an Olá bom Boa tarde a todas as pessoas que estão aqui conosco sejam bem-vindas sejam bem-vindos eh nós vamos dar início aqui à sessão de defesa de dissertação eh defesa né pública da aluna do mestrado em preservação do patrimônio cultural do ifan Juliana dos Santos Nogueira intitulada Guardiões da memória uma análise do Papel ativo do detentor na preservação do patrimônio cultural imaterial a partir do sotaque coça de mão a banca será composta pelas professoras como membro externo a professora Luciana Gonçalves Carvalho da fopa E aí a professora com interno a professora Cláudia ba Leal do
PEP agradeço antes de mais muitíssimo os professores pela disponibilidade de est aqui conosco pela leitura e pelos comentários e sugestões vão trazer a partir das apreciações que vocês fizeram do trabalho acho que sem mais delonga Juliana acho que você já recebeu né também as instruções Você tem 20 minutos para fazer sua exposição até 30 minutos no máximo entre 20 e 30 minutos eh a banca já Vu seu trabalho portanto é mais um você trazer né uma explanação geral pras pessoas que nos assistem e também algum ponto ou outro que você quer enfatizar que você acha
que talvez não tenha ficado né claro depois de já ter enviado né o arquivo com o texto da dissertação você pode teressa oportunidade também de enfatizar isso agora então Então é isso entre 20 e 30 minutos para você fazer a sua explanação eu te passo a palavra fique à vontade e você pode começar a a sua explanação Muito obrigado boa tarde a todos Boa tarde professor Daniel boa tarde a banca meus cumprimentos a professora Cláudia a professora Luciana meus cumprimentos também a todas as pessoas que estão nos assistindo no YouTube e primeiramente É uma honra
aqui apresentando essa dissertação que é tão importante para minha trajetória também acadêmica e pessoal eh a o título é Guardiões da memória uma análise do Papel ativo do detentor na preservação do patrimônio cultural e material a partir do sotaque Costa de mão antes de começar eu gostaria de fazer a apresentação da dissertação eh logo pela capa eh no título a gente busca buscou trazer logo o protagonismo dos detentores que são os sujeitos ativos eh nessa análise então também para para contribuir né com essa apresentação a gente acrescentou também uma imagem aqui que é uma ilustração
digital eh que vai tentar ilustrar o que seriam os detentores e eu vou trazer um pouco do conceito que tem por trás disso porque a gente tá vendo aqui o busto e quando a gente vê busto eh no contexto do patrimônio ele tá muito mais voltado pro patrimônio material e ele existe toda uma um significado por trás desses bustos então aqui a gente colocou esse busto aqui eh no contexto do uma representação do que seriam os detentores mas para Além disso essa imagem ela não Visa estereotipar os detentores ela Visa trazer uma essência de personagens
que foram importantes no decorrer dessa pesquisa ela não eh traz n não remete a nenhuma manifestação cultural especificamente mas ela traz eh a formalidade nas vestimentas que são tão importantes para essas tradições para essas culturas E acima de tudo essa ilustração Ela traz no olhar do detentor uma dignidade e é justamente essa dignidade que a gente vai tentar tentar mostrar aqui nessas práticas também o quanto o patrimônio através de seus detentores resiste para eh continuar Vivo e nos prestigiando com esses essas belíssimas manifestações logo na introdução a gente vai abordar a importância do bu me
boi no contexto do patrimônio cultural brasileiro também a singularidade e o valor histórico do Costa de mão que ele é um bem bastante específico isso a gente vai ver ao decorrer da apresentação a situação crítica atual e a urgência de preservação desse bem o foco na categoria do detentor como um sujeito ativo da Preservação e a análise da da salvaguarda do Costa de mão o problema dessa pesquisa é justamente eh ela se propõe a analisar a intersecção entre dois elementos fundamentais na preservação do patrimônio cultural e material as políticas e práticas de sal aguarda e
o protagonismo dos detentores nesse processo ao examinar oque Costa de mão do M Boi maranhense busca-se compreender como essas dimensões se articulam na prática revelando tanto os desafios quanto as potencialidades na preservação dos bens culturais intangiveis eh quando eu fui selecionada para a vaga o objetivo da vaga era justamente estudar a salvaguarda do Bumba Meu Boi mas durante o percurso eh as vivências e práticas técnic eh lá na Superintendência aqui do ifan eh a gente chegou à conclusão que não é só o bem em si existem questões muito mais complexas que envolve todo o contexto
da política e também as pessoas e atores que estão envolvidos nela aí daí surge uma necessidade de abordar também os detentores a hipótese da pesquisa é análise parte do pressuposto de que a efetividade das políticas de salvaguarda está intrinsecamente ligada à participação ativa dos detentores em todas as suas etapas no entanto esta participação não se dá de forma automática ou isenta de tensões ela requer um constante processo de negociação e ajuste entre as demandas institucionais e as realidades vivenciadas pelos grupos culturais compreender essas dinâmicas é fundamental para o aprimoramento das práticas de preservação eh os
objetivos o objetivo geral é compreender as dinâmicas atuais no processo de preservação do patrimônio cultural e material analisando especificamente como se articulam as políticas de salvaguarda e a participação dos detentores no contexto do sotaque Costa de mão e os eh objetivos específicos são analisar o desenvolvimento histórico das políticas de salvaguarda e seus pressupostos atuais compreender as formas de interação entre o estado e detentores na preservação dos bens culturais e materiais examinar as diferentes formas de atuação das Comunidades reprodutoras dos bens no processo de patrimonialização então esses objetivos específicos eles vão ser eh integrados nos Capítulos
que a gente vai ver a seguir esses três eixos eles vão eh se subdividir eh uma vez que a gente fala analisar o desenvolvimento histórico das políticas e seus pressupostos atuais eh a gente já vai ter o Capítulo um que é um capítulo histórico onde a gente vai ter uma vai traçar uma linha do tempo desse desenvolvimento dessas noções voltadas para os detentores mas também a gente vai ter capítulos onde a gente Analisa justamente esses pressupostos atuais como essas políticas públicas estão se dando eh compreender as formas de interação entre o estado e detentor então
a gente vai entender o papel do estado e como ele interage com os detentores a partir da visão do estado e a partir da visão dos detentores a visão do Estado a gente tem eh a partir das leis decretos e dos textos e documentos oficiais do ifan examinar as diferentes formas de atuação das Comunidades reprodutoras do bem no processo de patrimonialização nesse ponto a gente vai analisar como essas comunidades reprodutoras do bem e os detentores atuaram no na salvaguarda do Costa de mão a justificativa dessa pesquisa primeiro é pela urgência da preservação da salvaguarda do
Costa de mão é um bem que já está em extinção eh a relevância social é a reparação histórica e justiça social justamente por tratar de um bem que tem histórico eh de pessoas pretas e que eh sempre foram marginalizadas em toda sua história é uma questão de reparação histórica e justiça social a gente garantir a preservação desses bens eh e também a contribuição acadêmica e prática uma vez que essa pesquisa ela oferece subsídios para as políticas culturais mais efetivas E inclusivas à medida que ela vai organizando esse conteúdo a respeito dos detentores da atuação [Música]
agora a gente vai iniciar o capítulo um eh no capítulo um a gente vai traçar a trajetória eh e a trajetória histórica e a formação de instrumentos para a preservação do patrimônio cultural no Brasil a gente parte do conceito de referência cultural onde esse conceito ele é analisado é de diversas formas Né desde a sua eh a sua primeira concepção até o momento da sua aplicação eh e aqui a gente vai partir eh da década de 20 eh logo nos primeiros n primeiras iniciativas de preservação do patrimônio em seguida a gente vai ter em 1934
eh a Constituição Federal de 34 foi o primeiro momento em que o patrimônio entra dentro de um texto constitucional logo em seguida em 37 a gente vai ter a criação do spam e o mais interessante desse Capítulo é que foi uma uma dica que a gente teve na qualificação ele além dele ter organizado em uma linha histórica e ele também vai focar Essa visão para os detentores a primeiramente a partir do conceito de referência cultural e depois na medida que esse conceito fo se difundindo eh em 47 a gente vai ter a comissão nacional de
folclore em 79 a gente vai ter a Fundação Nacional PR memória eh em 88 a gente vai ter a Constituição Federal em 2000 a gente vai ter o decreto 3551 ou também chamado de 3551 eh em 2003 a gente vai ter a convenção da Unesco mas também a gente vai ter um fortalecimento muito grande eh da perspectiva do patrimônio no âmbito Internacional e atualmente a gente vai trazer também através de algumas entrevistas do ifan eh algumas perspectivas que os técnicos e pesquisadores têm a respeito da a das eh atuais eh atuais dinâmicas que estão acontecendo
e elas são voltadas também para o conceito de detentor uma das problemáticas que a gente observa na prática é que qual é o limite de atuação do ifan até onde o ifan ele tem responsabilidade e pelo bem pelas pessoas que estão envolvidas como funciona esse processo Então para que a gente possa seguir eh um eh uma linha de raciocínio dentro da dissertação o segundo capítulo já vai falar a respeito da do papel do ifan na preservação do patrimonio cultural e material primeiro ele vai trazer os fundamentos e missão do ifan e são todos rols rols
taxativos então tudo que tá falando nos textos são textos oficiais do ifan que mostram exatamente quais são essa Quais são as missões os valores eh Quais são os seus fundamentos a sua atuação as suas responsabilidades então aqui a gente já consegue entender eh onde o ifan participa nesse processo de salvaguarda de articulação eh onde entra a responsabilidade do ifan e do Estado através de outras secretarias os instrumentos de salvaguarda também aqui a gente vai ver eh o inventário de referências culturais a gente vai ver o registro e vai ver a salvaguarda eh E como que
os detentores vão se relacionar dentro desse processo com ifan uma vez que a gente já entende Quais são esses instrumentos já surge a figura do detentor então continuando essa linha de raciocínio a gente já vai pro Capítulo três a categoria do detentor e comunidade reprodutora uma das coisas que eu percebi na na no campo foi que eh a salvaguarda ela ela tem muitas camadas então é um processo bem complexo e eu tentava entender como acontecia esse processo eh quem eram os detentores qual a diferença dele com as pessoas que estão lá reproduzindo bem eh e
foi justamente A partir dessa desse problema de tentar entender como funciona na prática que a gente foi buscar a categoria do ifan eh a respeito do que seria o detentor é um conceito novo é um conceito da década de 90 surgu na década de 90 e ele vai falar que eh o detentor é aquela pessoa que tá dentro do bem né dentro da comunidade reprodutora do bem mas que se relaciona com o Estado então ele é um representante eh legal institucional daquele grupo daquela daquela comunidade e além dele representar ele também vai ter um papel
eh Então esse papel vai ser justamente de eh trabalhar dentro dessas políticas culturais que depois a gente vai ver eh como ela como funciona na prática eh então aqui a gente vai ter as características dos detentores mostrando que eles são eh muito variados que não existe um perfil do que é o detentor é que esse conceito ele vai eh eh se expandir para eh diferentes territórios que ele vai se expandir para questões de gênero questões de diversidade Então esse capítulo ele vai abordar tudo isso são pontos que de gênero por exemplo e diversidade são pontos
que a gente observa muito na prática eh vai falar das formas de organização então aqui vai entrar comitê gestor vão entrar os conselhos vão entrar as associações vão entrar os fóruns para que a gente Entenda como esses detentores se organizam né na prática e as responsabilidades e dinâmicas dos detentores já no capítulo quatro a gente já vai entender os detentores como e as comunidades reprodutoras como sujeitos de direito por eh uma vez que eh os detentores existem e que eles estão ali na prática da salvaguarda quem que garante os direito dele quais são os instrumentos
legais que vão garantir então aí a gente vai trazer alguns Marcos legais logo na Constituição de 88 também a gente vai trazer eh um decreto que é muito importante é bem recente que é é o decreto 6040 de 2007 que vai falar a respeito de ele vai conceituar comunidades tradicionais e vai falar a respeito de território mas não só de território ele vai falar também começar a falar a respeito de propriedade intelectual que é algo extremamente relevante na prática aqui a gente também vai ter alguns instrumentos de proteção jurídica tanto para os sujeitos quanto para
o conhecimento tradicional e a tutela jurídica na salvaguarda aqui né porque eh para que a gente eh receba ajuda digamos assim mas para que a gente mova uma ação a gente tem que ter vários tipos de legitimidade primeiro a gente tem que ser uma pessoa legítima depois o nosso pedido Ele também tem que ser algo legítimo que tá dentro da Lei e é isso que a gente vai mostrar que existem instrumentos que legitimam o detentor como um sujeito de direito não só ele mas o seu conhecimento as suas práticas e também a preservação dessas práticas
aí aqui a gente vai ver que a salvaguarda na verdade ela é uma tutela jurídica para os detentores é uma forma do Estado proteger aquele bem juridicamente falando e o registro ele também funciona como um instrumento jurídico e ele tem aspectos tantos legais quant também tem efeitos práticos Então a gente vai ver como funciona esses efeitos práticos Capítulo c vai falar da atuação dos detentores e comunidades reprodutoras do bem nas políticas públicas e proteção do patrimônio cultural e material então se a gente já entendeu ele enquanto sujeito de direito a gente tem que entender ele
também enquanto um sujeito ativo dentro das políticas públicas como é que tá acontecendo as políticas públicas no Brasil hoje a gente vai entender eh como ele se organizam uma forma de organização e participação e aqu eles são entendidos como atores sociais eh a participação como requisito da patrimonialização Então esse ponto aqui ó é muito importante porque o que que a política pública vai dizer se não tiver o detentor não existe a patrimonialização do bem porque ele já vem desde o início eh do bem e vai mostrar como que ele vem né com a mobilização social
organização de base eh e aplicabilidade das políticas públicas Então quais são os desafios atuais aí a gente vai trazer também nesses desafios os impactos da pandemia o Capítulo três vai falar das tensões e negociações e estratégias na preservação do patrimônio cultural e material reflexões sobre as perspectivas dos detentores porque à medida que a gente vai mergulhando no conceito de detentor a gente vai entendendo que existem eh uma complexidade muito maior e essa complexidade Ela também tem algumas tensões mas também tem estratégias isso de forma nenhuma e a dissertação vai falar é algo negativo isso é
