O PASSO A PASSO ATÉ UMA PAIXÃO ACONTECER (DO COMEÇO) | EMANUEL ARAGÃO | SALVA-VIDAS

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Emanuel Aragão
O link para a venda do meu livro: https://amzn.to/3KYbxNj Os vídeos que eu citei: A AUTOESCRITA ht...
Video Transcript:
gente então no nosso Episódio de hoje a gente vai fazer uma breve história da da sua história Minha História começando no na pré-história que é assim lá atrás e parto passando pelo que a gente chama de desamparo então do Nascimento desamparo seguindo abandonos e parando no apaixonamento Então é assim do Nascimento ao apaixonamento que que acontece nesse período que explica o modo ah que através do qual com o qual no qual a gente se relaciona com os outros com as pessoas né com os objetos do mundo como a gente chama assim essas coisas que são
pra gente objetos que se se nós somos sujeitos Então nesse caso os outros e esse esse vídeo é assim ou esse podcast se você tiver ouvindo o podcast ele tem um monte de referências tudo vai tá embaixo na descrição eu vou citar outras coisas várias que eu já fiz Ah que vão tá embaixo então não se preocupe se parecer alguma coisa assim muito um pouco misteriosa e tal você vai embaixo Olha que você encontra tá bom e vai ser mais mais pro longo eu acho vamos ver o tempo que vai levar e Então pega um
café uma água uma coisa que você queira aí para relaxar e conseguir eh pensar junto tá então a primeira coisa que a gente vai precisar entender para seguir essa história para entender como é que o apaixonamento ocorre lá na frente qual que é a conexão dele com essa espécie de nossa narrativa do desamparo dessas essas esses episódios de abandono que a gente vivencia ou atravessa na nossa vida a gente vai precisar começar com o conceito de homeostase né que tá ali que é uma espécie de ferramenta básica da sobrevivência de todos os seres vivos não
só nós humanos né ah e não só os animais assim tá homeostase é um conceito muito geral que tem a ver com uma série de zonas de Equilíbrio nas quais a gente tem que ficar para conseguir se sustentar vivo né conseguir continuar sendo vivo esse é esse é o conceito fundamental né então a gente eu já dei muitos exemplos disso em muitos lugares mas assim acho que talvez dos mais fáceis de entender é talvez a nossa temperatura a gente tem que est em torno de 36,5 nós humanos né E se a gente desvia muito para
cima ou para baixo a gente tá saindo dessa zona homeostática dessa zona eh de Equilíbrio dessa zona viável prevista para nossa sobrevivência prevista no na na lógica da nossa espécie ou seja filogeneticamente Então ess essa esse é o primeiro conceito básico né então a gente tem essa essa região na qual a gente tem que ficar quando a gente começa a desviar dela a gente vai sentir coisas né a gente vai ter essa a experiência afetiva o afeto é uma um sinal de desvio dessas regiões né isso é uma coisa bastante importante de entender também e
a gente como a gente eh considera aqui a gente tem vários tipos diferentes de afeto alguns e fisiológicos muito básicos tipo esse aí que que tem a ver com sentir calor ou frio por exemplo Ah e outros ou febre né e tal ou outros e eu ou por exemplo sentir fome Ou vontade de fazer xixi ou sono esses são fisiológicos básicos e a gente tem alguns mais complexos que a gente chama de necessidades emocionais Essas são as necessidades fisiológicas E essas as outras que a gente chama de necessidades emocionais que estão ligadas a outros sujeitos
que tem por objetos de satisfação outros sujeitos né Então aí a gente tem a sete tá embaixo se quiser conhecer no vou entrar nisso tudo hoje mas tem todas as referências estão aí mas então vamos pro pro pra gestação né durante a gestação tá a gente tá foi coisa fecundou lá o troço e tal a coisa começa a se multiplicar loucamente e aí a gente então vai se ver se desenvolvendo dentro de um outro corpo né em um outro corpo que é o corpo da mãe que é essa barriga aí e com uma conexão então
tem a placenta que vai fazer essa essa passagem desses nutrientes e tal e tem o cordão bilical então a gente tá literalmente conectado a um outro né então isso isso é uma coisa é óbvia mas é importante de entender que todas as nossas necessidades vão ser supridas dentro desse outro no outro então a gente existe nessa Prim primeiros no meses aí vamos dizer a gente existe no outro tá não em outro lugar no outro nesse outro específico que é a mãe e a gente então Experimenta poucos desvios dessas zonas homeostáticas porque a gente tá sendo
constantemente alimentado eh aquecido né contornado então a gente tá aí numa numa certa facilidade de satisfação dessas necessidades e de manutenção das zonas homeostáticas é mais molezinha assim né então esse feto ele não tem que se preocupar assim como é que ele vai conseguir um negócio outro negócio como é que ele consegue comida como é que ele consegue amor como é que ele acha um lugar para se abrigar nada disso tudo isso está dado aí para ele né isso segue assim então essa parte é bem importante de entender essa conexão né Eh que existe aí
