a gente não vai começar com a aula de hoje é a gente já falou um pouquinho aqui ao longo das aulas já que gerson e professores já abordaram essa questão do antropoceno né a gente vai então pensar isso sob a perspectiva da filosofia antropologia e um pouco da política também pelo menos de uma concepção específica de política nessa aqui mas nesse objeto da minha tese um pedaço da minha tese de doutorado então vou tentar passar um pouquinho meio a um panorama das principais discussões que está acontecendo nessas áreas é a respeito da sedesc a nova
época geológica é que a gente possivelmente adentrou desde talvez a revolução industrial talvez mesmo desde a invasão da américa ou talvez desde depois da segunda guerra mundial nessas discussões é então é bem vindo a propor cena esse é um site que é interessante também se tiverem interesse em pesquisar eles reúnem várias informações sobre essa discussão da nova época geológica diversos números índices é é fini discussões em geral sobre o problema dessa nova época geológica é vários professores de certa forma boa abordaram esse problema aqui né acho que a professora vera falou um pouco dessa discussão
do antropoceno roberto chefe é com certeza né que seria então seria uma nova época geológica que o planeta possivelmente teria adentrado os geólogos estão em discussão há como fazer 20 anos que essa discussão está acontecendo né a proposição do antropoceno aconteceu no ano 2000 por um químico da atmosfera e um biólogo né então eles estão desde o ano 2000 decidindo se a gente é efetivamente entrou numa nova época geológica mas independentemente da discussão dos geólogos é o antropoceno ele já ultrapassou as ciências humanas ciências naturais e tem um debate gigantesca nas ciências humanas não podes
entrou por sendo tem que ser capital sendo não pode ser capital sendo tem que ser euros sendo a gente vai falar um pouquinho dessas novas propostas de nome né então ele não está ainda é definitivo enquanto nova época geológica que teria sucedido holoceno na época que a gente vivia desde a última em terra a última glaciação no período de integrar se ao que a gente vivia mais ou menos 11 mil 200 anos 2000 dependendo da da métrica e à princípio a gente teria entrado num proporcionado por conta disso aqui é o que os cientistas chamam
de a grande aceleração não é que seriam processos ambientais de degradação muito acentuada a gente vê que todos esses gráficos de um lado aqui do lado esquerdo a gente tem a coluna de tendências socioeconômicas netão aumento da população aumento do pib e aumento do uso de conde fertilizantes a primeira versão dessa tabela tinha até aumento do número de restaurantes mcdonald no mundo né que ela aumentou muito depois da queda de 70 eles mudaram quando eles foram publicar a revista científica que a gente vê em todos esses gráficos mas vindo numa um desenvolvimento mais ou menos
linear até que de repente aqui a data que não dá pra ver mas a 1950 é todos eles dão um pico e essa essas avanços das mudanças socioeconômicas são acompanhadas de profundas também alterações nos processos ambientais é desde a concentração de dióxido de carbono na atmosfera até a concentração de ozono na estratosfera metano é acidificação dos oceanos têm uma correspondência é direta não imediata mas direto visível o que tá vermelhinho em 1951 52 mil aí já em 2010 nenhum chegou tocando sucessos e centro possui na medir nós virando mão nos virando natureza natureza gerando nosso
sucesso é nesse sentido que está falando a pujança é a gente antes olhava a gente olhava só isso aqui né exatamente a gente olhava só por esse lado aqui mas a conseqüência começou a ser a conta começou a ser cobrada do lado de lá né então essa é a grande discussão e é por essa razão docente já estão propondo que esta época do pós-guerra nessa imensa explosão populacional de pib que seja a data é oficial do início do antropoceno a gente vai falar um pouco mais disso é esse o gráfico também acho que já foi
mostrado aqui não sei se vocês lembram que é o nome desse gráfica o limite planetários né em 2009 um grupo de cientistas resolveu fazer uma quantificação para ter uma idéia de que a gente como a gente sabe que está fervendo diversos processos de degradação mas o quanto a gente já degradou em conta a gente ainda pode quando a gente tem de de orçamento aí pra continuar existindo no que eles chamaram de um espaço seguro para operar na então eles mapearam nove processos físicos e bioquímicos que vão desde a mudança climática é que o objeto aqui
do curso passando por a integridade da biosfera é fluxos bioquímicos assim a acidificação dos oceanos e aí já que aperta aqui né então a gente vê por exemplo a mudança climática né a zona segura para operar e é essa aqui dentro desse primeiro círculo a gente já ultrapassou a gente está vivendo no que ele chama de zona de incerteza a gente não sabe muito bem é o que pode acontecer com o planeta que tipo de alterações a gente pode desencadear com o tanto de dióxido de carbono que a gente tem hoje na atmosfera mas tem
situações muito piores é como a gente já viu a questão da degradação da biosfera né a taxa de extinção hoje é ela é suficiente para diversos cientistas postular em que a gente tá vivendo a sexta grande extinção da terra a outra anterior foi na época aqui né enfim depois fim dos dinossauros é a taxa de extinção existe ainda uma discussão mas está sendo de 100 a 1.000 vezes é superior superior ao que seria a taxa de fundo é de distinção natural e todos outros fluxos também a gente fala aqui de fluxos bild o químicos é
fux o fluxo do nitrogênio fósforo justamente pelas modificações nos época divertir uso de fertilizantes de processos agrícolas gente viu um pouco escola da professora vera também enfim é a gente já viu um pouco dessas discussões eu só é relembrando pra gente não cair não entrou por cento de é de 100 sem nenhum tipo de preparação mas mais do que gráficos não sei vocês quando esses gráficos vou entrar no desespero andando ansiedade mas eu tenho muita dificuldade de visualizar o tempo a imaginar o que está acontecendo então a gente vai ter uma aula hoje é um
pouco sobre imaginação e tentativa de contar histórias para a gente entender onde a gente está e para onde a gente pode ir o que a gente pode fazer é por isso que a idéia de antropoceno e outras histórias não só do fim do mundo mas também do mundo né então essa matéria que foi eu recebi esses dias de um ou de um escritor chamado peter forbes que ele fala que é muito comum é essas discussões sobre mudança climática antropoceno é muito comum as pessoas para será que nós estamos entrando num novo normal será que esses
eventos extremos estão se consolidando como o novo normal que a gente vai ter que viver um som mais extremos essa é a nova normalidade o argumento de se desse escritor é não a gente não está necessariamente no promovo normal a gente está indo pra gente entender melhor a gente está entrando num novo cretáceo e o que é o cretáceo né porque porque o a quantidade de dióxido de carbono que a gente está colocando na atmosfera ea projeção de é efeitos e de repercussão dessa quantidade é muito possível que até o final do século em 2100
a gente chegue a uma tempo com uma quantidade de mil partes por milhão de dióxido de carbono na atmosfera e era essa quantidade de dióxido de carbono quer ver na atmosfera na época do cretáceo há 65 milhões de anos atrás então como é que no cretáceo né então o período foi de 145 65 milhões de anos atrás justamente do cretáceo acaba com a extinção dos dinossauros né a temperatura era de 3 a 10 graus mais quente do que o período do que pode o período produção industrial do que 280 ppm né e aí o senhor
é o mundo com mais que o dobro de dióxido de carbono que a gente tem hoje mas que possivelmente a gente pode chegar é em 2100 então foi período por exemplo que apareceram as montanhas de calcário não existia antes que essas montanhas apareceram no mundo isso nunca durante o cretáceo não existia isso no mundo ainda não existiam essas montanhas fé porque elas apareceram apareceram também falésias começar a aparecer falésias no mundo é as primeiras árvores frutíferas apareceram também no cretáceo e claro eles ainda andavam por aí né essa época né e por isso então o
escritor vai dizer assim é que o mundo no cretáceo era muito diferente do mundo que a gente tem hoje não existir gelo nos pólos não tinha pólos não existia gelo nos pólos da floresta então se a gente for chegar é novamente se encaminha para o novo secretário a gente pode esperar um aumento no nível do mar gigantesco né ele fala de 66 metros acima do nível atual é a gente teria na verdade vastos mares rasos com depósitos minerais e se teríamos proliferação de répteis xvii e certamente a extinção dos mamíferos é porque não haveria é
condição de uma vida no planeta está mais quente e mais seco né ele fala os humanos muito possivelmente teriam que viver em abrigos como os habitantes daquela cidade invisível do italo calvino baute nessa idade é em que as pessoas viviam do alto de palafitas né e aí de cima das nuvens elas contemplava ele cita contemplavam com fascinação sua própria ausência é o único tipo de resistência que a gente pode imaginar o que essa gente vai melhorar essa preparação tá que tá todo mundo que primeiro é né e ele lembra que a que a idéia desculpa
gente não conseguir trazer a ideia popular que a gente tem é de que a geologia e as preocupações humanas são completamente incomensuráveis né ela de uma forma é derrubada pelo o fato de que algumas vezes a terra mudou e se moveu muito rapidamente então ele vai dizer que os dois episódios de aquecimento global é que decretaram o fim da última era do gelo o primeiro deles é os dois os dois produziram picos de 10 graus no gelo da groenlândia foi essa a principal derretimento enfim é que mudou completamente o mundo de lá de então e
tornando mais se tornou mais parecido com o que a gente tem hoje é tão o primeiro episódio de aquecimento ele aconteceu no intervalo de apenas três anos em três anos o mundo aqueceu bruscamente o segundo episódio de aquecimento aconteceu no intervalo de 60 anos ou seja no tempo de uma vida né então ele vai dizer isso né a terra é ela sempre foi violentamente instável ou hostil sneh estavelmente hostil por muitos períodos né ou muito quente ou muito fria para a civilização humana né se a gente não tivesse forçado a temperatura por conta das emissões
de dióxido de carbono muito possivelmente a gente está indo em direção a um esfriamento uma nova era do gelo claro com mais tempo não seria agora mas seria nosso destino próximo mas como a gente está fazendo nulos e o luciano vai terminar está em vias de terminar mais tão rápido quanto ele começou com novos picos de temperatura acontecendo ainda durante as nossas tempos de moralidade humana né então ele fala uma coisa que eu fiquei muito impressionado até aqui não havia nada de normal no oceano a gente teve foi grande né a gente ter como garantido
olá normalidade que a gente desfrutar com você então ele foi um presente estupendo para a humanidade e que nós exploramos enfim consideramos como dados né nós agora estamos assistindo ao seu funeral mas isso não precisa ser motivo para se desesperar essa é a conversa que a gente vai ter aqui hoje um pouco mais de terror pra vocês porque né a pessoa que estuda essas coisas não pode não ser não compartilhar é essa matéria saiu no início do ano me deixou bastante chocada porque os é ricardo na aula dele sobre meteorologia falou um pouco é que
ele estuda a questão das nuvens o efeito das nuvens para ajudar a esfriar é o efeito da produção de aerossóis na estabilização do clima e saiu esse estudo no início do ano se foi fevereiro está dizendo que é possível muito possível não é provável mas é possível que acima de determinado aumento de temperaturas lá seis graus não seja mais possível formar nuvens isso me deixa muito focada porque foi com a gente não consegue imaginar um mundo sem nuvens eu quando vi isso eu fiquei muito chocado falei eu vou pensar o filme de distopia nef de
ficção distópica poupança média max mad max a nuvem tinha nuvem a gente não consegue imaginar o mundo sem nuvem assim esse tipo de coisa que a gente tem que um famoso que a gente vai falar um pouco aqui que é um bom ter anderson ele falava muito isso é de que a gente precisa se tornar capaz de imaginar o que a gente já pode fazer né ele usa o sentido de como é o topo invertida né a utopia aquilo que a gente não pode fazer mas imagina a gente tem que ser capaz de imaginar o
que a gente já pode fazer essa questão do que a gente e com isso viu que a gente que tipo de outras composições a gente pode ser capaz de de criar né então é voltando para os gráficos é do do antropoceno a grande questão é que a gente viu variações néné era glacial gente passa é comum haver variações de temperatura variações de estados é a 6 anos mais quentes dos mais frios algumas mudanças de vida sa modificações na temperatura é locais sim exatamente é isso é normal em todo o período glacial se tinha 11 um
raio maior de variação do que ouvir do que havia no treino período interglacial né então a gente poderia dizer o holoceno claro teve durante esses 12 mil anos e luciano tem períodos mais frios período mais quente algumas tendências que pareciam se consolidar não mas o que a gente está falando aqui do que chamou de grupos estado do antropoceno é de uma outra ordem um novo normal mesmo que não será exatamente o novo cretáceo né que será o novo novo cretáceo a gente não sabe exatamente do que ele vai ser capaz de definir que tipo de
alterações a gente vai é vivenciar muito possivelmente vai ser muito pouco favorável para nós e para muitos outros que vivem hoje aqui na terra a gente muitas espécies e tá né é por essa razão que o stefan o mesmo autor daquele gráfico das grandes da grande aceleração nesse livro ele fala nesse ms é um livro chamado global change and health system e o subtítulo é um planeta sob pressão o que torna esse momento diferente daquele do passado é o caráter global do problema e isso é uma coisa que a gente tem dificuldade às vezes visualizar
né a gente tem de pensar a ecologia à degradação ambiental mas sempre dentro de uma lógica de ecossistema né então se degradar se destruir uma floresta aqui eu vou sofrer as consequências que estão é com circunscritos a esse ecossistema em que a gente está vivendo mas que está acontecendo é que as emissões dos carros do rio impacto hoje a antártida né a gente não tem os problemas de saíram da circulação em que eles costumavam é se manter então essa questão do novo global né a ideia global é uma imagem de um mundo que a gente
não está acostumado a ter a gente tem de pensar o mundo comum ecossistemas e tudo relacionado a tudo não a gente vai ver um pouquinho aqui hoje aqui não é que tudo esteja relacionada tudo uma coisa está relacionada à outra ea outra é a outra é a outros efeitos disso a gente não consegue muito bem acompanhar né então o caráter global do problema é justamente esse a atividade humana em qualquer lugar ela pode afetar todos os lugares não do mesmo jeito mas todos os lugares que a gente não tem como saber o que vai ou
não ser afetado as mudanças no passado afetavam substancialmente a condição do ambiente localidades específicas de agora afeta o fluxo subiu geoquímicos em si em escala global a gente não está falando então de algo na mesma superfície onde o que vai para a atmosfera e que vai nessa empresa a relação das rochas né a idéia do outro por cento a multa é justamente essa presença de estrada de resquícios humanos nos extratos geológicos nós já somos um pouco pedra também é essa é a discussão que a gente também vai falar um pouquinho aqui né então por essa
razão a gente está entrando no nono período de muita incerteza né porque a gente não a gente está vivendo e está sujeito às repercussões desse sistema das quais a gente não consegue imaginar então nesse sentido será que faria sentido a gente falar então no fim do tempo a gente ouvir discursos apocalípticos então acabou meteoro nessa hora que faz sentido a gente se desesperar e dizer que não há nada para fazer e se manter anderson já falei é um filósofo é que tinha toda essa discussão sobre a época lhe psi ele era o marido o prêmio
