Mestre em Psicologia: Entenda as suas necessidades emocionais! Leo Wainer [EP 009] SME

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Saúde Mental em Evidência
Podcast Saúde Mental em Evidência apresentado por: Jan Luiz Leonardi - Doutor em Psicologia Clínica ...
Video Transcript:
Olá seja bem-vinda seja bem-vindo ao podcast saúde mental em evidência que leva para você informações baseadas em ciência e acessíveis didáticas sobre o universo da psicologia da psiquiatria do comportamento humano Hoje a gente vai falar com Léo Weiner sobre um tema muito importante que são as necessidades emocionais Léo Weiner é psicólogo mestre em psicologia clínica Pela PUC do Rio Grande do Sul está fazendo doutorado em psicologia Clínica também lá no Rio Grande do Sul tem formação em terapia do esquema nos Estados Unidos especializações formações se eu for falar tudo que esse cara faz eu vou
ficar aqui metade do podcast falando sobre ele tá bom ah importante o Léo Weiner ele tem um podcast que ele é o host chamado lendo mentes é isso isso mesmo É isso aí Léo Obrigado pelo seu tempo Inclusive eu já fui lá hein vai lá ver duas vezes duas vezes eh obrigado pelo seu tempo Obrigado pela sua disponibilidade cara vamos começar do começo né O tema é necessidades emocionais básicas o que que que é isso cara bom primeiro já João Quero Agradecer assim o convite de vocês por est aqui é um prazer enorme est aqui
falando com vocês e falando com o público de vocês num tema que para mim é tão importante que além de fazer parte da minha prática Clínica também é parte do meu doutorado né eu tô realmente trabalhando com as necessidades emocionais básicas eu tô querendo validar instrumentos sobre isso e na verdade é uma coisa que acomete a todos nós porque na verdade as necessidades emocionais básicas elas vão ser de uma forma muito simplista pra gente explicar quase como se estivesse pedindo pro chat GPT explicar uma criança de 5 anos são aquelas aquelas coisas que todos nós
precisamos os os nutrientes emocionais que cada pessoa tem e que todo mundo tem que a gente precisa para um desenvolvimento de um funcionamento saudável fazendo uma comparação com alimenta que eu acho que é o jeito mais fácil uhum a gente precisa de vitaminas proteínas Ahã minerais minerais carboidratos gorduras a gente tem necessidades emocionais também diferentes entre si que vão nos ajudar a nos desenvolver de uma forma mais saudável de de uma maneira que vai fazer com que a gente se sinta de alguma forma melhor tá da mesma forma com os nutrientes se a gente tem
esses nutrientes de forma adequada não em excesso e não em falta a gente tem um funcionamento mais saudável da mesma forma as necessidades emocionais básicas se eu tenho essas necessidades emocionais básicas supridas de forma adequada eu vou ter um funcionamento mais saudável legal e e tem tipo uma lista dessas necessidades assim ah é afeto é carinho é existem na verdade e esse é um dos temas mais discutidos assim quando a gente pensa em aspectos de psicologia e filosofia da história aham quando a gente pensa na psicologia a gente vai ver um grande salto e vai
ver um aspecto mais explicativo sobre isso quando a gente vem com a psicologia humanista com o Maslow que era um psicólogo Se não me engano psicólogo acho acha psicólogo era psicólogo contribu picó era psquiatra um dos dois americano envolveu a pirâmide de necessidades que envolviam desde necessidades fisiológicas a necessidades emocionais Hoje em dia a gente tem alguns modelos de necessidades emocionais básicas e dois deles eh Ao menos para mim eles ganham mais importância um que é da Terapia do esquema onde envolve um tratamento né Clínico principalmente para transtornos de personalidade e casos extremamente refratários que
T ali como comorbidade traço de personalidade ou algum outro transor de personalidade e também tem o modelo da modelo da Carl Duck que é uma da talvez vocês conheçam pelo livro mindset aquele do mindset fixo ou o mindset fluido e ela na verdade é eu colaboro com ela no meu doutorado a gente tá validando o instrumento das necessidades emocionais dela só só deixa eu abrir um parêntese le explica para quem não é da área O que que significa validar um instrumento então validar um instrumento nada mais é do que a gente tem um instrumento ou
seja uma lista de perguntas tá e a gente precisa aplicar Esse instrumento numa grande amostra de pessoas ou seja várias pessoas para que a gente possa ver hum Esse instrumento realmente tá medindo isso Esse instrumento essa pergunta ela tá adequada para essa população e a gente faz vários cálculos estatísticos para isso e daí estando validado a gente pode aplicar porque assim na teoria a gente não deveria aplicar nenhum teste ou nenhum questionário que não tenha passado por um processo de validação seja na sua construção ou até na tradução e adaptação dele perfeito Então é isso
que a gente tá fazend Às vezes ele tá validado nos Estados Unidos mas você precisa validar no Brasil sempre né na na teoria Sempre tu deveria fazer isso porque de novo existem ah aspectos de adaptação que são importantes culturalmente falando então o que funciona às vezes a linguagem em inglês numa população americana dos Estados Unidos não vai funcionar numa tradução literal pro É só vocês colocarem sei lá uma lista de frases no Google Tradutor vocês vão olhar e falar cara isso aqui não tá batendo eu falaria de outra maneira então eu tô fazendo isso então
tem esses dois modelos desses dois modelos eu posso falar sobre cada uma das necessidades eu acho que é interessante da gente falar já existe também um uma ideia teórica de juntar esses modelos e mostrar como um pode estar na verdade incluído dentro do outro ou seja o modelo das necessidades emocionais do fre Ou seja que tem cinco necessidades enquanto da duek tem sete nessa dessas tipo sete é cinco já tão dentro dessa dentro dessa set as cinco estariam dentro dessa set e haveria uma que seria diferente da cinco do Jeffrey Young Então vamos falar primeiro
do modelo do Jeffrey Young Porque como ele entra dentro do modelo da Car acho que fica até mais fácil pra gente entender o Jeffrey Young então ele postulou essas necessidades emocionais básicas baseado nos estudos dele e pensando muito em estudos de apego né então apego que o Bob e a Mary anw pesquisadores importantes do mundo da Psicologia fizeram ao longo dos anos e foram avaliando como que os bebês e como que as crianças elas se relacionam com os cuidadores perfeito e nesse início como é que acontece isso ele ele é uma observação Clínica ele faz
algum tipo de de de experimento para tirar essas informações porque eu fico às vezes né olhando para esse cenário é porque essas coisas não surgem do nada né não é um dia que o cara Sei lá tá chovendo tá dentro de casa vai lá faz uma lista e vão embora acho que talvez é bom salientar que isso não é uma invenção da cabeça das pessoas simplesmente não e e Perfeito João eu acho que quando tu traz isso é É A grande questão o Jeffrey Yang na verdade quando ele desenvolve a terapia do esquema E por
que que eu falo desenvolver a terapia do esquema e tô falando de necessidades emocionais básicas porque o modelo de terapia do esquema ele é baseado também no conceito de necessidades emocionais básicas ou seja esses esquemas mentais eles são desenvolvidos Quando essas necessidades não são são bem atendidas ou seja são os fundamentos do modelo é basicamente o axioma ou seja basicamente a regra básica do modelo então quando ele vai desenvolver um modelo da Terapia do esquema ele tá estudando com Aron Beck que é o desenvolvedor da terapia cognitiva comportamental ele era doutorando do Aron Beck junto
com Arthur Freeman Imaginem esse o nível Arthur Freeman é um dos maiores pesquisadores que já faleceu assim de terapia cognitiva da história e ele tava trabalhando com pacientes borderlines e ele percebia que os pacientes Não estavam tendo os ganhos que ele almejar e ele tava tentando de tipo quebrando a cabeça para pensar como que eu vou pensar numa abordagem terapêutica que realmente vai trazer ganhos que não só vão acontecer ali mas que vão se manter e daí ele começa a estudar outras linhas teóricas e começa a estudar questões mais desenvolvimentais e daí entra a teoria
do apego então ele começa a estudar a teoria do apego do Bob ele começa a estudar questões ã desenvolvimentais e até evolucionistas de uma certa forma e ele começa a ver esses correlatos né da tanto de pesquisa quanto da dessa teoria e daí ele começa a testar um modelo baseado nisso e baseado nessa formação de esquemas já a Carol Duck ela faz um movimento um pouco diferente a Carol Duck ela faz uma revisão e tem um artigo muito legal de 2017 que ela o nome do do do do artigo é de de necessidades até objetivos
e ela faz uma revisão gigantesca de toda a de toda a lista assim de todas as pesquisas sobre necessidades humanas e ela vai com organizando isso dentro desse modelo Então nada mais é do que grandes revisões grandes estudos de outros estudos que se adequam a isso o modelo do Jeffrey Young vale a pena a gente falar depois ele começou a ser visto dentro do um modelo psicoterapêutico e o modelo psicoterapêutico ele é baseado nisso então a gente consegue ver um grau também ali empírico porque de novo é a base do pressuposto de como funciona a
terapia certo e isso aqui eu acho que é relevante dizer por conta desse início de como um modelo começa né ou seja quais são as bases dele porque muitas vezes a gente tem alguns algumas explicações pro comportamento comportamento humano que saíram da cabeça de uma pessoa ou de duas pessoas e e são teorias muito antigas que não são validadas que não tem eficácia e tudo mais e aqui a gente vê um grande consenso de muitas pessoas de um grande grupo eh levantando um novo modelo levantando as hipóteses daquilo que poderia explicar o comportamento humano é
