Neurociências: nós somos nossos cérebros? | Francisco Ortega

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Café Filosófico CPFL
Neste Café Filosófico, o filósofo Francisco Ortega discute sobre questões que giram em torno da neur...
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[Música] a identidade é a forma pela qual nós reconhecemos como pessoas e é um tema que tem estado no centro da nossa vida política e social o próprio fama identidade algo que nunca foi posto em questão nós temos identidade religiosa os familiares políticas étnicas profissionais sexuais hoje com as mudanças nos costumes nos moldes contemporâneos tudo isso está sendo posto em questão por um lado reconhecimento de direitos a ampliação do acesso à cidadania por outro o acirramento das diferenças faz com que tenham surgido fundamentalismo religioso terrorismo associado a ele a xenofobia em relação aos migrantes como
conciliar a preservação eo cultivo das identidades particulares e ao mesmo tempo a construção de um futuro comum para as futuras gerações desafios da identidade no mundo contemporâneo o tema desta série do café filosófico nosso cérebro é formado por aproximadamente 86 bilhões de neurônios eo número de conexões entre esses neurônios chega a centenas de trilhões o estudo do funcionamento do cérebro humano está no centro de alguns dos mais importantes debates éticos científicos e políticos da atualidade e por trás desta poderosa influência da neurociência está a idéia de que o cérebro é o centro das nossas ações
dos nossos desejos da nossa subjetividade enfim da nossa identidade mas será que podemos afirmar que nós somos nossos cérebros que não acho que se estão na resposta rápida ou minha boca essa pergunta e se tivesse que responder eu diria não não somos nossos cérebros mas isso não é interessante o que interessante explorar é precisamente como essa idéia de que os seres humanos som de alguma maneira reduziria seus cérebros se tornou pensável imaginava que teria acontecido na sociedade para que isso acontecesse porque sabe essa idéia deveria ser considerada uma crença um credo a gente diria e
no resultado tem um fato científico comprovados e é boa parte da minha palestra base para mostrar que a idéia de que somos nossos cérebros somos nossos cérebros não é resultante de avanços da pesquisa é nesse campo vasto que se chamadas neurociências é natural então que me interessa saber como essas idéias sobre o humano essas urnas uma certa visão da subjetividade ela aparece em uma série de campos em uma série de de aspectos em uma sereia disciplinas a nossa cultura em nossa sociedade alguma maneira interessa saber realmente essa idéia da redução do ser humano ao cérebro
moda a vida das pessoas forma a subjetividade das pessoas e se o faz em que medida para começar a gente pode ser que desde a chamada década do cérebro a década de 1990 foi chamada pelo então presidente george bush o pai como a década do cérebro e isso significou na canalização de financiamentos grandes financiamentos para pesquisa pesquisa básica e neurociência sobre todo ligado ao fato de que é é a organização mundial da saúde ou o instituto de saúde mental nos estados unidos tendo reconhecido problemas doenças neurológicas como cada vez mais importantes porque porque a à
medida que a sociedade se vai envelhecendo essas do tema ser doenças é de alguma macaé neurológicas que está muito muito ligado à sombra de cimento da população.as raymer parkinson isso vai ser o problema de saúde daqui a 20 anos o maior problema de saúde quando a população cada vez mais idosa então que surgiu ficou uma canalização enorme de investimentos é nesse campo então ele colocou o cérebro no centro da atenção não somente científica porque boa parte da da fala precisamente é a fala que fala de como que o cérebro se tornou na ilha de pessoa
é porque essas essas essas idéias e seus resultados de experimentos de alguma maneira saem do laboratório e gerar na sociedade em uma série de campos o céu mesmo tempo na série campos que vão de tecnologia a história à filosofia à sociologia aos estudos sobre a deficiência à saúde pública e seus campos de alguma maneira sofreram o que alguns autores chamaram de virada neural neuro virada neuro centrismo virar neurocientífica o seu na série de desdobramentos das próprias ciências humanas que dão lugar a uma série de campos do saber novos como seria por exemplo neuro direito a
neuro ética o neuromarketing mas ao mesmo tempo existe uma espécie de senso comum nesse tipo de nesse tipo de campo se no campo daqui a gente chamaria da sic a tria ou da saúde mental é no sentido mais amplo que o concerto à liça que pensa a doença mental como um transtorno cerebral isso seria um pouco na uma pergunta que muitas pessoas aceitassem questionamentos e é determinado contexto você questionar que a doença mental no em um transtorno cerebral é como disser que você está na idade e meia o que tem uma visão do analista do
