AULÃO DE LITERATURA ENEM: Resumo dos 10 temas que mais caem na prova. Profe Camila Brambilla

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[Música] [Aplausos] Olá tá selecionado aqui os 10 conteúdos mais importantes de literatura para a gente poder observar e fazer a sua provinha do Enem bora começar olhando para os conceitos de arte e literatura o que que nos importa mais aqui é conseguir entender que a literatura sendo a arte da palavra ela vai trabalhar com diversos sentidos esses diversos sentidos são a pluris significação essa plur significação leva a gente para um montão de figura de linguagem que daqui a pouquinho Inclusive a gente vai ver um pouquinho mais sobre elas mas assim essas figuras de linguagem criam
interpretações diversas e é essa que é a pira da literatura porque o texto que não é literário ele é muito objetivo o texto literário é mais subjetivo vai dar essas diversas interpretações só que a maior dificuldade da gente veicular arte com a literatura é que às vezes a gente não entende que um período literário consegue responder para a gente também o período das artes visuais um período da música Então vamos entender como é que a arte literária se veicula as outras Artes vão pensar o seguinte quando tu ler um texto ou quando tu assiste um
filme ou quando tu ver um quadro o ideal é a gente conseguir fazer uma conexão histórica esse texto ele vem de que lugar Ah esse texto é um texto lá do Jorge Amado pois bem então a gente tá falando um texto da Bahia a gente tá falando de um texto da do início do século 20 e aí a gente precisa puxar historicamente a nossa cabeça o que que tá acontecendo naquele momento porque um contexto histórico costuma influenciar uma obra nenhum poeta pintor ou músico está deslocado do seu lugar então automaticamente a gente vai ter elementos
que mostram para a gente a proximidade daquele texto daquela imagem com o contexto por isso é sempre muito importante na hora de interpretar um texto literário ou uma obra de arte qualquer entender isso aqui texto e contexto Vamos pensar o seguinte observem a imagem que está aparecendo aí para vocês que é uma imagem do futurismo que nasceu lá na Itália essa imagem do futurismo mostra pra gente uma perspectiva de velocidade percebam que ela tem linhas de velocidade que quando a gente olha parece ter um objeto se movendo isso por que que é tão importante pensar
o contexto porque o futurismo nasceu no início do século 20 que é as coisas estavam se modernizando os carros os trens a velocidade na cidades e isso vai ajudar a gente a interpretar essa obra outra coisa que é importante uma percepção subjetiva ah a gente sempre diz não é a nossa subjetividade que vale na interpretação de uma obra de arte O que vale na interpretação de uma obra de arte é buscar subjetividade de quem produziu ela ah mas vou saber o que que tava passando na cabeça do Miró quando ele fez esse risco aqui é
realmente não tem como saber a gente sabe então que o melhor surrealista e que o melhor trabalha com uma percepção do subjetividade com uma ideia de trazer o inconsciente por isso até uma brincadeira desse traço infantil uma coisa que sai do inconsciente que brinca com cores vamos perceber a partir disso que também temos conceitos científicos Observe essa obra realista que tá aparecendo para vocês aí mas como é que tu sabe realista Camila eu sei que ela é uma obra realista porque ela traz trabalhadores do campo mostra pessoas trabalhando com roupas mais simples e um dos
principais objetivos do Realismo é exatamente trazer a ideia de que a gente precisa retratar a realidade objetiva da vida das pessoas e uma boa parte desses quadros trazem para gente a vida do trabalhador Olha só em oposição é esse quadro realista a gente vai lá e olha para esse quadro romântico Ele é super bem pintado também traz um retrato super fiel mas o que tá acontecendo aqui é uma mulher chorando enquanto o homem observa isso é um traço bastante romântico e isso é uma análise científica que a gente deve fazer igual quando a gente chega
para observar um poema vamos falar de um poema bem curtinho do Mário Quintana quando ele vai lá e fala assim Ah todos esses que estão aqui atra no meu caminho eles passarão eu passarinho Poxa você vai olhar vai dizer se não tem nada de científico Camila não tem científico mas tem subjetivo tem de texto e tem de contexto porque essa ideia de que a gente precisa olhar o contexto eles passarão eu passarinho tem aqui uma união entre o olhar do poeta para o mundo e dos próprios empecilhos que ele passa na vida dele então sempre
que a gente vai observar uma obra de arte a gente precisa trazer toda essa carga de conhecimento por trás por isso que quando aparece uma questãozinha do Enem para vocês com texto literário ou com uma obra de arte a gente vai ter que fazer esse movimento Vamos pensar no Street Art grafite grafite é uma coisa que acontece hoje e às vezes pode estar ligado a uma letra de hip hop então percebam sempre como a vou observar um grafite um bicho uma instalação de rua vai ter relação com Urbano com a cidade com novas formas de
olhar a arte e aí de repente do nada parece uma letra de rap para gente e aí a gente percebe que tem essa mesma relação urbano e as realidades da cidade ali dentro Bora conhecer agora um pouco mais sobre as plurias significações e as nossas figuras de linguagem então como eu falei para ti antes as figuras de linguagem são super importantes para a gente entender a arte literária e até as artes visuais também mas a gente vai dar uma olhada com bastante calma sobre algumas figuras de linguagem que aparecem bastante na prova e que eu
posso mostrar para você como funciona ela dentro de uma escola literária dentro de um tipo de literatura as figuras de linguagem são expressões e significação expressões demais de um sentido principalmente na arte literária E aí eu quero mostrar para vocês essas figuras que estão aqui e onde a gente poderia encontrá-las por exemplo em alguma coisa especificamente literária Olha só as metáforas elas estão em todos os lugares não tem nem como dizer assim ai metáfora é algo específico de uma escola literária então a gente vê metáfora para todos os lados eu posso dizer assim ah a
vida é um ser tão sem Porteira a gente sabe que não é um ser tão sem porteiro Mas o que eu quero dizer quando eu digo isso é que a vida é um grande espaço lindo maravilhoso que a gente Abre a Porteira e só vai para caminhar Não é isso não é metáfora agora as metáforas elas são parecidas com as comparações O que diferencia uma metáfora de uma comparação por exemplo é que as comparações tem Obrigatoriamente o uso de um conectivo então eu posso dizer assim ó A vida é como um sertão sem Porteiras a
partir daí eu tenho uma comparação e não mais uma metáfora então fiquem atentos a isso sempre que a gente tiver proximidade de significados e tiverem no meio um conectivo tal qual como tanto quanto a gente tem uma comparação se tiver direto a gente tem uma metáfora agora aqui sinestesia sinestesia legal a gente lembrar quando a gente tá falando de autores como Cruzes Souza Cruz e Souza é um poeta simbolista e tem como característica sinestesia anestesia É o quê É quando a escritora o escritor colocam nos seus textos uma mistura de sentidos então a gente vê
