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h [Música] k [Música] [Música] p [Música] [Música] l p [Música] [Música] p [Música] [Música] [Música] oh oh [Música] [Aplausos] [Música] fala estrategista Professor Cristian Teixeira com você hoje pra gente fazer essa super aula sobre mudança do clima adaptação e mitigação pois nós vamos falar também sobre sequestro de carbono mercado de crédito de carbono Então vamos ter bastante conteúdo pra gente cobrir hoje meu objetivo aqui vai ser hoje focar muito mais na teoria do que na resolução de questões a gente vai vai compreender o assunto de uma forma bastante detalhada para posteriormente nós estarmos prontos para
resolvermos questões obviamente que eu trouxe algumas questões para hoje mas os nossos materiais você vai ter bastante questões para exercitar tudo aquilo que a gente aprendeu hoje aqui e também estar bastante preparado pra prova bom dito isso pra gente ganhar bastante tempo e ser bastante objetivo aqui nessa aula eu vou iniciar o assunto com mudança do clima adaptação e mitigação se vai ser a base do que nós vamos abordar agora é um assunto que Particularmente eu gosto bastante não gosto tanto das consequências daquilo que vem acontecendo mas gosto bastante de olhar paraas formas que nós
temos de lidar com esse grande problema que nós estamos enfrentando que é a mudança do clima e para que a gente consiga compreender bastante o assunto eu vou fazer inicialmente uma breve recapitulação da mudança do clima eu sei que a gente tem bastante assunto sobre eh a mudança do clima para tratar mas eu vou condensar bastante aqui alguns pontos principais que vão fazer com que fique mais fácil paraa gente entender as estratégias tanto de adaptação quanto de mitigação paraa gente lidar com esse problema bom eu vou colocar na tela aqui para que você primeiramente veja
esse gráfico comigo aqui e depois a gente possa discutir o que tem aqui nesse slide o ipcc estrategista o painel intergovernamental para mudança do clima então vem alertando já há algumas décadas do problema que nós estamos enfrentando com a mudança do clima especialmente com aumento da temperatura certo então Existem algumas estimativas do ipcc que apontam que até 2100 no cenário que a gente chama de Business as usual que é basicamente um um um cenário se nada for feito certo se nós continuarmos realizando emissões do jeito que nós estamos realizando e também não investirmos em estratégias
de descarbonização da nossa economia e também da remoção do dióxido de carbono da atmosfera nós podemos atingir esse patamar de um aumento de até 5.4 G até 2100 eh É lógico que esse é um cenário bastante problemático depois a gente vai ver eu trouxe para vocês umas algumas informações sobre o que que muda conforme as faixas de aumento mas aqui eu quero lembrar que existem os acordos internacionais buscando limitar Esse aumento as estimativas mais realistas atualmente acreditam que nós conseguimos chegar até 201100 em um aumento de 2 graus o 1. meio que foi previsto lá
em Paris não significa que não seja possível mas conforme o ritmo daquilo que a gente vem observando ao que tudo indica não será atingido E isso não sou não é o professor tinha que está dizendo são os os próprios relatórios do ipcc que vem monitorando toda essa situação e aqui a gente deve descartar a credibilidade e o o grau elevado de qualidade desses materiais e também uso de modelagem científica para fazer essas previsões é claro que sempre nas modelagens existe a possibilidade de de de de erro também no entanto as predições elas vêm ser compr
e vem se concretizando e a gente tem percebido alguns efeitos já do aquecimento global da mudança do clima o termo mais adequado para se referir é realmente mudança do clima certo o que eu quero destacar aqui são algumas consequências que nós já estamos observando e depois eu quero mostrar esse gráfico para vocês aqui então basicamente o que que nós já viamos percebendo no Brasil de consequências então nós temos a elevação no risco de desastres naturais principalmente os relacionados à precipitação de chuva e aqui quando a gente fala precipitação de chuva não é somente excesso de
chuvas como a gente viu no Rio Grande do Sul no ano passado essa semana a gente viu Eh volumes de chuva bastante elevados no litoral de Santa Catarina o que não significa que seja diretamente relacionado com a mudança do clima mas a severidade desses eventos extremos vem aumentando e também a gente tem observado inundações em regiões costeiras inclusive eh há alguns anos houve até mesmo o fechamento do porto de Santos então nós temos eh o aumento de eventos como esse e também ondas de calor todas essas consequências que estão direta e indiretamente relacionadas com a
mudança do clima e aqui a gente deve estrategista pensar no causa disso tudo então o que está causando eh a mudança do clima talvez muitos de vocês saibam talvez alguns não saibam tão bem assim mas essas mudanças elas não são ciclos naturais que estão ocorrendo a gente tem a associação com base bastante científica de que isso está acontecendo por conta da atividade antrópica da atividade dos seres humanos mediante a queima dos combustíveis fósseis então eu vou colocar colocar na tela aqui para você analisar comigo esse gráfico aqui esse é um gráfico do noa que é
como se fosse um um um órgão de meteorologia dos Estados Unidos e eles fazem diversas previsões então aqui a gente vê a trajetória da concentração de dióxido de carbono na atmosfera então nós temos aqui eh um um Horizonte de tempo muito grande nesse gráfico e a gente pode ver que eh a partir aqui do professor tá pegando a caneta aqui agora sim a partir aqui eh de 1979 nós tivemos um aumento já para 336 partes por milhão da da concentração média de dióxido de carbono na atmosfera e aqui nos níveis pré-industriais nós tínhamos 200 78
e atualmente estima-se que nós tenhamos uma concentração de 420 partes por milhão e aqui no gráfico a gente pode ver como esse pico ele ocorreu mais recentemente como nunca visto anteriormente então aqui a gente tá falando de milhares de anos na escala desse gráfico aqui 600 800.000 anos eh antes da da nossa nossa era comum agora então a gente vê um uma concentração elevadíssima desses gases na atmosfera que estão causando o efeito estufa o efeito estufa nós sabemos que é um um um fenômeno natural que inclusive possibilita a vida na terra mas à medida em
que nós emitimos carbono paraa atmosfera que demorou milhares milhões de anos para ser formado estocado em reservatórios subterrâ esse esse carbono na forma de gás na atmosfera e tem os outros gases de efeito estufa também eles acabam agravando esse efeito e causando a mudança no clima e consequentemente que a gente percebe Esse aumento na temperatura e aqui a gente consegue observar em um gráfico como esse o quanto isso tá ligado com as emissões de de de de gás de efeito estufa mediante a queima de combustíveis fósseis então a gente utiliza a queima desses materiais para
produção de energia e isso acaba causando esse efeito que nós que nós estamos experienciando hoje e toda essa problemática da mudança do clima olhando agora um pouco mais pro Brasil estrategista todos aqueles efeitos que eu falei anteriormente eles são efeitos que a gente já tem percebido no Brasil mas eu quero falar um pouquinho aqui do Brasil e da América Latina olhando também pra questão de agricultura a gente está num país com potencial agrícola muito elevado e pouco se fala dos efeitos que essa mudança do clima vai ter na agricultura certo e por que que isso
é tão importante estrategista porque pelo potencial agrícola do Brasil boa parte das questões exploram Esse aspecto do nosso país então ter clareza de como a do clima vem afetando não somente as cidades A nossa sociedade de forma geral mas também o setor agrícola é bastante interessante para que a gente esteja mais preparado ainda para responder à questões no dia da prova então entender um pouquinho dessa dinâmica aqui vale a pena em relação à agricultura O que que a gente pode ter de problemática para agricultura até essa foto que eu trouxe no slide aqui ela ela
fala bastante né então nós temos principalmente eh secas mais severas então nos últimos anos nós nós viemos percebendo um aumento das secas vou posso citar o exemplo do Estado do Rio Grande do Sul que nas últimas décadas experiênci ou diversos eh diversas estiagens e isso acaba estressando o sistema agrícola reduzindo a produtividade e aí afetando a nossa economia nós temos uma economia bastante dependente do PIB do agro negócio E à medida em que um setor é afetado isso não tem efeito somente lá pro agricultor isso tem efeito na vida de todos nós então com a
mudança do clima a tendência é que fique cada vez mais desafiador para produzir alimento e a gente sabe também que a nossa população está crescendo Então existe as estimativas de eh crescimento populacional acentuado até 2050 e nós precisamos continuar produzindo alimentos aumentar a nossa produtividade para poder ter oferta para todas essas pessoas no entanto nós nós temos um clima que cada vez mais impõe desafios paraa produção agrícola e esse é um ponto bastante importante que a gente tem que considerar estar ciente disso Outro ponto que a gente percebe que pode acontecer no Brasil e na
América Latina nesses aumentos eh nesses cenários onde o aumento da temperatura ele é bastante Severo então nós podemos ter Inclusive a a extinção de habitates e de espécies então a transição para uma vegetação mais característica de clima árido e semiárido nós temos também o aumento de pragas então a medida que existe melhores condições eh temperaturas maiores ao o a o aumento na incidência de pragas especialmente insetos Mas também de fungos e outras pragas que vão atacar os cultivos agrícolas e aí isso não somente reduz a produtividade como também faz com que seja necessário utilizar métodos
de controle e isso aumenta o custo de produção então no final vai ter o aumento do custo da produção desse alimento que vai se reverter também no acesso desses alimentos posteriormente então é uma problemática grande e que demanda ação e eu tô contextualizando novamente T estou contextualizando essa questão da ag pecuária porque muito Muitas das ações que a gente vai ser posteriormente envolvem a agropecuária e não somente agropecuária envolvem uso da Terra então o Brasil além de ter muitas áreas agricultáveis o Brasil tem muita Floresta preservada muito mais do que a maioria do dos países
internacionalmente então nós temos a possibilidade de preservar as nossas florestas de manter o nosso potencial agrícola sem ter que expandir a área agrícola só que para isso nós vamos ter que utilizar estratégias adequadas e fazer essa eh fazer tudo isso pensando em como nós vamos utilizar os nossos ecossistemas tanto agrícolas quanto naturais para captura de carbono paraa descarbonização da economia e também olhando para estratégias para reduzir o impacto desse sistema agrícola por quê Porque nós temos também o sistema agropecuário como um contribuinte desse aumento das temperaturas Então as atividades humanas todas elas elas maior parte
delas tem Impacto alguma forma de impacto no meio ambiente e com a agricultura não é diferente e Aqui nós temos na agropecuária podemos destacar que a emissão de metano de dióxido de carbono e também no Brasil nós tivemos muitas emissões por conta da conversão de áreas Ou seja a derrubada de florestas para plantil de culturas ou de áreas de pastagem que gera emissão de dióxido de carbono paraa atmosfera até o o o perfil de emissões de gases de efeito estufa do Brasil ele é mais associado com o setores de mudança no uso da Terra e
Agricultura do que com a industrialização propriamente dito o que é um pouco diferente por exemplo de de outros países como a Índia por exemplo que tem uma matriz energética suja digamos assim poluente e o Brasil por ter uma matriz energética mais limpa tem menos emissões desses setores mas tem um número considerável de emissões oriundos da agropecuária e da mudança no uso da Terra principalmente a mudança no uso da Terra e depois agropecuária então o que que acontece aqui a agricultura é dependente e vulnerável ao mesmo tempo por quê Porque para produzirmos para termos uma um
setor agropecuário saudável nós precisamos de um clima equilibrado e ao mesmo tempo nós Esse sistema é extremamente vulnerável então ele Depende do clima equilibrado E logicamente ele é vulnerável a isso no entanto a agropecuária contribui para esse sistema contribui para o agravamento dessa mudança do clima e aí é obviamente que a gente precisa olhar para estratégias de como modificar os nossos cultivos olhar para formas de fazer uma agricultura de baixa emissão de gases de efeito estufa e que venha a contribuir paraa descarbonização paraa remoção do carbono da atmosfera pro sequestro de carbono a gente vai
falar eh bastante disso ainda nessa aula então quero que você tenha bastante clareza aqui estrategista Preste bastante atenção Nisso porque As bancas adoram trazer esse assunto certo então fique bastante atento em relação a isso aqui estrategista eu vou colocar na tela para que você veja comigo algumas estimativas do ipcc pro aumento da temperatura global e como isso vai afetar os nossos sistemas a Eu já falei algumas coisas mas nesse gráfico talvez vai ficar ainda mais claro o que eu trouxe para você vocês então aqui a gente tem eh a comparação do risco de aumento das
temperaturas então você pode ver aqui que a gente tem as faixas de 1.5 g a gente tem a faixa de 2 gra e a faixa de 3º que são os os cenários mais prováveis aqui mas Lembrando que se nada for feito ainda tem aquele cenário do 5.1 que é um cenário bastante catastrófico então vejam que em um cenário onde o aumento das temperaturas ele é limitado a 1,5 a gente tem 14% de perda da biodiversidade enquanto que no cenário de 2 gra a gente tem 18 e no cenário de 39% então seca populações expostas a
estess hídrico estress térmico e desertificação então se nós limitarmos a 1,5 nós temos 0.95 bilhões de pessoas 1.15 a 2º e 1.29 a 3º então aqui estrategista fica claro que quanto mais a gente aumentar o o o a na média as temperaturas mais efeitos nós vamos perceber eh segurança alimentar custos de adaptação e Danos para as principais culturas que eu falei anteriormente Então olha o prejuízo disso a 1 e meio 63 bilhões 80 bilhões a 2 graus e 128 bilhões a 3º vejam como o o problema ele só se agrava e se agrava e Aqui
nós temos também e um dado que é muito assustador que é em relação aos Recifes decorais que tem um papel fundamental nos ecossistemas marinhos e aqui a gente tem um declínio dos Recifes decorais a 1,5 de 70 a 90% e a possibilidade de ter um declínio de 99% em um cenário de 2 gra a gente tá aqui no cenário de 2 Gra esse aqui é o cenário de 1,5 e esse é o cenário de 3 graus tá então Veja meu aluno o quão complexa essa temática e meu objetivo aqui não é deixar vocês tristes e
assustados obviamente que não mas a gente precisa ter noção da dimensão do problema justamente para que a partir disso ok nós entendemos que nós temos um grande problema Esse problema ele tende a se agravar se nós não fizermos nada mas a aí vem a boa notícia que é sim nós podemos fazer algo em relação a em relação a isso nós podemos nos organizar como humanidade e efetivamente lidarmos com esse problema Porque aqui nós já estamos pensando em atenuar conforme as coisas estão conforme as coisas vêm mudando não significa que talvez a gente não possa resolver
completamente no entanto é muito desafiador e aí estrategista aqui a gente começa a falar de estratégias de de adaptação e mitigação para a mudança do clima então eu fiz todo esse essa essa parte introdutória para que a gente pudesse ter subsídios para olhar para adaptação e mitigação então são são termos pode até se considerar semelhantes mas que eh T efeitos completamente distintos tá então aqui adaptação são medidas que vão reduzir a vulnerabilidade dos nossos sistemas naturais e humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima na adaptação a gente basicamente assume que olha
as coisas estão mudando e a gente não vai conseguir conter a mudança ela vai acontecer e ela vai causar ela com a mudança acontecendo ela vai trazer efeitos e nós precisamos fazer algo a respeito disso para nos adaptarmos para reduzir a vulnerabilidade que a gente tem em relação ao que está previsto para acontecer então todos esses modelos preditivos todos esses alertas eles são extremamente importantes para que nós possamos planejar ações previamente para lidarmos com esse problema eu vou dar um exemplo aqui e aí eu vou dar um exemplo da área onde eu mais atuo que
é na área da Agricultura mas esse exemplo aqui poderia ser com diversos outros eu até trouxe a foto aqui no slide eh de algumas placas de Petre com culturas de microorganismos certo então existe por exemplo hoje na agricultura a possibilidade de nós utilizarmos bioinsumos então insumos à base de microorganismos produtos biológicos que venham a auxiliar as plantas a tolerar situações de stresse hídrico por exemplo então vejam que isso é uma estratégia de adaptação o que que eu tô fazendo eu estou utilizando um produto que vai ajudar a planta a enfrentar essa situação porque provavelmente ela
tenda a ocorrer de forma mais frequente então se eu eu espero que isso vai acontecer eu posso tomar medidas para que eu me adapte a isso que eu aumente a resiliência do meu sistema que ele seja menos vulnerável a isso isso é adaptação certo então aqui a gente tem um exemplo de adaptação a mitigação meu aluno ela é a mudança ou a substituição tecnológica que reduz o uso do recurso eh do dos recursos naturais e as emissões de gases de efeito estufa certo então na mitigação a gente tá buscando fazer a captura desse dióxido de
carbono da atmosfera que tá causando o aumento das temperaturas ou nós estamos tentando fazer a redução da emissão certo então nós temos eh a a a ideia da mitigação é lidar com o problema eu vou colocar na tela aqui para você veja um pouco melhor essas imagens e um exemplo de mitigação claramente é o plantil de florestas então quando a gente tem a recuperação de áreas degradadas quando nós temos eh o reflorestamento nós estamos plantando espé que vão remover dióxido de carbono da atmosfera então aqui nós estamos mitigando o problema então nós estamos reduzindo a
concentração desses gases na atmosfera e aqui estrategista eu quero que você eh veja alguns detalhes em relação à adaptação e à mitigação que eu vou escrever aqui certo eh quando nós falamos em adaptação nós estamos falando de estratégias que são mais localizadas então elas são mais locais e regionais certo por quê Porque os efeitos da mudança do clima eles não vão ser percebidos da mesma forma vamos vamos pegar um exemplo aqui vamos vamos analisar cidades que estejam em Regi costeiras onde com o aumento do nível dos oceanos essas cidades podem experienciar problemas certo esse a