indivíduo corpo e alma como entidades separadas em parceria uma espécie de senso comum desse campo no entanto que a oms por exemplo a caracterização das doenças mentais ela ela coloca é no mesmo é no mesmo bloco é no mesmo conjunto o que seria nos transtornos mentais neurológicos e de abuso de substâncias é interessante porque é interessante porque está no mesmo bloco a epilepsia como por exemplo um transtorno de ansiedade então além desse investimento no campo da ciência básica da pesquisa e neurologia neurologia só de todo visando tratamento dessas doenças o que a gente te ver
e isso está ligado a nós o tema hoje a editar e como que esses saberes essas práticas mas furtados de pesquisa saem do laboratório ser popular de sangue e atinge na sociedade informando um fenômeno de larga escala que o que a gente denominadas neuro culturas não é como que aparece determinados campos e se saber neuro ele permear permeia vários campos de saber eu acredito que essas abordagens neurológicas para falar de comportamentos humanos complexos e não acredito que ia ser como que seja sempre eu sublinho o sempre como as mais adequadas ou as mais relevantes para
falar desses fenômenos porque nesse campo que aparece e que essas explicações em base neurológica sondas as únicas que valem porque aparentemente são as que têm a chancela da sentença a gente não acredita que o que a mente seja o que o cérebro faz porque essa identificação ela é ela no espírito de avanços da ciência porque de alguma maneira quando se falar essa identificação é claramente o cérebro a mente é o resultado das operações do cérebro quando você fala disso se fala não é só a ciência tem demonstrado aí você vai ver a ciência não tem
demonstrado isso historicamente essa identificação mente e cérebro ela surgiu muito mais por aí teria transformações na história das idéias transformações na história da filosofia que ele sempre aspecto a noções de pessoa e da identidade pessoal o filósofo britânico em pista do século é torcer clarisse setyon lope é no livro precisa mais ensaio sobre o entendimento humano é ler alguma maneira com se vê a pessoa humana como uma continuidade de memória ea consciência não é é precisamente através da memória que está a chave da identidade e localiza e só no cérebro localiza no cérebro não porque
a ciência do momento que vs é achado esse como achados científicos mais que nada é um postulado filosófico é uma forma de se referir à humano que hoje a sala cheia que demonstra ela é importante é uma forma das pessoas é um bom cabo lário de falar sobre si mesmo das relações com os outros que ela quer um vocabulário valorizado na nossa sociedade mas ele não é nem necessário nem inevitável poderia ser outro e ele eu era argumenta que ela convive junto aos outros o vocabulário sintam esse universo neuro serve a muitos interesses políticos econômicos
e ele segue esta é a região mais por isso os interesses que pelos ideais da produção do conhecimento científico evidência verificabilidade objetividade senhora se ele me perguntar então você não acredita que o cérebro num mosteiro fundamental estou interessado na na distância na diferença entre a gente precisar de um cérebro para assistir ou não poderia existir sim cérebro e ser apenas um cérebro só que me interesse é todo é todo o pensamento qualquer tipo de atividade ela tem um correlato neural se é isso é só uma coisa como é interessante porque essas pessoas que fazem esse
tipo de investigações muitas vezes elas são as questões do analistas ela só naqueles gente olha que acontece quando as pessoas estão pensando o que acontece quando a pessoa está meditando no cérebro well que aconteça alguma coisa no cérebro é só que o cérebro ele está é no organismo não é o cérebro ela é corporificado ela tem um corpo no quarto na relação de troca continue no ambiente por exemplo pesquisas mais recentes sobre o que seria mau microbioma não é sobretudo as da parte das bactérias intestinais essa gente tem bilhões de bactérias no organismo ele está
muito na questão da saúde mental está tentando cada vez mais ligar questões a compor é nos seus comportamentos mas estudos sobre depressão esquizofrenia a essa questão das matérias num no intestino ser não só o cérebro eu o cérebro eo corpo e um corpo que está em um ambiente em toda a emoção todo o que sentimos tem uma base biológica por isso quando a gente é ficar envergonhado fica vermelho obviamente tem modificações anime normal exceto a capital conta dessa de server milhão no rosto mas isso não quer isso o nível da descrição de um fenômeno complexo
então mesmo que a ciência se acrescente como capaz de descrever de maneira mais adequada é seus comportamentos complexos dos quais eu me referia isso não vai fazer com que as pessoas continuam falando de si mesmo misturando no cabo lários existem formas de identificação diferentes essa forma de identificação diferentes faz que em determinados contextos o indivíduo se identifica como brasileiro em outros como flamenguista em outros como pertencente a um partido político x ou y em outros como católico ou evangélico em outros como autista ou como portador de transtorno bipolar mas só não todo dia são formas