um processo natural à medida que a gente vai mergulhando nesse conceito então lá a gente vai ver dinâmicas de poder por o detentor ele é um título ele traz um certo status então ele também tem implicações na prática dentro do grupo e então tem dinâmicas de poder tecnologia e dinâmicas dos detentores porque a tecnologia ela é essencial no processo de salvaguarda uma vez que eh como no caso do bu meu boi os bens podem estar espalhados pelo Estado Então como que a gente vai se articular aí já entra o papel da tecnologia a sustentabilidade cultural
então que a gente vai ver editar de fomento economia criativa turismo cultural e sempre mostrando os desafios e possibilidades estratégias de preservação redes de cooperação gestão compartilhada educação patrimonial autogestão e autossustentabilidade a metodologia é pesquisação então é uma pesquisa que é o pesquisador é uma pesquisa participativa onde o pesquisador interfere no resultado como eu participei da salvaguarda Participei de criação de alguns documentos então eu tive uma interferência também na pesquisa é uma abordagem etnográfica e uma análise qualitativa o campo da pesquisa foram reuniões entre Fan e secult reuniões com os detentores do Costa de mão
Encontros com técnicos do ifan grupo de WhatsApp dos detentores página do Facebook da salvaguarda os instrumentos de coleta foram formulários com detentores entrevistas semiestruturadas observação etnográfica análise documental e acompanhamento de articulações digitais capítulo sete já é o capítulo eh de discussões então ele vai trazer todo o contexto cultural histórico do patrimô do bem né do Costa de mão do Bumba M Boi e depois a gente recorta pro Costa de mão aí aqui ele vai mostrar que o bumba me boi é muito mais amplo que ele possui cinco sotaques esses sotaques estão espalhados pelo Estado e
isso é um dos desafios da salvaguarda dele e eh onde a gente aplica o questionário eh faixa etária entre 47 e 75 anos quatro sotaques participaram e aqui a gente vai ver um pouco sobre o uso de tecnologia por essas pessoas mesmo com eh as dificuldades de conexão que existem em algumas localidades a gente vai entender também a compreensão sobre o patrimônio alguns deles falam que são bens materiais que envolvem todos os segmentos da cultura popular a noção de salvaguarda apresentada pelos detentores ela enfatiza três dimensões principais a preservação física que é algo que na
prática a gente vai mais pro campo do imaterial Eles já falam guardar um objeto porque aqueles objetos T valor todos os objetos que estão ali nas práticas TM um valor a transmissão de saberes e a manutenção de valores as expectativas a continuidade da tradição para gerações futuras a preservação das características essenciais e o fortalecimento institucional do apoio à manifestação além da necessidade de maior engajamento dos gestores públicos a gente vai trazer também alguns desafios do sutaque Costa de mão as dificuldades os problemas que eles têm de locomoção para as apresentações dificuldades materiais dificuldades econômicas falta
de estrutura preconceito racial e vai mostrar como isso não acontece de hoje queo tem todo um contexto histórico eh é uma pesquisa de campo então a gente também vai mostrar um pouco de registros dessa pesquisa e os resultados que é a campanha da salvaguarda do Costa de mão e o ifan realizou um diagnóstico entre 2001 e 2017 que revelou a drástica redução dos grupos Costa de mão eh 77,7 por dos grupos e tinham desaparecido estavam extintos então isso exigia uma resposta muito rápida aí foi aí que começou a campanha o ano do Costa de mão
que envolveu diversos atores eh entes públicos e entes privados também assim como a sociedade civil aqui como eh como por exemplo a gente tem a secu tem a secut mas também a gente teve os próprios detentores a gente teve também pesquisadores e escolas participando desse processo diagnóstico e territorialidade então Eh um dos pontos abordados nos resultados é que tem a questão do mapeamento atualizado dos grupos para que a gente tenha aquele diagnóstico mais preciso do que tá acontecendo eh a distribuição territorial no litoral e São Luiz e análise das reduções do período 2001 a 2017
Outro ponto é o contexto socioeconômico dificuldades materiais dos grupos endividamento dos Mestres estratégia de sobrevivência criações de redes de solidariedade transformações nas políticas culturais Então vem o ano do Costa de mão e a partir disso vem a democratização do edital São João de todos que foi uma atitude Pioneira aqui do Maranhão no campo da preservação do patrimônio onde foi criada uma cota dentro do edital dinâmicas de transmissão a complexidade dos processos papel das oficinas impacto da pandemia a importância das mulheres paradoxo da patrimonialização tensão entre reconhecimento tensão entre reconhecimento e exclusão eh questão racial como
elemento estruturante persistência de estruturas coloniais as dimensões estruturantes necessidade de políticas afirmativas participação ativa dos detentores e redes de solidariedade comunitária A os resultados também mostraram alguns indicadores de vulnerabilidade que é a transmissão intergeracional mas essa transmissão ela tem que ser analisada não só eh de uma forma quantitativa Mas também de uma forma qualitativa tem que ser analisada a efetividade dessa transmissão de saberes a situação dos Mestres tanto é situação de saúde situação econômica eh a redução das apresentações esse também é é um excelente indicador para que a gente possa ter ações preventivas e quais
seriam essas ações eh recomenda-se programas de apoio econômico e aqui a gente sabe desde o Capítulo dois que não é eh próprio do ifan mas que através da salvaguarda existem articulações que podem ser feito entre órgãos que podem gerar isso à medida que a categoria detentor vai sendo cada vez mais estruturada a gente também seja mais políticas públicas para essa categoria mecanismos flexíveis de acesso e centros de referência para buscar a autonomia dos dos próprios detentores na gestão desses bens protocolo de identificação mapeamento regular acompanhamento socioeconômico avaliação dos processos de transmissão monitoramento das condições materiais
identificação das Barreiras institucionais como por exemplo a burocratização acesso eh de editais a conclusão a pesquisa demonstrou que a vulnerabilidade do sotar Costa de mão precisa ser compreendida através de uma perspectiva interseccional onde questões de raça classe e território se entrelaçam criando camadas sobrepostas de Exclusão o fato de ser um sotaque historicamente ligado as comunidades negras geograficamente localizada em regiões de baixo desenvolvimento socioeconômico e enfrentando Barreiras institucionais no acesso a recursos e reconhecimento revela como diferentes formas de opressão e marginalização se articulam afetando sua preservação então Existem várias camadas que podem levar um bem a
sua su a extinção Muitas delas estão envoltas no contexto socioeconômico dos detentores e onde aquele bem está localizado essa análise interseccional evidencia que políticas efetivas de salvaguarda precisam Ir Além de medidas culturais isoladas demandando uma abordagem considere simultaneamente questões sociais econômicas e raciais os resultados apontam para a necessidade de políticas culturais afirmativas que reconheçam E enfrentem essas múltiplas dimensões de vulnerabilidade garantindo não apenas a preservação da manifestação cultural mas também promovendo justiça social e reparação histórica para as suas comunidades detentoras aqui a gente tem algumas referências eu trouxe só as principais referências que são muitas
referências e os anexos eh o anexo um é esse anexo ele também Segue uma linearidade ele parte do diagnóstico do sa Costa de mão logo em seguida eh vem a carta aberta onde eh são pedidas a para eh tentar evitar essa extinção do sotaque em seguida tem os questionários aplicados aos detentores do Boy eh os registros de reuniões com detentores o edital São João de todos de 2017 e o resultado da da habilitação de 2018 o 2017 era mostrando a problemática da burocratização e o 2018 é mostrando a efetividade da salvaguarda onde de fato o
edital foi modificado AD eh os detentores do Costa de mão que se inscreveram foram direto para a categoria A e teve uma uma realmente uma política efetiva não só aí né mas como a gente pode ver dentro da discussões os resultados vão ter também ações eh de indumentárias voltadas para eh ações de bordado por exemplo voltadas para indumentárias vão ter ações de transmissão de saberes voltadas para educação patrimonial dentre outras eu agradeço aqui a oportunidade de apresentado para vocês e agora eu estou aberta para a [Música] banca Obrigado Juliana por ter apresentado para nós eh
um resuminho né da sua pesquisa dentro desse espaço de tempo que nos é reservado dentro dessa desse rito né da cerimônia de defesa eh eu vou passar a palavra então paraa banca paraas professoras poderem trazer né a sua a sua arguição E aí ao final você responde as perguntas e Os questionamentos que você trouxerem Tudo bem então a gente segue né o ess protocolo forma gente a gente usa em bancas eh começando pelo convidado externo Então eu queria passar a palavra para Luciana Carvalho agradecendo mais uma vez pela disponibilidade dela de estar conosco pela leitura
do trabalho eh obrigado Lucian então lhe passo a palavra Boa tarde eh vocês estão me ouvindo direitinho né tá funcionando agora Tá perfeito então boa tarde de novo Eh obrigada pelo convite prazer rever vocês mesmo aqui na telinha eu hoje tô tô com um movimento aqui em casa com uma arrumação de uns equipamentos Então tá meio se de vez em quando tiver algum barulho estranho não não se assustem aqui eu peço desculpas por isso eh e também quero dizer para vocês que eu tô trabalhando com duas telas então eu tô olhando para cá porque é
onde o seu trabalho tá aberto tá Juliana e vou falando com vocês aqui só para não estranharem eu não tô fazendo outra coisa aqui o seu trabalho que tá em outra tela e vamos lá Primeiro lugar eu queria te dizer Jana que o seu trabalho é muito amplo abrange muitas coisas abrange muitas questões né e ao longo da leitura do trabalho fui me surpreendendo com o trânsito de uma área de conhecimento a outra eu entendo que o campo do patrimônio cultural ele é interdisciplinar por natureza né você não vai esgotar o patrimônio cultural pela ótica
da antropologia da ar olia né ou do direito mas me surpreendeu eh a intensidade do trânsito entre as áreas de conhecimento e aí eu fiquei muito curiosa Fi assim vamos lá ver quem é a Juliana né Aí foi pro currículo lates porque você não se apresenta muito do texto né você não diz muito como é que você entrou nessa Seara por esse tema de pesquisa como você não faz isso eu fiquei com a curiosidade e fui ver né então eu descobri e te parabenizo por isso né pela vontade de eh estudar sempre né Eh se
dedicar à pesquisa mas eu descobri então que você tem uma graduação em Ciências Sociais tem um outro mestrado né já completo eh está fazendo uma outra graduação e está também fazendo doutorado e eu falei nossa que fôlego né isso explica um pouco o trânsito entre áreas de conhecimento no texto O que é de um ponto de vista algo bastante louvável né por outro lado Juliana isso implica uma série de problemas no seu texto tá E aí eu vou me deter nos problemas que eu percebo porque eu acho que esta sua dissertação ela deve estar guardando
marcas e pegadas de outros trabalhos Talvez o que você esteja desenvolvendo no doutorado que desenvolveu no outro mestrado que tá estudando na nova graduação em direito então e ela ficou um pouco uma eh uma montagem né de um quebra-cabeça de várias coisas e assim esses trânsitos entre áreas de conhecimento nem sempre são fáceis e eu acho que o seu trabalho apresenta alguns problemas que são decorrentes disso Talvez esse olhar multifacetado que impede de ter um texto monográfico mais eh estruturado com início meio e fim atendendo a um objetivo estipulado né estipulado por você mesma porque
você como pesquisadora que define Qual é o seu objetivo da pesquisa né então Eh o Eu acho que o texto mesmo pensando tanto o texto enquanto produção de reflexões mas também o texto Como suporte físico no qual as palavras estão grafadas gravadas inscritas ele mostra um pouco dessa característica meio de montagem né tipo de um quebra-cabeça eu já comecei a ficar confusa no teu sumário porque apresenta uma numeração que vai e vem tá e quando eu chego no item 7 no oito aí eu volto pro seis aí eu vou pro nove eu não sei ficou
uma coisa desconfigurada e também imaginei assim bom talvez essa semana eu tô com quatro bancas E não cinco bancas é uma banca por dia tá E todos os trabalhos chegaram assim a Não mais do que 10 dias então eu imagino assim que tem um um momento desse final de ano que pra gente que tá na pós-graduação sabe como é que é É aquele momento do é a raspa do taxo ou você vai ou você não vai mais então eu entendo que talvez tenha havido uma urgência de finalizar o texto que acabou impedindo de ter um
cuidado maior com o texto Como suporte né e mas efetivamente o que eu tenho o que eu tenho acesso aqui a consultar é o texto que efetivamente tá no papel né então assim já causa uma primeira impressão dessa confusão tá já no sumário né E quando você explica na sequência né que você vai explicar a estrutura da dissertação o número de Capítulos não corresponde exatamente àquilo que tá no sumário então eu fiquei ainda mais confusa tá eh tô te falando isso porque uma dissertação é algo que fica uma vez depositada na sua versão final é
algo que fica pro público fica paraa consulta deixar o seu trabalho para consulta assim eh é um e eu acho que é extremamente impróprio tanto para o seu programa quanto para você mesma como pesquisadora então eu já deixo pontuado isso que o trabalho precisa de uma reorganização tá precisa de uma reorganização para dar sequência né para ter cabimento conferir qual quais são os capítulos de fato conferir quantos eleição tá precisa fazer isso e tudo precisa tá conectado precisa fazer sentido Então esse é um um um aspecto mais formal Mas por outro lado eu acho que
tem um aspecto essa confusão essa um pouco essa montagem de quebra-cabeça eu acho que tem a ver também com uma coisa que fica muito notória aqui no teu trabalho que é o seguinte a tua metodologia aparece na página 85 já é mais da metade para lá já é quase no final do trabalho o que me faz suspeitar de que o trabalho também foi construído de uma maneira meio na montagem não vem que dá né O que o que entra o que que eu vou colocando porque não me parece que esse trabalho respeitou um roteiro metodológico
desde o seu início né porque assim vamos pensar Qual é a lógica né você tem um problema você tem hipóteses você tem um objetivo e você tem metodologia né você tem método o método vem uma vez que as coisas estão definidas também porque o método é a maneira como você vai dar conta dos objetivos propostos e nesse caso me parece que a metodologia teve um lugar menor no seu trabalho o o que não é a adequado a metodologia é algo estruturante de um trabalho os seus resultados dependem da metodologia adotada dependem do do método que
