Revolixonários - Mundo de Plástico

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SOU FILMES
Muito além de um documentário, um registro sobre a atual problemática ambiental e como a sociedade b...
Video Transcript:
[Música] [Música] [Música] [Música] ah [Música] obviamente que nós estamos vivendo um período da história da humanidade muito diferente de outros períodos esse período agora é chamado de antropoceno não é um período geológico vai ver um período no qual se nota claramente a presença do humano na vida do planeta porque é importante viver o phillip o planeta terra vai continuar a sociedade humana e que poderá desaparecer o que nós estamos observando é que nós seres humanos temos sido extremamente de cuidados com a vida do planeta com a biodiversidade em com recursos naturais como a água obviamente
com o arqui nós poluímos na nossa cidade com a a pedra e espécies animais e de flora então é uma somatória de aspecto que tem que nos preocupar muito porque porque justamente estamos entrando num período no qual aquilo que antes não havia uma preocupação hoje pode provocar enorme destruição principalmente de perdas humanas e materiais que são a mudança climática isso de um lado e de outro lado é que a lógica a forma como nós consumimos e como esse produto também cria uma quantidade enorme de rejeitos aquilo que a gente chama de lixo como membro aqui
nós temos chamado de resíduos porque aquilo que sobra que não se utiliza como parte das atividades humanas olha eu acho que a gente tem que ter um olhar muito específico entender o tamanho do problema que é um problema global é de dimensão planetária e se a gente for falar com o oceano cobre 70% do planeta e esse material da espécie no oceano e quase todos os cantos do oceano já tem registro de plástico e micro plástico então a gente tem que olhar passivo ambiental que já está no oceano né como a gente vai buscar esse
plástico já está no oceano a ciência demonstra que mais de 30% nesse quadro já está encantado no assoalho oceânico e ele vem se degradando e parte com as cada vez menores se quebrando então isso é um problema que é muito difícil a gente enxergar no futuro solução é o vejo tecnologias sendo desenvolvidas pesquisadores querem desenvolver bactérias que vão se concretizar esse plástico e vai fazer com que ele desapareça e outro aspecto eu acho que onde é a solução para no médio longo prazo mas é possível mensurar é na gerenciamento de resíduos né na cidade o
censo banco a gente consiga frear o avanço da posição daquilo que já está nos oceanos ea partir disso a gente começar a entender como isso afeta o nosso dia-a-dia resolver esse problema no gerenciamento de resíduos na cidade então entendo que os três erres principais planos se foi criado que é o recusar que o primeiro depois o reaproveitar depois reciclar ou seja conseguir cumprir bem os dois primeiros a gente vai chegar no terceiro r minimamente só que o que não pode ser reaproveitado ou recusado e aí eu entendo que existem soluções pra isso tanto na indústria
quanto no setor produtivo na mudança de design de embalagem já existe um pensamento nessa linha com os favoritos da economia circular é porém o que já está no oceano nas áreas remotas ilhas e sabe o passivo é mais difícil a gente trabalhar eu particularmente acho que precisa ainda de um esforço maior para poder criar uma solução com a que isso é de certa forma como é ser minimizado então muitas vezes se forma muita energia em alguns há em algumas ações pouco efetivas ou muitas vezes pirotécnicas que a chamam a atenção mas que têm pouca efetividade
como o alimento dos canudos e se esquece de ações mais estruturantes que estão relacionadas a problemas sócio-econômicos de origem e de ordem de ocupação do território por exemplo a pobreza ea ocupação de áreas irregulares brasil essa é a grande fonte de lixo que chega no mar pelas bacias hidrográficas basicamente 80% do lixo que chega no mar chega de fontes e restos e essas fontes a tsa aqui no brasil equivalem principalmente nessas áreas de ocupação irregular onde a gente não tem serviços de coleta e destinação adequada de resíduos sólidos então o lixo no mar na verdade
