A explosão de violência dentro das escolas I O ASSUNTO I g1

Elizabeth terreiro era professora de biologia e tinha 71 anos quando foi esfaqueada nas costas por um aluno dentro da escola onde lecionava em São Paulo o estudante de 13 anos planejou o ataque brutal que deixou mais quatro pessoas feridas naquele dia ele chegou a anunciar numa rede social que iria cometer o crime infelizmente Este não é um caso isolado só nesta semana outras duas escolas tiveram ameaças de ataque no ano passado a tragédia se repetiu em seis estados num Único dia duas escolas foram atacadas em Aracruz no Espírito Santo e um dos casos mais marcantes

dos últimos anos aconteceu em Suzano onde nove pessoas morreram a tática desses atos bárbaros é a mesma discurso de ódio uso de armas de máscaras e de terror pelo amor de Deus tá tendo tiroteio primo por favor [Música] as consequências são dor e sonhos interrompidos ainda estava para escolher a profissão falava de se tornar artista de gravura de desenho sempre foi luz e amor né E hoje eu perdi minha filha para o ódio quantas outras vítimas em escolas a gente vai ter é um novo desafio para o Brasil um estudo da Unicamp contabiliza 22 ataques

da escolas brasileiras desde 2002 com um total de 36 mortes e a situação vem piorando desde agosto de 2022 ocorre mais de um ataque por mês nas escolas os especialistas dizem que não há uma solução fácil mas a comunidade escolar a família e o estado precisam mergulhar nas causas do problema para que perdas como essas não se repitam ela tratava todos nós como se fosse a mãe da gente nas áreas incríveis mulheres maravilhosas e hoje em dia são estrelinhas lá no céu né [Música] da redação do G1 eu sou natuza Neri e o assunto hoje

é a explosão da violência dentro das escolas Os desafios da prevenção e do apoio para jovens e adolescentes diante do avanço do extremismo nas redes sociais neste Episódio eu converso com telmavinha professora da Faculdade de Educação e coordenadora do grupo ética diversidade e democracia na escola pública do Instituto de estudos avançados ambos da Unicamp quinta-feira 30 de Março Telma Você estuda violência nas escolas já faz bastante tempo e eu queria te perguntar o que mais de 20 casos ou 20 casos nos últimos anos tem em comum o que que um diz sobre o outro nos

estudos que a gente tem realizado analisando esses vários casos o crescimento e sempre o importante é são estudantes na nossa amostra então que eles têm uma intencionalidade no ataque não é uma coisa assim aconteceu uma briga e eu usei o estilete houve um intencionalidade Eles voltam para a escola para realizar os ataques eu não reconhecer na minha cabeça não era possível ser um aluno nosso né então o meu instinto foi tirar a máscara né Aí eu puxei a máscara é assim que eu puxei eu vi e eu disse o nome dele né Falei porque que

você fez isso e o que nós encontramos é que eles têm em comum algumas características por exemplo são jovens então eles têm que 10 e 25 anos né eles são do sexo masculino Eles são brancos certo E além disso existe um gosto por violência um culto às armas a maior parte dos ataques Eles foram causados por armas né então quando usa a arma letalidade é muito maior Ah ainda uma característica de masculinidade tóxica de uma misoginia né de um discurso de ódio de um ódio generalizado que eu abordo também daqui a pouquinho e eles apresentam

sinais de transtornos psiquiátricos variados eles também apresenta uma característica de um certo isolamento social eles não são os populares Sabe eles são eles têm relações interpessoais mais restritas com grupos menos eles passam muito tempo online né existe também uma questão de uma falta de propósito de futuro de uma perspectiva de futuro e muitos ainda abandonam a escola né A escola é fator de proteção né E quando eles abandonam é muito comum a eles entrarem aumentar ainda mais a violência Mas mesmo quando a gente analisa o tipo de ataque ele também tem além do perfil eles

