CONSTRUINDO UMA CULTURA DE SSMA!!

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SSMA em pauta
🔥🚀 Não perca! 🔥🚀 #cultura #culturassma #ssma #sst #ehs 🎤 Junte-se a nós para um bate-papo impe...
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[Música] alguns teóricos como Piter Ele sempre fala de Cultura como o jeito como as empresas fazem as coisas né então cada a cultura é isso é como cada empresa faz não tem cultura boa não tem cultura ruim como Isaac nton perguntou por que a maçã Caiu né e ele inaugurou a física moderna sem brigar com a física fica newtoniana né porque tem essa história né o medo o medo das grandes visões é alguém pegar e dizer não agora rasga tudo toca fogo na no placar de acidentes na frente da empresa Toca fogo no presidente da
CPA não e eh eh rasga as estatísticas deleta os Power bi de segurança né de números indicadores e vamos só agora por um por uma não é assim então eu trabalhei em muitas multinacionais mas também em indústrias brasileiras o que me assusta em qualquer um uma dessas organizações são os enlatados O que são os enlatados são aqueles programas que você tem que se moldar eles né Independente se a roupa é Apertada ou se ela é frouxa [Música] bom hoje eu recebo aqui no bate-papo com especialista o engenheiro Rogério mota mota é um grande prazer te
receber aqui no canal ssme em Pauta Rogério eu só tenho agradecer a você o convite para mim também é um prazer imenso estar aqui sou um Fiel Admirador do trabalho que você tem feito tenho tenho dito isso muito em conversas com colegas de profissão com alunos na academia de que atitudes como essa né atitudes visionárias né de trazer a oportunidade profissionais com bastante conhecimento com bastante experiência com a senioridade de poder falar sobre temas que muitas vezes são difíceis de de ser partilhados no dia a dia então parabéns você e para mim é uma grande
honra estar com você e eso poder est sempre ajudando você nesse projeto legal Muito obrigado né E tem certeza que muita gente conhece tu é um profissional Sênior né com bastante experiência mas eu sempre peço pros meus convidados aqui para se apresentar né quem é o Rogério Mota da onde é que tu é né tu tem um sotaque aí né bem característico Qual tua formação eu também tenho né eu sou gaúcho também tenho um sotaque a gente não esconde né e mas é um motivo de orgulho né então é uma coisa legal e um p
um pouco da tua trajetória profissional Enfim meu amigo fica fica e à vontade aí de te apresentar Obrigado Rogério eu sou engenheiro de segur trabalho né já trabalho na área tenho 49 anos sou pai de Mateus Cecília T tenho dois enteados eago casado com Jaciene trabalho na área de segurança desde 1994 né com 18 anos eu comecei a como aluno do da antiga Escola Técnica Federal de Pernambuco sou de Pernambuco daí esse sotaque né É bem característico aonde eu tenho muito orgulho de de me expressar através dele é Meu DNA é minha história né comecei
como aluno da da Escola Técnica Federal de Pernambuco no curso de técnico de segurança do trabalho em 94 comecei ainda como aluno estagiando e tive a oportunidade de estagiar numa indústria de explosivos né uma fábrica de pólvora né muito antiga em Pernambuco já era uma fábrica que tinha mais de 100 anos né E essa fábrica chamou a atenção de todo mundo na época da da escola e da minha família que ninguém queria que eu fosse estagiar nela porque ela era bastante perigosa de fato ela explodiu de fato ela explodiu foi foi o meu batismo né
na área de segurança foi eh passar por uma experiência né que é aquela experiência que ou você sai correndo ou você fica né E foi uma explosão que praticamente destruiu a fábrica toda provocou seis fatalidades mas uma quantidade de trabalhadores feridos então no dia eu não fui trabalhar eu tive um problema com a a mãe dos meus filhos na época era noiva eh eu precisei socorrê-la Naquele tempo não tinha celular não tinha internet não tinha nada então todo mundo pensou que eu tinha morrido a Escola Técnica parou né porque o rádio dizia que tinha morrido
todo mundo aquela história toda e aí eu terminei ficando conhecido Também na escola técnica como o o o o estagiário sobrevivente né então foi foi foi foi um divisor de águas na na minha vida e me fez né assum o meu propósito de prevencionista e dizer Não essa é a área que que precisa de pessoas que tenham um olhar diferenciado sobre a vida humana sobre os valores né e e e e e de uma perspectiva humana né então terminei o curso né e comecei a trabalhar já como técnico de segurança tive oportunidade de participar de
de de trabalhar numa empresa chamada Hering né que também tem aí no sou e que tínhamos a aqui na região depois eu fui Gerdal ainda como técnico de segurança Gerdal aunor né Depois houve a privatização do sistema Telebras E aí vieram as empresas de telecomunicações né que ganharam as concessões e eu fui trabalhar numa empresa de telefonia celular privada né E quando a experiência do Brasil Era Só empresas estatais e fomos montar essa empresa uma empresa abcp telecomunicações né uma uma sociedade entre a o banco Safra e a Bel Salt internacional então Passei 9 anos
nessa empresa Saí já quando a Claro né até o Mex do México comprou e virou Claro e aí nesse nesse inteirinho Eu me formei na área de educação fiz uma graduação na área de educação fiz uma área fiz a minha graduação na área de engenharia né entrei né uma das a segunda turma de Engenheiros ambientais né né fomos cobaias do currículo transformando o currículo da engenharia química para engenharia ambiental né e em paralelo atuando na área de segurança depois fiz a especialização em engenharia de segurança na na Escola Politécnica de engenharia de Pernambuco tive a
oportunidade de fazer uma especialização MBA na área de Engenharia de Produção qualidade fui da primeira turma de especialização de ergonom da Universidade Federal de Pernambuco no ano 2000 né então já já estou na área de ergonomia há 24 anos né Para mim também foi um outro divisor da de águas onde eu vi que eu não era maluco né por ter vindo de um curso na área de educação e outro na área de engenharia as pessoas diziam como é que eu ia usar o meu cérebro Para para pensar Qual seria meu referencial se era cartesiano se
