este áudio é uma tradução do curso em comunicação não violenta proposta por Marshall Rosenberg que é gravado Originalmente em inglês e está disponível no YouTube estou gravando esse áudio porque não encontrei ele disponível em português e porque foi uma maneira que eu encontrei de retribuir o conhecimento valioso que eu adquiri estudando comunicação não violenta a partir de agora apresento a tradução limitada que consegui do curso que não tem a mesma qualidade do original mas que deve servir para tornar esse conhecimento mais acessível as pessoas que não falam inglês comentários e sugestões são [Música] bem-vindas Esta
é a sessão um do curso comunicação não violenta com Marshall [Música] Rosenberg Olá meu nome é Marshall Rosenberg eu estou muito contente pela oportunidade de compartilhar com você nesse programa algumas habilidades que T me ajudado muito nessa vida tenho o prazer de dizer que milhares de pessoas ao redor do mundo com quem compartilhei também acharam útil Então estou contente por poder compartilhar isso com você neste programa nessa sessão estarei dando uma introdução de como eu vim a desenvolver esse processo do qual qual estaremos falando vou explicar o seu propósito e dar uma visão Geral do
assunto o processo eu chamo de comunicação não violenta e eu não gosto desse título mas por que eu uso bem eu uso porque ao longo dos anos Isso me conecta com pessoas ao redor do mundo que acham o nosso treinamento muito valioso para suas vidas e para suas atividades políticas então eu tenho usado esse nome porque ele me conecta com essas pessoas mas por que eu não gosto do título bom as razões são as mesmas pelas quais gand não gostava da expressão não violenta porque expressa algo que não é e a comunicação não violenta Foca
no que nós queremos não somente do que não queremos Além disso comunicação é apenas uma pequena parte do que irei Compartilhar esse processo consiste num sistema valioso através do qual nós tentamos viver está associado à linguagem pensamento habilidades de comunicação e meios de influência que suportam Essa maneira de viver agora gostaria de dar uma ideia de como esse processo se desenvolveu minha preocupação com essas questões começou na infância por volta do verão de 1943 Quando a nossa família se mudou para Detroit na segunda semana após nossa chegada eclodiu um conflito racial nosso bairro ficava no
centro da violência e passamos quatro dias trancados em casa naquela semana mais de 30 pessoas foram mortas a nossa vizinhança aquilo ficou gravado em mim de que este é um mundo no qual as pessoas querem te machucar por causa da cor da sua pele e quando fui pela escola pela primeira vez descobri que o nome pode ser tão perigoso quanto a cor da pele quando o professor disse meu nome durante a chamada dois meninos me encararam e perguntaram você é Kik eu nunca tinha ouvido aquela expressão nem sabia que algumas pessoas utilizavam isso de maneira
depreciativa para se referir aos judeus depois da aula os dois já estavam me esperando eles me jogaram no chão me chutaram e me bateram ao mesmo tempo eu tive uma outra experiência poderosa bem diferente da violência que euva nas ruas eu via que a violência não era necessariamente a natureza do ser humano eu tive sorte suficiente para ver pessoas exercendo a compaixão em condições difíceis por exemplo minha avó com quem eu vivia ficou paralisada a minha mãe cuidava dela e toda noite um dos meus tinhos vinha ajudar a cuidar dela e eu mal podia esperar
que ele viesse eu vi ele tomar conta dela limpava dava remédio e o que mais me era que o tempo todo enquanto ele estava fazendo isso ele mantinha um sorriso no rosto eu era um menino mas eu via que o trabalho que ele estava fazendo não era fácil limpar alguém dar remédios mas o tempo todo ele mantinha aquele sorriso no rosto então eu vi Esse aspecto do ser humano que sentia satisfação em contribuir para o bem-estar de outros então duas questões ficaram na minha cabeça durante esses dias e essas perguntas eram acontece para que as
Pessoas sintam satisfação com o sofrimento dos outros e o que eles fazem querer contribuir para esse sofrimento e o que acontece com Nós seres humanos que nos mantém no processo de compaixão sentindo satisfação em contribuir para o bem-estar dos outros eu quero aprender mais sobre isso eu quero aprender o que contribui para a violência então eu poderia fazer o que for preciso para transformar isso prevenir e eu quero aprender tudo que eu puder sobre o que ajuda os seres humanos assim manter conectados com que eu acredito que seja a nossa natureza a natureza compassiva e
eu quero fazer o que eu puder para viver dessa maneira e compartilhar o que eu aprender com os outros quando chegou o momento de eu decidir o que eu iria fazer da vida eu decidi estudar psicologia Por que eu escolhi isso bom eu pensei que esse tema me ajudaria com aquelas duas perguntas o que contribui para as pessoas serem violentas e que tipo de aprendizado ajuda as pessoas a se manterem conectadas com a sua natureza com compassiva Então eu fui pra universidade com a ideia de me tornar um psicólogo Clínico meu pensamento foi o de
que as pessoas que agem da forma violenta devem ter algum tipo de disfunção mental algum tipo de distúrbio então eu aprenderia como curar essa doença no caminho para conseguir meu grau de Doutor em psicologia eu tive a boa experiência de ter aula com o professor meu chamado Michael haan ele me ajudou a ver que as escolhas que eu havia feito por pia Clínica tinha algumas limitações primeiro Ele me mostrou que a psicologia e a psiquiatria não usava nenhuma pesquisa científica para documentar essas palavras que eles usavam para diagnosticar as pessoas e ele também me mostrou