além de ser um problema para os oceanos e para uma série de questões ele é um sintoma de uma sociedade doente ele é uma medida da entropia ou www do nível de desorganização da do sistema sócio ecológico que vivemos então se quer combater o lixo no mar você pode trazer à tona duas ações importantes centrais distribuir renda é distribuir dignidade aí a gente não vai ter mais lixo lá esse é um caminho mas pouca gente quer pensar isso porque isso é muito difícil é muito mais difícil do que baniu um canudinho o reflexo disso tem
sido é um ignorar a importância dos sistemas naturais e da diversidade de vida pra nossa própria vida à medida em que nos alienamos do funcionamento da natureza do funcionamento dos sistemas naturais nós o ignoraríamos e ao fazer isto não pressionamos os políticos e as políticas para que elas sejam políticas conservacionistas para que elas sejam políticas e é sustentabilistas né ou seja políticas que garantam a possibilidade de vida para as próximas gerações e garantam também a possibilidade de vida para todos humanos os humanos que hoje estão habitando o planeta nós temos mais de 1 bilhão de
humanos passando fome nós temos inúmeras comunidades submetidas a desastres ou a crime é que podem ser chamados de naturais mas na realidade são crimes cometidos pela ganância humana e pela ignorância da grande maioria em relação aos processos de produção nós estamos vivendo em uma sociedade alienada em relação às suas próprias condições de vida a questão dos agrotóxicos é um dos exemplos é quando as pessoas só podem se preocupar com o preço dos produtos e não com a qualidade dos produtos também é um sintoma de que a sociedade está doente quando a gente ingere mais de
cinco litros de agrotóxicos por ano sabendo que tiver agrotóxicos são responsáveis por inúmeros problemas de saúde nós temos uma sociedade doente uma sociedade que não consegue estabelecer relações entre o modo de produção e consumo que permite esse consumismo desregrado o acesso e o vôo à vontade o desejo de acesso a bens materiais a bens materiais a bens materiais e as consequências de se ter acesso a tantos bens materiais então ninguém no campo ambientalista questiona a necessidade ea importância de todos os humanos terem casa comida acesso à terra acesso à diversão ao lazer no entanto o
que os ambientalistas questionam o que a questão ambiental traz pra nós pensarmos é que não é possível esse modo de vida perdulário e de acúmulo de bens materiais para uma parcela da humanidade em detrimento da qualidade vividas condições vivenciais e boa parte dessa mesma humanidade há duas décadas nós víamos trabalhando e aí eu falo de santa catarina porque aqui encontro mas acredito que a nível de outros territórios nós viemos tentando sensibilizar informar oportunizar construção de conhecimentos acerca de resíduos sólidos e nós vemos que alguns tornar os adultos nós continuamos reproduzido atitude não conscientes ou não
saudáveis no que diz respeito à temática então eu posso te dizer assim que hoje os jovens com os quais o trabalho e essa turma de estudantes que está aqui é nós saímos ou eles saem da escola da educação formal com muito mais experiências com muito mais oportunidades de reflexão de aproximação de experimentação em relação à temática mas ainda são pessoas com as quais nós precisamos estar é falando lembrando que o resíduo do lanche na cantina escolar não deve ficar sobre os meses que o resíduo é escolar como papéis plásticos embalagens na sala de aula não
devem ficar no chão então eu ainda sinto que o grande desafio que a gente tem é fazer com que eles olhem que eles são geradores e que esse resíduo vira rastro virar rasto atrás de nós cidadãos de um modo geral são 35 anos navegando pelo mais do mundo nós estamos vendo que o plástico catar cada vez mais mas não é só o plástico porque 85% do plástico que está no mar bem dos rios na é um micro plástico que o micro plástico vai-vai se alojado nos plantões os plantões o que querem da 60% nosso oxigênio