cheiro misturado com gosto sons contato coisas que estão relacionados aos nossos sentidos do corpo Então se aparecer por exemplo Cruz e Souza para você e tiver uma opção sobre sinestesia dá para ficar ligado para ver se não tem alguma relação Direta com a pergunta outro escritor que gosta muito de usar sinestesias é o Jorge Amado porque ele faz uma longa descrição da cidades e essas descrições envolvem cheiros cores fica ligado nisso que sinestesia é uma figura bem forte agora aqui metonímia metonímia é uma aproximação de significados entre um objeto x com algo que possa representá-lo
então o mais comum da gente ver por exemplo para falar de metonímia é quando a gente substitui marca por produto aquela história de em vez de comprar água sanitária a gente vai comprar Qboa né o nome é água sanitária mas a gente fala que boa agora dentro da literatura é muito comum eu dizer por exemplo a pelos olhos dela em geral as pessoas vão se apaixonam só por olhos né ela se apaixonam pela pessoa então o que que eu fiz aqui uma metonímia a parte pelo todo Isso é uma metonímia interessante uma outra coisa que
se fala muito na literatura também é a ideia de uma pessoa pelo coletivo isso acontece bastante naturalismo porque a gente tem o que a gente chama de personagem tipo então vai lá aparece o cortiço o mulato é um trecho de uma dessas obras para vocês na prova pois bem pode ser que ele apareça uma metonímia que tem uma representação a mulata anulata lá no Cortiço que é a personagem Rita Baiana ela é uma representação de todas as mulatas do Brasil às vezes até O Operário o trabalhador a gente sabe que todas mulatas os operários os
trabalhadores são diferentes entre si mas a gente faz uma metonímia criando personagem tipo colocando uma pessoa para representar uma classe vamos lá as antíteses são clássico é quando a gente coloca uma palavra uma completamente contraditória quer dizer seu antônimos E aí elas estão significando uma ideia geral por exemplo aquela história do da musiquinha do Lulu Santos né A vida é mesmo assim dia e noite não e sim então a gente tem palavras que são antônimos que estão criando uma ideia maior então na mesma frase um poeta que vocês podem ver isso com muita facilidade é
o Gregório de Matos guerra lá no Barroco hipérboles hipérboles são características de uma das maiores escolas literárias que o Brasil teve que foi o romantismo porque hipérbole é exagero então lá no romantismo você vê um grande uso de adjetivos falando que a pessoa é linda maravilhosa perfeita etc etc etc é idealizando figuras idealizando a mata a natureza exagerando sobre elas Então isso é bastante comum no romantismo e por último o eufemismo o eufemismo ele pode ser usado em alguns momentos diferentes O que que é o eufemismo é quando a gente tenta passar uma informação aliviando
um pouco a barra eu posso dizer que ela frase clássica né ah é a pessoa faleceu faleceu Tecnicamente ele não foi mesmo na verdade eu quero dizer que a pessoa morreu Tá mas assim Às vezes a gente também usa feminismo para falar de ironia Às vezes o próprio Machado de Assis na sua obra vai lá e aplica ironias usando eufemismos tem um trecho de Memórias Póstumas de Brás Cubas do Machado de Assis que até já caiu no ENEM que tratava de ironia que fala que o cunhado do Braz Cubas ele nem era tão mal assim
ele batia só nos escravos fujões Isso é uma tentativa de eufemismo mas que tá todo completo com a ironia então percebam que a gente pode identificar figuras de linguagem dentro dos próprios movimentos literários Bora lá para a gente seguir aqui e aí claro né a gente já sabe a arte literatura figura de linguagem e aí você precisa de dicas rápidas de como interpretar um poema é sempre bom difícil né porque sempre vai cair poema tem poemas que são muito mais fáceis tem poemas que a pergunta vai fazer uma coisa muito mais simples mas tem poemas
que exigem uma interpretação mais profunda e É nesse que eu quero que você se ligue nessas dicas Primeiro vamos não enunciado não adianta nem um texto nem poema nem texto literário nem texto não literário não adianta primeiro ler o que tá pedindo para não ficar se matando lendo texto complexo depois que a gente leva o enunciado e percebeu que a gente vai precisar interpretar Bora buscar a palavra parecida no texto tem às vezes no enunciado palavras que te aparecem sinônimos que tem alguma ligação de significado dentro do poema então normalmente se liga nessas palavras porque
elas podem ajudar a responder à questão e outra coisa normalmente a gente busca essas palavras com palavras-chaves Olha bem o poema perceba se as palavras se repetem ou se tem muitos sinônimos sobre elas ou até antônimos apareceu a palavra e vários antônimos sobre aquela mesma palavra lá em cima tudo isso são palavras-chaves uma coisa que a palavra-chave tem como característica também é o uso de muitos adjetivos sobre uma mesma palavra se a gente está qualificando demais numa mesma coisa é porque essa palavra é importante Ah vamos lá com dificuldade chega ler mais de uma vez
porque depois de identificar palavrinhas a leitura repetida ajuda a entender melhor uma outra coisa que eu já falei agora associa característica associa contexto ou texto tá aqui qual que é o contexto dele o autor a escola literária o momento histórico tudo isso ajuda a gente a entender se a gente está falando de poetas como Ana Cristina César que faz parte de um movimento de resistência e ditadura militar e também que tá ali no underground que é diferentona que não tá no centro das publicações as temáticas vão ser voltadas para essa perspectiva então sempre bom ficar
ligado ali ó nomes em Doutor nomezinho da obra ajuda a gente a entender e por último gente Foca no contexto falta no contexto não só histórico como eu falei antes mas no contexto do texto porque às vezes a gente chega ler o poema e fala ai não entendi ah não sei que palavra é essa aí não tem nenhuma dessas palavras Ai meu Deus não vai adiantar então olhou palavra que não entende tenta excluir isso da cabeça e ver o que que tá no todo da frase no todo do verso isso ajuda a gente a não
ficar muito tempo em desespero sem saber o que tá acontecendo tá então usando bem direitinho as figuras de linguagens e entendendo o espaço a passo tenho certeza que tu não vai sofrer muito na interpretação de poemas Bora lá e agora queremos falar sobre Machado de Assis sempre Ah não cansa não não cansa até porque ele não para de aparecer né Pensa comigo no ano de 2021 caiu três questões de Machado de Assis no ENEM Olha que loucura então a gente vai precisar voltar a falar dele sempre eu me incomodo zero tenho certeza que você também