você escolhe e esse método tem que tá obviamente conectado com teoria então eu quero começar comentando aqui dos Capítulos né o da metodologia tá é o primeiro ponto né você já nos traz ele depois de uma intensa chuva de informações muitas informações muita revisão bibliográfica eh muita muitas menções a institutos jurídicos E aí é que vem a metodologia E aí eu acho que ainda tem algum problema também no que tá sendo dito a respeito da metodologia em primeiro lugar se diz que eh se optou Pelo modelo de pesquisa ação Até onde eu sei a pesquisação
é algo que é construído junto com os participantes da pesquisa a pesquisação não é mera observação e também não é mera participação a pesquisação em regra é os próprios objetivos da pesquisação são definidos pelos participantes da pesquisa são as comunidades envolvidas que elegem Quais são as questões que querem abordar então Eh poderia até ter sido mas não me parece que foi isso o que foi feito eu não vi os seus detentores participando da formulação da pesquisa ou da definição dos objetivos da pesquisa Esse é um ponto você enumera uma série de reuniões das quais você
participou ora pensando que esse é um mestrado que é profissional que é do e Obviamente você executa esse mestrado alternando sala de aula com a vivência nas unidades do ifan é meio eh esperado meio evidente que você vá participar das reuniões o que vai definir o método não é simplesmente a sua presença na reunião é o uso que você faz da oportunidade de estar presente na reunião então você poderia definir né como uma etnografia como uma pesquisação se fosse o caso que eu acho que não é porque eu não vi os teus detentores os teus
interlocutores participando do do processo de definição dos rumos dessa pesquisa tá então assim só estar nas reuniões não define o método então Eh isso também me chamou atenção eh e você diz que faz observação etnográfica das práticas e encontros na etnografia tem uma autora na antropologia quer dizer na antropologia tem uma autora que é e muito fundamental né quando a gente pensa na teoria metodologia da disciplina que é a Marisa peirano né E ela tem um artigo muito interessante que é o etnografia não é Método então assim e etnografia está o tempo inteiro conectado com
teoria e aqui efetivamente eu não consegui visualizar o que que é propriamente etnográfico no seu trabalho uma vez que participar de reunião não não caracteriza necessariamente o trabalho como etnográfico ou uma observação participante você pode estar numa reunião como uma observadora tá e você como você não falou muito de si e não falou muito do que você fez fora da sala de aula ou seja no ifan onde você atuou e isso é uma característica que eu acho que essa é a diferença que tem do mestrado do ifan para outros mestrados na área de patrimônio ou
em áreas que são eh muito aderentes ao patrimônio a diferença que tem é que vocês mestrandos aí vocês vivenciam o ifan de dentro de uma das unidades e como você não traz praticamente nada sobre isso eh eu fico sem saber quais foram os usos efetivamente que você fez dessas reuniões O que que você fez nesses espaços Tá mas assim seguramente etnografia não é e acho também que pesquisação não é porque os seus detentores E aí é tão curioso que eles pouco falam né você fala tanto da importância da participação dos detentores que nem mesmo na
pesquisa eles não aparecem é uma contradição me parece do seu texto eles praticamente não aparecem eles vão aparecer em alguma fotografia numa menção a uma reunião tá eh a voz deles praticamente não aparece tá eh tem um uma outra coisa ainda que eu gostaria de falar sobre a metodologia que eu acho que é importante principalmente porque você tá fazendo um curso de direito é que se eu entendi bem A pesquisa não passou por comitê de ética e eu acho que você poderia ter simplesmente silenciado sobre isso porque eu sei que nas ciências humanas e na
antropologia inclusive existe muita resistência a passar por comitê de ética dentro de uma de uma estrutura cura normativa que é muito característica das ciências da saúde e que não considera em Nenhuma medida a especificidade das áreas de humanas né Eh então eu sei que tem muita resistência eu tenho vários orientandos que não passam pesquisa no comité de ética né assim tem é uma é uma atitude que não é desavisada é uma atitude consciente né de não passar porque refuta eh a a disposição nor ativa do comitê de ética em relação à pesquisa com seres humanos
como as nossas pesquisas que envolvem entrevistas contatos etnográficos relações eh que são completamente diferentes daquilo que se passa no campo da Saúde Então você diz que esta abordagem está em conformidade com a resolução 510 mas teve CEP eu eu não sei eh não sei se teve se passou no comitê de ética em pesquisa porque se não passou não está em conformidade passou ou não passou não passou então assim se não passou eu acho que você apaga isso tudo entendeu porque não te ajuda só ajuda a chamar atenção porque aí eu fiquei procurando se tá em
conformidade Normalmente quando a pesquisa passa pelo comitê de ética vem a menção no corpo do texto Qual é o número do protocolo que aprova a pesquisa no comitê de ética muitas pessoas colocam inclusive o parecer do CEP né aprovando a pesquisa e aqui não veio então só serviu para me chamar atenção Para uma falta então eu Tiraria isso tá e simplesmente eu diria que foi trabalhado sei lá que teve o consentimento fazia parte né ali das atividades com infan e as pessoas sabiam e ponto final tá eh E então assim isso sobre a metodologia eu
acho que precisa ter uma boa revisão da metodologia para que ela reflita exatamente aquilo que foi feito tá e não aquilo que porventura você um dia pretendeu fazer ou gostaria de ter feito e tal tá então eu acho que precisa eh reorganizar isso aí agora eu quero voltar para os capítulos anteriores Tá mas antes de voltar paraos capítulos anteriores eu quero mencionar um ponto que também é um pouco formal né e que tem a ver com a organização do texto mas que tem a ver com a organização das ideias o seu texto tem muitos tópicos
e subtópicos tem subtópicos que são compostos de seis linhas sabe isso vai dando tantas quebras no texto e os seus subtópicos tem alguns com enunci que são extremamente abrangentes eu vou te dar um exemplo aqui deixa eu pegar um só para te dar um exemplo olha só a tutela jurídica dos detentores na salvaguarda do patrimônio cultural e material só para começar né aí a gente tem cinco parágrafos sobre isso a gente já abre para um novo tópico que vai ter mais Unos quatro parágrafos que já abre para que já abre para um novo tópico que
vai mais ou menos no no no mesmo ritmo quer dizer eh o texto vai ficando muito interc e eu acho que isso ao invés de te ajudar está atrapalhando na no fechamento das ideias porque tá ficando tudo picado e o enunciado do tópico anuncia algo muito grande algo muito complexo que um tópico como esse da tutela jurídica aí você poderia fazer uma dissertação inteira sobre isso e acaba se Resumindo a algumas poucas páginas e isso ao invés de te ajudar isso te prejudica porque fica superficial e fica problemático tá eh o seu Capítulo Inicial ele
também padece dessa mesma quer dizer toda a a dissertação ela tá estruturada dessa maneira então toda ela padece um pouco desse problema de estruturação sabe de organização da de de fechar as ideias porque veja na dissertação é importante que cada tópico ou Capítulo possa dar conta de colocar uma questão trabalhar essa questão e fechar essa questão e virar a página literalmente passar para outra coisa os seus tópicos eles se entrel quase que indefinidamente tem um assunto que começa em um vai terminar em outro e no meio é atravessado por alguma coisa que às vezes nem
tem a ver com os pontos Então veja só eh já quando você inicia o histórico né a a trajetória histórica a formação de instrumentos para preservação do patrimônio cultural no Brasil já já começa eh um pouco esse vai e vem tem um vai e vem no tempo porque você afirma que é uma tradição de mais de 50 anos e aí eu te pergunto né só o ifan tem mais de 80 Então por que que você é tão imprecisa assim né O que que você considera como ponto zero Então dessa história né da da da prática
de reconhecer bens culturais como portadores de valor né quando quando é que começa então na sua visão entendeu você tá propondo que que isso começa quando porque dizer que tem mais de 50 anos me parece extremamente vago né já que só o ifan Onde você tá já fez 80 então eu não consigo compreender muito bem a partir de onde você começa e quem fala em primórdios é você você que escolheu falar dos primórdios você usa essa palavra inclusive mais uma vez no texto não sou eu que tô te pedindo para dar conta de primórdios Mas
como você propõe pegar os primórdios Então eu preciso saber onde é que eles se localizam tá E assim depois de um parágrafo Aliás não chega a ser nem um parágrafo depois de uma afirmação de que essa prática tem mais de 50 anos você já pula pro conceito de referência cultural ancorado numa noção antropológica de cultura e que já rompe com critérios previamente utilizados de modo que num no só no primeiro parágrafo eu entendo que teve uma Meida mas assim você não me apresentou o que que se passou nesses mais de 50 anos e você já
me apresenta a mudança então assim veja só para um leitor que não seja eh bom conhecedor do campo do patrimônio cultural brasileiro e mais do que isso que não seja também um conhecedor da maneira como o ifan costuma contar a história do campo do patrimônio cultural brasileiro porque a maneira como o ifan conta a história Não não é única poderia haver outras maneiras de contar essa história né e eu falo isso com Muito conforto porque como eu trabalhei durante 10 anos na mesma instituição que o Daniel trabalha eu também aprendi a contar essa história assim
e assim com de Andrade modernismo então é um pouco mais história que a gente repete mas assim existem outras maneiras de contar a história foi numa publicação do ifan do próprio ifan que eu tive acesso à reunião a a H estudos e cartas e documentos produzidos muito antes por pessoas que jamais são citadas regularmente nessa eh nessa maneira do ifan de contar sua história sabe eh é muito interessante reuniões de sociedade folclórica reuniões intelectuais reuniões de outros coletivos que de alguma maneira não não se colocaram né Não não alcançaram essa posi são tão privilegiada na
narrativa que o ifan e que muitos intelectuais que passaram pelo ifan ou são ligados ao ifan contam a história então assim como você assume contar uma história né porque é isso que você diz que vai fazer que é fazer é o o título é esse trajetória histórica e formação de instrumentos então a gente supõe que essa trajetória histórica ela virá mais ou menos completa né e depois de nos dizer que tem mais de 50 anos você já pula pra referência cultural e da referência cultural pro patrimônio imaterial com uma citação de sicília Londres né E
você já diz que tem uma perspectiva que vai transcender a materialidade antes monumental e tangível isso já é no seu terceiro parágrafo mas sem você ter noos apresentado o que que era essa materialidade antes monumental e tangível quer dizer a gente vai entrando no depois sem ter visto antes então isso dá um efeito também eh um pouco confuso [Música] desestruturados imaterial e e sem a gente ter entendido o que que é essa trajetória tá e depois você pula pro século X logo na sequência Depois de falar de patrimônio material você pula pro século X né
e e você fala da formação de Estado Nacional e da ideia de nação E aí eu te pergunto você tá falando disso O qu é no Brasil no século 17 Não não pode ser então você já saiu da trajetória no Brasil para ir pra formação de estados nacionais europeus é isso tá então assim o que eu tô te pedindo aqui é uma já que a A ideia é de uma trajetória histórica que talvez do ponto de vista da organização do texto eh pudesse est pudesse estar assim um pouco mais linear pra gente compreender eu sei
que aí você vem com os subtópicos isso aqui é só introdução do capítulo não é o capítulo como todo e depois vem os subtópicos né em que você vai trazer a o rádio e logo depois eh a gente tá na década de 20 beleza Eh o spam que até agora não nos foi apresentado é apresentado só pela sigla tá então a gente precisa entender melhor E aí na sequência já na página 21 Amaral observa que nos anos 30 o conselho consultivo que conselho consultivo de quê onde formado por quem Para quê fazer o quê isso
não tá dito tá então aí logo depois também aí tem um livro de tombo que você faz questão de assinalar que não são os mesmos livros de tombo criados pelo decreto né o decreto lei de 37 eh então assim tem muitas Idas e Vas eu não vou ficar aqui eh mencionando todas eu fui marcando no texto assim tem muitas coisas que estão marcadas mas assim eu acho que ten uma ânsia de resolver eh um período histórico que é longo né que tem complexidades de resolver isso um texto rápido e que aí gera esses problemas tá
então eu acho que teria que ser Talvez um pouco mais careta né no sentido assim do texto vir então divide direitinho né Quais são os períodos tá porque então se a gente aqui tá falando disso né Eh explica pra gente o que que é esse livro de tombo não Suponha que o seu leitor sabe porque não é quando a gente faz pesquisa a gente se dispõe a escrever é para informar tão bém o leitor né É para formar e informar leitores então não Suponha que seu leitor sabe tá eh eu acho que precisa eh organizar
isso de uma maneira mais um pouco mais didática sabe e assim eh veja só para esse para todo esse período aí da década de 30 né que é uma década de de criação mesmo do ifan né assim de uma legia de lá Como você mesma trouxe aqui você falou olha Eh constituição sabe quando é que quando essa ideia começa a ser fermentada nos círculos intelectuais jurídicos né Isso acabou com uma página e meia você deu conta disso em uma página e meia e aí logo depois a gente já passa pro desmonte das estruturas coloniais parece
que a gente saiu da década de 30 direto pro desmonte quase que da década de 30 pro século XXI e que a ainda poderia questionar se há mesmo desmonte de estruturas coloniais ou em que sentido e dentro de que limites há desmonte de estruturas coloniais né Eh também não entendo porque você menciona que a cidade de Ouro Preto foi nomeada monumento Nacional desafiando a visão colonialista dos primeiros livros do Tombo ora Ouro Preto me parece bastante Colonial eh não entendi Em que sentido então Talvez algumas afirmações assim que você faça você precisasse eh expor um
pouco mais de dados pra gente compreender o seu argumento sabe em defesa do seu argumento porque a gente precisa também precisa um pouco nos convencer né aí a gente já passa para uma questão de eh novas oportunidades de subsistência em áreas rurais e tal que eu não consegui eh alcançar muito bem né precisaria que isso fosse também melhor explicado né eh e a gente tem algumas coisas repetidas no seu texto também viu Juliana que precisa ver você precisa sentar com o Daniel assim eu marquei várias falei assim olha tem coisa repetida porque eu lia o