têm algumas características por exemplo todos eles têm um sofrimento na escola não é de hoje então que a literatura já vai descrever que parte expressiva desses jovens que sofreram bullying desenvolveram depressão na vida adulta quando não inclusive estarão envolvidos em problemas de maior gravidade ao longo do tempo uma pesquisa americana mostra que 40% desses jovens que são perpetuadores do bullying estarão envolvidos em crimes na idade adulta na escola o sentido de escola no sentido negativo então ou eles vivenciaram bullying Ou eles são excluídos Ou eles vivenciaram situações de Humilhação E com o tempo né no

passado dos anos os ataques eles ainda tem outra característica além desse sentimento negativo eles são cometidos por adolescentes que são usuários de uma subcultura extremista então eles começam a Pretender fazer o maior número de vítimas virarem Santos né que são aqueles jovens cultuados nesse submundo que são aqueles que conseguem matar mais pessoas então eles têm articulação com essas comunidades mórbidas com essas chances com essas formas do ataque Guilherme publicou várias fotos numa rede social estava armado com o rosto coberto com a arma e a máscara de caveira Segundo a polícia as botas as roupas pretas

e a máscara de caveira que Guilherme usava indicam que os dois agiram motiva por um jogo de videogame que reproduz cenários de guerras e combates os investigadores querem saber agora que site eles acessavam como se comportavam nas redes sociais e os jogos que mais gostavam tudo para entender a motivação do crime e a gravidade que se há uns anos atrás eu eles entravam pela deep web que é muito mais difícil internet profunda precisava de uma plataforma específico um navegador específico atualmente isso tá cada vez mais na superfície da internet então é Instagram é Twitter então

é muito fácil achar perfis e comunidades para esse jovens e eles são copitados principalmente esses meninos por jogos online O problema não é o jogo violento não mas é que na interação com Roblox fortnite durante o chat aí eles falam palavrão Ai xinga aí no chat eles funcionam com o mecanismo de sedução sabe então angaria simpatia que ele tá falando e tem o convite para entrar para migrar para outras plataformas tipo discórdia que tem comunidades extremistas em que o discurso de ódio impera né então eles não sendo radicalizados cada vez mais cedo eu quero entrar

um pouco mais nesse ponto específico que você acaba de citar e ler um trechinho de uma informação sobre um relatório que foi produzido pelo grupo de transição sobre educação no governo Lula agora nessa transição recente de um governo para o outro dizendo o seguinte que até a primeira década dos anos 2000 não havia registro no Brasil de ataques planejados à escolas você já citou a pouco esse papel da internet nesses novos casos Então eu queria te pedir para nos contar o que que mudou nessas duas décadas e o que pode explicar esse aumento recente de

ataques Extrem eles passam a estar na superfície da internet de fácil acesso né existe esse efeito midiático muito forte que nós não tínhamos antes então por exemplo columbine o ataque de columbine ele é um Marco mediático doze alunos um professor vítimas de dois atiradores Eric Harris e dylanclevon que se mataram depois de disparar em 188 tiros de revólveres pistolas e um rifle em 10 anos centenas de milhões de dólares foram gastos em segurança nas escolas detectores de metal câmeras de segurança mais de 6 mil policiais contratados e nada Serviu de lição tiroteio em Corumbá em

1999 a média de 10 tiroteios em escolas por ano aqui nos Estados Unidos algumas estimativas mostram ainda mais nesse período também segundo esse levantamento é mais de 200 mil estudantes no país experimentaram violência armada durante um horário de aula porque Como ela foi todo televisionado tinha câncer isso repercute no mundo inteiro e ele passa inspirar então ele é um Marco porque esses meninos buscam a notoriedade ele se inspiram na escolha das roupas das Armas né quem faz isso pretende ser famoso mas não é só isso né a gente viveu nos últimos anos são variáveis inter-

relacionadas a gente vê uma cultura um aumento da cultura da violência um discurso social autorizando o tratamento dos conflitos pela violência não pela palavra né isso inclusive é chamado terrorismo estocástico que é quando há uma manipulação da comunicação para causar medo para causar Então esse social ele encoraja atos agressivos então é como se ele estivesse dando autorização permissão para agir Mas aí o que acontece houve por exemplo o papel da escola muito cerceamento de que não se fala nisso não se fala em política Como se fala em política é mesma coisa que você parte da