não se incomoda então vamos falar um pouquinho sobre as características da Obra do Machado né características gerais para a gente entender Primeiro vamos lembrar que macha Realista e ele traz para o Brasil a contradição ao romantismo o romantismo ele era aquela coisa da subjetividade da hipérbole da imaginação dos hormônios impossíveis etc certo o realismo vem para trazer um olhar um pouco mais científico para o mundo isso porque a ciências começaram a tomar um lugar muito importante no meio acadêmico rompendo um pouco com um olhar muito religioso que se tinha de explicação do mundo aí nesse
momento no século XIX a gente vai ver que começa a nascer a Ciências Sociais o Darwin nos apresenta a questão da seleção das espécies de como que pode ter se desenvolvido aí características de determinadas espécies e pessoas ao longo da história Então a gente tem um outro olhar agora um olhar bastante científico sobre o mundo e aí é claro que a literatura também acompanha esse movimento sai da subjetividade e vai para objetividade então o Machado de Assis Vai representar esse movimento mais objetivo então tem como característica a objetividade no sentido de ser mais descritivo a
gente vai ter descrição de ambiente a gente vai ter descrição do personagem mas não só mais uma personagem que eu tenho uma descrição física mas também uma descrição psicológica uma profundamento mais psicológico de pensamento das personagens a ironia é uma característica muito importante porque porque o machado faz crítica social assim como todos os realistas os realistas da Europa fazem uma crítica social mais direta uma charge esses aqui ele faz o quê crítica por ironia Debochada ela né sabe essa história então o machado faz isso Fina em que ele coloca as contradições da burguesia brasileira dentro
desse processo a gente vai ver que a burguesia brasileira que ele critica tá muito representada pela corte carioca pelos novos ricos pelos antigos ricos monárquicos e como que eles estão lidando com a ascensão da burguesia e aí ele vai fazer essa crítica a partir da corte da burguesia carioca da representação de poderes então ele vai fazer uma críticas instituições a igreja ao poder ao casamento ai meu Deus esse homem critica todo mundo mais ou menos isso quando a gente fala em críticas instituições a gente tá falando que não é uma crítica diretamente voltada a uma
pessoa mas como as relações sociais estão ligadas com as instituições no Brasil e como muitas vezes as instituições mandam e desmando nas relações sociais e uma instituição bem importante aqui é o próprio dinheiro ele vai falar sobre os interesses sociais por exemplo sobre as relações de poder de homens sobre mulheres nos casamentos enfim a gente tem bastante crítica Aqui botei para vocês a Vera semelhança a Vera semelhança tá muito ligada ao objetividade quer dizer se antes no romantismo se idealizava aqui no realismo a gente tem uma proximidade com a descrição do Real então tem uma
descrição que o machado faz em Memórias Póstumas de Brás Cubas que ele diz que é Virgília que é o grande amor da vida dele era bonita tinha o rosto fresco mas ele não escondia que ela também tinha sardas e espinhas porque porque a gente tá falando de algo mais verossímel mas próximo à realidade e não idealizado e aí assim o machado escrevia conto crônica romance texto jornalístico e também escreveu poemas é importante a gente saber que antes da do Realismo em si a gente teve uma fase romântica tão lá naquela fase romântica ele chegou a
se inspirar nas idealizações femininas por exemplo escreveu mais poemas poemas inclusive mais melancólicos relacionados à morte da irmã e aí quando ele escreve Memórias Póstumas de Brás Cubas é que a gente tem a primeira obra realista do Brasil e Memórias Póstumas a gente já começa vendo a ironia né um livro realista comprometido qual era a semelhança Mas quem na história é um homem morto isso porque fica muito mais fácil deste homem criticar a realidade em que ele mesmo vivia porque porque era um homem da burguesia brasileira que nunca fez nada se sentia um parasita no
mundo e ele vai contar a história desse parasitismo ironizando mesmo aos seus pares em um livro E além disso é importante perceber que a partir de Memórias Póstumas a gente consegue ver o machado muito pessimista o final do livro de Memórias Póstumas fala né que bem ele não fez nada mas pelo menos ele não teve filhos não deixou para o mundo o legado da miséria fala isso no final do livro quando a gente chega em Quincas Borba que é um outro livro importante da Tríade ele vai falar de um homem que fica rico de repente
na mente e que vai tomar vários golpes e fica pobre tão repentinamente quando Ficou rico e aí a gente cheguei em Dom Casmurro com a separação fatídica de Capitu e Bentinho a partir das relações de poder e aí a gente começa a pegar contos em que as separações em que assassinatos Então existe aqui também bastante características de pessimismo observem se aparecer nos textos para vocês um pouco sobre a cultura do Rio as culturas populares também as culturas eruditas um olhar crítico sobre o Brasil acho que é legal a gente pensar sobre isso tá bom então
agora eu quero mostrar para ti o pré-modernismo a gente sabe que o pré-modernismo não é uma escola literária isso é sempre importante reafirmar porque porque pré-modernismo não significa nada no sentido de que a gente não tem um dogma por trás ou uma corrente que pense algo sobre pré-modernismo o que acontece aqui é que os Escritores desse seu do movimento escreveram suas principais obras no início do século 20 alguns anos antes da semana de 22 que é o momento em que a gente tem o nascimento do Modernismo no Brasil então é por isso que eles ganham
esse nome pré-modernismo mas é claro a gente sempre consegue encontrar algumas correlações entre a obra escritores E essas correlações estão aqui a gente vai ter um olhar para o Brasil profundo o que que isso significa antes que nem eu falei agorinha na aula do Machado se falava muito do Rio de Janeiro né o romantismo durante muito tempo focou muito o seu olhar para a corte os costumes do rio o próprio Machado de Assis fazia o seu olhar e a sua crítica para essa corte para burguesia Sansão carioca só que toda vez que se tocava um
pouco sobre o interior que se afastava dessa questão da capital era muito caricato como é o caso do Romantismo romantismo quando falava do interior da selvas do campo falava de um jeito mais real cara do campo umas coisas Sabe caricato mesmo sem ter uma realidade do que acontecia aqui no pré-modernismo eles buscam fazer uma fotografia desse interior lá onde trabalham as pessoas do campo nas fazendas ou lá no interior da cidades grandes que ainda não eram desenvolvidos onde estava começando a favelização ou até mesmo no interior mais profundo do sertão baiano então aqui a gente
vai ter um retrato de um Brasil que antes não aparecia na nossa literatura de forma tão profunda e se aparecia ou não tinha destaque suficiente ou não retratava a realidade com a fidelidade necessária para além disso a gente tem que lembrar que o final do século XIX e o início do século 20 estava tomado pelos ideais científicos Igual eu falei ele antes na linha do Machado quer dizer a gente tinha muita ciência se desenvolvendo e infelizmente um grande número de pseudociências o que eu quero dizer com pseudociências o determinismo biológico social que apontavam superioridade de
