa cela vai ficar assim, ó. Faz sentido? Olha só. tá murchinha, né? Então ela sofreu aqui o processo de plasmólise, entendido? O que vai acontecer se você agora pegar essa célula? Tu vai pegar essa mesma célula, né? E você vai mudar o ambiente dela. Então você agora vai submetê-la a um ambiente hipotônico, tá? Então, e
ela, lembrando que ela ainda tem aqui sódio dentro dela, né, e tal. Você concorda que agora ela tem sódio dentro dela? Ela tá num meio hipotônico, né? Então, o que que a água vai fazer no meio hipotônico? A água vai preferir entrar dentro dela para regularizar a concentração dela, né? Então, ela vai ser invadida pela água, né? Então, a água aqui vai entrar dentro dela e o que que ela vai, o que que vai acontecer com essa célula animal? Ela vai ficar toda cheia de água de novo, tá bom? Então, ela ela vai ficar repleta
de água novamente. Tá entendido? Eu tenho uma maneira que vai ficar legal de desenhar assim, ó. aqui, ó. É, sei lá, ficou meio ruim. Então, ela vai ficar cheia de água dentro dela. Vou colocar desse jeito aqui mesmo, tá bom? Ela ficou cheia de água agora dentro dela porque ela tá no meio hipotônico, então a o solvente, né, a água entrou dentro dela. Qual é o nome desse processo? Cara, é fácil. Se você começar pensando nesse, né, plasmóles e é o esvaziamento, esse aqui agora quando você desfaz vai ser a desplasmólise, desplasmólise, tá bom? Ou
seja, reverteu a plasmólise, ela não tá mais desidratada, ela ganhou líquido. A gente pode dizer que ela tá aqui, né? Alguns livros consideram isso. A gente pode dizer que ela tá em estado de turgência, tá? Então ela tá aqui em estado de turgência, tá? O que que é tua urgência? Ela tá legal, ela tá durinha, ela tá cheinha de água, ela tá, ó, né? Tá aqui. Não, mas ela não fez, ela não fez o plo. Ela tá só assim, ó. OK? Ela tá em estado de Ela tá túrgida. Túrgida quer dizer, ela tá cheinha. Entendido?
Agora vamos lá. Agora vem o problema. E se você submeter ela a um meio muito hipotônico, se ela continuar, vamos supor que isso aqui não não foi suficiente para regularizar ela e agora essa célula, ela vai continuar, ainda assim depois de já estar túdida, né? Ela vai continuar num hipotônico, tá? Então ela, pô, ela continuou nesse ambiente, tá entendido? Ela vai continuar agora nesse ambiente muito hipotônico, né? Então ela continua aqui num lugar muito hipotônico, ou seja, ela ainda tá dentro dela com mais sódio do que tem lá fora, tá? Você concorda que a água
vai continuar entrando? Agora ela vai sofrer, não é mais desplasmolle. Desplasmól foi quando a gente desfez. Agora ela vai sofrer, ó, plasmoptise. Plasmoptise. Eu quero que você pense, tá, nesse ti, tá? Eh, outra coisa que tem alguém perguntando, fala assim: "Mas por que que o sódio não vai sair dela para corrigir?" Tem só uma coisa que explica isso, tá bom? Que eu ainda não falei, é que a osmose acontece de modo muito mais rápido e agressivo do que a difusão. Então, você poderia pensar assim: "Ah, Pedro, mas aí o sódio sai dela e conserta." Mas
antes do sódio conseguir sair, o que mais vai acontecer é que a água vai invadir. A água se mexe mais rápido do que o do que o os solutos. Sacou? Fez sentido para você? Deu para entender? Ficou legal? OK. O que que vai acontecer então, né? Ela sofreu plasmól e perdeu o líquido porque tava num ambiente hipertônico. Agora ela sofreu desplasmólise porque ela tá no ambiente hipotônico, né? Então ela ganhou água de volta. Se ela continua, se ela continua num ambiente muito hipotônico, né, se ela continua ganhando água, o próximo passo é sofrer plasmoptise. Na
plasmoptise, a célula explode, tá? A célula ela morre. Beleza? Então aqui, ó, morreu, tal. Não aguentou, tá? Morreu. Ó, eu quero que você lembre do plasmoptise aqui, ó. Olha o plasmoptise, ó. Plasmopi. O que que esse pti te lembra? Esse pti não te lembra quebra, ó. Te lembra explosão, né? Perguntaram assim: "Mas qual é a diferença de plasmoptise para l?" Lise é um nome genérico. Lise só significa quebra. Então, se tu falar assim, a célula sofreu lise, tá certo? Tá certo. Tá escrito muito hipotônico aqui embaixo, tá bom? Para quem tá perguntando aqui embaixo, o
título muito hipotônico. Se você falar assim, ó, a célula sofreu ley, só tá dizendo que ela sofreu quebra por qualquer tipo de motivo do mundo. Qualquer motivo. Agora, plasmoptise é essa quebra, essa explosão de ter recebido mais água do que aguentava, tá entendido? E isso aqui é pra célula animal, tá? Não, se você ficar tomando água, você não vai sofrer plasmoptise, não. Só se você tomar água alucinadamente, 10 L por dia, tá? Então, galera, olha só, todo mundo entendeu? Isso é paraa célula animal. Agora eu vou falar de mais um conteudismo que também é pra
célula animal, mas dentro das células animais ele só se aplica a hemácias, tá? Só se aplica a emácias. Então agora eu vou colocar aqui alguns termos que são termos só pra hemácia. Por exemplo, o que que é hemácia? É a nossa célula que transporta ã é a nossa célula que transporta oxigênio, né? A célula do nosso sangue, o nosso glóbulo vermelho. Tá bom? Então vamos lá. Pensa aqui no memácia, tá? Isso aqui agora é especificamente um memácia, tá bom? Vamos lá. O que vai acontecer? Isso aqui que eu tô falando agora é só para emácias,
mas tá dentro disso aqui ainda, porque isso aqui é células animais em geral, só que existe uma especificidade para hemácias que poderia cair no Enem, por isso que eu vou falar para vocês, tá bom? Quando você pega uma hemácia, que é a nossa célula sanguínea, tá? E você coloca ela num ambiente hipertônico, ou seja, num ambiente muito vou representar aqui a hipertonia com essas bolinhas verdes, tá bom? Ela tem pouca bolinha verde, ela tá num ambiente hipertônico. Você já vai falar para mim: "Ah, ela vai perder água pro ambiente, né?" É, é isso mesmo. Ela
vai perder água pro ambiente e perdendo água pro ambiente ela vai ficar murcha. Você concorda? Sim. Perdendo água pro ambiente ela vai ficar murcha, murchinha. Tá? Então vamos desenhar aqui a emácia no meio hipertônico e ela tá perdendo água pro ambiente, vai ficar murcha. Aí você vai falar para mim assim: "Ai, Pedro, já sei o nome disso, né, dessa hemácia toda murchinha, o nome disso é plasmólise". Lembra disso? Concorda? Eu tô tentando fixar bem na cabeça de vocês, né? O nome disso é plasmólise, certo? Sim, o nome disso é plasmólise e continua sendo plasmólise. Só
que pra hemácia, a plasmólise da hemácia tem um nome. A plasmólise da hemácia, ela tem um nome especial, tá? O nome da plasmólise da hemácia é crenação, tá bom? Ou seja, é a mesma coisa, não mudou nada. Você colocou uma célula animal no meio hipertônico, ela perdeu água e ficou murcha. Só que a gente chamava só de plasmólise. Na hemácia, quando a gente tá falando de célula sanguínea, além de ser plasmólise, continua sendo plasmólise, ela a gente dá um nome especial que é a crenação. Ou seja, crenação é a plasmólise da hemácia. Deu para ser
sacar? OK. Pedro, e se eu pegar agora uma hemácia e colocar essa hemácia num meio hipotônico, o meio de baixa concentração, sendo que ela tá muito concentrada, tá? Primeira coisa, né? Vai entrar água nela, né? Vai começar a entrar água nela. Quando entrar água na hemácia, a emácia vai ficar o quê? Primeiro ela vai ficar no estado de inchaço, né? No estado de turgência, tá? Então aqui é umaácia bem gordinha, tá? Isso aqui é normal, é a desplasmólise, lembra? Desplasmólise tem algum nome especial? Não. A desplasmólise da hemácia é a desplasmólise mesmo. Alguns chamam de
inchaço, alguns chamam de turgência, tanto faz. Aqui não tem nada de especial, mas o problema é quando ela romper. Se ela continuar no meio agora, você lembra que ela vai romper? Qual o nome da ruptura? Era o quê? Plasmoptise, concorda? Então, tu vai ter aqui a emácia e a hemácia foi rompida, tá? Então, aqui, ó, entrou muita água nela, né? Porque ela tá no meio hipotônico e ela rompeu. OK. O nome é plasmoptise, sim. Mas tem algum nome especial para hemácia? Tem. O nome especial paraa hemácia é hemólise. Entendeu? Hemólise é a mesma coisa que
a plasmoptise, é a ruptura da célula que tá num meio excessivamente hipotônico e essa célula tá sendo invadida por água, entendeu? É isso. É quando agora na hemácia a gente além de chamar de plasmoptise, a gente chama isso também de hemólise, tá? Hemólise vem do do sangue, né? Da de ser a célula de sangue, lise vem de quebra, tá bom? Só isso. Agora, outra coisa importante, isso não acontece assim, isso não acontece assim em células vegetais. Só que a gente ainda não fez aqui um aprofundamento em células vegetais. Vocês concordam? Nesse no nosso capítulo de
citologia, a gente não entrou ainda em célula vegetal, mas eu vou entrar aqui agora só para explicar isso, tá bom? Então eu quero que você pense na célula vegetal. Geralmente a gente representa a célula vegetal como uma célula quadradinha, tá bom? Então isso aqui vai ser a nossa célula vegetal. Isso de verde aqui é a membrana plasmática dela, tá entendido? Então isso aqui de verde é o quê? São os fosfolipidozinhos dela normal, tá bom? Só que eu não tô fazendo ela circular. poderia ser circular também, mas a gente representa mais a célula vegetal como a
célula quadrada. Entendido isso? E verde, né? É bem comum isso, tá? O que que a célula vegetal tem? Ela tem parede celular, tá? Então eu vou representar aqui a parede celular dela como uma camada roxa em volta dela, tá? Você lembra da parede celular ã das bactérias? Você lembra que ela era feita de peptido glicano? Né? Então, peptídio glicano, né? Que é uma junção de proteína com glicose, né? Lembra que a que a parede celular das bactérias fazia o quê? Protegia elas, né, contra várias coisas, né? Protegia elas, eh, dava proteção mecânica, etc. A gente
vai chegar nisso, tá bom? Dá proteção para ela contra contra serfagocitada muitas vezes, OK? Tem várias proteções ali da parede celular, né? Ela é muito importante para manter a estabilidade da célula. OK? A parede celular dos vegetais é ainda, pô, é absurdamente importante, tá bom? Então, o que que é a parede celular? é uma camada de proteção que tá fora da membrana plasmática, tá? Então isso aqui já é uma coisa diferente na célula vegetal, né? Porque a nossa célula animal, detalhe, isso aqui é uma célula eucariótica, tá galera? A as bactérias elas são procarióticas e
elas têm parede celular. A parede celular delas lá é basicona. E as células vegetais elas são eucarióticas, elas têm uma baita parede celular bem complexa e bem importante. Ok, entendido? O que que qual é outra diferença importantíssima, brutal, das células vegetais? Elas têm, entenda bem, galera, isso aqui vai ser o citoplasma delas, tá bom? Aqui dentro a gente sabe que é o citoplasma delas, tá? É óbvio que tu vai ter aqui o núcleo delas. Claro que o núcleo é grandão, claro que tem DNA dentro do núcleo. A gente vai estudar tudo isso, mas agora eu
não vou me preocupar com representar o núcleo, tá bom? Eu vou representar uma estrutura aqui que elas têm que se chama váculo celular, tá? O que que é o vaculo? Eu vou escrever aqui, né, porque não é um nome tão tão simples assim, né? Então aqui, olha só, deixa eu botar aqui uma caneta da cor dele, tá? Elas têm essa estrutura chamada váculo celular, tá? Esse váculo celular você vai pensar nele como se fosse uma bolsa de água dentro de cada célula, tá entendido? Vai pensar que o váculo é uma bolsa de água, né? ou
é vculo celular, mas tem, às vezes a gente chama assim, olha de váculo de suco celular. Eu tô tentando botar aula com todos os nomes, com tudo perfeito, tá bom? Então, vaculo celular é o é o mais comum e às vezes aparece vaculo, é só para você saber que é a mesma coisa, né? Vaculo de suco celular é a mesma coisa, tá bom? Então, vamos lá. O que que esse troço faz, tá? Esse váculo celular, né, ele é uma estrutura que tem na célula vegetal, não tem na nossa de forma alguma, não tem nada a
ver. Ele é da célula vegetal, tá? E ele guarda água, guarda eh coisas importantes pra célula e ele protege a célula, tá bom? Ele guarda sais minerais, ele guarda micronutrientes, né? Ele guarda água, principalmente você vai pensar que ele guarda água, isso aqui é o mais importante, ele guarda água, tá? E aí para que que a planta tem ele? Porque é muito importante pra célula vegetal regular a água dela, né? E a célula vegetal, ela não é que nem a gente, né? Ela não pode beber água livremente, ela não é um animal. Então, se tiver
uma chuva, se tiver uma seca, ela tá ferrada. Então, ela desenvolveu dentro dela, né, céulas vegetais tem dentro dela uma organela, uma estrutura celular que é específica para guardar água para ela, tá? E detalhe, e quando começa a chover muito e ela fica alagada, ela também explodiria, né? Então, ela tem também essa esse esse mecanismo aqui de expulsar água com esse vaculo, tá bom? Então o váculo ele é o regulador osmótico dela, ele é o regulador da água da célula vegetal. Tá entendido? Tá sacando para falar assim: "Não, mas ela pega a água da raiz
assim, mas é que quando chove muito a terra fica alagada, fica cheia de água, entendeu? E quando não chove a terra fica seca. Então mesmo ela pegando água da raiz, né, ela tá vulnerável ao ambiente. Entendido? Ok? Pronto. E ela tem essa parede celular também, tá? Então, a parede celular da planta, ela protege a célula vegetal. Cada célula tem uma parede celular, tá bom? E isso ela protege a célula vegetal. E além disso, ela ainda define ali a estrutura, né? Então, a célula vegetal, ela sempre fica durinha, ela sempre fica no formato certo dela, que
faz a planta ficar toda durinha por causa da parede celular. Entendeu? Agora vamos lá. Tem gente perguntando aí negócio de vaculo contrátil, galera. Não tem a ver com isso. Vaculo é a existem outras estruturas de váculo que a gente vai entrar depois até nas próximas aulas que são váculos às vezes relacionados ao movimento. Então váculo, vaculo contráter é um váculo que aperta e ejeta água, tá? Então ele tem a ver também com movimento. A gente vai chegar nisso depois. Aqui você vai pensar no váculo celular, que é o váculo básico, váculo da célula vegetal, que
ele serve para guardar água dentro dele, tá bom? E para regular a água da célula. Agora vamos aos finalmente. Vamos aos finalmente, né? Exatamente. Vaculo contrátil. É, é algumas células de pequenos protozoários usam para se movimentar, entendeu? O cara ele expulsa água para ele se movimentar, sacou? Então, olha só, eu quero que você pense agora vamos pros pros finalmente para onde eu queria chegar. Pega uma célula vegetal e tu vai colocar ela num meio hipertônico. Nossa, um meio hipertônico que tá extremamente concentrado, né? e dentro dela tá pouquinho concentrado, né? Então o que que vai
acontecer com a água dela? Vacula Morganela. Que que vai acontecer com a água dessa planta, dessa célula vegetal especificamente, né? A água vai sair, todo mundo vai concordar com isso, né? A água vai sair e qual vai ser a consequência? Vai desidratar essa vai ficar sem água, né? Vai vai ficar, lembra? Seria teoricamente aqui uma plasmólise, né? Uma perda de água. Porém, a escuta agora a célula vegetal, ela não vai perder o seu formato por causa disso. Ela ela vai ficar mais desidratada, ela vai tomar prejuízo metabólico. É uma merda perder água para um ambiente
assim. Tu jogou sal na planta, [ __ ] até é uma merda. Ela vai ter dificuldade. Se ela ficar nessa condição por muito tempo, ela vai morrer. Tudo bem. Mas eu só quero dizer o seguinte, não vai acontecer a mesma coisa imediata que aconteceria com uma célula animal ou comemácia, que é uma célula animal também, né, que é tal, ela vai murchar. Não vai, tá? Olha o que vai acontecer. Olha o que vai acontecer, tá? A parede celular é feita de celulose. Eu vou, é que eu vou entrar ainda na aula de células vegetais nisso,
né? Mas eu tô antecipando. A parede celular é feita de celulose, bicho. A parede celular dela vai ficar exatamente do mesmo jeito. A parede celular vai resistir do mesmo jeito. E lembra da membrana plasmática verdinha? A membrana plasmática vai ficar murcha. Vai. A membrana plasmática vai ficar assim, ó, né? Ó, a membrana plasmática tá toda murchinha de fato. Tá toda murchinha de fato, mas ela ainda está grudadinha na parede celular. Então, a parede celular ficou lá resistindo como se fosse um bloco, um lego. E a membrana plasmática da célula vegetal, ela murchou. A célula está
menor de fato, tá? O váculo tá aqui dentro, né? O váculo perdeu água. Então o váculo tá como? O váculo tá encolhido, mas o váculo tá guardando um pouquinho de água para prevenir a desidratação extrema, mas o váculo tá encolhido, ele perdeu a água de fácil, tá bom? Perdeu. Então só quero dizer, teve a consequência, perdeu a água do vaculo, perdeu a água do citoplasma, ela tá murcha, ela tá menor, mas de fato a estrutura, ela tá menor, assim, quero dizer, o metabolismo dela tá menor, mas a estrutura dela, o formato básico está preservado. Ela
resistiu por causa de quê? Por causa de quê? por causa justamente do da parede celular. Você tem que saber que a responsabilidade disso foi da parede celular. O váculo, ele deu uma regulada, o váculo tentou ajudar e tal, mas o que faz ela se manter no formato dela é a parede celular. Tá bom? Então, nesse primeiro momento aqui, a gente já entendeu, nessa primeira situação de meio hipertônico que a célula vegetal, ela já tem uma resistência extra. Tá bom? Agora vamos pegar a célula vegetal e vamos colocar ela no meio hipotônico, pra gente ver o
que acontece, tá? Então vamos colocar ela no meio pouquíssimo concentrado e dentro dela vai tá extremamente concentrado. Então ela tá hipertônica em relação ao meio externo, tá bom? Você já sabe que a água vai invadi-la, né? A água vai invadi-la, tá? Então a água vai começar a entrar aqui dentro e o que que aconteceria aqui com uma célula ã animal, né? ou com memácia, ela sofreria o processo. Primeiro ela ia ficar túrgida, ela ia ficar cheia e depois que ela ficasse túrgida, se continuasse ela ia sofrer o processo de plasmoptise. Não, galera, a celulose é
só o material que faz a parede celular. Só falei isso a título de curiosidade, tá bom? Então, olha só, ela ia sofrer plasmoptízeia, né, que é a ruptura. A célula vegetal não sofre isso. Isso não acontece. Não tem plasmoptise de célula vegetal. Não tem. Tá bom. Ué, Pedro, pera aí. A água tá entrando, essa membrana plasmática dela aqui não vai ficar assim, ó, em estado de turgência? Vai. Essa membrana não vai querer explodir, vai, mas ela vai ficar socada aqui contra a parede celular. E a parede celular não vai permitir que a célula exploda. Porque
a membrana plasmática, galera, tem pouca resistência mecânica. Você lembra disso? A membrana plasmática não foi feita para ser esticada para [ __ ] né? Ela tem elasticidade, mas ela não tem ali uma uma baita resistência, tá? Então, se você ficar enchendo a célula de água, a célula explode, a emácia explode, a célula animal explode, a célula vegetal não explode, tá? O vaculo vai ficar, o váculo vai tentar segurar a onda, né? O váculo vai ficar grandão, vai ficar inchadaço de água, tá? Então, e aí estão perguntando assim: "Mas o vaculo não é feito para resolver
isso?" Então, mas o vaculo ele não tem esse poder todo. O vaculo ele tá aqui para tentar. Tá? Então assim, a célula tá recebendo água, o vaculo vai tentar absorver e vai tentar jogar um pouco para fora. Mas bicho, se o meio tá hipotônico, a célula tá hipertônica, a água vai ficar entrando. A água vai ficar entrando. Então o váculo vai ficar bem cheião. O váculo vai ficar bem cheião, pressionando tudo aqui, né? Aqui vai ter o núcleo, aqui vão ter os cloroplastos dela, né? Tem todas as estruturas da célula aqui. Mas eu só quero
que você entenda que a célula vai ficar em estado de turgência. Ela vai ficar em estado de turgência, mas ela não vai romper. Ela não vai romper, tá? a parede celular dela justamente. Agora já fizeram uma boa pergunta, né, Pedro? E as plantas aquáticas, né, galera? A gente vai entrar nisso depois, mas eu já vou adiantar o seguinte. Quando uma planta ela é aquática, dependendo de onde ela vive, ela desenvolve um baita de um váculo extremamente eficiente, que o vaculo tá sempre jogando água para fora loucamente, tá bom? Então, só para você entender, tá? Eh,
o váculo tá sempre ali jogando, né, água para fora. Isso são adaptações das plantas, tá bom? A gente, eu tô primeiro explicando isso e agora a partir daqui, né, na plataforma S, a gente vai explicar um monte de coisas baseado nessas aulas mesmo, né, adaptações que o vacudo sofre, né, e vocês vão ter justamente o repertório. Mas o ponto é isso, é você saber que a parede celular é justamente o que bloqueia, né, a plasmoptís o que impede que tenha um rompimento, tá bom? Não vai ter um rompimento graças à parede celular, tá bom? Nesse,
nessas estruturas todas, o vaculo tá sempre tentando ajudar, ele tá sempre tentando absorver água, tá sempre tentando regular a hoje molaridade. Sim, mas o que realmente salva ela é a parede celular, tá bom? Sacou? Então, se você colocar uma célula vegetal no meio hipotônico, ela vai ganhar água? Sim. Se ela tivesse antes encolhidinha, vamos supor que tu pegou essa daqui, você pegou essa célula aqui que tava encolhidinha, né? mas não perdeu o formato graças à parede celular. Você pegou ela e botou ela no meio é hipotônico. Primeira coisa que ela vai sofrer é o quê?