era humanista né e a ergonomia ela veio dizer para mim que tudo isso que não existe divisão né que a engenharia ela é humana né e a ergonomia ela trata de fatores humanos ela trata da engenharia de sistemas de performance de desempenho ela é cognitiva ela é física ela é organizacional E aí eu me encontrei nessa área né tive a oportunidade de migrar da área de telecomunicações para indústria naval né participei do do da construção do maior Estaleiro das Américas né que é foi o Estaleiro Atlântico Sul em Pernambuco um empreendimento de 360 milhões de
metros quadros numa região onde nunca se tinha histórico de construção naval né e Montamos esse Estaleiro do zero né um Estaleiro que tinha uma carteira para fabricar petroleiro fabricar o lauu Né o casco baixo de uma plataforma de petróleo fazer a conversão de um navio comprado na china para uma uma fpso então Passei passei 7 anos na indústria naval né entre o Estaleiro Atlântico Sul e o Estaleiro naval mar um Estaleiro italiano onde nós montávamos turbogerador turbomáquinas nesse nesse nesse intervalo eu tive a oportunidade de entrar no mestrado em ergonomia fui da primeira turma do
mestrado de ergonomia da Universidade Federal de Pernambuco e prestei concurso público né para o Instituto Federal de Educação e aí já fazem 10 anos que eu eu estou no Instituto Federal de Educação dividindo a minha vida um pé na academia né sou professor 20 horas então eu consegui durante todo esse tempo depois que sa Estaleiro eu fui paraa indústria naval eh perdão indústria automotiva a construção do Polo automotivo da jip em Pernambuco tive a oportunidade de passar pela o pargatas a indústria calçadista Unilever né e equilibrando o tempo com a academia né Fiz o mestrado
assumi o emprego público comecei a lecionar nos cursos de engenharia e nos cursos técnicos nas pós de engenharia de segurança e Tô terminando meu doutorado em segurança e saúde ocupacional na Universidade do porto já que aqui no Brasil não se tem um programa de doutorado integral em saúde e segurança né então eu fui buscar na Universidade do porto essa formação por inspiração de alguns outros colegas nordestinos que desbravaram a Europa para buscar essa formação né e a qual eu recomendo para todos os colegas que estão nos nos assistindo buscar uma formação avançada em segurança numa
escola tão renomada com a Universidade do porto uma das mais antigas e com um índice de qualidade bastante admirada então tô nessa área já há 29 anos né na área de segurança continuo hoje eu possuo uma consultoria né Eh se chama compli engenharia né A ideia é pegar esse tempo todo de jornada e colocar à disposição desse mercado ajudando as empresas a se manterem em compliance na área de saúde segurança meio ambiente né ergonomia tenho feito alguns trabalhos tô fazendo formação de Conselheiro né tenho uma pretensão né Já tô atuando como voluntário em algum em
Dois conselhos consultivos eh mas abrindo esse caminho para profissionais como como você como eu como outros colegas que passaram aqui pelo canal que tem muitos anos de experiência e que podem ajudar as organizações a a trazer os valores certos de saúde e segurança para que isso possa ajudar a lavantar uma cultura né uma cultura sólida uma uma cultura consistente né então mais ou menos é essa é isso que a gente tem feito nesses últimos 29 anos preparando gente mão de obra na área de saúde e segurança a aando as organizações a performar melhores resultados na
área de segurança e e e com e vivendo com Utopia né Um Sonho de poder levar o Brasil para um outro patamar né se não o Brasil mas pelo menos aqui o nosso Nordeste que é tão carente mas que também é tão tem um papel tão importante na nossa economia Nacional perfeito muito legal de conhecer um pouquinho melhor aí né e a gente vai falar falou um pouco de Cultura nós vamos falar sobre construção de uma cultura de ssma né se a gente pegar o conceito de cultura organizacional ele tá muito ligado a conjunto de
valores crenças né normas comportamentos práticas compartilhadas eh tem até quem diga né que a personalidade ou o DNA de uma empresa né que molda sua identidade única influencia né a maneira como os colaboradores interagem entre si com o ambiente de trabalho eh e no meu entendimento ISO isso isso ao longo dos anos eu fui tendo essa né esse entendimento um pouco diferente quando a gente fala em construir uma cultura de ssma e a gente usa esse termo né Eu acho que faz parte mas para mim significa hoje né inserir saúde e segurança e meio ambiente
na cultura da empresa na cultura organizacional não é algo concorrente né Eh o que que tu acha disso e como que a gente consegue identificar se uma empresa tem segurança saúde e meio ambiente inseridas na sua cultura Rogério eh a vida a vida pregou algumas peças comigo e aquilo que era desesperador passou a ser uma ponte para para trazer para o para o lugar que eu estou como ser humano como profissional né por duas vezes na minha vida profissional eu fui arrancado eu fui abduzido da área de ssma né para assumir posição em outras áreas
do negócio então na área na na telecomunicações eu fui puxado paraa área de facilit área administrativa né e no estaleiro um belo dia eu cheguei para trabalhar e o meu diretor japonês a qual eu tenho uma gratidão imensa por ele já é falecido Dr chicat e amada ele disse para mim amanhã você começa na produção Aí eu disse mas eu não Quem disse isso aó Senhor eu vou começar na produção ele disse está decidido a rua como eu tinha duas pensões alimentícias para pagar eu disse claro que eu aceito né Então a partir de amanhã
eu estou agora tem uma coisa eu eu já já lecionava no curso de engenharia de produção né mas eu não tenho competências técnicas para área de produção e aí ele como um bom japonês ele disse você tem o que eu não tenho que é a capacidade de comunicar-se né e eu vou precisar de você porque eu vou trazer um outro executivo de Singapura e ele tem ele tem estresse pós-traumático de algumas experiências dele na lá lá de alguns acidentes fatais mas ele tá vindo e ele uma das regras é que ele não quer ter muita
