[Música] nasce o sol a Dois de Julho brilha mais que no primeiro é sinal que neste dia até o sol é brasileiro [Música] [Música] neste ano no dia dois de julho de 2023 comemoramos o Bicentenário da independência da Bahia o Marco histórico na luta pela Liberdade em nosso país [Música] essa história começa bem antes de começar por isso preste atenção nas coisas que eu vou falar uma semente de luta faz-se florir nariz [ __ ] de um povo de um lugar posso aqui lhe afirmar que essa imensa Bahia na sua Conjuração começou naquele dia a
real Independência para Portugal tem ciência da nossa soberania [Música] a busca da liberdade contra o arrocho português e o Anseio de igualdade e seu garanto a vocês acenderam a esperança que se formou em Aliança em um movimento se fez mudando de uma vez querendo uma situação para apartar de Portugal começa a conspiração com ideais iluministas na Bahia os ativistas já queriam uma abolição a Bahia era no início do século 19 um verdadeiro laboratório da Revolução o sentimentos anti luzitanos já tinham sido gestados no século anterior movimentos importantes como de 1798 a conjuração baiana A Revolução
dos alfaiates a revolta dos Búzios movimento que propunha pela primeira vez um sentimento fortemente libertário tudo isso se junta no início do século 19 com o contexto ideal para que a Bahia protagonizasse a libertação Nacional ali estava o sentimento anti lusitano as ideias liberais a opressão fiscal e um forte sentimento de que aqui poderia começar que se efetivar o rompimento definitivo da tutela do Brasil em relação ao império Português Dois de Julho de 1823 começou pelo menos um século antes e consolidou a libertação do Brasil na Bahia [Música] a voz o povo cidadão a voz
povo julgados e abandonados pelo despotismo do Rei e da corte portuguesa animais o povo bahiense pois está para chegar o momento feliz o tempo da nossa liberdade o tempo em que todos seremos iguais é hora de ressuscitar do Abismo da escravidão liberdade igualdade e Independência continuamos a Bahia e o Brasil não combinam [Música] se o desejo de romper os vínculos coloniais com Portugal eram sentimento que tomava conta de todo o país na Bahia os baianos esperavam apenas uma oportunidade uma chance de dizer não ao sistema colonial português enquanto no Rio de Janeiro os deputados se
reuniam para constituinte para escrever a primeira Carta Magna do Brasil aqui na Bahia aportava Luiz Inácio madeira de Melo enviado por Portugal como chefe de armas na Bahia encontra ponto ao desejo dos baianos e da junta governativa que já tinha indicado Manuel Pedro Freitas Guimarães como General e chefe de armas a contraposição entre feitas Guimarães e madeira de Melo vai ser um ingrediente exclusivo para os conflitos que estão por vir a conjuração baiana foi o norte o estupim para oficiais e Soldados e outros que achavam o regime absolutista quase virando ao fascista tava chegando ao
seu fim e em fevereiro assim um movimento importante pelo Forte de São Pedro e foi adiante o motivo se espalhou e a Bahia Começou a organizar o Levante [Música] na reação Portugal nomeou Governador um tal madeira de Melo com intuito de ditador chegou as ruas ocupando prendendo e exilando o nosso povo lutador por isso aqui começou a revolta popular a partir de Salvador começou a se espalhar foram intensos combates entre vitórias e abates para repressão fundada de ordens do governo de Portugal assume o cargo de governador geral das armas da província da Bahia para estabelecer
a ordem e conter a todo o custo os revoltosos que usaram enfrentar a coroa portuguesa as tropas reais ao governo de Lisboa estarão nas ruas para restabelecer a ordem e a obediência ao rei de Portugal prender os revoltosos e exilados retornaremos os fortes dominados pelos arruaceiros seja na província da Bahia ou no Recôncavo Viva o império Português a Bahia e continuar assando uma colônia portuguesa tropas avançar animosidade entre baianos e portugueses aos poucos vai se transformando em tensão as agressões dos lusitanos dos Soldados portugueses contra os baianos assassinatos violência nas ruas vai se convertendo aos