estratégia para se adaptar a essa mudança em uma cidade como Costeira ela vai ser visando os efeitos que ela está que está percebendo nesse caso o aumento dos oceanos agora vamos pensar que nós estamos lá numa outra cidade que tem um relevo muito acidentado e que sofre muito com deslizamentos de terras que podem eh acontecer mais com o a desregulação das precipitações a adaptação naquele naquela região vai ser diferente da adaptação na região Costeira então por isso que a gente diz que a adaptação ela é mais local e mais Regional muito por conta de que
os efeitos eles não vão ser experienciados da mesma forma eles vão ser experienciados de formas completamente distintas eh em diferentes regiões e até hoje em dia você fala muito em justiça climática eh de como países eh que estão em desenvolvimento vão ser mais afetados talvez do que países desenvolvidos E aí tem toda a discussão eh das causas de de de de quem foi o principal causador dessas emissões de gas de efeito estufa paraa atmosfera não vou entrar nesses detalhes aqui mas o que eu quero destacar é justamente que que nós vamos perceber esses efeitos de
forma distinta e em percebendo esses efeitos de forma distinta nós precisamos nos adaptar de forma mais local e forma mais Regional certo quando a gente fala em mitigação nós estamos falando de ações que vão contribuir no saldo Global então a atmosfera é uma só então a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera ela é a mesma então aqui nós vamos quando nós nós vamos ter como resultado quando nós utilizamos estratégias de mitigação um efeito percebido globalmente porque se eu planto uma floresta no Brasil que tá capturando carbono eu estou eu estou ajudando a descarbonizar
toda a atmosfera tô ajudando a tirar carbono eh que vai ser contado de uma forma Global certo então Eh eu vou apenas escrever aqui para que você não perca nada benefícios globais certo esse é um ponto que é importante que a gente entenda também e eu pulei antes estrategista a questão do aumento dos sumidouros tá o Sumidouro ele é o local onde esse carbono que foi removido da atmosfera ele vai ser estocado o o processo natural que faz isso da melhor forma é a fotossíntese Então na verdade a planta vai capturar esse dióxido de carbono
que tá na atmosfera vai utilizar pro procedimento da fotossíntese a planta ela vai liberar o oxigênio a a planta respira também ela ela libera dióxido de carbono no entanto o balanço é de que ela fixa mais carbono na sua biomassa do que emite na forma de respiração portanto nós temos uma remoção líquida Especialmente quando a floresta ela está num estágio de desenvolvimento então eh a floresta é um exemplo de um Sumidouro é um é é um lugar aonde se estoca mais carbono do que se emite tá isso é um Sumidouro então no caso da mitigação
nós estamos olhando para medidas que aumentem esses sumidouros certo então aqui ficou bem estabelecido Então as mudanças entre adaptação e mitigação e um outro ponto que eu não falei também que eu vou destacar agora é em relação a essas duas definições aqui eh estarem previstas a nossa política nacional da mudança do clima Nossa pnmc certo então esses esses esses dois componentes estão previstos lá na nossa pnmc certo para ficar bastante claro isso aqui também com base nisso estrategista a gente pode responder uma questão para ver como que esse assunto pode vir em uma prova uma
questão da sees Grand Rio 2018 concurso da Petrobras de acordo com a lei número 12.187 2009 as mudanças e substituições tecnológicas que reduzem o uso de recursos e as emissões por unidade de produção bem como a implementação de medidas que reduzem a emissão de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros denominam-se Então veja estrategista o que que tem aqui nessa questão medidas que reduzem as emissões certo e que aumentem os sumidouros então quando a gente fala em Aumento do sumidouros nós estamos falando em captura então quando a gente fala em redução de emissões a
gente tá falando em eh utilização de processos mais eficientes que reduzam a quantidade desses gases que estão sendo emitidos pra atmosfera então existem eh diversas formas de fazer isso eu vou vou utilizar um exemplo aqui se eu por exemplo tenho a base da da obtenção de energia por meio da queima de combustível fóssil então eu nesse cenário eu estou emitindo x toneladas de dióxido de carbono utilizando esse sistema se eu substituo esse sistema por energia solar eu estou reduzindo as emissões porque eu estou obtendo aquela mesma quantidade de energia e eu estou na obtenção dessa
energia deixando de emitir essas 10 toneladas Então eu reduzi as emissões ou quem sabe eu não eu não eu não eu não deixei de emitir completamente Eu usei um sistema que agora me permite ao invés de emitir 10 Então me permite emitir apenas dois então eu eu eu esses oit toneladas que eu de se eu emitir 10 toneladas com o sistema à base de combustíveis fósseis nenhum cenário natural Mas eu utilizei um sistema mais eficiente por exemplo de com energia solar que me permite emitir apenas dois essas 8it toneladas que eu deixei de emitir é
a minha redução de emissões certo então quando a gente fala de redução de emissões ou ou a captura para que a gente estoque esse carbono em um Sumidouro nós estamos falando de mitigação Então como vimos anteriormente a adaptação nos permite basicamente a entender como que a gente lida com o problema que já está em Volga e a mitigação ela Visa atenuar ela Visa evitar que isso se agrave e que a gente possa inclusive até mesmo reverter esse quadro portanto aqui o nosso gabarito vai ser a letra D questão não é muito não é uma questão
difícil mas é uma questão pra gente entender como que a banca pode cobrar Como que As bancas podem cobrar esse assunto na sua prova seguindo meu aluno a gente vai passar agora para olhar pra estratégias de mitigação Então já entendemos o problema é grave Professor deixou vocês tristes no início agora a gente entendeu que Ok podemos fazer algo em relação a isso e nós temos duas opções nós podemos tanto nos adaptarmos às mudanças a gente vai ter que se adaptar porque as coisas estão mudando e a gente pode também mitigar que é fazer a redução
do nosso perfil de emissões tanto quanto capturar dióxido de carbono da atmosfera e aqui estrategista eu não reforcei isso anteriormente e isso aqui é importante que você tenha em mente também para que a gente atinja essas metas de 1,5 2 graus de aumento de temperaturas que são os cenários que ainda assim nós vamos ter as consequências mas as consequências são menos catastróficas a gente Além de descarbonizar a nossa economia o que que é descarbonizar a economia Cristian a gente mudar a nossa base energética Então hoje nós temos por exemplo diversos países que queimam carvão queimam
combustíveis fósseis para obtenção de energia elétrica que é uma coisa que não acontece tanto no Brasil o Brasil tem uma matriz energética muito mais limpa do que a maioria dos países então nós temos principalmente o sistema hidroelétrico que não é um sistema perfeito mas ele não tem tantas emissões associadas quanto a queima direta de um combustível fóssil então pra gente conseguir atingir essas metas que estão previstas nós temos que investir tanto em estratégias de mitigação ou seja de captura desse dióxido de carbono da atmosfera e também da redução das emissões por meio de uma por
meio da de uma transição para uma matriz energética mais limpa que tenha menos emissões quanto nós temos que investir também em técnicas para remover esse dióxido de carbono Então para que seja possível a gente atingir essas metas a gente tem tanto que remover quanto que deixar de emitir certo então a as duas estratégias são importantes certo e aqui a mitigação vai contemplar esses dois cenários e aí o que que a gente tem hoje no Brasil a em em termos de estratégia de mitigação existe tem várias certo eh o que eu vou destacar aqui são alguns
planos de políticas públicas a política nacional para a mudança do clima é uma estratégia de mitigação porque ali ela prevê uma série de políticas públ ela é uma política pública que prevê alguns planos de ação inclusive eh ela pauta não somente as estratégias de mitigação Mas também de adaptação lá na na lá na nossa política de mudança do clima então ela é considerada uma estratégia porque ela vai propiciar as bases para que a gente consiga atingir tanto essas reduções quanto essas remoções certo o cadastro ambiental Rural também é considerado um plano de mitigação porque ele
permite mapiar as nossas áreas e preservar as áreas que eh tem que tem tem que ser preservadas e também ele faz com que nós tenhamos um Panorama daquilo que precisa ser restaurado então se nós restauramos nós estamos plantando áreas e a partir disso nós temos uma uma estratégia de mitigação sendo utilizado nós temos também no Brasil o plano ABC o plano de Agricultura de Baixo Carbono que a gente vai falar bastante em detalhes posteriormente então Aqui nós temos alguns planos e políticas públicas que são utilizadas que são considerados como estratégias de mitigação eh no setor
industrial por exemplo nós temos o uso de materiais inovadores para o obtenção do cimento o que que por quê Porque o cimento a produção do cimento gera emissões de Gá de efeito estufa então se nós utilizarmos materiais que reduzam essas emissões nós temos uma estratégia de mitigação indústria 4.0 aumento da eficiência da nossa indústria a digitalização dela também faz com que nós possamos reduzir as emissões então nós temos também uma estratégia de mitigação setor energia eu dei o exemplo anteriormente poxa se eu tenho uma matriz energética à base da queima de combustível fóssil se eu
obter essa energia e aqui não é só energia elétrica certo eh a a energia utilizada eh pro setor de transportes ela também precisa passar por uma adaptação então a migração para carros elétricos por exemplo é uma uma estratégia de mitigação relacionada diretamente com esse setor de transportes mas aqui pensando em energia elétrica nós temos por exemplo a possibilidade de usinas solares flutuantes então eu trouxe até nessa imagem aqui essa imagem eh do Estado da Bahia então nós podemos aproveitar eh cursos de água para produção de energia elétrica solar então é um uma outra estratégia de
mitigação que a gente pode eh utilizar e aqui no setor dos transportes eu já eh mencionei anteriormente ah a gente tem a possibilidade aqui de veículos híbridos Flex e elétricos e aqui estrategista é legal a gente destacar que quando a gente tem por exemplo eh essa mudança de Matriz de combustível por exemplo então se eu tenho um carro movido à gasolina eu estou queimando combustível fóssil então eu eu estou utilizando um material que demorou milhões de anos para ser formado eh em em reservatórios superficiais e esse carbono ele tava lá paradinho tava lá estocado então
quando eu extraio esse material e eu queimo ele eu tô emitindo esse carbono de volta pra atmosfera certo quando por exemplo eu tenho um veículo que roda a base de etanol esse etanol existe a emissão de dióxido de carbono pra atmosfera também no entanto esse etanol ele foi capturado anteriormente por quê porque vamos supor que que eu esteja utilizando um etanol que foi produz à base de cana de açúcar então a no desenvolvimento da planta a planta ela realizou fotossíntese ela teve que capturar dióxido de carbono da atmosfera e incorporar biomassa e eu vou utilizar
essa biomassa depois paraa obtenção do biocombustível no caso aqui o etanol eh Então nesse caso eu tenho uma matriz de energia mais limpa existe o o o impacto de emissões associada com o cultivo mas e entende-se que quando eu comparo a emissão de um veículo com biocombustível com um veículo a que roda a combustível fóssil a diesel a gasolina eu eu eu eu tenho eh uma melhoria nesse padrão de emissões certo tanto é que no Brasil por a gente ter bastante eh oferta do etanol o nosso setor de transportes não é um dos principais responsáveis
pelo nosso perfil de emissões certo então já é um efeito de disso a gente pode avançar ainda mais inclusive não somente com os biocombustíveis Mas também como e carros elétricos tá então apenas um adicionando um pouquinho de informação para contextualizar ainda mais esse assunto aqui e eu vou colocar na tela esse slide para que você veja um pouquinho melhor e a imagem e aqui estrategista eh eu tô trazendo essas informações para vocês com base eh num relatório chamado de relatório de avaliações de necessidades tecnológicas para a implementação de planos de ação climática no Brasil de
2021 Então esse aqui é esses esses essa priorização por setor aqui ela vem desse relatório certo e aqui a gente tem ainda além de tudo que eu falei o setor de resíduos então o reaproveitamento de resíduos para obtenção de energia e bioprodutos aqui já vem de encontro com o que eu falei antes ali do etanol mas a gente sabe que a gente existe a energia de biomassa a possibilidade de obtenção eh de energia de diversas formas de energia por conta da biomassa o etanol seria uma uma forma mas existem outras então a gente fazer o
reaproveitamento desses resíduos também é uma estratégia de mitigação pra gente lembrando substituindo essa Matriz de consumo de combustíveis fósseis então entra aqui nas estratégias de mitigação e nesse relatório que foi um relatório publicado em 2021 pelo Ministério da ciência a gente tem algumas priorizações por setor certo então a gente verifica aqui que bastante do que eu trouxe anteriormente está previsto nessa tabela aqui então no setor da indústria materiais inovadores para cimento e a indústria 4.0 setor energia eh a uso de eh obtenção de energia solar fotovoltaica flutuante eh o setor dos transportes a gente tem
Veículos veículos híbridos Flex Veículos Elétricos a pilha combustível a etanol eh que é um que é um modelo aqui diferente não eh eh eh no caso desse veículo elétrico a pilha combustível a etanol existe um uma forma de recarregar essa bateria com o etanol então é é uma uma possibilidade que a gente tem também e aqui está sendo priorizada no Brasil eh resíduos aproveitamento dos resíduos agrícolas e agroindustriais pensando nessa energia de biomassa edificações fogões Solares fotovoltaicos com edução então aqui a gente sabe que o que o que a gente usa para para cozinhar é
gás Lique efeito de petróleo GLP então a gente tá utilizando de um combustível de um combustível fóssil então aqui novamente nós temos eh a possibilidade de ao utilizar um fogão solar fot voltaico com indução que é basicamente vai fornecer a energia por indução elétrica e a base dessa energia vai ser fotovoltaica então nós temos a possibilidade de redução das emissões associadas lá ao GLP e aqui eh quando a gente fala aqui em ia folu é o setor de mudança no uso da Terra e Agricultura e Aqui nós temos no setor Agricultura e Pecuária o uso
da agricultura de precisão pra gente reduzir as emissões melhoramento genético na pecuária bovina de corte então a gente sabe que eh os animais eles ruminantes emitem metano então nós termos um melhoramento genético para aumentar a eficiência desse sistema também é uma forma de mitigar as emissões oriundas do setor e Aqui nós temos em relação a outros usos da terra silvicultura e melhoramento genético de espécies nativas monitoramento por satélites e silvicultura com plantios mistos para restauração aqui estrategista eh você pode ficar tranquilo que a gente vai falar do plano ABC em alguns minutos e eu vou
falar mais desse assunto de o das estratégias de mitigação e adaptação relacionadas ao setor agropecuário por isso que eu não passei tanto em detalhes aqui mas fique tranquilo que a gente vai eh destrinchar esse assunto melhor um pouquinho bom agora a gente pode passar para estratégias de adaptação então nós vimos todas as estratégias de mitigação lembrando e o Professor Cristian é redundante mesmo porque ele quer que o assunto fique bem claro na sua mente Lembrando que a estratégia de mitigação nós estamos objetivando aqui remoção de dióxido de carbono da atmosfera e redução de emissões certo
aqui a gente pode falar um pouco de adaptação Lembrando aqui então que adaptação a gente precisa encontrar estratégias para lidar com o problema que está acontecendo ele está causando transtornos e a gente precisa adaptar os nossos sistemas a lidar com essa Nova Condição então aqui estrategista eu trouxe uma lei de 27 de junho de 2024 a lei 14.000 904 que estabelece as diretrizes para o plano de adaptação à mudança do clima certo nós tivemos um plano nacional de adaptação que aconteceu de 2016 a 2020 e o ano passado nós tivemos a publicação dessas diretrizes Não
se preocupe aqui porque eh não está previsto diretamente isso eh no edital no entanto a gente tem esse assunto como base para que a gente compreender as mudanças tá então aqui a gente tem apenas que entender que existe essa lei e que essa lei traz algumas diretrizes para esses planos de adaptação certo e nessas diretrizes a lei prevê a realização da gestão dos riscos climáticos a realização de políticas públicas Integradas a integração com estratégias de mitigação o foco nas regiões mais vulneráveis e aí lembrando eh de regiões costeiras de regiões que vão experi de forma
diferente e nesse caso aqui mais acentuada os efeitos da mudança do clima e também prevê dentre outras coisas o uso de soluções baseadas na natureza é de utilizar as própri os nossos próprios ecossistemas para prover as estratégias para que nós possamos nos adaptar a essas mudanças certo Além disso é importante a gente saber que eh essas esses planos de adaptação eles vão integrar a a o Plano Nacional sobre a mudança do clima certo Tá previsto lá na nossa política nacional sobre a mudança do clima e aqui estrategista é muito legal que tenha isso na lei
de que as ações e estratégias serão baseadas em ciência considerando os relatórios do ipcc isso aqui é muito legal estar previsto na lei eu trouxe aqui eh para que vocês entendam que essas estratégias elas não são do achismo a gente vai entender que ah é eu acho que as coisas estão mudando Então a gente vai lá e pensa algo não é baseado em ciência em modelos preditivos em pesquisa e o Brasil tem muitos cientistas tem muitos pesquisadores de qualidade e tem um uma produção de conhecimento muito grande nessa área inclusive sendo referência no assunto a
