Olá pessoal aqui quem fala é a professora Raquel Lana passos das disciplinas de dentística e clínicas Integradas da Universidade Católica de Brasília hoje nós vamos tratar um pouquinho sobre a reação de polimerização que é um processo envolvido em grande parte dos procedimentos realizados com materiais resinosos de uso direto na odontologia conforme discutido no vídeo anterior as resinas compostas apresentam uma matriz orgânica formada bas Por monômeros que são as unidades estruturais básicas da Matriz durante a polimerização ocorre a União Química desses monômeros em polímeros daí o nome polimerização esse processo pode ser de três tipos químico
físico ou Dual no caso da polimerização química é necessário que o acelerador e o iniciador sejam disponibilizados embalagens separadas de modo que essa reação só se inicie no momento em que as pastas são misturadas já no caso da polimerização física é necessári um estímulo físico em geral em forma de luz de comprimento de onda específico que vai desencadear uma reação de conversão de monômeros em longas cadeias poliméricas no caso da polimerização Dual a reação ela é ativada nas duas formas assim como nos materiais de polimerização química ao misturar as pastas tem início uma reação química
e a presença de fotoiniciadores vai permitir a ativação física da reação de modo a acelerá-lo esse esquema do livro do professor baratieri de 2010 resume bem o mecanismo básico da polimerização dos compósitos há uma leve distinção no processo dependendo do tipo dessa polimerização seja ela química física ou Dual a primeira fase ela inicia-se com a quebra das moléculas de iniciador por ação do ativador gerando radicais livres e a presença desses Radicais Livres Vai dar início à propagação onde ocorre uma reação em cadeia da quebra de ligação dupla dos monômeros no momento em que a ligação
dupla é quebrada o monômero é então ativado e passa a agir como um novo Radical Livre fazendo com que a reação progrida até que duas moléculas ativas se unam fechando a cadeia do polímero o que caracteriza a terminação a reação de polimerização ela é caracterizada pela aproximação das moléculas de monômero aqui representadas pelos copos e resulta numa redução do volume do material esse fenômeno é conhecido como contração de polimerização e tem relação Direta com a quantidade de Matriz orgânica dos compósitos ou seja quanto maior o volume da Matriz maior a contração de polimerização e vice-versa
já nos compósitos a base de metacrilato que são A grande maioria eh essa contração de polimerização varia de 2 a 6% em volume enquanto nos compósitos à base de sorano ela é menor do que 1% o grau de contração também é influenciado pelo comprimento das moléculas de monômero sendo assim as matrizes compostas por cadeias menores e mais simples sofrem mais contração ao se unirem em polímeros do que as cadeias mais longas que tem um alto peso molecular no entanto a fabricação de compósitos contendo exclusivamente monômeros de al peso molecular é inviável uma vez que após
a adição da carga os materiais seriam rígidos demais para uso clínico e para contornar esse problema usa-se monômeros de alto e baixo peso molecular em o mesmo material outro aspecto que influencia diretamente na contração da polimerização é o volume da carga incorporado a matz orgânica ou seja quanto maior o volume da carga incorporada menor o de matriz e consequentemente menor a contração volumétrica deste com a contração de polimerização e consequente redução do volume do material são geradas tensões na interface entre os compósitos e substrato dentais quando as forças do stress de contração são superiores à
Resistência adesiva pode ser criado então um espaço que pode gerar consequências clínicas indesejadas como infiltração marginal manchamento marginal care secundária e ruptura da Adesão nas situações em que o stress é alto mas insuficiente para romper a união adesiva as forças podem ser transmitidas ao remanescente causando problemas como a flexão de cúspides sensibilidade pós-operatória ou até mesmo trincas no esmalte periférico Especialmente nos casos onde há pouco suporte dentinário dentre os fatores que influenciam o stress de polimerização estão o volume do material que está sendo polimerizado as propriedades físico-mecânicas do material a técnica de polimerização utilizada e
a técnica de inserção dos incrementos em termos simples quanto maior o volume de material sendo polimerizado maior o stress de polimerização como o módulo de elasticidade se refere à rigidez de o material quanto maior o módulo de elasticidade maior o stress de polimerização quanto à técnica de inserção dos incrementos é importante discutirmos o fator C que é o fator de configuração cavitária e pode ser compreendido como a razão entre o número de superfícies aderidas pelo número de superfícies Livres existentes de uma cavidade por exemplo numa cavidade como essa de classe um oclusal o fator c
é igual a 5 uma vez que são cinco as paredes aderidas VB solar lingual mesial distal e pulpar e apenas uma a parede livre que é oclusal isso no caso da colocação de um incremento único e a polimerização direta para que se tenha uma melhor relação entre o número de superfícies aderidas e área livre foram criadas diversas técnicas de inserção incremental de compósitos essas técnicas auxiliam tanto na redução do fator C quanto garantem uma melhor polimerização da resina composta colocando-se porções menores da resina e fazendo com que a luz atue adequadamente em cada incremento o
ideal é que cada incremento possua até 2 MM de espessura então dúvidas Se tiverem alguma é só enviar pr pra gente em qualquer um dos nossos canais pode ser o YouTube Facebook Twitter nosso e-mail ou Instagram aqui estão as referências desse vídeo e nos encontramos em um próximo