a PSICOLOGIA das APOSTAS

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Ponto em Comum
A Ciência por Trás das Apostas: Como as Casas de Jogo Manipulam sua Mente No vídeo de hoje, vamos m...
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O velho jogo do bicho, caça-níqueis,  loterias e as novas bets esportivas, todos são tipos de jogos com pouca ou nenhuma  habilidade do jogador envolvida. E se você não precisa de habilidade para ganhar, então você  precisa fazer uma aposta e rezar para ter sorte. A sorte nesse caso pode ser entendida  como um fator completamente aleatório, porém existem diversos fatores que moldam essa aleatoriedade.
E isso pode fazer com que  os resultados se tornem ruins para você. É óbvio que para a casa de apostas  existir é preciso que em média os apostadores saiam perdendo. Ou pelo  menos isso deveria ser óbvio para todos.
Já que os apostadores em média saem perdendo,  as casas de apostas tem total interesse que os apostadores joguem bastante. Para que a  longo prazo seus possíveis eventuais ganhos sejam diluídos com muitas outras perdas.  Te deixando assim no saldo negativo.
É aí que entra o uso de estratégias psicológicas,  como reforço intermitente e design visual atrativo, também são empregadas para manter  os jogadores interessados a todo instante. Os resultados são instantâneos,  sejam eles bons ou ruins, proporcionando gratificação imediata e  incentivando os jogadores a continuar tentando a sorte, ou trazendo frustração  e aumentando a vontade de gastar mais dinheiro. “As últimas oitenta e sete vezes não  deram certo mas to sentindo que AGORA VAI!
”. Essas são fatores antigos que as  casas de apostas usam ao seu favor, mas hoje elas também usam fatores novos. No mundo atual, os jogos de azar estão cada  vez mais acessíveis através da internet e do celular.
Nossas redes sociais são  inundadas de propagandas de jogos e aplicativos que prometem rios de  dinheiro com apenas alguns cliques, e ainda por cima, sem sair de casa. A  qualquer hora é possível fazer uma fezinha. Além disso, essas casas de apostas online,  além de oferecem uma ampla variedade de jogos, utilizam algoritmos projetados especificamente  para manter os jogadores engajados naquilo.
Talvez até engajados demais, alguns  possivelmente inclusive chegando ao vício. Pois é, os jogos de certos “animaizinhos”  podem estar em alta agora, mas têm uma história bem antiga. Eles são  o encontro do velho com o novo, o lugar onde as estratégias psicológicas para o  vício se misturam com zeros e uns de algoritmos.
Mas a pergunta que fica é: até que ponto um jogo  de apostas é capaz de manipular a sua mente? (Vinheta) As apostas evoluíram muito nos últimos anos  com a ajuda da tecnologia portátil. No entanto, a ideia original das apostas em grande parte  permaneceu a mesma ao longo dos milênios.
As moedas cunhadas, ou seja, aquelas que possuem a  gravação de um desenho em uma ou ambas as faces da moeda, foram criadas em aproximadamente  seiscentos e trinta antes de cristo. E antes mesmo delas, as pessoas já praticavam  apostas. Só que antes de apostar dinheiro, elas apostavam seus pertences, como alimentos, terras ou gado.
O que ainda  acontece hoje em dia, infelizmente. Mas foi só depois da criação  da primeira moeda cunhada que as apostas começaram a envolver dinheiro. DINHEIRO EM JOGO Esse padrão de gastar dinheiro permaneceu  até o surgimento de ambientes controlados para jogos, conhecidos como cassinos, no  século dezessete.
As pessoas passaram a apostar nesses locais, ao invés de fazer isso  em casa, becos ou estabelecimentos de bebidas. Alguns especialistas acreditam que  a Itália foi o berço do cassino, e de lá a prática teria se espalhado pela Europa,  até eventualmente chegar aos Estados Unidos. E depois de SÉCULOS de batalhas legais  sobre a legalidade das apostas nos níveis estadual e federal, o famoso “gambling”  finalmente foi legalizado em estados específicos nos Estados Unidos.