nível internacional então nós temos a prevenção a previsão disso em lei em relação à adaptação certo isso aqui é bastante legal daa gente ressaltar o que eu trouxe aqui pra gente dar uma olhada mais nas estratégias estrategista são as estratégias que estavam lá previstas no plano de 2016 2020 por quê Porque eu quero que você olhe o que foi feito certo para que você tenha tenha uma noção de quais estratégias podem ser utilizadas no entanto é importante que a gente saiba que esse plano novo de ação ele vai ser operacionalizado agora com base nessa lei
provavelmente já deve estar sendo operacionalizado e o Brasil recentemente agora eh eh publicou o o o plano clima então no plano clima também vão ser previstas diversas estratégias Mas a gente não tem muitos detalhes sobre isso ainda então aqui a gente vai usar essas estratégias de adaptação para o Ou melhor o Plano Nacional de adaptação de 2016-2020 para que a gente vej o que foi feito e esse plano ele tinha como objetivo promover a gestão e redução do Risco climático do país frente aos efeitos diversos Associados à mudança do clima e apertar aproveitar oportunidades emergentes
evitar Perdas e Danos e construir instrumentos que permitam a adaptação dos sistemas então tem algo interessante também nas estratégias de adaptação estrategista que é o de aproveitar uma oportunidade emergente então Eh puxa isso aqui está mudando ele está nos causando transtorno Mas pode representar uma oportunidade também pra gente desenvolver um outro setor então muito das estratégias de adaptação eh focam nesse aspecto também certo e aqui estrategista eh lá nesse plano nacional de adaptação houve a contemplação de 11 setores específicos agricultura recursos hídricos setor alimentar biodiversidade cidades e uma indústria e mineração infraestrutura então diversos setores
foram contemplados pra gente entender que as estratégias de adaptação elas vão poder ser utilizadas em diversos setores Então tudo aquilo que está sendo afetado precisa de estratégias para que a gente aumente a resiliência desses sistemas e possa perceber menos os efeitos certo então o que que a gente tem como estratégias E aí lembrando isso aqui foi baseado lá no na estratégia Nacional de adaptação o Plano Nacional de adaptação então nós temos aqui em questão de segurança hídrica fazer o uso eficiente da água a universalização do saneamento básico incremento da infraestrutura hídrica e aqui eu trouxe
um exemplo de adaptação mais específico de eh no caso da segurança hídrica que é a construção de cisternas então se nós sabemos que os eventos de seca vão aumentar fazer a construção de cisternas para capturar a água da chuva deixar ela armazenada para para para situações em que a gente precise posteriormente é uma estratégia de adaptação à mudança certo segurança energética geração de energia descentralizada melhoramento de espécies bioenergéticas proteção de infraestruturas críticas aqui a geração de energia descentralizada eh visando reduzir o risco de colapsos Então se uma se uma uma planta de produção de energia
ela ela é responsável pelo fornecimento por exemplo de uma grande área e há um um desastre ambiental vamos pegar o exemplo com como houve lá no no no Rio Grande do Sul aqui eh houve a a o a inundação por eh semanas foi foi um uma situação terrível Então se uma situação como Aquela eh afeta uma planta de de de de produção de energia ou de distribuição de energia que distribuição obviamente que eh impacta o fornecimento de energia aqui nós vamos ter eh na descentralização da geração e da distribuição eh nós podemos ter aqui a
atenuação desse efeito então se nós sabemos que esses desastres eles podem se tornar mais frequentes nós termos a descentralização tanto da produção quanto da distribuição é algo importante melhoramento de espécies bioenergéticas o que que é basicamente é nós termos espécies que de plantas que nos auxiliem a obtenção de biocombustíveis então a e que essas plantas sejam mais produtivas removam mais carbono e que tenam a obtenção de que aumentem a nossa oferta desses biocombustíveis eh e até pensando aqui no melhoramento a gente pensa também em espécies como adaptação mais resilientes mais tolerantes justamente para tolerar aquela
mudança que pode eh acontecer com o aumento das temperaturas com a mudança do clima e aí nós termos espécies eh melhoradas e mais rústicas nós vamos ter nós não vamos ter um impacto nesse setor passando agora eh pra segurança alimentar então nós temos aqui variedade de sistemas de manejo adaptados e aqui o exemplo principal é seca Então a nós termos plantas por exemplo que sejam melhoradas para ter um sistema radicular mais robusto possibilitando que essa planta capture água eh em nível mais profundo no solo é uma estratégia de adaptação monitoramento dos riscos agroclimáticos então fazer
esse monitoramento zoneamento agroclimático é uma estratégia para que a gente Entenda como que isso pode afetar e que a gente desenvolva as estratégias E aí a manutenção e a recuperação dees naturais também é uma forma de estratégia de adaptação um outro ponto aqui estrategista relacionado à adaptação agora em questão de segurança socioambiental então nós temos aqui proteção de florestas prevenção e combate a incêndios que podem aumentar então se eu sei que incêndios florestais vão ser mais frequentes eu ter uma estratégia de prevenção e combate a incêndios é uma estratégia de adaptação planejar o uso da
Terra programas de proteção social e serviço de saúde se eu tenho a mudança do clima impactando trazendo impactos sociais e impactando por exemplo os serviços de saúde eu preciso utilizar de formas para proteger a provisão desses serviços mesmo com as mudanas Então eu estou adaptando ao me o meu sistema tornando ele mais resiliente e aqui estrategista eu trouxe um exemplo da questão socioambiental que é o macrozoneamento Ecológico econômico da Amazônia Legal que prevê o planejamento do uso da Terra e da infraestrutura da região para reduzir os impactos socioambientais e contribuir pra adaptação aos riscos climáticos
aos riscos climáticos então Aqui nós temos um exemplo de uma estratégia um p um pouco mais concreto aqui eh de tudo que isso nós nós falamos em relação à adaptação Então estrategista o que eu quero que você entenda aqui eu não quero que você decore nome de programa não quero que a não ser os que sejam importantes eu vou falar quando for importante eh mas eu quero que você entenda o o o escopo disso e a base disso para que se houver uma questão na prova elencando diferentes estratégias você saiba dizer pua essa estratégia aqui
ela é de mitigação essa estratégia aqui é de mitigação ou essa estratégia aqui ela é uma estratégia sinérgica é uma estratégia que engloba as duas ela tanto serve para um quanto serve para outro e pode acontecer inclusive lá no nosso plano Nacional de adaptação existe a previsão de o uso de estratégias sinérgicas então é importante a gente saber também que essas estratégias elas podem ter eh elas podem reforçar uma a outra e aqui quando nós utilizarmos de de uma estratégia que ela serve paraas duas coisas Ela tanto de adaptação quanto de mitigação nós temos uma
uma estratégia excelente então que que que aumenta a eficiência do uso eh dessas medidas portanto nós temos uma outra oportunidade então do uso de estratégias que integram esses dois eh tanto adaptação quanto mitigação certo avançando aqui estrategista eh Pode parecer um pouco eh deslocado do que nós estamos visto agora mas isso aqui é o nosso perfil de emissões de gases de efeito suf Eu já falei isso aqui anteriormente mas eu quero que você veja esse gráfico e entenda Qual é o nosso perfil de emissões de gás de efeito estufa por quê Porque agora nós vamos
começar a falar de agricultura nós vamos falar um pouquinho mais em detalhes das medidas que vão envolver não somente agricultura mas também florestas então mudança no uso da Terra e aqui eu vou colocar na tela para que você veja comigo nós temos o perfil de emissões de gases de efeito estufa do Brasil eh esse é um um um relatório obtido no nosso sistema de estimativas de emissões e remoções de gasos de efeito estufa o se eeg certo e esses dados aqui são de 2022 e é o seeg é uma iniciativa do Observatório do clima certo
e o Brasil em relação a emissões de gases de efeito estufa Tem que apresentar ao nfcc então a o o a ono eh os os relatórios de perfil de emissões de gas de efeito estufa a cada 4 anos então nós temos muito Teremos muito em breve as emissões a esse relatório a quinta comunicação ao nfcc do Brasil sendo eh produzida Então por enquanto a gente usa os dados da seeg que são os mais atualizados de qualquer forma o que importa verdadeiramente aqui meu aluno é o seguinte é que você veja aqui agropecuária então o amarelinho
mais claro 2022 Esse foi o nosso perfil de emissões da agropecuária certo então aqui em segundo lugar em primeiro lugar a gente ainda vê aqui a mudança no uso da Terra Então se a gente analisar a série histórica desde 1990 a mudança do uso da Terra então Ou seja a conversão de ecossistemas ela é basicamente O Nosso principal depois a agricultura depois energia aí resíduos e processos industriais e aí vem muito daquilo que Eu mencionei anteriormente eh de nós termos uma matriz energética limpa em comparação à maioria dos países certo e aqui tanto é que
esses setores aqui representam menos o nosso perfil de emissões e aqui estrategista é importante que você veja o setor Agropecuária e o setor de mudança no uso da Terra e florestas como principal por quê Porque boa parte das medidas elas vão englobar esses setores Então as medidas de mitigação e adaptação elas vão ser medidas queem lobam esses setores e Aqui nós temos inclusive as soluções baseadas na natureza no Brasil sendo bastante eh nós estamos tendo bastante iniciativas com soluções que envolvam a natureza justamente porque nós temos esse perfil de emissão mas também porque essas soluções
são extremamente eficientes certo e e com custo menor então ah nem sempre mas geralmente com custo menor então aqui a gente tem eh esse dado para embasar aquilo que a gente vai falar agora que é o plano ABC então o Brasil não tem um plano ABC à toa o Brasil tem um plano ABC justamente porque nós temos uma matriz de emissões associadas com o setor agropecuário e a mudança no uso da Terra e que muitas vezes estão relacionados certo e então eu vou falar agora do plano ABC que é o nosso plano setorial para adaptação
a mudança do clima e baixa emissão de carbono na agropecuária Então veja estrategista O que que a gente tem aqui adaptação a mudança então é um plano que foca em estratégias de adaptação mas também de baixa emissão lembrando o conceito de mitigação se nós estamos realizando baixa emissão nós temos estamos reduzindo menos do que algum comparativo certo então aqui nós vamos utilizar estratégias de mitigação e não só estratégias para emitir menos mas estratégias para atingir o o o o net zero que é as emissões líquidas eh zeradas de carbono então o balanço zero Então essa
atividade aqui ela considerando aquilo que ela remove e aquilo que ela emite ela é zero ou negativa certo então Eh nós temos ações neste formato previstas aqui no plano ABC então o plano ABC ele foi eh iniciado em 2010 passou por uma primeira década o plano ABC ele teve resultados muito expressivos muito importantes e ele foi renovado numa roupagem um pouquinho diferente que é o plano ABC mais que foi de 2020 a 2030 então está em voga o plano ABC mais justamente visando consolidar a agropecuária brasileira em bases sustentáveis com sistemas resilientes e produtivos e
com soluções de adaptação e mitigação baseadas na ciência Outro ponto importante aqui também a ciência presente novamente certo então o plano ABC mais meu aluno é uma política pública coordenada pelo pelo Ministério da Agricultura certo e Pecuária e esse plano ABC ele tem algumas bases conceituais que é interessante que a gente entenda porque depois a gente vai conseguir conectar essas bases conceituais com as soluções que existem no escopo desse programa certo então é legal que a gente compreenda essas bases conceituais então nós temos as bases conceituais como abordagem integrada da paisagem então agora nós vamos
avançar um pouquinho mais em sistemas agrícolas então a a paisagem é um é um um um recorte do local onde eh eh existem diversos usos da terra então Eh nós nós temos a paisagem agrícola com diversos componentes Então nós vamos ter uma área de lavoura nós vamos ter um fragmento de Floresta nós vamos ter um curso de água nós vamos ter eh moradias Então tudo isso faz parte da paisagem então na base conceitual do plano ABC quando a gente fala em abordagem integrada da paisagem nós estamos falando de respeitar todos os componentes que existem dentro
dessa paisagem e fazer a gestão integrada deles então não considerar somente a área de lavoura isolada da área de Floresta isolada do curso de água então a gente integrar todos esses sistemas pensando em atingir os objetivos do programa em consolidar a nossa agropecuária em base sustentável o seg a segunda base conceitual é a adoção e manutenção de sistemas práticas produtos e processos de produções de produção sustentáveis que são os nossos SPS ABC Então esse nome feio aqui nós vamos a partir de agora falar somente SPS ABC Mas basicamente os SPS ABC são as estratégias de
adaptação e mitigação que são previstas do programa certo e como terceira base conceitual nós temos a interconexão entre mitigação e adaptação justamente buscando explorar o eh potencial sinérgico entre essas medidas então vamos fazer o melhor para que a gente possa utilizar soluções que sejam úteis tanto para adaptação quanto para mitigação certo e aqui estrategista a título da informação em relação ao plano ABC de 2010 a 2020 eh nós temos uma Estimativa de que houve a redução de 170 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente então eh quando a gente fala em equivalente a gente
tá considerando que outros gases também deixaram de emitir mas a gente representa o o a quantidade de gases que foram deixadas de emitir no equivalente ao que aquele gás representa em dióxido de carbono então nós tivemos uma redução de 170 milhões de toneladas nessa primeira década do plano ABC em uma área área de 52 milhões de hectares certo é sempre um desafio fazer essas estimativas mas essa é uma Estimativa de 2020 do do do impacto do programa que é um impacto excelente certo bom estrategista olhando agora pro plano ABC Qual que é o objetivo Talvez
o objetivo até tenha ficado um pouco Claro lá no com com o que eu li anteriormente mas aqui a gente tem o objetivo visto lá no texto do plano ABC que é promover a adaptação à mudança do clima e o controle das emissões de gás do efeito estufa na agropecuária brasileira com o aumento da eficiência e resiliência dos sistemas produtivos considerando uma gestão integrada da paisagem então aqui veja que no objetivo ele ele fala de adaptação ele fala de mitigação ele fala da gestão integrada da paisagem que não por acaso são as bases conceituais e
também lá na base conceitual a gente tem o SPS ABC Como como o uso e a manutenção desses SPS ABC como uma base conceitual então basicamente tudo gira em torno das estratégias para que a gente consiga buscar mitigação adaptação nessa gestão integrada da paisagem Aqui estrategista nós temos algumas metas que foram traçadas pro plano ABC de 2021 a 2030 a gente não precisa eh analisar isso aqui em detalhes certo mas é importante que a gente veja que as metas elas são associadas com as tecnologias elas são associadas com os SPS ABC certo então para cada
uma para cada um dos dos das tecnologias que serão utilizadas existe uma meta de mitigação em dióxido de carbono equivalente certo então nós temos eh as bases digamos assim o o o um objetivo para ser atingido em relação a quantificação do quanto nós queremos deixar de emitir ao utilizarmos essas estratégias um outro ponto aqui estrategista eh que o plano ABC ele tem nove eixos estratégicos eu não quero que você eh fique preocupado em decorar quais são esses novos eixos estratégicos mas eu quero que você entenda que esses eixos estratégicos existem e que esses eixos estratégicos
eles estão dentro das bases conceituais certo então aqui nós temos a base conceitual de abordagem integrada da paisagem então nós temos aqui alguns eixos estratégicos para essa abordagem entregada integrada da paisagem depois nós temos aqui a interconexão entre adaptação e mitigação com eh programa de acesso a créditos e financiamentos programa de valoração e reconhecimento como eixos estratégicos e também nós temos aqui adoção e manutenção de práticas conservacionistas que entram no escopo lá dos SPS ABC com a adoção e manutenção dos SPS ABC Então como aqui como programas de cooperação estratégica estratégia de inteligência em G
de risco climático que vão vir muito de encontro com quais são as tecnologias utilizadas Então os eixos estratégicos mostram um pouco mais como como que vão ser executadas a alguns planos a níveis nacionais e e e algumas estratégias Mas a gente não precisa eh dar tanta atenção para isso aqui é é é mais a título da gente saber como que o plano ele se estrutura então ele se estrutura em base conceituais e eixos estratégicos certo mas saber os as bases conceituais é importante saber o objetivo do programa é importante e obviamente Quem são os SPS
ABC Então os os nossos sistemas de produção sustentável as nossas tecnologias dentro do programa é importante que a gente saiba certo e é justamente eh isso que a gente vai olhar daqui em diante mas antes da gente avançar para isso a gente pode ver como que a banca pode cobrar na prova uma questão em relação ao plano ABC certo vamos colocar na tela aqui para que você veja comigo em 2009 o Brasil se comprometeu com a redução das emissões de gás de efeito estufa e instituiu a política nacional da mudança do clima em 2010 foi
elaborado o plano setorial de adaptação às mudanças climáticas para a consolidação de uma economia de Baixo Carbono plano ABC a gente acabou de verificar o gráfico um apresenta a mitigação atingida pelo Brasil em relação a certas e tecnologias fomentadas então o que que a gente vê aqui estrategista então haviam as metas certo nós tínhamos metas E aqui as metas atingidas elas estão em preto e as metas não atingidas elas estão em cinza então a gente pode ver que nós tínhamos 1 2 3 4 5 6 seis setores aqui lá no plano ABC certo então aqui
nós estamos falando do plano ABC não est estamos falando do plano ABC mais a gente falou lá do plano ABC que foi de 2010 a 2020 o plano ABC mais é é a evolução digamos assim eu vou até melhorar a minha letra aqui que desse jeito não dá para entender plano a b c 2010 a 2020 certo é então a questão Ela traz esses assuntos e eh sobre esse plano então Aqui nós temos passagens recuperadas com 25% da Meta atingida então a meta não foi atingida e nós temos aqui o tratamento de dejetos de animais
