Olá meu nome é Guilherme tacá eu sou médico trabalho já nessa frente de medicina bem focada em saúde e nesse podcast nosso objetivo é exatamente trazer conceitos bem atuais dos estudos eh científicos médicos mas de uma forma prática para que você consiga se beneficiar ali diretamente com esse conhecimento esse episódio de hoje né Nós vamos trazer o conceito ligado a tudo relacionado à dopamina aos transtornos os déficit de atenção e hiperatividade como todos esses conceitos aí se conectam então para começar a nossa linha de raciocínio eu quero trazer para vocês aqui né como que tá
essa questão da epidemiologia né Qual a frequência com que eh frequência as pessoas ali se apresentam com esse diagnóstico Então hoje nós sabemos por exemplo que em torno de 5 10% das crianças né Tem algum sintoma um possível agnóstico para um Déficit de Atenção uma hiperatividade e além desse conceito eu quero trazer aqui para você que já é algo muito bem estudado essa relação entre o déficit de atenção e a hiperatividade e o conceito da genética em si nós sabemos também que essa esse fator hereditário ali chega a impactar de 60 a 90% essas essas
crianças tanto que se nós seguimos e identificamos amos ali os pais né Se a criança tem um pai ou uma mãe com um diagnóstico de TDH ela chega a ter uma chance aumentada de sete vezes em relação a uma outra criança que não tem paz ali com com um diagnóstico de TDH Então hoje né é indiscutível tanto a influência genética como até mesmo a alta prevalência em relação ao déficit de atenção e hiperatividade por isso eu quero aprofundar nesse conceito para entender com você aqui os detalhes e por consequência né trazer a ideia de um
conceito prático para você começar a se beneficiar E é claro não tem como falar sobre Déficit de Atenção hiperatividade se nós não entendermos né a fundo o conceito da dopamina Afinal uma das principais teorias e você vai entender isso ao longo aqui da nossa conversa relacionada à fisiopatologia Como se desenvolve né todo esse esse processo tá ligado a esse neurotransmissor um possível déficit uma possível relação uma sensibilidade um pouco diferente eh conectada ali com a dopamina no caso da dopamina para você entender toda essa jornada da molécula da formação dessa molécula no sistema nervoso central
eh você tem que entender que o início do processo acontece a partir de um aminoácido a tirosina que é um aminoácido que que vem ali através né da alimentação faz parte das proteínas Então quando você consome ali no seu dia a dia eh a uma proteína a proteína passa pelo processo de digestão e oferece a tirosina a tirosina é esse aminoácido base que vai formar que vai funcionar como matéria prima paraa formação da dopamina então um ciclo de uma cadeia metabólica em que a tirosina passa inicialmente por uma transformação e se transforma ali em em
em lopa e a partir do momento em que você tem a lopa no sistema nervoso central você converte ela para a dopamina e nesse momento eu já vou trazer aqui alguns próximos passos que na sequência você vai entender o por quando nós falarmos sobre motivação foco processo de formação ali da atenção em si ou seja existe ali uma conversão ainda no sistema nervoso central que pode acontecer a partir da dopamina a dopamina pode se transformar em noradrenalina lá no sistema nervoso central e até mesmo um outro passo que normalmente acontece em algumas glândulas do seu
corpo principalmente nas glândulas suprarenais que ficam logo acima dos dos rins em que a nor adrenalina ela é convertida para adrenalina então é todo esse ciclo em que começa lá com a tirosina depois elida depois dopamina depois nora adrenalina e ao final adrenalina Então essa essa esse ciclo aqui chama muito atenção pra gente porque nesse momento eu quero trazer um conceito para vocês que é o seguinte a dopamina é uma molécula que tá muito conectada e daqui a pouco você vai entender mais a fundo isso ao processo de motivação ao processo de foco percepção do
tempo e o foco aqui não só esse foco visual Mas o foco visual auditivo sensitivo o foco em todos os formatos uma pessoa que apresenta déficit de dopamina ela tem uma sensibilidade menor ao foco né ela tem uma dificuldade de construir esse processo e chegar até ali esse foco visual esse foco auditivo aquele momento em que a pessoa faz uma tarefa e permanece ali estável naquela tarefa direcionada atenção para aquela tarefa Seguindo aqui né Toda essa conversão molecular a dopamina pode se transformar em noradrenalina ainda no sistema nervoso central e essa noradrenalina lá no sistema
nervoso central tem também uma relação muito forte com o processo de atenção então quando a pessoa libera numa região específica lá que é o loc cerúleos no sistema nervoso central essa via de produção e conversão da dopamina para noradrenalina é quando ela tem uma tensão maior essa atensão direcionada a Um item específico por consequência se ela apresenta um déficit dessa via então da dopamina ou até mesmo da conversão da da da noradrenalina da dopamina para noradrenalina essa atensão começa a ficar um pouquinho ali mais difícil de acontecer e ao final né Essa noradrenalina agora no
sistema pode chegar até a glândula lá adrenal ou suprarrenal que também é um outro nome para se transformar em adrenalina adrenalina é essa que se conecta com aceleração ali do do do da frequência cardíaca com aumento da pressão arterial ou seja o que nós chamamos né de reação de luta ou fuga Isso faz parte de uma de uma via do sistema nervoso central que nós chamamos de sistema nervoso autônomo que é como funciona como um acelerador no corpo imagina que seu corpo ele tem um acelerador e um freio né Essa Via do sistema nervoso autônomo
simpático que estimula a produção de adrenalina que aumenta a frequência cardíaca aumenta a pressão arterial é o acelerador então durante esse esse processo toda essa conexão você já começou a formar uma ideia do do ciclo né da atenção do foco da percepção do tempo do foco visual do foco auditivo do foco sensitivo que depende de todos esses essas moléculas que são conhecidas como neuromoduladores e neurotransmissores pela ação lá no sistema nervoso central ou até mesmo como uma ação geral endócrina no corpo semelhante ao que eu citei aqui da adrenalina né com função sobre aumentos da
frequência cardíaca né o o aumento da pressão arterial é ligado a a a a produção da adrenalina na periferia na glândula adrenal então diante disso vamos entender o seguinte assim ó essa molécula que é a a a dopamina que é a primeira via Vamos colocar sem a via Inicial né de produção lá do do a partir da tirosina ela tem eh ações específicas ligados à motivação ao foco a percepção do tempo então para uma pessoa conseguir eh ter aquela percepção de que nossa passou 1 hora 2 horas de uma atividade em que ela tá fazendo
ela precisa ter uma sensibilidade à dopamina da mesma forma para se sentir motivada que aquele momento em que você acorda de manhã ali para fazer suas coisas ou até mesmo você tá fazendo uma atividade se sente motivada para seguir naquela atividade tudo isso tá conectada a uma exposição à à dopamina E é claro né uma outra função também muito relevante da dopamina é quando você é precisa usar a sua memória de curto prazo que é o working Memory funciona mais ou menos assim ó imagina que eu uma pessoa né você chega para uma pessoa e