mais do que as florestas vêm do mar pela fotossíntese esses plantão já tô com micro plástico e esses planos são alimento dos peixes também então os preços estão alimentando e ea gente vai com menos peixe ea gente tá se é realmente contaminando de plástico então nessa próxima expedição voz e nós estamos focado nisso ou seja vamos cuidar dos nossos mares o plástico é interessante porque a gente sempre enxerga é aquelas tabelas de degradação do plástico que tantos anos eles vai sumir ea gente acredita que vai chegar esse tempo que um sumiu mas o que acontece
é que o plástico em sua muda de tamanho nunca só miné enquanto mais porque ele se torna é mais fácil de um organismo comer e dts interação com diferentes componentes químicos porque aumenta a vazão superfície e volume dele a partir do momento que esse fragmento e ele passa a absorver alguns componentes químicos e esse é um grande problema porque o plástico em tamanho maior a gente ainda consegue enxergar a gente consegue é coletar ele mais facilmente a partir do momento que o plástico ele começa a se fragmentar ele passa a se tornar um problema cada
vez maior porque ele a remoção dele é mais difícil a visualização dele é mais difícil e ele torna se mais fácil de adentrar a cadeia trófica né de um organismo se alimentar dele acabar se intoxicando e e colocar esse esse componente tóxico dentro de uma cadeia alimentar que pode vim parar o nosso prato para quem come peixe uma pesquisa recente feita por pesquisadores europeus comandados pela universidade médica de viena constatou é pesquisado fezes de ser humanos em vários países para surpresa deles identificaram que em todas as vezes sem nenhuma exceção havia mais de 50 mil
micro partículas de plástico ora então isso quer dizer que a contaminação do lixo chegou ao nosso intestino isso não é localizado é o mundo inteiro a onu desde 1917 iniciou uma grande campanha para ter os mais limpos nem manter os maiores livros e uma campanha que está sendo feita por todos os 193 países que estão alinhados hoje pertence à onu então o plástico é o nosso grande problema né é um grande problema só que não é um problema dos governos só não é um problema só das empresas que geram plástico não é um problema só
dos pesquisadores que têm que identificar novas formas de plástico mais sustentáveis é um problema concreto de cada cidadão então o papel do cidadão é ter essa conscientização que nós temos que é encontrar outros usos para o plástico em ou então o reuso o clássico é importante e mais importante ainda é acabar com essa prática descartável é de se jogar no lixo plástico sem nenhuma consequência posterior que venha a pôr exemplo nos preocupar nós temos que nos preocupar sim tem consequências gravíssimas então nós temos que trabalhar com o descarte do plástico nós temos que ter a
reciclagem na nossa mente como principal atividade a ser realizada no descarte de produtos ó [Música] [Música] pois é o plástico virou o salvador vamos chamar a si da das embalagens e tem grandes negócios em torno disso então tem um aumento da administrativa que busca reduzir o uso de plástico da sacola plástica ou seja unir ando aquele que não traz a sacola de casa do supermercado para é pagar pela sacola de plástico ou a sacola que são biodegradáveis vuitton mas de fato é em nome da saúde pública pelo meio uma forma geral se colocou o plástico
como a embalagem mais necessária para é o consumo da nossa sociedade em termos globais e aí é obviamente que o grande lobbies envolvidos com a produção de plástico não concedem espaço para a sua substituição e aí também nós estamos observando que justamente que esse volume de plástico acaba se situando muitas vezes em espaços fisicamente verificáveis não o que se vê de plástico é diferente parte do planeta nos oceanos o que se vê em plástico no rio ou seja isso também está associado obviamente a falta de serviço adequado de coleta de revido de reciclagem de reutilização
e reaproveitamento portanto de algo que começa a ter uma nova sinalização quando falamos naquilo que fique convencionou chamar de economia circular ou seja aproveitar cada vez mais estes resíduos e dar a ele uma finalidade novamente o plástico utilizado para produzir camiseta do plástico utilizado a arte plástica o plástico utilidade diversa maneira mais por trás do plástico nós temos uma outra indústria indústria petroquímica e nós vivemos numa sociedade ainda movida por combustíveis fósseis então obviamente que esta substituição do plástico por outro tipo de é componente que seja importante para embalagem é muito lenta mas sem dúvida