com 39% da Meta atingida então nós temos que esses dois eixos aqui não foram atingidos mas nós temos aqui a integração lavoura pecuária e a integração lavoura pecuária Floresta que são tecnologias previstas no plano ABC mais que a gente vai falar um pouquinho em alguns minutos como eh estratégias que inclusive passaram da Meta então o plantil direto a o plantil de florestas e a fixação biológica de nitrogênio como metas em que houve eh foi atingido até mais do que nós eh havíamos previsto tá então basicamente é isso que diz esse gráfico aqui tá E aqui
novamente Aqui nós temos integração lavoura pecuária e integração lavoura pecuária Floresta tá eh para quem nunca ouviu falar nesses termos então integração lavour pecuária nós vamos ter a integração da pastagem com a agricultura com área de lavoura e a integração lavoura pecuária floresta é a integração desses componentes então a pastagem a floresta e a área agrícola certo então numa mesma área então isso é a integração é nós nós nós fazermos um sistema que ele ele tenha esses diferentes componentes e seja em consórcio seja em sucessão seja em rotação dentro de um sistema produtivo tá então
basicamente é o é o o o que a gente vai falar mais disso em alguns minutos mas a a a gente vai fazer essa introdução aqui vai ficar um pouquinho mais fácil pra gente responder essa questão tá E aí a gente pode olhar pras alternativas vamos ver o que que diz a questão embora mensurada a recuperação de pastagens não fazia parte das práticas fomentadas pelo plano ABC então aqui tá errado até a gente consegue ver no gráfico ali que que a a o valor foi eh previsto e a a recuperação de passagens Integradas ela foi
prevista lá no plano ABC e ela está prevista também no plano ABC mais certo exceto tratamento de dejetos animais todas as outras práticas foram muito acima das metas definidas também tá errado estrategia se a gente olhou no gráfico lá que as a recuperação das passagens não atingiu a meta também no que se refere à mitigação desse O2 o Brasil não cumpriu sua meta geral estabelecida e aqui a gente pode voltar lá então no total teve 13% então a meta geral foi atingida Então essa questão aqui também tá errada em termos percentuais o compromisso na expansão
de área das práticas produtivas de baixa emissão se equivale ao da mitigação aqui estrategista não tem nenhum dado relacionado a isso então ele ele não faz distinção ali do que que é prática de baixa emissão e e prática de mitigação então nós também temos aqui um uma questão que que não não não tem sentido aqui eh a banca coloca uma eh uma alternativa dessa tentando eh confundir o candidato E aí o nosso gabarito é a letra e que diz o seguinte que o compromisso das passagens recuperadas foi subestimado já que sistemas integrados também recuperam passagens
Quais são esses sistemas integrados eles estão falando aqui do Il eh integração lavoura pecuária ilp integração lavoura pecuária Floresta o ilpf então como eu falei para vocês anteriormente Ah no sistema de integração lavour pecuária ou lavour pecuária Floresta a gente tem eh área de pastagem ocorrendo em consórcio sucessão ou rotação com esses outros componentes e esse sistema integrado ele também recupera as pagens então por isso que o compromisso das pagens recuperadas foi subestimado por isso que aqui a gente a gente tem por exemplo o 25% aqui apenas mas na verdade se a gente considerasse O
que foi recuperado de passagens dentro do o LP e o lpf com 290 Provavelmente nós teríamos a meta de passagens recuperadas sendo atingida também eh então por isso que a gente consegue perceber que o compromisso nas passagens ele foi subestimado já que os sistemas também recuperam as passagens e esse aqui é o nosso gabarito tá estrategista eh Aqui nós temos uma questão que não trouce exatamente o os objetivos do plano Mas ela usou o plano ABC Apresentou um gráfico e cobrou e do candidato eh a capacidade de de interpretar o gráfico capacidade cognitiva de de
de de interpretar essa questão certo então em a gente sabendo o o que envolve o escopo do plano ABC a gente pode responder essa questão e novamente para quem ainda ficou em dúvida a gente já vai falar desses componentes aqui talvez essa questão que vai ficar mais clara ainda posteriormente vamos para mais uma questão aqui agora de 2022 do ibad na conferência do clima cop 26 2021 o Brasil mostrou que a sustentabilidade a redução da emissão de gáses já são uma realidade da agropecuária brasileira sendo que um dos principais destaques é o plano agrícola ABC
mais assim sendo o plano ABC mais tem como objetivo aí a gente vai falar do objetivo do programa vamos analisar os itens aqui implementar o plano de agricultura orgânica e agroecologia não a gente não viu nada disso anteriormente então eh esse item aqui está errado a organização e o planejamento das ações a serem realizadas para a adoção das tecnologias de produção sustentável de Baixo Carbono Aqui nós temos o nosso gabarito Mas vamos analisar os outros apoiar os Quintais produtivos da Agricultura Familiar e regularizar fitossanitários também Não vimos nada disso anteriormente promover modelos de monocultura também
Não vimos nada disso eh inclusive nós falamos de abordagem integrada da paisagem considerando todos os componentes eh e a gente viu naquele gráfico anteriormente ali naquela questão a integração lavora pecuária eh então eh não temse uma uma priorização de modelos de monocultura com o plano ABC mais não está previsto isso e expandir a fronteira para o setor de mineração Também nada a ver com o que a gente viu anteriormente logo o objetivo do plano é a organização e o planejamento das ações a serem realizadas para a adoção das tecnologias de produção sustentá de Baixo Carbono
Então os nossos SPS ABC e Aqui nós temos o nosso gabarito questão não é difícil estrategista eh não existem muitas questões a respeito desse assunto no entanto a gente pode ver como que a banca pode cobrar o objetivo geral do programa e a gente tem que saber disso mas mais do que isso é a gente saber os SPS ABC que é o que nós vamos fazer agora certo eu não vou explorar todo os SPS ABC em detalhes aqui no nosso material eles estão mais detalhados eles eles têm a a a o o método o modo
de funcionamento bastante eh descrito lá a ideia aqui é que nós saibamos Porque nós estamos principalmente falando aqui de adaptação e mitigação então a ideia aqui é que nós possamos conectar Essas tecnologias Com a adaptação e a mitigação então para para isso a gente tem que saber quais são as estratégias que são utilizadas dentro do setor agropecuário e considerando também a mudança no uso da Terra e florestas e aqui a gente vai e saber quem são esses SPS ABC e conectar com as estratégias de adaptação e mitigação colocar na tela aqui para que a gente
veja esse assunto aqui com bastante calma Então estrategista são nove SPS BC no total certo primeiro deles é recuperação de pastagens degradadas esse Você já viu anteriormente então basicamente nós temos uma área muito expressiva com passagens degradadas no Brasil nós temos 40 milhões aproximadamente pode variar para mais pode variar para menos mas nós temos uma área muito expressiva com passagens degradadas no Brasil em essas passagens de estos degradadas nós temos terras improdutivas E essas ter além de serem produtivas elas muitas vezes podem até mesmo e realizarem a emissão de gases de efeito estufa para atmosfera
principalmente o dióxido de carbono então quando nós recuperamos a área de pastagem nós estamos recuperando esse sistema e criando condições para que uma planta se desenvolva essa planta em se desenvolvendo ela vai poder realizar a captura de dióxido de carbono da atmosfera inclusive eh incorporar carbono no solo então eh a recuperação dessas passagens é um uma forma da gente realizar a mitigação da mudança do clima um outro ponto que em relação às passagens degradadas que pode ser como estratégia de adaptação é que como eu falei anteriormente nós temos um desafio de produção de alimentos com
a mudança do clima então se o clima está mudando e está ficando mais difícil produzir nós vamos ter que encontrar estratégias de nos adaptarmos a esse novo cenário então eu recuperar áreas que estão degradadas para aumentar a área em que eu consigo realizar o cultivo de alimentos é uma forma de adaptação por isso que aqui a recuperação de passagens degradadas ela atende as duas áreas certo o sistema de plantil direto estrategista é uma outra forma de eh nós utilizarmos Essas tecnologias nós fazermos a a mitigação e também a adaptação então no sistema do plantil direto
nós vamos realizar a semeadura da cultura sem revolver o solo e nós vamos ter a manutenção dos restos culturais de de de biomassa vegetal sobre o solo certo então no plantil direto nós temos um sistema que não revolve o solo se se nós não revolvem o solo quando quando a gente revolve o solo a gente libera mais carbono pra atmosfera então se eu troco o meu sistema de revolvimento de solo para plantil direto eu não tenho mais aquela emissão de dióxido de carbono associada à ao revolvimento logo eu tenho a redução da emissão certo então
esse é um ponto então aqui redução da emissão mitigação então Além disso eh com a manutenção dos do dos resíduos vegetais a gente fala da Palhada na agronomia eh sob o solo então so sobre os resíduos da cultura sobre o solo eu tenho maior disponibilidade de água e eu tenho condições melhores pro desenvolvimento da planta então aqui eu tenho uma estratégia que me permite adaptar um cenário climático diferente então por isso que ela é uma estratégia que engloba também as duas áreas Mas aqui é é um sistema de plantil diferenciado que não revolve o solo
e que vai auxiliar eh no desenvolvimento da planta na saúde do do do do sistema agrícola em geral e também vai evitar a emissão eh reduzir a emissão dos gases paraa atmosfera e também os existe evidência que quando nós fazemos o a adoção do Plant direto se incorpora mais carbono no solo então nós estamos transferindo esse dióxido de carbono que tá lá na atmosfera pro solo a planta vai capturar a biomassa vai ficar depositada sobre o solo vai ser decomposta pelos microorganismos então parte da biomassa da planta que está já no solo nas raízes ela
também vai passar pro solo em formas eh mais estáveis e que e e e ela e e vai adicionar material orgânico no solo e aí nós temos aqui uma uma estratégia que aumenta esse esses reservatórios de carbono que existem no solo certo Outro ponto estrategista sistema de integração lavoura pecuária Floresta como a gente já viu anteriormente então é um sistema que vai englobar aqui eh tanto áreas agrícolas quanto a criação de animais áreas de pastagem quanto a floresta então aqui a gente pode ter uma floresta plantada e e na entrelinha da floresta a gente pode
ter uma área de pastagem animais pastejando e posteriormente a gente pode depois do do pastejo desse animal a gente pode nessa mesma entrelinha fazer o plantil de de uma cultura eh por exemplo feijão dar um exemplo aqui a gente pode cultivar nessa área então a gente tá integrando E a lavoura a pecuária e a floresta novamente em consórcio em rotação eh ou em em sucessão nessa nessa mesma área certo então consórcio é quando eu tenho elas ao mesmo tempo e rotação é quando eu vou substituindo eh no no mesmo numa mesma Gleba no mesmo pedaço
de terra eu vou alternando eh e entre essas Eh esses sistemas e aqui lembre-se que é a integração lavour pecuária Floresta mas existe só a integração lavour pecuária e também quando tem o o componente Florestal esse componente Florestal ele passa a ser eh Permanente no sistema sistema agroflorestal estrategista ele é muito parecido com o sistema de integração lavora pecuária Floresta mas aqui a gente pode dizer que o sistema de de integração lavour pecuária ele é mais focado eh ele tende a ser mais focado nos aspectos econômicos e aqui no sistema agroflorestal nós vamos incorporar espéci
lenhosas nesse sistema então a nós temos aqui uma preocupação mais com a sinergia do sistema ele ele ele pode se tornar mais mais produtivo ele vai capturar mais carbono por conta da presença das espécies lenhosas das Árvores então é uma estratégia de mitigação e também de adaptação porque eh permite que nós tenhamos melhores condições pros cultivos e também eh em fica mais fácil produzir em um cenário adverso então tanto a o sistema agroflorestal quanto a integração lavir pecuária são sistemas que nos permitem isso florestas plantadas aqui é o plantil Florestal aqui tanto com espécies exóticas
quanto com espécies nativas então é basicamente e Plantar florestas mesmo então se forem exóticas É principalmente pinos e eucalipto pinos e eucalipto mas também tem o plantil den Nativo previsto certo um outro uma outra tecnologia o uso de bioinsumos que eu falei lá no princípio então utilizar produtos biológicos eh como estratégia para adaptar os nossos sistemas então o biumo ele é mais voltado para adaptação mas ele também pode ser de mitigação se ele reduzir as emissões por exemplo Então se a gente consegue utilizar um produto que auxilie no aumento do sequestro de carbono pela planta
por exemplo ou auxil na redução das emissões de gás de efeito estufa nós temos uma estratégia de mitigação e no caso de se nós usarmos um bioinsumo que é basicamente a aplicação de um microrganismo nesse sistema eh que vai ter uma associação com a planta e ajudar essa planta a tolerar um melhor stress hídrico por exemplo nós temos uma solução aqui que vai ser de adaptação porque ela vai auxiliar a planta a passar por um por um eh uma condição mais adversa uso de sistemas irrigados é também uma uma grande forma de adaptação então no
caso do sistema irrigado se nós temos a a ocorrência eh frequente de secas nós nós nós temos reservatórios de água e sistemas para levar essa água eh para pra nossa cultura ele é uma estratégia de adaptação então eh investir na construção de de de e açudes e de reservatórios de água para que depois a gente consiga irrigar Esse sistema é uma estratégia eh importante de adaptação o manejo de resíduos da produção animal ele basicamente é uma estratégia que prevê o melhor reaproveitamento desses resíduos eh de produção tanto pela compostagem quanto pela eh produção eh de
biogás então a gente pode utilizar esses materiais para obter biogás então é uma forma de reaproveitar melhor esse resíduo gerar energia então aqui a gente tem eh uma estratégia de reaproveitamento de um material que pode ser utilizada tanto como adaptação quanto como mitigação e por fim nós temos a terminação intensiva como uma outra estratégia prevista no plano ABC que é uma estratégia para que a gente melhore a eficiência do nosso sistema de produção então se nós por exemplo tivermos uma maior produção em uma área menor nós temos a intensificação desse sistema então se nós temos
a a produção maior com a mesma quantidade de emissão de gases de efeito estufa nós estamos mitigando porque nós estamos produzindo mais eh em uma mesma área e de forma mais e Ou seja é mais eficiente esse meu sistema então na terminação intensiva nós na parte de terminação do animal nós podemos confinar ele e mudar o perfil de alimentação desse animal Então se esse animal ele estava por exemplo eh em uma pastagem ele vai ser ele ele ele ele vai passar para uma dieta diferente na nessa fase final já quando ele já estiver sendo eh
já encaminhado pro abate e nós temos na terminação intensiva uma estratégia também para mitigar as emissões para reduzir as emissões que vão ser oriundas desse sistema quando a gente faz essa essa migração na fase final estatítica não é durante todo o período até porque eh existe evidência de que o animal confinado por todo o período de produção ele tende a emitir mais eh eh especialmente o metano então o animal ruminante ele ele vai eh emitir metano o metano ele é um um gás de efeito estufa que é mais prejudicial do que o dióxido de carbono
Então existe um peso grande da emissão entérica que a gente chama do metano da produção agropecuária da pecuária então quando a gente melhora a eficiência da nossa pecuária e reduz o perfil de emissões na produção nós temos a mitigação também certo então aqui novamente precisa ser um expert em cada um desses SPS ABC a gente tem que saber da existência deles e entender que muitas vezes a banca vai querer cobrar Quais são as as as formas que o plano ABC ele vai se operacionalizar E para isso a gente tem que entender Quais são as figuras
dentro do plano ABC mais aqui no caso que a gente tá observando e como que o plano pretende realizar atingir as suas metas de adaptação e mitigação certo dito isso estrategista a gente pode passar aqui para resolvermos uma questão certo então tem todo esse texto aqui eh uma questão da Consul 2023 não vou não vou ler eh todo esse trecho aqui porque basicamente a a a questão tá tá no outro slide mas fica aqui a a referência dessa questão concurso da fepan do Rio Grande do Sul 2023 que ele tá trazendo aqui algumas informações sobre
o plano ABC certo e basicamente e a questão pede o seguinte considerando as alternativas sustentáveis e as formas mitigadoras relacione as colunas a seguir certo então o que que ele tá falando El ele trouxe os SPS ABC e ele pede para que a gente associe aqui com a definição deles então nós temos aqui a integração lavoura pecuária Floresta o sistema agroflorestal e as florestas plantadas e eu diria estrategista que essas três aqui são as que talvez você deva dar uma atenção maior essas três aqui são as que costumeiramente vem mais nas questões então se você
for se dedicar estudar em mais detalhes essas estratégias olhe para essas três aqui que são as que costumam ser mais cobradas eh nas provas certo então esse é um um ponto relevante por isso exatamente que eu trouxe essa questão e lembrando o porqu disso estrategista essas três eh estratégias elas estão associadas com o nosso perfil de emissão emissões de gáses de efeito estuvo se você lembrar lá daquele gráfico que eu mostrei anteriormente a gente vai ver que as nossas emissões elas são majoritariamente oriundas do setor de mudança no uso da Terra e de o setor
agropecuário portanto é importante que a gente tenha eh clareza das estratégias que são diretamente relacionadas com esses setores E essas três aqui são o caso Então vamos lá sistema de produção heterogêneo caracterizado pelo consórcio rotação sucessão e diversificação de culturas buscando estratégias colaborativas sustentáveis entre os componentes incorporados Então você viu estrategista anteriormente quando eu expliquei o ilpf eu bati bastante na tecla do eh consórcio rotação sucessão e diversificação isso aqui tá na definição de um sistema de integração lavour pecuária Floresta certo então quando nós temos consórcio rotação sucessão e ou diversificação de culturas nós temos