Desplasmólise. Lembra que desplasmólise é a reversão da plasmólise? Então aqui ela sofreu uma plasmólise, né? Porque ela perdeu água, mas essa plasmólise aqui não vai fazer ela perder o formato. Quando você bota no meio hipotônico, a água volta a entrar, ela sofre uma desplasmólise. Mas dessa desplasmólise, ela vai ficar o quê? Em estado de turgência, né? Ela vai ficar ali em estado de turgor, né? urgência, turgescência, turgor e ela não vai explodir. Ela não vai explodir. Agora, qual o nome dessa pressão aqui? Só para vocês saberem. Sabe qual o nome dessa pressão que a que
a membrana plasmática faz contra a parede celular? A gente chama de pressão de turgor. Pressão de turgor. OK? Sacou? Quando ela entra nesse estado de pressão de turgoro, o que que vai acontecer, Pedro? Mas e se ela continuar aqui no meio hipotônico, a água não vai continuar entrando? Sim, a água vai continuar entrando, mas agora já vai est equilibrado a expulsão de água pelo váculo. O váculo vai ficar expulsando água o tempo todo e a água tá entrando, mas não vai ser o suficiente para explodir a célula e vai ficar assim, tá bom? A célula,
o importante é isso, é você saber que esse estado aqui, na verdade, vai ser bom pra planta. Vê se você saca esse estado aqui em que ela tá no meio hipotônico e que ela tá com mais sais dentro dela. Eu quero que você entenda que isso é bom pra célula vegetal. A célula vegetal tá de boa aqui. Ela tá de boa aqui. Ela tá bem durinha. Ela tá bem sustentada. Ela tá ali com a membrana plasmática empurrando a parede celular. Isso não tá desgastando ela não. E ela tá de boa nisso aqui, tá? Ela vai
ficar nesse estado aqui confortavelmente. Deu para você entender? Então, quando a gente chama de turgência é isso aqui, ó. urgência. Quer dizer, olha, a célula tá no volume máximo dela ali. Se ela continuasse recebendo água, ela poderia explodir. Sim, mas nesse caso aqui, a turgência dela é uma turgência confortável, né? Não é uma turgência que nem a turgência da emácia ou da célula animal, que se se continuar ali, ela já explode, depois sofre plasmoptí. Não, quando ela chega em estado de turgência, a parede do celular dá uma segurada nela e o vaculo equilibra, né? Ele
fica espelindo água para não forçar demais. E é isso, não vai ter alteração ali do volume dela e ela vai ficar de boa, tá bom? Última coisa que você precisa saber para fechar essa aula. Lembra das bactérias? Última coisa mesmo que você precisa saber, lembra da bactéria? Aqui tá a célula bacteriana, né? Uma célula procarionte, bem mais simples. Tem aqui um flagelinho. Mas eu falei para você que ela também tem o quê? Parede celular. Parede celular dela não é feita de celulose, né? Claro que não. A parede celular dela é feita de peptídio glicano e
tal. Você lembra disso, né? Aí por fora ainda vai ter o glicocálix, tal. Beleza? Você só precisa saber o seguinte, ó. Bactérias, elas são praticamente sempre hipertônicas em relação ao meio. Sempre. A bactéria sempre tá dentro dela com mais sais, com mais soluto do que tem o meio, porque a bactéria tá comendo, a bactéria tá puxando coisa para dentro. Então a bactéria ela sofre sempre, sempre com um processo constante de invasão por água. A bactéria tá sempre sendo socada de água porque ela tá sempre eh hipertônica, né? Então a água vai entrar dentro dela para
corrigir isso. Beleza? Então isso tá sempre acontecendo. Mas Pedro, como que a bactéria então sobrevive? Exatamente isso. A parede celular da bactéria faz isso. A parede celular é just na bactéria é obrigatória para proteger ela, tá? Então a parede celular está sempre, sempre protegendo a bactéria de ser explodida, tá? Por isso que os antibióticos fazem o quê? Os antibióticos eles despolimerizam a parede celular. É normal que o antibiótico ele seja isso, né? O antibiótico ele impede a formação da parede celular, porque a bactéria precisa sintetizar, né? A parede celular. Então, o antibiótico impede a formação
da parede celular. Sem parede celular, a bactéria vai sofrer primeiro eh o processo de entrada de água, né? E ela vai sofrer o processo de plasmoptise, ok? Ela vai sofrer plasmoptice. Ai, Pedro, não existe nenhuma bactéria sem parede celular, cara, tem exceções, mas se a bactéria não tem parede celular, ela vai ter algum outro mecanismo de jogar água para fora, entendeu? Sacou? Pronto. Tá. Então é isso. A bactéria, ela sempre é hipertônica, ela sempre é invadida por água e a parede celular dela é obrigatória, fundamental. Por isso que o antibiótico quando destrói a parede celular
também acaba matando a bactéria. Beleza, galera? Ã, essa foi a aula. Espero que tenham eh gostado. Acho que ficou bem completa essa daí, né? E vamos pra próxima. Estamos junto. Até breve. Valeu. Finalizamos osmose. Você já deve estar com entendimento absurdo, eu imagino, né? Você tá até aqui comigo. Tô gostando de ver. Transporte ativo. Agora vai entrar filezinho. Vamos ver. Sejam todos bem-vindos. Mais uma aula da plataforma SAD. Eh, agora a gente vai fazer aqui a nossa aula de transporte ativo, ou seja, a gente fechou aqui os transportes passivos, né? Os transportes que acontecem sem
gasto de energia, ou seja, difusão simples, difusão facilitada e osmose, né? Difusão simples e facilitada é transporte de soluto sempre do mais concentrado pro menos concentrado, né? Porque o soluto vai sair de onde ele tá mais acumulado para onde tem menos. Difusão simples acontece ou pela membrana plasmática, né? Quando é uma substânciazinha pequenininha, apolar, tipo O2, CO2. E também pode acontecer por uma por uma proteína de canal, né, por uma proteína que esteja ali só para ser um poro, né, que não sofre nenhum tipo de alteração. E difusão facilitada, ela acontece também da mesma forma
do mais concentrado pro menos concentrado, mas usando uma proteína facilitadora que muda de formato. E osmose é a água indo pro meio mais concentrado. Beleza? OK, né? A gente já sabe disso. Agora a gente vai pegar o transporte ativo, tá? Então é pela membrana plasmática também é óbvio, né? através da membrana plasmática, mas o transporte ativo é aquele transporte que acontece e com gasto de energia, tá? Então esse aqui é o primeiro que a gente estuda com gasto de energia, né? Mas o mais importante é você saber o seguinte, por que que ele acontece com
gasto de energia, né? Eu tava dizendo aqui que os transportes aconteciam sem gasto de energia porque eles estavam justamente seguindo a tendência natural. A tendência natural é que a água vá para lugar mais concentrado sozinha e a tendência natural é que os solutos saiam de onde tá mais concentrado para onde tem menos. A tendência natural é que a caneta caia, mas se eu quiser que a caneta suba, eu tenho que gastar energia. Se eu quiser que essa caneta suba, eu preciso eu mesmo colocara lá em cima. Enquanto que para ela descer, basta soltar que ela
desce sozinha. Beleza? Se eu quiser eh tirar a energia térmica de onde tá quente para onde tá frio, ela vai sozinha. Eu não preciso fazer nada, né? Se lá fora tá muito quente, lá fora tá extremamente quente, aqui aqui dentro tá 20º e lá fora tá 40, você pode ter certeza que esse esse essa onda de energia térmica vai entrar aqui dentro sozinha. Agora, se lá fora tá 40º e aqui dentro tá, sei lá, aqui dentro tá 30º, aqui dentro tá 30º e lá fora tá 35, a tendência é é entrar ainda, né, e ficar
mais quente ainda. Mas se eu quiser que aqui fique mais frio, se eu quiser tirar a energia térmica daqui, jogar lá para fora, eu vou precisar de um aparelho de ar condicionado que vai gastar energia para [ __ ] para fazer isso. Beleza? Então, quando a gente faz uma coisa que tá contra, tá contra o gradiente de concentração, contra o gradiente de concentração, né, contra a tendência natural, né, uma coisa não espontânea, tá? Tudo isso aqui, tô querendo dizer a mesma linguagem, né? Não espontânea. Beleza? Tudo isso aqui são coisas justamente ativas, né? Que vai
ter um gasto de energia para fazer, tá bom? Transporte ativo. É isso. Obrigado aí pelo elogio da minha letra, tá? Então, como é que isso acontece? Em que situação isso acontece? Eh, dentro os transportes ativos tem apenas um, tem apenas um que ele é muito importante, tá bom? Que ele é muito estudado, que ele é muito relevante, tá? que é a bomba de sódio potássio, tá? Ou, né, sódio e potássio. Pode escrever sódio potássio também com ifen, né? Bomba de sódio potássio, tá? Esse aqui é um tipo de transporte ativo, mas ele é o mais
relevante que existe, tá bom? Então, vamos voltar pro nosso pensamento clássico. Vamos pensar na célula, tá? Você pensou na célula? Eu vou te dar um fato agora, tá? Um fato sobre o organismo humano, tá? O organismo em geral tem bastante sódio. Pronto, tem muito sódio, tá? Quando eu falo sódio, eu não tô dizendo átomo normal de sódio, eu tô dizendo Na+, né? Ou seja, é o ion sódio. Se você for lá no nos módulos de química, né? Daqui a ouqui a pouco aqui no nosso ciclo de nivelamento você vai começar a entender isso, tá bom?
Então eu tenho aqui o íon sódio, beleza? Vamos representar o íon sódio de verde aqui para ter consistência nesses exemplos. Tá, galera, o nosso sangue, né, os nossos líquidos que estão fora das células, eles sempre têm muito sódio, sempre tem muito sódio, tá? Então a tendência natural do sódio é invadir brutalmente as células, tá? Por difusão, tá? Por difusão mesmo. Então o sódio vai entrar nas células e detalhe, tá? Por difusão simples inclusive, né? Existem existem uma coisa chamada, você vai, isso aqui só vai estudar em ensino superior, tá bom? Mas existe uma coisa chamada
canal de sódio. Parece bobeira, mas é canal de sódio. É o quê? É uma proteína que não sofre alterações conformacionais, né? Ela pode até ser ativada ou desativada, mas ela não sofre muita alteração conformacional e ela deixa o sódio passar. É óbvio que também existem proteínas facilitadoras, né, para sódio, mas assim, existem canais de sódio. Isso não interessa. O que interessa é o seguinte, ó, o sódio entra na célula por difusão. Às vezes simples, às vezes facilitada, em geral é simples, mas o sódio fica invadindo a célula, tá? E ele vai fazer isso até quando?
Ele vai fazer isso até que a concentração de sódio dentro da célula seja idêntica a que tá lá fora, né? Até que fique tudo isotônico. Só tem um problema, isso vai matar a célula. Isso vai matar a célula porque a célula ela precisa obrigatoriamente ter uma certa concentração. Uma certa concentração. Perguntar ele do canal iônico dependente de voltar. Isso aí é outro é outro canal de sódio. É um tipo de canal de sódio, tá bom? Existe um canal de sódio mecânodep, existe canal de sódio, por exemplo, por que que quando eu encosto, isso aqui é
só uma curiosidade para quem vai fazer medicina, porque quando eu encosto na pele eu consigo sentir, porque quando eu encosto na pele tem um disparo elétrico que comunica pro meu cérebro que alguém encostou em mim. Mas de onde vem esse disparo elétrico? Existem aqui canais nas células da tua pele que são mecanodependentes. Então quando você encosta, só de você encostar você já faz com que saia sódio deles, entendeu? Ou entre sódio neles, você muda já o influxo de sódio. Isso gera uma um disparo elétrico que gera o impulso elétrico, tá bom? Mas isso aí é
é coisa de ensino superior. Só tô falando aqui para matar a curiosidade um pouquinho ou para instigar a curiosidade, né? Então, olha só, eh o que que aconteceria? Naturalmente o sódio ia entrar na célula e isso ia acabar com a célula, porque a célula precisa de uma diferença de concentração de sódio para funcionar. Galera, ai, por quê? Por vários motivos, não interessa muito. Por quê? Ela precisa disso para poder fazer respiração celular. Ela precisa disso para poder fazer contração muscular. Ela precisa disso para poder disparar impulso elétrico. Eu só tô querendo dizer o seguinte, é
uma necessidade das células que tenha uma diferença de concentração do sódio que tá fora para dentro, tá bom? Se o sódio invadir a célula e deixar a concentração igual dentro e fora, isso vai dar problema. OK? Pronto. Agora, e sobre o potássio? O potássio ele é um um íon que a gente tem mais dele dentro da célula. Em geral, a gente tá com mais potássio dentro da célula, tá? Então, esse potássio ele vai tentando sempre fugir da célula, tá? Esse potássio tá aqui dentro da célula e ele vai fazer o quê? Da mesma forma, né?
Por difusão, que que ele vai fazer? Ele vai sair da célula, vai escapar da célula, tá? Até ficar igual lá fora. Isso também não é nada bom. Você concorda comigo? Isso não é nada bom. Isso vai justamente trazer um prejuízo paraa célula, porque da mesma forma que o sódio, a célula precisa ter uma diferença na concentração de potássio interna para externa, tá bom? Ou seja, se você só tivesse esses transportes de difusão, estão perguntando assim: "Isso aí é homeostase?" Não. Então essa parte aqui ainda não é homeostase. Isso é o que acontece naturalmente, né? Isso
aqui é naturalmente o que que vai acontecer? O sódio vai invadir, o potássio vai sair, vai ficar igual o sódio dentro e fora e vai ficar igual ao potássio dentro e fora. Isso é uma homeostase? Não, porque isso aí vai matar a célula. Homeostase é o mecanismo que a célula tem para reagir a isso. E qual é o nome desse mecanismo que a célula tem para reagir a isso? O nome desse mecanismo que a célula tem para reagir isso é bomba de sol de potássio. Deu pr entender? Esse é o mecanismo, tá? Então, a bomba
de sódio de potássio, ela é o mecanismo de homeostase, ela é o mecanismo de controle. Vamos lá. Agora vamos entender, vamos entender um de cada vez, tá bom? Você lembra que o sódio ele vai e ele ele tá mais concentrado do lado de fora da célula? Então ele tem a tendência de fazer o quê? De ficar invadindo a célula. Ele tem a tendência a invadir a célula, mas a célula ela na verdade precisa que lá fora tenha mais sódio. Ela ela precisa que lá fora tenha mais sódio. Ela não quer isso. Ela não quer esse
sódio todo dentro dela. Ela não quer uma igualdade, tá? Só que aí vamos lá. Começou a entrar sódio. Ai, entrou um sódio aqui. Ah, entrou um sódio aqui. Mano, que merda, o sódio tá entrando. Eu preciso expulsar ele. Mas repara que agora tu vai ter que tirar sódio daqui de dentro, tá? Tu vai ter que tirar sódio daqui de dentro. E tu vai ter que jogar ele para um lugar que tá que tá que tá repleto de sódio. Como é que tu vai fazer isso? Como que tu vai lidar com isso? Tá? E tem gente
perguntando assim: "Mas se isso aqui acontecer, a água não vai sair?" Não, galera, porque a água não depende só de uma coisa. Então, ao mesmo tempo que você tem mais só lafólio, tem mais potássio dentro. Então, a célula vai ter justamente uma regulação de equilíbrio osmótico com isso, tá? Então eu ten que lembrar o seguinte, a água vai sair porque ela vai seguir o sódio, mas o sódio não é o único soluto que existe. Então tem um monte de outros solutos que vão manter a água dentro da célula, entendeu? Então eu eu preciso que o
sódio em específico fique maior lá fora, mas ao mesmo tempo eu tenho mais potássio dentro. Então o potássio seguraria a água de certa forma, entendeu? Então não uma dica é você não ficar misturando os transportes. E misturar os transportes é só quando a gente quer matar uma curiosidade da nossa mente, mas na matéria você não precisa misturar eles, tá? Eu tô aqui para responder e tal, mas assim, cuidado com isso, porque às vezes você vai se confundir, tá? Pensa o seguinte, a célula, como que ela vai fazer para bombear esse sódio para fora, sendo que
lá fora já tem um monte de sódio, ou seja, você tem um metrô lotado, né? Aí o metrô, você já não sei se já viu essa imagem, né? Tem um vídeo que é justamente assim, né? É, eu acho que é na China, né? para ali o metrô e o metrô tá lotadíssimo, lotadíssimo dentro do metrô, tá socado de pessoa. Só que adivinha, tem gente querendo entrar no metrô mesmo assim. Tem pessoas aqui fora querendo entrar nesse metrô que já tá lotado de pessoas, tá? Literalmente no vídeo vem um cara, isso é real, tá? No vídeo
vem, a pessoa tá tentando entrar no metrô, vem um cara, um segurança, que o trabalho dele é empurrar as pessoas para dentro do metrô. Juro para tu, tá? Juro para tu. Então, a pessoa tá tentando entrar no metrô que já está lotado, vem um cara e ele faz força, ele usa uma energia extra para socar a pessoa lá para dentro. É a mesma coisa aqui, bicho. Se você tá tentando bombear sódio eh para um lugar que já tem muito sódio, ou seja, lá fora tem muito sódio, né? O que que a célula quer fazer? Ela
quer que continue tendo. Lá fora tem muito sódio e é para ter mesmo, né? Então o sódio tá tá entrando aqui dentro. A céula, vai falar: "Não, não, não, não, não. Você precisa continuar lá fora." Só que para pegar esse sódio que tem aqui dentro pouquinho e jogar lá para fora, que tem muito sódio, você vai ser obrigado a gastar energia. tu vai ter que gastar energia, tá bom? Pronto. Esse é o primeiro primeiro ditam, né? Tu vai ter que gastar energia para fazer isso, tá? E que energia é essa? É o ATP. Então você
vai ter um ATP. O ATP é, a gente vai estudar isso, né, nas próximas semanas com metabolismo energético, mas o ATP ele é uma moeda energética, tá bom? Então aqui eu tenho adenosina e três fosfatos. E ele tem energia nele. Quando eu quebro essa última ligação aqui, quando eu falo assim, ó, tac, ele é como se fosse um graveto que eu quebrei assim, ó, tá? Ele libera energia, eu consigo fazer alguma coisa com ele, fazer uma reação acontecer, tá bom? Então, você vai ter aqui um transportador, tu vai ter um transportador na membrana, que esse
transportador ele é uma proteína, né? Claro, ele gasta energia para expulsar o sódio, só que o a célula humana, né, o organismo, os todas as células desenvolveram um mecanismo muito inteligente em que elas aproveitam para fazer duas coisas ao mesmo tempo. Então, lembra do problema do potássio? O problema do potássio é o seguinte, ó. Eu tenho muito potássio dentro da célula e eu quero mesmo ter. Eu preciso ter muito potássio para várias funções, tanto de respiração, quanto de contração, quanto de disparo elétrico. Eu preciso ter muito potáso dentro da célula. Só que como tem muito
potássio dentro da célula, o que que ele vai est tentando fazer? Vai est tentando sair, tá? Então ele vai, ó, tô saindo, hein? Beleza? A célula vai falar: "Não, não, não, não, não. Eu quero que tu volte." Você tá entendendo? Então, vou deixar aqui alguns sódios também desenhados, né? Só para contextualizar. A célula vai falar: "O quê?" Não, eu quero que esse potássio entre de novo. Mas [ __ ] como é que tu vai puxar potássio do meio menos concentrado pro meio mais concentrado? Como é que tu vai fazer o potássio entrar aqui dentro? Se
aqui dentro já tá cheio de potássio? Também vai ter que gastar energia para fazer isso. Você vai ser obrigado a gastar energia para fazer isso, tá bom? Então, a bomba de sódio potássio é uma proteína que ao mesmo tempo ela joga sódio para fora contra o que o sódio deseja, né? Ela joga ele para fora e ela puxa potássio para dentro também contra o que o potássio deseja, mas ela só consegue fazer isso porque ela tá usando ATP. Beleza? Então agora eu vou detalhar um pouco mais aqui a estrutura do transportador, tá bom? Então vou
desenhar aqui agora como se fosse a célula. Deixa eu dar uma uma apagadinha aqui só para eu poder desenhar o transportador, tá? Eu vou tentar me esforçar aqui para fazer um desenho ã bacana, um desenho didático, tá? Eu quero que você pense no transportador, ã, na bomba de sódio potássio como sendo assim. Olha, deixa eu ver se vai ficar legal. Pronto, tá razoável, tá? O sódio, você lembra que ele é verde? O sódio é verde, né? Tem muito sódio onde? Lá fora, lá fora tem uma cacetada de sódio. E é para ter mesmo, né? Tá
parecendo o símbolo do Batman, eu sei. É para ter mesmo, né? Deve ter mais sódio lá fora, tá? E lembra do potássio? Aqui dentro tem uma cacetada de potássio. E é para ter mesmo. O problema é que ele vai querer fugir, n? O sido lado de fora vai querer entrar, então vai zonear tudo, tá? Então o potássio aqui tá querendo fugir, né? Que que essa bomba faz? Ela captura lá fora dois potássios. Entendido? Ela captura dois potássios lá fora. Aqui dentro ela captura três sódios. Você lembra que ela quer jogar o sódio para fora e
isso não acontece naturalmente de forma alguma, né? E você lembra que ela quer jogar o potássio para dentro e isso não acontece naturalmente de forma alguma, porque nos dois casos tá indo contra o gradiente de concentração. Ela vai pegar esses caras e aí agora que ela pegou, ela precisa de uma carga. Essa carga aqui eu vou colocar aqui, tá bom? Sabe qual que que tem que entrar aqui no lugar da bateria dela? Um ATP. Então você injeta aqui dentro um ATP e quando você colocar um ATP aqui, ela vai quebrar esse ATP e quando ela
quebrar esse ATP ela vai girar. Acabou. É isso. Na hora que ela quebrar o ATP, ela vai girar. Aí quando ela girar, o que que vai acontecer? Cara, deixa eu ver se eu vou conseguir fazer o que eu quero fazer. Se eu conseguir fazer, vai ser uma loucura. Você vai ver. Não, pera aí, deu errado. Só um instantinho, cara. Será que é assim? Não, porque seleciona tudo de uma vez, mano, né? Calma aí, ó. Eu vou agora eu já sei o que fazer, tá? Vai ficar até mais bonito, confia, tá? Pega a borrachinha, deixa a
borrachinha pequena. Ó, fica de olho no que o pai, no que o pai vai fazer, ó. Tá? E aqui tem a carguinha que ela recebe. Lembra disso, ó? Lembra que ela pegou lá fora dois potássios fugindo? Ela vai jogar para dentro onde eles não querem ficar. Lembra que ela pegou aqui dentro três sódios que tavam tão entrando na cela? Aar, tá invadindo, ela vai pegar e vai falar: "Vai para fora mesmo, né?" E quebrando um ATP para fazer isso. Ou seja, ela vai fazer isso aqui, ó. Entendeu? Ela pegou os três sódios dentro. Agora ela
vai, ó, sacou? Ó, só ela tá aqui, né? Ó. Pô, sou eu sou artista, mano. Olha só, eu achei bacana. Pegou três sódios dentro. Quando ela quebra o ATP, ela faz assim, ó. Aí, o que que ela vai fazer agora? Tá vendo esses três sódios que ela pegou? Jogou para fora. Jogou para fora. Jogou para fora. Tá vendo aqui? Ah, deixa eu ver se funciona assim. Tá vendo aqui o potássio que ela pegou? Vai para dentro. Você levou, pera aí, levou o negocinho e vai para dentro, você entendeu? E o sódio que ela pegou, os
três, ela joga para fora. Aí você pergunta assim: "Pô, mas eu só não entendi uma coisinha, Pedro. Por que que ela pega três sódios e dois potássios? Por que que tem essa diferença?" Cara, isso aí é só um detalhe, tá? É só porque no organismo em si tem muito mais sódio do que tem potássio. Então, para ela manter essa conc, como tem muito mais sódio entrando na célula violentamente, a cada ciclo, ela tem que jogar três sódios para fora. E o potássio que tá fugindo da célula não é tanto assim. tem aí, a cada ciclo,
ela recupera dois potássios, ela consegue manter o equilíbrio desejado da concentração, tá bom? Qual é o outro nome da bomba de sódio potássio? Pra gente ficar bem bem forte aqui na matéria, tá bom? Outro nome da bomba de sódio potássio, mano, até eu tenho dificuldade de lembrar isso. É na + K + ATP as, tá? Esse as vem de de enzima. Tá? Esse as vem de enzima. Então você vai falar assim: "Pera aí, a própria bomba ela é uma enzima?" Sim, a própria bomba ela é uma enzima em si e é uma enzima quebradora de
ATP. Então ATPAS quer dizer o quê? É uma enzima que gosta de ATP, tá? A TPAS quer dizer, olha, ela é uma enzima que ela adora quebrar ATP, que ela adora acelerar reações de ATP, mas ela não é qualquer atase, ela é uma ATPase de sódio potássio. Na+ é o sódio, K+ é o potássio, tá bom? Então ela é a Na + K+ ATPAS, tá bom? ou sódio, potássio, ATPase também é um nome aí comum, tá, Pedro? Para que que serve então a bomba de só de potássio para manter aqui a concentração desejada de sódio
fora da célula, que tem que ficar maior, ela, ou seja, ela quer manter uma diferença. O, lembra que o transporte passivo ele quer, ã, ele quer exterminar a diferença, né? O transporte passivo, ah, tem mais sódio lá fora, entra. Ah, tem mais tem mais concentração dentro, joga água para dentro para acabar com isso, né? A bomba de sódio de potássio, né, o transporte ativo em geral, ele justamente tem o objetivo de manter uma diferença, que é uma diferença importante nesse caso, que é a diferença de concentração de sódio, de potássio. Aí, para que que isso
é, para que que isso é importante? Manutenção do equilíbrio osmótico. Se não for isso aqui, a, a água da célula fica desregulada. E isso aqui, inclusive, é o que gera, Isso aqui é o que gera o potencial elétrico de membrana. Não é essa a matéria de hoje, né? Mas eu só vou adiantar o seguinte, que justamente eu posso fazer aqui mesmo, justamente pelo fato de a cada ciclo você tá jogando para para de pensar agora em sódio, potássio e pensa em carga elétrica, tá? Justamente pelo fato de a cada ciclo você tá jogando uma carga,
você tá jogando três sódios para fora, né? Ou seja, três cargas positivas para fora e só duas para dentro. Você concorda que isso vai começar a fazer com que essa membrana ela fique com uma carga positiva sobrando aqui do lado de fora? Ela vai ficar com uma carga positiva sobrando aqui do lado de fora, né? E por consequência, não é que fique de fato negativo, mas por consequência vai ficar mais negativo para dentro. Tá entendido isso? Tá de acordo? Porque ela tá, entenda, ó. Não tá, não é que ela tá manipulando nada negativo não, ô.
