[Música] a educação antirracista veio para ficar se realmente queremos É de fato combater o racismo estrutural precisamos de ações que falem desse assunto o jogo de tabuleiro africano que muda a vida dos alunos a mancala ela tem o poder de engajamento ela faz com que os alunos se unam é sexta o projeto que revela talentos do basquete quero evoluir porque a escola tá me proporcionando isso por práticas vem para inspirar Eu acho que isso vai servir de inspiração para esses adolescentes e mostrar para você o melhor da Educação [Música] seria eu tenho um sonho hoje
minhas Quatro pequenas crianças um dia vão viver em uma nação onde não serão julgadas pela cor da pele e sim pelo conteúdo do seu caráter um problema que atinge toda a sociedade e que não poupa nem os grandes nomes do Esporte [Música] o que você ouve agora são torcedores do Valencia entoando a palavra mono que significa macaco em espanhol o xingamentos era um direcionados a Vinícius Junior atacante o brasileiro de 22 anos que joga no Real Madrid a partir da acontecia pela la liga o campeonato espanhol de futebol esse caso aconteceu há duas semanas e
não foi o primeiro episódio de racismo contra Vini Júnior o jogador sofre com esses ataques desde 2021 mas essa foi a primeira vez que ele virou pauta dentro dessa sala de aula [Música] que que nós achamos da questão que aconteceu com o jogador eles falaram assim professora foi só por conta da cor da pele né que ele foi discriminado é infelizmente né conversando tanto sobre isso essa conversa é difícil de se ter com crianças tão pequenas só é possível por causa de um projeto que trabalho letramento racial na sala de aula essa é a IMEI
cidade de Mateus Zona Sul de São Paulo por aqui foi um outro aspecto social do racismo que fez com que a escola sentisse a necessidade de trabalhar a educação étnico-racial Então essa história começou a partir de um problema com uma aluna minha né ela não a irmã veio me pedir ajuda porque ela não estava se reconhecendo ela não queria ai ser daquela cor ah ela não gostava do cabelo dela porque uma amiga Riu do cabelo dela a partir disso a cultura afro-brasileira passou a estar ainda mais presente na escola uma inclusão que é feito de
diversas maneiras como na contação de histórias mercene é uma linda menina de tranças coloridas no cabelo de olhos bem abertos e um vestido amarelo que brilha mais que o sol o livro A menina que abraça o vento fala sobre a vida de uma refugiada com goleiro através da imagem da menina negra com enfeites coloridos no cabelo as crianças também passam a se reconhecer [Música] parece igual uma minhoca só que não é uma minhoca é um só um cabelo o processo para construir essa sensação de pertencimento de estudantes pretos e pardos não é fácil e passa
por uma série de medidas que precisam ser postas em prática dia após dia eu procuro esses livros que faz vem falar sobre a questão do cabelo dos traços negróides fala da pele fala né do gênero eu escolho livros que abordem todas essas temáticas que eu acho que tá tudo interligado desde 2013 lei federal 10.639 garante o ensino da história e da cultura afro-brasileira nas escolas Mas em Novembro do ano passado a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo lançou um currículo anti-racista com orientações pedagógicas que servirão como diretrizes para os professores na semana passada O
Encontro de Formação com educadores que fizeram parte da elaboração desse currículo aconteceu no Museu das favelas em São Paulo o objetivo era refletir sobre o Treze de Maio dia da abolição da escravatura a gente está falando de 135 anos de Abolição uma abolição que a gente sabe que foi dada às escuras mesmo que não tá acabada então ter os professores aqui entendendo melhor qual é o processo abolicionista que o Brasil teve é muito melhor para que eles possam aplicar em sala de aula e ter maior entendimento sobre letramento racial o documento foi desenvolvido pelo núcleo
de relações étnico-raciais da Secretaria Municipal de Educação com a colaboração de 80 professores da rede educadores e educadoras participaram relatando um pouco das suas práticas que já vivenciavam na escola em relação ao combate ao racismo a valorização da população negra da cultura Negra Africana e afro-brasileira e a partir daí foram compostos alguns temas que deveriam ser abordados e aprofundados nesse documento né a gente discutir né Essa questão do Brasil que temos Brasil que queremos se realmente queremos É de fato combater o racismo estrutural precisamos de ações que falem desse assunto um dos objetivos do currículo