isso mesmo é é essa ideia tanto que o modelo da Carl Duck que faz parte do meu doutorado uma das coisas que a gente tá fazendo daí fazendo minha promoção no meu doutorado e participem e me ajudem quando puder ã depois você fala aí pra gente como a gente pode ajudar Claro perfeito a gente tá fazendo um estudo multicêntrico ou seja em vários lugares a gente tá fazendo nos Estados Unidos no Brasil e na Austrália em três continentes diferentes a gente quer fazer com um número de pessoas muito grande a gente quer aplicar o mesmo
questionário porque a gente quer ver se esse modelo ele realmente ele se estrutura da mesma forma nessas localidades E se ele é realmente consistente culturas diferentes né isso porque a gente sabe que a cultura ela vai impactar a forma que a gente Expressa o nosso comportamento a forma que a gente pensa e consequentemente como a gente vai est buscando essas necessidades dentro de um ambiente Então dentro desse do meu doutorado a gente tá querendo ver esse modelo realmente funciona esse modelo realmente faz sentido porque Teoricamente faz mas a gente precisa de mais evidência ali para
poder realmente dizer não é isso aí mesmo já o modelo do jaff rang ele é mais baseado a gente tem um pouco mais de tranquilidade em algum nível porque de novo a gente já tem ensaios clínicos S and amizad a gente já tem várias séries de estudo de caso que utilizam desse conceito ali dessa teoria por detrás para trabalhar mas então assim é mais ou menos dessa maneira então a gente precisa realmente testar isso e essa é a ideia então até voltando ali né para falar dos modelos né quando a gente pensa no Jeffrey ele
vai dividir em cinco grandes grupos de necessidades emocionais básicas a primeira a gente poderia chamar de apego seguro mas o que que é apego seguro né que é um termo guarda-chuva para várias questões é segurança amor empatia e nada mais nada menos do que um uma nutrição emocional um calor emocional uhum a gente vai ter o segundo grupo de autonomia e competência eu preciso me sentir autônomo e competente terceiro de limites realistas eu preciso saber dos meus limites e saber dos limites dos outros bem naquela Ótica de fronteiras e de seguir regras quarto expressão eh
livre de necessidades e inclinações ou seja eu preciso me sentir livre para poder expressar os meus desejos as minhas inclinações o que eu preciso de uma forma sem ser julgado ou sem ser h subjulgar a alguma questão familiar Ou alguma questão sei lá num próprio contexto que eu posso tá inserido e quinto espontaneidade e divertimento e essa é muito interessante né porque eu atendo muitos pacientes com transtorno de personalidade narcisista e daí eu vou explicando isso para eles eles falam que bobagem essa última aí e só que daí eu só que daí assim depois de
muito tempo atendendo esse público tu já começa a entender algumas coisas e eles são muito esses pacientes muitas vezes são voltados pra resolução de problemas e daí eu falo como é que tu resolve um problema tu precisa de criatividade e como é que tu desenvolve criatividade podendo ser espontâneo podendo ter algum grau de flexibilidade que também tá relacionado a isso mas isso também não não corresponde ao divertimento que Talvez possa afar me divertir Como assim exato e será que a gente não precisa se divertir Será que que não é algo que é importante para nós
quando a gente pensa num funcionamento saudável ento porque daí é aquela coisa Ah eu não quero me divertir eu quero ser o especial aham beleza tu pode est sendo especial mas tu pode estar Abrindo mão de outras questões que talvez não seja necessariamente o mais saudável para ti é aquela lógica Ah eu quero ser o maior bodybuilder do mundo tu vai ter que utilizar provavelmente esteroides uhum consequentemente tu tá abdicando de alguma coisa em prol daquilo certo daí a gente tem que levar em consideração Quais são os objetivos e onde que a gente quer chegar
perfeito quando a gente pensa no modelo da Carol Duck Então ela fala na verdade de três necessidades básicas e quatro necessidades que são desenvolvidas a partir dessas três necessidades como se fosse uma categoria E subcategorias não é quase um foguete Ah tá que vai desmontando que vai subindo Ah então tem a base e daí vai subindo tá é o melhor jeito que eu aprendi a explicar isso demorou muito tempo para eu conseguir pensar numa numa organização então ve o fun e daí assim a gente vai ter embaixo aceitação previsibilidade e competência quando você fala aceitação
é ser Aceito Ser aceito me sentir aceito me sentir com ambiente basicamente isso me sentir aceito como eu sou como o ambiente é previsibilidade que daí vai entrar numa questão de de entender mais ou menos como as coisas funcionam E como eu funciono e competência um grau ali de me sentir capaz de fazer as coisas eu dou conta da minha vida eu consigo ter uma funcionalidade exatamente e daí quando a gente tem a soma de aceitação mais competência eu desenvolvo autoestima e status que seria uma outra necessidade eu preciso me sentir minimamente coerente de quem
eu sou saber mais ou menos o que que eu consigo fazer o que que eu não consigo fazer a gente vai ter aceitação e previsibilidade eu desenvolvo conf eh confiança trust aham né então assim que eu preciso eu consigo confiar no ambiente eu consigo entender o que tá acontecendo E quando eu penso na competência e previsibilidade eu tenho a necessidade de controle Ou seja eu consigo controlar mais ou menos como eu sou as minhas interações dentro de um contexto adequado tendo tudo isso desenvolvido eu desenvolvo a outra necessidade emocional básica que é de autoc coerência
essa necessidade de autoc coerência seria bas eu sei mais ou menos quem eu sou como o mundo funciona e como as coisas devem mais ou menos ser essa necessidade ela só se desenvolve bem caso essas outras seis sejam bem desenvolvidas quando a gente pensa no modelo da Terapia do esquema tipo dentro desse modelo da Carol Duck a única necessidade que não tá realmente expressa dentro do modelo é de autoc coerência mas quando a gente pensa nisso a gente vai entender que essa essa autoc coerência pode ser algo que vai ser desenvolvido também ao longo da
vida e não precisa est né tão necessariamente não não fecha tanto com o modelo da Terapia do esquema e tem alguma maneira de hoje eh você olhar para um ser humano paciente ou não e conseguir de alguma maneira identificar o quanto que essa pessoa se sente aceita o quanto que essa pessoa tem a percepção de previsibilidade etc Existem algumas coisas o no meu doutorado a gente tá querendo validar uma escala que vai poder medir quanto que eu me sinto aceito quanto que eu me sinto ah perfeito Essa é a ideia Inicial Esse é um grande
problema eh no conceito de necessidades que não tem instrumentos tão confiáveis que possam medir isso clinicamente daí numa questão quando a gente tá atendendo clinicamente a gente consegue entender quanto que a pessoa realmente se sente aceita quanto que a pessoa realmente sente que o mundo é previsível a gente consegue numa Óbvio existe um grau de inferência e um grau de subjetividade mas de novo por mais por mais quantitativo que a gente trabalhe dentro de psicoterapia a gente vai ter um grau de subjetividade é porque aqui você tá falando no nível de quanto que a pessoas
se percebe em tal componente uhum né Isso não é difícil você saber o que realmente está acontecendo na vida da pessoa né é um é uma é um nível de percepção mesmo bem subjetivo bem subjetivo certo isso e a gente consegue ir aferindo e avaliando isso um pouco melhor né Por exemplo a gente quando a gente pensa na terapia do esquema a gente vai ter esses esquemas iniciais desadaptativos né que são nada mais nada menos do que grandes filtros mentais que armazenam crenças que armazenam formas de ver o mundo certo e esses esquemas eles surgem
e eles se ativam né eles aparecem na vida da pessoa quando uma necessidade emocional básica é percebida como não atendida tá ô Leo Deixa eu te perguntar uma coisa aqui Vamos pegar a aceitação né a min a minha percepção de qu aceita eu sou esses modelos eles levam em consideração eh os diferentes contextos por exemplo eu aito sei no trabalho e não me sinto aceito pel meus pais ou eu me sinto profundamente aceito no trabalho e sei lá não no não pela minha esposa perfeito acho que é uma pergunta muito importante que tu faça essas
necessidades emocionais elas estão extremamente relacionadas com motivação e com objetivos que a gente desenvolve durante a nossa vida as necessidades emocionais elas são importantes em todos os momentos da nossa vida desde a infância logo quando a gente nasce desses dos cuidadores e sem a infância ela é importante ela vai organizando bastante das nossas relações e das representações que a gente tem do mundo e quando eu consigo desenvolver Durante a minha vida um senso de que eu posso ser aceito a minha representação mental sobre isso por mais que eu não esteja sendo aceito aqui contigo ela
vai ser diferente não quer dizer necessariamente que eu não me sinta que eu como pessoa não sou aceito aqui Eu não me sinto aceito e daí a gente vai levar em consideração Quais são os objetivos que a pessoa vai ter E como que ela vai agir para tentar ser aceita nesse outro contexto você consegue medir isso através da escala ou isso isso aqui é mais uma uma conduta clínica por exemplo você tem lá Opa apareceu um dado relevante aqui no contexto de aceitação beleza eu não sei exatamente qual é o contexto Mas eu posso perguntar
pra pessoa ou a escala Já vai dar isso a escala não vai da isso ela vai dar um score mais generalista né De quanto que tu realmente te sente aceito em diferentes contextos mas clinicamente a gente consegue avaliar isso com com com uma certa tranquilidade por exemplo Ah eu vou sair com meus amigos meus amigos eu não me sinto bem mas eu tô em casa com a minha esposa daí ali eu tô tranquilo e daí a gente começa a entender o que que tá ali por detrás e quais são essas representações o que que o
que que eu entendo dessa relação como um todo Néo E aí então tá ficou bem claro tua resposta o o quanto que essas necessidades emocionais básicas ter tendo elas não tendo elas Imagino que não é sim ou não né é um espectro exato assim tipo todo mundo vai ter elas atendidas de uma no espectro bem ou mal pouco muito perfeito como quanto que ter elas muito bem atendidas ou ter elas muito mal atendidas vai impactar na maneira como eu penso e também nas minhas ações assim no meu dia a dia cara completamente completamente e pensa
