Histologia do Caule - Aula 08 - Módulo 5: Botânica

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Prof. Guilherme Goulart - Biologia
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[Música] agora de fato a gente começa a histologia não que a aula anterior não seja importante aliás eu acho que não serve de nada toda histologia que vai vir na sequência se você não tiver assistido A aula anterior porque ela que se dá base a partir daquela base a gente começa a conversar na histologia em prática não numa prática Laboratorial Mas você vendo aonde que estão os tecidos Olha que aula maravilhosa tá a gente vai falar da histologia do caule então tatuzinho presta atenção se você já gostou dessa lousa dá o seu like se você
não é inscrito no canal inscreva-se porque isso é muito importante para o nosso projeto a gente tem todas as aulas de biologia do ensino médio disponíveis de maneira aberta aqui dentro do YouTube e você pode colaborar com esse projeto você pode fazer ele chegar a mais pessoas pelo simples fato de se inscrever pelo simples fato de dar um like ou mandar um comentário elogiando ou criticando as nossas aulas vamos lá então vou sair da frente você vai tirar o print e a gente já começa a falar a respeito da histologia do caule vamos lá então
gente olha só você tem aqui ó dois momentos da histologia do caule então peguei cortei o caule de uma planta lá na pontinha lá na pontinha e aqui embaixo porque a gente precisa desses dois momentos um momento lá em cima é um momento de crescimento primário da planta é um momento em que a gente tá vendo tecidos primários coloquei aqui ó estrutura primária aqui embaixo você já pode perceber que tá rolando uma mudança de cor Tá formando uma casca e principalmente Fica esperto aqui você tá vendo engrossamento da planta então se a planta está engrossando
quer dizer que ela já tá indo no momento secundário os tecidos que ela tem ali são tecidos secundários lembra que o crescimento primário em comprimento lembra que o crescimento secundário é em espessura e a gente vai analisar essa planta sobre essas duas perspectivas teria ainda talvez aí a necessidade da gente ver um momento de transição do primário para o secundário mas eu vou vou falar disso com vocês eu vou mostrar um aspecto importante dessa transição no meio do caminho então Vamos lá gente olha só peguei e cortei na pontinha pá cortei estou olhando de cima
eu tenho um corte então transversal se fosse longe do dinal seria o longo da estrutura transversal é atravessado e o que que a gente vê você tem que lembrar da aula anterior que nós temos três meristemas primários que são mais importantes você vai ter a protodime você vai ter um meristema Fundamental e você vai ter o procâmbio E aí você tem tecidos que vão formar primáriamente a planta e eu coloquei tudo isso aqui para você você não vai entender o que que vem de quem se você não assistiu aula anterior eu coloquei um esquema para
vocês um esquema muito legal a respeito de que tecido forma o quê Em que momento isso acontece mas aqui a gente já vai dar uma olhada na prática Então eu peguei lembra aí ó o nosso tecido de revestimento primário mas externo se chama epiderme a gente vai ter essa epiderme em todas as estruturas primárias da planta então folha tem epiderme numa raiz jovem tem epiderme e num caule jovem nós temos epiderme também essa epiderme eu coloquei aqui na nossa codificação em cores Ela é formada a partir de um meristema gente tudo que é meristema nesse
meu esquema de aula aqui vai estar em amarelo que meristema forma epiderme A protodrme então abaixo da epiderme você tá vendo aqui em amarelo um círculozinho tá esse círculo é a protoderme Olha o nome protodm é a primeira DM é o primeiro revestimento a partir da protodérmica é um meristema Você vai formar epiderme para fora beleza aí nós temos mais internamente um outro círculo em amarelo Esse é o meristema inicial da planta aquele que a gente chama de meristema fundamental Não esquece que mereistema é um tecido que tem capacidade multiplicativa ele tá se multiplicando multiplicando
