Gregorio Duvivier e 10 livros fundamentais na sua formação

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Marcio Debellian
Ilustre Leitor é uma conversa informal sobre 10 livros fundamentais na vida do entrevistado e que nã...
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então Gregório queria começar na verdade pela tua formação como leitor e aí eu vendo a tua lista eu vi que o único poeta que você escolheu é para essa brincadeira de hoje que essa seleção momentânea né de hoje foi o Paulo Henrique Brito E aí eu queria que você falasse um pouco dele porque eu vi que você dedicou poemas a ele ele foi teu professor também na PUC queria começar falando do Paulo O Paulo é Paulo Henrique de Brito eu tive aula com ele na PUC diversas vezes porque acabava o período Eu Me inscrevi de
novo dava um jeito de escrever de novo pedia para secretaria abrir com outra nome só para fazer outra vez me apaixonei por ele assim pela obra dele pela aula dele ele é um poeta que ensina a pensar pois ia fazer poesia como quem faz um trabalho braçal sabe ele é um operário da palavra e o que ele ensina basicamente é que assim qualquer atividade pois ela precisa ser exercida treinada né combate muito aquela ideia que a gente tem na poesia de que é uma inspiração onde que é uma epifania de que vende um contato com
o outro mundo com a lenha ou cospedar o que for não eles assim é antes de tudo trabalho e trabalhar na palavra uma coisa que a gente não tá acostumado então Paulo foi a pessoa que me fez ver umas coisas muito louca essa língua portuguesa assim ele é aquele cara que entende muito a nossa língua e falou coisas tipo escrever bem tem regras que a gente nunca aprendeu e que a gente nem sabe que sabe nem sabe Às vezes as pessoas escrevem bem e nem sabem que elas estão obedecendo então para os destrincha essas regras
por exemplo a língua portuguesa foge da Rima na prosa não sei se já percebeu isso é a gente fala abolição da escravatura a gente fala escravidão sempre a escravidão Acho que ninguém fala a escravatura mas na hora de falar da Abolição fala abolição da escravatura porque a língua portuguesa não tolera a rima na prosa embora goste de rima na poesia mas na prosa você nunca vê um jornal falando por exemplo é lula pula de hoje até porque não vai pular não pulou recentemente estava pulando Lula pula para todos nós já vai pular vai evitar essa
frase sem nunca ter aprendido isso e então é o tipo de regra que a gente não aprende na escola porque não é uma regra Mas é uma é um treino de ouvido como músico treina para entender de ouvido a diferença entre as notas ele treina esse ouvido então foi muito fundamental para mim para entender a poesia como esse trabalho braçal que precisa muito esforço precisa muito de compromisso com a língua e que não é língua por onde pensa língua né às vezes fala tem que estudar a norma culta do português é o contrário disso o
próprio Paulo falava muito assim olha na minha variante tijucana do português esse seu falou Way ninguém entende você pedir fala numa padaria isso assim então o tempo todo trazendo poetas para a vida para o dia a dia para fala trazendo uma poesia de perto para Fala aí para perto do ouvido e longe das academias trancadas em que se fala mesóclise aqui de Michel Temer por exemplo né poeta que era poeta uma loucura é auto intitular se poeta né também é muito doido né Pois é eu tenho esse problema com poeta assim com eu Eu quero
poesia mas eu acho difícil falar que você é poeta assim como estudar filosofia não é ser filósofo eu acho uma pretensão gente que fala tipo são filósofo feito o Olavo de Carvalho que tá sumido aliás faz tempo que a gente não fala nada né nas eleições no que ele não se posiciona É mas o Olavo se dizia filósofo cara filósofo você não se auto denomina né é tipo padre não existe auto-entiz isolado Padre igual padre kelma né Padre é uma coisa que te sabe eu acho que poeta também e filósofo também então eu acho difícil
também falar sou poeta mas o Paulo Henrique bonito certamente é poeta aquele cara que vive disso assim né Não mas vocês falaram que você pode não ser alto titular mas o pessoal aqui nas contradizendo lá ele diz né um livro que estou lendo com prazer Gregório Evita o dó de peito e brinca inteligentemente com a emoção eu fiquei emocionado de ler assimilou Chico todo mundo falando de você porque uma pessoa nova da tua geração assim acho que fica muito Evidente assim a gente acha se acha próximo de você porque tem um Greg News então a
gente tá te acompanhando os tempos Porta dos Fundos A gente e lê as crônicas mas aí quando entra na tua obra escrita para mim foi um prazer enorme e lendo uma crônica atrás da outra e vendo o teu eh teus interesses poéticos mesmo seu perca tempos por exemplo que é um livro que tem aqui também é assim vai ser legal que vai ter na biblioteca agora para todo mundo porque é uma uma obra linda e aí eu queria te pedir se você tem um poema que o Paulo Henrique faz a apresentação do seu primeiro livro
e tem um poema que você dedica ele eu queria saber se você quer ler ele lindo sim é sobre ele é aqui ó Soneto para construir janelas para Paulo Henrique de Brito e erguer antes de tudo uma parede a parede no caso é importantíssima pois a janelas sobre nada são Também nada são Também nada e não são os que avistas em seguida quebrá-la até fazer nela um grande buraco não maior que a parede pois precisamos vê-la nem menor que seus braços as janelas sobre as quais não se pode debruçar não são janelas são buracos pronto
ou quase basta agora construir um mundo do outro lado da parede para que possa vê-lo e moldurado outro até na última palavra eu caguei tudo como outro take por favor para que possa vê-la emoldurado por que que é para o Paulo porque a poesia que ele ensina a fazer é exatamente essa de botar molduras na língua então uma das molduras que eu adoro é o soneto o soneto é uma moldura né para para vida você quer dizer algo tá bom diga em 14 versos que rimam se dois tercetos e dois quartetos com rimas intermitentes são
assim você tem uma você põe uma moldura né nas realidade isso obriga você a dizer coisas de maneira diferente do que você diria porque eles passa o dia ouvindo clichês às vezes reproduzindo é maior dificuldade acho que é a gente dizer alguma coisa nova quando você consegue dizer uma coisa nova é um acontecimento porque 99% da nossa vida ele vai dizendo fica dizendo coisas que já foram ditas por você mesmo no geral né a gente passa o dia falando o que o que a gente aprendeu a falar é muito difícil falar uma frase nova quando
fala acontece a poesia Então esse essa busca eterna da novidade da de acordar a língua não é para mim é a cara do Paulo eu acho que é isso que eu fiz o de letras por isso que foi bom fazer letras é tipo aprender a acordar ressuscitar fazer sabe primeiro socorros de palavras é porque as palavras vão morrendo é isso né Elas morrem eu amei uma imagem que eu vi que você fez que escrever decacilos era como brincar de cubo mágico isso acho que essa coisa também da do artesanato da brincadeira também de encaixe né
