COMO AJUDAR CRIANÇA A CONTROLAR A RAIVA E FRUSTRAÇÃO? - ATENDIMENTO | Isa Minatel

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Isa Minatel
O vídeo de hoje mostra trechos de atendimento sobre uma criança de 3 anos que fica agressiva quando ...
Video Transcript:
[Música] eu queria falar um pouquinho dos temperamentos que é uma coisa que eu acho que é bem explica bastante coisa do que vocês estão vivendo eu acho que a combinação o encontro de temperamentos de vocês dois como pais e dele como filho gerou algumas coisas que vocês estão vivendo porque vocês falaram Nós dois somos mais calmos né temos mais paciência temos mais esse temperamento mais tolerante mais tranquilo de repente vem um carinha uma criança que nem parece criança em alguns momentos né que fala que parece que já é grande que parece que já sabe o
que quer mesmo com dois três anos de vida você fala como assim né Eu não esperava isso de uma criança tão pequena você já sentiram isso Qual que é o risco e aonde eu quero falar para vocês é sobre isso o risco desse encontro de um temperamento tão forte na criança com temperamentos tranquilos dos pais aqui acontecem algumas coisas né que são interessantes primeiro o risco de inverter papéis da criança assumiu o controle da criança começar a dar a letra de como vai ser o dia por exemplo de como vai ser o os tempos e
movimentos da família toda é claro que veja que é tão delicado porque o equilíbrio é sempre um desafio é claro que quando você tem uma criança pequena quanto menor é a criança um bebê é um bebê que dita mesmo as regras você fica em função dele né não tem como mas quando a criança vai crescendo ela vai entrando devagarzinho numa certa Argentina e numa certa regra combinados de forma de funcionar da família só que quando eu tenho uma criança que é uma vontade muito forte um temperamento muito forte e eu tô tranquilo eu posso ceder
Ah tudo bem deixar do jeito dele tudo bem Vamos fazer assim que daí ele não fica bravo Vamos fazer assim que dele não grita Vamos fazer assim que ele não Faz birra a gente vai cedendo tanto que a criança vai se empoderando mais do que o saudável claro que é bom que a criança se empodere mas não a ponto de inverter o papel a posição e tem uma emoção que muitas vezes faz parte da nossa vida nesse caso que é o medo medo que a criança grite medo que a criança saia do controle medo que
a criança e sempre que eu tô vivendo uma relação baseada no medo eu tomo decisões que podem não ser boas no longo prazo né Ou seja eu vou me encolhendo ali naquela relação Aí chega uma hora que eu me canso não tá errado aí eu vou para o outro aí eu Vou para um rompante de violência agressividade então o que que a gente precisa é entender a gente precisa procurar em nós também essa parte mais de pera aí não é assim ah você quer isso aham mas tem só você nessa casa fazer mais perguntas para
criança começar a você que é isso é você sabe o que que é a mamãe quer e você sabe o que que o papai quer somos três nessa casa Né tem o que você quer tem o que eu quero tem o que ele quer o que ela quer Depende de quem tá falando e começar a ir trazendo isso para criança então nós vamos precisar conversar não é temos três pessoas aqui então esse é um processo que a gente vai construindo com três anos tá não é que a criança ela saiu de um né vocês falaram
até dois anos foi tudo bem E é isso mesmo que acontece né Tem Os Terríveis dois anos famosos porque com dois anos ele começa a descobrir que ele é outra pessoa e ele não quer fazer o que o pai e a mãe quer fazer parte do processo E aí a gente precisa Então começar a mostrar para ele depois que vai crescendo um pouquinho mais três anos quatro anos é um processo que não tem só ele que não é sempre o que ele quer o que nós temos várias pessoas como vamos fazer então então Trazer isso
