[Música] [Música] [Risadas] [Música] [Risadas] [Música] a humanidade em sua essência parece estar constantemente à beira de ações que embora realizadas por si mesma não são controladas este paradoxo é bem exemplificado na tensão entre o desejo universal por paz e a preparação global para a guerra a impotência da humanidade revela-se diante de si mesma de acordo com kyung em seu ensaio os arquétipos e inconsciente coletivo nele Yung sugere que apesar de nos considerarmos mestres de nossas consciências Há Forças invisíveis que nos moldam e influenciam de maneiras que muitas vezes não conseguimos perceber nos dias atuais essas
forças que tradicionalmente eram atribuí das adeuses foram renomeadas e reinterpretadas dentro de um contexto científico e mecanicista a crença de que podemos dispensar esses deuses e que o ego pode funcionar como uma entidade autônoma é um dos pilares do pensamento contemporâneo no entanto Yung propõe um retorno à conscientização sobre esses fatores inconscientes que embora invisíveis guiam Nossas ações e pensamentos incentivando o respeito renovado por essas forças que na visão dele ainda habitam a psique humana atuando como mestres que operam por trás da nossa consciência Apesar dessa proposta parecer simples o desafio que ela representa para
o homem moderno é significativo a busca por resposta nas estrelas e galáxias não revela Deuses a ciência não demonstra que os átomos são movidos por forças místicas as mitologias do passado uma vez respeitadas Agora são vistas como na narrativas infantis desprovidas de significado real sobre o mundo e a condição humana a Astrologia a alquimia e as histórias sagradas que buscavam explicar a origem e o sentido da vida através de revelações divinas são frequentemente reduzidas a meros contos folclóricos desprovidos de valor na visão científica contemporânea esse desprezo pela sabedoria ancestral reflete uma tendência da mente moderna
de desconsiderar a possibilidade de que a vida possa ter significado como resultado muitos veem essas narrativas religiosas como vestígios de uma infância intelectual da humanidade que precisa ser superada Em contrapartida Yung ao longo de sua prática na psicanálise começou a observar que essas figuras míticas e históricas são muito mais do que simples jogos ou relíquias de uma era primitiva a evidência dessa crença reside nas experiências de seus paci que frequentemente traziam à tona imagens e símbolos de mitos e religiões in sonhos e alucinações especialmente os que enfrentavam quadros de esquizofrenia ao incentivá-los a expressar Suas
Emoções através da arte Jung notou que muitos criavam mandalas um símbolo circular profundo na espiritualidade oriental algo que era até então desconhecido para eles Além disso as alegorias que emergiam de seus desenhos eram semelhantes às utilizadas em tradições esotéricas cristãs como os da ordem Rosa Cruz mesmo que os pacientes não tivessem consciência disso essas descobertas levaram o Jung a concluir que existia uma linguagem simbólica um léxico de imagens que se originava de um nível mais profundo da psique humana ele postulou que seus pacientes estavam acessando conteúdos psíquicos que não eram meramente individuais mas universais entando
os arquétipos coletivos da humanidade essa dimensão do inconsciente se manifestava em momentos significativos e transformadores de suas vidas revelando uma conexão entre o eu individual e a vasta tapeçaria do inconsciente coletivo que nos une a todos a abordagem de Jung portanto não é apenas um convite a redescoberta dos mitos mas uma tentativa de reintegrar a compreensão da psique humana com as verdades mais profundas e muitas vezes inefáveis que essas histórias contm essa busca por significado e conexão com os arquétipos universais continua desafiar o entendimento contemporâneo da psicologia e da própria condição [Música] humana a influência
do pensamento de frieder niet sobre Kung é inegável assim como a maneira como Yung desenvolve as ideias de seu antigo mentor sigm Freud aoo de Freud queas vezes bua faar suas influências ou reivindicar originalidade Jung adotou uma postura distinta ele não se considerava um Pensador original em vez disso seu projeto era nos reconduzir a um conhecimento que já possuíamos há muito tempo mas que foi esquecido devido ao desaparecimento da nossa linguagem e compreensão míticas Jung reconheceu a importância de pensadores como Kant e von hartman que contribuíram para a valorização do inconsciente no entanto ele se
destacou ao oferecer um sistema compreensível para explorar e entender o vasto e complexo Reino dos conteúdos inconscientes para Jung a psicologia poderia servir como meio para reintegrar dois elementos que parecem incongruentes a nossa razão e moralidade Racionais com os poderosos arquétipos Luminosos que moldam nosso destino nascido em 1875 na Suíça Yung compartilhou algumas semelhanças com a trajetória de nietz em sua Juventude ele considerou se tornar Ministro mas ao se aprofundar na filosofia decidiu seguir a medicina especificamente na psiquiatria Ele se formou na universidade de Basileia onde começou a traçar seu caminho no início do século
XX Yung iniciou uma correspondência com Freud gerando uma quantidade considerável de cartas que documentava sua colaboração Freud sendo significativamente mais velho desejava que Jung se tornasse seu sucessor na associação internacional de psicanálise ele frequentemente chamava Jung de seu filho adotivo e príncipe herdeiro contudo uma divergência fundamental entre os dois se aprofundou com o tempo Jung não concordava com a ênfase de Freud na sexualidade como o principal motor da psicologia humana apesar de reconhecer a relevância do trabalho de Freud sobre repressão e ID Yung começou a suspeit que o inconsciente pessoal era apenas uma parte de
