milionário leva a filha ao parque e uma pequena mendiga grita ela é minha irmã gêmea o milionário fica paralizado ao ver que a garotinha é Idêntica à sua filha o que ele faz em seguida é surpreendente surpreendente o sol da tarde pintava o céu de São Paulo com tons alaranjados enquanto Eduardo Montenegro caminhava pelo parque Ibirapuera ao lado de sua filha Sofia Era uma das raras ocasiões em que o empresário conseguia ia se desvencilhar das intermináveis reuniões e compromissos que sua posição como CEO da maior empresa de Tecnologia do país exigia Aos 45 anos Eduardo
carregava no rosto as marcas do Sucesso Empresarial e simultaneamente o peso das ausências em momentos importantes da vida de sua única filha Sofia com seus 10 anos recém completados saltitava à sua frente os cabelos castanho dançando ao vento enquanto ela corria de um brinquedo a outro no parquinho seu vestido azul claro escolhido especialmente para a ocasião contrastava com a formalidade do Terno italiano que seu pai ainda vestia mesmo num domingo Pai olha só como eu consigo ir alto gritou Sofia do Balanço suas pequenas mãos agarradas às correntes enquanto suas pernas impulsionavam o movimento com determinação
Eduardo sorriu sentindo uma pontada de culpa ao perceber quanto tempo fazia desde a última vez que a levara ao parque a tarde transcorria tranquila com o burburinho das famílias ao redor criando uma atmosfera acolhedora Eduardo checou discretamente o celular algumas vezes mas se esforçava para manter a atenção em Sofia desde o falecimento de Clara sua esposa há 8 anos ele mergulhar ainda mais no trabalho deixando a criação da filha principalmente nas mãos da governanta Regina que se tornara uma segunda mãe para a menina só mais uma vez no escorregador pai pediu Sofia seus olhos verdes
brilhando de expectativa Eduardo assentiu consultando o relógio de pulso ainda tinha alguns minutos antes de precisar retornar para uma vídeoconferência com investidores asiáticos foi nesse momento que tudo mudou uma menina com roupas surradas e pés descalços aproximou-se do escorregador onde Sofia brincava Eduardo observou a cena com apreensão pronto para intervir caso necessário a menina que aparentava ter a mesma idade de Sofia permaneceu parada olhando fixamente para sua filha com uma expressão que misturava espanto e reconhecimento Sofia desceu do escorregador e ao passar pela menina ambas ficaram frente a frente o tempo pareceu congelar Eduardo sentiu
seu coração acelerar ao notar a semelhança impressionante entre as duas os mesmos cabelos castanho avermelhar embora os da menina desconhecida estivessem embaraçados e sujos os mesmos olhos verdes o mesmo formato de rosto ela é minha irmã gêmea a menina gritou repentinamente apontando para Sofia sua voz ecoou pelo parquinho fazendo com que várias pessoas ao redor parassem para observar a cena inusitada Sofia confusa olhou para o pai em busca de explicações Eduardo tentando manter a compostura aproximou-se rapidamente foi quando notou algo que fez seu sangue gelar uma pequena marca de nascença na clavícula esquerda da menina
desconhecida Idêntica à que Sofia tinha desde o nascimento você está enganada Eduardo disse com firmeza segurando a mão de Sofia minha filha é filha única a menina no entanto não recuou seus olhos verdes tão parecidos com os Deia encheram-se de lágrimas tinha uma irmã ela insistiu sua voz tremendo Eu sonho com ela todas as noites sinto que algo está faltando como se uma parte de mim estivesse em outro lugar as pessoas ao redor começaram a cochichar algumas apontando para inegável semelhança entre as meninas Eduardo sentiu o suar frio escorrer por suas costas enquanto memórias do
dia do nascimento de Sofia começavam a emergir em sua mente lembranças Nebulosas de uma confusão na sala de parto de Clara sendo sedada às pressas de documentos assinados em meio à pressa e ao caos vamos embora Sofia ele disse puxando a filha gentilmente pelo braço Sofia resistiu por um momento seus olhos fixos na menina que clamava ser sua irmã Pai ela se parece tanto comigo Sofia sussurrou sua voz carregada de curiosidade e confusão a menina desconhecida deu um passo à frente meu nome é Luna ela disse sua voz agora mais firme eu vivo no orfanato
Santa Clara por favor não V embora eu procurei por tanto tempo Eduardo sentiu o peso daquelas palavras atingirem seu peito como um golpe o nome do Orfanato era o mesmo de sua falecida esposa seria apenas mais uma coincidência em meio a tantas semelhanças perturbadoras Regina Santos organizava a biblioteca da mansão Montenegro quando ouviu o som do carro chegando mais cedo que o previsto através da janela observou Eduardo praticamente arrastar Sofia para dentro da casa seu rosto normalmente controlado agora marcado por uma expressão que ela não via há anos medo a governanta que dedicara os últimos
15 anos de sua vida àquela família sentiu seu coração apertar conhecia cada nuance das expressões de Eduardo cada sinal Sutil que denunciava suas preocupações algo havia acontecido no parque algo grave o suficiente para fazê-lo abandonar seus compromissos profissionais Regina a voz de Sofia ecoou pela casa Assim Que A Porta Se Abriu você não vai acreditar Encontramos uma menina igualzinha a mim no parque a xícara que Regina segurava escorregou de suas mãos estilhaçando no chão de mármore por um momento ela ficou paralisada seus olhos encontrando os de Eduardo que a observava com uma intensidade perturbadora Sofia
querida por que não vai trocar de roupa Eduardo sugeriu sua voz tensa Regina e eu precisamos conversar assim que Sofia subiu à escadas Eduardo fechou a porta da biblioteca Regina começou a recolher os cacos da xícara quebrada suas mãos tremendo levemente O que você sabe sobre o dia em que Sofia nasceu Eduardo perguntou abruptamente Regina sentiu o ar fugir de seus pulmões aquela Pergunta a perseguira por 10 anos assombrando suas noites insem sones lembrou-se do dia do parto do caos na sala de cirurgia dos gritos de Clara Por que está perguntando isso agora ela tentou
ganhar tempo evitando o olhar inquisidor de seu patrão hoje no Parque Eduardo começou sua voz baixa e controlada uma menina abordou Sofia uma menina que poderia ser sua irmã gêmea mesmos cabelos mesmos olhos mesma marca de nascença ela vive no orfanato Santa Clara Regina deixou os cacos caírem novamente suas pernas fraquejando Eduardo a ajudou a sentar-se em uma das poltronas de couro Regina se você sabe de algo precisa me contar agora ele insistiu sua voz misturando Súplica e autoridade a governanta fechou os olhos mergulhando nas memórias daquela noite fatídica estava tudo tão confuso ela começou
sua voz quase um sussurro Clara teve complicações durante o parto eles acedam as pressas eu estava no corredor Esperando notícias quando vi ela fez uma pausa lágrimas começando a se formar em seus olhos o que você viu Eduardo pressionou vi duas enfermeiras saindo da sala de parto cada uma carregando um bebê Regina continuou sua voz embargada mas quando perguntei disseram que era apenas uma criança que eu devia estar confusa com a movimentação o diretor do Hospital Dr Mendes me garantiu pessoalmente que havia apenas um bebê Clara estava muito fraca disseram que qualquer estresse poderia ser
Fatal eu eu escolhi acreditar neles Eduardo cambaleou até a janela suas mãos apertando o para peito com força Por que nunca me contou isso por não tinha certeza Regina respondeu lágrimas agora correndo livremente por seu rosto e depois que Clara partiu Você estava tão devastado como eu poderia trazer mais dor como poderia sugerir algo tão absurdo sem ter provas do andar de cima veio o som da música que Sofia costumava ouvir enquanto se arrumava a melodia infantil criava um contraste Surreal com a atenção que pairava na biblioteca a menina disse que se chama Luna Eduardo
revelou sua voz carregada de emoção Clara sempre disse que se tivéssemos duas meninas uma seria Sofia e a outra Luna ela amava a ideia de Sol e Lua Duas Faces da mesma moeda Regina levantou-se aproximando-se de Eduardo o que você vai fazer vou ao Orfanato Santa Clara amanhã ele respondeu seu rosto refletido no vidro da janela mostrando uma determinação que Regina conhecia bem preciso saber a verdade preciso entender como minha família foi destruída dessa forma vou com você Regina declarou sua voz recuperando a firmeza conheço aquele orfanato faço doações lá há anos sempre que posso
talvez talvez não tenha sido coincidência talvez algo dentro de mim sempre soubesse Eduardo virou-se para encará-la décadas de confiança e lealdade pesando entre eles por que você doava especificamente para aquele orfanato porque Clara costumava fazer doações para lá Regina respondeu sua voz tremendo novamente depois que ela partiu continuei a tradição Agora me pergunto se ela também suspeitava de algo se de alguma forma seu coração de mãe sabia na manhã seguinte O Orfanato Santa Clara revelou-se uma construção antiga e bem conservada com paredes em tons pastéis e um pequeno Jardim na entrada Eduardo estacionou seu Mercedes
na rua Estreita em quanto Regina ajustava nervosamente o colar de pérolas que Clara lhe dera anos atrás Sofia havia insistido em vir mas Eduardo conseguiu convencê-la a ficar em casa com sua professora particular é só uma reunião chata de adultos ele mentira odiando se por isso mas sabendo que precisava protegê-la até entender melhor a situação a diretora do orfanato irmã Conceição uma senhora de cabelos grisalhos e sorriso Gentil recebeu os em seu escritório Modesto as paredes eram decoradas com desenhos infantis e uma antiga foto em preto e branco mostrava o prédio em sua inauguração há
50 anos Luna é uma de nossas crianças mais especiais começou a irmã após ouvir o relato do encontro no parque Ela chegou aqui ainda bebê apenas alguns dias após seu nascimento foi deixada na porta do Orfanato durante a noite com apenas um pequeno medalhão e um bilhete Eduardo inclinou-se para frente sua respiração suspensa Que tipo de medalhão a irmã abriu uma gaveta de sua escrivaninha e retirou uma pequena caixa de madeira dentro dela repousava um delicado medalhão de prata em forma de lua crescente Regina deixou escapar um suspiro audível Clara tinha um medalhão idêntico a
este ela sussurrou em forma de sol era uma herança de família ardo com mãos trêmulas ao virá-lo encontrou uma inscrição familiar Duas Faces um coração era a mesma frase gravada no medalhão que Sofia guardava em sua caixinha de joias herança de sua mãe o bilhete continuou a irmã Conceição dizia apenas protejam Luna um dia a verdade virá à luz estava escrito em papel timbrado do Hospital São Francisco Eduardo sentiu o sangue gelar em suas veias era o mesmo hospital de Sofia nascera onde Clara dera sua última respiração 8 anos depois vítima de uma doença que
a consumiu rapidamente Luna sempre foi uma criança diferente prosseguiu a irmã desde muito pequena falava sobre ter uma irmã desenha a mesma menina repetidamente uma menina impressionantemente parecida com sua filha senr Montenegro no início pensávamos ser apenas imaginação infantil mas nesse momento foram interrompidos por uma batida na porta Luna entrou timidamente seus olhos verdes arregalados ao ver Eduardo e Regina vestia o uniforme do Orfanato um vestido azul simples mas Limpo seus cabelos antes despenteados estavam agora presos em uma trança bem feita desculpe interromper irmã Conceição ela disse suavemente mas senti que precisava vir Regina levou
as mãos à boca lágrimas silenciosas escorrendo por seu rosto a semelhança com Sofia agora que Luna estava limpa e arrumada era já ainda mais impressionante Luna Eduardo começou sua voz rouca de emoção pode nos contar sobre esses sonhos que você tem sobre sua irmã a menina sentou-se em uma cadeira próxima suas mãos pequenas brincando nervosamente com a barra do vestido Começou quando eu era muito pequena Ela explicou Sempre sonho com um quarto rosa com cortinas de borboletas há uma menina igual a mim lá brincando com uma boneca de porcelana ela está triste mesmo quando sorri
como se também sentisse que algo está faltando Eduardo sentiu seu coração parar por um momento o quarto que Luna descrevia era idêntico ao de Sofia até mesmo as cortinas de borboletas que Clara escolhera antes de seu falecimento a boneca Regina interveio sua voz tremendo ela tem um vestido azul com rendas brancas Luna assentiu surpresa sim e tem um pequeno chipe no queixo do lado direito Eduardo levantou-se abruptamente suas pernas bambas a boneca que Luna descrevia era o objeto mais precioso de Sofia um presente de Clara em seu último aniversário juntas o pequeno defeito no queixo
era um segredo entre mãe e filha algo que ninguém mais poderia saber de volta à mansão Montenegro Eduardo trancou-se em seu escritório cercado por documentos antigos e fotografias Regina havia ficado no orfanato prometendo passar mais tempo com Luna e tentar descobrir mais informações a forma como a governanta olhara para a menina com uma mistura de culpa e amor Maternal dizia mais que qualquer palavra Sofia sentindo que algo importante estava acontecendo não parava de fazer perguntas sobre a visita ao orfanato seu Sexto Sentido infantil captava as mudanças sutis na atmosfera da casa o modo como os
adultos cochichavam pelos cantos as ligações misteriosas que seu pai fazia Pai ela disse entrando no escritório sem bater como sempre fazia por que você está olhando as fotos antigas da mamãe Eduardo ergueu os olhos dos documentos espalhados sobre sua mesa na foto que segurava Clara sorria Radiante sua barriga de grávida proeminente so um vestido ele não se lembrava de tê-la visto tão feliz quanto naquela época venha cá princesa ele chamou puxando Sofia para seu colo preciso te contar uma história uma história sobre sonhos Coincidências e talvez um milagre Sofia aconchegou-se Nos Braços do Pai seus
olhos verdes tão parecidos com os de Luna fixos nele com curiosidade lembra da menina que encontramos no parque ontem ele comeou escolhendo cuidadosamente suas palavras existe a possibilidade bem existe a chance de que ela seja mais do que apenas uma menina parecida com você você está falando da Luna Sofia perguntou surpreendendo Eduardo eu sonhei com ela essa noite ela estava no meu quarto brincando com a Princesa Aurora Eduardo sentiu um arrepio percorrer sua espinha Princesa Aurora era o nome da boneca de porcelana que Clara dera a Sofia Como você sabe o nome dela ele perguntou