Valeu, né? Nossa, vou até mostrar pra galera aqui agora. Galera, olha o que chegou aqui. Eh, abre aí que eu mostro para eles daqui a pouco, né? Olha só. Vou vou pausar a aula aqui, vou mostrar, não vou deixar na gravação mesmo. Ó, chegou aqui, ó. livros extremamente pesados, tá? Paraa elaboração das aulas da plataforma. Tá bom? Eu gastei aí uns 2.500 só nessa compra de livros, ainda vou gastar muito mais, tá? Aqui, ó, livros de matemática, biologia moderna, tá? Do Amabs, que é um dos melhores livros aí que existem de todos, tá bom? Não
precisam comprar porque as aulas todas são baseadas nisso, tá bom? Já são, mas agora cada vez mais. E esse trambolhão aqui, ah, comprou só o Biologia do Amabis? Não, também comprei o de Campbell, tá? Eu já tinha todos esses livros em PDF, todo mundo tem, mas eu comprei físico, né, justamente pra gente poder ter aí o máximo de qualidade na elaboração das aulas, tá? Leva lá, por favor. Pesadão. Então, galera, vamos lá. Continuando. Você tem que pensar o seguinte, a cada ciclo, você concorda, né, que a cada ciclo você tá, só presta atenção nisso aqui,
a cada ciclo você tá de fato jogando três cargas positivas para fora e duas cargas positivas para dentro. Então, mesmo que você não esteja mexendo em nada negativo, você não você concorda, você não tá, é óbvio que a célula também mexe em coisa negativa, mas você não tá mexendo aqui no no CL- não tá mexendo em nenhum tipo de anion, mas mesmo assim, só pelo fato de você tá jogando três coisas positivas para fora e apenas duas coisas positivas para dentro, isso acaba fazendo lá fora ficar mais positivo. Você concorda? Lá fora está ficando de
certa forma positivo, porque tem três positivos fora e dois positivo dentro. Então vai ficar possível lá fora. Eh, e isso vai gerar essa situação em que a gente vai dizer assim: "Olha, a membrana plasmática ela acaba tendo uma polaridade elétrica positiva fora e negativa dentro." Pedro, qual é a importância disso? Isso aqui, galera, nem faz parte dessa matéria agora. Eu só tô antecipando porque faz parte de matérias mais avançadas. E aí você vai perguntar assim, ó: "Mas qual é a importância disso?" Isso aqui gera o chamado potencial padrão da membrana ou potencial de repouso. É
um potencial em que pelo fato da membrana está, ó, você entendeu, né? Ela tá jogando três cargas positivas para fora e duas positivas para dentro. Lá fora vai ficar mais positivo e dentro mais negativo, tá, Pedro? E daí? E daí? Então agora é o seguinte, imagina que essa célula aqui é um neurônio. Se ela se ela do nada, escuta isso que eu vou te falar agora, que isso aqui é muito profundo. Se essa célula aqui, que é um neurônio do nada abrir um canal de sódio, lembra que o sódio tá lá fora, tem muito sódio,
o que que o sódio vai fazer se ela abrir vários canais de sódio, o sódio vai entrar dentro dela, né? Então imagina que do nada ela abriu um canal de sódio. Ela tá ela tá assim por ela, ela se mantém sempre desse jeito por causa da bomba de sódio e potássio, mas positiva fora e negativa dentro por consequência, né? E ela tá ali com potencial elétrico padrão de membrana, a gente chama de potencial de repouso. Do nada ela abre um canal passivo, um canal passivo ali, um canal, ela simplesmente abre um canal de sódio. O
sódio vai o qu, ó, tá entrar. Você concorda que do nada tá entrando uma cacetada de carga positiva do lado de dentro? Você concorda que, por consequência, essa polaridade de membrana negativa, ela vai ficar positiva do lado de dentro? vai ter uma inversão repentina, né? Uma do nada vai inverter a polaridade da membrana. A polaridade da membrana vai ficar positiva dentro. E como ela ficou positiva, muito positiva dentro, por consequência ela vai ficar negativa lá fora, tá? Por consequência, né? Porque dentro ficou tão positivo que em relação a dentro não é que vai ficar negativo
de fato, mas como dentro tá muito positivo lá lá lá fora vai ficar negativo por consequência. Isso é o que gera o disparo elétrico. É essa DDP aqui de do nada, quando você do nada inverte o potencial da membrana, do nada você deixa um monte de sódio entrar, isso gera um disparo elétrico. É assim que as células fazem disparo elétrico para se comunicar, é assim que os neurônios funcionam. Então, ou seja, a bomba de sol de potássio, ela deixa tudo pronto para gerar o disparo elétrico. Ela deixa tudo ali setup, né? Ela deixa o potencial
de repouso, o potencial padrão da membrana estável. Quem aí já fez qualquer faculdade de todo mundo que fizer enfermagem, medicina, nutrição, aprendeu isso, né? Você vai ver que ninguém nunca explicou desse jeito, né? Isso é muito bizarro. Isso aqui, essa explicação aqui, ela tá muito didática mesmo. Eu sei porque, pô, eu fiz os primeiros quatro períodos de medicina e ninguém na turma inteira entendia isso no início, né? Todo mundo fica bugado, o professor só chega e fala assim: "Olha, vai ter inversão do potencial de membrana", tá? Isso se chama justamente, né, uma eh despolarização repentina,
tá? Então sim, a célula abriria esse canal aqui propositalmente. Tá bom? Mas galera, isso aqui que eu expliquei agora, pelo amor de Deus, isso é muito mais avançado. Isso pode cair no Enem, sim, mas não cairia no Enem jamais para tu explicar eh eh ah, qual é o canal que foi aberto. Só abriria assim, olha, qual é a importância da da bomba de sódio potássio. Ah, a importância dela é pode, uma das importâncias é manter o potencial elétrico da membrana. Ela mantém o potencial elétrico da membrana, tá? É isso, tá? Então, eh, tá aqui, né?
Acredito que essa aula aqui de de bomba de sol, de potássio de transporte ativo já está completíssima, completíssima, completíssima. E é isso, tá? É isso, tá resolvido, tá? E esse potencial elétrico aqui, ele é a base, né, para transmitir impulso nervoso para as atividades de sistema nervoso. A gente vai estudar isso depois, tá bom? Então é isso, galera. Parabéns aí por mais uma aula. Terminamos aí o assunto de transporte de membrana. O próximo agora é a gente entender os transportes de endocitose e exocitose, tá? Depois a gente fecha nas organelas e acabou. Valeu, tchau. Tchau.
Até a próxima. Pronto. Até aqui agora tu já tem toda a base, todos os fundamentos da citologia. Agora a gente corre pro arremate. Agora você vai aprender as organelas, vai aprender o núcleo, vai aprender cada organela, as funções, as conexões externas. Vai aprender meus raciocínios sobre as questões. Tá ficando filé em citologia. Essa altura eu já nem preciso te motivar porque você já tá firme aqui. É continuar, é perseverar para pegar o prêmio no final. Vamos nessa. Ah, e a gente vai fazer aqui, já estamos em uma das últimas aulas da nossa sequência de citologia,
tá? Então, hoje, finalmente, depois da gente ter passado por tantos fundamentos, depois da gente ter passado por tanta eh, pô, diferença entre a célula eucariótica e procariótica, diferença entre o funcionamento geral do metabolismo delas, é componentes de da célula bacteriana, da célula procariótica, da gente ter passado por leis da citologia, da gente ter passado já pela por toda a estrutura física da membrana plasmática, da gente ter passado pela estrutura funcional de transporte da membrana plasmática, A gente agora chega aqui finalmente, né, no momento de eh conhecer as organelas em si. Detalhe, né, se eu tô
falando de organelas é porque eu tô falando de célula eucarionte, tá? Então, célula procarionte já foi. Célula procarionte a gente já sabe basicamente tudo que precisa, né? Tudo que precisa de célula procarionte a gente já sabe. Célula procarionte, a principal diferença dela é essa, né? O o DNA dela, a molécula de DNA tá dispersa, tá espalhada numa região chamada nucleoide, né? ali. E dentro dessa célula, a gente não tem membranas para dentro dela. A gente tem apenas a membrana plasmática da célula procariótica, tá? Procariótica. Procarionte é o organismo, é um organismo procarionte. Agora, é óbvio,
né, que os procariontes eles são todos ali em geral unicelulares, né? Todas as bactérias são unicelulares. É um é um troço só que faz elas. É apenas uma célula procariótica que que as constitui, tá? Então, como eu tava dizendo, a célula procariótica, ela é uma célula simples, ela não é uma célula menos evoluída, ela é uma célula simples, é uma célula que tem ali a membrana plasmática dela. Nessa membrana, é claro, tem a constituição de fosfolipídeos, tem as proteínas, não tem o mesmo glicálix que tem nas células eucarióticas, né? Então é um glicocálix mais simples,
ele é e ou ele vai ser um glicálix que faz uma cápsula de proteção, ou vai ser um glicocálic que faz uma camada gelatinosa de muco, né, de adesão e retenção de nutrientes, tá? não é o glicálix da da célula eucarionte, que é bem mais complexo, que tem várias funções de reconhecimento de imunidade. Eh, o DNA dela, como eu disse, é uma molécula apenas, né? Uma molécula grandona circular que tá na região do nucleoide. Ela tem ali ribossomos que nem são, eh, nos livros mais modernos chamados de organelas, né? São estruturas celulares, mas no Enem
ele aparece como organela em geral. Ah, o organela organela se uma questão fosse abordar isso, ela ela diria mesmo que ela vai abordar isso? Não, ela diria. Existe uma divergência. se os ribossomas são ou não são organelas, qual é o argumento para eles não serem? Ah, é que eles não são feitos de membrana, eles são apenas proteínas grudadas. Pronto, né? E aí a definição moderna de organela fala que a organela é feita de membrana. E aí, ã, uma célula eucariótica, ela tem um sistema de endomembranas, então ela ela joga a membrana dela para dentro ao
longo do processo evolutivo. Isso é uma estratégia de quê? De aumento de superfície de ação, né? Porque a superfície de uma célula, vocês viram isso nas leis da citologia, né? A superfície de uma célula é o que ela tem de bom. A superfície de uma célula é o que permite que ela, vou até tirar aqui a tela por enquanto, né? É a que permite que ela absorva nutrientes, ela absorva oxigênio, que ela libere também coisas ruins pro ambiente. Então, uma célula eh conforme a célula vai ficando mais volumosa, né? Conforme ela vai crescendo, sempre tem
um crescimento muito maior do volume dela do que da superfície dela, né? O volume cresce muito mais rápido, tá? E eu inclusive mostrei isso para vocês, né, com o exemplo do, vocês lembram que eu mostrei isso com o exemplo do quadrado, né? Tô botando aqui a tela. Vocês lembram que eu, eu sim, deve tá, talvez esteja, não tá mais por aqui, mas eu mostrei com exemplo do quadrado, lembra? Eu peguei aqui, coloquei algum alguns cubos, né? E aí eu falei para vocês, né? Olha, se esse cubo aqui tivesse um, né? E aí tem aqui um
outro cubo que esse agora é um cubo maior, que ele tem cinco de aresta, né? Qual seria a área de superfície desse cubo aqui, somando as seis áreas, né? Seria 6 m², né? Vamos botar em metros só para facilitar assim a nossa mentalidade, né? Claro que a célula estamos falando de micrômetro, né? Agora, qual seria o volume dele? Seria 1 m³. Agora, se você faz a célula ficar maior, qual vai ser a área dela? Então, você vai ter seis vezes uma área de é 5 x 5, né? 25. Então, dá 150 m². Mas se você
tiver aqui um volume, aí você vai ter o 5³, né? 5 x 5 que dá 25 x 5 dá 125. Então você vê já que olha aqui ela tinha seis vezes mais área de superfície de membrana do que volume. Aqui agora ela tem quase a mesma coisa, então ela ganhou muito mais volume do que ganhou área, né? Então qual é uma estratégia que a célula utiliza, né? A célula eucariótica para ela poder ficar grandona, ela joga as membranas para dentro de si, né? Então ela ela tem as membranas para dentro. E aí você vai ver
que essas membranas elas continuam, é óbvio que as membranas que estão dentro não tem a mesma função da membrana de fora plasmática, né, de captar oxigênio. Não, mas mesmo a membrana estando para dentro, ela ainda consegue desempenhar várias funções importantíssimas para que a célula consiga sobreviver, tá bom? Então, as membranas elas são sempre cheias de enzima, cheia de coisa importante pra célula. Beleza? Não. Aí fala assim, mas qual a diferença de estrutura celular para organela? Não, não é só que existem algumas definições mais sofisticadas que dizem que a organela são as coisas da célula eucariótica,
aquelas coisas que tem membrana em volta. Então você vai ver que mitocôndria, e retículo endoplasmático, tudo isso é membranoso. E o ribossomo, que é o que tem tanto na procariótica quanto na eucariótica, ele não é membranoso. O ribossomo, ele é só uma estrutura celular, que ele é feito só de duas proteínas grudadas. Então, por isso que alguns livros mais modernos não o consideram uma organela. Mas é o que eu disse, no Enem até então ele sempre foi considerado uma organela. Se o Enem fosse abordar isso, ele teria que botar um texto falando sobre a divergência.
Ia te perguntar, iria te perguntar por que que o ribossomo ele não é considerado organela. Ah, ia ter uma opção lá. Ah, porque ele só existe nas células eucarióticas. Não. Ah, porque ele só existe nas procarióticas. Não. Ah, porque ele não eh faz a quebra da glicose, nada a ver. Ah, porque ele não é feito de membranas. Isso é por isso que ele talvez não fosse considerado. Entendeu? Beleza? OK. Tá. Eh, agora vamos lá. Pronto. Agora vamos lá. O, só para deixar claro, também me perguntaram isso aqui, né, Pedro? Mas isso aqui só considera que
a célula é cúbica? Claro que não. Eu falei isso aqui. Qualquer figura geométrica, qualquer figura geométrica, sem exceção, eh, todas elas, sem exceção, se você for aumentando elas, se você for fazendo elas ficarem maiores, elas sempre vão ganhando cada vez mais volume e não ganham a mesma área superficial. proporcionalmente, tá bom? Se você eh pensar nisso aqui, vamos pensar agora numa célula esférica, tá? Só para dar um único exemplo, tá bom? Pensa numa célula esférica. E essa célula esférica aqui é é só para deixar assim bem marcado mesmo, né? Essa célula aqui, ela tem um
raio que é igual a um. E agora vamos pensar nela com um raio bem maior, que é um raio igual a 5. Beleza? Então eu tô pensando em célula esférica. Como é que se calcula a área superficial de uma coisa esférica? A área superf, tô fazendo uma revisão de tudo que a gente viu, né? Mas só para firmar mais ainda, a área superficial é 4 pi r², tá? Então a área superficial é isso, 4 pi r². Galera, isso aqui é uma fórmula de geometria, não tem a ver com a nossa matéria aqui agora, mas isso
é assim, ó. Você tem uma esfera, você quer saber quanta superfície ela tem em volta. Da mesma forma que pro cubo eu fiz 6 vezes o quadrado, na esfera é 4 pi r². E você quer saber agora qual é o volume de uma esfera? É 4/3 de π r³. Vocês vão ver isso nas aulas de geometria, tá? Já tem lá para quem quiser assistir, mas é só para vocês não ficarem assustados com isso aqui, tá? É só uma demonstração extra para fortalecer ainda mais a inteligência de todos aqui. Beleza? Vamos trabalhar com o pi 3.
Beleza? Vamos lá. Qual seria a área dessa primeira célula que ela tem um raio de 1? A área dela seria 4 vezes o pi que é 3 vezes o raio ao quadrado, que é 1. Tá? Então a gente tem uma área de 12. 12 qualquer coisa quadrada. E o volume seria o quê? 4/3 de pi que é 3 x o raio cubo que é 1. Corta corta o volume dela é 4. Beleza? Então qual é a relação superfície e volume dela? 12/ 4 a relação é 3, ou seja, ela tem 12 de superfície para quatro
de volume. Tá favorável. OK? No caso dessa segunda célula, né, que é uma esfera também, a área dela seria 4 x pi x o raio quadrado, que é o quê? 25, né? Então fica 100, fica 300. E o volume dela seria 4/3 de pi, sendo que o pi é 3. E do raio ao quadrado, que é o quê? 125. Cortou, cortou. 4 x 125, 500. Olha que só, ela cresceu e ela ficou agora com uma relação eh totalmente desfavorável, né? Antes ela tinha 12 de superfície para quatro de volume, agora ela tem 300 de superfície.
Nossa, é muito mais superfície. Pois é, mas ela tem 500 de volume. É muito mais volume. Agora a relação dela tá 0,6, né? 3 di por 5 é 0,6. piorou muito. Ela ficou cinco vezes pior, né? De 3 para 0,6, ela tá com cinco vezes mais desproporção. Tá pronto? Então, as células eucarióticas, elas têm os mecanismos da das endomembranas. Elas jogam membranas para dentro ao longo do processo evolutivo. Isso faz com que elas tenham aí capacidade de ficar maiores. Ok? E agora o que que a gente vai fazer? A gente vai entrar, com tudo, nas
organelas das células eucarióticas. Ou seja, tá, elas jogam as membranas para dentro. E o que que elas fazem com essas membranas? Elas constróem coisas, elas constróem estruturas robustas que fazem coisas, tá? Então aqui eu tô mostrando agora uma imagem que eu tenho que dar aqui os créditos, né? Deixar os créditos aqui. Eu tô tirando essa imagem aqui, tá? Essa página aqui, tanto essa quanto essa que vão ser mostradas de hoje, elas vêm do livro Biologia de Campbell, tá? Que tá aqui na minha mão, inclusive. Beleza, tirei daqui, tá? Então tô deixando aí registrado, tá? Que
é a maior referência que existe de todas, né, pra gente preparar aulas para ensino médio. É um livro de ensino superior, inclusive, né? Então esse aqui é o livro mais consagrado que existe de biologia, tá? E a gente vai olhar a imagem que veio dele pra gente ter aqui a visão geral da célula, porque essa imagem aqui ela tá surreal, né? O time de ilustração aí do livro arrebentou. Eh, como eu disse para vocês, as aulas aqui da plataforma estão baseadas no livro, né? Então não é necessário você se preocupar de, ah, claro, você pode
pegar o livro e ler, mas e tem 1300 páginas, é bem é complexo, né? E a gente aqui eu vou eu vou mostrar para você tudo sempre baseado nisso, tá? Nossas aulas estão sendo baseadas em livros, só para deixar claro. Então, vamos lá. Aqui a gente tem uma visão da célula animal, tá? Então, ou seja, eh, estamos olhando células eucarióticas, sim, estamos olhando células eucarióticas, mas dentro das células eucarióticas existe célula de protozoário, tá? ou dos protistas, né? Os protistas é o nome genérico ali. Então, eh é célula eucariótica dos protistas. Existe célula eucariótica de
fungo, existe célula eucariótica de animal e existe célula eucariótica de vegetal, tá? Célula vegetal. Lá nas células procariones, aquelas mais simples, só tinha o quê? Bactéria e arquia, né? Só isso que era procarionte. Bactéria e e árquia. E cianobactéria tá dentro disso. A gente vai ainda aprofundar nisso, tá galera? A gente vai estudar toda essa taxonomia, todas as coisas. Agora, quando a gente olha pra célula eucariótica, existe célula eucariótica, como eu tava dizendo, tanto dos protistas, tá? Os protistas você tem que pensar neles como se fossem assim os os caras da transição. Eles já são
células eucarióticas, mas eles ainda preservam, a maioria deles é é unicelular, né? Eles ainda são parecidos com os caras das células procarióticas. Então, por isso que eles são protistas, porque eles já são eucarióticos, mas eles ainda são pró, né? Eles são prévios. Beleza? Depois tem a dos fungos, tem a dos animais, só para situar vocês, né? E tem a dos vegetais. Tudo isso aqui são organismos eucariontes, tá? Tudo aqui é organismo eucarionte. E a gente agora vai começar a nossa visão geral e depois aqui no curso a gente vai aprofundar em cada um desses. A
gente vai ver tudo sobre protistas, a gente vai ver tudo sobre estão falando assim: "Pedro, você não falou de de bactéria aeróbia e anaeróbia?" Não é porque isso aí é em metabolismo energético. Isso é em metabolismo energético. A gente não entrou em metabolismo energético ainda, que é como que cada tipo de organismo obtém a própria energia, tá? Então por isso que eu não entrei ainda, tá? Senão ia complicar imensamente, tá? Então a gente vai ainda aprofundar em todo mundo. Agora vamos lá. Visão geral de célula eucariótica. Usando qual célula como exemplo? A principal e mais
importante, né? A célula animal. Ou seja, ah, tubarão tem esse tipo de célula, cachorro tem esse tipo de célula, agente tem esse tipo de célula, eh, gafanhoto tem esse tipo de célula, tá? Tudo isso aí é reino animal, tá bom? Então, eh, aranha tem esse tipo de célula, todos os bichos aí, a gente tem tudo, todo mundo tem esse tipo de célula eucariótica, tá? Que é a célula mais complexa que tem sistema de endomembranas. Então, primeira coisa que vai chamar a atenção aqui, deixa eu só reduzir aqui a minha meu quadro, minha imagem para poder
ficar melhor para quem tá na gravação, tá? Primeira coisa que vai chamar a atenção aqui é a gente olhar a membrana plasmática, né? Claro que a membrana plasmática é a mesma coisa, né? Tem membrana plasmática em todo mundo, tá? Toda célula tem membrana plasmática. Então aqui, ó, membrana plasmática é o que tá em volta. Não tem parede celular na célula eucariótica animal, não tem. Tá? Agora aqui a gente vai ter a célula eucariótica também vegetal. Nela você vai ver que tem parede celular, né? Então quando ele apontar aqui a membrana plasmática, ó, ele apontou aqui,
ó, membrana plasmática. Você tá vendo, ó? Olha a membrana plasmática aqui, ó, fininha. E o que que tá em volta dela, ó? Parede celular. Onde é que tá a parede celular dela, ó? Aqui, ó. Ele tá apontando, ó. Pera aí, ó. Ele tá apontando aqui, ó. Parede celular. Ele aponta para cá. Ou seja, tá vendo essa estrutura? Olha como a parede celular é mais grossa, né? A gente vai entrar nisso daqui a pouco. Primeiro vamos focar aqui na célula animal, de fato. Beleza? Então vamos lá. Célula animal, membrana plasmática, a gente já sabe, a gente
já conhece ela. Próxima coisa, ã, ribossomos, né? Então, ribossomos eles têm em todo tipo de célula também, porque o ribossomo ele é a organela, ó, ele tá marcado aqui como pontinhos, beleza? Então aqui, ó, tá vendo que esse pontinho roxo é um ribossomo, tá? Esses pontinhos roxos são ribossomos. aqui, ó, complexos. Então, por que que é complexo, né? Porque ele, ele, ele próprio, galera, ele é feito já de duas proteínas, tá bom? Então, você vai pensar num ribossoma assim, ó. Ah, o ribossoma é uma bolinha ali, tá? Mas se você for olhar, de fato, ele
é feito de duas unidades proteicas, tá? Então aqui, ó, grudadas em si, tá? Então, ele é isso aqui que é o ribossomo. Ele é um complexo proteico que faz o quê? Sintetiza a proteína. Então, ele é feito de proteína. O ribossoma é um complexo proteico que tem qual função? fazer mais proteínas, tá? Então aqui, ó, eles sintetizam as proteínas, beleza? Ou eles ficam livres no citosol. Então, citosol é o quê? É o líquido gelatinoso que tá dentro do citoplasma, tá? Ou eles ficam livres no citozol ou ficam ligados ao retículo endoplasmático rugoso ou envelope nuclear.