raça ou superioridade voltada a nascer bem ou nascer mal por exemplo a própria Eugenia que vai ser uma ideologia muitíssimo racista e utilizada como desculpa para experimentos em seres humanos durante o nazismo por exemplo o Darwinismo Social todas elas são pseudociências apareceram como algo científico no final do século XIX e foram utilizadas ao longo do tempo como desculpa para preconceitos Então tudo isso também permeou a obra desses escritores E aí para a gente entender um pouquinho eu vou começar com dois escritores bem importantes o Lima Barreto e o Euclides da Cunha eles são escritores que
buscam muito retratar a realidade dos espaços em que eles viviam na verdade a ideia aqui é passar um pouco da percepção do Olhar desses escritores o Lima um homem que nasceu e viveu no Rio de Janeiro e que ele vai fazer uma crítica social bastante forte sobre a questão do racismo sobre a corrupção e ele vai trazer a corrupção não só como algo inerente ao sistema que a gente vive porque ele critica a questão do sistema vai criticar o protecionismo dentro das forças armadas com o livro Triste Fim de Policarpo Quaresma por exemplo o protecionismo
de quem tá no poder vai denunciar o golpe da República mas ele vai falar também um pouco sobre uma corrupção um tanto quanto inerente as pessoas a gente tem alguns contos dele que mostra claramente que as pessoas são corruptíveis quando se fala de dinheiro ele vai abordar um nacionalismo mas o nacionalismo crítico vai mostrar o quanto utopias acabam sendo devoradas pelo sistema então ele é um cara que traz elementos de crítica especial bem forte mas retratando essas críticas dentro da sociedade carioca processo de favelização também né como foi essa coisa de botar baixos curtiços e
criar favelas nas periferias cariocas e tem uma coisa muito importante na obra dele que é o tema da loucura ao contrário por exemplo do Euclides da Cunha que vai trazer o determinismo para dentro da obra dele o lema Barreto critica o determinismo ele tem um livro que chama Cemitério dos vivos em que ele vai contar né uma forma meio biobiográfica meio ficcional de como eram os hospícios no Brasil vai falar o quantas pessoas acreditavam que filho de bandido bandido é ou filho de alcoólatra é inegavelmente será alcoólatra mostrando isso o quanto isso é errado e
denotivo então ele tem esse ponto de vista e a crítica é bastante forte agora quando a gente olha proclides da Cunha ele é um cara que nasce na corte mas ele é um Jornalista que vai ser enviado para cobrir a guerra de Canudos a cobertura da Guerra de Canudos é muito importante porque ele vai conseguir mostrar para a gente como foi a criação do Arraial Quem eram as pessoas que viviam no Arraial de Canudos falar daquele Líder messiânico Antônio Conselheiro e também trazer um pouco sobre como foram as tentativas de invasão do exército Republicano naquele
espaço né é importante a gente lembrar que a guerra de Canudos vai se dar por uma ideia de que o Antônio Conselheiro por ser esse Líder messiânico querer voltar a monarquia o exército Republicano precisa atacar para que não haja nenhum problema com a república Então vai ter essa disputa muito forte e o Euclides da Cunha vai apresentar para gente um olhar que os sertanejo ele é um cara muito forte a frase né o sertanejo antes de tudo é um forte vem nesse livro em que ele faz uma comparação entre a terra que é o primeiro
parte do livro né o primeiro grande capítulo do livro em que ele vai explicar biologicamente geograficamente climáticamente Como é o sertão E aí ele vai fazer com que esse Sertão reflita no homem sertanejo o homem é a segunda parte do livro E aí vai mostrar um pouco do determinismo se a terra seca o homem é seco se a terra resiliente o homem também é então aqui a gente vai ter uma relação direta entre a Terra e o homem né as pessoas que vivem naquele Sertão para no último momento a gente ter a luta que é
o momento em que a gente vai ser apresentado para guerra de Canudos em si outras duas figuras bem importantes aqui são Monteiro Lobato e o Augusto dos Anjos Monteiro Lobato tem uma vastíssima obra jornalística infantil com o Sítio do Picapau Amarelo né que faz uma recuperação bem forte do que que era aquela coisa do nosso folclore saci-pererê a cuca natureza mas eu quero chamar atenção de você agora para uma coisinha que é a ideia do Jeca Tatu o Monteiro Lobato tem uma obra que chama Urupês é uma obra de contos e lá ele cria essa
figura do Jeca tattoo que tá aqui para vocês darem uma olhadinha aqui em figura é essa que eu tenho certeza que vocês reconhecem bem rapidinho quando vocês lembram de uma festa junina por exemplo e o Jeca Tatu Ele nasce nessa obra Urupês sendo assim encalhado o Monteiro representa ele como um atraso para o Brasil porque ele não quer trabalhar porque ele tá sendo com preguiça porque isso é que é o trabalhador brasileiro que não avança né cheia daqueles preconceitos bastante típicos da obra do Monteiro só que depois de um tempo vai ter aquele movimento de
tirar né o pessoal ali dos serviços principalmente pela criação de uma ideia de um Rio de Janeiro que vai ser perfeito que vai se voltar para Paris Mas vai ter também essa coisa de tirar as pessoas pobres dos lugares centrais e também tentar eliminar um pouco da questão das doenças do centro da cidade a questão dos Ratos da peste bubônica busca pelo saneamento básico e aí o que que ele faz tem algum momento que a chavezinha dele vira em que ele entende que o Jeca Tatu talvez não fosse um preguiçoso mas sim um homem doente
ele continua classificando como feio raquítico sem força amarelo e não sei o quê mas ele começa a olhar para esse personagem para dizer que talvez o que causa isso né ele não é preguiça mas sim alguma doença sem falta de vitamina E aí a gente vai ver que ele usa o Jeca Tatu para tentar ajudar as pessoas inclusive é no mesmo momento em que a gente vai ter a revolta da vacina que é aquela aquele momento importante da história do Brasil e quando vai ter a descoberta de vacinas importantes e o início para falar da
vacinação no nosso país Então acho legal lembrar disso um outro texto importante para a gente conhecer mas que a gente vai discutir um pouquinho melhor agora no próximo bloco é o paranoia ou desmistificação que é uma forte crítica que ele faz a obra né a exposição da Anita Malfatti em 1917 mas vamos falar um pouquinho daqui para frente Segura que a gente já fala mais sobre isso para finalizar OS pré-modernistas quero falar de alguns dos anjos o único poeta aqui dessa fase da literatura o Augusto dos Anjos é um cara que é muito original todo
mundo fala dele como alguém que é muito diferente e que traz um tipo de poesia nunca se viu antes porque a ele vai trazer uma linguagem científica para dentro da poesia ao passo que ele traz estruturas tradicionais como o soneto as rimas ricas as temáticas clássicas que tem a ver com o pessimismo com o desespero um pouco sobre projeções do mundo ele também vai falar sobre cardíacos sobre vermes sobre sangue sobre escarro então ele vai trazer elementos da linguagem científica para dentro da poesia então se ligue nisso agora vou falar para ti Talvez uma das