é evidenciar a riqueza cultural dos povos africanos para que a história Negra não seja contada apenas através de um lugar de Sofrimento em relação à educação infantil aos bebês e as crianças pequenas né o nosso currículo ele tem sido povoado então de bonecas e bonecos negros de histórias que trazem narrativas de pessoas negras mas não em condição de subaterizado de pobreza mas de potência de beleza que as crianças conseguem ver quando colocam os rostos ao lado das bonecas que acham tão lindas e se sentem parecidas e a gente anda aqui na escola é possível encontrar
elementos que tratem da temática racial mas aqui nessa sala de aula as grandes estrelas São Gabriel e Alice o processo de confecção dos bonecos foi todo feito pelas crianças e inspiração foi esse livro A menina que abraça o vento é um grande prazer Gabriel é um grande prazer amigo o Gabriel e Alice são bonecos negros de cabelos encaracolados e segunda a história que a turma criou vieram do continente africano e você achou Gabriel bonito sim o que que você mais gosta nele eu gosto dele Como com roupa bonita quem que é essa aí do seu
lado Nossa e como Alice é bonita vocês que montaram ela assim bonita foi eu e minha professora e você gosta de mexer no cabelo dela nós fazemos tranças nós queremos que ela se vejam que ela se percebam que elas se entusiasmo com elas mesmas se a gente oferecer esses exemplos positivos essas belas histórias de pessoas isso vai atingi-las e elas vão construir essa imagem positiva de si em outra turma da e-mail o livro escolhido é Taió em quadrinhos ele aborda questões como ancestralidade colorismo racismo e gênero a diversos tipos de cabelo liso encaracolado crespo Todos
são lindos e amo o nosso tipo crespo porque forma uma coroa no Alto das nossas cabeças a partir da história a professora traz reflexões então eu posso julgar uma pessoa pelo cabelo que ela tem possa eu posso julgar alguém pela cor da pele se esse casamento das professoras né nessa educação cidadão anti racista isso é fundamental para essas crianças né Eu acho que vai marcar logo cedo e vai pelo resto da vida vai acompanhar pelo resto da vida dela de estudante desde 2019 os alunos da EMEI também participam de uma oficina de turbantes eles aprendem
sobre a importância do adereço e a história que carrega tô gostando da experiência sim você acha que você vai ficar bonitão ou mais ou menos bonitão E aí aprovado Moisés tá como bonitão ou bonitinho bonitão bonitão com um resultado desse eu também não quis ficar de fora e aí tá aprovado pessoal no final da aula rolou até um desfile de turbantes eu vejo que quando eu realizo esse trabalho e a gente traz figuras positivas figuras negras positivas e elas conseguem se enxergar então amplia o horizonte delas aqui no boas práticas Você já viu diversas iniciativas
que trabalham para combater o racismo estrutural dentro das escolas mas agora o currículo anti-racista traz uma fundamentação teórica para amparar e garantir o acesso de estudantes a história e a cultura afro-brasileira para você poder combater o racismo primeiro precisa admitir que o país é racista que há racismo que as desigualdades são determinadas pelo racismo né que a concentração de renda é determinada pelo pelo racismo que as mortes né que as mortes violentas ou que abaixa expectativa de vida de uma parcela da população da maioria da população São determinados pelo racismo nas escolas esse enfrentamento ao
racismo começa pelo conhecimento já é um documento é que está sendo usado na Rede Inteira é toda a rede está discutindo educação para as Relações raciais nos seus momentos de Formação coletivas nas unidades e esse é o grande movimento quando os estudantes aprendem sobre música Literatura e religiões de matriz africana eles entendem também a importância da contribuição do povo negro para a construção do Brasil assim aos poucos a imagem que resume o negro a escravidão vai dando lugar a uma história cultural rica e de beleza [Música] como um jogo de tabuleiro africano um dos mais
antigos do mundo mudou a vida de aluno surdos eu aprendi com os alunos a língua de libras e eu queria ensinar algo a mais para eles a mancala ela tem o poder de engajamento ela faz com que os alunos se unam trabalham em grupo foi isso que aconteceu na escola Desde o ano passado a professora Renata ensina mantá-la na EMEB Zani Sullivan na zona sul de São Paulo as EMEB são escolas da rede Municipal que possuem a educação bilíngue para surdos os alunos aprendem e praticam as estratégias do jogo de tabuleiro nas aulas de arte
