A CEIA - Paulo Borges Jr. | Uma Igreja da Família

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Igreja da Família
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Video Transcript:
Amados, se alguém me perguntar e fala assim para mim: "Paulo Júnior, você escolheria uma mensagem para compartilhar pelo resto da sua vida? " eu escolheria. Se eu tivesse que compartilhar e Deus fala assim: "Ó, você pode, agora você vai pegar só sobre uma coisa, você vai compartilhar uma coisa, escolhe.
" E aí, se eu tivesse que escolher, eu diria: "Eu quero compartilhar sobre a ceia o resto da minha vida. " Você precisa todo dia. Por quê?
Porque Paulo, falando sobre a ceia lá em Primeira Coríntios, ele diz o seguinte: que a causa de todas as enfermidades na vida do cristão, todas as enfermidades ali de um crente, elas de alguma maneira passam pela forma como a gente significou a mesa e a comunhão na nossa vida. Porque, muitas vezes, a gente entende a comunhão de maneira intuitiva. Que bom que fosse!
Talvez seja, quem sabe? Será isso? É intuitivo, você faz se der ou se deu.
A gente às vezes até entende que é importante, que é necessário, mas ainda não discernimos o que é essencial, de modo que o essencial é aquilo que a gente é feito. Então, o evangelho não é para te garantir o que é necessário nem o que é importante. Por isso, a palavra de Deus — vamos acompanhando aí — a palavra de Deus diz o seguinte: já a sabedoria do homem, a sabedoria do homem do mundo caído, ela é animal.
Isso quer dizer o seguinte: existe um nível de conhecimento que é instintivo, é o nível de conhecimento da formiga, da ameba, da minhoca. Amém? E, mesmo sendo instintivo, ela padroniza comportamento.
Não é possível uma formiga desenvolver rito. Em tese, dá para você organizar uma igreja de formigas, se por um montinho de açúcar e deixar até um momento com a formiga com fome achar o açúcar, você já formou o evangelista. O que ela vai voltar?
Vai bater as anteninhas contra a formiga. Daqui a pouco, sua congregação tá lotada de formigas, é só não faltar o quê? Hora marcada.
Amém? Isso é uma sabedoria animal, ela é instintiva. Então, até uma formiga faz culto, o culto do açúcar.
E aí, você vai ficar assim, um pouquinho mais sofisticada. Já vai ter umas formigas do açúcar mascavo, açúcar cristal. Você acha que demora, mas acha.
E acabar com a igreja de formiga dá trabalho, porque se você tirar o açúcar, até uma formiga mais revelada, mas ungida, mas não tem mais açúcar, aí procurando onde é que tem uma igreja do açúcar. Melhor, sim ou não? Mas aí você pode ter um crente, desculpa, não; você pode ter um ser mais evoluído, que ele rompeu o limite do instintivo lidando com as coisas necessárias e ele entra na dimensão do intuitivo lidando com as coisas importantes.
Aí, ele já começa a fazer ciência. Ciência é uma capacidade intuitiva de observar, comparar e deduzir. Quando a ciência deduz, ela deduz uma realidade que não é mentira, mas não é necessariamente a expressão da verdade.
O que foi concluído a partir de observação, mas não é porque foi concluído a partir de observação de maneira cognitiva que estabelece uma consciência de verdade. Amém? Então, acompanhando isso aí, pode parecer meio difícil, mas não tá tão difícil não.
Você tá entendendo, você tá acompanhando? Então, é o seguinte: aí você evolui de uma reunião de formigas para uma reunião de macacos. E aí a liturgia já é um pouco mais sofisticada, que você pode ter ciência.
Então, um macaco que, depois de algumas observações, ele concluiu que para abrir o coco ele pode usar uma pedra, já é um macaco cientista. O que usar uma pedra para abrir um coco é a ciência, ainda que de maneira primitiva, é um raciocínio, mas não é uma revelação. Amém?
