Fala galera sejam bem-vindos a mais uma aula de fisiologia do nosso curso do zero ao CRM voltando aqui agora com a parte dois do capítulo 69 tá bom que é o metabolismo dos lipídeos Então bora lá pro nosso quadro e vamos entender o que vai est acontecendo que eu quero que vocês relembrem um pequeno detalhe que era o seguinte quando a gente falou no vídeo anterior a gente falou dos quilomicrons que virava depois lipoproteínas densas né que aí eu tinha o LDL que virava idl que virava vldl que virava ID que virava LDL o LDL
ele levava de volta algumas coisas que sobravam lá pro fígado tá bom e aí o que que acontece aqui galera de uma forma bem simples esse LDL quando ele traz de volta pro meu fígado então eu tenho o meu LDL ali ó que vai levar o que sobrou dentro dele lembra que ele não tinha quase nada de de de de trigliceridos mas ele tinha altas concentrações de colesterol Tá bom então ele leva isso daqui de volta pro fígado porém nesse trajeto desse carinha aqui ó que que vai acontecer no trajeto dele de volta pro fígado
ele vai liberando muito colesterol pra Periferia esse colesterol ele começa a ficar preso nos vasos nos tecidos e não é bom que isso aconteça aí quando começa a acontecer isso daí quem que vai entrar em Ação o nosso HDL o HDL ele sai catando todo esse colesterol que o LDL foi liberando ali uma parte ele já vai oxidando uma parte ele já vai pegando levando de volta pro fígado então o LDL ele tem essa função de ajud dar o LDL a voltar pro fígado Tá bom então por isso que a gente acaba brincando que o
LDL ele dá colesterol pros tecidos e o LDL ele tira dos tecidos e devolve pro o HDL tira dos tecidos e volta pro fígado na verdade o LDL teria essa função também tá bom de trazer de volta pro fí mas ele é um remanescente então ele é só o que sobrou Porém na volta dele pro fí ele vai doando já o HDL vem arrancando vem faxinando tirando tô falando não não não não isso daqui não pode ficar aqui não vamos levar de volta pro fígado entendei então é mais ou menos isso que acaba acontecendo o
HDL ele ajuda o LDL a trazer tudo de volta pro fígado para não deixar nada para trás para que não Gere problema caus metabólico no meu corpo e aí o que que acontece toda essa gordura que foi captada pela minha na minha Periferia na minha Periferia e devolvida e é pro meu fígado a gente vai ver que ela vai ser estocada tá bom e a gente vai ver que eu tenho alguns depósitos de gordura no nosso corpo então ó quando eu falo de depósitos olha só aqui tenho principalmente tá bom Principalmente eu tenho o nosso
tecido adiposo tá bom E aí quando eu me refiro a tecido adiposo eu tenho o tecido adiposo branco e o tecido adiposo marrom aqui a gente vai est falando do Branco tá bom porque o branco galera é o que a gente vai ter em excesso o marrom ele tá muito mais em recém-nascidos nos fetos recém-nascidos e nos animais que bernam claro que a gente tem uma importância muito grande aqui quando a gente tem atividade física que o tecido branco acaba sendo convertido em marrom para queimar mais energia mas no primeiro momento não não vem ao
caso porque a gente tá falando de depósito aqui agora e quando eu me refiro a depósito eu estou falando de tecido adiposo Branco tá bom que vai ser formado por adipocitos lembrando adipocitos galera são fibroblastos modificados com a capacidade de armazenar triglicerídeo e a gente vai ver que de 80 A 90% do interior do meu adipocito será triglicerídeo 80 a 90% do que vai est dentro do meu adipocito é triglicerídeo tá bom e a gente vai ver que esse tecido adiposo branco que nós estamos falando aqui ó ele tem uma função a não só de
armazenar o triglicerídeo Mas também como isolante térmico bom isolante térmico E aí dizem que pessoas com uma obesidade eh Central aqui aquela periférica Maior Zona não sente tanto frio é uma idade por ele tem bastante tecido de Poso tá bom ele serve como isolante esse cara também vai secretar hormônios bom ele secreta hormônios olha só que legal ah thago secreta secreta sim tá bom e dentre esses hormônios que nós estamos falando aqui principalmente a gente vai ter a leptina Olha só uma incongruência né a leptina ela inibe a fome ela diminui o estímulo da fome
