Boa noite vamos para essa aula especial sobre terapia de aceitação e compromisso e autocompaixão e é uma aula especial porque ela tem um tema especial mas ao mesmo tempo ela é uma aula especial porque ela está num dia especial e deixa eu colocar aqui por que que esse dia especial já com os comentários que aparecem por aqui deixando os votos de feliz aniversário para esse querido mestre que mudou Nossa prática Clínica o nosso olhar para psicologia sim eu não sei quando você vai ver essa aula porque ela vai ficar gravada aqui mas hoje enquanto nós
estamos aqui conversando eu falando e essas pessoas aqui conversando comigo é o dia do meu aniversário é o dia 27 de Março é um dia super feliz para mim e é um dia super feliz com vários motivos mas também é um dia muito feliz porque eu recebo uma enxurrada de bondade de generosidade das pessoas que aparecem por aqui então parece que uma das coisas que esse mundo online dá para gente a possibilidade que a gente se conecte com pessoas que a gente se quer ter a chance de encontrar de uma outra forma durante o dia
inteiro hoje eu li diversas mensagens muito carinhosas de pessoas que eu já conheço há um bom tempo aqui que eu conheci nesse mundo online de pessoas que eu comecei a conhecer por aqui também de por exemplo a Eveline que tá aqui que eu já conheço presencialmente também mas também de pessoas que eu conheço o nome mas que nem o rosto eu consegui identificar ainda e mesmo assim eu recebi essa enxurrada de bondade essa enxurrada de generosidade e eu acho que é um dia especial para falar sobre autocompaixão porque se há uma matemática que é diretamente
vinculada O que é auto compaixão é a temática de bondade porque a expressão compaixão às vezes é mal compreendida em nosso meio como se fosse alguma coisa próxima com Piedade o auto Piedade uma coisa parecida mas a palavra bondade Parece que tem uma proximidade um pouco maior como esse corpo semântico que se apresenta no entorno do que se chama de auto compaixão mas antes da gente começar a entrar direto na nossa aula Deixa ver quem está aqui além muitas pessoas que já estão me dando parabéns por aqui tanta gente querida Érica que eu já respondi
hoje mais cedo Roberto tá por aqui também o Roberto que veja se eu tô certo Roberto você já é dessa nossa última turma da formação arte eu tô certo se estou certo você estava com a gente também na supervisão que a gente fez no sábado passado me diz também se você tá chegando aqui pela primeira vez porque tem muita gente que chega aqui pela primeira vez Tá acessando esse canal e por falar em acessar esse canal já se você não se inscreveu se inscreve por aqui se essa é uma temática que te interessa se falar
sobre terapia de aceitação e compromisso é uma coisa que te interessa já se inscreve já deixa seu like por aqui porque é o jeito que o YouTube encontra para enviar para mais pessoas Então vamos lá o Raimundo tá aqui do Rio Grande do Norte me digam de onde vocês falam é sempre bom ver isso porque de vez em quando surge Assim pessoas de lugares que eu nunca pensei que a gente conseguiria alcançar Mas vamos nessa meu aniversário hoje por isso que eu tô recebendo tantas felicitações por aqui tanta gentileza tanta generosidade por aqui a Roberta
tá dizendo que a primeira vez dela de Indaiatuba São Paulo Então seja muito bem-vindo a Roberta se você quer encontrar a comunidade de pessoas que ama falar sobre clínica e ama falar sobre a terapia de aceitação e compromisso você tá no lugar certinho interior de São Paulo ali também é de meia do Rio de Janeiro Tânia do Espírito Santo Niterói enfim Maceió conterrâneos nordestinos também aqui Santos São Paulo que coisa boa bom tô feliz tá aqui com vocês de novo além de ser um dia especial é uma aula especial para que a gente possa conversar
sobre isso sobre Auto compaixão ao final dessa aula também eu vou falar uma novidade para vocês então fique esperando aí que no final a gente conversa um pouco mais sobre uma surpresa que a gente preparou e então vamos começar conversando sobre de auto compaixão na terapia de aceitação e compromisso só que o primeiro eu preciso situar vocês um pouco do que é que se trata essa discussão antes da gente começar a falar direto sobre o conceito por que que eu preciso fazer isso porque nos últimos 20 anos houve um aumento assim exponencial de pesquisas que
utilizam essa noção chamada autocompaixão e quando eu falo de um aumento exponencial eu tô falando por exemplo tive resuma artigo 2022 disse que o aumento Se não me engano foi de 4 mil por cento nas publicações nos usos do tema Auto compaixão em publicações em periódicas realizados por pares então a gente tá lidando com um tema que tem dos últimos 20 anos para cá e nos últimos 10 anos com a intensidade ainda maior que tem assolado aí toda essa área de pesquisa acadêmica e que é importante qualquer pessoa que goste de entender fenômenos clínicos possa
entender mas quando a gente fala disso que é auto compaixão e desse aumento exponencial não é auto compaixão o único processo que vem sendo investigado nesse ano nessa Ampla Gama de Pesquisas pelo contrário o contexto em que a gente está é de uma expansão do tipo de pesquisa clínica agora vou precisar muito da sua atenção quando eu falo expansão do tipo de pesquisa clínica é o seguinte com todas as vezes que você começa um novo programa de investigação novo programa de pesquisa em geral o primeiro tipo de pergunta que você tenta responder é se a
causa B é mais ou menos por aí que você começa você quer saber se aquele tipo de intervenção específica que é descrito no certo protocolo aumenta por exemplo a resiliência aumenta por exemplo a qualidade de vida ou tem um efeito em transtornos que são descritos sindromicamente como transtorno pânico melhora a depressão melhora depressão ajuda em transformação essa intervenção a gera uma mudança que é b Esse é o tipo de pergunta Inicial só que a medida que os programas de pesquisa eles vão avançando eles vão amadurecendo o tipo de pergunta também vai amadurecendo porque depois que