que se olharmos o problema do por as pessoas são violentas como uma forma de doença negligenciamos o modo como a sociedade é estruturada para contribuir para que as pessoas se comportem dessa maneira ele me ajudou a ver que diagn and as pessoas como doentes mentais e acreditando que a violência era causada por essas doenças Tiraria o foco da educação que é fornecida por uma estrutura que cria violência eu aprendi aquilo quando já estava quase concluindo meu doutorado então foi um pouco decepcionante ter passado mais ou menos 8 anos na universidade aprendendo essa profissão e então
quando eu já estava quase me formando descobri as suas limitações bom quando eu completei minha graduação eu decidi começar a trabalhar em consultório tentando ajudar as pessoas a transformarem a violência mas eu descobri que as ferramentas que eu aprendi a usar as ferramentas de psicanálise terapia e outros treinamentos psicológicos que eram utilizados na época não funcionavam muito bem no sentido de que levava muito tempo e eu não conseguia ver nenhuma mudança grande acontecendo nas pessoas sim elas pareciam gostar de vir até mim ter alguém para ouvi-las mas eu não estava vendo nenhuma mudança grande de
verdade acontecendo nas suas vidas então eu decidi recomeçar com algumas perguntas diferente daquelas com as quais eu fui encorajado a perguntar a mim mesmo durante o meu treinamento em psicologia ao invés de diagnosticar o que havia errado com as pessoas o que as tornavam violenta e tentar curá-los eu decidi começar com uma pergunta diferente como somos feitos para viver agora onde eu poderia essa informação bom por mais de um ano eu estudei religião comparada um campo de estudos das ciências religiosas que Analisa as diferentes interpretações de temas e ideias comuns para diferentes religiões do mundo
fiz isso acreditando que estariam cada uma delas tentando definir essa pergunta como somos feitos para viver então através de leituras e cursos eu cheguei a uma conclusão de que todas elas dizem mesma coisa de que a vivência da compaixão é o modo pelo qual somos feitos para viver contribuindo para o bem-estar uns dos outros de boa vontade toda alegria e satisfação se torna natural quando usamos nossos potenciais para servir e contribuir ao bem-estar geral cada religião falava sobre isso talvez de uma forma diferente mas eu noto a mesma mensagem de que a nossa natureza como
seres humanos é usos noss potencial ao serviço da vida para enriquecer a nossa vida e das demais pessoas percebendo e vendo que isso está no núcleo de todas as religiões que eu estudei uma pergunta óbvia que venho para mim parece que Todos nós concordamos nesse tema de que a compaixão e a doação é o modo pelo qual somos feitos para viver eu me pergunto por nós não estamos fazendo isso então eu comecei pertar Quais são as habilidades necessárias para se viver com compaixão logo eu percebi que essas habilidades que pareciam necessárias são bem diferentes daquelas
que nos ensinam e quando eu me perguntei por isso é assim então o professor que eu havia mencionado antes explicou que fomos educados para contribuir para manter as estruturas dos sistemas em que vivemos e nessa estrutur pessoas se consideram superiores e pensam que sabem o que é certo para as outras e impõe o que eles acreditam correto aos outros e este modo de viver requer um certo modo de pensar se comunicar e usar poder logo eu vi que esse era o problema que o que cria violência é um modo de pensar um tipo de linguagem
um modo de usar um poder Mas então eu me perguntei quais habilidades são necessárias para se viver em harmonia com a compaixão e doação que tipo de linguagem necessária que tipo de habilidades de comunicação são importantes que tipos de pensamentos sustentam Isso quais os meios de influência sustentam isso e onde achamos essa informação porque não estava muito claro enquanto eu estava estudando as religiões como especificamente Nós deveríamos nos comportar para viver em harmonia com a compaixão e doação por isso eu decidi fazer uma pesquisa diferente observar as pessoas que eu mais respeitava e que mais
me pareciam viver com compaixão que pareciam sentir satisfação assid doarem aos outros e tentei ver como eles eram diferentes das pessoas que pareciam sentir satisfação de criticar culpar e insultar os outros foi através desse estudo dessas pessoas e de pesquisas científicas na área da Psicologia tentando identificar quais as características contribuíam para as pessoas exercerem a compaixão que eu reuni alguns recursos para criar esse programa que ao meu ver resume o modo pelo qual somos feitos para viver e as habilidades necessárias para isso e foi assim que a comunicação não violenta se desenvolveu das eu fiz
para identificar qual tipo de desenvolvimento humano é necessário para exercermos a compaixão o processo que eu chamo de comunicação não violenta consiste na intenção de contribuir para o nosso próprio bem-estar e dos demais com compaixão o que eu quero dizer com doar-se com compaixão é em primeiro lugar que tudo que nós fizemos seja de boa vontade não feito por ou vergonha ou medo de ser punido ou para comprar afeto por meio de nos submetermos a que os outros esperam da gente eu vi que a intenção pela qual eu gostaria de viver e que eu percebi