poucos numa reação inevitável dos baianos revolucionários e respondiam as agressões portuguesas com sabotagens emboscadas e até a pedrejamentos como aconteceu na procissão de São José quando Devotos portugueses foram surpreendidos por pedras que vieram de todos os lados Salvador vai virando um campo de batalha Piedade moraria Tororó Campo Grande Nazaré começa a se desenhar o cenário daquilo que nós vamos chamar em breve guerra de independência da Bahia [Música] muitos mortos pelo exército de madeira de Melo nos Aflitos e na Piedade rumores dizem que estão vindo para o convento [Música] os libertários estão todos refugiados no Dique
do Tororó o que faremos agora [Música] [Música] fuja para o Recôncavo levem as irmãs e se organizam Em Nome de Deus defender a Bahia do jugo português pela igualdade Liberdade do Povo bahiense eu vou tentar ganhar tempo [ __ ] na porta do convento já que a invasão eminente Enquanto vocês procuram outros com [Música] [Música] Soror Joana Angélica abadeça do convento de Nossa Senhora da Conceição o convento da Lapa era uma personalidade muito conhecida na cidade da Bahia vinda de família aristocrática que nunca se recusou a aceitar sua vocação religiosa era tida como uma protetora
protetora das suas noviças das mulheres desvalidas de Salvador e para Muitos historiadores estaria protegendo dentro do convento revoltosos pro Independência [Música] [Música] em nome da coroa portuguesa e da Restauração da província da Bahia é que ordeno Madre Joana Angélica a entrada deste batalhão no convite da Piedade para prender os revoltosos que aqui se a quartel sem o governador das armas da província da Bahia Esta é a casa de Deus a casa das irmãs da ordem das reformadas de Nossa Senhora da Conceição não permitirei que macule a casa de Deus com armas e com derramamento de
sangue e posso lhe assegurar que aqui não há homem ou mulher seja negro índio ou branco defensor da Liberdade guardas preparem-se para invadir pela Nossa Senhora da Conceição suplico recue se não fizer estou preparada para defender o convento e a ordem com a minha vida [Música] [Música] brutal assassinato da freira e a profanação do Templo Sagrado feriu a alma dos baianos é como se fosse um estopim moral para o início dos conflitos mais diretos contra os portugueses o que ocorreu no convento foi de fato decisivo o sentimento revolta ficou muito mais ativo a morte de
Joana Angélica fez a Bahia mais bélica e o nosso sonho mais feliz [Música] chegando para nossa luta essa mulher é tão guerreira protagonista do povo altiva e companheira obstáculo vencendo várias Barreiras uma escrava liberta e grande capoeirista que tu tira de turbantes dos orixás ativista uma mulher resistente Maria Filipa presente com seu olhar [Música] Maria Filipa de Oliveira era escravizada descendente de sudaneses capoeirista marisqueira dominava a poesia dos Quitutes como ninguém chinelo no pé Saia Rodada bata torço e turbante guerreira forte disposta a viver com os orixás da ancestralidade uma alma fincada na história do
seu povo negro citou o horizonte em um mar nem sempre calmo Bravio com as energias de Iemanjá e com a sua espada guerreira de Iansã altiva liderou 200 mulheres no processo da independência da Bahia contra o jugo português colonialista e escravocrata aprendeu com seu povo a resistência e a estáticas de guerrilha invisibilizada por mais de um século por uma história escrita por homens brancos sobreviveu como sobrevive o povo negro em seus Quilombos sociais ontem e hoje tenho notícias da Bahia novidades portuguesas estão apostas para invadir o Recôncavo e ele Taparica eles querem acabar com o
circo armado pelo lordcore para invadir Salvador [Música] mas olha João das Botas já tá organizando com os pescadores para montar os navios e deixar eles preparadinho para esperar os portugueses não vão ter chance com a gente não seu Firmino o povo daqui de Itaparica não vai deixar esses tiranos desembarcarem não a gente tá preparando em terra é uma bela recepção [Risadas] minhas irmãs marisqueiras é chegada a hora da luta do enfrentamento ao dominadores nós vamos resistir resistiremos Em Nome de Deus e de todos os nossos orixás nós vamos lutar com as mãos sujas de lama