conversa com o Staff dele então você vai ser o engenheiro número um ele fala para você e você fala para o Staff dele disse mas o Staff não é dele ele disse é mas vai ser assim algum problema eu disse não então vamos e a gente e aí fui pra área de produção eu era coordenador da de ssma dessa desse projeto era a construção de um casco de uma plataforma de petróleo né um casco um um uma obra de 23.000 toneladas de Aço com head Counter de 2000 500 pessoas no pico da obra e uma
obra que tava com um ano e 9 meses de atraso no cronograma e nós tínhamos o desafio de trazer de fazer em 10 meses o que o que tava em atraso um ano m e com e com uma fatalidade já tinha havido um acidente fatal então Eh eu tive que me Reinventar né e eu eu acreditei mais nele que acreditava em mim do que talvez eu tenha acreditado em mim então isso é uma grande lição que me faz pensar sobre a atitude quando a gente fala de Cultura né E aí eu sou eu sou discípulo
de Peter Drucker de Falcone né de desses desses inspiradores e provocadores do pensamento da cultura Então quando você fala assim n o que é que eu penso sobre a cultura de ssna primeiro que eu eu divido esse pensamento ora com educador e hora como como Engenheiro como educador eu entendo que a gente tem que olhar para uma cultura de segurança como Engenheiro executivo eu acho que não existe eu acho que existe a cultura da organização então de forma didática a gente pega aquela fatia do bolo que chama de Cultura de segurança essa isso é aquele
aquele trabalho de Platão né A Teoria da caverna e tudo mais então é a síntese e a antítese e a tese né então é importante entender o que de Cultura de segurança vai ser projetado intencionalmente E aí eu sou bastante enfático quando eu falo que cultura de segurança ela é uma carga de intencionalidade concreta né é uma carga em que você não pode não não pode não pode haver pouca energia Tem que haver muita energia porque ela vai se diluir quando essa fatia se juntar à torta porque aí eu não posso cometer e incorrer em
alguns erros que alguns profissionais de ssma eh incorre eu acho que eu devo ter incorrido em algumas Em alguns momentos da minha trajetória ninguém passa 20 29 anos numa numa área sem ter sem sem pelo menos não ter feito pelo menos duas grandes burradas por ano né Essa essa é a estatística de Peter Drucker né Ele diz que todo executivo ele pelo menos comete dois erros grandes por ano né Eu acho que no ano que eu não cometi dois e cometi um no outro ano eu cometi três né E tá tudo bem E tá tudo
bem com isso então que é querer eh dominar e querer eh eh trazer a cultura de segurança como uma verdade absoluta e fazer com que a a empresa ela se Curve diante disso eu acho que o tempo que eu passei na produção os 7 anos que eu trabalhei para Petrobras no sist na construção naval offshore né que é uma grande escola o sistema petrobas o sistema do P sistema da General elétrico da Itália que é sistema da Fiat né el não seria a grande empresa que é a estelantes hoje Se não tivesse tido uma soma
de culturas então eu eu eu sempre fui um bom observador porque pobre Eu já nasci né pobre Eu já nasci Então como dizia Ariano Suaçuna né nosso conterrâneo aqui da Paraíba Nosso vizinho né A esperteza é a arma do pobre né então já que eu não tinha dinheiro eu tinha que despontar pelo estudo e pelo trabalho e pela observação e eu acho que quando a gente se torna quando a gente abre o nosso coração para a observação a gente tem a gente tem oportunidades de pensar no lugar do outro tentar se colocar a empatia é
algo muitas vezes norteado com muita mentira com muita falácia né mas eu fui produção eu senti a dor da produção né e eu fiz coisas na produção que de noite eu dormia e tinha vergonha de olhar para o espelho pro travesseiro dizer mas você não é aquele rapaz que era o coordenador de ssma né e e e você tomou decisões que com uma com um risco muito maior do que você deveria e isso me fez Rogério eh me tornar um pouco mais humilde então hoje a minha relação quando chego dentro das organizações quando eu realizo
a mentoria com engenheiros de segurança recém-formadas quando eu faço mentoria de executivos na área de segurança é de ouvir né ouvir muito ouvir muito e entender através da fala da expressão daquela realidade porque cada empresa tem uma realidade cada empresa tem uma cultura né Peter eh eh eh eh eh alguns teóricos como Peter Dr Ele sempre fala de Cultura como o jeito como as empresas fazem as coisas né então cada a cultura é isso é como cada empresa faz não tem cultura boa não tem cultura ruim tem cultura existe existe uma cultura que busca a
excelência né mas não posso buscar excelência sem ter humildade Então essa experiência que eu tive fora da área de segurança me fez um engenheiro de segurança melhor me fez um executivo melhor porque eu hoje acho contribuições que euo elao catalizadora cultura existe éa nou meur de segur se eu não Tição né a certeza de que essa jornada de segurança ela tá sendo efetiva né Muito mais do que eficiente é ser eficaz e é e e e e e as novas visões têm trazido essas provocações hoje em dia né já não se briga mais com o
zero né é a gente pode se a gente ficar aqui conversando a gente vai fazer uma lista aqui de pelo menos 30 pessoas do Meio executivo da área de SSM que se frustraram que foram demitidos porque as organizações tiveram acidentes né E aí quando tem um acidente um dos primeiros demitidos é o executivo de SSM né aí aí é uma uma coisa ingrata porque a nossa área não manda em nada nós somos área de apoio a gente a gente detém uma fatia muito pequena do opex do capex né do Head count né das horas destinadas