pergunta Nossa eh Me fala uma sequência de números aí que é o seu telefone pessoa fala lá sequência de números e depois de um ou do minutos você precisa relembrar essa de números quando você tem uma boa exposição à dopamina você consegue relembrar isso com uma facilidade maior quando você tem uma baixa exposição ali a dopamina a dopamina tá mais baixa no seu sistema nervoso central ou até mesmo você tem uma sensibilidade menor não tem muito uma ação adequada dessa dopamina a pessoa não consegue relembrar aquele número ou até mesmo ela nem se lembra que
a pessoa falou o número para ela então todo esse processo tá ligado a essa memória ali de curto prazo essa memória do contato que aconteceu em talvez alguns segundos ou eh no máximo alguns minutos isso tudo tá ligado totalmente ao processo de foco manutenção do foco percepção do tempo que é desencadeado inicialmente pela dopamina e na sequência a manutenção dessa atenção também tem uma ação da nora Adrenalina que é o próximo passo Vamos colocar assim que é a conversão da dopamina para para noradrenalina e junto disso vamos seguir aqui nossa nossa linha de raciocínio porque
agora tem um conceito que é muito importante para nós que eu vou falar que é sobre os dois formatos né de atensão que que acontecem aí no no seu sistema nervoso central e você vai começar a ter uma clareza sobre os processos de foco motivação com um conceito bem profundo Então vamos entender isso agora porque são duas vias muito importantes então presta atenção aqui porque você vai precisar fixar esse conceito né já que ao longo da nossa conversa eu vou voltar nele várias vezes quando nós formos discutir ali itens mais profundos Então existe aqui né
um um um modo de funcionamento do do do seu sistema nervoso Central que conecta com que tem uma relação com a dopamina que funciona como se fosse uma balança em que os dois se equilibram que é o default mode network e o Task positive Network que que acontece aqui ó default mode Network ele é responsável ali por aquele momento em que a pessoa fica divagando porque a pessoa não tem um pensamento específico um foco uma motivação uma clareza é quando ela devaga ela fica parada o pensamento fica pulando de um lugar pro outro ele não
fica em Um item só e existe também um outro modo que é o Task positive Network esse eh eh esse modo de funcionamento do sistema nervoso central e eu vou falar daqui a pouco qual região específica ele funciona quando a pessoa tá exatamente focada numa atividade específica em que ela só consegue ter aquela percepção consegue enxergar aqueles objetivos enxer ter um planejamento tomar decisões específicas relacionadas à aquele item que ela tá direcionada então isso tudo fica transitando e funciona num ciclo de Equilíbrio existem alguns momentos em que a pessoa tem que devagar mesmo não ter
um um pensamento específico existem momentos em que a pessoa tem que ter um pensamento muito específico para exatamente né conseguir ter poder de decisão boas escolhas e tudo mais eh esse olhar do do do que de vaga não tem um pensamento específico é o default mode Network né o Task mode Network é quando a pessoa tá focada então isso tudo tem uma relação exatamente com uma região do sistema nervoso central que é o ventro al tegmental éa área que é exatamente o local em que derivam os neurônios que vão produzir sabe quem a dopamina então
esses dois modos de ação que é o default mode network e o tesk positive Network eles recebem neurônios que vem do ventral tegmental área do vta que exatamente influenciam ali a liberação da dopamina E como que que isso né atua esses neurônios vão para para nesse modelo eles se direcionam para exatamente o córtex PR que é exatamente a região do sistema nervoso central que tá mais aqui na parte frontal mesmo esse córtex né pré-frontal é aquele que envolve poder de decisão capacidade de foco capacidade de escolha que determina todos esses itens que nós citamos anteriormente
quando você tem uma boa exposição ali à dopamina então Eh quando nós olhamos pro córtex préfrontal aqui para uma região mais lateral nós estamos falando do tesque postivo e Network quando nós olhamos para uma região mais interna mais Medial nós estamos falando do default e eh mod Network então a região mais lateral do córtex préfrontal para onde se derivam esses neurônios que vão liberar a dopamina estão mais associadas àquela capacidade de foco né que é o o o o o test positive Network quando nós olhamos pra região mais interna mais Medial é para onde direcionam
esses neurônios ali que que vão liberar a a dopamina que estão associados ao default mode Network que é o momento em que a pessoa fica fica divagando o que que acontece aqui ó quando nós eh temos essa essa essa percepção do do da liberação da dopamina o que que se se sabe em relação a uma pessoa que tem uma boa função ela tem uma sensibilidade adequada e tem uma dopamina num nível adequado isso faz a pessoa né conseguir transitar entre os dois lados Porque se ela aumenta a dopamina a dopamina acaba inibindo aquele default mode
network ou seja que é o o pensamento que a pessoa fica divagando e ativa o Task positive Network que é exatamente o momento em que a pessoa foca que a pessoa se sente motivada que a pessoa consegue direcionar atenção é específica ali para para o uma atividade no entanto se nós eh avaliarmos uma pessoa que tem TDH o déficit de atenção e aqui até interessante né porque parte do diagnóstico eh do TDH envolve exatamente você avaliar o quanto essa pessoa se sente motivada o quanto essa pessoa eh consegue focar o quanto essa pessoa tem comportamento
ali que é um pouco mais impulsivo eh nós percebemos que essas pessoas elas apresentam ali uma base uma dosagem basal de capacidade de produção de dopamina mais baixa então Sea pessoa tem uma quantidade menor Vamos colocar assim de de dopamina ali no sistema nervoso central quando a dopamina sobe o que que ela faz ela ativa né o tesk positive modes eh e quando ela tá numa numa numa dose mais baixa ela deixa atuar quem default mode Network default mode Network é exatamente aquela região em que a pessoa fica divagando se no TDH a pessoa tem
uma quantidade menor de dopamina ela fica muito mais exposta ao default mode Network ela fica muito mais exposta a essa chance de ficar divagando de um lado pro outro então tá mais ativo aquela região do córtex préfrontal que é Medial que é exatamente né Essa região em que a pessoa vai ficar divagando e não vai focar quando essa pessoa ela tem ali uma boa exposição à dopamina ela consegue produzir dopamina de forma adequada a porção mais lateral do córtex préfrontal que é o Task positive Network fica mais ativa por isso ela consegue focar e diante
disso se eu sei que essa pessoa tem uma exposição maior a dopamina ela consegue converter mais lá no sistema nervoso central mesmo essa dopamina para noradrenalina lembra da da sequência que era tirosina convertia para lopa a lopa convertia para dopamina e a dopamina convertia para noradrenalina lá no sistema nervoso central essa noradrenalina que aumenta no sistema nervoso central é o que estimula exatamente a capacidade de atenção e poder de decisão dessa pessoa se ela tem um poder de decisão exatamente por conta da ação dessa na adrenalina mais dopamina na região lá do o córtex préfrontal