tentando manter a voz Calma eu sempre soube Sofia respondeu com a simplicidade desconcertante das Crianças às vezes quando estou brincando sozinha sinto como se ela estivesse aqui comigo mamãe costumava dizer que eu tinha uma amiga imaginária mas ela não era imaginária era era aluna naquele momento o Telefone Tocou era Regina sua voz carregada de urgência Eduardo ela disse sem preâmbulos encontrei algo Estive conversando com uma das irmãs mais antigas do Orfanato ela se lembra da noite em que Luna foi deixada aqui disse que viu um carro luxuoso parar em frente ao orfanato e uma enfermeira
do hospital São Francisco desceu com o bebê uma enfermeira Eduardo questionou seu coração acelerando Você conseguiu o nome melhor que isso Regina respondeu a irmã guardou o crachá que a enfermeira deixou cair na aquela noite o nome dela é Beatriz Mendes Eduardo sentiu o sangue gelar em suas veias Mendes o mesmo sobrenome do antigo diretor do hospital tem mais Regina continuou sua voz tremendo Beatriz é filha do Dr Mendes e segundo a irmã ela deixou o país logo depois daquela noite mudou-se para Portugal Mas o mais importante encontrei um diário antigo de Clara um diário
Eduardo quase gritou fazendo Sofia pular em seu colo Sim ela o deixou aqui no orfanato Escondido entre as doações acho que ela descobriu algo Eduardo algo que a assustou muito na última entrada datada de uma semana antes de antes de ela partir ela escreveu não posso mais carregar tá esse segredo por Luna por Sofia pela verdade que um dia virá a luz Eduardo olhou para Sofia que brincava distraidamente com um porta-retrato sobre sua mesa na foto Clara segurava a filha recém-nascida seu sorriso Radiante escondendo segredos que apenas agora começavam a vir à tona Regina ele
disse sua voz firme traga a Luna para cá agora é hora dessas meninas se conhecerem propriamente e é hora de descobrirmos toda a verdade a tarde caía sobre São Paulo quando o carro de Regina cruzou os portões da mansão negro no banco de trás Luna observava maravilhada os jardins impecáveis e a imponente construção que se re erguia à sua frente suas mãos pequenas apertavam nervosamente o Medalhão em forma de lua que agora pendia em seu pescoço Regina observava a menina pelo espelho retrovisor notando como ela se sentava ereta tentando esconder o nervosismo sob uma máscara
de dignidade que lembrava tanto Clara durante o trajeto do orfanato até ali Luna não fizera muitas perguntas como se entendesse intuitivamente a gravidade do momento na varanda da mansão Sofia esperava ansiosamente usando um vestido azul claro que era quase idêntico ao uniforme que Luna vestia Eduardo estava ao seu lado uma mão protetora sobre o ombro da filha enquanto a outra segurava O Diário de clara que Regina encontrara no orfanato quando Luna desceu do carro o tempo pareceu congelar as duas meninas se olharam não mais com a surpresa do primeiro encontro no parque mas com um
reconhecimento profundo e silencioso Sofia foi a primeira a se mover descendo os degraus da varanda correndo você veio ela exclamou parando a poucos passos de Luna eu sabia que você viria sonhei com isso Luna sorriu seus olhos verdes brilhando com lágrimas contidas eu também sonhei com esse momento com essa casa com você as duas se aproximaram mais e num movimento simultâneo como se ensaiado tocaram as marcas de nascença idênticas em suas clavículas esquerdas Regina levou as mãos aos lábios contendo um soluço enquanto Eduardo observava a cena com um misto de emoção e culpa venha Sofia
disse pegando a mão de Luna quero te mostrar uma coisa antes que qualquer adulto pudesse intervir as duas meninas já corriam escada acima seus passos sincronizados ecoando pela mansão Eduardo fez menção de segui-las mas Regina o deteve com um gesto deixe-as Eduardo há coisas que só elas podem Entender no quarto de Sofia exatamente como Luna descrevera em seus sonhos as cortinas de borboletas dançavam com a brisa da tarde Sofia foi direto até sua cômoda e tirou a boneca de porcelana a Princesa Aurora de seu lugar veja ela disse virando a boneca delicadamente o machucadinho no
queo mamãe dizia que era uma marca especial como a nossa Luna tocou o pequeno chip na porcelana com reverência eu sempre soube nos meus sonhos nós brincávamos juntas com ela você sentava desse lado da cama e eu do lado da janela Sofia completou seus olhos arregalados você gostava de ver aa nascendo ardo abria O Diário de clara com mãos trêmulas Regina sentou-se ao seu lado no sofá da biblioteca o mesmo lugar onde No dia anterior ela começara a revelar os segredos que guardara por tanto tempo as páginas do diário estavam amareladas pelo tempo mas a
caligrafia elegante de clara permanecia clara Eduardo Começou a ler em voz alta meu amor por elas é maior que qualquer medo hoje confirmei o que meu coração de Mães sempre soube são duas duas batidas distintas duas almas crescendo dentro de mim o Dr Mendes insiste que ouço coisas que é apenas um bebê forte mas uma mãe sabe uma mãe sempre sabe Regina enxugou uma lágrima continue ela pediu suavemente algo está errado Eduardo leu sua voz tremendo As Enfermeiras coxam pelos cantos trocam olhares estranhos quando me vem Beatriz a filha do Dr Mendes parece especialmente nervosa
durante meus exames ontem a ouvi discutindo com o pai no corredor algo sobre não poder participar disso o que eles estão escondendo de mim do andar de cima vinha o som das risadas das meninas uma melodia que parecia curar antigas feridas na casa que por tanto tempo estivera mergulhada em silêncios e Segredos Eduardo fechou os olhos deixa o preenchesse seu coração enquanto suas mãos apertavam o diário que poderia finalmente revelar toda a verdade sobre aquela noite fatídica de 10 anos atrás Eduardo continuou virando as páginas do diário cada palavra de Clara sendo como um punhal
em seu coração Regina permanecia ao seu lado ocasionalmente apertando seu braço em apoio silencioso quando a emoção ameaçava dominá-lo TR de Maio elu a data como sendo duas semanas antes do nascimento de Sofia hoje durante meu exame de rotina Aconteceu algo estranho a máquina de ultrassom mostrou claramente dois batimentos distintos mas o Dr Mendes Desligou o aparelho abruptamente alegando um mau funcionamento quando insisti ele me receitou mais calmantes dizendo que minha ansiedade estava afetando meu julgamento Regina levantou-se caminhando até a janela o sol come Ava a se P pintando o céu com tons alaranjados que
lembravam aquela Tarde no parque Quando Tudo Começou a Mudar Clara sempre foi tão forte ela murmurou mesmo quando todos diziam que ela estava imaginando coisas ela nunca duvidou de seus instintos Eduardo virou mais uma página e um pequeno recorte de jornal caiu no chão Regina o pegou seus olhos se arregalando ao ler a manchete esquema de adoções Ilegais em hospitais particulares é investigado o recorte é de duas semanas após o nascimento Regina observou sua voz tremendo Clara deve ter começado a juntar as peças Eduardo encontrou a entrada correspondente à data do recorte não posso mais
fingir que não sei hoje enquanto organizava documentos antigos do hospital para o Dr Mendes ele insiste que preciso me manter ocupada durante a licença maternidade encontrei algo perturbador uma lista de nomes datas e valores astronômicos famílias desesperadas por bebês dispostas a pagar fortunas e o mais assustador Todas as Mães na lista tiveram complicações durante o parto todas foram sedadas todas perderam um de seus gêmeos do andar de cima veio o som de música As meninas haviam ligado o antigo tocadiscos de clara e a melodia de uma canção de ninar que ela costumava preenchia a casa
como elas podem saber essa música Eduardo perguntou sua voz embargada Clara só cantava quando estava sozinha com Sofia talvez ela também cantasse para Luna quando visitava o orfanato Regina sugeriu suavemente encontrei registros de visitas regulares dela ao Santa Clara sempre nos mesmos horários sempre às quartas-feiras Eduardo Voltou ao diário suas mã tremendo mais não posso contar ao Eduardo não ainda o Dr Mendes deixou claro o que acontece com quem tenta expor seu esquema a última enfermeira que tentou denunciá-lo teve sua reputação destruída perdeu a licença foi acusada de roubo de medicamentos preciso ser esperta por
isso comecei a visitar minha pequena Luna no orfanato deixo pistas migalhas de pão que um dia levarão à verdade os medalhões gêmeos as visitas registradas este Dio quando for seguro quando Eduardo puder protegê-las a verdade virá à luz Regina cobriu o rosto com as mãos soluçando abertamente agora ela sabia todo esse tempo ela sabia e carregou esse peso sozinha mas por que ela nunca me contou Eduardo questionou sua voz carregada de dor eu poderia ter feito algo poderia ter protegido nossa família ela estava te protegendo respondeu suavemente o Dr Mendes tinha conexões poderosas se você
tivesse tentado enfrentá-lo naquela época sem provas concretas a música do andar de cima mudou e agora as vozes das meninas podiam ser ouvidas cantando juntas em perfeita Harmonia como se tivessem ensaiado por anos era a mesma canção que Clara costumava cantar cada palavra cada modulação exatamente como ela fazia Eduardo fechou o uma nova determinação surgindo em seus olhos Regina preciso que você faça algumas ligações é hora de enfrentar o Dr Mendes e sua filha Beatriz Clara deixou todas as pistas que precisávamos protegeu nossas filhas da única maneira que podia na época agora é nossa vez
de terminar o que ela começou um grito de alegria vindo do quarto de Sofia interrompeu a conversa os adultos subiram escadas correndo as meninas sentadas no chão rodeadas por antigas caixas de fotografias que Clara guardava entre elas uma foto em particular chamava a atenção Clara ainda grávida segurando dois pequenos medalhões um em forma de sol outro em forma de lua a manhã seguinte Amanheceu com uma energia diferente na mansão Montenegro Luna havia dormido no quarto de Sofia as duas meninas inseparáveis desde o momento em que se reencontraram ard que passara a noite em claro revisando
O Diário de clara e fazendo anotações encontrou na cozinha preparando o café da manhã com a ajuda de Regina pai a Luna sabe fazer panquecas igualzinho a mamãe Sofia exclamou animada seu rosto manchado de farinha com canela e um pouquinho de baunilha do jeito que a gente sempre fez Eduardo congelou na porta da cozinha a receita de panquecas de Clara era el só preparava em ocasiões especiais um ritual particular entre mãe e filha como Luna poderia saber a senhora do Orfanato que me ensinou Luna explicou timidamente percebendo o olhar questionador de Eduardo ela disse que
uma mulher muito especial passou a receita para ela uma mulher que visitava as quartas-feiras e sempre trazia livros de histórias Regina que batia a massa em uma tigela deixou uma lágrima Clara ela sussurrou ela encontrou um jeito de conectar as duas mesmo quando não podia revelar a verdade Eduardo sentou-se à mesa da cozinha observando as meninas trabalharem juntas com uma sincronia natural que desafiava os anos de separação Luna alcançava os ingredientes antes mesmo de Sofia pedir como se pudesse ler seus pensamentos Sofia por sua vez sabia exatamente quando a irmã precisava de ajuda sem que
uma palavra fosse trocada pai Sofia chamou enquanto colocava uma pilha de panquecas na sua frente porque a mamãe nunca nos contou sobre sermos duas a pergunta tão direta e inocente atingiu Eduardo como um soco no estômago como explicar para uma criança de 10 anos o peso das escolhas impossíveis que sua mãe teve que fazer sua mãe ele começou escolhendo as palavras cuidadosamente estava tentando proteger vocês duas às vezes os adultos precisam tomar decisões muito difíceis para manter as pessoas que amam em segurança Luna que até então mantivera uma postura reservada perto de Eduardo aproximou-se timidamente
eu sempre senti que ela estava por perto disse baixinho nas quartas-feiras eu ficava esperando na janela do Orfanato ela vinha contava histórias para todas as crianças mas seus olhos seus olhos sempre encontravam os meus primeiro Regina colocou mais uma panqueca na pilha suas mãos tremendo levemente Clara tinha um dom especial para contar histórias lembro-me dela dizendo que cada história tem seu tempo certo para ser contada e agora é o tempo da nossa história Sofia declarou com uma sabedoria além de seus anos pai você vai trazer a Luna para morar com a gente não vai ela
pertence aqui Eduardo olhou para Luna que mantinha os olhos fixos em seu prato como se temesse ouvir a resposta ele se levantou e se ajoelhou ao lado da cadeira dela gentilmente levantando seu queo para que seus olhos se encontrassem Luna ele disse suavemente sua mãe deixou pistas por todos os lugares como migalhas de pão em um conto de fadas para que um dia pudéssemos encontrar o caminho de volta uns aos outros ela nunca desistiu de vocês nunca deixou de amar nenhuma das duas e agora que sabemos a verdade nada vai nos separar novamente Luna jogou
seus braços ao redor do pescoço de Eduardo soluçando silenciosamente Sofia juntou-se ao abraço e por um momento o aroma das panquecas de canela encheu a cozinha com uma sensação de lar que há muito tempo estava perdida Regina discretamente limpando suas próprias lágrimas Pegou seu celular e mostrou para Eduardo uma mensagem que acabara de receber Dr Mendes foi visto no hospital São Francisco esta manhã primeira vez em anos que ele retorna ao Hospital Eduardo assentiu levemente ainda abraçado as meninas o momento de confrontar o passado estava chegando mas por enquanto ele permitiu-se simplesmente estar presente naquele
momento de reconexão sentindo o peso de uma década de segredos Começar a se dissipar com o calor Daquele abraço familiar o Hospital São Francisco mantinha a mesma fachada imponente de 10 anos atrás mas para Eduardo que agora subia seus degraus com passos determinados o local carregava um peso diferente Regina havia ficado na mansão com as meninas prometendo mantê-las distraídas com histórias e receitas antigas de Clara na recepção uma enfermeira mais velha arregalou os olhos ao reconhecê-lo Senor Montenegro ela sussurrou faz tanto tempo Como está a pequena Sofia Sofia está ótima Ele respondeu estudando o rosto
da enfermeira Na verdade estou aqui para falar sobre a noite em que ela nasceu a senhora estava de plantão naquela noite não estava Dona Matilde a cor abandonou o rosto da enfermeira suas mãos enrugadas pelo tempo e trabalho começaram a tremer levemente enquanto organizava prontuários que não precisavam ser organizados alguns assuntos deveriam perman ser no passado Senor Montenegro ela murmurou olhando nervosamente por sobre o ombro especialmente hoje com o Dr Mendes de volta o passado tem uma maneira interessante de nos encontrar Dona Matilde Eduardo respondeu suavemente colocando sobre o balcão uma foto das duas meninas