essa essa junção realmente uma junção né você não é o outro mas você existe no outro Tá bom então beleza e a gente vai então chegar no momento do parto que é um momento que vamos dizer assim inaugura o que é nossa vida vamos dizer não você você nasceu quando você vive sua vida tá compreendida entre Nascimento e morte né de modo geral se a gente for simplificar a história nasceu então tem lá aquelas duas marquinhas né Nascimento e morte então isso aí compreende a vida de um sujeito e aí no no momento em que
você nasce tudo que tava previsto já organizado por essa conexão do cordão umbilical e do e do assim dess dess desse dessa bolsa aí desse lugar ficar ali dentro desse útero a gente então vai ir pro mundo do lado de fora e vai ter que achar outras maneiras de resolver isso né então a gente tem uma uma espécie de essa ideia de que a gente tem um primeiro grande desvio u ático que ocorre aí no Nascimento Eu acho que tem isso já aí pode acontecer de muitas maneiras diferentes cada pessoa nasce de um jeito e
em muitos sentidos né pode ser mais traumático menos traumático pode ser conturbado mais conturbado menos você pode ir ali direto pro pensando agora no meu filho mais novo Vicente que nasceu e já foi direto pro peito da mãe e daí a pouco ele já tava mamando e a coisa foi suave vamos dizer assim ele a impressão que dava ali é de que foi pouco pouco traumático né de que foi teve pouco desvio assim que a coisa foi rodando mais ou menos quase que uma solução de continuidade uma como se não tivesse uma ruptura mas tem
mas né uma ruptura mais suave mas então o cordão a partir desse momento ali foi cortado e a partir daí esse sujeito tá desconectado do outro né então ele não existe mais no outro e aí essa é a condição básica da nossa existência a gente não existe no outro e aí a gente vai então chamar eh pensar sobre essa condição como uma condição de desamparo né Então essa essa seria a condição básica né uma condição de incerteza né de não saber de tentar sobreviver e de depender no primeiro momento depender radicalmente desse outro então a
gente bebê mas ainda criança os humanos ah dependem muito tempo desses outros né desse momento aí vamos dizer no modelo básico dessa mãe desse pai enfim mas Qualquer que seja a formação dessa dessa dessa galera que teve esse filho eh vai variar mas no modelo básico do padrão assim tem sai de dentro de uma mãe e é amamentado por ela tudo isso obviamente pode variar muito mas vocês estão entendendo o que eu tô querendo dizer a figura básica né mas aí então essa ideia do desamparo que que e aí é muito interessante e importante da
gente pensar essa palavra desamparo né ah veja que essa palavra E aí a nossa língua é interessante mas não só a nossa língua o inglês também é assim o francês o alemão eh essa condição de estar no mundo ela é pensada como uma negação des prefixo desamparo então é o desamparo é A negação do Amparo então é como se a gente pensasse que a condição básica é o Amparo e o desvio dessa condição é o desamparo quando o que eu tô querendo dizer aqui É que na verdade a condição básica da gente pós nascido é
o desamparo Mas a gente dá um jeito de dizer que que a a a a a palavra a a unidade da da palavra é o Amparo e que o desamparo é o desvio dessa regra Então como se a regra fosse o Amparo e o desvio fosse o desamparo né então em inglês helplessness né Eh o que é interessante por exemplo se a gente fosse pensar em na lógica da da física estatística né que que é importante para esse campo da neuropsicanálise que a gente estuda aqui ah esse esses desvios homeostáticos né esses desvios dessas zonas
vão representar erros de previsão erros de previsão da satisfação das necessidades né dessas zonas homeostáticas de manutenção dessas necessidades esses erros de previsão são compreendidos na física estatística com o conceito de incerteza né você tá aumentando a incerteza A incerteza a respeito da sua sobrevivência isso É bem interessante também porque a incerteza é A negação da Certeza então é como se a gente estivesse dizendo que o o conceito básico é certeza e o e o viio desse conceito básico é a incerteza quando na verdade a nossa condição fundamental é de incerteza e o desvio disso
é a certeza né a gente tem pouquíssimos momentos de certeza na vida e inúmeros momentos de incerteza né então e assim a gente vai Vai pensando que na nossa língua a gente vai sempre dando um jeito de fazer sentir parecer e que a condição básica é do saber e não do não saber então nesse sentido também o não saber é ação do saber quando na verdade de modo geral a gente não sabe então isso isso é interessante de pensar como a gente dá dá esse essa maneira de fazer parecer de pensar de compreender o mundo