de falar de si mesmo da relação com os outros que elas mudem e que os indivíduos por determinados interesses fala de uma coisa se duas pessoas está nenhum em um jogo de futebol possivelmente toda falar em torno a isso eles aparecendo aí na figura de torcedores mas em outro contexto o futebol não aparecer vai aparecer pra coisa então eu acho que a riqueza da subjetividade rádica precisamente nessa possibilidade de identidades múltiplas em deslocamentos de diferentes registros no próximo bloco achar correlatos mil dólares achar qual escolhe seus fundamentos neurobiológicos da beleza do comportamento moral da experiência
artística o os avanços da neurociência da neuroimagem mudaram o nosso modo de pensar e enxergar o cérebro humano essas tecnologias possibilitaram o surgimento de diversas disciplinas calcadas nas questões de moraes vem transformando também a percepção que temos de nós mesmos mas afinal o quanto de nossas ações e sentidos são determinados pelo cérebro o que está por trás da idéia de que somos sujeitos cerebrais acho que aquele ser que a gente já está no cérebro que aquele ser e som é isso que eu disser que existe algo que a gente poderia chamar processos de subjetivação cerebrais
não é que queria ser um processo de ativação cerebral som simplesmente formas que as pessoas usam para pensar para sentir para agir sobre si mesmas e sobre os outros baseados em essa crença de que só de que seu comportamento é basicamente fundamentalmente determinado pelo seu cérebro porque isso é interessante porque no fundo na prática nenhuma concepção de sujeito a nenhuma forma de identidade é monolítica ou é hegemônica as pessoas não só um tipo de sujeito apenas por exemplo a socióloga da ciência israelenses kairós ela fez uma etnografia e numa clínica evaristo ali em si neuro-oncologia
trabalhando com pacientes com tumores cerebrais ela disse mesmo que os pacientes acreditassem que o cérebro é o que eles são eles disse ao mesmo tempo a conseguir no cérebro como normal doente célia de sinal no cérebro que o sonoma seu nome contou então que está doente é meu cérebro não sou eu se o cérebro fosse eu estaria enganando quem está doente muse é meu cérebro então existe um certo na certa ambivalência não é isso na visão monolítica total determinante como se o cérebro fosse o epicentro da pessoalidade não é você quando faz investigação empírica entrevista
pacientes entrevista profissional de saúde entrevistar pesquisadores bp que a coisa é muito mais muito mais nuançada que entre realidade e as pessoas curso nessas populares de forma pragmática segundo interesses particulares e num contexto se em outro contexto não mas que essas alegações de que a neurociência definir de maneira permanente e definitiva a nossa subjetividade são totalmente exageradas desde os anos 90 começam a aparecer na cidade disciplinas que coloca nesse prefixo neuro com disciplinas das ciências humanas ali está enorme subvencionar alguns nem antropologia neurologia neurocirurgia lautner o cinematical neuro economia neuroeducação neuro estética neuromarketing neuroética neuro
história no ombro direito neuropsicologia neuro filosofia neuro política no teologia é negro semiótica neurocirurgia que interessante dessa sentença disciplinas que elas foram possibilitadas pelo surgimento da tecnologia tecnologia de neuroimagem não é sobre toda a tecnologia que se usa em experimentos feitos nessa área o que se chama imagem de ressonância magnética funcional a partir dos anos da virada do milênio do início dos anos 2000 essa tecnologia foi usada para estudar as implicações éticas legais sociais de comportamento cooperação competição violência mas recentemente a preferência política preferência de marketing esses campos do saber todos têm na série de
pressupostos em comum e tem como fundamentos a idéia de que a mente eo que o cérebro faz essa crença não cerebralismo na redução da mente do comportamento ao cérebro qual é o objetivo de todas as disciplinas achar correlatos neurais achar qual escolhe são os fundamentos neurobiológicos da beleza do comportamento moral da experiência artística qualquer coisa não é sempre os correlatos rurais que acontece quando a gente leu para ser cliente é que a gente sente quando ler literatura ela está no cérebro então eu vou estar com neuroimagem mostrar o que acontece no cérebro conhecer com esse
comportamento e o que é interessante é que apesar de existir um todo na retórica de cooperação no porque essas disciplinas são profundamente inter e multidisciplinares são o pessoal da neurociência trabalhando com os humanistas não é nesse tipo de experimento existe todo um todo nas discussões sobre a cooperação e centra obviamente ligado a um contexto social político sócio econômico onde as humanidades cada vez tem menos financiamento nos estados unidos é muito difícil conseguir financiamento para estudar literatura inglesa financiamento um sentido para fazer pesquisa na universidade mas para a neurociência tem muito então as pessoas dali da