que tirara naquela manhã Especialmente quando deixa marcas tão evidentes no presente a enfermeira pegou a fotografia com mãos trêmulas seus olhos se enchendo de lágrimas eu sabia ela sussurrou naquela noite eu ajudei a Beatriz a levar o segundo bebê ela estava tão perturbada dizendo que era a última vez que participaria dos esquemas do pai mas o Dr Mendes ele tinha tanto poder sobre todos nós preciso da sua ajuda Dona Matilde Eduardo insistiu gentilmente por Clara que nunca desistiu de procurar a verdade por duas meninas que merecem conhecer sua história completa antes que a enfermeira pudesse
responder uma voz familiar ecou pelo corredor Eduardo Montenegro que surpresa agradável Dr Mendes aproximava-se seu cabelo agora completamente branco mas mantendo a mesma postura autoritária de anos atrás seus olhos porém traí um nervosismo que Eduardo nunca vira antes Dr Mendes Eduardo cumprimentou friamente é interessante encontrá-lo aqui hoje soube que faz anos que não visita o hospital apenas resolvendo algumas pendências administrativas o médico respondeu tentando manter um sorriso cordial Como está a Sofia ainda tem aquela adorável marca de nascença na clavícula Eduardo sentiu seu sangue gelar Clara nunca mencionara a marca de nascença nos registros médicos
oficiais era um detalhe que ela guardava com carinho considerando especial demais para ser documentado engraçado o senhor mencionar isso Eduardo disse sua voz controlada sabe recentemente conheci uma menina com uma marca Idêntica no orfanato Santa Clara o senhor deve conhecer o lugar já que sua filha Beatriz costumava fazer doações regulares lá o sorriso do Dr Mendes vacilou por um momento Eduardo meu jovem acho que precisamos conversar em particular há coisas que você precisa entender sobre aquela época sobre as escolhas que tivemos que fazer escolhas Eduardo interrompeu sua voz elevando-se ligeiramente o senhor chama de escolha
separar duas irmãs manipular documentos médicos fazer uma mãe acreditar que estava ficando louca quando seu coração dizia a verdade dona Matilde que observava a cena com olhos arregalados suddenly interv a pasta ela disse rapidamente Clara deixou uma pasta com todos os reg origis ela me fez prometer que aguardaria em um lugar seguro caso algo acontecesse com ela Dr Mendes virou-se bruscamente para a enfermeira suas feições endurecendo Matilde você fez um juramento de confidencialidade não doutor ela o interrompeu endireitando os ombros fiz um juramento de proteger e cuidar dos pacientes e já é hora dessa verdade
vir à luz Dona ma Eduardo através dos corredores do hospital apressadas ecoando no piso de mármore Dr Mendes o seguia de perto Seu Rosto uma máscara de preocupação mal disfarçada chegaram a uma antiga sala de arquivos onde pilhas de documentos amarelados pelo tempo se acumulavam em prateleiras empoeiradas Clara sempre foi mais esperta que todos nós Dona Matilde comentou movendo-se com propósito entre as estantes ela sabia que precisava criar um Rastro algo que nem mesmo o Dr Mendes pudesse apagar a enfermeira parou diante de um armário aparentemente comum e removeu um painel falso na parte de
trás de dentro retirou uma pasta vermelha desbotada com as iniciais cm discretamente marcadas no canto ela me procurou uma semana antes de Antes de Partir Matilde continuou sua voz embargada disse que tinha reunido todas as provas mas precisava de tempo para proteger as meninas se acontecer comigo ela disse entregue isso ao Eduardo quando for seguro Dr Mendes deu um passo à frente estendendo a mão como diretor emérito deste Hospital exijo que essa pasta seja o senhor não está em posição de exigir nada Eduardo interrompeu sua voz cortante não depois de 10 anos de mentiras com
mãos trêmulas Eduardo abriu a pasta a primeira página era uma carta escrita à mão por Clara meu amado Eduardo se você está lendo Isto significa que Finalmente chegou o momento da Verdade vir à luz perdoe-me por não ter compartilhado antes mas cada passo precisava ser calculado para proteger nossas meninas Luna e Sofia são nossas estrelas gêmeas como sempre sonhamos mas na noite do parto quando descobri o esquema do Dr Mendes de separar gêmeos para adoção ilegal soube que precisava agir com cautela ele tinha poder demais conexões demais um confronto direto poderia colocar nossas filhas em
risco então comecei a construir um caso pacientemente cada visita ao orfanato cada documento copiado cada testemunha contatada tudo está aqui Beatriz a filha do doutor Mendes foi quem me ajudou no final sua consciência não suportava mais o peso dos segredos do pai cuide de nossas meninas meu amor elas são fortes juntas como sempre foram destinadas a ser com todo meu amor Clara Eduardo ergueu os olhos da carta encontrando o olhar derrotado do Dr Mendes por qu ele perguntou simplesmente o médico se apoiou na parede parecendo subitamente muito velho e cansado começou como um favor a
famílias desesperadas ele murmurou casais ricos que não podiam ter filhos dispostos a pagar fortunas por bebês quando percebemos que eram mais valiosos separadamente o dinheiro o poder tudo ficou fora de controle e minha filha Luna era apenas mais uma mercadoria para você Clara descobriu Dr Mendes continuou ignorando a pergunta ela era inteligente demais observadora demais começou a fazer perguntas a investigar outros casos Beatriz não aguentou a pressão confessou tudo para ela juntas elas planejaram expor todo o esquema mas de uma forma que protegesse as crianças envolvidas Dona Matilde pegou outro documento da pasta uma lista
detalhada de todas as separações de gêmeos realizadas no hospital ao longo dos anos Clara catalogou tudo Ela explicou cada caso cada família cada criança mas por que esperar tanto Eduardo questionou foliando os documentos com crescente angústia por Por que não me contar porque ela precisava ter certeza que Luna estaria Segura uma nova voz respondeu da porta Beatriz Mendes estava parada ali mais velha que em suas fotografias mas com os mesmos olhos atormentados que Eduardo lembrava o sistema que meu pai criou era grande demais perigoso demais Clara sabia que precisava Desmantelo completamente antes que qualquer criança
pudesse ser reconect com sua família verdadeira Dr Mendes virou-se para a filha surpresa e traição estampadas em seu rosto Beatriz O que você está fazendo aqui o que deveria ter feito há 10 anos Pai ela respondeu firmemente estou aqui para contar toda a verdade sobre Clara sobre as gêmeas sobre tudo Beatriz Mendes entrou na sala de arquivos fechando a porta suavemente atrás de si seus saltos ecoavam no piso enquanto ela se aproximava do grupo carregando sua própria pasta de documentos voltei de Portugal assim que soube que as meninas haviam se encontrado Ela explicou colocando sua
pasta ao lado da de Clara sabia que era apenas questão de tempo até tudo vir à tona Eduardo observou a mulher à sua frente tentando conciliar a imagem da jovem enfermeira que conhecera há 10 anos com a pessoa que agora enfrentava o próprio pai Beatriz parecia carregar o peso de uma década de culpa em seus ombros mas havia também uma determinação renovada em seu olhar Clara me procurou durante sua gravidez Beatriz começou sua voz firme apesar da emoção Evidente ela percebeu que algo estava errado nos procedimentos nas consultas apressadas nos exames manipulados começamos a conversar
primeiro sobre trivialidades depois sobre coisas mais sérias Dr Mendes deu um passo em direção à filha mas ela ergueu a mão impedindo-o de se aproximar não pai chega de manipulações chega de segredos ela retirou um pend drive de sua bolsa aqui está toda a documentação digital que Clara e eu reunimos registros bancários transferências suspeitas uma rede completa de hospitais e funcionários envolvidos Clara era meticulosa sabia que precisávamos de provas e refutáveis por você ajudou minha esposa Eduardo perguntou suavemente hesitou lágrimas começando a se formar em seus olhos porque eu também sou Gêmea ela revelou ou
era nunca conheci minha irmã meu pai ele usou seu próprio esquema antes mesmo de transformá-lo em um negócio Dr Mendes cambaleou como se tivesse levado um tapa Beatriz sua mãe teve complicações no parto mentira Beatriz gritou anos de dor transbordando em sua voz eu encontrei os registros pai Maria Alice Mendes nascida 3 minutos depois de mim supostamente sem vida mas ela estava viva não estava foi o primeiro teste do seu esquema perfeito Dona Matilde cobriu a boca com as mãos horror estampado em seu rosto Doutor como o senhor pode foi por isso que Clara confiou
em mim Beatriz continuou enxugando as lágrimas com determinação ela viu em mim a mesma dor que temia para suas filhas na noite do parto quando tudo aconteceu eu não pude não pude permitir que mais uma família fosse destruída você levou Luna ao orfanato Eduardo concluiu as peças finalmente se encaixando sim Beatriz confirmou era o único lugar onde sabia que ela estaria segura até Clara poder agir O Orfanato Santa Clara tinha uma reputação Impecável e Clara já fazia doações regulares lá Foi ela quem escolheu o nome Luna sabia que um as estrelas gêmeas se reencontraram Eduardo
fiava os documentos que Beatriz trouxera cada página revelando mais detalhes do elaborado plano de Clara para proteger e eventualmente reunir suas filhas Clara visitava Luna regularmente Beatriz continuou sempre às quartas-feiras sempre com muito cuidado para não levantar suspeitas ela deixava pequenas pistas construindo uma conexão que nem mesmo a separação física poderia quebrar As Histórias Que contava as receitas que ensinava até mesmo os medalhões tudo fazia parte de seu plano mas por ela nunca confrontou diretamente o Hospital Eduardo questionou a dor da década perdida pesando em sua voz porque ela descobriu que não era apenas sobre
separar gêmeos Beatriz respondeu lançando um olhar acusador ao p era uma rede internacional de adoções Ilegais Pessoas Poderosas est vidas pessoas que não hesitariam em fazer qualquer coisa para manter seus segredos Clara sabia que precisava desmantelar tudo pela raiz proteger não apenas Luna e Sofia mas todas as crianças envolvidas Dr Mendes afundou em uma cadeira o peso de suas ações finalmente parecendo esmagá-lo eu nunca quis começou como uma maneira de ajudar famílias de dar um propósito para crianças que de outra forma pare Beatriz interrompeu Não ouse tentar justificar isso não depois de todas as vidas
que você destruiu incluindo a minha quando Eduardo retornou à mansão naquela noite encontrou Regina na biblioteca as mãos tremendo enquanto segurava seu telefone as meninas Ela começou preocupação Evidente em sua voz elas sumiram a uma hora procurei por toda parte mas antes que o pânico pudesse se instalar completamente um som familiar chegou através da janela aberta risadas Eduardo e Regina correram para o Jardim dos Fundos seguindo o som até o antigo kiosque que Clara mandara construir anos atrás Um lugar que permanecera praticamente intocado desde sua partida lá Sob a Luz suave do início da noite
Sofia e Luna estavam sentadas no chão de madeira rodeadas por caixas antigas que Eduardo reconheceu imediatamente eram os pertences pessoais de Clara que ele guardara no sótão incapaz de lidar com as memórias que continham pai Sofia exclamou ao vê-lo seus olhos brilhando de excitação olha só o que encontramos A Luna sabia exatamente onde procurar como se já tivesse estado aqui antes Luna mais tímida segurava um antigo Diário de histórias infantis eu sonhava com este lugar Ela explicou suavemente com o kiosque com estas caixas com ela lendo histórias para nós aqui Eduardo aproximou-se lentamente notando os
diversos objetos espalhados ao redor das meninas havia o velho caderno de receitas de Clara fotografias antigas e mais surpreendentemente desenhos dezenas deles feitos por Sofia quando pequena todos mostrando duas meninas brincando juntas Você se lembra destes desenhos pai Sofia perguntou segurando um particularmente colorido você e a mamãe sempre diziam que era minha amiga imaginária mas não era imaginária era era a Luna o tempo todo Regina que observava a cena com lágrimas nos olhos ajoelhou-se ao lado das meninas sua mãe guardava todos os desenhos Ela explicou dizia que um dia eles contariam uma história importante Luna
folavit baixinho sempre mudava as vozes dos personagens do mesmo jeito sempre parava nas mesmas partes para fazer perguntas como você sabe disso Eduardo perguntou sua voz embargada porque ela fazia exatamente igual comigo Sofia respondeu completando o pensamento da irmã como se fizessem isso a vida toda toda a noite antes de dormir Eduardo sentou-se com elas pegando uma das fotografias mostrava Clara grávida sorrindo Radiante enquanto organizava o quiosque ela construiu este lugar para vocês ele revelou disse que seria nosso cantinho especial de histórias onde a magia aconteceria e aconteceu Luna sussurrou seus dedos traçando delicadamente as
páginas do diário mesmo quando não podíamos estar juntas fisicamente as histórias nos mantiveram conectadas Regina pegou outra caixa esta menor e mais ornament dentro havia dois conjuntos idênticos de pequenas pulseiras de ouro Cada uma com um pingente diferente um sol e uma lua ela mandou fazer estas pulseiras quando descobriu que eram gêmeas Regina explicou sua voz Tremendo com a memória disse que um dia quando fosse seguro cada uma de vocês usaria um par conectando-as para sempre Sofia pegou as pulseiras com cuidado seus olhos verdes tão parecido mã brilhando com lágrimas contidas sem hesitar ela entregou
o par com o pingente de Lua para a irmã agora é seguro ela disse simplesmente Luna aceitou as pulseiras com mãos trêmulas e as meninas em um movimento sincronizado que parecia ensaiado colocaram as joias uma na outra Eduardo observava seu coração transbordando de emoção enquanto Regina soluçava silenciosamente a seu lado tem mais uma coisa Luna disse retirando um envelope dobrado do diário encontrei isto Escondido entre as páginas está endereçado ao Senhor Pai Eduardo pegou o envelope reconhecendo imediatamente a caligrafia de Clara dentro havia uma única folha de papel com palavras escritas às pressas meu amor
se você está lendo isto significa que nossas estrelas finalmente se reencontraram não se culpe por não ter percebido antes eu fiz tudo que pude para protegê-los todos vocês o amor delas uma pela outra sempre foi mais forte que Qualquer distância qualquer segredo Agora deixo em suas mãos a tarefa de mantê-las Unidas de dar a elas o que sempre mereceram uma família completa a luz da manhã seguinte encontrou a família Montenegro reunida na sala de estar Eduardo havia passado a noite organizando documentos e fazendo ligações determinado a corrigir uma década de injustiças Beatriz Mendes estava com