você já tem um conjunto grande de pesquisas que mostram intervenção aqui desse modelo consegue gerar o resultado do xyz começa assim então outro tipo de pergunta que é assim mas por que gera Qual é o mecanismo de mudança eu já entendi que esse protocolo aqui ele gera essa mudança que eu já entendi que essa intervenção aqui ela produz por exemplo um aumento de resiliência um aumento de qualidade de vida produz uma melhoria de sintomas de um certo transtorno etc mas agora que a gente já tem um certo corpo científico de pesquisa isso a gente começa
a perguntar assim mas eu quero entender um mecanismo eu quero entender o porquê mas por que que a gente pergunta qual porque por que que a gente quer entender o mecanismo é que quando se trata da Clínica principalmente não diariamente nós vamos poder utilizar exatamente aquele protocolo Mas se a gente entender o mecanismo de mudança nós podemos utilizar formas de intervenção que sejam mais adequadas ao contexto cultural do público que a gente está alcançando é claro para todo mundo que por exemplo quando você passa a terapia de aceitação e compromisso a partir de um modelo
que inicia na América do Norte em um tipo de cultura que é significativamente diferente de algumas culturas que nós temos com os nossos pacientes aqui no Brasil por exemplo Então quando você já sabe que há um impacto e Arte tem anos 40 anos de evidências em pesquisas para poder mostrar o quanto que ela é relevante para alcançar sérios resultados agora você pergunta quais os mecanismos porque a forma de você entender com o seu paciente não depende de uma replicação do protocolo mas depende de uma compreensão tal desses mecanismos que você possa adaptar contextualizar em prática
que sejam relevantes no seu escopo espero que eu tenha me feito entender aqui então coloca aqui está ficando claro para você a gente expande as perguntas assim não é apenas a causa B Mas é qual o mecanismo que explica porque a causa B esse mecanismo são os processos de mudança Clínica e os processos de mudança clínica que vem sendo estudados nessas últimas décadas envolvem por exemplo flexibilidade psicológica Auto compaixão que é o que a gente vai conversar hoje compaixão que é um outro processo de mudança Clínica além de outros então quando a gente está estudando
autocompaixão nesse cenário que é o cenário para quem gosta de dar um pouquinho mais isso das terapias baseadas em processos Ou seja quando a gente está estudando isso a gente está tentando entender como é que uma ciência que explica esse mecanismo chamado de Alto compaixão esses processos chamado de Alto compaixão podem nos ajudar a produzir certas consequências certos produtos relevantes e ao dessas duas décadas não apenas duas décadas mas principalmente nas últimas duas décadas as pesquisas têm mostrado que autocompaixão é extremamente relevante para a produção de resiliência qualidade de vida para lidar com certos transtornos
ou seja parece que hoje a gente já tem um corpo muito avançado de pesquisas que mostram a relevância da Auto compaixão Então não é apenas um conceito que de uma proposta que inovadora e etc mas já temos um corpo de pesquisas que mostram que é alto compaixão é se relevante e é preditora de algumas coisas que a gente valoriza muito inclusive a redução de estreias aumento qualidade de vida e dentre Outros tantos produtos que a gente gosta quando a gente fala de um Bem Viver de viver direitinho Então hoje nós vamos falar de auto-compaixão em
relação a um diálogo com a terapia de aceitação e compromisso para isso eu vou começar falando um pouco sobre o que é auto compaixão e depois falar um pouco sobre as implicações disso para sua prática clínica porque em geral eu converso com profissionais de saúde ou com educadores que Estão interessados nesses processos de mudança Clínica ou como a forma de intervir numa psicoterapia por exemplo ou para utilizar numa sala de aula para poder entender o funcionamento dos alunos e como pode ajudarmos a aprender ou então em diversas outras áreas então passo a passo vamos começar
pensando de onde que vem o conceito em geral a sistematização do conceito de auto-compaixão é atribuída a crise muff que não só uma palestrante muito boa mas ela tem uma escrita muito interessante e há livros dela já publicados para português então quem se interessa pelo tema já tem acesso a literatura em português e já tem acesso às palestras aqui mesmo no YouTube e ou em outras plataformas então a Cris ela começa uma ciência compaixão é estudar isso e também desdobramentos disso em torno de possibilidade de intervenção isso não quer dizer que ela é a única
pesquisadora de 7 etc mas ela parece que é uma grande referência na área a tal ponto em que o Steven Reis que é o sistematizador um dos maiores sistematizadores da terapia de aceitação e compromisso em 2022 escreve fazendo uma análise de como o que a produção dela tem afetado diretamente o que a gente chama de terapia de aceitação e compromisso aliás super recomendo que vocês Leiam esse texto depois quando a Cristine fala sobre autocompaixão ela fala no mínimo desses três elementos humanidade partilhada e Auto bondade Talvez seja uma tradução melhor do que é alto gentileza
Se você pegar o termo em inglês ele pode significar mas eu entendo que talvez embora em alguns lugares de tradução seja o gentileza talvez você possa utilizar uma tradução como Auto bondade fica mais interessante e a em geral apresenta esses conceitos é fazendo um pouco dessa dia de entre o que seria mais é um outro processo que seria pernicioso talvez chamado super identificação humanidade partilhada versus isolamento e Auto gentileza dessa outros julgamento eu vou passo a passo conversar com você sobre alguns deles quando começa a falar sobre mindfulness e a diferença entre o que seria
mais e super identificação ela cita o John cabalzinho que para quem estuda mais influenza há muito tempo sabe que é Talvez uma das maiores referências ou a maior referência no mundo no tema e ela Cita uma analogia que o sim faz que é nós não podemos parar as ondas mas nós podemos aprender a surfar quer que isso quer dizer para quem já estuda um pouco demais Sabe que é uma analogia para se referir a nossa relação com a nossa própria subjetividade A ideia é que nós não podemos parar as ondas no sentido de que nós