que era necessário para doar-se com compaixão É nos doar somente através da alegria que vem naturalmente quant contribuímos pra vida a nossa própria dos outros e nesse programa que eu chamo de comunicação não violenta no tempo que eu aplicava psicologia em atendimentos particulares as pessoas vinham a mim por estarem com depressão crianças eram enviadas a mim porque tinham problemas na escola casais vinham a mim por problemas de relacionamento eu percebi que esse processo que eu estava desenvolvendo era muito mais efetivo como ferramenta de cura para essas pessoas do que aquilo que eu fui ensinado a
fazer estudando psicologia na universidade No início eu fiquei chocado porque era muito diferente do que eu havia sido treinado como analisar as pessoas e fornecer psicoterapia parecia tão simples apenas mostrar-lhes como diferentes maneiras de agir pensar se comunicar e usar o poder poderia corrigir problemas que costumavam levar meses e não tinham os mesmos resultados mas quando eu realmente vi o poder que esse programa tinha eu também vi que o modo pelo qual eu estava fornecendo não era o modo pelo qual Gostaria de continuar fazendo porque no escritório em atendimentos particulares como psicólogo as pessoas vinham
até mim e eram definidas como se tivesse alguma coisa errada com elas com alguma doença mental que precisava ser curada e eu estava vendo cada vez mais como aquele aqueles conceitos de doença mental era destrutivo porque implica que H algo errado com a pessoa e que precisa ser consertado e este conceito do qual irei falar nos próximos tópicos cria um obstáculo na evolução o desenvolvimento humano Então eu queria oferecer aquilo que estava achando tão valioso de uma maneira diferente do atendimento particular bom Como fazer isso eu não tinha nenhum uma ideia naquela época Mas comecei
a falar com as pessoas que acharam útil quando vieram a mim e pedi ajuda para passar aquilo adiante para as pessoas se beneficiarem em seguida as pessoas que vieram a mim e foram beneficiadas por esse processo puderam convidar outras E conforme isso ia se espalhando eu estava viajando pelos Estados Unidos porque as palavras voam as pessoas que eu ajudava em uma comunidade diziam que outras pessoas de repente iriam gostar e eu passei a maior parte do meu tempo viajando pelos Estados Unidos visitando grupos diferentes de pessoas que queriam que eu compartilhasse esse processo com eles
durante esses dias a maioria das pessoas estavam preocupadas com questões envolvendo racismo queriam saber como a comunicação não violenta podia ajudar e ajudar as pessoas a se liberar do tipo de pensamento e conhecimento cultural que contribuía para o racismo e eu estava trabalhando nesse problema com muitas pessoas nos Estados Unidos Mais especificamente nos estados do sul porque naquele tempo o país estava entrando numa segregação nas escolas e muitos problemas estavam ocorrendo Então as pessoas achavam que a comunicação não violenta era muito útil tanto na transformação do tipo de pensamento racista em pensamentos que respeitavam mais
as diferenças como na reconciliação de grupos da comunidade que estavam envolvidos nesse tema além de lidar com grupos relacionados a racismo comecei a trabalhar com grupos relacionados a sexismo e novamente descobrimos que o processo era muito útil no trabalho que as pessoas estavam fazendo naquela área Um dos problemas que eu enfrentei foi que trabalhando com as pessoas na área do racismo e do sexismo frequentemente eles não tinham muito dinheiro para me oferecer pela ajuda que eu estava a eles quando eu trabalhava na clínica particular as pessoas que eu atendia tinha melhores condições financeiras mas quando
eu saí para oferecer o serviço às pessoas os primeiros grupos que eu atendia não tinham Bas condições financeiras então saía caro para eu manter as viagens pelos Estados Unidos se eu tivesse que dormir em hotéis por isso na maioria das vezes eu tinha que dormir na rua eu viajava de cidade em cidade isso não era problema quando o clima tava bom porque eu tinha um bom saco de dormir mas é claro que era bem desconfortável no inverno ou quando chovia um dia enquanto eu dirigia para o cansas eu estava quase parando Porque já era noite
e eu precisava dormir um pouco antes de voltar para casa O problema é que estava chovendo muito E quando isso acontecia eu precisava me proteger da chuva então eu parei na cidade mais próxima e Procurei um local com área coberta tirei meu saco de dormir desci do carro e fui dormir mas aí a polícia chegou querendo saber quem era aquela pessoa estranha que estava dormindo naquele local e pareciam um pouco preocupados comigo me fizeram levantar andar em direção a meu carro com as mãos pro alto enquanto me interrogavam sobre porque eu estava ali eu contei
aquela história a alguns amigos e alguns meses depois eles estavam num workshop comigo e eles mexeram comigo E aí Mao continua brigando com os policiais com seu saco de dormir uma mulher que participava do treinamento quando ouviu isso me perguntou mar Por que você dorme na rua assim eu disse bem muitas pessoas que me convidam para as suas comunidades não tem muito dinheiro e dormir em hé e sai muito caro para mim Eu não me importo de dormir na rua o problema é que às vezes quando chove é um pouco constrangedor ter que ir até