eles trazendo mais documentos e informações que ajudariam no processo de reconhecimento legal de Luna o processo não será simples Beatriz explicava espalhando papéis sobre a mesa de centro mas com toda a documentação que Clara reuniu mais As Confissões que conseguimos ontem temos um caso sólido Regina servia café para os adultos e chocolate quente para as meninas que estavam sentadas juntas no sofá ainda usando as pulseiras que haviam encontrado na noite anterior Luna brincava Distraí com o pingente em forma de lua enquanto Sofia a observava com um sorriso meu pai concordou em fazer uma confissão completa
Beatriz continuou sua voz carregando uma mistura de tristeza e alívio Ele percebeu que não há mais como esconder a verdade outros hospitais envolvidos já estão sendo investigados e as outras famílias Eduardo perguntou pensando em todas as outras crianças que como Luna haviam sido separadas de seus irmãos Clara pensou nisso também Beatriz respondeu retirando mais documentos de sua pasta ela criou um registro detalhado de cada caso com informações que permitirão reunir outras famílias será um processo longo mas necessário Luna levantou-se subitamente do sofá aproximando-se timidamente de Eduardo isso significa significa que posso ficar aqui com vocês
Eduardo ajoelhou-se na frente dela segurando suas pequenas mãos nas suas Luna você sempre pertenceu aqui sua mãe nunca deixou de lutar para trazê-la de volta para casa e agora é nossa vez de realizar esse sonho nós podemos dividir meu quarto Sofia exclamou pulando do sofá com entusiasmo Já comecei a fazer espaço no guarda-roupa e pintar a parede do seu lado da cor que você quiser Regina riu suavemente enxugando uma lágrima Talvez seja melhor prepararmos o quarto ao lado querida vocês duas precisam ter seus próprios espaços mesmo que acabem passando todo o tempo juntas o quarto
lilás Luna disse repentinamente surpreendendo a todos diante dos olhares questionadores Ela explicou nos meus sonhos eu sempre via um quarto com paredes lilás e brancas de borboletas igual as do quarto da Sofia como se estivéssemos conectadas mesmo separadas Beatriz trocou um olhar significativo com Regina Clara havia decorado dois quartos antes do nascimento das meninas a governanta revelou o rosa para Sofia e o lilás para Luna depois depois que tudo aconteceu fechamos o quarto lilá está exatamente como ela deixou sentiu seu coração apertar com a revelação Clara havia pensado em tudo preparado tudo sempre mantendo a
esperança de que um dia sua família estaria completa novamente Acho que está na hora de abrirmos aquele quarto ele disse levantando-se e estendendo as mãos para as duas meninas vamos começar a escrever o próximo capítulo da nossa história enquanto subiam as escadas Luna parou subitamente virando-se para Beatriz você vai continuar procurando sua irmã também não vai Beatriz pega de surpresa pela pergunta sentiu lágrimas nos olhos sim pequena graças à coragem da sua mãe e todos os registros que ela reuniu Agora tenho uma chance real de encontrar Maria Alice Então você também vai ter seu final
feliz Sofia declarou com a certeza que só uma criança pode ter mamãe sempre dizia que as histórias mais bonitas são aquelas que demoram mais para serem contadas Regina que subia as escadas atrás deles sorriu através das Lágrimas sua mãe estava certa como sempre e agora está na hora de abrirmos não apenas um quarto mas um novo capítulo nas nossas vidas a abertura do quarto lilás foi como abrir uma cápsula do tempo o aroma suave de lavanda ainda pairava no ar preservado pelos anos de isolamento as cortinas de borboletas brancas gêmeas das que enfeitavam o quarto
de Sofia dançavam suavemente com a brisa que entrava pela janela recém aberta Luna permaneceu na porta por alguns instantes seus olhos verdes percorrendo cada detalhe do ambiente que até então existira apenas em seus sonhos na parede oposta à cama um mural delicado mostrava uma lua crescente rodeada por estrelas pintado à mão por Clara durante a gravidez é exatamente como eu imaginava ela sussurrou dando um passo hesitante para dentro do quarto cada detalhe cada cantinho está tudo aqui Sofia que não conseguia conter sua excitação Correu para abrir as gavetas da cômoda antiga dentro encontraram roupas de
bebê cuidadosamente dobradas ainda com as etiquetas esperando por uma chegada que fora adiada por uma década Olha só pai Sofia exclamou retirando um pequeno vestido lilás combina com o que a mamãe comprou para mim tenho um igualzinho Guardado na caixa de recordações Eduardo observava suas filhas explorando o quarto sentindo uma mistura agre doce de Emoções Clara havia preparado cada detalhe daquele espaço com tanto amor tanta esperança mesmo nos momentos mais sombrios ela nunca deixara de acreditar que um dia sua família estaria completa novamente Regina entrou no quarto carregando uma caixa que encontrara no sótão achei
mais algumas coisas da sua mãe ela disse colocando a caixa sobre a cama ela guardava tudo em duplicata Sempre esperando o momento certo dentro da caixa havia álbuns de fotografias vazios esperando para serem preenchidos e dois diários idênticos com capas de couro um com um sol gravado outro com uma lua na primeira página de cada um a caligrafia elegante de Clara deixara uma mensagem para min as estrelas gêmeas que suas histórias embora começando separadas possam um dia se entrelaçar novamente brilhando ainda mais forte juntas do que separadas com amor eterno mamãe Luna tocou as palavras
com dedos trêmulos enquanto Sofia a abraçava pelos ombros era como se Clara estivesse ali com elas guiando cada momento daquela redescoberta vamos precisar de algumas coisas novas Regina comentou tentando aliviar a emoção do momento roupas material escolar Luna precisa de todo um novo guarda-roupa e livros Sofia acrescentou animadamente temos que completar sua coleção para ficar igual à minha mamãe sempre comprava dois de cada sabia eu nunca entendi por mas agora agora tudo faz sentido Luna completou um pequeno sorriso surgindo em seu rosto era a primeira vez que Eduardo havia verdadeiramente sorrir sem reservas ou medos
tem uma coisa que precisamos fazer primeiro Eduardo disse retirando o envelope do bolso de seu palitó Beatriz acabou de me entregar os primeiros documentos são os papéis para iniciar oficialmente seu reconhecimento como uma Montenegro Luna para corrigir o erro que foi cometido há 10 anos Luna olhou para o envelope com uma mistura de esperança e apreensão Isso significa que vou poder usar o mesmo sobrenome que a Sofia significa que você sempre foi uma Montenegro Eduardo respondeu suavemente estamos apenas tornando oficial O que sempre foi verdade em nosos corações Regina que organizava discretamente o guarda-roupa parou
ao encontrar uma pequena cai de música no fundo de uma gaveta abri-la a melodia suave de somewhere Rover The Rainbow preencheu o quarto fazendo todos pararem era a música preferida da mamãe Sofia explicou para Luna ela sempre cantava para mim antes de dormir eu sei Luna respondeu fechando os olhos no orfanato nas noites em que ela visitava ela cantava a mesma música para todas as crianças mas seus olhos seus olhos sempre encontravam os meus primeiro Eduardo observou suas filhas compartilhando aquela memória percebendo como Clara havia conseguido mesmo nas circunstâncias mais difíceis manter um fio invisível
conectando suas estrelas gêmeas agora era sua vez de fortalecer esses laços de construir a família que ela sempre sonhara para suas filhas a notícia da descoberta das gêmeas Montenegro se espalhou rapidamente pela cidade Eduardo havia decidido com o apoio de Beatriz tornar o caso público esperando que isso ajudasse outras famílias que pudessem estar na mesma situação o escritório de sua empresa de Tecnologia transformara-se em um centro improvisado de investigação com uma equipe de dedicada a rastrear outros casos similares já recebemos mais de 50 telefonemas Beatriz informou durante uma reunião na biblioteca da mansão famílias de
todo o país que suspeitam que seus filhos podem ter sido separados no Nascimento Cada história ecoa a mesma dor mesmo pressentimento de que algo estava errado Regina servia chá enquanto ouvia Os relatos as meninas estavam no andar de cima com sua nova tutora que havia sido contratada para ajudar Luna a alcançar o mesmo nível Educacional de Sofia Clara documentou 23 casos confirmados Beatriz continuou espalhando pastas sobre a mesa mas suspeitamos que o número real seja muito maior meu pai Dr Mendes operou esse esquema por quase duas décadas Como está o processo da sua irmã Eduardo
perguntou gentilmente notando o cansaço nos olhos de Beatriz Encontramos uma pista ela respondeu um pequeno sorriso surgindo em seu rosto cansado uma enfermeira aposentada em Portugal reconheceu a foto que enviei disse que ajudou a cuidar de uma recém-nascida que foi levada para um convento nos mais kin arredores de Lisboa na mesma época do meu nascimento Regina apertou o ombro de Beatriz em um gesto de apoio você vai encontrá-la querida Clara nos ensinou que o amor sempre encontra um caminho nesse momento ouviram risadas vindas do andar superior seguidas pelo som do piano que há anos permanecera
silencioso na sala de música as notas hesitantes de some Over The Rainbow flutuavam pela casa Luna tem um dom natural para música Regina comentou sorrindo exatamente como Clara Sofia está determinada a ensiná-la todas as músicas que sua mãe lhe ensinou Eduardo fechou os olhos por um momento deixando a melodia tocar se era como se Clara estivesse ali sorrindo vendo seu sonho de família finalmente se realizar recebi uma ligação interessante hoje cedo ele disse abrindo uma pasta em seu notebook uma família do Rio de Janeiro a mãe teve gêmeas no hospital São Francisco há 12 anos
uma das meninas supostamente não Sobreviveu ao parto Mas eles nunca viram o corpo acabaram de descobrir que há uma menina em um orfanato emão Paulo com uma marca de nascença Idêntica à de sua filha Beatriz inclinou-se sobre os documentos seus olhos profissionais escaneando as informações o padrão é o mesmo os detalhes do parto a documentação incompleta as visitas suspeitas do meu pai ao Rio naquela época precisamos investigar isso imediatamente já designei uma equipe Eduardo confirmou Clara não lutou apenas Pelas nossas filhas ela construiu um caso que poderia ajudar todas as famílias afetadas por esse esquema
devemos a ela continuar esse trabalho o som do piano parou substituído por Passos apressados descendo as escadas Sofia e Luna apareceram na porta da biblioteca seus rostos iluminados com sorrisos idênticos Pai posso levar a Luna para conhecer minha escola amanhã Sofia perguntou seus olhos brilhando de expectativa a diretora ligou dizendo que já preparou todos os documentos para a transferência Luna ainda tímida com pedidos diretos apertava nervosamente a pulseira com o pingente de lua só se não for incômodo ela acrescentou suavemente Eduardo trocou um olhar com Beatriz que assentiu discretamente os documentos oficiais estavam quase prontos
faltando apenas algumas formalidades claro que podem Ele respondeu abrindo os braços para abraçar suas filhas está na hora do mundo conhecer as estrelas gêmeas monten negro Regina observava a cena com lágrimas nos olhos pensando em como Clara estaria orgulhosa naquele momento no piano a partitura de Somewhere Over The Rainbow permanecia aberta as páginas suavemente balançando com a brisa que entrava pela janela como um sorriso silencioso de aprovação o Colégio São Paulo com seus Jardins impecáveis e arquitetura imponente Parecia um mundo completamente diferente para Luna ela apertava a mão de Sofia enquanto caminhavam pelos corredores observando
os outros alunos que não disfarçavam sua curiosidade ao ver as gêmeas juntas pela primeira vez essa é a nossa sala de música Sofia explicava animadamente guiando a irmã pelo Tour particular antes do início das aulas e Aqui é onde a mamãe costumava dar aulas de literatura Luna parou abruptamente seus olhos verdes arregalados a mamãe dava aulas aqui que as acompanhava discretamente alguns passos atrás sorriu com a memória Sim querida Clara era professora de literatura antes de Antes de Partir os alunos a adoravam ela tinha um jeito especial de fazer cada história ganhar vida é por
isso que você conhece todas as histórias que ela contava Sofia percebeu virando-se para a irmã ela usava os mesmos livros as mesmas palavras como uma ponte entre vocês Regina completou suavemente mesmo quando não podia revelar a verdade ela encontrou uma maneira de compartilhar o mesmo mundo com suas filhas a diretora Margarete uma senhora elegante que conhecera Clara aproximou-se do grupo seus olhos brilhavam com lágrimas contidas ao ver as gêmeas lado a lado bem-vinda Luna Montenegro ela disse calorosamente sua mãe sempre dizia que um dia teríamos duas estrelas brilhando em nossa escola agora entendo o que
ela queria dizer Luna sorriu timidamente inconscientemente tocando o pingente de Lua em seu pescoço Obrigada Senhora Diretora Sofia me contou que vocês têm uma biblioteca muito especial aqui Ah sim Margarete respondeu seu rosto iluminando-se na verdade temos uma surpresa para vocês duas me acompanhem por favor o grupo seguiu a diretora até a biblioteca um espaço acolhedor com estantes que iam do chão ao teto em um canto especial protegido por uma vitrine de vidro estava uma coleção de livros infantis que Luna reconheceu imediatamente a coleção da mamãe Sofia exclamou correndo até a vitrine Clara doou estes
livros para a escola pouco antes de partir Margarete explicou pediu que fossem mantidos aqui preservados até que chegasse o momento certo junto com os livros ela deixou esta carta a diretora retirou o envelope amarelado de uma gaveta e o entregou às meninas com mãos trêmulas Sofia o abriu minhas queridas estrelas se estão lendo esta carta juntas na biblioteca da escola significa que finalmente o universo conspirou para reunir o que nunca deveria ter sido separado estes livros guardam mais que histórias eles guardam pedaços do meu coração momentos que compartilhei com cada uma de vocês mesmo quando
o destino nos mantinha distantes Sofia minha pequena Sol que ilumina todos ao seu redor com seu sorriso Luna Minha Doce lua que mesmo nas noites mais escuras nunca perdeu seu brilho agora vocês podem compartilhar estas histórias como sempre foi destinado a ser juntas cada página cada palavra foi escolhida pensando no dia em que minhas estrelas gêmeas brilhariam lado a lado novamente com amor eterno mamãe Regina enxugava discretamente suas lágrimas enquanto as meninas abraçam-se ainda segurando a carta Outros alunos começavam a chegar para o início das aulas alguns Parando para observar a cena com curiosidade respeitosa