mais para um lugar de combinados de conversa diferente e a gente às vezes é colocar algumas coisas até mesmo no papel por escrito Vamos fazer um combinado que dias vão ser a criança que escolhe sei lá pode ser qualquer coisa simples o que vai ver na TV o que vai comer e que dias vão ser os pais por exemplo tá tô dando só uma ideia Simples então vamos colocar aqui vamos desenhar vamos pintar vamos colar aqui no nosso canto de combinados aí quando a criança não tiver cumprindo o combinado Você não vai brigar e falar
você vai vem cá que que nós combinamos vamos olhar aqui né aí às vezes ele não vai querer e tal vai ter aquela reação assim Ah tá bom você precisa pensar um pouquinho vou deixar você pensar um pouquinho sai de cena ele precisa de tempo já ficou Claro ele não vai se convencer na hora né ele não é uma criança que você vai bater de frente ele vai tá bom nunca isso nunca vai acontecer né com esse perfil O meu também é assim agora a diferença é que eu também sou assim então quando o meu
filho começou a crescer e querer ser trocar papéis o meu perfil já não aceitou ele falou oh eu sou a mãe então às vezes a gente precisa encontrar esse lugar também né mas com calma com cuidado vamos construindo isso ele ainda tem só três e meio né a gente vai construindo isso outra coisa muito boa que eu acho que pode ajudar bastante vocês dentro dessa ideia de combinados na parede algo visual é construir uma rotina como que funciona segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira sábado e o domingo se construir essa rotina na parede né então você
pega um papel corta em tiras e vocês constrói junto com ele que que a gente faz a segundas-feiras qual que é o horário de acordar de escovar os dentes de tomar banho e vocês constroem ali a ordem e ele participa desse processo algumas coisas ele pode escolher onde vai ficar outras coisas não tem jeito como é que você vai dormir primeiro para a escola enfim escovar dente depois não dá Tem que escovar dente antes e dormir depois né Isso vai brincando e construindo isso e colocando lá na parede porque quando eu tenho essas ferramentas esses
recursos visuais lá na parede que ele ajudou a fazer o que ele fez e a gente ajudou é muito mais fácil da criança entrar na história e também não é a gente obrigando Ele é aquele combinado nós vamos mediar com a rotina que ela criou que tava na parede entende então nós vamos ajudar vem cá mas agora tá na hora de fazer o quê agora é hora disso aqui ó tá aqui na nossa rotina Ah então vamos lá fazer isso ah não quero não sei quem é eu entendo às vezes a gente tá né No
momento que a gente não quer fazer o próximo coisa que é da rotina né mas a gente vai precisar fazer aquilo em algum momento aí outra coisa que eu gosto nem sei se está por aqui são as ampulhetas eu às vezes tem uns de cinco minutos tem uns de dois minutos Ah você não quer ir agora não não então vamos pegar ampulheta aqui ó né que que você quer fazer agora brincar Então vamos pegar a ampulheta brinca então Ó mas quantos minutos você vai querer tem é de dois tem a de cinco aí ele tá
escolhendo então ele precisa entender que assim ele tá no controle mas não muito Essa parte a gente que sabe entendeu ele tá tendo algum controle mas o macro tipo assim eu não vou deixar 50 minutos é dois assim porque se eu não tenho objeto se eu não tenho a rotina na parede se eu não tenho esse entendimento já com a criança que tem uma ordem para se viver para fazer as coisas a criança vai pedir mais tempo vai pedir mais tempo vai pedir mais tempo daqui a pouco passaram 50 minutos e é isso que eu
não quero porque eu não posso para cada coisa tem 40 minutos até conseguir resultado às vezes fica assim ou leva 50 minutos ou a criança vai no escândalo berrando e eu carregando ela raspar e o que eu tô querendo trazer para vocês são recursos para vocês não precisarem escolher entre essas duas coisas tá poder ter um tempo mais curto ter uma coisa mais de você você tá Rush Você tá empurrando a criança para aquilo que é para fazer mas sem ser violento gente se agressivo ela ela entendeu que ela tem um tempinho ali depois disso