não temos um controle direto sobre nossos sentimentos nossos pensamentos Aliás quando nós tentamos controlar diretamente os nossos pensamentos e sentimentos e a gente já tem muita pesquisa que fala sobre isso em geral isso é contraproducente em geral as tentativas de controle aumentam a importância funcional desses pensamentos sentimentos isso não quer dizer apenas que às vezes você brigar contra seus pensamentos faz com que eles fiquem mais fortes mas isso quer dizer que às vezes até quando você consegue deixar seus pensamentos mais quietinhos isso ocorre as custas de uma vida que é significativa então é possível por
exemplo que você pare de ter certas memórias difíceis não é possível se você se dopar por exemplo mas esse é um caminho dos Mortos não o caminho dos vivos Ou seja você deixa de viver coisas são significativas para não ter certa dor e além dessa analogia do cabacinho sobre a ideia de que você não pode parar as ondas Mas você pode aprender a surfar Ela Une isso é um certo modelo matemático em que um autor fala sobre sofrimento é como se fosse uma equação matemática que envolve dor mais resistência a uma certa ideia e essa
é uma ideia muito próxima a terapia de aceitação e compromisso também de que a nossa tentativa de resistir a presença da dor acaba gerando que nós filmaríamos de sofrimento seja quando a gente tem uma enfim quando a gente tem uma dor crônica por exemplo uma dor que a gente que participa da nossa vida durante muito tempo e que não há um prognóstico direto de alguma coisa que possa ser feita para retirada imediata dela coisa parecida viver em função de abafar essa dor ou de mandar ela embora é de certa forma gerar um sofrimento maior é
de certa forma gerar uma vida que é destituída de vitalidade ou por exemplo quando para deixar de sentir sai do Extremo do crônica vamos lá para alguma situação mais corriqueira para deixar de sentir ciúmes eu encerro um relacionamento ora a ideia de que eu estou resistindo a presença da dor em um caminho significativo pode significar o começo de um sofrimento aí inserir uma vida solitária por assim dizer então quando ela fala de mais e essa ideia de uma certa dia de mais e super identificação é a capacidade que nós temos de notar a capacidade de
nós temos de perceber os pensamentos dos sentimentos sem necessariamente reagir ou nos apegando demais a ele ou então nos afastando dele então quando se fala de Alto compaixão um primeiro conteúdo é capacidade de se perceber é a capacidade de saber que tipos de pensamentos me assolam e o que pode parecer óbvio não é óbvio porque em boa parte do dia Nós pensamos mas não notamos que estamos pensando e por conta disso nós enxergamos o mundo como se os nossos pensamentos fossem lentes então nós temos o pensamento de que as pessoas não gostam de mim e
nós começamos a ver o mundo através dessas lentes ora o exercício de surfar nas ondas ou exercício de notar os pensamentos inicia não jogando fora as lentes mas tendo a capacidade de observá-las Porque nós não conseguimos sob pena de uma vida que é muito destituída de significado nós não conseguimos mandar embora as lentes mandar embora os pensamentos mas nós podemos aprender a anotá-los então a ideia de mais influenciar é próxima nota bem o que eu tô dizendo próxima da noção de mais influência da terapia aceitação e compromisso não é a mesma ideia mas há um
princípio que é partilhado e Esse princípio é que para que eu tenha bondade compaixão por mim mesmo primeiro preciso me notar ou notar os meus pensamentos notar os meus sentimentos e notar o eu que os observa essa ideia é uma ideia que ela chama de mais e que ela contrapõe Aquele momento em que nós nos consideramos como se nós fôssemos os nossos sentimentos nós fossemos os nossos pensamentos Esse é um primeiro elemento para o que é a compaixão Abrindo um parênteses aqui você já tá notando que Auto compaixão É de fato um termo que tem
uma definição precisa dentro de um modelo específico então você não pode considerar Auto compaixão como sendo a mesma utilização que alguém usa falando no senso comum porque ela está delimitando bem quais são os seus conceitos segundo um segundo aspecto para o que a gente chama de Alto compaixão ou dessa gentileza bondade para consigo mesmo é a noção de humanidade partilhada vamos lá conversar comigo Todos nós temos um Anseio pertencimento todos nós há uma noção assim principalmente pelo fato de que nós somos humanos pela nossa espécie pela nossa construção que é filogenética e também cultural nós
todos anciãos por pertencer há uma mágica que acontece eu tô usando o termo mágica por uma analogia Mas você vai entender qual sentido tá por trás há uma mágica que acontece na clínica quando o paciente que procura um psicólogo como se ele fosse quebrado e ele estivesse procurando o psicólogo que é um ser inteiro alguém que sabe alguma coisa sobre como resolver a sua vida alguém saberia inclusive ver melhor do que ele há uma mágica que acontece quando essa pessoa que se percebe como quebrada como cheia de falhas e procura esse psicólogo que ela autorga
para ele Essa Ideia de um ser perfeito sem iluminada etc quando ele se encontram e é uma percepção de que esse psicólogo é um humano que esse psicólogo sofre eu eu insisto em citar uma estratégia técnica do Steven Reis Por exemplo que eu acho que exemplo ele fica bem isso quando no meio de uma conversa Intensa com o paciente que é muito agressivo o Reis propõe que os próprio terapeuta faça uma auto revelação de momento presente o que que é isso quer dizer assim eu gostaria de te falar alguma coisa eu quero te falar alguma
coisa mas eu estou anotando que eu estou com medo de falar e isso é um terapeuta falando ou seja Esquece essa ideia de um terapeuta neutro etc etc porque neutro enfim tem sabão né eu tô mais terapeuta neutro não e aí o terapeuta diz olha tem um medo de te falar isso eu tenho mas eu abro espaço para lidar com meu medo para ser o terapeuta que eu desejo ser para você e eu vou falar para você mesmo na presença do meu medo Olha uma intervenção como essa você tem diversas consequências mas uma consequência específica