a cidade e dormir na frente de algum edifício no último dia desse workshop essa mulher vho a mim e disse tenho algo que gostaria de te oferecer e ela me deu um cheque com uma boa quanha em dinheiros e eu fiquei chocado eu disse o que é isso e ela disse tem coisas escritas aí eu falei ah eu tô vendo mas para que que é ela disse não quero mais que você durma na rua US esse dinheiro para dormir em hotéis vai ser mais confortável eu agradecia a sua gentileza mas devolvi o cheque e ela
disse Por que você está me devolvendo eu disse ah se eu pegasse esse dinheiro eu certamente não iria usar com hotéis e ela me disse e o que você faria com ele eu disse bom primeiro eu usaria para comprar um carro no qual pudesse dormir dentro e depois eu compraria um computador pois com isso eu poderia ter uma lista de meios organizar melhor todo o trabalho que eu tenho para fazer e potencializar minha capd de propagar o que eu estudo faria as coisas ficarem muito mais fáceis ela me devolveu o cheque e disse Por favor
então compre o carro e o computador mas sabe o que me ajudaria se você tivesse uma organização sem fins lucrativo eu poderia deduzir esse dinheiro então me ajudaria bastante Se você pudesse fazer isso eu disse sabe algumas pessoas já me disseram que me traria algumas vantagens formar uma organização sem fins lucrativo então foi o que eu fiz formei uma organização sem fins lucrativo chamado The Center of non violent communication o centro da comunicação não violenta então eu pensei como se inicia uma organização Sendo que estava difícil para mim fazer tudo isso sozinho então euvi uma
carta para pessoas ao redor dos Estados Unidos e Canadá que tinham achado a minha formação útil e convidei para nos reunirmos caso eles tivessem interesse em compartilhar comigo ess desf eu fiquei encantado ao descobrir que 23 pessoas aceitaram meu convite e eles tinham esse interesse em comum de trabalhar comigo para tnar o treinamento mais disponível mas eles foram tão eficazes em me levar para vários lugares nos Estados Unidos e Canadá que eu via dia após dia como era valioso o processo quantas pessoas usando de tantas maneiras Então eu vi que era muito importante torná-lo independente
da minha disponibilidade exatamente nessa época eu estava lendo um trabalho de Paulo Freire no Brasil ele era chefe do Departamento de Educação no Brasil onde havia uma taxa de alfabetização muito baixa e ele veio com um programa muito criativo para aumentar a alfabetização no Brasil em vez de depender de professores bem treinados para ensinar leitura Ele desenvolveu um programa muito inteligente e muito simples em que as pessoas que estavam aprendendo poderiam vir a ensinar outras através desse processo Ele espalhou rápido as habilidades de alfabetização em todo o Brasil mas ele fez algo mais que também
foi muito inteligente ele integrou nesse ensino de alfabetização ideias para levar as pessoas a pensarem como seu governo estava trabalhando e qual poder elas tinham para mudar as coisas que não estavam em harmonia com seus valores dentro de um curto período de tempo ele estava conseguindo com que cerca de 85% das pessoas fossem alfabetizadas sendo que quando ele começou havia cerca de 3% bem Isso realmente me estimulou e eu pensei será que eu posso fazer um processo tão claro que eu poderia ensinar outras pessoas a passar esse conhecimento adiante eu comecei esse experimento em três
cidades que eu estava trabalhando na maior parte do tempo São Francisco na Califórnia Toronto no Canadá e nor fork na Virgília e eu encontrei pessoas que estavam achando muito útil o processo e expliquei para eles como é que eu oferecia esse conhecimento e mostrei como é que eles poderiam ensinar os outros antes que eu soubesse essas equipes ensinaram outras equipes nos Estados Unidos e então uma mulher em uma das cidades da Califórnia achou que esse processo poderia ser útil para as pessoas na Suíça ela disse se eu voltar pra Suíça e contar as pessoas e
elas ficarem interessadas você iria lá e ela Ela voltou para casa encontrando as pessoas que estavam interessadas e em seguida eu fui pra Suíça e apliquei o processo e quando as pessoas dos Estados Unidos souberam que eu havia ido pra Suíça eles disseram bem nós conhecemos umas pessoas na Alemanha e bom lá estava eu na Alemanha e logo após eu comecei a ir para a Europa Isso já faz uns 30 anos e nesses 30 anos nosso processo espalhou pelo mundo inteiro e agora nós já temos projetos que vão em aproximadamente 50 países nosso contamos com
uma equipe de 200 pessoas aproximadamente E essas pessoas são capacitadas para formar outras pessoas que irão ensinar outras pessoas e assim por diante por isso estamos vendo uma distribuição muito rápida desse processo de comunicação não violenta agora que eu dei uma ideia do Propósito da comunicação não violenta que é para nos fornecer uma linguagem com pensamento comunicação e meios de influência que nos permitam nos conectarmos com nós e com os demais de forma que promova a doação e compaixão gostaria de esclarecer sobre a estrutura do processo em si nas sessões seguintes veremos esses componentes com
mais detalhes mas por hora deixe-me apenas dar uma visão geral dos elementos que a comunicação não violenta utiliza para criar doação e compaixão em primeiro lugar existe uma transformação radical na linguagem por cerca de 10.000 anos sobre a maioria dos povos do nosso planeta tem atado de acordo com o que eu chamo estruturas de dominação estruturas nas quais algumas pessoas afirmam ser superiores e ter o direito de controlar outros porque elas sabem o que é melhor algumas dessas pessoas se intitulam Reis outras se intitulam quar ou Imperador Mas independente de como elas se intitulam é