multiplicando multiplicando ele tá formando células do quê células de preenchimento que a gente chama de link mano a gente vai estudar melhor o parênquima mas aqui eu já dou uma pincelada para você o parente uma coleira Tem uma função puramente de preencher espaços a gente categoriza ele conforme Aonde ele está localizado se ele tá no centro a gente diz que ele é um parente uma medular a medula é o miolo das coisas e se ele está mais para fora a gente diz que ele é um parente uma cortical o córtex é a casca das estruturas
a gente estuda isso também na fisiologia humana quando você fala lá de córtex cerebral Cortex renal o que que é o corte tem que ser a parte mais externa é a casca é o externo é a estrutura que a gente tem por fora e a medula é o miolo então aqui Você tem parente mas essas célulazinhas mais apagadinhas preenchendo todos os espaços ali e quem forma esse parente não merece ter uma fundamental então coloquei aqui meristema fundamental formando parenquima tanto parenquima cortical quanto pararem como medular a gente vai ter uma aula só sobre isso depois
não se preocupa tá vamos falar de parentes como eles esclarengue de Coren que nem tudo mais aí meus queridos você já deve ter percebido que nós temos um anel de estruturas aqui essas estruturas são os nossos feixes vasculares também chamados de fascículos e eu peguei um desses fascículos um desses feixes e ampliei aqui para o lado então você pega aqui ó pá o que que são esses feixes vasculares Prof estruturas de xilema e de floema Então você tem sempre voltado para dentro para dentro para dentro para dentro para dentro para dentro xilema e você tem
sempre voltado para fora ó fora o floema Então você tem flor e uma flor e uma flor e uma sempre por fora isso aqui é um fascículo isso aqui é um feixe vascular falou em feixe vascular lembra que é uma estrutura que vai ter chilena e floema agrupados e entre os dois nós vamos ter um meristema chamado de pro câmbio lembra da aula anterior esse cambiar significa trocar Então essa células que estão se multiplicando aqui elas vão formando xilema para dentro troca forma floema para fora troca forma chilena para dentro troca forma para fora então
ela tem a função de cambiar aí não esquece que o chileno é um tecido morto a gente não tem conteúdo citoplasmático dentro do xilema ele vai conduzir a seiva bruta não temos conteúdo citoplasmáticos são células mortas lignificadas Elas têm uma estrutura ali de parede celular dupla né E essas duplicidade se dá pela deposição de uma substância chamada lignina que é muito rígida das estruturas mais rígidas com uma planta pode produzir e aí você tem o procâmbio aqui provavelmente lema para dentro flor e uma para fora e aí eu quero que você preste atenção essa estrutura
aqui essa estrutura vai gradativamente se transformar nessa estrutura aqui e aí você viu que nós temos a protodime que você tem forma lepiderme e sistema fundamental é formal parente mas e tal Beleza o parente mais gente ele pode sofrer um processo de des- diferenciação que a gente viu também na aula anterior então o parênquima que é um tecido adulto da planta tudo que tá em branco é ter sido adulto beleza a pessoa vai ser primária é considerada adulto é também tá é um tecido adulto primário esse parente ela pode virar meristemático E aí quando ele
vira meristemático ele vai virar um meristema secundário para formar todas essas estruturas aqui que você tá vendo desse tronquinho o que que é um detalhe importante e que às vezes pode aparecer num vestibular e você pode se lascar Se você não souber a partir desse meristema que a gente tem no meio do nosso feixe ó o pro câmbio aqui ó no meio do nosso feixe nós temos um processo de diferenciação também então o pro câmbio ele vai gradativamente se transformando num câmbio fascicular o que que é isso Prof o procâmbio ele vai ficando secundário gradativamente