Mas é uma forma intuitiva de pensar. Por isso, você pode montar uma igreja de macacos. E aí você pode elaborar, inclusive, uma liturgia mais sofisticada.
Amém? Irmão, você pode montar uma igreja de cachorro, todo crente e todos sensitivos. Quem tem cachorro em casa aqui?
Quem é o Deus do seu cachorro? Você e seu cachorro são espirituais, você tá a umas três quadras de sua casa e seu cachorro já tá percebendo, e aí ele começa uma liturgia e, quando você chega, ele já manda o culto, com rito, rito para convencer a divindade a dar para ele a atenção que ele merece e, no fim, satisfazê-lo como ele quer. Sim ou não?
Ele ora. Uns cachorros mais tradicionais, ao outro um pouquinho mais renovado e até um nada revelacional, né? O Pentecostal, e nem ele entende.
Não tô criticando, não; recebe isso como ironia. Isso é uma conversa de pai com os filhos. O que às vezes a gente precisa, assim, que a palavra de Deus nos coloca diante do espelho.
Você pode treinar seu cachorro a partir do estômago dele. É só comer depois que você falar amém. O que o homem caído fez do seu ventre, o seu Deus.
Então, onde habita o Deus do homem? Na satisfação da sua necessidade e na contemplação dos seus interesses. Eu não falo Deus, nem para formiga e nem para o cachorro.
Sabe o que você vai encontrar em qualquer lugar do mundo que você for? Você pegar, aqui, teletransportado para o lugar mais remoto do planeta e enfiar numa selva. Onde você vai encontrar um ser humano que viveu a vida toda totalmente afastado de qualquer padrão de civilização?
Sabe qual é a única certeza que eu tenho que eu vou encontrar lá? Sabe o que é isso? O que Deus escreveu no coração do homem: a eternidade.
Amém? E aí nós temos um outro nível de conhecimento que não é o instintivo pela necessidade, não é o intuitivo pelo interesse, mas é o intencional pela vontade. E aí que tá a nossa essência, a essência do ser humano que foi feito, criado e formado pela vontade de Deus.
A essência da nossa. . .
Natureza é conhecer a vontade e ser instrumento de Encarnação e revelação da vontade. Então, se toda criação compartilha conosco instinto e intuição, ela não compartilha conosco intencionalidade. A intencionalidade é um atributo exclusivo da pessoa gerada do Espírito de Deus e não criada a partir do seu poder.
Porque, tendo Deus criado todas as coisas, resolveu fazer o homem, e o homem foi feito a partir do exclusivo conselho da sua vontade. Então, que levou Deus a criar o homem? A fazer o homem?
Não foi ser reconhecido no seu poder, mas foi ser conhecido na sua vontade. Então, a parte central de toda a criação éramos nós, como filhos de Deus. Por isso que nós somos a última parte revelada da criação.
Porque, tendo Deus criado todas as coisas, preparado todo o cenário, as plantas, os animais e tudo mais, estava tudo pronto. Aí, no meio de tudo pronto, Deus colocou o homem com uma intenção. A vontade de Deus, a intenção de Deus, é para que esse homem, guiado pelo seu espírito e pela sua vontade, pudesse ser a expressão visível de quem Ele é.
Então, nós não fomos criados para testemunhar o que Deus pode. Nós fomos criados para testemunhar quem Ele é. Então, nós não fomos criados para reconhecer o seu poder.
Nós fomos criados para revelar as suas virtudes. Por isso, você vai ver um macaco fazendo ciência. Se você deixar um raio laser na mão do macaco e esse raio laser não acabar a bateria e voltar daqui a 20 anos, você vai ver o macaco cortando coco com o raio laser, mas também cortando outros macacos.
Sabe o que você nunca vai ver o macaco fazer? Plantar coco para as próximas gerações de macacos. Glória a Deus!
