Caros Amigos bem-vindos a mais um episódio de hoje no mundo militar Neste vídeo falaremos sobre um anúncio feito pelo Iran de que incrementará ainda mais o seu programa para o enriquecimento de urânio aproximando-o de níveis compatíveis para o emprego em armas nucleares e se ainda não está inscrito no canal inscreva-se já e acione o sino das notificações para não perder nenhuma novidade nos últimos os dias o Irã anunciou medidas drásticas para aumentar ainda mais a sua capacidade de enriquecimento de urânio em resposta à recente resolução de censura da aiaa a Agência Internacional de Energia Atômica
trata-se de mais um capítulo de uma longa história de tensões envolvendo o programa nuclear iraniano segundo declarações oficiais de Teerã o Irã pretende ativar uma série de centrífugas avançadas em como natans e fordo aumentando muito a sua capacidade para produção de urânio enriquecido atualmente o país já está enriquecendo urânio a 60% Deza trata-se de um nível muito acima dos 3,67 permitidos pelo acordo nuclear de 2015 e Perigosamente próximo dos 90% necessários para a fabricação de armas nucleares mas o que torna isso tão alarmante A resposta está na rapidez com que o Irã poderia converter esse
Urânio em material bélico segundo especialistas o tempo necessário para produzir urânio suficiente para uma bomba conhecido como tempo de Breakout é agora estimado em poucas semanas Além disso o Irã Já possui uma infraestrutura nuclear importante com cerca de 19.000 centrífugas instaladas sendo que muitas estão em standby prontas para operar isso dá ao país uma flexibilidade impressionante para aumentar rapidamente a sua produção de material enriquecido mas o que levou o Irã a esse ponto para entender isso precisamos voltar no tempo e explorar as origens do programa nuclear iraniano o programa nuclear do Irã começou na década
de 50 sob o regime do chá Mohamed rez palav com apoio dos Estados Unidos como parte do programa átomos para paz na época o Irã era um grande aliado do ocidente e planejava desenvolver a energia nuclear para fins civis no entanto a revolução islâmica de 1979 mudou radicalmente o cenário com a chegada ao poder do ayatolá comí o Irã adotou uma postura antiocidental e o programa nuclear foi parcialmente desmantelado sendo reativado nas décadas seguintes com uma nova liderança e com propósito militar a guerra ir Irã e Iraque nos anos 80 mostrou ao regime iraniano a
vulnerabilidade de depender exclusivamente de métodos convencionais de defesa reforçando a necessidade de um programa de dissuasão nuclear nos anos 2000 o programa iraniano ganhou destaque internacional quando o país foi acusado de esconder instalações nucleares não declaradas isso levou a uma série de sanções e negociações que culminaram com o acordo nuclear de 2015 em troca do alívio de algumas sanções o Irã concordou em limitar a sua capacidade de enriquecimento para apenas 3,67 de Pureza E permitir inspeções rigorosas no entanto em 2018 Donald trump acusou o Irã de não estar Cumprindo com a sua parte no acordo
com Washington acusando terran de estar se aproveitando do alívio nas sanções para acelerar ainda mais o seu programa nuclear o que levou trump abandonar o acordo em 2018 marcando um ponto de virada sentindo-se traído e pressionado por sanções renovadas o Irã começou a reduzir gradualmente as suas obrigações levando à crise atual para entender as implicações do programa iraniano é importante compreender o processo de enriquecimento de urânio o urânio natural contém cerca de 0,7 por de urânio 235 o isótopo necessário tanto para reatores nucleares quanto para bombas o processo de enriquecimento aumenta essa proporção por meio
de centrífugas que giram em altíssimas velocidades para separar os isótopos o nível de enriquecimento determina o uso do urânio de 3,5 a 20% o urânio é apropriado para o uso em reatores de pesquisa e para a produção de energia nuclear com 60% de Pureza que é alegadamente o nível que o Irã está em enriquecendo o urânio nesse momento é usado para fins médicos e de pesquisa avançada e com um nível de pureza de 90% ou mais o urânio está pronto para ser usado em armas nucleares o salto de 60 para 90% é relativamente pequeno tanto
em termos técnicos Quanto de tempo Além disso o Irã possui instalações subterrâneas protegidas como o fordo que são difíceis de atacar mesmo com armamentos modernos o programa nuclear do Irã é guiado por múltiplas motivações estratégicas com a principal delas sendo a dissuasão militar com inimigos poderosos Como Israel e Estados Unidos o Irã acredita que possuir tecnologia nuclear reduziria a probabilidade de ataques preventivos outra motivação importante é a projeção Regional de poder no contexto do Oriente Médio um programa nuclear robusto posicionaria o Irã como uma potência regional capaz de influenciar os vizinhos e desafiar rivais como
a Arábia Saudita Israel e até mesmo a Turquia a resiliência econômica e política também é um elemento muito importante com as sanções impostas ao Irã devastando a sua economia o programa nuclear é visto internamente como uma demonstração de resistência e soberania e finalmente a barganha diplomática o programa nuclear também funciona como uma moeda de troca nas negociações internacionais o que permitiria ao Irã obter concessões econômicas e políticas já Israel vê o programa nuclear iraniano como uma ameaça direta à sua existência esse temor é agravado pelo apoio do Irã a grupos como rebolá que possui grandes
arsenais de mísseis capazes de atingir o território israelense além disso a perspectiva de um Irã nuclear poderia desencadear uma corrida armamentista no Oriente Médio envolvendo países como Arábia Saudita e Egito para Israel impedir o Irã de obter armas nucleares é uma prioridade absoluta e o país tem historicamente adotado uma postura preventiva realizando ataques Aéreos contra instalações nucleares no Iraque em 1981 e na Síria em 2007 para impedir que esses países inimigos naturais pudessem ter acesso a esse tipo de arma no Irã Israel também atua de forma preventiva afetando remotamente o programa nuclear iraniano por meio
de ataques cibernéticos e de tempos em tempos através de ataques físicos contra instalações e cientistas nucleares envolvidos diretamente no programa A aiea tem enfrentado dificuldades cada vez maiores para monitorar o programa iraniano devido a recusa de teran em cooperar plenamente A recente censura aprovada pela agência reflete a frustração da Comunidade Internacional mas também mostra divisões entre as grandes potências Rússia e China continuam apoiando o Irã enquanto os Estados Unidos França Alemanha e Reino Unido lideram os esforços para conter as suas ambições nucleares diante desse cenário os desdobramentos podem incluir diversos caminhos como o retorno às
negociações sanções mais severas visando isolar a ainda mais o Irã ou até mesmo ação militar preventiva direta liderada por Israel e apoiada pelos Estados Unidos com Donald trump Que assumirá a Casa Branca em janeiro de 2025 tendo declarado durante a sua campanha que apoia ataques israelenses preventivos contra as instalações nucleares iranianas o programa nuclear iraniano não é apenas sobre armas nucleares mas sobre poder sobrevivência e equilíbrio ex estratégico a pergunta que fica é será possível evitar um confronto aberto ou o mundo está caminhando para uma nova crise de grandes proporções e se ainda não está
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