coisas mais importantes porque a Semana de Arte Moderna semana de 22 esse ano completa 100 anos logo temos uma efeméride né que é uma comemoração de data fechada e isso é bem importante para o Enem mas não é só porque é uma efemed o modernismo em si sempre cai com bastante frequência no ENEM Então a gente vai ter que dar uma atenção bem especial aqui para a semana de 22 E aí vamos entender primeiro a Semana de Arte Moderna acontece em 1922 com a proposta de fazer um processo de descolonização do pensamento que que eu
quero dizer com isso é um momento que eles pensam assim precisamos criar uma nova Independência o que que é essa Nova Independência já que a gente está fazendo 100 anos de independência no caso de 1922 né a gente precisa pensar por que que o Brasil não se independentisou culturalmente E aí eles vão buscar nas Raízes do Brasil novas Artes artes com identidades mais brasileiras E aí a gente pode ver Por exemplo essa obra que da Tarsila do Amaral que tá aparecendo para vocês essa coisa de ter mais casinhas coloridas mais Verde vai trazendo elementos brasileiros
certo para Além disso é legal a gente pensar que a semana de 22 é uma grande ruptura porque ela quer se independentizar Porque Quer pensar uma nova arte ela rompe com passado então ela vai fazer críticas ao parnasianismo que são aquelas obras de arte que fala fala não dizem nada a crítica é o romantismo ao Realismo porque porque reproduzir muito que vinham da Europa e não buscava uma arte tipicamente brasileira então eles vão fazer essa crítica ao passado romper com o tipo de arte que se fazia até então e eu destaco parnasianismo para ti porque
porque o parnasianismo ele vai ser alvo de crítica direta de um poema do Manuel Bandeira que chama o sapos que vai ser lido na Semana de Arte Moderna e nesse poema os caras ficam chamando os parnasianos de sapo porque eles coaxam mas não dizem nada fica a dica para tu ler esse poema que eu acho que ele pode ser importante para a prova voltando Então se faz ruptura com tudo isso eles também se inspiram em algumas coisas e é legal a gente pensar o seguinte Ah tu acabaste de dizer que eles não querem mais reproduzir
a Europa de fato não querem mais reproduzir Europa Mas eles trazem elementos das vanguardas europeias porque as vanguardas europeias elas são novos pensamentos sobre arte vão romper também safado para criar novas perspectivas o futurismo por exemplo apesar da sua raiz muito fascista vai dar para o Brasil uma perspectiva de uma literatura fragmentada quer dizer pedaços de texto soltos um juntos do outro que cria uma imagem maior como se fosse uma imagem do cinema por exemplo trazer também velocidade uma ideia de mostrar a urbanização e uma obra muito importante da Semana de Arte Moderna desse primeiro
movimento do modernismo é uma obra chama Paulo Sérgio varada no mar de Andrade em que ele fala exatamente disso de uma São Paulo um crescimento tá então é legal pensar sobre isso outra que é o surrealismo o surrealismo pensa muito sobre uma arte inconsciente uma arte que venha do sonho da psique muito influenciada pelo Freud isso vai aparecer um pouco nos quadros da Anita Malfatti vai aparecer em algumas obras duas ou de Andrade do menor del picc então o legal a gente fazer essa ligação O dadaísmo ele nem é tão forte aqui no Brasil mas
ele vai trazer para gente essa perspectiva de que existem possibilidades de eu criar uma arte a partir de objetos que já existem e por último o cubismo que tem muito a ver com a forma então mostrar que as poesias às vezes elas não vão mais aparecer naquele formatinho bonitinho do Papel Mas podem se distribuir na página de um jeito diferente então é legal a gente saber que as vanguardas influenciaram muito a semana de arte moderna e os nossos primeiros modernistas fiquem ligados nela também porque é legal a gente dá uma estudadinha nesses movimentos de Vanguarda
voltando então para o Brasil bem se eles são pessoas que querem pensar uma arte basicamente brasileira a gente tem que pensar que eles são nacionalistas mas não é o nacionalismo fanista aquela ideia de Brasil é maior que não sei o que não é isso é um nacionalismo crítico quero dizer precisamos valorizar o Brasil nossa cultura Nossa Arte mas sem reproduzir as opressões sem reproduzir a questão de mostrar a pobreza como algo comum ou valorizar escravidão valorizar burguesia pelo contrário eles pensavam que para a gente ter um país melhor olhar para nossa nação de forma realmente
nacionalista era preciso mudá-lo era preciso transformá-lo não é à toa que os pintores as pintores escritores escritores desse momento trabalho muito com a questão social vamos fazer longas críticas sociais a burguesia Paulistana vão falar bastante sobre o problema da Fome do abandono da diferença da sociedade brasileira todos eles inclusive estavam envolvidos diretamente com movimentos sociais partidos políticos de esquerda E aí é legal pensar assim tenho nacionalismo crítico tem uma crítica social só que eles trazem um elemento que é bem legal aqui de pensar que é uma nova linguagem se os caras Estão criticando os parnasiano
que ficavam falando um monte de palavra bonita mas não tinha muito significado eles querem Falar o quê Vamos tentar falar a língua do povo vamos tentar pensar como as pessoas falam e aí a gente vai ver essa coisa de trabalhar com uma linguagem mais popular mais próxima da oralidade Quero mostrar para vocês um poema pronominais devem um cigarro diz a gramática do professor e do aluno e do Mulato sabido mas o bom negro e o bom branco da nação brasileira todos os dias Deixa disso camarada me dá um cigarro por que que é legal a
gente entender dê-me um cigarro é uma forma mais correta da gente falar né É igual amo-te é correto falar assim porque Tecnicamente a gente não pode colocar esse pronome no início da frase agora vamos combinar quem no nosso dia a dia vai falar ô querido dá-me um copinho da água não né a gente fala dá um lago aí não é verdade então é isso que é diz que se trata quando ousou de Andrade coloca pronominais e brinca com essa linguagem ele tá trazendo para gente uma linguagem mais popular e mais próxima da oralidade quero falar
então para ti agora dos principais escritores falei de Andrade do Mário de Andrade antes né eles não são irmãos não são muito amigos e produziram são cabeças intelectuais da Semana de Arte Moderna junto com a Tarsila do Amaral por exemplo com o Lobos que é compositor também com Anita Malfatti então aqui a gente sabe da importância do uso de e do Mário mas a gente tem também o Manuel Bandeira que eu comentei antes que é o autor do sapos tem um outro poema que também faz uma crítica ao passado fala da ruptura com o passado