a treinamento dos investimentos da participação em projetos da busca de marca então a gente é muito pouco eh utilizado nessa forma então resumindo eu acho que é importante ter esses dois olhares então eu olho sim é uma obrigação do profissional dcma entender Teoricamente O que é o o processo de Cultura né e e eh Edgar Shen ele diz pra gente que se você quiser entender a cultura de uma empresa Vá a uma reunião né e e e e eu tenho ido a muitas reuniões né dentro das empresas tem umas que eu saio para beber água
e tomar um comprimido para dor de cabeça porque você não né se se eu se eu tivesse hipertensão eu já tinha infartado né Graças a Deus eu não tenho né e a gente vê o quanto né Eh eh a falta desse conhecimento do profissional de segurança leva ele a adoecer também então em tempos de saúde mental né olhemos pra saúde mental dos times de ssma né as organizações estão doentes né e e ela vem tomando eh eh muitas empresas vem tomando decisões extremamente equivocadas né muitas vezes sem levar sem escutar os profissionais de segurança então
o profissional de segurança além de tudo ele tem que se fazer presente ele tem que se fazer visto né e ele tem que ter elementos teóricos e de e de abertura para que a empresa aceite que ele entre para bater esse bolo da cultura organizacional onde ele possa colocar os ingredientes de segurança tem tem colegas que brigam com a empresa querendo enfiar de guela baixo uma cultura de segurança porque numa empresa que eu trabalhei era feito dessa forma da empresa que ele veio era outra cada executivo que vem com uma história que que tem que
traga uma receita de B E aí eu tenho dito né que a a a a a o papel de cada empresa é ela construir a a sua própria Cultura né ouça todos né ouça todos né oportunize Eh conversas né esteja atento assista o canal Aqui passa profissionais de diversas organizações de diversas culturas e vá fazendo a síntese é o seu olhar eu digo que a cultura ela ela ela é Ela é o resultado do conhecimento e o conhecimento é o nosso óculos que nos salva de uma mil pia né que é a falta de conhecimento
então estar hoje em conselho est hoje eh fazendo mentoria de executivos o meu papel ele é muito menos do dono da verdade né E muito mais daquele que ouve e que eh e que no momento certo né traz contribuições para que possam ser somados a essa Cultura né e ajudar a empresa e e a cultura não se faz não se constrói do dia para noite então esse esses verbetes que a gente usa né uma jornada a cultura de segurança é uma jornada uma cultura de segurança não se faz em um ano no mínimo 5 anos
para você ter já elementos que que traga o resultado de rituais isso isso eu já ia eu jáa te questionar isso P se se a gente pegar né Eh como tu falou não não uma cultura de uma empresa ela não não se constrói assim tão rápida né Eh e ela tem características assim que que que de transmissão por exemplo através de rituais né de símbolos de histórias de práticas né que que que a gente consegue identificar aquela empresa por causa disso com base nas experiências que tu né que tu tu teve eh profissionalmente eh quais
seriam os rituais símbolos práticas que a gente que tu entende que são eficazes e que demonstram que saúde segurança e meio ambiente fazem parte da cultura daquela empresa né O que que o que que tô olhando né e agora como enfim como Conselheiro como consultor eh e como profissional né de 29 anos aí na área eh como que tu enxerga esses rituais assim o que chama atenção essa nossa área ela tem uma carga de requisitos legais muito grande né então complience é algo que tem que tá na nossa veia né então a gente vê aquilo
que a organização não consegue ver muitas vezes a gente é taxado de profeta do Apocalipse né porque a gente é aquele que diz vai dar errado vai acontecer e se acontecer a consequência vai ser grande né e tudo mais então eu acho que a primeira coisa que um profissional tem que ter né E aí e eu vou explicar porque é esse olhar de compli então uma empresa que ela não que ela não demonstra ela pode até não tá 100% comp que a gente sabe que é quase que impossível né falando bem a verdade de uma
forma bastante dura né Mas ela tem que buscar né o fato dela buscar o fato de o profissional de ess sem ele ter o conhecimento atualizado do que é mandatório do que é requisito legal como primeiro degrau de uma escala de uma de uma escalada de segurança é é garantir o compla porque o que que acontece o contrário disso já emite uma comunicação para a empresa de que ela não é séria e as empresas são feitas por pessoas e as pessoas demonstram atitudes e crenças né então elas demonstram seus valores Então a gente tem que
dar três passos para trás então meu a pesquisa científica a vida acadêmica me deu esse olhar né de tá Por que que os investigadores colocam as duas mãos para trás Por que eles eles se curvam diante do problema mas não tocam né eu digo isso muito a meus alunos não se toca em problema né problema a gente observa a gente Analisa se a gente põe a mão a gente passa a ser parte do problema e deixa de fazer parte da solução então ter esse olhar de compliance é poder trazer paraas empresas a visão daquilo que
ela precisa cumprir nãoé E aí esse é o primeiro degrau então só essa carga de compli ela já obriga a gente a ter uma série de rituais e símbolos a gente tem que ter as cipas a gente tem que ter as brig de emergência a gente tem que ter o pgr os documentos legais que hoje dentro da filosofia do GR é obrigatório a participação dos trabalhadores você então você não tem mais como negar camuflar né mentir né sobre a participação da força de trabalho em relação à identificação de riscos a validação da eficácia das medidas
preventivas os treinamentos legais né as campanhas de segurança que que são normativ Então tudo isso né tendo um olhar para a questão de comp isso já vai adiantando uma série de obrigações dentro da da sua rotina do seu portfólio de ações dentro da dentro do scma de uma organização então uma outra provocação com compliance encaminhando eu acho que a gente precisa ter ter lentes eu sempre digo existe uma disciplina que eu nas pós-graduações segurança que é a gerência de risco né eu trago a visão das escolas de risco Americana e e europeia e e e