muito importante para que essas estruturas se mantenham no poder que o povo seja educado para ser obediente a eles então como é que você educa um povo para ser Submisso e obediente bem você precisa lhes ensinar uma língua na qual eles se desconectam dos seus próprios poderes e permitir que as autoridades os guiem em relação a como eles foram feitos para viver isso requer uma linguagem estática que descreve o que as pessoas são se elas são boas ruins certas ou erradas normais ou anormais então para manter as estruturas de dominação um componente Central é educar
as pessoas com uma linguagem estática que usa o verbo ser de modo que conden as pessoas pelos seus comportamentos suas aparências sua inteligência e além dessa linguagem que eu chamo de linguagem dominação também é importante ensinar a pessoa uma justiça retributiva a justiça retributiva basicamente mente implica que se você for julgado como ruim pelas autoridades Você merece sofrer ser punido se você for julgado positivamente pelas autoridades é bom então merece ser recompensado eu penso que essa combinação de ensinar as pessoas a pensar dessa forma estática em termos de bom mal certo errado normal anormal apropriado
inapropriado mentalmente normal mentalmente doente Essa maneira de pens combinada com a justiça retributiva baseada em punição ou recompensa eu acredito que isso está no coração da violência no nosso planeta a comunicação não violenta nos oferece uma linguagem diferente dessa linguagem que implica que as pessoas merecem ser punidas ou recompensadas ela focaliza nossa atenção nas necessidades humanas se as necessidades humanas estão sendo atendidas ou não quando não estão atendidas obviamente iríamos procurar meios para que possamos nos comportar de maneira a atender ou nutrir essas necessidades Isso é uma maneira totalmente diferente de pensar assim em vez
de julgar se algo é certo ou errado para determinar Se as pessoas devem ser punidas ou não recompensadas ou não a comunicação não violenta se concentra no que está acontecendo com as suas necessidades Se nossas necessidades não estão sendo satisfeitas pelo que está acontecendo tomamos medidas que atendam as nossas necessidades se as necessidades estão sendo satisfeitas vamos celebrar então nós saímos da linguagem de dominação da linguagem que julga o que as pessoas são para comunicação não violenta que nos mostra outras formas importantes da comunicação que nos permite nos expressar de maneira a compreender as necessidades
das pessoas primeiro a não violenta sugere clareza sobre as ações que estão fazendo com que as necessidades sejam atendidas ou não a comunicação não violenta sugere que façamos observações Claras que possamos dizer à pessoas quando as suas ações estão ou não atendendo as nossas necessidades outro componente da comunicação não violenta são sentimentos sentimentos são manifestação do que está acontecendo com as nossas necessidades quando as nossas necessidades não estão sendo satisfeitas temos sentimentos desagradáveis quando as nossas necessidades estão sendo satisfeitas temos sentimentos prazerosos e um outro componente da comunicação não violenta são os pedidos quando vemos
que nossas necessidades não estão sendo atendidas precisamos pedir a nós mesmos ou a outras pessoas que tomem as atitudes que gostaríamos que tomassem para melhor atender as nossas necessidades então esses são os quatro componentes da comunicação não violenta o mais básico as nossas necessidades em seguida observação do que está ou não sendo feito para satisfazer as nossas necessidades há também os sentimentos para indicar os resultados do que está acontecendo com as nossas necessidades agora se elas estão sendo ou não atendidas nossos sentimentos revelam isso e finalmente o pedido o que nós gostaríamos que fosse feito
em relação às nossas necessidades que não estão sendo atendidas esses quatro componentes são bem diferentes da linguagem que eu fui ensinado Eu frequentei escolas por 21 anos e naqueles anos na escola nunca me perguntaram por exemplo quais eram as minhas necessidades ou quais eram os meus sentimentos e raramente Me perguntaram quais eram as minhas solicitações as escolas que Eu frequentei eram basicamente escolas nas quais os professores usam linguagem do julgamentos em que eles dizem se você está fazendo Está certo ou errado bom ou mal e assim por diante nesse ambiente não aprendemos uma linguagem de
vida aprendemos uma linguagem que nos orienta a acreditar e fazer o que as autoridades decidem mas a comunicação não violenta nos mostra como fazer esses quatro componentes ficarem Claro para as pessoas esses quatro componentes basicamente respondem a duas perguntas o que estamos vivenciando n an é quando dizemos O Que Está contribuindo para o nosso bem-estar como nos sentimos e quais as necessidades estão por trás dos nossos sentimentos que respondemos à questão do que estamos vivenciando num dado momento a segunda pergunta que a comunicação não violenta procura responder é o que deixaria a vida mais maravilhosa
e aí que nossos pedidos entram dizemos o que gostaríamos para que a vida se tornasse mais maravilhosa então a comunicação não violenta envolve compartilhar o que estamos vivenciando e o que tornaria a vida mais maravilhosa e receber da mesma informação de outras pessoas para se conectar com o que elas estão vivenciando e o que tornaria suas vidas mais maravilhosas na minha experiência quando nos conectamos nesse nível o que cada um de nós está vivenciando e o que tornaria a vida de cada um de nós mais maravilhosa encontramos formas de satisfazer melhor as necessidades de todos