que tal quando você fica treinando quando você fica escrevendo inverso você fica contando o dia inteiro fica contando é assim que no geral eu vou dizer assim encontre então alguém acende a luz aí Octa a sílaba e a gente sabe eu fico o tempo todo é falando e contando as palavras e aí volta e me pegava sabe pelo amor de Deus alguém me vê um café da sílaba bueiro heroico a moda de pelo amor de Deus alguém vê um café onde é que a sílaba caluniano o herói com cisão seis anos décimo sabe então eu
ficava o dia inteiro tem alguns funks ai qual é tem um que é irritantemente perfeito de Cassiano do cara é [ __ ] agora eu esqueci só porque eu falei mas é é assim também não é com a sílaba quando você ouve música quando você lê poesia significa você fica também esquadrinhando você não lê assim sem esse raio x mais não não leio mais é um problema até porque a poesia nem sempre segue na maioria já não segue mas o Paulo te ensina decodificar o que ele chama de contrato métrico que existe também no verso
livre os versos não são livros assim como a gente que diz que é livre e não é os versos livros também é um grande fake um relacionamento aberto mentiroso eles não são livros eles são eles obedecem outros contratos médicos então por exemplo é muito comum alternar é você alternar versus ternários e binários né de três símbolos de dois Isso é uma forma de contrato método não precisa quebrar o verso Então você falar pá pá pá pá pá pá pá pá pá pá pá pá pá pá pá pá você tem poemas inteiros que são nessas nessas
nesses pés a inverso Livre então a gente aprende a decodificar e entender que sabe o chamado verso livre ou a prosa inversa ou verso em prosa é na verdade sempre são metrificados quando são bons Falando nisso aqui tem o seu livro mais recente é esse né sonetos de amor e sacanagem E como você falou diverso livre em relação aberta eu selecionei não sei se você gosta dele se você quer ler mas eu me divertir muito com esse com esse poema e eu sugerir se você quer esse aí sim Soneto do RPG outro dia no meio
da trepada minha amada mulher chamou-me Heitor meu nome é outro amor você tá pirada me chama pelo nome faz favor minha mulher talvez embriagada revelou ter tesão no professor e me pediu para dar uma atuada já que eu faço alguns bicos como ator desde então já fui tudo o cantor Belo Padre Fábio já fui Padre Marcelo e o deputado Jorge do torresmo pode gritar amor fazer barulho que hoje eu posso dizer com muito orgulho ela me trai mas é comigo mesmo Eu adorei esse livro é muito ele é o que você vai lendo e gargalhando
nele né Isso é o maior prazer que eu acho que você pode ter com a leitura assim é um dos grandes Prazeres Você tá em casa com o livro de poemas e rindo alto e a pessoa do quarto ao lado só que que você está assistindo Eu amo também isso é muito bom acontecer tal ler com um livro é muito gostoso né é rico ler com um livro rir com um livro e lendo Esse aqui também é uma Odontologia que se organizou que eu achei um barato foi só de poemas porque tem esse gênero que
usar em geral as pessoas falavam pejorativamente quando eu tava na faculdade pelo menos ah essa geração do poema piada e a geração dos anos 70 assim que fazia uns poemas meio piadas eu amo esse poemas todos geral é Chacal por exemplo você vê Talvez os mais conhecidos mas não só e eu amo que são as coisas que eu mais amo poema e piadas as coisas juntas então fizesse a antologia também para resgatar o valor do poema piada da nossa tradição brasileira não como algo negativa negativa mas como algo algo que tem pô tem super seu
valor né olha aqui bonito por exemplo esse vemos uma troca de palavras mesquinhas agora eu estou com as dela e ela está com as minhas tipo assim é uma síntese é uma coisa que o brasileiro faz muito bem eu acho que é humor com síntese a gente é bom geraldos 50 metros rasos né nossa crônicas são espetaculares nossos sonetos humorísticos nossas sem eu acho que a gente tem uma tradição no Brasil de sei lá música Canção popular de três minutos né que combina com a síntese eu acho não sei bom o milor tem vários né
poema de compreensão infantil A natureza é sábia mas não compreende um fato Porque tem uma sua mãe e tanto parente chato fofo o milor era [ __ ] senhor como que se organiza um dia para escrever você tem uma É porque tem seus compromissos de roteiro né de Porta dos Fundos e de Greg News Mas e a poesia não é um compromisso que que você assuma né assim nesse regramento como é que surge para você assim então a poesia É tem que ver obrigado mesmo assim tipo porque realmente não cabe no dia a dia né
Tem minhas obrigações que são o drag News A Folha de São Paulo toda semana e o porta dos fundos são essas três que eu tenho ah regularmente toda semana escrevo dois dedicatória uma um programa para organismo junto Claro com uma equipe né e todo mundo no porta escreve dois e a gente no final fim escolhe talmas dois propostas escreva o Greg News toda semana e a folha também E aí a poesia não fica meio sem espaço ali com duas crianças ainda por cima que na verdade é o Ofício principal integral né E aí acaba que
eu só escrevo no meu briga Então esse Soneto foi Alice Santana Editora da companhia medusara lá que tava enfim que falou vamos publicar outro um outro livro depois de agora quando você quiser tal Eu falei mas eu não tenho nada escrito Então escreve toda semana ela me escrevia falando Cadê Quantos você escreveu me cobrava eu mandava para ela então eu sem ninguém me obrigar a fazer as coisas eu não faço nada então para mim funciona um pouco assim sabe eu adoro ter uma um prazo e alguém me enchendo o saco ou um acidente também né
que é o caso desse livro aqui que eu adorei a história por trás dele pois é eu fiquei sem celular né Caiu no bueiro né É exatamente sair do eu saí do carro caiu o celular no bueiro Olha que sinal né Deus puxando do bueiro e aí falei cara não é para usar isso por um tempo né Eu nem sou eu sou ateu mas sou supersticioso Então até o brasileiro tipo assim não acredito em Deus nos São Longuinho Sabe sim claro não faz o menor sentido mas eu sou assim e aí eu achei que caiu
achei que foi São Longuinho alguém que puxou meu celular para dentro do bueiro aí eu tava eu ficava sem celular Cara eu fiquei não muito tempo porque é impossível Você morreu Acho que você elas ligam pra polícia não passa assim é surreal Mas e você também fica com uma abstinência bizarra as coisas que passou a demorar muito sabe você perde uma coca-cola e tipo assim você vira Cadê faz meia hora não é só porque esse celular você não vê o tempo passar então né espera fica gigante Mas por outro lado andei com um caderninho que
eu ficava desenhando escrevendo o tempo todo e deu no livro duas semanas Claro depois eu continue escrevendo aumentei editei tal mas com pouco tempo sem celular é muito louco a quantidade de coisas que te ocorrem que o celular tava sugando tudo da sua cabeça sua atenção seu afeto seu carinho suas piadas né eu amei que são desenhos também sei né ilustrado e adorei o que ela é te escreveu para você conhecia o Gregório brilhando no porta dos fundos tudo bem Eu não sou de atuar depois como colunista e preciso beleza não sou muito de escrever
agora me aparece detonando em desenhos deliciosos um gosto total de grafismos e ideias se ele virar mulher eu vou lá e dou nele nela é muito bom ela ter acabado com essa piada maravilhosa você já desenhava sempre teve essa cultura de desenho em casa como é que era teu universo assim caseiro de escrita desenho teu pai é músico também escutou você tinha esses Artefatos em casa para testar essas coisas também meu pai é tinha desde pequeno assim era o era a gente era não obrigado desenhar mas era o tempo todo eles dizem para o restaurante