e essa experiência fala que a gente tem que escolher lentes então eu eu eu uso algumas lentes quando eu vou definir os rituais os símbolos né eu separo aquilo que é hardware O que é software e o que é mindware né eu coloco essa essa lente para me perguntar e aí eu sou um homem um profissional movido a perguntas né o Isaac nton perguntou por que a maçã Caiu né e ele inaugurou a física moderna sem brigar com a física newtoniana né porque tem essa história né o medo o medo das grandes visões é alguém
pegar e dizer não agora rasga tudo toca fogo na no placar de acidentes na frente da empresa toca fogo no presidente da CIPA não eh eh eh rasga as estatísticas deleta os Power bi em segurança né de números indicadores e vamos só agora por um por uma não é assim a gente vê na ciência que o caminho não é esse né Isaac Newton inclusive pós eh eh Einstein Einstein pós Newton né discordou outras né possibilidades em relação ao conhecimento do da astrofísica do universo da física quântica sem negar Newton né e sem negar eh eh
eh os primeiros clássicos então olhando o hardware o software o mindware tem ajudado a gente olhar o que é físico então além da carga de compliance da legislação nr12 NR10 nr11 nr23 isso que é hardware isso aquilo que que que que são as barreiras de segur que a gente aprendeu lá atrás com resson e ele não está fora de moda nem nunca estará nem ele nem Bird nem ninguém nem he que foi um dos primeiros hein foi um dos primeiros então eh eh eh olhar para aquilo que é físico aquilo que mata que corta que
queima que fratura que machuca né olhar para essas camadas de proteção ligado ao rá o soft é é são os projetos são os sistemas de gestão né são as ferramentas né O que é o que o que que o que que tem mais aderência àquela empresa o que que ela faz né O que que o que que pode emergir da experiência daquele time de de executivos da linha da supervisão o que que o que que eles já sabem o que que eles trazem de conhecimento e aí as escolhas elas são mais eficazes né quando ela
vai dando sequência aquilo que já emerge da experiência desses profissionais que estão dentro das organizações não adianta inventar a roda né e o mindware o que é o que é a dimensão do mindra é da cultura é repensar crenças é repensar valores né é repensar olhar práticas né Eh Mudança de Hábito né né Eh Einstein dizia que era muito mais fácil desintegrar um átomo do que mudar um comportamento e ele não e ele não tava errado né É muito difícil então mas a construção de uma cultura como algo dinâmico como algo vivo como algo sociotécnico
como algo socialmente construído dentro da organização e com uma carga de intencionalidade pressupõe essa abertura E aí esses rituais esses ritos esses símbolos eles têm que emergir daquilo que a organização tem e para onde a gente quer levá-la né Eh Peter Drucker fazia sempre uma provocação nas reuniões com os executivos era dizer no mundo cartesiano a gente sempre se compara por níveis Então vamos pensar agora se nós estivermos hoje no nível acima do que nós estamos O que é que nós estaríamos fazendo de diferente né fazer essas provocações né eu chego em empresas Rogério semanalmente
que não perguntar é proibido falar a partir do Coração Falar de medos falar de de dizer eu não sei né a gente foi criado numa geração que não podia dizer eu não sei então a gente tinha que saber de asa de pombo a a física quântica né o rang era esse porque não podia um engenheiro dizer eu não sei um executivo dizer eu não sei o que fazer né só que quando a gente tá em mentoria com esses caras na solidão dos seus escritórios e que eles choram porque esses executivos choram né Porque quanto mais
alto o cargo maior é a solidão corporativa e eles dizem Professor eu não sei o que faço eu não sei o que eu faço eu não faço eu vou perder meu emprego ou eu vou ser taxado de incompetente eh o que é que eu faço eu digo ous né ou ous ouse né um negócio bem sucedido é porque alguém algum dia tomou uma decisão difícil P drer falava isso então Tome uma decisão rompa rompa o interdito né Mas pense bem antes de tomar mas proponha eu a uma das últimas empresas que eu trabalhei como executivo
quando nós falávamos do acidente do zero acidente como um um um um erro de foco né eu fui chamado de maluco você é louco e as pessoas sorriram disso de mim né E hoje essas mesmas pessoas elas estão tendo que mudar o discurso talvez não porque queiram Mas porque as próprias organizações estão nessa fase de mudança então Eh o que que é importante né Eh não ter acidente ou a gente ter a certeza que essa trajetória intencionalmente construída está nos levando para ter acidentes com menor potencial de gravidade com menores consequências porque tentou se controlar
tudo dentro das organizações o controle total de qualidade e eu vim dessa época Rogério eu assisti a reengenharia na Gerdal né foi uma das primeiras empresas que trouxe pro Brasil a reengenharia foi uma onda que passou né que não ficou graças a Deus né nas organizações e alguns círculos de qualidade que foram aplicados de forma incorreta buscava-se o controle Total só que o ser humano não se controla o ser humano ele é perfeitamente imperfeito ele não é perfeito ele é perfectível então você não não não não controla o trabalhador você não controla a mente das
pessoas né e as empresas querem controlar continuam brigando com o erro humano Como o ser humano não devesse ou não pudesse errar e quando ele erra ele afronta o sistema só que o erro na pedagogia moderna na experiência docente na pesquisa científica o erro é a mola propulsora das grandes transformações Então o que eu tenho dito para esses diretores e até para que não são necessariamente daárea de segurança mas também tenam dito ISS profissionais de segurança Assuma que errou mas não adoeça com isso eu eu cometi também erros e cometo erros hilários né Depois só