Olha só Luna disse suavemente apontando para uma marca discreta na canto da vitrine era um pequeno desenho de duas estrelas entrelaçadas quase imper a menos que se soubesse onde procurar ela deixou sinais por toda parte Sofia sussurrou maravilhada como migalhas de pão em um conto de fadas nos guiando de volta umas às outras a ceta tocou anunciando o início das aulas enquanto Outros alunos corriam para suas salas as gêmeas permaneceram mais um momento diante da vitrine suas mãos Unidas seus reflexos no vidro mostrando o que Clara sempre soubera elas eram partes de uma mesma estrela
finalmente Reunidas no escritório de Eduardo Beatriz examinava uma série de documentos espalhados sobre a mesa seu rosto concentrado enquanto conectava pontos que até então pareciam isolados a investigação sobre outros casos de gêmeos separados havia revelado um padrão que ninguém esperava Eduardo ela chamou sua voz tremendo levemente com a descoberta acho que encontrei algo algo que Clara já havia começado a perceber Eduardo aproximou-se da mesa onde Beatriz havia organizado uma série de fotografias e documentos em ordem cronológica o que você descobriu Clara não escolheu o Orfanato Santa Clara por acaso Beatriz começou apontando para uma série
de anotações Ela descobriu que outros gêmeos separados também foram levados para lá na verdade ela escolheu aquele orfanato específico porque Descobriu que era parte de uma rede de proteção Como assim Eduardo perguntou inclinando-se para examinar os documentos Veja isso Beatriz continuou pegando uma pasta antiga a irmã Conceição não é apenas a diretora do orfanato ela faz parte de um grupo de freiras que há anos vem ajudando a proteger crianças separadas ilegalmente de suas famílias elas mantêm registros secretos criam conexões deixam pistas para que um dia essas famílias possam se reencontrar Regina que acabara de entrar
na sala trazendo café parou ao ouvir a revelação então quando Clara começou a fazer doações ao orfanato Ela já sabia Beatriz completou encontrei correspondências entre ela e a irmã Conceição datadas de antes mesmo do nascimento das meninas Clara suspeitava do esquema do meu pai e estava construindo uma rede de proteção antes mesmo de suas filhas nascerem Eduardo pegou uma das cartas reconhecendo a caligrafia elegante de sua esposa querida irmã Conceição cada dia descubro mais casos mais famílias destroçadas por esse esquema Cruel sei que minhas pequenas correm risco sei que podem tentar separá-las se isso acontecer
confio que o Santa Clara será Um porto seguro até que eu possa reunir provas suficientes para expor toda a verdade enquanto is por isso continuarei deixando migalhas de pão construindo Pontes invisíveis que um dia permitirão que todas essas famílias se reencontrem com esperança Clara Montenegro mais tem mais Beatriz disse pegando outro documento Clara não estava sozinha nessa missão outras mães que perderam seus gêmeos também começaram a se conectar formar uma rede silenciosa de busca e proteção encontrei registros de um grupo que se reuni secretamente compartilhando informações mantendo esperanças vivas Regina sentou-se suas pernas fracas com
a revelação as quartas-feiras não eram apenas visitas ao orfanato eram reuniões desse grupo exatamente Beatriz confirmou clara usava as visitas como cobertura para se encontrar com outras mães trocar informações construir um caso sólido contra o esquema do meu pai e o mais impressionante elas criaram um sistema de códigos através de histórias infantis os livros na biblioteca da escola Eduardo murmurou lembrando-se da descoberta daquela manhã cada livro contém marcações específicas números de páginas que quando decifrados revelam datas locais nomes Clara transformou Contos de Fadas em um arquivo codificado de todos os casos que descobriu nesse momento
O Telefone Tocou era a irmã Conceição sua voz carregada de emoção senhor Montenegro acabamos de receber uma visita importante uma senhora de Portugal ela está procurando por sua filha separada dela há mais de 30 anos o nome dela é Maria Alice Beatriz deixou cair os documentos que segurava suas mãos tremendo Maria Alice minha irmã Sim querida a voz da Irmã suou Gentil Sua mãe nunca parou de procurar Clara a ajudou a encontrar o caminho até aqui deixou pistas que só agora fizeram sentido ela está aqui Beatriz esperando para conhecer você O Orfanato Santa Clara estava
silencioso Naquela tarde como se o próprio prédio entendesse a solenidade do momento que estava prestes a acontecer Beatriz permanecia no carro de Eduardo suas mãos apertando nervosamente a bolsa em seu colo não sei se consigo fazer isso ela sussurrou seu rosto pálido refletido no vidro do carro Sofia e Luna que haviam insistido em vir junto inclinaram-se do banco de trás claro que consegue Sofia disse com a simplicidade da infância se nós conseguimos nos encontrar você também consegue encontrar sua irmã é como a mamã sempre dizia nas Histórias Que contava no orfanato Luna acrescentou suavemente o
coração sempre reconhece o que pertence a ele mesmo depois de muito tempo Regina que estava no banco do carona virou-se e para Beatriz Elas têm razão querida Além disso você não está sozinha Estamos todos aqui com você com o suspiro profundo Beatriz finalmente abriu a porta do carro o grupo caminhou até a entrada do Orfanato onde a irmã Conceição os aguardava com um sorriso Gentil elas estão na capela a freira informou suavemente Maria Alice trouxe algo que acho que você vai querer ver a capela do Orfanato era um lugar pequeno e acolhedor com Vitrais que
pintavam o chão com cores suaves duas mulheres estavam sentadas nos Bancos da frente uma senhora de cabelos grisalhos e uma mulher mais jovem que poderia ser o reflexo de Beatriz em um espelho Ao Som dos Passos do grupo ambas se viraram o tempo pareceu congelar quando os olhares das irmãs se encontraram pela primeira vez em 30 anos Maria Alice levantou-se lentamente suas mãos tremendo enquanto segurava uma antiga Caixa de Música Beatriz ela disse sua voz embargada mamãe sempre disse que um dia nos encontraríamos a senhora de cabelos grisalhos Helena Mendes também se levantou lágrimas silenciosas
escorrendo por seu rosto enrugado Minhas meninas ela sussurrou minhas pequenas estrelas Beatriz deu um passo à frente hipnotizada pela Caixa de Música nas mãos de sua irmã essa caixa ela começou era da nossa avó Maria Alice completou mamãe conseguiu fazer duas cópias idênticas quando nascemos você tinha uma igual não tinha tenho Beatriz respondeu sua voz tremendo está guardada até hoje toca some Over The Rainbow as irmãs disseram em uníssono arrancando sorrisos emocionados de todos os presentes Elena aproximou-se de suas filhas seus passos hesitantes seu pai ele mez acreditar que Maria Alice não tinha sobrevivido ao
parto mas meu coração meu coração nunca aceitou comecei a procurar a investigar foi quando conheci Clara Montenegro Sofia e Luna que observavam a cena de mãos dadas trocaram olhares significativos era sua própria história se repetindo ecoando através do tempo Clara me encontrou em Lisboa Helena continuou ela estava rastreando outros casos parecidos com o das fotos suas Beatriz me contou sobre seu trabalho no hospital começamos a trocar Cartas a reunir informações ela me deu esperança quando eu já estava prestes a desistir Maria Alice abriu a caixa de música deixando a melodia familiar preencher a capela ela
nos deixou pistas em livros de histórias infantis números de páginas que quando decifrados revelam endereços datas nomes sim que descobrimos o Santa Clara e você Beatriz finalmente se permitiu dar os últimos Passos em direção à sua família há tanto tempo perdida o abraço que se seguiu foi décadas de saudade dor e amor se dissolvendo em lágrimas de alegria Regina segurava as mãos das gêmeas Montenegro que observavam a cena com olhos marejados vejam ela sussurrou para as meninas mais um milagre que sua mãe ajudou a realizar como ela sabia Luna perguntou baixinho Como ela conseguiu conectar
tantas pessoas porque ela entendia Sofia respondeu apertando a mão da irmã ela sabia que o amor de uma família é mais forte que Qualquer distância qualquer segredo no altar da Capela um raio de sol atravessava o Vitral projetando um arco-íris no chão onde as três mulheres se abraçavam enquanto a melodia da caixa de música a tocar suavemente como uma benção musical para aquele momento sagrado de reconexão de volta à mansão Montenegro a sala de estar havia se transformado em um arquivo vivo de memórias Helena Mendes Maria Alice e Beatriz compartilhavam décadas de histórias separadas enquanto
Eduardo e Regina ouviam atentamente as peças do quebra-cabeça finalmente se encaixando Clara começou a desconfiar do esquema quando encontrou registros antigos no hospital Helena explicou mostrando cartas amareladas pelo tempo ela percebeu que havia um padrão gêmeos sendo separados sempre com a mesma explicação de complicações no parto Sofia e Luna que deveriam estar Fazendo lição de casa haviam se acomodado discretamente num canto da sala absorvendo cada palavra desta história que era de certa forma também a delas mas foi quando ela estava grávida das meninas que tudo começou a fazer sentido Helena continuou ela encontrou meu nome
nos registros junto com outros casos similares começou a me procurar mesmo estando em Portugal Maria Alice pegou um antigo Diário de sua bolsa encontramos isso entre as coisas da vovó em Lisboa São cartas que Clara escreveu para várias mães que perderam seus gêmeos ela criou uma rede inteira de comunicação através de histórias infantis codificadas que até então estivera em silêncio levantou-se e começou a Caminhar pela sala por isso ela insistia tanto em criar uma biblioteca infantil no hospital não era apenas pelo bem das Crianças internadas era um arquivo secreto Eduardo completou compreendendo finalmente cada livro
Cada história marcada continha informações sobre famílias separadas Regina serviu ma chá suas mãos tremendo levemente ao perceber a magnitude do que que Clara havia construído ela transformou Contos de Fadas em mensagens de esperança e não apenas isso Helena acrescentou retirando mais documentos de sua pasta Clara criou um sistema inteiro de proteção O Orfanato Santa Clara era apenas um dos pontos de uma rede maior havia outros orfanatos outras instituições todos conectados por pessoas que suspeitavam do esquema e queriam ajudar Luna levantou-se de seu canto aproximando-se timidamente do grupo por isso ela sempre dizia que histórias têm
poder porque ela usava histórias para salvar pessoas Helena sorriu gentilmente para a menina exatamente querida sua mãe sabia que histórias são como Pontes podem conectar pessoas através do tempo e da distância mas tem mais Maria Alice disse trocando um olhar significativo com sua mãe Clara deixou um último presente para vocês algo que ela confiou à nossa família para guardar a até o momento certo ela retirou um pen drive de sua bolsa entregando-o a Eduardo aqui está todo o trabalho dela documentado cada caso cada família cada criança que ainda precisa ser encontrada e mais importante provas
suficientes para garantir que isso nunca mais aconteça Eduardo conectou o pen drive em seu notebook e a tela se encheu com arquivos meticulosamente organizados havia pastas para cada ano cada Hospital cada família afetada no meio de tudo um arquivo de vídeo chamou sua atenção para minhas estrelas Clara gravou isso semanas Antes de Partir Helena explicou suavemente ela sabia que um dia vocês precisariam ouvir suas palavras diretamente Sofia e Luna correram para perto do pai seus corações batendo acelerados com a possibilidade de ver sua mãe novamente mesmo que em vídeo Eduardo com dedos trêmulos ccou no
arquivo o rosto de Clara preencheu a tela seus olhos verdes tão parecidos com os das filhas brilhando com uma mistura de determinação e amor sua voz Clara e forte encheu a sala minhas amadas estrelas se vocês estão vendo este vídeo significa que finalmente estão juntas novamente há tanto que preciso contar tantas explicações que vocês merecem a imagem de Clara no vídeo era Cristalina como se ela estivesse na sala com eles vestia uma blusa azul Clara que Sofia imediatamente reconheceu como sua favorita e seus cabelos castanho avermelhados tão parecidos com os das filhas estavam soltos sobre
os ombros minhas pequenas estrelas ela começou seu sorriso iluminando a tela se vocês estão vendo este vídeo significa que o momento que tanto esperei Finalmente chegou Sofia meu sol brilhante e Luna minha lua Gentil preciso que vocês entendam porque as coisas aconteceram desta maneira Luna e Sofia se abraçaram instintivamente enquanto Eduardo segurava firme o encosto da cadeira suas juntas brancas de tensão quando descobri que esperava gêmeas Clara continuou foi o momento mais feliz da minha vida mas logo percebi que algo estava errado no hospital documentos desapareciam exames eram alterados e o Dr Mendes insistia que
eu estava imaginando coisas foi quando conheci Helena e sua história a câmera tremeu levemente enquanto Clara se ajeitava na cadeira comecei a investigar a conectar os pontos descobri dezenas de casos similares gêmeos separados ao nascer famílias destruídas por ganância sabia que minhas pequenas estrelas corriam perigo então comecei a preparar um plano Eduardo deixou escapar um soluço contido quando Clara mostrou a câmera os dois medalhões Sol e Lua que agora adornavam os pescoços de suas filhas Criei um sistema de proteção Ela explicou usando aquilo que mais amava histórias cada livro que deixei na biblioteca do hospital
Cada história que contei no orfanato cada poema que escrevi nas paredes do quarto das meninas tudo continha pistas mensagens codificadas que um dia levariam à verdade Regina que Ass em silêncio apertava um lenço entre os dedos lágrimas escorrendo livremente por seu rosto Eduardo meu amor Clara virou-se diretamente para a câmera como se pudesse ver através do tempo perdoe-me por não ter compartilhado este fardo com você precisava protegê-lo proteger nossas meninas cada passo tinha que ser calculado cada movimento precisava ser preciso Sofia soluçou baixinho quando sua mãe sorriu aquele sorriso especial que guardava Só para elas