água não é então a escola não ocupa esse papel e isso fica o fato de você não ocupar esse papel faz com que eles mantenha os mesmos pensamentos só não expressa porque não pode expressar publicamente nesse começo eu continuo nas redes sociais Então você tem o que a gente fala uma câmera de eco que alimenta tudo isso que potencializa tudo isso por exemplo esses grupos extremistas eles reforçam uma característica que aparece do sujeito enquanto se eu te falasse que minha namorada traiu xingar se você dizer assim para mim na tuas o tema mas se não

tinha nada sério isso Às vezes acontece Anvisa esses grupos potencializam eles ofendem eles dizem que mulher é tudo isso então se o menino diz assim eu vou me suicidar ele fala vai mas não vai sozinho leva outras pessoas Então você tem um ambiente em que ele é muito favorável para que essas coisas ocorram nesse ponto que eu queria chegar o que tem nesse Discurso extremista ou nesse subgrupos extremistas que fisga tanto esse jovens porque que eles são presas para esse discurso extremista ele se sentem valorizados lá escuta então é ao acolhimento então se você tem

um filho que diz assim sei lá desde coisas básicas o Elvis está vivo você fala você vai acreditar numa coisa dessa se uma pessoa tem uma piada racista você fala cara nada você é violência mas quando eles estão nesse grupo Os Absurdos que são ditos É isso mesmo você tem razão então a pessoa ela é acolhida ela se sente valor e quando há um incentivo é uma ideia assim você vai ser o cara tá certo e esse é um ponto fundamental porque quando a gente pensa por exemplo na escola ele se sentem pertencente a esses

grupos e não ao espaço de convívio dos jovens que a escola e lá que eles deveriam ser ouvidos escutados é transformando essas ideias Se pertencente a outros grupos isso não corre ocorre nesses grupos então se você já tem seus sentimentos valor se você já tem um transtorno psíquico então é lá você se sente inclusive muito maior eles falam que eles se sentem muito mais velho do que eles são reconhecidos como valor Espera um pouquinho que eu já volto para continuar minha conversa com a Telma aqui em São Paulo inclusive para ilustrar toda a nossa conversa

teve uma agravante a rede estadual de ensino chegou a suspender por alguns meses do atendimento psicológico e psicopedagógico agora depois do ataque o governo local tá dizendo que vai retomar esses atendimentos no contexto de risco de violência que a gente aborda aqui Qual é a importância de atendimento psicológico psicopedagógico e de outros tipos de atendimento como Assistência Social inclusive para a comunidade escolar fortalecimento ampliação do sistema de proteção social básico que são os casos creas públicas tanto a proteção social como serviço de apoio mental ele é fundamental primeiro decorrente da própria pandemia né quando esses

meninos uma das características de adoecimento mental é quando você tem mudança financeira muitas famílias são monoparentais de mulheres que os pais constituem outra família e elas ficam Elas têm que trabalhar muitas horas e voltam tem uma outra carga e você não sabe se vai pagar o aluguel isso é fator de adoecimento mental e o adoecimento mental dos Pais também afetos filhos a insegurança então aí o que mais que acontece nessa tem uma escola por exemplo pública é diferente de uma escola particular que Esses meninos quando saem da escola particular em inglês eles têm natação ele

tem história essas meninas saem da escola pública eles vão para uma comunidade por exemplo em que não tem oficinas artísticas culturais esportivas A escola é a única instituição social que eles frequenta aí de repente esse menino Ele fica o tempo inteiro online ou ele fica transitando e ele apresenta sinais como por exemplo a mãe fala mas ele fica o tempo inteiro no quarto Ele fica o tempo inteiro jogando no celular ele é agressivo e você leva para escola mesma escola identifica é só que você se você pede ao auxílio ele demora muitas vezes para acontecer

o agressor tem 13 anos tinha sido transferido para a escola Tomásia Montoro há duas semanas ele contou no depoimento que foi suspenso do antigo Colégio por causa de vídeos violentos que postou em uma rede social a direção da escola antiga chegou a registrar um boletim de ocorrência alegando que o adolescente apresentava um comportamento suspeito postando vídeos com armas de fogo e simulando ataques violentos às vezes até quando a escola consegue um atendimento no posto muitas vezes a família não tem como levar um menino não tenho dinheiro de transporte Então quando você pensa em política pública