Isso  foi feito para estimular o crescimento econômico durante um período marcante  no país e no mundo: a Grande Depressão. Com uma queda acentuada na produção  industrial, altas taxas de desemprego e uma crise generalizada no sistema  financeiro global, a Grande Depressão teve efeitos devastadores em todo o mundo. Desde  a falência de empresas, à perda de poupanças de milhões de pessoas, à fome generalizada e  ao deslocamento de comunidades inteiras.
Assim, a legalização das apostas  nesse contexto foi uma tentativa de estimular o crescimento econômico.  Depois disso as apostas se espalharam, se modernizaram e se tornaram legais  em quarenta e oito estados americanos. Até que em algum momento dos anos  noventa, com a invenção da internet, as apostas fizeram sua estreia online e desde  então se tornaram uma indústria multibilionária.
No Brasil, as apostas vêm desde o período  colonial, com os portugueses introduzindo jogos de cartas, dados e outras formas  de jogo no século dezesseis. No século vinte novas formas de aposta foram  surgindo, como é o caso da Loteria. Depois disso, os jogos se espalharam pelo  país.
Houve uma tentativa breve de legalização mas que logo depois foi interrompida e  todos os jogos de azar foram proibidos. Mas por que será que as apostas são  um tópico tão controverso? Será que a tecnologia nos tornou mais propensos ao  vício?
Como nosso cérebro reage ao jogo, em termos de prazer e dependência?  Quais os impactos sociais das apostas? Bom, são muitas perguntas.
Vamos com calma  e uma coisa de cada vez. Para entendermos um pouco sobre como as apostas funcionam vamos  entender primeiro o que é um jogo de azar. O JOGO E O AZAR Um jogo de azar é aquele jogo em que o jogador  depende apenas da sorte para vencer.
Nesse tipo de jogo, o jogador não consegue elaborar estratégias  para vencer, é tudo aleatório. Sorte ou azar. Quando pensamos neles, geralmente a  primeira coisa que nos vem à mente são aquelas máquinas que ficam em cassinos. 
As máquinas caça-níqueis tradicionais, presentes nos cassinos físicos, são dispositivos  fascinantes que combinam sorte e entretenimento. Ao adentrar o ambiente vibrante de um cassino, o  jogador se depara com esses icônicos equipamentos, cujo funcionamento segue um processo intrigante. Inicialmente, o jogador insere  moedas ou fichas na máquina para obter créditos de jogo.
Em alguns casos,  essa transação é feita de forma eletrônica, simplificando o processo. Em seguida, o  jogador aciona o jogo, seja por meio da alavanca clássica ou do botão moderno, dando  início ao momento de tensão e expectativa. As bobinas da máquina começam a girar  freneticamente, exibindo uma variedade de símbolos, que vão desde frutas até números  e letras.
O momento em que as bobinas param é crucial, pois determina se o jogador… teve uma  combinação… vencedora. (sons de caça-níquel) As possibilidades são diversas, com linhas  horizontais, diagonais e outras configurações específicas, todas elas capazes de proporcionar  diferentes prêmios e pagamentos. Nos bastidores, uma máquina caça-níquel moderna  utiliza um Gerador de Números Aleatórios, garantindo que cada giro seja  completamente imprevisível e independente.
Isso significa que a sorte é o fator determinante  em cada rodada, sem influência do jogador ou do próprio cassino. Ou seja, é um jogo  de azar. Tá no nome.
Literalmente. À medida que os prêmios são distribuídos e  os créditos acumulados, o ciclo recomeça, permitindo que os jogadores  continuem testando sua sorte em busca de mais combinações  vencedoras e maiores prêmios. É essa emoção e imprevisibilidade que tornam  as máquinas caça-níqueis tão populares entre os frequentadores de cassinos, proporcionando  momentos de adrenalina e diversão em cada rodada.