Vocês já vão entender isso agora, tá? Vamos agora focar aqui nessa estrutura aqui. É uma bola, né? Tudo aqui é esférico, isso é o núcleo, tá? Tudo que tá aqui de roxo é o núcleo. Deixa eu ver se fica melhor. Eh, assim, é bacana eu fazer assim com esse laser. Tudo isso aqui que tá, acho que é, né? Tudo isso aqui que tá de roxo é o núcleo, tá? O que que tem no núcleo? Já começa aqui uma grande diferença dessa célula para célula procariótica, né? O núcleo é delimitado por uma membrana. Então, o núcleo
ele tem a própria membrana dele, tá bom? Nome da membrana do núcleo, carioteca, tá? Então aqui esse núcleo tem uma membrana chamada carioteca. Por isso que o nome dessa célula é eucarionte, né? Eucariótica, né? Eu quer dizer verdadeiro. E cariótica quer dizer, olha, tem uma carioteca verdadeira, ela realmente tem uma membrana nuclear, tá bom? Olha agora aqui, ó. Envelope nuclear é uma membrana dupla que envolve o núcleo coberta de poros e tem continuidade do retículo endoplasmático. Depois a gente entra nessa última parte, beleza? Então, olha só, pediram para eu desenhar em cima, né? Falaram que
desenhando em cima fica melhor. É isso, tá? Então isso aqui tudo é o núcleo, beleza? Mais didático de vermelho, né? Então todo mundo tá falando ali para mim, beleza? Então olha só, isso aqui tudo é o núcleo, né? Claro que ele é uma estrutura esférica tridimensional. Eu só quero que você internalize que o nome da membrana dele é carioteca, tá? Dentro do núcleo, você lembra o que que eu falei que tinha? Tem o DNA. Então o DNA ele é o centro de controle da célula, tá bom? Então você não vai conseguir ver o DNA direito,
né? Ele tá todo aberto aqui. Então o DNA é isso aqui, ó. É. Então, lembra que na célula bacteriana era uma molécula, né? Uma molécula de DNA, um cromossomo. Aqui na gente são várias moléculas de DNA, tá bom? Então, a gente tem aí 46 moléculas de DNA aqui dentro, beleza? Não. Então, o que é o que é circular aqui é o é o núcleo que eu disse, né? O núcleo é circular, o núcleo é esférico. O DNA é linear. O DNA aqui é linear e tem aqui várias moléculas, tá bom? Elas estão separadas, tá? Elas
não estão grudadas, são 46 moléculas aqui. Beleza? Então vamos lá. Sabe aquele desenho que você tá acostumado a ver? Você tá acostumado a ver assim, olha, o DNA é isso aqui, né? O DNA é uma dupla hélice. Pá, pá, pá. Então, cada molécula dessa aqui de dupla hélice. Vamos supor, aqui tem uma, ó, pá, pá, pá. Aqui tem outra, ó. Aqui tem outra, ó. Pronto. O DNA tá todo agora. É claro, né? É claro que a gente quando vai fazer uma divisão celular, a gente pega essas moléculas de DNA e espreme elas todas. Então a
gente pega elas junta, junta, junta e elas ficam naquele formato de cromossomo, né? Então aqui a gente tem, ó, pacotes de DNA. A gente vai ter 46 pacotes de DNA, mas ele vai ficar assim quando a célula tá para se dividir, tá bom? Que aí ela não pode se dividir com o DNA todo bagunçado, aí ela compacta bem o DNA. Agora o DNA ele tem informações para fazer proteínas, né? Então, a célula precisa ler o tempo todo essas informações. Ou seja, em geral o DNA ele fica abertão, tá? Quanto mais uma célula ela faz proteínas,
mais o DNA dela vai ficar abertão aqui dentro, tá? Então, eu vou dar eu vou alternando, galera, tanto a imagem do livro quanto o os meus próprios desenhos, porque eu acho que traz uma clareza melhor pra aula. Eu preciso que vocês vão me dizendo, né? Porque eu tô testando aqui um novo modelo de aula. Então, vamos lá. Você tem aqui a célula, tá? E aí você tem aqui o o núcleo da célula, né? Vamos colocar aqui isso que eu tô desenhando agora é a carioteca. Então aqui é a membrana nuclear, né? Ou o envelope nuclear
ou a carioteca. A carioteca refere-se a isso, refere-se à membrana. Agora, quando você pensa na carioteca, você precisa pensar imediatamente que ela tem poros, tá? Então ela tem furos. Ela tem furos, tá? E por que que ela tem que ter esses poros? justamente, justamente para que ela possa fazer eh trocas com o citoplasma, né? Então, se aqui dentro ela tem a central de comando da célula, vamos colocar aqui, ó, aqui ela tem DNA, DNA, DNA, DNA, DNA, um monte de moléculas de DNA abertas. Ela tem que poder fazer trocas com citoplasma, porque quem é que
tá no citoplasma? Quem tá no citoplasma, galera, são os ribossomos. Então o ribossomo, lembra que eu falei que ele vai fazer proteína? Primeira coisa para lembrar, né? Proteína é a molécula mais importante que existe, porque proteína faz tudo. Você pode usar uma proteína para fazer o quê? Pedro, o que que eu posso fazer com uma proteína? Eu posso construir um canal aqui pra membrana. Posso construir uma uma passagem aqui para para entrar coisa e sair coisa da célula. Eu posso construir uma enzima que vai ficar aqui. Posso construir uma enzima que vai ficar aqui. Eu
posso construir uma enzima que vai ficar aqui dentro do núcleo. Eu posso construir um anticorpo que vai lutar para proteger a célula, para marcar os inimigos da célula. Com proteína eu posso construir um hormônio que eu vou liberar aqui no sangue para ele ter alguma ação. Com proteína eu posso construir um bloco estrutural aqui. Com a proteína eu posso fazer proteína para construir o quê? Mais ribossomos. Eu preciso da proteína para construir qualquer coisa que eu queira. A proteína é a molécula que ela é um Lego que pode ser montado para virar basicamente qualquer coisa
que o corpo vai precisar, hormônio, enzima, eh, acelerador de reações, que no caso é a própria enzima, anticorpo, ela pode virar estrutura. Então, eh, o DNA, ele tem as informações de como comandar a célula, mas na prática ele precisa usar essas informações de que modo ele precisa fazer proteínas com isso, tá? Então, é isso que ele vai fazer. Mas como que o DNA vai fazer isso? Como que o DNA ele vai fazer essas proteínas? O DNA não vai magicamente, né, se transformar em uma proteína. O DNA não vai, ah, eu não. O DNA ele tem
o comando. Quem é o fabricante, quem é a esteira de produção? São os ribossomos, tá? Os ribossomos vão estar aqui fora. Eu tô sempre desenhando o ribossomo como um complexo de duas proteínas, né? Porque é isso que ele é, mas os geralmente nos livros ele vai vir desenhado assim como bolinhas na célula, tá? Então, no DNA aqui, eu tenho todas as informações para fazer todas as proteínas que uma célula pode precisar. Esse DNA, vou dar um zoom aqui, tá bom? Vou dar um zoom nessa molécula de DNA aqui, ó, viu? Dei um zoom nela, tá?
Ela é uma molécula dupla, tá? O DNA humano é assim. A gente vai ter, galera, aulas totalmente imersivas nisso. Eu só tô mostrando aqui agora uma prévia, tá? Então você vai pegar o DNA, ele é uma dupla hélice, você não vai nunca tirar o DNA daqui de dentro e levar pro ribossomo ler ele. E você não vai nunca pegar o ribossomo, e enfiar aqui dentro para ele ler o DNA. Não. O ribossoma ele não trabalha diretamente com o DNA. Existe um intermediário. Então tu tem aqui o DNA com a informação e tu tem aqui o
ribossomo, que ele é o responsável pela construção da proteína. O ribossomo não vai ler o DNA e o DNA não vai entrar no ribossomo. O DNA ele vai gerar uma cópia de si mesmo. O nome dessa cópia é RNA, tá? RNA é o quê? É um outro tipo. Ó, lembra que que é DNA? DNA é uma molécula informativa. Você concorda? DNA é uma molécula de informação que guarda as informações de como fazer proteínas. E o que que é o RNA? É a mesma coisa. é uma molécula de informação. O RNA é da mesma forma uma
molécula informativa. Porém, o RNA guarda quantidades de informação muito menores. O RNA é muito mais simples e o RNA é destruído logo depois de usar. Então, é como se o DNA ele fosse de fato o livro permanente, o livro imutável das receitas. E o RNA ele é só uma paginazinha, uma copiazinha michuruca. A gente vai estudar isso com máxima profundidade na aula de citologia molecular dos ácidos nuclícos, tá? Então agora eu só tô dando uma prévia do fenômeno que em de maneira incrível já vai ser suficiente para vocês entenderem mais do que em muitas aulas
aprofundadas que a gente vê por aí, tá bom? Então o RNA ele vai ser uma pequena cópia que ele tem o quê? Eles ele não tem todas as informações que a célula precisa, não. Ele só tem a informação que precisa para fazer uma proteína. O RNA ele é apenas a cópia de uma partezinha do DNA numa fita simples, emés de numa fita dupla. E ele só tem ali a informação do que precisa para fazer uma proteína. Então, quando for gerado aqui dentro do núcleo o RNA, o que que o RNA vai fazer? Ele vai sair
pelos poros da carioteca e ele vai sair para ir para onde? Pro ribossomo, tá? Então o RNA vai ser gerado e o ribossomo vai ler o RNA, tá? Detalhe, sabe esse RNA aqui? Eu falei RNA, né? Que ele é uma cópia do DNA que tem a informação para fazer uma proteína, tá? O nome desse RNA é RNA mensageiro. Faz total sentido se você for ver, né? Porque [ __ ] o que esse RNA faz é justamente isso. Ele ele copia uma mensagem, né? E ele leva essa mensagem para o ribossomo ler essa mensagem. Qual o
que que o ribossomo vai fazer, tá? Quando ele tiver lendo isso, quando o ribossomo tiver lendo esse RNA, ele vai começar a ver o seguinte, ó. Cada parte do RNA que ele lê, vai dar para ele um comando. E esse comando vai ser o quê? Chame esse aminoácido agora. Chame esse agora. Chame esse. Até porque todo mundo lembra o que é uma proteína. Uma proteína é uma junção de aminoácidos. Uma proteína. Isso, ó. Ah, eu tenho aqui uma proteína. Tá bom. Vamos, vamos lá. Você tem aqui uma proteína, dá um zoom nela, você vai ver
que ela é feita de quê? Um aminoácido ligado no outro. A proteína é feita disso, de um aminoácido conectado ao outro. Ninguém discorda disso, né? A proteína é formada de quê? Vários aminoácidos. Mas existem vários tipos de aminoácidos, né? Então vai existir ali diversos tipos, a lisina, meteonina, tá? Como é que a gente sabe qual o aminoácido colocar? Isso tá no DNA. Mas como que o ribossoma vai saber qual aminoácido colocar? Isso vai vir no RNA. Quando o ribossoma tiver lendo o RNA, ele vai começar a ver. Olha, no RNA tá escrito: "Chame uma metonina".
Chamei, chame uma lisina, chamei, chama, sei lá o quê, chamei, chama esse, chamei, chamei. E ele vai fazendo a proteína, o ribossoma vai construindo a proteína, chamando aqui, né, os aminoácidos que estão no RNA. O ribossoma não decide quais são, ele apenas lê o RNA. Detalhe, tô antecipando, tô antecipando. Aí perguntaram assim: "Qual o nome disso aqui?" Isso aqui é um peptídio. Juntou aminoácidos, isso é um peptídio. Depois que juntar vai dobrar. Aí vira o que a gente chama de proteína. Porque proteína depende da dobra. proteína, não é só você botar os aminoácidos, você tem
que dobrar para ficar no formato certo, tá? Então, juntou vários aminoácidos, a gente dá o nome, isso é só conceito, galera. Isso aqui não é nada, é só a gente vai pegar com mais detalhe ainda, mas eu tô antecipando muita coisa. Então, assim, ó, juntou vários aminoácidos, a gente chama de peptídio. Dobrou e botou no formato que serve já para usar, a gente chama de proteína propriamente dito. Tá bom? Pronto. Então, qual é só uma coisa, né? Você lembra que eu falei que o DNA vai gerar esse RNA aqui que é um RNA mensageiro? Só
uma coisa, né? Qual é o nome desse processo em que o DNA tá dando origem a um RNA mensageiro? O nome desse processo, eu já tô adiantando, é transcrição, tá? E faz total sentido, né? que eu tenho aqui, ã, eu tenho aqui um livro repleto de informações, né, que é o DNA. Se eu pego esse livro aqui, abro ele, olho só a informação que eu quero e aí eu vou colocar agora nessa página aqui apenas o que eu preciso. Essa página aqui, no caso, é o RNA mensageiro. Eu não tô fazendo uma uma transcrição, eu
tô fazendo uma transcrição. Tô copiando aqui só o que eu preciso. Entendido? OK. E aí agora que eu fiz a transcrição, qual é o fruto da transcrição? Eu quero que você saiba responder qual é o fruto da transcrição. O fruto da transcrição é que você obtém uma molécula de RNA mensageiro, OK? Tá? Agora, o que que o RNA mensageiro vai fazer? Ele precisa ser lido pelo ribossomo, mas o ribossomo vai ler uma informação genética. E o que que o ribossomo vai entregar? O que o ribossomo vai entregar é uma proteína codificada. Você consegue entender que
se eu tô aqui recebendo uma receita que é o seguinte, olha só, coloque três xícaras de farinha, coloque três ovos, coloque três barras de chocolate e eu tô fazendo e eu vou ter um bolo na minha mão, no final das contas, eu tô traduzindo, eu tô traduzindo uma informação linguística numa, num produto verdadeiro que é um bolo na minha mão. É isso. O ribossomo tá traduzindo, traduzindo informação genética de RNA numa coisa verdadeiramente sólida que é peptídio barraproteína. Ou seja, o nome desse processo de leitura a gente chama de tradução. Aí se para pensar, eu
tenho certeza absoluta, certeza. Tá todo mundo aqui me dizendo, inclusive, que só de eu explicar isso aqui agora já tá extremamente didático. Mas essa aqui nem é a aula disso. Eu só expliquei aqui porque esse é o meu método. Mas, [ __ ] eu nem tô. A gente vai ter uma aula que a gente vai entrar com máxima profundidade nisso, que a gente vai ver cada estrutura de cdon, de trinca de nucleotídio, cada ah, como é que o RNA transportador atua, ligação peptídica, é óbvio, é que eu já vou fazendo a espiral, tá? E aí
depois que eu passo a espiral, eu entro no detalhe, tá bom? Então, né, a gente eh tem aqui o processo de transcrição, que é você pegar o DNA e transformar no RNA. E é para isso que serve a estrutura também de poros da carioteca, né, pra gente poder enviar o RNA mensageiro para fora. E esse RNA mensageiro, ele tem como objetivo ser traduzido pelo ribossomo. No processo de tradução, o ribossomo vai traduzir aquela informação genética numa proteína. Tá entendido isso? Pronto. Eu posso dizer que todo esse processo aqui é, né, vamos lá. Eu posso dizer
que é, eu vou dar um nome aqui bem certinho, né? Todo esse processo do início ao fim a gente chama de expressão gênica. Expressão gênica é o quê? Eu tenho no meu DNA os genes. Os genes são o quê? As informações que estão aqui, ó, no DNA. No momento que eu decido, então, por exemplo, você tem lá no teu DNA, você pode ter certeza absoluta, tá? Que você tem no teu DNA a informação genética para ter câncer. Todo mundo tem. Todo mundo tem no DNA. sequências de informações que dão câncer. Só que teu corpo tem
vários mecanismos para impedir que isso aqui seja lido. Então, teu corpo bloqueia essa parada. Teu corpo não deixa isso aqui ser lido, entendeu? Não deixa, tá? E outra coisa, falar uma dúvida aqui, eu vou dar um pause só para explicar, perguntaram assim: "Mas Pedro, e esses aminoácidos que o ribossomo tá chamando, ele produz?" Não, não, não. Esses aminoácidos, eles estão boiando na célula. Então tem a célula, tem que ter vários tipos de aminoácidos aqui boiando e o ribossomo vai chamando os corretos. Mas de onde vieram esses aminoácidos? Da tua alimentação. Você não come proteína? Por
que que você come proteína? Por que que você come bife? Por que que você come ovo? Porque ele tem proteína. Você destrói essas proteínas. Então dentro do ovo tem proteínas já feitas, todas dobradinhas. Eu quebro elas e fico com vários aminoácidos. Absorvo pelo meu intestino, mando pro sangue, do sangue entra na célula. Agora a célula fica com uma cacetada de peça de Lego ali e ela pode agora escolher quais ela, o ribossoma agora vai ler no no RNA e vai pegar aquelas peças e vai reorganizar, porque eu tô comendo ovo, eu tô comendo a proteína
que a galinha fez. Mas ela fez aquela proteína para quê? Pro ovo. Então tá num formato que não é o que eu quero. Então eu vou quebrar ela toda, usar os ingredientes para reconstruir, entendeu? Então, expressão gênica é esse processo completo. Desde o momento em que eu tenho no meu DNA uma informação, eu decido fazer um RNA mensageiro. Eu pego esse RNA mensageiro, passo por um ribossomo e faço uma proteína. Ou seja, eu tenho aqui o gene para fazer essa proteína. Agora, eu expressei esse gene, eu expressei esse gene, né? Eu fiz esse gene acontecer.
Eu eu transcrevi ele no RNA e traduzi esse RNA e fiz uma proteína. Isso é expressão gênica, tá? Síntese proteica seria mais a parte daqui pra frente, né? Síntese proteica é o trabalho ribossômico mesmo. Síntese proteica de fato é é o ribossomo botando aminoácido junto com aminoácido. Beleza? O que eu tava dizendo? Tava falando assim, existem vários tipos de expressão gênica e a síntese proteica apenas um deles. Não, expressão gênica já engloba síntese proteica. Que é só pensar o que que é expressão gênica? É um gene que é uma parte do DNA virar alguma coisa,
mas o gene só pode virar proteína. O gene só pode virar proteína, tá? Entendeu? Aí falaram assim: "Mas o pH ácido do estômago não desnatura proteínas que a gente come?" Não, você tá confundindo. Você vai entender isso nas aulas de sistema digestório, seja nas que já tem ou nas próximas. Mas o pH, ácido do estômago, ele serve para ativar uma enzima estomacal, ativa o pepsinogênio, transforma em pepsina e a pepsina assim começa a quebrar as ligações ali das proteínas e quebrar elas em aminoácidos ou em peptídeos, tá bom? Então não é isso não. Você tá
misturando os conceitos, não se concentra nisso agora, beleza? Então, RNA mensageiro não é uma parte do gene. RNA mensageiro é uma forma de você pegar uma informação genética e transformar ela em algo aproveitável pelo ribossomo. Tá entendido? Agora vamos lá, seguindo. Não, vocês estão fazendo muitas perguntas aleatórias. Se concentra aqui agora na aula que tá um monte de pergunta vindo. Eu tô, eu vou acabar me perdendo aqui. Vamos lá. Você tem vários genes que eles não se expressam porque teu corpo não deixa. Por exemplo, tem um gênio aqui, vamos supor que é um gênio que
daria uma proteína, que é uma proteína que vai desregular tua célula toda e vai fazer virar uma célula tumoral. Teu corpo não deixa isso acontecer. Se aí vamos supor, não, mas eu fumo o cigarro. O cigarro vai ter toxinas que vão quebrar o bloqueio e vão desbloquear o gene cancerígeno. Então, as toxinas do cigarro ao longo prazo, elas podem desbloquear o gene cancerígeno. Agora, esse gene cancerígeno vai virar um RNA mensageiro. Esse RNA mensageiro vai ser lido pelo ribossomo. Aí vai dar origem a uma proteína que é uma proteína que tem a ver com câncer.
Aí esse RNA aqui veio aqui, agora virou uma proteína que tem a ver com câncer. Ah, Pedro, mas por que que essa proteína tem a ver com câncer? [ __ ] essa proteína que de alguma forma faz a célula começar a se dividir loucamente. É um exemplo bem vulgar. É um exemplo bem vulgar. Não tem nada a ver com DNA lixo, com splicing. Vocês estão viajando. Não tentem. É porque vocês estão misturando muita coisa que vocês viram com outros professores aqui. Vocês vem que tá tudo confuso, tudo confuso. Ah, isso é o DNA lixo. Não
se concentra no que eu tô explicando, bicho. Você tentar misturar tudo que você já viu aqui, você vai se confundir. Deixa o conhecimento entrar de um modo puro na sua cabeça, que você vai virar um perito em biologia, que eu te garanto isso, tá? Então, olha só. E é isso, tá? todo o processo de expressão gênica é isso, é desde o momento que o DNA gera um RNA e esse RNA é lido, traduzido e vira uma proteína, tá? E o processo de síntese proteica, a gente a gente diz que é só o processo em que
o ribossomo tá de fato construindo uma proteína e vai soltar ela. Ok? Pronto. Agora você já entendeu como que o DNA controla a célula, entendeu? O DNA controla a célula. Ele tá aqui dentro do núcleo, tá? Ele tem tem várias moléculas de DNA aqui dentro do núcleo, né? E elas controlam a célula, né? gerando RNA que, ó, tá vendo aqui os poros, ó? Olha como é que em 3D é mais interessante, né? Olha aqui os poros, ó. Os poros são buraquinhos, né? E aí ele sai daqui. Tá bom? Pronto, já entendemos aqui eh bastante coisa
sobre sobre o DNA e eu vou encerrar a gravação dessa aula já aqui. Deixa eu só adicionar mais um detalhe, tá bom? Que é esse, eu vou só para fechar essa aula poder dizer que ela é sobre núcleo completo, né? Então vamos lá. Envelope nuclear é a membrana dupla que envolve o núcleo. Todo mundo entendeu isso, né? É a carioteca. e a carioteca temp poros para possibilitar a comunicação do DNA com o núcleo. Segunda coisa, nucléulo. Eu vou adicionar isso nessa aula para ela ficar bem fechadinha sobre núcleo, tá bom, galera? O nucléulo é essa
região mais escura aqui, tá? Que tá mais aqui pro centro, ó. Tu vê que ele até puxou a seta daqui, né? E apontou. Mas você vai falar: "O nucléulo é o quê?" O nucléulo é como se fosse o núcleo do núcleo. É, de certa forma, é, o nucléulo também tem ali uma cobertura nele. Ele é uma outra região dentro do núcleo. Sim. Só que o DNA não tá dentro do nucléulo, tá bom? É bom que isso fique claro. O DNA não fica dentro do nuclulo, tá? Então o nucléulo aqui é uma região dentro do núcleo.