ela fica menos impulsiva ela pensa antes de agir Então essa é uma característica muito marcante também por no caso do TDH se essa pessoa tem uma exposição menor à dopamina consequentemente ela tem uma exposição menor a a noradrenalina já que a noradrenalina vem da da da dopamina se tem menor exposição à noradrenalina o que que vai acontecer a atenção o avar antes de agir dessa pessoa fica mais baixo essa capacidade se essa capacidade ali tá cada vez mais baixa a pessoa tem um comportamento quê impulsivo que é um dos fatores marcantes no caso do TDH
então eh tem uma um conhecimento exatamente dessa característica Entre esses essas regiões anatômicas do sistema nervoso central em que nós falamos a partir do vta que é o ventro alte segmental área ele e liberam os neurônios ali que vão atuar no córtex préfrontal para estimular a liberação de de dopamina no caso do TDH a pessoa tem uma liberação menor uma sensibilidade menor a dopamina e por isso a porção mais medial do Cortex préfrontal que é onde tá o default mod Network fica mais ativa do que a porção mais lateral do ctex préfrontal que se trata
exatamente do Task positive Network por isso né no caso do TDH essa pessoa ela fica menos eh tem uma chance de ser menos motivada tem uma chance ali é considerável de ter uma capacidade de foco menor ter uma capacidade de de tomar decisões ali com uma maior dificuldade por isso o comportamento mais impulsivo seguindo nossa linha de raciocínio eu também tenho que trazer aqui para você que no caso quando a pessoa tem uma expos são menor a dopamina na porção ali dos do córtex préfrontal o que acontece é que por consequência o o a capacidade
de planejamento e pensar antes de tomar a a atitude vai ficando cada vez mais comprometida isso principalmente pela ação da noradrenalina né já que a noradrenalina vai ser convertida na mesma via da da dopamina a partir inclusive da dopamina por Por isso as pessoas com déficit de atenção e hiperatividade o TDH em si vão ter uma capacidade de planejamento né Muito muito menor por conta do comprometimento principalmente da quantidade de dopamina que ela apresenta ali no córtex préfrontal e pela ação desse modo desse modo de ação e específico ali do tesque e positive Network certo
vamos seguir aqui nossa nossa linha de raciocínio para exatamente a gente entender um conceito porque agora você deve estar se perguntando assim nossa mas eu já ouvi aqui uma vez sobre o hiperfoco Como assim se uma pessoa tem dificuldade em focar como que ela pode ter um hiperfoco Porque me falaram que que o TDH ali pode apresentar um hiperfoco E isso não faz muito sentido Então vamos entender aqui que você vai eh construir exatamente o raciocínio e e ter uma percepção Clara do Por que acontece e o hiperfoco Então olha só olha só aqui ó
presta atenção nesse conceito eh porque ele é bem bem importante assim para pra gente Então imagina o que que normalmente acontece no caso das pessoas que TM TDH quando ela desencadeia um processo que cheg até o o o hiperfoco porque aparentemente né Faz Sentido esse raciocínio já que nós sabemos agora que essa pessoa com déficit de atenção com hiperatividade ela tem uma exposição menor ali a dopamina e aor adrenalina Mas como que num determinado momento essa pessoa pode ter um foco hiperfoco ou seja basicamente o que acontece é que na maior parte do tempo essa
pessoa tá com uma exposição à dopamina e a nora Adrenalina muito baixa no entanto algumas atividades normalmente são atividades que oferecem grande recompensa ou muito estimulantes pode fazer com que essa pessoa libere aumente muito ali no sistema nervoso central a quantidade de dopamina e noradrenalina nesse momento é como se fosse assim ó essa pessoa que tá sempre ali com a dopamina baixa que tá sem sentir motivada que não consegue focar que não consegue ter um bom nível de atenção de repente por uma atividade que ela gosta muito ou por uma possível recompensa muito grande essa
pessoa libera um monte ali de de dopamina estimula muito essa região e quando ela fica exposta a essa alta liberação de de dopamina o que que vai acontecer você vai atuar muito no córtex préfrontal dessa pessoa e vai ativar exatamente ente aquela aquela região Aquele modelo de ação ali do Task positive Network Então essa pessoa vai focar muito naquilo que ela tá que ela tá fazendo se ela ali vai vamos até colocar entre aspas assim foi economizando economizando economizando essa dopamina e de repente libera tudo isso ela fica muito mais sensível naquele momento a todo
esse processo Então esse foco né que era para ser um foco se transforma num hiperfoco essa motivação transforma numa hiper motivação a percepção do tempo até mesmo que o a dopamina atua também a pessoa se perde no tempo porque ela até esquece do tempo de tão é estimulado que tá essa essa região então o hiperfoco aumenta muito né O o tpn que é o test positive Network inibe muito também suprime muito o default mode Network o DMN nesse momento Essa pessoa tá totalmente ali né no ela mergulha naquela naquela atividade que ela começa a fazer
então isso é relativamente comum no caso de uma pessoa que tem TDH ela não consegue focar em nada não se sente motivada Mas de repente oferece uma atividade que ela gosta muito daquela atividade ou até mesmo tem uma atividade em que ela sente que vai ter uma grande recompensa ela atua de uma forma muito intensa ali e desencadeia esse ciclo de uma grande eh atuação da dopamina no córtex préfrontal que na prática né Nós chamamos ali do hiperfoco a pessoa esquece do tempo fica totalmente mergulhada naquilo Olha só para aquilo 100% focada naquilo que é
né um exagero sai daquele momento em que a não tinha foco atenção para nada e entra e mergulha totalmente e ultrapassa ali uma barreira em que ela nem consegue perceber H quanto tempo ela tá ali que é exatamente o hiperfoco e isso eh é relativamente comum de se acontecer nesses nessas pessoas que tem essa exposição normalmente um pouco mais baixa ali à à dopamina então diante dessa linha de de raciocínio também pessoal eu quero trazer aqui para vocês alguns conceitos que são importantes nós vamos voltar a falar mais disso também mas imagina só se essa
pessoa né tem ali uma uma exposição menor a dopamina e ela transita ali entre Nossa falta de foco um déficit de atenção e de repente hiperfoco o que pode acontecer também com essa pessoa é durante esse processo principalmente em que ela em que ela se perde não consegue e ter uma boa exposição à dopamina não consegue ter foco não consegue ter atenção tal a tendência ela existe ali uma chance maior uma tendência a buscar coisas que podem estimular ali mais a liberação dessa dopamina por isso muitas vezes se fala né E traz o conceito mesmo
isso é real das pessoas com déficit de atenção hiperatividade o transtorno em si muito bem diagnosticado com chance aumentada de buscar ali até mesmo substâncias ilícitas para aumentar essa exposição à dopamina já que a pessoa começa a sentir ali os efeitos né que são efeitos muito duros ali negativos mesmo dessa dopamina mais baixa dessa falta de dopamina lá que atua exatamente na formação do foco ou até mesmo da conversão para adrenalina que vai desencadear ali a o poder de decisão a atenção em si Então vale também né relembrar esse conceito tá totalmente alinhado com tudo