E de uma maneira semelhante foram popularizados  esses jogos, só que agora, de forma online. Os jogos de apostas online são  impulsionados por algoritmos cuidadosamente projetados para maximizar o  engarrafamento dos jogadores e aumentar as chances de retorno financeiro para  casas de apostas. E para alcançar esse objetivo é usada uma variedade de  estratégias psicológicas pelos algoritmos.
O ALGORITMO DA MENTE Os algoritmos usados em jogos de azar  oferecem recompensas em intervalos irregulares. O que cria um padrão de  comportamento viciante semelhante ao reforço intermitente estudado  em psicologia comportamental. O reforço intermitente é um conceito  que descreve um padrão de recompensa que não é entregue consistentemente após cada  comportamento desejado, mas de forma irregular.
É quando você recebe recompensas de vez  em quando, e não toda vez que faz algo. Nas apostas, o reforço intermitente é comumente  associado a recompensas imprevisíveis, como ganhar dinheiro ou prêmios, que ocorrem  de maneira irregular ao longo do tempo. Ou seja, você não ganha sempre  que aposta, mas de vez em quando.
Quando os jogadores recebem recompensas de  forma intermitente, seus cérebros liberam neurotransmissores como dopamina, associados  à motivação e à sensação de gratificação. Isso cria uma sensação de excitação e  motivação para continuar jogando na esperança de receber mais recompensas. E  mesmo quando os jogadores perdem, a incerteza sobre quando a próxima  recompensa virá pode mantê-los engajados no jogo.
Então você continua  jogando na esperança de ganhar mais. Além disso, o design visual das interfaces  dos jogos é meticulosamente planejado para ser atraente e estimulante, incentivando os  jogadores a continuar jogando. Se você já viu aquele jogo famosinho do momento sabe exatamente  do que eu tô falando agora.
(Som de tigre) Tem também a questão dos algoritmos  que são capazes de personalizar a experiência de jogo de acordo com as  preferências individuais dos jogadores, tornando-a mais envolvente e difícil  de resistir. É como se as máquinas aprendessem exatamente de que forma você  quer ser enganado. Isso é muito maluco.
Os resultados dessas apostas são  fornecidos imediatamente, o que alimenta a gratificação instantânea e incentiva  os jogadores a continuar tentando a sorte. No geral, esses algoritmos exploram  aspectos fundamentais da psicologia humana, como a busca por recompensas e a aversão  à perda. É exatamente isso que mantém os jogadores envolvidos, e consequentemente aumenta  os lucros das empresas de jogos de azar online.
Mas por que será que as pessoas sequer começam  a jogar jogos que envolvem apostas? E em que momento elas passam de jogadores casuais  para jogadores com problemas de vício? DO CASUAL AO VÍCIO Grande parte das pessoas que jogam esses  jogos de apostas podem ser consideradas jogadoras recreacionais e sociais. 
Estas pessoas jogam por um tempo e depois se afastam da área de jogos  sem qualquer compulsão ou angústia. São muitos os possíveis motivos pelos quais  as pessoas começam a jogar. Jogar jogos como caça-níqueis com dinheiro real pode ser  realmente divertido para muitas pessoas.
Além disso, apostar frequentemente  traz uma descarga de adrenalina, um sentimento de excitação, que faz com  que alguns jogadores busquem a emoção de ganhar. Algo parecido ocorre nas experiências  vividas em competições esportivas, por exemplo. Outro fator é que muitos jogadores apostam  para socializar, como os jogadores de dados que apostam no atirador ou os jogadores  de pôquer que apreciam a competição.
Algumas pessoas gostam de mostrar sua riqueza para  outros jogadores sendo grandes gastadores. Outros apostadores gostam da atenção, das cortesias  e de outras recompensas que recebem da equipe do cassino quando gastam muito dinheiro. E  tem também aqueles que gostam de se passar um pouco em jogos que envolvem certo grau  de habilidade, como blackjack e pôquer.