minhas estrelas sei que cresceram separadas mas nunca estiveram realmente sozinhas Cada história que contei cada música que cantei cada receita que ensinei eram Pontes invisíveis conectando vocês Luna minha corajosa pequena Clara continuou seus olhos brilhando com lágrimas contidas Você sempre foi tão amada quanto sua irmã cada visita ao orfanato partia meu coração mas ver você crescer mesmo de longe me dava forças para continuar lutando Sofia meu raio de sol ela sorriu novamente sua intuição sempre foi extraordinária todos aqueles desenhos de uma irmã imaginária seu coração sabia a verdade que sua mente ainda não podia compreender
Clara então pegou um livro que estava fora do quadro um exemplar antigo de O Pequeno Príncipe esta história Sempre foi especial para nós não é o essencial é invisível aos olhos como aquele laço invisível que sempre uniu vocês duas mesmo quando o mundo tentava mantê-las separadas deixei com Helena e Maria Alice todas as provas necessárias para expor a verdade Ela explicou sua voz ganhando um tom mais sério registros documentos depoimentos tudo que precisam para garantir que outras famílias não passem pelo que passamos mas mais importante que isso deixei um mapa do coração todas as pequenas
conexões que criei entre vocês ao longo dos anos a imagem tremeu novamente quando Clara se inclinou mais perto da câmera minhas pequenas estrelas agora vocês estão juntas novamente como sempre deveria ter sido o Sol e a Lua Duas Faces do mesmo céu finalmente Reunidas continuem contando histórias continuem construindo Pontes o amor que nos une é mais forte que Qualquer distância mais poderoso que qualquer segredo Clara enxugou uma lágrima que escorria por seu rosto e lembrem-se sempre cada história que contei guardava um pedaço do meu coração Um pedaço da nossa verdade agora é hora de vocês
escreverem seus próprios capítulos juntas O silêncio que se seguiu ao fim do vídeo era denso de emoção Sofia e Luna permaneciam abraçadas suas lágrimas silenciosas criando manchas escuras em suas blusas Eduardo mantinha os olhos fixos na tela agora Negra como se Esperasse que Clara reaparece a qualquer momento foi Helena quem primeiro quebrou o silêncio Clara sabia que este dia chegaria ela disse suavemente Por isso me pediu para guardar não apenas o vídeo mas também isto ela retirou de sua bolsa um pacote embrulhado em papel pardo amarrado com uma fita azul Clara a cor favorita de
clara ela preparou um presente para cada uma de vocês Maria Alice explicou ajudando sua mãe a desamarrar a fita disse que só deveriam ser entregues quando estivessem juntas novamente dentro do pacote havia dois diários idênticos encadernados em couro azul escuro um Tinha um sol gravado na capa o outro uma lua entre suas páginas pétalas de lavandas secas o Favorito de Clara ainda preservavam sua fragrância delicada são diários Mágicos Regina sussurrou reconhecendo os livros Clara os encomendou Especialmente quando você escreve em um as palavras aparecem no outro Sofia abriu o diário com o sol enquanto Luna
fiava o que tinha a lua na primeira página de cada um a caligrafia elegante de Clara havia deixado uma mensagem para Minas estrelas gêmeas agora que estão juntas nova ente é hora de começarem a escrever suas próprias histórias mas lembrem-se assim como S estes diários vocês sempre estarão conectadas não importa a distância com amor eterno mamãe Beatriz que observava a cena com olhos marejados aproximou-se com seu laptop tem mais arquivos no pen drive ela disse suavemente Clara deixou um mapa completo todos os lugares onde escondeu pistas todas as histórias que usou como código todas as
famílias que ainda precisam de ajuda Eduardo finalmente se moveu colocando uma mão sobre o ombro de cada filha sua mãe construiu uma rede inteira de esperança ele disse sua voz embargada usou histórias para manter famílias vivas na memória para dar esperança quando tudo parecia perdido como o fio de Ariadne no labirinto Luna murmurou surpreendendo a todos com a referência diante dos olhares questionadores Ela explicou Era Uma das Histórias favoritas dela ela sempre a contava no orfanato sobre como às vezes precisamos deixar pistas para encontrar o caminho de volta para casa Sofia Pegou sua caneta favorita
um presente de Clara em seu último aniversário juntas e escreveu cuidadosamente na primeira página de seu diário era uma vez duas irmãs que eram como o Sol e a Lua para o espanto e encantamento de todos as palavras começaram a aparecer simultaneamente no Diário de Luna Como Mágica é assim que vamos manter vivo o trabalho dela Eduardo disse sua voz ganhando força vamos usar estas histórias estes códigos que Clara criou para ajudar outras famílias a se reencontrarem Helena sorriu através das Lágrimas Clara sempre dizia que histórias TM o poder de curar corações partidos e reconectar
almas separadas ela transformou Contos de Fadas em mapas de esperança Regina que havia saído discretamente da sala retornou com uma caixa antiga que todos reconheceram era onde Clara guardava seus materiais de aula encontrei isso no sótão Ela explicou colocando a caixa sobre a mesa acho que está na hora de continuar o trabalho dela dentro da caixa dezenas de livros infantis cuidadosamente marcados cada um contendo pistas sobre diferentes famílias separadas no topo de de tudo um caderno com a letra de Clara detalhava seu sistema de códigos como ela transformara histórias conhecidas em mensagens secretas de esperança
é Como ela sempre dizia Sofia sussurrou segurando firme a mão de Luna histórias são Como Estrelas mesmo nas noites mais escuras elas nos mostram o caminho de casa Uma semana após a descoberta do vídeo de Clara a biblioteca da mansão Montenegro havia se transformado em um centro de investigação improvisado Eduardo convertera uma das paredes em um imenso mural onde fotos documentos e Fios coloridos conectavam diferentes casos de famílias separadas Sofia e Luna haviam apelidado carinhosamente o local de teia de Clara em homenagem à rede de conexões que sua mãe tecera ao longo dos anos Olha
só isso pai Sofia exclamou debruçada sobre um dos antigos livros de histórias encontrei mais uma marca da mamãe aqui ela sublinhava sempre as mesmas palavras em diferentes histórias Esperança reencontro família Luna que desenvolvera um talento natural para decifrar os códigos da mãe aproximou-se com seu diário Mágico em mãos e se juntarmos todas essas palavras marcadas Talvez formem uma mensagem maior Regina que organizava uma pilha de correspondências recém-chegadas sorriu ao observar as meninas trabalhando juntas era an como em apenas algumas semanas elas haviam desenvolvido uma sincronia que parecia compensar os 10 anos de separação mais três
famílias entraram em contato hoje ela informou entregando as cartas a Eduardo todas com histórias similares gêmeos separados no hospital São Francisco ou em outras instituições conectadas ao Dr Mendes Beatriz que agora dedicava todo o seu tempo ao projeto digitava furiosamente em seu laptop estou cruzando os dados com os registros que Clara deixou Ela explicou É incrível como ela conseguiu mapear toda a rede Cada história infantil que ela marcou corresponde a uma família específica Helena e Maria Alice que haviam decidido permanecer em São Paulo para ajudar no projeto Entraram na biblioteca carregando mais caixas de documentos
do Orfanato a irmã Conceição encontrou mais registros Maria Alice anunciou parece que Clara criou um sistema de correspondência entre os orfanatos cada instituição tinha uma história específica que servia como código de identificação como um quebra-cabeça gigante Luna observou seus olhos verdes brilhando com a mesma intensidade que os da mãe quando fazia uma descoberta importante Cada história é uma peça e quando juntamos todas formamos o mapa completo Sofia completou correndo até o mural V Vejam Só se conectarmos os lugares mencionados nas histórias marcadas com os orfanatos que mamãe visitava Eduardo aproximou-se do mural observando Maravilhado enquanto
suas filhas traçavam novas conexões com os fios coloridos Clara não apenas deixara pistas ela criara um sistema inteiro de navegação através de contos de fadas ela transformou histórias em coordenadas Beatriz murmurou admirada cada conto infantil marcado contém informações específicas datas nos números das páginas locais nas descrições de cenários nomes de famílias codificados nos nomes dos personagens Regina pegou um dos livros mais gastos da coleção uma edição antiga de João e Maria lembro-me de Clara lendo esta história repetidamente ela comentou sempre enfatizava a parte sobre deixar migalhas de pão para encontrar o caminho de volta para
casa porque era exatamente isso que ela estava fazendo Helena completou suavemente deixando pistas que um dia nos levariam de volta uns aos outros Sofia abriu seu diário mágico onde ela e Luna vinham registrando todas as suas descobertas à medida que escrevia suas observações as palavras apareciam simultaneamente no diário da irmã como um Eco de tinta e papel tem algo especial sobre hoje Luna disse repentinamente olhando para o calendário na parede era uma quarta-feira como hoje quando mamãe fazia suas visitas ao orfanato um silêncio reverente caiu sobre a biblioteca enquanto todos processavam a informação Eduardo caminhou
até a janela observando o Jardim onde o quiosque de Clara ainda guardava tantas histórias não contadas Então hoje é o dia perfeito para começarmos a reunir mais famílias ele declarou voltando-se para o grupo Clara nos mostrou o caminho agora é nossa vez de ajudar outras estrelas separadas a se reencontrarem o auditório do Colégio São Paulo estava lotado naquela manhã de sábado famílias de diferentes partes do país haviam se reunido para o primeiro encontro oficial do projeto estrelas de Clara uma iniciativa criada por Eduardo e suas filhas para auxiliar na reconexão de famílias separadas Sofia e
Luna vestindo conjuntos combinando em tons de azul recebiam os na entrada entregando pequenos diários artesanais inspirados nos seus próprios diários Mágicos cada livro continha uma mensagem de esperança e espaço para que as famílias pudessem começar a escrever suas próprias histórias de reencontro É incrível como todos T histórias parecidas Luna comentou baixinho com a irmã observando os grupos que se formavam Seme havia um livro especial uma música significativa tinha conectados mesmos sem saberem Regina coordenava uma equipe de voluntários muitos deles antigos alunos de clara que haviam se oferecido para ajudar no projeto após descobrirem a verdade
sobre sua amada professora nas paredes do auditório reproduções ampliadas das páginas marcadas por Clara formavam uma exposição que revelava seu intrincado sistema de códigos Clara teria adorado ver isso Beatriz comentou com Eduardo o observando a movimentação ela transformou sua dor em esperança para tantas pessoas Helena e Maria Alice conduziam um workshop sobre como identificar pistas em histórias infantis e registros hospitalares sua própria jornada de reconexão servia como um poderoso testemunho de que nunca era tarde para encontrar a Verdade acabei de receber uma notícia incrível Eduardo anunciou durante a abertura do evento a primeira família que
conseguimos reconectar através dos registros de Clara os irmãos Silva separados há 15 anos acabou de confirmar o teste de DNA Deu positivo eles são realmente gêmeos uma onda de aplausos e Lágrimas de emoção percorreu o auditório entre a plateia os irmãos Silva agora reunidos abraçam-se seus sorrisos radiantes refletindo a alegria do reencontro nossa mãe sempre dizia que histórias TM poder Sofia tomou o microfone sua voz Clara e confiante ela usou esse poder para criar Pontes sobre o abismo da Separação para manter a esperança viva quando tudo parecia perdido Luna juntou-se à irmã no palco Hoje
queremos Compartilhar esse poder com vocês cada história marcada em seus livros favoritos cada canção de ninar que parecia familiar mesmo sem saberem porquê cada coincidência que não parecia realmente coincidência são todas pistas deixadas por corações que se recusaram a desistir irmã Conceição que ocupava um lugar de honra na primeira fila enxugava discretamente suas lágrimas O Orfanato Santa Clara junto com outras instituições da rede de clara agora servia como ponto de apoio para Famílias em busca de reconexão o que começou como o sonho de uma mãe determinada a proteger suas filhas Eduardo continuou transformou-se em uma
rede de esperança que continua crescendo Clara nos ensinou que às vezes precisamos nos perder para encontrar o caminho de volta uns aos outros no fundo do auditório Um telão exibia fotos de diferentes momentos da jornada o primeiro encontro de Sofia e Luna no parque o reencontro de Beatriz com sua família os irmãos Silva se abraçando pela primeira vez e é claro imagens de Clara sempre sorrindo sempre acreditando que um dia a verdade viria à luz cada semana recebemos mais cartas mais histórias Regina compartilhou com o grupo e em cada uma delas encontramos ecos do trabalho
de Clara pequenas pistas que ela deixou Como Estrelas guiando o caminho para casa o outono chegara a São Paulo pintando as árvores do jardim da mansão Monte Negro com tons dourados no quiosque agora restaurado e transformado em um pequeno centro de leitura Sofia e Luna conduziam sua primeira oficina de contação de histórias para outras crianças que como elas haviam sido separadas de seus irmãos Cada história é como uma chave mágica Sofia explicava para o pequeno grupo reunido em círculo às vezes ela abre portas que nem sabíamos que existiam Luna que aos poucos superava sua timidez
Inicial complementou nossa mãe sempre dizia que histórias são Como Estrelas mes nas noites mais escuras elas podem nos guiar para casa entre as crianças presentes estava Marina uma menina de 8 anos que recentemente descobrira ter uma irmã gêmea em Curitiba seus grandes olhos castanhos brilhavam enquanto ela absorvia cada palavra das gêmeas Montenegro como vocês sabiam que eram irmãs Marina perguntou sua voz pequena carregada de esperança antes de se encontrarem quero dizer Sofia e Luna trocaram um olhar cúmplice an de Luna responder era como se uma parte do nosso coração soubesse mesmo quando nossa cabeça não
entendia nos nossos sonhos nas histórias que gostávamos nas músicas que nos faziam chorar sem saber porquê e agora Sofia completou pegando seu diário mágico estamos ajudando outras pessoas a encontrar suas próprias pistas assim como nossa mãe fez do lado de fora do quiosque Eduardo observava suas filhas com orgulho em apenas 3S meses o projeto estrelas de Clara havia ajudado a reconectar cinco pares de Gêmeos e mais casos surgiam a cada semana a pequena biblioteca que Clara começara havia se expandido com cada livro contendo notas especiais sobre como procurar sinais e manter a esperança viva Regina