começa a acontecer seja pela reutilização quando possível porque o vidro já foi substituído por um plástico então a volta do vidro pode acontecer em alguns níveis o que a gente tem observado que alguma experiência principalmente em países europeu e da compra a produção em granel você tem um vidro em casa você leva você preenche com certo produto nós estamos observando isso na venda de materiais de produtos orgânicos quando você busca encontrar meios de reduzir com isso que eu quero dizer o diagnóstico é que o plástico precisa efetivamente ter uma diminuição no salto na sua utilização
mas é muito pouco provável que ao longo de muitos anos possamos substituí lo completamente mas as indicações para novas gerações e que esse plástico está afetando a vida dos animais quando observamos como é no caso de tartarugas com seus intestinos rostos cobertos de plástico baleia enfim a vida marinha afetada por isso e por algo que ainda apenas está começando a se perceber a importância que são micro plástico a quantidade de micro plástico que habitam os oceanos na na ilha do cheta que é uma ilha protegida você totalmente protegida nós pegamos equipamentos fizeram o equipamento parece
até uma manta raia né que tem uma boca assim mas é uma rede de fininho e não como rebocando rebocamos 30 minutos você olha pra água linda lá você gosta de água limpa quando nós teremos cheio de micro clássico então tudo em cima flutuando então tem que se fazer alguma coisa não adianta só bater bater e bater o plástico não vai acabar eu acho que a gente vive numa roda do capitalismo que ela demonstrou a insustentabilidade na sua essência é um modelos né de econômico que vive crise ea crise ambiental é um produto do capitalismo
então a gente tem que começar a rever o nosso modelo de sociedade e justamente pensar que a gente existe uma oferta porque existe uma demanda então quando o consumidor começa a recusar essa oferta por um produto que ele não entende que vai fazer bem pra ele se consume né eu acho que a gente começa a regular o mercado mas isso é um sonho né de corresponder ao liberalismo entender que o mercado é o mercado que vai regular o sistema mas há um outro aspecto não tiver fé o poder é quem tem a comunicação e comunicar
necessidades necessárias isso faz que esse consumo é você consuma que o consumo aquilo que você não precisa e aí nessa indústria do plástico ela trabalha muito bem em aplicações não nobres do plástico ao exemplo que você tem um palito de dente embalados né num plástico que argumentado que só aí é porque aquele país de dente é se ele não tivesse estiver exposto ele pode ter bactérias que causam doenças só que se falar isso em um país que tem menos de 40 por cento no saneamento esgoto tratado então atribui que um palito de dente causa doenças
e não a ineficiência do estado em promover a saúde à parte do saneamento eu acho que é uma discussão que a indústria trás e faz essa defesa com esse argumento da saúde pública da aplicação nobre esse plástico e eu acho que isso daí é de certa forma um desserviço à sociedade em relação ao lixo no mar a gente tem algumas a alguns maus entendidos que precisam ser compreendidos pelas pessoas um deles é que a ilha de lixo girando no meio das bacias ano há muito lixo flutuando girando mas não são eles é claro que há
ilhas em que acúmulo de lixos é outra coisa a essas grandes áreas que têm nos oceanos chamados de giros elas têm um grande acumulam como se fosse uma sopa de letrinhas cheia de fragmentos de fragmentos maiores ou menores e que têm problemas específicos por exemplo a gente tem é uma área em que navios embarcações podem ser aprisionados por que o ls ficou preso no lixo e instalar o sistema de resfriamento da embarcação foi comprometido por conta do lixo que está lá um outro ponto interessante é que é boa parte do lixo que está no mar
não é gerado nas atividades feitas no mar gerado em terra nos continentes basicamente 80% do lixo vem de origem terrestre e 20% de origem marinha outra informação importante é que boa parte do lixo que está no mar no mar em tendas praia manguezal em mar aberto esse lixo não está na superfície ele está submerso então o que a gente vê na superfície vê na praia no manguezal é uma pequena parcela do que está afundado no fundo e talvez uma infâmia informação importante é que a gente tem muito desconhecimento ainda sobre vários aspectos relacionados ao lixo