aqui um sistema de integração lavora pecuária Floresta portanto Aqui nós temos o nosso item um certo o segundo fazem o uso e ocupação do solo em uma mesma unidade de manejo associando espécies lenhosas com plantas herbáceas então lembrem que quando eu descrevi o sistema agroflorestal eu falei do uso de espécies lenhosas com plantas herbáceas arbustivas arbóreas inclusive culturas agrícolas e forrageiras proporcionando enriquecimento das espécies e a interação entre elas vejam a interação entre as espécies a sinergia desse sistema Essas são palavras que nos levam lá pro sistema agroflorestal então lá na definição do sistema agroflorestal
a gente tem essa preocupação maior com o enrequecimento das espécies a interação das espécies o que não significa que isso não aconteça lá no ilpf no entanto quando a gente pensa em sistema flor agroflorestal a gente vai pensar no sistema buscando otimizar essas associações essas interações entre as espécies enriquecimento da sinergia que existe entre as espécies mas aqui a base é a integração de espécies lenhosas arbustivas arbóreas com culturas agrícolas e forrageiras como o CNE principal do sistema agroflorestal então Aqui nós temos o item dois certo e por último vai nos restar as florestas plantadas
que tem como principal benefício ambiental a redução da derrubada das matas nativas o reaproveitamento das terras que sofreram intensa degradação por ações antrópicas o aumento do sequestro de carbono e a proteção do solo e da água então aqui o item três e aqui a gente pode ver que a floresta plantada eh e a integração lavour pecuária e os sistemas agroflorestais eles tanto são técnicas de adaptação e mitigação como a gente viu previsto lá no nosso plano ABC certo então aqui o nosso gabarito é a letra B mais uma questão estrategia a gente vai fazer uma
pausa e continuarmos a aula em alguns minutos certo cesg Rio 2013 o programa de redução de emissão de gasos de efeito estufa ABC mais foi criado a partir de compromisso voluntário assumido pelo Brasil na conferência da ONU sobre mudanças climáticas realizadas em 2009 em Copenhague ele faz parte do esforço do governo do estímulo à implantação e ao desenvolvimento de sistemas produtivos agrícolas ambientalmente sustentáveis constituem-se em prioridades de ação desse programa exceto então basicamente aqui ele quer saber quem são os SPS ABC O que que tá previsto lá no nosso plano ABC mais essa questão aqui
eu adaptei para ela é uma questão mais velha então eu adaptei para o nosso plano ABC mais certo vamos lá ver como que essa questão traz o assunto letra A eh constituem sem prioridades de ação exceto letra a adoção do sistema de plantil direto a gente sabe que é uma prática prevista lá portanto esse item aqui ele está errado plantil de florestas comerciais a gente viu anteriormente que sim as florestas plantadas elas estão previstas lá no plano ABC portanto tá errado integração lavour pecuária Floresta também está prevista portanto está errado recuperação de áreas e pastagens
degradadas também está previsto logo está errado e aqui a gente vê na letra D A intensificação do confinamento das atividades pecuárias em todas as etapas de produção portanto esse item aqui está errado também porque essa intensificação do confinamento ela vai ocorrer lá na terminação somente e não em todas as fases de produção Portanto o nosso gabarito aqui é a letra d d certo então nós temos aqui mais uma questão que cobrou o plano ABC estrategista vamos fazer agora então uma pausa eh 10 minutinhos pra gente eh tomar uma água descansar um pouquinho e a gente
retorna aqui em 10 minutos então Aproveite ess esse tempo para tomar uma água descansar refrescar a mente PR a gente fazer o nosso segundo bloco que vai ser espero tão legal quanto esse primeiro aqui até daqui a pouco [Aplausos] [Música] k [Música] k [Música] k oh [Música] k [Música] k [Música] [Música] k [Música] [Aplausos] [Música] oh [Música] k [Música] oh oh [Música] k [Música] k [Música] [Música] [Música] [Aplausos] h h [Música] k [Música] h oh [Música] h [Música] p [Música] [Música] [Música] h [Música] [Aplausos] [Música] fala estrategista vamos voltando Então para que a gente possa
dar continuidade na nossa aula tá eh se vocês tiverem dúvidas no decorrer da minha explicação vão Deixando as dúvidas no chat eu acredito que eu consigo vê elas depois eu durante a aula eu não consigo analisar mas depois eu posso ler ali as perguntas no chat e responder se tiver alguma dúvida e um outro ponto é que se vocês não conseguirem fazer eh fazer perguntas aqui hoje mandem as suas dúvidas lá na plataforma no fórum eu vou responder mais rápido possível e me certificar é que ninguém vai sair dessa aula aqui com dú certo bom
fizemos Então essa essa introdução então aqui da mudança do clima falamos das estratégias de mitigação e adaptação e agora nós vamos passar para um uma parte diferente da nossa aula que está relacionada mas vai nos demandar conhecimentos diferentes Então nós vamos parecidos mas diferentes nós vamos falar agora de sequestro de carbono certo do que nós falamos anteriormente está relacionado com o sequestro de carbono mas aqui nós vamos falar basicamente das formas de sequestro de carbono então eu vou abordar nessa aula formas de nós fazermos o sequestro de carbono técnicas para que nós possamos remover esse
carbono da da atmosfera e eu vou falar também o que é o sequestro de carbono só que pra gente chegar nessa compreensão eu quero iniciar esse assunto falando a respeito do ciclo do carbono talvez muitos de vocês já estejam familiarizados com o ciclo do carbono talvez alguns daqui nunca viram o ciclo do carbono tá tudo bem no final vai est todo mundo sabendo o a base para que a gente a gente tá tentando entender aqui sequestro de carbono mas para entender o sequestro de carbono é interessante a gente dar uma olhadinha no ciclo do carbono
pra gente entender como que o Car bono ele ele ele ele vai sendo transferido entre os ecossistemas e a gente entender aonde que a gente pode fazer esse sequestro certo então para isso que a gente vai olhar pro ciclo colocando na tela aqui estrategista a gente tem e o ciclo do carbono nessa imagem então a gente pode observar aqui que o carbono ele circula entre a atmosfera os oceanos o solo e os seres vivos então nós somos constituídos de carbono as plantas TM carbono então o carbono ele está em todo lugar certo eh Então vai
havendo essa ciclagem de carbono então Aqui nós temos aproximadamente eh o tamanho dos reservatórios de carbono aqui em giga Tonelada certo giga Tonelada para quem nunca ouviu falar esse termo são bilhões bilhões de ton certo e esse termo também em Ecologia e a gente se refere a ele Como pagr título de formação para vocês então se vier tanto gigatonelada quanto petag a gente tá falando de bilhões de toneladas então é para vocês verem como existe muito carbono sendo ciclado por aí então o que que acontece quando o corre a a a combustão de combustíveis fósseis
então a queima dos combustíveis fósseis nós temos um fluxo de carbono paraa atmosfera então aqui a gente pode ver que esse fluxo até na imagem ele é de 5.5 GB toneladas de carbono por ano oriundo da queima de combustíveis fósseis e produção de cimento Então a gente tem eh os combustíveis fósseis que demoraram milhões de anos para serem armazenados para serem formados em esses reservatórios superficiais e o que que a gente faz a gente utiliza esses materiais Como fontes de energia e quando a gente queima esse material a gente tá transferindo esse carbono que demorou
um tempão para se acumular lá de volta pra atmosfera e aí o que é que acontece esse Carbono uma vez na atmosfera ele tende a a ficar lá e ele vai ser capturado pelas plantas para fotossíntese então não somente as plantas a gente tem eh o fitoplâncton também eh algumas algas tambm realizando esse processo então nós nós temos tanto esse processo acontecendo nos oceanos e E também temos organismos eh fotossintetizantes que vão fazer a captura desse dióxido de carbono e esse dióxido de carbono ele à medida em que ele foi paraa atmosfera Então existe primeiramente
o carbono natural obviamente na na atmosfera Então como como eu falei é um ciclo só que quando a gente injeta carbono a mais no sistema lá de um carbono que tava estocado que demorou milhões de anos para ser formado em uma velocidade muito rápida como vem acontecendo desde a revolução industrial nós jogamos uma quantidade muito grande de carbono na atmosfera que o nosso sistema por só ele não é capaz de ciclar Então esse Carbono uma vez lá como a gente não tem capacidade de de ciclar ele de volta somente com as florestas somente com os
mecanismos que a gente tem hoje de captura em oceanos a gente deixou esse carbono depositado na atmosfera e isso vem causando a mudança do clima certo então aqui estou fazendo a base da base para que você compreenda do ciclo do carbono Mas por que que é importante que você entenda isso que então existe o carbono na atmosfera na forma de dióxido de carbono e esse dióxido de carbono vai ser utilizado no processo de fotossíntese E aí ele é transferido da atmosfera paraa biomassa das plantas onde ele vai poder ficar armazenado lá na biomassa das plantas
Então a gente tem eh um reservatório de carbono na vegetação de aproximadamente 600 petag Então se gig toneladas estão na nossa vegetação certo então quando uma árvore está em pé ela possui carbono certo o tronco das Árvores as folhas é e constituído de carbono então ali nós temos um reservatório desse carbono Então até que essa árvore ela não cça até que essa árvore ela esteja viva esse carbono ele está ali armazenado com ela e aí posteriormente esse carbono ele pode voltar pra atmosfera nesse ciclo aqui um outro reservatório muito importante é o solo e aí
aqui esse exemplo da árvore que eu falei é por isso que desmatamento e queimadas emitem carbono de volta pra atmosfera então se eu tô tirando a árvore se eu tô desmatando e eu eu tô tirando esse carbono que estava armazenado naquela árvore jogando ele de volta pra atmosfera que é o o o a principal fonte de emissões no Brasil da mudança no uso da Terra e também tem muito carbono no solo Então a gente tem uma reserva de carbono terrestre é a maior no solo então com 1000 580 petag essas estimativas variam a depender da
da da profundidade do solo que a gente considera mas de maneira geral aqui a títulos didáticos a gente pode falar que 1580 petag é um bom é é um bom valor para representar o quanto tem de carbono estocado no solo e nós temos o nosso maior reservatório nos oceanos então lá no oceano em em Águas superficiais lá no no eh no assoalho Oceânico nós temos aproximadamente 38 eh 38.000 petag como reservatório de carbono e também existe nos oceanos o carbono atmosférico dissolvido que vai ser utilizado por esses microorganismos marinhos então aqui no oceano superficial a
gente também tem um reservatório pressivo de carbono tá na forma também de carbono orgânico dissolvido mas aqui estrategista eu quero que você entenda que esse é um processo que ele ocorre naturalmente que tem uma regulação natural é um elemento que é regulado naturalmente o que aconteceu quando nós passamos a queimar combustíveis fósseis nós passamos a acelerar esse sistema nós passamos a injetar mais carbono nesse sistema e nós não fomos capazes de ciclar ele de fazer com que ele saísse da atmosfera e voltasse para esses reservatórios então por isso que nós temos essa problemática ambiental então
quando eu estou falando de sequestro de carbono eu estou falando em processos que removem o dióxido de carbono da atmosfera e o armazenem em reservatórios que podem ser tanto naturais quanto artificiais também denominados de sumidouros tá então aqui eh o termo Sumidouro ele cientificamente Tecnicamente ele se refere a um local onde esse carbono vai ficar depositado então o sequestro é simplesmente lá na atmosfera O dióxido de carbono eu removi ele de lá e eu transferi esse carbono para um reservatório que pode ser tanto natural quantra artificial reservatório a floresta é um reservatório natural de carbono
o oceano é um reservatório natural de carbono e o reservatório artificial é quando a gente faz a captura direta desse desse carbono e a gente transfere ele eh para algum para um um um reservatório que o ser humano cria E aí existem eh até o aproveitamento de de de Poços de petróleo que já foram eh explorados como formas de fazer isso são técnicas que vem se aprimorando mas eu diria que boa parte das soluções e especialmente as soluções que existem hoje prevêem a o armazenamento desse carbono nos reservatórios naturais então Eh nós aumentarmos a área
florestada nós utilizarmos processos para que a gente consiga transferir carbono pras pro solo pra floresta e também pros oceanos então Eh são as principais formas que a gente tem de utilizar esses reservatórios naturais e aí nós vamos fazer isso mediante o sequestro de carbono e por que que eu trouxe aqui o conceito de Sumidouro também estrategista previsto lá na na política nacional da mudança do clima porque é o seguinte lá na política nacional de mudança do clima o termo Sumidouro ele está definido como processo atividade ou mecanismo que remova da atmosfera gás defeito estufa aerosol
ou precursor de gás de efeito estufa Na minha percepção técnica essa esse termo D Sumidouro aqui ele é amplo porque na Na verdade o Sumidouro aqui ele dá a entender que nós estamos fazendo sequestro porque o processo atividade ou mecanismo que remova da atmosfera é o sequestro de carbono em si e eu falei para vocês que a gente vai remover o dióxido de carbono e armazenarem sumidouros no entanto lá na política nacional da mudança do clima a gente tem essa esse escopo Mais amplo significa que tá errado não é um é é um termo mais
anco para se referir Mas então quando eu falar de Sumidouro eu quero que você lembre do sum ouro como reservatório de carbono certo mas eu quero que você se lembre também que lá na política nacional da mudança do clima no Brasil legalmente a gente se refere a Sumidouro como processo atividade ou mecanismo que remova da atmosfera gás efeito estufa aerosol ou precursor de gás do efeito estufa e nessa imagem aqui estrategista eu já falei um pouco eh dos reservatórios mas aqui eu quero destacar basicamente eh a importância dos nossos reservatórios terrestres de carbono que é
onde a gente consegue ter um um um um maior efeito um um um um uma maior capacidade de atuação certo então na recuperação de áreas degradadas no plantil de florestas a gente vai ter carbono fixado pela fotossíntese na biomassa das plantas certo eh então posteriormente esse carbono ele pode passar pro solo e ficar armazenado no solo em formas ainda mais estáveis do que na vegetação então e também nós temos a possibilidade de aumentar o reservatório de carbono nos oceanos Então são são formas que a gente possui de fazer esse sequestro remover esses gases da atmosfera
e aumentar esses nossos reservatórios buscando reduzir a nossa concent de dióxido de carbono da atmosfera como que a gente faz isso estrategista e aqui eu vou explicar para vocês as formas então nós temos n formas de realizar sequestro de carbono como eu falei anteriormente as florestas e os ecossistemas naturais Eles já fazem isso por nós então daí a importância de manter aquilo que nós já temos porque eles são essenciais para regulação Então embora a a algumas florestas elas não capturem mais do que elas emitem de dióxido de carbono Elas têm balanço neutro e elas são
essenciais essenciais paraa regulação do clima e florestas que estão se desenvolvendo daí a importância do reflorestamento da recuperação das áreas Elas têm essa captura líquida elas vão elas vão capturar mais do que elas respiram então é não somente necessário manter aquilo que nós já temos como também florestar mais e também fazer o aumento da eficiência dessa captura nos sistemas agrícolas então no Brasil nós temos o plano ABC como prevendo diversas dessas estratégias paraa agricultura sustentável e pra gente tanto retirar carbono da atmosfera Como reduzir menos mas aqui a gente tá pensando no sequestro a gente
tá pensando em retirar esse carbono da atmosfera então olhando para formas de como a gente pode fazer isso eu trouxe esse gráfico aqui que é um gráfico da wri a World resources institute é uma uma instituição sem fins lucrativos e ele trouxe esse levantamento aqui dos potenciais que a gente tem para eh remoção de carbono até 2050 em gigatoneladas então lembrem-se lá da petag Grama da gigatonelada que são bilhões de toneladas e aqui o que que a gente tem estrategista o reflorestamento podendo contribuir aqui até com 10 gig toneladas de remoção nós temos a captura
de carbono em terras agrícolas e pastagens como eu falei anteriormente para vocês lá na matéria orgânica do solo melhorando os nossos sistemas agrícolas com 8.6 nós temos bioenergia com captura e armazenamento de carbono no solo também com potencial de 11.3 nós temos aqui o uso de biochar que eu já vou explicar para vocês com 4.9 e nós temos aqui o intemperismo acelerado ou temperismo aprimorado com quatro e aqui você vê que aqui a gente tá considerando os melhores cenários existe um um uma variação naquilo que pode ser atingido ou não então eu já falei bastante
sobre Floresta sobre a importância do reflorestamento de como a planta vai capturar esse dióxido de carbono da atmosfera por conta da fotossíntese e eu não falei tanto assim o lado do sistema agrícola no sistema agrícola A lógica é a mesma mas a gente tá muito mais focado em incorporar carbono no solo então nós porque o que que vai acontecer eu eu cultivei uma planta de interesse então eu vou utilizar a biomassa dessa planta não toda ela depois como o meu produto de interesse vamos vamos vamos pegar o exemplo aqui a cultura da soja que é
bastante importante no Brasil se eu cultivei uma área com soja eu vou depois colheira o grão da soja então parte desse carbono que a planta fixou Eu Vou extrair posteriormente como eh no grão certo então eu o a gente remove parte eh de de de desse balanço de lá no entanto nós podemos eh utilizar estratégias de manejo nesse sistema que possibilitem com que eu faça a incorporação desse carbono que tava armazenado na biomassa de uma forma mais eficiente pro solo então quando por exemplo a gente deixa os resíduos da cultura sobre o solo e a
