Olá e seja muito bem-vindo mais uma vez aqui à família do Conquista seus sonhos. Sou o professor Ror Grilo e vou te ajudar em mais uma aula de ciências humanas suas tecnologias para prova do enseja. Pessoal, agora nós vamos dar início a uma linha cronológica aí, a uma linha do tempo é no momento histórico dentro do Brasil, tá bom? Então, a gente vai dar início desde a época aqui da do do Brasil colônia, desde a época dos descobrimentos, quando os portugueses chegaram ao Brasil. Então essa aula vai dar o start desse período cronológico. Bacana. Eh,
lembrando, conquist o único canal com educação, hein? Nós acreditamos numa educação 100% online, numa educação gratuita, numa educação rápida, com qualidade e também personalizada. Lembrando que mais de 100.000 pessoas fizeram exatamente o que você tá fazendo e conseguiram a tua tão sonhada certificação. Então você vai conseguir, fica tranquila, pode confiar que vai dar tudo certo. Na descrição temos o a nossa apostila para você fazer o download e conseguir acompanhar aqui o nosso conteúdo, tá bom? Então vamos dar início. Essa aula tá muito legal. Tenho certeza que você vai gostar. Pessoal, quando a gente fala do
descobrimento do Brasil, que todo mundo fala, primeiro aquilo que é o mais óbvio e talvez o mais popular, os portugueses oficialmente chegam ao Brasil na data de 22 de abril de 1500. Eitor, mas ninguém veio antes? Veio. Mas por que que tem essa data? Da onde eles tiraram isso? Bom, vamos entender um pouquinho o a questão histórica, né, que você tem que compreender. Na época, um pouquinho mais de 500 anos atrás, eh quem tinha como potência econômica e militar no mundo, eram dois países, tá? Era Portugal e também a Espanha, inclusive países que sempre viveram
ao longo de diversos momentos ali uma richa muito grande. Eh, e principalmente por quê? Porque eles detinham um grande poder marítimo. Ou seja, eh, veja, não existia avião há 500 anos, existia internet, não existia drone. Então, qual que era o grande potência que você podia ter nos mares? Por quê? Porque além de você ter uma força bélica, ou seja, militar com força, você também tinha que fazer grandes travessias. Aqueles que iam mais longe conseguiam contactar com povos ainda mais longe. Nesse caso, você consegue buscar, de repente mercadorias e produtos exóticos que não tem na sua
região e conseguir vender para outras pessoas por preços muito maiores. Então, a questão econômica, ela sempre teve muita ligação nessa força, né? a busca por eh metais preciosos, por de repente por temperos, por qualquer coisa que fosse diferente, por animais exóticos, então tudo que fosse muito diferente, tá? A grande cereja do bolo, digamos assim, era as Índias nessa época, que era o da território mais desconhecido, mais exótico, mais distante dessas duas potências. Espanha e Portugal fica ali no comecinho ali do lado esquerdo da Europa. Então, para ir até a Ásia e para poder fazer essa
troca, existiam ali de repente vários caminhos que se podia fazer, alguns caminhos eram muito perigosos. Então, como que eles faziam? Bom, ambos os países eles na verdade eh eles mandavam construir certos navios, navios grandes, navios potentes, para que, se fosse necessário usar a força, tava lá. Se fosse necessário utilizar para trocas comerciais, tinha que ter bastante forma ali de você armazenar aqueles produtos e ao mesmo tempo você tinha que ter minimamente uma tripulação ali com alguma formação, né, que pudesse trabalhar diversas funções que o navio tem. Bom, eh, especificamente falando dos portugueses, eles tinham as
caravelas, que era ainda um tipo de navio que ainda era mais veloz ainda e maior do que os espanhóis, que ainda dava mais vantagens. Então, as caravelas foi uma característica. Então, e essa esse período ele tem um nome, teve, a gente chama esse período de as grandes navegações, porque eram realmente grandes eventos que aconteciam. Então, de repente, olha, 10 navios, incluindo algumas caravelas, vão sair dessa região e vai tentar chegar até outra. Então, escolhiam os melhores marinheiros, faziam um grande, quase que um concurso público, né, para chamar o máximo de pessoas possíveis. E essas pessoas
eram financiadas, eram pagas pelo governo, né, na época, os reis, ou seja, o a monarquia local, tanto da Espanha quanto de Portugal. Então, eles investiam. Muitas vezes dava errado, muitas vezes os navios não voltavam, mas de repente aqueles que conseguiam ficava muito bem, tanto para eles quanto para quem investia, no caso os próprios reis, tá bom? Então, era um período de expansão, de ganhar território, de conhecer coisas novas. Então, esse era o contexto, tá? O primeiro que descobriu uma rota mais eficiente, digamos assim, via, você já deve ter ouvido falar para o Oriente, tá bom?
Que era onde eu falei para você o caminho das Índias, foi o Vasco da Gama, tá? Então o nome ele vem daí. Eh, para você ir para outra direção, digamos assim, do nosso planeta e pro lado esquerdo, né, pensando no nosso globo, eh, atravessando todo o oceano e chegando até a parte das Américas, você teve ali Cristóão Colombia. Então, em 1492, 8 anos antes do descobrimento do que hoje nós chamamos de Brasil, você já teve uma expedição feita pela Espanha, não era por Portugal, pela Espanha, tá? onde Cristóão Colombo descobre o que hoje nós chamamos
do território ali da América, tá? Como um todo, mas na parte norte e não aonde fica o Brasil. Eh, tanto é que depois as regiões, por exemplo, que a gente tem do México, a gente tem da América Central, né, e de vários outros países, inclusive da América do Sul, você tem ali hoje falando espanhol, porque originalmente foram descobertos pela Espanha. Só por isso. Por que que a gente fala português? Porque a gente foi descoberto pelos portugueses. Aor, então se mudasse quem fosse quem descobrisse ali o acolá ia mudar as línguas. Certeza, tá? Só por isso.