[Música] a primeira vez que eu vi mancala foi aqui na escola grupo de surdos jogando Eu não conhecia né E aí eu fui me experienciando conversando com a professora professora como ensinando e eu falei nossa consiga também aprender a matemática em 2022 25 alunos da Escola participaram do quinto festival de mancala ao Alê da rede Municipal de Ensino e onde alunos da escola se classificaram para o campeonato municipal com boas colocações E aí nós combinamos um grupo e fomos ao torneio e fomos ao torneio não tinha os ouvintes PC tinha deficientes e eu consegui ser
vencedora a mancala para nossa escola foi muito importante mancaram o jogo de estratégia muito popular na África que consiste na contagem e captura de sementes ensinando matemática de um jeito diferente ensinar ao jogo atende aos critérios menos eurocêntricos como propõe a lei federal 10.639 que diz que é preciso trazer outros conhecimentos para sala de aula além daqueles de origem europeia que eles ficaram em segundo lugar no Regional e daí quando eles voltaram para escola todos animados com medalha então eles animaram também a turma da tarde então esse ano tá escola inteirinha tá todo mundo mancaleiro
cara é um jogo divertido e envolvente jogar mancala com colegas ou com alunos ouvintes facilita oportunidades de interação social e cria laços de amizade a mancala eu nunca tinha visto esse jogo E aí a professora foi me ensinando No começo eu achei bem difícil mas aí aprendi logo aprendi logo de jogar e achei muito legal e tu que a Barbara mais gosta quando eu ganho eu venho e também tá jogando eu mancala e eu percebo que eu estou ganhando fico muito feliz Levanta a Minha autoestima somente no torneio a comunicação com a família também melhorou
é quando eu cheguei em casa eu falei para minha mãe eu havia ganhado uma medalha na verdade falei mãe olha eu ganhei uma medalha e minha família ficou muito feliz eles ficaram muito felizes O Retorno das famílias é muito bom eles não apenas notam uma melhora do raciocínio lógico das Crianças mas também percebem um avanço na inteligência emocional e na interação com as pessoas eles têm uma história dentro da comunidade surda mas quando eles chegam assim participantes do projeto de torneio eles mostram assim eu sou um sujeito que eu pertenço também Essa sociedade não somente
a comunidade surda a troca entre surdos e ouvintes de mancala é muito importante é muito importante a interação entre os surdos e ouvintes e mostrar que os surdos é capaz de jogar mancala as atrações culturais de origem africana do torneio são apreciadas do jeito deles no torneio sempre tem apresentação de da Cultura Africana e esse ano que passou foi um espetáculo com muitos tambores então eles não ouvem Mas eles sentem a vibração os alunos foram estimulados a criar seus próprios tabuleiros de mandala com suas famílias em casa a gente tem madeira a gente tem caixa
de papelão caixa de ovos mas a maior proposta da desse dessa atividade até mesmo da mancala é a socialização uma dos objetivos e para a gente é um objetivo com peso muito maior porque porque junto com o fato deles ensinarem para os pais na língua de sinais deles estimula os pais a aprender a poder se comunicar melhor com os filhos se divertindo os alunos estão aprendendo a se comunicar a negociar e a respeitar as regras do jogo fortalecendo suas habilidades sociais elas podendo participar desses jogos a gente fica super feliz porque é o que a
gente quer Eles são muito dependentes né E podendo fazer isso e crescendo de várias formas a gente fica muito feliz [Música] uma das novidades do torneio deste ano é a categoria infantil e a escola já está mobilizada desde que eu fiquei sabendo Eu já conversei com a professora da EMEI falou meu Preciso começar com eles e eu achei esse que tá sendo muito bem produtivo eles entenderam bem Eu tenho quatro alunos que eu tô treinando já e que eles estão assim toda força com seu Impacto positivo no desenvolvimento cognitivo e emocional o mancala torna jornada
do aprendizado mas divertida e enriquecedora para todos tornei de mancala aqui na nossa escola foi um começo Quem sabe a gente também entra no torneio de xadrez de jogo da onça [Música] a arte do brincar pula corre sobe desce balança aqui tudo é mais simples descomplicado um dois três momento em que a fantasia e imaginação ganhou vida e se transformam em realidade e a em boas risadas [Música] nós estamos na EMEI João Mendonça Falcão que fica no centro da cidade de São Paulo O importante data ganhou destaque na escola a semana mundial do brincar o