nessa área Você Tem que fortalecer Porque além do adoecimento que vem da pandemia da questão Econômica da crise Eles voltam para a escola e eles voltam aumentou muito a violência na escola o adoecimento psico dos educadores Então você tá vendo que tá tendo um agravante ou uma soma de coisas que são se acumulando e que nós precisamos urgentemente de políticas públicas que sejam Integradas então é a promoção social o serviço de apoio de Saúde Mental é a escola atuando em conjunto então não cabe em propostas reducionistas tá se propondo cada vez mais polícia dentro da

escola o aumento da fiscalização e todos os estudos dessa área eles têm mostrado que por exemplo Estados Unidos é o lugar que mais tem proteção escola e mais tem arma e do começo do ano até hoje nós tivemos 19 ataques em escolas a escola de Barreiras na Bahia ela era sempre com militar tinha polícia militar dentro da escola eram 7:20 da manhã quando o atirador chegou a porta da escola municipal euride Santana conveniada a Polícia Militar que fica em Barreiras um adolescente de 14 anos que tinha sido transferido há pouco tempo de Brasília para Cola

vinha fazendo ameaças aos colegas da internet o pai do atirador um policial militar da reserva disse que a arma era dele mas que não sabe como o filho conseguiu pegar o revólver como os ataques são planejados meticulosamente Isso não funciona a gente defende segurança externa a escola proteção quando aquela região vulnerável mas não puniça disciplinando aluno porque essa escola tem que ser aberta a comunidade na integrado território e a sociedade O que que a sociedade pode fazer para contribuir para evitar uma escalada dramática como a que a gente tem visto aqui no Brasil e fora

quando a gente tá falando de formação de convivência em escola a gente tá falando de futuro de sociedade mesmo isso é fundamental radicalização da Juventude é futuro de sociedade então existem Algumas propostas e acho que a pressão ajuda isso de não buscar até sair das faces por exemplo é fundamental que não se divulgue informação sobre os procedimentos usados pelos autores dos ataques os estudos mostram que a cada ataque a forma como ele é divulgado tem três novos isso já tá acontecendo né outra coisa também que é fundamental são é pressão para ter política de responsabilização

e punição de plataformas que tem esses conteúdos que ensinam violência a família ela não tem ela sequer sabe o que tá acontecendo no celular do seu filho então e isso e eles têm muita força essas plataformas a gente acompanha a gente denuncia às vezes um ataque anunciado fica meses e nada é feito Além disso nós não temos um canal único de denúncia Então se os meninos vem alguém anunciando que vai fazer um ataque a escola Sabe às vezes ela procura a polícia do bairro e eles têm tantos problemas que eles nem sabe o que fazer

então esses alertas tem que ser levados a sérios e tem que ter um canal único que haja uma inteligência por trás que possa investigar o que está fazendo né Além disso eu queria trazer um último ponto que eu acho fundamental é que do mesmo jeito que nós temos a escola pode ser um lugar por exemplo de violência ela também pode ser um espaço privilegiado de prevenção de conflito de agressão a escola ela é um espaço enquanto a família ela é são os valores da sua comunidade aquela família pode somos fóbica pode ser exógena quando ele

entra na escola a escola é aprendizagem da convivência nos Espaços coletivo a formação da sociedade ela tem que transformar essas valores em valores socialmente desejáveis pela internet ela tem o poder de propagar aquilo que nós chamamos de uma personalidade eletrônica O que que é isso isso quer dizer que na internet nós somos mais insubordinados na internet nós somos mais agressivos na internet nós somos mais sexualizados a hora que você volta para a vida real você traz muito dessa característica então algumas pesquisas já apontam que nós conseguimos ter pelo menos uma refeição em conjunta com os

filhos ao longo da semana isso já se torna um fator significativo e protetivo da saúde mental dos nossos pequenos crie espaços de mediação de conflito Assembleia em que os alunos vão discutir seus problemas coletivos equipes de ajuda que são jovens preparados para cuidar dos outros para incluir aquele que está excluído então é você tem que ter políticas públicas e um MEC tem que capitaniar essas esforços porque se a escola tem o sentido tão negativo é lá que a gente vai ter que atuar para que ela seja mais receptiva mais agregadora Então em vez de você