foi o primeiro marido da hannah arendt do qual se separou porque ele era muito pessimista bom eu tô vendo vamos ver quem vai sobrar de amigo meu aqui no final do curso é mais algum trânsito ele escrevesse um livro chamado tempo do fim daí ele dizia então é necessário impedir que nos enganemos sobre o fato de que a causa da catástrofe ainda não aconteceu e vendo nisso uma prova de sua impossibilidade real é então é importante que não tomemos ainda não como jamais devemos reunir todos os nossos esforços intelectuais para refutar a afirmação de que
o mundo existe e que ele não mudou para conhecer os fatos como sinais e demonstrar que a situação apocalipse que já começou a sair porque não é simplesmente para anunciar eu já sabia o fim está próximo é porque ele vai dizer a nossa paixão apocalíptica apocalíptica não tem qualquer outro objetivo a não ser o de impedir o apocalipse a gente fala do fim do mundo para evitar que ele aconteça então essa idéia que a gente não se coloque no fim no fim no tempo do fim do tempo ou seja já passou e não há nada
a fazer a gente coloca no tempo do fim para entender o que pode acontecer esse é um pouco é a discussão principal que a gente vê se a mensagem principal que a gente vai tentar passar para vocês né não pensar que já sabe tudo de que o mundo é capaz o mundo é capaz de muita coisa ainda e dependendo a gente pode ter é interações surpreendente né então a idéia é reabilitar o possível é porque a política e vou explicar um pouco mais esse conceito de cosmo política na hora que a gente possa então passar
do fim do tempo ao tempo do fim um tempo em que ainda seja possível que alguma mudança aconteça né não o desbotamento completo do fim outra pessoa que falou recentemente sobre isso sobre idéias para delfim do mundo né a gente vai falar um pouquinho dele aqui também bom então será quanto oposição proporcional ao tempo do fim certamente ele não é o fim do tempo mas muito provavelmente é o fim de algumas formas de pensar e algumas relações que a gente estabelecia como dadas ao menos desde aquele período que ficou os historiadores chamam de modernidade né
e disse que ia falar um pouquinho aqui né a nova mamoré xix ataque falou dela na aula dela também que a seguradora da ciência ela nesse livro falou que chegaram a pegar que o aquecimento global é real é negar precisamente que os seres humanos se tornaram agentes biológicos mudando os mais básicos processos físicos da terra essa é uma imagem importantíssimo pra gente tem em mente a gente sempre se pensou como humanos vivendo na natureza né somos agentes biológicos plenamente capazes de modificar florestas média fim de provocar extinções mas a gente nunca se pergunta se sentiu
se imaginou capaz de modificar clima de modificar a composição das rochas de modificar a composição do oceano a gente nunca se imaginou capaz porque isso é a natureza é muito maior que nós né a prova pra vocês que a gente é capaz né é hoje a principal discussão dos cientistas sobre a trocar o antropoceno é precisar um marcador e chamou de golden spike na um marcador 1 a 1 uma indicação precisa de que a mudança de época aconteceu né e muito provavelmente eles vão usar o rádio radionuclear qaeda e fala isso rádio radionuclídeos o jardim
do kids né especificamente o plutônio que são elementos que não existem naturalmente não existem normalmente na no universo e que foram hoje você já encontra a presença de plutônio eu já de olho no click hoje nas artes nas rochas da terra possivelmente vai ser exceção é são resquícios de detonação de bomba atômica é por essa razão que estão querendo é de marcar o antropoceno começando a partir do pós guerra em 1945 outra informação que faz sentido a gente pensasse é já viramos geologia não somos mais só e simplesmente humanas é de que se eu não
sei se você sabe até um livro chamado item de sam do oliver morgan que a nossa civilização global ela mobiliza em termos de energia 13 terá jales geração 3g era ótimo a nossa civilização ela é movida em termos de energia há uma quantidade de energia que é de 13 terra já o teleton na hora terá já 13 terra otis é o movimento das placas tectônicas da terra é de 40 horas então a gente já se compara a gente já se equipara em termos de consumo de energia o movimento das placas tectônicas é claro que isso
ainda é muito pouco se você considera por exemplo o volume nef de energia produzida pelo sol que 170 mil trotes mas se você compara por exemplo com a energia despendida por toda biosfera que é 130 era ótimo a gente ver o peso que a nossa civilização global concordando em humanos na nossa civilização global tem sobre a terra então a gente já se mede em termos de placas tectônicas certa forma né é por essa razão que o chakra bate com o historiador ele fala que o antropoceno na verdade a gente vê colidir em três histórias que
antes permaneciam separadas né a história humana a história da vida na terra ea história da própria terra a partir de agora nós somos as principais forças dominantes que estão atuando é afinar na no desenvolvimento dos rolar na história e na história da vida né eo ator vai dizer a partir disso aceita essa é a ecologia local s a é porque ela nos obriga a sentir com toda a força a instabilidade das idéias de natureza cultura dessa divisão natureza cultura porque a gente nota a oposição impossível entre esses dois domínios que a gente acredita existir no
mundo real então a gente fica chocado porque a gente sempre achou que o mundo era completa tente separar no mundo das forças naturais era completamente separado do mundo das forças humanas o que a gente está vendo que não é bem assim entre essas últimas duas por exemplo está fazendo essa essa diferença natureza cultura eu já bati nela sei lá a natureza é natureza natureza e cultura por exemplo está dividido em três do que o adotado em 2 nessa opinião mas o trabalho vai dizer que não seria natureza natureza cultura que seriam natureza as culturas variando
justamente o ponto dele nesse artigo que o a até que o clima da história quatro teses é de que justamente essa divisão entre natureza e cultura acabou de romper então a história da vida da terra da vida humana e da própria terra a gente não tem mais como pensava em ser bem separadas é claro que assim em termos de período histórico não existe humanos ainda quando a terra acontecendo aí até então a terra vinha sozinha mas depois determinado momento isso tudo vai ficar mais claro também que a gente fala da teoria de gaia tal que
tem outras teorias científicas que vão subir dada material pra gente pensar como é que fica essas separações mas não seria mais natureza e cultura não nós trataremos disso mas ele é um historiador então ele ainda estava nesse registo da história natural história humana então um pouquinho que eu tentar fazer um resumo do ator que é uma é nesse livro jamais fomos modernas ele ofereceu uma base de pensamento que vai ajudar muita gente aqui a entender o que aconteceu nessa passagem como é que essas coisas começaram a se misturar o lado vai dizer o seguinte que
ele chama de constituição moderna o mundo moderno no mundo ocidental esse euros tradução euro-americana ela como é que a gente pode dizer que é sempre difícil dizer quem somos nós né nós somos produto de uma colonização então é sempre complicado mas o mundo que a gente subscreve ele ele só faz as coisas que existem ele só pode existir segundo dois modos ou as coisas são naturais ou as coisas são culturais então se você olha para uma árvore você tem que se você é moderno você tem que saber que ela é simplesmente um objeto da natureza
se você coloca nessa árvore mais alguma outra entendimento sobre ela se ela tem algum espírito ou se ela é um objeto será um personagem literária estudar representação é cultura são opiniões enfim crenças netão a divisão que os modernos estabelecem e que orienta o mundo deles e que faz eles acharem que estão indo em direção ao progresso porque eles romperam os laços do passado arcaico que eles achavam que misturavam fatos e valores é porque eles têm a ciência que disse para eles como é que o mundo realmente é é essa mitologia própria cosmologia própria aos modernos
a nós e nós perdemos essa modernidade né então de um lado da natureza do estado da cultura de um lado estão os fatos que são desvendados pela ciência do outro lado estão todo o resto opiniões valores crenças representações só um lado de verdade existe só que aqui na verdade existe o resto são coisas que a gente precisa espiritualmente emocionalmente né mas o que tem existência só é o fato científico né então o mundo objetivo está todo concentrado desse lado aqui a gente tem nosso mundo subjetivo por mais importante que ele seja e por mais que
a gente celebra a diversidade ea variedade desse mundo né no fim das contas o vento não acho lindo você tem os seus suas crenças mas não vem pra cá dizer que eu tenho que acreditar que essa árvore é mais do que uma árvore essa é a mitologia que ainda prevalece hoje né então a natureza dessa de cilada que ela tenha só um pano de fundo de fundo inerte ela não participa da história ela tá lá da de uma vez por todas elas simplesmente está sofrendo modificações naturais com o tempo o leão possui um tipo de
agência ela não tem nenhum tipo de atividade ela simplesmente reagir a fenômenos químicos físicos né o outro lado não verdadeiros agentes históricos somos nós os humanos aqui também o reino da descrição né aqui é o recomeço do que as coisas são o cientista historicamente tem que dizer que as coisas são e junto aqui para dizer o que a gente precisa fazer a partir dessa dessa desses fatos descobertos né e a gente está acostumado a pensar a cultura à sociedade como anã ao reino do amor alda ética é do direito o que a gente faz né
eo piloto vai dizer é que no fim das contas essa distinção entre fatos valores entre mundo objetivo muito subjetivo que cai por terra definitivamente com a mudança climática com o colapso climático que como é que você vai distinguir agora com precisão se a mudança climática natural ou cultural agora nós vemos forças geológicas nós somos o que nós somos humanos somos natureza né que tipo de de conexões agora ele vai ser obrigado a pensar quando não funciona essa divisão natureza cultura para pensar o mundo para organizar o mundo e isso é pode ser um pouco frustrante
para os modernos que eles vão se achar que perder um solo dele mas para outros povos que nunca respeitar essa divisão e que sempre pensar outras formas de compor um mundo que não fosse só existe o que é natural e tudo o resto não existe isso é só simplesmente como sempre foi né então nesse sentido de acordo com os modernos com a nossa tradição poderia ver muitas culturas a gente pode admitir uma variável variar variedade gigante cheia de cultura mas somente uma natureza e não por acaso essa única natureza era tava de desvendado pelos modernos
ela tava guarda os modernos e nos guardiões da natureza porque eles têm a ciência paciência seria o grande é o separador que diz que é o que é que pode quem pode e quem não pode falar quem é real e quem não é o que é fato que a sua crença né nesse sentido então o que a gente vê o que ele vai propor é que o antropoceno ele vai fazer uma grande redistribuição de agências nós simplesmente mais o sujeito da história simplesmente não são os seres que estão alocados desse lado aqui dá da constituição
que vão da história de como agir a gente está vendo cada vez mais que o mundo natural está agindo e trabalhando com muito mais rapidez do que os humanos não sendo capaz de acompanhar o que os humanos não sendo capaz inclusive de e de tentar fazer alguma coisa o ator fala parece que a gente trocou de lado que a natureza pará a liberdade é as modificações as transformações são todos lado a natureza e os humanos estão inertes paradas sem saber o que fazer diante da mudança climática então a gente vê então o quê é preciso
admitir que há uma grande redistribuição de agências que essa constituição nunca existiu por isso o nome do livro jamais fomos modernas é isso sempre foi uma grande ficção que no fim das contas o mundo para a gente entender como é que o mundo é fabricado há gente em vez de olhar para os pólos a gente deveria descer pro meio e ver como é que a realidade é feita justamente de ações de humanos e não-humanos né compondo mundo diversos é é técnico objetos técnico e diversos animais micróbios tudo está fazendo mundo em que a gente vive
mas que a gente tem de achar no fim das contas que se tratam de coisas e nerds que não estão aí e no fim das contas também o antropoceno exige que a gente reconsidere outras possibilidades de compor a realidade talvez outros seres que a gente considera como não é que não existem possa nos ajudar a pensar o mundo é que a gente está vivendo hoje e vai ficar um pouco mais clara mais pra frente tá né então uma das primeiras coisas que a gente tem que ter em mente é que não dá mais para pensar
a idéia de humanidade como a gente sempre pensava né a rodada nada olha o fundo já a dona raro e ela vai dizer é é acho que no livro dela esteve dentro favor o mundo contemporâneo não é um ato da espécie humana a gente fala antropoceno como se a gente pudesse falar de um outro poço danificado esse mundo não é um ato da espécie humana é um ato como ela diz é ela é uma sistema cidade sistematicidade situada e altamente complexa de povos situados em seus aparatos né os humanos não agem sozinhos eles agem mobilizando
seres mobilizando micróbios mobilizando objetos técnicos né a humanidade não é algo que existe em si e atua sozinho esse é o grande ponto que a gente conquista é a grande mitologia que a gente conquiste é nutrir organizar o mundo conforme a natureza cultura então ao contrário o mundo uma sistema sistematicidade situada e altamente complexa de povos que também são situados em seus aparatos incluindo as suas criaturas agrícolas e outras criaturas né então quando a gente fala por exemplo no sucesso de um sistema agrícola dependendo do critério que a gente quer dar pra sucesso nessa em
plantation assim há uma grande desgraça mas é economicamente é um sucesso a gente está falando de plantas a gente está falando de máquinas já falam de insetos já está falando de micróbios já está falando de elementos de nitrogênio está falando de uma série de outros atores que estão agindo para o sucesso daquele sistema e no fim das contas a gente olha e fala assim a engenhosidade humana que criou o plantation não se trata disso a gente tem que entender que o mano não é o homem não age sozinho no planeta ele está sempre mobilizando outras
forças que vão compor com a força dele né é para além disso nem os humanos são humanos sozinhos nessa matéria não sei se vocês lembram foi do ano passado a maior parte do seu corpo humano nós somos formados completamente formados por bactérias por outros seres que sem esse serviço não teria cérebro a gente não tem intestino a gente não teria nada então nenhum humano é humano sozinho né isso de novo é um efeito de um cd um efeito de uma estabilização de massagem de muitas agências múltiplas agências atuando dentro da gente isso não sou eu
ou inventando não jackson filósofos enfim estão falando suína e senti isso também que vocês podem achar que eu tô aqui só é a dona raro e também vai dizer né nós nós somos nós não somos ou antropos né ela lembra que a aaa e tecnologia da palavra antropos em grego ela exclui a mulheres excluía crianças excluir escravos só a idéia de ouro é um propósito que orienta a idéia do antropoceno é do homem branco europeu enfim tudo aquelas coisas que a gente já só então a gente a esses filósofos eles vão criticar o antropoceno não
pra dizer que não existe um problema de crise ecológica de colapso ecológico mas pra que a gente possa repensar as saídas né entender que não se trata de uma história única não só tem uma história somente sobre o outro pois estava uma história que mobiliza muitos outros seres que fazem a terra humanos e não humanos e seres que antigamente a gente chamava de naturais inclusive né nós seríamos como nós somos na verdade unidades nível de humanidade né nós não existimos sem esses seres que fazem a gente é poder estar aqui na terra né ao mesmo