aproximou-se silenciosamente trazendo uma bandeja com chocolate quente e biscoitos a mesma receita que clara usava para suas tardes de histórias elas são extraordinárias ela comentou suavemente tem o mesmo dom da mãe para tocar corações através das palavras Eduardo assentiu emocionado Clara estaria tão orgulhosa elas não apenas se reencontraram mas estão ajudando outras famílias a fazerem o mesmo dentro do quiosque as meninas haviam começado uma atividade especial cada criança recebera um pequeno caderno similar aos diários Mágicos das gêmeas onde poderiam escrever suas próprias histórias de busca e esperança podem parecer apenas palavras no papel Luna explicava
ajudando uma das Crianças a decorar sua capa Mas cada história que escrevemos é como uma luz que ajuda a iluminar o caminho para alguém como um farol Sofia acrescentou seus olhos brilhando com a mesma intensidade que os de Clara quando estava inspirada ou como aquelas estrelas cadentes que fazem nossos desejos se realizarem Marina que estava escrevendo aplicadamente em seu caderno levantou a cabeça com um sorriso tímido escrevi uma carta para minha irmã ela disse mesmo sem conhecê-la ainda quero que ela saiba que nunca deixei de pensar nela as gêmeas Montenegro sorriram lembrando-se de seus próprios
momentos de conexão inexplicável através dos anos de separação é assim que começa Luna disse gentilmente com palavras de amor escrita no papel com histórias compartilhadas com a certeza de que não importa a distância alguns laços nunca podem ser realmente quebrados no final da tarde enquanto as crianças partiam com seus novos diários e corações cheios de esperança Renovada Sofia e Luna permaneceram no quiosque organizando os livros e materiais para o próximo encontro sábio que é mais incrível Sofia comentou arrumando uma pilha de livros marcados por Clara cada vez que ajudamos outra família a se reconectar é
como se estivéssemos honrando a memória da mamãe de uma forma nova Luna pegou um dos livros uma edição antiga de O Pequeno Príncipe que clara usava frequentemente em suas aulas e cada história que contamos ela acrescentou é como se ela estivesse aqui conosco continuando seu trabalho através de nós o jardim da mansão Montenegro esta especialmente bonito na aquela manhã de sábado Regina havia supervisionado pessoalmente a decoração com centenas de pequenas lanternas em forma de estrelas penduradas entre as árvores era o dia da primeira celebração oficial do projeto estrelas de Clara reunindo todas as famílias que
haviam sido reconectados últimos meses Sofia e Luna usando vestidos que combinavam em tons de azul céu recebiam os convidados com pequenos sachês de lavanda o aroma Favorito de sua mãe cada sachê conha uma etiqueta com uma citação diferente dos livros marcados por Clara é incrível como cada família tem sua própria história mágica para contar Luna comentou observando os grupos que se formavam no Jardim cada reencontro é único Mas todos têm algo em comum o amor que sobrevive ao tempo e à distância Sofia completou ajustando O Medalhão de sol em seu pescoço Eduardo que supervisionava os
últimos preparativos no palco sorriu ao ver Beatriz chegando com sua família Maria Alice e Helena traziam uma surpresa especial um imenso mural feito com fotos de todos os reencontros proporcionados pelo projeto até agora 10 famílias Beatriz anunciou orgulhosa ajudando a posicionar o mural 10 pares de irmãos que finalmente podem escrever suas histórias juntos novamente a irmã Conceição chegou acompanhada por um grupo de crianças do orfanato cada uma carregando um balão em forma de estrela entre elas estava Marina que agora sorria Radiante sua irmã gêmea havia sido encontrada na semana anterior e elas estavam começando seu
próprio processo de reconexão vocês transformaram a dor em Esperança a freira comentou emocionada para Eduardo Clara estaria tão orgulhosa De ver como seu trabalho continua crescendo Regina reuniu todos para o momento mais esperado da celebração no CRO do jardim próximo ao quiosque de Clara havia sido Preparado um canteiro especial cada família reconect plantaria uma muda de lavanda criando um jardim vivo de memórias e recomeços este Jardim Eduardo começou seu discurso sua voz carregada de emoção será um símbolo permanente de esperança assim como estas plantas crescerão e florescerão as histórias de amor e reencontro continuarão a
se multiplicar Sofia e Luna foram as primeiras a plantar sua muda suas mãos trabalhando em perfeita sincronia enquanto acomodavam a pequena planta na terra fértil em seguida cada par de irmãos reencontrados fez o mesmo alguns com lágrimas nos olhos outros com sorrisos radiantes mamãe sempre dizia que histórias são como sementes Luna comentou observando o Jardim ganhar vida precisam de tempo cuidado e amor para para Florescer e às vezes Sofia acrescentou precisam de alguém especial para ajudá-las a encontrar o caminho para a luz Marina e sua irmã recém encontrada Ana Clara plantaram sua muda juntas suas
pequenas mãos entrelaçadas após terminarem a tarefa é como mágica Marina sussurrou para as gêmeas Montenegro antes eu só sonhava com ela agora posso segurar sua mão de verdade Beatriz que documentava cada momento com sua câmera capturou o instante exato em que um raio de sol atravessou as nuvens iluminando o novo Jardim como uma bênção Celestial as lanternas em forma de estrela começaram a brilhar suavemente criando um cenário mágico Mesmo durante o dia Clara nos ensinou que amor verdadeiro nunca se perde Helena comentou abraçando suas filhas às vezes Apenas precisa de um mapa especial para encontrar
o caminho de volta Regina distribuiu pequenos regadores decorados com estrelas para as crianças iniciando o ritual de cuidado com as novas plantas cada gota d'água representava uma novva esperança uma nova possibilidade de reconexão era uma tarde tranquila de domingo quando Sofia descobriu a caixa ela e Luna estavam no sótão da mansão organizando os últimos documentos do projeto quando um rangido no assoalho chamou sua atenção so uma tábua solta encontraram uma pequena de madeira entalhada com sóis e Luas Luna vem ver isso Sofia chamou seu coração acelerando com a descoberta tem uma carta com a letra
da mamãe Luna aproximou-se rapidamente seus olhos verdes brilhando de curiosidade o envelope amarelado pelo tempo tinha escrito na frente para minhas estrelas quando encontrarem Este último presente com mãos trêmulas as meninas abriram a carta juntas minhas amadas Sofia e Luna se encontraram esta caixa significa que o destino finalmente conspirou a nosso favor guardei aqui algo muito especial o começo de tudo a primeira hisa que escrevi pensando entro desta caixa está o manuscrito original de um livro infantil que nunca publiquei que a história de duas estrelas gêmeas separadas por uma tempest cósmica Que Nunca deixaram de
procurar pela outra no vasto céu noturno cada palavra foi escrita com o coração cheio de esperança imaginando o dia em que vocês leriam esta história juntas agora que este dia chegou este presente pertence a vocês com amor eterno mamãe Regina que subira ao sótão procurando as meninas encontrou as sentadas no chão abraçadas com o manuscrito entre elas O que descobriram queridas Ela perguntou suavemente a mamãe escreveu um livro para nós Luna respondeu sua voz embargada de emoção Olha só o título as estrelas gêmeas as ilustrações feitas à mão pela própria Clara mostravam duas meninas com
cabelos castanho avermelhados transformando-se em estrelas que dançavam pelo céu noturno cada página continha pequenos detalhes que agora faziam todo sentido um medalhão de sol aqui uma lua crescente ali sempre conectados por fios invisíveis de luz edard chamado às pressas por Regina observava suas filhas lendo em voz alta alternando parágrafos como se tivessem ensaiado a vida toda a história falava de amor esperança e a certeza de que alguns laços são fortes demais para serem quebrados pela distância ou pelo tempo Vejam Só isso Sofia apontou para uma nota na última página tem instruções para publicação clar havia
deixado orientações detalhadas sobre como gostaria que o livro fosse publicado incluindo sugestões para que os lucros fossem revertidos para o projeto estrelas de Clara ajudando outras famílias em sua jornada de reencontro é o presente perfeito Luna sussurrou acariciando as páginas do manuscrito não apenas para nós mas para todas as crianças que ainda estão procurando seus irmãos ela sabia Eduardo comentou emocionado mesmo naquela época ela já estava plantando sementes de esperança para o futuro pegou um lenço para enxugar as lágrimas que começavam a cair Clara sempre dizia que as melhores histórias são aquelas que continuam vivendo
nos corações das pessoas mesmo depois do último capítulo Sofia levantou-se subitamente uma ideia brilhando em seus olhos e se transformássemos o kiosque em uma editora poderíamos publicar não só o livro da mamãe mas também histórias de outras famílias que se reencontraram uma editora dedicada a histórias de esperança e encro Luna completou entusiasmada poderíamos chamar de Editora estrelas de Clara Eduardo sorriu reconhecendo nos olhos de suas filhas o mesmo brilho determinado que tanto admirar em Clara sua mãe sempre soube que vocês fariam algo extraordinário juntas ele disse E agora vocês não estão apenas continuando sua história
estão criando um novo capítulo inteiramente seu o kiosque do Jardim havia se transformado completamente nas últimas semanas prateleiras foram instaladas nas paredes criando um ambiente acolhedor que mesclava editora e biblioteca no centro uma mesa antiga que pertencera a clara agora servia como estação de trabalho para Sofia e Luna que passavam horas ali preparando o manuscrito de as estrelas gêmeas para publicação cada ilustração precisa ser digitalizada com muito cuidado Luna explicava para Marina que vinha quase todos os dias após a escola para ajudar queremos preservar Cada traço que a mamãe fez Sofia que herdara o talento
artístico de Clara trabalhava em ilustrações adicionais que complementaram as originais sempre mantendo o estilo e a essência criados por sua mãe é como se estivéssemos conversando com ela através da arte ela comentou misturando cores para conseguir o Tom exato de azul que Clara tanto amava Beatriz que assumira a parte legal do projeto entrou no kiosque carregando uma pasta de documentos tenho novidades ela anunciou sorrindo a editora estrelas de Clara está oficialmente registrada e tem mais cinco grandes livrarias já demonstraram interesse em criar sessões especiais dedicadas a histórias de reencontro Regina que supervisionava a transformação do
espaço sorriu ao ver o mural de fotos que crescia a cada semana agora além das famílias Reunidas havia também imagens do processo de criação do livro As meninas trabalhando juntas Eduardo revisando textos voluntários ajudando na digitalização dos materiais Clara sempre dizia que livros são Pontes entre corações ela comentou ajustando um quadro na parede era a primeira página do manuscrito emoldurada com carinho agora vocês estão construindo pontes para outras famílias Eduardo entrou no quiosque carregando uma surpresa a primeira prova impressa do livro As meninas correram para ver seus olhos brilhando ao foliar as páginas que combinavam
o trabalho de clara com seus próprios toques especiais Olhem só Luna apontou para a dedicatória que haviam escrito juntas para todas as estrelas separadas que ainda procuram seu caminho de volta para casa e para Clara nossa mãe que nos ensinou que amor verdadeiro sempre encontra uma forma de brilhar através da Escuridão Helena e Maria Alice que agora eram presenças constantes no projeto chegaram trazendo mais novidades o programa de rádio confirmou Maria Alice anunciou animada eles querem fazer uma Série Especial sobre o projeto compartilhando uma história de reencontro diferente a cada semana ah começaremos com a
história de vocês Helena completou sorrindo para as gêmeas Clara sempre acreditou que suas estrelas um dia brilhariam juntas para iluminar o caminho de outros Sofia pegou seu diário mágico onde ela e Luna vinham registrando cada passo dessa nova jornada as páginas estavam repletas de anotações desenhos e ideias para futuros projetos sabe o que é mais especial ela refletiu cada história que publicarmos será como uma nova estrela no céu ajudando outras pessoas a encontrar seu caminho e o melhor Luna acrescentou pegando seu próprio diário É que agora não são apenas nossas histórias são histórias de esperança
de famílias de todo o país Marina que observava tudo com olhos sonhadores levantou timidamente a mão posso escrever sobre como encontrei minha irmã quero que outras crianças saibam que sonhos podem se realizar Claro que pode Sofia respondeu entusiasmada na verdade estávamos pensando em criar uma coleção de histórias escritas por crianças que se reencontraram com seus irmãos Eduardo observava suas filhas interagindo com Marina seu coração transbordando de orgulho Clara não apenas deixara um legado de amor e esperança ela criara um movimento que continuaria crescendo através das Gerações o lançamento será no próximo mês Beatriz lembrou consultando
sua agenda no dia do aniversário de Clara o dia perfeito Regina sussurrou ajeitando um vaso de lavandas frescas sobre a mesa de trabalho para Celebrar não apenas o passado mas também este novo capítulo que está apenas começando o Colégio São Paulo nunca estivera tão bonito o auditório transformado para o lançamento de as estrelas gêmeas brilhava com milhares de pequenas luzes que lembravam um céu estrelado no palco um imenso banner mostrava a capa do livro as ilustrações originais de clara agora complementadas pelo trabalho delicado de Sofia e Luna está tudo perfeito Regina sussurrou ajustando o arranjo
de lavandas na mesa de autógrafos Clara adoraria ver isso Sofia e Luna usando vestidos azuis com detalhes prateados recebiam os convidados com cópias especiais do livro cada exemplar continha uma marca página única feito à mão com uma mensagem de esperança escrita se pelas gêmeas olhem quantas pessoas vieram Luna comentou maravilhada observando o auditório lotar famílias de todo o país haviam feito questão de estar presentes não apenas aquelas que já haviam se reencontrado mas também outras que ainda estavam em busca de seus entes queridos Eduardo elegante em seu terno azul marinho ajustava o microfone no palco
