e o Imaginário brasileiro a figura do intelectual ela não é negra na figura do intelectual quando a gente pensa no intelectual a gente pensa num caiu Prado Júnior com carrinho bonitinho arrumadinho a gente pensa no Gilberto Freyre a gente pensa no Sérgio Buarque de Holanda a gente nunca pensa no Clóvis Moura uma lélia Gonzalez não são essas figuras o campo cultural acadêmico de produção de conhecimento no Brasil é formado basicamente por pessoas de origem na classe média e da burguesia fundamentalmente brancas Ultra concentrados na região sudeste que acaba sendo um polo industrial e econômico do
capitalismo brasileiro e que nunca tiveram questionadas as raízes históricas aristocraticas baixar alérgicas colonizadas um e popular antinegro da formação da Elite cultural brasileira a e nós vamos bater hoje qual é o lugar do negro no mundo intelectual cultural e acadêmico no Brasil é muito comum nos debates sobre racismo Estrutural para escutarmos dados sobre violência policial encarceramento em massa é o quanto negros ganham menos salário que brancos na mesma função mas tem uma problemática que eu também a inserção do negro esse mundo da produção intelectual Perceba o Brasil é um país de origem colonial com mais
de 300 Anos de Escravidão e que no processo de Constituição enquanto nação ele não foi um processo Nacional Popular Jacobina como dele é grande de baixo para cima com as classes trabalhadoras influenciam de maneira fundamental a construção da nacionalidade e rompendo com os elementos do brasil-colônia como a escravidão a escravidão se Manteve para além do Brasil colônia durante o período da Independência do Brasil esse processo de formação do Brasil nação foi o que na sociologia clínica nós chamamos de modernização conservadora em que se assimilou o elementos da economia de mercado capitalista na forma burguesa de
dominação e da administração pública combinados com a manutenção de relações arcaicas atrasadas de modos de produção e de relações sociais anteriores então sorte que o Brasil entrou para o mundo moderno tornou-se moderno mantendo e re atualizando sobre novas formas todas as relações mais bárbaras que passa um sua história Colonial escravagistas nesse processo o negro embora não esteja mais uma situação de escravisado se torne um proletário parte da classe é dura e se torna parte da classe trabalhadora mais mantendo relações de dominação e subordinação de exploração que são prioridades da escravidão ainda que não seja uma
herança da escravidão no sentido cultural mas são continuidade sre atualizados de maneira permanente e não superada por causa da ausência de esse momento Nacional Popular Jacobina em baixo para cima como falamos os processos aqui de modernização uma organização conservadora o grande exemplo disso é a famosa frase que sintetiza o espírito da Revolução de 30 que é façamos a revolução antes que o povo a faça são próprio varismo fenômeno Getúlio Vargas é o grande exemplo de uma modernização conservadora no Brasil que se você mantém todos os aspectos fundamentais a dependência no subsolo vimento da configuração Colonial
escravagistas ao mesmo tempo em que sim eu queria uma economia no estado burguês modernos dependente mais modernos que isso tem implicações muito sérias na hora de pensar o campo cultural brasileiro o campo cultural acadêmico de produção de conhecimento no Brasil é formado basicamente por pessoas de origem na classe média e da burguesia fundamentalmente brancas Ultra concentrados na região sudeste que acaba sendo um polo industrial e econômico do capitalismo brasileiro e que nunca tiveram questionadas as raízes históricas aristocraticas baixar alérgicas colonizadas antipopular antinegro da formação da Elite cultural brasileira para você tem um campo intelectual uma
elite cultural Universidade Brasileira que nunca passou por um questionamento como a reforma universitária de cordova por exemplo ao próprio movimento estudantil a revolta dos Estudantes no começo saco a América Latina movimento passou Largo do Brasil Então só que não é que nunca passou por isso questionamento estrutural das classes populares por ausência de luta pelo contrário as classes trabalhadoras sempre questionaram o estatuto de produção do conhecimento no Brasil as formas de produzir conhecimento Quem produz como e para quem só que todos os movimentos de características Nacional Popular que poderiam quebrar essa tradição aristocrática antipopular tradição Branca
colonizada europeizada foram Afogados na base da bala o grande exemplo é o golpe empresarial-militar de 1964 que dentre outras coisas um Terra vários movimentos culturais e educacionais como ao NB de Darcy Ribeiro no período do pré-golpe como as caravanas de cultura da une como os debates que se vinham fazendo a parte de publicações como é do povo brasileiro próprios debate ligados a educadores e educadoras de alfabetização de pensar métodos pedagógicos para socializar o conhecimento para a classe trabalhadora tudo isso foi enterrado na base da bala com um golpe então sorte que tu intelectual negro no
mundo do Branco ele tem que encarar alguns desafios fundamentais primeiro ele tá no ambiente majoritariamente Branco num país racista então é sempre um sujeito deslocado e a uma estrutura racista que deseja deslocar o negro a negra para debater fundamentalmente questões raciais então é como sim você é exceção da exceção daquele espaço e por causa disso você me deve ter o único e exclusivamente à questão racial você vai ser o que um Liberal muito sem noção outro dia desses falou de intelectual nenhum especialista em racismo segunda dimensão a estrutura colonizadas estruturante Popular produz um sério afastamento
em sentimento de alienação do intelectual negro de origem populares que as trabalhadoras frente ao seu povo a Universidade Brasileira o campo cultural brasileiro não debate como deveria os problemas fundamentais do Brasil é uma universidade um campo cultural que tem o seu seus problemas de pesquisa muito mais guiados pela moda do momento na Europa ocidental e nos Estados Unidos por agências de fomento a programas ideológicos do imperialismo como a fundação ford com uma Fundação Rockefeller como o pessoal site do que pela dinâmica da luta de classes dos problemas concretos no povo trabalhador então a uma sensação