tem que fazer isso que tá aqui na rotina tá então é uma forma que você constrói com ela a noção de dia de Hora de atividades Isso serve para vida né a criança já tá levando isso uma agenda para vida que é muito bom esse perfil gosta de mandar né gosta de ter o controle não gosta de ser mandado então às vezes ele vai vivendo a rotina ele começa a se sentir preso na rotina ele não gosta de ter que fazer é a mesma coisa todo dia então às vezes eu construa a rotina com crianças
assim e coloca uns Sabe aqueles negocinho de na escola né é de outras cores então ó tudo que tá no alaranjado por exemplo né no laranja você pode escolher pode mudar o dia ou pode mudar a posição dentro do mesmo dia se eu vou ler uma história eu posso escolher se eu vou fazer isso antes do banho ou antes de dormir por exemplo Então isso é legal para criança ela fala assim ah hoje eu vou escolher isso aqui hoje eu vou mudar isso lá então ela tá mexendo na rotina ela tá tendo alguma autonomia algum
controle ali sobre a própria vida é um perfil que precisa disso então é legal também ter esse recurso A sensação que eu tenho é que talvez mais a mãe vou jogar aqui um pouquinho para ver se faz algum sentido tem muito medo de perder a conexão com ele Talvez seja algo que reflita a própria história de alguma maneira talvez de alguma forma a minha conexão com minha mamãe ou com meu Papai ficou a desejar vamos dizer assim por alguma razão e agora eu tenho muito medo de perder a conexão com o meu filho e o
medo me deixa refém Às vezes o medo não me permite encontrar em mim esse lugar de autoridade que é o que vocês falaram um pouquinho de voz Power né Às vezes o medo não me deixa chegar nunca nesse lugar de poder e quando eu vou acabo indo lá para o outro extremo porque eu já perdi a cabeça já deixe chega não tem né então eu preciso encontrar um lugar de segurança de estar seguro não tem jeito da gente não ser amar não tem jeito né de com a intenção e com a busca que vocês estão
fazendo não tem jeito de perder a conexão porque vocês estão olhando para isso o que eu perco o que eu não tô olhando então se eu deixo a minha carteira de bobeira minha mochila de bobeira eu posso perder mas se eu tiver olhando e segurando não vou perder então a gente tá vivendo tempos em que as pessoas estão vibrando demais no medo então você vai para a internet vai vendo os vídeos das educadoras parentais das pessoas que compartilham conteúdo nessa linha elas ficam o tempo inteiro despertando o medo nas pessoas nossa aí que que a
gente acaba fazendo qualquer coisinha pequena a gente começa a achar que é um tsunami que a gente vai acabar com a o emocional da criança por causa daquela atitude daquela ação a gente começa a ficar com tanto medo que a gente vai se encolhendo não faz mais nada né e a criança então vai tomando Todo o espaço né Eu brinco Eu falo criança é igual gás ela ocupa espaço todo que você deixar então a gente precisa a gente ocupar um pouco mais desse espaço que é nosso e E lembrando que voz Power ele não precisa
vir só de uma postura firme sempre eu posso ter voz Power brincando mas o que que significa que eu estou no poder significa que eu não tô deixando 50 minutos mas eu fiz uma brincadeira e eu consegui cinco levar a criança a fazer o que ela quer o que eu preciso que ela passa agora às vezes a gente tem na nossa cabeça a questão do Poder ligada muito a força ligada muito a controle a imposição e não é muito pelo contrário quanto mais formas eu tiver conduzir o outro mais poderosa eu sou sobre essa questão
deles falarem por exemplo né Às vezes tem que dizer não e não explicar o problema é o quanto a gente explica não é só o não explicar ou explicar Às vezes a gente está explicando demais sabe assim tipo a criança não se convenceu com a primeira explicação e a gente fica e fica e fica e fica então às vezes assim olha eu já expliquei agora a gente precisa ir né então talvez seja o quanto a gente se arrasta nessa explicação e realmente isso acontece eu percebo que as pessoas que são um coração mais como vocês