aqui comigo se eu sinto que eu não posso confiar nos outros porque eu não tive um ambiente onde eu me sentia aceito onde eu tinha previsibilidade era um ambiente inseguro se eu tenho essa visão de que eu não que eu não posso confiar nos outros eu vou começar a ter regras de como as pessoas funcionam se eu não posso confiar eu posso estar olhando aqui pro João saá O João tá achando que a minha o que eu tô falando aqui é bobagem e eu começo a agir de uma maneira é diferente eu posso tentar de
alguma maneira fazer uma alegoria aqui para ele me aceitar ou eu posso sentir que ele vai querer me ferrar de alguma maneira então o grau que essas necessidades são atendidas elas vão impactar a forma que a gente vê o mundo e que a gente se vê perfeito Então eu preciso entender que esse suprimento delas é completamente fundamental pra forma que eu me vejo como pessoa e como eu vejo o mundo como um todo então assim se eu vejo o mundo como um lugar inseguro eu vou criar várias estratégias para lidar com esse mundo inseguro e
talvez num primeiro momento e essa é a parte que eu acho mais interessante e até que valida muitos nossos pacientes no primeiro momento ter feito isso Sei lá num ambiente familiar caótico fazia total sentido porque de novo base de reforçamento mesmo né Como você conseguia né é er o que tu tinha O problema é que daí tu sai daquele contexto e muitas vezes tu tá num contexto onde as pessoas não agem mais daquela forma contigo onde Talvez o lugar não é inseguro e tu ainda tá agindo como se fosse inseguro porque a tua representação de
como as coisas são Talvez ele não tenha mudado então sentir medo por exemplo uma coisa mais bem simples mesmo sentir medo frente a uma ameaça OK o problema é quando essa ameaça deixa de estar no meu contexto eu vou para outro lugar não tem meaa alguma eu continuo tenso continuo preocupado continuo com medo é vamos vamos pensar num exemplo simples eu vivi Numa família onde eu sentia que eu não era Amado eu não era Amado sentia que eu não merecia amor e criei essa crença de que eu não mereço amor não foi porque eu quis
mas eu criei porque todas essas interações que eu tive eu começo a me relacionar com uma pessoa que é super amorosa e gosta muito de mim e se eu tenho essa crença por mais que essa outra pessoa diga que eu mereço amor talvez isso atrapalhe muito a minha relação Talvez eu tenha comportamentos muito disfuncionais De novo naquele ambiente talvez até ter essa visão de que eu não mereço amor me protegir até para não esperar mais nada o problema é quando eu mudo de contexto e esse contexto tá muito diferente e daí isso traz o problema
né porque de novo a gente tá sempre evoluindo as coisas estão sempre mudando o contexto sempre muda mas a gente não muda na mesma velocidade aham E aí eh eu fiquei com uma dúvida aqui que é bem técnica assim então Eh do campo da psicoterapia assim uma vez que você teve uma necessidade emocional Básica tipo o amor né não atendida você nunca se sentiu Amado etc e agora você tá num contexto em que puxa Talvez as pessoas te Amem Talvez as pessoas né Eh do ponto de vista de um terapeuta que trabalha com esse modelo
agora a intervenção para mostrar isso é a mesma lá da modificação cognitiva da terapia cognitiva comportamental Ou é outro caminho de técnico mesmo estratégia de intervenção são ah quando a gente pensa na terapia do esquema tem quatro pontos que eu acho que é importante para responder essa pergunta porque é uma pergunta que ela pode parecer mais simples mas na verdade ela é a base da terapia né então assim primeiro vai se basear na questão da da relação terapêutica dentro da Terapia do esquema a gente tem um conceito de a ação terapêutica que é muito importante
parecido com a terapia cognitivo comportamental que tem o empirismo colaborativo para quem não é do Meio empirismo colaborativo é como se fosse em dois cientistas o terapeuta e o paciente tentando pensar em hipóteses para resolver problemas ali juntos os problemas que o paciente tá trazendo a gente vai ter na terapia do esquema a reparentalizadora dentro dos limites da relação terapêutica primeiro que a gente não consegue suprir tudo dois a gente não é pai a gente não é mãe a gente não tá nesse papel mas eu mostrar que eu me importo com o paciente eu mostrar
que ele é valioso ela é valiosa por quem ela é não pelo que ela faz essa é parte da relação terapêutica que isso é fundamental e vai ser e começa no primeiro dia e vai pro último dia de terapia a gente faz a o a avaliação e daí a gente começa a agir a partir disso eu vou sempre pensando o que que meu paciente também tá precisando aqui nesse momento e daí existem três pontos de intervenção na terapia do esquema que são basicamente as fases do processo de psicoterapia A primeira é a fase cognitiva que
daí entra bem a parte da terapia cognitivo comportamental que importa mesmo traz Total traz a técnica a tecnologia isso até porque assim a terapia do esquema é uma terapia cognitivo comportamental de segunda geração ela não é de terceira geração ela busca estruturação cognitiva cer estruturação cognitiva nada mais é do que essa modificação dessas regras mentais que a gente tem dessas crenças que a gente tem que estão dentro desses esquemas mentais esses esquemas iniciais desadaptativos que são os mesmos esquemas mentais do bec só que desenvolvidos lá na idade na infância e adolescência que tá relacionado mais
com essa questão das necessidades emocionais básicas então no primeiro momento eu vou primeiro ter que mostrar pro paciente Quais são esses esquemas com quais são essas necessidades que não foram atendidas e trabalhar nessa avaliação conjunta daí eu vou trabalhar as evidências também disso por mais que isso tenha acontecido no passado quanto que isso acontece hoje porque isso aconteceu lá por que que isso representa que tu não merece ter amor afeto aqui hoje então essa parte mais cognitiva de reestruturação é basicamente um direcionamento da atenção pelo terapeuta para o o cliente ele dizer assim pera aí
cadê os fatos que comprovam isso que você tá fazendo exatamente Ok vamos vamos olhar a Ah eu não mereço amor me traz Quais são as evidências os fatos que comprovam que tu não merece amor no passado a favor e contra no presente hoje contra ou seja dizer eu sinto que eu não isso não acontece não é o suficiente pera aí a gente tem que olhar pra realidade isso e daí essa é a primeira parte do tratamento legal a segunda parte do tratamento entra técnicas mais experienciais e vivenciais o que que isso quer dizer né porque
um nome bonito chique quer dizer muita coisa mas é mais ou menos trabalhar com emoção buscar trabalhar mais com a emoção porque o paciente ele vai conseguir fazer isso muitas vezes de conseguir avaliar a evidência mas ele vai dizer João mas eu nind me sinto assim aqui eu entendi aqui não eu sinto um desconforto dentro de mim a isso e daí a gente vai trabalhar com algumas técnicas vivenciais por exemplo diálogo de esquemas ou seja vou trabalhar com um lado meu um outro lado meu não que o paciente seja dividido e fragmentado que nem no
filme não é isso mas a gente vai trabalhar nessas formas a gente vai às vezes trabalhar com imagens mentais do passado como a gente faz às vezes na própria terapia cognitivo comportamental na própria terapia de aceitação e compromisso muito parecido assim mas é no sentido de exposição não não necessariamente Pode até ser mas não é necessariamente o que que faz com essas imagens então basicamente a gente vai tem tem vários tipos de imagem mas basicamente de poder também voltar assim nesse passado em alguma situação onde o indivíduo não teve essa necessidade emocional básica atendida e
poder agir de uma maneira um pouco diferente ali para que o indivíduo perceba que ele merecia aquela necessidade emocional básica é muito mais uma ressignificação de poder de entender que muitas dessas memórias que eu entendo olhando pro passado é eu eu era criança difícil eu que era criança difícil eu não merecia afeto não os meus cuidadores ou os coleguinhas da escola que eles estavam errados tipo Eles estavam agindo de maneira inadequada ali comigo e eu podei ir percebendo isso essa é uma eh São algumas das técnicas importantes que a gente pode utilizar tem esses diálogos
de modos também ou seja fal com esse lado meu que sente isso então deixa eu ouvir esse lado que diz que tu não merece amor e daí a gente conversa com esse lado que diz que não quer amor e começa a refutar isso também e terceiro e não menos importante o comportamental de ajudar o paciente a ter vivências e experiências onde ele possa sentir essa necessidade atendida dentro de um contexto pode dar um exemplo claro vamos pensar assim Eu sinto que eu vou ser sempre rejeitado pelos outros tu tem os os amigos no trabalho que
tu conversa ali um pouco que tão chamar para ir tomar um um shope no happ hour vamos fazer isso vamos ver como é que as coisas vão uhum provavelmente os amigos vão topar é um experimento comportamental isso são técnicas bem comportamentais porque não adianta eu modificar a forma que eu penso não adianta eu modificar a forma que eu s se eu não modificar a forma que eu vou agir e qualquer um desses se eu deixar de lado um desses pontos um interfere no outro né É tudo é tudo meio misturado é uma grande engrenagem né
então assim se tu deixa uma engrenagem apodrecer no final das contas as outras vão ter dificuldades então assim essa parte vivencial ela pode ser nessas técnicas de imagem ela pode ser nas técnicas de cadeira mas às vezes pode ser na própria relação terapêutica no que a gente tá conversando aqui não precisa necessariamente ter toda essa parte mais Fancy e chique assim da imagem mental imagem mental de novo é É só um elemento é só uma técnica ela não faz a terapia a terapia é todo esse processo e que tem esse guarda-chuva que é da reparentalizadora