isso que nós falamos sobre exatamente a a a formação molecular e a o o conceito né o mecanismo de ação lá no córtex pré-frontal agora vamos entender aqui um pouquinho mais a fundo sobre como né os hábitos de vida podem influenciar diretamente eh todo esse conceito do Déficit de Atenção da hiperatividade da dopamina em si lá no corpo Então vamos falar um pouquinho de como a dieta por exemplo a alimentação pode influenciar né os casos ali do déficit de atenção e da hiperatividade Então olha só isso daqui tem um estudo bem interessante né em que
se avaliou o seguinte eh pegar Peg pegaram um grupo de crianças né exatamente com o diagnóstico Óbvio com um um diagnóstico sério um segmento bem claro eh de avaliação ali para exatamente se fazer o diagnóstico dessas dessas crianças e chegar ao conceito ali do do Real eh trantorno de Déficit de Atenção e hiperatividade o diagnóstico adequado e seguiram essas crianças e foram exatamente avaliar assim vamos ver o quanto né A alimentação a dieta influencia nessas crianças e foram testar exatamente eh dosagem ali no sangue para ver os alimentos que essa criança essas crianças né em
si do grupo ali do do th eh apresentavam algum grau de sensibilidade então a produção de imunoglobulinas lá do sistema imune contra determinados alimentos para se entender ali Nossa Vamos ver se esse alimento aqui como que ele influencia se essa criança tem algum grau de reação imune contra determinados alimentos daí se chama se chama isso né de uma construção de uma dieta Igo antigênica porque exatamente Ah você identificou os alimentos que T algum efeito deletério que atuam no sistema imune dessas crianças e daí vamos começar a excluir esses alimentos o que que foi feito né
foi feito esse exame e aqui no segmento dessas crianças se excluiu ali esses alimentos que são alimentos potencialmente ali eh ruins Vamos colocar assim para essas crianças que geram um efeito negativo já que estimulam o sistema imune trabalham nessa via que é uma via aí que não é interessante dur an segmento o que que se percebeu essas crianças quando você retira esses alimentos 62% dessas crianças reduziram os sintomas para TDH Olha o tamanho do impacto disso pessoal então quando você começa a retirar os alimentos que não fazem bem para essas crianças você melhora muito os
sintomas do TDH então Óbvio nós sabemos que o TDH tem uma grande influência genética que o TDH é muito prevalente no mundo hoje que um filho de pais com TDH ele tem sete vezes mais chance de desenvolver eh o TDH tudo bem nós temos esse conceito ali da da genética e isso é indiscutível já tá muito bem bem já tá muito bem estudado Mas o que eu quero trazer aqui para vocês é exatamente o conceito da epigenética que existem fatores muito fortes para exatamente né estimular e trabalhar ali de uma forma marcante esse conceito da
genética em si A genética isolada não tem tanta força como eh quando por exemplo né você pega a genética e coloca um fator ali muito pesado sobre ela que é a própria a própria ideia da epigenética Então essas crianças lá que T já uma chance aumentada e consomem alimentos que são alimentos ruins aqui para elas você vê que elas pioram muito tanto que quando você retira esses entos elas apresentam ali 62% de redução dos sintomas de ddh essa criança que não tá conseguindo focar essa criança que fica impulsiva essa criança que tá hiperativa tudo isso
começa a melhorar quando você trabalha essa esse essa dieta e só a dieta não é só a dieta é um conceito muito amplo nós vamos falar de outras outros itens e Estudos aqui mas nós temos clareza isso é indiscutível que a dieta influencia muito e daí nesse mesmo estudo nós vamos olhar mais a fundo para entender assim nossa beleza a dieta influencia ali melhora os sintomas mas o que que acontece né basicamente a dieta quando você tira esses alimentos que ficam sobrecarregando o sistema imune você melhora um padrão inflamatório oxidativo e um um um ciclo
de glicação no corpo dessas crianças então ó inflamação oxidação e glicação quando você começa a melhorar isso como que de fato isso tem influência no caso dos sintomas do TDH nós sabemos que quando uma criança tá glic tá inflamada e tá oxidando a barreira hematoencefálica dessa criança tem uma permeabilidade pior basicamente é assim ó a barreira hematoencefálica é o que protege o sistema nervoso central dessa criança de tudo quando você tá inflamado oxidado e glic essa barreira não tem não oferece a mesma proteção se essa criança geneticamente já tem uma fragilidade uma tendência né para
um Déficit de Atenção uma hiperatividade nesse momento o alimento ali pode ser o alimento que que gera esse processo pode sergo que vai ser a Gotinha da água que estava faltando para piorar ali os sintomas do do no dia a dia e nós sabemos por exemplo que assim ó se a inflamação oxidação glicação não poderia deixar de falar aqui para vocês sobre alimentos industrializados açúcar refinado os refinados em geral né então açúcar e principalmente farinha de trigo e leite né que também oferece ali nós sabemos para muitas pessoas um padrão eh inflamatório todos esses alimentos
aqui quando o o a a criança consome não tô falando que são todas crianças que vão desencadear inflamação oxidação e ação secundária ao alimento a esses alimentos mas é muito comum as pessoas apresentarem uma pelo menos algum grau de sensibilidade e no caso se a pessoa tem um grau de sensibilidade a a a esses alimentos e ela consome e ela já apresenta uma genética favorável para TDH você vai aumentar muito a chance desse processo acontecer se você tem uma exposição a farinhas brancas a Açúcar esses alimentos oferecem uma grande quantidade ali de glicose para corrente
sanguínea e essa grande quantidade de glicose o corpo vai corrigir como produzindo insulina lá no pâncreas Lembrando que na maioria das vezes aqui nós estamos falando até de crianças então a criança tem uma alta capacidade de correção disso só que essa alta exposição primeiro a glicose desencadeia o quê glicação se você tem excesso de glicose no corpo a glicose molécula em si só ela pode grudar em algumas molécul outras moléculas do corpo desencadear o processo que nós chamamos de glicação Então ela pode grudar lá numa proteína e glic essa proteína essa proteína passa eh deixa
de ter a função que ela teria se é uma enzima deixa de ter a função da enzima se é um uma hemoglobina atrap atrapalha o transporte de oxigênio então por isso a glicação acaba tendo uma influência tão grande no no no processo aqui de de descompensação dos sintomas das Crianças com eh esse com o diagnóstico do TDH Além disso nessa insulina que o pâncreas produz para corrigir esse excesso de glicose se essa alta exposição à insulina né no longo prazo cronicamente de maneira sustentada é algo que tá ligado ali ao processo inflamatório crônico Então nesse
momento Essa criança vai começar a ter um aumento da proteína ser reativa essa criança vai começar a ter um aumento das interleucinas inflamatórias do tnf al todo esse esse esse conjunto de fatores inflamatórios também aumenta a chance ela apresentar ali os sintomas ou até mesmo piorar os sintomas é claro reforço que é é muito é um conceito que envolve a genética por quê se é uma criança que não tem um padrão genético para desencadear o processo do déficit de atenção e hiperatividade provavelmente ela não vai desencadear ela vai ter outros efeitos negativos pela por consequência