texto e voltava F mas eu já li isso Aí voltava algumas eu localizei outras eu não parei de procurar porque acho que é uma tarefa que vocês terão que fazer aí para eliminar essas repetições no texto né Eh enfim bom tem aqui acho que é um ponto que você também retomou na sua apresentação oral que é a aparição do patrimônio cultural e da cultura na Constituição nas constituições eu acho que esse é um ponto muito interessante e que precisa ser problematizado eu acho que não pode simplesmente dizer olha apareceu lá na Constituição porque não é
à toa que a Constituição de 88 é chamada constituição cidadã porque é pela primeira vez que ela reconhece direitos culturais a todos tá e os direitos culturais são mais amplos até do que o direito ao patrimônio patrimônio o direito ao patrimônio é um um dos pilares aí dos direitos culturais né mas com uma concepção de cultura que é diferente tá E não esquecer você Em alguns momentos você fala assim olha a ditadura né Eh mas não esquecer que década de 30 e 40 a gente também teve a presença e jetu Vargas tá então assim eu
sinto falta também de contextualização histórica para alguns fatos histórica política sabe para alguns fatos assim que aparecem soltos né Eh o movimento folclórico a comissão nacional de folclore Eu acho que é é assim quando a gente vai vendo eu acho que é por isso que eu falei aquela aquela minha observação Inicial você transita de em em muitas áreas e transita em muitos temas E aí D conta disso não é fácil então talvez você não tenha que colocar tudo isso na dissertação sabe eu acho sinceramente porque a gente tá a gente ainda tá num Olha que
é o item 2.13 a gente começa em 47 e a gente já vai lá para 69 sabe e na na sequência a gente tá na década de 70 com a Fundação PR memória que é muito interessante né e a gente pula paraa Constituição de 888 e enfim eh eu acho que que precisa você precisa adensar ser menos superficial talvez ser menos superficial e menos abrangente e adensar reflexão sobre alguns momentos históricos ali você não precisa dar conta de toda a história desde os primórdios mas elege os períodos dos quais você realmente precisa dar conta para
fazer a gente entender isso e foca neles entendeu e mas assim faz uma reflexão densa tá sobre eles acho que isso é fundamental porque tem coisas assim que você fala ah uma mudança de perspectiva e a gente ainda nem entrou no 3551 sabe que só vem aparecer depois então eh é isso né Eh antes mesmo de você apresentar os instrumentos que o ifan utiliza né você já está nos dizendo que tem uma mudança de perspectiva então assim pro leitor eu acho que fica mais organizado se a gente entender o que que o ifan faz num
determinado momento que instrumentos utiliza o que que muda que instrumentos passa a utilizar então depois você vem me dizer que isso é de fato uma mudança de perspectiva mas primeiro me D os elementos para entender o que que tá em jogo nesses momentos tá eu acho que isso importante nesse capítulo mais histórico tá sobre a sobre a ação do ifan que tá aqui no capítulo TR eu acho e tem três eh tem algumas coisas que eu acho que você poderia problematizar também né Tem uma coisa legal que tá na página 33 que você diz olha
no campo do patrimônio material o suporte da memória é o próprio bem material e no campo do imaterial o suporte da memória são os indivíduos e tal n eu acho tá legal sabe mas eu acho que você poderia problematizar isso porque mesmo no campo do imaterial há também suportes materiais para a memória né eu sei que os processos dependem dos indivíduos mas há suportes materiais também assim como no campo do patrimônio material também h a participação dos indivíduos se você l a política do ifan a política atual né do ifan para bens materiais e imateriais
ambas pressupõem esse diálogo com os indivíduos grupos comunidades né Então essa e essa separação absoluta material e imaterial ela já vem sendo bastante criticada tá então como você vai né é alguém do campo que teve uma vivência né de passar algum tempo dentro do Ivan eu acho que você poderia incorporar essa problematização acho que isso hque seria teru trabalho tá eh aí eu acho aí que eu comecei foi por aí que eu comecei a falar mas quem é a Juliana porque aí vem uma discussão de direito direito de propriedade propriedade atendendo a função social e
aí daqui a pouco né a propriedade a propriedade intelectual falei caramba a gente ainda tá aqui na salvaguarda do patrimônio cultural e material ainda não foi nem bem explicado o os procedimentos de registro de inventário e a gente já tá problematizando a a propriedade sabe então isso também me pareceu n um pouco eh deslocado tá efetivamente deslocado né Eu entendi que você trouxe isso para discutir uma dimensão fiscalizatória aí do que o estado possa exercer e tal diz olha você se apoia em queiró para dizer não é esse tipo de fiscalização Não é disso que
você tá falando mas o fato é que tem direitos e direitos que podem estar sendo violados no campo do patrimônio cultural né eh imaterial e aí eh Juliana eu não vou senão eu vou levar muito tempo eu vou parar já já de falar mas assim uma coisa que é porque essa é a tônica tá em todos os capítulos são coisas que se atravessam eu vou devolver o texto né E aí em vários momentos eu tô colorindo tô perguntando Mas e aquilo não é então eu o tempo todo eu tô pedindo para conectar as coisas e
reorganizar mas assim antes de eu parar de falar que que eu acho que é fundamental uma coisa que eu não vi direito aqui o que que é detentor você faz uma distinção entre detentores e comunidades reprodutoras do Bem eu não sei o que que são comunidades reprodutoras é o ifan que fala isso o ifan lançou algum documento em que fala comunidades reprodutoras eu não sei qual é e é o caderno da salvaguarda e de reprodutoras mesmo é é vocês sabem se é tá e eu eu eu não porque a ideia de reprodução e a gente
porque até muita gente fala né Assim ah porque estão reproduzindo a cultura fal assim olha pera aí né as pessoas e mesmo as comunidades tradicionais elas não sãoas reprodutoras né Elas inovam elas absorvem inovações elas mudam conforme o mundo muda e elas também precisam mudar então essa ideia de reprodutora parece um diz que arranhado que elas não podem sair daquilo Então me chamou atenção essa ideia de comunidade reprodutora que há alguma coisa diferente do detentor eh também me chamou atenção a ideia do detentor Ora eh ora muito localizada ali o detentor é O Guardião de
um bem fica parecendo aquela ideia que Manuela Carneiro da Cunha já discutiu muito né da ideia dos conhecimentos tradicionais como se fosse um tesouro né aquele baú de tesouro ali né E ela traz uma abertura muito interessante para pensar que os conhecimentos tradicionais eles podem ser até concebidos aí pela Ótica aí né de um tesouro de um legado mas eles não são um baú fechado eles são vivos são dinâmicos eles incorporam também eh outras coisas então ela até defende que se use a ideia né de sempre dos conhecimentos no plural tá então essa ideia de
ser Guardião Mea atenção viu Juliana assim bom acho que talvez essa seja uma dimensão ou um dos papéis mas não o único tá E assim eu conheço detentores que desafiam e muito a a ideia do passado e da tradição fal Guardião coisa nenhuma eu sou criador tô inventando eu tô desafiando né tô Desafiando os mais velhos né então isso vai junto com a ideia da comunidade reprodutora acho tão interessante quando a gente pega e vê o caso do jongo e muitos jongueiros contam quando eu era criança eu não podia sequer passar perto de uma roda
de jongo e agora a gente tem o jongo Mirim porque a gente entendeu que se as crianças não fizerem jongo o jongo morre Então a gente tem que botar as crianças para gostar de jongo Mas então o que que ele tá fazendo esse detentor ele não é Guardião de coisa nenhuma ele tá desafiando uma prática do passado sabe então ele inverte ele cria novas figurações pro bem cultural e eu acho que que isso é diferente é muito diferente de uma comunidade meramente reprodutora tá eh bom aí depois disso que vem o registro pnpi tá eu
te peço assim para demonstrar algumas coisas né dá conta tem coisas repetidas também aqui nesse capítulo trechos que são repetidos tá e e o capítulo 4 que é a categoria de detentor ele traz é no primeiro no quarto parágrafo desse Capítulo traz uma definição de detentores né como grupos que possuem um conjunto de conhecimentos e tal essa definição é sua é ancorada em documentos do ifan é ancorada em normativas é ancorado em bibliografia é ancorado em alguma coisa se é precisa ter referência também eu senti falta em inúmeras partes do trabalho das referências das fontes
tem coisas aqui que eu claramente reconheço que são referências a coisas que outras pessoas já produziram e portanto precisariam estar referenciadas já outras coisas eu não reconheço e eu não sei então eu fico pensando quem tá definindo os detentores como Guardiões é você sabe porque o que é seu tem que tá indicado que é seu mas o que não é é é preciso que que se que se trabalhe né Eh que as referências e fontes bibliográficas ou de documentos enfim Fontes documentais precisa trabalhar devidamente tá eh aí Nossa quando o negócio começa a esquentar que
foi aqui esse capítulo tava ficando bacana sabe que esses detentores com esse perfil e aí tem o detentor como agente de preservação e falar agora vem agora o trabalho vem agora o trabalho vai esquentar n aí você foge para um negócio de diferentes partes do Brasil que não me ajudou a entender em nada o negócio eu tô achando que a gente vai chegar porque aqui a gente já tá lá na página 45 Tô achando que a gente já vai chegar lá em curupu sabe lá na costa de mão e não ainda não né então a
gente vai para diferentes partes do Brasil e aí vem umas coisas que são meio estereótipos Nordeste é São João é carnaval e Folia a Amazônia é cultura indígena eu como uma pessoa que vive na AM am há muitos anos falou assim não pera aí eu não posso ler isso né e e obviamente temos populações ind muitos povos indígenas Sem dúvida mas são culturas no plural e não a cultura indígena entendeu Você não pode ter out país como uma profissional do campo do patrimônio a gente precisa tá atento para essa diversidade Tá Juliana então assim aí
vem a questão do meio ambiente e eh depois você traz uma coisa do process aí depois você vai pro Japão pro México né não bastasse as diferentes partes do país a gente passa para diferentes partes do mundo que eu acho que também não ajudam não estão ajudando a gente entender o caso que você se dispõe a discutir que é o do Costa de mão aí tem um processo de seleção de detentores que eu não entendi que seleção é essa quem seleciona seleciona para quê né Por que que seleciona Eu não entendi o que que é
isso eh seleção de detentores por meio de um processo coletivo aí eu fiquei pensando será que ela tá se referindo aos comitês gestores de plano de salvaguarda mas aí se for isso não é um processo autônomo um processo entre aspas nativo é um processo que é desenrolado para atender a uma dinâmica que é do ifan essa dinâmica de comitê de salvaguarda não é a dinâmica dos próprios grupos é uma dinâmica que eh é vem de cima para baixo de certa maneira né a gente faz tudo para dizer não estamos construindo junto e tal mas assim
é uma dinâmica estranha é uma dinâmica nova e que de fato é uma dinâmica que o estado usa para dizer assim olha para eu falar com vocês todos não vai dar para falar com cada um né Então bora criar o comitê vocês aí Aí sim tem um processo de seleção Mas é isso então assim é seleção de membros para um comitê gestor aí se for isso é uma coisa porque não se seleciona detentores o detentor continua Sando detentor né Eh mesmo quando ele não é selecionado para reunião para nada né ele continuará sendo aí vem
a questão de gênero mas assim como são questões a questão do gênero Ok é uma questão importante Sem dúvida nenhuma mas a minha questão é em que medida que essa essa pontuação aqui me ajuda a compreender lá o Costa de mão que afinal de contas é isso que tá lá no seu título e eu tô até agora esperando a gente chegar na costa de mão você percebe então assim a tese a a dissertação ela vai sendo cortada por muitos temas e isso não ainda não tá me ajudando né a a compreender então assim eu acho
que a sua dissertação guarda muitos conhecimentos mas a maneira como eles estão sendo expostos não está não está nos ajudando tá E aí no capítulo c é que eu acho que aí tem uma uma outra aí aí a gente já abre para novas confusões aí eu acho que a Juliana eh que tá fazendo o bacharelado né em Direito ela se colocou mais já no capítulo CCO assim talvez seja um capítulo que seja bom para você usar no seu trabalho final de curso lá no curso de direito porque aqui entra numa Inclusive a linguagem muda né
para uma linguagem mais jurídica e eh tem uma série de citações de o decreto 60 40 em que medida o o decreto 6040 dialoga com a situação exposta aqui eu não consegui entender que é para povos e comunidades tradicionais boeiros de sotaque Costa de mão se caracterizam como povos e comunidades tradicionais e estão manejando essa identidade que vários deles se caracterizam eu sei porque eu conheço a região agora eh isso tá sendo importante na discussão da salvaguarda porque se não tá sendo importante Guarda esse leque esse acero de conhecimentos para outro trabalho porque senão fica
jogado aqui o decreto 6040 e ele não vai ter nem quando você chega lá no caso o caso de estudo ele não conecta Então eu não sei para que que ele tá aqui se se ele não vai me ajudar a entender a situação entendeu então assim o que eu tô te dizendo assim te pedindo É acho que um pouco separar a a dissertação tá com 180 páginas não precisa chegar a isso sabe você ganharia mais com um texto mais coeso mais conciso e mais direto ao ponto do que realmente importa para eu entender a situação
lá do Costa de mão porque aí tem um monte de coisa um monte de Instituto jurídico voltado pro patrimônio eh que a política nacional do livro que não me ajuda entender o caso do Costa de mão sabe eh enfim e aí no capítulo que a gente deveria ver esses detentores né como protagonistas da de toda essa cena eh eles aparecem Muito pouquinho e eles já aparecem as demandas deles já aparecem mediadas e interpretadas e organizadas por você em eixos né as demandas dele não aparecem deles diretamente já aparece tudo do mediado E aí entra uma
questão de tecnologia acesso a a mídias digitais falo assim nossa aí eu vi que isso já é objeto de um outro trabalho que você tá fazendo acho que é no no doutorado então Eh então assim eu acho que precisa ver o que que é propriamente dessa dissertação sabe e focar nisso eu acho que com isso você ganharia muito em precisão em profundidade e em eh enfim em sentido para essa dissertação porque da maneira que tá parece uma coisa meio enciclopédica que você abre Qual é o verbete que eu vou ler agora né então não não
é assim não precisa ser uma enciclopédia Juliana concisão e vai direto ao ponto sabe eu acho que tira isso de turismo cultural economia criativa não precisa dar conta de todas as políticas públicas não precisa mesmo sabe vamos direto pro que é importante para eles assim fala um pouquinho mais do Bumba Meu Boi sabe explica um pouco mais o que que é isso localiza o Costa de mão explica pra gente a questão eh como é que como é que o racismo inclusive né porque o que a gente vê isso os grupos os bumb bois os sotaques