falaram essa tendência Calma a tranquilidade né são mais amorosas até né E às vezes ficam reféns das Ferramentas brincam demais explicam demais e aí percebem que estão perdendo a mão Justamente por isso então faz sentido a gente tentar voltar um pouquinho Olha eu já te expliquei agora precisa e a criança vai Deus Olha eu estou esperando e a gente precisa estar aqui nesse lugar né e encontrar em nós esse lugar de autoridade né de falar assim não tá legal assim olha o que você tá fazendo Perceba o que você tá fazendo você não precisa fazer
isso não é muito simples mas a gente precisa achar isso em nós tem uma coisa que eu acho que que ajuda também que é quando a gente diz não tem dizer não quer fazer perguntas por exemplo a criança quer ir brincar lá fora agora e a gente vai sair Ah eu quero brigar que horas a gente vai hoje Você já trocou de roupa se brincar agora com essa roupa que vai acontecer então agora bora sair nós estamos saindo Vamos combinar que horas a gente pode brincar lá fora então às vezes essas perguntas já vão levando
a criança a entender que não e tem ali uma lógica Mas você vê que precisa ser feito de forma firme não pode ser feito uma pergunta assim ah você quer brincar lá fora agora mas será que dá tempo ela vai falar dar então preciso vir aqui desse lugar que horas são agora você já tá com a roupa de sair a gente tá indo para onde então que horas que vai dar para brincar lá fora né até as perguntas a forma de conduzir elas precisam ser bem pensadas né senão eu acabo dando sempre aquele espaço e
o gás vai ocupando espaço todo que eu dou e às vezes tem o contrário também às vezes eu faço perguntas na hora que não é para fazer pergunta por exemplo vamos tomar banho vamos tomar banho não é para fazer pergunta agora é hora de tomar banho se eu faço pergunta eu dou espaço para ele dizer não quero brincar mais não é assim agora tá na hora vamos lá ver na rotina tá na hora do que gente bora bora bora bora bora bora bora perceba que eu estou cedendo mas só um pouco quantos minutos 10 não
calma aí nós temos aqui ó a de dois e a de cima pode ser o timer de celular também a ampulheta é bom porque é visual relógio de areia né ele vê então é legal mas ó dois ou cinco Quando você vai querer os dois ou cinco vamos lá sim tá bom então ó tô marcando aqui eu tô virando ampulheta aí quando faltar um ou dois minutos ó vai dar o tempo hein Quando tocar aqui que que vai acontecer banho a criança tem que responder se ela não responder ela tá mostrando que ela não vai
cumprir o combinado aí você fala ei ei não entendi nós combinamos que que vai acontecer quando tocar aqui mãe Ah então tá bom então vamos lá com mais ou menos essa idade as crianças também já entendem algumas coisas então por exemplo tentou montar não ficou do jeito que queria jogou aí a hora que ele tá ali jogou a peça você fala assim resolveu ficou agora do jeito que você queria porque você jogou não resolve né cara não é assim que resolve deixa eu te contar uma história aí você fala uma história sua histórias nossas são
coisas lindas para educar Eu também fico chateada quando eu não consigo fazer uma coisa do jeito que eu quero mas sabe que eu aprendi que se as coisas aí que eu não vou conseguir mesmo porque para eu conseguir fazer do jeito que eu quero o que que eu preciso Aí ele vai ficar Eu preciso treinar eu preciso tentar de novo eu preciso ser persistente de repente se você lembrar uma situação sua mesmo é ótimo e às vezes você sai daquele lugar porque aí ele olhar para aquelas peças ele continuar a raiva então você sai um
pouco vai lá e vai contando deixa eu te contar uma vez uma vez eu fui fazer alguma coisa eu tentei tentei tentei não consegui eu fiquei com tanta raiva que eu jogando eu quebrei o negócio aí eu não consegui nunca mais aí eu aprendi que eu não devia jogar as coisas que eu não devia quebrar as coisas porque eu devia canalizar essa raiva para ficar melhor naquilo para treinar mais para aprender mais então você vai construindo de novo é construído tá não é uma coisa que você vai apertar um botão e pronto resolvê-lo toda vez