da glicação inflamação da ação porém né se essa criança tem esse padrão genético Como eu disse lá tem pais já com diagnóstico de de TDH a chance dela apresentar sintomas vai ser muito alta e por isso nós entendemos aqui nesse estudo mesmo ó da dieta mostrou ali quando você começa a retirar esses alimentos que você identificou que não são alimentos bons né para essa pessoa 62% das Crianças diminuem os sintomas do do do Déficit de Atenção da hiperatividade então não dá simplesmente pra gente deixar de olhar de uma maneira bem profunda pro conceito né para
esse braço para esse Pilar da alimentação e até mesmo traçar uma estratégia de dieta para essas crianças porque ali nós podemos eh ter um impacto muito muito positivo mesmo em relação a a a essa história aqui do da melhora do sintomas certo seguindo Então nossa nossa linha de raciocínio eu quero trazer aqui para vocês também um outro conceito que é muito importante que às vezes as pessoas assim têm dificuldade né porque nós estamos falando de hábitos de vida e e isso é essencial nós falamos aqui sobre a questão da da alimentação eu quero também trazer
para vocês o conceito aqui ó da atividade física por quê Olha o quanto isso é é marcante pessoal quando essa pessoa ela tem uma exposição à atividade de física de rotina nós sabemos que o exercício Então antes de mais nada eu quero deixar bem claro né Não importa o quanto eu quero o que importa de fato no início é é o fazer em si é a ação eu estimulo muito isso todo mundo que me acompanha e e sabe desse conceito não é sobre o quanto você vai fazer é sobre fazer o quanto você vai eh
construindo ao longo da da jornada em si então o fazer atividade física é o conceito Inicial Depois disso você vai aumentando a frequência a intensidade Por que que isso é tão importante que que nós sabemos sobre atividade física o conceito do exercício Não importa se você vai fazer musculação se você vai fazer um caminhada se você vai fazer corrida se você vai fazer yoga Pilar o que for o conceito do exercício tá totalmente ligado agora do ponto de vista não vou nem falar do ponto de vista metabólico mas do ponto de vista mais aqui de
sistema voso Central ele tá diretamente ligado a equilíbrio de neurotransmissores E no caso né do déficit de atenção e da hiperatividade ele ajuda no Equilíbrio e na sensibilidade a noradrenalina e a dopamina para relembrar você né Quando essas pessoas têm um diagnóstico de TDH normalmente você vai olhar lá pro pro pro para o quanto ela tem de exposição a principal eh teoria que a base da da da do problema em si tá o quê numa baixa exposição numa baixa sensibilidade a dopamina e por consequência Naur adrenalina já que nós sabemos desse conceito você já observou
isso que a neuro adrenalina ali no sistema nervoso central ela vai derivar a partir da dopamina quando a pessoa faz exercício ela estimula o a produção o aumento dessa taxa basal de de de dopamina e diante disso né O que que nós temos que saber assim de maneira bem clara eh não tem jeito um conceito Muito importante se a pessoa tem qualquer queixa relacionada Nossa meu foco não tá tão bom eh minha capacidade de manter a atenção de sustentar a atenção minha memória de curto prazo tudo isso tá tão ruim Ah faz atividade física não
então tem que começar a fazer atividade física nossa tem diagnóstico de eh TDH tem já fiz passei pelo diagnóstico passei com um profissional ele avaliou exatamente fez o acompanhamento chegou à conclusão que tem um diagnóstico de TDH faz atividade física não então precisa começar a fazer atividade física da mesma forma que precisa começar a olhar para alimentação por quê mais uma vez a atividade física vai aumentar essa essa taxa basal né que que a pessoa tem essa capacidade inicial de produção da dopamina E se nós já temos clareza que todas essas pessoas têm uma exposição
menor tudo que pode aumentar a exposição ali a a esses neurotransmissores é muito importante para pras pessoas então muitas vezes você vai ver uma criança que tem um problema enorme ligado ali à atenção na na na escola capacidade de foco não tá indo muito bem na escola essa criança começa a praticar um exercício até tem ali já um diagnóstico de TDH mas ela começa a praticar um esporte fazer um exer exercício ela melhora muito esses sintomas junto disso imagina só se você vai lá e soma uma melhora de um padrão desse Pilar da alimentação como
nós acabamos de discutir ali na dieta eh óleo antigênica que tem estudo mostrando eh uma redução ali muito expressiva dos dos sintomas nessas crianças dessa forma você vai progredindo ali o resultado né Eh Sem Sem dúvida nenhuma com itens eh básicos conceitos práticos é o que eu falo muitas vezes a gente começa a pensar sobre itens extremamente específicos e esquece de conceitos básicos ligados à rotina de vida que vai levar que vai desencadear ali um processo com resultado muito positivo e São coisas que assim somadas ao final Podem trazer ali uma uma mudança de vida
enorme para essas crianças ou até mesmo para esses adultos que que apresentam o o o diagnós TDH um outro conceito também que é importante eu quero trazer para vocês que às vezes assim as pessoas esquecem né porque como eu disse o básico muitas vezes a gente deixa passar porque fica pensando no extremamente avançado mas esse básico ele é muito relevante Ainda mais quando você começa a somar várias coisas ali que são eh entre aspas até básicas mas as pessoas não não praticam então a saúde intestinal ela é muito importante exatamente por boa parte do estímulo
e do equilíbrio entre neurotransmissores que estão no sistema nervoso central estão conectados totalmente com a saúde intestinal e a via nervosa de conexão aqui é principal principal via né de conexão é o Nero vago que é o décimo par craniano que nós chamamos então é uma conexão intestino cérebro isso eh hoje já já se fala muito mas eu quero reforçar esse raciocínio porque com frequência eu vejo as pessoas discutirem itens super profundos sobre eh tratamento para TDH tratamento para ansiedade depressão e esquecem disso de uma boa saúde intestinal Porque existe a conexão intestino cérebro ess
essa conexão eh tá ligada ali a a o equilíbrio dos neurotransmissores que são essas moléculas então dopamina noradrenalina serot lá no sistema nervoso central e tem relação Direta com intestino e aqui eu volto pro conceito ali da da o Pilar em si da alimentação por qu nesse caso aqui pessoal a saúde intestinal Ela depende diretamente de como é o padrão alimentar dessa pessoa né eu eu eu acabei de conversar com vocês sobre a questão da inflamação da oxidação da glicação que vem basicamente através ali da alimentação mas eu também quero trazer aqui um conceito eh
para vocês relacionado a exatamente como né acontece ali na na na vida dessas pessoas essa relação intestino cérebro essa conexão ali né para você consequentemente começar a quebrar Essas barreiras que podem piorar ali a sua saúde intestinal Então imagina só que o seu TB gastrointestinal tem todo um processo que tá associado ao processo de digestão e absorção dos nutrientes dos alimentos que que que a pessoa vai consumir então todos os nutrientes que são bons pro corpo né paraa sua vida vem a partir dos alimentos em que você precisa ter uma boa capacidade de digestão e
absorção Então existe até aquele conceito que muitas vezes as pessoas colocam né de que você é o que você come mas na realidade é um conceito antigo mas importante você entender que é assim ó você é sim o que você come o que você consegue digerir e o que você consegue absorver então o processo de digestão começa lá já na cavidade oral antes mesmo de você começar a mastigar porque ao olhar pra comida ao pensar na comida o processo de preparação do tubo gás intestinal já começa a acontecer E aí quando você pega esse alimento