Bom, em 1500, 1500 vem o nosso famoso Pedro Álvares Cabral. Então, na verdade, ele era um líder de uma expedição eh que contava com 13 embarcações, 100 homens pra época. Isso era uma quantidade absurda, tá? Eh, e ele, na verdade, era casado, não sei se você sabe, com a mulher mais rica que tinha em Portugal na época, tá? Eh, então a nomeação, digamos assim, de Pedro Álvares Cabral foi meio que uma indicação ali para que ele pudesse ali se se eh se colocar e ele queria muito também se firmar nessa coisa. Então, eh, foi, né,
um uma indicação, digamos assim. Bom, e aí que realmente nem todos chegaram, eh, bem, na verdade que algumas desse dessas embarcações se perderam pelo caminho. Eh, dois nomes que talvez você tenha já escutado, o existe o Nicolau Coelho, né? O Nicolau Coelho, pessoal, é alguém que se você pegar, porque veja, tudo que a gente tem de relato dessa época era tudo escrito, tá? Então, um relatório de cada dia. A gente existe hoje, até hoje, tá? Esses documentos são acessíveis. Hoje em dia na internet você consegue ver. Então, as viagens todas eram registradas, tudo que acontecia,
o nome de cada um é tudo documentado. Então, se tiver curiosidade hoje com a internet, pessoal, muito mais fácil. Mas as principais descobertas que foram feitas em várias viagens, inclusive nas grandes principais navegações dessa época que se tem registro, o Nicolau Coelho tava em todas, tá? Então eu cito que provavelmente você já escutou esse nome em algum lugar, então ele realmente ah o apelido que ele carrega, né, dava mesmo sorte. Então o coelho, né, vem daí também. Mas paraa nossa prova, o nome mais importante, além de Pedro Alves Carbal, Cabral, desculpa, é o Perovas de
Caminha. Você sabe quem foi? Bom, toda embarcação principal que a gente tinha, existia alguém responsável por fazer esses relatos. Esses relatos eram feitos num livro escrito, tá? E ele relatava tudo, tudo que se observava. Inclusive, o primeiro contato que os portugueses fazem com os índios é relatado, o momento exato, o que que eles sentiram e tudo mais. Então, o responsável por relatar no momento que as coisas aconteciam, você tem, tá? E quem fazia isso nas embarcações de Pedro Álvares Cabral? Pedro Vas de Caminha, tá bom? Então, esses nomes são muito fundamentais. Bom, 22 de abril
de 1500, eles entram, observam, olham e falam: "Vamos parar nesse território". Que até então eles não sabiam minimamente onde eles estavam. Na véspera ele eles sabiam que estavam indo em direção às Américas, apesar, né, dos relatos iniciais falavam: "Não, eles erraram o caminho das não erraram". foram para as Américas, só que eles não sabiam que parte era daquele território. Tanto é verdade que eles no início inclusive chamaram de ilha, é ilha de Veracruz. Primeiro nome. Eles acharam que tinha descoberto uma ilha que era um que o Brasil era um território pequenininho e tudo mais. Acontece
que eles começaram a andar, andar, andar. Essa ilha não dava volta, né? Não acabava nunca. E acharam aquilo muito estranho. Isso durante as navegações, tá? Então eles chegaram mais ou menos. A primeira vista de terra que eles tiveram foi ali em Salvador, tá? Mais ou menos ali na Bahia. E depois eles foram descendo, que a ideia era contornar a ilha e desce e não acaba e não acaba. Bom, quando chega ali na região de São Vicente, mais ou menos, que é uma cidade do do litoral de São Paulo, do estado de São Paulo, foi eles
falar: "Ó, chega, vamos descer aqui, vamos ver, né?" Porque o pessoal já tava ficando impaciente, queria ver o que que é. E aí quando eles chegam perto, eles descobrem ali que aquilo era habitável, ou seja, tinha gente ali vivendo. Bom, eram os índios. Foi o primeiro contato. Até então não se sabia eh que poderia existir, tá? Os índios aqui. Mas você teve, só para deixar bem claro essas informações, teve outros contatos de outros grupos, de outras civilizações em outros locais, tá? Não foi assim, ah, primeira não, mas não se sabia exatamente, porque veja, eh, cada
povo, cada grupo, cada etnia, cada definição de civilização, de sociedade, ela é completamente única. É que nós erroneamente falamos aqui, ah, os índios, pessoal, a gente tá falando de 5 a 7 milhões, tá? Que a gente tem os relatos depois de quem chegou lá, de quem documentou e tudo mais. E pela contagem, juntando todos os documentos históricos, a gente calcula que mais ou menos entre 5 a 7 milhões de índios já habitavam o território que hoje nós chamamos de Brasil, fora os outros, né, na parte espanhola. Eh, e aí eles descem. Há uma pequena curiosidade
que eu tenho que falar que a primeira tribo, que é aquela que vivia no litoral, era inclusive uma das maiores, que é a tribo Tupi Guarani, tá? Eh, e ao contrário do que muita gente popularmente fala nas escolas, tal, eh, tanto essa tribo quanto as outras, elas não viviam basicamente da da da caça e tudo mais, da verdade, e da pesca. Na verdade, os índios, de maneira geral, sendo bem genérico mesmo, a principal alimentação que eles têm é através da agricultura, tá? Então, o domínio da agricultura, ele foi muito desenvolvido aqui com os índios que
detinham esse esse conhecimento, tá? Eh, inclusive os índios eh eles não a gente tem a ideia que eles iam na natureza e só utilizam a a a de repente a fruta que aquela árvore dá. Não, não, não, não. Eles escolhiam e plantavam aquilo de acordo com a estação do tempo, tá? inclusive de retirar algum alguns alguns produtos naturais e colocar aqueles que eles tinham mais interesse. Então eles dominavam muito essas técnicas todas e mistura e tudo mais. Então eles faziam todo esse processo. Há uma curiosidade, essa é daquelas coincidências que a gente não explica muito,
mas eles tinham um deus, né, a a tribo Tupiigorani, que o deus Tupã, o deus da Lua e tudo mais. Bom, uma das imagens que eles acreditavam que eles que eles representavam esses deuses, por acaso, por uma coincidência ou não, não dá para comprovar aquela parte da história que a gente não sabe direito, mas eram idênticas às roupas dos portugueses. Então eles olharam pros portugueses, falaram: "Chegaram os nossos deus chegaram". Porque era exatamente as características físicas das roupas que eles acreditavam. Então você imagina, né, o que que foi para os índios esse primeiro contato. Por
isso que não houve uma rejeição muito forte, né? Porque eles já acreditavam que aquele momento ia acontecer. Olha só que loucura. Provavelmente é porque em algum momento já deve ter tido esse contato, só que a gente não tem registro disso porque não deve ter sido é de maneira oficial, tá? Então por isso que existiu essa coisa. Bom, os portugueses olhando os índios e aquele número de índios, falou: "O que que a gente te oferece?" Vamos oferecer o que a gente tem de melhor aqui, porque a gente tá em minoria. A gente só tem 1000 homens
aqui, né? 200 se perderam pelo caminho. Então o que que eles oferecem? No caso, eles pegaram o vinho e boa parte da comida que eles tinham, mais bolachas secas e tudo mais, cheio de sal, e ofereceram. Os os índios odiaram, odiaram aquela bebida. No caso, o pessoal vinho, ele era muito mais ácido do que hoje, tá? Ele tinha uma concentração maior ali de acidez. Eh, então aquilo foi rejeitado até que alguém, que não se sabe quem exatamente, mas teve a ideia de oferecer os espelhos que eles carregavam. Era comum você ter alguns espelhos ali dentro,
porque algo que é feito, né, construído, então não é natural. Então, alguém teve essa ideia e aquilo ficou como um elemento pros índios assim, eh, a coisa mais rara do mundo. E é verdade, né? Nenhum daqueles índios ali tinham ainda se visto. Já era para pensar nisso. A gente vai no espelho e nem dá por isso, né? Mas ninguém nunca tinha visto a própria imagem. Então, aquilo pareceu algo mágico, algo transformador, ainda mais vindo dos seus deuses, digamos assim. Eh, em contrapartida, que que os índios tinham muita abundância para eles não tinha assim grande importância.