no mar quais são as grandes áreas de acúmulo nos oceanos a gente sabe que está no fundo do mar mas onde é isso que acontece qualquer dinâmica de fragmentação dos resíduos em pequenos fragmentos chamados microplásticos qual é o efeito que esses microplásticos podem ter no ecossistema e na saúde humana não são questões que a ciência está buscando respostas para as quais a ciência está buscando resposta mas cujas respostas não existem ainda né e é por isso que é importante a gente fomentar a ciência e fomentar a comunicação da ciência para que a gente não seja
lar mista e não seja pirotécnico né como é sensacionalista a gente não pode tem muitas vezes tem que ter muita responsabilidade a região onde nós estamos é uma região rica em recursos hídricos em corpos d'água menores maiores conciliar é um ecossistema presente no nosso cotidiano na nossa vida e ela tem se mostrado por vezes destruída pela nossa ocupação por vezes atingida por vezes em fase de recuperação alguns grupos alguns territórios já vem tentando recuperá las e na maioria da sua extensão na nossa região ela está ornamentada pelos nossos resíduos fundamentalmente plásticos por polímeros então as
árvores estão ornamentadas por conta também de ser uma região onde nós ocupamos o espaço o relevo e sofremos com enchentes com cheias constantemente então quando a água sobe e desce volta para o seu leito é ficam colocados aí os resíduos que chegaram até esse corpo da água se tornou normal coisas que não são não são corretas digamos assim não são boas o meio ambiente nem ser humano é por exemplo o bituca de cigarro na rua as pessoas jogam o tempo inteiro bituca de cigarro ela sabe que é tóxica mais se a pessoa fuma não é
provavelmente também ela tal colocando essa toxina para dentro dela então não vai ser uma grande preocupação colocar isso no chão né então acho que a parte mais aqui que me choca o quanto as pessoas estão anestesiados e o quanto o lixo ele está em todos os lugares enquanto a grande parte das pessoas não está nem vendo isso elas nem visualizam isso porque tava se normalizou com uma coisa tão comum tão parte do dia-a-dia gerar lixo e ele está por tudo que parece que muitas pessoas nem nem vêem mais né é na verdade a gente nem
considera o lixo marinho um problema que é observado só na região de praias mas muitas vezes as pessoas não percebem que se elas jogam um resíduo nunca um local impróprio que seja lá na serra catarinense esse resíduo pode vir através de de esgoto de rios e pode chegar até o mar e atinge os animais também então toda a população é responsável não só por não somente a população que mora próximo da região de costa o que a gente está percebendo é que existem algumas espécies que estão diminuindo bastante a sua população a toninha por exemplo
é um é um golfinho comum na nossa região e a gente está vendo que a população está decrescendo ao longo dos anos muito vinculado a isso é se essa pesca ilegal a 1 ao lixo que a gente encontra no estômago então a gente vê que a causa da dessa dimensão da do tamanho da população é de origem antrópica é o ser humano que está causando isso então é a gente agradece ainda poder observar essa espécie na natureza mas eu acredito que os nossos netos já não verão mais infelizmente a gente se depara todos os dias
com a questão de plástico com a questão é de interação antrópica né praticamente todos os dias a gente recebe animais mortos e durante a necrópsia que é um exame para tentar diagnosticar a causa da morte desses animais a gente se depara então a gente entra em contato então com a questão dos plásticos dos lixos em gerais né e isso é um é algo que acontece como eu falo pros meus alunos quando eu estou atendendo quando eu tô dando palestra não é algo que acontece em outra em outro continente em outro estado em outro país e