tinha sempre uma folha uma caneta com os cara desenhando e era o nosso passatempo assim minha avó na verdade que foi quem mais botava a gente para desenhar assim então sempre amei desenhar sempre foi um [ __ ] passatempo e até um problema as pessoas acham que eu não tô prestando atenção em geral não tô mesmo mas mesmo reunião eu adoro ficar desenhando reuniões do porta por exemplo nas rádios ficou meio [ __ ] ficou Gregório presta atenção aqui mas eu amo é a maneira de prestar atenção também né então desenhar [ __ ] vício
assim gostoso de ter eu vi que você escolheu também o o Memórias Póstumas de desculpas e depois eu fiquei sem moral ali perto do do Machado de Assis onde ele cresceu ele no Cosme Velho ele cresceu ali perto também e estudou no liceu exatamente se formou em francês também que agora não não assim tá mas na letras não foi na foi normal foi português brasileiro tá eu achei curioso porque eu não imaginava você assim numa escola francesa assim uma coisa que não estranhíssima né também encara achou uma loucura eh meus pais me botaram nem sei
direito porque mas e extremamente eu gostei Fiquei tal e botei minha filha de novo você acredita Ah é Mas será cara que que eu botei me arrependo todos os dias porque cara sendo francês aquela coisa mas tem uma vantagem tem algumas vantagem primeira integral eu entendo botaram todas as escola tem que ser integral imagina gente quem trabalha de oito a meio-dia só e vai buscar o filho para treteiro até às 10 horas da noite assim trabalho das pessoas é de 8 às 4 no mínimo né então é uma escola integral que estão ser ótimas atividades
e muita e tem uma parte de literatura apaixonante tem uma [ __ ] biblioteca e acho que foi isso que seduzir meus pais é que me seduziu também a botar minha filha leitura é muito fundamental sabe ler assim sim e uma coisa que eu gosto também é de algumas coisas é curioso que é super careta isso conservador os professores torcem o nariz Mas eu adorava decorar coisa me ajudou muito a decorar até hoje e tem uma guerra contra decoreba que faz sentido porque decoré não sabe até que a tabuada da coisa mas eu adorava decorar
poema Por exemplo gostei de poesia no começo decorando poemas de professor de pediam e a gente tinha que declamar é uma coisa que não tem mais nas escola hoje em dia que é mal vista mas o exercício de saber coisas de cor é uma delícia é um poema que você sabe de cor é um presente que você ganha pra vida toda assim é uma companhia que você tem gratuita para qualquer momento de trânsito de ósseo de não saber um poema de cor é uma ferramenta que você ganha no seu bolso eternamente não tem mais isso
na escola e antigamente era obrigatório tradicional eu tô me sentindo um velho bem conservador falando isso coisa bem assim não se fazem mas nem as crianças saem da escola sem decorar nada mas cara Realmente é muito eu acho que é muito importante a gente saber coisas de cor Hoje em dia a gente não sabe nem o número do celular da nossa mãe da nossa esposo enfim não sabe um celular nem o telefone porque dá tudo na memória do celular sim né a gente é muito cara é muito louco ficar sem as coisas que eu sinto
essa coisa de ficar sem celular você fica você não sabe mais fazer nada como é que chama táxi né você fica sabe você fica meio que sem saber os gestos a é como é que lida ou Ah tem que ouvir o tempo todo sem pegar nada como é que eu tiro uma dúvida né você não tirava dúvida cara eu vou o tempo todo vendo ele que ano que nasceu Fulano que agora tá aqui né É [ __ ] a gente ficar bem viciado assim você lembra quando você leu Machado pela primeira vez por que que
você escolheu esse especificamente eu fiquei curioso vocês serem da mesma região geográfica é É verdade Claro tem é eu amo Laranjeira gel cresceu nasci lá e eu acho uma delícia eu acho um bairro e acho que quando eu vejo a votação da zona eu fico tão comovido toda vez parece uma aldeia gaulesa Sabe às vezes assim aquelas ve todo dia na praça bandeira do PT assim Cara elas estão lá de segunda a domingo sabe e acho isso me incomove muito assim e o machado era de lá ainda tem isso embora o Largo do Machado não
seja pro Machado né Sempre achei que fosse eu achava que era não é todo mundo acha que é tem uma estátua do Machado só para confundir só para [ __ ] a nossa cabeça já na época do Machado já era Largo do Machado pelo que me explicaram tem que checar essa informação exatamente mas olha esse livro é muito porque Memórias Póstumas de Brás Cubas Ele é muito engraçado Ele tem um humor pra mim cara inigualável assim tanto é que o próprio Allen falou que os livros preferidos dele tem uma coisa Judaica embora ele fosse nada
mais longe do que disso né mas pra mim encontra com o humor judaico não vai arquinho de Alien sabe de bruxo marketing pô no Brasil escritor negro século XIX com humor assim muito à frente do seu tempo porque alto irônico né é o tempo todo autodepreciativo e eu amo os personagens dele são muito humanos são muito não tem herói é todo mundo muito merda naquilo que faz ele faz um personagem o Brás Cubas não é o protagonista de um livro não faz nada bem não é especialmente bom também ah não preparado bem mas ele é
puro de coração não é um ele é mesquinho ele é que é só ganhar ali o dinheirinho dele no final do mês se apaixona mas também tanto faz assim ele cria uns heróis muito contemporâneos eu acho sabe muito à frente do tempo assim então e com muito amor cada frase dele é escrita de modo a provocar uma risada dá pra você ter muita piada escondida nas Entrelinhas enfim só apaixonado por esse estilo né só começar enfim dedicando o livro vermes que ruerem e depois contado o ponto de vista do morto né assim muito vanguardista assim
muito pesado total até hoje eu adorei achar essa edição porque ela é toda linda ilustrada pelo Portinari Putz que legal cara sabia não eu também fiquei impressinho da da da edição da biblioteca Hahaha Ah Dan topágica Eles são muito legais já viu sim todos os livros são lindos da Santa Fi cara tem sempre um editor um ilustrador incrível vamos lá para continuamos com quer continuar com Jorge Amado Jorge Amado pô a morte A Morte de Quincas Berro d'Água escola é meio é muito comum né na escola eu acho e eu acho uma delícia isso também
ó lembra memórias a morte de novo é meio narrado né do ponto de vista de um cadáver assim de um homem que morreu duas vezes morre enfim de novo Afinal uma é muito lindo acho que também humor mas uma brasilidade né o Jorge amados vamos escolher ele tem um [ __ ] orgulho de ser brasileiro eu entendo o que que significa ser brasileiro né e esse livro sobre um cara que morreu e que tem uma disputa pelo corpo que é basicamente isso né era um homem que quando fez 50 anos ou 60 era homem é
super respeitável aquele cara careta faz 60 anos vira o louco dá para virada não volta para casa vira uma entidade da cidade quando ele morre a família vai lá e veste ele de advogados Doutor finge que o outro não existia vem os amigos e fala não não isso daí é um enterro do Joaquim vai fazer um erro do Quincas Berro d'Água leva ele como um bêbado pela cidade para beber da última porre nele no cadáver prenunciando um morto muito louco porque é verdade é muito anterior a moto muito louco as piadas são parecidas ele andando
