Oi e aí gente tudo bem beleza como estamos todos e a Camila está bem está de óculos olha só que novidade na vida então nada a ver meu óculos mas eu gostaria de começar a falar para vocês sobre um poeta que é o alguns dos Anjos ele é um porta pré-modernista e ele é um único poeta pré-modernista é a gente estudou ele agora Monteiro Lobato a gente estudou o Graça Aranha Júnior Barreto o Euclides da Cunha mas todos eles são basicamente romancistas e contistas único poeta que que se destaca dentro do pré-modernismo é o Augusto
dos Anjos eu quero só que vale lembrar que o pré-modernismo não é uma corrente uma escola literária E para isso quem não sabe ainda quem não lembra vai acessar o vídeo que a gente fez há um tempo atrás que tá aqui o link para vocês poderem saber como é que funciona essa questão do pré-modernismo então assim vamos pensar o seu e ele é um cara que está no momento histórico de ruptura tá com aquela coisa clássica com as estruturas clássicas com aquilo que se Manteve durante muitos anos apesar de ser um cara que já tá
namorando modernismo que tem uma linguagem mas diferenciado do que vem de poesia Até agora ele não tem as estruturas típicas do parnasianismo que é o movimento poético que têm mais destaque aqui neste momento que o início do século 20 então ele tem as estruturas dele basicamente em sonetos Nélson Neto São aquelas estruturas básicas de quatro estrofes as duas primeiras de quatro versos as outras duas de três versos e ele mantém essa estrutura clássica Entretanto a gente tá falando de um poeta que usa uma linguagem científica e sexta né ele vai falar sobre um super sobre
pus sobre sangue sobre mortes que merda Quem sabe umas coisas desse tipo que a gente não tá acostumado a ver em poesia é uma linguagem cientificismo muitas vezes é considerada uma linguagem escatológica vamos dar uma olhada nesse poema aqui eu filho do carbono e do amoníaco monstro de Escuridão e rutilância sofro desde a epigênese da infância a influência ma dos signos do Zodíaco profundissimamente hipocondríaco este ambiente me causa repugnância sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia que se escapa da boca de um cardíaco já o verme este Operário das Ruínas que o sangue podre
das carnificinas come e a vida em geral declara guerra a anda a espreitar meus olhos para roê-los e há de deixar-me apenas os cabelos na frialdade inorgânica da Terra gente reparem aqui que a gente tem expressões como filho do carbono e do amoníaco O que é uma coisa bastante vai científica né não é uma linguagem típica da poesia assim como a gente tem palavras como hipocondríaco a gente pode ver também essa linguagem que tem entre "algumas nojento algumas repugnante quando ele fala sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia que se escapa da boca de
um cardíaco ele fala sobre o verme que come a o podre o sangue podre né Então essa é a linguagem científica e sexta que a gente fala aqui é uma linguagem que mistura termos que são termos mais da ciência são termos da biologia e que a gente vê dentro da poesia e isso mostra um pouco dessa temática dele que é uma temática mas para dentro né uma temática mais melancólica uma temática que tá trabalhando com certo pessimismo e que tem até uma forma de escapismo quando ele diz lá que o verbo está pronto as suas
carnes quando ele estiver enterrado e essa característica do escapismo da melancolia do intimismo é muito típica da segunda geração do Romantismo que a geração mal do século lá no meio do século 19 então ele tem essa influência também Lembrando que outra outra escola literária que influenciam pouco a poesia de Augusto dos Anjos é o simbolismo porque ele vai trabalhar com algumas coisas meio místicas vídeo que a gente viu agora do Zodíacos e tal então a gente tem um poeta bastante exclusivo um paraibano que é homenageado na academia paraibana de letras você chega lá lindamente e
tem uma estátua não é do do alguns dos anjos tem também todas as obras dele e quando digo todas é uma porque me digo todas ele produziu uma única obra chama eu e outros poemas é só que na academia paraibana de letras eles recolheram muitas edições essa obra materiais e jornais da produção poética do Augusto dos Anjos agora eu quero finalizar isso com outro poema para a gente poder analisar com mais calma essa obra o deus-verme fator Universal do transformismo filho da teleológica matéria na super abundância ou na miséria verme é o seu nome é
obscuro de batismo jamais emprega o acérrimo exorcismo em sua diária ocupação Funérea e vive em contubérnio com a bactéria livre das roupas do antropomorfismo almoça podridão das dupla Sagas janta hidrópicos roi vísceras magras e dos defuntos novos em chamão á para ele é que a carne podre fica e no inventário da matéria rica cabe aos seus filhos a maior porção aqui gente é bem o nível essa questão da podridão é de perceber a morte com uma saída e também com uma coisa bastante natural então fica a dica aí para gente dar uma lida no alguns
dos Anjos ele caiu no ENEM pela última vez faz três anos e aí vamos dar uma olhadinha nas questões aqui embaixo na descrição Leiam a aula para a gente poder se firmar melhor nessas análises aqui do único poeta do pré-modernismo beijo para vocês até mais