tempo não se trata mais de uma mesma humanidade essa é a tese do ator a gente não pode mais achar isso a questão do negacionismo climático deixa muito claro que falta entendimento o qual é o problema é falta de consciência não se trata de ter falta de entendimento falta de consciência se falta de interesses muito diversas né então o ator vai dizer a gente tem que parar com esse negócio de achar que vamos todos os humanos nos unir para salvar a suposta natureza não a gente tá entender que está havendo uma guerra dos mundos em
que o mundo dos modernos do mundo dos negócios analistas o mundo dos das empresas de petróleo não é necessariamente mundo dos agricultores sustentáveis dos as pessoas que estão preocupadas com a mudança climática da greta não se trata da mesma humanidade né a humanidade essa idéia de humanidade que a gente tinha baseada na norma biologia da espécie ela não é mais suficiente para fazer a gente entendeu que o que está acontecendo hoje politicamente é principalmente e aí a isabela espanha também vai dizer é interessante é que a gente fala em antropologia mas tanto os povos da
terra tantos outros povos indígenas quilombolas eles não sabiam que eles eram parte desse desciam propus que causou outra por cena eles nem sabem o que fazem parte disso então talvez seja mais que na hora da gente entender que realmente foi uma idéia de onde eu propus uma unificação muito para muito é prematura foi unificado muito prematuramente não é assim que funciona a gente tem também então não torcendo o fim da idéia corrente de política a gente acha que as políticas se restringe somente às humanas humanos que sentam numa assembléia e começam a discutir ea negociar
seus problemas suas diferenças a proposta de política que é importante não proporcionam a gente começar a entender é uma política que seja alargado não humanos como é que a gente pode por exemplo fazer política com dióxido de carbono como é que vai fazer aprender a fazer política com nitrogênio é que quer dizer isso admitir esses outros elementos esses outros seres como existindo nosso mundo encontrando meios de acomodá los porque a gente vai precisar conviver com eles eles fazem parte do nosso mundo eles são seres que agem e que estão inclusive modificando ameaçando a nossa própria
existência então a idéia de política também mudou então não só os não humanos se tornaram agentes políticos em vez de recursos como também os não modernos os povos indígenas tradicionais não podem mais ser vista como culturas eles são outros mundos com uma variedade tão tão grande quanto nossa e concórdia vai ter que aprender a compor porque ele já vive há muito tempo fora daquela discussão divisão de natureza e cultura e eles talvez tenham muito a nos ensinar inclusive o ator vai dizer que essa divisão natureza cultura foi apenas um caso particular a gente achava que
ela valia para o mundo inteiro mas é fácil apenas um papo no caso particular dos mundos modos muitos mundos possíveis e das muitas possibilidades ele usa se ter mudado nada na área e que a modificação muitas possibilidades de compor mundo todos eles compõem o mundo então a natureza cultura foi só apenas um caso particular que a gente achou vale pra todo mundo mas várias então a gente se torna mais uma cultura como qualquer outra nesse caso o mundo como qualquer outro né então o ator vai dizer é preciso que aceitemos permanecer abertas a vertiginosa autoridade
dos existentes cuja lista não é fechada e as múltiplas maneiras que eles têm de existir e de se relacionar entre si sem agrupá-los muito rapidamente em algum conjunto seja ele qual for certamente não mais a natureza a natureza ea natureza dos seres inertes nas coisas que são simplesmente recursos ela acabou não existe mais é essa abertura ao terreno a autoridade que william james outro filósofo ator sempre cita propunha chamado pelo universo então a gente está falando não mais um único mundo um globo fechado em todos se comportam mais ou menos da mesma maneira a gente
está falando de um mais um universo mais amplo universo com muitos mundos com os quais a gente vai ter que aprender a compor então como eu falei está falando aqui de um fim da imagem corrente de mundo que a gente tem toda a gente pensa muita gente pensa que é uma esfera né o mundo já com totalmente feito dado desde sempre então os seres humanos ou a vida simplesmente apareceu numa terra já acabada simplesmente dá dá né o relator vai propor é que isso foi uma ficção também que de alguma forma expressavam um desejo e
interesse de a possibilidade de alcançar um conhecimento absoluto que não existe e no fim das contas o que a gente deve fazer a mudança climática nos ensina é pensar que esse mundo vai ser traçado a partir dos diversos feedback looks são os looks de retroalimentação nessa linguagem da ciência do clima os loops por meio dos quais os seres não afetando as outras então a gente tem de óxido de carbono que afeta as plantas que afeta a produção de oxigênio que afeta a produção da acidificação dos oceanos é a partir daí que a gente vai entender
efetivamente de que o mundo é feito como ele é construído e como ele pode ser mantido e o que a gente precisa fazer para que ele não seja desfeito acompanhar então os seres nesses processos de transformação mútuos dos outros que é o processo que mantém o mundo como ele é é é ana tinga que é uma propaganda ela vai dizer que nós estamos cercados de muitos projetos de fabricação do mundo são muitos projetos humanos e não humanos que esses projetos eles emergem de uma versão mas eles emergem de atividades práticas de é por meio das
quais todos os seres que existem fazem suas vidas é nesse processo que os seres alteram seus por alterar o planeta quando a gente entra na teoria de gaia isso eu vou dar um exemplo que a gente entender como é que isso funciona nossa parte vou passar uma outra coisa interessante alguém não há aula que foi uma cientista que comentou que a gente já fica no laboratório sofrendo tendo que fazer várias descobertas escrever artigo e agora e sempre me dizer que a gente tem que fazer divulgação científica que a gente tem que sair do laboratório e
finalmente é enfim se ele tem coisas que não são ciências sim vamos simplesmente porque né como diz o ator os negacionistas perceber muito bem que a descrição dos fatos nunca é neutra que se você se existe aquecimento global ea causa humana que isso vai sustentar uma política eles sabem muito bem que essa descrição de extinção entre descrição e prescrição nunca existiu toda a descrição da prescrição e é que eles fazem não existe esse fato não existe então eles entenderam muito bem que o sentido não pode mais se esconder atrás de simplesmente gostou do fato porque
a disputa não é mais essa não adianta você dizer a verdade você vai ter que viajar e política né aqui por exemplo o james hansen que foi o climatologista primeiro climatologista que ficou conhecido porque foi ele que foi no congresso americano 88 atestar que existia mudanças climáticas estão toda a discussão que a gente tem hoje na sociedade foi ele que provocou james hansen isso aqui foi uma manifestação de ativistas climáticos em 2013 e ele foi preso nessa manifestação que ele estava lá com os manifestantes gritando tá é o repórter chega pra ele falou poxa mas
se não se sentia tão respeitado cientista da nasa com um histórico tão interessante é importante isso aqui sendo preso manifestação ea resposta dele pelo jornalista foi o que você faria se você soubesse que eu sei é que se tornou inclusive o nome do blog do alexandre costa não sei se vocês conhecem então o climatologista superinteressante nem legal de seguir é por conta da homenagem de emergência em gestão tendo sem fazer política de pegar na mão na massa e fazer política não tem mais como eles ficarem simplesmente contexto se contentar com o que estou dizendo a
verdade é que os fatos descobertos aqui pra vocês isso em 2003 mas toda hora está preso ele n fundação eo ator depois ele brinca ele o ator e filho ele é um dos autores muito muito inventivos então para falar sobre gaia sobre esse assunto ele criou uma peça é chamada larga global ser cosia assim a climatologista da peça em determinado momento o negacionismo fala pra lá vamos debater vamos ver se a sua verdade é tão boa quanto a minha nessa coisa de ouvir os dois lados e aí ela resolve não debatemos uma via para ele
falou olha vai dizer aos seus mestres que os cientistas estão a caminho da guerra e é disso que se trata sem a ciência também entram nessa guerra justamente a divisão é que acabou com a divisão né o antropoceno que acabou com a divisão natureza cultura colocou o cientista na política também porque na verdade ele sempre teve na política essa é uma outra discussão que o ator coloca junto não tinha mais como as modernas né quando você está em meio de de fazer uma descoberta científica ou meio de uma produção científica você está negociando com um
financiador só negociando patente você está discutindo descobrindo é qual o melhor dado ao soldado funcionam a política a ciência também é feita de política o problema é que quando se estabiliza o resultado o resultado vai virar simplesmente um fato natural então que o ator dizendo vamos mostrar como é que a ciência produzida vamos abrir a caixa preta da ciência vou mostrar que os dados da mudança climática são confiáveis porque tem uma série de medições tem uma série de métodos para garantir a confiabilidade destes dados não é simplesmente porque é uma verdade encarnada que apareceu o
cientista foi revelada para o cientista é porque esses métodos são confiáveis ea gente tem que confiar neles e mostrá los para que as pessoas também não caiu nessa discussão dos negacionistas né ele fala em vez de acreditar que a sua ciência deve atender a demandas e realizáveis de uma epistemologia que exigir uma distância uma objetividade a gente vê um pouco de final da tarde também né a idéia de uma objetividade de desinteresse dos objetos ineficiente que simplesmente aparecem não vamos pegar em armas vamos dizer quem nós somos que de que um mundo em que mundo
nós vivemos com que tipo de seres nos aliamos eu sou cientista climatologista estou aqui para defender as mudanças neve e óculos de carbono e as exigências que o dióxido carbono faz pra quem é ele não destrua gente é meio nessa linha a a a discussão do ator outra coisa que acaba não entrou por sendo é de crise a gente fala muito de crise ecológica crise climática mas mesmo os jornais ultimamente então é saindo um pouco de seu vocabulário da crise né estão falando em colapso em catástrofe por quê olá tudo diz né porque ele está
vivendo não vai passar não vai ficar melhor né o que poderia ter sido apenas uma crise 30 anos atrás quando a coisa foi descoberta hoje se tornou o que ele chama de uma profunda alteração da nossa relação com o mundo simplesmente está aí a gente não pode mais achaque é possível voltar atrás né ou como diz a débora da novis que o viveiro de caixa no livro deles embora tenha conhece conversado conosco muito provavelmente o antropoceno terminará sem nós né o antropoceno só deverá dar lugar a uma outra época geológica muito tempo depois de ter
desaparecido da face da terra é esse o nosso tempo é dele que a gente vai ter que viver então como desonestos ing a gente vai ter que talvez aprender desenvolver artes de viver no planeta devastado talvez se trate disso né e ao mesmo tempo então a gente tem que abandonar as crenças de salvação né as crianças a salvação 1 do mundo deste filósofo que implicam com o nome antropoceno é justamente por isso o outro pois é um grande centro de tudo né então ou seja o agente vai ficar desesperado percebido o meu deus não tem
mais nada que fazer na hora que nós fizemos ou a gente vai fazer como esse pessoal do chamado bom torcendo a então já que a gente desvia dos organizou tudo vamos organizar mais controle mais intervenção já engenharia aquelas coisas que a gente discute aqui né o antropoceno acaba dando muito poucas possibilidades de ação que não há culpa o derrotismo ou então uma tentativa de controlar e botar mais um homem na história né vamos nós de novo nosso poder tentar recuperar até né então isso aqui por exemplo uma foto de um projeto vendido como o grande
encontro o outro por cento na placas solares de diversas muitas extensões de terra aqui no fundo a gente vai à montanha é esse tipo de mundo que é que a gente vai ter se a gente continuar insistindo não propôs nessa discussão sobre o ombro a zona vai dizer é a gente tá vendo proliferar muitas histórias sobre o apocalipse sobre a salvação né só que a gente deveria o que é a verdade aprender a herdar a herdar esse problema sem legal né é preciso nesse sentido por terceiro proteger a política das histórias acabadas sobre o mundo
a política precisa a gente precisa de política pra acreditar que tem coisa a fazer que não se está simplesmente dado e que no fim das contas no na mão dos cientistas ou dois grandes de tecnólogos ou dos grandes é empresários que essa situação vai se resolver a gente tem que fazer alguma coisa né então ela tem esse livro chamado permanecer com o problema nesta em viterbo a gente precisa aprender a permanecer com esse problema dos mundos danificadas para pensar como é que a gente vai evitá los sem mas nutre delírio de salvação porque a salvação
a história fala porque ela fala é o tipo do tipo de coisa que a gente pode esperar do antropoceno são projetos megalômanos que vão dizer que vão se dispor a salvar o mundo mas que na verdade a gente não tem muita confiança do que eles são capazes de fazer podem tornar a situação ainda pior com a gente discutir um pouco aqui sobre questões de engenharia enquanto alguns cientistas falam que a gente não deveria falar em geoengenharia porque faz parecer que a gente tem muito controle a gente neles que tem muito controle que estão fazendo deveria
se chamar de intervenção climática porque fica um pouco mais da melhor o caráter experimental do que está sendo feito na sequela tem vários itens e quércia co2 tem até uma idéia de colocar espelhos refletores ao redor da terra pra enfim montar o sol já os raios solares tom é verdade que depois mas enfim e então eu falei um pouco com vocês essas discussões sobre o antropoceno né a mais outro por sendo por conta dessas críticas toda a gente está falando de não se trata da espécie humana e os índios os índios não tem nada com
isso nem os pobres dos pobres tem alguma culpa do que está acontecendo a gente deveria chamar de antropoceno não é melhor chamar de capital sendo que a culpa do capitalismo mas as propostas nessa linha a não deveria chamar de ângulos e não porque a culpa foi da revolução industrial que foi começado a inglaterra ou a culpa do euro ou cena que ocupa da europa então fica essa briga de nome a propósito é exatamente assim acho que ninguém propondo mas essa questão né nos tratam de questionar necessariamente o problema mas é de fazer penetrar nessa narrativa
oficial que fala de um antro pôs um problema que ele criou e o tipo de solução possível que ele vai oferecer né então trazer e fazer pensando em entrar nessa narrativa outros discursos sobre a terra da terra outras explicações sobre como chegamos a isso outras proposições sobre o que fazer que não sejam ditadas pelos cientistas e pelas enfim pelo capital no fim das contas é porque se trata sempre de soluções que são economicamente é interessante para alguns então eu não vou falar tanto aqui nos desses dois conceitos é o capital oceano foi um conceito que
foi proposto pelo juízo humor é o primeiro mas a dona rara e também já tinha proposto né a dona da área e vai dizer que seria mais interessante falar em capital sendo que entrou por cento porque foca melhor os processos metabólicos de transformação e situa melhor os responsáveis quem está envolvido né ela vai dizer é que é você com você consegue olhar melhor os complexos que estão envolvidos e situados historicamente para pensar é como é que a gente chegou até aqui e ela vai dizer que inclusive é interessante porque eu capita a história do capital
sendo antecede a discussão da revolução industrial o que a gente gera uma outra por cento fala muito do século 18 em um momento que ele começou a falar usar carvão a transição por no capítulo 5 até ela acontece com a agricultura escravizadora que permitiu as plantas chance né por essa razão estão propondo um outro nome nem vejo capital sendo plantation não sendo ou monocultura ou sendo essa a gente quiser falar em português né porque por exemplo a ana que se propõe ela diz que os planteis nada mais foi do que uma simplificação geral mapfre uma