carregado é peão desse daí tá mal mesmo esse daí bebeu demais eles andando com um cadáver para fazer um enterro do amigo porque já tinha sido feito o enterro da vida anterior dele é uma coisa tão brasileira em tanto sentido né transformar a festa em enterro e também é beber assim a memória de alguém esse momento da festa ele jogam ele no mar a coisa mais bonita assim vão num barco e a morte dele a segunda morte é a coisa mais linda da literatura assim para mim eles põe o cara num bar e tem uma
tempestade e era o grande sonho dele ser enterrado não ser jogado ao mar do Quincas e sumir nas espumas do mar assim então é [ __ ] essa é Pompéia de uma de amigos levando Cadáver do Amigo para você ter um enterro do jeito que ele sonhou não é coisa mais linda sabe porque foi uma doideira que esses dias depois desses dois livros eu fiquei pensando será que eu deixo uma festinha montada para quando eu morrer já deixo tudo organizado Fala Daniel vamos deixar tudo organizado aqui o salgadinhos que dá umas doideira você fica Nossa
são ótima ideia eu fico pensando Às vezes isso eu falei pô já pensou na vida é tão legal vai ser bota logo uma playlist o salgadinho isso tudo organizado escrito porque fica eu adoro essa ideia cara gruda no fim né um pouquinho mas o grupinho é samba né mas eu acho que essas tradições que as tradições que celebram a a passagem assim né nada a vida mais do que a coisa velada eu eu me identifico muito com isso eu também e que a sua e que o seu enterro seja um pouco parecido com a sua
vida não é sim porque dá assim o cara se o cara for um caroço eu tenho que realmente tem um enterro triste todo mundo chorar mas pô você é um cara tão festivo assim é então né É estranho isso no seu enterro fosse outra coisa que não aquilo que você mais gosta né Pois é é também eu queria também ter o bem festivo bem carnavalesco Talvez sim lisérgico calma tinha que ter uma hóstia assim sabe pra cada uma das pessoas Exatamente porque é para né Eu acho que tem uma relação as ondas melhores que eu
tive de de Aço especialmente Era exatamente isso a impressão de que eu estava morrendo e que era uma delícia pra mim foi muito Libertador em relação à morte Às vezes o ácido porque ele fala assim Ah tá então morrer é isso tá tudo bem e aí depois descobre que não morreu é uma delícia mas assim é Libertador mesmo nesse sentido sabe e eu acho que é o que falam mesmo é o que o Hoffmann lá quando descobriu o ácido em 30 aí é em 42 descobriu assim cara isso daqui dá uma um que a gente
chama de anulação do Ego né morre o ego fala assim ah tá tudo bem Eu tô sou mais amontoado de moléculas que depois vão virar outras e não tem problema acho que a gente pode falar de de Exú Tem Tudo a Ver Nossa tinha que ser essa por causa do assunto mesmo Luiz Antônio sim mas cronista da cidade do Rio Historiador da cidade do Rio e o historiador da rua da cultura da rua de tudo aquilo que não tem história então sim mas é um cara que eu vou viver sempre ficou na dúvida eu tava
chegando na crônica Zé Pereira Qual é do Zé Pereira que só sabe que São Paulo não canta né escravo de Jó São Paulo canta escravos Jó jogava um Caxangá tira [ __ ] hein deixa ficar não é aqui é deixa o Zé Pereira ficar por que que só não ia ter um Zé Pereira e onde é que eu vou encontrar isso sim mas é a única pessoa que vai saber vai então o Zé Pereira surgiu tal e ele tinha a resposta o Zé Pereira não é e é uma longa história mas o Zé Pereira é
uma grande dúvidas sobre quem foi se foi mas é seria o primeiro bloco de carnaval da história Era um Zé Pereira um cara começou a bater um sapateiro começaria batendo mas obviamente começou batendo o sapato na rua e todo mundo foi atrás obviamente Isso é uma é uma ficção não tem nenhum registro desse cara mas tem no carnaval tem não vivo né vivos agora mas acho que isso melodia que não é nem brasileira é a primeira Martinha eu acho isso que eu acho que você emocionante do carnaval a gente tá na rua todo mundo tentando
uma marchinha de 150 anos atrás sim o Zé Pereira livro O Zé Pereira vivo carnaval Carlos é de 1850 e poucos e tá todo mundo lá o Zé Pereira acho tão emocionante isso uma coisa que se Manteve sem não foi um projeto o governo ensinou nas escolas para todo mundo lembrar do Zé Pereira não ninguém sabe afinal quem é o Zé Pereira dos Santos 50 anos né assim mas é impressionante né porque ele é Historiador da cultura popular desde do futebol é da Macumba dos saberes orais a cultura de terreiro é muito impressionante e esse
livro ele fala muito também da questão carnavalesca por isso que eu que eu gostei da tua escolha também domesticação dos corpos dos corpos Livres ocupando a rua das Encruzilhadas e é um livro lindo de ler assim que eu lindo na verdade eu acompanho muito tudo que ele faz assim porque também é um cara que a gente tem a sorte dele tá eh focado lançando vários livros de saberes popularmente agora ele lançou o santos populares Santos de casa né tanto de casa né isso ele tem um livro acho que sobre fa não sei sobre tem umbandas
também que é sobre Umbanda Umbanda estilo do Maracanã também que ele pensou um cara muito bom e que é isso faz uma história preciosa porque ninguém se interessa até hoje agora está começando um interesse mas a gente tem nossos grandes Historiador nessa tradição história dos palácios né de Brasília ou do Palácio do Catete ou assim o que que acontecia essa história das ruas da né das tradições dos umbandas das ca é uma história ainda muito oral até hoje eu gosto que ele dá aula também no Botequim né eles colocam abertas no bar Madrid e aí
Quem chegar você toma cerveja ele dá aula dele ali dá aula de segunda entendeu um Sócrates da pressionantes assim muito bom nele consultar sempre que eu vou no desfile das escolas de samba dá vontade de mandar mensagem para ele para comentar alguma coisa porque ele tá impressionante eu tenho exatamente essa relação também de gostar muito de ver o mundo pelos olhos dele então a escola de samba Eu amo mas aquilo para mim é muito ainda codificado tem várias coisas que eu não entendo quando eu olho pelos olhos dele ele explica essa parada da Mocidade é
o exu virando né para cá e essa mudança você vai ver que olha a referência que estão homenageando a escola rival que no ano passado ele decodifica muito bem aquilo que é aquilo que não tá escrito nos livros de história assim e essa linguagem ainda um pouco estudada eu acho tem um pouco a tradição que é uma linguagem usada compartilhada com grande parte da população mas que não tá não tá nos análise saber eles orais né que vieram e que talvez ele esteja organizando também um pouco pra gente essas tradições eu vi que você na
tua escolha tem três livros que é ver também Tenta colocar a história em outro ponto de vista também né de revisar a história assim o mundo foi contada esse livro da Isabela Figueiredo caderno de memórias coloniais esse livro lindo forte muito lindo né Obrigado Esse é o livro que eu tenho que te agradecer porque eu não conheci e Comecei a ler de noite e falei cara que livro que pancada esse cara esse livro é muito bom eu fiquei apaixonado porque ela conta a infância dela no Moçambique sim que que você sabe Moçambique eu não sabia