Eles usavam para adornos e tudo mais, mas só pras festas, para alguns eventos, mas tinha tanto que para eles era comum que que era ouro. Então, as caravelas foram carregadas de ouro porque e ainda tinha muito, tá? Porque para eles era uma coisa assim que nem terra, entendeu? Não tinha bastante. Bom, a informação eh bateu muito forte lá em Portugal, né, com quantidade de ouro dos índios e tudo mais. Eh, eh, você tem ali até eh eles chamavam o Brasil nessa época já de terra de Santa Cruz. Por quê? Porque a ilha já não era,
ou seja, virou terra, porque eles perceberam que realmente era muito grande popularmente, mas não de maneira oficial. Entre os portugueses, a terra era chamada de terra dos papagaios, né? Ou terra papagai, como se falava na época, mas que hoje a gente traduz paraa terra dos papagaios, mas era muito, no dia a dia, era como todo mundo fala: "Ah, vou para a terra dos papagaios, tá? Era isso que se usava". Então, o nome Brasil, ele só veio depois. Heitor, por quê? E aqui você tem que entender porque sua prova também vem durante os 30 primeiros anos,
desde a descobrimento, ah, até eles tomarem uma decisão, ou seja, 1530, você teve um período que eles não fizeram nada, mas você tem que entender um pouquinho, né? Ele chega o 22 de abril de 1500, depois até eles ficaram ali uns 2, 3 meses, depois tem que voltar. Para voltar para Portugal foi mais uns 9 meses, pessoal. Eles iam nas caravelas, não iam de avião, né? Então é o seguinte, já foi um ano nesse negócio, aí decidiram, fizeram algumas coisas e depois 28, 29 anos depois vieram, ou seja, 30 anos no total, porque teve mais
o período do período, né, de de de navegação de Portugal pro Brasil, é longe, né, e de barco. Eh, e qual que foi a grande ideia? Porque eles debateram, né, para que que servia aquela região, o que que eles podiam fazer. E uma das principais, o principal elemento que eles detectaram que podia ser interessante era a questão do pau Brasil. Pau Brasil ele é uma árvore, tá? Uma árvore que era aquilo que a gente chama de mais abandante em território. Hoje há pouquíssimos ainda há, tá? Ainda há. E e alguns também espalhados aí pelo mundo,
mas hoje é super raro. Mas por que, Heitor, essa árvore? Por que que era o principal desejo que os portugueses queriam? Porque o pó Brasil dentro dele ele consegue, se você corta a árvore, não corte se você encontrar uma, pelo amor de Deus, mas se você cortasse naquela época você vai perceber que ela tinha uma pigmentação. Ela tem um líquido que misturado com outros elementos pode oferecer uma tonalidade vermelha escura. Leitor, por que isso é importante? Porque eles conseguiam com isso tingir roupas e dar um valor exorbitante naquelas peças de roupa. Ah, então mais roupa.
É porque a gente tem o pensamento hoje da produção em larga escala. Pessoal, antigamente as produções eram artesanais. Lembra que a gente viu na aula da revolução industrial? Então, até 300, até vai 250 anos dessa época, dessa época, 250 anos pra frente, tudo feito à mão, de maneira individualizada, lenta. Então, as roupas eram caras, eram objetos que às vezes a pessoa tinha ali pra vida inteira quando tinha, né? E com a tonalidade vermelha você ganhava o mundo. Você porque ninguém consegue reproduzir ou não conseguir até então reproduzir essa cor, né? essa esse vermelho e tudo
mais. Então eles começam o a mandar gente para o Brasil, tá? Justamente para começar o período de colonização. Qual que era a ideia? Vamos dominar essa terra fisicamente, militarmente, se for necessário, e vamos pegar todo para o Brasil que tem lá para trazer dinheiro aqui pra coroa portuguesa. Basicamente esse foi o plano que eles determinaram durante esses 30 anos. É importante destacar que desse período você tem 5 a 7 milhões de de índios. Como eu falei, as informações que hoje nós temos, pessoal, e a gente coloca de maneira genérica, é dessa tribo, dessa primeira tribo
que a gente teve contato, né? Ou seja, os tupigoranis. Por quê? Porque era aquela aldeia que tava ali. Uma característica que você também tem que entender que além deles, alguns praticavam a caça e a pesca, mas a principal era a coleta através da agricultura. E eles não tinham aldeias fixas, que nem a gente às vezes imagina, né, que eles tinham lá aquela casa e ficava lá a vida inteira. Então, eles ficavam em determinados locais até utilizar os recursos naturais que ela tinham. Eh, de repente o solo não tá tão fértil, de repente vai demorar muitos
anos para crescer o que eles plantaram e um para outro lugar, né? De repente um lugar que tinha um uma água melhor, um conforto melhor e tudo mais, tá? De maneira geral, as tribos indígenas elas não tinham uma certa hierarquia, tá? Então, ah, não, você tinha um chefe, depois o subchefe, depois três, não, não tinha assim tanta divisão. Eles, alguns tinham, tá? Alguns destacavam aqueles que eram guerreiros, por exemplo, e alguns destacavam aqueles que acreditavam, por exemplo, que nem eu disse da questão religiosa dos tupicaranismos, os chefes espirituais. As mulheres, de uma forma geral trabalhavam
mais na parte de artesanato. Elas cuidavam dos alimentos que eram coletados para aquilo durar o melhor possível. Eh, e também o cuidado com as crianças, não só do nascimento, mas na criação. Enquanto os homens, eles preparavam mais a terra, eles que faziam o processo da agricultura, eles que geralmente faziam a caça e a pesca quando necessário. Então essa meio que essa divisão que hoje depois perpetuou por centenas de anos na nossa sociedade, tá? de alguma forma, até hoje, entre homens e mulheres, hoje a gente já, né, já avançou e já pensa de outras formas em