é a uma certa horizontalidade aqui é uma humanidade partilhada aqui há uma ideia de que o paciente não é um ser quebrado e o terapeuta é um ser inteiro mas Ambos são marcados pela vida Ambos são marcados por nosso objetividade que é difícil e quando esse encontro acontece e que o sujeito se percebe partilhando de uma humanidade com aquele outro sujeito essa noção de pertencimento acaba possibilitando um acolhimento maior de si mesmo Thiago a pesquisas que falam sobre isma é óbvio que a pesquisas tanto de laboratório no sentido mais básico do tema até pesquisas clínicas
falando sobre isso eu iniciei falando quanto que é autocompaixão já tem um volume de Pesquisas mostrando a sua a influência sobre a saúde mental que absurda então quando nós falamos sobre essa humanidade compartilhada nós estamos falando sobre a condição de um sujeito que está julgando as suas falhas julgando as suas dores julgando a sua própria vida e acaba percebendo que eu não estou só há um outro e esse outro é inclusive aquele que eu julgava ser perfeito aquele que eu julgava que era um inteiro e agora descubro que tanto eu quanto ele somos Vitrais como
diria a Eliana e Bruno Ou seja que nós somos vidros quebrados que compõem algum novo formato alguma nova composição e tem inclusive mais beleza do que aquele vidro que era inteiro que a gente via através dele mas agora é um Vitral então tanto terapeuta quanto o paciente eles são quebrados e ao mesmo tempo São Vitrais isso faz com que essa humanidade partilhada ajude o sujeito a ter algo gentileza em relação a si próprio e a cientista Talvez um pouco menos isolado do mundo perceba que essa ideia de comparação essa ideia de hipertecimento está sempre presente
a questão é quando nós conseguimos fazer com que isso esteja a serviço de saúde mental e está a serviço de Saúde Mental é saber que eu tenho as minhas dores que são dores diferentes das Dores do paciente que são dores diferentes das suas dores porque são intensidades diferentes são contextos diferentes mas como diria agora o Steven Reis fazendo novamente o diálogo pessoas sofrem o sofrimento não é a condição daqueles que ainda não encontraram um certo ideal sofrimento é parte da condição humana e quando na clínica na prática clínica é muito mais específico o sujeito se
percebe agora em uma humanidade partilhada com o outro há uma abertura maior para permitir a presença de memórias difíceis de atitudes difíceis de sentimentos difíceis de pensamentos difíceis porque Ora eu não tô sozinho nessa jornada há alguém mais comigo eu escolhi começar por esses dois Porque eu acho que eles nos ajudam a entender o terceiro ponto e esse terceiro ponto ele é um pouquinho assim mais complicado eu vou tentar te dizer porque o ponto é alto gentileza o alto bondade como eu falei que talvez seja uma tradição melhor eu acho que nos próximos slides eu
vou usar Auto bondade inclusive e versos altos julgamento Olha só uma leitura Rasa do que seria Auto compaixão ia dizer assim não entendi tá Óbvio para mim assim eu devo parar de me julgar assim parar com alto julgamento para começar então a ter uma auto bondade em relação a mim vai com calma veja só embora eu reconheço sim que nos textos da christing Nerf a uma certa ambiguidade aí não há tanta precisão se alguém disparar de mim fique à vontade para discordar Mas se você puder ler os textos da Nerf você vai ver que às
vezes ela fala Frases ela compõe essas argumentos que parecem levar a gente às vezes assim você deve interromper o alto julgamento e em outros momentos e aí talvez eu acho que elas nesses outros momentos esteja sendo um pouco mais feliz no que escreve não é interromper o auto julgamento mas é não ser inteiramente controla por ele porque o alto julgamento também faz parte dessa nossa condição a probabilidade de que você não se julgue amanhã é muito baixa porque nós somos ensinados culturalmente tem toda julgar a questão é se nós conseguimos agir com bondade em relação
a nós mesmos mesmo na presença de Alto julgamentos vou repetir a questão é se nós conseguimos agir com alto bondade mesmo na presença de pensamento jogadores de sentimentos que são derivações de julgamentos que nós temos quando a gente fala sobre isso assim sobre essa capacidade de ter Auto bondade a christinafre ela tem uma forma de explicar isso e ela repete essa essa forma analógica de explicar que assim a ideia não é autopiedade a ideia não é resignar se a aquilo que está acontecendo mas é como se você estivesse acolhendo um amigo muito querido se você
está acolhendo um amigo ou uma amiga que você de fato ama não é a ideia de tentar adorar a pílula não é a ideia de tentar assim esconder que a coisa difíceis por exemplo se você tem um amigo ou uma amiga que fez um ato que é muito ruim assim encontra seus próprios valores etc se você é de fato Amigo de Fato amiga você não vai tentar encobrir o fato mas pelo contrário você vai ajudar a ter gentileza ao lidar com a realidade de que algo muito ruim aconteceu então ela faz uma analogia entre a
maneira como você acolheria um amigo ou amiga que é OK seu mas eu estou aqui com você para lidar com isso que aconteceu e utilizar essa analogia para forma como você lida com você mesmo então a ideia de Alto bondade na verdade é muito mais uma atitude em relação a você que tem sentimentos que não gosta que tem pensamentos que não gosta e que fez coisas que não gostam também do que precisamente de assim tentar fantasiar um pouco tentar se dizer que você não vai mais se julgar ou coisa parecida não acho que não é
bem por aí então se nós temos a capacidade de unir essas três coisas uma atitude de atenção pleno demais em notar e desintegrar com relação aos nossos pensamentos e sentimentos se nós temos essa habilidade de ter uma humanidade partilhada e saber que a nossa dor nosso sofrimento faz parte de uma comunidade e se nós temos essa Auto bondade então nós temos Auto compaixão Então se alguém te pergunta assim Thiago Eu já entendi que a auto compaixão tem várias pesquisas que mostram que ela é para editora de saúde mental já entendi que Auto compaixão tem um