nada sabia que tinha ficado dependendo dos 70 só e que era uma coroa portuguesa e que é de onde veio minha Couto Mas e aí ela conta de um ponto de vista cara e que é que é muito corajoso porque é o ponto de vista de uma filha de um coronelzinho português eletricista né eletricista racista machista uma família são os vilões da história do Moçambique e ela era uma criança nessa casa que que isso significa crescer nessa casa num país que ela passou odiar porque aí o pai levou ela para Portugal eu ficava falando mal
pra [ __ ] daquele país escroto só que é o país da infância dela que culpa com saudade com orgulho com cara esse lugar aqui é um lugar que a gente sente muitas vezes elas são Brasil né esse mijo que a gente tem com Brasil de amor porque a gente tem com uma uma culpa que a gente tem também algum lugar assim de falar cara será que eu tinha que que tá fazendo meu país desigual e a gente privilegiado O que fazer com essa esse amontoado de sentimentos que você tem de desespero assim em relação
para o país não é é uma [ __ ] incógnita e ela meio que responde assim que acho que é falar sobre isso né é dos malefícios também do colonialismo português porque tinha assim uma uma certa Visão em Portugal de que de que havia sido boa uma colonização em Moçambique quando ela volta ela volta com a revolução dos cravos né na adolescência Acho que em 745 que ela volta pra pra Portugal e aí uma coisa que eu achei curiosa que nessa edição aí ela faz meio que um prólogo porque as pessoas ficaram com raiva do
pai dela é tão frio que ela escreve do pai dela foi que ela te fez um prólogo dizendo Olha esse é o meu pai é relação de Amor e Ódio respeito e mais isso foi o que foi o que eu vivia um livro que eu achei muito forte acho que tem um capítulo aí que ela começa assim é meu pai gostava de [ __ ] você olha para a cara dele e você percebe que ele gostava de [ __ ] e ela vai o pai como uma espécie de abusadora assim é muito impactante esse esse
muito impactante muito ela é muito corajosa porque é muito difícil você falar assim na primeira pessoa né sim porque as autobiografias elas quase sempre elas caem na vaidade é muito difícil não cair né falar tudo que você já fez ou então você tenta se vender tenta vender a melhor maneira é muito bonito gente que consegue ser Ultra Franco sincero sobre as próprias relações é claro que tem uma construção literária mas tem também uma uma franqueza que eu nunca teria coragem de falar de usar nossas crônicas poucas que eu falei meu pai minha mãe tava um
pouco sincero casou uma sei lá um fuzuê tão grande na minha mãe assustou em praça pública amanhã eu falei que você se separaram quando tinha 13 anos que é muito forte mesmo é linda você fala da casa né eu achei linda essa crônica obrigado minha mãe odiou estou nua em praça pública falava assim cara eu não fui vai imagina o tamanho da Tati Bernardi né Eu sou na Tati né A Tati vai dar para minha mãe às vezes olha só então muito mais Franca sabe eu não falo as brigas que não narram tô narrando aqui
agora para vocês mas aquela crônica que eu achei muito bonita e essa crônica me pegou muito sua e a coisa que você falou da sua avó porque para mim ela apontam dilema que a gente continua vivendo assim de pessoas familiares e que tem uma cisão por conta da política e você fala tão lindamente da sua avó e fica conjecturando como matéria se posicionando nesse momento foram duas crônicas que eu fiz dobrei a orelha ali do teu livro que eu achei muito bonitas obrigado minha avó era uma amigassa assim né uma pessoa totalmente pra 80 anos
mais velha porque ela tem filho tá não 70 e poucos ela tem filho tarde com 40 anos ela teve meu pai então ele nasceu ela já era velhinha ainda assim foi uma parceiraça porque ela meus pais já estavam muito torneio viajando meus pais são músicos então eles vão fazer show né a gente ficava com ela às vezes uma semana 15 dias e era uma avó essa que voltava pra desenhar botava para tocar piano botava sabe era uma pessoa muito artística muito carnavalesco inclusive compositora de marchinhas jogando xadrez jogava xadrez e era uma pessoa incrível e
pegava a gente uma vez um garoto tentou assaltar ela tentou levar a bolsa ela segurou a bolsa Segurou o garoto com a mão tirou a bolsa conseguiu superar a mão levou o garoto para casa e resolveu ensinar xadrez para ele todo dia que eu ia depois da escola ia para lá uma época como é que tava lá comendo biscoito na frente do Tabuleiro xadrez como que ela conseguiu essas coisas eu não sei mas ela tinha carisma e uma perdi um tempo com as pessoas assim toda andava na rua todo mundo ela tinha alguma relação que
ela sabia de onde a pessoa tudo bem claro não tinha visto sabia de onde vinha o nome do filho isso com 90 anos mas era filha de militar pensionista e não me espantaria que talvez voltasse que pudesse voltar no bolsonaro morreu antes por sorte dela sim porque sei lá ela já tava bem velhinha também no fim no fim da vida e mas eu acho que não eu quero crer que não porque ela gostava do Lula também ela mas tinha uma coisa com Brasil com as forças armadas acreditava que as armas eram instituição sabe e ela
não foi a favor da ditadura na época não segundo ela pelo menos foi super contra que os militares eram o lado podre mas ela tinha uma coisa com os grandes militares Marechal Rondon Como sabe eu tinha uma admiração pelo exército assim pelos nossos pelas Forças Armadas porque eu nunca consegui entender muito porque já vivi num período pode estar duro e depois com bolsonaro Mas então eu acho que a crônica pensando nisso do tipo volta o meu eu tenho que lembrar que tem gente como a minha voz sabe do lado de lá e é muito difícil
porque é uma pessoa que continua do lado de lá hoje 22 depois de uma pandemia se negou a vacina sabe depois da pior gestão do mundo do país de tudo aparelhamento da polícia federal e da destruição do Ibama e o aumento do desmatamento sei lá depois da inflação do preço depois do celular 38 motivos né isso continua falando Ah mas é que sei lá qual é o argumento doutrinação nas escolas uma madeira erótica que eu era de [ __ ] erótica você vai ficar do lado desse cara ainda tipo eu não dá vontade de sei
lá desistir da pessoa né falou assim acabou aí eu tentando lembrar às vezes minha avó talvez tivesse lá não sei quero crer que não mas não dá para saber né mas é uma Me tocou muito porque eu acho que teve essa linha divisória algumas pessoas da minha família fala é gente que eu amo a gente que eu vivi junto e que assim embaixo um cheque que é difícil de de engolir mas vamos lá outro que você escolheu o que eu amo é um defeito de cor da Ana Maria Gonçalves que quando eu li É bom
que é um livro que se carrega Você fica quase eu fico quase um ano lendo esse livro porque ele além dele ser enorme tem horas que você não dá conta dele você precisa parar um pouco muito forte né Mas como você percebe como a gente e pelo menos eu posso falar da minha escola como ensinaram mal a gente né como ah escreve então racismo como a gente foi pelo menos não sei como é a escola hoje em dia mas na época como foi negligenciada a verdade sobre isso totalmente e esse livro Me tocou muito porque