que chama poética que ele começa dizendo né abaixo os puristas são farto do lirismo comedido então uma coisa que mostra também essa ruptura e o menor de Del picca ele é um cara que faz parte do que a gente chama de grupo de sido 5 que é Oswald Mário Tarsila Anita e ele mas literariamente ele não tem um grande peso Mas foi ele que fez a leitura dos sapos do Manuel Bandeira durante a semana de arte moderna e aí assim uma grande importante antes eu falei do nosso querido ou não ter o Monteiro Lobato foi
um crítico do modernismo crítico feroz é importante lembrar que em 1917 Ele publicou um texto que chama paranoia ou mistificação para falar mal da primeira exposição que a gente tem de expressionismo no Brasil que vai misturar um pouco do cubismo que vai misturar um pouco do futurismo que é a exposição da Anita Malfatti busca esse texto para dar uma olhadinha porque ele vai falar de arte degenerada de artistas que seriam esquecidos que tem muito conhecimento na cabeça desses artistas por isso eles estão malucos que essa arte moderna como se fosse um furúnculo da arte brasileira
observa porque é um discurso interessante da gente perceber para a prova agora figurinha carimbada do Enem gente assim ó vamos falar sobre Carlos Drummond de Andrade porque não porque eu amo e tal até porque eu falaria por horas e horas mas porque ele é o autor que mais Caiu no Enem Então a gente tem que lembrar dele sempre E aí eu gosto de lembrar o seguinte para a gente falar de Drummond é sempre importante a gente lembrar de onde ele surge né o Drummond Mineiro só que a gente tem que falar de onde ele surge
no sentido de literariamente falando que é da segunda geração no modernismo o modernismo é dividido em Três Gerações né a fase revolucionária que a gente falou agora a segunda geração que é uma geração dividida entre a poesia e a prosa quer dizer a gente vai ter o romance de 30 que é bem crítico social que é bem regionalista que lá onde tá Jorge Amado Raquel de Queiroz tal José Lins do Rego Graciliano Ramos e a parte da poesia dos poemas que é onde estamos com Drumond Cecília Meireles Vinícius de Moraes então assim falar o Drummond
é falar de uma galera que começa a fazer poesia a partir da revolução da semana de 1922 só que assim eles não têm mais aquela cobrança que os poetas de 22 tinham porque os poetas de 22 para poder fazer revolução para poder se fazer heroica eles precisavam romper com tudo nunca fazer nada que fosse do passado né nunca utilizar métodos antigos aqui o que que eles pensam bem a gente conseguiu uma libertação a gente pode nunca mais utilizar uma rima mas a gente também pode fazer um soneto a gente pode nunca mais usar alguma coisa
de linguagem da França ela pode também usar quer dizer a segunda geração da poesia ela começa a ter Total Liberdade na sua produção e o Drummond representa isso muito bem o Drummond ele começa na fase inicial da poesia dele ele traz muito elemento do campo e cidade o cara veio nada interiorzinho lá de Itabira uma cidade de Minas e aí ele vai para São Paulo e ao fazer esse Impacto né de sair do interior para ir para zona urbana ele vai falar muito sobre essa situação como que é a comparação da calmaria do interior com
a loucura da cidade grande como é ser um indivíduo no interior quando você realmente é uma pessoa e quando você vai para o urbano que você passa seu número no meio da multidão Então a gente vai ter bastante essa percepção na obra dele outra coisa que aparece muito é a questão do gauche até um poema dele que ele fala né quando eu nasci um anjo torto desses que vivem na sombra disse vai Carlos ser gauche na vida o que que gaste significa significa significa errado perdido então é uma ideia de que ele tá ali observando
esta cidade observando as pessoas e se sentindo um pouco perdido no meio delas né no meio dessa multidão no meio das coisas que estão acontecendo isso vai se destacar muito quando da publicação de a Rosa do Povo em 1945 a Rosa do Povo é um livro que tem muitas temáticas diferentes mas todas elas estão muito ligadas a desesperança quer dizer ele tá escrevendo depois da segunda guerra mundial da assentando nazismo na ditadura Vargas e ele percebendo o estrago não só físico que isso tudo causou mas o buraco humano que se faz quando a gente passa
por esses momentos tão violentos tão ditatoriais né então a Rosa do Povo traz esses elementos então ele começa falando um pouco sobre como é fazer poesia e aí a gente tem uma coisa que é legal que é a meta linguagem né que é o poema que fala sobre poemas e aí depois ele vai falando sobre as decepções o olhar para a cidade o quanto a esperança tá faltando E aí eu quero que vocês fiquem atentos a um poema que chama a Florian náusea que fala sobre uma flor que nasce no asfalto pálida triste mas é
uma flor vai falar um pouco dessa questão da Esperança ele vai também abordar as cidades destruídas pelas bombas fazer saudação a estar ligado né que a grande a primeira grande derrota do exército nazista vai Grandes Homens que tentaram mudar o mundo então é uma obra muito densa e que vai trazer essas temáticas aí muito fortes da década de 30 e 40 outra temática é importante é a questão do amor e do desamor no sentido de que às vezes ele fala de amar e malamar a morte dos amantes Então fala um pouco sobre essa coisa do
amar demais ou amar de menos envolvimentos de todos os tipos e aí ele vai envolver sensualidade inclusive ele tem obras em que ele fala só disso né Tem um livro de poemas que chama amor natural que ele fala sobre sexualidade e sensualidade de uma maneira muito direta sem grandes compromissos com a fantasia então tem essas peculiaridades tanto no poema do Drummond quanto nas Crônicas do Drummond a gente também vai ver o tema da Saudade falar um pouco a infância a família ao lugar de origem e aí quero chamar atenção a um livro de despedida que
chama farol que é um livro que ele já tava muito objetivado para ele que era o momento dele partir daqui e aí ele começa então a escrever um pouco sobre a despedida das pessoas e como ele gostaria de deixar o mundo para a gente finalizar é legal pensar na estrutura que o Drummond propõe para gente eu falei olha agora eles estão com um verso livre Eles escrevem como eles quiserem então a maioria das vezes o Drummond escreve com estruturas Livres não tem um tipo um formato específico não necessariamente a gente tem rimas Ah normal nunca
faz uma rima às vezes faz mas não necessariamente a gente tem rimas específicas né às vezes ele brinca mais com uma sonoridade interna do que com aquelas rimas mais perfeitas Ele trabalha bastante repetição é só lembrar né no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho essa coisa da repetição que é um artifício de música caridade tem muitos poemas longos Claro tem poemas curtos mas uma das características que mais chama atenção do Drummond são os poemas longos e uma linguagem mais popular menos acadêmica menos erudita então agora quero falar para