simplificação brutal de ecossistemas então já existe uma floresta completamente diversa né ficou como é que você faz uma plantação de soja de cana de açúcar uma monocultura de cana de açúcar você devasta todos os outros seres que existiam você colocação mesmo ser que a planta de açúcar na planta cana de açúcar que vai não vai mais interagir com as suas espécies companheiros vai estar simplesmente interagindo com outras plantas do mesmo ou seja a diversidade diminui drasticamente a essa composição está muito mais sujeito ataque de prédio de peixes de predadores porque enfim uma diversidade ajudava a
proteger não existe um desequilíbrio muito grande né isso não é feito simplesmente só com as plantas é a canalização é de todos os viventes são plantas e animais são micróbios são pessoas também nessa foto que mostra todo o tipo de escravizá são envolvido na nos processos das plantas sejam né então é uma sempre avançar sobre o tal de simplificação em que os viventes são escravizados em dinâmicas muito menos diversas daquelas que ela dê floresceram né com isso ele se possam se tornar eles são capturadas e tornados apenas recursos que vão ser enfim servir convertidos em
capital então o plantation paranatinga destino dessa experiência de commodities e com comoditização e de transformação em de seres em recursos essa foi a primeira experiência do capital à origem do capital da capital aplicar isso até hoje é o capitalismo é sem capitalismo se expande por isso ela propõe que a gente fala em plantation não sendo em vez de capital' oceano mas vamos falar mais especificamente de outras histórias já é para a dona raro e até apesar disso ela gosta do capital sendo mas diversos outros filósofos não gosto dessa discussão de antropoceno ele estão preferindo outras
sugestões né então olá turista guerra eles vão usar sobretudo esse conceito da teoria de gaia eu não sei se vocês já ouviram falar dessa teoria é uma teoria com o nome que tem sido muito é usada ultimamente para coisas desde café de ver a aula de yoga até experimentos espaciais né gaia é aulas de gaia enfim expedição gaia esta acontecendo mas gaia na verdade é uma teoria proposta pela bióloga lhe margulies e pelos games love lock um cientista da atmosfera também na década de 80 né o que ele pensava que até o clima da terra
a explicação sobre como é que o clima da terra se mantém e se formava não estava muito muito bem é agora muito fácil de entender se você só pensava processos naturais né a concepção oficial era uma terra simplesmente dada existentes o clima sendo resultado somente da incidência de raios solares e que sorte da vida que isso foi bom pra ela né da vida simplesmente se adaptava a esse meio e se beneficiava desse clima que minimamente era ameno e propício para o seu desenvolvimento o clock a maioria vão ter a intuição vão desenvolver é que no
fim das contas a vida participava ativamente da fabricação do meio físico geofísico ig mico né a evolução do organismo está intimamente articulada à evolução do ambiente físico químico no sentido de que eles modificavam esse ambiente né o clube então mas também as rochas usuários oceanos não são simplesmente algo natural dado desde sempre eles são produtos da consequência também das da ação da vida então o exemplo que ele dá por exemplo é um exemplo de por exemplo um exemplo que ele dá é a formação por exemplo desse evento da grande é acessar grande oxidação que aconteceu
2 milhões de ano e meio anos atrás então que a eles dizem aqui nos seus primeiros anjo a atmosfera da terra era sobretudo dióxido de carbono o produto de múltiplas e erupções vulcânicas ou seja não estava dado né a atmosfera era formada pelas resultado dessas erupções vulcânicas somente quando a vida pareceu que o equilíbrio começou a mudar as bactérias especificamente as cianobactérias a professora vera falou delas aqui também né na discussão sobre essas são bactérias e da ecologia aquática sendo bactérias foram os primeiros seres vivos a fazer fotossíntese na terra netão primeiro momento quando ele
começar a fazer a fotossíntese o boné a gente sabe que o produto da fotossíntese é oxigênio eles oxigênio a todas e melado pelas rochas num primeiro momento muitos anos de actividade de fotossíntese muitos anos de oxigênio sendo assimilado pelas rochas até que em determinado momento a quantidade de oxigênio disponível passou a ser muito maior do que as rochas conseguiram assimilar esse oxigênio começou a se concentrar na atmosfera e por conta de mais alguns milhões de anos milhares de milhões não saber direito é esse é o oxigênio se integrou completamente na composição da atmosfera ea vida
que a gente vive hoje né os seres complexos que poderão é produtor e fé proliferar por conta dessa nova composição 'nesse devem justamente a ação dessas bactérias né então a não existe existe muito poucas coisas no mundo que são simplesmente cidadãos talvez as placas tectônicas enfim talvez magma existem dentro da terra mas está acima do no fundo dos oceanos até o topo das das árvores ou um pouquinho acima da troposfera tudo isso é fabricado nada de ser dado tudo isso foi construído historicamente por meio de interações contingente de longe um coisa e imprevisíveis entre os
diversos seres que foram se configurando uns para os outros meio uma meio ambiente eu acho uma imagem linda assim de entender que a terra não é simplesmente algo pronto era algo que estava o tempo todo em construção e que pode muito bem se desfazer e é pra essas com composições que a gente tem que estar atento a isso desde então cerca de dois milhões e meio de anos atrás a atmosfera da terra contém quantidades significativas de nitrogénio oxigénio sustentando a vida neste planeta acordo do nitrogênio é exatamente bem como é que é mas parece que
eu fui inicialmente existia nitrogênio apenas no oceano é um gás inerte então ele permanecer ali com a proliferação da vida no oceano esse nitrogênio começou a circular e começou a ser lançado na atmosfera e hoje nós temos nitrogênio na atmosfera ajudando inclusive a que o oxigênio não se dissipe que é um gás altamente volátil netamente reativa então a gente sabe a gente vive é isso que o que falava na aquele cientista e escritor falava no início daquela matéria de que nós rolou sendo nada de normal no oceano né é uma condição muito especial efetivamente a
gente está vivendo um mundo que o há a possibilidade da vida da terra como a gente conhece hoje a complexidade da vida que a gente vive hoje ela é fruto de uma o processo histórico é gigante de muitos anos é uma composição muito frágil muito frágil né equilíbrio dinâmico que depende muito do processo que não podem se estabilizar então para o ator bruno atua há gente a falar de duas vogais diferentes nem a do bruno latour e adele está em guerra por bruno latour gaia é tudo menos a natureza é nerd tudo haja né a
metafísica do ator é tudo que existe age ou agido recebe uma ação então nesse mundo nesse sentido nada é dado tudo é construído é fabricado e todos os seres alguma formação sobre os outros querendo permanecer na existência netão desde a aprender dióxido de carbono a molécula de oxigênio até selar os dinossauros todos os seres que existem que querem permanecer na existência e vão modificar uns aos outros para conseguir seu objetivo alguns vão fracassar outros vão outros bonfim proliferar conseguir ser bem sucedidos outros vão se juntar ao fazer simbioses alianças para que é alcançar esse objetivo
mas se tratam de um mundo completamente animado tudo haja ao mesmo tempo muitas pessoas que entendiam a teoria de gaia como um grande sistema auto regulador então uma terra que essas interações entre os organismos autorregulava o clima é como se houvesse como sua agência é maior a vida regulando a terra ele vai dizer não tem nada de de intencionalidade simplesmente a intencionalidade todos os seres agindo sobre os outros né então as conexões que fazem a estabilidade da terra elas são contingentes e né e elas são simplesmente intencionais do próprio cerqueira existir mas é um pertence
uma grande intencionalidade uns né ser a mãe natureza é uma lei exatamente nos tratar disso né então simplesmente a coisa se estabeleceu ao longo de milhões de anos de seres modificando seus vizinhos para tornar sua própria sobrevivência ligeiramente menos improvável essa história da vida na terra nesse sentido não faz mais sentido a divisão entre ser e meio ambiente e os seres fazem seu próprio meio próprio meio não são simplesmente algo ao qual ele se adapta netão se até a bactéria modificou é a atmosfera até que ponto a atmosfera algo a qual a da bactéria adaptar
algo que ela produziu não dá mais para saber exatamente onde começo serão de comércio meio né onde começam e acabam outro né então o organismo dobra o seu meio em torno dele para melhor se desenvolver nesse sentido também é muito difícil delimitar com muita precisão o interior e exterior de um agente a gente o tempo todo trocando e her revalidam das conexões né se modificando virando outros né nós não somos humanos tempo todas têm bactérias que se elas tomarem proliferar ea gente fica doente a gente pode deixar inclusive existir então é a grande guerra dos
mundos delatour de alguma forma tem a ver também com essa grande divisão essa grande é a ação de uns sobre os outros é que fazem o mundo que estão no mundo completamente ativo não existe mais o mundo inerte aqui né em gaia é bom sem sempre mas a única crítica que vai fazer o downgrade o gene egoísta é que o gene é justamente o docs parecia saber dividir separar bem o que é um gênio e o que quer o seu exterior ele vai falar isso na verdade a infiltração de uma teoria liberal de quando a
economia na forma de pensar a biologia porque essa idéia de externalidade descer para uma realidade isso é do liberalismo econômico na biologia ea dona raro e vai dizer também não é a vida não é feita de autoconhecimento turano né a vida é simples é 12 mas margulies é a vida é feita da composição de seres que haja uns sobre os outros se envolvendo se comendo aí não digerido bem e depois se conecta com o outro é toda história tem mais exatamente então é isso aí pode parecer bobagem mas há toda uma diferença um diferente modo
de pensar de conceber um boné mundo completamente repleto de agências e que você não pode mais contratar nada como um mero ambiente né dependendo da perspectiva é tudo é sujeito no fim das contas quem está falando aqui é essa frase aqui do lado então é interessantíssimo né se o clima ea vida evoluíram juntos o espaço não é uma moldura nem mesmo contexto - ainda algo simplesmente dado o espaço é filho do tempo o espaço que a gente vive ele é fruto dessa interação histórica milhares de anos bilhões de anos entre seres modificando os outros espaços
filho dessa história né e gaia no fim das contas essa história né porque ele fala gaia como gel história é na sua história dos humanos é uma história que precisa efetivamente ser pensada é nesse sentido daquilo que fred falou é que a natureza cultura nesse caso a gente vê que pelo menos a história uma história de depende dessas interações dos seres também tem histórias seres naturais também fazem história então por isso que essa história não elas houve uma colisão não podem deixar de ser pensado e separadas né e aí no contexto então ainda do já
que a gente não pode mais se organizar como humanos numa terra simplesmente tada ele vai propor pelo menos duas divisões na guerra dos mundos que ele falou que a gente está vivendo a agente teria então aqueles que se acham ainda humanos néel grupos vivendo no oceno né em que a natureza simplesmente dada simplesmente recursos nos quais a gente pode lançar mão para se desenvolver e aí contra eles têm o que eles chamam de terrestres nerd foi de ranu sneath bound inglês e enfim ele agora tá usando terrestres que são um povo povos que são convocados
por gaia é que se sentem preparados a lutar para defender seus territórios para entender o que eles dependem para viver de que outros seres eles dependem para viver então se nós formos terranos aqui todos vamos entender que a gente precisa de fazer uma negociação com dióxido de carbono porque ele continua proliferando com militar gente tá ferrado é preciso entender que o nível de público essa praia as praias do nordeste tem que ser limpas ontem né porque és um absurdo que isso seja colocado em questão não está errando estão o tempo todo tentando entender e esse
é o ponto do ator quando ele fala nos loopings nem dos loops inglaterra no globo a terra a gente tem que ter ela como loops ser terrana se permitir sim lançar nestas histórias de composição do mundo nessas histórias de entender como é que o mundo é fabricada né então por isso é tão importante é imaginar você é capaz de imaginar o cretáceo né como é que as rochas apareceram como é que o dinossauro deixaram de aparecer para entender o que pode acontecer com a gente por isso é tão importante os modelos do ipcc rodar em
vários cenários a gente precisa começar a prestar atenção para as possibilidades de transformação do mundo do qual a gente depende não só a gente os outros seres que fazem o mundo connosco que vivem connosco e que se desaparecerem a gente não tem a menor idéia do que pode acontecer essa foto aqui a foto da capa do livro do lá tudo faça idéia é que não sei se dá pra ver que quando descobri isso achei super interessante é parece uma paisagem simples mas quando você olha aqui nessa ser nesse a água que está traçando é como
se fosse um globo vocês estão vendo com seu globo e aqui é como se o mundo tivesse desabado no mundo ele fala assim a coisa mais importante a gente tem de controlar o senado é que a idéia de o globo se desfaz um grupo completamente pronto ea gente tem que entender o mundo nessas conexões mundanas aqui mesmo na elas honda com rio na relação com a árvore é essa fabricação com essa idéia da dessa foto aí estão as guerras não vai discordar do latour mas ela vai dar um foco um pouquinho diferente da idéia de
gaia né ela em vez de focar nessas agências a distribuição de agências e subjetividades pelo mundo não é tudo age mas agora prefiro pensar é como um ser como se fosse um ser cuja transcendência sequer se coloca sobre a gente a gente não pode mas é como se fosse um planeta vindo na nossa direção gaia é aquela coisa da imagem da melancolia aquele filme de lars von trier um planeta na nossa direcção que a gente achava que a gente vivia sozinho no mundo de repente estava no planeta um ser que a gente não sabe controlar
que a gente não tem a menor idéia de como ele vai se comportar e concórdia tem que aprender a conviver né eu penso que ela vai dizer que gaia é um ser que tenha uma história e um regime de atividades próprio no qual a gente não tem muita pista né que esse regime de atividade próprios ele provém das múltiplas emaranhados maneiras pelas quais os processos se articula os outros é por conta dessa possibilidade infinita de repercussão dos processos onde os outros que a gente não sabe dizer como é que deve reagir né ela fala que
há é a crescente costinha tri clichy se ela se ela se incomodar demais ela pode varrê agente da face da terra né então não somos mais autorizados a chegar e é por isso que a crise veio pra ficar né não vai passar a gente vai ter que lidar com ela né a gente aprendeu a prestar atenção a esses processos e prender prestar atenção nas é nas agências que estão fazendo mundo com a gente né então nesse sentido ela tem um livro chamado que é um livro com o título muito encorajador que é no tempo das
catástrofes é e subtítulo a resistir a bárbara que se aproxima é então ela vai dizer é que significa resistirá barbária né a gente tem que aprender a compor com gaia é a terra que nos convocar num capitalismo e ela chama capitalismo sentido é assim a gente a gente pode não vai entrar muito em detalhes e afins attima disso os grandes empresários das grandes indústrias é que vão de alguma forma tentar tratar sacra com uma questão de gestão né então tá vamos fazer sem soluções mas acho que elas sejam rentáveis a claro desde que a gente