a partir de uma fantasia de certeza né de uma fantasia de estabilidade uma fantasia de regra de acolhimento vamos dizer assim né de contorno e de Amparo né quando na verdade que eu estou dizendo é que a condição básica é de incerteza é a de incerteza se a gente vai conseguir sobreviver ou não né Por quanto tempo né Então essa essa é a questão E aí eu queria trazer nesse momento pra gente pensar essa condição do desamparo que vai ser fundamental já diante pras narrativas de abandono Depois do apaixonamento tudo que vem adiante mas que
é o conceito que eu acho Talvez o mais eh potente ou mais forte ou mais interessante para pensar essa nossa condição humana vamos dizer assim que é o um conceito do heidegger filósofo que se chama o conceito é o das zign né o das zign Então vou botar também as referências aí masf heidger esse essa palavra é traduzida de muitas maneiras diferentes H uma que eu uma tradução que eu gosto é ser aí ser ifen aí né ou estar aí tem gente que traduz por existência ou por presença mas eu gosto da ideia e do
ser aí eu tive um professor de Filosofia um dos mais pessimistas na filosofia tem essa espécie de eh variação né mas tem muita gente que tá no espectro do do pessimista vamos dizer assim e ele gostava de traduzir isso ah por estar jogado aí então eu acho que é uma imagem dura mas essa essa ideia dessa coisa caída no mundo jogada no mundo estar jogado aí que essa seria a nossa condição básica de existência né E então então mas a gente então Eh teria essa condição básica que que estaria ligada ao desamparo mas que não
não seria pensada como uma negação do Amparo seria essa condição básica que é o ser aí estar aí né e e e A negação dessa condição que é a condição fundamental que é o ser aí seria a condição do ser com o outro né que é esse encontro com a mãe com o corpo da mãe ser com o outro já não mais no outro mas com o outro e aí a gente vai falar da formação do vínculo né nesse momento que o bebê encontra a mãe e é acolhido por ela a gente forma essa figura
do vínculo sobre a qual já falei tanto é tão fundamental lá no meu livro e essa formação do vínculo é a junção de duas necessidades fundamentais a necessidade de cuidar por parte da mãe e a necessidade de ser cuidado ou de ser amado por parte do bebê né não vou entrar nisso mas as referências estão embaixo essa junção dessas duas necessidades por nesses dois sujeitos formam o vínculo em inglês a palavra a palavra para isso é attachment né que tá lá no bobb como a gente já falou bastante também John bobb né que fez a
o attachment Theory que a gente traduziu por apego a teoria do apego é uma tradução Na minha opinião muito infeliz justamente porque o attachment tem a ver com essa noção de retorno de certa forma ah para essa conexão que tava dada lá atrás do cordão né então você reatou vamos dizer assim reconectou se conectou de volta né por isso que eu traduzo por vínculo por se se vinculou né Você fez uma conexão então Eh você não apegou você vinculou e o apego não é da parte de um ou da parte de outra da parte dos
dois necessariamente dos dois Então nesse sentido vínculo né se você conseguiu fazer uma junção essa junção é das duas partes e assim você formou um vínculo eh nesse sentido que a mãe amamentando desculpa antes a mãe a mãe gestando a mãe a gestante ela não tem muita opção na medida em que aquilo começa a se desenvolver de de alimentar ou não alimentar aquele aquele bebê ela pode até tirar o bebê mas enquanto ele tá lá ele vai eh puxar os nutrientes para ele né Isso vai acontecer então é essa essa essa situação que não é
que tá dada nessas duas vias né que tem uma coisa que vai ocorrer que depois do Nascimento tem essa mãe sente necessidade Daí o pai também sente necessidade de alimentar esse bebê então um pai que não consegue cuidar do bebê é um pai que se sente mal uma mãe que não consegue cuidar do bebê é um é um é uma mãe que tem um desvio homeostático dessa necessidade de cuidar tá então ela tem uma elevação de tensão uma angústia que ocorre e que vai depois se manifestar através da culpa dessa incapacidade de cuidar mas de
qualquer forma Então a gente tem essa situação aí que é esse esse ser com outro essa formação do vínculo mas veja só isso é o desvio da Norma que é o ser aí né então é a regra é o ser aí é o ser no mundo estar no mundo estar jogado no mundo e o desvio dessa regra é o estar com o outro ser com o outro é o vínculo que eu chamo no meu livro de primeiro amor né Essa primeira conexão mas Maravilha e aí depois vocês me digam se vocês estão entendendo se tá
fazendo sentido até aí porque essa parte é é bem fundamental da história eh mas isso segue esse O importante entender aqui também é que esse bebê ele não tem consciência de modo algum esse bebê recém-nascido de que isso é uma condição transitória essa formação do vínculo ele compreende que isso é o que tá D né ele não entende que Poxa Tomara que a minha mãe consiga cuidar de mim por tanto tempo x tempo que ela tenha condições financeiras psíquicas emocionais e e físicas de cuidar de mim ele tá pensando ele não tá pensando ele Tá