brincar é tem papel fundamental na educação infantil é através dele que a criança estrutura todo o conhecimento dela todas as vivências é a principal linguagem da criança que na educação infantil e é onde ela se sente protagonista dessa história que ela está construindo a semana mundial do brincar acontece sempre na última semana do mês de maio e é uma iniciativa da Aliança pela infância o movimento internacional que Visa proporcionar as crianças uma infância digna e saudável brincar é um direito da criança então é muito especial a gente garantir esse direito e não é só aqui
na escola mas para fora da escola eles terem acesso a outros lugares que propõem brincadeira para comemorar a semana do brincar Nada melhor do que explorar os alunos da EMEI João Mendonça Falcão vão até o Sesc Belenzinho para visitar um espaço dedicado às crianças enquanto a animação e expectativa tomou conta das Crianças A primeira parada chega elas vão andar de metrô e claro que com todos esses sorrisos coloridos vagões do metrô não são só as crianças que ganham com esse passeio cada vez que as crianças vivenciam a cidade fazem saídas como usando o transporte público
isso vai ampliando de forma significativa a forma de pensar o espaço né vai E na escola a gente sistematiza isso então as crianças elas vão ampliando as formas de representação então o desenho vai sendo cada vez mais enriquecido com esses elementos da vivência delas né e não é um simples deslocamento é um momento de conhecer o mundo a sua volta viver a cidade a criança Ela traz uma alegria para a cidade né então a gente entrou no metrô tinha gente que começou a sorrir olhar para as crianças então por isso que eu acho que é
muito importante a cidade pensar na criança dentro desse contexto pouco tempo depois as crianças chegam até o Sesc Belenzinho que fica na Zona Leste da cidade de São Paulo por aqui o espaço brincar espera por todas essas crianças [Música] né criação tem que ficar dentro de casa assistindo televisão mexendo no celular né isso eu valorizo muito na minha casa dela brincar dela estar ativa fazendo coisas de criança porque ela é criança agora e de brincar essa turma entende viu uma piscina de vidro vira grande atração para essa garotada a gente tá em um parque das
águas parece que a gente tá nos sonhos de todas as crianças é porque aqui é muito legal o que que você veio fazer aqui hoje eu vou nadar tentar se divertir o máximo que eu posso e disso eu tenho certeza diversão é o que não falta por aqui o espaço do brincar é um espaço mágico para as crianças o local busca fortalecer a brincadeira como elemento fundamental da infância contribuindo para a criação de vínculos por meio de experiências lúdicas e enriquecedoras entre crianças de 0 a 6 anos o brincar é a linguagem da criança né
a gente fala que é a linguagem a maneira como que ela crie que ela aprende a gente fala que a primeira infância é um momento em que a criança mais aprende né E você oferecer esse protagonismo para criança nessa faixa etária né nessa fase da vida Isso vai trazer benefícios para ela ao longo da vida toda o Sesc vira um lugar de criatividade o encontro entre a riqueza sensorial e estética dos elementos naturais e a força de imaginação das crianças é construção é exploração a criança ela constrói né internamente todas as atividades dela no dia
a dia seja em casa seja na sociedade e ela reproduz muito disso das vivências dela do sentimentos dela é através dessa brincar então a escola acaba sendo esse palco desse cenário Bom dia recheado de novidades e brincadeiras difícil vai ser convencer essas crianças a irem embora já pode ir embora Nossa mais um pouquinho porque não pode ir embora porque eu tô gostando muito entre risos e descobertas o direito do brincar foi garantido por aqui um ato simples em sua natureza mas grandioso em suas possibilidades que no futuro as crianças não percam essa Essência dentro de
si Afinal brincar é uma arte alunos descobrem a física de um jeito diferente a hora de celebrar a África de uma conscientização de uma valorização dessa diversidade é um caminho que nós precisamos seguir [Música] tintas coloridas pincéis Até parece mas a aula aqui não é de artes força época em que o estudo de astronomia e de geociências era considerado chato pelo menos aqui na MF Francisco rebolos São matérias muito legais a escola foi escolhida para receber o projeto Cecília desenvolvido pelo IAG Instituto de astronomia geofísica e ciências atmosféricas da USP o nome do projeto faz