coloca ele Na cavidade oral começa a comer de fato ali libera um enzimas existe um PH adequado esse alimento que tá ali na cavidade oral que você mastiga ele passa pelo esôfago chega no estômago tem uma outra fase de digestão no estômago já que a primeira fase já começou na boca do estômago passa pro intestino delgado E aí o processo de digestão vai desenrolando e lá na na nas porções mais mais distais do intestino você terminou a digestão e agora vai absorver esses nutrientes aqui vem um detalhe que a Agora eu preciso aprofundar um pouco
mais com vocês que é assim ó a digestão o processo de absorção né na sequência do processo de digestão que vai acontecer lá no intestino depende da sua barreira intestinal por quê Porque não necessariamente são coisas ruins que você vai absorver isso também pode ser um um fator aqui mas às vezes você vai absorver um alimento que não era para ser absorvido porque não passou por um processo de digestão adequado anteriormente vou dar um exemplo para você no seu sangue quem circula é aminoácido por exemplo a própria tirosina como eu descrevi lá para vocês no
início né já que a tirosina é um aminoácido que vai lá pro sistema nervoso central vai desencadear todo um processo ali metabólico para formar elida depois da elida a dopamina depois a dopamina e assim por diante como nós conversamos já desde do do início no entanto se você tem um segmento ali no no no seu sangue de de proteína ou proteína é uma coisa que desencadeia um desequilíbrio gigantesco no seu sistema imune lembra aquele estudo da dieta que eu citei para vocês que tem uma redução marcante ali dos sintomas das Crianças com com TDH o
que que se pesquisou lá no no no no no estudo né se pesquisou exatamente uma reação imunológica contra o alimento então você tem imune tá atacando Tá não ele entendeu que aquele alimento não tá fazendo bem e muitas vezes não é porque o alimento em si mas porque o intestino tá deixando passar pro sangue um segmento daquele alimento que não era para est no sangue como eu acabei de citar você tem que ter aminoácido no sangue não segmento de proteína né Afinal nós sabemos que o aminoácido vem da proteína mas no sangue o aminoácido o
corpo entende como algo totalmente natural totalmente normal seu sistema imune não vai reagir aquilo mas se é um segmento de proteína que tá no sangue seu sistema imune vai reagir a isso e aí você consegue identificar por exemplo lá num teste eh que envolveu aquela questão ali da dieta óo antigênica e nesse momento você deve estar se perguntando assim nossa tá entendi então por que que passou pro sangue esse segmento de proteína por exemplo e não o aminoácido que era o que deveria ter passado porque basicamente imagina que assim ó existe tem várias células que
são bem próximas assim lá no seu intestino essas células são bem próximas exatamente para não deixar passar pro sangue o que não era para passar é para passar só aminoácido aqui ó estão bem próximas no entanto uma coisa que pode acontecer aqui ó é o seguinte ó quebrar e aumentar esse espaço entre as células quando quebra isso isso daqui nós chamamos de GAP junction quando quebra isso daqui né Eh nós nós falamos que rompeu o GAP junction E aí pode acontecer o quê um vazamento nome disso Lick Gut começa a passar pro sangue o que
não era para passar e reforço não necessariamente é um É algo ruim pode passar um segmento ali de de um alimento que não passou por todo o processo de digestão porque talvez a digestão já tá ruim lá no início lembra porque começou lá na boca passou pro estômago tudo aquilo Então olha o tamanho da influência e isso ativa seu sistema imune e esse sistema imune descompensado né aumenta aquela taxa inflamatória oxidativa além de desequilibrar diretamente ali a quantidade né o equilíbrio entre os neurotransmissores além desse desse conjunto de fatores aqui que eu citei para você
também agora que quebrou a GAP junction pode começar a passar coisa que não era para passar que é ruim mesmo né que ali são segmentos de bactérias toxinas bacterianas tudo isso pode passar pro sangue e piorar mais ainda essa reação imunológica ess piorar mais ainda esse estado inflamatório E aí vem a pergunta né nossa mas se o meu intestino naturalmente Ele tem ele é todo integrado e de repente ele quebra e começa a deixar passar pro sangue e desencadeia toda essa reação imune Por que que isso acontece aí vem a questão assim ó existem alimentos
hoje muito muito muito eh conhecidos que são responsáveis por essa quebra de barreira intestinal um dos alimentos principais aqui talvez o principal exatamente uma um alimento que tem uma molécula específica que é a gliadina e a gliadina quebra essa barreira intestinal né desencadeia tudo isso que nós falamos quem que é esse alimento trigo então o complexo do glúten que apresenta ali a gliadina tem uma conexão muito pró próxima com essa quebra de barreira intestinal aumento do vazamento do liqu Gut e um desequilíbrio enorme ali do sistema imune com essa reação imunológica que termina com um
estado inflamatório oxidativo muito marcante e por consequência nós sabemos ali acaba mexendo na barreira hematoencefálica a proteção do sistema nervoso central fica menor esse estado inflamatório oxidativo chega no sistema nervoso central e essa pessoa essa criança né aumenta ali eh fica muito mais exposta aos sintomas do TDH já que muitas vezes é ali o ponto de fragilidade dela é ali que a genética dela pega mas chama sua atenção antes de mais nada essa genética isolada sem esses fatores talvez ali teria uma uma manifestação muito menor ou até mesmo não teria uma manifestação Então esse fator
aqui né da da da do sistema da bar intestinal Ele é super presente nós temos que entender isso eu reforço aqui para você isso é é um conceito essencial E aí junto né vou citar aqui alguns outros alimentos junto ali do Trigo do do do complexo do glúten Nós também não poderíamos deixar de falar principalmente do açúcar e do leite que é muito comum esse tipo de de reação como você vai ter certeza disso Normalmente quando você segue E observa padrão inflamatório né de sistema imune que essas crianças podem apresentar em relação a esses alimentos
ou até mesmo você faz um um estudo genético para ver se essas crianças apresentam algum grau de polimorfismo negativo né que prejudica ali a exposição a a glúten a exposição a leite a exposição a Açúcar então um exame isolado falando que ah essa pessoa não tem ali doença celíaca não significa forço que essa pessoa não tem nenhum efeito negativo por exemplo ao glúten não é o Dr Alécio Fazano tem muitos estudos que mostram isso não é só a pessoa que tem doença celíaca que tem um efeito negativo do glúten existem vários outros eh outros eh
exemplos e tipos de de padrão genético que a pessoa tem sim um efeito negativo em relação ao glúten apesar de não ter a lesão da doença celíaca ou da dermatite herpetiforme então A melhor forma de seguir isso é conseguir avaliar tanto eh o padrão de sistema imune lá num exame de sangue um exame genético e conseguir observar todos esses dados mas já trago aqui de antemão para você que se a pessoa tem eh a criança enfim tem um diagnóstico de Déficit de Atenção e hiperatividade vale muito a pena reduzir a exposição a glutem leite e