professora de literatura inglesa se junta com esse pessoal e faz um monte de neuroimagem mostrando que acontece quando leio harry potter é uma coisa dessas e conheço conseguir o dinheiro para para eles não é o que pressupõe que o cérebro eu topo não é o siac a o fundamento neurobiológico é onde está a verdade última desse comportamento dessa expressão então esse campo seria uma expressão dessa disseminação de saberes e práticas fora do laboratório outro campo onde acontecem no campo de que a gente chama da saúde mental da sic a tria o que é podemos chamada
celebrar a licitação do sofrimento mental do sofrimento psíquico porquê porque existe toda uma crença ea gente nesse sentido falar da psiquiatria biológica da crítica à psicanálise e sempre a de que cada vez mais as doenças mentais são pensadas como transtornos cerebrais é interessante porque existe toda uma ambivalência relacionais por um lado se argumenta que as explicações biológicas da doença mental disseram se é no fundo um problema dos servos que sofram minhas entra elas serão de sistematização antes enquanto quero ficar análise enquanto que explicações psicológicas colocavam a responsabilidade do indivíduo na família na mãe autismo falando
de que está no cérebro diz contabilizam individuais está no ser uma doença mental como 4 da doença a pessoa não tem culpa de ter de ter contraído o câncer ou qualquer tipo de doença mas tensa descoberto é é estudo sociológico os mais recentes que inclusive em países onde esta missão mas biológica da doença mental como estados unidos sobre o canadá ao contrário as pessoas quando gosta que a doença mental e no fundo uma coisa cerebral totalmente biológica ela estigmatiza muito mais questões mentais porque eles acham que se eles não são responsáveis eles são muito mais
perigosos então ela se transforma em novas formas de de exclusão e no campo científico é interessante porque essa celebrização do sofrimento é mental ela vai acompanhar e todos na fé católica do entusiasmo exagerado mas o que é verdade é que isso os próprios autores reconhecem que em mais de meio século de pesquisas sobre esse campo não existe apenas marcadores biológicos para quase nenhuma doença mental oceano tem no têm sido descobertos os estudos de os estudos de imagens sobre autismo esquizofrenia no giga na unb chutá lo o pessoal não duvida que tem uma base biológica forte
neurobiológica mas não sabem qual é então seria um pouco essa coisa é paradoxal ao mesmo tempo a indústria farmacêutica está estancado não tem desculpa tornou as moléculas novas substâncias em muito tempo então é um campo que de alguma maneira tem toda a retórica de entusiasmo e tal e na crença e sua bênção alavancar projetos movimenta financiamentos mas se nenhuma base concreta para esse parece entusiasmar um campo muito interessante é nesse universo e que a meu ver é o melhor exemplo da ideia de que a entidade está no cérebro dos filhos cerebral é o que tem
chamado o movimento da neuro universidade e que está muito ligado ao campo do autismo então que kennel diversidade no final dos anos 90 surge esse movimento é num contexto mais amplo que o contexto da história dos movimentos pelos direitos dos deficientes e os estudos da eficiência como campo acadêmico então tem um movimento de absurdo os movimentos de cair antes que reproduzem na forma na lógica e na atuação política porque sou um campus onde a academia de ativismo político está muito junto então reproduzem um pouco a forma de atuação na produção de conhecimento que já tinha
antes de todos os estados unidos o movimento negro o feminismo os movimentos lgbt então um pouco nesse campo os deficientes ine salientam se por exemplo você fala orgulho negro é no movimento negro você fala também de orgulho o surdo ea gente vai ver agora orgulho autista então um pouco nesse contexto se no contexto do movimento da eficiência e no contexto td essa disseminação do saber da neurociência fora do laboratório é o campo da neuroco cultura que fala porque o que leva a que os autistas como ensina a usar esse é saída do neuro neuro universo
está ligado também à de alguma maneira ao afastamento das explicações se coloca se do autismo sobretudo nos estados unidos nesse contexto um breve parêntese brasil a argentina ea frança som só nas situações mais singulares porque ainda psicanálise é importante nas teorias sobre autismo na na prática clínica sobre autismo em uns não só a clínica privada mas também nos serviços públicos de saúde mas nos estados unidos e sou praticamente acabou então nos estados unidos existe um predomínio da psicanálise muito forte desde os anos 40 dos anos 70 muitos psicanalistas europeus e migraram para os unidos a
partir dos anos 70 sofreram na crise enorme psicanálise nos estados unidos e no campo específico do autismo que não se interessar repassada por explicações biológicas baseadas na genética e na neurobiologia então e nesse contexto que apareça nenhuma adversidade os estudos da deficiência para que não saiba é um campo que precisamente surge para criticar alguma maneira abordagem mérica da deficiência que semana o modelo médico lhe desse na deficiência é concebida por mary custos por assistentes sociais e terapeutas ocupacionais como cenas possivelmente um problema um problema biológico médico individual e eles avança no chamado modelo social e