qualquer coisa desculpa gente não não eu acho que de vez em quando a gente pode falar de maneira mais técnica eu acho que não não não tem problema não até porque eu eu em parte o nosso público é sim pessoas talvez que não tenham acesso a esse tipo de informação mas pode ser um grande start PR as pessoas começar a pensar e inclusive quando procurarem um terapeuta considerarem isso eh eu tenho eu tenho uma pergunta aqui você falou uma coisa antes muito legal falando sobre a motivação uhum qual o papel da motivação dentro dessas necessidades
emocionais vamos vou pensar assim vou voltar pros nutrientes Tá tá eu tô com fome em geral eu já sei mais ou menos o que eu vou querer comer quando eu penso nas necessidades emocionais básicas eu sinto eu vou saber mais ou menos o que que eu preciso eu preciso me sentir aceito eu preciso me sentir competente por exemplo uma necessidade minha aqui com vocês é de competência então eu tô me esforçando muito tipo realmente tô me esforçando para ter um bom desempenho aqui com vocês então isso me motiva por exemplo eu tava no tô aqui
em Florianópolis tava num hotel bem legal tava focado assim a manhã inteira estudando revisando tudo assim passando assim quase de uma maneira meio compulsiva só para deixar tudo bem compulsiva e obsessiva os dois quase mas assim porque isso me motiva me motiva tá aqui essa necessidade motiva e organiza também qual vai ser o meu comportamento elas e pode ser tanto dessa forma para buscar a necessidade mas também pode ser para eu não sentir a falta dela então vamos pensar eu não me sinto aceito aqui eu não me senti competente aqui vamos imaginar que eu falei
besteira vocês ficaram me olhando com uma cara de bunda aí e tudo mais eu fiquei meu que que eu fiz devia ter ficado em Porto Alegre lá quietinho ninguém ia ficar me julgando e tudo mais mas aí você teria que ter uma pista da nossa cara de bunda para você dizer assim hum pera aí é vamos imaginar eu senti que não foi atendido eu senti isso senti mas você não tem nenhum fato que prove isso é às vezes é só uma preocupação própria assim a gente elogiou a gente gostou mas ele vai [ __ ]
acho que não acho que e daí o que que eu posso fazer eu posso sair daqui e sei lá e entrar num comportamento de por exemplo beber e ficar bêbado para não pensar nisso ou até Vamos pensar anteriormente pelo medo de não ter essa necessidade atendida o já me convidando eu posso dizer B já não quero ir não vou conseguir ir tem outro evento tem outra questão Então as as o nosso comportamento ter extremamente direcionado também pelas necessidades emocionais eu posso estar me agindo para buscar elas de uma forma ou de outra ou eu posso
estar agindo para eu não sentir a falta delas e isso é muito importante porque se a gente não tá atento também há essa necessidade é isso que realmente nos move muitas vezes o que que vai acontecer no final dos dias eu só agi eu nem parei para pensar sobre como eu tava agindo mas numa análise mais profunda e mais calma a gente consegue ver que às vezes a motivação é para eu não sentir para eu sentir menos ou seja eu não vou logo não passo desconforto lá mas aí tu vai concordar comigo eu não senti
esse desconforto mas a necessidade de me sentir competente também não foi atendida certo e o que que rola daí um impasse tipo muitas vezes vai gerar aquele desconforto né aquela não vou dizer nem Crise existencial mas por exemplo antigamente quando tocava a música do Faustão no domingo né vinha aquela aquele mal estar de domingo muitas vezes é isso é de tipo Ok eu não senti esse esse prejuízo eu não tive esse dano Mas também eu não tive o ganho disso eu fico estagnado tem um tem um vídeo que eu acho muito legal no YouTube que
é do Case nistat é um youtuber e daí ele fala assim isso é a vida é ele no aeroporto e ele tá andando naquelas esteiras que acelera ou não se tu ficar parado ela vai é tu vai andar mas muito devagar uhum se tu não se tu correr tu consegue chegar onde tu quer e é mais ou menos isso ele vai mostrando a vida ela vai te trazendo várias coisas porque na verdade me lembrei o vídeo Na verdade ele tá andando contra a esteira Então se tu ficar parado a vida vai te levar para um
lugar talvez que tu não queira certo se tu andar Talvez tu fique no mesmo lugar mas às vezes tu tem que fazer esse movimento que tem desconforto mas que faz sentido e E é isso que eu falo muitas vezes para pros meus pacientes na própria terapia Muitas vezes os movimentos que a gente tem que fazer na nossa vida eles são desconfortáveis mas eles precisam sempre estar Associados algo que nos traz valor algo que tá realmente relacionado com o que a gente precisa porque senão é desconforto por desconforto e ninguém quer sentir desconforto por desconforto que
seja algo que realmente tá nos levando a algo e às vezes a gente se coloca em situações desconfortáveis para não sentir esses desconfortos que são tão inerentes à nossa vida Léo o exemplo que você deu desculpa de de se sentir competente ou não me trouxe a ideia e você me corrige se eu tiver errado de que em última análise você nunca vai ter a a completa e final eh su não sei que não existe suprens sei lá como é que falar isso você não vai consir suprir as suas necessidades porque uma coisa é porque uma
coisa que eu fiquei pensando é assim tá se você tem a necessidade de ser competente você pode sair daqui hoje se sentindo extremamente competente tipo fíica eu qu queria ter feito só que semana que vem você tem uma aula para dar e você tem outra vez a necessidade de um paciente que tem aquela sessão que tu sai assim por que eu não virei arquiteto a gente tem como ser 100% saudável acho que não né é um espectro né é um espectro a gente tá sempre buscando tá mais atendido dentro das nossas relações a gente é
é a questão da gente conseguir tá mais conectado com isso e entender que eu posso estar sendo atendido Na necessidade agora então por mais que eu ganhe amor eu vou querer ganha amor amanhã de novo sim porque de novo as relações se mantém assim também é é é um trabalho contínuo e é parecido com o que a gente fala de valores nact é o que te mové é o que te Move as necessidades nos movem também em relação às coisas que são realmente importantes para nós mas ela não vai ter um momento onde ah ok
estou satisfeito precisa de mais nada porque a vida vai te trazer outras questões no outro dia no outro mês e por mais competente que a gente se sinta talvez a gente queira um pouco a mais talvez vão ter coisas que vão ser difíceis Léo eu tenho mais uma pergunta que talvez seja polêmica Bora eh deve haver tô pensando aqui maneiras saudáveis de você suprir essas necessidades e deve haver maneiras extremamente ruins né então Imagina assim imagina que eu tenho essa sensação de eu não sou amado eu posso por exemplo estar num namoro em que eu
me sinto aceito Eu Me Sinto sim eu acho falando mais o mundo ideal as coisas legais acontecendo coisas legais acontecendo mas eu também posso ficar preso num relacionamento abusivo que essa pessoa me dá um tantinho disso que Supre vai 10% da minha necessidade mas que vem Car ligado de um monte de Sofrimento Com certeza e e e dependendo de como eu buscar suprir essa necessidade eu eu pioro a minha vida a questão talvez não seja nem tanto só da necessidade eu não vou botar a necessidade como a culpada da história eu acho que é assim
o método pelo qual eu tô suprindo o método e daí vai entrar essa análise Ok tu tá buscando esse Tu tá recebendo só esses 10% e daí precisa ter essa análise Porque só os 10% aham Porque será que eu tô realmente recebendo amor e afeto quando isso tá acontecendo será que isso realmente consiste em amor e afeto ah não mas tem aqueles três dias no ano que é incrível Será que isso é suficiente Será que isso mantém então a forma que a gente busca as necessidades também é importante por exemplo Ah eu vamos vamos pensar
como eu falei eu trabalho muito com pacientes narcisistas muitos desses indivíduos querem se sentir importantes e valorizados E para isso m À vezes eles entram em comportamentos de por exemplo Hiper compensatórios no sentido de tipo vou trabalhar mais vou fazer 72 horas num dia de 24 horas tipo para realmente se sentir valorizados mas quanto que eles realmente estão se sentindo valorizados nessa história quanto que essa paciente por exemplo tu falou realmente tá se sentindo amada e daí vai ser essa esse o questionamento que um terapeuta também vai precisar fazer tipo quanto realmente tu tá sendo
amado nessa história isso tá sendo suficiente eu eu não eh eu sei que tu pensou de uma forma polêmica eu não achei nem um pouco polêmica eu achei completamente é isso que acontece na sessão o paciente nos traz isso e daí a gente vai ter que começar a questionar tipo quão quão bom tá isso quão ruim tá Qual os ganhos qualos quais os as perdas que tu tem Nisso porque toda é física no final das contas também né toda ação tem uma reação Ok eu me mantenho aqui qual o custo que isso tem Ok eu
recebo um pouquinho aqui mas será que é o suficiente para manter quando tem todas essas outras coisas acontecendo Eu tô ah buscando valor dessa maneira trabalhando um monte Ok e quanto que tu realmente tá se sentindo valorizado quanto que tu realmente tá se sentindo aceito e essas outras necessidades como é que elas estão Aham Porque daí a gente tá falando dessa questão de amor mas é segurança Uhum onde é que tá entrando a necessidade de segurança dela perfeito e daí a gente tem que questionar esse paciente e a tua segurança onde é que tá é
um roi sabe o que é um roi sim é um para quem sabe que é um Roy né é um termo do mundo dos negócios que quer dizer return over investment né o quanto de retorno você tá tendo pro investimento que você tá fazendo é É tipo isso e e no final das contas nosso comportamento não é basicamente isso o tempo todo tipo numa análise meio fria meio matemática e e sem tão tanto afeto tão bonitinho sem tanto floreio é mais ou menos isso mas assim se a gente não levar uma vida um pouco mais