algo muito maior a publicação das palestras de Jung sobre a psicologia do inconsciente 1913 que hoje é conhecida como símbolos da transformação assentou uma ruptura entre os dois Yung acreditava que esse trabalho marcava o fim de sua amizade com Freud pois suas visões sobre a psique eram fundamentalmente diferentes Freud queria um sucessor que concordasse com suas ideias e continuasse seu projeto mas Jung tinha uma perspectiva mais Ampla a diferença de abordagens se tornava ainda mais clara quando se considerava a perspectiva religiosa de Jung em contraste com o ateísmo de Freud enquanto Freud via a psicanálise
como uma forma de explicar o ser humano em um mundo sem Deus e um que percebia no inconsciente uma profundidade que transcendia os impulsos básicos buscando verdades que só poderiam ser Plenamente compreendidas em contextos religiosos dessa forma Yung viu na psicologia uma confirmação do valor do pensamento religioso enquanto Freud havia como uma refutação das aspirações mais elevadas da humanidade a separação de Jung de Freud teve repercussões significativas em sua carreira enquanto Freud se consolidou como a figura central da psicanálise moderna no início do século XX Jung enfrentou uma crise pessoal e profissional marcada por um
episódio de e depressão durante esse período de solidão Yung escreveu o livro vermelho uma coleção de Diários repletos de imagens religiosas e visões que ele considerava essenciais para lidar com sua própria noite escura da Alma contudo ele superou esse momento difícil e voltou a publicar em revistas acadêmicas atuou como médico do exército durante a Primeira Guerra Mundial e entre os conflitos mundiais produziu algumas de suas obras mais influentes como tipos psicológicos durante a segunda guerra mundial Yung trabalhou como consultor para a oss agência de Inteligência Americana que mais tarde se tornaria Cia oferecendo anális sobre
o estado mental de figuras Como Hitler em sua trajetória un explorou diversas culturas ao redor do mundo visitando a América a grã-bretanha a África e a Índia e se aprofundando nos fundamentos míticos de diferentes religiões ele continuou a produzir e a refletir até o último ano de sua vida falecendo em 1961 aos 85 anos a obra de Hung portanto permanece como testemunho da busca contínua por compreender a psique humana em um contexto que entrelaça a razão e os arquétipos que moldam nossas vidas as origens da teoria dos arquétipos de kau Yung estão profundamente enraizadas em
sua primeira grande obra a psicologia e a patologia dos fenômenos ocultos publicada em 1902 Este trabalho despertou o interesse de Sigmund Freud pois Jung analisou as fantasias alucinatórias de uma médium espiritual estérica cujas sões ele observou no final da década de 1890 naquele período havia um verdadeiro Fascínio por sessões espíritas e médiuns tornando essas reuniões sociais bastante comuns eung notou que a médium experienci ataques sonambúlica perdi o controle de suas funções motoras e era confrontadas com visões de espíritos entretanto o ego da paciente permanecia intacto durante esses episódios indicando que ela não apresentava múltiplas personalidades
mas sim um contato consciente com avatares de sua mente inconsciente A partir dessa observação yun que começou a desenvolver suas ideias sobre os arquétipos percebendo que apesar da diversidade de espíritos encontrados pela médium Eles podiam ser agrupados em duas categorias principais os tipos serenos e religiosos e os tipos alegres e festivos essa percepção se tornou fundamental em seu pensamento posterior observando-se que apesar das várias manifestações e nomes havia uma essência comum entre os arquétipos sua pesquisa nas religiões ao redor do mundo foi impulsionada por essa intuição Yung começou a perceber que certos tipos de personagens
aparecem na mitologia de diversas culturas ele afirmou o homem primitivo nos impressiona tão fortemente com sua subjetividade que realmente Deveríamos ter adivinhada há muito tempo que os mitos se referem a algo psíquico ao contrário de Freud que buscava minimizar a importância dos mitos Yung reconheceu que as profundezas da psicologia humana estavam interligadas Às nossas histórias mais antigas sendo a fonte de onde essas narrativas Emer o foco principal deste vídeo gira em torno do volume 9 das obras completas de Jung que contém ensaios escritos a partir de 1933 sobre os arquétipos e o inconsciente coletivo no
primeiro ensaio arquétipos do inconsciente coletivo Jung destaca a diferença fundamental entre seu pensamento e o de Freud ele observa que inicialmente o conceito de inconsciente estava restrito a conteúdos reprimidos ou esquecidos para Freud o inconsciente é uma coletânea de experiências pessoais reprimidas enquanto em Yung argumenta que existe uma camada mais profunda o inconsciente coletivo que é inata e Universal representando substrato psíquico comum a toda a humanidade essa camada do inconsciente coletivo não deve ser interpretada como uma ligação Sobrenatural entre as mentes humanas mas sim como um conjunto compartil de imagens e simbolismos que precedem a
aculturação Yung argumenta que todos nascemos um léxico de conhecimento inconsciente que não é meramente instintivo mas que também contém informações Profundas que se manifestam em formas de figuras e narrativas enquanto Yung baseia seu trabalho nas ideias de Freud ele também se desvia ao afirmar que o inconsciente pessoal reprimido é apenas uma camada superficial baixo da qual reside um vasto e Rico mundo inconsciente ele descreve em seus ensaios sonos que simbolizam esse inconsciente mais Prof freeo águ émbolo comum em sonhos eeri pgic por exemplo Yung Menon um sonhador que viquel do Graal que podia atravessando uma