no meio do fascículo isso aqui é um fascículo E essas células que vão se modificando virando um câmbio já secundário E como tá dentro do fascículo a gente diz que ele é fasclar mas aí ele vai se expandindo ó vai se expandindo nos Espaços que tem entre os fascículos entre os feixes E aí a gente chama esse câmbio de câmbio interfacecular ó aqui ó interfacecular entre um fascículo e o outro então na transição da estrutura primária para secundária a gente vai perceber que o câmbio vai se modificando e vai criando um anel aqui ó de
câmbio e esse anel de câmbio vai formar chilema e floema secundária depois isso é só um detalhe tá um detalhezinho o que que eu acho importante que você entende esse desenho aqui esse desenho que tá mostrado aqui beleza então vamos lá estrutura secundária a gente começa estudando de fora para dentro tá quando você vê uma árvore olhou para o tronco de uma árvore O que que você vê por fora soro eu vejo a casca da árvore muito bem a gente tem a ideia errada de que a casca da árvore é um tecido chamado de suber
Eu já vi muito Professor falar disso também e é um erro que eu já cometi lá no passado também a casca não é o super tá gente o super é um dos tecidos que forma a casca da árvore então olhando de fora para dentro coloquei em laranjado aqui para vocês ó o Subway que é um tecido morto rico numa substância chamada de soberina com característica impermeabilizante essa casca é importante para que não entre microrganismos para que não entre micélios de fungos dentro da árvore da parte viva Então a gente tem essa casca protetiva chamada de
suber ela é parte da casca na verdade da onde que vem esse sub talvez fique meio confuso de você ver aí o Renan vai dar uma ampliada pra gente conseguir enxergar mas olha só abaixo dessa casca tem amarelo aqui ó circundando toda a planta sempre abaixo da casca do super perdão o fenogênio então o fenogênio ele vai formar super para fora e ele vai formar a felodrme para dentro super para fora felodrme para dentro como é que tá no meu esquema ó o fenogênio está formando do Subway para fora que está em laranjado e Tá
formando a felodérme para dentro que está em verde o conjunto presta atenção isso é importante tá o conjunto do Subway do felogene da fenoderme é a casca de verdade tá então o super a parte da casca a gente costuma dizer que a casca sim costuma dizer que a casca mas a casca de uma árvore é um conjunto de três tecidos o super mais externo o fenogênio e a felodérme ali que eu desenhei em verde para vocês nessa disposição aqui maravilha agora detalhe essa casca botânicamente biologicamente a gente vai chamar de periderme por que que eu
digo que isso é importante eu quero que você anote quando aparece o termo periderme e o estudante nunca viu isso na vida ele confunde periderme com epiderme Ele acha que periderme é um sinônimo de epiderme não é primeiro porque a periderme não é um tecido a periderme é um conjunto de um dois três tecidos segundo a epiderme é um revestimento primário da planta e a periderme faz parte do revestimento secundário da planta quando a planta já formou casca Quando ela começa a engrossar então a casca é a periderme é um conjunto desses três tecidos não
esquece que o super é um tecido morto Beleza então coloquei flechinhas para você ver da onde que vem o quê Lembrando que é amarelo sempre estão os meristemas aí um pouquinho mais para dentro você vai ter Azul floema Opa deixa eu passar para cá em azul você vai ter o floema você vai ter em amarelo aqui o câmbio e você vai ter xilema para dentro antes da gente chegar nesse momento eu quero que você se ligue numa coisa é fácil a gente entender que esse super tem caráter é protetivo ele é mais externo ele é
impermeável e são células mortas agora para que que serve essa felodrme que está em verde aqui para que que serve essa estrutura gente como você tem uma estrutura morta por fora é fácil Com que essa estrutura morta se descame se desprenda e a gente precisa de algo que colhe a casca junto a árvore existem árvores que vão perder as suas cascas mas não perde a casca por completo ela pede uma camada mais externa da casca ok a gente chama isso de Hit doma Mas beleza para colar essa estrutura morta junto a árvore a gente precisa