experimentando o contorno ele Tá experimentando o retorno pra Zona homeostática ele não está compreendendo conceitualmente que isso é uma condição possível e não necessária né uma contingência ele está lá naquele momento contornado com o outro mas isso é uma contingência o bebê não entende issso não tem que entender isso não faz parte da da da função da coisa toda que ele entenda isso ele Experimenta o o esse essa sensação de conforto de retorno à homeostase nesse acolhimento nesse braço aí nesse nesse colo vamos dizer assim nesse peito da mãe ou do pai ou de quem
quer que esteja ou ou esteja contornando nesses primeiros meses de vida inclusive não faz diferença eh no sentido de que esse bebê não tá ainda não tá escolhendo dos objetos dele né então quando o Vicente nasceu por exemplo ele foi pra mãe mamou e tal e depois eu peguei ele para botar uma roupinha nele e tal e ela ficou ali e eu e eu fiquei com ele no colo nesse momento ali com pouco alguns minutos de vida vamos dizer assim nenhuma hora de vida ele tinha ele não tava de modo algum incomodado que eu não
fosse a mãe dele ele tava desde que eu tivesse contornando ele tava satisfeito e assim foi por muito tempo depois de um dado período da vida ele passa a escolher os objetos a identificar a reconhecer e a escolher E aí ele pode já não querer mais o colo do pai e querer o colo da mãe por exemplo né aí esses objetos passam a a ser formados para ele ele passa a identificar quem é quem como é que isso vai acontecer eu quero esse não quero aquele que é uma uma das das partes fundamentais da compreensão
do que vai vir depois que é o apaixonamento né a escolha do objeto como é que o que que te leva a escolher esse Ou aquele ou se apaixonar por esse Ou aquele né É uma parte fundamental da história tá aí tá nessa chave né da do reconhecimento e da diferenciação e da formação de um objeto de satisfação que a gente vai entender como objeto de desejo né objeto de desejo é aquele objeto que traz um traço de satisfação de uma necessidade então quando eu tenho um desvio de uma necessidade um desvio homeostático de qualquer
coisa que seja se forma na minha cabeça um objeto de desejo então se eu sinto fome eu eu Manifesto aqui na minha cabeça penso aqui uma coisa que é um prato de comida que vai variar muito de pessoa para pessoa de ambiente para ambiente de Cultura para cultura e essa parte é fundamental essa relação com o ambiente né então a satisfação da Necessidade o retorno pra Zona homeostática vai sempre depender do ambiente no qual esse bebê se viu nascido o ambiente original que é o lá o a barriga da mãe Eh útero e tal ele
é um ambiente Eh que que não tem muito menos variação depois ele vai entrar num ambiente que tem muita variação e a partir dessas variações que vai formar os objetos de satisfação com toda a complexidade que existe aí e tem que ser assim mesmo porque ele não pode vir pro mundo já com os objetos já determinados senão ele que se vê nascido num lugar que não tem aqueles objetos e não consegue satisfazer as suas necessidades e morre então ele tem que est aberto à construção de objeto de satisfação beleza mas então esse bebê Então vai
começar a formar esses objetos e aí a gente tem um primeiro período vamos dizer assim do do do zero Aos três né Eh mais especialmente dos se meses Aos três e que tem muitas coisas que vão acontecer aí mas de muitos processos de satisfação de muitos processos de diferenciação e formação de objetos de compreensão do de como o mundo funciona de criação de inferências a respeito do funcionamento desse ambiente de aprendizado de como satisfazer ou não satisfazer as necessidades mas nesses primeiros três anos a gente ainda não tem a formação de memórias episódicas eh que
depende do amadurecimento de um negócio chamado hipocampo que vai organizar os os traços sensoriais em episódios em coisas que são aquele dia que tal coisa aconteceu a gente assenta uma série de aprendizados sobre o funcionamento do ambiente mas não forma memória episódica lembrança a gente não lembra desse período né a gente mas a gente faz muitos registros a respeito do funcionamento do mundo e dos objetos de satisfação então o nosso objeto de satisfação eh do amor aí vamos dizer assim da necessidade de ser amado do que vai formar o vínculo e tem uma série de
aprendizados já acontecendo a respeito desses objetos so eh aprendizados que não vão ser lembrados mas que estão registrados num outro tipo de memória que a gente pode chamar de memória implícita ou memória não declarativa né Eh que são que são memórias que estão aí no nosso corpo mas não estão no córtex não estão formando eh eh esse esses registros aí de Ah aquele dia que tal coisa que você pode relembrar memória de longo prazo que vira memória de curto prazo para quem curte neurociência né a gente tem memória de curto prazo memória de trabalho que