garganta sombria com água subterrânea correndo ao longo do fundo outro caso é o de um teólogo protestante que sonhava que estava em pé em uma encosta montanhosa observando um lago escuro no Vale abaixo apesar de seu desejo de descer ele sempre se sentia impedido até que ao se aproximar da água um medo Avassalador o fazia despertar essas imagens e experiências refletem a complexidade e a profundidade do inconsciente conforme UnG buscava entender os aspectos mais arquetípicos da psique humana a água simboliza O Confronto profundo com o inconsciente e um tema recorrente nos sonhos de Jung é
a necessidade de descer para alcanar um Estado superior da psique seja ele espiritual ideal ou interpretado de outra forma a imagem de lagos ou Mares é especialmente evocativa pois sugere uma superfície visível que esconde uma profundidade insondável a aproximação do inconsciente pode ser assustadora Especialmente porque sua primeira camada contém os conteúdos reprimidos que segundo a teoria freudiana estão associados ao ID esses conteúdos não são apenas de natureza sexual representam tudo o que não podemos ou não queremos manifestar em nossas vidas conscientes essa parte de nós embora oculta é tão real quanto noss eu desperto funcionando
como um reflexo Sombrio dele Yung explica Quem olha no espelho da água verá antes de tudo o próprio rosto quem vai até si mesmo corre o risco de confrontar-se consigo mesmo o espelho da água revela o que normalmente ocultamos sob a Persona a máscara que usamos no cotidiano A Sombra comung e a chama é a soma Total das partes de nós que consideramos negativas essa parte não é meramente um aspecto a ser banido pelo contrário ela está viva e deseja ser integrada a nossa personalidade Yung destaca a sombra é uma parte viva da personalidade e
portanto deseja viver com ela de alguma forma a descrição da sombra como um fenômeno psíquico é complexa Apesar de sua natureza aterradora ela é um precursor de transformação pessoal Yung afirma o encontro consigo mesmo é a princípio o encontro com a própria sombra essa passagem dolorosa é inevitável para quem busca o entendimento mais profundo de si mesmo para compreender como a sombra se manifesta em nosso cotidiano é essencial abordar o conceito de projeção Em uma sociedade que exalta certos aspectos do Eu a Persona consciente tende a dominar se essa Persona se desequilibrar ou adoecer os
conteúdos inconscientes começam a se manifestar vigorosamente frequentemente percebidos como algo externo e UnG enfatiza o inconsciente coletivo está longe de ser no sistema pessoal encapsulado ele é pura objetividade tão amplo quanto o mundo e aberto a todo o mundo quando a sombra irrompe na consciência frequentemente a sentimos como uma força estranha eung explica que a projeção não deve ser vista como uma influência real sobre o mundo exterior mas como mecanismo interno em vez de projetar a psique para fora trazemos o externo para dentro simbolizando processos internos um exemplo rativo seria um indivíduo que considera a
agressividade na competição inaceitável Embora tenha valores admiráveis quando perde em um jogo projeta hostilidade nos outros sentindo-se desrespeitado essa hostilidade embora viva dentro dele é exteriorizada como uma injustiça sofrida o indivíduo não reconhece que suas próprias emoções de raiva e ressentimento estão sendo projetadas sobre os outros Vivendo em conflito interno uma pessoa possuída por sua sombra tende a bloquear sua própria luz e criar armadilhas para si mesma perpetuando um ciclo de desgraça e conflito interno eung observa que tal pessoa vive abaixo de seu potencial frequentemente criando obstáculos onde não existem convencendo-se de que está agindo
de maneira útil Yung explora a complexidade da sombra como o lado inaceitável de nós mesmos que muitas vezes motiva Nossas ações de forma inconsciente para lidar com a dissonância cognitiva gerada pela presença dessa sombra tendemos a projetá-la nos outros preferindo enxergar características que desprezamos em nós mesmos nos amigos e conhecidos isso cria um ciclo em que uma pessoa possuída pela sua sombra percebe suas qualidades mais indesejáveis como algo externo e Alienígena nos sonhos a sombra pode manifestar-se de diversas formas desde animais hostis até seres humanos primitivos refletindo a conexão da sombra com impulsos instintivos e
a nossa natureza animal Yung argumenta que essa representação da sombra é comum na mitologia onde frequentemente aparece como um adversário ou uma figura de inversão sombria ao herói além disso muitos mitos e lendas em várias culturas retratam a sombra como a figura do trixter um personagem paradoxal que apesar de ser visto como enganador ou Travesso possui possui uma sabedoria e uma conexão com o mundo espiritual a figura do trixter presente no folclore europeu como diabo é descrita como macaco de Deus refletindo sua dualidade e ambiguidade Yung cita exemplos de como esse arquétipo aparece em histórias
populares e mitológicas ressaltando o seu papel como agente de transformação que mesmo em sua natureza caótica nos força a confrontar nossas sombras ele observa que em festivais e se lebra como a saturnália Romana ou a festa dos tolos a inversão de papéis sociais cria um espaço para a manifestação do trixter revelando a natureza contraditória e irreverente que habita em todos nós essas festividades que muitas vezes se tornam cenas de excessos e risos são vistas por Yung como uma forma de lidar com a sombra coletiva em suas palavras o fantasma do trixter assombra a mitologia de