investir em política de segurança se investe Nisso porque esse ambiente mais positivo ele gera o bem-estar para todo mundo e isso é muito mais importante né eu tenho certeza de quem está nos ouvindo agora tá fazendo uma pergunta e eu queria fazer exatamente essa pergunta para você como é que estudantes educadores Funcionários das escolas por exemplo conseguem podem identificar comportamentos de risco como é que dá para fazer a mecanismos para isso o que que você diria para as pessoas que estão nesse momento se perguntando Ok mas que sinais eu preciso ficar atento para identificar que

algo pode dar errado tem alguns sinais mas você pode ter todos os seus sinais eu não cometer nenhum ataque Tá mas tem alguns sinais por exemplo o interesse em comum por assuntos violentos então uma certa obsessão por arma de fogo por massacre eles falam muito sobre isso né outra coisa também é agressividade no jeito de falar expressões por exemplo pejorativas para falar de mulheres de meninas É racismo muito forte fala de homossexuais como se fosse com raiva com ódio porque eles eles têm um sentimento como se o mundo nos deve carreiras como aquilo que falta

É porque os grupos minoritizados né eles estão retirando então é o feminismo que está retirando a possibilidade de eu ficar com as meninas é são as cotas que tiram a oportunidade de futuro então eles eles têm um discurso de raiva Além disso alguns deles tem atitudes inclusive violentas reações impulsivas de raiva usam ameaça e eles também têm dado interessante que alguns desses meninos por exemplo se recusam a conversar com professores mulheres com gestoras mulheres então eu como se elas fosse tivesse uma posição de inferioridade eu me sinto superior a você sabe então eu ignoro Então

são sinais de alerta mas nem sempre isso é algo previsível por isso que a conexão cuidado a escuta por exemplo mapeamento das relações na escola para ver quem é aquele que não tá com ninguém que tem que ter professores que estão com grupo de alunos né também é inserir essa discussão sobre convivência articular funcionamento dos fóruns e comunidades extremistas em currículo escolar então isso tem que ser abordado Só que os professores não estão preparados para isso e o impacto é tão grande numa comunidade porque quando uma escola é afetada se afeta professores estudantes a comunidade

no entorno a uma rede todas são afetadas e portanto preparar professores para lidar com situações assim sem dúvida porque por exemplo quando tem um conflito na escola os estudos que a gente fez mostra que a escola atua como bombeiro acontece um problema ela lida depois não tem ações preventivas ações promotoras as competências socioemocionais mas para que eles não sabem como fazer eles não sabem como criar fazer espaço de mediação Eles não sabem como criar os círculos de diálogos E aí que entra as políticas públicas é aí nesse preparo nessa formação nessa por exemplo você fala

com professor de plataforma como discórdia Eles não conhecem então é aí que entra a política pública para que esses temas sejam que a gente está falando de futuro a gente está falando da nossa sociedade então isso é urgente né E essa é isso que a gente defende muito muito mais do que investir em segurança em vigilância tem que ser uma escola de cuidado não de vigilância Telma eu te agradeço demais foi muito mas muito importante te ouvir aqui hoje muito obrigada eu desejo que você tenha um bom trabalho e eu espero que haja mudanças em

todos os sentidos que você é tão bem nos explicou aqui obrigada Eu que agradeço a oportunidade de conversar com vocês e que as tragédias que aconteceram motivos para a gente mudar né Muito obrigada Este foi o assunto podcast diário disponível no G1 no Globo Play no YouTube ou na sua plataforma de áudio preferida vale a pena seguir ou podcast na Amazon ou no Spotify assinar no Apple podcasts se inscrever no Google podcast no Cash Box ou no YouTube e favoritar na Deezer assim você recebe uma notificação sempre que tiver um novo episódio comigo na equipe

do assunto estão Mônica Mariotti Amanda Polato Tiago Aguiar Gabriel de Campos Luiz Felipe Silva Thiago cazurok etos eu sou natuza Nery e fico por aqui até o próximo assunto [Música]