Você vai ver o macaco tirando carrapato de macaco. Você pode até achar que ele é pastor. Você vai marcar, vai marcar, mostrando para outro macaco quando é que tá o coco.
“Baixar aquele Evangelista! ” Você vai ver o macaco corrigindo o macaco que tá batendo no outro macaco. Você vai achar que ele é mestre, mas você nunca vai ver um macaco, de forma consciente, plantando para a próxima geração de macacos.
É mesmo! Você nunca vai ver um macaco gerando outro macaco de maneira intencional, o que esse é o propósito da sua vida. Mas você até vai ver um macaco transando com outro macaco para criar macaco, porque esse é o seu instinto.
Alguém tá entendendo? Então, em nome de Cristo Jesus, quando Deus criou o homem, Ele não criou para ser reconhecido nos seus atributos. Ele criou o homem para ser conhecido nas suas virtudes.
Então, o homem tá sendo criado da vontade do Pai e não do poder de Deus. Por isso, se nós não nos libertarmos das nossas expectativas de Deus, nós nunca vamos conhecer a vontade do Pai. Porque todo o nosso culto vai estar voltado para ser reconhecido por Deus, pensando que Deus queria ser reconhecido por nós.
E isso vai ser uma relação comercial, sendo que o nosso culto não é para ser reconhecido por Ele, nem pensar que Ele foi reconhecido por nós. O nosso culto é fruto de que nós nos conhecemos e estamos aqui para cumprir a sua vontade e traduzir isso nas nossas relações, o que nascemos da sua vontade. Então, Deus é um pai usando o seu poder divino para fazer filhos.
O que a vontade do Pai nunca foi gerar alguém que o louvasse como Deus, senão Ele era um cara com crise de identidade precisando ser louvado. Mas não, Deus não queria ser louvado. Ele é um Pai querendo ser conhecido.
Então, a igreja não é para Deus ser reconhecido; a igreja é para Deus ser conhecido. E como é que Deus vai ser conhecido? Na comunhão dos seus filhos, porque a bem-aventurança que cumpre o propósito do Pai é ver os seus filhos ao redor da mesa, revelando as suas virtudes.
Por isso que a palavra de Deus diz que quando a gente finalmente voltar para casa, Jesus não está esperando a gente com um culto. Ele não estava preparando um culto. Ele estava voltando para casa para preparar lugar conosco na mesa.
Aleluia! Então, você acha que eu quero pegar outra mensagem? Tá doido, rapaz!
Por isso que Paulo fala que quando a gente não entende a mesa, a gente começa a ficar doente. Ele tá lá em 1 Coríntios 11. Porque Jesus não foi traído na cruz.
Jesus foi traído onde? Na mesa. Porque Ele diz: “A mão daquele que me trai tá comigo na mesa.
” Glória a Deus! Então, se eu não conhecer a vontade do Pai na mesa, não adianta eu pregar a cruz, porque o que dá sentido à cruz é a mesa. Sem a mesa, a cruz não tem sentido.
Quer ver um testemunho a respeito disso? Jesus, antes da cruz, preparou o quê? Uma mesa.
Presta atenção: “Eu estou fazendo isso em memória de mim, e vocês vão fazer isso todas as vezes até que eu venha. ” Aí Ele foi para a cruz. Aí o povo não entendeu a cruz.
Ele marcou outra crucificação. Ele levou isso tudo de volta para a mesa. Depois, Jesus voltou ressuscitado, ficou entre nós, e tantos dias — 50, na verdade, entre os três dias que Ele tinha que completar — um jubileu, sete semanas de sete dias, um jubileu.
Jesus ficou um jubileu de dias entre nós. Agora imagina a cena: ressuscitou, venceu a morte, voltou da sepultura. O que Jesus fez?
Depois que ressuscitou, foi lá na casa do povo, Pilatos, ou lá na casa de Herodes, amarrar os demônios? Tudo era antes, porque Jesus, depois de reto, marcou um culto no centro de Jerusalém, sem luz de noite e Ele iluminado. Nem a ascensão.