todas as eras esse personagem que continua a fascinar na cultura moderna é visto em representações contemporâneas como o lock da Marvel e a lenda dos Gremlins que simbolizam a resistência a uma realidade racional e controlada Yung relaciona os erros de fala e comportamento os famosos atos falhos de Freud ao fenômeno do trixter sugerindo que esses lisos revelam conteúdos inaceitáveis do inconsciente que tentamos reprimir o trixter embora frequentemente associado a irreverência é visto como uma figura que de alguma forma serve ao propósito de Guiar o indivíduo a um maior entendimento de sua própria natureza desafiando a
percepção ingênua de superioridade da consciência ao final Yung afirma que o primeiro passo para integrar o inconsciente ao consciente é confrontar os instintos animais e impulsos que habitam em nossa sombra esse processo de autoconsciência é crucial pois revela que muitos de nossos comportamentos são influenciados por essas forças reprimidas que embora ocultas permanecem ativas em nossa psique a sombra portanto serve como um lembrete poderoso de que essas instâncias de nossa natureza animal não desapareceram mas estão à espera de serem reconhecidas e Integradas em nossa consciência quando indivíduos se reúnem em massa a sombra coletiva pode ser
mobilizada resultando em comportamentos que refletem arquétipos universais e padrões de pensamento que sufocam a individualidade Jung acreditava que sem uma compreensão dos conteúdos arquetípicos da psique a agregação de indivíduos não resultaria em expressões mais diversas de suas individualidades mas sim um retorno a complexos mais primitivos essa dinâmica é particularmente relevante em contextos de movimentos coletivistas onde a sombra da sociedade se projeta em grupos e nações criando uma uma identidade coletiva que oculta sombra individual em relação a anima um dos arquétipos que Jung explora ele a define como uma figura complexa que não é meramente mitológica
mas um conceito empírico que representa fenômenos psíquicos relacionados Yung usa a imagem de Nix uma criatura aquática meio humana meio peixe para ilustrar a Ânima essa figura é simultaneamente sedutora e ameaçadora representando a dualidade presente nas manifestações femininas do inconsciente essas representações míticas como a sereia ou a súcubos simbolizam não apenas a beleza e a sedução mas também o medo e a destruição que podem Advir de uma relação não integrada com a Ânima Yung argumenta que muitos podem descartar essas figuras como fantasias eróticas sem valor mas ele Alerta que essas fantasias t a capacidade de
complicar nossa vida psíquica de maneiras dolorosas a Ânima portanto pode assumir muitas formas representando uma Independência que muitas vezes parece insuportável dentro do contexto psíquico A etimologia da palavra Ânima que significa alma está relacionada ao movimento e a transformação evocando a imagem de algo que brilha e se altera semelhante a uma borboleta essa ligação ressalta a natureza de dinâmica e espiritual da Ânima que é tanto uma fonte de inspiração quanto um catalisador de desafios emocionais E psíquicos assim a Ânima se torna um dos muitos portais para o mundo do inconsciente desafiando-nos a reconhecer e integrar
os aspectos mais profundos e ocultos de nossa psique no pensamento de UnG a Ânima desempenha um papel Central na psique masculina agindo como a personificação do feminino dentro do homem e com conectando aos seus aspectos inconscientes segundo Jung é a Ânima que nos faz acreditar em coisas incríveis que a vida pode ser vivida isso remete a visão de schopenhauer sobre o feminino no qual as mulheres são vistas como uma força sedutora que mantém os homens atados à vontade de viver evocando a ideia de que o feminino tem uma conexão profunda com a natureza e a
terra na tradição bíblica o mito da Criação em Gênesis exemplifica essa representação do feminino como tanto sedutora quanto mortal Eva convence Adão a comer o fruto proibido o que na moralidade judaico cristã a torna a primeira pecadora levando Adão consigo no entanto Yung oferece uma interpretação diferente sugerindo que o feminino embora associado ao erro no mito religioso também impulsiona o homem para seu desenvolvimento e elevação há uma tensão Evidente entre essas duas Especialmente quando o mito é lido de maneira literal essa ideia de que o feminino atrai para perfeição também aparece na obra de Gate
Fausto em que o couro Místico canta no final da peça O Eterno feminino nos atrai para a perfeição Fausto o protagonista é um homem movido por uma sede insaciável de vida sempre buscando Algo mais algo inalcançável as figuras femininas como GR e Helena de Troia esse desejo contínuo e inalcançável de perfeição e transcendência a busca de Fausto pelo feminino representa para Jung a busca do homem por algo além de si algo que o impulsiona e ao mesmo tempo permanece fora do seu alcance dentro dessa perspectiva junguiana a Ânima não é apenas um aspecto da psique
individual mas uma expressão do inconsciente coletivo ela se manifesta como uma força que o homem não pode controlar ou criar uma vida que está atrás da consciência e da qual a própria consciência emerge a Ânima é algo que vive e age por conta própria não pode ser completamente integrada ao consciente Mas é ao mesmo tempo uma parte inseparável da vida psíquica Jung explica que embora o inconsciente possa conter muitos arquétipos a Ânima é um dos mais significativos por ser a expressão do feminino no homem algo que está além do eu masculino e por isso sentido