Mas Pedro, o que que é o nucleulo, cara? Principal papel dele, tá? Principal papel dele, tá? O que que é o nucléulo? Para você saber, o nucléulo, ele é uma região que ele tem dentro dele um RNA. Tu vai falar: "Ah, Pedro, tá confundindo". Você tinha dito que RNA era o RNA mensageiro, né? Que era quando você tinha aqui um DNA. O DNA da origem ao RNA RNA mensageiro. Então isso é o RNA mensageiro. O RNA que tem dentro do nucléu é não é essa fitinha não, tá bom? É outro tipo de RNA que se
chama RNA ribossômico, tá? Que que esse RNA ribossômico faz dentro do nucléulo? Fabrica ribossomos. Fabrica ribossomos, tá? Então o nucléulo ele é uma região dentro do núcleo responsável por fabricar os próprios ribossomos. Você entendeu? Então aqui, ó, o nucléulo faz aqui, ó. Eu vou fazer aqui uma parte de um ribossomo e outra parte de um ribossomo. Aí isso aqui sai, vai pro núcleo, sai do núcleo, vem aqui para fora da célula. E aí aqui fora a gente tem o quê, ó? O ribossomo formado. Lembra do ribossomo que vai fazer a síntese proteica? Ele é construído
aqui dentro do nucléulo, tá? Então você vai dar uma olhada aqui agora. Olha só. Nucléulo, estrutura não membranosa. É uma região, né? É uma região ali envolvida na produção dos ribossomos. Pronto. O núcleo contém um ou mais nucléos. Então o núcleo pode ter um nucléulo apenas ou pode ter vários nucléulos, tá bom? Esse aqui foi desenhado apenas com um nucléulo. É até o mais comum, mas às vezes pode ter dois, pode ter três, entendeu? Então o ribossomo é isso, ele é um complexo proteico, ele é feito pelo nucléulo, tá? por meio do RNA ribossômico. Então
é isso, é só você lembrar que o nucléulo é a região que produz o próprio ribossomo. Deu para se entender? Pronto, a gente vai entrar com mais detalhes ainda, tá? O que que a gente chama de cromatina? É o material que tem o DNA e as proteínas. Como assim, Pedro? Olha só, você entendeu quando eu falei para você que a gente tem o DNA no núcleo, tá? Mas esse DNA, galera, ele não fica alopradão desse jeito. Esse DNA, ele não fica totalmente soltão assim, tá bom? Esse DNA ele tem várias proteínas, como se fosse assim,
ó. Se se o DNA, isso aqui, ó, eles são várias moléculas, né, de dupla fita, ele tem que ter algumas proteínas ali que deixam ele mais arrumadinho, entende? Então, vamos supor, existe uma proteína muito famosa chamada estona, né? Então, aqui, ó, o que que seria estona? como seria como se fosse aqui, ó, é um carretel e nesse carretel o DNA fica enroladinho e fica muito mais organizadinho, tá? Então, pronto. Aqui, ó, a gente chama agora o DNA até de se ele tiver muito muito muito muito muito muito apertado, muito grudadinho ali, a gente chama de
cromossomo. Mas mesmo que ele não esteja nessa forma de cromossomo, mesmo que ele esteja meio bagunçado, ele sempre vai est ali associado a algumas proteínas que organizam ele, entende? É claro que se essas proteínas quiserem apertar muito ele, elas conseguem. Enfim, eu só quero que você tenha a nomenclatura de que cromatina é o nome que a gente dá tanto pro material do DNA, né, os 46 cromossomos, e pras proteínas que estão ali organizando eles, tá? Ó, ele é visível na forma de cromossomos individuais condensados em células em divisão. Que que tá querendo dizer aqui, né?
que quando você tem uma célula que tá se dividindo, esses cromossomos eles vão se apertar tanto nessas proteínas, tá? Que a gente vai passar chamar disso de cromossomos ultra condensados. Vai, o DNA vai ficar assim, ó, bem bem bem bem bem compactado, porque a célula vai se dividir. Eu não preciso nem falar que quando a célula tá assim com o DNA em formato de cromossomos ultra compactados, né, ela não tá fazendo síntese proteica porque não dá nem para ler esse DNA. esse DNA tá extremamente apertado. Entendido isso? Então, eh, é isso, tá? Eu acredito que
sim. Agora a gente tem aí uma aula introdutória, né, a as estruturas do núcleo da célula, beleza? Eh, a gente vai aprofundar muito isso ainda, a gente vai ter aulas de engenharia molecular do DNA, que a gente vai falar tudo sobre isso, mas essa aqui é a aula introdutória. Na próxima aula agora, a gente pega todas as outras organelas, porque todas as outras dependem muito do entendimento de núcleo, tá bom? Então, vamos pra próxima. É isso. Então, não sei se você percebe, mas você já tá sabendo agora até processo de expressão gênica, já sabe tradução,
já sabe transcrição, já sabe um monte de coisa muito mais avançada. É o que eu falei, isso aqui não é só uma aula de citologia, isso aqui é uma super aula de biologia e de ciências da natureza, de vocabulário, de intimidade com conteúdo de experiência de prova. Você sabe disso. Então vamos continuar que já tá acabando, mas não temos pressa para acabar. Vamos junto. Então agora a gente já teve aí o nosso entendimento inicial, né, das estruturas nucleares. A gente já teve o nosso entendimento inicial do DNA. a gente pegou até mesmo matérias mais avançadas,
né, tipo processos de expressão gênica, transcrição e tradução. Agora a gente vai começar a desenhar as outras estruturas, né? Então, primeira coisa, a gente tem uma organela membranosa aqui no meio. Qual é o nome dessa organela membranosa? Núcleo, né? A gente já sabe que nesse núcleo a gente tem uma região dentro dele, tá? Não necessariamente aqui no centro, mas a gente representa mais ou menos assim, né? Que região é essa daqui? Essa região aqui é o nucléulo, tá? Isso que eu desenhei de azul é o nucléulo, que é uma região que faz a produção dos
ribossomos. Então ela, a gente tem aqui dentro RNA ribossômico, que vai ficar produzindo os ribossomos. Na verdade mesmo, né, ele produz uma unidade proteica e outra unidade proteica, joga para fora e lá fora essas unidades proteicas se combinam de modo automático para formar os ribossomos, entendido? Então ele meio que produz o RNA ribossômico, né, que é a base dos ribossomos. Isso é o nucléulo. Dentro do núcleo, a gente também tem o DNA, tá? Então a gente tem aqui o DNA que fica dividido ali em 46 cromossomos, né? 46 moléculas de DNA. É assim que a
gente organiza. Eh, se ele tiver bem empacotado, ele vai ficar visível assim, né? Mas aí ele não vai ser tão útil pra síntese proteica. E aí eu vou desenhar ele agora de uma forma assim mais soltona, tá bom? Vou desenhar ele aqui como vários cromossomos aqui dentro da célula, OK? Lembrando que a carioteca ela tem poros, né? Então, esses poros da carioteca são justamente para possibilitar a comunicação dela com o núcleo, né? Que aí ela consegue desse DNA, quando ela sintetiza RNA, ela consegue mandar pro núcleo. Me perguntaram assim: "Olha, com que frequência isso acontece?
Com que frequência, Pedro, a gente vai ver a célula fazendo, ã RNA mensageiro, né, para fazer síntese proteica milhões de vezes por dia?" Todas as células elas fazem milhões de proteínas. tem que fazer muita, muita, muita proteína o tempo inteiro, beleza? É, esses poros aqui é para se comunicar com citoplasma, né? E no citoplasma a gente vai ter o ribossomo, tá? Então esses poros eles geram ali a comunicação, beleza? O nome desse envelope nuclear, dessa coisa pretinha que eu desenhei é carioteca, como eu já disse, isso é a membrana nuclear, tá? Que é também uma
membrana lipídica, tá? Que fique claro, é uma membrana lipídica, inclusive é uma dupla membrana lipídica, tá? Beleza? Eh, mas não necessariamente de fosfolipídeos, tá bom? Então o ribossomo se degrada depois de fazer a proteína? Não, o ribossomo é durável. O ribossoma é durável, tá? O ribossoma ele fica ali eh fazendo várias proteínas, ele não se degrada, ele é uma estrutura permanente da célula. Claro que com o tempo ele fica velho, mas a célula faz novos ribossomas a todo momento também. Entendido? Tá? Agora vamos lá, nova novas estruturas aqui que vão entrar, tá? Lembra que a
membrana durante o processo evolutivo, ela sofreu processos de invaginação, né? E aí o que que a gente vê hoje em dia? A gente vai ver que em volta do núcleo, em volta do núcleo, a gente tem várias membranas, tá? Então vou desenhar aqui, ó. Olha só, que que é isso aqui que eu tô desenhando. São várias membranas que tão aqui. Deixa eu tentar desenhar de um jeito melhor aqui, ó. Temos várias membranas ao redor do núcleo mesmo, que não são o próprio núcleo. Óbvio, o núcleo tá ali na carioteca, né, de preto. O que que
é isso aqui? A gente vai chamar isso aqui de retículo. Retículo. Primeira coisa é chamar de retículo. O que que é retículo? Conjunto de redes que tem comunicação. Então isso aqui tudo é o retículo, é um labirinto de membranas, tá bom? Aqui, ó, eu tô desenhando aqui, ó. Tá vendo? Dá para você andar por dentro dele. Isso aqui é o retículo, tá? Retículo o quê? Endoplasmático. Endo quer dizer que tá dentro e plasmático quer dizer que tá dentro do plasma da célula, tá? Então isso aqui é o retículo endoplasmático. Pronto, esse é o nome dele,
dessa organela toda aqui. Ela é o retículo endoplasmático, tá? O que é o retículo endoplasmático? Sistema de membranas que tá ao redor do núcleo. Beleza? Já vou contextualizar aqui, ó. Tá vendo o retículo endoplasmático de roxo? Ó, isso aqui tudo é o retículo endoplasmático. Vou mostrar aqui com laser, só para ficar aqui, ó. Retículo, ó. Tá vendo aqui, ó? É um sistema de redes, ó, que dá para você meio que andar dentro dele, ó. Tum tum tum tum tum. É tudo membrana. Você tá vendo que isso aqui é tudo membrana, ó? membrana, membrana, membrana, membrana,
membrana, membrana. Várias membranas aqui em volta da carioteca, entendeu? Aqui, ó. Tudo isso aqui é retículo, retículo, retículo, membrana, membrana, membrana, membrana, membrana, membrana. Aí fala: "Pedro, aqui também tem, eu sei, mas esse aqui é outra coisa. Esse aqui é outra coisa. Ele tá meio que separado. Ele tá perto, mas tá meio que separado, tá bom? Então isso aqui tudo é um labirinto reticular de membranas que tá em volta do núcleo. A gente chama de retículo endoplasmático. Tá entendido? Não tá? Tá, Pedro, para que serve isso? Bem, ele tem duas especializações, tá? Primeira coisa, em
algumas partes desse retículo, você vai grudar ribossomos nele. Lembra do ribossomo, que é aquele cara que faz a síntese proteica? Tu vai grudar ribossomos aqui em várias partes desse retículo. Nesse momento ele vai se chamar retículo endoplasmático, lembra? Ele já se chamava retículo endoplasmático, tá? Só que agora que ele tá com esses ribossomos grudados nele, ele vai se chamar, essa parte dele, né, que tá com esses ribossomos rugados, vai se chamar retículo endoplasmático rugoso ou granuloso, tá? Por que rugoso ou granuloso? Porque os ribossomos meio que fazem ali grânulos, né? Então, rugoso é até o
nome mais antigo, a gente chama mais de granuloso mesmo hoje em dia, tá bom? Então eu quero, eu não sei se você tá conseguindo ver, mas você tá conseguindo ver nesse retículo essas bolinhas aqui nele, dá para ver aqui, ó, ó, ó, bolinha aqui, ó, bolinha. Dá para ver as bolinhas? Isso aqui são o quê? Ribossomos grudados no retículo, tá? Então isso faz com que ele passe a ser chamado de retículo endoplasmático. O quê? Retículo endoplasmático granuloso. Nossa, mandaram aqui uma imagem muito muito muito boa. Deixa eu ver se eu consigo abrir essa imagem aqui,
né? Calma aí, ó. Deixa eu ver se ela vai abrir aqui no meu no meu iPad. Mandaram aqui no chat negócio sinistro, tá? Abriu, né? Aqui, ó. Essa imagem aqui tá bem legal também, né? Dá uma olhada só. Aqui a gente tem o núcleo da célula, né? Dá para ver a carioteca aqui do núcleo, né? A membrana nuclear. Dá para ver aqui dentro, essas coisas roxas seriam o DNA, né? Aqui tem a região do nucléulo, tá concentrada. Aí aqui, ó, tá vendo? todo conjunto de redes, ó. Isso aqui tudo de azul é o retículo, tá?
Isso aqui tudo tudo tudo de azul é o retículo da célula. Aí tá vendo os pontinhos vermelhos, eles são os ribossomos, tá? Então você vai falar para mim: "Beda, mas esse retículo aqui, então todo ele aqui que tá dentro do contorno vermelho, ele é todo um retículo endoplasmático, né, granuloso, cheio de ribossomos." É, ele é todo reticulop granuloso. Cadê a parte que tá sem os ribossomos? Aqui, ó. Essa parte aqui seria e nesse nessa célula aqui, ela tá pequena, né? É o retículo endoplasmático, ó, ele tá aberto aqui, né? É o retículo endoplasmático liso, liso,
tá? Ou também chamado de agranuloso ou a granular, tá? Ou seja, esse a é de negação, né? De que ele não tem grânulos, tá? Então, mas a o nome mais comum é liso, tá? Retículo andoplasmático liso ou não granuloso ou agranuloso ou agranular. Todos esses nomes aí comunicam a mesma coisa, entendeu? Então vamos lá. Primeira coisa, qual é a função, né? A gente tem que entender a função. Qual é a função da parte? Oxe, o negócio aqui travou agora, não tá saindo, né? Deixa eu fazer aqui de novo. Então, qual é a função dessa parte
ã granulosa, né? Tá tudo tudo bugou aqui por causa dessa imagem, né? Porque eu copiei direto do MacBook para cá. Qual é a função da parte granulosa? Só você pensar, né? A parte granulosa ela é a parte que tem o quê? Aqui, aqui eu tô desenhando a eh tô desenhando aqui o o núcleo da célula, né? Tá com DNA ali dentro. Agora vamos desenhar aqui o retículo. Lembra? O retículo tá aqui em volta, né? Tá aqui o retículo endoplasmático. Aí eu tô falando agora da parte dele que tá cheia de ribossomo. Então aqui, ó, essa
parte tá cheia de ribossomo, ribossomo, ribossomo, ribossomo. Qual é a função disso aqui? Síntese de proteínas. Da mesma forma que a função do próprio ribossoma é síntese de proteínas, a função disso aqui também é síntese de proteínas. Vai falar: "Ué, a mesma função? vai falar, é a mesma função. Então isso aqui é é também síntese de proteína. É só tem uma diferença, tá? Quando você tem um ribossomo que ele tá boiando no citoplasma da celular, o ribossomo tá aqui, ele tá boiando aleatoriamente, ele faz síntese de proteínas pra própria célula. Então a proteína que esse
ribossomo que tá solto vai fazer aqui, ó, tem um ribossomo solto aqui, ele fez uma proteína. Essa proteína é para quê? Pra célula. seja para virar aqui um canal proteico, seja para para dar estabilidade aqui em alguma coisa, seja para fazer uma enzima que a própria célula utiliza, tá? Quando a gente fala dos ribossomos que estão no retículo endoplasmático rugoso, tá? É o hair ou o ha, né? retículo endoplasmático granuloso. As proteínas que ele faz nos ribossomas dele, elas vão ser exportadas para fora da célula, pro sangue, para algum lugar do organismo. Você entendeu? Sacou?
Tem gente perguntando se não é o contrário, não. Pode ter certeza que é assim, tá? As os ribossomas que estão aqui no retículo endoplasmático granuloso que ele faz, as proteínas que ele faz, elas são para fora da célula. Então, vamos lá. Acabei de fazer aqui uma proteína, eu sou o retículo, né? Essa proteína aqui, ela vai, opa, tá indo tudo, ela vai para fora da célula, ela vai sair de dentro da célula e vai lá pro pro corpo, pro sangue. Ela vai, ela pode ser um hormônio, ela pode ser alguma coisa que vai agir em
outra célula, ela pode ser, por exemplo, um anticorpo, né? Se eu sou uma célula de defesa, eu sou uma célula de defesa, um glóbulo branco e eu tô produzindo anticorpos, o anticorpo é uma proteína, ele não é para ficar dentro de mim, ele é para sair de mim. Então ele vai ser feito por onde? Pelos ribossomos aderidos ao retículo endoplasmático granuloso ou rugoso, tá bom? Pedro, e a parte do retículo, tá? A parte do retículo que que detalhe, tá, galera? Pelo amor de Deus, eu não disse que o eu falei, eu falei em algum momento
aqui que o próprio retículo, já tem gente ali me corrigindo, ah, isso aí é não. Olha só, eu falei em algum momento que o retículo ele exporta a proteína? Não falei. Eu falei que o retículo ele faz a proteína e agora a proteína vai ser exportada. Eu falei, ele faz a proteína com a finalidade para exportar, mas eu não falei que ele exporta. Fiquem calmos, né? Calma, bicho, né? Concentra aqui na aula, tá? Qual é a função do liso agora? Ou seja, o liso é o que não tem ribossomo, tá? O liso é isso. O
liso é o seguinte, ó. Eu não tenho ribossoma, então eu sou o retículo endoplasmático liso, tá? O que que ele faz, ó? Lembra do nome dele? Liso. Você vai pensar, principal coisa que ele faz é síntese de lipídios, tá? Síntese de lipídios. Então ele faz gordura e você vai falar: "Mas por que que precisa fazer gordura?" É, por exemplo, para consertar ou para criar membrana plasmática. Sempre que a cé a a membrana plasmática é feita de fosfolipídeos, então é claro que é o retículo endoplasmático liso que vai produzir, né, esses fosfolipídeos e vai colocar aqui,
né, ou então a célula vai fazer divisão celular, ela precisa fazer uma nova membrana plasmática, ela precisa aumentar muito a membrana plasmática dela para ela poder cortar e gerar duas células com o mesmo tanto de membrana plasmática, tá? Todas as membranas internas das células geralmente são feitas de de lipídio também. Quem é que faz tudo isso? É o retículo endoplasmático liso que vai criando isso. Tá bom? Deu para você entender? Deu para você sacar? Então, função do retículo endoplasmático liso principal é essa. Pedro, tem alguma outra função que vale a pena saber? Tem. Ele também
é responsável, de certa forma, pela desintoxicação da célula, tá? Por funções de limpeza e remoção de toxinas. Então, ele também defende a célula contra o estresse químico, tá? Olhando aqui agora na imagem, vamos lá. Toda essa estrutura aqui, galera, toda essa estrutura aqui é tudo retículo endoplasmático granuloso, tá? Barra liso. Toda ela, toda ela tá tudo aqui com bolinha. Então, tá vendo aqui, ó? Ó, ele até apontou, ó. Retículo rugoso. Ele aponta aqui, ó. Retículo rugoso, ele aponta para cá, ó. E aí tudo isso aqui é retículo rugoso, que faz proteína para ser exportada. Agora
aqui, ó, retículo liso, olha para onde que ele aponta, ó. Só para essa partezinha aqui. Calhou que nessa célula tem muito pouco retículo liso, né? Claro, né, que ã em outros tipos de célula a gente pode ter muito, muito, muito mais retículo liso, tá? Então, por exemplo, célula do fígado. Cara, o fígado ele é um órgão especializado em limpar o corpo. Ele é um órgão especializado, né, em desintoxicar o teu corpo, né, quando você toma um remédio muito pesado, a gente fala que, ah, esse remédio pode ser hepatotóxico. Hepato vem de fígado, né? Então, H
e P. Tóxico, hepatotóxico, ou seja, é um remédio que pode fazer mal pro fígado. Por quê? Porque remédio, de certa forma, ele é uma química, ele é uma toxina. Então o seu corpo ele precisa lidar com aquilo ali. Então, ah, vou ficar tomando muito remédio, isso vai afetar teu fígado. Ah, eu faço uso de esteroides anabolizantes, isso vai afetar teu fígado, tá? Então você vai ver que cada célulazinha do teu fígado, cada célulazinha, tá? Vai ser muito mais de retícul e o retículo dela, a rede que tem a rede endomembranosa dela, vai est mais sem
ribossomos, ela vai ter um caráter muito mais liso. Eu sempre falo isso, né? Por que que, por exemplo, você beber álcool atrapalha tanto a tua hipertrofia muscular? Vamos lá, vamos fazer uma imersão aqui nesse conteúdo agora, porque isso é muito importante. Vamos lá. Vou até tirar a tela aqui, porque isso aqui é para vocês gravarem bem. Isso pode cair na prova, né? Vamos lá. Eh, eu tô querendo fazer hipertrofia muscular, só que para eu crescer meus músculos, eu preciso de proteína, porque a proteína é que faz a estrutura dos músculos, beleza? Então, cada célula minha,
dos meus músculos, ela vai ter dentro dela, todas células vão ter o quê? retículo endoplasmático. Uma parte desse retículo lisa, fazendo lipídio de membrana e desintoxicando aquelas células musculares, que toda célula tem essas toxicidades, né? Outra parte, rugosa ou granulosa, com ribossomas aderidos que vão fazer síntese de proteína, né? Beleza? Eh, essas proteínas aí vão ser jogadas para fora da célula e vão também compor ali a matriz muscular, tudo isso. Beleza? Entendido? Que que acontece se eu começo a usar drogas, eh, ou se eu começo a beber álcool, principalmente, né, que é uma, o álcool
dá uma intoxicada muito pesada, generalizada no corpo, né? Essas células todas do meu corpo, elas vão parar, ela ela sabe o retículo dela, pensa no retículo dela cheio de ribossomos. Os ribossomos vão começar a sair dali porque eu tô com uma demanda de desintoxicação, eu tô com uma demanda de remoção de toxinas. Então eu vou começar a tirar os ribossomos daquelas minhas células musculares e vou começar a trocar o retículo endoplasmático granuloso, muito mais por retículo endoplasmático liso para desintoxicar, né? Então, por isso que quando a pessoa bebe álcool, a síntese proteica dela cai em
geral, né? Ela ela faz menos proteína porque eh ela tá expondo o corpo dela uma toxina, que é o álcool, né, que é o etanol, que ele vai ter que ser degradado, vai o corpo vai ter que lidar com aquilo ali no sangue. E aí por conta disso, ela fica com mais retículo endoplasmático de carácter liso. Outra coisa, por que que a pessoa que bebe muito, ela vai, Exatamente. Então, o retículo granuloso ele vai ficando mais liso. Não é que todo ele fica, mas ele vai, ele pode perder ribossomas e ficar liso, tá? Pedro, por
que que a pessoa que bebe muito álcool, ela desenvolve gordura no fígado? Você já deve ter escutado isso, né? Então você começa a desenvolver gordura no fígado, tá? Que depois vai evoluindo, né? Então vai tendo quadros de hepatite, vai tendo quadros de cirrose até ter um quadro de insuficiência hepática terminal. Mas o primeiro passo é a esteatose hepática, né? Esteatose é acúmulo de gordura dentro do fígado. Fala por quê? Porque se você bebe muito, se você come muita besteira, se você tem uma dieta horrível, fuma, se você se enche de toxina, né, principalmente álcool, tá?