produzir um disco com a Marina íris e que a gente chamou a Ana Maria é vós Bandeira e a Ana Maria foi ler um trecho do livro E aí o trecho que a gente escolheu o trecho que a personagem tá tá chegando no Brasil e que ela abre mão tem que abrir mão do nome dela e ela tem que ser batizada então só você pensar que você chega aqui você Nossa o nome se abre mão e você assume outra religião já é uma violência assim as violência a personagem é sequestrada né mas é uma associação
de violência que não vão e e é muito doido também a questão da da língua né porque quando a Ana foi ler eu passei o livro inteiro falando que rende na minha cabeça quente a personagem é Ana quem dera Caraca o nome é quem dera você nunca ouviu esse nome então porque também tem essa coisa da língua né Porque você pensa assim ah você estuda francês Você estuda inglês mas o iorubá a gente sabe poucas palavras ou dos outros de elétrons que vieram pra gente nada mas fica dentro do livro inteiro sem saber que o
nome da personagem é quem der então esses daí foi muito forte para mim também esse livro ela foi a primeira vez que eu tive essa mudança de perspectiva que a literatura opera como ninguém né que é assim sempre viu a história desse jeito vamos dar essa mudança de 180° vamos ver o contra plano da história né a impressão que eu tenho aquilo que eu Benjamin fala que é escovar a história contra apelo né isso daí a Ana Maria da impressão de que ela faz a famosa ela conta de famosas histórias que a história não conta
né da Mangueira aquele samba da Mariele parece tem tem o que defeito de cor assim que é esta tem muitas histórias que a história não conta tem muitos protagonistas que a gente nunca viu sendo protagonista de alguma história porque tem isso não é a mesmas novelas que a gente viu sobre escravidão eram a protagonista era Branca tipo Escrava Isaura sim uma abstração só para botar uma mulher branca de novo protagonista ou era uma relação de amor Chica da Silva né romantizando uma relação de estupro em geral então a escravidão ela ou não é retratado ela
é muito mal retratada é muito difícil você ver as pessoas com protagonismo você vê os personagens dotados de protagonismo ou seja de Desejo de sonho de trajetória então você vê uma protagonista mulher negra dessa época isso com a chegada e desafios que você nunca tinha pensado aprender a outra língua aprender a esquecer a própria religião ver gente muito próxima morrer ao lado ver a mãe ser estupra sem cenas que são muito forte mesmo mas são fundamentais ele acho que faz parte de uma um projeto que tinha que ter de psicanálise do Brasil sabe do país
fazer uma própria psicanálise o nosso problema não psicanálise sinceramente mas terapia né é uma coisa que a gente faz uma [ __ ] falta a gente com um país assim se olhar no espelho e acho que inclusive bolsonaro pra mim é Vem de um movimento de negação da terapia que era a Comissão da Verdade a comissão da verdade o que que era não ia por ninguém tá pelos ditadura não é não tinha poder de prisão não tinha como são da verdade era só para abrir os porões da ditadura só isso só para as pessoas terem
direito a memória a ao fato a história Era um direito a história e foi a partir dali que os Generais Voltaram para a política não haveria bolsonaro não haveria Adesão do exército a bolsonaro certamente se não fosse a comissão da verdade então quando o Brasil começa a fazer um pouquinho de psicanálise tipo Comissão da Verdade vamos falar sobre isso que aconteceu na nossa infância os monstros vem do porão e Calam a boca e pelo amor de Deus terapia que não é a Nossa Anistia Ampla geral e restrita fez muito mal né porque muito mal muito
mal foi uma parece aquela coisa do Matrix lembra aquele era Matrix não era Manin Black desculpa que tinha aquela lanterninha que ele apertava e esquecia o Brasil volta e me faz isso né Nossa Anistia foi isso vamos apertar a lanterninha aqui que vai ser melhor para todo mundo não aconteceu só que não foi né estamos até hoje pagando por isso eu acho é esse daqui na verdade tem muito a ver com esse último defeito de cor chama-se O Despertar de tudo uma nova história da humanidade é uma é uma maneira nova de encarar assim a
história também esse aqui não é de ficção esse daqui é de sociologia ou enfim chamam na verdade é muito sociologia mais uma história do mundo mesmo né é mais uma tem a ver com arqueologia porque são dois um é um antropólogo um livro de Antropologia uma antropólogo e o outro é um arqueólogo mas o que que ele faz a luz das últimas descobertas da arqueologia ele escreve uma nova história da humanidade Ou pelo menos do início da humanidade Porque que a gente sempre aprendeu na escola que a história do mundo era meio que linear tinha
antiguidade aí você tinha aí o homem começou Não antes na verdade você tinha o paleolítico aí o homem começou a plantar aí vem o neolítico aí o homem começou a se organizar em grande cidades e escrever aí veio antiguidade aí o homem começou aí veio o catolicismo no período meio das Trevas veio a idade média Depois teve um iluminismo e a ideia de que é um progresso que é a humanidade passou só que esse daí a história de um grupo de pessoas que mora na Europa os Tupinambás para essa história não tem pessoas nada a
ver e mais os Marcos civilizacionais que a gente tem escreve aí depois escrever aprende a agricultura ou o contrário depois da Agricultura ele vai aprender a cerâmica e depois como se o ser humano fosse um jogo de Fases e a gente nós ocidentais seremos na última fase e os Tupinambás ou os yonomamis estão lá na primeira fase porque porque não escrevem ou porque não tem e quando você vê que isso é muito racista mesmo supremacista e a gente fala isso o tempo todo de alguma maneira não é ah porque os índios são primitivos a gente
não usa mais mas assim eles ainda estão em outra escala porque eles não escrevem Então acha para abusar astecas são mais evoluídos do que os índios brasileiros porque eles tinham grande cidade aí ele vai lá e descobre entre os índios brasileiros yanomamis artefatos astecas provando que os nossos índios tinham contato com os astecas provavelmente talvez fossem as teclas no momento que falaram para os astecas assim obrigado mas eu quero viver com vocês não são muito violento e muita gente muito barulho para algum motivo a gente vai ler para floresta amazônica que a gente é mais
feliz então não é questão atrás eles estão na frente porque eles conheceram a civilização tanto é que eles têm alguns artefatos e falaram assim obrigado a gente não quer se envolver com isso foi para lá e continuaram tendo quantos anos de alguma coisa atravessavam porque isso é outra coisa que eles mente também essa ideia de que ah Os enormes de avião aqui e os outros o trânsito ele andavam pela americana os povos indígenas tinham trânsito você encontra coisas da Patagônia na região onde eu já Colômbia você encontra coisas então tinha um trânsito muito maior cultural
e eles apenas não subjugavam e colonizavam como os europeus então você não acha que é um grande império só mas este outro relação se envolver então colocar os índios como anarquistas por opção sim sabe e não como selvagem coisa mais linda aí uma coisa que descobre também que é muito lindo desculpa quando começa a falar desse livro não paro mais sou apaixonado quem descobriu que foi muito revolucionário para mim é os iluministas que a gente fala ah quando é que se inventou o conceito de direitos humanos foi no século 18 com os iluministas como montes
