Da colonização à abolição: a história das epidemias no Brasil [1/2]

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o brasil início do século 19 por aqui muitos habitantes sofriam com as doenças trazidas pelos colonizadores europeus as patologias eram das mais variadas e o sistema imunológico deles não estava preparado para lidar com a diversidade de vírus e bactérias que por aqui circulavam a leishmaniose ea esquistossomose ea conjuntivite o bócio endêmico a febre amarela a doença de chagas que vai ser descoberta a tripanossomíase os doentes procuravam ajuda de pajés curandeiros e boticários quando a família real chegou por aqui encontrou uma prática bem comum conhecida como artes de curar são saberes dos escravos são saberes populares
que vem dos índios e são saberes populares dos portugueses também muitos muito pobres que chegam aqui nos navios o processo migratório no brasil começou por volta de 1.530 movt os portugueses foi crescendo ao longo do tempo até atingir seu ápice no século 18 além dos índios e dos portugueses os negros vindos da áfrica também ajudaram a formar a população brasileira a política internacional ligada cafeicultura direcionava parte dos recém-chegados para o sertão brasileiro entende-se por ser tão a parte do território que ainda não havia sido povoado que de fato havia no século 19 era uma representação
de que o homem que vivia protegido pelas matas protegido pelas águas dos rios protegido pelas florestas não é ele estava imune às doenças esse momento em que a gente tem um problema que é ecológico de destruição das matas de abertura de novas estradas de ferro a primeira grande epidemia que é bater o brasil depois da colonização portuguesa foi 1.850 no rio de janeiro milhares de pessoas conta a febre amarela em são paulo a doença subiu a serra do mar a partir de 1889 e atingiu grande parte da zona cafeicultura paulista campinas e sorocaba foram as
regiões mais atingidas os imigrantes indispensáveis para manter a produção de café eram os mais sensíveis a doença por ainda não terem tido contato com o agente causador da febre amarela a febre amarela claro digamos assim ela era a grande vilã porque ela tá acaba tanto o interior quanto as idades e isso de alguma maneira colocou a questão da cafeicultura muitas vezes em suspenso os navios não paravam mais nos portos do rio de janeiro né e indireto a buenos aires por que era considerado um local de contágio e como os profissionais de saúde lidavam com as
doenças havia uma separação muito forte entre aquilo que nós chamávamos de cirurgiões e os físicos 150 um aqueles que iam para a universidade que eles que tinham um conhecimento que era um conhecimento multi filosófico a respeito do corpo e a gente tinha chamado cirurgiões que era aqueles que a prendiam em fundo de quintal o corporações de ofício que eram aqueles que vão mexer no corpo propriamente dito existiam duas correntes de pensamento vigentes na época a teoria miasmática que influenciou todo o século 18 e parte do século 19 ea teoria bacteriológica um dos marcos da história
da medicina que a teoria miasmática acreditava que era do dos eflúvios que vinham da terra da água pútrida que a gente não tem ainda esse conceito dos micróbios tudo isso é algo que vai nascer com pasta com coque já na segunda metade do século 19 convencer certos médicos de que algumas doenças poderiam ser causadas por microorganismos foi tarefa bem complicada há certa resistência porque muitos médicos estavam atreladas ainda teoria miasmática a gente vai tendo as modificações a partir de disputas que ocorrem de teorias e de mudanças contextuais que permitem que outras formas de cuidado ela
se dão tem um movimento que quase que se dá numa certa horizontalidade né com as mudanças contextuais e essas disputas uma dessas disputas foi a teoria miasmática com a teoria bacteriológica que vai envolver a febre amarela há suspeitas de que a febre amarela não era contagiosa foi apresentada por um médico cubano em 1881 mas a teoria de vários flan foi sumariamente ignorada três anos depois apresentou os resultados os seus experimentos em um congresso em budapeste e confirmou que a febre amarela era transmitida por um mosquito o aedes aegypti isso de alguma maneira fascinator não é
que essa teoria tivesse uma entrada as ações de vacinação de controle de ambiente né de morte de mosquitos essa ligação entre insetos e doenças não é ganha um espectro muito importante principalmente num país tropical como o brasil em 1888 com assinatura da lei áurea a mão de obra escrava vai aos poucos sendo substituída por trabalhadores vindos de todas as partes do mundo o brasil já sob o regime republicano passou a receber grande massa de imigrantes para se ter uma ideia em 1.872 são paulo possui a quase 840 mil habitantes em 1907 número cresceu para quase
2 milhões e 300 mil habitantes enquanto isso a medicina vai se modificando e surge uma nova forma de prevenir e controlar doenças nós vamos ter o nascimento da chamada medicina social ela vai ser desenvolvido em três países fundamentalmente isso acaba chegando no é um pouco de cada tá você tem um médico é que começa a se formar com base bastante e laboratorial muito afinado com aquilo que estava sendo produzido na europa em uma outra área que a chamada medicina urbana e vai se dar na frança aqui começa a ideia de salubridade olhar a questão dos
dejetos a ideia dos bons ares a ideia da qualidade da água a ideia da rede de esgoto a questão da higiene das casas da higiene dos espaços depois a gente vai ter uma medicina do indivíduo que vai estar ligado a inglaterra obviamente por causa da industrialização toda a ideia de vacinação de controle de uma população que pode ameaçar aos outros não apenas a partir de movimentos de revolta mas a partir também de surtos epidêmicos por causa da qualidade de vida que tinham começa a se discutir questão de no e começa a se discutir a questão
do lugar da escola como lugar fundamental dia do ca as pessoas também do ponto de vista sanitário do ponto de vista da higiene e
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