possa continuar com o crescimento econômico a claro que sim mas olha se a gente não tiver alimento josé o transgênico não vai ter comida no mundo neca de fazer chantagem nessa montagem de um mundo viveu o mundo mais horrível ainda né ela fala com porto gaia é o que a gente precisa fazer não é com o capitalismo para acreditar na economia verde parar de acreditar de negócios sustentáveis isso vai só de alguma forma retardar o nosso encontro com a parede a gente precisa efetivamente criar meios de se vincular essa terra de ser convocado por gaia
é por aquilo que a gente precisa fazer né então ela vai lançar mão desse conceito aqui de replay em que é difícil traduzir pode ser reivindicação pode ser retomada não pode ser enfim acho que as duas melhores né reclamar mas no sentido de tomar de volta né então ela vai falar que nesse sentido gaia ela funciona como uma arte de dar voz a poderes humanos não humanos que precisam ser considerados para não se terem tornado destrutivos a gente tem que levar a sério essas agências que estão de alguma forma proliferando enquanto a gente foi negligente
então se trata de marte de cuidar das preocupações que nos reúnem é claro que tudo isso não é um plano infalível a gente vai ter que está experimentando é nos aproximar até aprender a fazer nossas próprias coisas vai ter muita gente tentando fazer hortas urbanas tentando é recuperar maneira de a de produzir alimentos neto já está vendo muitos movimentos hoje sobretudo de que são importantes ela vai dizer esse como ela fala até a notei aqui pra falar pra vocês daia se reapropriar também curar é tornar-se novamente capaz de compor de prestar atenção então fala se
você pega por exemplo os camponeses é eu fui visitá um povoado de camponeses é no interior lá no semiárido a maneira como eles lidam com a terra não é simplesmente forçar a terra produzir é observar o que funcionou é respeitar o tempo da terra não é só enfiando agrotóxico e e todo tipo de fertilizante tem a um tipo de aprendizado de composição que é justamente que a modernidade tirou de nós né a gente tem que aprender a retomar esses processos e até aprendeu já a forma de ouvir a natureza de ouvir e aprender os círculos
entender que se você por exemplo numa região que só chove seis meses por ano você vai aprender a guardar água né você não tem como forçar a chuva vai ter que aprender a respeitar o ciclo da terra tem todo na outra forma de composição com o mundo que pode ser aprendido que a gente tem que recuperar é nóis cidadãos da cidade ela fala nós que aqueles que nos ensinaram a ter medo de insetos eles que nos ensinaram a onde é tudo nós temos que aprender a nos interessar de volta pela vida pelo que faz a
vida ela vai dizer é que se trata isso de uma prática ecológica não porque a gente vai encontrar uma harmonia mas a gente vai com isso cultivar uma imaginação que nos permita criar novos tipos de relação uns com os outros netão imaginar outras formas possíveis de compor a atmosfera com um dos oceanos outro tipo de forma de lidar com esses seres né é é uma criação coletiva também no sentido de aprendizado de não ouvir aqueles que nos dizem vocês são incapazes vocês são egoístas vocês são impotentes nós temos que nos nos é proteger desses que
dizem que a humanidade é assim mesmo vmt horas tem que proteger do meteoro essa questão né ela vai falar né que ela considera como práticas nesse sentido né as hortas urbanas que estão proliferando não traz todas não trouxe alguns exemplos só pra gente pensar no que ela chama de reclame experimentações de outras formas de pensar a terra os bancos de cimento ao rio a foto é mais um banco de sementes do pessoal do semiárido que aprendeu a começar a guardar somente previ evitar ficarem reféns da semente transgênica da monsanto é esse pessoal superinteressante saúde que
ele se chama os guerreiros do pacífico é eles moram numa ilha que não sei qual é um país na insular que está ameaçado de é goleado pela pelo aumento do nível do mar e eles falam nós não estamos afundando afundando nós estamos lutando no entanto todo um processo político enfim de revisão da matriz energética do país e de ativismo também né também aqui a gente tá falando por exemplo nessa que é a foto passado de belo monte nem tão assim existem muitos movimentos de resistência de aprendizado coletivo contra esse mundo da natureza o mundo dos
humanos né os terrenos estão aí são esses todos os terrestres na verdade é que é uma ocupação na frança que certamente estão em guerra é é a sadino fernando de holanda que é é uma região que foi removida agora pelo micro metrô funcionavam vários anos 15 anos de ocupação porque era um terreno que o governo queria construir o porto e eles diziam não a gente não vai sair daqui é o lema deles era contra o aeroporto o seu mundo interessante é que eles sabiam que era uma guerra de moedas na então eu não quero o
aeroporto no mundo que ele traz não foram removidas ficaram muito tempo mas o mundo e também claro se todas as discussões atingindo então estão em guerra aposta nisso ela aposta nessas pessoas nessas possibilidades de de resistir e de criar porque não se trata simplesmente de resistir nesse processo você aprende alguma coisa de construção coletiva você aprende alguma coisa de enfim outras coisas são criadas uma inteligência política nova pode ser desenvolvida é nisso que ela posta e ela vai dizer né há quem diga que acha que esse pequeno demais ou que isso é muito pouco é
se você acha isso na verdade não está esperando que venha depois alguém resolver a questão por você ea forma de resolver essa questão ela vai dizer a gestão da penúria não especialistas que vão decidir quem pode e quem não pode comer quem merece quem não merece viver então a confia completar essa pé esquerdo no chão na espanha é maravilhoso porque ela vai focar nesse nessa expressão dessas práticas coletivas pra lá é pra pensar uma resposta à gaia é então ela vai ver eles vão dizer tanto ela quanto à tona contra a pretensão de velocidade desse
antropos que se acha um só e que se acredita existir em si mesmo né os meus e os seus embaixadores na osb industriais os humanos os capitalistas ela oferece os mil nomes e modos de gaia e aqui eu trouxe um cartaz em um evento que a gente organizou justamente em 2014 com essa temática do meu nome de gaia enfim pensar que do mesmo modo são e se já existir uma terra que não é mais determinado para que uma divisão natureza cultura uma terra que efetivamente reaja nossas ações e com as quais já visando a aprender
a conviver bom gente agora são sete horas vamos fazer um intervalo nenhum e vocês acham só pra fazer um esclarecimento na análise de conversão porque no intervalo agora analisa só pra também não passa muito rápido já que está com o tempo também que essa apresentação da curta pra gente falar um pouco dessa coisa do capitalismo aqui né de quem está falando quando esta questão está falando com ela fala em capitalismo ela não está usando a palavra num sentido vulgar simplesmente de todo e qualquer empreendimento industrial todo e qualquer coisa que a gente possa se ela
não pode mais andar de carro não se trata disso né você tá só de é praticamente um modo de pensar o capitalismo que ela está falando aqui né ao capitalismo em outro livro que ela fala disso eles mas vamos anotar que é um livro sobre a feitiçaria capitalista é um livro que ela tem com feitiçaria capitalista não tem português e inglês e em francês mas é maravilhoso é um livro que ela escreveu com filipe pinhal em que ela desenvolve essa tese de que o capitalismo nada mais é do que um feitiço que captura a nossa
potência de pensar e agir por conta própria então como é que ele funciona ele vai criando você tem muito de indignações um mundo de coisas que você olha pro mundo fala mas que absurdo mas não pode ser assim mas aí vem sempre alguém para dizer pra você a cena acredita que é possível você fazer uma coisa assim acredita mesmo que tem algo não está tudo dado estabelecido então ela fala que são pequenas mãozinhas que estão o tempo todo fabricando esse sentimento de impotência e criando na gente essa é impulso à aabb x abster daquilo que
a gente se incomoda de nossas encomendas nossas reivindicações em nome de uma pretensa entrada no clube dos razoáveis seja razoável nessa não pode esperar isso vai ser esperar que o que a gente vai poder por todo o mundo como orgânico ou seja razoável se espera mesmo que a gente vai todo mundo e justiça social né então é do capitalismo quando ela tá falando aquilo tá falando especificamente dos processos soldas atitudes individuais ou pego um ônibus e pega um carro viajando de avião e isso faz parte do mundo e é claro que a gente vai ter
que tomar decisões quanto mais você pensa nessas questões mais você vai sendo afetado né por elas se você conseguir lidar com isso não como um moralismo de ar você né não pode mais fazer tal coisa mas se perceber esse processo como um processo de afetação e de entendimento contínuo essa é a maior política que ela acha que a gente pode fazer né mas é claro que com isso pequenas atitudes individuais também contam a gente está numa situação tão desesperadora que todo apagar a luz e fechar a torneira gente vamos lá então eu estou a favor
não vai resolver o problema do capitalismo mas minimamente vai dar alguma contribuição também a gente vai conversando um pouco sobre isso né que essas atitudes também ajudam a gente a repensar e pensar o problema eu me tornei italiana quando comecei a estudar essas coisas não por uma religião por um dogmatismo e simplesmente porque a cada vez que eu comi eu pensava então cada vez que você como você pensa você vai pensando você vai viver aprendendo a construir um outro mundo a partir daquela relação se trata disso né basicamente num moralismo de ai você come carne
você tá errado pelo menos não penso que esse é o melhor jeito de de lidar com as coisas se vestir mais alguma coisa aqui dele ai pra abertamente por isso a quando você fala em capitalismo a gestão dessa nova crítica isso um monte de outras histórias do mundo passam desapercebidos a gente escolhe um registo do capitalismo pra falar então capitalismo a história da aproveitamento é de determinada matéria é que é trabalhada indústrias por uma mão de obra néné você acaba perdendo de vista os outros modos por meio das quais essas pessoas existem trabalhadores um trabalhador
é uma pessoa a o carro vamos ao carvão ele tem os seus modos de agir né os fim há os processos todos o que o capitalismo faz de certa forma simplificar muito a história do mundo a história do mundo é muito mais vasto e muito mais completa e complexa do que essa narrativa simplesmente aqui né trabalhadores senhor é do the natural no meio de produção então pra complexifica mesmo na praça e contra e dizer que não existe o capitalismo mas pra quê embrenham capitalismo essas e outras histórias do mundo que a gente vai ver muito
bem que é o caso de anat sem faixa ou passar um pouquinho mais de calma como está com o tempo é isso é uma coisa interessante é quando crescer crescer crescer é porque gaia para essas pessoas porque quando você fala em gaia as pessoas arrepia até porque fica diz pegar isso na ciência é uma bobagem é a espanha se fala não pode falar em gaia como uma entidade mas o deus mercado todo mundo acha que tá de boa né o mercado essa entidade que está aí o deus-mercado tudo bem agora gaia não isso é demais
é uma das críticas que ela faz ao problema do antropoceno né em um artigo sensacional chamado também só tem inglês é aceitando a realidade de gaia a cef ea editora gaia em que ela fala justamente que ela suspeita que o sucesso do antropoceno antropoceno virou tudo virou exposição ver o livro vidas pois nem virou um monte de coisa todo mundo se apropriou do antropoceno ela acha que tem a ver com um certo conforto que desejam proporcionando passa porque ela implica um tempo futuro dos geólogos com sua perspectiva muito distanciado dos problemas né o geólogo pode
esperar 20 anos para dizer falar de sua vez tem mesmo com marca da presença humana aqui nesses estratos da terra ela vai dizer que é uma situação muito distante dessa da situação sórdida é caótica em que a gente está metida então eu quero falar em gaia justamente pra mostrar que a gente está vivendo uma época de incerteza o antropoceno da cria uma ideia de uma ciência de um outro por um controle é de algo que está mais ou menos previsível o estabelecido é gaia non daia faz a gente perceber justamente essa incerteza e essa composição
esse outro ser que a gente não conhece muito bem né você acha estranho não não é só na verdade não é que seja um outro ser que a gente tem que imaginar uma imaginar esse outro planeta como algo que se impõe sobre nós mas é como se fosse uma nós já somos ele nós já somos ele é ganso outra coisa interessante que tinha prometido para alguém que vai falar sobre isso é que essa ideia que a gente tem do mundo completamente separada da natureza então acho que muita gente fala há o problema é humano no
planeta vivo muito bem sem a gente se nós entendemos essa interrelação a gente vê que se o mundo fosse humano sai da equação é claro algum tipo de planeta existe mas não é mais a mesma idéia não tenha já o tipo de relações que a gente já estabeleceu com os animais de estimação né com saúde boa isso que a gente continue assim que faz crescer né com o próprio modo de existir no mundo nós fazemos parte também dessa rede então eu sou contra essa idéia de que há de melhor e acaba humana porque se acaba
o mundo de uma hora pra outra a terra vai sofrer os outros seis que estão aqui com a gente vão sofrer também então vamos pensar vão para aquisições de resolução total a gente sabe que solução total quer dizer né na história recente das disputas de povos nada de solução total e tem que pensar em soluções parciais regenerações parciais aprendizados novos decomposição nesse mundo que está enfim em vídeos transformar profundamente mas quando ela fala em ser é basicamente pra ele pra entender o critério indecifrável e imprevisível dessas reações que a gente está em vias de desempenhar
de ar é nesse sentido é como se ela fosse uma pessoa imprevisível e clichy é é a palavra às partes a é é uma pessoa voluntariosos a gente puder dizer assim nesse sentido que ela pensa como um ser mudar toda a estratégia também e é interessante recorrer existe outra imaginações que não são mais as modernas secularizadas né pra gente repetidamente recompor o mundo de 3000 outras bases no nesse livro da feitiçaria capitalista justamente a história faz questão de falar em feitiçaria para trazer então um conceito uma ideia que a gente os modernos achavam já ter
sido relegado ao passado ou povos primitivos na feiticeiro que bobagem essa faixa etária em que ela fala os modelos têm tanta confiança de que não existe feitiçaria que eles acham que eles podem viver sem proteção que joão se proteger eles são simplesmente vivendo no mundo que seria a proteção é exercitar o pensamento ea ea possibilidade de criar criação coletiva para escapar de ser a não é possível não acredita nisso então ela fala que a possessão capitalista ela vai sendo fabricada nessas exortações expedidos para que você deixa de lado o que você pensa que você começa
até não pensar simplesmente aceitar o que ela vai chamar de alternativas infernais do mundo alternativas enfermagem capitalismo é isso se você sonha com um orgânico comida orgânica uma alimentação saudável para todos sinto muito você tem transgênico você não vai ter comida né psicopata de corporation é um documentário antigo ele está tá o estudo de personalidade e agora pô é tipo exibe um indivíduo que não exibe um sinal de remorso aí faz esse tipo de coisa desde então o cheque psicopata no final eles fazem análise completa psicológica é as empresas são os culpados ela não se
importa e é exatamente isso a pessoa pois é justamente uma coisa interessante que em vez de pensar o capitalismo entrou em contato a gente né processo abstrato ela pensa o capitalismo como encarnado nessas práticas de desautorização de tirar o a capacidade de pensar e de agir e sentir por conta própria nem sentir que você é impotente assim que a capacitação é feita que a posição não é os marxistas enfim os revolucionários costumo falar você não tá enxergando né não tá vendo que aqui se a onde você acha que tem uma relação normal ter uma relação