homenagem a cientista Cecília helenapochi Pioneira nas descobertas sobre o universo a importância de todo esse aparato que está por trás desse projeto é a promoção da alfabetização científica dos Estudantes né Então a partir dessas ações os estudantes estão pensando ali articulando os conceitos científicos as relações da ciência com a tecnologia com a sociedade com o meio ambiente e aprendendo também como se faz ciência como se constrói a ciência como um todo criatividade dessa turma dá o Tom colorido a cada pincelado o aprendizado se transforma em um novo conhecimento que nas propostas aqui da atividade É
a confecção de maquetes E aí a gente vai entender o que que tá saindo por aqui que que você tá pintando me conta ah um planeta hoje a gente foi fazendo atividades diferentes pois durante as aulas foi muito foi um desenvolvimento muito empenhado sabe muito legal a gente vai pintar de preto aí eu vou jantar com o dele e vamos passar uma tinta branca eu acho e quando duas metades se unem nasce um novo planeta E aí missão cumprida ficou do jeito que vocês imaginaram sim detalhezinho branco mas a gente para ficar não deixar o
importante é que é aprender de maneira lúdica para nada ser esquecido a gente já tem mais conhecimento sobre o assunto os planetas e tals e Planetas pronto é de ir para sala de informática a gente vai fazer a nossa última etapa que na verdade é dividida em duas partes A primeira é a construção dos nossos panfletos Lembra que vocês vão alguns de vocês já começaram a fazer e a gente vai terminar esses panfletos a segunda parte é a distribuição dos panfletos os estudantes capricham nessa produção assim o conhecimento será multiplicado para os colegas eu tô
fazendo um cartaz onde explica a gente vai espalhar para os pequenos e a gente vai explicar nesses cartazes a diferença entre planeta estrela e Sapé as aulas do projeto Cecília São fora do turno escolar e a ideia é que eles possam além de aprender disseminar um conhecimento novo eles pensaram nesses projetos de fazer uma maquete pensar em panfletagem né trazer esse conhecimento para os pequenos principalmente E aí surgiu também uma ideia mais ousada da criação do jogo de cartas que a gente pudesse usar como material pedagógico nas aulas que eu achei que foi muito interessante
o jogo de cartas foi criado por Mateus uma disputa entre satélites e Planetas onde se compara a distância em anos-luz entre outras medidas eu acho que a lua ganha sim se for disputar entre ela os panfletos estão prontos a gente tá indo para uma sala do quinto ano entregar os panfletos que foram produzidos na sala de informática aqui desafio elevado a sério e todo mundo se diverte é uma possibilidade que tem deles mudarem o modo de pensar de enxergar a própria ciência né porque eles não conseguiram perceber o como aquilo que a gente estuda em
sala de aula é possível ser realizado em prática né tudo que eles podem aplicar e Existe uma grande Universidade que faz parte de tudo isso né que todo esse conhecimento que a gente traz para eles não conhecimento que foi feito de forma banal né Tem Um fundamento e tudo mais o projeto Cecília também leva os estudantes da Rede Pública até a USP aqui em lugares diferentes experimentos e Exposições didáticas serão vistos de perto existe uma demanda na USP na nossa instituição no plano institucional da gente criar atividades de extensão que estivessem que correlacionassem as três
áreas do IAG que é a ciências atmosféricas meteorologia a geofísica e astronomia então quando eu pensei no programa Cecília eu pensei também nessa possibilidade de criar um programa que conversasse com as três áreas e levasse questões de sustentabilidade planetária para as escolas que é um tema que está associado aos parâmetros curriculares né A aula é no laboratório e o primeiro experimento é o cabo de guerra [Música] Então pessoal como é que ele sozinho arrastou três pessoas isso daqui então é uma máquina simples ela facilita realizar um trabalho então a força que ele fez aqui né
foi capaz de arrastar três pessoas agora é a vez do torque a força que faz girar o eixo Então você vai segurar firme e você vai tentar girar essa roda aí tá vai segura aí segura aí você é louco e agora vou fazer o seguinte você segura firme segura firme você tenta girar vai tentar girar esse torque você pode fazer menos força ou mais força depende do raio né porque o torque é a força que você faz multiplicado pelo raio quanto maior o raio menor a força que você tem que fazer tá então você pode