é mas sim ao que acontece aqui na nossa região na nossa cidade em itajaí empenha então é uma coisa que é tão falada na questão da gente te dar um destino correto a esses resíduos mas infelizmente hoje em dia é muito pouco feito né isso é a prova que a gente tem a nossa realidade é o nosso dia a dia não é algo que a gente faça uma estimativa e sim é algo que a gente se depare realmente com essa realidade é os jovens os jovens mesmo entende japão viu já estou muito consciente disso a
gente não tem muito ainda dos adultos mas o jovem impressionante e meu neto foi todo mundo já tão direto não não vamos reciclar a vu é uma consciência e isso é mundial não é né não é de agora e isso aí não é aqui do brasil no brasil nós precisamos quem reciclar mais é ela curitiba que tenha um processo nós precisamos fazer muita coisa na reciclando muito pouco mas é isso que tentei ver que ter ideias as indústrias ajudando também e aí a gente vai fazer o mundo melhor o oceano mais limpo [Música] eu acredito
que há a questão dos resíduos ela tem centralidade hoje em todas as sociedades e nós vamos pra moçambique para angola pra ilha de príncipe que é uma preciosidade a qualquer país do mundo nós visualizamos os fortes impactos desse modo de produção e com funk tem como a ponta do iceberg como o elemento mais aparente a quantidade de lixos descartados de uma forma ou de outra conforme a condição econômica do país mas nem todos eles a grande quantidade de resíduos sólidos urbanos que são descartados por um modo de vida que é insustentável então é muito importante
que nós partamos desse problema aparente e visível que é o lixo é no lixo em no oceano em alto mar felício no pólo norte em todos os locais é necessário que a gente a partir desse sintoma visível repassamos a reflexão ea ação para combater as causas desse sintoma e as causas desse sintoma estão no modo de produção estão no sistema econômico que precisa ser modificado esse modo de produção este sistema econômico que nós vivemos precisa ser enfrentado ea relação entre o sistema econômico ea psicologia do ser humano aquilo que foi desenvolvido no ser humano e
pelo ser humano precisa ser enfrentado nós não podemos continuar a compreender que felicidade é sinônimo de consumo é necessário questionar isso e ao questionarmos isso começarmos de o fortalecermos outras fontes de resposta às nossas buscas por felicidade são diversos elementos que podem diminuir essa nossa ansiedade de consumir que não é respondida pelo consumo e depois da dig kalman quis e outros remédios que baixe a nossa ansiedade acho que a gente tem que melhorar nossas narrativas né eu acho que a abordagem por vezes que a gente faz de um tema tão relevante hoje para a questão
ambiental que o problema da poluição pelo plástico a gente começará a ampliar a a forma como levar essa informação das pessoas e que sejam de fácil compreensão então por vezes a gente tem que traduzir o que pra nós é óbvio que está vivendo nessa nessa moeda de conteúdo essa bolha conteudista e acho que isso daí por vezes não faz mente tem que começar a olhar para fora trans e de paradigma que viver essas bolhas então eu acredito que a forma como comunicar é o papel da comunicação é muito importante nisso pra atingir a totalidade das
pessoas então eu observo três etapas fundamentais que seria a informação com qualidade para gerar o conhecimento e esse conhecimento mudar comportamentos então a gente tem um viés comportamental e quando a gente pensa sempre em soluções para problemas pelo viés tecnológico é até que notou pia nem sempre resolve os problemas eu entendo que a solução de fato é comportamental para o indivíduo mudar os seus olhares para a sociedade né esses dias eu vi um colega falando um sintetizando que para ele era desenvolvimento sustentável sustentabilidade ele disse que pra ele sustentabilidade era solidariedade intergeracional então a gente
tem que ser solidário com quem está aqui agora o que virá depois e isso passa por um componente ético no indivíduo é da empatia com o outro com o próximo e como nós estamos nesse nível principalmente no brasil polarizado de hoje então é muito difícil falar disso porque aí você vai falar de valores você vai falar dos códigos que regem a sociedade então pra gente fazer essa discussão isso chegar às pessoas principalmente na agora que a gente vive crises econômicas forjadas que empobrece cada vez mais as sociedades estão fora do meio ambiente que é falar