Que que diz que a igreja tinha que ser separada do estado com de terror que fez a primeira em enciclopédia com Rousseau que inventou o contrato social e a ideia de que E aí ele pega assim que esse caras tiraram isso porque é que ocorre no Iluminismo porque com a descoberta das Américas com muitas aspas começou a ter contato com os povos indígenas e aquilo foi uma bomba na sociedade europeia porque uma coisa era lutar contra os mouros que conheciam Jesus e o negavam agora você vai lutar contra povos e matar a gente que não
conheceu Jesus só porque nunca tinha ouvido falar era um continente sem Deus ninguém nunca tinha ouvido como é que Deus Nunca Pare então sugerou uma crise de pensamento que eles tão grande um racha que foi obrigado Toda A Renascença indígena mas o que diz principalmente os iluministas porque aí passaram lá a trazerem indígenas pra Europa e falar em grandes faculdades foram pra suabone tá tem um Tupinambá que foi falar que eu não tenho e não tem escreveu um ensaio chamado dos canibais século 16 e eu vi e ele falava não a gente não tem rei
e montanha e fala isso é um povo que a gente acha que eles são tão atrasantes Mas eles são um povo sem rei porque a gente tem um rei que a gente obedece e que não faz sentido porque não é nem mais forte nem mais inteligente que ninguém a partir do Tupinambá e todos eles Russo sou voltei a montesquiei que inventaram o chamado contrato social os direitos humanos tudo que a gente conhece hoje como o estado de direito foram leitores ávidos dos filósofos indígenas apagados que a gente não sabe nem o nome então entender os
filósofos indígenas como filósofos como produtores de pensamento entender a fina flor do pensamento ocidental como oriunda e leitora da filosofia indígena entendeu o iluminismo e tudo que aconteceu depois como uma revolução indígena eu acho que é muito importante a gente ter que resolver isso na escola é aprender isso na escola Sim esse outro ponto de vista foi contado num sentido eurocêntrico total né exatamente pensar na carta de pero vazio caminha e pensar o índico olhou para ele pode crer que ele achou daquele português babado tudo vestido suando sim é um outro ponto de vista completamente
diferente né cara falso espelho Essa ela escreve muito bem você leu isso daí são nove ensaios eu li dois ensaios dela não consegui ler todo vi que é um artista da New York é o marcolista ela fala sobre falso espelho é por causa dessas redes sociais na internet e fala muito bem sobre a nossa geração e Nossa como a gente está sugado por esse espelho de mentira que é o celular que te pede uma imagem e te devolve uma imagem e cobra de você enfim mais tempo do que qualquer coisa e como todas as relações
são mediadas por isso como ativismo a mediado por isso o ativismo é narcísico né narcisista Como diz a Elena Vieira tem esse termo ótima sísmico mas importa mais a imagem que você produz do que o que você diz importa mais gerar uma imagem virtuosa de si do que dizer alguma coisa realmente que mude Então ela fala basicamente sobre isso assim é um livro [ __ ] de tudo sobre os tempos que inclusive muito muito para mim interessante assim mas quando eu li eu tava sabendo mais quando eu te mandei agora eu tô falando sobre ele
e não voltei a ler mas ele é Ótimo recomendo muito dele e ela tem um negócio legal que ela conta as coisas da vida dela ela sim é uma vida muito particular né que ela é do técnico Texas e crescendo Texas de origem Então ela é uma Imigrante Filipina que morou no Canadá e no Texas e participou de um Reality Show tipo de férias com ex e depois e depois disso virou uma antropóloga e estudou e vieram Doutor e antropologia mas o antropologia acho que é enfim e ela é Acho que sim ela volta e
faz escreve sobre isso sobre reality antropologia voltada a lugares que o assim é isso tipo Luiz Antônio sim mas em geral não olhavam para isso né então o rielli o Instagram uma antropologia do lugares do tinder sabe lugares que os estudiosos não costumam ir Assim isso é muito legal uma mulher Filipina que é de origem Filipina são olhares também tem a ver com isso né uma coisa que a gente viu na porta também porta de fundos era a gente o nosso público era muito masculino no começo por cento homem é o 70 duas vezes mais
quase homens viam do que mulheres e aí a gente um dia percebeu que a gente era idiota ponto de não perceber isso mas também na época era infelizmente comum que nós éramos cinco roteiristas homens né ele falou [ __ ] certamente isso tem a ver né imediatamente quando chamou o motorista de mulheres o público se diversificou não é porque ela sabiam que tinha uma entrevista de mulheres é porque o humor imediatamente sim conversa porque você acaba falando também você não é impossível você não trazer um ponto de vista novo né quando você diversifica a sala
de roteiro então também é interessante isso dela é um ponto de vista que não costuma ser não é não é o velho professor de faculdade falando sobre esses jovens que usa no Instagram não é uma pessoa viciada ela fala assim eu sou viciada então é um é uma primeira pessoa falando então é um misto de Antropologia com memória assim que é muito interessante é desconstrução também que ela faz né do da Promessa de felicidade da internet de quando surgiu nas possibilidades Nossa Aquilo é muito bom né isso que eu achei que ela tem mais ou
menos autoridade eu acho que é uma diferença assim de uso assim da internet de pensar numa coisa que veio para o bem e que vai virando uma certa vala que a gente habita hoje tem que tomar cuidado para não nossa Total pelo amor de Deus e temos também verdade Tropical que você trouxe vocês Gilberto Gil trouxeram verdade Tropical eu que apresentei para os cantor [Risadas] fiz essa ponte você que divulgou também fez o vídeo de divulgação do último disco dele no Caetano na verdade aquele vídeo né foi como é que foi essa história fiquei curioso
a Paula que procurou a gente tá lançando um disco novo não quero fazer um negócio na porta ele falou Óbvio é só de ter o Caetano e aí acho que foi eu que escrevi junto com o João Talvez uma ideia era meio essa né Isso é uma realidade as pessoas hoje em dia pensam só 30 segundos de música porque é Tik Tok o resto é gordura não precisa aí a gente teve essa ideia de fim de apresentar para ele como é que seria né o Caetano tem que lidar especialmente esse disco é engraçado porque é
um disco muito hermético né É um disco não muito é médico mas complexo assim não é simples não esperava diferente do Caetano não é exatamente ele não faria não fosse e eu sou apaixonado pelo Caetano ele é sempre muito surpreendente né e muito inteligente é uma inteligência assim que eu acho que cobre todos os assuntos democraticamente isso que eu acho lindo ele fala sobre qualquer coisa muito bem sim ele tem uma cultura e uma inteligência assim para conversar e o interesse acho que eu acho mais bonito que pelo menos uma inspiração ele tem um interesse