gente não vai lá e e extrai toda a planta e depois deixa ela se decompor em um outro local onde simplesmente não vai retornar pro solo eu estou aumentando o aporte de material orgânico naquele solo Eu Tô aumentando o aporte de carbono naquele solo e aqui a gente pode utilizar diversas estratégias de manejo nos nossos sistemas agrícolas para fazer com que isso ocorra de forma mais eficiente eu não vou entrar em detalhes disso porque é bastante complexo tem muita pesquisa envolvida em em nós compreendermos como que a gente pode fazer isso mas eu posso dizer
para vocês que isso envolve estratégias de manejo nós protegermos o nosso solo de não revolver o solo envolve também o uso de microrganismos mas principalmente de propiciar condições para que no nosso sistema agrícola nós tenhamos eh bastante atividade microbiana E aí os microorganismos eles são essenciais nesse processo de fixar esse carbono que vem pro solo na forma da biomassa das plantas em em formas estáveis então o que que a gente quer a gente quer que esse carbono ele saia da atmosfera ele venha pro solo mas ele fique ali o o o solo eh tem minerais
que que podem segurar esse carbono lá por um longo período então existem estratégias para que a gente modifique o nosso sistema agrícola para que o sistema ele fique mais eficiente posso citar aqui sem sobra de dúvidas o direto as integrações lavour pecuária lavour pecuária Floresta também ajudam a isso então cada vez mais se desenvolve pesquisa nisso buscando aumentar a saúde em geral do solo para que nós possamos recarbrio solos se é que esse é um termo que existe ela é primordial porque basicamente O que aconteceu com a agricultura intensiva com as práticas de revolvimento do
solo que que eram muito presentes há algumas Décadas atrás e ainda são presentes para algumas culturas houve uma perda desse carbono que tava no solo então Eh é possível fazermos com aumentarmos a eficiência do nosso sistema agrícola para recuperar parte desse desse carbono estocado no solo e a gente vai fazer isso melhorando o nosso sistema de cultivo Então existe um uma possibilidade então de não somente capturar carbono lá na na na biomassa da planta na floresta esta como também no solo quando a gente melhora o nosso cultivo uma das formas de fazer isso estrategista além
do manejo é uma é o biochar biochar ele é um um material obtido pela queima da biomassa Então nós vamos pegar a biomassa de uma planta e vamos pegar aqui um por exemplo resíduo de café nós vamos pegar esse resíduo do café que contém carbono eh e nós vamos fazer esse resíduo passar por um processo de pirólise que é queima em condições anóxicas a elevadas temperaturas na ausência de oxigênio como fruto desse processo nós vamos ter um material rico em carbono poroso E extremamente reativo que é o biochar então quando eu pego esse essa biomassa
que veio lá do meu cultivo agrícola como resíduo desse processo e ao invés de eu espalhar ela novamente no solo onde ela vai ficar sujeita à degradação dos microorganismos então quando eu eu espalho essa biomassa sobre o solo eu tenho uma parte que é incorporada no solo mas eu tenho uma parte que volta pra atmosfera na forma da respiração microbiana porque o microrganismo ele para acessar aquele carbono ele vai ter que eh gastar energia para isso e quando ele gasta energia ele respira e ele vai emitir de volta então parte desse carbono ele ele ele
se perde pra atmosfera novamente quando eu passo eu pego essa biomassa e eu faço esse procedimento para obtenção do biochar eu tô fazendo com que esse carbono que tá ali na biomassa ele seja mais facilmente transferido pro solo por conta desse ser um material poroso e rico em carbono e extremamente reativo então quando ele entra no solo Eu Tô aumentando esse reservatório de carbono no solo e deixando o carbono ali por uma por um eh por uma por por longos períodos e aí estrategista como eu estou utilizando a o o oxar ele não vai diretamente
sequestrar carbono mas ele é considerado uma estratégia de captura de carbono porque ele acaba melhorando a a a estrutura do sistema recondicionando o solo e permitindo com que nós tenhamos maiores rendimentos e a partir disso nós tenhamos mais carbono sendo fixado nas plantas então o biochar é tido como uma importante estratégia e que tem o potencial de eh de incorporação de carbono no solo de qu 4.9 gig telas o outro processo que é interessante e que tem cada vez mais eh crescido a nível global é o intemperismo acelerado de rochas nome Meio feio mas ele
basicamente ele prevu o seguinte que o o intemperismo das rochas estrategista ele foi o que descarboniza nossa atmosfera há bilhões de anos então a o material rochoso ele tá sofrendo o desgaste a degrada ação por conta de processos químicos físicos e biológicos o tempo todo certo então existe um ciclo geológico do carbono que ocorre naturalmente só que ele é extremamente lento então eu falei da descarbonização da atmosfera de bilhões de anos certo então quando a gente fala em temperismo acelerado O que que a gente tá fazendo a gente tá utilizando essa mesma prerrogativa do ciclo
geológico que é lento nós estamos acelerando esse ciclo então o que que a gente faz aqui no intemperismo acelerado a gente pega um uma rocha geralmente Rocha silicatada a gente mói essa essa Rocha então por exemplo tem extração eh de de de rochas para obtenção de pedra brita por exemplo isso vai gerar lá eh um material mais fino como como geralmente como subproduto dessa dessa extração esse pó dessa rocha inclusive o nome do do material que você utiliza para aplicar no solo é o pó de rocha ele pode ser aplicado no solo e como ele
está extremamente moído o intemperismo a ação desses agentes que desgastam esse material ela vai ser mais acelerada e nesse processo ocorre a possibilidade de captura de carbono então o carbono que vem eh dissolvido na água da chuva O dióxido de carbono dissolvido na água da chuva ele vai reagir com esse material no solo e ele vai formar bicarbonato e esse bicarbonato ele vai ficar por um período no solo e posteriormente ele vai descer para pelas águas superficiais vai atingir eh os cursos de água e vai chegar lá nos oceanos onde ele fica acumulado por milhares
de anos na forma de bicarbonato e ele depois ele pode até eh formar calcita e vai ficar armazenado lá por muitos muitos anos milhares de anos lá nos oceanos então é uma forma da gente fazer também esse sequestro Então a gente vai basicamente aqui no acelerado a gente aplica esse pó de rocha e com esse com essa aplicação há uma captura de carbono que é o que você tem que entender aqui o professor gosta desse assunto e ele gosta de dar detalhe detalhes a respeito disso mas o que você tem que entender aqui é que
a captura é formas de captura de carbono é sequestro de carbono aqui certo e por último nós temos as técnicas de captura Direta do ar que são técnicas onde vão utilizar outras soluções tecnológicas Onde vai ser efetivamente capturado esse carbono e colocado em um reservatório artificial eu não vou entrar em detalhes disso aqui estrateg porque são tecnologias emergentes são são eh tecnologias que ainda estão sendo desenvolvidas eu diria assim então eh a gente não precisa eh dominar isso aqui com detalhes mas a gente tem que entender que sim existem formas da gente capturar diretamente esse
carbono da atmosfera armazenar ele em um reservatório artificial e o que acontece hoje em relação a essas técnicas é que elas não são escaláveis quando a gente fala aqui em eh biochar quando a gente fala em temperismo de rochas agricultura sustentável Floresta a gente tem aqui a possibilidade de escalabilidade Então são escaláveis certo e é a ainda não é certo as técnicas de captura Direta do ar ainda não são escaláveis por isso elas aparecem menos mas não significa que elas não sejam importantes e você deve saber que H uma forma de sequestro de carbono certo
Resumindo o assunto ciclo do carbono a gente tem que entender ele para que a gente entenda onde que a gente pode sequestrar e como que a gente pode sequestrar e aqui eu falei das formas que a gente pode sequestrar e aonde esses carbonos vão ficar sequestrado biomassa das plantas oceanos eh e solo principalmente certo agora estrategista que eu iniciei esse assunto do sequestro de carbono a gente pode falar de mercado de créditos de carbono certo então o mercado de crédito de carbono ele é uma forma de quantificar esse sequestro de carbono e gerar créditos gerar
uma compensação financeira para quem está removendo carbono da atmosfera e deixando de emitir carbono da atmosfera esera também então basicamente o mercado de carbono é um mecanismo que possibilita eh um incentivo financeiro para que nós venhamos a descarbonizar a nossa economia para que nós possamos avançar mais em relação a essas estratégias de adaptação mitigação a mudança do clima e nós possamos monetizar esses processos então os mercados de crédito de carbono Eles vieram com essa intenção e a gente vai falar desses mercados nós vamos entender em linhas Gerais como que esses mercados funcionam vamos entender como
que eles podem aparecer na sua prova e é um assunto que ele tem alguns conceitos técnicos que vão demandar um pouco de atenção mas fique tranquilo que a gente vai esclarecer tudo aqui nessa aula bom como eu falei anteriormente o mercado de crédito de carbono é um mecanismo de econômico certo então muitas vezes a gente vem em Provas As bancas querendo dizer que o mercado de carbono é uma forma de tributação que que [Música] eh não é não é existente então ele é simplesmente um mecanismo de incentivo econômico pra promoção tanto da redução ou da
remoção de gases do efeito estufa esses mercados estrategista eles começaram a ser operacionalizados e regulamentados lá no protocolo de Kyoto Então já existia o conceito de protocolo de Kyoto certo nessa época onde o o protocolo foi celebrado lá em 1997 Lembrando aqui que o protocolo de Kyoto veio estabelecer metas de redução ou remoções de gasos de efeito estufa pros países desenvolvidos os chamados países anexo um do protocolo de Kyoto e lá para para aumentar o incentivo se regulamentou a nível global os mercados de crédito de carbono se regulamentaram a nível Global certo e atualmente nós
temos tanto mercados regulados quanto mercados voluntários Então os mercados regulados são esses mercados que vão surgir lá com o protocolo de Kyoto mais recentemente com o acordo de Paris a gente vai falar disso em detalhes não se preocupe e os mercados voluntários são iniciativas de particulares Então hoje você pode e deve ter ouvido já bastante em relação a estratégias de carbono zero a minha a minha a minha empresa é net zero a minha empresa ela tem emissões líquidas zero ou a minha empresa é carbono negativo o que que isso significa que projetos para redução ou
remoção de carbono da atmosfera são eh gerados e e esses esses esses projetos há uma quantificação do quanto foi removido ou deixado de emitir da atmosfera e você gera um título referente a essa remoção ou redução E esse título ele pode ser comercializado entre particulares E aí você criou esse mercado voluntário então por exemplo uma empresa criou um projeto de reflorestamento submeteu a um a um a um a uma certificadora paraa emissão desses créditos Essa certificadora ela emite um crédito que é como se fosse a grosso modo aqui um uma ação um papel que tem
valor monetário e eu que sou detentor desse crédito eu posso comercializar livremente para alguém que deseja utilizar a minha captura a minha remoção de carbono da atmosfera para anular as emissões deles então por exemplo eh eu Realizei o projeto então eu capturei no meu projeto 10 toneladas de dióxido de carbono com o meu projeto essas 10 toneladas podem eh se eu registrar esse projeto se eu se eu certificar essa remoção podem gerar 10 créditos de carbono e aí eu posso pegar esses 10 créditos de carbono e eu posso vender ele para uma indústria que emite
10 Então essa indústria que emite 10 ela compra de mim esse crédito e ela diz olha agora eu estou anulando as minhas emissões é o a gente chama esse procedimento de offsets o que que seria o ideal o ideal seria que a indústria ela não emitisse mais ou ou ou melhor reduzisse as suas emissões não não emitir nada é muito desafiador Nas condições que a gente tem hoje isso por isso que a gente fala tanto em em transição da matriz energética mas ela Pode emitir menos E aí para se ela ela ela ela deveria começar
por isso então se ela tá emitindo 10 ela deve tentar emitir sete seis cada vez menos agora chega um ponto que talvez ela não consiga mais ela já fez todos os esforços eu não consigo mais emitir não tem jeito mas eu quero ser carbono zero eu quero eu quero eu quero contribuir com com a temática ambiental eu quero eh evitar eh ou fomentar iniciativas então eu vou lá e compro um crédito para dizer que eu anulei as minhas emissões então Por que que o crédito de carbônio o mercado de crédito de carbônio ele é um
incentivo tão importante estrategista porque se chega um ponto onde uma empresa é uma atividade ela não consegue mais descarbonizar a sua atividade ela pode comprar eh um título referente a uma atividade que removeu ou reduziu E aí se há uma compensação financeira para quem está interessado em reduzir ou remover eu crio um mercado onde eu estimulo a adoção dessas estratégias então o o isso é o principal do mercado de crédito de carbono é eu utilizar esse incentivo econômico para que mais projetos de reflorestamento projetos de agricultura sustentável projetos como eu falei do biochar do intemperismo
de rochas eles venham a ser utilizados para gerar esses créditos então alguém remove então eu eu eu eu vou comercializar isso eu posso além do benefício que aquilo me traz pro meu sistema lá pro meu projeto Eu tenho um ganho Extra que é o dos o ganho monetário com os créditos que estão sendo gerados e esse é um mercado estrategista que nas próximas décadas eles vai ser ele vai ser gigantesco porque a gente precisa descarbonizar a nossa economia a gente precisa remover carbono da atmosfera Então nós vamos precisar de cada vez mais e mais iniciativas
que venham nesse sentido e aí o crédito de carbono ele ele surge como uma solução que viabiliza tudo isso financeiramente então se eu sei que se eu fizer um projeto no final eu vou comercializar esse crédito eu posso investir nessa atividade então é como se fosse um negócio então eu vou ter um negócio onde eu o a o meu produto final é um crédito que eu vou comercializar e aqui é é um ponto importante estrategista eh de que esses mercados eles são regulados eh e aí não no sentido regulado do mercado regulado que o mer
o o mercado regulado aqui pra gente fazer a distinção do voluntário ele ocorre no âmbito da ONU no âmbito desses acordos internacionais entre os países e o mercado voluntário ele ocorre livremente entre os particulares mas mesmo no mercado voluntário existem empresas que certificam que os créditos emitidos eles sejam realmente de remoções porque senão vira o que a gente chama de Green washing o Green washing é uma prática de que eh eu vou simplesmente comprar eh créditos que na verdade não estão reduzindo não não não tão fazendo nada mas eu digo que eu sou net zero
então infelizmente existe isso mas a maioria das iniciativas que existem nesse mercado elas são sérias e efetivamente causam e e se revertem em reduções tá então cada vez mais se aumenta a exigência então especialmente entre os particulares a gente pega empresas muito grandes é que querem anular as suas as suas emissões e elas não estão conseguindo de outras formas ou ou os planos que elas têm para fazer essa transição vão demorar sei lá 20 30 anos e elas querem já anular essa eh essas emissões agora elas são muito restritivas na qualidade desses créditos e aí
nesse mercado voluntário a gente vai ter créditos da das mais diversas qualidades dos mais diferentes preços é como se fosse um um um Mercado de Ações onde os preços eles vão ser regulados pelo próprio mercado oferta eh e demanda Então existe isso nos mercados no no no no nos mercados de carbono certo e aqui o que que é o crédito eu já falei isso anteriormente mas eu quero voltar aqui então um crédito de carbono é uma tonelada de dióxido de carbono equivalente que foi removida ou que se deixou demitir paraa atmosfera e aqui estrategista eu
tenho que falar para vocês o que que é dióxido de carbono equivalente tá cada gás de efeito estufa ele possui um um potencial de aquecimento global certo então aqui a sigla Pag o potencial de aquecimento global do dióxido de carbono ele é um e a gente tem os três principais gases eles são dióxido de carbono metano e óxido nitroso certo então se na minha atividade eu emito óxido nitroso ou metano quando eu deixo de emitir esses gases e eu quero gerar crédito por eu deixar de emitir esses gases o peso é diferente por quê Porque
o óxido nitroso nosso n2 o ele tem um potencial de aquecimento global que é em torno de 300 e o metano é em torno de 28 certo então o que que isso significa que é por isso que você fala que puxa esse gás aqui ele é 300 vezes pior do que o dióxido de carbono porque o potencial de aquecimento desse gás ele é maior então ele ele ele vai reter mais calor então a presença desse gás desses gases aqui na atmosfera é mais prejudicial do que a presença do dióxido de carbono o que mais tem
é dióxido de carbono sem sombra de dúvidas a concentração maior é a de dióxido de carbono que aproximadamente é de 420 partes por milhão milhão na atmosfera no entanto também há a presença de óxido nitroso e metano que tem tempos de permanência na atmosfera maiores até eles conseguirem se degradar e e posteriormente o metano especialmente e até ele ele poder eh ser eh transformado em em em dióxido de carbono para ser capturado novamente então eh não dá para remover diretamente O óxido nitroso e o metano ainda da atmosfera então eles têm esse peso maior tanto
pelo o prejuízo que eles causam maior mas principalmente pelo potencial de aquecimento então quando a gente tá perdão então quando a gente tá eh gerando créditos a moeda de equivalência é o dióxido de carbono então ele vale um Então vamos vamos pegar um exemplo aqui bom eu tenho um projeto que eu eh eh executei onde eu deixei de emitir 20 toneladas de dióxido de carbono e 1 tonelada de óxido nitroso Então antes do meu projeto eu emitia isso aqui então o cenário antes tá eh ou melhor vamos recapitular aqui então o cenário antes eu emitia
20 e e eu emitia uma tonelada de óxido nitroso tá aí eu executei o projeto Vamos colocar aqui projeto quando eu executei o meu projeto ao invés de emitir 20 eu passei a emitir 10 de CO2 e meia de óxido nitroso então eu tive aqui uma redução Eu Vou até apagar esse esse os potenciais aqui para que a gente possa entender isso aqui melhor então se antes eu emitia 20 de dióxido de carbono e uma de óxido nitroso eu fiz um projeto e agora eu emito 10 e 05 Ou seja lembrem-se que o potencial de