volume duas décadas ou um pouco mais de pesquisas que mostram quanto que ela é relevante para a saúde mental Mas lhe explica o que é saúde ou o que é saúde mental seria outra conversa me explica o que é autocompaixão eu diria alto compaixão é um processo e esse processo é dividido em no mínimo três sub-processos e o primeiro deles seria essa capacidade que você tem de ter uma atenção plena uma consciência de si notando o pensamento e sentimentos é necessariamente se identificar com eles ao mesmo tempo isso não é o bastante para um alto
compaixão mas essa autocompaixão envolveria também a sua habilidade de ter uma humanidade partilhada e não apenas considerar-se como ser isolado dos outros e em terceiro ponto a partir talvez desses dois é uma possibilidade que você tem uma bondade em relação a você mesmo ou seja que você possa agir em relação a você mas como você agiria em relação a alguém que é muito querido No meu caso analogia funcionaria melhor falar sobre os meus filhos por exemplo porque quando eu percebo que os meus filhos fizeram algo que é contra os valores deles e etc não dá
para dizer assim não ouve mas dá para dizer eu amo você independente do fato de que eu não amo aquilo que você fez e isso compõe alto compaixão Ok mas então Thiago vamos lá parte 1 se a gente entendeu o que é auto-compaixão se Ficou claro o conceito e aí fala para mim aqui no chat por favor se tá claro para você se dá para a gente seguir um pouquinho aqui então se a gente conseguir entender o que é auto compaixão daí Qual a necessidade da gente ir além assim qual a necessidade já que eu
já sei que eu tô apaixona é tão relevante assim eu não poderia fazer uma clínica aqui então que é uma clínica da Auto compaixão apenas e essa foi a pergunta que o Steve Reis e os seus colaboradores fizeram Nesse artigo que eles publicaram em 2022 Então deixa só ver se tá tudo certo por aqui está tudo Claro para a gente seguir Claro sim ficou muito claro então vamos lá vou tomar uma água aqui a gente segue me acompanha no raciocínio veja só dizer que Auto compaixão é essencial e é necessário para saúde mental interessante é
indiscutível com o corpo científico que a gente tem hoje que alto compaixão é relevante você quer compaixão é muito bom para saúde mental é assim um pouco mais discutível mas é muito possível que você diga que Auto compaixão é necessário para saúde mental seja que para que você tenha saúde mental você precisa ter compaixão também só que é uma terceira Pergunta aí será que autocompastante é suficiente para uma clínica psicológica essa é uma outra pergunta deixa eu ver se tá ficando claro para você primeiro me parece indiscutível em relação corpo científico que a gente tem
que Auto compaixão é relevante parece que a evidências mas ainda não é tão claro assim de que Auto compaixão é essencial mas nós precisamos nos perguntar agora se é suficiente e agora eu quero conversar muito diretamente assim com as minhas colegas dos meus colegas que lidam com a clínica então assim esses três elementos seriam objetivos clínicos assim em si mesmos suficientes para isso e me parece que a resposta que o Steve Reis e Companhia chegaram é não Não ainda não mas Thiago Por que não vamos lá nessa área e aqui eu vou precisar que você
entenda de novo um pouco nessa área que são as terapias baseadas em processo que envolve como eu falei logo no início da aula tanto processo como flexibilidade psicológica compaixão Auto compaixão etc tem sido muito utilizado um modelo de analisar como é que os sistemas desses processos funcionam quem em geral na literatura tem sido descrita como modelo meta modelo evolucionário estendido eu não vou entrar nisso agora embora seja um tema que eu gosto pra caramba meta modelo de avaliar um fenômeno Clínico ou como um modelo Clínico em geral o que você faz é investigar dimensões psicológicas
e esse modelo propõe que todas as vezes que a gente vai compor uma clínica que a gente precisa atentar para no mínimo seis dimensões psicológicas ou seja Qual a maneira com a qual o meu paciente a minha paciente tem lidado com seus próprios afetos Qual a maneira com a qual os nossos pacientes aos nossos pacientes têm lidado com suas próprias cognições com sua atenção com seu selfie com a motivação comportamento seja dimensões psicológicas e quando eu falo dimensões psicológicas para ficar bem claro para você eu tô falando de áreas da vida psicológica porque se você
é um psicólogo se você lida com área de saúde em geral te interessa lidar com a integralidade do seu paciente e então os modelos servem para orientar sua atenção para que você tenha clareza dizer assim espera aí será que eu estou alcançando o que eu deveria alcançar bom um jeito de saber isso de alta avaliar sua própria prática e ter clareza e segurança na sua prática mas esse bom ano mínimo 6 dimensões psicológicas e o que nós teríamos que nos perguntar então é assim alto compaixão da conta da seis dimensões psicológicas é só uma pergunta
interessante para responder essa pergunta foi que esses pesquisadores fizeram agora entrou a parte meio nerd Mas enfim acho que alguns de vocês talvez gostem outros não mas eu acho que é relevante a Cristina ela fez uma escala para avaliar se a pessoa tem mais ou menos alto compaixão então o Steven Reis e os colaboradores eles fizeram uma análise da escala e pegaram cada um dos elementos são esses viram aqui e eles colocaram assim cada um desses itens que estão sendo avaliados e chamados de Alto compaixão diz respeito a quais dimensões psicológicas E aí por exemplo