será deficiência é um problema social num primeiro individual a deficiência não é problema na questão do prejuízo da seleção que o indivíduo tenha uma lesão de medula alguns cadeirantes ou algum problema de algum tipo de deficiência intelectual é um problema da sociedade é a sociedade que cria barreiras incapacitantes para os indivíduos então eles disse o papa a deficiência é um problema porque tem escadas em todos os lugares e não tem suficiente rampas entre os cadeirantes não podem passar se tivesse rampas em todos os lugares os cadeirantes não teria problemas para circular e não seriam percebidos
como deficientes o mesmo vale para o surdo se tivesse acesso à linguagem de sinais em todos os em todos os lugares então esse modelo social da deficiência que eles querem xuxa luciano está ligado à idéia de doença está ligado à idéia de inclusão política inclusão social é cidadania é só vai ser captado por pelo autismo no próximo bloco que eles dizem que otimismo não é uma doença ela é uma de uma diferença quer ser respeitada o diversos movimentos de identidade pessoal se apropriaram do vocabulário da neurociência a idéia de um eu central da legitimidade a
novas fronteiras e identitárias mas se por um lado o vocabulário científico por outras identidades parecem se basear muito mais em questões políticas do que resultados experimentais válidos até que ponto um movimento da neuro diversidade tem uma base de comprovação científica neuron universidade no campo do alto do do autismo foi durante muito tempo movimentado apelo pelos pelos indivíduos e criticados quando síndrome de asperger acho que herdei uma forma de autismo ou asperger seria um pouco o lado mais funcional o autismo se fala que o aspecto numa ideia do espectro de continuidade e assistir o chamado autismo
de alto funcionamento e de basto funcionamento basta funcionamento daquelas crianças que não falam que é bater a cabeça contra a parede que tem composições que têm incontinência e se traiu do funcionamento seria se os indivíduos super inteligentes mas que aparentemente solução um pouco esquisito não é então é asteca seria um pouco é selado aspecto foi retirado da última edição do manual de diagnóstico da sociedade brasileira e da sociedade norte americana de psiquiatria ao famoso dcm e agora existe a idéia de tea transtorno do espectro do autismo então essas indivíduos nesse lado mais funcional que fala
e centra mas mais articulados sonhos que movimenta e se esse campo da mesma universidade que eles dizem que o autismo não é uma doença ela é uma de uma diferença que deve ser respeitada junto a outras diferenças é uma diferença igual que a diferença de gênero diferença de raça diferença época então nesse sentido curar autismo seria que como o mesmo tempo querer curar o homossexual está a pensar que se está a famosa curva gay mas seria um pouco é essa idéia então são profundamente é contraí de agricultura ea idéia de que uma diferença que tem
que ser respeitada não é uma singularidade que tem que ser respeitada então obviamente tudo isso foi fácil é facilitado por a disseminação enorme das redes sociais na internet seca como vocês devem saber muitos autistas têm dificuldade do contato físico do da fala olhando nos olhos então para eles a a de uma maneira a aaa como não somente a comunicação mas a massa convivência aaa associada lidade virtual é uma coisa que lhes facilita muito tanto que alunos autistas dizem que a internet para eles que eu mesmo cobrei ler a linguagem braile para os cegos não é
tem um pouco a mesma função em toda então na internet aparece toda ou a gente pode ser a internet o forum onde essa identificação essa construção de idade é autista será não atentem sites com literatura de ficção de trato era no ofício são blogs salas de batepapo os alas de auto ajuda inclusive até as salas para para é arrumar amigos inclusive parceiros não é de todo é todo um universo então como se colocar um pouco essa questão identitária essa identidade essa identidade se coloca simplesmente essa distinção entre o que é ser autista e terra autismo
em tal opõe de um lado os seus ativistas autistas e do outro lado o movimento de pais e familiares que geralmente são os que têm essas crianças autistas parecia que estava num menino na no lato do baixo funcionamento não é e que fica não forçados quando os autistas do outro lado disse que o último na doença que um estilo de vida e que eles têm que ser respeitadas não é é interessante tal argumento desses pais que as crianças têm autismo não são autistas nesse sentido por exemplo o depoimento de de uma mulher de uma máquina
central mais de duas filhas autistas que falou na carta de leitor no new york times ela fala eu amo os meus filhos mas eu não amo autismo meus filhos não são parte de um grupo seleto de seres superiores chamados autistas eles têm autismo uma deficiência neurológica devastadora nas implicações que tem para suas vidas se não forem tratadas não é mais normal ser autista do que ter espinha bífida por outro lado de um simplex o ativista autista descreve assim a sua experiência o autismo não é uma coisa que a pessoa tem uma fortaleza em que a