Família, pensa: Jesus, na ascensão, com o corpo glorificado, na praça central de Jerusalém! Alguém conhece? Imaginem a cena: Praça Central, os romanos, os judeus, tudo reunidos, Jesus passeando ali, na ascensão.
. . Jerusalém, eles passaram meia altura, igualzinho ele fez.
Eu tô falando isso porque lá na casa dos discípulos, quando estava reunido, ele tipo passou na parede. Pensa lá os romanos e o povo tudo de Jesus esperando completar 50 dias! Que conversa, anjo, os demônios tudo amarrado.
Satanás de joelho, é Deus, é Deus, é Deus, não tinha para concorrência, rapaz! A igreja estava plantada, lá acabou tudo, encerrou o serviço. O que é que Jesus ficou fazendo?
50 dias! Paulo sentado à mesa, ensinando 50 dias. Amém!
Então, eu queria ler com vocês, só para a gente concluir essa reflexão: uma vez que a gente tem essa plataforma, vamos agora ver uma cena pedagógica. Você tá tendo essa plataforma vendo o processo da criação, a vontade do Pai, o poder de Deus, conhecimento, intimidade, à mesa. Abra sua Bíblia lá em Lucas, no capítulo 24, e vamos ver a cena pedagógica da ceia.
Amém! Naquele mesmo dia, verso 13, dois discípulos estavam indo de uma aldeia chamada Emaús, que ficava uns 10 km de Jerusalém, e iam conversando a respeito de tudo que tinha acontecido. Enquanto conversavam, discutiu o próprio Jesus.
Diga comigo: o próprio Jesus! Jesus, o próprio Jesus, o próprio! Não é pregadorzinho que veio lá de Goiás, não!
Mano, Jesus, o próprio. Amém! Enquanto eles estavam conversando, aproximou-se com eles.
Porém, os olhos deles estavam impedidos. Diga comigo: seus olhos estavam impedidos. Então, ele perguntou: "O que vocês estão discutindo pelo caminho?
" E eles pararam, entristecidos. Porém, chamado Cléopas, respondeu: "Será que você é o único que teve aqui em Jerusalém e não sabe o que está acontecendo nesses últimos dias? " Ele respondeu.
O que? Eles explicaram aquilo que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que era profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo povo, como os principais sacerdotes e nossa autoridade entregaram-no para ser condenado à morte e o crucificaram. E nós.
. . eu quero.
. . e nós esperávamos, e nós esperávamos, e a nossa expectativa era outra.
A gente esperava outra coisa dele, mas, depois de tudo isso, já estamos aqui no terceiro dia desses que essas coisas aconteceram. É verdade que também algumas mulheres do nosso grupo, se não se perderam, indo de madrugada ao túmulo e não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo que tudo tinha sido uma visão, que tinham tido uma visão de anjos e afirmaram que ele vive! De fato, alguns dos nossos foram até o túmulo verificar o que foi, do jeitinho que elas falaram, mas eles não viram.
Então, ele disse: "Como vocês são insensatos! Demoram para que tudo que os profetas disseram não é verdade que o Cristo tinha de sofrer antes de entrar na sua glória? " Agora veja: e, começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as escrituras.
Quando se aproximaram da aldeia por onde iam, fez menção de passar adiante. Mas eles o convenceram a ficar, dizendo: "Fica conosco, porque é tarde e o dia já está chegando ao fim. " Ele entrou para ficar com eles.
Aconteceu que, quando estavam à mesa, ele pegou o pão, e abençoou, depois partiu o pão e deu a eles. Então, os olhos dele se abriram. Diga comigo: então!
Hein? Então, só então, só então, os olhos dele se abriram. Eles reconheceram Jesus, mas ele desapareceu da presença deles.