algumas características, né, e assim a gente não coloca, ah, não, de repente você é mulher e não pode pescar, não. A gente, né, não tem mais essas essas linhas muito fixas. Eh, mas é daqui que vem, tá, esse pensamento. Eh, em alguns casos, na maioria, tá, mas não todos, não todos, nós tínhamos dois elementos que o pessoal não gosta muito hoje, mas é porque é a nossa visão da nossa sociedade. E lembra que a nossa primeira aula, eu falei para você, cultura não tem uma que é melhor do que a outra, então cuidado, tá? Porque
a gente não pode julgar a cultura do outro mediante a nossa visão cultural. Isso serve também para aquilo que a gente acredita, para nossas nossa religião, as nossas crenças, nossos valores. A gente tem que perceber que há pessoas e culturas diferentes do mundo também, não é só a sua, não é? Ô, Alecrin Dourado. Então, presta atenção. Nós eh alguns desses índios faziam o processo de canibalismo, ou seja, eles se alimentavam dos inimigos conquistados de outros índios, tá? Muitas vezes. Eh, então, por quê? era um processo ali de de ódio, não? Muito pelo contrário, aquele que
era que servia como alimenta, no fundo, eh era uma era uma certa honra até servir como alimento para alguém, né? Por mais estranho que isso pareça. Eh, por quê? Porque era uma forma de você só se alimentava de guerreiros que eram extremamente bons e que você conseguiu vencer. Então, se você tá se alimentando daquele guerreiro, era porque ele foi muito bom. Entende? a ideia tem algum sentido. E também eh veja, uma prática que era comum. A gente hoje vive numa culturalmente falando numa monogomia, né? Ou seja, você tem parceiros únicos na nossa sociedade, alguns dois,
três, enfim, não veio o caso, mas na época entre os índios era comum a poligamia, tá? Então eles tinham vários parceiros ali sexuais, eh, e que se relacionavam de maneira livre. Eh, os portugueses assim que chegaram eh para fazer o processo de colonização, não tinham ali muita conversa, não, tá? Então, os primeiros, eles basicamente capturavam a força bruta, militarmente falando, e começou a escravizar. Pessoal, duravam poucos dias. Então, mas por quê? por causa do trabalho forçado, não pelo um processo que na época não se sabia, mas que depois com muito estudo veio a detecção e
você vai entender o porquê. Os portugueses que viviam, né, na sociedade e tudo mais, viviam em certas condições físicas, alimentares, sociais e tudo mais. E há doenças que só tivemos na Europa. Veja, de alguma forma os índios que estavam do outro lado do oceano não se misturaram com outras civilizações. Então, as doenças que tinham na América, principalmente na América do Sul, eram só ali. As doenças que tinham na Europa era só ali. Quando os portugueses vão para a América do Sul, o que acontece? Vem junto às doenças. E na época ainda não se tinha o
conhecimento de vírus, bactéria, esse tipo de coisa. O processo de higienização era bem precário. Se a gente olhar com a nossa visão de hoje, ainda mais sabendo o que a gente sabe sobre a questão de propagação de doenças, então você teve muitos índios tendo contato com vírus e bactérias em larga escala, em grande quantidade, e eles não tinham anticorpos, eles não tinham resistência para nenhuma dessas doenças. Então, qualquer gripezinha que vinha, eles já morriam, tá bom? Então, muita gente morreu e não foi por causa do, apesar de terem sido escravizados, mas na escravização o que
acontecia? Tinha o primeiro contato com os índios, literalmente. Então, muitos ali só de estar perto já ficavam doentes rapidamente, tá? Então, a escravizar os índios não era financeiramente viável. Olha só que coisa. Mas veja, eles tinham essa visão de mercado, tá? Não era, não existia a discussão da parte humana, da parte social, não. Eh, era questão de mercado. Quem tem força domina e escraviza. Então, eles tiveram a ideia de utilizar um outro grupo que era o tráfico negreiro, ou seja, de negros vindo da África. E daqui a pouco eu vou falar. entre outras questões, é
o principal porque isso foi escolhido, e é importante que isso diga, é porque era muito mais barato. A gente tá falando de três vezes mais barato. Então era mais barato você trazer um negro da África, fazer todo o processo de trazer para cá, pro Brasil, que não era simples, tá bom? mesmo que alguns morressem e morreram muitos, a gente já vai conversar, mas era mais barato do e e a própria alimentação dele e aquilo que ele, digamos assim, dava de lucro no trabalho. Eu sei que é horrível falar, mas é a visão que durou perpetuo
300 anos, pessoal, na nossa sociedade, pouco mais, né? E então eu tenho que falar isso para vocês do que, por exemplo, o índio, o índio que chegava, você começava a alimentar e já morria. Então, infelizmente era esse o processo. Hoje, pelo segundo o nosso IBGE, nós temos aí pessoas que são índias ou então se autodeclaram como índios. Nós temos aí aproximadamente 900.000 dos 220 milhões de brasileiros. O processo da escravatura, ele já começou logo no comecinho ali de 1530, que eles perceberam que escravizar os índios não ia dar negócio. Então, no começo, o que que
eles faziam? Eles basicamente chegavam numa tribo africana e chegava na tribo africana inimiga e de alguma forma fazia com que elas lutassem umas com as outras. Então, fornecia alguma arma, oferecia alguma discussão, oferecia alguma ajuda e elas entravam em guerra. Uma delas vencia, a outra perdia. Aquelas que perdiam, pessoal, eles simplesmente compravam os escravos daquela tribo que ganhou. Então, era algo relativamente comum uma tribo, a tribo vencedora, escravizar a tribo perdedora da própria África. E aí eles vendiam como se fosse um produto, literalmente para os portugueses, que eram os principais compradores a partir deste momento.