pessoa se encontra presa não há uma criança normal escondida por trás do autismo o autismo é o modo de existir é impregnante coloque cada experiência cada sensação percepção pensamento emoção encontro todos os aspectos da existência não é possível separar o autismo da pessoa e se fosse possível a pessoa que você então teria não seria a mesma que você tinha antes outro ativista michael john cawley ele fala eu adoro o modo como o meu cérebro funciona eu sempre adorei é uma das coisas que agora posso admitir a mim mesmo não não vou mudar nada a eles
alguma maneira é o o autismo é parte de sua identidade uma identidade que vivenciada como uma fonte de orgulho muitas vezes ele anunciará que o termo do mme é um dom não é mas acho que é um dom divino sérá ser autistas que interessante nosso contexto que essa afirmação do autismo como parte de minha identidade da identidade uma pessoa quer vivenciar com orgulho não igual aqueles outros movimentos identitários que a gente mencionou está ligada à tradição como o anterior este as explicações da psicologia recurso de psicoterapias não é está ligado na especial na cerebral a
licitação da condição como apareceu no próprio termo neuron diversidade porque eles colocaram no neuro na frente não é nem universidade é nesse sentido o júri singer que uma equipe está é a australiana e que foi a que cunho o término na universidade ela fala de uma autoconsciência neurológica a gente está autista de símbolo autoconsciência neurológica que rejeita a autoconsciência psicológica então é autista de alguma maneira se sentem os anos a burca que sujeito cerebrais enquanto que ser realista sua condição como diferentes dos não autistas mas o que é interessante é que os dois grupos acredita
que o autismo é uma questão puramente neurológica neurobiológica os dois grupos acreditam que a última coisa cerebral mesmo que as pesquisas em neurociência no senado a conclusivos de novo essa questão que é o que eu falei desde o início a idéia do sujeito cerebral a celebrar a licitação de comportamentos no caso aqui tem um transtorno mental e não ser melhor os avanços da ciência é macho na crença ela não tem base científica comprovada no tempo as pesquisas sobre o autismo não se está num ponto morto isso não quer dizer que a gente não deve ser
a favor dessas pesquisas continuar que um dia possa ter algum tipo de achado mas de momento nada mas se isso é assumido de uma forma é fêmea é como se fosse é na forma de definir definir as pessoas eles possivelmente não acredita que são apenas exclusivamente seus cérebros mas xuxa essa linguagem para falar sobre si mesmos ea falar nas relações com outros porque isso está faz parte da cultura não é seu caldo de cultivo do que a gente está aqui o interesse pelo neuro é um bom cabo lário poderoso é uma forma fonte essencial da
identidade pessoal e ao mesmo tempo é um vocabulário que tem uma certa legitimidade que não têm outras por causas sociais a legitimidade da ciência se está além do lado da evidência do lado da da da verdade que só mostra que existe essas metáforas metonímia existe uma espécie de co existência de noções de identidade que os inimigos aciam em determinados contextos com determinados filmes neste caso o financiamento pode ser quase políticos não é porque se trata de um movimento identitário que está buscando tem toda uma na reivindicação política de acesso de de cidadania e centra então
por isso usa esse é o vocabulário mas ao mesmo tempo esse vocabulário ela pode servir para e ficar diferenças e para mesmo tempo aumentar a hostilidade inclusive muitas vezes contra pessoas não deficientes os autistas mais radicais eles incorporaram esse vocabulário que a gente vê por exemplo feminismo negro da ilha era apropriação cultural do lugar da fala então eles chegam inclusive a afirmar que trabalho sobre autismo tem que ter um autor que ser autista ou pelo menos um coautor que saltitou sea a gente não poderia estar fazendo o que estou fazendo aqui eu estou usando lugar
uma fala que não conseguia muitas vezes o o fininho ou o movimento negro também também não somente se você é portador dessa condição essa diferença é autorizado a falar não é você estaria deslegitimado a falar porque estou fazendo uma apropriação cultural tem um símbolo identitário que permite pertence a um grupo no caso dos autistas é para mim mas se apropriando descer de seu discurso essas indivíduos força nessa época pularam da ciência para mostrar o autismo no caso de uma forma de uma forma positiva e ao mesmo tempo para construir na fronteira e identitária e aí
entra a questão da política da identidade e seguir o mesmo modelo que a gente vê em movimentos lgbt que a gente vê é na parte do movimento negro feito nos estados unidos que um pouco os autistas eles dizem que essa diferença entre alto e baixo funcionamento é uma besteira tem que falar só de autismo claro porque se eles falam que esse extenso aí tem que admitir que eles são diferentes daquela criança que não conseguiram banheiro sozinha que bateu a cabeça e trânsito é mais ou menos a mesma consistência ou seja existe uma espécie de homogeneidade