eu vou pegar aqui isolamento quando falham é algo que é importante para mim tendo a me sentir sozinhos fracassos bom em geral essa unidadezinha aqui isolamento fala de afeto e cognição mas não fala por exemplo sobre atenção motivação comportamento etc Se você olhar e esse é um quadro que eu tirei diretamente do artigo deles Se você olhar Auto compaixão ela fala muito diretamente com as dimensões do afeto cognição e céus para isso Ela é excelente mas ela não possui desdobramentos muito diretos e práticos para as dimensões da atenção motivação e comportamento se a gente quiser
se representar isso da forma como a terapia de aceitação e compromisso em geral representa ficaria assim a alto compaixão ou o processo de auto compaixão envolve essa dimensão do afeto da cognição e do selfie mas não nos ensina ou não dirige a nossa prática clínica para lidar com atenção motivação e comportamento então se você gosta da arte da terapia de aceitação e compromisso quando ela falou lá por exemplo sobre mais a capacidade de notar os próprios pensamentos mas não se identificar com eles Pronto Na hora você lembrou de fusão cognitiva e difusão cognitiva se você
nunca ouviu esses termos aqui mesmo no nosso canal eu tenho alguns vídeos alguns mesmo vídeos falando sobre cognitiva fusão cognitiva fica você é meu convidado minha convidada vai lá explora os vídeos aqui desse canal é para você você também se já estudou um pouquinho dessa área lembrou assim ah tem a ver que o Celso conceitual isso porque a pessoa tem pensamento sobre si mesmo se identifica com isso acaba agindo em função disso etc Ok mas em relação aos valores porque entendia assim Auto compaixão a capacidade que eu tenho de me perceber enquanto parte de uma
humanidade partilhada a capacidade de notar meus próprios sentimentos pensamentos etc tem uma bondade comigo mesmo mas a clínica precisa de mais que isso a clínica Precisa que eu direcione o sujeito para um compromisso com os valores instituídos Agora eu preciso te dizer que Auto compaixão Auto compaixão ela dá um espaço de liberdade para que você faça isso então as estratégias que você vai achar nos livros de auto compaixão as estratégias que é conhecimento propõe por exemplo vão ser ótimas para que você possa lidar com três dimensões psicológicas então se você é alguém que gosta da
arte vai ler autocompaixão devora os livros pega todas as pesquisas sobre isso maravilhoso mas saiba que vai te ajudar basicamente nessas três áreas afeto cognição e selfie mas a identificação dos valores não tanto como mobilizar um compromisso com valores não tanto como ter um contato com o momento presente e não tanto então a gente precisaria para ter uma integralidade Tem um diálogo das pesquisas que envolvem Auto compaixão com o modelo Talvez um pouco mais amplo da terapia de aceitação e compromisso principalmente no diálogo disso com a dimensão que é dos valores e do compromisso com
valores Então se alguém me pergunta assim a de maneira bem direta Auto compaixão é importante relevante É sim vai ler esse negócio pega o livro da crise vai te dar várias ideias enquanto Clínico vai te ver vários fenômenos vai te fazer ver vários fenômenos importantes Ok já entendi é importante é essencial Talvez sim talvez seja essencial a gente não tem ainda evidência de que é necessária mas talvez seja agora é suficiente não não é suficiente a gente precisa mobilizar Auto compaixão mas também mobilizar um compromisso com valores se você for pensar isso de uma forma
prática aplicada então eu já tô entrando aqui na parte 3 da nossa aula só para ficar claro para você parte um da nossa aula de hoje o que é auto compaixão a gente falou sobre os três elementos que compõem parte 2 da nossa aula compaixão é suficiente para sua prática Clínica Não não é relevante talvez até seja essencial mas não é suficiente parte 3 agora da nossa aula de maneira prática como é que a gente pode pensar em uma forma de mobilizar Auto compaixão nesse diálogo com a terapia de aceitação e compromisso Então vamos lá
juntos então se você pensar nesses três elementos eu quero te propor pensar a partir do que a gente tem chamado de narrativas funcionais narrativa funcional para você que tem chegado agora a gente também tem coisas aqui no canal sobre isso mas para você que tem chegado agora é contar a história narra a história dos elementos da sua própria subjetividade narrar por exemplo a história daqueles pensamentos difíceis como é que eles nasceram Porque que a sua cabeça precisou aprender a pensar dessa forma te contar essas histórias a sentir assim de maneira ainda mais prática imagina uma
paciente sua que se de gladia assim que ela luta o tempo todo com o pensamentos como eu sou inadequada e eu me sinto um problema na vida das pessoas nota que aqui tem uma super identificação para usar os termos da Auto compaixão uma super identificação eu sou inadequada e que há aqui também uma luta contra sentimentos e pensamentos específicos Ok se a gente começar a tentar chegar perto de lidar com isso na clínica a partir de narrativas funcionais a nossa Pergunta assim Como é que a sua mente aprendeu a te contar essas histórias e a
reagir a essas histórias dessa forma a nossa pergunta então iria ajudar essa pessoa a narrar a história de porque ela precisou aprender a pensar que eu sou inadequada Thiago com isso você tá assim dizendo que o pensamento dela é tá errado o que a gente tem que fazer uma mudança dos pensamentos não não é isso a ideia aí é gerar gentileza e bondade através de uma narrativa porque aquela criança Por que aquela criança precisou aprender que eu sou inadequada e eu não posso me considerar adequada aqui do que isso protegeu aquela criança e em geral
você quer terapeuta muito tempo sabe disso em geral a função desse tipo de pensamento para uma criança é protegê-la de um ambiente hostil é protegê-la de não tendo uma mente que diz para ela assim você é inadequada que ela e seja punida vá e seja mal recebida vá e seja rejeitada então desde cedo essa criança aprende a contar para ela mesma a história de que ela inadequada e a sentir em função disso para se proteger de um certo ambiente a Honrar essa história nós vamos tentando gerar compaixão pela criança que aprende a e ao correr