é essa que a gente tá usando agora que ela é um uma recuperação de registros que são a memória de longo prazo que depois vira uma memória não declarativa Então nesse primeiros TR anos a gente não acenta esse tipo de memória de fato a gente a gente vai e experimentando e aprendendo uma série de coisas sem assentar essas memórias mas o o caso é que nesse período mais cedo ou mais tarde de uma maneira mais abrupta ou menos abrupta mais radical ou menos radical mais prematura menos prematura mais violenta menos violenta a gente vai começar
a ter experiências de desconexão vamos dizer assim né de momentos Nos quais eu preciso daquela mãe e aquela mãe não tá lá né eu preciso dela ela não vem né a gente vai começar a experimentar isso para algumas crianças isso para alguns bebês isso é muito Inicial e então isso vai ficar registrado num campo pré-linguístico vamos dizer assim e para outros bebês isso vai ocorrer de maneira mais suave mais tenra mais gradativa vamos dizer assim e e mais adiante eh e para outros de uma maneira mais abrupta num dado momento ali foi que deu errado
né então perdi essa mãe com 2 anos 3 anos enfim eh mas o caso é que esse bebê Então vai começar a experimentar o ser aí e não mais o ser com o outro né ele vai experimentar e começar a perceber e compreender conceitualmente aos poucos esse ser aí esse estar aí esse estar jogado aí ou esse desamparo né mas a gente vai usar essa esse aí que eu acho que é mais legal do que o desamparo porque o desamparo indica esse conceito eh de negação do Amparo como eu já expliquei que eu espero que
tenha dado para entender mas enfim então ele vai sair desse desse vai se perceber não estando nesse ser com outro estando nesse ser aí estar aí eh e aí é é que a coisa começa a se desestruturar porque esse bebê ele não veio ao mundo com um contrato compreendido eh de que era assim que funcionava a realidade ele não entendeu isso né ele achou que a condição dele era a condição justamente do Amparo mas não é e não é para nenhum de nós né então a gente tem encontros Mas a gente não tem Amparo garantido
Incondicional A ideia do Amor Incondicional Então a gente vai começar a entrar nisso que eu chamo várias vezes de o o o fim do Amor Incondicional né então e que esse bebê começa a entender que o amor incondicional não existe ele começa a compreender condições de de de tentar sustentar esse vínculo e isso é um processo difícil e e por exemplo quando acontece um pouquinho mais adiante aí entre os dois três ele começa a formular hipóteses do por que isso vai por que isso tá acontecendo né porque que minha mãe saiu porque que ela teve
que ir pro trabalho eh então lembrando agora por exemplo essa semana o Vicente a gente assiste junto o começo do Rei Leão até entrar a cartela ali que é a música tá e the Circle of Life e tararal ele gosta de ver mas a gente não assiste o filme inteiro porque o filme é muito complexo pesado O filme é o Hamlet né então eu não acho que a pessoa com 3 anos tenha a condição de ver o Hamlet eh mesmo que seja numa versão facilitada do Hamlet que é o Rei Leão Mas de qualquer forma
ele sabe do Scar ele sabe do Mufasa do Simba Ele sabe dos personagens e ele fica intrigado com essa briga por que os Car e tal tentando entender o tio como é que é e o que que tá acontecendo por que tá acontecendo assim por que que o Scar é bravo ele não fala mal ele fala bravo né Eh mal não é uma palavra que exista ainda na cabeça dele mas então ele por exemplo outro dia a gente tava a gente viu essa abertura El ele tava comigo ela falou tinha de trabalhar a gente viu
a abertura e depois ficou conversando um pouco e brincando e tal e E aí ele por que que oos Scar é bravão e ele o Simba e os carar vão lutar como é que vai ser isso quem que vai ganhar como é que vai ser e tal e aí ele falou ele me perguntou se o Scar tinha mãe né o Scar tem mãe aí eu fiquei sem saber o que responder para ele porque nesse momento ele já não tem mais mãe né E aí eu falei bom acho que agora não e tal ele falou é
porque eu acho que a mamãe dele foi trabalhar Acho que a mamãe do carar foi trabalhar e é por isso que ele tá bravão assim e e ele deve ter tido ele deve tá ele deve ter que ficar com a babá dele e aí a gente eu achei graça dessa explicação da que é a inferência dele sobre a realidade né que é o que ele tem lá de de material e aí eu falei mas ele Talvez esteja com o pai dele né aquela coisa ele falou é ele pode estar com o pai dele mas o