com compaixão Mas precisamos evitar o seguinte primeiro precisamos evitar qualquer linguagem que soe como crítica ou atribuição de culpa ou insultos depois nós precisamos evitar apresentar o nosso pedido aos outros de modo que eles Ouçam como uma ordem tenho percebido no meu trabalho com as pessoas ao longo dos anos que sempre que as pessoas ouvem críticas ou ou ordens fica difícil para elas desfrutarem contribuir para o bem-estar dos outros então a comunicação não violenta sugere evitarmos em todos os momentos as seguintes estratégias para influenciar as pessoas a fazer o que estamos pedindo nunca iremos querer
que qualquer coisa Seja feita por culpa ou vergonha criada por críticas que Ouçam da gente e queremos deixar isso bem claro para as pessoas eu penso que sempre que influenciar as pessoas com críticas atribuição de culpa ou insultos mesmo se eles acabarem fazendo o que pedimos sairá muito pesado para nós porque então eles não estarão se doando com compaixão de coração na verdade eles estão se doando para evitar vergonha ou culpa e quando as pessoas fazem as coisas com essa energia Acredito que temos prejuízo para ambas as partes em qualquer relacionamento a comunicação não violenta
sugere também que evitemos sempre qualquer uso de punição isso costuma chocar muitas pessoas ao redor do mundo por onde eu trabalho pois Elas têm a ideia de que sem punição teremos anarquia violência e todo tipo de coisas horríveis acontecendo elas acreditam que a única maneira de ter ordem é através de um sistema de Justiça pelo qual o povo é punido se não fizer o que as autoridades pensam ser certa nas sessões seguintes eu irei mostrar como podemos resolver conflitos sem qualquer tipo de punição mas que não é fácil para muitas pessoas se sentirem confortáveis com
esse trabalho porque elas têm frequentado escolas famílias governos que todos foram criados com base na justiça retributiva a ideia de que há coisas certas e que você deve fazer e se você não fizer Então você merece sofrer pelo que tem feito e se você fizer as coisas que são definidas como corretas pelas autoridades Então você merece ser recompensado então quando eu sugiro outras alternativas para resolver conflitos diferente do sistema de punição e recompensa isso choca demais as pessoas uma coisa que ajuda é quando eu digo À pessoas se você perguntar a si mesmo duas coisas
você verá que a punição e recompensa funcionam e quais são essas duas perguntas importantes pergunta número um se alguém faz algo que eu não gosto como eu faço para que esse alguém aja diferente bem se você responder apenas essa pergunta Você poderia achar que a punição às vezes Funciona porque nós certamente podemos pensar que temos evidências que indicam isso de um tempo que talvez fomos influenciados a fazer algo por medo de punição ou fomos capazes de influenciar nossos filhos a fazer as coisas porque eles estavam com medo de serem punidos se não fizessem assim se
o nosso objetivo é simplesmente fazer as pessoas agir como queremos punição às vezes funciona mas se você fizer a segunda pergunta Aim mesmo eu acredito que você verá que a punição nunca funciona e qual é essa segunda pergunta quais as motivações e razões eu gostaria que a outra pessoa tivesse quando fosse fazer o que eu peço quando fazemos essa pergunta quais as motivações e razões eu gostaria que a outra pessoa tivesse quando ela fosse fazer o que eu peço logo veremos que sempre que obtemos algo que é feito por medo de punição por vergonha ou
por culpa acaba saindo pesado pois essa pessoa nos associa como fontes de uma experiência violenta somos visto como alguém que está preparado para fazer essa pessoa sofrer se ela não fizer o que queremos e é Bem óbvio para too mundo que isso sai muito pesado porque se as pessoas nos V como fontes de vicia mesmo pequena ao invés de compaixo mais difíc para el apreciarem cooperarem conosco agora as pessoas se perguntam Por que eu coloco as recompensas na mesma categoria das coisas que eu não gostaria que fossem a motivação ou a razão das outras pessoas
para fazer o que eu quero elas dizem Recompensas são legais elas ajudam as pessoas a fazer as coisas eu digo que elas realmente podem motivar as pessoas a fazerem as coisas mas isso não é a mesma coisa que motivar as pessoas a fazerem as coisas por compaixão pelo prazer que vem naturalmente ao contribuir para o bem-estar dos demais Recompensas fazem as pessoas fazerem as coisas com uma energia totalmente diferente não pelo Desejo de enriquecer a vida mas pelo Desejo de ganhar algo que elas querem ganhar eu gosto muito do livro do Alf con punished by
reward punidos pelas Recompensas por esclarecer como a recompensa é tão violenta quanto a punição ou castigo então a comunicação não violenta sugere que não só devemos evitar críticas punições e Recompensas como também Alerta sobre o perigo de uma linguagem que nega a responsabilidade Eu costumo me referir a essa linguagem que nega responsabilidade com a palavra alemã AMS praha eu comecei a usar essa palavra am praha por ter lido sobre um criminoso de guerra nazista chamado Adolf airman em seu julgamento por crimes de guerra em Jerusalém quando perguntaram a a se foi difícil para ele enviar