E aí, por que que eles faziam isso? Principalmente para trabalhos braçais e e também pra produção de cana de açúcar, que daqui a pouco eu vou falar que foi primeira grande negócio do Brasil em termos de larga escala, tá? Eh, o processo da escravatura, ele dura até 1888, tá? Então, a gente tá falando de 300 e 50 anos, aproximadamente, mais de 300 anos. E durante esse processo, eh, veja, eh, a gente tá falando de um processo que era, era oficializado. Processo de escravator, às vezes a gente tem imagem que era algo meio escondido, meio ali
no, não, não era algo aberto, era algo declarado, aliás, tinha que ser. Então, você tem registro literal de todos os navios negreiros que vinham da África pro Brasil, porque eram todos registrados, eram todos, a contagem era feita. Então, hoje em dia nós temos rolado de tudo. Então, a gente sabe que chegou ao Brasil 5 milhões de africanos, tá bom? E outros quatro, 3, 4 milhões morreu no caminho, tá bom? morreram no caminho. Então você teve ali um processo oito, mais ou menos uns oito, 8 milhões e meio que saíram de lá e uns cinco que
chegaram aqui. Então, pessoal, a gente tá falando de uma quantidade, eh, lembrando, hein, já tinha aqui no Brasil entre 5 a 7 milhões de índios, só que muitos foram morrendo rapidamente com as das doenças, tá? Muito rapidamente. E também você teve, é, os 5 milhões de africanos que foram ao longo desses tempo todo, tá? Não foi, chegou de uma vez, não foi ao longo desses 300 e tais anos. Eles trabalhavam, só para você ter uma ideia, principalmente, né, nas nas na nas produções de cana de açúcar, eh, com pouquíssima alimentação, não tinha uma base calórica
mínima de 2.000 calorias ou 3.000, né, se for pensar em questão de trabalho, 3 4000 calorias, não, não tinha muito menos do que isso. Eh, e eles trabalhavam ali cerca de mais de 20 horas todos os dias, tá bom? E o açoitamento, né, que é quando você disciplina alguém com açoite, ele era algo normal. Nesta época você teve um processo de resistência, tá, que foi o quilombo dos palmares, mas eu não posso falar porque a sua prova não pergunta. Então, a gente fica por aqui, infelizmente, mas eu sempre cito porque não dá para falar desse
processo sem citar, sem ignorar essa parte. A sua prova, ela vai perguntar o que tá na última, nas duas últimas linhas aqui, tá? 13 de maio de 88. É, finalmente é assinado a lei a pessoal, essa lei que em definitivo faz com que os escravos eh no Brasil eles não sejam mais escravos. Mas você teve outras leis que daqui a pouco a gente vai trabalhar que teve algumas tentativas, algum Esse processo, ele não foi eh de uma hora assim, né? você teve algumas leis meio que tentando camuflar isso. Eh, quem fez essa assinatura foi a
princesa Isabel, tá? Eh, só que teve um detalhe que é muito relevante, a escravização, esse processo, ele acontecia em muitos países pelo mundo, então, e ele só acaba no mundo porque a Inglaterra, veja, Portugal e Espanha, uma hora não teve mais força, né? Porque os impérios vão e vem, é normal. Nesse 300 anos depois, o maior império era o império britânico, o império inglês. E você tem eles querendo fazer negócio. Eles lei, lembra que a gente conversou da segunda revolução industrial? Ela tá a todo vapor aqui, ó. Lembra? 1850. Então, e eles começaram a pressionar
o mundo inteiro para acabar com os escravos. Por quê? Porque escravo não trabalha no sentido de ganhar dinheiro. Então eles precisavam de trabalhadores que ganhassem dinheiro pelo mundo. Então eles queriam a libertação mesmo dos escravos para eles trabalharem, para eles serem remunerados, para eles poderem comprar produto inglês. Deu para entender a lógica? A gente tá falando o mundo inteiro, não era só o Brasil. O Brasil, por vários fatores que a gente sabe como é que funciona na política até hoje, foi o último país do mundo a acabar com a escravidão. É, é isso mesmo. O
último país no mundo a acabar com a escravidão. E com detalhe, a maioria, a maioria dos países quando acabaram com a escravidão, deu minimamente algum apoio. Alguns educacionais, outros financeiros, outros de moradia, outros com uma alimentação simples para uma semana, enfim, você teve vários relatos aí. Se você se interessar por estudar essa área, você vai perceber. O Brasil foi o único também que não deu literalmente nenhum suporte. Então, literalmente do dia pro noite, da noite pro dia, né, melhor dizendo, acabou com a escravidão, literalmente, ó, a partir de meia-noite, tal dia acabou, né? Literalmente em
3 de maio de 1878. Portanto, no dia seguinte, né, a partir do 13 de maio, dessa assinatura, você eles e aí onde que eles vão viver, onde que eles iam morar, que que eles iam trabalhar, né? Então você teve uma série de dificuldades aí depois desse momento. O povoamento do território brasileiro, a gente começa em 1530 quando eles chegaram até aqui. Tranquilo, não é? Porém, é o seguinte, você tinha duas potências. Você lembra que eu falei para você? Portugal e Espanha. Então, como eles iam fazer, né? Havia uma certa disputa. Porque é o seguinte, até
onde vai essa Terra? A terra é imensa, né? É gigante. Então assim, para você dominar uma terra, você precisa ter gente lá, pessoal. Isso é até hoje, tá? Você não consegue dominar um território se você não tiver gente ocupando. Então, Portugal tava doido pá, chegar o primeiro no máximo de terra possível, da mesma forma a Espanha e dizimar os índios que tivessem no caminho, deixar português lá, deixar espanhol lá para falar: "Olha, isso pertence a Espanha, isso pertence a Portugal". Tá bom? Então, Portugal teve ideia, contratou os famosos bandeirantes, que eu não sei porque no
Brasil assim, tem alguns locais que você tem um processo meio de idolatria dessas pessoas, mas assim, eram pessoas que eram contratadas pela coroa portuguesa, coroa eh só português, desculpa. E eles tinham duas missões. A primeira originária, né, que era olha, acha índia escraviza, porque era essa foi, lembra que eu falei que foi a primeira tentativa? Então eles iam pro meio do território, iam caçando o índio, literalmente prendendo, matando e para tentar trazer o máximo de escravo possível. Segundo momento, buscar aqueles metais preciosos. Lembra que eles carregaram as caravelas de ouro, queriam muito mais. Aonde tem,
onde não tem? Então eles começaram a buscar esse ouro pra coroa portuguesa. Claro que eram bem recompensados. O principal que a gente tem, eh, que é que é importante destacar nome nesse período é o Martinho Afonso de Souza. Por que que ele é importante? Por vários sentidos. Porque ele que começou com a administração da colônia no início, então ele que começou a organizar o que que falta, o que que não falta. Então é o nome que ficou marcado, além de começar a definir a marcação do território. Olha, até aqui, até aqui a gente vai fazer
isso aqui, até aqui. Então essa gestão local foi feito por ele. Claro que esse povoamento eles chegavam de navio, né? Então assim, eles tinham que vir da onde? Do do espaço, não, eles vinham do mar, do mar pra terra. Então eles vinham ali da direita pra esquerda, né? Ou seja, do litoral pro centro do Brasil, digamos assim, tá? E depois mais paraa frente começou ali também a tentativa de trazer o pau Brasil, mas não era uma logística tão simples, né? Imagina, você pega a árvore, corta o tronco, leva pro navio para depois levar até Portugal.