fazer o mesmo torque fazendo metade da força desde que tem aqui o dobro do raio também chama atenção da garotada é usado para levantar Algum objeto pesado vai fazer mais força ou menos força menos ou mais aula sobre hidrostática é uma das preferidas da turma Olha o que acontece com a garrafa porque tem a pressão da água Assim fica mais fácil aprender por causa da densidade da água com corante um mais interessante do que o outro [Música] O que aconteceu com ele mas por essa ninguém esperava o Benjamin né ele notou que a felicidade que
existia nas nuvens era mesmo eletricidade que ele conseguia no laboratório só que numa escala muito maior não é então Franklin ele queria armazenar eletricidade das nuvens numas garrafas Ai meu Deus eu não posso dar spoiler vamos contar até três Ok então vamos lá esse é o espaço é voltado para as demonstrações né para você demonstrar para poder ensinar algum conceito de física né que é aprendido na teoria mas que muito pouco é visto na prática uma experiência única Na minha opinião chama mais atenção do que um professor fica aula toda só falando falando e que
eu aprendi hoje eu achei um pouco mais fácil do que na escola porque eu fico um pouco desatento eu acabei pensando mais atenção escola e Universidade juntas levando o conhecimento científico de maneira lúdica um aprendizado para toda a vida eles têm esse contato com a universidade que é uma coisa que eles não estão acostumado faz eles despertarem né para o conhecimento o despertar o interesse pelo conhecimento a capoeira dá o ritmo no prato sabores com gostinho da África poesia e muita cultura que vem do outro lado do oceano dia de comemorar essa herança tão importante
que faz parte de todos nós o dia mundial da valorização da cultura africana foi comemorado nos céus de São Paulo no céu Jardim Paulistano na zona norte da cidade especial elogiou a nossa herança cultural africana Boa tarde gente meu nome é Caio queria recitar o poema de Martin Luther King I have a dream o Caio recitou o histórico discurso feito pelo pastor e ativista dos direitos civis norte-americano Martin Luther King Júnior um texto que há 60 anos inspira e emociona [Música] eu tenho um sonho hoje minhas Quatro pequenas crianças um dia vão viver em uma
nação onde não serão julgadas pela cor da pele e sim pelo conteúdo do seu caráter essa já é a sétima Edição do Sarau e este ano o tema é uma história com tempero gastronômico como a gente fala de cultura africana então a gente trabalha a parte da Gastronomia a localização né desses dos países do continente africano chefe de cozinha Felipe Félix que nasceu na zona norte de São Paulo contou sua história de vida enquanto preparou uma deliciosa receita de arroz carreteiro se eu acho que isso vai servir de inspiração para esses adolescentes porque ele vai
ver assim olha eu posso chegar onde eu quero com trabalho com estudo fazer os cursos necessário se empenhar na profissão para conseguir gerar uma renda e atualmente é exatamente isso que eu faço certo deixa eu mexer aqui [Música] bom aqui temos calabresa linguiça fresca pimentão tomate coentro tem bastante coisa aqui e é uma combinação muito boa que eu faço com a junção da Carne o molho e esse arroz carreteiro eu comecei pela necessidade Meu pai minha mãe iria trabalhar na época tava lá o arroz o feijão e eu tinha que fazer então ele começou passar
a pegar gosto por aquilo uma troca de histórias de vida que emociona eu sinto muito lisonjeado por ser acredito que exemplo para eles por ter vindo também de um de uma de um local muito difícil e hoje tá aqui e vocês vem para ele para mim tá sendo muito gratificante [Música] falando sobre a cultura africana cultura anti-racista também sim por quê Porque faz as pessoas que querem mais valorizadas bom dia para celebrar a África contando histórias e recitando poemas para concientizar sobre a educação anti-racista você já tinha participado de um Sara não o que que
você tá aprendendo aqui a cultura africana alguns poemas que que você sentiu com os poemas quando eles foram declamados é como que tudo que aconteceu no passado tivesse acontecido agora assim os alunos aprendem que não importa de onde vem eles podem com esforço conseguir o que querem e ficam mais conscientes mesmo após anos e anos o racismo ainda continua sendo é bastante presente na nossa sociedade não tem muito é muito espaço para cultura africana e na culinária quanto em poemas ou nos livros que a gente deveria dar mais importância sabe a luta de racista e