milhares de pessoas para morte a respondeu com muita honestidade ele disse para falar a verdade foi bem fácil Nossa linguagem faz isso ficar muito fácil aquela resposta chocou seu entrevistador que perguntou que linguagem e ele disse meus colegas oficiais nazistas e eu Nós criamos um nome para descrever a linguagem que fomos ensinados a usar nas escolas especialmente a usarem nossas posições oficiais e militares nós chamamos essa linguagem de antesa bem alemão antes significa linguagem e spra esit eles seering buroc burocrat a para dar alguns exemplos de E ele disse é uma linguagem que você nega
a responsabilidade pelas suas ações e se você não se sente responsável então você não se sente mal pelo que você faz por exemplo enviar pessoas para morrer e pediram ele para dar alguns exemplos de como essa linguagem era utilizada então ele disse bem se alguém pergunta por que você faz isso você diz tive de fazer isso não tive escolha se perguntasse Por que você teve que fazer eu responderia ordens superiores a política institucional era essa era o que a lei mandava e coisas assim essa linguagem é muito perigosa uma linguagem que nega a nossa capacidade
de escolha a comunicação não violenta é projetada para nos ajudar a permanecermos consciente das nossas escolhas a cada momento acreditando que cada atitude que tomarmos escolhemos tomá-las não necessariamente gostamos de algumas attitudes que tomamos mas não fazemos nada que não escolhemos fazer isso incomoda muita gente quando eu digo isso nos nossos treinamentos ao redor do mundo por exemplo na cidade dos Estados Unidos eu estava trabalhando com alguns pais e professores e quando eu sugeri que expressões como tenho que sou obrigado a Devo e não posso podem ser perigosas e eu considero perigoso porque isso leva
as pessoas a não sentirem responsáveis por suas ações uma das mulheres que participavam dessa sessão ficou muito incomodada e disse ah mas há coisas que você tem que fazer e não tem escolha há coisas que eu faço todos os dias que eu odeio fazer mas que são coisas que eu preciso fazer e a nosso trabalho como pais e professores conferir se as nossas crianças também estão fazendo o que eles têm que fazer e eu disse a ela você poderia me dar algum exemplo de algo que você faz e que você acredita agora que você não
tem escolha Ela pensou um momento e disse ah Tem tantas coisas mas ok aqui vai uma quando eu volto para casa de noite eu tenho que cozinhar eu odeio cozinhar eu odeio com toda a minha força mas eu tenho feito isso todos os dias da minha vida por 20 anos até mesmo quando eu estive do eu faço porque tem coisas que simplesmente você tem que fazer eu disse a ela que eu ficava muito triste quando eu ouvia que alguém tinha que fazer alguma coisa mesmo se fosse uma só vez tendo como motivação esse tipo de
pensamento um pensamento em que se acredita não ter escolha eu disse a ela que eu estava torcendo para que quando eu deixasse Claro o valor da comunicação não violenta e ela aplicasse ela veria muitas as opções de escolha se abrindo na sua vida e eu fico muito feliz em dizer que ela era uma estudante muito rapta e aplicou a comunicação não violenta rapidamente na sua vida ela foi para casa na mesma noite e anunciou a sua família que não queria mais cozinhar eu obtive notícias da sua família os comentários vieram três semanas depois quando eu
estava em outra sessão introdutória naquela mesma cidade e eu encontrei seus dois filhos mais velhos ela tinha quatro filhos e eles vieram para falar comigo antes da sessão começar eu disse que eu estava muito feliz de encontrá-los antes da sessão começar pois eu estava muito curioso sobre o que estava acontecendo em sua casa sua mãe tem me telefonado todos os dias contando-me sobre as principais mudanças que ela está fazendo na sua vida desde o treinamento eu estou sempre muito curioso para saber como os outros membros da família respondem quando um membro da família vai para
casa falando uma linguagem bastante diferente e eu disse por exemplo a primeira noite quando ela disse que não queria mais cozinhar eu gostaria de saber qual reação Vocês tiveram e o mais velho disse Marshall Eu só disse uma coisa para mim mesmo graças a Deus e eu disse Por que você pensou assim e ele é que eu falei para mim mesmo que talvez agora ela parasse de se queixar em cada refeição aquilo mostrava ente o que me preocupava sobre qualquer linguagem que nega a capacidade das escolhas que nos leva a ser frequentemente escravos de autoridades
e que não colabora para nosso bem-estar parece que a energia da casa mudou bastante então a comunicação não violenta é uma linguagem que nos deixa mais consciente de que temos escolha a cada momento das nossas vidas temos escolhas ninguém pode nos obrigar a fazer algo meus próprios filhos ensinaram isso por volta dos 2 anos de idade que eu não poderia obrigá-los a fazer nada eu poderia dizer por favor guarde seus brinquedos agora é hora de jantar e ele diria não e eu diria você tá ouvindo papai eu disse Por favor Guarde os seus brinquedos não
é meus filhos me ensinaram eu não podia obrigá-los a nada eu só podia fazê-los desejar ter tido vont de fazer mas ao fazer isso eles me ensinavam outra lição que se eu os fizessem desejar ter tido vontade de fazer o que eu queria eles me fariam desejar não ter feito aquilo ou seja se você força alguém de uma maneira e essa pessoa não age por motivações próprias no máximo ela pode desejar ter tido vontade de agir daquela maneira para não precisar ter sido Obrigada porém a energia da suas ações é pesada e tanto quem age