quando notou algo extraordinário na primeira fila onde costumava sentar-se quando Clara dava aulas alguém havia colocado um buquê de lavandas frescas com uma fita azul Clara foi a diretora Margarete Sofia explicou percebendo o olhar emocionado do Pai ela disse que era o lugar favorito da mamãe no auditório Beatriz subiu ao palco para dar início à cerimônia ao seu lado Helena e Maria Alice seguravam exemplares do livro com orgulho elas haviam ajudado na revisão final garantindo que cada palavra carregasse a mensagem de esperança que Clara sempre quis transmitir hoje não estamos apenas lançando um livro Beatriz
começou sua voz firme apesar da emoção estamos celebrando um sonho que começou no coração de uma mãe e agora toca milhares de vidas as luzes diminuíram suavemente e um vídeo começou a ser projetado na tela grande era uma montagem de Momentos Especiais fotos antigas de clara com Sofia bebê imagens de Luna no orfanato o primeiro encontro das irmãs no parque e cenas dos vários reencontros que o projeto estrelas de Clara já havia proporcionado nossa mãe sempre dizia que histórias t o poder de curar corações Sofia falou subindo ao palco com Luna mas só agora entendemos
completamente o que ela queria dizer Luna continuou cada página deste livro carrega não apenas nossa história mas a esperança de todas as famílias que ainda procuram seus entes queridos Marina sentada na primeira suã gou a mão timidamente durante o momento de perunas como vocês sabem que outras crianças vão encontrar suas famílias através do livro Sofia sorriu gentilmente porque nossa mãe nos ensinou que histórias são Como Estrelas guia elas iluminam o caminho mesmo nas noites mais escuras e cada pessoa que lê nossa história Luna de uma ardo observando suas filhas falarem com tanta sabedoria e graça
sentiu seu coração transbordar de orgulho Clara não apenas deixara um legado de amor ela criara um farol de esperança que continuaria brilhando através de gerações a irmã Conceição que ocupava um lugar especial na plateia levantou-se para compartilhar suas próprias memórias Clara visitava o orfanato todas as quartas-feiras não apenas para ver Luna mas para plantar sementes de esperança em cada criança que encontrava este livro é mais uma dessas sementes agora florescendo ao final da noite enquanto as famílias faziam fila para os autógrafos Sofia e Luna notaram algo especial cada pessoa que se aproximava da mesa tinha
sua própria história para contar histórias de busca de esperança de amor que sobrevive a distância e ao tempo Olha só isso Luna sussurrou para Sofia mostrando seu diário Mágico as palavras estão aparecendo sozinhas no diário com a caligrafia elegante que ambas reconheceram imediatamente uma mensagem se formava minhas estrelas brilhantes vocês não apenas Encontraram o caminho de volta uma para outra estão ajudando outras estrelas a brilharem juntas novamente com amor eterno mamãe Apenas Uma semana após o lançamento de as estrelas gêmeas as primeiras cartas começaram a chegar o kiosk agora sede oficial da editora estrelas de
Clara recebia diariamente dezenas de mensagens de famílias que se identificavam com a história Olha só esta pai Sofia chamou segurando uma carta especialmente emocionante É de uma senhora de Recife ela reconheceu o padrão das histórias codificadas que a mamãe usava e encontrou pistas sobre seu irmão Luna que organizava as cartas por regiões do país acresc e não é a única já temos 15 novos casos com pistas concretas para investigar Eduardo observava suas filhas trabalhando em perfeita sincronia cada uma complementando naturalmente as ações da outra o kiosque havia se tornado um verdadeiro centro de esperança com
Voluntários ajudando a processar as informações e conectar famílias Regina entrou trazendo mais correspondências e uma notícia especial a biblioteca quer criar uma sessão dedicada exclusivamente a histórias de reencontro eles querem que as estrelas gêmeas seja o livro central da coleção e tem mais Beatriz acrescentou chegando com seu laptop três outras editoras entraram em contato querem publicar coletâneas com histórias reais de famílias que se reencontraram através do projeto Helena e Maria Alice que agora coordenavam um grupo de apoio para Famílias em busca de reencontro organizavam um mural com fotos e cartas de agradecimento Cada história era
única mas todas compartilhavam o mesmo fio condutor de esperança que Clara havia te sido anos atrás Vejam Só isso Maria Alice chamou mostrando uma foto que acabara de receber era de duas irmãs gêmeas de Porto Alegre recém Reunidas após descobrirem sua conexão através do livro elas dizem que sempre sonhavam uma com a outra exatamente como vocês Marina que se tornara presença constante no quiosque junto com sua irmã estava ajudando a criar um novo projeto um clube de leitura para crianas que buscavam seus irmãos podemos usar as mesmas histórias que a tia clara usava ela sugeriu
seus olhos brilhando com entusiasmo e cada criança pode ter seu próprio diário mágico Sofia complementou mostrando os cadernos especiais que havi mandado fazer inspirados nos seus próprios diários Luna que desenvolvia um talento natural para identificar padrões nas histórias codificadas estava criando um guia para ajudar outras famílias a reconhecerem sinais e Conexões É incrível como a mamãe pensou em tudo ela comentou foliando suas anotações cada detalhe nas histórias pode ser uma pista para alguém no final daquela tarde Enquanto o Sol se punha pintando o céu com tons de rosa e laranja Eduardo encontrou suas filhas no
jardim de lavandas agora florescendo plenamente elas estavam sentadas no banco que Clara costumava usar para ler histórias cada uma escrevendo em seu diário mágico o que estão escrevendo ele perguntou suavemente estamos criando nossa própria história codificada Sofia respondeu sorrindo para ajudar outras famílias a manterem a esperança viva a mamãe nos ensinou que histórias são como ses Luna explicou algumas demoram mais para Florescer mas quando encontram o solo certo transformam-se em jardins inteiros de esperança Sofia completou olhando para as lavandas que balançavam suavemente na brisa do entardecer Eduardo sentou-se entre suas filhas sentindo o perfume das
lavandas o mesmo que Clara tanto amava no céu as primeiras estrelas começavam a aparecer como pequenos faróis de esperança brilhando na imensidão azul o outono chegava ao fim em São Paulo e o jardim da mansão Montenegro estava coberto por uma suave camada de folhas douradas no quiosque agora um próspero centro de esperança Sofia e Luna preparavam-se para um momento especial a centésima família seria reunida através do projeto estrelas de Clara é difícil acreditar que tudo começou com um encontro no parque Luna refletiu ajeitando as flores de lavanda frescas no vaso central da mesa de reuniões
Parece que foi ontem que nos vimos pela primeira vez Sofia que organizava uma série de novos livros infantis escritos por crianças que haviam encontrado seus irmãos sorriu com a memória e agora olha só sem famílias Luna sem histórias de amor que encontraram seu caminho de volta Regina entrou no kiosque carregando uma caixa especial dentro dela 100 pequenas estrelas de cristal cada uma gravada com o nome de uma família reunida através do projeto sua mãe adoraria ver isto ela comentou emocionada Como Uma pequena história de esperança se transformou em uma constelação inteira Eduardo que observava suas
filhas trabalhando em harmonia percebeu como elas haviam florescido nos últimos meses Sofia sempre solar e expansiva havia desenvolvido uma sensibilidade especial para confortar as famílias em busca Luna antes tinha ida e reservada agora brilhava com uma confiança Serena Especialmente quando contava histórias para as crianças que visitavam o projeto tenho uma surpresa para vocês ele anunciou entrando no quiosque com um envelope nas mãos a Universidade de São Paulo quer criar um Centro de Estudos dedicado ao trabalho da sua mãe eles querem estudar como histórias e literatura podem ajudar no processo de cura e reconexão familiar as
meninas trocaram olhares emocionados a mamãe sempre dizia que histórias são como remédio para a alma Sofia lembrou tocando seu medalhão de sol e agora outras pessoas vão estudar e entender como ela usava esse remédio para curar corações partidos Luna completou seu pingente de lua brilhando Sob a Luz Que entrava pelas janelas do quiosque Beatriz chegou pouco depois trazendo mais novidades o livro As Estrelas gêmeas seria traduzido para 12 idiomas levando a mensagem de esperança para Famílias em todo o mundo e não é só isso ela acrescentou seus olhos brilhando encontramos mais três casos conectados aos
registros originais de Clara famílias que ela havia começado a ajudar há mais de uma década Helena e Maria Alice que haviam se tornado parte integral da família Montenegro entraram carregando algo especial um imenso álbum de recortes que documentava cada reencontro Cada história cada momento precioso que o projeto havia proporcionado Olhem só isto Maria Alice chamou apontando para uma foto antiga era Clara grávida sentada no mesmo quiosque onde agora estavam escrevendo em seu diário a irmã Conceição encontrou esta foto nos arquivos do Orfanato Vejam a data é o dia do nosso Nascimento Sofia exclamou aproximando-se para
ver melhor Luna tocou a fotografia suavemente ela estava escrevendo as estrelas gêmeas neste dia começou nossa história antes mesmo de nascermos Marina que agora liderava o clube de jovens leitores do projeto entrou correndo no quiosque seus olhos brilhando de excitação vocês não vão acreditar mais duas famílias acabaram de se encontrar através dos códigos dos livros são gêmeos de Curitiba e Porto Alegre Eduardo observou mento Alegre que tomava conta do quiosque voluntários entrando e saindo telefones tocando com novas pistas crianças praticando a leitura dos livros codificados famílias compartilhando histórias de esperança Clara havia plantado uma semente
que agora florescia em um jardim vibrante de possibilidades sabem o que é mais especial Sofia comentou abraçando Luna enquanto observavam o movimento cada pessoa que passa por aqui leva um pedacinho da mamãe consigo Cada história que ajudamos a recontar é uma parte do sonho dela se realizando Luna a sentiu seus olhos verdes tão parecidos com os da mãe brilhando com lágrimas contidas E cada vez que uma família se reencontra é como se ela estivesse aqui sorrindo conosco o grande dia Finalmente chegou o jardim da mansão Montenegro estava decorado para uma celebração especial um ano desde
o primeiro encontro de Sofia e Luna no parque centenas de lanternas em forma de estrela iluminavam o espaço criando um céu terrestre que refletia a magnitude do momento todas as famílias que haviam se reencontrado através do projeto estavam pres presentes o jardim de lavanda agora exuberante e perfumado servia como cenário perfeito para a reunião cada planta representava uma história de amor que sobreviveu ao tempo e à distância Sofia e Luna usando vestidos azuis idênticos aos que Clara desenhara no manuscrito de as estrelas gêmeas recebiam os convidados com cópias especiais do novo livro que haviam escrito
juntas constelações de amor histórias reais de reencontros este livro é diferente Sofia explicou para o grupo reunido não é apenas nossa história é a história de cada família que encontrou seu caminho de volta através do projeto Luna segurando seu diário mágico continuou nossa mãe nos ensinou que histórias têm o poder de construir pontes sobre os maiores abismos hoje celebramos todas as pontes que foram construídas e todas que ainda estão por vir Eduardo subiu ao pequeno palco montado próximo ao quiosque agora oficialmente batizado como biblioteca Clara Montenegro ao seu lado Regina segurava uma caixa de madeira
entalhada com sóis e Luas a mesma que as meninas haviam encontrado no sótão há um ano ele começou sua voz carregada de emoção duas pequenas estrelas que nunca deveriam ter sido separadas finalmente se reencontraram Clara meu amor sempre soube que este dia chegaria ela deixou migalhas de pão como em um conto de fadas para que nossas filhas pudessem encontrar o caminho uma para a outra Beatriz Helena e Maria Alice apresentaram uma surpresa especial um documentário que haviam produzido sobre o projeto mostrando como o trabalho de Clara continuava mudando vidas através das Gerações O mais incrível
Beatriz comentou é que cada nova família que se reencontra se torna parte desta constelação de amor não são apenas histórias isoladas é uma Rede Viva de esperança que continua crescendo Marina agora uma jovem autora com seu próprio livro publicado pela Editora estrelas de Clara levantou-se para compartilhar sua experiência quando encontrei minha irmã pensei que nossa história era única mas aqui aprendi que existem milhares de estrelas procurando seu par no céu e graças ao trabalho que começou com tia Clara essas estrelas estão encontrando seu caminho para casa Sofia e Luna subiram ao palco juntas seus medalhões
de sol e lua brilhando sob as luzes das Lanternas nossa mãe sempre dizia que histórias são eternas Sofia comeou e que amor verdadeiro encontra seu caminho através de qualquer escuridão Luna completou juntas abriram seus diários Mágicos e começaram a ler a última entrada que haviam escrito querida mamãe há um ano éramos duas estrelas perdidas no vasto céu da vida hoje somos parte de uma constelação inteira de amor e esperança Cada história que ajudamos a recontar cada família que ajudamos a reunir cada sorriso que testemunhamos tudo isso é seu legado brilhando através de nós você nos
ensinou que histórias tem o poder de curar corações partidos e reconectar almas separadas agora entendemos que você não apenas escreveu nossa história você criou um mapa estelar para guiar outras estrelas perdidas de volta para casa seu amor como as estrelas no céu é eterno continua brilhando através de cada palavra que escrevemos Cada história que contamos cada vida que tocamos e assim como as estrelas guiam os Viajantes na noite seu legado continua mostrando o caminho para corações que procuram seu par com o amor eterno suas estrelas gêmeas Sofia e Luna enquanto as últimas palavras ecoavam pelo
jardim uma brisa suave soprou carregando o perfume das lavandas no céu as primeiras estrelas começavam a aparecer brilhando como testemunhas silenciosas de um amor que transcendeu o tempo a distância e até mesmo a própria existência que assim sob um céu estrelado que parecia sorrir para aquela reunião especial a história das Estrelas gêmeas encontrou não um fim mas um novo começo um começo que continuaria brilhando através das Gerações lembrando a todos que amor verdadeiro como as estrelas no céu é eterno e infinito