ti sobre a geração de 45 a gente viu a pouco que o modernismo né começa na semana de 22 Então aquela rebelião toda geração revolucionária heroica em que eles começam então a negar todo o passado e aí eu falei para você agora do Drummond né que faz parte da segunda geração ele o Vinícius de Moraes Cecília Meireles e que nesse momento né nessa geração do Modernismo a gente tem uma espécie de liberdade total porque essa liberdade Total tá a usar ou não usar métrica rimas formas agora aqui nessa geração a gente já volta a perceber
que existe um apego mais forte a técnica que volta um pouco a mostrar a forma como algo importante na construção da literatura Essa geração é a geração de 45 que é a terceira geração do Modernismo que também às vezes é chamada de geração psicológica isso é muito importante para pensar a hora que a gente vai olhar para um texto no Enem e identificar características porque o fluxo de consciência e a psicologia tão muito juntos então vamos pensar que tem um texto da Clarice Lispector para a gente analisar como é o caso do romance as meninas
que eu falei agora ou o conto seminário dos Ratos que ela metaforiza as pessoas de poder em ratos E aí João Cabral de Melo Neto que essa figura da poesia ele é chamado Engenheiro do verso ele tem uma grande preocupação com a forma mesmo tudo que ele constrói tem rimas específicas formato específico E ele fala bastante sobre a própria construção da linguagem é legal trazer aqui a ideia do Sertão porque ele tem um dos poemas mais importantes da nossa literatura que é uma arte Vida Severina em que ele coloca a questão do severinos né das
pessoas que vivem no sertão das mortes do sertanejo do abandono poema lindíssimo bastante grande e para Além disso ele trabalha muito com imagens a gente vai lendo né a imagem do Rio Capibaribe a imagem da Espanha ele morou na Espanha ele faz uma relação entre o certo também Espanha Então isso é importante aqui e por último a gente tem o Guimarães Rosa que tem um livro que chama Grande Sertão Veredas que eu falei antes e esse livro ele tem como característica os neologismos ele cria ele pega Uni palavras que já existem na Língua Portuguesa e
cria uma palavra nova ou até inventa uma palavra que não existe isso é muito forte na obra inteira de do Grande Sertão Veredas mas também nos contos falei para vocês a questão do misticismo que aparece aqui e aí a gente vai ter uma prosa bastante poética né com uma carga poética que aparece também na Clarice e a gente tem essa coisa do regionalismo ele traz bastante o sertão de Minas as experiências do regionalismo para dentro da obra dele o que aproxima ele até um pouco com os escritores de 1930 mas com outra pegada a crítica
social diminui um pouco e a questão interna né o fluxo de consciência passa a se destacar e agora esse é um tema que me pega muito eu poderia ficar aqui 50 anos falando vocês não aguento mais né mas olha só canção Popular gente quando eu falo de canção Popular eu eu posso pegar assim ó desde 1920 até 2000 e lá vai pedrada a gente tem muita coisa para falar o que que eu vou fazer aqui eu vou mostrar para ti coisas específicas que aconteceram ao longo da história da nossa canção para poder discutir um pouquinho
como que vocês vão analisar ela tá então assim vamos pensar que em 1950 a gente tem o bom da bossa nova né A Bossa Nova ela é tipo conhecida mundialmente Garota de Ipanema abraços e beijinhos e carinho sem ter fim toda essa lógica que que eu quero dizer com isso a Bossa Nova trouxe essa coisa da Beleza do Rio de Janeiro né numa vida pequeno burguesa então numa vida muito preocupada com as questões das relações interpessoais uma ideia de um amor mais profundo mais calmo mais delicado vindo nessa ideia daquele crescimento do JK né no
Brasil que cresce o Brasil que agora vai deslanchar então isso vai ser muito forte Então a gente vai ter Vinícius de Moraes Tom Jobim João Gilberto que são canções que vão ou abordar essa questão da Beleza do Rio de Janeiro em paralelo com a beleza das mulheres ou a beleza do amor ou então alguns temas mais melancólicos como a separação ou um amor não correspondido Claro ao longo do tempo o Tom e o João Gilberto e o Vinícius também eles vão falar sobre questões sociais mas quando a gente fala de Bossa Nova mesmo a gente
tá olhando para essa coisa do amor e do Rio de Janeiro e da vida feliz pós-guerra e antes da ditadura militar agora entre 1960 e 1970 a gente tem aí os nossos compositores que muitos estão vivos inclusive e que são muito importantes porque eles vão criar que o que a gente chama basicamente de MPB né a música popular brasileira com o nome que a gente tem é criado nesse momento aqui principalmente por causa dos grandes festivais da Record e depois da TV Manchete enfim são festivais de música que moviam Multidões para estádios ginásios as pessoas
brigavam pelos seus cantores favoritos e não sei o quê e isso aconteceu Inclusive durante a ditadura militar esses festivais foram proibidos ali no final da década de 60 principalmente depois de um Boom de uma música de uma grande música de protesto que chama Para Não Dizer Que Não Falei de Flores que é uma música do Geraldo Vandré que vocês conhecem provavelmente como caminhada e cantando e seguindo a canção essa música deu um impacto muito grande a época da ditadura militar e Isso acabou dando uma encerrada nos festivais para além do Geraldo Vandré que tá longe
de ser o mais famoso de todos a gente figuras como essa Chico Buarque Gilberto Gil Caetano Veloso Os Mutantes e a composição desses caras aqui podem estar vinculados alguns temas o Chico por exemplo ele tá muito veiculado a crítica social quando se trata de ENEM na prova do Enem de 2021 caiu uma questão sobre a crítica escravidão por exemplo e a gente tem várias críticas que ele faz relação ao ditadura na década de 60 70 ele vai falar muito sobre a urbanidade a gente vê essas mesmas críticas passando pelo Gilberto Gil pelo Caetano que são
caras que falaram sobre a ditadura mas também propuseram novidades a gente vê que o Gil fez essa grande composição que é aquela do Rio de Janeiro continua lindo ele na verdade foi um samba de despedida ele tava indo para o exílio mas mostrando a cidades mostrando a urbanidade e os cotidianos isso é muito comum na obra desses caras aqui e a gente quando fala dos Mutantes a gente tá falando de gente que faz uma crítica anormalidade e que traz perspectivas estéticas diferentes citando por exemplo como eu caso até do Gil e do Caetano citando coca-cola
artistas de cinema a construção de Brasília então eles têm um recorte histórico bem importante por isso acabou caindo tanto nas provas do Enem e é claro se destaque é Tropicália não só pela questão musical é Tropicália é um movimento que nasce junto do concretismo que tá na poesia e é Tropicália é um movimento que vem para trazer cores novas ritmos novos então é legal dar uma estudada nisso tem uma coisa aqui que é o samba O Samba É histórico vem antes essa galera aqui então a gente tem a doniran Barbosa cartola é que são figuras
bem importantes mas os sambas sempre que aparece na prova ele aparece recheado de um olhar que vai comparar o urbano né o centro da cidade com a periferia vai mostrar a vida da Periferia fala um pouco sobre a Negritude vai falar um pouco sobre a luta das pessoas para conseguir as suas coisas e ao mesmo tempo alegria dessas pessoas vai falar bastante de relações amorosas também música que é música volta e meia precisa ter uma dorzinha de corno e aí você encontra isso em todos os lugares quero falar para ti também sobre a questão do