açúcar progressivamente não vai tirar de uma vez também porque muitas vezes é uma criança é muito complexo se construir um novo hábito mas vale muito a pena você começar a reduzir isso já que nós sabemos né que esses sintomas eles são diretamente proporcionais à frequência e a quantidade que você eh tá exposto e vai reduzindo E observa como essa criança responde junto disso vai eh faz o segmento ali com os exames para conseguir observar de uma forma mais profunda em relação a essa questão genética essa quest questão imune Porque sem dúvida todo esse padrão inflamatório
oxidativo e de glicação que acontece prejudica muito essas pessoas né Como o próprio estudo aqui mostrou que 62% das pessoas dessas crianças quando você retira esses alimentos que tem um fator imune envolvido melhoram muito os sintomas do TDH isso é muito muito marcante certo pessoal daí é Seguindo aqui nossa linha de raciocínio é muito comum né Nós nos perguntarmos agora e e sobre o tratamento medicamentoso né Quando vale a pena quando não vale a pena o que estende tratamento medicamentoso vamos entender isso mais a fundo também Então olha aqui ó eh a primeira pergunta né
que que é comum você já deve estar aí com com você é assim nossa eh sobre o tratamento medicamentoso muitas vezes Ah é uma criança que tem o diagnóstico lá do TDH por exemplo se essa criança tem o diagnóstico do TDH vale a pena começar um um um um tratamento medicamentoso precoce né ou não para essa criança primeiro item assim ó que eu quero trazer não o o o o o déficit de atenção a hiperatividade tem uma questão basal como nós conversamos ali que envolve a genética aquela questão da dopamina na adrenalina Mas você já
entendeu que é algo multifatorial tem múltiplos fatores que influenciam nessa questão genética que é a o item ali da epigenética então alimentação influencia padrão de atividade física Qual rotina tudo isso influencia padrão genético tal se é uma questão multifatorial um problema multifatorial não vai ser Um item um fator exclusivo Independente de qual for que vai resolver concorda se é multifatorial o que que eu preciso fazer eu preciso trabalhar múltiplos fatores E aí eu vou trazer uma notícia muito boa aqui para você que é o seguinte se você vai trabalhar múltiplos fatores porque se trata de
uma condição multifatorial Qual que é a notícia boa você não precisa já começar fazendo muito de nada precisa fazer um pouquinho de tudo então qual que é a estratégia aqui ó não Nossa vamos olhar ali paraa alimentação ah mas tem um alto consumo de de de farinha branca um alto consumo de Açúcar um alto consumo de alimentos industrializados ou seja tem vários alimentos aqui que desencadeiam uma questão imunológica vou começar a diminuir um pouquinho esses alimentos não precisa tirar tudo de uma vez vai diminuindo um pouco lembra É multifatorial aí a questão de atividade física
essa criança é uma criança ativa faz exercício como que é não é uma criança sedentária Então vamos V começar a adicionar algum algum tipo de atividade física expor essa criança a algum exercício para exatamente melhorar toda essa questão né de Equilíbrio entre dopamina dopamina no adrenalina porque nós sabemos que o exercício atua de maneira direta nisso ah como que é a saúde intestinal dessa criança vamos começar a melhorar essa saúde intestinal equilibrar mais esse intestino comer mais comida natural melhorar um processo de digestão porque isso vai começar a melhorar a questão ali do liqu gante
daquela GAP junction que foi foi quebrada porque no final nós também entendemos e temos clareza que toda aquela questão imunológica influencia nos neurotransmissores existe uma conexão intestino cérebro ali principalmente via nervo vago trabalhando todos esses conceitos é uma base e junto disso vem uma outra possibilidade que é o tratamento medicamentoso então assim ó é só o tratamento medicamentoso não entendeu porque é um é uma questão multifatorial pessoal então você tem que trabalhar múltiplos fatores e reforço a notícia boa você não precisa começar começar fazendo um monte de coisa você precisa fazer um pouquinho de várias
coisas E aí durante essa progressão você começa exatamente ter um resultado melhor né Adiciona mais conhecimento ulta mais conceitos é isso que é importante e agora vem a questão né até mesmo sobre o tratamento medicamentoso é óbvio que isso você não vai conseguir ter um estudo que consegue avaliar tudo isso são muitas variáveis diferentes você não vai conseguir ter um estudo profundo que olha para todos esses fatores juntos é impossível ter isso mas que nós sabemos isoladamente Você viu que tem vários fatores ali que mostram efeitos positivos e não tem o que discutir em relação
a isso agora Olha só vamos olhar de fator isolado o tratamento medicamentoso precoce para essa criança reforço essa criança se você identificou todos esses outros itens comece a tomar essas condutas né em relação a hábitos de vida como um todo exercício alimentação tal mas o tratamento medicamentoso precoce para uma criança que tem diagnóstico real de fato Ou seja um profissional seguiu com conversou né olhou ali as diretrizes tal não tem diagnóstico mesmo de TDH para essa criança o tratamento medicamentoso precoce tem efeito positivo tem né então você viu que eu tento construir todo uma base
aqui com vocês sobre conceitos que são muito importantes antes do medicamento mas nós sabemos que diante de tudo isso que nós discutimos o tratamento medicamentoso precoce tem efeitos positivos no longo prazo e basicamente esses efeitos positivos no longo prazo eles têm duas bases importantes uma base é porque você vai tratar essa criança num momento principalmente e uma criança que tem menos de 12 13 anos de idade ela tem uma alta capacidade de neuroplasticidade que que é neuroplasticidade formar conexões entre os neurônios que estão associados ao processo de aprendizado Então é assim ó se essa criança
tá toda descompensada em relação a esses itens da exposição à dopamina na hora adrenalina os hábitos de vida tudo o que que vai acontecer né em relação à neuroplasticidade as conexões vão ser conexões muito fragilizadas pouco efetivas isso pode repercutir no longo prazo na vida dessa criança é óbvio que o conceito da neuroplasticidade o formar a formação ali das conexões que nós chamamos sinapses no sistema nervoso central relacionadas ao processo de aprendizado acontecer a vida toda mas na infância principalmente abaixo dos 12 anos 13 anos é muito mais forte isso então se nós aproveitarmos esse
momento para exatamente tratar essa criança aumentar a dopamina aumentar a adrenalina né atuar no córtex préfrontal dessa criança você pegar o ventro aleg mental área que influencia direta ente ali naquelas naqueles padrões de comunicação no córtex préfrontal lembra que é o Task positive mode que é o default eh mode Network isso tudo vai trazer um equilíbrio e uma neuroplasticidade uma conecção uma formação desse processo ali do do do do aprendizado mais efetivo por isso Esse é um dos Esse é um dos itens por isso que o tratamento precoce medicamentoso Inclusive tem um efeito positivo no