e com suor da nossa alma guerreira e faremos de tudo usaremos de todas as estratégias da sedução as armas para expulsar de uma vez por todas o exército português da nossa terra mãe quem está comigo quem tá comigo eu vamos se levantem vamos formar um exército de mulheres negras beleza de Benguela presente na luta Zeferina presente na luta Luísa Main presente na luta Mariele presente na luta Carolina de Jesus Minhas irmãs vamos organizar a luta um grupo vai seduzir os portugueses e depois dar uma surra de Cansanção o outro grupo Quem nem os navios [Aplausos]
cresce o filho de minha alma para Pátria defender o Brasil já tem jurado e Independência ou morrer Maria Quitéria de Jesus nascida em São José das itapororocas hoje cidade de Feira de Santana filha de seu Gonçalo e dona Quitéria Maria desde cedo Vivi As Aventuras de caçadora na Serra da agulha e vai se encantar com o ideal da Liberdade da libertação da Bahia com o apoio da irmã e do cunhado se veste de soldado Medeiros e parte para as batalhas vitórias importantes em Ilha de Maré Itapuã Pituba e depois da grande conquista da Liberdade da
Bahia ela é recebida por Dom Pedro Imperador do Brasil que transformada em patrono do exército brasileiro muito antes do exército brasileiro perceber o olhar da intuição uma mulher com maestria e precisão Fez história mostrasse um ser Guerreiro foi Maria Quitéria quem primeiro percebeu que as mãos não sendo atadas o caminho do tempo em jornadas será posto pela busca da esperança e que a independência só avança No Compasso das forças Bem Armadas e assim ela em ele se tornou com o intuito fazia a diferença e o soldado Medeiros para quem pensa era ela quando se alistou
seu desface o major desaliou Mas sabia que ela era importante e fez pedido pela sigla adiante pois sabia que ela batalhava e pela independência ela lutava heroína ela foi naquele instante [Música] que tenha largue essa arma aí que passou a mãe na cozinha minha filha [Música] não posso Contrariar minha natureza meu espírito é de guerreira [Música] preciso lutar pela Bahia pela independência está decidido vou me alistar no exército soldado Medeiro se apresentando esse meu atirador senhor soldado Medeiros apresente ao batalhão de caçadores do exército pacificador as derrotas de madeira de Mello em Salvador e a
impossibilidade de retomar a cidade o obrigaram a tentar vitórias na Baía de Todos os Santos em Itaparica ou no Recôncavo subindo válido do Rio Paraguaçu não imaginava ele a força dos baianos dessa vez reunindo negros escravizados e libertos indígenas sertanejos e mulheres [Música] em Saubara as caretas mingau é um Marco histórico do processo de independência da Bahia como registra a nossa história contada em verso e prosa por nossos antepassados segundo eles na escuridão as mulheres se trajavam com vestes brancas com a intencionalidade de levar alimento para os revoltosos driblando seco português na entrada do Rio
Paraguaçu e cidades do Entorno A exemplo de Saubara contudo era também uma estratégia de guerrilha homens armados se vestiam de caretas e ao menor passo topassem com inimigos pelo caminho os colocavam para correr a Punho de facão e medo com esses disfarces conseguiram levar alimentos e armas para os revoltosos uma história de luta e resistência [Música] assim hoje como ontem as caretas Mingau saem pelas ruas de salvará no Recôncavo baiano aí entor cânticos que nos lembra a batida no pé do samba de roda genuinamente baiana Olha o mingau Olha o mingau mingau Olha o mingau
[Música] a data comemorada em julho no dia 2 é a somando o resultado da União que compôs do litoral ao Sertão fazendo a revolução anunciando depois [Música] Vilas do sertão baiano tem seus papéis relevantes e com grande atuação Vaqueiros beligerantes para o desfecho da Guerra os sertanejos da Serra foram demais atuante a partir de Caetité juntando força ao Sertão com o povo do semiárido de guarda peito e Gibão na resistência os Vaqueiros com seus instintos guerreiros em curados de pedra Juntando os trabalhadores em suas lutas ancestrais criando a identidade desse gigantes rurais sobre a regimentação