hip hop tem Aparecido músicas do rap hip hop na prova do Enem e aí já caiu o mano brown com Racionais discussão sobre a obra do filhote do Mc fioti Então são coisas que estão bem próximas a nossa realidade né O que está acontecendo agora tanto que não é só hip golpe e rap é também funk então a gente tem que pensar aqui quando a gente fala disso a gente está falando da cultura de Periferia a gente está falando de uma ideia da periferia como produtora de arte e não só uma ideia de uma Periferia
Sofrida mas uma periferia que está curtindo que vive que produz arte que tem seus próprios questionamentos a gente vai ver a questão do racismo aqui e outras discussões sobre minorias que vão aparecer nessas canções e essa crítica social que tá voltada não somente as questões das minorias que na verdade são maiorias né as mulheres as pessoas pretas os indígenas tem essa discussão aqui inclusive fez uma música como Mc indígena que é legal de vocês procurarem então tem aqui várias questões sociais colocadas que estão relacionados à Vida e a cultura da Periferia tem uma que caiu
no ENEM uma vez que era uma canção do Mano Brown que falava sobre a diferença da possibilidade das pessoas da Periferia se divertirem e terem espaços para diversão e encontra a posição as pessoas que estão no centro da cidade que tem todos os espaços de diversão então legal pensar nisso para finalizar aqui essa parte da música quero falar das canções regionais é muita coisa a gente pode falar do Forró A gente pode falar do fandango então assim quando eu falo em canção Regional eu tô falando que Normalmente quando aparece um forrozinho Quando vai aparecer Uma
Lambada Quando vai aparecer alguma coisa assim eles costumam perguntar sobre linguagem regionalista sobre o uso das gírias dos vocabulários de determinado lugar então também dá para ficar atento aí E é claro né tu vai fazer a leitura da música Pode ser que não seja necessariamente sobre uma estrutura específica que eu tô falando aqui mas sobre a interpretação do tema em si assim como qualquer texto que vai aparecer na provinha de vocês então agora a gente está indo para o nosso último tema desse aulão maravilhoso de literatura Porque sim né maravilhoso mas olha só a gente
fala sobre literatura contemporânea gente assim impossível a Prof Camila conseguir trazer tudo para vocês que a gente tá falando de alguma coisa que começa mais ou menos em 1950 e tá acontecendo até hoje então o que que eu vou falar para vocês para vocês poderem ficarem atentos ao que pode acontecer deem uma olhada no concretismo gente o concretismo é uma literatura que mistura muito palavra com imagem brinca com a maneira como as palavras vão ser colocadas na folha de uma olhada nos concretistas Haroldo de Campos Augusto de Campos desce Pignatari são escritores bem importantes que
trabalham com uma imagem da fotografia do cinema da propaganda Faz essa coisa de linguagem verbal e não-verbal a poesia marginal que está super representada pela Ana Cristina César pelo kakaso e eles são poetas marginais não só porque falavam de temas marginalizados como a questão lgbtqia+ como a questão da Tortura como a questão da Solidão da mulher lésbica que é o caso da Ana Cristina César então eles falam dessas temáticas né do racismo do abandono nas periferias na época da ditadura militar mas também porque eles não eram publicados pelas grandes editoras a literatura Marginal era feita
a mão a galera distribuída seus materiais com coisa costurada com material usado no mimeógrafo com cópia de forma muito antiga assim né Muito precária então é legal a gente conhecer a gente tem a pop art que pode aparecer tanto na parte fica com figuras como Angel ou então pensando nos grafites das ruas no bicho e pode aparecer também na música né quando a gente está falando de uma música de uma MPB mais nova dá uma estudada na pop art E aí a gente tem alguns autores da contemporaneidade que eu quero dar um destaque para vocês
a nossa maravilhosa perfeita Conceição Evaristo que vai tratar muito da questão da mulher negra Então a gente tem muitos contos que debatem a Negritude as periferias da cidade a Elisa Lucinda que é uma poetisa feminista que vai trabalhar bastante com as características da vida da mulher o Caio Fernando Abreu que faz uma literatura super psicológica que tá aqui ó com a galera da poesia marginal né dessa geração meimeógrafo a Ana Miranda que tem um romance que vai discutir o Brasil do século 17 que vai falar do Barroco né então uma escritora super contemporânea mas que
faz romance histórico a Jari de Arrais cordelista poetisa que conta a história de outras mulheres nos seus cordéis e tem o Jefferson Tenório que ganhou o prêmio Jabuti em 2021 com o avesso da Pele que faz romances muito profundos sobre as convivências familiares e as relações interpessoais e o que atravessa também um pouco da negritude percebam que quase todos esses artistas que eu falei agora e assim ó dá para ver muita coisa além deles né mas são artistas em destaque a gente vê que eles estão discutindo temas muito atuais então a gente vê discussões sobre
as questões das minorias como eu coloquei aqui né que são temáticas sociais então a questão do negro do indígena da mulher negra da mulher da base da pirâmide da sociedade a discussão do lugar das pessoas da comunidade lgbtqia mais dentro da sociedade em que se vive a questão até da Maternidade das Crianças Então as temáticas que estão em voga hoje que estão sendo debatidas em vários lugares desde jornais revistas internet Twitter são coisas que estão sendo produzidas também na literatura contemporânea então é muito legal a gente ficar atenta essas questões porque se aparece né poetas
mais contemporâneos com essas tem normalmente vai se discutir a interpretação dos poemas a partir dessas temáticas aqui mas também pode até discutir um pouco sobre a liberdade estrutural uma estrutura de poema que não é mais aquele poema clássico mas que pode aparecer num cordel como é o caso da Jari de Arrais Então vamos dar uma lida aí acho que ler poesia contemporânea conhecer esses autores dá para ir buscar o nome dessa galera toda aqui no Instagram Entra lá bota nome você vai achar essas pessoas e você vai conseguir conhecê-las e saber o que elas têm
produzido Acho que pode ser legal porque o Enem sempre traz um elemento de contemporaneidade certo então não esqueçam que até a prova do Enem vocês podem fazer alguma revisãozinha com os nossos simulados com os e-books de literatura também e outras aulas Ah me perdi alguma coisa tia Camila vai lá nos nossos e-books e nas aulas antigas que é possível amarrar a memória para vocês poderem fazer essa prova tinindo sorte para todo mundo na verdade nem conta tanto com a sorte conta com talento que eu confio um abraço até mais
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