de produção pelo capitalista fala que estou entendendo nada na feitiçaria na questão de enxergar a pessoa está possuída ela não pode enxergar ela foi capturada então a gente tem que pensar técnicas de desde captura devoluto mas não sei como é que a situação seja como é que vou dizer como é que falei a frança em português e nerds desfeitos e refeitos a exorcismo e aí eu me lembro que você falou é que são três figuras encarnados nem três figuras encarnam essa o capitalismo é esses feiticeiros céu a figura do governante a figura do empresário e
ela vai dizer inclusive a figura do cientista né porque o cientista não só eu senti já estão em guerra têm essa seu lado bom é que ele é sempre um poder importante no mundo que a gente tem hoje ainda mais com as questões de negacionismo ele pode ser nosso aliado e desde que ele se permita é se revoltar mas mais importante que isso é o que ela vai dizer que a ciência progrediu e ela ao ganhou ela acha que ganhou a sua legitimidade porque ela permitiu separar a criança doping a crença dos fatos né de
um lado o fato com isso ela desqualificou monte de práticas de conhecimento não científicas não modernas com sendo nada e talvez agora os cientistas vão começar a compor com esses outras práticas que ele negou práticas indígenas práticas tradicionais talvez esse seja o grande ensinamento que esteve no capitalismo pra que a ciência possa resistir a essa captura do capitalismo sobre ela né a teoria de como a economia do conhecimento científico sendo obrigados a produzir incentivados pelo rito indústria prudente retomar sua autonomia e conseguir resistir talvez ele vai ter que compor com povos que ele não com
conhecimentos com que ele não era capaz inclusive se mostrar público de uma forma diferente que ele vinha se mostrando então está havendo assim isso se não fosse o fim do mundo o horror nansen de um problema gigantesco seria até um tempos interessantes vão os tempos interessantes para repensar essas categorias estanques em que a gente vivia né em alguma medida é o mundo vai continuar olá turista diz que gaia não seria efetivamente o planeta todo ele chega a gaia da fina membrana que é o que permite a vida então a gente poderia dizer que ganha começa
quando a vida começa no sentido de né até então a gente não pode dizer que a vida interferir pra garantir seu próprio sua própria sobrevivência da própria permanência na existência então mais do que gaia mais recentemente os cientistas estão desenvolvendo um conceito chamado de zona crítica que seria justamente uma pedaço da terra na superfície da terra que vai desde o fundo dos oceanos até o topo das árvores né tudo o que está dentro desse pedaço dentro da cbc recorte participar ativamente influenciam nas outras áreas sobre os outros não a gente não sabe dizer muito parte
acima da troposfera a gente não sabe dizer muito abaixo do do fundo do mar mas dentro desse desse recorte espacial se a gente puder dizer sem tudo é gaia e tudo a idéia desde que a vida começou a entrar na equação tão eles vão tratar o planeta como essa continuidade e selar a vida 3 bilhões de 3.8 milhões você que é o bom da adaptação histórica a vida conta quando a vida 3.8 é só acertei bilhões né ele disse que eu errei o da grande oxidação então pelo menos a 3.8 milhões de anos gaia a
gente pode falar em gaia eu tenho fé no processo só vai sair também d é se essa taxa está reproduzido a discussão justamente da adaptação do antropoceno seria no início no início do ano o centro europeu já teria começado com luciana o florescimento da civilização se ele começaria de repente com a invasão das américas que há o tipo de mobilização de genomas de seres que a chegada dos portugueses enfim dos europeus aqui quem desencadeou é bem precedente nef pelo menos na história recente tem toda essa discussão se o capitalismo se é o enfim os outros
mas afirma que o vôo é olha isso pois é isso é interessante fazer essas conexões os desenvolvimentos históricos intelectuais né no mundo ea percepção do catar ele eo nascimento do capitalismo nas formas de sim é pois é isso é interessante tirando doença mas criando outras coisas no mundo que não existe então é isso a gente não a gente tem que tomar cuidado juntamente com a história única né o quanto de mobilização o quanto por exemplo que a gente vê hoje nas águas dos rios de remédios antibióticos cocaína tudo tudo nos no mar na água exatamente
justamente justamente o discurso do avanço da medicina onde contribuiu para que a gente sabe é se referia à caça de bruxas feiticeiras a história do mundo tem que ser contada nas interseções agora sobre o antropoceno o que há por exemplo 95 vai dizer é que é claro que já existia durante o holoceno processo de degradação processo de extinção né gente viveu extinção de dos grandes mamíferos né causada pelo pelo homem né mas é que está o problema é que essa venda não é de escala porque as coisas vão acontecendo uma velocidade muito maior numa sincronia
muito maior e não dando tempo pra o que é assim chamado de ressurgência para a regeneração o programado antropoceno é esse naquele degradação sempre existiu então é tão grande escala e tão grande foi tão grande a velocidade que está sendo difícil de você acompanhar inclusive onde isso vai parar os efeitos que isso vai gerar a médio longo prazo então pensa que acreditam proposto por isso que é tão é peculiar né hoje já é é a gente começou a conversa sobre falando sobre isso e já vivendo o fim do tempo ou se a gente já pode
pode falar ainda em tempo do fim eu espero que vai acabar às aulas e convence vocês convencido de que não é o fim do tempo a ação já é justamente para evitar o fim no fim nunca um fim é que isso nunca se trata do fim né são muitos fins muitos modos de das coisas terminarem e piorar e muito antes de terminar essa questão na aduana vai falar não se trata de impedir a morte ou de só garante a vida é de pensar maneiras de viver e morrer bem juntos né então fim de apertar para
cá a delegada então já mostrei isso aqui né então vamos falar dos outros cenas a gente já falou da dor plantation oceano a gente falou do não riam da gente eu vou explicar faz sentido falar de plantation não sendo agente falou do capital sendo falou do antropoceno agora é hora de falar do culto luciano eu não sei como é que fala tem já eu já vi gente é um título cena alguém tem uma idéia melhor bem que gosta de lovecraft fim vamos falar de cultura luciana então como é que anda na rua e foi vai
dizer ela vai dizer o seguinte é que a história do antropoceno a uma história que que ela não gosta que causa muito incômodo nela justamente porque o que a gente está vivendo hoje não é uma história de uma espécie só é mais hora de uma mobilização gigantesca de espécies e de agências é para o bem estar para o benefício de só uma espécie a gente pode dizer para o benefício de uma só espécie mas não está sendo que de uma só espécie não de um determinado membro de uma só espécie que a gente não pode
presumir que está todo mundo sendo beneficiado igual né então apostamos e cria uma ficção muito ruim de um de unidade que não existe mas ela vai dizer eu vou brigar contra o oceano ele tem a história dele pra contar nelly a história contra o posto conta sobre ela até fala superbonita como ela defende que ela fala o o oxi já sabe um pouco a história da ciência climática posso contar rapidinho a ciência climática ela nasce mais ou menos na época do década de 80 com a preocupação com a possibilidade de um inverno nuclear estava na
guerra fria e os cientistas tinham acabado de tomar conhecimento a fim de acabar e desenvolver a hipótese do álvares nec a hipótese de dizer que os dinossauros haviam sido extintos não por um meteoro que atingiu até é fisicamente atingir fisicamente foi por conta de uma mudança climática ocasionada pela fim o impacto desses meteoro modifica a composição gerou sóis e tal e por conta dessa mudança climática é que os dinossauros teriam sido extinto essa hipótese aparecem nos anos 80 eo álvares gaza e o pouco em muito pouco tempo em que criou o termo antropoceno era um
dos cientistas preocupados com essa possibilidade porque olha se já houve um evento de uma grande mudança climática que acabou com a vida na terra ou mudou completamente a vida na terra isso pode acontecer de novo se uma bomba nuclear é enfim foi detonada então a ciência do clima é super interessante que ela já nasce de uma é de uma demanda política o interesse ea preocupação era devidamente político cara a gente não pode deixar do aba a bomba foi detonada a gente eles eram pacíficas na parte financeira advogavam para o fim do armamento nuclear e tal
inclusive na colaboração dos cientistas para pensar o que seria então o planeta se esse inverno nuclear acontecer se a bomba foi detonada é daí que nossos modelos climáticos cientistas começam a tentar apresentam caramba que vai acontecer então vocês a bomba foi detonada aqui qual é feita de duração e isso nasce nessa época é e nessa colaboração de cientistas estavam juntos sentido americanos e soviéticos olha que interessante pensar então a relação entre ciência e política né então a dona vai falar assim que apesar dos delírios do antropoceno é que há gente que se 90% pode suscitar
um pouco de 50 ele não tava a culpa dele porque enquanto ele estava olhando pra cima para o efeito dessa espécie é única que acha que essa espécie única está causando na terra o hotel esther que é o parceiro dele biólogo tava olhando os efeitos que isso já estava tendo nos seres reais nas corais o estudo o biólogo que fez um propósito conceito de antropoceno com o ele é um especialista em corais então ela falou andré pois não é outro pois do do curso e não eram ambos que está só pensam do segundo modelo espacial
ele programas repercussões reais da terra então no corpo o estupro disse não acho que tá tudo bem mas a história que quer contar não é que eu quero contar nem do capítulo cena porque o capital luciano também conta uma história muito específica de um encadeamento que deixa de fora a agência dos seres para além das graves ação dele nas cadeias é capitalistas então ela conta a história do culto lucena que ocultou sendo ela vai chamar de um emaranhado de histórias que conectam ser espaços e tempos nos processos de fabricação do mundo então quer dizer isso
ela morreu meia o culto lucena com base nessa espécie aqui de aranha que é uma espécie que existe no deserto acho que a do arizona não sei que é bem perto da casa dela é uma espécie que vive a gente acha que não há vida no deserto mas há muita vida no deserto então uma espécie que vive persiste é escondida debaixo das nem sem água debaixo de topo vivendo um pouco de diária de madeira e tal e ela foi batizada de pinball a cul tur pi moa a chegar pra não falar bobagens é de boa
fé para o povo gozze útil que não sei se vou falar a pronúncia certa mas um povo indígena de lutar afirmou que quer dizer aqui tem grandes pernas grande tentáculos né então o biólogo nomeou a espécie o nome geral da espécie é o nome é não específico como boa e o nome específico dessa espécie com o título porque ele falou ele é para quem tem parente com o caos ele é muito feio renda essa espécie renda têm seus vistos essas pernas tentáculos gigantes então ele lembrou do culto look o futuro do lovecraft o personagem que
é o deus né enfim um monte das profundezas da então na na na própria nomeação dessa história dessa espécie essa espécie traz com ela é uma menção ao povos não modernas povos indígenas uma missão à serviço da ficção o título ela traz com ela toda uma discussão são sobre permanência de uma de vida em lugares inóspitos ela traz com ela toda uma relação com outros seres dos quais ela depende para viver esse tipo de história dessas conexões que ela vai chamar de tentaculares várias histórias do mundo ficção científica fato recente é ficção científica fatos científicos
é imaginações possibilidades outras decomposição que é o que ela chamou de culto lo eu acho que se a gente puder contar várias histórias sobre os seres diversas histórias novas histórias sobre os seres talvez a gente tem alguma chance de salvação neste mundo porque a gente vai começar a olhar para esses seres de uma forma completamente diferente eu fiquei louco do futuro da daptone com o título quando eu descobri essa história começou a pesquisar tudo o que podia eo biólogo que fala da história o nome do biólogo interessante que é o primeiro nome é mazé hormiga
ea formiga sobre o nome dele então você começa a fazer conexões que você não imaginava a formiga pesquisando a aranha que se chama culto lua epi moa então pra danar raro e ela fica repetindo essa fórmula é dar merda em se tratando de uma antropologia que ela fala assim ela vai fazer variações dessa fórmula importa quais histórias contam histórias importa com as composições fazem com que importa quais modificações fazem mundo ou seja a maneira de como a história sobre o mundo vai ajudar a gente a fabricar esse mundo o mundo é fabricado também por meio
das histórias que a gente conta né se a gente olha justamente a minha história mudou quando eu comecei a olhar para essas questões e eu comecei a tocar outras práticas na minha vida ea partir dessas outras mas eu comecei com outras histórias da minha vida da minha vida virou outra coisa é exatamente elas permite olhar para coisas que você antes não olhava assim gana assim que vai falar de coisas muito próximas também é sem precisar entrar tanto na ficção cada narraram o mais legal dela pra mim ela entra direto na ficção ela desenvolve idéias e
ela nesse livro os tempos de trouble ela desenvolve uma ficção no futuro próximo em que é pra que nós nos tornemos sensíveis aos outras espécies ela propõe um experimento então no mundo já muito degradado e que já é muito difícil ter filhos porque não tem recurso para todo mundo uma comunidade resolve tornar se faz se tornar simbiótica com uma borboleta então que eles fazem não só cuidar da borboleta eles em plantão genda borboleta nas filhos que nasceram então as meninas vão ver a menina de borboleta ea ficção que dona canô em conta nesse livro as
meninas vão virar meninas borboletas então em cada geração elas vão desenvolvendo uma característica uma desenvolva uma uma antena será uma barbada ela quando aquilo a outra vai ser vai bater um pigmento azul enfim e cada uma vai desenvolver histórias e vai se embrenhar em composições do mundo uma vai se envolver com povos indígenas que também gosta daquela borboleta a outra vai pensar em formas de manipulação genética enfim cada é geração de meninas camille nessas famílias cinco gerações da família uma menina de borboletas vão inventando dos seus próprios módulos de é de vir com nfa o
conceituado de desenvolver a sua responsabilidade para com aquela espécie então esses conceitos são essenciais para dona raro e deve sim pois eu já falei aqui né não não é pensar que o mundo é feito ações individuais network do gene egoísta em ações individuais é de seres fechados em si dos quais você pode separar muito bem quem é o ser e quem é o seu ambiente sempre ó assim poésy é a produção de um mundo sempre contínuo por meio de alianças e por meio de composições do mundo é ser se comendo se aliando se enrolando se
aglutinando se discutindo é um mundo completamente composto né ela pega o conceito de beleza de devir conceito final tentando beleza mas enfim utilizando os adoro e ela coloca essa partícula dinheiro com de vir com a gente nunca vem sozinho a gente sempre se torna o cinto na presença de outros junto com outros a fabricação do mundo faz assim isso aqui é legal é um conceito que ela quebra idade responsability porque não se trata só de ter responsabilidade é a gente aprender tem habilidade de responder diante das situações não soluções prontas né então não é simplesmente
parar agora cuido das baleias não se trata disso talvez você vai se desenvolver é laços afetivos se você conseguia entender o que aquele ser demanda naquela relação especificamente nessa tratado para de de quebrar a idéia é universal disse o que fazer aqui vale de uma vez por todas né então ela pretende concurso luceno essa dona raro a gente esse aqui hoje ela vai pensar enquanto luciana comum com é o povo se eles tentaculares todos eles são seres tentaculares porquê porque eles o povo ele e ele pensa ele sente com as com os tentáculos então é