serve pra gente rir de nós mesmos é um sinal de inteligência inclusive né mas poder construir então não tem fórmula pronta né então em síntese eu olho pra empresa eu me sinto pertencente eu eu preciso entender Qual é o negócio fim Qual é o cliente que ela tem qu Quais são os seus negócios né olho pro meu cliente interno olho paraa minha força de trabalho e olho para as lentes Ora eu olho para o hardware software andm em em em mindware Ora como ergonomista eu olho pro sistema homem tarefa máquina então eu não nunca perdi
a visão sistêmica das organizações então eu olho a interface entre o homem e a tarefa e a máquina Então isso é uma lente que me acompanha e que me faz ter um um olhar diferenciado sobre o gerenciamento de riscos às vezes eu olho para o pmap Né P de pessoas Z de equipamentos m de materiais a de ambiente P de processo então eu vou escolhendo as minhas lentes e aquilo vai me ajudando a concretizar um portfólio E aí esse portfólio ele vai ter que ser se assentar ao planejamento estratégico da organização que é outra coisa
que a gente não entra nem para participar e muitas vezes não entra nem para entender para onde a empresa está sendo pensada né E aí também nesses portfólios tem aquilo que é tático tem aquilo que é estratégico e tem aquilo que é operacional então é é é é essa contribuição que eu entendo que nós profissionais de segurança devemos ter Então e e e continuar estudando né olhando o que que que que as empresas estão fazendo né absorver conhecimento eh eh eh eh eh dessas novas visões do Hop da engenharia de resiliência que tem nos ensinados
e sobre a psicologia positiva né que tem trazido reflexões tão importantes pra gente sobre a saúde mental né porque nós também estamos adoecendo eu tive prbn dentro das organizações né Isso foi um dos fatores que acelerou a minha transição de carreira de executivo interno de uma organização para ser executivo da minha vida da minha consultoria de mim enquanto Servidor Público de uma instituição de ensino superior né minha enquanto agora em formação como Conselheiro de organização né e e e e e entender que aquela roupa que me vestiu durante tantos anos ela pode não servir mais
né E aí a gente tem que se despir fazer o que a águia faz né se recolhe arranca todas as penas sangra para que a nova penugem surja né E ela possa alçar voos diferentes e e e e Mona tu tu trabalha né com com com vários líderes né tanto como executivo né Eh Todos nós né Mas eh e eu sempre digo que que que não é possível implementar nenhuma prática política de saúde e segurança e meio ambiente sem que e a gente tem a participação ativa dessa liderança né Eh E quanto a cultura eu
também tenho esse mesmo entendimento como é eh como que tu verifica Como que tu enxerga isso eh o quanto que a liderança pode promover e sustentar uma cultura de SSM dentro da empresa eh de novo assim Rogério quando a gente faz o A Escolha dos das estratégias né Eh o que o que que eu tenho feito né eu tenho olhado Eu não eu não chego numa organização sem sem fazer um bom assessment né conhecer essas pessoas esses líderes Quem são eles e aí eu quero conhecer todos eu quero do primeiro nível de liderança ao último
né e eu vou escutando eles e eu faço perguntas eu não faço julgamento eu faço perguntas peço licença para tomar minhas né minhas anotações e muitos ficam assustados né até olham pro papel o que é que eu tô anotando eu mostro Olha eu tô anotando isso aqui né porque eu preciso entender como eles pensam né porque a liderança né Ela é a bússola da organização agora ela não faz nada só só que tem líderes que ainda não entenderam isso né que vai para a autocracia vai muitas vezes para extrato Vai para os gritos vai para
as humilhações vai para a imposição do do Poder né Eh o que tem falado Peter Drucker falava isso de uma outra forma antigamente mas trazendo para a as redes sociais hoje em dia né o verdadeiro Líder ele é um seguidor ele tem seguidores né um né isso que o Instagram a gente traz você vale pela quantidade de gente que segue ali tem gato cachorro periquito papagaio mas o verdadeiro Líder ele só é líder se ele tiver seguidores ninguém segue em quem não acredita em quem não admira nós cruzamos as vidas de vários seres humanos e
o nosso papel é parir uns aos outros né eu tenho que parir meus Engenheiros meus técnicos meus gerentes de produção e o que eu parir neles é aquilo que eles têm de melhor Se eu olhar para a parte ruim da liderança eu não enxergo que terreno fértil ele tem para plantar né então os sesmet as áreas técnicas de segurança Elas têm que ter um grau de resiliência de humildade muito grande na organização né e eu digo não adianta brigar quem briga eu tive um eu ten um colega meu de profissão de engenharia que ele dis
assim quem briga é pobre rico compõe ele dizia sempre isso para mim eu não entendia né hoje trazendo isso para uma linguagem mais da administração moderna é para que brigar para que brigar a a o componente político dentro das organizações é muito grande tem uma hora que isso não eu trabalhei numa organização que era tão tão política tão política que as coisas não andavam porque existia um um jogo de de proteção lá até horizontal tão grande que a transformação não acontecia E aí um belo dia a gente acorda e diz assim foi bom até hoje
foi bom enquanto durou e tá tudo bem você Se permitir dizer eu fiz até aqui a a certeza de que é uma corrida de bastões profissional de segurança ele tem que ter essa esse olhar a gente não vai mudar a segurança ela não pode ser centrada na área de ssma a a segurança de uma organização ela é centrada na cultura e a cultura é aquilo que é vivo é um conjunto de esforços intencionais é aquilo que a gente faz hoje é aquilo que a gente planta hoje mesmo não tendo a certeza que a gente vai
colher Quem planta tâmaras não colhe tâmaras já nos nos ensinava os orientais então muito do que a gente faz dentro das organizações rogé eu não sei se você tem essa sensação mas é algo que a gente não vai colher mas a gente também tem que ter essa essa essas essa intenção então saber se uma cultura está indo bem é o nosso papel nós somos termômetros né e eu digo sempre pras empresas segurança é sensação segurança é sensação você sente pelo cheiro da organização você sente pelo clima interno aquilo que aquilo a forma como as pessoas