mais pretos são os sotaques que vão decaindo outro assim na época que eu fiz pesquisa com bu boi já tinha uma coisa de para você brincar em certo Bumba Boi meu filho você tinha que ter academia entendeu não pode ir qualquer uma né então você tinha que tá malhada na academia controle de peso formas do corpo e tudo isso né então Eh cada vez mais brancas entrando no Bumba Boi e alguns sotaques que são mais não vou dizer mais tradicionais mas assim talvez mais arraigados aos seus lugares aos seus territórios como o caso do Costa
de mão que é muito é um sotaque pequeno de grupos menores é diferente dos grupos da ilha ou ou diferente dos grupos de Orquestra que carregam muita gente né que tem essa coisa Espetacular do visual e tal são grupos mais mais conectados eu diria ao seu território tradicional como é o cacho de mão é também o boi de zabumba e são bois mais pretos né são bois mais negros eh então eles têm penado com essa coisa saída de brincantes pouco recurso sempre ficou nas faixas mais baixas de cachê historicamente é assim né então acho que
você poderia trazer isso sabe e talvez já trazer informações do sotaque de costa de mão e do bum meu boi logo pra abertura da sua dissertação em vez de começar com uma coisa histórica lá quase arqueológica lá dos primórdios situa logo pra gente quem são quais são as ações de salvaguarda que você acompanhou E aí você problematiza eu acho acho que seria a melhor maneira para você organizar a sua dissertação tá eu peço desculpas porque eu me estendi bastante aqui mas realmente eu marquei muitas coisas no trabalho e eu precisava te falar assim eh muito
respeitosamente Juliana a você e ao Daniel que te orienta né Eh mas assim eu acho que o trabalho precisa de uma reorganização para ele poder desenrolar o seu potencial sabe e trazer de fato a contribuição que você pode trazer para pensar a situação Marginal dos grupos de costa de mão no bumba me bui tá é isso eu fico à disposição agradeço mais uma vez pela oportunidade de conversar com vocês obrigado Luciana a gente agradece nas suas considerações Faz uma leitura super fina do trabalho a Juliana montou tudinho ali eh vou passar então a palavra paraa
Cláudia eh Cláudia Leal que é professora nosso membro da banca e depois a Juliana faz responde né Aos pontos levantados pelas osores Tudo bem então Cláudia Muitíssimo obrigado ter aceita o convite tá aqui com a gente nessa maratona aí de fim de ano de bancas também im você Luci já com várias essa semana obrigado Mais uma vez né mais uma aqui também e te passo a palavra Obrigada Daniel e Obrigada Juliana pela pel pelo convite por est aqui né continuando ai os trabalhos de de Juliana acompanhando essas discussões também é sempre gosto muito de estar
nas bancas com a professora Luciana sempre Aprendo muito né dessa leitura fina detalhada aí da de questões eh queria falar assim né a gente tá num a maratona isso a professora Luciana trouxe né de das maratonas de de final de ano pensando no Quad da quadrienal que todo mundo que a gente tem que colocar todos os alunos para defender para ter o fluxo de então eh a a a dissertação de de Juliana tá nesse nessa n nesse grande bolo de bora fazer valer né os esforços de de Juliana de Daniel com esse tema né e
e viabilizar que isso seja finalizado a gente tem o mestrado profissional de fã coloca 90 dias depois também para as revisões necessárias até a entrega da o depósito final da da banca Então acho que várias dessas sugestões que a professora Luciana fez o Daniel vai vão poder discutir Julian e Daniel sobre isso e eu queria dizer que em vários momentos eu eu né Não vou nem repetir Mas concordo muito com que a professora Luciana falou e Acho até que que algumas coisas que ela coloca eh eh mesmo que que que Juliana não tenha explicitado acaba
reverberando por exemplo Juliana você coloca que são seis Capítulos mas são nove né Eh você mesmo junta eles e apresenta eles em itens diferentes mas a gente tem 11 itens 11 estruturas entre introdução e considerações finais e mais nove itens com Com títulos né Eh então eh acho que até essa própria distribuição estruturação te colocou eh te desafiou porque você você depois leu com uma uma coesão que não tá no texto e não tá ali mas aí antes disso eu queria falar né da importância da finalização desse trabalho eu acho que é é muito importante
para pensar e aí eu vou ler eu li um pouco eh quando eu comecei a me sentir meio perdida eu fui tentando organizar identificar uns blocos que me pareceram importantes pode ser uma leitura muito minha aí eu vou propor essa leitura em vocês né a a crescendo como quiser e ainda mais depois da professora Luciana né mas assim é é uma é uma leitura a questão do do foco nos detentores eu tô falando disso porque tá no título né é uma análise do papel detentor na preservação do patrimônio cultural e material a partir do seu
taque de mão então eu acho que é muito importante a gente ter esse esse esta discussão eh a partir deste lugar que Juliana ocupou que era de participar das rotinas do poder público hh que que que que é um um mediador muito importante nesse contato entre a política e e os grupos eh mais diretamente atingidos afetados e que mais diretamente significam esses bens então é muito importante esse papel de de Juliana de propor um pouco mais esse tema para dentro do ifan né Para Além das necessidades que a gente eu vou chamar Juliana Luciana Luciana
Juliana eu tô até lendo para não trocar os nomes mas já chamei Luci Juli jul mas eu acho que é muito importante ter essa temática como central da dissertação para reforçar o que já é lugar não vou dizer lugar comum mas é lugar privilegiado do ifan pensar políticas públicas que é o papel desses detentores o papel desses grupos formadores da sociedade brasileira o papel dessas comunidades aí tô usando algum os termos de algumas de algumas normativas e e e de colocar E aí coloco como exemplo E aí eu no título eu vou fazer Du sugestões
né a a professora já falou a professora Luciana já falou de Guardiões né como se se se essa metáfora ela se mantém aqui ou se ela precisa ser relativizada mas uma análise do Papel ativo do detentor eh eu eu fico pensando se se se na dissertação ela foi uma análise do Papel ativo ou se porque é isso a parte do Bumba me boi mesmo ela ficou muito restrita aos dois últimos talvez a a parte de metodologia em que tem uma proposta de como né se gostaria que eh de de se colocar diante daqueles grupos mas
tá restrito aos dois últimos capítulos eh e e que são poucas páginas e e o grande número de anexos que você coloca Então eu fico achando que se foi uma análise do Papel ativo ou simplesmente os o papel ativo dos detentores sabe eh mais como a proposta de priorizi isso focalizem isso nas políticas do que se dizer que tá se propondo se está fazendo uma análise disso porque eu acho que mesmo nos anexos eh eh essa análise não se deu você você disponibilizou os anexos mas não se debruçou detidamente eh sobre eles então Acho até
que você em larga medida pressupôs a leitura principalmente no capítulo que você vai colocar tanto os resultados mas que você vai apresentar o o o o o bu B você coloca ele mais claramente Você É como se você tivesse compartilhando com alguém que já leu aquilo com você você sabe tipo reparou nisso reparou naquilo ao invés de de de tornar a análise eh não autônoma das fontes mas eh inteira e paralela às Fontes né o o trabalho de produção de fontes é um mas ele não é suficiente para dissertação Então eu acho que o trabalho
de análise dos anexos eh te daria robustez para esses dois capítulos que é isso há uma expectativa da gente chegar no bumba meu boi e aí a gente passa um tempão que eu entendo como uma preparatória para chegar acho que tem dois movimentos um é de disponibilizar instrumentos conceituais para que a gente possa ler o que você leu a outra é eh reforçar algumas questões que você na na sua prática percebeu como importantes Tanto que por exemplo eu marquei aqui na da página 75 a 80 em que você fala exatamente desses temas que a professora
Luciana sugeriu que talvez não sejam tão importantes e tecnologias de dinâmica dos detentor sustentabilidade cultural editais de fomento economia criativa assim são textos são trechos que me pareceram que foram colocados depois das fontes no sentido de eu preciso saber isso para resolver algumas questões que foram colocadas a partir do trabalho de campo só que como você não constrói essa ligação eles ficaram para paralelos e sem uma conexão então quando eu fiquei lendo a digital F eu achei que você explicar Aí quando você vai pros últimos capítulos e falar a sistematização mas eles não não não
se entrelaçaram E aí eu acho que tem dois grandes dois blocos no seu trabalho que aí eu acho que eh e dois blocos eh desigualmente eu eu vou ser chave desigualmente de de de interesse pro trabalho e desigualmente eh e que e que tem um tratamento desigual no sentido até de número de páginas tal um bloco em que você vai falar que eu acho que é um bloco de de que que diabos é esse de patrimônio que é assim que que são os capítulos mais históricos e os capítulos né que você traz a questão do
direito assim tem um tanto de de de esforço eu acho de se situar diante desse universo que são as políticas de patrimônio cultural eh políticas públicas políticas participativas políticas né que atingem grupos diferentes eh políticas que que pressupõem eh eh eh grupos diversificados políticas de Estado então sim eu acho que é um esforço ali muito grande de se situar diante disso Para viabilizar E aí acho que é um Mas isso não aparece como um processo de pesquisa e isso que a professora falou muito interessante a gente não eu eu dei out ser mas eu sei
que não sabia que você tava no doutorado Parabéns mas eh eu não eh também não dá para saber quem o processo tão importante do mestrado profissional eh a gente não vê você na superintendência do Maranhão nesse texto a gente não vê você no no na a não ser no final na metodologia negóci nas reuniões e a e a gente mas a gente vê um esforço de entender esse pacotão do patrimônio Então os esforços de se aproximar do campo do patrimônio tão aqui os esforços de de de destacar a manifestação em que você focou tão aqui
só que eles estão desiguais esse esforço de se aproximar do Campo Tá muito maior em volume de páginas meso Capítulo do que a manifestação cultural que tá no seu título e é o que você mobiliza a gente para ler e eu nunca nem pesquisei b então eu eu parti de uma ignorante que que eu queria muito mesmo entender mais a manifestação e na verdade eu fiquei num lugar que que para mim é um pouco mais confortável que das políticas de patrimônio mas não cheguei a entender como você tava se instrumentalizando ou apresentando ferramentas para que
a gente lesse a manifestação E aí eu acho que tem e concordo com a professora quando Quais são os elementos efetivamente significativos paraa sua leitura né porque a conção de 34 importante a de 46 é tão importante sabe eh a comissão de folclore é importante o o o o o a o o comitê de Defesa do folclore é importante E aí Eh eu gostei muito quando você começa falando de políticas culturais porque ali o ifan não era protagonista E aí tem um texto da mácia chuva que eu gosto bastante da na que tá na revista
patrimônio 34 em que ela vai colocando essas questões paralelamente o ifan não CONSEG consue ser protagonista de uma narrativa que explique a as manifestações populares como foco do patrimônio ele realmente não focou nisso então tentar buscar ali fazer um esforço A professora falou Arqueológico né um esforço Arqueológico de tentar né não não dá conta pensar políticas culturais e a preservação ou ou valorização de manifestaçõ cultur para fora do fã paralelamente e você tenta fazer ou pelo menos anuncia que vai fazer isso no começo é muito bom mas aí você é tragada pela hegemonia e fanica
e e e aí tem que começar a falar de patrimônio material de não precisa de livros do Tombo Não precisa eu acho que você pode identificar o que é e acho que a professora falou muito bem ali o que é fundamental para você explicar essa linha do tempo e não de uma forma teleológica de sabe de tentar amarrar de Andrade a Lu Magalhães a não mas as manifestações populares onde foram Em que momento em que lugares elas foram foco de políticas públicas no Brasil e aí você pode tirar eand de boa parte do seu texto
porque ele não contribui em quase nada né eh e aí depois você consegue perceber a constituição o GTI o GT do patrimônio material né A questão do do deslocamento de Matriz valorização dos detentores E aí você chega nesse ponto focal que aí mesmo tando na página a partir da página 40 e pouco eu eu senti que você instrumentalizou muito de forma geral mas não colocou o foque importante que aí até eu fiquei eu imprimi eu eu não vou poder fazer o que a professora Luciana fez que fez de barcal no texto porque eu fiz em
canetinhas e pites em papel que era muito texto para ler eu não ia aguentar ficar na tela tanto mas eu eu fiz aqui um eu posso mandar essas observações também para ver se ajudam que é por exemplo eh qua quais são alguns pontos que eu acho que você alguns Você vai mas aí exatamente por isso que a professora falou você apresenta e sai apresenta e sai e aí acho que se você corta o que é supérflu ah e o que por exemplo você se sentiu na obrigação de explicar porque foi um esforço de se aproximar
desse Campo Professora Isabela tamaso disse que quando qualquer aluno do mestrado profissional ial entra no ifan tem tem dois Campos tem aquele que recorta pro objeto de pesquisa e tem o ifan né esse campo que tem todo um jargão um um procedimentos eh tem informantes nós os servidores públicos que que que demandam muito dos alunos principalmente os alunos bolsistas mas eu acho que tem um manto de coisa aqui eh que ficou exatamente ele eh ficou meio gordura do texto ele não ele não te leva paraas perguntas que você coloca então por exemplo a discussão sobre
detentores eu vou até mostrar as anotações que eu fiz só do tanto de coisa que você foi apresentando sobre detentores e de como isso eh E como você foi espalhando ao longo do texto desculpa o fone caiu aqui como você foi explicando ao longo do texto A e se olha aqui isso aqui são todas as formas como os detentores aparecem apresentados no texto então por exemplo eles aparecem eh você os coloc Coloca esse termo na década de 60 depois coloca na terma de 90 na na item 4.1 você né anuncia que vai problematizar e aí
você faz essa diferença você coloca detentores comunidades tradicionais aí depois você fala sociedades e comunidades trais ao redor do mío depois você faz uma distinção entre simples portadores de uma tradição cultural ou protagonistas centrais na preservação e promoção do patrimônio cultural e material depois titilar de conhecimento Guardiões da tradição aí você bota O Guardião como um possuidor e proprietário você faz discussões Mas você aponta discussões muito interessantes Mas como ele essa questão entra dentro de um monte de coisa que você se eh eh se colocou para resolver ela fica esmiuçada ao longo do texto aí
detentores com a a é isso a seleção de detentores Eu também achei estranho a a portaria 200 de do do ifan aparece lá atrás o que como aparece na convenção de 2003 que é né bastante que formata muito a portaria e falando número 200 ah traz traz outra descrição aí depois você traz outras formas de pensar esses grupos que significam e e e e mantém né a a a a vitalidade do bem que é nessa ideia do do no Japão na Coreia Aí você coloca o na carta de Fortaleza dois sujeitos portador de Cultura Aí