de frustração aperta esse botão e não se você for contando uma história tirando ele daquele lugar que deu a frustração são coisas que ajudam sabe assim eu também fico chateado porque você tá dando razão para aquela sensação dele né também não gosto eu também sinto raiva quando as coisas não saem como eu quero o que que não pode gente ficar assistindo a criança jogar as coisas a gente precisa dar um jeito de interromper isso eh eh jogar as coisas não você tá precisando jogar alguma coisa você vai jogar bola lá e tá para isso você
vai jogar aquele negócio lá que que o dardo no alto a flecha no alvo que é para isso de repente vocês arrumam essas coisas para ter um canto lá que é de extravasar tudo bem vai jogar o que pode jogar não vai jogar coisas para quebrar não vai fazer mal para o ambiente não vai sabe e a gente arruma esse trazou agora vem cá que eu vou te contar uma coisa aí você conta um pouco de você fala um pouco das suas frustrações como você lida eu descobri que se eu vou lá toma um copo
d'água respiro 10 vezes eu já consigo me acalmar e me concentrar às vezes eu quero continuar fazendo aquilo que eu tava fazendo às vezes eu vou fazer outra coisa depois eu volto fazer aquilo que eu tava fazendo você vai dando recursos você vai ajudando a criança mas não pode deixar a criança fazer algo inadequado e nem ter só opção da força a contenção por exemplo que foi algo que vocês mencionaram também conter a criança né segurar o corpo braço para uma criança desse perfil é horrível ela fica 10 vezes mais brava quando bate em você
tem que ser muito firme tem que ser muito firme tem que falar assim tem que achar esse lugar não chorar não sofrer não se submeter a ele não tem que encontrar raiva a hora que ele te bate de falar assim eu sou tua mãe você nunca mais faça isso não se bate na mãe e vira as costas e sai aí às vezes pode ficar desesperado Mamãe atrás de você fala o que você quer ah você quer você entendeu o que você fez tudo bem você vai me pedir desculpas Tudo bem então não faça mais isso
eu não fico perto de quem me bate e tem que estar aqui firmando não pode já abraça amolece não fica aqui ele tem que sentir que quando ele bate as porta fecha sabe e dá um gelo né dá um tempo de depois é que vai voltar sabe A criança precisa sentir que foi sério às vezes a gente não consegue se fazer acreditar pela criança a criança não acredita na nossa postura porque a gente fica bravo daí logo a gente já amolece de novo sabe assim não não é tão fácil assim sabe porque é um perfil
desse colérico ele aprende o jogo aí ele fala desculpa mas ele não tá arrependido ele só fala desculpa porque ele sabe que já amolece já acabou o problema dele e fala desculpa mamãe que aquela carinha boa não bateu em você desculpa Mamãe eu desculpo mas agora eu tô muito chateada porque você fez isso comigo depois a gente conversa aí ele vê que outra coisa que a gente diz no Brasil o buraco é mais embaixo e aí ele vai percebendo que Opa passei do ponto opa não posso fazer isso isso não é aceitável Então eu acho
que esse é um ponto que que precisa ficar claro para ele aí vocês têm já a orientação né de bate em uma almofada né extravasa a sua raiva de outro jeito Isso é legal Dá esse direcionamento você percebe que a criança tá lidar o direcionamento se ela gosta de bater então ok eu gosto de chutar deixa um canto com uma bola lá que vai chutar aquela bola ou compra um saco de pancadas ele pode dar soco no saco de pancadas para extravasar a raiva isso não é um problema mas não pode parar aí pronto Ótimo
então vamos relaxar Vamos fazer uma outra coisa e depois nós vamos conversar porque não pode ficar sem a conversa depois o que aconteceu porque você sentiu tanta raiva e como é que você pode fazer para isso não acontecer de novo então a gente ir entendendo o que aconteceu porque às vezes a criança entra numa raiva tão grande que depois que ela sai a gente não quer voltar né a gente não quer nem tocar mais no assunto para criança não mas a gente precisa um cuidado mas para a gente aumentar as opções da criança né O