como quem manda agir sofre com isso em outras palavras violência cria violência punição cria revolta nas sessões seguintes nós estaremos olhando várias aplicações da comunicação não violenta em nossas vidas por exemplo na sessão dois eu descreverei como a comunicação não violenta nos ajuda a estar consciente de como Nós escolhemos viver e de como nós podemos nos liberar de qualquer doutrinação cultural que interfira na nossa vida e na harmonia dos nossos valores pessoais em outras palavras essa sessão nos mostrará como viver a vida dentro de nós mesmos que reflete o tipo de mundo em que nós
queremos viver se não somos capazes de viver de acordo com a natureza íntima das nossas escolhas será muito difícil para nós contribuirmos para a criação de um mundo exterior que esteja em harmonia com os nossos valores na sessão três estarei descrevendo Como a comunicação não violenta nos ajuda a sermos honestos uns com os outros sem nenhuma crítica sem atribuição de culpa sem insultar ou seja como podemos ser honestos revelando o que estamos vivenciando e o que tornaria a nossa vida mais maravilhosa mas sem usar crítica ou exigência na São quatro veremos como usar a empatia
para se conectar com as mensagens das outras pessoas e por essa conexão empática me refiro a como nós vemos o que as outras pessoas estão vivenciando e o que faria suas vidas mais maravilhosas e como nos conectar a elas dessa forma Independente de como elas se comunicam Isso é uma das coisas que você poderá fazer em relação às pessoas usando a comunicação não violenta pois ela não exige a cooperação de outras pessoas para que possamos chegar a esta conexão onde a necessidade de todos podem ser satisfeitas com compaixão e doação nossa capacidade de ouvir o
que elas estão vivenciando e o que tornaria suas vidas mais maravilhosas não depende de como elas se comunicam grandes oportunidades se abrem para que possamos resolver qualquer conflito sem violência na Sessão 5 veremos como a comunicação não violenta nos ajuda a obter as nossas necessidades afetivas sendo atendidas Em relacionamentos íntimos na sessão se veremos como nós lidamos com autoridades e como Assumimos papéis de autoridade só que fazendo isso vendo o povo e as autoridades como possibilidades de complementação não como controladores E veremos como isso implica ao papel dos Pais professores ou gerentes ou em qualquer
papel em que somos definidos como algum tipo de autoridade a sessão sete estarei mostrando como a comunicação não violenta pode contribuir para curar cura emocional e veremos como cada um de nós um potencial para contribuir para a cura um do outro quando nos desenvolvemos em uma comunicação empática e nos expressamos com honestidade também veremos na sessão sete Como a comunicação não violenta nos ajuda quando estamos mediando conflitos de outras pessoas seja por convite ou seja por estarmos presentes em uma situação onde podemos usar as nossas habilidades de mediação mesmo que as pessoas nem sejam cientes
de que estamos fazendo isso também veremos como a comunicação não violenta nos auxilia a ajudar a trazer a reconciliação entre grupos onde haja mágoa uns com os outros estejam esses grupos na família ou no contexto de negócio ou até mesmo em grupos de países com conflitos na sessão oito vou descrever como a comunicação não violenta pode nos auxiliar em nossos esforços de mudança social precisamos não apenas saber Como Influenciar indivíduos que estão se comportando de maneira que não estamos gostando mas também precisamos saber como fazer toda a transformação necessária para que essa mudança social ocorra
e isso significa que não são apenas os indivíduos que precisam saber transformar mas os grupos de indivíduos Independente se esses grupos chamam a si mesmo de gangs ou se chamam Aim mesmos de corporações governamentais veremos nessa sessão Como a comunicação não violenta pode nos auxiliar na mudança social na sessão nove veremos como manter a energia e o estado de consciência que a comunicação não violenta requer e veremos o papel da celebração e da gratidão ajudando a nos dar a energia que é preciso para sustentar uma vida de compaixão no mundo que faz disso uma atitude
desafiadora as pessoas que estudaram comunicação não violenta conosco geralmente T duas coisas para dizer primeiro elas dizem isso é muito simples pois basicamente se concentra nessas duas perguntas que descrevi o que estamos vivenciando e o que tornaria a vida mais maravilhosa e ouvir essas informações dos outros o que eles estão vivenciando e que tornaria suas vidas mais maravilhosas por isso as pessoas falam que é muito simples ao mesmo tempo dizem que é bem difícil agora como uma coisa pode ser tão simples e tão difícil bem É simples a comunicação não violenta é uma maneira mais
natural de ser ela simplesmente diz vamos ficar conectados à Vida a vida dentro de nós como qualquer forma de vida seja de uma árvore ou de um animal quer estar conectado o suficiente para saber como satisfazer as nossas necessidades nesse sentido o processo é muito simples mas a segunda coisa que as pessoas dizem sobre ser tão difícil pode ser em razão de que ela exige nos liberar de séculos de educação e tem abafado o que nós estamos vivenciando por trás de uma educação cultural que é ada para fazer robôs obedientes não pessoas vivas com compaixão
mais adiante nas próximas sessões veremos como podemos nos conectar com a comunicação não violenta de forma a nos ajudar a viver as nossas vidas mais [Música] plenamente a sessão um do curso comunicação não violenta com Mel Rosenberg foi concluída nosso programa continua com a sessão dois di [Música]