de nós mesmos mas tem que melhorar sua narrativa quando a gente vai comprar alguma coisa que de fato eu preciso disso será que de fato isso quais sensações e emoções que esse objeto vai me trazer uma coisa duradoura é uma coisa repentina é um é simplesmente é uma coisa para alimentar o nosso ego então e muitas vezes a gente compra para satisfazer uma necessidade instantânea às vezes a gente ou um exemplo é quando a gente vai se mudar de casa às vezes por a gente começa a separar os materiais flamengo mas pra que eu tinha
tanta coisa pra que será que eu preciso realmente tudo isso ea gente pega tudo isso joga fora né joga fora então acho que o lixo é o reflexo da sociedade e por isso que incomoda tanto falar de lixo né a gente quer né ea gente hoje no projeto busca formas hoje através da arte de falar do lixo porque é uma forma que a gente consegue falar abordar este tema de forma sutil em forma leve porque você fala lixo a pessoa já era um lixo só quer tirar da frente é tirar de vista e quer eliminar
isso o quanto antes e eu acho que é da mesma forma que ele elimina o lixo que é uma gente faz uma analogia muito mais com os problemas né elimina o lixo e elimina um problema tirando de vista tudo certo não é bem assim a gente tem que enxergar os nossos problemas enxergar o nosso lixo e saber lidar com isso saber né que caminho eu devo a percorrer o prestar mais atenção ou reavaliar para que eu possa resolver isso de fato assim como todos os outros problemas sócio-ambientais que a gente tem enfrentado hoje eu eu
acho que é a consciência de cada um na de consumir menos plástico de o lixo plástico vai para a lixeira né vai por exemplo nós temos uma compactadora na compacta 80% porque nos edifícios não tem uma compactadora dessa na hidráulica como campeão o caminhão de lixo imagina né em 25 dias na antártica 11 pessoas têm dois pacotinhos tá imagina isso então a conscientização vai ser importante mas é um mundo fazendo o nosso próximo projeto um um programa educacional para as crianças em ténis em português inglês e distribuir em praças escolas entende o usarem de todas
as maneiras possíveis como você fazer como a mais o que eu tenho que fazer não tá aí ó rumo é este nós vamos dar tudo isso e eu acho que é isso é consciência uff 2012 fez um levantamento nas costas brasileiras 95 por cento do lixo nas praias é próximo então você imagina eu ali em bombinhas eu gosto de andar de manhã cedo hora até as latas de lixo e tal aí vou lá até ontem 11 em uma garrafa vou lá levo não leva na lata de lixo oscar foi legal dele foi você também não
é só eu é todos minha mensagem é essa de as pessoas fazerem algo para a gente salvar realmente eu não tô voltando é em você há uns anos atrás quando nós saímos e a gente cuidava muito a natureza mas não podia falar muito porque o pessoal de ecochato não esses caras são muito chato taxa coisas mas hoje é uma realidade é isso nessa entrevista falando é uma realidade ea gente tem que cuidar desse nosso planeta água que é tão ou mais importante do que as florestas olha polêmica que deu uma amazona claro não fazer queimadas
mas ninguém falou do mar ninguém falou do mar entendi que dá aos 60% do nosso oxigênio né então é isso que essa é minha mensagem e as pessoas têm que acreditar e quando quando a gente acredita em qualquer coisa na vida é acreditar um sonho alguma coisa você tem que ter perseverança tem que ir atrás em e quanto mais for uma pessoa outra pessoa e aí realmente você vai ter o resultado final lá na frente é eu te diria que essencialmente nós somos coletivos nós somos é seres que estamos envolvidos na além do trabalho e
por sermos coletivo e na lei do trabalho e aí eu falo desse trabalho de ação no mundo da diferença da existência no mundo é sou bastante otimista e o que eu vejo é a questão dos processos a partir do momento que os processos privilegiar you e se voltarem para as pessoas as pessoas passaram a fazer parte dele e até porque nós somos geológicos então a partir do momento que nós promovermos momentos de reflexão de construção efetivamente coletivas e dialógica a tendência é que nós possamos contribuir cada vez mais para com o planeta para com o