E disseram um ao outro: "Não é verdade que o nosso coração ardia no peito enquanto ele falava pelo caminho, quando nos explicava as escrituras? " E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém, onde acharam reunidos os 12 e os outros com eles, os quais diziam: "De fato, o Senhor ressuscitou e já aparece! " Ué, esse irmãos, então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinha um reconhecido o Senhor enquanto partia o pão.
Nossas expectativas de Deus e a nossa forma de conceituar salvação, naquilo que a nossa necessidade e o nosso interesse, estão cegando os nossos olhos. É de modo que a gente não consiga ver nem o próprio Salvador se ele se apresentar no meio de nós, de modo que Cristo não veio para corresponder às nossas expectativas, mas para nos dar segurança, para que a gente seja desapontado de todas elas. O que as nossas amarguras vêm das nossas presunções, as nossas presunções vêm das nossas expectativas e as nossas expectativas vêm da nossa arrogância.
Então, a nossa arrogância produz uma presunção que produz uma expectativa que antecede a nossa frustração, de modo que está desanimando a gente. Não é trabalho, é frustração. E o que está desanimando a gente, ou quando a frustração é a perplexidade.
O que Paulo diz? Perplexo, mas não desanimados. E o que é perplexidade?
É uma expectativa frustrada. Então, aqueles homens estão desanimados, e tão desanimados ao ponto de não reconhecer o próprio Jesus, porque estão perplexos. Perplexo o quê?
Porque foram desapontados. Desapontados por quê? Porque geraram expectativa.
E gerar na expectativa porque foram arrogantes, ao ponto de pensar que Deus tinha que satisfazer e reconhecer no seu esforço. Por isso que Jesus, no momento da cruz, ele faz uma declaração que, se alguém tivesse passando lá e não ficasse para ouvir a segunda, ia ficar escandalizada. O que a primeira declaração que Jesus faz imediatamente antes de morrer é: "Deus, por que me desamparaste?
" Mas, imediatamente, ele diz: "Pai, nas tuas mãos eu entrego meu espírito. " E você não vai conseguir entregar sua vida nas mãos do Pai se você não desencanar de vez das expectativas que você tem de Deus. Então, se você não se libertar da sua expectativa de dignidade, você não seria capaz de conhecer nem o próprio Jesus se ele se apresentar na presença.
Porque a Bíblia diz que nós olhamos para ele e não vimos nele beleza que nos agradasse. Nós ainda estamos enquadrando Jesus aos nossos padrões estéticos formados a partir daquilo que nos interessa e daquilo que a gente precisa. E é quando eu.
. . Tô falando de estético, falando de estética, de tudo.
Alguém tá entendendo que a gente tá falando aqui porque tá aqui, e isso é uma fortaleza tão grande da nossa cabeça. É um sofisma tão grande na nossa cabeça que nem Jesus, o próprio, chegando assim de supetão, você reconhece. Amém!
E aí, porque a gente não reconhece Jesus? A gente começa a explicar Jesus para Jesus. Muitas vezes, a gente passa o culto inteiro aqui explicando Jesus para Jesus, enchendo a bola dele para ver se, no fim, ele converte e acaba fazendo o que a gente quer.
Então, parece que tem hora que eu tenho a sensação de que a única parte não convertida do nosso culto é Deus. Primeiro que ele chega, depois ele só vence; o culto foi bom e a gente é feliz. Para os outros, ó, vai lá na minha igreja porque lá Deus aparece e aparece.
Teu culto é bom, não vai na outra não, porque o culto é ruim, ele nem aparece. Então, vou te falar: se Deus fosse um pai e não Deus, ele iria no culto que tá ruim, em vez do culto que tá bom. Mas como a gente acha que ele é um Deus em busca de culto, a gente acredita piamente que ele vai no culto que tá bom.