Não era tão simples assim, ainda mais se essa árvore tá no meio do Brasil, como é que você carrega aquilo? Não tinha carro. Percebe a lógica, percebe o trabalho? Pois é. E claro que não era o bandeirante que carregar, era basicamente o índio que tava sendo escravizado e depois os negros. Tá bom? O Brasil. Ah, Brasil, né? Ele, pessoal, chegou um ponto que começou a ter muita briga, óbvio, né? Os espanhóis de um lado e que os espanhóis, pessoal, só para você ter uma ideia, também estavam ali tentando pegar território. Portugal também. E aquilo ficou
meio tenso e começou a ter briga, começou a ter morte, começou a ter discussão nas coroas até que as duas potências, no caso, né, do mundo resolveram sentar e falar: "Vamos fazer um acordo, vamos traçar uma linha imaginária aqui nesse mapa que eles calcularam mais ou menos como é que era essa terra e colocaram uma linha imaginária." Falou: "Ó, daqui pra direita é de um, daqui pra esquerda é outro". O Brasil foi dividido dessa forma. O Brasil fala português, por quê? Porque os portugueses ficaram com a parte do Brasil e o resto da América do
Sul ficou com a Espanha. Foi essa divisão. O nome dessa divisão foi um tratado oficial, tá? Documentado que você teve, os representantes dos dois governos e tudo mais, que a gente chama de Tratado de Tordesilhos. E durou, viu? durou bastante tempo, foi assinado. Veja só você, em 1494, antes de Pedro Álvarez Cabral chegar, percebe que não foi à toa que ele foi para lá. Se o acordo foi feito antes, então ele já tinha uma noção que existia a Terra, tá? E perpetuou, durou até o ano de 1750, tá? Então, a parte do Brasil ficou nessa
divisão. Eh, só um detalhe, esse acordo foi assinado em Roma na presença do Papa na época, tá? Então, foi uma coisa toda pomposa e tal assim, olha, Papa viu a assinatura, por isso que foi respeitado o acordo, tá? Porque os dois eram eh historicamente são, né, dois países muito católicos. Então, a presença do Papa deixou aquilo e todo mundo mais ou menos respeitou, tá bom? Eh, e o território brasileiro, bom, teve uma divisão ali que foi feita, tá? Inicialmente dividiu em 15 eh estados, nós chamamos hoje. Na época chamava de capitanias hereditárias. Capitania porque você
tinha um capitão comandante e hereditária porque a ideia inicial era que passasse de pai para filho. Heitor, durou? Não, durou só 16 anos, foi de 34 a 50, tá? Mas a divisão, mesmo não durando tanto, por quê? um passou na frente do outro, a de repente foi dominado, de repente teve briga interna. Isso a prova não pergunta nada, então a gente não entra. Mas uma coisa interessante, as, aliás, aliás, aliás, diga-se de passagem, as duas mais importantes naquela época e durante o Brasil colônia eram duas, a de São Vicente, porque foi a primeira, então muita
coisa chegou por lá, então eles já sabiam o caminho e não queriam arriscar em outros lugares. Em um outro ponto bem mais acima que depois virou um ponto muito central. Então você teve as duas principais capitanias hereditárias, a de Pernambuco e a de São Vicente. Tá aqui do lado direito, tem o mapa, tem a a como a linha de Tordesilhas era feita e depois o mapa de divisão daquela época das 15 capitaninhas hereditárias. Aqui é dos dois primeiros anos, tá? Mas se você pesquisar, você vai ver que essas linhas foram mudadas muitas vezes. Eh, então,
e cada um tinha um representante, tá? Que que é curioso? Muitos dos nomes que foram dados às capitanias e muitas das divisões que foram feitas nessa época representam mais ou menos hoje, hoje hoje alguns estados do nosso país, inclusive alguns nomes. Alguns viraram cidade, outros estados, enfim, mas os nomes, muitos deles se mantiveram, tá bom? Eh, Ceará, recreo nome, Piauí, Maranha, Bahia, enfim, Porto Seguro, que, né, que que não que é pronto a cidade, a capital da da Bahia, mas era uma o nome de uma capitania, São Vicente, que é uma cidade do interior de
São Paulo, enfim, entre outras, tá? Então você tinha aí essa divisão. Eh, muito curioso também. É curioso falar que alguns líderes, algumas pessoas que foram nomeadas daquela época para representar o poder, estão até hoje no poder nos estados do Brasil, tá? Até hoje, até hoje as mesmas famílias, os herdeiros, obviamente, né? Não é a mesma pessoa vivendo 500 anos, mas os seus herdeiros, tá? Muitos dos controles dessas terras ainda perduram. E é só muda um pouquinho a cara, né? Hoje você tem que ter a figura do governador na política, mas o controle ali das donas,
das empresas são os mesmos em muitos estados até hoje. Só uma pequena observação, dentro do Brasil colônia, você tem alguns nomes que se destacam. A gente pode falar do Tomé de Souza, que era o governador geral ali da Bahia, tá? Ele governou no ano de 1549. Você teve os a famosa companhia de Jesus. Veja, toda vez que vinha aqui para o Brasil, vinham os portugueses para cá, eh, precisava povoar. Então, o que que o governo português pensou na época? A monarquia, o rei pensou na época? Bom, você vai mandar inicialmente, a gente precisa pôr português,
mas quem que vai querer abandonar um país que você está uma terra completamente desconhecida, sem literalmente nenhuma estrutura, né? Não tinha nada. Então vocês tinha que povoar. Então o que que os portugueses fizeram? Foram nas prisões portuguesas e literalmente colocaram todo mundo na caravela e jogou aqui. Foi isso, tá? Então esvaziaram as as prisões, a força mesmo. Veja, era um período monárquico, não tinha diálogo, não tinha, né? Eram outros momentos. Então pegaram a mesma força e despacharam, digamos assim, o problema que eles tinham lá para cá. E do outro lado, a Igreja Católica, ela tinha
uma força e tem até hoje, né, muito forte. Eh, e ela percebeu que era uma forma de expandir o seu território, expandir o seu domínio, explandir o seu conhecimento, né? Então eles tinham uma companhia que via junto, um grupo, digamos assim, que o nome dela é Companhia de Jesus ou jesuítas, como alguns chamam, tá? Principalmente na Bahia quando começou, mas depois eles se espalharam. Então eles ajudavam jesuítas na administração e também na parte educacional. A catequese que é só a parte religiosa, que os índios eh os índios el na verdade eles tentavam transformá-los em cristãos