por meio dos tentáculos que ele vai percebendo o mundo então a na praia dona ana basicamente é o culto lula ou seja uma variação e ela faz questão de dizer não é o culto lovecraft oculto love to love craft é descrito de forma diferente é o a gata aqui né tenho esse é cth ué legal ela fala não tem nada com esse deus misógino parte patriarcal porque lovecraft uma pessoa renda ela é super feminista meu futuro não é um culto lovecraft o meu futuro eu boto o ch antes pra fazer referência a selic tônicos seres
da terra que tônicos se esqueçam das profundezas seres que são monstros que não correspondem àquilo que os humanos querem de beleza e de um mundo limpo e bem definido não é na lama mundana na lama da sua própria terra que a gente vai ter que fazer a nossa existência então uma idéia de olhar pra lama nós somos uns nós somos leekens essas vai ver ela e não mas somos seres né que olhamos pra cima enfim então com o título ela quer ela propõe existia o cinismo e derrotismo que marca o antropoceno capital sendo a sua
história que já está tudo acabado já sabe quem foi que agiu antropos o capitalismo já sabe que pode ser feito já em engenharia ou acaba capitalismo e ela está falando aqui de não a gente tem que encontrar esses mundos mais que humanos entender o que é preciso para esses seres desses mundos de viverem morrerem bem para a gente entender inclusive como é que a gente pode morrer e viver melhor na presença deles não se trata de abolir a morte não se trata de ser um vitalismo é universal trata efetivamente de criar meios de melhores composições
pessoa assim que a gente é efetivamente se afeta e e aprendi a transformar a outra tem mais que humanos têm extra humanos têm outros que o mano é porque quando você fala não humanos você está assumindo como o principal neotêxtil referencial humanos então até eles estão marcando posição mas com humanos são outros que o mano e simplesmente humano não tem mais centralidade nenhuma essa proposta tem vários autores que estão na moda é mais humanas e outras como o extra isso é uma coisa super interessante que ela fala outra por cento para dona rara é mais
que uma nova época porque ela está falando é época é o pulo pra ela né então mais que uma nova época ele marca descontinuidade severas tudo o que vem depois não vai ser mais como era antes isso a gente tem que admitir não pode negar então nossa tarefa ela fala nós intelectuais nós pessoas interessadas gente pode expandir fala nós terrestres é tornar o antropoceno mais curto e estreito possível né e cultivar uns com os outros de todas as maneiras e imagináveis épocas por vir capazes de reconstruir refúgios e refúgio um conceito também que deve abandonar
5 que essa idéia de que vamos acabar com esse salvacionista de que tudo vai se resolver a gente vai ter que focar em reconstruções parciais situadas que é onde a gente vai conseguir trabalhar delírio de resolver tudo e sair muito do antropoceno ano pois é para o outro porque é tudo ou nada para quem é da terra para quem é do mundo as coisas são tentaculares é só uma de algumas ligadas às lutas não tem aqui porque eu não sei porque não é a versão final da apresentação mas ela tem uma frase que ajuda muito
a entender é como é que funciona a idéia de um mundo que não é um globo ela fala é ninguém vive em lugar nenhum ninguém vive em todo lugar em toda parte todo mundo vive em algum lugar ou seja a forma como a gente tá sempre situado em alguma rede ecológica política afetiva ninguém essa idéia de cosmopolitismo ser o homem como ser né que pode viver em qualquer lugar isso é uma construção ainda ligado àquela idéia do globo a gente viu como funciona mais nem tão todo mundo ninguém é é vive em todo lugar todo
mundo vive em algum lugar nada está ligado a tudo mas tudo está ligado a alguma coisa e essa sensação é nessa percepção de que tudo está ligado a alguma coisa que a gente vai seguindo então os riscos desses seres que vão formando o mundo nas conexões que vão fazendo umas com as outras e ela vai dizer importa a gente cuidar dessas conexões que vão construindo o mundo aos poucos o laço por laço né e simbiose por simbiose conexão por conexão o ator fala muito disso também a gente tem que sentir essas conexões se sentir parte
disso a gente não pode achar que é quando a gente fala do globo a gente não entra o globo está todo lá pronto mas se você se sentir afetado pela questão pela questão do da carne ou pela questão do carro cada um vai conseguir vai descobrir sua própria maneira de se sentir imobilizado afetado por gaia então falei wwf sangue também é muito amiga da dona raro é uma parceira esse livro é absolutamente maravilhoso mesmo para quem não se interessa por questão é é é científica ou por questões de fim do mundo cão do livro só
o nome do livro pra vocês saberem a cogumelo do fim do mundo e é maravilhoso porque há a etapa toda a discussão não está mais aqui é um livro que anote sing ela antropólogos então ela começa a seguir à rede desse cogumelo chamado max o tac que é um cogumelo que é uma iguaria ele o cogumelo mais caro do mundo e um cogumelo muito apreciado sim pelos seus propriedade de tiros específicos e tal é um cogumelo que florescia muito nas florestas do japão mas com as mudanças ambientais ele parou de crescer lá na verdade é
até interessante com o processo de reflorestamento no japão porque ele próprio é fera em florestas degradadas em áreas degradadas é porque ele a espécie companheiro do pinheiro que era uma espécie de pioneiro em florestas degradadas onde prolifera efeito ela começa a seguir o aparecimento desses outros cogumelos e outras áreas degradadas nos estados unidos no canadá então começa a ver que diferenças de modo de vida e modo de produção um é é a acontecem em torno desse cogumelo no japão e nos estados unidos então ela fala a gente pode olhar isso simplesmente como uma commodity que
é exportada porque ela é cara então a gente pode olhar para isso falar tem caçadores que vem é caçador de trufas caçadores de cogumelos que vão na floresta e vendem seu produto para um atravessador que vai vender o exportador e importador vai vender por um ricaço japonês mas o que ela faz no livro é desenvolver toda uma rede e analisar todas as formas de pertencimento que está em jogo quando o caçador é tá lá a casca da fruta em utah é fruto a trufa ele não está ali só por dinheiro e por honra e orgulho
que tem toda uma competição entre os caçadores e tem toda uma discussão sobre imigração e ela vai contando a história do capitalismo basicamente a partir da rede diz cogumelo isso é uma coisa que ela faz muito bem assim assim que tem outro texto dela chamado margens indomáveis que o artigo está traduzido todo traduzido para o português e tudo que eu sei sobre a fronteira a monocultura de cana de açúcar a relação disso com é machismo sexismo com racismo e com um fim é eu aprendi nesse neste artigo é maravilhoso imagens indomáveis o livro cogumelos no
fim do mundo é maravilhoso também e esse artigo é margens indomáveis vou botar tudo lá fora eu posso botar lá eu recomendo muito essa mulher a escritora não é teórica escritor é incrível um jeito como ela quando chove então pra ela ela vai dizer é o capitalismo ele não é um sistema ele não é uma totalidade que engloba todos nós ele é na verdade uma máquina de tradução ele traduz a diversidade dos modos de vida humanos e não humanos em ativo ele consegue alguma forma ou por meio da extorsão ou seja aquilo que falou na
alienação ou a escravizá são os seres ele vai conseguir transformá los em ativos mas os seres continuam podendo entre outras relações para além daquelas que estão ali né então é uma máquina de tradução ele com ele converte os arranjos de vida humanos e não humanos em ativos dos quais ele vai produzir riqueza a diversidade então é o que torna a pele do possível ele não conseguir resistir se não houvesse essa diversidade de mundos né mas ao mesmo tempo a perceber essa diversidade mundo da bala hegemonia do capitalismo a gente começa a perceber que é muito
mais vida além do capitalismo a vida tá lindo que o capitalismo é demanda as histórias são muito maiores do que a história do capitalismo tem outros filósofos teólogos que tem um argumento parecido chakrabarty não deixa que ele fala muito parecido com isso né ele vai falar que em vez de só é claro que a gente tem que lembrar que existe cassação capitalismo ele tá aí pra gente ficar atenta né mas em vez de em vez de só ficar repetindo essa mesma história às vezes talvez possa investigar modos de vida precários né porque o tipo de
vida que o capitalismo produz em última instância precária mesmo os ricos em algum momento vão sofrer essa precariedade né em cenas que ao mesmo tempo usa um recurso o governo capitalista então existe essa este é comerciantes esses caçadores esses imigrantes é mesmo burro mês de japoneses tal que ela pesquisou ela conseguiu traçar a cadeia do fim do cogumelo eles estão dentro estão fora do capitalismo tempo porque a vida deles não pode ser submetida a uma relação de produção de exploração é isso ela fala treino nosso olhar para observar a vida que persiste nas ruínas e
isso é a coisa mais importante que a gente tem que aprender fazendo no antropoceno né não pra é negar o poder do capitalismo de transformar de traduzir mas para pensar modo os modos mesmos como ele funciona e como é que a gente pode pensar saídas então é um livro super o resultado e comendo e o ponto já falei pra ele que adianta um pouquinho o ponto principal da dap sing poderia ser resumido nesse conceito de ressurgência é identificar as relações de cooperação entre humanos e não humanos é que recriam refúgios né paisagens que são novamente
habitáveis as pessoas conseguem apenas toda a devastação do capitalismo restaurar a comunidade restaurar o ecossistema e se organizar pra continuar vivendo que a vida continua mesmo nas ruínas ela fala uma coisa interessantíssima que a gente discursos apocalípticos né acabou tudo eles estão muito ligados à progresso a idéia é que a gente olha para frente e que a gente olha para frente só vê o que 5 graus mais quente mundos em nuvem mas que talvez se a gente parar de olhar pra frente se o mito do progresso de né na idéia de uma história que anda
toda pra frente e se a gente olhar pro lado a gente descubra o mundo surpreendente que está ali sobrevivendo que nos ensina alguma coisa em termos de composição de outras possibilidades de existir nessa terra devastada né é ela vai falar aquilo é de que estamos cercados de muitos projetos de fabricação do mundo humanos não humanos pra vê los na sombra do outro do outro pois o antropoceno é precisamos reorientar nossa atenção né muitos modos de vida para industriais né persistem hoje e novos inclusive novas arranjos comerciais enfim do carro do qual o capitalismo vai se
apropriar estão aparecendo o tempo todo né mas a gente ignora isso porque a gente está muito focado no progresso está muito colonizado pela idéia de progresso de pensar em conduzir a história toda de uma vez isso a gente já viu que vai da história do outro pois a gente tem que fugir dela né é isso na tsinghua outro conceito interessante é gente tiver alguma dúvida seja me parando atacante está com tempo haverá outro conceito interessante é o de gerontologia elizabeth povinelli apoio é uma filósofa também antropólogos e e qual é a principal ponto dela é
de que isso que a gente chama de ontologia o pensamento moderno né a ideia sobre o ser quem é o ser o que ao ser que nem fundamenta a filosofia é que a gente viu que perdura até hoje ela fala esse ser sempre teve um modelo específico por mais que os filósofos vezes além da cadeira a nem sempre exemplo de filosofia a uma cadeira essa cadeira aqui não no fim das contas o ser sempre foi associado a um ser vivo o modelo de pensamento do ser é um modelo que ela vai chamar de serem submetidos
ao imaginário do carbono que o imaginário do carbono só é considerado ser vivo aquele que montar metaboliza carbono para se já existir aquele que nasce cresce e reproduzi morre só então a idéia esse imaginário do carbono é que vai determinar que seres são realmente seres vivos e que outros seres matéria inerte matéria simplesmente que pode ser usada como recurso né então ela vai dizer que o imaginário do carbono essa idéia de que a vida está atrelada à metabolização do carbono é na verdade uma governança da diferença entre vida e não vida do qual o capitalismo
se lançar mão para expandir o seu modo de produção porque se tudo isso é só não vida só a sua matéria a montanha é simplesmente um conjunto de minério se o rio simplesmente água então vamos lançar mão só importa vida né ela vai dizer contudo ela estudou é os aborígenes xixi primeiro jogar aqui depois os lembrar esse artigo aqui um artigo que até o título dele é as rochas ou vem do rock ali ihsan né ela vai dizer contudo que os meus colegas indígenas como era para seus pais seus avós determinadas rochas realmente escutam e
cheiram em interpretam acontecimentos então o mundo geológico animado é a condição de outras formas de vida então aqui a gente tem a foto do velho onde o velho do world rock não é o de menos ou o menos rock né a rocha do velho é então os condena os láctea que são esse povo que enfim é uma discussão sobre os limita a cosmologia dos aborígines na nossa lei quando você é capaz de reproduzir então não vou entrar em detalhes mas então não dá pra ver muito bem é uma rocha que você avista dessa costa aqui
dá da região de dar bem lá na na austrália e que hoje o guará que dizem sobre o outro e rock né nunca linha que é comum é o nome deles é na língua é local ele é um homem velho que vive na rocha e cujo espírito quando o despertador perturbados pelas ações humanas causou devastação por meio de tormentas meteorológicas tempestades severas e ciclones então esse espírito já causou é o ciclone que devastou a cidade em 1984 e outros dois ciclones e 87 em 1897 1937 esses seres vagem então ela conta a história de como
é que os passeios que eles dão pelas paisagens na austrália para os desertos inclusive são toda a gente é observando essa lá os indígenas falam pra ela não sei se você deve com a gente hoje porque porque a rocha vai ganhar seu cheiro e ela pode não gostar vai começar a chover o interessante é que chove é então é a pouco ele vai lançar mão dessa idéia de que uma vida geológica animada uma vida que não é submetida aos imperativos do carbono pra shows criança conselho de deontologia não mais biotecnologia uma vida que se baseia
uma concepção de ser que se baseia na idéia de vida mas uma concepção de ser que inclui também já é hoje né que inclui também rocha e serys não sejam orgânicos porque para alguns povos eles efetivamente agem vivem interferem no mundo então não vai dizer que a geologia geologia são mundos nos quais os seres não precisam ser bem os réus a nossa unb odontologia ela é uma geologia também porque ela mobiliza seres humanos e não humanos para falar sobre o mundo mas outros com tecnologias outros povos não vão mobilizar da mesma forma que a gente
então não vamos ter que escrever é vida associar vida a existência e não vida a simplesmente matéria inerte e ela vai dizer ela vai falar então que hoje a gente vê esse imaginário do carbono sendo ameaçado ela vai falar que a gente vê hoje no discurso ecológico as preocupações ecológicas três grandes figuras que começam a emergir ela vai falar a gente está vendo muito freqüentemente a invocação da figura do deserto que o deserto é aquilo que já teve um dia deixou de existir ou seja a passagem de vida pra não vida começa a ser considerada
não existe uma distinção tão estabelecido assim né o animista é aquele que vai dizer que para tudo tem vida para elas em seus discursos o que estou fazendo aqui por exemplo um discurso otimista tudo tem vida tudo tem um tipo de agência tudo existe então esse tipo de discurso começou a proliferar muito no nosso tempo e ela vai dizer olha a gente tem que olhar para isso comuns hoje essa distinção que a gente achava bem estabelecido entre bill sejel está começando a vacilar né porque as pessoas estão começando a se perguntar será que é evidente