como externo a ele no desenvolvimento da psique a imagem da Ânima é frequentemente Projetada nas mulheres para Jung cada ser humano é habitado por características do sexo oposto no caso dos homens essa projeção surge como uma imagem feminina inconsciente que influencia suas relações com o mundo externo especialmente com as mulheres essa projeção pode se manifestar de várias formas desde a idealização até o temor está profundamente enraizada nos desejos e nos medos inconscientes do homem Jung faz uma conexão entre Essa visão da Ânima e as tradições religiosas antigas citando exemplos de místicos cristãos que tiveram visões
de figuras femininas divinas com a mãe Divina ao lado de Deus Pai essas representações do feminino Divino embora estranhas ao pensamento Cristão tradicional revelam que a presença do feminino no Divino é uma constante nas experiências místicas isso sugere que a Ânima enquanto arquétipo transcende as fronteiras culturais e religiosas aparecendo repetidamente como uma força Luminosa e transformadora ao explorar a Ânima Jung também aborda a ideia da conjunção dos opostos representada pela união simbólica entre o masculino e o feminino essa união embora ocorra no inconsciente é percebida externamente em figuras como a mãe e o pai pai
divinos a Ânima é assim uma ponte entre o mundo Consciente e o inconsciente uma força que conecta o homem as profundezas de sua psique e o conduz à transformação no entanto a Ânima não é apenas uma força de elevação e transcendência ela também pode ser perigosa e sedutora Yung aponta que a Ânima está associada ao que é misterioso mágico e até Tabu ela é a Serpente no paraíso do homem desaf suas boas intenções e resoluções ao tocar no inconsciente a Ânima abre as portas para forças psíquicas que se não forem Integradas de forma consciente podem
desestabilizar a psique trazendo à tona conflitos internos que foram suprimidos para as mulheres o arquétipo correspondente é o animus que representa o masculino dentro da psique feminina ambos os arquétipos TM um papel fundamental na determinação dos Pensamentos entos e ações dos indivíduos sendo a parte qu tônica da Alma que reside sob a superfície da consciência Mas que mesmo assim a anima e molda ao explorar esses conceitos Yung também se volta para as tradições religiosas e filosóficas observando como diferentes culturas e épocas abordaram a figura do feminino no inconsciente coletivo a presença da Ânima nas visões
místicas como a mãe Divina ao lado de Deus Pai reflete a necessidade humana de integrar o feminino e o masculino como forças complementares e essenciais na psique Jung sugere que a Ânima é responsável por gerar sentimentos intensos e muitas vezes irracionais levando o homem a supervalorizar ou desvalorizar suas experiências amorosas e interpessoais esses sentimentos não surgem diretamente da natureza real das pessoas ou objetos com os quais o homem interage mas sim da projeção inconsciente de sua própria Ânima essa projeção é vista por exemplo nas paixões avassaladoras ou na aversão total ao feminino manifestando-se através da
misoginia ou da Fascinação excessiva Yung observa que tais reações se originam de um complexo materno que está diretamente ligada à imagem arquetípica da mãe e o modo como essa imagem influencia o inconsciente masculino Jung escreve voltada para fora a Ânima é volúvel desmedida caprichosa descontrolada emocional às vezes demoniacamente intuitiva Indelicada perversa mentirosa bruxa e Mística o ânimos pelo contrário é rígido cheio de princípios legalista dogmático reformador do mundo teórico emaranhando se em argumentos polêmico despótico ambos T mau gosto a Ânima é cercada de indivíduos medí e o animus se presta pensamentos medíocres a Ânima Além
de sua influência emocional desempenha um papel crucial na mitola das relações exagerando e distorcendo as emoções a ponto de intensificar exagerar e muitas vezes distorcer a realidade o perigo conforme destacado por Yung é que embora a Ânima seja uma força criativa e Vital ela também pode arrastar o homem para comportamentos inadequados tornando-o melancólico sensível ou desajustado ao se deixar consumir pela Ânima o homem pode perder sua conexão com o mundo real e se isolar em um universo de fantasias e Emoções exacerbadas no entanto Yung também ressalta que a Ânima não deve ser completamente integrada à
consciência pois isso poderia levar à destruição da personalidade consciente a Ânima representa o aspecto profundo do inconsciente algo que permanece sempre um mistério e que nunca pode ser completamente controlado ou compreendido ao mesmo tempo ignorar ou reprimir aima pode resultar em consquências devastadoras especialmente com o passar dos anos Yung acredita que durante a juventude um homemde viver com relativa segurança sem a Ânima mas que à medida que envelhece sua ausência pode levar a rigidez perda de vitalidade e uma sensação de descontentamento com a vida a integração parcial da Ânima segundo Yung é crucial para a
manutenção do equilíbrio psíquico ao longo de sua obra ele explora como os arquétipos como A Sombra e a Ânima não são inteiramente bons ou maus eles são multifacetados e contém tanto elementos positivos quanto negativos dependendo de como são integrados na psique individual no caso da Ânima Ela tanto inspira o homem a explorar territórios desconhecidos quanto o ameaça com perigo de ser dominado por esses aspectos inconscientes ela pode ser vista como uma figura da mãe amorosa e protetora Mas também como a bruxa ou o dragão símbolos que refletem o poder destrutivo e devorador do inconsciente a