longo prazo Esse é um item né uma das explicações uma outra explicação é que assim pessoal essa essa criança que tá recebendo aqui todo esse suporte o que que vai acontecer você vai diminuir a chance dessa criança porque lembra ela tem uma exposição menor à dopamina Então ela tem uma chance maior buscar coisas que ofereçam mais dopamina para ela então você diminui a chance dessa criança que já tem comportamento que é um pouco mais impulsivo né de buscar itens e substâncias e ações que estimulam a o pico de dopamina Então nesse caso substâncias como nicotina
né nós sabemos aqui que a nicotina aumenta duas vezes a a a dopamina cocaína que também aumenta muito ou até mesmo atitudes busca por pornografia itens nesse sentido que aumentam dopamina Então essas essas essas pessoas que TM a dopamina um pouco mais baixo ela tem uma tendência a buscar mais isso para aquele a sensação de desespero tá tão desconfortável do do sobre um um olhar de Nossa não consigo focar não consigo fazer as coisas não consigo ter um bom padrão de atenção sou uma pessoa impulsiva pelo déficit de dopamina que instintivamente ela vai começar a
procurar coisas para aumentar essa dopamina Então você diminui a chance disso Se você começar um tratamento CCE e reforço sim o tratamento medicamentoso tem esse Impacto direto mas é uma condição multifatorial se é uma condição multifatorial o tratamento medicamentoso é um dos fatores dentre tantos outros então isso tem que se você levar esse conceito eu já vou ficar extremamente feliz hoje porque Sem dúvida nenhuma você vai eh desencadear ali um um um uma influência positiva direta sobre você e sobre as pessoas que que que você eh que você ama enfim que que são importantes para
você e você sabe que vão se beneficiar com esse com esse tipo de de conhecimento né então esses são os dois principais fatores ali que são importantes para nós relacionados ao tratamento medicamentoso e reforço sim é tem efeito positivo um tratamento medicamentoso precoce Por conta desses dois itens que é o conceito da neuroplasticidade essa pessoa vai formar ali no no momento em que a neuroplasticidade dela é mais alta conexões melhores e depois ela vai diminuir a chance de exposição a condutas que são condutas eh ruins de busca por substâncias que aumentam a substâncias que são
negativas que aumentam ali a dopamina ou atitudes né e condutas comportamentos que aumentam a dopamina também que é típico principalmente né ess dopamina tá muito baixa a pessoa tem uma tendência ali lembra a ter um comportamento mais impulsivo e tudo mais certo aí vamos vamos entender agora sobre nosso tratamento medicamentoso o que existe de tratamento medicamentoso a condição como é é realizado esse tratamento medicamentoso vamos entender um pouco mais sobre isso também imagina que assim ó eh Existem duas classes muito estudadas de tratamento medicamentoso no caso da do TDH Então vamos lá relembrar vocês ó
o déficit de atenção e hiperatividade envolve uma condição lá no sistema nervoso central que do vta direcionando o neurônio ali pro córtex préfrontal tanto na porção mais lateral quanto na porção mais eh Medial essa pessoa tem eh um um problema no mecanismo da ação da dopamina e normalmente é como como se ela tivesse uma dopamina basal mais baixa por consequência se a noradrenalina vem da dopamina Ela também tem uma exposição menor à noradrenalina Então essas moléculas influenciam diretamente no caso da dopamina influenciam o quê a motivação dessa pessoa a influência a derivação desse neurônio do
vta para a porção mais mais lateral ali do do córtex préfrontal que vai atuar naquele aquele mecanismo do tesk positive mode E aí a pessoa vai conseguir ter um foco maior esse foco maior também vai fazer com que ela consiga trabalhar melhor a memória dela vai atuar a eh nas emoções e e conseguir equilibrar emoções quando essa dopamina converte ali para noradrenalina ela melhora também a capacidade de manter a atenção a percepção do tempo isso tudo lá no sistema nervoso central no córtex préfrontal por essa essa derivação do ventral tag mental a área para o
córtex préfrontal né que são aquelas aquelas duas derivações os dois modos de açõ de ação lá o default mode network e o Task positive Network né então isso daqui tá tá tá bem claro nós conversamos sobre sobre esse conceito que que essa pessoa precisa Então tem uma boa sensibilidade a dopamina na H adrenalina uma boa produção quando ela não tem ela apresenta ali o déficit de atenção a hiperatividade né o comportamento mais impulsivo não consegue focar que é secundário ali até mesmo tá dentro do do do leque de itens que se observa para fazer o
diagnóstico do do TDH eh os medicamentos então um primeiro grupo aqui é o grande representante é o metilfenidato né e ele atua exatamente inibindo a recaptação de dopamina e no adrenalina então então é uma forma é direta de de aumentar a dopamina e a noradrenalina lá no sistema nervoso central do dessa pessoa e por isso tem um efeito muito positivo no tratamento essa pessoa que antes tinha dificuldade para se motivar foco concentração tomada de decisão percepção do tempo tudo isso melhora começa a ter efeito positivo e existem também né outro outra classe outro grupo de
medicamentos que são os derivados os as anfetaminas em si e elas inibem a recaptação de dopamina e noradrenalina e aumentam a liberação também de noradrenalina e dopamina Então essas duas classes de medicamentos atuam exatamente nesses nessas moléculas que é a dopamina e a noradrenalina e por isso tem um efeito muito positivo eh no tratamento quando Nós pensamos nessa nesse fator do aumento ali da dopamina da noradrenalina pela via medicamentosa tanto Ali pela inibição da recaptação ou até mesmo estímulo da produção Esses são os dois principais grupos de medicamentos que T tantos efeitos certo então ao
longo de toda aqui a nossa trajetória nossa linha de raciocínio nós iniciamos ali entendendo de onde vem a matéria-prima para se produzir dopamina na sequência né Eh você conectou o porquê a importância da dopamina sobre o ponto de vista de foco concentração depois da noradrenalina sobre esse ponto de vista também ali da atenção da tomada de decisão onde isso acontece lá no sistema nervoso central então a base de onde surgem esses neurônios e para onde eles vão então lá do vta ventral segmental área derivando pro córtex pré pré-frontal a partir disso nós entendemos o que
acontece numa pessoa que tudo isso tá equilibrado para ter uma percepção que a queda da exposição a queda da sensibilidade à dopamina e a noradrenalina né tão totalmente conectadas ali com o déficit de atenção e hiperatividade seria a Contramão e com todo esse conceito nós entendemos como itens relacionados ao dia a dia influenciam diretamente nessa cadeia metabólica nesses mecanismos de ação desde um padrão alimentar uma influência da atividade física né alimentos em geral saúde intestinal conexão intestino cérebro e terminamos exatamente com essa percepção ali do tratamento medicamentoso as melhores vias o que é um conceito
de um padrão multifatorial uma influência multifatorial como trabalhar multifatores e e dentre esses fatores o próprio tratamento sintomático com o uso dos medicamentos e também conversamos sobre as principais classes tantos a a classe represent entada pelo Med fenidato quanto as anfetaminas então todo esse conceito é um conceito que Sem dúvida nenhuma agora que você tem ele em mãos você vai conseguir usar ali a seu favor e esse é o principal objetivo desse podcast então muito obrigado pela companhia de cada um de vocês não esquece que a sua primeira riqueza é a sua saúde e até
a próxima pessoal