outro seja esse outro quem for da fauna da flora de nós mesmos humanos e com certeza é com iremos contribuir de forma qualificada então eu penso que nós precisamos neste momento nos voltar para o outro e para os processos pelos quais nós nos envolvemos nós despendemos energia para as nossas ações e projetos somos do mar é uma pergunta complexa porque ela iniciou com algo muito mais simples digamos de é transmitir conhecimento que a gente tinha sobre os oceanos sobre as questões ambientais e gerar reflexões gerando reflexões as pessoas para que elas mudarem de comportamento o
seu dia a dia né porém hoje já vejo que pode ser mais ampla ou hoje eu já não sei exatamente se isso é a missão a gente tá em descobrindo a missão porque a partir do momento que você está numa viagem que você conhece diferentes realidades é muito fácil falar de sustentabilidade por exemplo é muito fácil falar colocar uma lei que proibisse a cola plástica é muito simples só que será que isso vai tornar o plano o problema porque por exemplo acho que foi não vou lembrar o país da áfrica que proibiu as sacolas plásticas
e eles começaram a produzir sacolas de tnt que também é um derivado do petróleo então sempre se o bê lei se houver ações superficiais que não vão na parte de mudar realmente a cultura a forma como se lida com as coisas eu não acredito que vai muito pra frente vai ficar sempre na superfície então a hoje a gente está tentando chegar ao de várias cidades a participar a partir dessa viagem de percorrer o brasil é um país continental que têm diferentes mini países dentro dele mesmo e entender de que forma que a gente pode fazer
isso nessa transição para o mundo mais sustentável de uma forma mais democrática e que inclua diferentes realidades porque às vezes você fala uma coisa por exemplo proíbe descartáveis a quem vai sofrer o restaurante é de padrão x ele vai substituir por talheres de substituir as aos recipientes por vidro enfim vai conseguir e o tiozinho que vende coco queimado na esquina no copinho plástico será que ele vai conseguir vender o corpo dele e ter uma subsistência então sempre a corda vai pôr mais fraco então a gente tem que olhar a questão social muito antes da questão
ambiental porque é meio que uma coisa que anda junto na verdade é uma transformação sócio ambiental se a gente não olhar a questão social eu acho que fica muito frágil acho que fica muito elitizado essa sustentabilidade muitas coisas que vêm pra a o próprio canudinho né muitas coisas vêem por lei por propor coisas que não olham às vezes a amplitude do problema parece estar falando alguma coisa mas a gente precisa ir para a base das coisas né pra raiz dos problemas e ea educação entra muito forte nesse então eu acho que uma das missões do
projeto entender um pouco melhor essa realidade para daí tentar propor formas de de mudança e e hoje cada vez mais eu enxergo que a mudança ela vai vir com muita terapia física coisa é autoconhecimento é a gente precisa né o ocidente precisa se ter um pouquinho mais no oriente cada vez mais na questão de como ele lida com os valores né hoje nossos valores estão totalmente invertido c e voltar para a cultura do ce e não botei então é uma coisa tão mais ampla e ao mesmo tempo é muito desafios porque por exemplo se fala
de consumo consciente só que às vezes é uma pessoa que ela está lá no topo ela não tem problema nenhum de nunca passar necessidade nenhuma e aí você vai privar uma pessoa mais simples de ter um conforto você já sabe é complicado é bem complicado mas eu a gente sempre trabalha afinada esperança otimismo de que sim a gente está passando por uma transição e que vai ser gradativa e talvez a gente nunca vejo somos do mar nunca vejo os frutos do que está fazendo que a gente fizer talvez isso vai reverberar lá na frente mas
pelo menos a gente não está parado porque a partir do momento que se amplia a visão das coisas não consegue mais ignorar nessas questões de ignorar sua responsabilidade enquanto o transformador que você abriu a consciência para algumas coisas como que você ficar só pra você então eu acho que é isso ajudar enfim esse despertar nessa transição [Música]
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