quando você vem da classe trabalhadora está nesse Campo cultural acadêmico de não se reconhecer enquanto classe nesses espaços por exemplo básico a minha graduação e acredito que todos jovem de origem periférica passou que fez graduação passou que é na universidade a gente nunca deve bater ou como se deveria violência policial a gente nunca debateu o problema da fome a gente nunca deve bater o baú ausência do básico do básico comum saneamento fez nunca debateu a ausência do básico do básico com água potável e saneamento básico tratamento de água e esgoto uma hora dia então os
problemas fundamentais da classe trabalhadora nunca foram tematizados como deveria na minha graduação mas o tempo que ele é muito focou Bobbio na área leva ter modernidade pós-modernidade se a realidade é ou não um discurso na época já tava na moda né os debates sobre império globalização não existe mais imperialismo o assépticas comunicativas de junto errada irmãs de Hannah arendt a política comum não-violência porque a violência negação da política é muito engraçado você não Universidade lê como verdade uma reflexão de Hannah arendt falando que a política é negação da violência e olhar para a realidade brasileira
quando você volta para casa é claro que não estou dizendo que esses autores são desimportantes E que esses temas não tem importância são fundamentais são importantes a Universidade de tensão lugar aberto para toda a pluralidade do conhecimento mas o problema não é lenços autores deve ater-se as categorias e conceitos teorias O problema é que eles faltam o projeto de pesquisa a existência cultural o horizonte teórico e político o do campo acadêmico do campo cultural dessa chamada Elite cultural brasileira um terceiro elemento muito comum é como um Imaginário brasileiro a figura do intelectual ela não e
na figura do intelectual quando a gente pensa no intelectual a gente pensa num caiu Prado Júnior como carrinho bonitinho arrumadinho a gente pensa no Gilberto Freyre a gente pensa no Sérgio Buarque de Holanda a gente nunca pensa num Clóvis Moura uma lélia Gonzalez não são essas figuras isso faz com que o elemento de questionamento sobre a posição uns intelectual do negro EA Negra seja permanente Então nem toda fala tem o mesmo peso socialmente referendado algumas figuras sociais por estar encaixados no Imaginário simbólico do que é um intelectual do que a pessoa que pensa a sua
forma vai ter legitimidade em sim outros como uma figura Negra vai precisar aprovar não só que sua fala está correta mas que ela tem o direito de falar aquilo eu não estou aqui tentando um debate lugar de fala que quer um conselho que se a senhora falou que você é muito mais antigo próprio Claudio de Moura muitas Décadas atrás mostrava como destinar a população negra fundamentalmente ao trabalho manual negar a sua capacidade de produzir ciência cultura está afastado do chamado trabalho intelectual é um elemento permanente do racismo brasileiro e de todo o racismo a desumanização
do dominado EA negação de suas qualidades espirituais focando em supostas qualidades físicas como elemento de bestialização então negro ele é um bom jogador de futebol ele é um ótimo atleta mas ele não é um bom filósofo ele não é um bom economista ele não é um bom biólogo um bom neurocirurgião E por aí vai então sorte que esse ambiente Universitário esse ambiente cultural e que simbolicamente e pulsa que não debate os temas fundamentais do Povo trabalhador que é a doença do ponto de vista mental que está de costas para o Brasil seus problemas fundamentais dominado
por um colonista cultural e que expressa relações de poder profundamente autoritárias e aristocráticos todo mundo que já pisou na universidade já teve algum problema com seu orientador que saiu um pouco do seu dever profissional essa estrutura da precisa ser balançada e não é aqui em um ataque às universidades a cultura no momento que a gente tem o bolsonarista querendo destruir a educação a cultura as Universidades muito pelo contrário nós defendemos a educação à universidade pública As instituições públicas de ensino pesquisa e extensão mas o que a gente precisa é pensar um projeto Nacional Popular o
projeto de educação de Universidade Popular que questionem e para cima o papel do intelectual e da Universidade na sociedade capitalismo dependente racista e que coloque em questão confrontando diretamente esse colonialismo cultural esse afastamento do Povo trabalhador e seus problemas fundamentais essa estrutura simbólica que coloca o tradicional um em branco de classe média origem burguesa com uma figura de referência de produção e de verbalização do conhecimento um espaço de produção de conhecimento um intelectual Universidade que se Abra para os debates dos movimentos populares nos sindicatos alguém que se coloque como intelectual público que consiga pensar todas
multiplicidade de Dores de gramas de desafios que existe para o país e para a classe trabalhadora uma universidade que seja de verdade anti-racista que seja um instrumento de com em cima estrutural comecei a passar por uma profunda transformação você vai passar por um movimento de reconstrução de baixo para cima no âmbito de um projecto de uma revolução brasileira em que finalmente as relações arcaicas atrasadas e mais bárbaras que continuam sendo permanente e atualizados sejam derrubadas sejam destruídas sem uma conciliação do novo com o velho mas uma criação de um verdadeiro novo que represente emancipação derrota
De toda forma de exploração e opressão em um espaço democrático e verdadeiramente universo a lista de produção de conhecimento com e para a classe trabalhadora e de enfrentamento para Chagas da sociedade brasileira Como é o racismo e oi oi E aí E aí