Mas se a gente parar para pensar que ele é um pai, eu acho que ele ia aparecer no culto que tá ruim. Glória a Deus, irmão! Ou se a gente fosse filho e Deus falasse assim: "Escuta, onde é que você acha que eu devo ir hoje?
" Mas não pai, lá para nós você não precisa ir não, que já tá bom. Vai lá no culto do nosso irmão, tá ruim. Mas como a gente quer ser reconhecido por Deus, a gente acredita piamente que ele venha no nosso.
Vai ficar melhor ainda, não interessa quão bom ele já esteja. E se preciso, nós queremos ou não. Por isso que tem hora que a gente passa o culto inteiro explicando Deus para Deus, mas no final do culto, ele não ter dúvida nenhuma do que ele tem que fazer com o marido, com a mulher, com a empresa e com a igreja.
E se ele tiver qualquer dúvida, ele fala assim: "Me fala o que tá acontecendo. " A gente vai explicar para ele. Amado, nós estamos pregando o evangelho para Deus.
Nós estamos usando a Bíblia para enquadrar Deus, achando que as promessas são a arma que a gente tem contra Deus, para garantir que ele vai nos dar aquilo que a gente quer. E a Bíblia não é para gerar em você uma fé de que você vai ter o que quer e precisa. A palavra de Deus é para gerar em você a fé na certeza do que você tem para oferecer.
Então, a palavra de Deus não é para te dar expectativa do que você pode receber, é para te dar a certeza do que você já recebeu, para que pela palavra de Deus você tenha certeza do que você tem que oferecer e não expectativa do que você pode receber. Então, a palavra de Deus não é para você ter expectativa do filho que você quer ter. A palavra de Deus é para você ter certeza da mãe que você pode ser, independente do filho que você vai receber.
[Aplausos] [Música] O Mateus não é o homem que você merece, mas você é a mulher que ele precisa. E com certeza ela não é a mulher que você merece, mas você é um homem. Você viu como deu o tom?
Já ficou claro, né? Com ela eu usei um tom de misericórdia. Não é homem?
É porque eu tenho genro, e eu falo assim para o Jean: "E ela não é a mulher que você merece. " Valeu! A mesma frase já não tão diferente; todo mundo ficou entendendo.
Amém! Mas a palavra de Deus, com certeza, vai tornar um e outro aquilo que o outro precisa, de modo que a palavra de Deus não é para exaltar o poder que eu preciso para ter o que eu quero. A palavra de Deus é para gerar em mim a certeza da virtude que eu tenho para entregar.
Amém! Por isso, Jesus vai resolver isso na ceia. O que formigas e macacos vêm à ceia pelo que podem comer, mas os filhos de Deus vêm a ser pelo que eles podem repartir.
E se a gente não entender de maneira clara, não vamos entender a cruz. E aí o que que acontece? Vou dizer outra coisa que é grave: presta atenção!
Nós estamos achando que nós vamos resolver isso com metodologia. Jesus, presta atenção no que eu vou falar. Homens e mulheres de Deus, pastores, líderes, Jesus, o próprio, pegou dois homens totalmente de olhos fechados e obscurecidos, que não eram capazes de reconhecer dada profundidade da sua frustração.
Aí Jesus começa uma mensagem expositiva. Você consegue imaginar um público de duas pessoas? Imagina esse culto, um culto com duas pessoas ouvindo Jesus pregar de maneira expositiva a palavra de Deus, explicando Moisés e os profetas.
Você consegue imaginar? Não, Paulo! Na boa, nós precisamos assim: amados, tem uma coisa na nossa mente que precisa ser quebrada.
Imagina isso: duas pessoas ouvindo por algumas horas o próprio Jesus ensinando a Bíblia de maneira expositiva, versículo e versículo, Moisés e todos os profetas. E sabe o que aconteceu? Nada!
Porque Jesus não era Pentecostal. Faltou unção! Então, você não tem dúvida: os ouvintes dessa mensagem disseram.