relação de um homem com a Ânima pode ser reveladora de suas próprias realidades psicológicas e muitas vezes os símbolos que emergem de seu inconsciente fornecem pistas sobre desequilíbrios ou questões não resolvidas sonhos recorrentes com figuras maternas destrutivas como mahakali ou lilit podem ser sinais de uma anima inflada que domina a psique Consciente e influencia o comportamento de maneiras que o homem talvez não perceba além da Ânima Jung também explora outros arquétipos poderosos que habitam inconsciente coletivo como o arquétipo do menino Deus esse motivo infantil amplamente difundido em diversas mitologias e religiões está intimamente ligado a
temas de renovação e Renascimento o menino Cristo celebrada anualmente no natal é um exemplo Central desse arquétipo que também aparece em tradições folclóricas e na experiência Mística como na visão do mestre cart aqui o tema do menino simboliza a pureza a renovação e o potencial aspectos que de maneira similar à Ânima estão profundamente enraizados na psique humana a abordagem de Jung ao tratar da Ânima e de outros arquétipos enfatiza a necessidade de reconhecer e lidar com esses aspectos inconscientes sem se deixar dominar por eles o equilíbrio entre a consciência e o inconsciente é essencial para
o desenvolvimento psíquico saudável e os arquétipos desempenham um papel fundamental nesse processo atuando tanto como guias quanto como desafios na jornada da individuação na análise de Jung sobre o arquétipo da criança ele explora as múltiplas formas e significados que esse motivo assume no inconsciente e em sonhos particularmente no contexto da psicopatologia e do processo de individuação yungi observa que a criança imaginária é uma figura comum entre mulheres com distúrbios mentais muitas vezes revestida de um simbolismo Cristão esse arquétipo Pode surgir de formas variadas e arquetípicas como animais míticos dragões serpentes crocodilos ou símbolos de Pureza
e renovação ovo Dourado Pérola e Flor o que UnG parece enfatizar é que o arquétipo da criança representa não apenas algo que pertence ao passado distante mas também algo que é vivo no presente e tem uma função psicológica específica quando ele aparece em sonhos ou fantasias frequentemente simboliza um processo de compensação corrigindo as extravagâncias e unilateralidade da Mente Consciente a criança para Jung é tanto um símbolo de vulnerabilidade quanto de força como Vista em figuras mitológicas como Moisés e Jesus essas figuras heroicas infantis estão sempre cercadas de perigo e sua sobrevivência representa a indestrutibilidade da
Essência Vital da psique Além disso Yung conecta a parição do arquétipo da criança ao processo de individuação quando nos distanciamos de nossa verdadeira Essência devido às demandas sociais ou profissionais que nos forçam a adotar a Persona artificial a criança surge como um lembrete da possibilidade de reencontrar essa criatividade e Inocência originais esse processo é parte do desenvolvimento de uma psique integrada onde as máscaras que vestimos são desafiadas pela necessidade de reconexão com nossos valores internos mais profundos interessante mente Yung vê o arquétipo da criança como um sinal não só do passado mas também do Futuro
ela simboliza uma promessa de renovação criatividade e crescimento uma força que pode nos guiar quando nos encontramos perdidos nesse sentido Yung sugere que o motivo da criança também pode ser visto como um guia para o futuro como Virgílio foi par Dante ele nos aponta um caminho para a totalidade superando as limitações impostas pelas máscaras que Assumimos ao longo da vida esse conceito de transformação está intimamente relacionado à filosofia de nietz especialmente em Sua obra assim falou zarathustra onde a criança representa o Estágio Final da transfiguração do Espírito a criança nitana como no arquétipo de Jung
é símbolo de renovação e criação de uma nova forma de ser no mundo niet propõe que o estado infantil em sua forma idealizada é aquele em que o espírito finalmente se liberta da externas e das tradições herdadas recuperando sua capacidade criativa e inovadora essa ressonância entre Jung e niet sugere que embora niet tenha formulado sua Filosofia de maneira distinta ele de certa forma intuitivamente reconheceu o papel transformador da criança como símbolo de evolução pessoal o processo de individuação como proposto por Jung e a transfiguração espiritual de niet compartilha um ideal comum a a libertação das
constrições do passado é a emergência de um novo eu mas verdadeiro integrado e criativo o arquétipo do velho sábio é uma figura Central na psicologia de Jung sendo representado por personagens como Reis antigos Magos pais ou avós na mitologia ele assume a forma de figuras como Odin Osíris e Júpiter no teto da Capela cistina o retrato de Deus por michelângelo pode ser visto como uma Encarnação desse arquétipo o velho sábio simboliza a autoridade a sabedoria e a estrutura moral e intelectual sobre a qual a vida de uma pessoa se baseia ele aparece em momentos críticos
Principalmente quando a visão de mundo de alguém é questionada ou desafiada como durante crises religiosas ou existenciais Yung sugere que é nessas horas que essa figura surge para guiar o indivíduo Yung relata a história de de um jovem teólogo que teve um sonho no qual apareceram dois Magos um Mago Branco vestido de negro e um Mago Negro vestido de branco no sonho O Mago Negro conta a história de um velho rei de uma terra distante que ao se aproximar da Morte Saiu em busca de um túmulo Digno para si nessa terra havia muitos túmulos antigos
e grandiosos e o rei desejava encontrar o melhor em sua jornada ele encontrou o túmulo de uma virgem onde os restos Mortais dela estavam enterrados contudo quando seus ossos foram exumados não permaneceram mortos em vez disso os ossos se transformaram em um cavalo negro que fugiu para o deserto o mago negro intrigado seguiu o cavalo até que ele chegou a pastagens verdes ao alcançar o cavalo encontrou as chaves do Paraíso mas em seu desespero não sabia o que fazer com elas essa narrativa onírica é rica em simbolismos o rei velho que busca um túmulo representa