e tudo mais, mas não era só isso. Os jesuítas também faziam parte da educação. E essa coisa de, ah, o jesuías só educa o índio. Não era bem assim. Muito pelo contrário, essa história da educação, ela muda bastante. Muitas vezes a educação foi só pros índios, outras foi só pros portugueses que ali nasciam depois, depois para os brasileiros. Aliás, uma curiosidade, por que que nós chamamos brasileiros? Brasileiro é, na verdade, a expressão aqueles que eh produzem através do pau brasil. Então, o nome da árvore Pau Brasil, aqueles que trabalhavam no pau brasilir, tá bom? Então,
eh, você tem o jornaleiro, né, aquele que vem de jornal, pasteleiro, aquele que vem de pastel e e o brasileiro, eram aquelas pessoas que trabalhavam na produção ali na na produção do do pau brasil, tá bom? Então, o nome vem daí, só para só para que você saiba, em 1808 acontece algo no mundo que foi assim muito significativo para nós brasileiros. Inclusive o que acontece, você teve ali eh a o Napoleão, que era um o imperador da França, começou a militarmente dominar um monte de território pela Europa. A Europa adora uma guerra, né? Então eles
começ o Napoleão começou a dominar um monte de lugar, dominar, dominar e Espanha e Portugal que já tava cheio de dívida, principalmente paraa Inglaterra, não tinha grana para resistir. Então Napoleão foi começar a dominar até que chegou na Europa, Europa, Europa ia chegar em Portugal. Então, com medo do que podia acontecer, família real, sabe o que ela fez? com muita força e muita coragem, pegou toda a sua família, pegou todo o exército português e fugiu, literalmente. Então, foi a fuga da família real. Fizeram um acordo por baixo dos panos com a França no sentido, ó,
deixa a família real passar e tá aqui todo o dinheiro de Portugal. Então, assim, Portugal ficou sem o dinheiro que tinha, né? família real fugiu e levou junto o exército, pouco exército que tinha, e deixou lá a população a mercê do de Napoleão, tá bom? E foi para o Brasil porque não tinha onde ir também, né? Era o lugar mais longe que eles tinham o território. Então foi claro que quando eles foram também foi com muita estrutura, porque não tinha banco, não tinha universidade, não tinha não sei mandava construir, não tinha casa para eles. Você
acha que o rei vai viver aonde? Numa casinha pequena. Não, tem que viver lugar muito bom. Então começaram a fazer. Claro, eles queriam desenvolvimento daquela território porque eles estavam vivendo lá. Então eles falaram: "Olha, então quero saber o que que o mundo tá consumindo hoje?" "Ah, o mundo tá consumindo açúcar. Pô, para fazer açúcar a gente, se a terra dá, dá nossa, o Brasil pra cana de açúcar é excelente. Então vamos utilizar o trabalho escravo do, principalmente vindo da África pra produção de cana de açúcar." Então essa foi a primeira ideia da economia por causa
disso, tá? E quem cuidava dessas terras? Os latifundiários, ou seja, donos dessas grandes terras. E eles eram chamados de senhores do engenho, tá? E e muito mais, tá bom? Dentro desse processo que durou, perpetuou durante muitos anos, até o século XVI ali, nesse momento, quando a família real chega, você teve ali um também essa corrida, essa busca pelo ouro, pelos metais preciosos, principalmente com os bandeirantes. As principais regiões que tinha, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, hoje, na época não chamava assim, tá? Só para que você compreenda, coroa portuguesa não tinha mais grana, já não
era império. A Inglaterra ela está dominando. Neste momento você tem a segunda revolução industrial na Inglaterra bombando. Por isso que a gente falou isso sobre isso na última aula, para você entender o contexto. E aquela economia inicial, ela que era feita pela cana de açúcar, chegou um momento que já não podia mais. Então, o Brasil precisava inovar, não precisa, não podia mais oferecer um produto pro mundo que fosse relativamente comum, porque todo mundo conseguia produzir, mas nós tínhamos algo que ainda não tinha sido espalhado e havia grande mercado consumidor para isso. Então, a estratégia da
Coroa foi o quê? Vamos plantar café, tá bom? Então, neste momento, o café vira a segunda maior economia eh aqui do Brasil, tá? Então, como é que era a população dessa época? uma elite portuguesa voltada ali com a coroa e tudo mais. O próprio exército português que vinha para cá tinha uma voz ativa. Você tinha aqueles que eram os escravos, né, principalmente os negros. Você tinha ali os índios que não podiam mais ser escravizados porque não valia mais a pena, mas estavam sendo catequisados pelos pelo pelos jesuítas. Você tinha os jesuítas que tinham um poder
político, social, econômico. Então, olha como que era a sociedade brasileira. E ainda tinha aqueles que nasciam nesse território, que já não consider não eram considerados portugueses pelos portugueses, não tinha nenhuma relação com nenhum dos outros grupos. Eles eram o quê? Eram os brasileiros. Deu para perceber? Eh, e nessa época não vamos esquecer que ainda ainda o Brasil era uma colônia de Portugal, então não existia essa coisa de independência, tá? Eh, e por força maior, digamos assim, o Brasil, tudo que era produzido aqui, eles só podiam vender, na verdade, quase que oferecer para Portugal. Não podia,
o Brasil não podia fazer acordo com outros países, entendeu? Para compreender tudo que o Brasil produzia dá para Portugal, depois Portugal fazia o que bem entendia com aquilo. Basicamente é isso. E a população, e como é que aconteceu? E como é que não tinha, ninguém queria ser independente, ninguém queria ter uma vida? Claro que queria. teve 1 bilhão de revoluções. O Brasil não é pacífico. Como se você analisar a história do Brasil, sempre tem guerra, sempre tem luta, não há um nenhum momento de pacifismo, tá bom? Essa é a verdade. Eu, ela, a sua prova
ela não traz. Você não precisa decorar esses nomes. Só vou citar caso caia alguma coisa, mas você não precisa saber de cada uma delas, o que aconteceu, por que aconteceu, nem nada. Tá bom? Conjuração baiana, Conjuração Mineira, Guerra dos Mascados, Insurreição Pernambucana, Revoltas de Beckham e Guerra dos Emboabas. Tá bom? Então você teve bastante discussão. Então vamos ver então como que isso cai na nossa prova. Vem comigo. Na Amazônia, os indígenas recolhiam as famosas drogas do sertão, realizavam as pescarias, produziam alimentos nas roças, essenciais medicinais, peças de artesanatos, construíam as igrejas e residências dos missionários,