você coloca detentor como figura no campo político detentor integrando comunidades detentores e comunidades produtoras do bem sujeitos criadores então um se no capítulo 4ro que você né anuncia que vai fazer isso você falasse assim olha tudo que a gente pode como são todas essas nuances a gente vai chegar no no no no outro Capítulo eh munido dessa discussão e a isso e aí dentro do dos Sentidos do mestrado profissional é uma é uma problematização muito importante assim a gente vai pra reunião e aí tem gente eu não uso do ifan mesmo Ah não me recusa
a usar o termo detentor prefiro comunidade a constituição fala comunidade detentor mas é possuidor é você você toca em todos esses Mas como você tem um projeto maior de texto el fica minimizado e você traz isso sabe e é isso eu anotando só as formas como você define eh eu eu enchi duas páginas inteiras com uma minha letrinha pequena eu acho que você poderia eh fazer isso E aí isso é um dos temas o outro são das políticas públicas né a professora você nem trocou trocou nisso então T até achando que talvez eu vou criar
mais um problema mas tem uma parte né que você vai casar de políticas públicas então se você trabalha com você situa a questão dos detentores e problematiza situa a questão de políticas públicas quais são as políticas que coloca a política nacional de participação social ah as as definições onde essas políticas estão O que que significa eh eh pensar e você uma hora fala os grupos atingidos por essas políticas né O que que significa ser atingido ser beneficiado ser protagonista tem uma hora que você fala da responsabilidade que atribui responsabilidade E aí eu achei muito complicado
porque assim atribui responsabilidade aos grupos detentores é desonerar o estado é o esforço de dizer ó a gente nem sabe nem entende nem consegue ler com vocês mas depois você fala como a participação social como requisito dessas políticas que é diferente de responsabilidade que é identificar protagonismo eh né eh e e e colocar aquilo que o piano Bezerra de menes faz ao poder público reconhecer os valores atribuídos e viabilizar a a a a manutenção daquele então por exemplo se você trabalha e aí eu tô dizendo assim isso tá dentro do seu texto se você parte
da ideia de detentores como é fundamental para você ler qualquer política de salvaguarda entender Quais são as tensões e você usa tensões e conflitos dos detentores eu acho que eh você já compra eh a nossa atenção para dizer Opa Oli como é vaso depois como ele se situa nas políticas públicas no que temer de direito no que tem de protagonismo tem de episteme você coloca E aí e pra política de do patrimônio cultural e material né como isso coloca E aí é isso os livros do Tombo importam de verdade para isso há uma discussão efetiva
entre eração entre o patrimônio porque eu tava numa banca semana passada que Era exatamente isso discutindo como diante de de do património Mater material material o material Sai na frente eh nesse caso não tem você não tá discutindo você não tá discutindo onde o buba você não tá discutindo São Luís você não tá discutindo né você tá discutindo mesmo as polícias salvaguarda então essa parte de situar as políticas do patrimônio material me parece que que só só te desvia da sua tensão é Talvez seja isso um pouco que a que a professora Luciana colocou o
quanto você tá produzindo em diversas frentes E aí acabou né Eh eh con juntando tudo aqui mas essa junção ela se dá no prejuízo de alguns destaques E aí e eles estão aqui né então eu acho que é que seria isso então nos detentores trabalhar com a ideia de conceitualização a problematização do próprio termo a relação com outros né com os outros você fala dos produtores dos mediadores culturais você fala dos agentes públicos do poder público então né o o o quanto eh quase como luta de classe né a a a a luta de classe
se dá exatamente na oposição é isso os detentores se dão na oposição ao ao poder público Ou eles se dão dentro da E aí essa coisa da seleção ou detentores tem um texto que eh vou só fazer um parêntese você eh deixou de Fora várias referencias que estão no texto a gente não identifica na sua lista final acho que precisa voltar aí tem um texto T da Letícia Viana que você diz aí eu fui ver o que tava lá que não era e ela seou numa num num num sentido de performance eh ao patrimônio cultural
e material que aí eu fiquei pensando se era isso você tava trabalhando com detentor aquele que cuida da performance do bem que ele efetiva a a a performance a efetivação dele na manifestação E aí seria quem tá ligado a a a a a à manifestação do e não A cochia então mas até isso me pareceu importante o papel dos exintores né participação como atribuição de responsabilidade ou requisito de política pública legitimação de ep epistem sabe eu acho que a própria política públicas né Eh a política de patrimônio cultural como a política as políticas públicas de
cultura e aí acho que você anuncia que vai fazer isso mas aí você cai nas amarras do ifan E aí começa a falar de de de tombamento eu acho que não precisa acho que você pode investir na questão eh da da do da da campanha de Defesa do folclore Eu acho que dá para situar umde essa e e Em que momento o ifan se apropria disso as políticas afetas que botam esses grupos né Eh eh como protagonistas que trazem participação social que discutem sustentabilidade para para esses grupos valorizados e e e aí eu acho que
você com essas ênfases você eh tira o que distrai a gente tá indo agora aí distrai aí sabe tira as distrações enfoca nisso não trabalha isso que a professora Lu falou monográfico o tema é o papel ativo dos exintores nas políticas de salvaguarda dentro de um bem o papel ativo dos eitores não ficou Evidente e o bem ficou ainda menos evidente Então eu acho que você pode mas eles estão aí eu a gente só tá pedindo para fazer assim up sabe dar zoom in nesses elementos e tirar o que é um envoltório eh que me
parece um esforço seu de se situar diante dessas todas as questões que que estão colocadas eh eu acho que isso seria assim essa contribuição de de de de abordagem que eu teria para dar eu acho que a estrutura concordo com a professora assim você fez muitos capí por exemplo o Capítulo eu vou nar Capítulo 9 e 10 os dois últimos sobre Eles são um capítulo só mas você distinguiu o capítulo 1 e do eu não vi muita diferença também que é o dois e TRS porque o item os capítulos iniciais também e você fez uma
regularidade mas eu acho que foi uma regularidade que é isso foi de de de suspender a nossa atenção ao invés de de de amarrar Então eu acho que isso seria legal eh isso a metodologia eu eu não tinha lido acho que a professora Luana tem razão essa metodologia ela é instrumental pra gente entender Onde você quer chegar então ela aparecer lá no final me me me traz essas mesmas perguntas que a professora fez em que medida elas elas informaram você ou em que medida você só tá dando um um um um um sinal de que
teve eh né fica assim eh eu não não não dou conta dessa dessa análise minuciosa sobre essas metodologias ainda mais no campo eu sou Ah eu sou interdisciplinar em outras áreas muito diferentes mas eu acho que que o que que instrumentaliza um a gente entender seu processo e acho que situar você dentro da Superintendência do ifan Maranhão nas na nos processos de salvaguarda da descrição das vagas que foram postas dentro de um programa interdisciplinar e eh profissional eh eu acho que é preciso colocar metodologia né Como que essa metodologia te informou da na na postura
de produção de conhecimento nesses ambientes então mudar trazer os enfoques e esses essas categorias ou conceitos necessários para que a gente chegue ao final eh podendo ler eh eu acho que eh tem muito muitos o o diálogo com as fontes e referências bibliográficas tá desigual ao longo do texto tem textos que a gente fica recebendo cada uma das das referências bibliográficas que você trabalhou e tem longos trechos em que você não cita ninguém e aí a gente não sabe se aquilo é parte da sua etnografia que não tá apresentado como etnografia mas são é uma
construção sua são diálogos que tão implicados implícitos e que você gostaria né que você tá fazendo mas que você tem que trazer à tona Com quem você tá dialogando e e também várias coisas que você destaca por exemplo ne das tecnologias Eu não entendi o que você tava falando isso mas porque isso importou na forma como o os os detentores se manifestaram mas não tá claro ali a gente fala mas então é dizer assim o a a a a desação ela tá construída a partir também de perguntas que foram levantadas no na lida com esses
grupos por isso tecnologia fica importante então por que tecnologia é importante porque a gente tá no século XXI porque ali mas a gente não entende isso naquele trecho que você coloca e ali mesmo também todos esses itens que eu falei do capítulo sete eles estão absolutamente ensaísticos é ensaísticos ou provoc agora eu não sei mais sabe eu tinha achado que você tava ã simplesmente fazendo anotações mas talvez tenha a ver com o que você tinha percebido então fazer essa conexão entre o trabalho de campo e essas Fontes que você disponibiliza nos anexos e e e
esses esses destaques que você dá é necessário porque a gente não percebe a conexão a gente só vai entender o item 7 pon alguma coisa quando chega no seu último capítulo então Eh se você tivesse dito lá tipo a a eh o que que essa estrutura diz né Eh Os anexos eles usa a reção e olha e é isso que eu falo de dois blocos um é esse bloco de onde é que eu me meti que é o campo do patrimônio e o outro é a manifestação que aí é o campo que aí tem o
capítulo 8it da metodologia o Capítulo 9 e o 10 tanto que as considerações finais Só falam do Capítulo 9 10 todo esse esforço anterior ele somem nas considerações finais Porque você só tá falando do campo então tem esses dois blocos que muitas vezes eles eles eles só se chocam eles não se integram sabe então seria interessante eh [Música] eh eu eh explicitar esse diálogo com fontes e referências bibliográficas eu acho que uma análise dos anexos sim reduzir os capítulos anteriores né centrar nas categorias fundamentais eu vou usar o um termo horroroso instrumentais pra gente ler
mas assim fundamentais para explicitar tanto o que você identificou como centrais para pensar as políticas mas também o naquilo que ajuda nós leitores né os mais eh eh eh eh proficientes para para lerem aquilo e os que menos conhecem mas você apresenta e viabiliza que a gente chegue pensando no papel ativo eh eu já falei aqui né ah eu concordo com com a professora tem várias repetições mesmo e eu acho que é isso assim eh como você queria dar conta de vários você é isso bota grandes nomes nos itens E aí queer dar conta como
o próximo é muito similar você repete né Eh e se você fizesse um só você não teria que fazer isso então isso que que muitas vezes ajuda a fazer bastante subitens no seu caso h repetição e gerou eh eh uma visão muito mais panorâmica do aprofundado em alguns temas muito importantes e aí identificar esses temas tirar os temas eh menos significativos e aprofundá-los eh vai dar um outro Contorno pro seu trabalho e aí eu tinha colocado temas relevantes mas que eu não tava conseguindo ver conexão com os argumentos eh que é por exemplo não eu
acho que não dá para fazer nenhuma dissertação que tenha sido escrito entre 2020 e 2023 sem falar de covid O problema é que a gente não viu isso eh em nenhum outro momento apareceu só um vou falar porque precisa Conar mas em que medida is se impactou a sua pesquisa não dá para saber eu acho bacana que esteja mas de novo tá desconectado do do do do final eh a própria manifestação né Ela acaba ficando reduzida a 22 páginas de análise e asos anexos se você se debruça detidamente você mesmo que cita o Gu lá
se você faz uma análise densa daquele material você nos dá os problemas você nos apresenta o teu Campo você nos apresenta você nesse campo e você apresenta a manifestação para que quem como eu conhece pouco dela né e os problemas das políticas públicas Então eu acho que se dedicar a eles é importante eh reforça essa coisa dos dois blocos pra professora aí eu eu vou falar do a partir do programa acho que o Daniel também falar o mestrado profissional eh em preservação do patrimônio cultural de Fan não tem ainda estabelecido uma comissão de ética para
essas pesquisas o que a gente tem feito é usado os instrumentos das atividades junto aos detentores principalmente do do dpi para trabalhar com essas pesquisas então eh a acho que eh tá completamente eh eh pertinente de se você chama atenção para uma coisa que não fez você só eh se coloca numa situação de fragilidade mas aí também é um é um o programa é que não não ofereceu esses eh só um instantinho Cláudia porque não são os programas que tem que oferecer as comissões de ética elas Existem os comitês de ética existem nas instituições então
assim se o ifan não tem uma comissão um comitê de ética não importa eh onde vocês estiverem no Rio de Janeiro UFRJ diversas federais tem os comitês de ética e a legislação diz que se for estudo feito com seres humanos a gente tem que passar pelo comitê de ética Não importa se a instituição não tiver o seu né vai ser distribuído é tudo via online plataforma Brasil você cadastra e aí vai eles vão despachar pro CEP mais próximo entendeu mas assim eu acho que não é o problema o problema foi ela chamar atenção para dizer
que tá de acordo com a resolução e não está é só isso aham aham aham não então só citou tinha anotado aqui exatamente para situar mas eh eh é era basicamente isso assim o que eu queria era era concordar né reforçar com a professora que eu acho que uma revisão eh desde repetições até explicitar diálogos que tão colocados ali né que ão que para quem conhece o a bibliografia reconhece E você também certamente colocou são coisas que que que que te te exigiram nesse contato com Campo Então acho muito importante que eles apareçam mais claramente
eh eh identificar Eh esses esses temas nodais do seu trabalho detentores políticas públicas participação políticas públicas e e e situar dentro delas e abrir mão desse que foi um esforço muito importante né de de de aproximar do campo mas que aqui dentro ele só cria desvios assim tipo a gente tá querendo focar sabe parece Ilusionista que a gente tá querendo focar aqui na caneta mas você mexe um bocado aqui só para fazer ela desaparecer e fingir que é mágica e muitas vezes você criou perguntas que você não precisava responder porque você abriu espaço necessários então
se você focar em detentores políticas de políticas de Cultura manifestações populares sendo promovidas dentro das políticas culturais brasileiras o papel dos detentores o papel do estado dessa relação e eh e trazer mais claramente a manifestação que você né sobre a qual você se debruçou não pressupondo a leitura dos anexos mas fazendo uma descrição densa daquilo eu acho que eh por um lado vai enxugar porque vai focar por outro vai te dar essa densidade e consistência que a professora Luciana né Eh apontou e eu também eh né reforço eh eh de forma mais bagunçada o que
a professora Lucian falou eu acho que a gente consegue trazer eh é é o papel ativo e aí eu sei que a gente não pode mudar título mas que eh eh colocar né Eu acho que não houve uma análise do Papel ativo mas houve um entendimento da importância do Papel ativo então só que eu acho que você tem que trazer este Campo tem que trazer essa análise dessas Fontes que você né generosamente compartilha aqui mas que elas não estão eh presentes na tua análise elas estão justo apostas à sua dissertação eu acho que precisa e