também eu acho que o racismo no Brasil ele é muito ignorado na minha opinião a gente nós brincamos deveríamos conscientizar muito mais sobre toda essa luta e a história é a origem dela o resgate da cultura afrodescendente em um tempo que a educação de racista se faz ainda mais necessária sabemos que é algo que nós precisamos combater de frente né entendendo que a essa educação anti-racista ela não passa somente na escola ela perpassa por todas as sociedades né por todos nós né com certeza uma ação efetiva de uma conscientização de uma valorização dessa diversidade é
um caminho que nós precisamos seguir [Música] Os estudantes melhorarem a frequência escolar um comportamento a disciplina porque o esporte favorece tudo isso [Música] no basquete Uma Bola na Cesta pode valer três pontos mas aqui cada arremesso vale muito mais [Música] Essa é a quadra do céu pera marmelo zona norte de São Paulo é neste local que é desenvolvido o projeto cestinha que ensina basquete para crianças e adolescentes a oficina foi implementada no ano passado pelo Instituto Olga Costa e hoje já tem de 30 alunos o projeto ele iniciou através de uma lei de incentivo onde
a gente visou buscar uma nova modalidade dentro dos projetos do Olga e onde a gente conseguisse incluir outras pessoas de uma outra região que a gente não estava atendendo até o momento então ele surgiu como um projeto piloto né nessa modalidade basquete e tentando incluir as pessoas em vulnerabilidade social a Nilda é um exemplo dessa inclusão auxiliar de limpeza da creche que funciona dentro do céu ela tem uma rotina puxada as oficinas tem ajudado a filha de Nilda dentro e fora da escola tá com vontade mas de aprender ela chega em casa quer fazer lição
aí no outro dia ela não vê a hora de vir de novo queria mais queria ter mais tempo para brincar né me ajuda demais porque eu não tenho tempo para sair com ela para brincar com ela né a menina de 9 anos tem na ponta da língua os motivos de ter escolhido o projeto porque os professores é legal e eu gosto muito dessa aula de basquete além da atividade física o programa tem como objetivo desenvolver questões emocionais e sociais das Crianças muitas vezes a gente utiliza alguns momentos da nossa oficina para falar como eles são
fora dela por exemplo Como que você é dentro de casa com os professores E aí muitas vezes eles utilizam exemplos Olha é a gente tem que ouvir o professor na sala ou a nossa mãe dentro de casa então a gente tenta levar o basquete mas também questões pessoais para formar duas pessoas a oficina de iniciação do basquete é dividida em dois momentos O primeiro é o treino com os instrutores como o projeto também é pensado para alunos com deficiência aqui a inclusão é um ponto fundamental na hora de ensinar [Música] o segundo momento faz parte
do acompanhamento psicológico que é oferecido pelo projeto em todo uma compra feita depois né então para trabalhar a parte comportamental cognitivo deles né e tá ali fazendo um acolhimento ensinar eles também a se acolherem como equipe e esse trabalho já tem dado o resultado sinto que eu consegui evoluir bastante que eu não sou mais como eu era antes que eu era muito sozinho [Música] esse projeto aqui você tinha cai muito que a gente quer aqui no céu né Essa parte de vivência para os alunos e para as crianças que e uma oportunidade nova deles aprender
um esporte uma cultura diferente também que muitos não tem muito acesso ao que nem o basquete [Música] boas práticas está chegando na Zona Leste para mostrar mais um projeto que muda a vida dos alunos através desse Esporte Essa é a Emef Professor Domingos Rubino aqui desde 2010 alunos do sexto ao nono ano aprendendo em basquete e um projeto esportivo O que acontece no contraturn escolar Boa tarde pessoal estão preparados para mais um dia de treino a ideia foi da professora Vanessa hoje 32 alunos treinam uma vez por semana na quadra da escola posiciona para o
arremesso o projeto incentivou que dezenas de estudantes saíssem do sedentarismo encontrasse uma inspiração no esporte a educação física depois da escola eu vou para o treino Eu não fazia nada tipo era muito sedentária só que aí minha professora começou minha professora de educação física começou a me ensinar a fazer isso aí depois eu comecei a treinar com a professora Gleice daí veio sei lá um amor por esse Esporte bom parei de sentir dores no corpo que eu sentia bastante porque não fazia Esporte nenhum as dores pararam e tô me sentindo muito melhor meu tô com