construíam e remavam as canoas e etc. Em troca de seus trabalhos, recebiam uma misera quantia por de pano por mês ou apenas a alimentação que era péssima. No período colonial brasileiro, a exploração descrita foi fundamental para os portugueses conseguissem o quê? Letra A, expandir a lavoura da cana de açúcar. B, trazer os escravos do continente africano. C, desenvolver a a criação de gado bovino ou decup para a floresta da região norte. Pessoal, no comecinho do texto, o que que ele fala? Na primeira, nas duas primeiras palavras, na Amazônia, os indígenas recolheram as famosas drogas do
sertão. Ou seja, a Amazônia a gente sabe, né, que fica na região norte, inclusive a gente já teve uma aula só falando essas regiões. Portanto, eles queriam expandir. Lembra que eu falei para vocês da expansão do litoral para o centro do país? E como a primeira linha fala da Amazônia, então o que eles estão falando aqui é de ocupar a floresta da região norte, tá bom? Próximo. No texto um, desculpa, no Brasil, com fim da escravidão, nada foi oferecido aos libertos além da liberdade, nem escolas, nem terras e muito menos direitos civis. Falamos, né, de
1878. No dois, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade era de 13% para pretos em 2009, de 13% para paros e 5% para brancas. Ou seja, mostrando uma discrepância aí que dure até hoje. A forma como ocorreu a abolição da escravidão no Brasil está relacionada à histórica desigualdade de acesso à educação entre brancos e negros do país. Tal relação se deu por quê? Letra A, ex-escravo passou a exercer trabalhos que não exigiam formação técnica escolar. B. A abolição não foi acompanhada das reformas necessárias para a inclusão social dos libertos
seus descendentes. C. saída das fazendas, retirou dos excavos a possibilidade de frequentar escolas ou de fim da escravidão, causou a diminuição de recursos econômicos até então disponíveis para a educação pública. Falamos em aula, né, pessoal, o que que você teve foi literalmente, né, no processo da abolição que a princesa Isabel faz, né, a a assinatura em 3 de maio de 188 foi justamente, né, essa libertação sem nenhum acompanhamento e tudo mais, tá? Infelizmente. Letra B. Próxima. Muitos aspiram à condição do senhor do Engenho porque se trata de um título que traz consigo a possibilidade de
ser servido, obedecido e também respeitado. Quanto à organização da sociedade colonial brasileira para ocupar a posição social da escrita, era necessário letra A, exercer condição social privilegiada e ser jesuíta. Letra B, realizar função eminentemente provedora e ser nobre. Letra C, desenvolver atividade de comercial rentável e ser mascate ou conquistar situação econômica diferenciada e ser alforreado. Alforreado, pessoal, é quando você tinha alguém que era escravo e recebia a carta de alforria, ou seja, era um documento onde a pessoa ela não era mais, digamos assim, considerada escrava, tá? Era através de um documento. Mas a gente vai
ficar com a letra B, tá? Para você ser um senhor de engenho nessa época, você tinha que ter as condições, né, para prover toda aquela estrutura e ter uma condição estrutural social aí de nobreza, né, perto ali da família real. Então, basicamente era isso. Se você fosse um jesuíta, um mascate, um alforriado, você não tinha a menor chance, né? Não ia ter seu senhor da terra. Apesar de que alguns jesuítas oficialmente tinham algumas terras, tá? Mas a igreja proibia, mas eles tinham mesmo assim. Próxima questão. O açúcar criou condições materiais de uma de viver e
de pensar. Lembra que a gente conversou sobre a primeira economia? Muito bem. O jeito de sermos brasileiros divididos entre gente importante e gente insignificante entre senhores e escravos. As amarguras do açúcar e não suas doçuras desenharam a cara do brasileiro do Brasil. De acordo com o texto, que característica da colonização portuguesa continua influenciando a realidade brasileira atual? Vamos lá. Letra A, as técnicas agrícolas, segundo texto, hein, pessoal. B, a discriminação racial. C, as tradições alimentares ou D, a dependência econômica. Pessoal, segundo o texto sobre o que ele tá falando, é justamente sobre a questão da
discriminação racial, infelizmente, né? processo que dura no nosso cotidiano, infelizmente na nossa sociedade até hoje. Vamos ver, né, se um dia isso consegue se acabar com isso, né, na nossa sociedade a gente amadurece e evolui, não é verdade? Próxima questão. Em 1865, a Constituição norte-americana acabou com a escravidão dos Estados Unidos. Tá bom? Então, isso foi, a gente tá falando aqui de 23 anos antes da nossa. E o Estado assumiu a responsabilidade pelos libertos, garantindo registro da identidade. Olha só, em coisas que o Brasil não ofereceu nada, oferecendo terras para o cultivo e reunindo parentes
que haviam se espalhado no período de escravidão. No Brasil, 1878, com fim na escravidão, nada foi oferecido pela monarquia aos libertos, além da liberdade. Nem escola, nem terra e muito menos direitos civis, como registrado de e como registro de identidade. O texto compara o tratamento dado aos escravos libertados com fim do escravidão no Brasil e nos Estados Unidos em fins 19. Comparando as ações dos dois países, os direitos dos libertos foram, letra A, ampliados pelas leis brasileiras? Não. B, respeitado nos dois países? Não, no Brasil não foi. C, garantidos no Brasil ou D? Maiores nos
Estados Unidos. Pessoal, nos Estados Unidos, né, obviamente foi muito maior ali os direitos. Portanto, obviamente aqui é questão fácil, a gente vai ficar com a letra D de dado, tá bom? Última questão, dados demográficos da população indígena no Brasil. Então, quando, segundo esse dado, tá, eh, você tem a população indígena e no litoral e no interior. Então, você teve, né, um grande crescimento ali no início com os descobertos e depois um pico de descida e tudo mais, né, até 1957, mais ou menos e depois retoma um pouquinho mais. Vamos lá. A explicação para a mudança
da população indígena corrida nos anos de 1500 e 1650 foi por quê, pessoal? Letra A, política da extração mineral, b prática da dominação cultural, C, forma de cataquização oficial ou D, violência da ocupação territorial. Como a gente falou, né, os bandeirantes eles utilizavam da violência no início para escravizar e depois mesmo para executar os índios. Portanto, infelizmente, né, a gente vai ficar com a letra D, violência da ocupação territorial, como falamos em nossa aula. E aí, pessoal, gostou aí da aula? Obrigado, tá, por ter assistido. Não esquece, tá bom, de curtir esse vídeo, de comentar
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