pai dele também é um pouco bravo e assim foi né mas então Esse bebezinho criancinha aí já começa a fazer essas inferências assim de como que que isso ocorre por que que isso ocorre o que que vai acontecer Então essas são a compreensões da realidade com os objetos já formados então aí com 3 anos os objetos de satisfação dele da necessidade dele de ser amado já estão formados ados eles podem se alterar como uma cebola né Eh a coisa vai ganhando camadas externas mas esses o modo de funcionamento desses objetos já tá dado e vai
seguir né então ele vai seguir pro mundo com isso E aí a partir daí e desses TR anos endiante muito fortemente com esses objetos já formados ele vai começar a constituir narrativas ah sobre o funcionamento dos objetos e sobre o funcionamento do mundo e a nossa geração minha bom geração X geração geração Y ali enfim toda essa galera eu acho que a geração z muito menos Mas recebeu essa narrativa do amor romântico como solução né então é uma espécie Então você Experimenta esse desamparo como O Vicente está experimentando E você começa a receber uma narrativa
de que em algum momento você vai encontrar um objeto eh que vai solucionar isso né então a narrativa do amor romântico funciona como uma espécie de mecanismo de defesa para esse conforto básico que é tá ligado à condição do ser aí né a condição do vamos dizer desamparo mas do ser aí né não que dessa ruptura do ser com o outro e aí com isso então a gente vai constituindo essas respostas Então a gente vai constituir vários tipos de resposta de solução para isso o capitalismo por exemplo inventa essa resposta do sucesso né do prestígio
né que tá ligado a um outro campo de dominância mas uma resposta fundamental é do amor romântico né então quando eu encontrar esse outro eu finalmente vou conseguir retornar pra condição fundamental do Amparo que é uma condição que não existe esse que é o ponto eh a essa condição como básica não existe ela é transitória por definição né Mesmo quando a gente encontra um grande amor e tal ela é uma condição em si transitória isso que é difícil de engolir que isso a gente não entendeu porque Justamente a gente não compreendeu Esse contrato na primeira
infância bom mas então enfim a gente vai eh desenvolver esses mecanismos de defesa na narrativa do amor romântico sendo um mecanismo de defesa conceituar mecanismo de defesa rapidamente né mecanismo de defesa é aquilo que a gente aplica para não sentir um desconforto um que tá ligado a um desvio de uma necessidade emocional né um desvio homeostático então nos momentos que a gente tem experiências afetivas negativas para tentar fugir delas a gente se utiliza de mecanismos de defesa Essa é a definição do Marx solms que é lá o criador da da neuropsicanálise com a qual eu
concordo eh Então mas aí por exemplo a geração z que é uma geração já ligada já nascida na tela ela vai ter um outro mecanismo de defesa que a minha geração não teve que é o celular ou o tablet ou o que quer que seja então nos momentos de desvio dessa mãe não estar lá e ou de ter uma babá ou o que quer que seja ele vai achar uma outra coisa ele vai achar uma outra ele não vai estar nesse vazio e operar a narrativa do amor romântico dentro dele o platonismo inventar alguém que
vai tal ele vai achar um outro objeto uma tela pra qual ele vai se se desviar para mim isso aí essa essa cena tem tudo a ver com a diferença ou não é causalidade tá não tô determinando nada mas a a maneira como a geração Mais Jovem Geração Z chamada lida com o amor né e eu fiz um vídeo também sobre isso vou eh linkar embaixo sobre essa diferença dessa nova geração eh que tá ligada à noção de monogamia e tal mas enfim mas não entrar nisso agora mas se quiser tá embaixo então Eh nessa
situação esse essa criancinha vai começar a desenvolver essas narrativas né E aí nessas narrativas ela vai começar a construir atributos para esse objeto né então que vai variar de época para época de período para período mas os atributos do objeto amoroso vamos dizer assim né então ele vai ser corajoso ele vai ser forte ele vai ser belo ele vai ser sensível né o que que vai que que ele vai ter esse sujeito aí né ah Enfim então esse Esses são a esse é um lado da construção do objeto amoroso que é uma espécie de e
atributos de Constituição narrativa um outro lado é um lado muito mais basal e na minha opinião muito mais potente e mais inescapável que é uma remontagem implícita de memória implícita ou seja que você não percebe mas que você se vê nela ah dos traços originais dos objetos né dos traços dos objetos originais o que que isso quer dizer quer dizer que quando a gente vê alguém no no mundo que de alguma forma nos lembra mesmo sem lembrar mas nos faz sentir algo similar àquele objeto fugidio que era o objeto original a mãe por exemplo eh
que tem algo no traço dele no comportamento dele na maneira dele de operar de estar no mundo de se movimentar de falar de sorrir eh de de operar mesmo né no funcionamento dele a gente então se vê conectado à aquele objeto sem perceber porquê mas conectado à aquele objeto vendo aquilo como uma chance de correção daquilo que a gente experimentou como abandono que na verdade não era um abandono lá atrás a gente não foi abandonado por essa mãe a gente simplesmente se se deu conta ou deu de cara com a condição do ser aí mas