do tempo aprender a ver esses pensamentos e como eles foram necessários ver esse sentimentos e como eles foram necessários para proteger no desenvolvimento que essa pessoa teve o resultado que se espera disso é que ao final você tenha mais bondade em relação a ocorrência seus pensamentos não é que você vai obedecer os seus pensamentos não é que você vai obedecer aos pensamentos que mandam você sair correndo mas é reconhecer que esses pensamentos são uma tentativa da sua mente de te proteger e ter compaixão em relação a eles abrindo espaço sabendo que outras pessoas partiram de
história semelhantes e que em meio a isso tudo Você pode ter bondade ou gentileza em relação a essa subjetividade sua mas Seguir em direção seus valores tchau como é que a gente vai seguir em direção aí é o papel da arte de tentar te ensinar como identificar o teclarei sobre os valores e compromisso com valores a gente também causa falando sobre isso mas o que eu quero que você tenha clareza aqui é o quanto volta no slide é o quanto que mindfness humanidade partilhada e alto bondade ou alto gentileza podem ser construídas quando você junto
com seu paciente constrói uma narrativa de como ele precisou aprender a ter esses pensamentos sentimentos e atitudes difíceis com isso você ganha em observação com isso você ganha a capacidade de narrar com um personagem um sentimento esse pensamentos e não necessariamente ser só lapado por eles sejam você tem a capacidade de enxergar os de perceber que eles ali estão com abertura e gentileza mas viver ou dirigir a sua vida para aquilo que é importante e é por isso que eu entendo que o diálogo entre a terapia de aceitação e compromisso e a ciência da autocompaixão
é extremamente necessário para o pessoal que já está com a gente na formação aqui na prática Clínica eu acho que essa ideia de contar as histórias já deve ter ficado muito Claro sim a ideia de que as narrativas funcionais ou seja narrativas que enfatizam a função que a nossa subjetividade teve ao longo do nosso desenvolvimento enquanto pessoas elas têm um poder de gerar tanto mais quanto uma auto bondade quanto a percepção de uma humanidade compartilhada porque esses processos que eu vivi são processos que outras pessoas também vivem cada um a sua própria maneira então eu
espero que claro como eu acho que tem ficado assim Claro para o pessoal que já tá na formação act comigo o quanto que Auto compaixão pode tranquilamente ocorrer num diálogo com A Terapeuta seu compromisso e é desejável que isso aconteça mas não é suficiente que Você estude apenas Auto compaixão porque você precisa desse processo em direção ao que é um compromisso com valores E aí alguém colocou aqui o Denis eu não sei pronunciar nunca o nome dele não sei tem um livro que integra arte com certeza tem é o livro bem bonito por sinal Aliás
o Denis Ele tem uma linguagem extremamente amorosa Isso é ótimo Quem fez o prefácio desse livro Se não me engano foi o Paul Gilbert enfim É bem interessante agora dentro de compaixão maurico não sei se é maurico ou Maurício a gente tem que lembrar que há uma diferença entre compaixão e Auto compaixão são dois assim modelos de processos um pouco diferentes agora deixa eu contar uma novidade para vocês para quem já está na formação arte eu acho que já entende assim um bocado essas coisas que a gente tá falando para você que tá chegando agora
se se interessa por isso seja muito bem-vinda e seja muito bem-vinda esse mundo das terapias contextuais das terapias baseadas em processos Nos quais a terapia de aceitar ser compromisso parece que tem um certo lugar de proeminência e eu quero dizer para vocês Deixa eu olhar as datas que no dia 16/04 a gente tá abrindo as vagas novas vagas para nossa formação aqui na prática Clínica e quem já estava com a gente sabe que a gente sempre faz algum evento antes sim e não é segredo para ninguém que o evento é um conjunto de aulas totalmente
gratuitas que a gente chama de semana arte na prática Clínica vai acontecer já nota aí no seu calendário do dia 11 ao dia 16 de Abril de novo do dia 11 ao dia 16 de Abril separe Espaço Faz um jeito desmarca compromisso mas esteja com a gente porque vai ser um conjunto de aulas gratuitas não é segredo para ninguém que é o conjunto de aulas que é completamente gratuito e que antecede a abertura de vagas para nossa formação aqui na prática clínica para quem já está de olho na nossa formação aqui na prática Clínica deixa
eu dar uma notícia também a gente vai manter o mesmo preço da outra turma a gente não vai aumentar em nada então ela continua por 12 vezes de 349,70 ou então por 3.497 à vista é o mesmo preço que a gente já vem praticando acho que três turmas Se não me engano pelo menos duas turmas Com certeza e a gente decidiu que a gente não vai aumentar então primeira notícia boa não vai aumentar o preço você pode se preparar para 3.497 Mas tem uma outra notícia melhor ainda que é no dia 16 a gente sempre
faz na abertura de vagas a gente sempre faz alguma condição que é especial nas primeiras 24 horas então esteja com a gente no dia 16 porque nós vamos anunciar uma condição no preço que é uma redução de preço durante pouco tempo então seja com a gente na semana aqui na prática Clínica seja com a gente lá com as aulas que são gratuitas vai se preparando se você já tem interesse na formação arte na prática clínica para estar com a gente nessa informação sabendo que o preço foi mantido e sabendo que no dia 16 provavelmente a
gente vai fazer alguma condição especial lá durante um período mais mais curto para dar uma certa prioridade para as pessoas que também nos deram prioridade relação a isso para quem já tem esse interesse na formação é super necessário esse importantíssimo que você entre na nossa lista vip porque é lá que a gente manda as informações com prioridade que você tem acesso a equipe que vai responder suas dúvidas e coisas parecida então se você quer ter esses atendimento que são personalizados essas informações maiores então entra na nossa lista vip que a Gi já tá colocando aqui