E é só isso e não vai ficar Magrinho o seu texto porque se você tira o que não é fundamental você tem chance de aprofundar E aí você tem um tempo para fazer isso e você tem também a chance de trazer né com menos menos pressão da desse prazo para essa essa análise para trazer para nós pros leitores para nós E e essa né isso e pro programa também a importância de desse lugar do aluno bolsista que assume eh rotinas dentro das práticas e que ao mesmo tempo que aprende muito ensina muito por desafiar as
limitações em que a gente se encontra né Nós agentes públicos com recursos limitados horas de trabalho limitadas corpo recursos humanos limitados eh damos conta de um tanto a gente entende que o mestrado profissional atua muito no sentido de Bora um pouquinho mais vamos ver isso então eu acho que eh discutindo detentores de forma mais contundente trazendo essa análise do seu campo eu acho que você além de tudo além de ter uma uma dissertação mais eh consistente eh para a sua formação eh consistente paraas discussões em torno da questão da salvaguarda você também contribui muito não
só paraa unidade né pro Maranhão mas para pras políticas de patrimônio cultural e material como um todo então assim eu eu vejo muito muita muita possibilidade dentro das coisas que você já tem aqui no seu texto mas que importa você eh abrir mão de de de de temas não centrais e aprofundar naqueles que que são tão importantes assim tá no seu título vou fazer uma correção que a a mota fez na banca passada que eh tem que colocar que é sua que a sua dissertação né na sede do mestrado é Rio de Janeiro tá não
pode colocar Sant liso Maranhão não eu acho massa mas a a sede a gente podia fazer uma sede Itinerante de vez em quando tá no Maranhão de vez em quando tá em Belém mas não tá que a gente tá no Rio de Janeiro tem que mudar porque senão a gente tem que devolver a dissertação para para ter is tá então essa era minhas minhas meus comentários bem menos organizados que a professora e eu vou se quiser eu tento fazer um as anotações num n num relatorio Zinho depois também se vocês acharem que ajude mas aí
agradeço aqui agradeço muito te ouvido Luciana e é isso obrigada obrigado Cláudio você traz uma série de apontamentos também super importantes pra gente pensar questão de Como encaminhar nesse trabalho orização dele mas antes de mais nada agradeço muitíssimo e vou passar então a palavra para Juliana e depois eu faço um comentário também Juliana a palavra é sua responder as questões postas pelas arguidor ok certo eh primeiro eu gostaria de agradecer as contribuições da professora Luciana e da professora Cláudia são duas professoras que eu admiro muito então as palavras de vocês TM um impacto muito grande
eh sobre o pensamento que eu vim construindo e eh muitas coisas que vocês falaram a gente já tinha conversado eu e o professor Daniel A gente já tinha conversado e eu acredito que bastante coisa faz muito sentido eu separei alguns pontos aqui só para eh comentar caso não tenha ficado muito Claro na pesquisa até mesmo para que eu possa eh melhorar o texto a qualidade do trabalho eh na parte da metodologia eh eu acho que não ficou Claro no texto mas eu participei de uma das ações da campanha que foi justamente a parte da produção
acadêmica e científica então de fato teve um IMP e foi uma uma participação eh muito ativa Então dessa forma como teve o impacto e eu fiz parte realmente do do comitê que foi criado paraa campanha e eu consegui influenciar de várias formas então eu não não pude desconsiderar esse Impacto né aí por isso a pesquisação que é uma metodologia que eu já tinha trabalhado e que particularmente eu eu gosto muito dessa metodologia mas eu vou deixar muito mais claro no texto a minha participação porque eu acho que isso aí iria elucidar a importância da metodologia
a minha a minha participação tanto eh no no comitê que foi criado para salvaguarda do Costa de mão eh quanto a minha participação eh enquanto pessoa a minha relação enquanto pessoa com eh eh as manifestações culturais maranhenses a cultura maranhense Porque de fato eu tenho uma participação Então acho que isso poderia ter ficado muito mais claro no texto eh a questão do do comitê de ética de fato na época que a pesquisa foi criada a gente ainda não falava muito sobre o comitê de ética pelo menos eh eu não acompanhei essa discussão naquela época eh
no no campo de das ciências humanas mas atualmente né já passaram bastante tempo atualmente eu vejo que essa discussão é pertinente por isso eu falei que eh Eles foram comunicados eh expliquei o momento em que eles foram comunicados a respeito da pesquisa inclusive isso aí tá no produto dois então acho que o que eu posso fazer é diluir essa questão dentro da metodologia justamente para o que a professora Luciana falou para não chamar atenção para essa questão de ética e deixar claro que eu respeitei eles que eles foram informados eh Juliana é só você você
tira a menção onde você diz que respeitou a resolução 510 porque respeitar resolução 510 é mandar pro comitê de ética Então você tira isso e diz que eles foram respeitados eles foram consultados aí você diz isso tudo entendeu Como é que você tratou com eles só tira a menção a resolução porque aí você de fato não tá cumprindo ela e pronto perfeito justamente isso que eu vou fazer fazer eh com relação aos subtópicos o professor Daniel já tinha falado também eh na minha cabeça eu achava que isso ajudava a organizar a leitura mas eu concordo
com o que foi falado com relação a isso eh tem outros pontos que a professora citou mas pra gente não se estender muito eu não vou falar ponto por ponto eu vou falar só os pontos principais porque por exemplo como na cidade de Ouro Preto eu imaginei que eh dentro da cidade né não tem só patrimônio então envolve também a as pessoas que fazem parte da cidade então bem aí já houve um alargamento desse entendimento mas não ficou Claro no texto eh então Eh por isso eh eu de fato eu sou mestra em Cultura e
Sociedade que é uma perspectiva interdisciplinar como a professora falou e tô fazendo doutorado em Cultura e Sociedade que é interdisciplinar e sou concludente do curso de direito no curso de direito a minha pesquisa ela é uma continuação dessa ela se volta paraa parte do da propriedade intelectual de comunidades porque é um assunto que tá muito muito eh em alta agora que é a questão dos direitos dessas comunidades direitos coletivos mas eh teve um momento na no produto um que a gente realizou um artigo científico sobre o bumba meu boi aí nesse momento esse artigo científico
ele tá dentro da deserta então talvez tenha sido isso que a professora Luciana conseguiu eh reconhecer dentro da dissertação Mas de fato ela tem uma visão muito Ampla que é uma visão como a professora Luciana falou interdisciplinar certo eu vou eu vou tocar em alguns só em alguns pontos para finalizar porque realmente foram muitos pontos a ligação a ligação num a chamada tá gravada e depois eu vou ver com mais calma eu anotei aqui eh e com certeza eu vou eu vou depois me debruçar mais no que foi comentado aqui junto com o texto né
certo e a parte da tecnologia ela entrou justamente porque a tecnologia ela foi muito importante no processo de salvaguarda ela aparece em vários momentos e eu acho que faltou explicar melhor eh a importância da tecnologia e no no produto dois foi bem legal porque a gente fez uma pesquisa com os detentores eh questionários aplicamos questionários e eles falaram justamente quais eram as necessidades dele a gente teve oficina voltada pra área de tecnologia eh eles mesmos falaram as necessidades Então tudo isso eu achei que pela Fala da professora Luciana pela Fala da professora Cláudia eu acho
que é muito rico para constar é na análise inclusive aumentar essa análise eh trazer os os anexos por exemplo como a professora Cláudia falou a carta aberta bem ali na carta aberta a gente já vê a os detentores a gente já vê a voz dos detentores então eh não não supor que o leitor vai analisar os anexos mas trazer essa carta para dentro do corpo do texto eu mesmo analisar ela Então isso que a professora Cláudia falou foi essencial que é trabalhar mais os anexos Eu acho que o anexo que foi bastante trabalhado foram os
questionários mas existem outros anexos lá que eu poderia I ter me debruçado mais nessa parte da análise etnográfica e a análise etnográfica ela não aparece eh só no campo do ifan mas também ela aparece em outros momentos né porque teve também muita pesquisa de campo eh não só no no ifan mas em Tagipuru teve pesquisa nos arraiais então deixar eh isso mais claro também no texto né Eh de de modo geral um para a professora o que a professora Luciana falou que eh foram coisas bastante pertinentes eu acho que eh faltou bem aí o entendimento
de que eh o eh que eu deixasse mais claro no texto é de que o texto ele diz respeito ao papel ativo dos detentores então eu tentei eh situar o leitor no contexto dos detentores porque porque realmente é um conceito que ainda tá muito disperso eh o conceito de detentores ele aparece em várias eh em várias oportunidades no texto do ifan e existe uma diferença inclusive até salvei aqui os textos né Eh onde ele fala da diferença entre o detentor que é justamente aquela pessoa que tá ali em contato com ifan é que tá ali
ajudando nas políticas públicas que tá eh tendo um eh um papel consultivo muito importante e as comunidades e em vários textos o termo é comunidades reprodutoras do bem eu concordo professora Luciana e que esse termo ele é um termo que é eh ele esvazia um pouco o sentido da palavra e o que eu posso fazer é problematizar mostrar por exemplo ele vem esse termo vem no e no ifan no próprio livro do ifan documento que trabalha com conceitos com comunidades eh reprodutoras os sambas as rodas os bombas eh os meus bois a trajetória da salvaguarda
do patrimônio cultural e material no Brasil eh tem alguns textos que que trazem ele aqui também que eu separei aqui esse conceito aí eu acho que faltou para mim que foi a parte que a professora Cláudia Eh tava já eh tipo que ela falou que tava já entendendo assim a categoria do detentor seria justamente porque o próprio texto ele já traz várias explicações dessa categor Oria do detentor Então seria eh tentar articular esse conceito baseado nas Produções que já existem do próprio ifan mostrar Olha o ifan ele fala que o detentor é isso na prática
é isso as comunidades são isso e na prática é isso porque o detentor ele pode fazer parte da comunidade mas ele não é necessariamente a comunidade e a comunidade necessariamente ela não é detentora porque o detentor ele tem que est dentro do ifan junto nas políticas públicas é um conceito então trazer esse conceito muito bem explicado eu acho que é uma contribuição acadêmica muito boa da pesquisa como a professora Cláudia falou até porque é um conceito que ainda tá muito disperso mas que é importante pra gente entender como funciona a salvaguarda na prática então Eh
foram muito boas essas contribuições que vocês trouxeram nesse sentido agora eh de fato teve várias coisas que a professora Luciana falou eu anotei aqui e de fato depois eu vou ter que revisitar o texto a professora eh Cláudia falou a respeito da palavra Guardiões essa palavra Guardiões ela ela aparece em muitos textos aí eu achei que talvez fosse interessante até mesmo paraa questão do protagonismo né pro próprio título já trazer o protagonismo deles mas é uma coisa que a gente pode eh repensar e conversar o professor Daniel e agora vou comentar algumas coisas que a
professora Cláudia falou pra gente finalizar tudo que professora Luciana e professora Cláudia falaram são extremamente importantes são extremamente válidas não só para esse trabalho aqui mas para também a minha percepção enquanto pesquisadora então eu tô aqui para aprender e eu tô constantemente aprendendo com as colocações de vocês agora eu vou falar só alguns pontos que é professora Cláudia tocou só uma coisa Juliana desculpa interromper mas eu acho que então que você precisa se você tem esses você precisa referenciar eles no texto porque aí o problema é esse quando você não cita da fonte passa a
sendo você autor então se não é você que tá chamando de comunidade reprodutora coloque lá a fonte de qual texto você tirou de qual autor você tirou de qual documento do ifan você tirou isso tá porque aí Eh aí não é você que leva a a culpa nem a culpa nem o mérito não é nem o mérito nem o demérito de tá dizendo se não é você que tá chamando assim mais uma vez eu reforça aí a importância das fontes que Como disse Cláudia também tem páginas e páginas e páginas onde a gente não vê
uma fonte e e em alguns casos é perceptível que não é seu né E só que não tem a fonte em outros casos a gente não sabe tá essa é a dica importante é obrigada Professora Muito obrigada eh eu vou vou trazer essas Fontes eu tentei trazer todas as fontes que eu li no texto mas em alguns momentos eh na minha vivência eu via que não tinha coisa por exemplo para explicar sobre associação para explicar sobre fórum eh para explicar sobre Eh esses conceitos que a gente vê mais na prática eu não encontrei referências então
eu trouxe a percepção realmente que eu tinha eh do campo aí eu posso deixar isso mais delimitado dentro do texto ou até mesmo me debruçar ainda mais em buscar referências porque até as referências que até o onde a gente tinha ido ainda não tinha encontrado Mas pode ser que eh depois de eh do ano de 2024 já tenham surgido essas referências que a última que eu vi realmente eh eu ainda não tinha encontrado Mas eu ainda vou me debruçar mais sobre algumas outras referências Ah eu é é isso eu entendi muito eh o que vocês
falaram entendi muito o que a professora Cláudia colocou da importância de eh enxugar mais o texto e focar em Pontos cruciais eh trazer mais por exemplo eh o a etnografia a parte da análise das discussões do resultado para dentro dos Capítulos teóricos pelo menos fazendo alusão ao que ainda vai ser debatido nos próximos capítulos fazendo eh às vezes uma nota de rodapé Isso vai ser debatido no próximo capítulo a gente vai enxergar na prática essa situação na situação do Costa de de mão eu realmente acho que precisa eh de um capítulo tem um capítulo teórico
sobre o bumba meu boi eu achava que eh talvez não fosse o objetivo eu me debruçar muito sobre no bem mas sim na salvaguarda desse bem mas para ter um entendimento a respeito do bem eu acredito que eu tenho que me debruçar mais e buscar mais eh os conselhos e pesquisadores do Bumba Meu Boi e trazer eles para dentro do texto é eh sobre o o covid eu eu acho que o que eu posso fazer sobre o covid é mostrar como foram né Como foram as apresentações durante o covid então o leitor ele vai enxergar
a importância da tecnologia quando ele vê que sem a tecnologia por exemplo muitos bens não teriam sobrevivido durante a pandemia e também saber a importância da gente falar sobre tecnologia já que muitas dessas pessoas elas são excluídas desses contexto tecnológicos que elas têm eh São pessoas que como mostrou né Eh o questionário que já tem eh idade entre 45 e 40 75 anos então muitas vezes eh elas não estavam inseridas elas não passam passaram por um processo eh de capacitação para utilizar Essas tecnologias sobretudo na preservação do bem então eu acho que a parte da