Muito Genuíno pelo ser humano e por todas as manifestações culturais então desde o funk mas também a filosofia erudita e passa pela pelo Umbanda mas também certamente sabe ele tem uma uma vasto uma curiosidade tão vasta tão infinita que eu acho que é inteligência no fundo né isso o nome da inteligência para mim é assim é uma curiosidade vasta infinita insaciável E então acho muito inspirador tem um DOC lembra do Claro que você lembrando para você deve saber super bem mas o Doces Bárbaros o segundo outros doces tem uma cena dele falando com Gil e
que Gil fala assim estava pensando outro dia que eu gosto da Sandy mas não é que eu gosto da Sandy não aí eu que eu percebi é que eu gosto de gostar da Sandy Eu gosto de gostar das coisas eu gosto de gostar das coisas aí vem o Caetano e Fala ué and the worry dizia definir o pop é isso pop é gostar de gostar sim olha que maravilha né E tem esse diálogo uma coisa e isso para mim um grande aprendizado de Caetano eles gostam de verdade né quando quando viu faz o disco de
Bob Marley não é porque ah a gravadora falou isso ia funcionar não é ele tem um tesão Bob mas também pela quando ele faz com a Juliet ele tem um interesse Genuíno por Juliete né ou ele tem interesse pelo ser humano Caetano Gil também e que eu acho que é geracional veio de uma geração que tinha muito menos preconceito que a gente lá que fizeram um tropicalismo né que também é é sobre isso também né de absorver todas as influências estrangeiras passar pelo filtro o fágico né que vem do hoje de criar em cima disso
né Pensa que o Brasil teve passeata contra guitarra elétrica nessa época né é muito e que isso foi incorporado né então não esse livro para mim também eu adorei que você trouxe porque eu acho que talvez seja livros que eu mais li na repetidamente assim porque é um livro de consulta volta e meia exatamente bom que ele escreveu porque tem coisas que só vai encontrar ali né um ponto de vista imaginando Caetano nos últimos 60 anos do Brasil 70 anos sim e vamos lá acho que a gente só não falou ainda sobre Viva o povo
brasileiro João Paulo Ribeiro qual que acho que é meu livro preferido da vida inteira Uau você pode escolher um só seria ele com certeza Jesus me escreve fala grego agora o que que eu leio Gregório eu fui lá que que você me recomenda de botar na lista cara esse livro eu vivo povo brasileiro é uma obra prima é um romance tipo Game of Thrones brasileiro no sentido que muita gerações sempre cruzando Ele conta a história do Brasil através de personagens que se cruzam são 500 anos de história e que vai e volta o tempo todo
e ele consegue contar uma biografia de um país de um povo mesmo não de um país não fale aumento nenhum do presidente ou da guerra do fala das vidas humanas que movimentavam e que eu acho mais bonito é fala do brasileiro como um herói como sobrevivente e a gente fala tanto do nosso país do nosso povo como gente ai cara que brasileiro é [ __ ] Ele é muito corrupto muito Ah ele é muito preguiçoso ele é muito cara eu odeio esse papo Acho super de direita super de quinta que quando começa só no Brasil
mesmo eu já falo não querida nunca só no Brasil já viu todo o país tem todo país subdesenvolvido tem esse meme também o que é peruano fala todo mês eles falam só no Brasil tem idêntico no peru a pessoa tirou uma foto de uma gambiarra sei lá inclusive os membros lá você vai ver ela não é no Brasil fazia isso não é no Brasil e é o meme É só então tem um certo orgulho de desenvolvimento eu acho muito tipo utilizante e do povo a que o povo brasileiro o voto errado porque o cara é
um povo tipo calado a banho de sangue repetidas vezes ao longo dos 500 anos então não é que é um povo vai fazer não se manifesta muito não tô cara tá ocupado sobrevivendo às vezes que protestou que se manifestou morreu sabe tipo é bom a gente lembrar disso assim e a literatura lembra disso muito bem e ele narra a história do país também assim guiada por esses heróis invisíveis heróis de barracões Como diz de novo ao samba da Mangueira né isso que eu acho mais bonito é uma é uma narrativa é um romance que te
faz te lembra de Amar não Brasil que é abstrata mas o povo brasileiro isso é tudo respeita-lo sabe como um povo assim com uma vocação gigantesca para Guerrilha No melhor sentido da palavra para guerra para convocação gigantesca para luta para o trabalho e a gente tem que lembrar disso né Toda hora assim porque não é não é dado claro cara imagina assim não dá um dos problemas do capitalismo é que tudo é gerido pelo capital né inclusive os desejos da população inclusive né o voto se chama capitalismo inclusive assim quem manda mesmo então a gente
tem que lembrar disso assim que a gente vive numa sociedade o povo nunca teve acesso a ele mesmo nunca teve acesso a sua própria língua as pessoas acham que ela não sabem falar português muita gente fala isso né Ai eu não eu não Ai queria escrever não não sei escrever porque eu não sou muito bom de português porque a gente está falando né as pessoas acham ela não tem elas acham que elas não têm direito a própria língua elas acham que elas não sabem falar a própria língua e isso é muito ruim do ponto da
política é claro que vão ser tipo politizado se elas se elas acham que elas têm acesso a língua porque elas têm direito a língua imagina pra dizer eu penso para dizer o que sentem pra dizer o que acham Então eu acho que o João Baldo faz isso muito bem assim é muito empoderador acho que ele odiaria essa palavra mas é o que eu sinto assim pro Brasil para gente como sabe autores brasileiros acho que no fundo a função da literatura sobretudo é essa não é é inventar um país sim não é mais do que lembrar
de um país mais do que celebrar um país é inventar um país Um país que vale a pena a gente lutar e eu acho que o Brasil a gente fica pensando ele é um país escroto ele é um país fascista ele é um país festivo ele é um país alegra ele é um país fúnebra ele a gente fica nessa dúvida como se houvesse um país como se ele fosse algo se nem as pessoas são algo estanque quanto mais um país então a literatura acho que ela lembra a gente que o Brasil é um país que
ainda precisa ser inventado e quem vai inventar nos são os autores eu acho Por isso que é muito importante que novas pessoas escrevam sei se a gente que escreve aí na plateia mas são os novos são os autores a gente precisa escrever esse país inventá-lo dos brasis que se faz o país né para continuar conversando né Gregório cara Que honra papo bom muito obrigado aprendi a peça fiquei mais fã do que eu já era já falei demais Desculpa então você quer terminar com algum algum poema teu a gente falou à beça de morte pode ser
aquele vai acabar para baixo não mas aqui é um morte é sobre morte exatamente sobre isso na verdade é sobre isso desculpa está tudo bem aqui ó é a despedida aí para as minhas filhas Soneto da Despedida não tinha medo da mulher da foice até gostava de pensar na morte tem algo de bonito nessa sorte a gente acorda em um belo dia foi-se como os vivos do conto de James Joyce a oeste arrumava era meu norte matar-se Parecia um plano forte caso a morte tardácia dar um coice até que conheci minha menina e parei de
sonhar com a guilhotina só consigo sonhar com o seu rosto a filha não me deu amor à vida mas despertou o pavor da Despedida só saio dessa vida contra gosto obrigado gente prazer
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