a gente entendeu como abandono porque a gente entendi o Amparo com uma condição básica e não é a condição básica é do ser aí né então a gente experimentou abandonos Ah quando na verdade a gente estava simplesmente lidando com a condição da existência E aí não tô falando só do humano tô falando de qualquer coisa viva que é uma condição de certeza que também de novo é uma palavra engraçada Porque como se a certeza fosse a coisa a unidade fosse a certeza e a incerteza fosse o desvio não é uma condição de de não saber
né Eh do ser aí mas então quando a gente então se depara com esse objeto atual e isso é a paixão né se depara com um objeto atual que nos captura na medida em que oferece promete uma chance de correção daquele abandono Então é por definição essa situação uma uma situação ansiogênico você se vê nessa nesse nesse nesse ponto você eh ou corrige aquilo que deu errado ou você de novo vai vai se deparar com com o abandono né então daí eu acho simbolicamente falando é o que que tem de de de tensionado ou de
cortisol no apaixonamento tá ligado a isso né não é qualquer coisa né não tô falando só de tesão né de necessidade de gozar tô falando do apaixonamento então o que que vai fazer esse apaixonamento ocorrer que a gente tem tanta dificuldade de entender como é que o nosso desejo se orientou tem a ver com essa remontagem eu fiz um vídeo eh que se chama a masterclass das suas cagadas tá embaixo também no qual eu falo bastante sobre isso também mas então Ah então a gente vai se ver capturado por essa promessa de correção de um
abandono ocorrido né esquecendo de novo que não ocorreu um abandono de fato e eu tô discutindo se sua mãe saiu foi embora se seu pai abandonou Não é esse o ponto tá gente acho que cada um tem uma história o que eu tou dizendo é que a condição fundamental é a condição do ser aí né esse esse aqui é o ponto que essa a gente não vai conseguir corrigir eh a gente vai poder ter momentos de ser com o outro né mas a gente não vai conseguir corrigir essa condição que é de incerteza vamos dizer
bom mas aí então a gente se vê nessa nessa lógica da Paixão e a paixão de novo por definição traz a gente de volta por esses três anos eh nessa nossa definição por esses três anos iniciais que tá ligado eão que vão manifestar vamos dizer assim essa formação dos objetos originais que são eh pré lembrança memória episódica né e várias vezes pré linguísticos mesmo né então são são experiências nesse sentido sensoriais né que a gente registra mas que não tem sequer palavra né então são modos de mover são modos de sorrir são modos de falar
são tons são tempos rit né que esse bebê ali no segundo semestre de vida já identifica fortemente a respeito da mãe já interpreta já sabe e já tem uma capacidade de interpretação dessa dessa movimentação emocional da mãe mas não tem nenhuma capacidade ainda com de Formação conceitual né De quem ela é como ela é E especialmente de de explicação causal do por que ela tá fazendo isso ou aquilo ou aquilo outro explicação é muito rudimentar beleza mas então quando a gente se depara com esse objeto no mundo atual né né Eh é como se a
gente tivesse nesse sentido e dando de cara com o ex na balada e por que que é o ex na balada porque o e é é é a mãe né esse pai que tá remontado aí né então o eu atual é o e sempre é o ex reaparecido entendeu Por isso que é por isso que é uma captura e a gente não entende né isso é uma coisa que as pessoas também TM dificuldade de entender todo atual é um ex reman estado é ali reencarnado sem que a gente sequer perceba por como porque a gente
tá fazendo junções de memória implícita a respeito desse outro com a esperança de que a gente seja finalmente capaz de corrigir um abandono que no fundo não ocorreu mas que a gente experimentou como tendo ocorrido que na verdade é a nossa condição do desamparo ou do ser ser no mundo né do ser aí nossa condição de existência Mas então quando a gente se depara com esse outro a gente se vê ah tomado por essa ameaça de Meu Deus será que agora eu consigo consertar e aí a gente vai nesse momento e isso é paradoxal e
canália nesse momento a gente vai tratar o outro inferindo que ele vai se comportar da maneira como os outros originais se comportaram E é assim que a gente experimenta a realidade né a memória serve para montar uma inferência de de manifestação de comportamento de experiência da Realidade Atual é similar ao ao que veio antes a gente infere que vai ser parecido né a ideia da inferência ativa então a gente passa a atuar com esse outro eh supondo que ele vá se comportar assim e várias vezes a essa nossa atuação em alguma medida pelo menos eh