pragmática também a gente se afoga um monte de é que tu pode ser pragmático com isso Exatamente é que assim é tu tá conect tu tá conectado com as tuas emoções conectado com o que tu precisa mas ser pragmático porque assim tu não vai ter todas as necessidades atendidas o tempo todo tu não vai e essa é a verdade da vida a vida é a vida sempre tem razão nesses casos é exato Dá para bater contra a parede e achar que sabe quando sempre me perguntam Léo como que eu sei que eu tô no momento
de dar alta pro meu paciente na terapia do esquema quando eu já Venci os objetivos já venceu os objetivos já tá no momento alta mas sim quando o teu paciente ele não tá tendo as necessidades supridas porque a vida vai fazer isso e ele tá conseguindo agir de uma maneira adequada fazendo as suas estratégias de regulação emocional e conseguindo agir de uma maneira adequada perante aquele contexto porque a vida de novo me pergun Ah tem momentos mais importantes não todos os momentos são importantes tem momentos onde a gente vai mais ou menos organizar essas representações
mentais que são mais no início do desenvolvimento mas a gente tem todas essas Representações adas na nossa vida é como a memória funciona então assim as tuas necessidades não vão ser atendidas todos os momentos da tua vida e daí é a tua responsabilidade de conseguir lidar com isso não é responsabilidade do teu parceiro não é responsabilidade do teu terapeuta é tua o teu parceiro o teu terapeuta eles podem te ajudar mas tu também tem responsabilidade sobre como tu a e é importante a gente colocar essa responsabilidade nas pessoas porque de novo cada um organiza a
sua vida né Afinal das contas e a gente tem consciência sobre como a gente tá agindo C mas le você tá falando uma coisa bem legal eh eu acho que a gente pode encaixar aqui uma pergunta em relação a o desenvolvimento humano bo porque uma coisa é você falar isso de adulto né bom você tem uma responsabilidade e tudo mais quando a gente vai no campo do adolescência ou até mesmo da infância como é que fica isso porque aí e daí entra a questão daí é é papel dos cuidadores de buscarem suprir essas necessidades das
formas mais adequadas possíveis entendendo que todo mundo vai falhar em algum nível eu sei por exemplo que o J é pai não sei se tu é pai S tem uma menina de se anos a Olívia então tu podes por exemplo Vamos pensar na Olívia tu pode ser o melhor pai do mundo para ela mas tu não vai conseguir suprir tudo o que ela precisa Isso não é um demérito teu mas é simplesment e ela inclusive já sabe que ela não vai ter tudo que ela quer por exemplo Mas isso pode ser limite isso pode ser
adequado perfeito mas eu vamos pensar tem um um dia que ela queria muito que tu ficasse para brincar com ela e era uma necessidade legítima dela Uhum mas tu tem que vir aqui no podcast no sei lá no sábado no domingo que ela queria ficar brincando contigo Possivelmente tu não atendeu essa necessidade de divertimento dela Uhum mas tá tudo bem faz faz sentido e tá tudo bem isso a questão é desculpa leu tá tudo bem desde que esse não seja a segunda segunda por anos né exatamente desde que isso não seja consistente aham falando no
caso do João mas assim se o João Nunca D nenhum nível de divertimento para ela isso vai ser um problema mas é real dois dias atrás ela falou pra mãe dela ó mamãe quero falar com o papai pede para ele me ligar porque da a gente que faz uma chamada de vídeo e tudo mais el eu eu sei a gente sai um pouco mais tarde e eu não consegui ligar mas enfim mandei um áudio ali mas enfim eh ela e ela já tava dormindo ã no outro dia o que que eu fiz após o meu
trabalho a primeira coisa que eu fiz liguei para ela mas ela tava tomando banho não tem problema leva o telefone lá ôu pai tudo bem for sei lá 10 segundos ela me ignorou e tá tudo certo Segue o dia entendeu mas era o oi que ela queria dar era e e e perfeito a questão é os cuidadores têm o papel de suprir essas necessidades dos dos filhos por exemplo filhos ou às vezes pessoas que a gente tá cuidando só que eu me lembro quando eu tava na minha formação em terapia de esquema eu fiz com
o Jeffrey Young o desenvolvedor da terapia eu fiz com ele e daí eu fiz uma pergunta para ele acho que foi uma pergunta um pouquinho polêmico assim tá vamos supor que a gente tem pais perfeitos que suprem todas as nossas necessidades no nível certinho porque não é Dea rendimentos é dentro do nível do que cada um precisa era minha próxima pergunta para você eu ia encaixar aí beleza mas assim vamos supor que é perfeito assim a sintonia assim ó tipo perfeita ele falou ass eu não vou desenvolver esquemas não vou ter problemas ele falou tem
escola velho mas mas é que essa é a questão a gente nunca vai ter elas 100% atendidas mas a falha num suprimento básico delas isso gera muitos problemas e daí isso é super importante pra gente poder pensar por exemplo em níveis até de políticas públicas como por exemplo ah casas de abrigo onde crianças abrigadas elas vão como que cuidadores lá podem ser treinados para suprir melhor essas necessidades porque de novo a falta de ambientes Seguros e de vínculos mais estáveis vai gerar representações mentais no futuro que podem ser muito difíceis de se lidar não necessariamente
às vezes vão ter pessoas que vão ser hiper resilientes e não vão desenvolver isso mas muitas vão desenvolver isso então assim é papel dos cuidadores tentarem suprir isso da melhor forma que eles conseguem e como é que a gente faz isso estando sintonizado com com a criança por exemplo o que que é estar sintonizado é conseguir conversar é entender o que que ela precisa entender as fases do desenvolvimento porque com 6 anos ela deve estar começando a aprender a mentir sim sim ela faz isso de maneira bem esporádica a gente tem aí uma uma conversa
sempre muito séria né sobre o mentira e como a gente li mas é do desenvolvimento né Total assim isso pintou recentemente de fato é mais ou menos nessa idade cinco seis se medos né é Eide Med é medo escuro eu não tinha medo escuro pintou agora eu fil a mesma coisa de repente come eu ter medo de monstro ainda que fale que sabe que monstro não existe mas tem medo do monstro entra a questão da gente poder P tô sintonizado nisso ela tá mentindo eu vou ter que botar esse limite de uma forma limite afetivo
de falar ó sim sim filha menti não é legal não vai bater na criança não vai bater na criança não vai xingar a criança porque limite realista com afeto a gente faz isso na terapia talvez alguém Como que tu faz isso na terapia o paciente chega atrasado seis sessões seguidas fala cara eu me importo contigo mas assim o jeito que tu tá chegando atrasado tá atrapalhando aqui a terapia eu queria entendu o que que tá acontecendo não deixa contar um negócio bem bem legal aqui e a minha filha tem um tem um colégio lá muito
legal porque é um colégio muito organizado então lá na cantina e às vezes ela compra uma comida mas geralmente ela a gente manda o lanche e e eu e e na cantina tem um sistema de cartão né ou seja P tem a criança recebe um cartãozinho Então ela pode comprar o lanche lá pode entregar e eu tenho um aplicativo onde registra tudo coloca crédito e tudo mais então para estimular a autonomia dela paraa resolver o problema dela a gente deu o cartão né só que Claro eu vou monitorar não vou dar um cartão para comprar
qualquer coisa e o combinado que a gente tinha era gerasse milhas ao menos né É E aí o combinado que a gente fez não ó fil assim tem alguns alimentos aqui que você pode os outros não são muito saudáveis então a gente deixa eh em segundo em segunda escolha mas mas sempre conversa com a gente a gente a gente a gente resolve e o que acontece cara e no aplicativo fica registrado exatamente o que que ela comprou então a gente tinha combinado ela comprar x e ela comprava Y isso durante um umas três semanas eu
esperando né eu deixei lá primeira semana segunda semana terceira semana ela comprou lá o lanche que não era o combinado eu cheguei um dia para ela assim ô filha que que você tá comprando na na na escola eh ela disse não papai Tô comprando o lanche tal mas o que que você tá comprando não o lanche que a gente combinou mas pera aí ô filha você tem certeza disso ela olhou para mim assim é papai acho que não acho que teve um dia lá que eu comprei um lanche errado enfim eu deixei ela eu deixei
ela até onde ela ia ir né mas daí chegou uma hora assim que eu mostrei daí ela ela parou pensou passou assim umas Du horas mais ou menos ela falou assim Ô papai como que você sabe que eu comprei aquele lanche eu disse não você me você me falou não mas mas aí eu tinha falado em algum momento assim não mas é que você comprou mais vezes né E ela deduziu Ela disse assim papai Como é que você sabe você falou com a titia disse não filha olha só eu tenho um aplicativo aqui que eu
registro as informações e tudo mais enfim eu dei a explicação para ela Da onde veio isso e de novo forção do combinado daquilo que a gente tinha tratado né E segui a regra que a gente tinha estipulado Mas eu achei genial a forma como ela deduziu a informação Entendeu pô Ela sacou como é que ela a gente tinha a tinha sacado e e tentou contornar isso da melhor forma né mas enfim foi uma estratégia que ela usou e que importante poder conversar com ela sobre isso né E poder mostrar para ela que assim tu fazendo
isso vamos vamos ser bem honesto ela vai entender que existem regras as regras elas precisam ser cumpridas e quais as e quais são as consequências de regras que não são bem atendidas certo e de novo tu não precisa trancar ela no quarto por conta disso mas o simples fato de tu mostrar para ela de novo ela beleza já entendi isso e como essas coisas elas são desenvolvidas só que é o que a gente falou então os cuidadores eles têm que estar atentos a essas necessidades e isso vai gerar esse buffer de necessidades que foram atendidas