tecnologia eh vai ser importante quando eu trouxer a oficina dois que eles pedem exatamente essa questão estão da tecnologia que eles falam isso Eh vai ser importante trazer mais as vozes do detentor assim Pelo que eu entendi né da banca eh podem me corrigir se eu tiver errada é importante que eh por mais que o detentor seja uma discussão eh interdisciplinar que ela vai est tanto no campo das políticas públicas quanto no campo do direito quanto no campo do patrimônio e eh também no campo da cências sociais como um todo eu criar conexões e sempre
deixar claro que eu tô falando da categoria do detentor para que o leitor se situe nessa leitura eh outra coisa criar uma conexão maior entre os capítulos por exemplo no final de um no próximo capítulo a gente vai eh vai ver como que isso se aplica outra coisa tentar enxugar mais o papel do ifan eh no no capítulo das políticas públicas a gente vê outros outros momentos que essas comunidades se articulam então talvez eh me aprofundar mais eh se ela sem o ifan como que já acontece né como que isso se dá então achei isso
assim é de uma excelência enorme essas contribuições eh mas em geral eu acredito que eh eu teria que deixar mais claro os objetivos em todos os capítulos conectar melhor enxugar temas que acabam distraindo o leitor e focar mais nos conceitos princip pais do trabalho eh na eh a metodologia vem paraa metade do texto para situar o leitor já a respeito do que vai ser construído depois a respeito do campo o que for Campo deixar claro que é campo ah essa esse conceito aqui esse conceito é um conceito técnico é um conceito que a gente observa
em x situação explicar essas esses conceitos aí e sobretudo principalmente analisar Os anexos dentro do texto que é justamente a parte que a gente vai de fato ver o papel ativo desses detentores que eles escrevem a carta eles participam do comitê gestor eles falam as necessidades depois eles analisam eles falam ó isso que vocês fizeram faltou isso faltou Aquilo tinha até um uma parte no no artigo que a gente fez que é capenga nós não vai queera falando que eh não adianta também a gente fazer ações né e colocar eles num palco central eles vão
estar lá estereotipados né com aquela com a roupa que já tava de um bem que já tava eh desativado então trazer essa visão trazer eh o campo para dentro da análise das discussões e do resultado mas de uma forma muito mais explicada Então isso que vocês falaram eu acho que foi essencial assim para para entregar um um trabalho muito mais coeso uma leitura muito m mais eh fluida dentro do texto entendimento melhor das categorias que a gente pretende trabalhar eh ter a visão também e de vocês na parte histórica é muito bom porque às vezes
a gente acha que tem que dar conta de tudo mas na verdade a gente não precisa dar conta de tudo então eh ter essa noção de que a gente pode por exemplo tirar a primeira constituição é que é que trata o patrimônio por quê Porque não tá no enfoque eh do do título né do Objetivo central do trabalho então Eh tudo isso eu anotei aqui eh considerei essa essa banca que independente do do trabalho no riquíssima para mim enquanto pesquisadora eh foi muito bom estar aqui com vocês na tarde de hoje eu agradeço também sobretudo
ao professor Daniel Professor Daniel assim eh desde o início ele participou de tudo dos processos e ele também muitas coisas que vocês falaram ele também já me falou então foi muito interessante poder eh conseguir organizar isso porque muitas vezes ele falava e aí eu tentava organizar e achava que já tinha organizado mas aí vocês leram né é uma validação dos pares então a gente já vem e já tem uns direcionamentos muito mais claros então eu gostaria de agradecer a banca agradecer ao meu orientador que não meiu esforço né para que a gente conseguisse concluir esse
trabalho eh que trouxe excelentes insights que trouxe uma visão muito mais Central pro trabalho porque o professor Daniel sempre trazia pra parte da etnografia sempre trazia pra parte das Ciências Sociais às vezes eu ia muito pra área do direito ele trazia pra parte das Ciências Sociais Então tudo isso eu achei excepcional eu agradeço assim muito mesmo por esse momento eu acho que foi um momento muito válido e eh gostaria agora de ouvir o meu orientador bom antes eu ten que perguntar pras arguidor se elas estão contempladas com a sua resposta eh vocês tem mais alguma
ponderação a fazer se tá bom então acho que obrigado Julian então né pelas respostas pelas considerações acho que aade tem que lembrar também né Eh como de prá n esse trabalho dentro do mestrado né Ele é feito né com com orientador mas também com com acompanhamento mais próximo né de um supervisor na unidade né que no seu caso foi zurina que a nossa colega deã já de longa datas zulina Nunes eh que infelizmente não pode estar aqui com a gente hoje mas teve a gente feliz também né de nos escrever mandar e-mail escrevendo um pouco
né sobre esse processo acompanhamento eh eu acho que só ela faz um né em relação à dissertação específicamente ela chama atenção n em relação ao título eu acho que a gente faz um faz uma reflexão lé també falando sobre isso depois eh sobre essa questão da do prprio ativo do detentor que eu acho que vai a gente pensar né do como eles foram ativos ou como ah dentro da perspectiva que a política demanda eles deveriam ser mas aqu a política também alcança nosso papé enfim ISO dá eh dá uma outra dissertação quase gente pensar só
nessa nessa adjetivação né mas eu acho que é importante deixar aqui o registro né do papel da aind das considerações que elas que ela coloca eh e acho que fazendo uma avaliação acho que Ah Juli desde o começo né a gente tinha pontuado com ela que ela trazia um tema de de de de análise que eu achava que era que era fundamental acho que os comentários né de Cláudia Luciana eham também nisso assim pensar sobre essa figura do detentor eh eu acho que é um ponto fundamental eh seja uma categoria néz dentro largamente um contornos
muito impreciso ainda dentro né da da dessa execução dessa política de patrimônio material eh então desde o início chamava a questão de J que ela tinha que ela tava se propondo a fazer tinha um potencial muito grande né de de de contribuição acho que ah para nós n que nos debruçamos a estudar pesquisar seu patrimônio cultural ou ou mesmo Enquanto técnicos né atuando dentro desse Campo né da execução dessa política é uma reflexão mais fina sobre Afinal o que que a gente tá chamando de detentor como quando por o que que as pessoas entendem eh
por isso é um trabalho tem uma contribuição super valiosa né Eu acho que desde início fui encc né Juliana vários desses questionamentos né e eu acho que vai destacar Então como Luciana e Cláudia já também já apontaram que você tem um trabalho que tem o potencial né de uma contribuição importante pro campo né se debruçar sobre isso né Eu acho que elas trouxeram uma série de de de de apontamentos que como você mesmo apontando a gente já já vinha falando né Eh que eu acho que para não me alongar muito se resume na questão de
estrutura e análise né Eu acho que é repensar a estrutura do da da dissertação acho que já tinha a gente já tinha falado nisso de repente aquele formato careta mesmo mas que em termos de de estrutura e de né para cumprir que é pedido esperar de uma ceração às vezes é o caminho mais fácil né introdução Capítulo 1 2 3 conclusão anexos né minimizar essa sée de subdivisões porque a gente já tinha falado sobre isso quanto mais você subdivide mais expectativas você gera de atender aquilo que você tá pontuando né nos títulos eh a metodologia
Só chamou atenção se falou de vir pro pro meio do texto é para introdução ent metodologia tem que tá lá em cima de cara a gente também já tinha falado sobre isso né Eh naquele momento que você tá apresentando né O que que você vai escorrer né para pro seu leitor para seu interlocutor né a a tua entrada do campo teus mé acho que isso tudo já tinha sido já hav falado sobre acho que as duas aqui validam n essa conversa também acho que a gente tem um prazo agora também para você dar conta essas
questões eu acho que vai enfatizar também se esforço nessa reta final né acho que você se debruçou e seu texto V crescendo nessas últimas versões que você foi mando senti que você realmente se de tentando né faz esç de aná de tentar se debruçar mais sobre né ah o teus dados que uma ponte que V Né desde o início também fando cara esquece um pouco né o fan os pedag a gente precisa passar o grande barato né da tua contribuição são seus dados é a tua pesquisa acho que é isso que que dá um né
um levanta o teu trabalho e vai te ajudar a pensar sobre essa essa figura do detentor né Eh temos tivemos essa questão né que é o do prazo C CL também já pontuaram então chegou no limite ou você entregava né até aquela data ou a gente não tinha mais o que fazer então né Eh acho que isso também pesa em todas as questões da necessidade de uma revisão etc certamente você vai fazer isso você tem eh todas as ferramentas fazer essa revisão né trazer esses pontos todos que levantaram para entregar a o material que acho
que era o que você queria realmente efetivamente entregar material que pudesse eh dar conta de pensar sobre essa categoria essa figura detentor sobre essa política eh e uma contribuição efetiva pro campo né Eh cumprindo os ritos né [Música] Eh uma defesa então a gente eu vamos pedir aqui licença paraa Juliana e paraas pessoas que estão aqui nos assistindo a gente vai ah para um outro espaço um outro Cyber espaço aqui fazer a deliberação eh e voltamos daqui a pouquinho paraa leitura da ata e pra gente fazer o encerramento dessa desse rito aqui de defesa de
dissertação já já voltamos tá bem tá aqui no desconecta aqui né isso aí tá esse chat eu tô vendo aqui no chat tá bom tá aí mas eu aí eu saio daqui cer saio aí lá no chat eu boto de novo tá bom beleza [Música] voltamos então Eh após a reunião aqui numa sala separada né PR deliberação da banca V fazer Comi aqui o rito né da leitura da ata então a ata de defesa pública defesa defesa de dissertação de mestrado profissional então no dia 18 de dezembro de 2024 hor a banc examinadora reuni em
São públ Aim de avaliar a disser do mestrado profissional preservação do patrimo curada Guardiões da memória uma análise doel ativo do detentor na preservação do patrimônio cultural e material a partir doa de apresentado pel Juliana do squisito paração do TT de mestre preserva Patri a foes mestrado profissional do ifan orientador e presido da banca a professora Cláudia paet Leal também do mestrado profissional como M da banca a professora Luciana Gonçalves Carvalho da Universidade Federal do oeste do Pará alopa aberta a sessão pelo presidente da banca COB aluna de forma regimental expor o tempa de sua
dissertação desro um tempo regulamentar em seguida aluna Foi questionado pelos membros da banca examinadora tendo dado as explicações necessárias espaço atual privado os membros da Branca deliberaram sobre a aprovação da aluna que faz justo ao título de mestre em preservação do patrimônio cultural condicionada ao cumprimento das recomendações feitas pela banca examinadora em relação aos aspectos metodológicos e de organização do texto e mediante o depósito final do texto da dissertação no prazo de 90 dias contados a partir desta data da Defesa nada mais havendo foi lavrada a presente ata que apó aprovada será assinada por nós
membros da banca então Juliana Parabéns eh chegamos cumprimos né o rito só aprovada né a sua dissertação tá condicionada a cumprir essas recomendações feit pelas bancas Você já mesmo já sinalizou precisa ser alterado para essa versão final e também otimizar o seu próprio esforço seu próprio trabalho então Obrigado também pela sua dedicação essa reta final não esmoreça aproveite que você já tá aí Sada sobre isso e continue passar o natal e reveião arrumando a test para entregar a versão final deixa para comemorar em segida no carnaval né Mais ou menos batendo no PR 90 dias
e Cláudia Luciana se vocês quiserem também fazer alum comentário final ah eu só quero mais uma vez Então dizer do prazer de poder dialogar com vocês Juliana você no final você entendeu tudo que a gente tá pedindo então agora se você não fizer é tudo por sua conta e risco porque da maneira como você expressou E se for o caso depois você se reass falando porque quando você fechou sabe você sintetizou você entendeu tudo que a gente pediu então é contigo agora só finalizar isso e bom trabalho né queria também dar parabéns eu acho que
é um é um esses esforços né Tanto do do do da dessa reta final né de viabilizar isso para você né um título de mestre importante que coloca as discussões essas discussões também tão importantes pro ifan tão importantes pra unidade tão importantes paraas discussões teóricas e práticas e pros pros grupos então fico muito feliz de você ter chegado a trazido o trabalho até aqui né junto com o Daniel que né trouxe também a adoro ouvir a Luciana falando então fico muito feliz de ter estado aqui hoje de tarde e e t então D parabéns para
pra Juliana para Daniel e também todo o apoio de zurina eh né que são as pessoas que fazem viável e essa esse mestrado também dentro das unidades então obrigado demais a Superintendência isaurina Daniel e Parabéns Juliana mestre ao [Música] quadrado agradeço você Juliana também quiser fazer um comentário final ai só agradecer eu amadureci muito durante esse mestrado esse mestrado aqui para mim ele valeu por uma vida inteira de aprendizado eh então assim eu agradeço muito a paciência a dedicação da banca eu sei que é um momento assim muito corrido para todo mundo não tem como
não tenho palavras para agradecer meu orientador sempre esteve ali nos momentos que eu mais precisava eh com excelentes contribuições eh hoje foi um dia que eu amadureci mais ainda eem fazer ciência isso eh dividir com pares é isso também então eu tô muito grata por esse processo eu vou aplicar tudo que eu entendi da banca e eu fico feliz de ter captado a essência vou rever esse texto esse vídeo várias vezes inclusive vou aplicar tudo que foi dito aqui eh em conjunto com o professor Daniel e é só agradecer agradecer ao professor Daniel A Banca
ao ifan agradecer a todo mundo do do mestrado sempre foram muito acolhedores eh a coordenação todos os professores são eh pessoas que eu vou levar sempre no meu coração aqui tem a o ifan também do Maranhão todas as pessoas lá são muito queridas muito a isaurina que papel muito presente a supervisora muito muito presente mesmo então eu agradeço muito essa oportunidade que eu tive de amadurecer no campo da pesquisa e agora é aplicar as sugestões excelentes que a banca trouxe né e eh com a ajuda do professor depositar agradeço muito pessoal muito mesmo bom final
de ano para todos vocês parabéns e aguardo o texo dia 2 de janeiro é 90 dias 90 não é novo sem terror sem terror também mas não deixa passar e continua Já tava né se debrando sobre isso senão as coisas também se dispersam ah a gente executar isso essa parte final Parabéns Bom Fim de Ano para vocês aí bom fim de ano Cláudio Luciana e até a próxima obrigadíssimo pela disponibilidade de estarem aqui obrigado jul também pelo esforço e trabalho tchau Parabéns abraço para vocês ótimo fim de ano tchau Parabéns aí tchau tchau n