mesmo que só tem vida o que passa pelo metabolismo carbono será que a gente não pode considerar a agência de outros seres de outros povos de outros seres basicamente não vivos né ea figura do vírus que é a figura que vai lançar mão da vida e não vida conforme a sua conveniência interessante uma figura do vírus a gente começa a pensar então em seres que podem ser vivos em algumas situações e podem não ser em outros nem tão gelado pode pensar também em gaia começa a situação em que alguns seres agem e outros se deixa
agir no momento que ele se deixa a direção não vida não sei enfim é só uma elaboração da prova ela é mais complexa do que isso mas ponto dela é a gerontologia no momento atual o antropoceno está fazendo vacilar os fundamentos mesmos da distinção entre vida e não vida né entre o mundo orgânico e inorgânico é justamente entre ideologia homem o homem se tornou agente geológico né e à vida e à geologia a natureza se tornou algo dotado de agência ela vai dizer que no fim das contas o capitalismo e outro pois eles dependem dessa
distinção entre vida e não vida para se manter tudo bem que ainda hoje a gente vai ouvir freqüentemente as pessoas dizem é claro que humanos são mais importantes que rochas mas talvez a gente já possa visitar ela já consegue houve hesitação isso para ela é importante esse tipo de de possibilidade de evitar de hesita que não é evidente que só humanos o mais importante que rochas em todos os contextos em qualquer situação muito parecida com a antologia é o que ela mora só vai chamar de anciã antropoceno antropo avancini né o antropólogo visto né ai
é tarefa de atualizar a engraçada totalizou muito então o que é amar e só vai chamar de outra por nós assim é tanto a destruição que o outro pois causa a ideia de alta pois causa que a gente costuma não olhar porque a gente acha que tá tudo bem simplesmente a partir do desenvolvimento natural quanto os mundos heterogêneos que a ficção dos grupos tentou destruir mas que ainda persistem então por trás do outro pois muitos mundos ainda existem persistem continuam fabricando mundo né esse é o anseio antigo anseio então ela vai se referia principalmente essa
mão ela começa num nesse texto que eu me baseei para falar disso ela começa a falar de aula um gato que essa mudança essa montanha que é uma montanha é considerada pelo iscte que é o povo que ela estuda no peru um ser sagrado capaz de agência neo ser portanto não pode ser perturbado e ela comentando o episódio que tava vendo uma manifestação em que no peru pra e pedir que se instalasse uma mina nesse lugar nessa na cadeia de montanhas que ela preside né e ela está discutindo lá com os ativistas já que vai
impactar o turismo porque vai atrapalhar nossos povos tradicionais e ela só perguntar por um colega dela nazário ela fala porque você está aqui se opondo a instalação da mina ele era prefeito da cidade ele fala é voltei pra vocês que ele falou é a unemat não permitir a instalação dessa mina uma montanha da cadeia imensa mina aos gatos ficará irado poderá até matar pessoas para prevenir essas mortes ainda não deve acontecer então estava achando que estava um ativismo assim normal né e não está falando de uma outra situação de um outro ser participando reivindicando agência
na política mep a sua parte na política que não é simplesmente como algo a ser protegido nós que temos que nos proteger da ira de alguns andares então ela vai dizer que ao som ao sangatte eles designaram seres do mal jogado como tira a kuna ou como égua cães também os que acham que ela vai seu circo na são seres mas não são entidades de vivas no sentido biológico da palavra são montanhas né quando se opõe às empresas mineradoras ela traduz o tcheco não como guiné seres terra os seres terra não são apenas de geologia
abrigando a riqueza mineral tão pouco são espíritos tira a kuna são seres que juntamente com rona kuna que a contraparte dele gente forma um asilo que a comunidade a relação na qual se encontram diferentemente conectados e por meio da qual conforme o espaço que eles também são então se o nazário amigo dela fala que não pode tem que proteger porque a unidade vai ficar irado não é simplesmente porque ele te quer proteger o sangatte e por que ele está vivendo no mesmo meio eles são o meio aos lagartos e ele fazem aquele mundo aquela comunidade
eles resistem à idéia de ilo justamente essa que não se pronunciando certo mas enfim então é no duelo ele se encontra inerentemente conectados e como forma um espaço que eles também são muito mais isso é muito interessante que o ator fala muito disso negar é mais um espaço em que a gente vive a gente ganha é o que a gente é porque gaia tem a ver com os dois territórios e com os seres dos quais a gente depende para existir então é também quem nós somos logo é o que é perder é se a gente
consegue explicar por que só a ele está mais rápido o resultado goretti já contata jk a ciência não dá conta do país porque só estúdio de dança e óleo então o pé e não pelo resultado a fabricante quer que israel solte de matar e deixar o pé nada explica somente 2 dos péssimos em locais completamente diferente é uma coisa séria e não a questão é pensar se esses povos pensam esses seres como sagradas é isso né eles não são espíritos na verdade eles são doentes que participam do mundo no mesmo plano todas não são exatamente
gente mas eles estão existindo essa diz essa né dicotomia sagrado e profano é uma coisa muito própria a gente né é interessante que o ator cometa fazer uma antropologia dos modernos ele falar que gaia justamente uma figura secular porque quem era o sagrado é na natureza porque ele comprará a concepção que a gente tem de natureza concepção que a gente tem de deus algo que simplesmente designou mundo como ele é uma de uma vez só uma imensa sabedoria que muitas coisas no mundo as coisas só vão cumprir um destino já traçado essa idéia que a
gente tem de natureza né algo que simplesmente está aí pra falar a verdade era a ciência se tentou combater a religião nada que eu não acho que ela fez foi simplesmente reproduzir religião só que com outro nome gaga não dá é a figura efetivamente circular porque histórica porque é aqui no nosso mundo com que a gente tem que aprender a fazer política e agora de aprender de existir então acho que é mais recente dele é gaia é um ser poderoso político que está aqui com a gente tem que aprender a compor mas sim talvez alguns
povos têm uma de uma dimensão desagrado estava talvez o iraqiya dos aborígines tão tem ainda uma questão espiritual nas dimensões espíritos esses povos aqui já não são necessariamente espíritos aí tem que entender um conhecimento melhor propor lógico para explicar é que é pra ele né é essa aí mané siamesa exatamente sua exata mas sim tudo pronto né o ponto do ator todo quando ele fala de gaia justamente e quando falei no início de abril o mundo possível é reabilitar a política no mundo reabilitar as negociações que fazem o mundo mudar as conexões que faz o
mundo mudar não acha que simplesmente a natureza vai estar aqui e se manifestar os ecologistas nem a não tem que entender tem que se conscientizar e parece que se refere a um deus na natureza pronta que tá aí dado que pela força da evidência dela vai sim por todo mundo tem que se ajoelhar gaia não é isso gaia é alguém que você aprender prestar atenção é muito mais próximo das religiões antigas pagãs nesse sentido é de composição do mundo do que efetivamente é este apocalipse que determina que o fim já acabou e que a única
coisa que é possível fazer é se adaptar algo que já está adiante um determinado não só para a gente fechar aqui a coisa do galo no duelo os senhores da terra existem com as pessoas ela traduz como gente porque eles falam que não é também os humanos é o jogo na kuna são só alguns humanos especialmente os feature especialmente quente eles não se identificam os mesmos com os brancos né acontecem muitas muitas outros povos nosso próprio ser humano na queda do céu falou isso não existe em nós gente e outras inclusive os brancos são outros
nessa humanidade que a gente queria incluir todo mundo é uma ficção então os seres até resistem como runa remover os primeiros seja por estiver passando de idolatria ao acabar com isso que deus não existe o que isso é só uma montanha seja por mineração a céu aberto modificaria tanto os últimos né que nem mesmo um batismo cristão nem os salários do desenvolvimento poderiam fornecer qualquer compensação não adianta se chegar e fazer uma mineração é simplesmente cache no modo de ver de povos atrasados está destruindo quem eles são né quem estão na relação com os outros
e outros seres isso é uma coisa que a gente poderia aprender começou a pensar sobre isso né então é isso a idéia de humanidade e de natureza ou a separação bingos gels não esgotam que está inserido são eles recebem né o texto deste artigo em que ela fala disso título é humanos mas não somente rima button não lê então essas categorias que estão começando a se desfazer e é a última grande história eu queria contar pra vocês já comecei a mencionar que é da queda do céu você já conhece esse livro o livro absolutamente incrível
é gigante mas é incrível vale muito a pena dos melhores livros de filosofia que eu já vi na minha vida é escrito pelo davi kopenawa e pelo procel bear é se trata então de uma de se livrar saber conta a uma escatologia na teoria do fim do mundo na possibilidade de que o céu efetivamente caia e acabe com o mundo como nós conhecemos por conta da ação intensiva dos humanos é no que ele vai dizer é escavando e perfuram da terra para retirar metal né então assim as analogias com as teorias de gases efeito estufa
são imensos porque a história então grosso modo é muito mais complexo que isso mas é os brancos vamos pensar que os yanomamis vivem em terras profundamente e impactadas por garimpo ilegal o tempo todo eles adoecem adoeceram com contato com os garimpeiros na história de mundos que se refizeram 1 é um mundo que se refez muitas vezes diante de eventos de fim do mundo gigantesco representado pelos brancos né os garimpeiros são o principal inimigo na principal ameaça cosmológica dos yanomami e que os garimpeiros fazem eles tiram um profundo focavam do minério dater minério e chama de
metal né que pode ser petróleo eles vão adaptando conforme eles vão colocando em contato com uma cosmologia viva então conforme mantendo contato com que a ecologia dos brancos eles também vão que fazem da ecologia deles né a cosmologia deles então por conta do damha silva exploração perfuração da terra para retirar o metal quando esse metal retirada ou seja o ouro seja o minério seja petróleo e libera uma fumaça maléfica que ele chama de da fumaça de uma epidemia shaw agora é o espírito maléfico então esse ouro ele foi plantado lá embaixo para ninguém mexer se
você está mexendo os pais liberando potências que são absolutamente destrutiva sessão faz a floresta inteira adoecer então quem adoece oceano manny gente mas também os animais também as plantas e também o céu o peito do céu começa a queimar com essas florestas densas florestas com essa quem fumaça e com isso o seu ameaça cair é então que ele vai dizer né os brancos por acaso pensam que têm 11 telas de deus né conseguirá fazer a fumaça de suas fábricas desaparecer do céu eles são equivocadas levada pelo vento bem alto até o seu peito o peito
do céu é pra eles o céu está deitado assim gente né já está começando a surgir ela ea queimá-lo é verdade o céu não é tão baixo quanto parece nossos olhos de fantasma olhos fantasma olhos de quem não é chamando lhes que não entende bem como é que o mundo funciona de quem no espírito então o senhor é tão baixo quanto parece nossos olhos de fantasma e ele fica tão doente quanto nós se tudo isso continuar sua imagem fim não dá pra explicar a imagem a sua imagem vai ser esburacada pelo calor das fumaças de
minério então derreter aos poucos como um saco plástico jogado na fogueira e os trovões enfurecidos não pararam mais vociferar ama teremos um pouco ali psi né e que no fim das contas se o céu ele pode cair porque há o mundo ea nome pensado em camadas na então a terra que a gente pisa hoje já foi o mundo que desabou de outras de outros seres é nome então a coisa vai vendo em camada então se esse céu desabar né outra unidade pode ser que a humanidade outras gentes vão ocupar essa terra outros povos vão ocupar
essa terra mas nem ninguém sabe bem como é que ela vai ser ninguém ninguém que derrubem a questão é que eles querem continuar vivendo é isso ainda não está acontecendo porque os espíritos o tocar e não para de jogar água nele para chefiá lo então quem é que está impedindo o céu de desabar são os espíritos da floresta essa doença mas essa doença do céu é o que nós chamamos mais tememos o shaper e são os seus espíritos da floresta e todos os outros habitantes também estão muito aflitos pois o céu acabar pegando fogo desabar
mais uma vez então seremos todos queimados e como nossos ancestrais arremassado no mundo debaixo da terra então olha quanta agência tem aqui conta de ser exagero tem aqui para além do que a gente considera simplesmente humanos já está falando no próprio peito do céu no céu que tem o peito a gente está falando de espíritos que estão jogando água né para impedir que o céu cai e é interessante porque o céu não vai cair 40 anos é o pai para todo mundo então estou fazendo um favor para os brancos que estão destruindo mundo né então
se trata de a floresta tem que ficar em pé para que haja possibilidade ainda de impedir que o céu cai porque o branco no seu esquecimento branco ele é muito mas ele não aprende nada é o que ele diz é branco ficou um sonho um sonho muito mas não só eu consigo mesmo com suas mercadorias é maravilhoso é é aponta que o próprio glauber fala né a queda do céu é o brasileiro antropólogos que escreveu o livro com ele a blusa branca a queda do céu uma espécie de tradução xamânica da teoria de gases de
efeito estufa porque é uma espécie de teoria do efeito estufa em que entram outros agentes outras ser espíritos da floresta mobilizados nessa discussão então a pergunta o que eu quem queria terminar a aula a respeito disso é será que a gente pode pra compor forças para resistir outro por cento será que a gente pode fazer aliança com esses povos fazer aliança com os outros seres levar a sério shapiro levar a sério que eles têm a dizer para resistir a esses essas soluções já determinadas pela proposta não existia já engenharia será que talvez enquanto humanidade enquanto
o povo nós não estamos não estejamos muito mais próximos do co penal a que percebe uma agência da floresta que percebe a importância de que dever de preservar uma composição justa do que esse lado dada à edson eu me sinto muito mais mobilizado pelo dióxido de carbono do que por essa por essa galera então a idéia é mobilizar outras histórias sobre o antropoceno para pensar que existem muitos outros mundos muitas outras formas de composição e que a gente não deve se deixar abater é pra ficar dentro do fim do mundo a gente tem outras histórias
para contar sobre este mundo e como 18 treinar aqui né que é maravilhoso assim vocês vocês têm que ler esse livro se não têm que definiu a ele num dia é ele fala nosso tempo é especialista em criar ausências ea gente pode pensar as ausências como justamente seres humanos individuais sozinhos fechadas nem quando na verdade a gente vive numa coletividade de humanos e não humanos muito maior do que a gente imagina né então a ausência do sentido de viver em sociedade e do próprio sentido da experiência da vida isso gera uma tolerância muito grande com
relação a quem ainda capaz de experimentar o prazer de estar vivo e eu botei estar vivo porque vivo a gente começou acabou de ver que vive pode ser muita coisa né viu inclusive seres outros como o céu pode estar vivo né então os seres que ainda podem experimentar o prazer de estar vivo de dançar e cantar né e está cheio no mundo de pequenas constelações de gente que dança e canta que faz chover esse tipo de humanidade sumbe que estamos sendo convocados a integrar não tolera tanto prazer tanta aflição de vida então prega o fim
do mundo como a possibilidade de fazer a gente desistir dos nossos próprios sonhos ea provocação sobre adiar o fim do mundo é exatamente sempre poder contar mais uma história se pudermos fazer isso estaremos adiando o fim de um fim a isso espero que a gente possa juntos aqui a partir não só desse curso dos próximos que vão viver sempre contar outras histórias para que enfim existia isso que está acontecendo antropoceno [Aplausos]