quais são as enfim Quais são os links etc então primeira notícia vamos ter essa semana aqui na prática Clínica no dia 11 ao dia 16 a gente vai apresentar os pilares da arte como é que a arte em relação a relação terapêutica forma de intervenção act Ou seja é o seu momento de entender como funciona essa esse modelo Clínico que é terapia de aceitação e compromisso logo depois a gente abre vagas no dia 16/04 para nossa formação aqui na prática Clínica e acho que se você se interessa por esse modo de entender a clínica a
formação é o lugar para você a gente direito o possível para tentar manter esse preço Exatamente porque a gente sabe que tem muita gente que deseja mais que precisa se preparar para isso então desde já fica claro qual que vai ser o preço r$ 3.497 ou 12 vezes de 349,70 para que você se prepare para esse dia se não for ainda o seu tempo está com a gente então a gente tem esse presente para você que essa semana a arte na prática clínica que é completamente gratuito hoje novamente sendo meu aniversário eu recebi dentre tanto
tantas mensagens uma mensagem especial que foi assim Thiago os conteúdos que você tem disponibilizado no YouTube gratuitamente tem transformado a minha prática Clínica E hoje é seu aniversário mas eu quero aqui te agradecer etc etc e essa é a ideia a gente não faz nenhum tipo de joguinho que é assim ó vai ser gratuito depois a gente vai tentar te cobrar alguma coisa não é isso não no dia 16 a gente vai abrir vagas para nossa formação aqui na prática Clínica eu já tô te anunciando Qual que é o preço mas para Celebrar essa nova
Turma como a gente tem feito todas as vezes a gente faz um curso que é inteiramente gratuito então se você tem interesse na formação ou não a semana para você tá como um presente nosso para você tá bom então deixa eu ver se tem tempo para pelo menos uma duas dúvidas sobre Auto compaixão e Terapia de aceitação e compromisso esse curso transforma nossa prática clínica de forma profunda Obrigado Jadson pela generosidade enfim o Davi perguntou assim qual é o histórico de aprendizagem que impede ou faz com que o indivíduo não sinta genuinamente alto compaixão a
ocupação de outros por ele o que isso tem a ver com selfie ou aceitação pergunta fantástica Davi fantástica vamos lá um pedaço do Pedaço parece um certo momento que a nossa relação com a gente mesmo uma coisa natural assim que a gente nasce sabendo se relacionar com a gente etc isso é completamente falso na verdade todo autoconhecimento todo modo com aguagem se relaciona com a gente é aprendido a partir da nossas relações com pessoas significativas pessoas que vivem o ambiente em que compaixão em geral não está presente tem uma maior probabilidade de ter dificuldades para
ter compaixão você mesmo então A ideia é que o desenvolvimento humano também faz parte do desenvolvimento de certas habilidades de agir em relação a si mesmo então quando você tem um ambiente que é extremamente crítico divulgador o tempo todo a gente não aprende a fazer isso apenas para fora mas a gente aprende a julgar os nossos próprios repertórios também até por uma forma de defesa óbvia porque se você tem pais que são muito críticos você deve aprender a se criticar primeiro para evitar uma quantidade ainda maior de aversivos que podem vir dessa comunidade é por
isso que a prática Clínica precisa de uma nova relação em que a compaixão por si mesmo ou que é auto compaixão seja uma marca da relação terapêutica porque é assim como relações constroem essa forma de lidar consigo mesmo que é difícil como essas Davis citou novas relações podem ensinar novas repertórios Ou seja a prática Clínica acaba sendo uma expansão de repertório para numa Perspectiva da arte gerar flexibilidade psicológica ou seja seis processos e se você fizer um diálogo de esgoto compaixão no mínimo aqueles três elementos lá que são descritos excelente pergunta vamos lá a Bianca
colocou aqui tinha dificuldade integral com pastor da nesse muito pelo mais difícil na arte Note que o Reis para mostrar algum processo distanciado budismo essa aula ajudou muito Bianca isso é especial assim a ciências às vezes elas têm às vezes não frequentemente o corpo científico é feito para algumas coisas que nós já sabemos que funcionam mas nós ainda não entendemos como funciona isso diz respeito à psicologia mas diz respeito à medicina diz respeito a uma série de coisas você bem sabe o quanto que a tradição já traz forma de cuidado com o próprio corpo por
exemplo corpo físico eu quero dizer e que nós sabemos que é assim mas a ciência agora precisa mostrar como é e a partir do momento que a ciência mostra como é ela pode nos ajudar a ter novas formas de utilizar o mesmo princípio assim é também com essas condições que as características contextuais e geral e que é sem sinal de compaixão e compaixão traz provém de práticas tradicionais de práticas cristãs e práticas budistas de práticas diversas ordens só que a diferença é quando você transforma isso um copo de investigação que é científica e a partir
desse corpo de investigação científico você não está negando as práticas anteriores Mas você está colocando elas no formato que seja assim parte de quem espera algo da ciência isso não quer dizer que vai tirar o mérito de prática de São cristãs ou práticas são budistas ou de outra ordem mas quer dizer que para aqueles que estão interessados em conhecimento que é científico vão ter método parte dos métodos que acaba dando esse caráter ao tipo de investigação Então essa sensação que você tem eu também tenho de quando o Steven Reis ele faz esse distanciamento sem negação
isso para a gente é extremamente relevante porque a gente estuda psicologia inconsciência então a gente pega as práticas mas a gente submete ao escrutínio científico para usar uma expressão que foi da tradução de esquina de 1974 mas viagens submete a escrutínio científico para que a gente consiga ter esse corpo de conhecimento que a gente tem aqui então é excelente reflexão pessoal é isso vamos Encerrando por aqui super Agradeço o tempo que vocês tiveram comigo a companhia de vocês no meu aniversário Mais uma vez e espero que vocês tenham um bom final de noite e uma
semana muito bacana um grande abraço para todo mundo