Certo, esse é o lado mais inofensivo da  história, mas e quando apostar vira um problema? O Manual Diagnóstico e Estatístico  de Transtornos Mentais diz que para diagnosticar o jogo patológico em um  paciente precisamos observar alguns fatores. Primeiro, o jogo deve ser  problemático, persistente, recorrente e causar um desconforto significativo.
Segundo, podemos ver alguns comportamentos  importantes. Como a necessidade de apostar quantias cada vez maiores para obter  excitação; ficar nervoso ou irritado ao tentar reduzir ou parar o jogo;  sofrer prejuízos em relacionamentos, no emprego ou nos estudos; e após perder  dinheiro, tenta recuperá-lo em outro dia. De forma geral, as pessoas usam os jogos como  solução para diversas questões da própria vida, ou para evitar lidar com ela e com o estresse.
Jogos de azar também podem trazer  uma certa ilusão de Controle, em que os quase-acertos e escolhas pessoais  dão a alguns jogadores uma sensação de controle. Além do fato óbvio também, que é,  de fato, ganhar dinheiro de vez em quando. Tem quem ache que realmente consegue ganhar uma  grande bolada de dinheiro real e mudar a sua vida.
Muitos acabam PERDENDO uma grande bolada  de dinheiro, e se veem presos nessa situação, entrando num ciclo de tentar recuperar o dinheiro  perdido no mesmo mecanismo que fez eles perderem. É realmente uma situação complexa que merece  um olhar cuidadoso. Os jogadores problemáticos tendem a ter motivações mistas, então  muitas vezes têm motivos saudáveis, mas às vezes têm razões problemáticas para  prolongar uma sessão de jogo.
É assim que seu passatempo acaba se tornando um problema. Pra ilustrar melhor, vamos imaginar  a situação de uma moça chamada Maria. Maria sempre foi uma pessoa curiosa e ávida  por novas experiências.
Desde criança, adorava passar horas brincando no computador,  explorando os mais diversos jogos online. Aos dez anos, ela descobriu um jogo de cartas  virtual que imitava a emoção de um cassino, mas sem a necessidade de apostar dinheiro real. Ela se viu imersa nesse mundo virtual, ganhando  pontos e competindo com outros jogadores.
À medida que crescia, Maria continuava a  se divertir com esses jogos simulados, sem nunca se preocupar com as  possíveis consequências disso. No entanto, essa exposição precoce ao ambiente  de jogos de azar online acabou se tornando algo comum em sua vida. Seus pais frequentemente  jogavam jogos de pôquer e bingo em casa, e ela os observava com fascínio, vendo-os  se divertir com a emoção do jogo.
Com o tempo, o que começou como  uma atividade recreativa para Maria acabou se transformando em algo mais sério. Ao atingir a idade adulta, ela  começou a frequentar cassinos físicos e a jogar em sites de apostas  online. Ela não percebeu quando sua diversão se transformou em  um problema sério de jogo.
Maria começou a gastar grandes quantias de  dinheiro em apostas, muitas vezes tentando recuperar as perdas anteriores. Ela se sentia  nervosa e irritada quando tentava parar de jogar, mas a compulsão era difícil de resistir.  Seus relacionamentos pessoais começaram a se deteriorar, à medida que ela escondia o  verdadeiro alcance de seu envolvimento com o jogo.
Eventualmente, Maria percebeu que tinha um  problema sério de jogo, mas já era tarde demais. O jogo já havia sido normalizado  para ela desde nova, e agora estava lutando contra uma dependência que estava  arruinando sua vida financeira e pessoal. A exposição precoce aos jogos de azar online,  combinada com a influência dos membros da família, a levou por um caminho perigoso  que ela lutava para superar.