a visão de mundo ultrapassada do jovem teólogo que está em processo de ser deixada para trás ou seja a necessidade de enterrar antigos paradigmas a Virgem enterrada cujo corpo se transformou em ossos simboliza a alma do teólogo que estava seca e morta sob a influência de uma estrutura mental arcaica e desgastada quando o rei decide descansar os ossos da virgem ganham vida novamente se transmutando em um cavalo negro que corre pelo Deserto buscando algo novo e inexplorado ao seguir o cavalo o mago negga encontra pastagens verdes sugerindo que a alma ao se libertar das antigas
amarras Encontra um Novo terreno fértil uma nova forma de vida ou significado as chaves do Paraíso que o mago descobre ao final da jornada são o símbolo de uma verdade profunda e espiritual e o tesouro difícil de alcançar que só só pode ser encontrado quando se abandona velhos padrões e se abre para o desconhecido Yung interpreta os dois Magos do sonho como representações de dois aspectos do velho sábio o guia espiritual que aparece para iluminar o caminho em momentos de confusão esses Magos simbolizam o espírito do inconsciente que oferece significado e orientação quando a vida
se encontra no caos o mago negro e o cavalo negro refletem a decid escuridão e a trans a necessária para que algo novo surja Jung sugere que o jovem teólogo estava em um momento crítico de sua vida onde suas crenças religiosas estavam em crise e ele precisava se despedir de suas antigas convicções para poder crescer e se transformar além desse exemplo Yung também faz uma referência ao arquétipo do sábio na literatura destacando zaratustra a figura central da obra de niet assim falou zaratustra oba que zaratustra é Encarnação da sabedoria e do guia espiritual para niet
embora niet tenha proclamado a morte de Deus ele não pode viver no vácuo existencial que se seguiu em vez disso sua psique trouxe a tona zaratustra como um profeta e mestre alguém que pudesse falar a linguagem da sabedoria antiga e ofereceu uma nova visão de mundo zarathustra assim como Velho Sábio é uma figura que guite no meio do Caos que ele criou ao rejeitar Oti e as velhas estruturas de moralidade segundo Jung zarathustra simboliza o iluminador o professor que surge para preencher o vazio deixado pela morte de Deus na mente de niet ele se torna
um psicopompo uma figura que conduz niet pela escuridão do niilismo Yung afirma que zaratustra não era apenas uma criação poética mas uma espécie de confissão involuntária de niet que ao abandonar Deus encontrou a necessidade preencher esse espaço com uma nova figura de autoridade espiritual o zarat de se torna um profeta que reconhece a relatividade do bem e do Mal algo que o próprio niet vê como fundamental para seu pensamento Yung argumenta que a escolha de niet por zaratustra como uma figura Central em Sua obra é indicativa da necessidade de um velho sábio em momentos de
profunda transformação psicológica e filosófica idade entre o bem e o mal também aparece no sonho do teólogo descrito por Yung onde os dois Magos um branco vestido de negro e o outro negro vestido de branco representam essa dualidade ambos os magos são sábios indicando que a sabedoria transcende as noções convencionais de bem e mal e que as forças Opostas são de certa forma interdependentes assim a figura do velho sábio seja ela representada por Reis antigos Magos ou profetas como zaratustra é essencial no desenvolvimento psicológico e espiritual de uma pessoa ela surge quando as antigas estruturas
mentais e Morais se esgotam e precisam ser abandonadas guiando o indivíduo através do Caos em direção a um novo estado de compreensão e significado o arquétipo do velho sábio é portanto uma figura de transição um símbolo de Sabedoria que ajuda a alma a se libertar do passado e encontrar novas formas de vida e realização Yung argumenta que a interdependência entre o bem e o mal longe de ser uma ideia criada por niet é uma das sabedorias mais antigas da humanidade presente em diversas tradições religiosas ele menciona um provérbio indiano que afirma que um homem que
ama a Deus precisará de sete vidas para alcançar a perfeição enquanto aquele que o odeia precisará apenas de três pois o homem que odeia Deus pensa nele com mais frequência essa ideia de que as forças Opostas são interdependentes também aparece na filosofia da oía exemplificada no tte king que explora a harmonia entre opostos como o bem e o mal essa percepção pode ser desconcertante para a sensibilidade Cristã tradicional Mas mesmo dentro do cristianismo existem correntes de pensamento que vem o mal como algo necessário permitindo a superação do pecado no judaísmo por exemplo o conceito de
a inclinação para o mal é considerado valioso Pois foi colocado por Deus para ser superado e essa superação glorifica o criador Nesse contexto zaratustra a figura Central na obra de nietz reflete essa mesma sabedoria sobre a relatividade e a interdependência do bem e do Mal posicionando-se como sábio que guia a humanidade após a morte de Deus Yung relaciona essa figura de zaratustra ao arquétipo do velho s que aparece em diversas mitologias como um guia espiritual que revela o significado oculto no caos da vida esse arquétipo também pode ser encontrado em figuras como Hermes trismegisto o