se comportam na vestiria no refeitório né aquilo diz se a empresa é segura ou não pode ter 1000 placas 1000 Barreiras físicas mas se as empresas não for um espaço de aprendizagem de troca de experiências eh hoje a gente fala muito engajamento né Eh quais estratégias eh que tu já vivenciou que ou que pode ser adotadas né para engajar os colaboradores nessa construção ou mudança de uma cultura para né para para ter uma cultura de de ssma eh O que que tu viu o que que tu o que que tu diria assim como uma estratégia
eficaz para eu trabalhei em muitas multinacionais mas também indústrias brasileiras o que me assusta em qualquer um uma dessas organizações são os enlatados O que são os enlatados são aqueles programas que você tem que se moldar a eles né Independente se a roupa é Apertada ou se ela é frouxa né se ela tem espaço né então mas isso é uma tendência de de de de acelerar os processos de transformações organizacionais Então são muitas ondas que as empresas passam né a gente na engenharia a gente vê isso eh eh eh e e e eh o sistema
Toyota o TPM é o WCM né são sistemas de gestão excelentes né não tem nada de errado ao contrário são modelos que eu acredito também mas o que eu mais acredito é quando isso vem acompanhado da consciência de que não existe nada perfeito nem acabado então a a área de engenharia de projetos né a área de gestão de projetos ensinou e vem ensinando as grandes organizações que cada empresa ela tem que ter um projeto e um projeto pressupõe construção a várias mãos então a cultura de segurança assim como a cultura organizacional ela só pode ser
pensada ela só pode ser modelada ela só pode ser prida né né pode haver o pred dela né se houver abertura para se desenhar como modelo experimental os modelos experimentais eles têm uma taxa de sucesso muito grande traça-se agora tem que ter um planejamento muito bem estruturado e quando eu falo de estruturado não é estanque não é congelado mas que a a condição de que de que haja a participação né Grandes projetos da Petrobrás E aí eu tive um grande mestre Professor Silveira né que ele ele no Brasil ele é um dos maiores pesquisadores da
ergonomia participativa né que vem da engenharia participativa né que mostra o quantos projetos eles T uma taxa de sucesso quando osak entendendo a etapa em cada etapa Qual é o seu papel Qual é a sua contribuição e qual é a sua responsabilidade para o bem e para o mal para o certo e para o errado para os ganhos e para as perdas não se faz omelete sem quebrar ovos né Então as empresas elas precisam desmistificar essa perfeição essa baixa tolerância ao erro essa intransigência organizacional as empresas os grandes startups e aí elas e aí quem
tá ligado nessas Nessa onda de startups né nessas empresas unicord o lema é proibido proibir é proibido definir em concreto aquilo que deve ser construído e elas têm dado show de rentabilidade de crescimento com uma uma uma resiliência altíssima uma tolerância altíssima ao erro o problema é que na nossa área de SSM o erro ele é ele ainda é acreditado como algo que pode ser evitado né e não pode não pode nós somos humanos nós somos seres errantes nós é uma das melhores características nossas é essa né Eh não sermos controlados ninguém controla Leonardo bof
que é um teólogo ele dizia que aquele submarino que afundou com os tripulantes dentro ele tem certeza que tinha um daqueles tripulantes dando uma banana para o universo e e e dizendo que ele iria morrer mas que ele ainda teria o direito de de protestar né e e isso precisa ser trazido para as organizações agora não como não como sinônimo de desrespeito não como sinônimo de bagunça mas como algo possível sabe Rogério eh possível de ser construído segurança cultura organizacional é algo construído por todas as mãos né do trabalhador mais simples ao número um das
organizações não se faz sem eles não se faz segurança sem eles como é que a gente consegue medir e avaliar se essa cultura ela ela foi implementada de maneira sólida E se ela vai ser sustentável né a gente já falou aqui de né de conceito de estratégias responsabilidades né como que a gente consegue medir eu acho que a gente tem que olhar para os números né hoje inclusive existem modelos matemáticos fantásticos que nos ajudam muito na área de segurança né quem né mas medir sempre quem não mede não gerencia né a gente a gente vem
escutando isso ainda é uma verdade então particularmente quando eu monto os planejamentos estratégicos de segurança que por exemplo eu escolho a lente do hardware do software e do minder Eu trabalho com a a o elemento matemático mais baixo que é a taxa é a taxa de conformidade é a taxa de sucesso daquilo que você busca então no hardware eu tenho que ir pro campo eu tenho que olhar equipamentos eu tenho que olhar máquinas tenho eu preciso saber qual é a tendência Qual o comportamento eu preciso refletir sobre essas tendências sobre esses números quais áreas de
engenharia quais áreas de projetos quais áreas de manutenção eu tenho que ter self assessment eu tenho que ter autoavaliações que me digam como essa liderança e esses trabalhadores se sentem ora sendo liderados ora liderando né qual é qual é a taxa de de de de de fluidez que os sistemas eles permitem né o quanto que de fato a gente se sente participativo né eu olho para aquele para aquela para aquela aquele grupo para aquele time e eu Sinto não eu tenho um sucessor eu tô formando sucessores eu tô identificando nas pessoas o que elas têm
de melhor então avaliar autoavaliações self assessment né que eu posso trazer isso para números também e pode ser por taxa pode ser por outros tipos de modelo matemático mas que eu consiga medir eu consiga traduzir né Eh a ergonomia nos trou trouxe algumas contribuições como perfil e voz dos operadores ouvi o trabalhador quantos quantas entrevistas eu não faço o relato IPS verbs daquela fala daqueles trabalhadores daquela liderança né Eh eu me lembro que num num determinado projeto a empresa tinha 18.000 empregados e os diretores eram trocados a cada se meses ninguém aguenta ficar na empresa