Maria é um personagem fictício, porém suas dores são muito reais. E  tudo começou quando ela era criança. CRIANÇAS E INFLUENCIADORES Segundo os pesquisadores Lia Nower e Shane Kraus,  à medida que você tem mais disponibilidade, você tem mais aceitabilidade e mais acessibilidade,  ao longo do tempo, mais e mais pessoas jogam.
Isso significa que uma porcentagem  muito pequena de pessoas que vão se habituar e desenvolver problemas também  cresce. Apesar de ser um processo lento. E é por isso que aqui temos um grande problema quando normalizamos esse tipo de jogo. 
Principalmente quando vemos influenciadores com grande alcance virtual divulgando  e incentivando as pessoas a jogarem. E há uma tendência dos indivíduos em  um estado de maior vulnerabilidade econômica estarem mais suscetíveis a  se envolverem com o jogo problemático. Assim como jovens, especialmente meninos e homens.
E quando eu digo que é  necessário um olhar cuidadoso, é por que não é tão simples  dizer que “joga quem quer”. Em um estudo feito na Austrália e publicado agora em dois mil e vinte e quatro, foi observada a  percepção que crianças tinham sobre a divulgação desses jogos por influenciadores. O  resultado é no mínimo preocupante.
Crianças entre doze e dezessete anos acreditam  que influenciadores e celebridades que são pagos para promover jogos de apostas  fazem a prática parecer mais segura, normal, atrativa e divertida. Isso faz elas se  sentirem mais tentadas a experimentar o jogo. Elas acreditam que a presença dessas figuras  associadas ao jogo pode sugerir que jogar pode levá-las a ter um estilo de vida semelhante ao  das celebridades.
O que pode ser especialmente influente para os jovens que admiram  essas personalidades. Ainda bem que eu como influencer só trago CONHECIMENTO. Apesar de tudo isso, é sempre importante  lembrar que não podemos perder a esperança.
Diversos estudos mostram que existem  opções de tratamento para pessoas que sofrem com o Transtorno do jogo  ou um padrão de jogo problemático. A terapia cognitivo comportamental, por  exemplo, mostrou eficácia na redução do comportamento relacionado a apostas e  outros sintomas. A Terapia de Entrevista Motivacional também demonstrou alguns benefícios  em termos de redução do comportamento de jogo, embora não necessariamente de outros  sintomas dos transtornos de jogo.
Mesmo com isso, ainda precisamos de mais  estudos sobre o tema para entender um pouco mais sobre o funcionamento  cognitivo e social de pessoas que sofrem com jogo patológico. Para que  assim consigamos desenvolver novos tratamentos e políticas públicas que ajudem  a combater os problemas ligados à condição. A história dos jogos de azar é longa e fascinante, indo desde tempos antigos até os dias de  hoje, com as apostas se tornando cada vez mais acessíveis graças à tecnologia.
Se antes  as pessoas apostavam coisas como comida ou gado, agora podem fazer isso com apenas alguns  cliques em seus celulares ou computadores. Mas, embora os jogos de azar possam parecer  divertidos, é importante entender que também podem trazer problemas sérios para  algumas pessoas. Os jogadores são atraídos por promessas de dinheiro fácil e emoção, mas  acabam se encontrando em uma situação difícil.
Além disso, os jogos de azar podem se tornar um  problema sério para algumas pessoas. Elas podem gastar todo o seu dinheiro em apostas, ficar  irritadas ou nervosas quando tentam parar de jogar e até mesmo mentir para seus amigos  e familiares sobre o quanto estão jogando. É por isso que é importante ficar atento  aos sinais de que o jogo está se tornando um problema.
Se você ou alguém que você conhece  estiver lutando com o vício em jogos de azar, lembre que sempre há ajuda disponível. No final das contas, é importante lembrar  que os jogos de azar podem ser divertidos quando jogados com responsabilidade. Mas é  essencial estar ciente dos riscos envolvidos e buscar ajuda se necessário.
Porque  apostas podem mexer com seu psicológico.
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