ou não no pro indivíduo que ele vai carregando isso na vida mas de novo ele pode ter isso melhor atendido em outros contextos de novo o que nos dá um pouco de segurança e nos dá um pouquinho tipo de alento também porque a gente pode mudar e mas nesse caso a gente tem aí três pelo menos três grandes fases do desenvolvimento a infância adolescência e adultez né quando você tá já Mais maduro existe uma fase que a gente deve prestar mais atenção a infância será seria o momento mais delicado ou não necessariamente a infância e
adolescência são os momentos mais delicados porque a gente começa a ter mais essas representações mentais de quem eu sou e de como o mundo funciona que elas estão relacionados a essas necessidades e os cuidadores eles têm mais Impacto nesse desenvolvimento ali naquele momento na nossa adulte vou dar o exemplo por exemplo meu eu trabalho com meu pai meu pai é psicólogo também o impacto do que o meu pai fala para mim hoje é importante mas é muito diferente do que era quando eu tinha 14 15 anos ou muito mais ainda quando eu tinha 6 7
anos Então essas coisas elas são impactantes porque também isso faz com que eu consiga de alguma maneira prever pensando na previsibilidade de como as coisas funcionam essas necessidades elas também organizam isso de novo eu começo a desenvolver essas necessidades eu entendo mais ou menos quanto que elas foram atendidas ou não na minha vida como o mundo funciona eu vou me sentir mais coerente o mundo menos coerente e daí eu vou est agindo perante o mundo daí eu vou carregar isso durante a minha vida e se eu nunca rever a forma que eu penso se eu
nunca rever a forma que eu me sinto eu vou ir carregando isso durante a minha vida toda Óbvio que eu vou ter experiências que vão fazer eu refletir e vão fazer com que eu mude um pouco e daí entra a terapia muitas vezes que é de por exemplo pensar em novas estratégias por exemplo um relacionamento super saudável e não precisa nem ser de terapia um relacionamento super saudável de um parceiro que tá atento sintonizado contigo às vezes é suficiente para resolver questões de necessidade muito importantes Então não é só a terapia que que salva é
Aquela Velha História Quantas vezes a gente já não viu casos de atletas por exemplo que tinham um ambiente familiar muito precário e tinha aquele Professor aquele treinador que foi fundamental que levou na Peneira às vezes é o que aquela pessoa também precisava em termos de necessidades Léo eh eu tenho uma crença muito antiga que ouvindo você falar fico mais fortalecida que é que educar um filho Talvez seja uma das coisas mais difíceis do mundo Meu pai disse que é a tarefa mais difícil do mundo principalmente porque tu não sabe exatamente o que tu tá fazendo
então e aí esse era o meu ponto cara que é a a minha crença mesmo é a ideia de que talvez a gente devesse ter um manual de instrução de como criar Filho assim né E que talvez isso devesse ser também do professor da babá de tio de avô e etc concordo e porque o que o que me veio na cabeça assim é o quanto que existem n fatores psicológicos comportamentais cognitivos que eu conseguiria pensar em Como você consegue causar danos mesmo desenvolvimento de alguém e você ouvindo você falar de necessidades emocionais básicas eu pus
Mais Um item aqui nessa minha lista de coisas horrorosas eh que podem acontecer do ponto de vista de não suprir de não atender eu vou te fazer uma pergunta completamente abstrata Mas você acha que você vislumbra alguma maneira de de conseguir fazer essas coisas de alguma forma chegar em pais de que vão logo ter um filho em professores e porque me parece assim uma questão de saúde pública mesmo se a gente olhar pro para dados estatísticos sobre prevalência incidência de transtornos mentais até por exemplo de negligência no Brasil a gente tem uma meta regressão que
é um estudo específico que bota o Brasil como o país com maior um dos maiores índices de negligência no mundo E negligência infantil e tá relacionado a trauma e consequentemente é um desfechos psiquiátricos terríveis perfeito e eu queria saber você tem alguma ideia assim de como que a gente pode conseguir informar as pessoas Então nós três vamos revolucionar o mundo a partir de hoje não Brincadeiras à parte ã quando a gente pensa na terapia do esquema tem uma coisa que é muito legal que não tem ainda evidências de eficácia mas na teoria muito legal que
é o trabalho de terapia de esquema no treinamento de pais Uhum não tem ainda evidências tem a tem dois estudos que estão andando na Alemanha sobre isso que o que é que os terapeutas estão se propondo a treinarem aos pais sobre o que que são as necessidades emocionais para que eles possam suprir essas necessidades emocionais básicas nos filhos isso num nível terapêutico Em um nível mais Global quando a gente pensa até em políticas públicas que eu concordo Eu acho que isso é uma coisa fundamental a gente pode pensar em aspectos até psicoeducacionais de entender de
novo a gente sabe algumas coisas por exemplo que são importantes na por exemplo na gestação não seber por exemplo não deve se ingerir bebida alcoólica não se deve fumar beleza talvez a gente possa também ter meios de instruir cuidadores sobre quais são essas necessidades e qual a importância de ambientes mais estáveis e seguros para essas crianças A grande questão né já que daí eu acho que entra o ponto é que tem muitas pessoas adultas que tem questões psiquiátricas e psicológicas em si que não se tratam e que consequentemente acham que o mundo é de uma
determinada maneira e vão seguir replicando essas estratégias o nosso trabalho é poder trazer a informação o nosso trabalho é poder de alguma maneira instruir que isso sim importa isso sim Impacta a gente tem de novo é só a gente olhar estudos desenvolvimentais Ou seja que pegam tem um estudo muito legal não sei se tu conhece é o o minesota longitudinal Story Of attachment acho que não é um dos maiores estudos de todos os tempos em relação a apego e eles avaliaram um grande número de crianças lá no estado do minesota obviamente nos Estados Unidos Eles
foram avaliando o as relações de apego os estilos de apego dessas crianças e os desfechos que Elas tiveram na vida adulta e estilos de apego instável ansioso tiveram desfechos psiquiátricos muito piores bom a gente tem isso a gente tem vários estudos que mostram que trauma infantil que aspectos a gente pensa até em aspectos hereditários por exemplo de questões psiquiátricas a gente sabe disso tudo então a gente precisa pensar sim em questões realmente de educação pra gente tentar ao menos diminuir o impacto disso porque a gente tá falando aqui não é só de depressão mas a
gente tá falando de transtorno de personalidade também a gente tá falando do desenvolvimento da personalidade desse jeito de agir tão estável que a pessoa tem porque vem daí da representação mental que tu cria de si e do mundo então tu começas demais dessa forma Léo Mas aí você tá você está dizendo que esse essa essa forma de de enxergar o mundo tem uma uma aplicação e uma mudança ou melhor uma dar uma forma a personalidade como é que como é que isso acontece assim porque personalidade já é um tema complexo né porque imagina você tem
aí talvez até um grupo de pessoas que pensa assim não a personalidade ela é estável uma pedra ou ela ela pode se modificar ao longo da da vida como é que is é como é que é essa relação entre esses entre esse modelo e a personalidade perfeito Ach acho que é uma ótima Pergunta a própria Carl Duck ela fala bastante sobre isso Ela fala também sobre mindset o mindset que é no livro dela e assim tem um ted Talk dela sobre mindset que é muito legal assim quando trabalhava com psicologia do esporte usava bastante mas
o que que é interessante essas necessidades atendidas ou não vão fazer com que a gente Entenda como as relações E como eu sou no mundo quando a gente pode definir talvez personalidade como meu jeito de ser e de uma maneira que ela é mais ou menos rígida né Eu sou mais ou menos assim em todo todas as situações em vários contextos penso e sinto mais ou menos de uma determinada maneira cer Quando essas necessidades são ou não atendidas eu começo a criar essas representações mentais ou seja esse filtro da realidade e esse filtro da realidade
vai fazer com que eu comece a agir de uma determinada maneira a forma que isso vai acontecer dependendo do ambiente que eu tiver Isso vai ser reforçado ou não e consequentemente isso vai moldando esse meu jeito de ser então de novo não é que as a falta delas forma a personalidade Mas a partir da representação mental que eu tenho e dos comportamentos que eu tenho de e que eu mantenho eles de forma estável até crônica Vamos colocar dessa maneira é que daí a gente pode estar pensando no desenvolvimento de personalidade também então é muito mais
sobre esse jeito de ser de pensar de sentir que muitas vezes também vai ter esse fundo que tá relacionado ao suprimento ou não dessas necessidades e dessas representações mentais que eu tenho do mundo do ponto de vista prático assim a gente POD queria dizer que Ah até o final da adolescência seria aí um até até máximo um momento mais crítico que o cuidado maior deveria acontecer ou não necessariamente eu gosto de dizer que deveria ser sempre né mas a gente pensando num nível mais crítico como tu mesmo perguntou Com certeza a infância e início da
adolescência são prioritários porque de novo quando a gente tem uns 13 14 15 anos a gente já tem visões muito mais estáveis de quem eu sou e de como o mundo funciona C perfeito quando a gente é mais novo as coisas elas são um pouco mais maleáveis de novo a gente vai ficando mais rígido com a questão com o passar do tempo então assim quanto mais rápido a gente conseguir agir provavelmente mais efeito a gente vai ter também então tanto que quando a gente pega pacientes mais velhos muitas vezes tem uma rigidez maior também nesse
próprio processo de trabalho com com crenças mais que já foram mais reforçadas e tem muito mais experiência que realmente mantém aquilo então também funciona de forma similar quando a gente pensa nas necessidades se elas foram mais menos atendidas Uhum Então assim Uhum E nesse e nesse nessa última parte que você fala né E quando essas necessidades não são atendidas o que que as pessoas estão nos ouvindo poderiam fazer Qual o que que existe um manejo adequado aí Claro existe um manejo dentro da psicoterapia existe um manejo da vida como um todo a primeira coisa é