Álcool é o mais destrutivo. O seu fígado tá tendo que trabalhar muito, todo mundo conhece esse tipo de piada, né? Ah, a pessoa bebe muito, precisa de um fígado novo. Ah, nossa, meu fígado hoje, né? Todo, né? Muito bonito, né? Na festa universitária, você tá lá com 24 anos, ó, vou chapar, né? Ih, eu preciso de um fígado novo. É, quando você fizer 32, 35, você vai ver o declínio da sua vida acontecer diante dos seus olhos. Você vai ficar totalmente destruído, né? Porque o álcool é assim, você pode ficar bebendo todo dia com 20
anos, tal, do nada você vai perceber que sua vida tá um lixo completo, que você tá se degradando. É sério mesmo, você vai numa numa festa universitária, você olha pras meninas de 22 anos bebendo bastante, aí você vê que ao longo da faculdade elas têm o hábito, né, de olha, sexta, sábado, domingo, eu bebo e tal. você vai ver que lá pros últimos períodos elas começam a ficar feias de verdade, muito feias, porque o álcool ele acaba contigo por dentro, né? Quando passa de 30, 35, 40 anos, aquela mulher eh solteirona, né? Aquele cara solteirão
que ele gosta de, ele começa a ficar muito feio, do nada começa a ficar horrível, né? Porque o álcool realmente ele zoneia tudo. Agora vamos lá. Como que acontece esse processo patológico do álcool, né? O teu fígado tá sendo exposto a uma carga agressiva de toxinas do álcool. Então, como é que tão as células do teu fígado? Que que detalhe, já são células que t mais retículo endoplasmático, liso ou granuloso? Liso, porque é um órgão especializado em desintoxicação. Então, o que que você vai começar a fazer? Você vai começar a trocar, tirar os ribossomos da
parte granulosa e substituir por por tudo o retículo liso, porque retículo liso é o que dizem intoxica. Então, já que seu fígado tá sendo exposto a um estresse tóxico maior do que o normal, o a cada célula dele vai tirar os ribossomas e vai deixar o retículo mais liso para poder se defender disso. Só que o retículo endoplasmático liso, ele não apenas desintoxica, ele também faz síntese de lipídios. Então, como consequência, infelizmente, ele também vai fazer mais síntese de gordura e dentro do teu fígado, tu vai começar a ter gordura. Só que a gordura, você
acha que a gordura ela ela a gordura não faz nada? Você entende? A gordura não é um tecido funcional, a gordura tá só lá. Então teu fígado começa a perder função. E aí disso você começa a caminhar para quadros de cirrose, quadros de hepatite. A gordura é um tecido inflamatório, né? Então você começa a ter ali é quem bebe muito. Como é que essa pessoa engorda? Quem bebe muito não fica gordo de de ficar com banha e na cara. Quem bebe muito ganha banha na barriga. Por quê? Começa a ter acúmulo de gordura dentro dos
órgãos. Porque todos os órgãos da pessoa tão tendo substituição de retículo endoplasmático rugoso por retículo endoplasmático liso e ele vai sintetizando uma gordura. A pessoa que ela tá com obesidade central, especialmente porque bebe muito, ela não é banhuda, o braço dela não é banhudo. Tem muito cara que bebe que você vê que o braço dele é definido e ele tem uma pança grande. Por quê? Já viu barriga de cerveja, aquela pancinha. É porque, bicho, você, justamente nas tuas víceras tem gordura crescendo do lado do teu estômago, do lado do teu pâncreas, tem gordura crescendo ao
longo do teu, em volta do teu intestino, porque tuas células estão ficando assim, álcool acaba com a pessoa, tá? Realmente. E aí agora vocês acham que t aí ã um panorama bem completo, né, de das funções, tá show? Então é isso, a gente tá aqui, né? Essa aqui é a parte do retículo liso. O que que ele vai falar dela, ó? Retículo endoplasmático, rede de sacos e tubos membranosos. Ativo na síntese de membrana. Opa, síntese de membrana. Tá falando muito mais aqui do retículo endoplasmático. Qual? Liso ou rugoso? Aí você vai falar: "É, tá falando
mais do liso, mas não só dele, porque na membrana plasmática eu também tenho proteínas, né? Então, é claro que também eu vou ter ali um papel de síntese proteica, mas esse papel não vai ser bem do retículo endoplasmático rugoso, porque a síntese proteica da membrana, ela vai vir do dos ribossomos soltos no citoplasma, já que é uma proteína pro uso da própria célula. Entendido? Perfeito. Ótimo. E em outros processos sintéticos e metabólicos, né? Sintético que é de fazer síntese, né? Fazer síntese de construção de tanto de lipídio quanto de proteína. e metabólico no sentido de
que olha, se o retículo endoplasmático liso ele limpa a minha célula, é claro que isso é um processo metabólico, né? Eu tô lidando com lixo metabólico, possui regiões rugosas, né? Que são o quê? Crivadas de ribossomas, né? Crivada quer dizer que o ribossomo tá enfiado e lisas. Pronto, deu para entender? Sacou? Pronto, tá entendido aqui, né? Agora vamos avançar nas estruturas. A gente já tem aqui as estruturas principais. Agora vamos lá. Eh, próxima estrutura que vale a pena já colocar aqui, cito esqueleto. Galera, o cito esqueleto seria isso aqui, ó. Você tem que imaginar, eu
vou fazer bem fininho mesmo, intencionalmente, tá bom? Tu tem que imaginar que o que faz a célula ter esse formato certinho dela, isso caiu no último Enem, inclusive, é isso aqui, ó. Ó, ela tem uma rede de citoesqueleto, tá? Cito vem de célula, esqueleto é dela mesmo, né? Esqueleto quer dizer esqueleto, né? Que sustentação. Então, cito esqueleto é o esqueleto da célula, tá? Ou seja, é um o citos esqueleto, ele é feito de vários filamentos de proteína que sustentam a célula e dão formato para ela. Eu já vou adiantando para vocês. Existe, por exemplo, um
processo chamado fagocitose. Eu tô adiantando aqui. Que que é o processo de fagocitose? É um processo em que a membrana plasmática da célula ela se se desdobra toda para engolir alguma coisa que tá lá fora, entendeu? Então tem, ah, tem um bichinho aqui de bobeira, eu sou aqui um parece uma tartaruguinha agora, né? Eu sou aqui um glóbulo branco, eu vou engolir esse bicho. É, isso aqui é fagocitose, tá? Então ela vai, ela engoliu. Quem é que faz com que a membrana plasmática consiga assumir esse formato? O citoesqueleto. Ele que ele que direciona. Se não
fosse o cito esqueleto, a membrana plasmática ia ser a célula ia ser tipo, né? Ia ser um troço eh bizarro assim. Ela não ia ter formato de célula mesmo, né? Toda durinha. Então o cito esqueleto ele ele fica, pensa numa tenda. Como é que uma tenda por dentro ela não tem uma estrutura de bastões que mantém ela sustentada? É isso, tá? Então cito esqueleto, ele reforça aqui, ó. Ele reforça o formato da célula, funciona no movimento celular e ele tem componentes feitos de proteína. Só que existem três tipos de citoqueleto, né? Então tem cito esqueleto
de microfilamento, tem cito esqueleto de filamento intermediário e tem cito esqueleto de microtúbulos. A diferença entre eles nas próximas aulas, tá bom? Específica de citoesqueleto, porque isso aqui ainda é não é pertinente para agora. Eu vou entrar na diferença de cada um. A diferença é o tamanho, a diferença é o que que cada um faz mais, tá bom? Tem um que é mais especializado em mexer aqui a célula, tem um que é isso, tá? A gente vai pegar microvelosidades. Galera, uma coisa importante, essa célula aqui, ela tá com tudo. Tem um monte de célula que
não tem essas coisas todas, tá? Então, por exemplo, microvelosidade é o seguinte, eh, aqui, ó, projeções de membrana que aumentam a área superficial da célula. Meu Deus, como assim? Pensa aqui dentro da estrutura do teu intestino, tá? Então, eu quero que você visualize agora o teu intestino. Pensou? Isso aqui é o teu intestino, né? Eh, eu vou agora desenhar o tubo intestinal assim por dentro, ó. Então, isso aqui é o teu intestino por dentro, ó. A comida passa aqui, ó. A comida está passando, tá? Essa comida dentro do intestino não tem sangue, né? O sangue
tá onde? O sangue tá aqui fora. Essa comida tem que ir pro sangue, né? Os nutrientes dela, tá? Então, como é que são as células da parede do teu intestino? As células da parede, se tu conseguisse entrar no teu intestino, você veria o quê, né? Ah, Pedro, aqui estão as células da parede do meu intestino. Sim, aqui estão as células da parede do seu intestino. Perfeito. Só que, galera, a comida vai passar aqui, você concorda? A comida vai passar aqui, ela tá indo lá em direção para você, né? eh fazer cocô do que você não
absorveu. Então, a comida veio aqui da boca, vai passar pelo teu intestino. Essas células aqui do teu intestino, elas têm uma coisa chamada eh especialização de membrana, né, ou projeção de membrana. A gente vai entrar nisso com detalhes. Vocês estão vendo que essa aula aqui, ela tá sendo esse objetivo de cobrir toda a matéria e detalhe a gente entra depois. Então vamos lá. Eu vou desenhar aqui agora a célula do teu intestino, tá? Ela tem aqui o núcleo dela, ela tem aqui a rede de retículo dela, tem tudo isso, só que na membrana plasmática dela,
entenda, a membrana dela é igual a todas as outras. Só que é assim, ó. A membrana dela faz isso aqui na parte de cima. Vou dar um nome aqui de ensino superior, tá bom? Na parte apical. Na parte apical. Apical vem de ápice, tá? Então a parte apical da célula é a parte que tá no ápice dela, né? E tem a parte basal que tá aqui, né, embaixo. Então, a parte apical dela tem essa especialização chamada microilosidades, tá? O que que a microosidade faz? Me diz uma coisa, se eu tô interessado em absorver a comida
que vai passar pelo intestino, por onde você acha que é mais interessante que essa, o que que você acha que absorve mais comida, né? Se a comida passar, ó, comida vai passar aqui, né? Aí ela vai ser absorvida para dentro da célula e a célula vai jogar pro sangue. É assim que acontece, né? A célula joga para dentro, depois joga pro sangue, tá? O sangue vai est aqui atrás. Você acha que é interessante a comida passar aqui em cima ou a comida passar aqui? A comida passar aqui, né? Porque a comida aqui ela vai ter
muito mais superfície de contato com a célula, né? Olha só, a comida tá sendo obrigada a passar muito mais tempo. A comida vai demorar muito mais para conseguir passar por isso aqui tudo. E quanto mais a comida encosta na célula, mais os nutrientes, né, a glicose, os aminoácidos que já foram digeridos pelo intestino, mais eles entram na célula e mais eles vão ser depositados no sangue para que do sangue entrem todas as células do corpo. Deu para entender? Deu para sacar? Cada célula do teu intestino delgado, principalmente, vai ter isso aqui, tá bom? Então ele
desenhou aqui, ó, é uma especialização chamada microvelosidades. Objetivo aumento da superfície de contato com o alimento. Entendido? Então, por isso que ele falou, aumenta a área superficial da célula, tá? Mas aqui isso aqui não é tipo, a membrana plasmática tá aqui ainda, tá bom? Os fósfolipídeos estão aqui em cada coisinha dessa, tá entendido? Vamos lá. Próxima organela. A gente vai entrar com todas elas com especificidade ainda. Peroxissomo, cara, você tem que pensar no peroxissomo como morganela que ela lida com coisas que querem machucar a célula. Então, por exemplo, ó, organela com várias funções metabólicas especializadas,
produz peróxido de hidrogênio como subproduto e então o converte em água. Cara, é o seguinte, tá? Tem coisas que estão tentando machucar a célula, tipo radicais livres, tá? Então, eh, o que que é um radical livre aqui? alguma coisa que vai, eu vou explicar issas próximas, vai arrancar elétrons da célula, vai desestabilizar a estrutura da célula. Por enquanto fica só com o seguinte, o peroxissomo ele produz essa, a explicação do livro tá muito seca, né? O peroxissomo, na verdade, ele é uma organela que tá aqui dentro da célula. Deixa eu explicar melhor aqui para vocês,
pô. Não consigo tirar isso daqui agora. Tá. O peroxissomo sai, pô. não sai. Ele tá aqui dentro da célula e ele é especializado em lidar, tá, com coisas eh que vão agredir a célula com radicais livres, tá? Por exemplo, agentes oxidantes. Então, vamos pensar, é que isso aqui é muito complexo de explicar assim rápido, né? Mas pensa que existe um tipo de oxigênio que ele tá tentando arrancar elétron da célula. Oxigênio é isso, ele é um bom oxidante, ele tá tentando agredir a célula, né, destruir a célula. Ele não é um ser vivo, ele é
um átomo agressivo. O peroxissomo, ele produz dentro dele algumas enzimas que conseguem lidar com esse oxigênio. Então transformam esse oxigênio, grudam nele assim, fazem ele virar um peróxido de hidrogênio, que também é tóxico, também vai tentar destruir a célula. E depois de fazer isso, elas ainda transformam isso aqui numa coisa inofensiva, tá bom? Transforma isso aqui em água e gás oxigênio. E aí elas conseguem se livrar. Você vai gravar assim, ó. Por enquanto, o peroxissoma ele lida com radicais livres, ele lida com coisas que querem gerar uma agressão elétrica, uma agressão de oxidação contra a
célula, tá bom? A enzima principal, mais importante de saber, é a catalase, né? E a catalase faz justamente isso, né? Ela pega o peróxido de hidrogênio, que é a água oxigenada, que é um radic, é uma coisa que rouba elétrons, né, desestabiliza a célula e transforma em água e oxigênio, que são coisas inofensivas. Vou entrar em detalhes nisso na aula de mecanismos antioxidantes da célula, tá bom? Por isso que eu não tô me estendendo muito. Outra coisa importante que tem na célula, que eu já vou explicar logo, é isso aqui, ó. Lisossomos. Aquele ali são
os peroxissomos. Isso aqui é lisossomo, tá, cara? Lisossomo é ainda mais importante. Lisossoma é isso, ele é uma bolsinha de enzimas. Então, o lisossoma é isso aqui, bolsinha de enzimas. Para quem ainda não pegou, o que que é enzima? Enzima é um tipo de proteína. Beleza? Ai, Pedro, o que que é enzima? É um tipo de proteína, mas é um tipo de proteína que faz o quê? Ela acelera reações químicas, tá? ela acelera, ou seja, enzima é um catalisador. Catalisador é isso. Catalisador é algo que acelera uma reação química, tá? Então, ah, eu vou catalisar
esse processo, eu vou acelerar. Ou seja, a enzima pode parecer pouco importante quando a gente fala assim: "Ah, tá, ela acelera, né?" Mas não é, ah, ela acelera. Ela faz com que as reações químicas aconteçam numa velocidade que se não fosse essa velocidade, não seria possível viver. Então, sem enzima você não consegue fazer as reações químicas de verdade, porque elas iam ficar muito lentas, tá? Vamos ter uma aula só de enzimas. Eu vou entrar em tudo de, olha, ela reduz a energia de ativação, ela não é consumida durante a reação. Tudo isso aqui é uma
aula geral, beleza? Então, o que que é o lisossomo? É uma bolsa de enzimas. Então, o que que o lisossomo faz, cara? Ele faz a defesa da célula. Se entrar algum bicho aqui dentro dela, se ela pegar alguma bactéria, né, ela vai jogar o lisossomo, em cima dela e essas enzimas vão digerir. Ela pode usar as enzimas do lisossomo para digerir algumas eh moléculas dentro dela. Então, vamos supor, pô, tô precisando destruir aqui alguns ribossomos meus. Vai falar o quê? Você tá precisando destruir teus próprios ribossomos? É porque eles estão velhos. Tu vai pegar o
lisossoma e vai atacar eles, vai destruir eles e vai comer eles de volta. Lembra que eles são feitos de proteínas, os os ribossomos? Então, se você digerir eles, você consegue obter os aminoácidos dela, tá? A gente tem nome para tudo isso. A gente vai entrar, é autofagia. Se a célula, ah, se a célula aqui tá virando um câncer, ferrou. A célula tá comprometida, né? Ela tá virando aqui um câncer, né? Ela vai destruir o corpo todo, quebra o lisossoma e joga as enzimas dele na célula toda que ele vai matar a célula por completo. O
nome desse processo é apoptose, né? Que é o suicídio programado da célula. quando a célula escolhe se matar para que ela não prejudique o organismo inteiro. Então as células têm esse mecanismo de elas sabem que elas são parte de um organismo, então a programação delas é essa, elas preferem se destruir. Agora, se esses mecanismos falharem, é que vira um câncer mesmo, né? A gente vai, eu tô sempre batendo muito na tecla de que a gente vai ter aula de tudo isso para vocês entenderem o propósito da aula, né? Que é uma aula pra gente justamente
ver tudo e a gente vai entrar com profundidade. Agora imagina só quem não assistir essas aulas, né? vai ficar boiando, porque nas próximas aulas eu já vou falar disso aqui tudo com muito mais velocidade, tá? Então as aulas de biologia aqui elas são pra gente adquirir repertório, pra gente poder crescer a nossa inteligência, tá? Não é cada aula é uma sessão de decoreb. Então aqui tu decorou isso, agora na próxima tu decora outras coisas. É uma construção crescente que a gente vai fazendo, tá? Então vamos lá dar uma olhada só nessas que eu já que
eu já falei agora, né? Cadê? Aqui, ó. Peroxissoma, né? A gente já olhou agora lisossomo, ó. Tá vendo aqui que ele apontou pro lisossomo como uma bolinha também? Então aqui, ó, lisossoma, ó, organela digestiva onde macromoléculas são hidrolizadas. Ele falou bem básico, mas eu já falei muito mais coisa, né, que ele é responsável por destruir as estruturas da própria célula. Ele tem papel no suicídio celular programado, ele tem papel na defesa da célula, né? Então a gente tem várias vários papéis a mais para ele aqui. Tá bem básico, tá? Agora aqui, ó, é porque tá
começando agora, né? Isso aqui é a entrada do do assunto, tá? Então aqui, ó, agora vamos pra próxima organela. Complexo de Gog. Como que você vai ver? Eu vou tirar um pouco aqui, galera, o o cito esqueleto, só pra gente melhorar a clareza aqui, tá? Como que você vai ver o complexo de Gold? Ele também é uma estrutura membranosa, né? Tudo aqui é membranoso, né? Tem membrana no peroxissomo, tem membrana no lisossomo. Agora, olha só, o complexo de gojo você vai ver ele dessa forma aqui, ó. Ó, várias membranas assim, tá? Qual é a função
do complexo de go? Ele é o, lembra que eu falei do retículo endoplasmático rugoso, que o retículo endoplasmático rugoso faz a síntese das proteínas com os ribossomos que tem nele, mas são proteínas que vão ser mandadas para fora da célula. Então ele manda essas proteínas que ele fez. Ah, acabei de fazer uma proteína. Ele vai mandar pro complexo de Goje. E o complexo de goja é como se fosse a central dos correios, né, do carteiro. O complexo de goge pega essa proteína, empacota ela, né, envolve dentro de uma vesícula e manda para fora da célula,
tá? Então o complexo de G ele faz isso, ele empacota, modifica e manda para fora as proteínas. Ele é a central de distribuição de proteínas, tá? Então se foi feita uma proteína no reg, no retículo endoplasmático granuloso e ela tem que ser exportada da célula, manda pro complexo de gog, tá? Você vai ver que é isso mesmo que ele vai dizer, ó. Complexo de gogen. Organela ativa na síntese, na modificação, no direcionamento e na secreção de produtos celulares, tá? Então aqui, ó, ele tudo que a célula faz, né, e ela quer mandar para fora, o
complexo de Gogen faz isso. Beleza? Tá faltando aqui agora pra gente fechar a principal, né, a organela mais e importante, tá? Perguntaram assim, por que que falaram síntese? Porque principalmente essa parte que eu falei de modificação, né? Então, ele modifica também as proteínas. Ele não só entrega do jeito que tá aqui, ele coloca nela às vezes alguma coisa mais, né? coloca ali uma glicose para dar um direcionamento. São comandos bioquímicos que são mais complexos de vocês entenderem agora, mas nas próximas aulas vocês vão entender. O o complexo de go ele tem que fazer algumas coisas.
Ele faz uma vesícula de transporte, ele bota ali um sinalzinho naquela proteína de para onde ela tem que ir. Então por isso que ele também participa da síntese, porque a o produto final depende dele. OK? Agora vamos lá. Mitocôndria, tá? Essa aqui com certeza é a é a uma das principais, né? Porque olha só, tem várias em todas as células. E o que que a mitocôndria faz? Ela produz energia pra célula, tá? Mas como que ela produz energia? A mitocôndria, galera, ela é outra célula dentro da nossa célula. Beleza? Você tem que pensar na mitocôndria.
Assim, ela é como se fosse outra célula. Ela é como se fosse um uma célula procariótica dentro da nossa célula, tá? Peguem isso. Ou seja, ela parece muito com uma célula procariótica, tá? Parece muito. Ela é pequenininha, ela tem o mesmo tamanho de uma célula procariótica, tá? E ela é especializada em fabricar energia, ou seja, ela tem DNA. Inclusive, a gente vai ter a próxima aula só sobre mitocôndria. Eu vou explicar isso, né? Mas ela tem DNA, ela tem e ela faz, ela se duplica sozinha, ela tem ribossomos dela mesma. É bizarro a mitocôndria, tá?
Mas o papel dela, olhando assim por cima, por cima é o seguinte, tá? Sabe a glicose que tu consome? A glicose que entra dentro da tua célula? A mitocôndria é que pega essa glicose e fabrica energia pra tua célula, tá? Então, e ah, mandei aqui uma glicose para dentro da minha célula, tá? Como é que eu pego essa glicose aqui e eu fico ATP com ela? Ou seja, como é que eu tiro energia dessa glicose, tá? É a mitocôndria que faz isso. Então, você vai dizer que a mitocôndria ela faz a produção de energia da
célula, mas pra gente botar um nome mais sofisticado, ela é responsável pela respiração celular, tá? Então, o que que é a respiração celular? Respiração da célula, né? Respiração celular é esse processo em que ela produz energia, tá? Respiração celular, detalhe, ela produz energia usando oxigênio, tá? Então a mitocôndria é como se fosse uma fogueira, ela vai pegar a glicose e vai queimar com oxigênio para fazer eh produzir energia ali, tá? Vai girar uma e é literalmente o processo semelhante ao de umidelétrica, né? Ela vai queimar essa glicose para girar uma turbina chamada ATP sintase e
fazer o ATP. Vocês não tm ideia da profundidade que isso vai chegar quando eu der aula só disso. Eu vou dar uma aula só desse processo de metabolismo energético, tá? E aí vocês vão compreender isso com muita clareza. E pronto, cara. A gente cobriu aqui as principais. Então aqui, ó, mitocôndria, organela, onde ocorre a respiração celular e a maioria do ATP é gerada. É isso aí, tá? Então, pronto, isso aqui é aula superficial, mas eu sei que ela já acabou ficando bem aprofundada e bem conectada, tá bom? Aí também muita gente pergunta assim, por que
que tem um flagelo aqui, cara? Ele botou aqui só para porque em geral pode ter, né? Então aqui, olha só, flagelo, estrutura de locomoção presente em algumas células animais, construído por um grupo de microtúbulos, né, do cítio esqueleto dentro de uma extensões. Você fala assim: Pedro, como assim? Pensei que flagelo era coisa de bactéria. Não, então flagelo é uma estrutura de locomoção. O espermatozoide, por exemplo, ele tem uma estrutura flagelar, tá? Que eu eu vou explicar a composição química desse flagelo do espermatozoide depois, tá? Mas assim, existem várias células eucarióticas que podem ter flagelo, tá
bom? Mas isso aqui não é uma estrutura que tá em todas as células. Ele só botou aqui porque ele quis fazer uma ilustração bem completa. A gente vai ver agora nos próximos, né, quais são as células que t isso e quais que não tem, tá bom? Então essa célula aqui foi, essa aula aqui foi a aula de visão geral da célula eucariótica, mais especificamente da célula eucariótica animal. Beleza? E ele falou aqui, ó, visão de uma célula generalizada, ou seja, ele generalizou aqui tudo, né? Isso aqui é o que existe, pode existir em todas as
células. Beleza? Agora a gente vai começar a especificar eh nas próximas aulas, beleza? Parabéns a todos aí que eh assistiram e até a próxima na plataforma SAD. Tchau tchau, galera. Pronto, estamos chegando aqui no arremate da aula. Agora vamos pegar mitocôndria e cloroplasto, explorar um pouco da teoria endossimbionte, pegar várias conexões e vamos para cima que tá acabando. Vamos lá, tá mandando muito bem. Sejam todos muito bem-vindos a mais uma aula da plataforma SAD. É um prazer estar com vocês aqui mais um dia, tá? Ã, quem tá assistindo aí na gravação, né? Não repare que
eu tô com a roupa do treino ainda, tá? Tô voltando agora do treino de Gil. Tava lá apanhando um pouco e batendo um pouquinho também. Então, mas vamos fazer aqui agora umas aulas mais aprofundadas ainda, né, de citologia. Então, a gente ainda tá em citologia, porém eu vou, se você parar para para ver, a gente já deu praticamente tudo de citologia, mas agora começam os aprofundamentos, tá? Então, essa aula aqui, ela já é uma aula de aprofundamento em citologia, tá? Mas todo mundo vai entender. Então, essa aula de hoje, eh, ela é toda sobre um
assunto que é importantíssimo, tá? E é um assunto que cai bastante, inclusive, beleza? Então, essa aula de hoje é 100% sobre, ã, mitocôndria e cloroplasto, tá? Então, mitocôndria e não apenas mitocôndria, mas também cloro plasto. Tá, Pedro? Mas por que que vai falar dessas duas coisas, né? Primeiro que eu já falei de mitocôndria na aula de organelas. Eu disse que a mitocôndria é a organela que faz ã ela produz energia, né? Ela transforma energia. Ela é uma dentro da célula, né? Você vai ver a célula eucariótica e você vai ter ali várias mitocôndrias dentro dela,
né? E essas mitocôndrias aqui, elas vão pegar glicose, vão quebrar essa glicose e vão fazer ATP, sendo o ATP ali a a moeda energética que a célula gosta de utilizar. Beleza? Eu falei isso. O cloroplasto ele é uma organela que só tem na célula vegetal, tá? O cloroplasto é organela da célula vegetal mesmo, não tem em célula animal. de forma alguma, tá? E o que que o cloroplasto faz? Ele é uma organela celular. Então ele tá dentro da célula, né, da célula eucariótica, mas da célula eucariótica não do tipo animal, da célula eucariótica do tipo
vegetal. Beleza? E aí, ã, a especialidade dele, né? Eu nem entrei nisso ainda, não fiquei falando muito dele, né? Eh, porque eu não entrei muito em célula vegetal, mas eu vou adiantar aqui para poder dar essa aula, tá? O cloroplastto ele faz fotossíntese. Então a função dele é essa. O cloroplasto ele faz fotossíntese e ele é muito parecido com a mitocôndria. Ou seja, ele é um organela, tem uma membrana em volta e dentro dele acontecem coisas. Beleza? E agora eu vou começar a falar, tá, do que que eles têm em comum, porque a mitocôndria é
uma organela, acho que todo mundo entendeu, né? É uma organela que ela faz energia pra célula. Então, basicamente você, hã, vamos supor, você comeu glicose, a glicose tá no seu sangue e a glicose entrou dentro da sua célula, tá? Lembrando, coisa que eu mais tenho falado, a gente ainda vai ver isso sempre com mais profundidade nas aulas de metabolismo energético. A gente vai ver cada etapa disso aqui, mas eu quero que você pense que essa aqui é a célula eucariótica, tá bom? Essa aqui que eu desenho agora é uma célula eucariótica. Ela vai ter ali,
claro, o núcleo dela, né? No núcleo dela, ela vai ter o DNA dela. Perfeito. Aqui em volta do núcleo, a gente sabe que ela vai ter o quê? As cisternas, né, do retículo endoplasmático dela. Uma parte desse retículo endoplasmático vai est rugoso, né, porque vai estar com ribossomos aderidos, fazendo síntese proteica. Outra parte vai est lisa, né, fazendo síntese de lipídio, sem ribossoma aderido, e também vai estar também fazendo ã desintoxicação, etc. a gente vai ter aqui lisossomos, né, que é basicamente uma membrana, uma bolsinha enzimática relacionada à digestão intracelular. A gente vai ter várias
organelas, enfim, perfeito. A gente vai ter aqui o complexo de GO, né, que é uma organela que pega as proteínas aqui que foram feitas pelo retículo endoplasmático e empacota e manda para fora da célula, certo? Então, secreta essas proteínas, né? modifica essas proteínas, tudo lindo. E a gente vai ter a mitocôndria. A mitocôndria, a especialidade dela, e a gente vai entender isso com mais profundidade nas aulas de metabolismo energético, é pegar glicose, tá? E quebrar essa glicose, tá? Pega essa glicose aqui junto com oxigênio, quebra essa glicose, queima essa glicose e consegue gerar TP. Galera,
é óbvio, eu sei que ela também gera H2O, que ela gera CO2. Eu sei que a mitocôndria em si não pega a glicose, ela pega, na verdade, o acetilcoa. Ela pega o, na verdade, ela pega o ácido pirúvico, né? E aí sim, ela ela, né? Na verdade, ele já entra como acetilcoa no ciclo de creves, então ela pega o acetilucoa. Eh, eu sei disso, eu só tô deixando assim o processo generalizado. A mitocôndria ela pega o combustível que você mandou, a glicose, e quebra ele, né? Extrai a energia dele, bota energia no ATP, tá? E
detalhe, de onde veio, Pedro, a energia que tem na glicose que a gente comeu? Ela veio do sol, tá? Então, toda a glicose, ela é produzida por plantas, né? No início da cadeira alimentar são as plantas que produzem o alimento da Terra e as plantas produzem esse alimento por meio do Sol. Então é isso, a mitocôndria, ela faz isso. Mitocôndria tem apenas em célula animal? Não. Mitocôndria tem em basicamente todos as todas as células eucarióticas, células de fungo, células de protozoários, células animais e células vegetais. Então é muito é indiretamente a gente come o sol.