produz uma realidade em alguma medida tá a gente não é capaz de produzir a realidade como um todo sempre existe o outro mas em alguma medida produz uma realidade na qual o outro termina por se comportar da maneira que a gente tava tentando evitar vamos dizer assim né então isso é um outro dado fundamental da história então a gente passa a olhar pro outro supondo que ele vai fazer assim e ele acaba fazendo mas meu Deus do céu Por que que ele acabou fazendo isso né então a gente tensiona a a o ambiente por medo
de que aquilo ocorra de novo tentando evitar que aquilo ocorra de novo e a gente acaba acaba ocorrendo de novo Então essa é uma situação é a situação da remontagem né da remontagem com objeto atual da cena do com objeto original que a gente vai chamar de paixão ou de apaixonamento E então e a partir daí a gente tem uma e é importante entender que a gente não tem como escolher esses objetos e a gente não tem como escolher se apaixonar por objetos pelos quais a gente não tá apaixonado né que não tem os traços
que a gente identifica como os traços fundamentais para a gente corrigir o abandono então Eh nessa situação aí o que cabe a gente é estando aí é fazer um processo de diferenciação da Realidade Atual e da realidade original ou seja de diferenciação de objetos né então perceber o que a gente tá precisando e compreender o que que eu tô buscando aqui e como que esse objeto se comporta e o Então nesse sentido o processo de amadurecimento é um processo de diferenciação do ambiente atual em relação ao ambiente original e do de você atual em relação
ao você e primitivo lá primário infantil né Então porque a gente tem outras capacidades eh e outras condições de sobrevivência que não eram as mesmas de um bebê recém-nascido mas a gente se vê remontado da mesma forma mas então essa diferenciação dupla entre o ambiente atual e o ambiente original e entre o você atual e você original você infantil é é o processo de amadurecimento né para que a gente então tenha alguma chance eh de compreender que a gente não vai corrigir aquele abandono que a gente não vai chegar a condição essencial de Amparo porque
ela não existe mas que a gente pode ter experiências de ser com o outro né mas não de novo de ser no outro entendeu então e esse fusiono não vai ocorrer o retorno para amor incondicional não vai ocorrer e Mas pode ocorrer podem ocorrer encontros encontros de satisfação de ser com o outro esse processo de compreensão dessa impossibilidade de retorno para essa condição e fantasiada é o que a gente chama de luto narcísico né entender que você não vai voltar para aquela condição de centralidade que é a condição do narcisismo né que a condição é
sempre de incerteza é sempre uma condição de ser aí então esse processo de diferenciação dessas coisas que eu tô dizendo é a parte fundamental da coisa isso tá lá vou botar embaixo um vídeo sobre o luto narcísico também isso tá lá no livro no meu livro no capítulo 9 essencialmente É sobre esse desenho que acabei de descrever mas então é ess esse é o apaixonamento é é o momento do Rapto e o processo de diferenciação é o processo que vai encaminhar pro amor né pra possibilidade do amor de uma formação de um vínculo adulto que
como vínculo tem as duas necessidades necessidade de cuidar e necessidade de ser amado mas no caso do vínculo adulto em alternância a gente não tem um objeto que cuida e outro que é Cuidado a gente tem uma alternância de posição como tá no nosso Episódio Passado a Mara ainda é possível ainda é possível amar Enfim no último você tá vendo aí no no podcast no último episódio se no YouTube o último vídeo e que também tem a ver com eh o vídeo com a flor que a gente fez agora que também tá lá tá nessas
plataformas todas e tal mas então nesse sentido a paixão é uma porta de entrada para que a diferenciação possa ocorrer mas para isso você tem precisa ter condições de compreender todo esse processo e de compreender que a nossa condição básica é a condição do Caí e e e que e que o desamparo não é um um uma exceção nesse sentido o desamparo é a regra por isso ela é ele é a condição básica a exceção é o encontro com outro nesse sentido a exceção é a vida né então pensando na homeostase a homeostase é o
que mantém a coisa funcionando a regra é não existir a exceção que ocorre a variação a ocorrência do do do fenômeno é a vida depois a gente retorna para não vida né então ou paraa Morte vamos dizer assim mas a a a o desvio é o momento que a vida ocorreu então o desvio é o momento que que o Amor Acontece que o encontro acontece que o vínculo ocorre Esse é o desvio e acho que é isso espero que tenha dado para entender perguntem mandem questões coloquem embaixo e a gente volta no se tudo der
certo no mês que vem para para conversar mais tá bom muito obrigado gente até já tchau [Música] C [Música]
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