no espectro não é todos os autistas enquanto autistas são iguais todos o sinal não autistas enquanto não autistas são iguais ea diferença entre eles é real porque quer real porque lá e neurologicamente real ela se der é uma conexão cerebral diferentes a diferença entre uns e outros não é cultural não é política não econômica não é racional é real entendeu então essa seria um pouco na forma de de de política de vitória muito mais muito mais é forte então quando as pessoas n é ne é nesses contextos fala de si e fará as vezes de
meu cérebro através de minha mente outra vez de meu de miel elas mudam os registros ontológicos nas formas de falar sobre se no próximo bloco é esse o romance que falam do cérebro e que aparentemente estão comprando e sabe são neurológica ao mesmo tempo a problematização [Música] a arte reflete a sua época retrata o seu tempo e se hoje estamos obcecados pelos nossos cérebros nosso cérebro não podiam deixar de aparecer na nossa arte a literatura por exemplo vem se apropriando do vocabulário dos conceitos da neurociência para explorar a ideia do que é ser humano eu
falo de fissão entre aspas porque por dois motivos não só por profissão existe mas porque ela tem efeitos reais ele terá ter efeitos na realidade e contribuir para mudar estilos de vida formas de existência da comunidade é nesse sentido obras ficcionais modelo também o que seria essa a descrição subjetiva é da pessoa em termos cerebrais e nessa mesma época que apareceram os outros campos engenheiro disciplinas na vida do milênio mais ou menos apareceram dos movimentos relacionados primeiro um não apareceu na série b sub gêneros literários que somos neuro narrativas chamadas de neuro romances seriam autores
que introduzi na trama literária temas da neurociência mas ao mesmo tempo apareceu o que seja uma ou creditícia aaa teoria literária neural a teoria literária cognitiva que busca entender quais que seriam as bases neurais da criação literária é extra e que tenta responder a perguntas do tipo por que lemos fissão o que aconteceu no cérebro quando lemos um romance x ou y então é interessante porque é do ponto de vista da história cultural desse fenômeno do sujeito cerebral existe esse paralelismo entre o que eu vou chamar o cérebro na literatura ea literatura no cérebro não
é o cérebro da literatura que o cérebro aparecer como personagem literário e ao mesmo tempo o cérebro é objeto de estudo para entender é entender a literatura vou mencionar alguns que muitos são conhecidos de todo mundo o caso do cachorro morto temá radar no sábado o meia martin one que fala de ranking tom é curiosamente de richa palavras que fala do síndrome de capturas né então esse novo romance tem alguns autores que eu tenho tem estudado e eles dizem que é ligado um pouco aqui esse romance da consciência tradicional da literatura europeia ter toró norte-americanas
ir ao limite a urna e saúde estão então dizer que se trata a questão desse tipo de de romance as alston também explicações sem a lingüística semiótica e se traz ea psicanálise muita usada na teoria literária e agora se voltam para para um pouco para as as é de neurociências essas romances que falam do cérebro e que aparentemente estão comprando e sabe são neurológica de que o ser humano de que a subjetividade é reduzi-lo ao cérebro ao mesmo tempo a problematização por exemplo o romance é continuamente de retirar palmas trata de síndrome é captar a
síndrome de capturar seu chamado síndrome ambos do impostor o protagonista só sofre um acidente de carro traumatismo craniano quando acorda no hospital de a irmã dele e disse ela aparecer como irmã uma cerimônia mais uma impostora mas o que é interessante é que ao mesmo tempo ele mostra a violência em relacionais se a esse vocabulário ele transforma missões reducionistas por ser biológicas neurobiológicas sobre a natureza do cérebro a natureza da identidade da subjetividade é uma ferramenta para ao mesmo tempo mostrar a fragilidade dessa identidade para mostrar na certa experiência coletiva e nesse sentido critica powers
compara capturas com a experiência de viver nos estados unidos após os ataques do 11 de setembro onde ela disse que caraças não é sempre um transtorno neurológico essa idéia do impostor se transforma na condição básica da vida nos estados - ele disse na entrevista américa se tornou para mim um lugar que parece meu país sou a como meu país age como meu país mas não é um lugar que eu consiga reconhecer deve ser um impostor a idéia é captar essa não é você é partindo na condição patológica se faça uma reflexão social política sobre o
estado deu na de uma nação eu na ferramenta literária para jogar com a identidade para problematizar então para mostrar no fundo que existe uma diferença grande entre ser um cérebro e não ser capaz de ser não ser capaz de cister sim ter um cérebro não é ser um pouco essa idéia eu acho que a arte ea literatura eu campo da habilidade ou campo da inconclusiva agência onde mostra como essas idéias são apresentadas a idéia da celebridade a idéia é se a identidade pessoal reduzido ao cérebro e ao mesmo tempo é problematizada e eu gostaria acabar