tu estar consciente sobre elas Como que eu posso estar consciente sobre as minhas necessidades sem entrar num psicolog que às vezes é o que a gente faz na terapia e é importante também mas tem uma pergunta que eu sempre digo que a gente pode fazer e a gente faz muito pouco o que que eu realmente preciso agora ah eu preciso de água tá tô falando de uma necessidade fisiológica de água o que que eu realmente preciso na minha vida agora s preciso de preciso de dinheiro beleza dinheiro para quê O que que o dinheiro vai
te trazer Ah vai me trazer segurança Beleza então a gente tá falando de segurança como é que eu posso ter isso é uma uma questão apenas monetária e contextual que vai trazer isso talvez talvez eu poder conversar com a minha parceira com o meu parceiro para eu poder também com ter isso mais ou menos atendido ter uma parceria ou por exemplo então primeiro ter a consciência segundo eu poder tentar buscar dentro das minhas limitações e dentro do contexto que eu tô inserido essas necessidades se eu avaliar que esse contexto ele não consegue suprir nem que
minimamente o que eu realmente preciso Talvez eu tenha que tomar decisões importantes Será que eu realmente quero est aqui será que esse é um ambiente que realmente vai me fazer prosperar e vai me deixar ser feliz em alguma medida porque às vezes a gente tem que tomar decisões de eu vou dar um exemplo meu tá por faor eu eu sou do Rio Grande do Sul e eu fui o único dos meus amigos do colégio que foi pra área de humanas no primeiro momento e eu me lembro que quando eu fui para psico de novo meu
pai já era psicólogo minha mãe também então eu já conhecia o meio sempre gostei mas eu me lembro que meus amigos sempre fazam piada comigo que eu tava indo fazer psico e o que que passou a acontecer depois de um tempo esses amigos eles só entravam em contato comigo quando eles estavam com problemas era só quando brigavam com a namorada brigavam com os pais por quê Porque tu tu fazer psico eentão tu conseguia escutar só que o que que eu percebi nessas relações elas não estavam sendo nem um pouco recíprocas era só quando eles precisavam
eu tomei uma decisão importante eu me afastei eu não desgosto deles eles são pessoas que foram importantes na minha vida mas eu não quero desprender o pouco tempo livre que eu tenho com pessoas que não conseguem suprir por exemplo afeto para mim que é importante ou cuidar que para mim é importante eu tenho hoje amigos que por exemplo percebem que eu não tô legal eles vão me mandar mensagem cara tu não tá legal que que tá acontecendo Então são algumas decisões como essas que a gente vai fazendo então assim reconhecer o que eu preciso ver
se eu consigo no meu contexto ver se existem outras estratégias que eu posso estar utilizando das que eu já tô usando porque às vezes é isso n tô batendo na mesma tecla esperando resultados diferentes às vezes eu tenho que mudar a tecla que eu tô batendo e talvez também até a questão de perceber talvez agora eu não vou ter essas necessidades atendidas e o que que eu posso fazer com essa falta e com esse sentimento talvez desconfortável que eu vou estar sentindo quais vão ser os passos daqui pra frente para poder ter isso mais ou
menos eh para ter isso de uma forma atendida de forma melhor daqui pra frente perfeito você fala muito numa relação daquilo que é importante para você uhum né então você você tem uma uma condição emocional que dá um sinal mas prisa tá sempre alinhado aos teus valores Com certeza e obviamente adequado também ao contexto que tu tá inserido por exemplo eu sou casado tipo tem necessidades minhas e da minha esposa que às vezes elas nem sempre vão estar alinhadas eu tenho que também me adequar perante esse contexto pensando o que que é realmente importante para
mim então assim é é Aquela Velha História quando eu sou criança eu só falo o que eu preciso e é um nível de complexidade muito menor na medida que eu vou amadurecendo isso vai crescendo Vamos pensar num ambiente de terapia meu paciente tá precisando sim de limites e eu tô me sentindo incompetente D esse clash Às vezes dá um problemão Então eu tenho que estar consciente que tipo não é sobre a minha necessidade aqui agora Uhum é sobre o meu paciente então às vezes é sobre a necessidade da minha esposa agora e não é sobre
a minha e daí depois eu vou ter que trabalhar isso e isso exige e demanda um processo de regulação tua importante e que daí isso pode ser trabalhado por de formas né flexibilidade né flexibilidade total agora quando você deu o exemplo do teus amigos e você tomou a decisão de se afastar Esse foi um caminho que você refletiu e decidiu fazer poderia ter outros Néia eu tentei num primeiro momento falar pô cara você só entra em contato comigo isso que eu tinha pensado para comunicar você tá me incomodando foi eu falei para eles assim pô
cara no toda vez que eu vocês entram em contato é para pedir coisa pô e beleza tô aqui quero ajudar vocês é óbvio que eu me importo com como vocês estão sentindo nessa briga sei lá dos teus pais nessa briga com a tua namorada tipo tipo cara beleza vamos conversar mas para mim também é importante tu perguntar como eu tô eu eu percebo que é muito quando as coisas não tão bem uhum só que as coisas não mudaram e eventualmente quando você tomou a decisão de se afastar talvez este comportamento fizesse eles Opa deixa eu
me aproximar e não aconteceu e aí e daí beleza E daí outras relações que se criam tipo o mundo ele também é é largo nesse sentido né então existem outros espaços e e Aquela Velha História a gente precisa fazer as decisões que também são importantes para nós existe um grau de egoísmo que é saudável exato que é esse existe o egoísmo que é mais patológico e que daí eu sou autocentrado existe um egoísmo que é saudável no sentido de autopreservação também autopreservação também é algo importante que a gente precisa levar em consideração e isso não
vale só para amigos várias vezes fam para pessoas próximas da família né ou seja Imagina você tem uma pessoa que tá te machucando você vai ficar perto dela é Aquela Velha História cuidem de vocês ô Leo lembra a gente Quais são as necessidades emocionais básicas porque a medida que a gente foi conversando dos dois modelos pode fazer um panoram não assim tá então simplificando a gente vai ter do Jeffrey Young a gente vai ter vínculos Seguros que é ã vínculos Seguros que vai est mais relacionado a empatia amor carinho essa nutrição emocional segurança previsibilidade a
gente vai ter autonomia e competência limites realistas e com a fé expressão livre de desejos inclinações e necessidades e a gente vai ter também espontaneidade e divertimento da Carol Duck aceitação previsibilidade competência confiança a autoestima status a controle e autoc coerência certo e no seu doutorado você tá usando Qual modelo a gente tá usando o modelo da duec e a gente tá usando daí o a gente tá construindo um novo questionário de esquemas para avaliar e ver como que os esquemas iniciais desadaptativos também eles se organizam dentro do modelo DC Uhum é você pode falar
um pouco sobre isso porque eu não sei se você pode pode pode não porque eu particularmente sou bem curioso em relação a isso eu acho que existem mais pessoas que que que tem curiosidade de saber um pouco mais de como você vai montar esse Porque para mim é um grande quebra-cabeça né Então você vai ter que montar uma série de de questionários entender Qual pergunta fazer como fazer Que tipo de resposta vai acontecer que resultado isso vai dar e enfim conta para mim como é que vai ser isso cara ah o questionário o primeiro questionário
vamos falar dos dois né a gente tem um questionário de esquemas que então a gente tem uma construção básica do que que é um esquema ou seja um esquema esse grande filtro mental que armazenam crianças então nessas afirmações é para crianças não não para para adultos Ah para adultos a gente vai fazer de adultos e daí até uma ó fica aí o problema de pesquisa para outra pessoa vamos fazer de crianças também mas essa é ideia né a ideia que a gente começa com adultos para daí depois poder também explorar um pouquinho mais né até
no no no meu laboratório onde eu tô trabalhando eu tô no doutorado então tem uma menina a Eduarda que ela tá no mestrado e ela tá acompanhando o meu projeto de doutorado e ela vai trabalhar mais com estilos parentais Então como as questões de estilos parentais também influenciam no desenvolvimento e no suprimento dessas necessidades emocionais básicas Eu também tô colocando dentro do próprio questionário questões de trauma questões monetárias porque a gente também quer avaliar monetárias e questões de felicidade e bem-estar porque a gente quer avaliar se dinheiro ou as necessidades mais bem atendidas o que
que vai deixar a pessoa mais ou menos satisfeito na vida então são algumas coisas que a gente tá querendo tem muitos dados sobre felicidade e dinheiro não sei se você conhece não o o Wagner que é o meu orientador ele é um grande pesquisador sobre questões de Psicologia positiva e b-star né então a gente já tá puxando também para isso porque a gente tem existe uma uma lógica teórica de que se tu ten tuas necessidades bem atendidas tu vai ser uma pessoa que vai tá mais satisfeito em geral com a tua vida Uhum mas a
gente tem a dúvida Ok tem também aquela lógica monetária e a gente quer avaliar se a questão monetária ela também vai impactar isso mais ou menos o que que impacta mais então a gente vai fazer algumas análises nesse sentido também mas voltando pra tua pergunta João que eu me me emocionei aqui me perdi aqui um pouquinho acontece é de novo né a gente quando Ah vamos falar te doutorado a vamos agora é a hora agora é a hora mas assim então o que que a gente não sabe por que que eu eu fiz a pergunta