e a gente tava por lá fazendo trabalho tentando mudar isso estancar essa Sangre e os diretores que iam chegando eles não não procuravam saber o mínimo que era o histórico dos acidentes E aí numa das reuniões o a gente foi lá como um bom anginho no ouvido do do executivo de RH e ele mostrou num slide algumas fotos de algumas pessoas e eles perguntaram e ele perguntou aos diretores Quem eram aquelas pessoas se eles conheciam e aí nenhum deles conheciam e aí ele disse essa são as pessoas que perderam a vida a vida na organização
Essas são pessoas que estiveram entre nós e já não estão mais porque perderam a vida aqui dentro então como é que a gente vai construir o futuro se a gente não sabe o presente né luí past ele dizia quem não sabe qual caminho seguir qualquer caminho serve então e eh e e eh a excelência é um hábito né já dizia outro Pensador Então a gente tem que saber para onde a gente vai levar isso aí e não se leva sem medir então taxa de conformidade das instalações taxas de conformidade da da da eh eh eh
eh eh eh eh padrões de referência né isso a a engenharia de qualidade trouxe pra gente mapas de processos eh eh eh eh fluxogramas analíticos então a engenharia tem muitas ferramentas a gente não pode dizer que isso é velho que isso tá demodê que isso não é aplicado Mas a gente não pode atirar o elemento humano é de ouvir o ser humano e e e e trazer indicadores qualitativos não só os quantitativos mas aqueles que falem aqueles que traduzam a voz das pessoas que falem dos Sentimentos de pertencimento ou de des pertencimento eu não faço
segurança porque o meu chefe não merece eu ouço isso sistematicamente de trabalhadores eu deixo dar errado eu contribuo para dar errado porque só assim a empresa vai tirar esse líder da nossa empresa porque ele não merece a gente e eu não vou sair enquanto não derrubá-lo esse ambiente hostil essa voz ela tá ali naquele iceberg naquela parte do iceberg está dentro daágua então é impossível construir uma cultura de segurança ou uma cultura organizacional que a gente não Assuma que tem uma parte do iceberg que a gente não enxerga claramente que o orgulho e a vaidade
nos impede de enxergar Então os métodos que eu tento trazer muitas vezes são tivos mas eu também não sou besta de não trazer um fundamento científico e aí eu vou nas ciências humanas aprender com eles com os psicólogos aprender com os médicos que são extremamente humanistas tá no DNA deles e eles trazem reflexões porque o que eles ouvem nos consultórios médicos é estarrecedor então o nosso papel de gestor de SSM é somos gestores de transformação de mudança e não se faz mudança sem tentar o novo se você quiser os mesmos resultados continue fazendo as mesmas
coisas então eu trago isso pras endas algumas olham para mim diz assim tá bom a gente vai pensar se vai levar o projeto adiante outros já embarcam e nós fazemos Aventuras em incríveis de muita beleza de muitas lágrimas de nós nos emocionarmos com os resultados que são construídos que é que era aquilo que se dizia que era impossível Então como eu não ouço quando alguém me diz assim Rogério Rogério Mota isso é impossível né E aí eu escuto aquela voz que diz assim não me disse que era impossível Então eu fui lá e fiz é
essa visão utópica que tem que estar junto com a visão da engenharia cartesiana tal qual a gente foi formado mas abriu o coração para essas possibilidades as empresas elas são feitas por seres humanos e corações a gente só precisa Rogério E aí eu vou falar me permita a licença poética eu vou dizer que as empresas hoje felizes que que tem um ambiente Ameno que as pessoas tem um grau de engajamento né são aquelas empresas que T cultivado a espiritualidade são aquelas empresas que têm dito que nós somos um projeto infinito nós somos inacabados que nós
precisamos estar felizes e a nossa saúde mental depende desse bem-estar Depende de Boas conversas eu tenho tenho visto profissionais de segurança que muito me orgulham homens conduzindo grupos de masculinidade tóxica dentro das organizações e isso reflete lá no número de acidentes né de pessoas que TM falado sobre infância sobre adolescência sobre sonhos sobre voltar paraa universidade para estudar né Eh é isso legal desculpas momento final aou um pouco mas não existe mudança sem Utopia se eu não acreditar que algo pode ser de fato diferente legal eu vou ser mais um e eu não posso ser
mais um legal eu tenho que fazer a diferença é esse o propósito Eu acho que o profissional de segurança ele tem que encontrar o seu propósito dentro das organizações E qual é o seu seu papel construindo uma boa fatia de Cultura de ssma para fazer parte do grande bolo que é a cultura organizacional ótimo Mota a gente vai ficar noite inteira aqui se deixar a gente ficar a noite inteira conversando aqui mas eu quero muito agradecer a tua disponibilidade tua participação aqui no canal foi um prazer te conhecer né conversar aí esse esse tempo que
a gente tá aqui e temos muito em comum né da mesma geração né tem o filho Mateus mesmo nome isso mesmo nome tem o filho Mateus também tamb Então olha aí bastante bastante coisa em comum Trabalhei na guer trabalhamos na Gu segur isso trabalhamos na guerau temos um amigo em comum que é o h né um grande e para mim também o h é uma referência muito muito grande assim como para ti também né que a gente já conversou então fico muito feliz de te receber aqui no canal SSM em paa Muito obrigado com a
gente tem muita gente boa aqui no Nordeste que quer se integrar que tem um propósito parecido com o seu que é trazer oportunidades de diálogo né e pensar pensar segurança de de forma diferente tá ótimo muito obrigado um abraço Rogério um abraço a todos do canal E aí gostaram desse vídeo Então se inscreva lá no nosso canal e Ative o Sininho para receber as notificações dos próximos vídeos muito obrigado e até uma próxima
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