aquecimento global do dióxido de carbono ele é um e do óxido nitroso ele é 300 então aqui eu tenho 10 Tonel de dióxido de carbono equivalente mas aqui eu tenho meia que representa 150 toneladas de dióxido de carbono equivalente certo então a minha redução então se eu emitia 20 e agora eu emito 10 foi de 10 e a minha a minha em termos de dióxido de carbono equivalente pro dióxido de carbono mas pro metano desculpa pro óxido nitroso a minha redução foi de 150 Tonel em equivalente de dióxido de carbono por quê Porque Lembrando que
o dióxido de carbono ele tem o potencial de aquecimento global de 300 então para eu ter uma única uma única medida desse dessas emissões a gente converte em dióxido de carbono equivalente tá E aí a gente tem a a redução desse projeto aqui total de 160 toneladas de dióxido de carbono equivalente Então esse é o dióxido de carbono equivalente Então essa foi uma medida criada para que a gente pudesse mensurar os gases considerando as sua os seus diferentes potenciais de aquecimento porque não é a mesma uma tonelada de dióxido de carbono na atmosfera não é
a mesma coisa que uma tonelada de óxido nitroso certo então o crédito de carbono Ele usou esse esse contexto esse conceito do dióxido de carbônio equivalente ele não ele não foi criado o dióxido de carbono não foi criado para isso ele foi criado para que a gente tenha um comparativo mas eh o mercado de crédito de carbono utilizou-se desse conhecimento e aí um crédito de carbono que é o que você precisa saber essa explicação é referente a uma tonelada de dióxido de Carbo equivalente que ou deixou se demitir ou que foi capturado da atmosfera dito
isso estrategista a gente pode seguir para próxima só vou tomar um golinho de água aqui certo podemos agora respondeu uma questão sobre o mercado de crédito de carbono então a gente falou desse incentivo econômico falou da importância de como é que ocorrem essas trocas falamos do que que é um crédito de carbono e agora a gente pode responder uma questão sobre esse assunto questão da banca Cesp 2024 eh JM cancino em seu artigo Green electricity publicado na revista Energy policy descreveu uma série de políticas tributárias aplicadas nos países da União Europeia com intuito de incentivar
uso de fontes de energias renováveis um exemplo marcante é o caso da Itália que oferece descontos na alíquota dos Impostos sobre imóveis para residências que usam fonte renovável para a geração de energia ou para aquecimento o imposto pigou viano por outro lado fornece outra abordagem ao problema considerando o contexto apresentado pelo texo aa julgue o item seguinte eu prometo para vocês que essa questão aqui é sobre mercado de crédito de carbono tá num e mas ela veio num contexto tributário a criação de um mercado de crédito de carbono é um exemplo de política tributária para
incentivar o uso de eh fontes de energias renováveis e aqui estrategista eu primeiro uma das primeiras coisas que eu falei para você foi que justamente o mercado de carbono não é uma política tributária ele é um mecanismo de incentivo econômico um mecanismo de mercado mecanismo de incentivo econômico isso aqui tem que ficar bem claro certo então os créditos de carbono eles vão incentivar a redução das emissões ou a a captura do dióxido de carbono da atmosfera e aí mediante a compra e venda de créditos a gente vai ter eh essa esse benefício oriundo do mercado
e esse incentivo para que as pessoas adotem então eh não tem relação com política fiscal aqui e sim como eh um mercado que se organiza de forma a incentivar a o a criação de projetos eh com essas práticas certo seguindo estrategista a gente vai fazer um um breve histórico aqui certo dos mercados de crédito de carbono para que você compreenda Enda um pouco melhor esse assunto aqui então nós temos lá em 1992 a Cúpula da Terra no Rio de Janeiro onde houve o início das discussões sobre as mudanças climáticas e lá na Cúpula da Terra
em 92 se criou a convenção quadro das Nações Unidas sobre a mudança do clima ao nfcc tá então que tá eh no âmbito da ONU certo em 1900 de 97 houve a celebração do protocolo de Kyoto com o protocolo de Kyoto se estabele estabeleceu metas de reduções de emissões para os países desenvolvidos Lembrando aqui novamente eh para os países que a gente considera lá no protocolo de kotro anexo um certo e se introduziu no protocolo de kotro três mecanismos de mercado de um mercado regulado de carbono regulado lá no âmbito da o nfcc no âmbito
da ONU certo que foram o mecanismo de desenvolvimento limpo a implementação conjunta e o sistema de comércio de emissões tá a gente vai falar dessas figuras posteriormente em 2005 esses mercados entraram em vigor certo então Eh o protocolo melhor dizendo entrou em vigor então foi ratificado por número suficiente de países e aí se oficializou os mercados de crédito de carbono aqui regulados Como eu disse para vocês o mercado em si de crédito de carbono ele já existia em alguns países e em 2015 nós tivemos o acordo de Paris que veio a substituir o protocolo de
Kyoto então no acordo de Paris nós temos eh metas para todos os países participantes que são o que a gente chama das eh contribuições nacionalmente determinadas as ndcs então cada país eh no no acordo de ele pode voluntariamente eh fazer as traçar as suas metas Quanto eu posso deixar de emitir Quanto eu posso executar projetos para captura isso visando atingir os objetivos Então à medida em que um país ele se compromete com o o acordo ele vai envidar esforços para que ele atinja as metas estabelecidas o Brasil é sempre muito audacioso nas suas metas e
tende a ser eh eh tende a inclusive liderar as discussões a nível Global nesse sentido então o Brasil sempre se posiciona estrategicamente eh com metas muito importantes no âmbito do protocolo do do do acordo de Paris certo em 2021 estrategista eh houve avanço no texto do protocolo de país para implementação do artigo sexto então lá no acordo de Paris nós temos o artigo sexto que fala sobre os mercados de carbono conforme o acordo de Paris e lá nessa cop 26 em Glasgow se esperava que eh a gente fosse avançar na regulamentação disso mas não houve
consenso entre os países até eh o ano passado então lá na COP 29 que foi em bacu no Azerbaijão estabeleceram-se regras mais firmes pro comércio de emissões entre os países que que depois a gente vai olhar no no mecanismo da zmos e também eh um acordo sobre o Mercado Global conforme o artigo 6.4 lá desse artigo 6 do acordo de Paris eh houve consenso em relação a isso nessa última cópia foi realizada final do ano passado no Azerbaijão então agora estrategista nós temos esse mercado Já praticamente pronto para se operacionalizar até a cop passada não
se falava Puxa esse mercado tá pronto a gente vai fazer a vamos começar a a a transferir aqueles mercados do protocolo de Kyoto para o âmbito do acordo de Paris ainda não existia isso agora com a regulamentação em 2024 nós estamos muito próximos disso mas ainda não está efetivamente ocorrendo a expectativa é que até o final de 2025 ocorra essa operacionalização E que esses mercados conforme o acordo de Paris eles estejam em pleno funcionamento então é por isso estrategista que ainda a gente fala desses mercados lá do protocolo de Kyoto porque embora a a operação
desses mercados hoje ela seja muito menor ainda existem projetos eh que foram gerados aos moldes desse mercado que vão passar a integrar esses mercados novos no acordo de Paris tá E aí aqui lembrando o que a gente tá falando aqui é no âmbito de mercado regulados quando a gente fala de mercados regulados a gente tá falando de um mercado de carbono onde os países eles podem transacionar esses créditos e esses créditos adquiridos ou produzidos eles são utilizados para atender as metas dos acordos certo então no o âmbito do mercado regulado Isso vai acontecer lá no
mercado voluntário isso geralmente não acontece tá a gente vai vai falar disso também depois mas e isso aqui tem que ficar bastante claro essa distinção do mercado regulado no âmbito da da unfccc na ONU e o mercado voluntário onde o que é gerado no mercado voluntário na grande maioria dos casos não vai ser utilizado paraas contabilizações das metas dos países certo isso aqui é bem bem importante e tem que ficar bastante Claro bom agora estrategista a gente pode falar um pouquinho do que foi os mercados regulados lá no protocolo de Kyoto tá eu trouxe esse
esquema aqui para que você veja junto comigo as três figuras que foram criadas lá no mercado eh no protocolo de Kyoto certo então nós temos o comércio de emissões que basicamente ele possibilita que os países com emissões permitidas acima daquelas que eles realizaram possam vender o excedente para outros países que buscam atingir as suas metas tá então Digamos que um país ele podia eh emitir 8 milhões conforme o acordado mas ele na verdade ele emite seis el limite seis então ele tem de toneladas aqui lembrando toneladas de dióxido de carbono equivalente esses números aqui são
aleatórios eu tô apenas utilizando para fins didáticos então ele ele não emitiu 2is milhões certo como ele não emitiu 2 milhões e E aí aqui esse 8 milhões era o teto Então puxa o não a a a meta é não passar disso então ele se comprometeu com aquele teto só que ele investiu em projetos que reduziram as emissões então ele percebeu que puxa eu eu na verdade eu não vou mais precisar atingir aquele teto lá eu vou emitir só seis então ele ele deixou de emitir 2 milhões Então essas 2as milhões Eh esses 2 milhões
eles podem ser comercializados na forma eh de unidades eh de créditos de carbono certo então Eh como se fosse um título referente a um crédito de carbono entre os países tá isso aqui tem que F Claro entre os países e mais claro ainda entre países anexo um do protocolo de Kyoto por quê Porque somente esses no protocolo de Kyoto tinham metas os países considerados não industrializados ou em desenvolvimento na época do protocolo de Kyoto não possuíam metas Então nesse comércio de emissões havia esse comércio entre os países em desenvolvimento Então se um deles tinha tivesse
esse excedente ele podia comercializar pro outro atingir a meta que ele havia eh se comprometido certo uma outra figura que existe no protocolo de Kyoto é a implementação conjunta que também ocorre entre países desenvolvidos tá Entre entre anexos um certo aqui na implementação conjunta vai haver o desenvolvimento de um projeto de remoção em um outro país desenvolvido mas que vai ser contabilizado para um país que não conseguiu executar esse projeto no território dele então Digamos que um país Ele precisa eh fazer um projeto para reduzir as suas metas mas ele não consegue no território dele
ou é muito caro no território dele então é inviável mas ele pode usar um país anfitrião que vai ser um outro país anexo um executar esse projeto lá nesse país anexo um E aí gerar o os créditos para compensar as suas emissões certo e aí nesse nessa implementação conjunta ocorre as unidades de redução de emissões então aqui eh São comercializadas entre os países as unidades de redução de emissões certo certo eu diria estrategista para que você não se preocupe tanto assim com essas duas figuras aqui certo é importante que você saiba sim mas não precisa
se preocupar tanto com os detalhes agora quando a gente fala de mecanismo de desenvolvimento Lino é aqui onde As bancas mais gostam de fazer as cobranças por quê Porque no mecanismo de desenvolvimento lmo possibilitou-se possibilitou-se países não anexo um então o que que foi o mecanismo de desenvolvimento Limpo ele permitiu a realização de projetos em países não integrantes do anexo um e esses países poderiam comercializar as suas reduções para os os países anexo um pros países desenvolvidos Por meios por meio das reduções certificadas de emissões que são as nossas RC Então como que isso aqui
se operacionaliza na prática estrategista o Brasil ele foi um grande beneficiário do MDL então diversos projetos de MDL foram eh foram executados do Brasil Então se inicia um projeto no Brasil que está gerando reduções de emissões ou captura eh de carbono da atmosfera e aí existe todo um processo para transformar isso em crédito em transformar isso nessas reduções certificadas de emissões para que essas reduções elas possam ser comercializadas depois pros países anexo 1 comprarem e utilizarem esse resultado pras metas deles lá lembrando isso aqui nós estamos falando de protocolo deq e aí como que funcionava
esse sistema vou colocar na tela para que você veja esse fluxograma comigo que ele tem as etapas desde lá da Concepção do projeto até a emissão desse desse crédito dessa redução certificada de emissão no protocolo de koto tá e aqui você vai entender um pouco melhor como é que funciona eh você entendeu já o mecanismo do mercado mas eu quero que você entenda um pouquinho mais como é que funciona até a conceitualização do projeto para transformar em crédito então basicamente Tudo começa com um documento de concepção do projeto nesse documento que que vai acontecer nós
vamos ter as informações detalhadas sobre linha de base a metodologia utilizada adicionalidade impactos ambientais e planos de monitoramento e aqui estrategista você já deve estar querendo Poxa mas o professor tá trazendo uns assuntos que ele não explicou E você tá certo eu vou explicar aqui eh para você o que que é essa linha de base e essa adicionalidade lembrem-se que lá no começo eu falei da importância de evitar o Green washing nós não queremos especialmente em mercados regulados Onde nós estamos utilizando para atingimento das metas e as metas lembrem-se estrategista isso aqui tudo é para
ser real a gente quer efetivamente conter a mudança do clima então pra gente conter efetivamente a mudança do clima nós temos que ter projetos que efetivamente reduzam emissões ou capturem dióxido de carbono da atmosfera Então tem que acontecer só que para que a gente prove isso tem uma série de etapas certo aqui tudo começa lá nesse documento de de de do projeto lá nesse documento a gente vai ter que dizer o seguinte olha a linha de base que eu tenho hoje é essa tá aí lembrem-se dos exemplos que eu dei então a linha de base
É um cenário sem a execução de um projeto então em uma linha de base de um projeto ela pode ser olha se Tudo continuar como tá hoje nessa área onde eu vou executar esse projeto eu tenho que dizer aonde eu vou fazer esse projeto nessa área aqui se nada for feito eu vou emitir 5 toneladas de CO2 equivalente certo Então essa é a minha linha de base então é o cenário sem o projeto e aí o que que eu tenho que provar estrategista eu tenho que provar que adicionalidade eu tenho que provar o que que
é adicionalidade eu tenho que provar que o meu projeto ele é adicional a essa linha de base ou seja as remoções que eu vou efetuar é elas só vão ocorrer por conta do meu projeto então se eu não executar o meu projeto e eu deixar ele lá do jeito que ele tá ele vai continuar emitindo cinco não vai mudar nada e que se mudar eh eu tenho que dizer no meu projeto que eh o que eu vou fazer mesmo com alguma mudança no perfil das emissões ainda vai causar uma redução Então isso é o provar
a adicionalidade então eu tenho que dizer que o meu projeto ele vai causar D reduções adicionais a essa linha de base certo então aqui é basicamente eu vou est demonstrando que sim olha eu vou executar esse projeto aqui e a partir disso ao invés de 5 toneladas a gente vai passar a emitir duas só então As minhas reduções são efetivamente por conta desse projeto então elas são adicionais àquela linha de base e aí eu tenho aqui a geração de três eh créditos de carbono aqui usando esse exemplo se eu se ao invés de eu emitir
cinco eu passo a emitir dois tá o nome é Deixa um pouquinho confuso mas ele se remete a isso tá a questão da adicionalidade provando que o nosso o nosso projeto ele ele realmente cause reduções eh efetivas de ou ou remoções efetivas certo isso tudo vai Tá previsto lá nesse documento de concepção do projeto Então a gente tem que fazer uma a gente tem que colocar várias informações lá a partir do momento que esse documento tá pronto ele tem que passar pela validação e aqui lembrando estatítica a gente tá falando de um mercado regulado então
aqui os governos desses países eles têm que est cientes daquilo que tá acontecendo Então eh existe a validação da de uma entidade operacional designada e essa entidade operacional designada ela é uma organização independente que é acreditada pela ONU tá então aqui a gente pode colocar acreditada pela ONU e aí essa entidade operacional designada ela vai avaliar esse projeto que foi proposto algum proponente do projeto Olha eu quero quero executar esse projeto aqui então ele tem que passar por essa validação desse ente depois disso esse projeto ele tem que ser aprovado E aí quem é que
aprova é uma autoridade Nacional designada então naquele país esse projeto ele tem que ser aprovado por essa autoridade e aqui no Brasil nesse âmbito do protocolo de Kyoto a autoridade Nacional designada são os integrantes da comissão intermin interministerial paraa mudança do clima que analisam eh o relatório de validação e os demais requisitos E aí eles vão aprovar esse projeto então eu conceitualize o meu projeto projeto eu validei com essa entidade acreditada pela ONU e agora eu tenho que ter aprovação da autoridade Nacional designada que tá ligada ao país certo depois disso eu vou registrar o
meu projeto lá na unfccc Na Autoridade supervisora aqui no caso do MDL eh aonde vai ser verificada a metodologia a adicionalidade e os outros aspectos que vão ser revisados E aí depois disso a gente passa paraa execução do projeto e E aí por estratégias de monitoramento Então a gente tem que monitorar se o que eu tô fazendo tá realmente contribuindo paraa redução ou remoção e depois a gente passa para verificação e certificação que é o processo que também ocorre por uma entidade operacional designada que vai revisar os dados de monitoramento para garantir que as reduções
sejam reais e mensuráveis E aí depois dessa verificação e a certifica é emitida e vai dizer quantos rcs vão ser passíveis de ser emitidos então naquele exemplo hipotético que eu dei anteriormente vão ser três reduções certificadas de emissões que foram produzidas com aquele projeto for conseguiu se comprovar adalid comprovar a adicionalidade para gerar os créditos e aí no fim ocorre a emissão desses créditos lembrando est isso aqui a é a base do projeto nos moldes do MDL certo e isso aqui Muito provavelmente vai ser levemente adaptado pro acordo de Paris para quando os mercados do