primeiro porque isso aqui você você pediu uma ajuda aqui para PR gente divulgar e tal eu acho muito importante a participação da população brasileira para a gente criar ciência entendeu para desenvolver ciência Então é bom que as pessoas também entendam a dureza que é você sentar por qu C anos desenvolver uma ferramenta desenvolver uma grande de pesquisa assim como que surgiu essa ideia eu tava no Congresso Mundial de terapia do esquema e eu tava falando com um grande pesquisador que é Talvez um dos maiores pesquisadores hoje no mundo sobre apego que é o Jerry kantas
que ele é da que ele é da Austrália e a gente tava falando cara tem algumas coisas aqui que precisam evoluir E assim eu amo a terapia do esquema mas eu vou ser o primeiro a dizer tem que evoluir como acho que TCC tem que evoluir act tem que evoluir tudo isso tem que evoluir tem que melhorar a qualidade das pesquisas e daí a gente ficou batendo cabeça Tipo o que que a gente faz para melhorar e daí a Rita yunan que ela também é da Austrália ela é minha colega na diretoria ah Inter da
sociedade internacional de terape esquema faz parte lá e a gente começou a ter uma conversa com a Carol duck e daí a gente pô uma coisa que a gente precisa é medir essas necessidades e daí começou lá na Austrália a gente começou a desenvolver Esse instrumento lá na Austrália a gente fez painéis de experts e tudo mais para fechar realmente esses itens aí análise estatística para ver se realmente fechava Um item e daí a gente fez um estudo do piloto ou seja com um número de pessoas menorzinhos para ver se funcionava E daí esse estudo
grande já tá rolando na Austrália daí a gente traz Esse instrumento aqui pro Brasil o que que a gente fez a gente fez até uma coisa que é bem revolucionária de uma certa maneira quando a gente vai fazer a tradução e adaptação de instrumentos a gente sempre tem que ter tradutores então além de tradutores nativos aqui a gente usou Inteligência Artificial também pra gente poder avaliar qual funcionou melhor e pasm a inteligência artificial tava mais alinhada com os itens por exemplo que eu esperava Então assim Então tava funcionando muito bem e a gente faz isso
a gente manda para juízes para avaliarem a tradução que a gente fez depois da validação desses juízes a gente avalia estatisticamente para ver se isso rolou Tendo isso daí a gente vai rodar num ah a pesquisa vai ser 100% online vai ser então ela não começou ainda não é ela começou mas ela não começou a coleta ainda coleta de Informa a coleta ela vai começar Se eu não me engano já no mês que vem mês que vem eh como que a pessoa acha essa coleta isso vai est tanto divulgado no meu Instagram @leonardo Viner Viner
é com w isso w i n r também vai est no ABS eu não sei o meu do meu grupo de pesquisa também vai est lá mas eu vou estar publicando isso toda a hora sobre isso aí Espero que vocês também possam me ajudar em divulgar isso aí também ah e daí a gente vai precisar de um grupo de pessoas bem grande para poder validar quanto mais pessoas melhor a estatística para isso então a gente vai ter uma série de instrumentos vai ter esse de esquemas vai ter esse de necessidades e vários outros que a
gente vai tá querendo analisar como eles realmente interagem um com outro um com eles entre eles a gente vai ter alguns de indicadores por exemplo de psicopatologia pra gente poder ver também vai ter tem tem umas análises aí que vão sair que vão ser bem interessantes legal que maravilha que maravilha eh ô ô Léo olha só eu não sei a gente tem Você tem mais alguma pergunta não eu queria queria fazer a a talvez a gente já se encaminhando pra parte final Queria saber o seguinte eh como é que a gente pode pensar nesse caso
aqui das necessidades emocionais assim só pra gente ter uma uma ideia mais clara assim em relação e talvez não Clara mas mais prática e como suprir e atender essas necessidades de forma eh mais consistente na vida porque imagina né você tem seres humanos que per passam por várias fases na vida então você tá uma fase um pouco mais tranquila uma modelo modo mais estressante se trocou de emprego tem as as adversidades como é que se colocar uma de uma maneira mais consistente na nessa questão eu vou puxar de outra linha teórica né vou puxar a
act né terapia de aceitação e compromisso primeira coisa tu tá conectado com o momento presente certo é tu tá conectado contigo e tu tá atento ao que tu realmente tá precisando agora certo a maior parte das pessoas não pensam sobre o que elas estão precisando e sentindo t no modo automático a gente tá a maior parte das vezes a gente tá automatizado e a gente tá só tocando porque é o que a gente aprendeu a fazer e às vezes é o que a cultura nos diz que a gente tem que fazer só vai só vai
só vai só vai para reflete o que que tá acontecendo tu tá me falando dessa angústia que que tá te gerando angústia vamos olhar para isso e daí poder pensar em planos até bem pragmáticos como tu mesmo falou de cara na minha relação eu tô sentindo que eu não tô sendo desejado Ô vamos conversar de repente com a tua parceira com teu parceiro ou vamos pensar não tô me sentindo que eu tenho autonomia no meu trabalho daqui a pouco vamos conversar com meu chefe mas mas isso a pessoa pode conseguir hoje a questão é consistência
ou seja me parece aqui então que a gente vai ter que fazer uma constante avaliação daquilo que a gente tá fazendo perfeito e não é essa A grande questão da vida a gente tá sempre fazendo essa nossa autoanálise eu gosto eu tive um paciente que que tem o transtorno afetivo bipolar e ele veio assim e a gente tava falando fazendo a psicoeducação sobre questão de automonitoramento e tudo mais ele falou cara então eu vou ter que cuidar de mim pro resto da vida eu falei mas não é o que todo mundo deveria fazer no final
das contas todo mundo deveria est atento ao que a gente precisa o que a gente realmente como que a gente pode se cuidar a questão é que os automatismos da vida às vezes nos impedem de olhar pro que a gente realmente precisa essa é uma pergunta que eu faço muitas vezes no início do processo terapêutico João o que que tu realmente precisa agora e não é nem um pouco incomum dos pacientes fal Cara eu não sei e daí vem aquele joelha de terapia depois né que é tipo como é que é para ti não saber
o que tu realmente precisa na tua vida agora e às vezes muitas pessoas nunca pararam para pensar sobre isso e demanda treino e demanda treino de poder parar pensar refletir tempo tempo parar e às vezes assim um exercício simples antes de dormir anota o que que eu realmente tô precisando agora legal é É um exercício simples que menos te coloca mais em contato contigo de novo não é a gente não inventou a roda a gente não criou eletricidade nada disso mas é um processo de autoconsciência a partir da autoconsciência que a gente consegue tomar ações
mais congruentes com o que a gente realmente deseja legal legal pô le Muito obrigado Cara eu acho que a gente fez uma bit uma reflexão a gente veja a gente foi de coisas bem elementares até ciência de como um uma pesquisa funciona eh Eu Assim ficaria mais horas aqui mas eh eu entendo que a gente versou muito bem sobre esse assunto eu acho que isso traz uma de novo dá mais um pontinho de consciência sobre a importância da Saúde Mental nas pessoas e e a gente consegue levar isso para tanta gente obrigado mesmo cara Eu
que agradeço agradeço mesmo legal Léo as pessoas que quiserem saber mais sobre você quiserem acompanhar seu trabalho redes sociais cursos atividades fica à vontade perfeito primeiro eu quero agradecer ao João ao Jean por primeiro pelas perguntas eu acho que é um conceito a necessidades emocionais básicas é um conceito que às vezes não é tão tátil né ele ele ele é mais fluido e de uma certa maneira parecido às vezes com valores que são coisas que nos movem Mas é uma coisa que é tão importante porque fala na verdade do que a gente mais anseia na
nossa vida do que a gente mais precisa na nossa vida e isso é algo que às vezes a gente não tá Às vezes até preparado para parar e pensar sobre isso Uhum Então assim primeiro eu quero agradecer as perguntas eu acho que as perguntas foram muito legais eu ficaria aqui horas e horas e horas conversando com vocês foi muito muito legal quero agradecer a todo mundo que escutou que passou ali pela parte de pesquisa são três nerdes de pesquisa aqui falando gente não tem como isso não acontecer sabe mas se vocês sobreviveram aquilo vocês são
vocês são top se você assistiu até aqui escreve no comentário eu sobrevivi e vocês são top demais e e vocês podem me encontrar no principalmente no Instagram @leonardo piner ali eu trago bastante vídeos pozinhos reflexões do meu trabalho Ah vocês podem também me seguir no YouTube no Leonardo Weiner onde eu posto também todos os vídeos do meu podcast que é o leando Mendes o Jean já foi lá duas vezes e o convite agora já tá para ti né João pra gente poder fazer um um episódio juntos legal obrigado obrigado mesmo V sim só me chamar
que não e vamos vamos com certeza vamos organizar isso então tem o lend mes vocês podem encontrar o lend mes tanto no YouTube quanto no Spotify e vocês podem também olhar a Viner onde eu tem curso sobre terapia de esquema terapia contivo comportamental e várias outras Quest como chega na Viner é um site Ah você pode botar Viner psicologia no Google ou até mesmo no no Instagram querendo ou não Hoje em dia o nosso Hub de informações é Viner Psicologia ou Viner eventos o G vai est participando de evento nosso lá que vai ser bem
legal então pessoal Muito obrigado legal ó seguinte hein já sabe curte compartilha comenta encaminha para todo mundo porque a gente precisa fazer essa informação chegar e sem isso YouTube não entrega Então faça isso tá esse episódio também está no Spotify caso você esteja no YouTube e se você tiver no Spotify você já entendeu que isso aqui também tá no YouTube certo eh se você é estudante de Psicologia profissional de Psicologia visite o inpe.com o Instituto de Psicologia baseado em evidências lá a gente tem Nossa especialização em prática baseada em evidências outros os cursos e obrigado
pela sua atenção a gente se vê no próximo episódio valeu
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