de um tecido de cola esse tecido se chama filoderme e o que acontece interessante é que se você for arrancar a casca de uma árvore você arranca junto Aonde a casca está colado então a filoderm ela Cola casca junto ao floema e Se você arrancar a casca de uma árvore você vai arrancar também o floema dessa planta e se você fizer isso na extensão inteira fazendo um círculo no tronco de uma árvore você vai arrancar fluem uma flor e uma flor e uma flor e uma flor e uma flor e uma floema E aí Prof
E aí que essa planta vai sofrer uma coisa que a gente chama de anelamento de mal Pig quem descobriu isso aí foi o martelo mau Pig um cientista naturalista italiano que arrancou a casca da árvore percebeu que essa árvore não conseguia mais transportar sei elaborada lá para sua raiz lembra que a raiz não faz fotossíntese Então ela precisa de nutrientes que vem lá das Folhas e as folhas vão mandando esses nutrientes via floema quando chega nessa região Se você arrancar por inteiro aqui ó fazer um anelamento na planta o floema não vai chegar na raiz
e a planta vai morrer a raiz dela morre e a planta como um todo vai morrer também beleza Beleza então você tem a casca colado junto ao flamen em função da filoderm agora vamos para o nosso Grand Finale em amarelo Você tem o câmbio secundário que pode ser originado o câmbio interfacecular ou do câmbio fascular e aí a gente vai ter esse câmbio secundário e ele vai formar floema para fora coloquei aqui em azul e ele vai formar chilema para dentro com um detalhe o xilema de um tronco Ele é separado em dois tipos existe
um xilema mais interno aqui ó chamado de série e existe um xilema mais externo aqui ó chamado de alburno uma vez né eu peguei até um material não didático peguei sim uns powerpoints uma coisa assim na internet e tava dizendo que o augurno era de células vivas e o cerne era de células mortas não é isso tá tanto cerne quanto ao Burno são células mortas secundário são células mortas só que o cerne ele tá tão significado ele tem tanta lignina entupindo a célula como um todo que ele não conduz mais seiva para que que serve
então o professor esse chilema que não conduz seiva inclusive apareceu no Enem esse Sene que tá ali no miolão é a parte mais dura de uma árvore e essa estrutura serve exclusivamente para sustentação ele é completamente eleignificado ele é pétrio ele é duro ele tá ali no meio só para sustentar para manter árvore em pezinha o alborno tem função de sustentação também mas principalmente não esquece que ele ainda seiva então quanto mais velha a árvore vai ficando mais cheia de cerne ela vai ficando e a camada de algum vem por fora maravilha olha que planta
maravilhosa né que coisa linda aliás deixa eu contar uma coisa para você chilema secundário eu quero que você anote aí a gente vai falar disso depois do Futuro Tá mas eu quero que você anote lema secundário também pode ser chamado de lenho é aquilo que a gente chama popularmente de madeira então a madeira ela descarta a gente não usa casca não usa o floema não usa o câmbio o que que é a madeira é xilema secundário que a gente pode chamar também de lenho assim como o floema a gente pode chamar de líder enquanto quando
a gente fala de vasos liberianos que que são isso vasos Condutores e seiva do floema vasos lenhosos são vasos Condutores e sem valor xilema maravilha eu espero que você tenha gostado Eu espero que você tenha entendido não é tão difícil assim principalmente se você assistiu A aula anterior e se você curtiu comenta aqui embaixo Diga aí que você assistiu aula por completo isso é importante para nós fica aí que eu tenho um recado final para você se você tá assistindo essa aula e caiu aqui de paraquedas se você não conhece o nosso projeto não esquece
que a gente tem todas as aulas de biologia disponíveis dentro do YouTube aqui para você então se você tiver um tempinho entra dentro da página inicial do nosso canal e olha lá que tá tudo organizado em módulos mas o módulo zero começa lá na origem da vida até o módulo 8 que termina com a Ecologia tudo bem organizado e disposto para você fazer o melhor estudo possível dessa disciplina tão linda tamo junto até mais tchau tchau
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