acordo de Paris estiverem operando e vai ser muito semelhante com isso aqui tá a necessidade dos governos estarem envolvidos dessa dessa supervisão por partes idôneas Por certificadoras que vão auditar essas entidades operacionais designadas a aprovação do governo todo esse fluxo ele é muito provavelmente vai ser muito semelhante não tenho como precisar Com certeza a gente tem que esperar para vir efetivamente mesmo mas a tendência é que assim seja e o mercado voluntário ele tem uma estrutura muito semelhante mas ele ele ele não conta com por exemplo autoridade Nacional designada porque aí lembrando essas iniciativas são
entre particulares mas toda essa preocupação com saber a linha de base eh comprovar a adicionalidade eh para para efetivamente a gente dizer que esse projeto ele tá realmente removendo ou reduzindo é muito relevante e muito importante Então quero que você entenda isso aqui eh não é muito comum vir questões desse tipo em prova mas já houve questões assim então a gente não quer dar chance pro azar mas aqui a medida em que você entende esse fluxograma fica mais fácil ainda entender o mercado em si e aí você ganha ganha repertório para responder as questões na
hora da prova até uma uma questão que talvez você não domine 100% se você entender a lógica você consegue responder a questão então eu quero quero que você tenha ess esse essa compreensão geral aqui não é para ficar um especialista no assunto tá aqui a gente pode responder uma questão baseado nesses mecanismos do protocolo de Kyoto certo então lembrando são mecanismos de mercado dentro lá do protocolo de Kyoto as mudanças climáticas têm impulsionado a busca por estratégias de redução de emissões de carbono como o MDL destacando-se como um dos enfoques centrais o MDL Então veja
estatística a questão de 202 tá então por isso que eu eu digo da importância ainda da gente olhar embora os os mercados conforme o protocolo de koto eles vão ser transferidos eles ainda surgem nas provas Então a gente tem que ficar de olho neles também então o MDL é um tratado internacional que exige a redução obrigatória errado o MDL não é um tratado a gente sabe disso tratado aqui seria eh o protocolo de kot acordo que Visa aumentar as emissões de gás de efeito estufa para atender as demandas errado a gente sabe que a gente
tá buscando reduções Foi estabelecido para facilitar a redução das emissões de gás de efeito estufa em países em desenvolvimento por meio de projetos específicos aqui provavelmente seja o nosso gabarito Mas vamos analisar as outras tem projetos restritos apenas a Nações industrializadas que deve que devem financiar iniciativas de redução de emissões em países em desenvolvimento e aqui tá errada estrategista como eu falei anteriormente então a o país não anexo um ele pode executar o projeto e depois ele vai comercializar pro país desenvolvido então eh não é restrito apenas às Nações industrializadas justamente o contrário o MDL
foi criado para possibilitar a participação dos países em desenvolvimento desse mercado e a letra e tem financiamento e execução dos seus projetos em todo mundo exclusivamente gerenciadas Pelas Nações Unidas então errado o financiamento ele vem dos países Então embora exista a a ONU atuando na regulação desse mercado aqui também tá errado E aí o nosso gabarito é a letra C então o MDL Foi estabelecido para facilitar a redução das emissões em países em desenvolvimento por meio de projetos específicos E aí Lembrando que o Brasil foi um grande atuante no MDL com o protocolo de Kyoto
vindo mais pro presente estrategista a gente pode falar do que que tá previsto no acordo de Paris então a gente viu toda aquela Linha do Tempo Então você já sabe que lá na COP 29 a gente teve a o acordo final agora sim Estamos prontos para começar a operacionalizar os mercados eh de carbono conforme acordo de Paris então isso aconteceu há pouquíssimo tempo então isso vai ser estruturado melhor ainda o que que nós temos de informação hoje a respeito desses mercados então nós temos duas figuras lá então Eh aqui é interessante que você saiba que
lá no acordo de Paris nós temos o artigo sexto certo então lá no artigo sexto do acordo de Paris a gente tem eh alguns artigos e sub artigos digamos assim 6.1 6.2 6.4 que vão conter e informações sobre esses esse potencial mercado de carbono conforme o acordo de Paris uma figura que surgiu lá no acordo de Paris é o que a gente chama de hmos que é internationally transfer mitigation outcomes que é muito parecido com o que eram aquelas etss lá do protocolo de Kyoto aqui basicamente essas itos abre a possibilidade para comércio de resultado
de mitigação entre os países então comércio de resultados entre os países e aqui lembrando no no acordo de Paris a gente não tem mais a anexo um industrializado não industrializado aqui a todo mundo pode de comercializar com todo mundo então as remoções ou reduções de gas de efeito estufa podem ser transferidas então aqui transferências para que o outro país atinja suas metas e aqui eh é muito importante que eh a a não se haja eh contabilização em duplicata certo e tudo isso aqui é voluntário então é eu quero comercializar com esse país voluntariamente e autorizado
pelas partes participantes então Eh existe uma preocupação de que seja justo isso mas existe essa figura das hmos para para transferência dos resultados certo e também lá no acordo de Paris existe eh o artigo 6.4 que é como se fosse um Mercado Global regulado um mercado de créditos de carbono global e nesse mercado de créditos de carbono Global aqui explicitamente a gente vê a possibilidade da comercialização entre entes privados e e os países certo então Eh é é o ele não trata especificamente disso não vai ser só operacionalizado entre entes privados Mas permite a participação
de entes privados aqui nesse mercado conforme o artigo 6.4 e isso tudo aqui vai ter que ser aprovado pelos governos locais vai ter que gerar eh remoção ou redução de gasos de efeito estufa mas aí a gente tem essa possibilidade acontecendo e aqui no acordo de Paris em relação a esse ou melhor na COP 29 em relação a esse artigo 6.4 a gente teve o primeiro o acordo em relação a isso e algumas exigências que ainda estão para para ser publicadas mas que a gente percebeu que foram relacionadas ao alinhamento com a ciência Então para
que a gente realmente faça reduções ou emissões verdadeiras certo eh um a necessidade de um corpo supervisor para gerenciar esse mercado certo eh então supervisão então é um ponto que provavelmente vai estar a cargo da ONU isso também e se consolidou as bases também na COP 29 paraa operação desse mercado com foco em integridade ambiental integridade ambiental e também eh com direitos humanos e benefícios certo não somente os benefícios da remoção ou da da redução da emissões os os os eh benefícios sociais desses projetos então direitos humanos e benefícios benefícios sociais isso aqui ficou foi
bastante discutido na COP 29 eu vou colocar aqui cop 29 mas basicamente est para que você entenda a figura do mercado é basicamente Aqui nós temos o resultado eh a transferência dos resultados de mitigação e nós temos aqui o artigo 6.4 nesse Mercado Global que que novamente isso aqui está para ser eh melhor regulamentado e operacionalizado muito em breve certo e aqui estrateg a gente pode resolver uma questão sobre esse assunto tá questão também bastante recente 2024 do cnu no âmbito da convenção qu das Nações Unidas sobre mudança do clima é comum o uso de
instrumentos de mercado para os países atingirem as suas metas em termos de redução de emissões de gás de efeito est antes do acordo de Paris o âmbito do protocolo do Kyoto existia um instrumento econômico que permitia a negociação entre países com metas anexo um e sem meta não anexo um havia também um instrumento que permiti a implantação agrupada com países em metas com o acordo de país Paris como todos os países passaram a ter metas novos instrumentos surgiram qual instrumento de mercado estruturado No acordo de Paris propõe transações diretas de mitigações de emissões reais entre
países parte desde que as cooperações sejam voluntárias e não haja dupla Contagem basicamente o que eu falei anteriormente e aqui a gente tem qual é a figura prevista então a implementação conjunto ou Joint implementation errado porque isso aqui é protocolo de Kyoto mecanismo de desenvolvimento Limpo ou Clean development mechanism é protocolo de Kyoto também tá errado sistema de créditos linhas de base para transações entre entidades públicas e privadas em projetos de mitigação tá errado porque isso aqui tá se referindo mais ao ao ao 6.4 entidades públicas e privadas ol olha o que ele está falando
aqui propõe transações diretas de mitigações entre os países partes certo então aqui quando a gente tá falando de entre os países partes a gente tá falando das timos então eu vou até destacar aqui entre países partes portanto esse é o nosso gabarito e a última questão aqui também não tem a ver ela tá falando do baixa emissão de carbono na agricultura então aqui para você ver como que a banca eh pode trazer esse assunto aqui na sua prova passando agora estrategista pro mercado regulado do Brasil certo nós temos aqui eh um fato muito recente que
aconteceu da regulamentação do nosso mercado de carbono no Brasil então nós estamos falando dos mercados regulados no âmbito da ONU nos acordos internacionais dos países onde os países usam eh para atingir as suas metas mas o país pode regulamentar um mercado interno onde ele vai criar as regras e depois esse mercado regulado internamente ele pode ser utilizado ele vai se conectar com esse mercado regulado Global posteriormente tá que daí entra entre os sendo os países as partes certo então no Brasil no dia 11 de Dezembro de 2024 mediante a lei 1542 foi instituído o Sistema
Brasileiro de comércio de emissões de gás de efeito estufa certo aqui estrategistas a gente não vai detalhar porque é um assunto extremamente recente e que eh ainda Precisa de maturação e precisa de muita discussão pra gente entender como ele vai se operacionalizar a lei já está em vigor mas a gente ainda não sabe exatamente na prática como que isso vai funcionar então Eh aqui a gente tem que entender que isso já existe em linhas Gerais certo então o que que vai ser negociado nesse mercado Então vai ser negociada a cota Brasileira de emissões e o
certificado de redução ou remoção verificada de emissões que são os nossos créditos um aqui relacionado a eh cotas de então é aquilo que eu poderia emitir mas eu não emiti certo e o segundo certificado de redução é um projeto que efetivamente constatou a remoção ou a redução certo então pra gente entender como isso pode funcionar a gente tem que entender que esse sistema brasileiro ele vai funcionar num método de mercado chamado Cap and trade tá Cap and trade Então esse vai ser o modelo de funcionamento do nosso mercado regulado no Brasil o que que é
esse modelo Então vão existir setores na nossa economia que vão ser regulados então esses setores eles vão poder emitir até um certo teto então o Sistema Brasileiro de comércio de emissões de gás de efeito estufa ele vai estabelecer um teto um limite máximo de emissões para esses setores regulados que é o que a gente chama de Cap então o teto é o Cap a partir disso eh cada um desses integrantes que são regulados eles vão receber as cotas daquilo que eles podem emitir E aí volta aquele mesmo sistema que eu expliquei anteriormente puxa eu podia
emitir oito Mas eu emiti seis como eu não emiti tudo que eu podia eu posso trade eu posso comercializar esses créditos essa essas cotas daquilo que eu poderia emitir com uma outra empresa que talvez esteja ali para para para estourar o seu limite não não tá conseguindo se adequar às exigências E aí vai haver esse comércio desses créditos dentro do mercado e aí também pode vai existir Eh aí eu acabei de dar o exemplo dessa Cota da emissão mas vai também existir a comercialização do certificado que geralmente realmente gerou uma redução por exemplo certo eh
esse mercado estrategista ele vai ser implementado em cinco fases então nós temos ainda estamos na fase uma recé e e e vai demorar um bom tempo até que ele seja implementado efetivamente Mas o que eu quero que você saiba aqui e para esse estágio pode ser o que venha ser cobrado em prova é que a agropecuária primária não está diretamente sujeitas às obrigações do sbce então no nosso sistema o setor agropecuário primário não foi regulado e as emissões indiretas de insumos agropecuários também não foram contabilizadas nesse sistema até se gerou bastante discussão sobre se sim
Se deveria se não deveria no entanto A lei foi foi eh criada sem a inserção o que não significa que no futuro isso não possa mudar mas atualmente não há inserção da agropecuária e esse aqui é um ponto importante que eh em em sendo um assunto muito recente talvez As bancas possam explorar algo nesse sentido certo então é importante que você tenha conhecimento disso mas a gente não vai aprofundar muito o mercado regulado do Brasil tá partindo aqui para finalizarmos a nossa aula estrategista eu vou falar um pouquinho mais do mercado voluntário tá eh eu
eu eu falei anteriormente tá do mercado voluntário mas eu trouxe aqui para essa sessão o que que veio previsto lá na nossa lei na lei do nosso sistema brasileiro agora que foi regulado de emissões então no âmbito da nossa lei agora se trouxe uma o o mercado voluntário ele vai continuar existindo mas houve agora uma definição desse mercado então é um ambiente de transação de créditos de carbono ou ativos integrantes do scbe voluntariamente estabelecidas entre as partes ou seja vou pegar o exemplo da agropecuária aqui para eh citar como porque ela não não é obrigatório
Então como ela não está sendo ela não foi agropecuária primária ela não foi integrada como um setor regulado isso não impede que uma empresa do setor participe do mercado ela ah eu eu quero executar projetos eu quero e comprar cotas Então mas eu escolho fazer isso voluntariamente Então ela pode entrar nesse sistema então aqui existe a figura eh da a definição do mercado voluntário eh veio na lei o seguinte não geram ajustes na contabilidade Nacional de emissões com algumas ressalvas e aqui essas ressalvas ainda não estão bem Claras então provavelmente com o decreto eh e
com o avanço do mercado vai haver o esclarecimento melhor de como isso vai funcionar mas a via de regra o que transita nesse mercado voluntário ele não gera ajuste na contabilidade Nacional das emissões O que significa que o que tem de projeto que é de iniciativa voluntária não vai ser usado pro Brasil para contabilização das suas metas de emissões ou de reduções certo eh com alguma as exceções que a gente precisa saber quais são mas via de regra não vai ser contabilizado podendo ser em alguns casos pra gente colocar melhor tá E aqui basicamente estrategista
o mercado voluntário são essas ações voluntárias validadas por padrões Então são referências técnicas documentadas ou métodos de certificação que baseiam a elaboração dos projetos então lá na aula na aula lá no setor anterior que eu falei sobre o o o fluxograma do colo de Kyoto eu falei para você que nós tínhamos eh um uma sequência do nosso projeto certo então a gente viu lá todos os passos que o projeto tem que passar para que seja emitido o crédito de carbono então aqui no mercado voluntário não é diferente a gente tem esse uso de padrões que
são referências técnicas documentadas ou metodologias para certificar que efetivamente aquele projeto ele vai gerar reduções ou remoções efetivas e aqui eu trouxe dois exemplos eh a verra e a Gold Standard são certificadoras ou seja elas T as metodologias então elas vão dizer Olha se você quer que eu emita um crédito para você você vai ter que seguir essa metodologia aqui então é uma metodologia que é validada em ciência e essa metodologia ela tem que ser executada e nesse projeto Então lá vai estar descrito exatamente como tem que ser esse projeto e e e e depois
vai vai haver a contabilização do quanto houve de resultado real que vai ser transformado em crédito posteriormente Lembrando que um crédito é uma tonelada de dióxido de carbono equivalente que vai poder ser comercializado posteriormente em se verificando que está tudo certo seguiu-se o método eh Realmente você comprovou emissões eh verdadeiras e isso vai ser certificado vai ser auditado por uma terceira parte aí essas certificadoras emitem o crédito e esse crédito é um título que eu posso pegar esse título e comercializar para qualquer pessoa que eu quiser e aí eu tenho o comércio desse título efetuado
entre os particulares e por isso que o preço e a qualidade Varia muito então se for um projeto de reflorestamento reflorestamento o preço vai ser diferente do que um projeto por exemplo com o intemperismo de rochas que eu falei anteriormente então e isso é a a oferta e a demanda a confiabilidade do mercado quem vai definir os preços então no mercado voluntário os preços eles são bastante eh flutuantes digamos assim então mas eu quero esclarecer que eh especialmente nesses períodos de transição entre o protocolo de Kyoto e o acordo de Paris esses mercados voluntários cresceram
muito então cada cada vez mais nós temos diversas certificadoras cada vez mais a gente tem eh mais pessoas engajadas nessa causa climática eh buscando por meio desse mecanismo que é o mercado de carbono incentivar com que esses que esses projetos sejam sejam executados e que a pessoa que a empresa que Execute esse projeto ela tenha o ganho por si só do projeto mas possa posteriormente monetizar essa atividade esse mercado aqui como eu disse anteriormente ele vai crescer bastante ainda tem um potencial gigantesco especialmente no nosso país certo Por isso que é importante que você saiba
esteja com essas informações na ponta da língua estrategista chegamos ao final dessa aula sei que ela ela foi foi longa teve bastante conceitos complexos alguns nem tantos alguns um pouco mais Gerais Eu verdadeiramente espero que essa revisão tenha sido produtiva para você na verdade não foi uma revisão foi foi foi eu detalhei bastante os assuntos mas eu trouxe aqui os pontos desses assuntos que tem a maior probabilidade de vir na sua prova então eu desejo que você continue firme na sua preparação vá nos nossos materiais para responder mais questões agora que você tá com a
base conceitual bastante sólida aqui acesse os nossos materiais faça as questões bastante treino e continue se dedicando paraa prova se preparando da melhor forma com bastante Tranquilidade e dando o melhor de si para que você conquiste o seu objetivo que é a aprovação conte comigo me mande perguntas no fórum que eu estou à disposição para esclarecer todas as dúvidas que vocês tiverem e bons estudos [Aplausos] [Música] s [Música]
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