muito bem estar Ah então eu quero ver se você tá com esse bem-estar em dia mesmo corre lá e eu quero ver se acertar uma além dos benefícios da atividade física Os estudantes apresentam avanços em diversas áreas mais bacana ver é o poder transformador do esporte né então a gente viu alunos melhorarem a frequência escolar um comportamento a disciplina porque o esporte favorece tudo isso os temas do projeto da Emef são o vínculo o protagonismo e a afetividade princípios que são desenvolvidos nas aulas de basquete não é incomum que a professora faça assim trabalho né
de conversando com eles fazendo com que eles acreditem nas potencialidades que eles têm porque afinal de contas lá no projeto eles conseguem se concentrar é respeitar os combinados com a professora estabelece Então por que não na sala de aula eles são capazes eles são potentes ao longo dos anos o projeto já revelou talentos que jogam profissionalmente o Oliver conheceu o basquete na escola e já atua na categoria de base do time do diadema na grande São Paulo depois que eu comecei a jogar aqui no projeto mudou minha vida e basquete está em tudo que eu
faço no meus amigos no estilo de se vestir tudo apesar de ter saído da Emef Há dois anos ele ainda treina com o time da professora Vanessa o Felipe também não estuda mais aqui mas sempre volta para jogar na quadra onde Aprendeu o esporte entrou através do meu irmão que ele começou jogando né ele começou fazendo um projeto aqui eu tive interesse em fazer e até agora jogo basquete eu acho que é muito legal né porque a gente vê que é um negócio que vem vindo de gerações em geração todo mundo vem fazendo e aposto
todo mundo faz aqui também gosta amo basquete como eu amo hoje ele compete no Campeonato Paulista sub-18 pela associação de pais e amigos do basquetebol de Santo André também na região metropolitana de São Paulo aqui até quem não pretende se transformar em jogador profissional é vitorioso em 2022 o time foi medalhista em cinco das seis categorias dos jogos escolares estudantis a competição mais importante do calendário esportivo das escolas para mim não tem nada melhor do que vê-los felizes e participando esse é o objetivo do nosso projeto nós Já conseguimos resultados muito expressivos temos alunos como
falei jogando em equipes Mas não é isso que importa o que me importa é ver assim a família a união que a gente né Tem e o quanto eles são felizes quando estão aqui quando eu comecei a jogar eu fiquei mudou minha vida porque fiquei mais social era muito tímido aí eu perdi isso agora Tem mais tem que falar com as pessoas só de entrar na quadra ainda fazendo cesta só alegria eu quero evoluir porque a escola tá me proporcionando isso então eu quero fazer a escola ser orgulhar de mim a oficina do céu pera
marmelo e o projeto da Emef Professor Domingos Rubino tem ensinado muito mais do que basquete as duas iniciativas o ninho Esporte cidadania para transformar e para formar pessoas melhores dentro e fora de quadra [Música] academia estudantil de letras também conhecida como a el comemorou no último dia 30 18 anos de atividades o projeto é o cresceu tanto e a cada dia com adesão de novas e novas escolas para comemorar a data uma cerimônia realizada na Câmara Municipal de São Paulo contou com a presença de autoridades professores e ex-es estudantes que fizeram a história do projeto
de todas as crianças todo mundo que quiser a se soltar a aprender a falar aprender a escrever e perder todas as vergonhas que tem Além disso o evento contou com apresentações das academias a ideia do projeto foi da professora Sueli e começou em 2005 com poucos alunos hoje academia estudantil de letras está presente em quase 200 escolas municipais na cidade de São Paulo e ao todo quase 5 mil alunos já participaram do projeto eles conseguiram porque Quando você pensa num projeto que nasce com uma professora numa escola que foi reunindo um a um em 2020
a implantação do projeto virou lei em São Paulo e hoje ensina a Literatura e teatro para estudantes de todas as regiões da cidade anualmente desde 2016 um livro é publicado com textos de alunos que participam Dael memória amor e o resto o sucesso da academia estudantil de letras já é uma realidade que venham muitos anos de cultura e conquistas [Aplausos] [Música]