Exatamente isso. A nossa energia é a energia do sol. É isso mesmo, tá? Então vocês, eh, a mitocôndria é isso. A mitocôndria ela tá em todas essas células, tá bom? Mas a mitocôndria não tá nas células dos procariotas, né? dos procariontes, eles não têm mitocôndria. Beleza? Procarionte não tem mitocôndria. Procarionte também produz energia, também consegue quebrar alimento, mas ele não tem uma organela só para isso, tá? Não tem. Agora, células eucarióticas, todas t mitocôndria. Umas t mais, umas tm menos, né? Tem exceções que não tem? Sim, mas são exceções. Beleza? Enfim, cloroplasto já é uma
organela que é de célula vegetal, beleza? De célula vegetal, de planta e de alga, tá? Então o cloroplasto ele já organela quando você olhar para uma célula vegetal, lembra? Você vai ver aqui uma célula vegetal. Isso aqui que eu desenhei agora, vamos supor, né? Isso aqui é a parede celular dela, né? Dentro da parede celular a gente tem de fato ali a membrana plasmática. Aí a gente tem ali o váculo celular, né? Ou váculo de suco celular, lembra disso? Que ele armazena água e sai minerais. E aí depois a gente tem todas as organelas normais,
galera. Tem aqui o núcleo com DNA, vai ter lisossomo, vai ter complexo de goge, vai ter mitocôndria. Então vai ter mitocôndria aqui também. Porém, além de tudo isso, na célula vegetal vai ter também uma organela chamada cloroplasto. Beleza? Que que o cloroplasto faz? Ele guarda dentro dele clorofila. Ele é um reservatório de clorofila, mas ele é muito mais do que isso. Ele não é só um reservatório de clorofila, tá? Ele, na verdade, faz todo o processo de fotossíntese dentro dele. Então ele guarda clorofila, guarda, mas ele também faz diversas reaçõ, ele tem um monte de
enzimas, ele tem um monte de proteínas para fazer fotossíntese. Galera, adivinha o que que eu vou dizer agora? E isso vai ser dado com máximos detalhes nas aulas de fotossíntese. Você não faz ideia do quão complexo é isso que eu tô explicando. Isso é muito complexo entender a fotólise da água, entender o ciclo de Calvin, o a fase clara, a fase escura, entender a excitação que os elétrons geram na molécula de clorofila, como que ela arranca hidrogênio da água para arrancar. Isso é muito complexo, tá? Primeiro a gente vai, né? E aí já me mandaram
aqui uma coisa muito boa, né? Ele falou assim, ó, eu pensei que o cloroplástico substituí a mitocôndria. Exatamente. Não é isso. Muita gente pensa isso, né? Porque muita gente pensa assim: "A mitocôndria é da célula animal e o cloroplasto é o da célula vegetal". Não é. Aí tem muita um monte de gente que me falou que achava isso, não é? A mitocôndria, ela tem tanto na célula animal quanto na célula vegetal. O cloroplasto que é somente, aí você vai falar assim: "Pera aí, mas então o cloroplast ele não, você vai falar assim: "Pera aí, pera
aí, o cloroplasto ele não faz fotossíntese e produz aqui a glicose?" Aí a mitocôndria ela não se alimenta da glicose. É isso mesmo. A planta tem tanto o sistema de produção da glicose quanto o sistema de consumo da glicose. A planta justamente ela ela consome a própria glicose dela, entendeu? Sacou? Se se eu tivesse que dizer para você, mesmo que eu vá te explicar isso só no futuro, eu já vou adiantar, né? Se você quiser resumir a função da da mitocôndria, você pode dizer que a mitocôndria ela pega energia ã potencial bioquímica, energia potencial bioquímica
da molécula de glicose, tá? E transforma em quê? Em outra energia potencial bioquímica da molécula de ATP. É isso, tá? Então, eh, a mitocôndria ela faz essas transformações de energia potencial bioquímica. Aí você fala, por quê? Porque aqui na glicose eu já tinha dentro dela, eu quero que todos prestem muita atenção. Eu sei que vocês têm muitas perguntas, tão fazendo muitas perguntas aqui, tá? Mas eu quero que vocês se concentrem, tá? Dentro da glicose já tem energia do sol, né? Nas ligações da glicose, tá bom? Eu quero que vocês vejam lá, né, as aulas de
química que vocês vão entender melhor isso. Essas ligações covalentes, elas já guardam energia, beleza? OK. Perfeito. Mas a célula não consegue usar essa energia aqui. Se você quebrar essa ligação aqui, você vai tirar a energia daqui, mas você não consegue usar isso na célula. Então, você primeiro tem que pegar essa ligação, quebrar ela e transformar ela em ATP. Que que é o ATP? É isso aqui, ó. É uma adenosina com três fosfatos. Não interessa agora o que que é uma adenosina, né? O que que é um fosfato? Só que a boa notícia é o seguinte,
o ATP quando a célula dá uma quebradinha aqui, ela já consegue usar a energia. Então é uma energia que é muito mais utilizável. Você compreende o que eu quero dizer? É muito mais utilizável. Ou seja, é uma energia bioquímica, né, da glicose, porque é uma energia que tá dentro ali de uma molécula biológica e tá virando também energia bioquímica do ATP. Porém, a energia bioquímica do ATP, ela é mais prontamente utilizável. Deu para você compreender isso? Ok? Agora, quando você pensa no cloroplasto, aí sim você já vê que o cloroplasto ele faz o quê? O
cloroplasto ele transforma energia luminosa, ele transforma energia luminosa que vem do Sol em energia potencial bioquímica. Ele transforma energia luminosa em energia e energia bioquímica, né? Dentro do alimento, entendeu? Então é isso que ele faz. Tem gente perguntando o que que é clorofila. Clorofila, você vai pensar como se fosse uma tinta verde, tá bom? Clorofila é um pigmento que tá dentro do cloroplasto. E qual é, ó, para você pegar o conceito, tá bom? Qual é, né? Qual é? Perguntaram assim, mas o cloroplasto ele é responsável pela fotossíntese, mas a cianobactéria não tem cloroplasto e faz
fotossíntese mesmo assim? É porque o pela mesma razão que o procarionte não tem mitocôndria, mas ele também consegue ter metabolismo energético. O que que é a mitocôndria? Ela é uma organela. muito mais sofisticada que reúne dentro dela, naquelas membranas dela, né, naquele sistema de endomembranas, ela reúne ali todas as enzimas necessárias para fazer com máximo de eficiência o processo de respiração celular. O que que é o cloroplasto? O cloroplasto, ah, você conseguiria fazer fotossíntese apenas tendo a clorofila, só o pigmento? É, conseguiria. Existem cianobactérias que fazem justamente isso. Só só precisa do pigmento, não tem
não tem o cloroplasto. Só tem o pigmento ali verdinho e faz fotossíntese com aquilo. Mas o cloroplasto ele junta tudo isso dentro dele, junta tudo isso dentro dele, né? E e consegue ali otimizar esse processo. É, ele ele é justamente feito de várias membranas. Deu para entender isso? Ele é justamente a estrutura que evolui a técnica, né? Evolui o processo, tá? Então, por isso que a a planta é muito mais sofisticada. OK. Pronto. Agora eu o que que eu ia falar? Ã, tá, para você gravar o conceito, né? Um conceito interessante é o seguinte. Qual
é a função da da do cloroplasto? Aqui é armazenar dentro dele tudo que precisa para fazer fotossíntese. E o que que mais precisa? O pigmento chamado clorofila. Mas o que que é a clorofila? Esse é o ponto. Você vai gravar assim, é um pigmento fotoecitável. É um pigmento fotoecitável, tá? Ou pode colocar fotossensível também, mas acho que fotoecitável fica mais adequado. Ó, fotoecitável. O que quer dizer isso? É um pigmento que é muito sensível à luz. Se você jogar a luz do sol nesse pigmento, ele ele reage aquilo ali, entendeu? Reage fazendo o quê? fazendo
o que precisa para fotossíntese, que não vai vir ao caso agora. Não tem como explicar isso agora, tá? É realmente muito complexo. Eu eh não expliquei ainda, né? Foto significa luz. Boa. Foto significa luz. É isso aí. Tá? Então, a clorofila é isso. Ela faz com que a planta consiga usar a energia da luz do sol. Agora, o que que ela vai fazer com a energia da luz do sol? É complexo. Aí ela vai fazer fotólise da água, ela vai aí é uma série de reações complexas que não vão vir ao caso agora. Beleza? Tá.
Mas o ponto dessa aula não é nada disso que eu falei agora. Eu tô falando isso aqui agora só porque aqui eu tô criando um curso extremamente completo e detalhista. Isso aqui foi a primeira passada que a gente d no conteúdo e aí quando eu aprofundar daqui a umas duas, três semanas, vocês vão vão ter muito mais facilidade. Agora vamos lá. O objetivo dessa aula é você entender a origem evolutiva da mitocôndria e do cloroplasto, tá? Galera, essas não são organelas comuns, tá? Não são organelos comuns mesmo, tá? Não são. Existe uma coisa muito especial
sobre elas duas, tá? Porque assim, tudo bem que a célula eucariótica tem várias organelas, várias organelas, né, muito muito muito sofisticadas e muito bacanas. Tem lisossomo, tem peroxissomo, tem retículo endoplasmático, tem complexo de g, mas vocês não estão entendendo. A mitocôndria e também o cloroplasto, eles são realmente de outro nível, tá? Eles são organelas muito absurdas, muito absurdas. E aí, observando o quão absurdos essas quão absurdas são essas organelas, tá? Surgiu uma teoria para explicar como que elas surgiram, como que elas apareceram. E essa teoria ela é bem sólida e bem robusta. Existem muitas evidências
de que isso que eu vou falar agora seja realmente a realidade, tá? Então o nome dessa teoria é teoria endosimbionte, tá? Então, teoria endo sim bi on t seria o seguinte, tá? Havia uma célula uma célula eucariótica, tá? Já é uma célula eucariótica, porém é uma célula eucariótica ancestral, ou seja, não é essa célula eucariótica que a gente tem hoje já do jeito que ela tá. É, é uma célula eucariótica, já tem um sistema de endomembranas, mas ainda não é a célula atual, ou seja, alguns milhões de anos atrás, tá? seria, vamos dizer, uma célula
eucariótica primitiva. Vamos desenhar ela aqui. Então, aqui, ó, é uma célula eucariótica, porém ela é primitiva. Então, é claro que ela já teria aqui o núcleo com o DNA dela, né, com os cromossomos dela. E detalhe, não é a célula humana, não. Isso aqui ainda antes da de aparecer o ser humano, tá? Isso é nas primeiras células eucarióticas que não tinha nenhum organismo ainda assim complexo vivo, só tinha célula ainda tava for já já tinha, óbvio, célula procariótica, já tinha bactérias, já tinha arca, é claro, mas já tava tendo aqui célula eucariótica mesmo, mas é
uma célula eucariótica precária ainda, mas ainda não existe macaco, cachorro, nada disso não, tá? é há milhões de anos aqui. E aí essa célula aqui que já tá ficando uma célula maior, ela já tá ficando meio que eucariótica, né? Ela já tem ali uns negocinhos, já tem alguns acessórios, já já tem ali um retículo, um negocinho assim. Ela encontra um procarionte, ela encontra um organismo procarionte, tá? Esse carinha aqui seria um organismo procarionte, tá? Então, me perguntando, me pararam aqui para perguntar assim, ó. Pode parecer bobeira, mas eu tô falando sério. E falou assim, o
Willano falou assim: "Pode parecer bobeira, mas é sério. Esse simbionte tem a ver com o filme do Venom ou são coisas totalmente diferentes?" Cara, tem totalmente a ver, tá? A palavra simbionte, ela vem de simbiose. Na história dos filmes do Homem-Aranha, aquela coisa é chamada de simbiose, né? Então, ah, isso aqui é a simbiose, né? Olha, tome cuidado com a simbiose. O que que é a simbiose? É uma relação isso. Essa pergunta foi muito boa. Na verdade, essa pergunta não foi nada ruim, não. Tá bom? Eu vou definir para você o que significa simbiose, tá?
Simbiose é uma relação entre dois seres vivos, mas que é uma relação obrigatória. É uma relação em que existe uma fusão da estrutura corporal permanente e obrigatória. OK? Isso é uma simbiose, beleza? Eh, para alguns livros se diz que é mesma coisa que mutualismo, mas na verdade a simbiose é mais profunda que o mutualismo, tá bom? O mutualismo é uma relação, ó, vamos lá, protocooperação, é o seguinte, os dois estão ali se ajudando, mas eles não são obrigados a ficarem juntos. Mutualismo é, os dois estão se ajudando e são obrigados a ficarem juntos. Se separar,
morre. Isso é mutualismo, tá? Eh, se separar, morre. Então, a gente tem um mutualismo, por exemplo, com as bactérias do nosso intestino. Simbiose é um mutualismo ainda mais avançado, em que além de que do fato de que se separar morre, existe uma confusão entre as formas. A simbiose tem uma mistura de formas, beleza? Então, tem uma fusão mesmo. Então, as nossas bactérias, elas não estão misturadas com a gente, elas estão aqui dentro do nosso intestino, mas elas não estão, né, eh, se fundindo com a gente. Beleza? Então, eh, no filme do Homem-Aranha, né, a simbiose
ela gruda nele todo e toma ali o corpo dele, né? Então, eh, isso por isso que é uma coisa simbiótica, né? A teoria endossimbionte vem disso, tá bom? O que que é endo? Você já viu que a célula eucariótica ela tem um sistema de endomembranas, né? São membranas que estão dentro dela, tá? Ela tem um retículo endoplasmático, que é o retículo, é uma rede que tá dentro do plasma, endoplasma, né? A teoria endossimbionte é o seguinte, alguma coisa que foi colocada para dentro e virou uma relação simbiótica. Então essa célula eucariótica primitiva ancestral teria encontrado
um procarionte, né? Claro que o procarionte é bem menor do que ela, mas eles existem ali ao mesmo tempo. N eu sou um procarionte, né? Eu tenho aqui o meu DNA, como meu DNA tá disperso aqui, né? Eu tenho só um nucleoide e tal, tenho aqui alguns ribossomos, não é isso? Que que é um procari? Ele tem ribossombes, ele tem DNA, mas ele não tem mais nada. E esse cara aqui seria um cara que é um procarió, um é um procarionte especializado em comer açúcar, comer glicose, que ele acha pelo ambiente e ele usa oxigênio
para quebrar essa glicose, tá? Então ele na vida dele normal aqui sozinho, ele tenta catar alguma glicose, né? Tenta catar algum nutriente do ambiente, ele usa oxigênio e ele faz o quê com com esse com essa glicose aqui, entendeu? É a mesma coisa que os procariontes fazem, né? As bactérias, por exemplo, as bactérias fazem isso. Elas tentam achar um nutriente, né? As bactérias aeróbicas e tentam usar oxigênio, mas ela elas não têm mitocôndria. Elas fazem isso onde? Elas fazem isso, você lembra da aula? Eu falei, elas fazem isso aqui na própria membrana. Eu falei, elas
têm proteínas da membrana, né? Que não são as proteínas integrais, são as proteínas que ficam ali periféricas, que essas proteínas fazem a quebra dos nutrientes ali para elas obterem energia, não é isso mesmo? Exatamente isso. Tá? Então, eh, esse procarionte, ele faria isso. Ele tinha esse hábito de comer essa glicose aqui, né, e gerar energia com ela. E aí essa célula comeu ele. Essa célula comeu ele, tá? Essa célula fez um processo aqui de fagocitose, tá? A gente vai ter uma aula, a próxima aula é sobre isso, tá? A próxima aula é sobre transportes em
massa, tá? A gente vai falar de endocitose, os três tipos, né? que é a endocitose da fagocitose, da pinocitose é mediada por receptor e vai falar de exocitose de de exocitose de substâncias de caráter secretivo e exocitose do tipo plasmocitose na próxima aula. Mas eu já tô adiantando para vocês que eh essa célula aqui teria fagocitado. Fagocitar é comer, tá bom? Você desloca sua membrana plasmática para comer alguma coisa, tá bom? Então aqui, ó, essa célula eucariótica teria feito isso aqui, ó. teria deslocado ali a membrana plasmática e teria englobado, engalfado essa célula aqui, esse
procarionte, né? Puxado ele para dentro, tá? De modo que no final das contas ele foi parar aqui dentro. Só que de maneira curiosa ele não morreu. Eu sei que você deve estar pensando: "Porra, ele deveria morrer, né? Ele deveria eh morrer aqui dentro, sei lá". Mas ele não morreu. Na verdade, ele gostou de ficar aqui e ele acabou se adaptando a viver aqui dentro, tá? e ficou aqui dentro dela. E aí virou uma parceria, né? Porque essa célula grandona tá fornecendo o quê? Ela tá fornecendo abrigo, tá fornecendo proteção, tá fornecendo essas coisas. E ele
aqui dentro tá fornecendo o quê? Ele tá fornecendo o seguinte: "Olha, eh, agora eu não preciso mais gastar energia com nada, né? Eu tô de boa, eu tô agora indestrutível aqui dentro de você." Então, se você jogar glicose para mim, eu vou pegar essa glicose, vou quebrar ela e a energia que eu produzo, eu não vou precisar dela toda. Então fica um pouquinho de energia para tu também de graça. É só você deixar um morar aqui que eu jogo energia para tu, porque eu já faço isso mesmo. Eu não preciso mais caçar. Agora você pega
o nutriente, eu quebro ele para você e você vai viver melhor assim. E aí isso aqui meio que deu certo e aí essa célula aqui teria conseguido se reproduzir e ao mesmo tempo essa aqui também se reproduziu. Então geraram duas células também com isso e esse arranjo evolutivo deu certo, essa simbiose deu certo. Ah, Pedro, mas como que a o carionte vivia antes disso? do jeito dela. Ela tinha outras rotas metabólicas, ela tinha eh outras formas de fazer isso. Então, ou ela mesmo que ela fizesse antes, ah, não, mas antes ela já fazia isso, mas
ela com certeza fazia com menos otimização. Ah, não, mas ela, qualquer que fosse a resposta, se ela antes já era, já pegava glicose e quebrava com oxigênio, ou se ela não usava oxigênio, ela com certeza tem mais vantagem com alguém fazendo isso para ela, entendeu? Todas as nossas células tm isso aqui dentro, galera. Todas. Isso aqui é a mitocôndria. Isso aqui, esse ser vivo, esse procarionte, ele virou a mitocôndria. Aí você vai falar assim: "Mas Pedro, olha, olha a pergunta que você pode fazer para mim. Pedro, isso não faz sentido, porque isso aqui que você
desenhou, essa mitocôndria, ela seria um ser vivo, né? Ela teria, ela seria meio que independente, né? Então eu te garanto que dentro das tuas células as tuas mitocôndrias elas são independentes. As tuas mitocôndrias elas são isso. Tuas mitocôndrias elas fazem o que elas querem dentro da tua célula. A tua mitocôndria se duplica sozinha. Tu vai quebrar a cabeça agora, tu vai entender. A tua mitocra. Quem não conhece essa teoria fica doido quando descobre, né? Eh, a tua mitocôndria, você vai você vai entender agora por que essa teoria existe. Tem muita gente aqui me mandando pergunta,
mas calma aí, calma aí, não tô entendendo. Eh, mas a mitocôndria ela é um ser vivo? Não, ela não é hoje em dia um ser vivo. Já passaram milhões de anos que isso aconteceu. Ela meio que virou, ela ela perdeu a autonomia. Ela já não pode sair furando tua célula para fora, entendeu? Ela ao longo dos milhões de anos, ela foi perdendo a autonomia. Ela já não é a mesma coisa que ela era antes. Você não pode hoje em dia tirar uma mitocôndria e botar ela para fora para ela viver sozinha. Você entendeu? Não. Ela
agora já é muito mais uma organela do que uma cé Não, não dá para olhar para uma mitocondria e falar: "Isso aqui é um procarionte". Não é, pelo amor de Deus, ela, a tua mitocôndria não tá viva de fato. Não tá viva de fato. Não tá. Tá, mas no início ela estava. Você entendeu? Agora ela já se tornou uma estrutura dependente da tua célula. E agora você vai entender o que que tem, por que essa teoria existe, tá? Então você entendeu, né? A teoria é essa. Eu já vou complementar o seguinte, tá? E a e
o cloroplasto, a mesma coisa. Sabe como é que é o cloroplast? Depois essa célula aqui, né? Ela virou várias, né? Essa célula aqui se replicou, passaram a ter milhões dela. Em algum momento essa não dá para comprovar essa teoria, essa teoria é muito aceita, tá? Então, olha só, em algum momento, presta atenção, em algum momento essa célula já há milhões de anos com essa mitocôndria aqui, deu de cara com outro procarionte. Outro procarionte. Esse procarionte aqui especializado em quê? Esse procarionte aqui especializado em se alimentar da luz do sol. Basicamente, o safado é especialista em
pegar a luz do sol e produzir o alimento dele. Ele consegue produzir glicose com a luz do sol. Também conseguiu entrar dentro da célula e acabou sendo bom, tá? E aí é claro que continuaram existindo várias células sem ele dentro, mas a a célula que que com a qual aconteceu isso, né? Esse aqui ele virou o cloroplasto e aí essa célula que virou a célula vegetal. Você entendeu? Essa célula não, ela virou a célula vegetal que a gente tem hoje em dia. A célula vegetal teria vindo daqui, teria vindo de uma célula eucariótica que já
tinha mitocôndria. E aí, além de ter a mitocôndria, arrumou uma organela especialista em captação de luz solar com clorofila, entendeu? Ah, não. Aí v, aí tem o desenvolvimento do váculo, tem o desenvolvimento da parede celular, é que isso aqui tudo é milhões de anos, galera, entendeu? Sacou? Então, eh, eu sei que são muitas perguntas, mas eu vou começar a explicar agora, beleza? Vou começar a explicar agora. Fica vendo isso aqui, tá? Vamos lá. Como que se sustenta isso, né, Pedro? Por que a gente que existe a teoria endoscimi? Me fala assim, é como se fossem
comprovações, né, da teoria endoscimi? Então, vamos lá. Primeira coisa, quando você olha para uma mitocôndria, ela tem uma membrana dupla, tá? Quando você olha para uma mitocôndria, ela ela é assim, ó. Ela tem essa membrana aqui e dentro dela ela tem uma outra membrana que é inclusive toda curvada. tá cheia de cristas, beleza? Ah, então a mitocôndria tem uma membrana dupla, beleza? Isso aqui é uma coisa eh que já suscita isso, né? Os procariontes eles têm, eu sei que tem gente que vai confundir agora, né? Vai pensar assim, ó, procarionte ele tem também, é, eu