de fibrae nem seu sermão pelos direitos iguais e assim os encourados do Arraial do Pedrão fazem parte dessa história conta amanhã decisão foram para Independência a força e a resistência da luta e libertação [Música] meus amigos pedronense os sertanejos estão se organizando mobilizando-se por toda essa Baía de meu Deus para entregar o exército Libertador ou são todos hoje recebi uma resposta carta que enviei ao conselho interino de cachoeira em 12 de outubro de 1822 nela solicitei autorização para montar a companhia guerrilheira [Aplausos] Em Nome de Deus É Chegada a Hora do sertanejos vestirem seus Gibão
de Couro pegaria mais e juntos com índios com os negros com o povo vai esse lutar pela independência do nosso povo porque somos sertanejos Independência vamos encorados de Pedrão pela independência independência [Aplausos] a Vitória na batalha de Pirajá foi decisiva decisiva emblemática era um recado para os baianos que era possível sonhar com a Vitória todas as batalhas que vieram depois são consequência direta da Vitória na batalha de Pirajá que fazes aqui ó rapariga vem trazer comida para esse povo que tá com fome você sabe que eu te quero bem né eu gosto de fazer um
bem gostoso contigo mas veja bem eu não quero morrer nessa guerra muito menos filho meu e se quiseres meu nego para ficar contigo você precisa dar logo um jeito nisso está nas suas mãos se a gente perder eu me Breno nesse Sertão de meu Deus nunca mais tu me ver com fome não vamos resistir por muito tempo deixa de ser frouxo o homem se acordou foi coragem homem se a gente perdeu de nós precisa voltar ao campo de batalha agora mulher os baianos morremos em batalha até o último homem for preciso se esconda com seus
filhos leve as mulheres que não estão em luta e as Crianças para o quilombo de cachoeira São Jorge que nos proteja orgulho protegerá e a todos os negros indígenas e sertanejos que estão nesse campo de batalha meu branco para a Vitória cante o senhor forxé bem alto para que de longe eles possam ouvir o som da vitória [Música] [Música] [Música] STE portuguesas estão avançando por causa [Música] de recuar [Música] Deixa de ser frouxo homem [Música] naquele instante o sol lançado era por vir em frente do passado a liberdade em frente à escravidão era a luta
das Águias do abutre A Revolta do pulso contra os ferros com os erros Duelo da treva e do clarão até o último homem o sangue do Povo balança [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Aplausos] [Aplausos] [Música] Nunca mais nunca mais eu penso contigo [Música] [Aplausos] [Música] nos brasileiros corações [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] Nunca mais nunca mais o pescoço [Música] [Aplausos] brasileiros corações Nunca mais nunca mais o tempo será que não Sensações onde irás o poder brasileiros brasileiros corações [Música] brasileiros corações [Música] [Música] a Bahia imensa encanta os pelos seus caminhos diversos vídeos
naturais os Sertões os cerrados e seus litorais mostra o mundo a beleza se preservar a cultura e o seu povo mais que especial tanto os sonhos entre danças manifestações igrejas em praças suas tradições fazem parte da história o tempo atual [Música] traçando pelos caminhos e os de memórias modernos suas trajetórias nas vozes da luta faz revolução cantando toda Bahia em seu movimento por um futuro presente e o sonho do povo já se faz canção [Música] e luz que se acendem Passos atuais espaços que Brilham o brilho da Paz entre mares e ondas da nova estação
Que luz que se acendem Passos atuais espaços que Brilham o brilho da Paz entre mares e ondas da Nova Estação [Música] [Música] a independência da Bahia acontece todos os dias e é feita por todos os baianos [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Aplausos]