a minha fala mostrando duas imagens essa primeira imagem é uma imagem do artista britânica funcional for que se chama coquito ecosul que a há a frase de de carne não penso logo se isto é um trabalho que se faz usando imagens de tomografia e ressonância ela trabalha por em cima como que essa idéia é problematizada penso logo existo mas ao mesmo tempo o cérebro não se apurar até é um mesmo que os romances assumir essa celebridade mas ao mesmo tempo a questiona a outra artista britânica relenza twitter serve por trem autorretrato estou segurando meu cérebro
que seria impossível e segundo meu cérebro já estaria morto mas de alguma maneira essa questão será que a identidade por certo se dá cérebro apontando a ao título da palestra será que nós somos nossos cérebros a pergunta do sérgio é a seguinte hoje é difícil encontrar uma turma escolar em que não haja um número considerável de crianças diagnosticadas com transtorno de espectro de autismo e outros transtornos como tdh isso é resultado de uma super notificação ou antigamente havia uma subnotificação essa pergunta é interessante ela tem várias várias dimensões porque por exemplo se falado na pitanguinha
de autismo você fala de uma pm autismo que é hoje em dia e algumas estimativas de prevalência se calcula que entre 11 indivíduos de cada 80 85 é portador de autismo quando acreditávamos que era um entre três mil cada vez foi reduzido então muita gente fala pensamento do nep de mim a e começa a buscar as calças não tenho a primeira autismo que existe precisamente várias coisas vários fatores no caso do autismo é a banda de fm o lógico é por um lado a questão mais ou menos da ciência na ciência mais mais acurada perspectivas
mais mas a curar as pessoas que antes eram consideradas com outras doenças ou inclusive com no caso dos estados unidos completar documental você é muito retardo mental nos estados unidos foi feito conceitualizado como autismo tem muitas crianças que antes recebiam diárias como retardar a obra recebeu no de autismo e por isso faz que os números aumentem ao mesmo tempo te naquela questão do xiita que que envolve toda todos os diagnósticos psiquiátricos que só vale também como eu faço um pouco a ponte com o novo tv h transtorno de déficit de atenção e hiperatividade os indivíduos
igual que seus rótulos que a gente falava neurociência eles também planejam os diagnósticos de forma pragmática segundo fins específicos a gente vive em sociedades organizadas em todos os diagnósticos para você ter acesso a algum tipo de tratamento para você ter acesso a algum tipo de benefício para você ter acesso à inclusão escolar você ter acessoa passe livre nos ônibus você precisa um diagnóstico então você precisa decidir se a noite com isso faz que mais indivíduos apareça no seu acesso apareça essa ideia de as pessoas se assumir há determinadas coisas quando o asperger foi retirado na
última edição do do manual diagnóstico da cicatriz norte americano os as perdas nos estados unidos fizeram na petição online que tem 800.000 firmantes assinantes porque eles perdia muitos direitos conexos então eu diria que existe uma super notificação antes uma súbita subnotificação mas simplesmente essas formas de descer com de se pensar uma doença eles mudaram criar retardador autismo têm mais autismo e tenho a certeza uma série a televisão série c para contribuir um pouco do glamour içar o autismo não é out ou autista geralmente é representado como na forma muito positiva com é precisamente um pouco
a idéia dos awa não é sair do autismo savant que o que aparecer naquele filme é highman robert hoffman que tem aquela capacidade para fazer operações mentais matemáticas então uma coisa que não é verdade que correspondam a minoria muito pequena dos autistas mas se isso dá uma certa na cidade glamorização a questão do autismo me permitiu que é sr quero muito me apoia o que é hoje eu aguardo tcheco com muito sexo nenhum roteiro cometem era mais complexo porque ter a gata entendem os interesses da indústria farmacêutica tendo na série é é determinados contextos mas
eu também sou contra essa idéia do th como uma uma doença que somente uma invenção para vender mais remédio para ter as crianças controladas têm também uma leitura muito chapada desse fenômeno e eu lá eu acho que a gente tem que ter uma leitura mais como eu tentei fazer aqui mas no avançado é mostrar como como esses fenômenos eles funcionam de maneira diferente em contexto diferente mais reflexões no site facebook do instituto cpfl e no canal do café filosófico no youtube existe uma neurocientista que dialoga muito bem com na psicanálise eu acho achou interessante porque
isso pode se transformar em uma prática clínica que será diferente da prática clínica psicanalítica turno [Música] [Música]
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