mestre da sabedoria antiga Jung chega a sugerir que se o nome de lcifer não carregasse conotações tão negativas seria um termo adequado para descrever esse arquétipo que como todos os arquétipos tem tanto um aspecto positivo quanto negativo esses arquétipos podem surgir de várias formas em nossas vidas e Yung enfatiza que o conhecimento deles não é meramente teórico ou abstrato ele descreve os arquétipos como complexos de experiências que nos atingem de maneira pessoal e profunda influenciando nossos pensamentos e comportamentos de formas muitas vezes inconscientes a compreensão desses arquétipos pode ser útil para aqueles que desejam embarcar
no processo de individuação o caminho para o desenvolvimento pleno da personalidade no entanto Yung Alerta que esse conhecimento não é uma fórmula pronta Ele não oferece uma lista de instruções que funcione para todos pois cada pessoa enfrenta suas próprias batalhas internas e cada situação é única saber sobre arquétipos não é o suficiente é preciso vivenciar seus efeitos e lidar com eles de forma Consciente e personaliz para Jung os arquétipos não se apresentam necessariamente como figuras míticas Claras Mas podem se manifestar em experiências pessoais íntimas como uma crise emocional ou uma grande transformação na vida de
alguém Ele oferece um exemplo concreto de como os arquétipos podem se manifestar na vida cotidiana quando um professor respeitado de 70 anos abandona sua família para fugir com uma jovem atriz eung vê isso como um sinal de que o poder Demoníaco tomou conta dessa pessoa o homem não foi capaz de resistir aos impulsos inconscientes que o dominavam e Jung nos lembra de que antigamente Tais comportamentos eram muitas vezes explicados como obra de Bruxas ou demônios Jung sugere que as sociedades modernas não são necessariamente mais Sábias do que as chamadas sociedades primitivas ele afirma que em
culturas pré-industriais ou ais as pessoas viviam mais em sintonia com seus mitos e rituais experienciando diretamente seus arquétipos essas culturas falam de deuses e espíritos mas sua compreensão do eu é menos corrompida pelas noções modernas de autonomia e ego eles não acreditam que são totalmente donos de seus pensamentos e ações em vez disso vem o pensamento como algo que acontece dentro deles movido por forças maiores do que sua consciência para Jung os mitos dessas culturas primitivas são expressões de processos psíquicos profundos e arquetípicos transmitidos de geração em geração por meio da tradição oral esses mitos
representam uma moralidade diferente da moralidade civilizada moderna porque nesses contextos a Mente Consciente ainda está pouco desenvolvida e funções como pensar e o querer não são claramente diferenciadas nessas sociedad o pensamento não é algo que o indivíduo controla conscientemente em vez disso ele vem a eles como se fosse movido por uma força externa algo que reflete a espontaneidade dos arquétipos inconscientes portanto os arquétipos sejam manifestados Como deuses figuras míticas ou experiências pessoais são processos involuntários do inconsciente que moldam nossas vidas de maneiras Profundas mesmo que não estejamos conscientes de sua influência Eles continuam a operar
dentro de nós conectando-nos a padrões antigos e eternos de pensamento e comportamento ao retornar à discussão sobre os arquétipos do inconsciente coletivo Jung argumenta que a maneira de pensar nos seres humanos primitivos que compreendiam o mundo por meio de Mitos é análoga ao que ele descreve com a linguagem da psicanálise moderna para Jung não há ideia ou visão significativa que não tenha raízes históricas todas estão fundamentadas em formas arquetípicas primordiais que datam de um tempo em que a consciência não pensava mas percebia nessa perspectiva os pensamentos eram objetos de percepção interna sentidos como fenômenos externos
em vez de serem invenções do intelecto o pensamento Nesse contexto é uma revelação e não uma criação ele é imposto a nós trazendo convicção por sua presença imediata esse tipo de pensamento se desenvolve antes da Consciência do Ego primitivo é mais um objeto do que um sujeito do pensamento e UnG sugere que apesar do nosso Progresso na escalada da consciência ainda carregamos um pensamento pré-existente do qual não estamos plenamente conscientes sustentados por símbolos tradicionais que na linguagem dos sonhos podem representar figuras autoritárias como um pai ou um rei que ainda não estão mortos em nosso
entendimento psicológico a contribuição de Jung à psicologia moderna vai muito além de uma categorização simples de experiências arquetípicas ao contrário ele nos fornece uma estrutura poderosa para compreender as profundezas da psique humana oferecendo padrões e arquétipos que atravessam culturas e Eras e que guiam a jornada individual de cada pessoa sua teoria apesar de ser criticada como não científica por alguns traz um instrumental valioso para a exploração do inconsciente e do processo de individuação Jung argumenta que sem reconhecer a existência desses arquétipos corremos o risco de transformar a psique em um caos desordenado incapaz de encontrar
padrões comuns entre as experiências humanas Além disso o diálogo de Jung com niet revela a complexidade de suas ideias e como apesar de criticar a visão niilista de niet ele incorporou muitos de seus insights em sua própria teoria a interação entre os dois pensadores é rica e fundamental para entender o desenvolvimento das ideias de Jung que ao refletir sobre as conclusões Morais e filosóficas de Nietzsche construiu um caminho alternativo de compreensão da mente humana essa relação entre os dois é emblemática da capacidade de Jung de integrar diferentes perspectivas mantendo o seu foco no desenvolvimento da
personalidade e no equilíbrio entre forças conscientes inconscientes que moldam a vida Muito Obrigada por assistir e até a próxima [Música]