não, não confunda, beleza? Cada uma dessas membranas aqui é uma bicamada fosfolipídica. O procarionte ele tem uma membrana, uma membrana e essa uma membrana dele é uma bicamada fosfolipídica, tá? A mitocôndria tem duas membranas e as duas são uma bicamada fosfolipídica. Aí você vai falar: "Porra, pera aí, agora você me confundiu". Porque o que eu esperava é que ela tivesse uma membrana apenas, que é uma bicamada fossfolipídica. Então agora vem um ponto que não é nada, esse ponto é bem mais controverso, mas essa outra membrana aqui dela seria, sabe o quê? Quando ela entrou dentro
da célula. Quando ela entrou dentro da célula, o uma a parte da membrana da célula ficou nela. Você entendeu? Ela entrou, né? Ela passou pela membrana da céa, uma parte da membrana da célula ficou nela e aí também se adaptou, ela ficou com isso, entendeu? Porque quando a célula fagocita uma coisa, né, a célula deixa uma capa de gordura em volta daquela coisa, entendeu? Então ela ficou com essa capa nela, tá? Então ela tem ela tem duas membranas e as duas são membranas duplas, tá? Vocês estão vendo que o nível da sala tá muito mais
aprofundada do que a que eu dava no passado, né? Que já era aprofundado, tá? Agora assim, galera, fica me perguntar assim: "Mas como que ela fez isso? [ __ ] eu não sei, bicho, como que ela fez isso?" Ninguém sabe como que ela, mas como que por que ela não morreu? [ __ ] não sei porque que ela não morreu, entendeu? É coisa aleatória, né? Por que que o primeiro ser humano que surgiu não foi atingido por uma pedra, morreu e o ser humano nunca existiu? Não sei, é coisa coisa que acontece, né? Tá? Então
aqui, ó, a mitocôndria. Então, só quero que você entenda, ela tem uma dupla membrana. Isso é uma coisa muito sinistra. Ela, o fato dela ter essa dupla membrana, faz ela parecer muito uma outra célula, né? Beleza? Próxima coisa, ela tem DNA próprio, então ela tem um cromossomo. Ela tem um crom sim, exatamente igual da célula procarionte, cromossomo de caráter circular, tá bom? Não tem plasmídio. Ah, Pedro, mas então ela não deveria ter não. Ela ela não tem plasmídio, tá? Ela não faz conjugação e tal. Ela tem, mas ela se funde com outras mitocôndrias, tá? Então
assim, tem algo parecido com isso, mas ela, a gente não diz que ela tem plasmídio, mas ela tem DNA. Você tem noção do que que é o Morganela? Tem o próprio DNA? É isso. A mitocônda tem o próprio DNA e e tem os próprios ribossomos, tá? Não, não tem pilos, não tem nada disso, não. Não tem flagela, não tem nada dessas coisas não de bactéria, tá? Então, olha só, não, elas eram só procuariontes, não eram bactérias necessariamente, tá? Ela tem os próprios ribossomos. Você tem noção disso? Então, lembra que a célula procarionte ela é bem
assim? Ela tem o DNA e tem ribossomo para fazer o quê? Para ler esse DNA, não é isso? Para ler esse DNA e fazer as proteínas, né? Ela tem um monte de ribossoma aqui que lê o próprio DNA dela, tá? Ela se duplica sozinha, tá? Então, olha isso, né? A gente já viu que ela tem uma dupla membrana. Aí agora a gente vê que ela tem uma estrutura genética. E ela tem uma estrutura não só apenas genética, né? Mas ela tem uma estrutura de síntese proteica, tá? Então ela tem ã ela tem uma o DNA,
né? E é o DNA bem parecido com o DNA de Procarionte, tá? E além dela ter um DNA, ela tem os ribossomos para poder fazer isso, beleza? Então e ela faz a própria síntese proteica dela e ela cresce e se duplica sozinha, tá? Então, na tua célula, uma organela, uma mitocôndria, pode simplesmente virar duas do nada ela consegue gerenciar o próprio processo dela de duplicação. Beleza? Isso tudo aí sustenta a teoria endossimbionte. Tudo que eu falei aqui vale igual pros cloroplastos, tá bom? Os cloroplastos também tem uma membrana dupla. Os cloroplastos também t o próprio
DNA, eles têm também os próprios ribossomos e eles conseguem fazer as próprias proteínas e se duplicar sozinhos. Beleza? Quando ela se duplica, ela fica igual. Ela faz outra mitocôndria idêntica também com duas camadas, entendeu? Sacou? É isso, tá? Então tudo isso aí, né? Eh, é, ela se ela se duplica justamente por bipartição, né? Ela faz ali, ela se divide, tá bom? Então, se duplica de maneira parecidíssima justamente com um procarionte, tá bom? O DNA dela é de caráter circular igual o dos procariontes, tá bom? Por que que ela tem o próprio DNA? É justamente por
isso, porque ela seria teoricamente outra célula, né? Ela teria sido outra célula que foi absorvida, entendeu? Sacou? Então é isso. Vamos lá. Nessa vou dar mais algumas informações para deixar a aula ainda mais rica, tá bom? Eh, já foi tudo aqui de teoria do simbiionte, mas eu vou agora adicionar algumas informações, beleza? O DNA dela é funcional. Então essa pergunta é boa, né? Esse DNA dela funciona? Então funciona. DNA faz o que mesmo? Você lembra? DNA, ele gera RNA e o RNA é lido pelo ribossomo e o ribossomo gera proteínas, né? Então ele gera proteínas,
tá? E aí são as proteínas que vão vir para cá, ó, as proteínas que vão ficar aqui grudadas justamente na membrana dela, beleza? Aí, ou seja, ela mesma produz as próprias proteínas. Adivinha o que que essas proteínas fazem, tá? Essas proteínas justamente são as proteínas do processo de respiração celular. Quando você consegue quebrar uma glicose, eu vou, já vou resumir para vocês uma coisa bem avançada. Quando você quebra uma glicose, o que você consegue tirar dessa glicose é isso. Você consegue tirar elétrons dela. Elétrons. Considera que os elétrons são a energia dela, tá bom? Você
tira elétrons e hidrogênio, eles vem juntos. Você vai pegar os elétrons e vai soltar aqui nessas proteínas. O elétron vai fazer assim, ó, entendeu? Vai pular de proteína em proteína. No final ele vai vir aqui e vai rodar uma turbina, entendeu? O elétron vai vir aqui no final. e vai, ó, rodar essa turbina. Quando rodar essa turbina vai produzir ATP, entendeu? Como se fosse uma usina hidraelétrica. É isso. Esse aí é o é o fosforulação oxidativa. A gente vai ver isso com um nível de detalhamento infinitamente maior, beleza? Infinitamente maior ainda. Muito muito muito muito
muito maior. Beleza? Então é isso, tá? Ela mesma produz as próprias proteínas. Outra coisa que é importante ter aqui, tá bom? Vamos falar de nomenclatura aqui, tá? É, a função das proteínas é a locomoção dos elétrons. É, se eu fosse te dizer com especificidade mesmo, eu diria que as a função dessas proteínas é criar um gradiente crescente de eletronegatividade que vai atrair os elétrons e vai fazer com que eles sejam constantemente e direcionados pra frente para rodar no final das contas uma turbina chamada ATP sintase. Mas eu vou explicar isso aqui só no capítulo de
metabolismo energético. Aí eu vou explicar pra [ __ ] Eu vou explicar o nome de cada uma dessas proteínas, né? Nadiah HS, citocromoceoxidase. Vou explicar os bloqueadores da cadeia. Só para vocês saberem, vocês realmente vão ter as aulas mais completas de todas. Eu tô com esse objetivo aqui na plataforma de bater o nível de deixar as aulas mais completas de todas, tá? Então o seguinte, nome disso aqui que tá no meio dela, tá? Então ou seja, eu quero que você primeiro me diga, ela tem duas membranas, não tem? Sim. A gente vai dizer que essa
aqui é a membrana mitocondrial externa e essa aqui é a membrana mitocondrial interna. Beleza? Então, ó, membrana mitocondrial externa e membrana mitocondrial interna. Isso faz total sentido, né? Perfeito. O que que tem aqui na parte de dentro, né? Dentro da membrana mitocondrial interna, ou seja, naquele espaço onde tem o DNA, onde tem os ribossomos, onde ela faz a produção das próprias proteínas, a gente chama essa região toda aqui de matriz mitocondrial, tá bom? Então, isso aqui tudo é a matriz. Matriz, lembra isso, né? matriz é meio que o meio, meio que o centro, né? Então
isso aqui é a matriz mitocondrial, tá bom? Só questão de nomenclatura. Lá em metabolismo energético, eu vou explicar como que o ciclo de crebes acontece aqui dentro, né? Qual que é a importância da matriz mitocondrial, tá bom? Qual é o nome desse espaço aqui? Tá? Esse espaço aqui, me diz uma coisa, ele tá onde? Se você tivesse que me dizer onde tá esse espaço aqui que eu tô pintando de vermelho, ele tá entre o quê? Entre as membranas, né? Ele é isso, o nome dele é espaço intermembrana, tá? Então o nome desse aqui de vermelho
é espaço intermembrana. Intermembrana, tá? Inter é entre, né? E membrana é membrana, tá? Então ele é o espaço intermembrana. Beleza? Tem nada a ver. Perguntaram: "Clo crebes é a fotossíntese da mitocôndria?" Claro que não. Tem nada a ver. Nada a ver. A fotossíntese é um processo construtivo. A fotossíntese constrói uma molécula de glicose, enquanto que a respiração celular, incluindo, né, o ciclo de crebes, ela destrói uma glicose. Então, a mitocôndria ela faz exatamente o oposto que o cloroplasto faz, tá? A mitocôndria faz um processo catabólico. É a mesma coisa que eu falar, qual é a
diferença entre eu pegar uma madeira e eu queimar essa madeira, né? A madeira vai liberar energia, vai aquecer o ambiente e eu construir uma madeira plantando uma árvore. Concorda que é exatamente o oposto? Quando eu tô plantando uma árvore, eu tô construindo uma madeira. É um processo anabólico, tá? Processo de construção, entendido? Quando eu tô plantando uma árvore, essa árvore constrói uma tora de madeira. É um anabolismo, ok? Quando eu pego essa madeira e boto dentro de uma fogueira pra madeira ser queimada e gerar calor, aí eu tô fazendo um processo destrutivo, um processo catabólico
que vai extrair energia, beleza? Espaço intermembrana é o nome dessa região aqui vermelha, tá bom? Qual é? Perguntaram aqui, qual é a organela nas plantas responsável pela respiração celular? A mitocôndria. A planta também tem mitocôndria, tá? Sacou? Pegou? Então vamos lá. A parte verde se chama matriz mitocondrial. Matriz mitocondrial. E a parte vermelha aqui se chama espaço intermembranas. Tá bom? Tem tem um nome para essas membranas aqui. Eu tinha falado, né? Membrana mitocondrial externa e membrana mitocondrial interna. Mas também existe um outro nome paraa membrana mitocondrial interna. Por causa dessas ondulações dela, a gente vai
chamar ela de crista mitocondrial, beleza? A gente chama de crista mitocondrial, tá? Se você quisesse ser muito conteudista e muito preciso, a gente poderia dizer que, na verdade mesmo, a crista em si, a crista ela se refere, que isso aqui, galera, isso não cai em nenhum lugar, né? Mas a crista se refere somente, né, às invaginações crivadas de proteínas, mas a gente fala que é a mesma coisa, não tem sentido algum discernisso. A gente fala: "Não, a crista mitocondrial é a membrana mitocondrial interna. A membrana mitocondrial interna e a crista mitocondrial são a mesma coisa,
tá bom? A gente diz isso, tá? Eh, e aí, eh, a gente depois vai entender lá em metabolismo energético, né? Eu tô falando isso toda hora, que é aquela glicose, né, que a célula absorveu, porque isso aqui é uma mitocôndria, né? Ela tá dentro de uma célula. Aquela glicose que a célula absorveu primeiro ela entra para cá, né, pra matriz mitocondrial, para não é para gravar isso agora, não precisa nem anotar isso agora. Não precisa nem anotar, não precisa nem gravar. Ela entra na matriz mitocondrial, tá? Depois de entrar na matriz mitocondrial, ela vem aqui,
os produtos dela, os elétrons vem aqui pra crista mitocondrial, tá bom? Fazer aqueles pulinhos que eu mostrei. E aí aqui vai ter um gradiente de prótons, né? Vai ficar o H+ aqui. Não vou explicar isso agora não. Esse gradiente de prótons vai exercer uma pressão quimiosmótica para entrar aqui de volta e vai rodar a turbina. Mas depois a gente pega isso aí com um nível de detalhamento muito muito muito muito muito maior. Tá bom? Então é isso. Beleza. Ã, cara, pegou aqui basicamente tudo de mitocôndria. Eu sei, tem a parte do DNA mitocondrial materno, né,
que eu não falei aqui agora. Eu eu eu ia falar depois quando eu fosse falar justamente de de reprodução, tá bom? Mas é basicamente o seguinte, que sabe esse DNA que a mitocôndria tem, ele tem que ter vindo de alguma coisa, né? DNA ele vai passando de célula para célula. Esse DNA que tua mitocôndria tem, ele vem só da célula da tua mãe, tá? Basicamente o seguinte, ó. O teu DNA mesmo da tua célula, tá vendo aqui? Teu DNA, ele veio metade do teu pai e metade da tua mãe. Metade do teu pai, metade da
tua mãe. Mas o DNA que tá dentro da mitocôndria, ele veio da mitocôndria da tua mãe. Ele não. E sendo que teu pai também tem mitocôndria. A mitocôndria dele também tem DNA, mas esse DNA da mitocôndria do teu pai também vem, só vem da mãe. Por quê? Porque quando tem lá, né? Isso aqui é só uma palinha, né? Quando tem na fecundação, vamos colocar aqui. Esse aqui é o óvulo, beleza? Esse aqui é o óvulo da mulher, né? E aqui dentro dele tem todas as paradas, né? Ele tem ali o núcleo dele, tem o DNA
dele pela metade, né? DNA do óvulo está pela metade. Ah, é, eu nunca me aguento, né? Eu acabo falando. É, e ele tem também aqui as mitocôndrias dele, né? Claro que o óvulo tem as mitocôndrias, né? Para manter a energia dele, tá? Vou deixar aqui em vermelho mesmo. Essa aqui é a mitocôndria do óvulo. Aí vem o espermatozóide, tá? Spermatozoide vem aqui. E o espermatozoide tem o quê? Ele também é uma célula, tá? Ele tem aqui uma estrutura de um flagelo. A gente vai ter aula de citoesqueleto. Eu vou explicar com especificidade, microtúbulo, microfilamento, filamento
intermediário. Mas ele tem o quê? Ele tem o DNA dele, concorda? Pela metade, né? Esse é o espermatozoide. E ele tem também as mitocôndrias dele. Claro, ele inclusive ele tem muitas mitocôndrias, né? Ele tem mitocôndria para [ __ ] tá? Ele tem muita, muita, muita mitocôndria. Eh, ele, ele precisa de muito movimento, né? espermatozóide fica todo se batendo, então ele precisa de justamente de muito movimento, OK? Porém, no momento em que ele vai entrar dentro do óvulo, no momento em que ele encosta, né, a cabeça dele aqui no óvulo, a cabeça dele se chama, inclusive,
a cabeça se chama, não, né, na verdade aqui no final da cabeça tem uma região chamada acrossomo, tá? Que é uma região que tem uma bolsa enzimática feita para quebrar a parede do óvulo, né, feita para interagir com a parede do óvulo, tá? Então, o nome dessa bolsinha aqui é acrossomo. Vai ter tudo isso nos capítulos de reprodução, tá bom? O acrossomo, ele vem da das organelas que ele vem, do complexo de go, as enzimas dele, blá blá blá, vai ter tudo isso. Por isso que eu não tô falando agora. Eh, e acabo que eu
falei, né? Só que as mitocôndrias dele não entram. Pronto, essa é a resposta. As mitocôndrias dele são destruídas. Ele só injeta mesmo aqui dentro o DNA dele, entendeu? Então, vai botar aqui o DNA dele e aí o DNA dele vai entrar aqui, vai se fundir com o DNA do óvulo e vai fazer o teu DNA. Beleza? Espera um instante que eu já tô acabando aqui, eu vou contigo, tá? Vou te levar em casa, entendeu? É isso. Beleza. Ele não, a mitocôndria dele não consegue entrar. Então a, essa aqui é a tua primeira célula, entendeu? Acabou
de se fundir. Era o óvulo, agora não é mais. Agora já teve a fecundação. Agora o nome disso aqui já não é óvulo. Isso aqui já é zigoto. Esse aqui é tu. Todas as tuas células vão vir disso. Todas. Todas. E a mitocondria dele foi destruída. Para onde vai? Vai pro vai pro [ __ ] que for. Não interessa onde vai, né? Fica lá no É degradado, galera. Isso é uma célula. É só uma célula. É moleza, né? Para onde que vai? Você pergunta, você tá me perguntando para onde vai a mitocôndria desse espermatozoides aqui.
Falou: "Upra onde vai todos os outros espermatozoides?" Entraram bilhões aqui. Todos eles são degradados pelo corpo da mulher. Isso é uma coisa normal, né? Então, eh, a mitocôndria só essa mitocôndria aqui que vai dar origem a todas as tuas mitocôndrias, ela é só da tua mãe. A do teu pai não entrou aqui, né? Então aqui, ó, a mitocôndria vai se duplicar, aí tua célula vai se duplicar, né? Porque aí agora que você você é o zigot, tu vai começar a tua duplicação, né? Então aqui, ó, plau, duplicou, as mitocôndrias vão sendo duplicadas juntos. Então, todas
as tuas mitocôndrias são mitocôndrias da tua mãe. Por isso que eh existem técnicas, né, de reconhecimento de cadáver. Quando a gente, por exemplo, eh, quando a gente tem ali um cadáver, a gente não sabe de quem é, pô. fala de de que família é esse cara aqui? E a gente consegue de alguma forma acesso ao DNA mitocondrial dele. Então a gente tem ali algum tipo de célula que tá com o DNA mitocondrial dele conservado, né? a gente conseguiu o DNA mitocondrial dele, a gente consegue descobrir de que família ele é desde que desde que a
gente consiga uma mulher conectada a ele. Então, a gente pode comparar com da mãe dele, porque vai ser o mesmo a gente, mas a gente não pode comparar com do pai dele. O pai dele não vai não vai ter o o mesmo, tá? Agora, a gente pode comparar, por exemplo, com o da tia dele, será? Depende, né? A tia que é irmã do pai, não. Se for a tia que é irmã do pai, ela tem a mitocôndria da mãe dela. E o pai também tem a mitocôndria da mãe deles dois. Mas o pai não passou
nada. Agora, se for a tia e irmã da mãe, sim. Porque a tia, irmã da mãe, qualquer um que seja da irmão da mãe, irmã da mãe, todo mundo ali, irmão, irmã da mãe, todo mundo tem mitocôndria da avó dele. Pode comparar com da avó também, materna, tá? Ai, não entendi isso aí com pai, com tio, não tem problema. A gente ainda vai ter aula disso, mas eu só dei uma palinha, relaxa, tá? Isso aqui é meio complicado mesmo de entender assim, eu não vou fazer questões disso com vocês. Vai ter, né, um monte de
independente de qual seja o cadáver, se for um homem também, morreu um homem ali, você tem o DNA mitocondrial dele, tá? Mas esse DNA mitocondrial dele, saiba que é o da mãe dele. Se você for comparar com o pai dele, não vai bater mesmo. Não vai bater. O do pai dele não é igual dele, tá? O pai não, o pai nunca passa mitocôndria para ninguém, tá? Então, beleza. É isso, tá? Ã, matão aqui tudo, tudo, tudo que tinha para saber de teoria andos biion tudo, até mesmo DNA mitocondrial a gente chegou a matar. Beleza? E
é isso. O cloroplástico eu não entrei muito nele, não tem por entrar, porque nas aulas de fotossíntese de reino vegetal a gente vai brincar muito no cloroplástico, tá bom? Mas é isso, é só você saber que o cloroplástico ele é isso, ele é um reservatório tanto de clorofila quanto de enzimas e proteínas, todas relacionadas à fotossíntese. Beleza? Eh, e aí a gente consegue a a planta tem ele, né? é uma organela justamente construtiva, tá bom? Eh, aí a gente entrar nas estruturas mesmo do que que tem dentro do cloroplasto, né? Do que que é o
o tilacoide, né? Do que que é a o empilhamento do do tilacoide, que a gente chama de grana, do que que é o o estroma. Não tem sentido algum agora. Só vai confundir, só vai confundir, não vai ter nenhum benefício nisso agora, tá? Vamos fazer isso nas aulas de fotossíntese mesmo. Daqui a pouco a gente chega nessas aulas. E é isso. O foco dessa aqui é teoria andos biiontic. Isso sim, isso despenca na profea, isso cai demais. Tá bom? Então é isso. Acho que tá tudo com muito detalhe, muito bonito. Parabéns a todos aí que
assistiram a aula e até a próxima. Um beijão para você. Que bizarro. Você viu isso? Fala sério. Se tu chegou até aqui, o final eu nem tenho nada assim. Não tem com que me preocupar. Se tu chegou até o final aqui, eu não preciso falar rápido porque tu tá 10 horas comigo, tu já deve estar com a minha voz entranhada na tua cabeça. Primeira coisa, eu te dou os parabéns. É muito bom poder falar com alguém que nem você, é alguém dedicado que chegou até o final da aula. No início eu tava falando bem mais
rápido para prender a atenção das pessoas. Agora eu tô tranquilo. Eu tô me sentindo em paz de estar com você aqui. Então, quero te dar os parabéns. Quero dizer que aqui no meu canal tem várias outras aulas com esse mesmo nível de didática para matemática, física, química. Quero dizer que eu tô sempre aqui por você. Essa aula aqui é apenas um pequeno pedacinho do que tem na plataforma SAD. Então, nesse mesmo módulo de citologia lá, eu tenho 70 exercícios resolvidos aqui nessa mesma época, né, dessa mesma data, fazendo dentro desse contexto aqui. E é também
assim, se tu tá assistindo isso aqui antes de maio de 2025, vai ter um link aqui embaixo pro Operação Medicina 2025, nosso evento de quatro dias. Pode se inscrever de graça. Talvez quando você esteja assistindo isso aqui, a plataforma S esteja aberta. O preço normalmente é 3.000 por ano, mas talvez um link aqui embaixo com alguma promoção para você pegar. Clica no link, se matriculando na plataforma SAD, você já sabe como é que é o negócio, né? É disso e muito mais. Tem monitoria, tem redação, tem todas as matérias comigo com esse nível de didática
alucinante, tem simulado toda semana. E é isso, só quero que você deixe um comentário aqui, se você puder, pode pedir mais aulas sempre, tá bom? Tô sempre atento aos pedidos de vocês. E galera, ó, Deus abençoe você grandemente, tá bom? Obrigado pela sua atenção, pela sua presença aqui. Parabéns pela sua determinação. Acredito muito que você vai longe desse jeito. E ó, tchau tchau. Valeu. Tô sempre junto com você. Não esqueça disso, nem preciso falar para se inscrever, curtir e comentar, porque você já sabe. Beijão. Tchau.
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