que que você faz então quando você sentir essa raiva de novo ou o que você faz antes para não entrar nessa raiva de novo o que aconteceu o que foi e aí você vai construindo também isso com a criança existe essa parte externa de rotina de ampulheta né desses combinados Cantinho dos combinados e existe essa parte interna da gente encontrar na gente essa autoridade esse poder da gente não ter medo de perder o vínculo quando a gente coloca esse limite que os seus pais falaram eu não gosto muito da palavra limite porque ela nos confunde
Tem uma parte do limite que é ruim a parte de né limitar a criança castrar ali deixar ela muito oprimir não deixar falar enfim mas tem a parte boa do limite A parte boa do limite é essa orientação essa firmeza de Opa até aqui tudo bem daqui para lá passou do ponto não isso não é uma opção né não aceitamos isso e essa orientação de como que as coisas funcionam aqui quais são os combinados elas são como os parapeitos de uma ponte quando a gente vai passar uma ponte se não tiver para peitos a gente
se sente inseguro a gente não sabe direito aí a gente deita no chão vai agarrado na ponte porque se cair então a gente começa a fazer coisa que não é adequado a criança é igual se a gente não coloca a orientação como é que é que horas que é como que as coisas funcionam aqui em casa o que a gente aceita o que não é aceitável gritar não etapa você já sabe falar cara por que que você tá gritando Ô por que você tá gritando eu tô te ouvindo Não precisa gritar você vai gritar Então
tá bom grita que depois a gente conversa mas grita no travesseiro porque a gente não é obrigada a ficar ouvindo você gritar a hora que você for conversar você vem falar comigo vira as costas e vai para o outro cômodo vai pegar um copo de água vai sai de cena não fica ali com a criança gritando e você sem saber o que fazer e deixando criança gritar não vai aí a criança se joga no chão você fala porque você está no chão a hora que você levantar você vem conversar comigo porque você já sabe conversar
você não precisa fazer isso e sai de cena vai lá bebe uma água e tal você vai conversar você vai falar você já tem três anos você sabe falar sabe quem que faz assim bebezinho você não é bebezinho bebezinho chora se joga no chão sabe por quê Porque não sabe conversar você já sabe conversar e você coloca a criança no lugar dela de 3 anos que é pouco mas é bastante também a ideia é que ela se sinta até ridícula porque eu tô fazendo isso eu não sou bebê e ela vai deixando isso de lado
você vai pôr nessa firmeza de tal forma que na ponte ela não precisa passar deitada se jogando no chão se arrastando ela passa em pé porque ela tem a segurança ela sabe ali que tem os parapeitos até onde pode ir até onde não pode o que é adequado o que não é adequado e ela se sente segura então entendam que dar esse limite nesse jeito de orientação de combinados de rotina de comportamento aceitável e não aceitável é um benefício que vocês estão colocando para sua criança sabe é algo muito positivo são os parapeitos da ponte
que dão segurança para ela eu sei o comportamento adequado e sabe o que vai acontecer quando ela for socializar encontrar outras crianças ir para escola e na casa dos parentes né ela sabe se portar então ela vai ser bem quista ela vai ser querida ela vai ser amada ela vai ser bem recebida ela não vai ter problema enquanto que se ela não sabe suportar se ela briga grita se joga no chão embora Ficou claro que ela tá fazendo isso mas com vocês do que fora né fora ela tá conseguindo saber que tem outras formas de
se cortar ela começa a ter problemas sociais ah essa criança aqui não sabe conversar essa criança que se joga no chão essa criança que bate nos outros então ela vai entendendo que não é assim e quando ela vai embora Ela é querida ela fica bem autoestima fica boa porque ela consegue ter uma troca legal uma troca boa com as pessoas faz sentido [Música]
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