. . e a mensagem era ungida porque nosso coração pegava fogo!
Uma reunião Pentecostal, Jesus ressurreto pregando uma mensagem positiva para dois ou ouvintes. E sabe o que aconteceu com eles? Nada!
E mais, esses dois homens já tinham recebido testemunho de algumas mulheres e alguns anjos dizendo que Jesus estava ressurreto. Você fala: "A mensagem foi expositiva, mas faltou evangelista. " Não tinha um ministério de evangelismo que trabalhou antes?
Se vai achar que não teve função, os evangelistas pregaram acompanhado de anjos. Veio até anjo, veio até anjo; os melhores evangelistas, assessorados por anjo, testemunho de apóstolo, mensagens positivas de Jesus, fogo pegando no coração e nada disso foi capaz de abrir a cegueira de uma expectativa frustrada da divindade, só porque a gente colocou Deus na posição de satisfazer uma necessidade ou contemplar o interesse. Mas Jesus falou assim: "Bom, então seguinte, falar para vocês dois, amanhã lá por volta das 2 horas da tarde, eu tô marcando outra crucificação.
" Que vocês entenderam nada! Vou subir descendo aquela cruz até se converter, amado. Não adianta bater na cabeça do povo com a cruz.
Acha um pedaço da cruz de Jesus lá em Jerusalém, faz uma escavação ungida, pede para um anjo te indicar. Acha um pedaço da cruz, faz um poete, volta aqui para Belo Horizonte e dá na cabeça do povo com a cruz de Jesus. Sabe o que vai resolver?
Nada! Enquanto as pessoas não virem você repartindo seu pão com seu irmão e fazendo isso antes de comer, porque depois de comer, é filantropia. Antes de comer, é amor.
Tem muita gente até repartindo o pão depois que comeu; isso é filantropia. Você vai piorar a situação das pessoas. Foi isso que enterrou a casa do Adão, porque se eu tiver que definir pecado, pecado é como: primeiro reparta, depois o que a mulher, tendo comido, repartiu.
Define santidade: reparta primeiro e, se der, você come. Sabe como é que o pecado foi traduzido? Como: primeiro reparta, depois satisfaça a formiga ou o macaco.
Depois, compartilhe o que sobrar. Isso até cachorro faz. Agora é: parte primeiro e, se der, você come.
Aí as pessoas vão pensar, abrir os olhos para aquele que a gente tem para ensinar, o que elas viram, o Filho de Deus. E quem vê um Filho de Deus vê o Pai que me enviou. Sabe o que foi maravilhoso?
Jesus nem ficou para comer, porque a comida dele não é comer. Eu já tinha falado sobre isso: a comida dele é glória a Deus. Agora, vamos pegar a senha.
[Música] Eu queria aproveitar e fazer com vocês um rito pedagógico. Pode ser? Pode achar que aqui é uma viagem à ação, mas não é, não.
Tá bom? Você vai pegar seu copinho, não abre não, e põe ele assim na posição certa, porque aí o sangue vira cobertura e o pão vira bandeja. Amém?
Só para você lembrar. E, assim, às vezes você não vai lembrar direito, você vai achar que o pão é seu. Assim você vai saber que o pão é nosso.
Isso não pegou ele para comer; você pegou ele para [Música]. Do outro jeito, o pão era seu; assim, o pão é nós. Então, você não tá segurando o seu pão; você vai estar sempre segurando o nosso pão.
Você nunca vai agradecer "meu pão". [Música] Você vai agradecer "o nosso pão". E você nunca vai agradecer como quem pede.
Lembra que eu fiz uma brincadeira aqui com a Marcele e com Matheus e eu mudei a infecção, mudou o sentido. A gente mudou a infecção da oração do Pai Nosso. A oração do Pai Nosso nunca foi rogativa; ela sempre foi afirmativa.
Não é "o pão nosso de cada dia"; nunca foi. Sempre foi afirmativa: "Bom, nós, cada dia, o Senhor nos [Música]". O Senhor perdoa as nossas vidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores [Música].
Porque quando você tá na mesa do patrão, você diz [Música], mas quando você tá na mesa do seu pai com seus irmãos, você pede como quem manda e manda como quem pede. Por isso Jesus diz assim: "Se vocês fossem realmente meus discípulos e me amassem, fariam o que eu mando. " E a gente pensou que ele tava falando de ordem; ele não tá falando de ordem, tá falando de natureza.
O que servo, a gente manda [Música], mas irmão, a gente pede. Mas como um irmão pede? Ele pede como quem manda ou manda como quem pede?
Faz diferença. Por isso, quando o irmão fala com outro, bicho, foi falar assim: "Passa o bife. " Ele pediu, ele mandou.
Não faz diferença. O bicho é nós [Música]. Você tá pedindo que ele passe o bife dele; você tá simplesmente lembrando ele para passar o bife a nós.
Cada dia nos é hoje; se eu perdoar as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os devedores. É assim que funciona aqui em casa [Música]. Agora dê graças pelo pão.
"Nosso Pai, muito obrigado [Música]. Venha a nós o teu reino e realize, através de nós, em nós e conosco, a tua vontade. " Lembra, amados, que Jesus não pediu o poder; Jesus pediu o quê?
Vontade. Se Jesus tivesse nos ensinado a orar a Deus, ele teria nos ensinado a pedir poder. Não!
Quando você for lá, fala com seu pai: "Quero falar com seu pai, não quero esse poder, não. Essa que ele é velha. " Você a sua vontade.
E aí dê graças e peça, e fala com ele lá. Peça como quem manda e manda como quem pede para você não cair na tentação da tentação de achar que o pão é seu, porque tem gente que, quando ora a oração do Pai Nosso, ora agradecendo o pão que é dele e o pecado que é dos outros [Música]. E o pecado é nós, e a tentação é nós, mas ele perdoa os nossos pecados como nós perdoamos uns aos outros.
Ele reparte conosco o seu pão como nós partimos uns com os outros e ele não deixa que a gente caia na tentação de achar que o pão é meu e o pecado é seu. Amém? Então, nesse espírito, pega agora qual é, nós, e reparta com alguém que tá aí com você [Música].
Se o seu irmão se você [Música]. E agora que todos compartilharam o pão, vou pedir que você fique de pé. Você abre o cálice; esse cálice da Nova.
Aliança, o vinho da alegria, a certeza de que os pecados já foram perdoados, a certeza de que nós não olhamos para ninguém mais segundo o seu pecado. Por isso, não há no nosso coração nenhuma raiz de amargura. E, uma vez que a gente bebe, eficaz no que depender de nós, temos paz com todo mundo.
Amém! Amém! Glória a Deus!
Então, se eu não tiver paz com a pessoa, não é porque ela fez um trem atrapalhar, não é porque sou mal resolvido. Se alguém tirar a minha paz, não é porque o que ele fez é grave; eu é que sou mal resolvido, porque eu sou bem resolvido. Bebida esse Carlos, do que depender de mim, eu tenho paz com todo mundo.
Aleluia! Nesse espírito, bebam todos, porque a alegria do Senhor é a nossa força, em nome de Cristo Jesus. E agora, a palavra de Deus diz que, depois que tomaram a ceia, eles cantaram o hino.
Então, hoje, nós vamos fazer a ceia da minha São Mateus, que na versão Mateus terminou a ceia com o hino. E agora você vai receber o terceiro elemento da ceia. Alguém sabe qual é o terceiro alimento?
[Música] Pão! Vinho! Hoje, a minha cabeça com óleo, meu caro, se transforma em virtude, revelação, alegria, renovo, cura, disposição, ânimo, em nome de Cristo Jesus.
Amém! Aleluia!
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