e a gente vai ter a nossa adiponectina adiponectina que seria um antiinflamatório mas não faz sentido então né o tecido a gordura inibir a fome e a pessoa continua comendo e continua engordando ão outros mecanismos que quando a pessoa está num processo de engorda ali de ficar obesa eu tenho alterações neurológicas da obesidade porque a obesidade ela é uma doença que tem afetação neurológica também que faz com que a pessoa tenha Recompensas e não tenha fome a pessoa que engorda muito quando a gente começa a ver ela não tem tanta fome mas sim vontade de
alimentos bom então quando ela tem a vontade ela acaba não comendo em quantidades de comidas boas ela engorda porque ela come muita tranqueira só para vocês terem uma ideia de comparação 1 kg de arroz ali não vou nem colocar 1 kg Vamos colocar 800 g de arroz vai ter mais ou menos umas 700 calorias uma barra de chocolate tem quase isso também 600 500 e pouquinhas 600 calorias então pensem você vai comer 800 g de arroz ou uma barra de chocolate Então é isso que acaba acontecendo a barra de chocolate é muito mais fácil muito
mais palatável né a gente come e eu tenho a mesma quantidade do que 800 g de arroz que eu não consigo comer não tem é dificilmente alguém vai comer 80000 g de arroz entendem então a pessoa que engorda muito ela não está engordando por causa da quantidade e sim mais por causa da qualidade é o junk food que ela come que é o que piora a a vida dela E aí a leptina por mais que ela esteja atuando você vai ver que essa pessoa Às vezes ela nem tem a fome de verdade ela não tem
fome mas ela tem aquela compulsão por alimentos hipercalóricos tá chocolates doces em geral refrigerante todas essas tranqueira aí que não presta Combinado então é isso daí Olha só e a adiponectina é um hormônio antiinflamatório porém ao mesmo tempo que eu secreto esse hormônio antiinflamatório eu secreto vários hormônios inflamatórios e também é uma das funções do tecido aoso branco de secretar ali as adipocinas olha só adipocinas que no caso seria interleucina um a interleucina 8 a interleucina 10 dnf Alfa bom PCR e todos esses caras são inflamatórios pro meu corpo Então eu tenho um antiinflamatório e
vários inflamatórios sendo produzidos quanto mais tecido adiposo mais adipocinas inflamatórias eu vou ter bom E aí a pessoa ela se torna inflamada E aí acaba afetando vasos começa a afetar células receptores E aí a pessoa ela desenvolve hipertensão lipidemia ela começa a desenvolver placas e ateroma resistência insulínica E aí vai virando um caos metabólico que a gente chama de síndrome metabólica que é o primeiro passo pra pessoa entrar na diabetes melitos tipo do tá bom galera então guardem essas informações aí já é um algo a mais que eu tô dando para vocês além do tecido
adiposo branco que a gente tá falando ali ó o nosso corpo também consegue estorar estocar gordura no fígado bom eu consigo estocar gordura no fígado principalmente num estado que a gente chama de inanição tá bom Para quê Para que eu use perdão eu eu Estoco a gordura no fío principalmente para quando eu tenha estado de inanição Tá bom então eu tenho a capacidade de guardar um pouquinho de gordura no meu fígado também lembrem-se que o excesso de gordura armazenada no fígado vira esteatose hepática depósito e de gordura muito além do normal que deveria esse fígado
ter né e o fígado fica todo do gorduroso e a gente fala que tem gordura no fígado tá bom seria a esteatose hepática que pode ser alcoólica não alcoólica pode ser por vários motivos tá bom pessoal E aí o que que a gente teria aqui quando tem muito estoque de gordura no fígado esteatose porém agora vamos falar no fisiológico normal uma parte de gordura será armazenada no fígado Para quê Para quando eu estiver estados como inanição que que seria a inanição ou inanicion noem Paraguai no no espanhol eh seria nada mais do que eh a
pessoa ficar muito tempo sem comer principalmente proteínas e carboidratos mas assim tô falando muito tempo mesmo chegar até Dias ficar sem sem proteína e carboidrato eu consigo pegar aquela gordura armazenada no fígado e jogar ela para formar mais energia pro meu corpo ali também quando a gente tem diabetes méritos a gente vai entender vou dar um spoiler para vocês da fisiopatologia quando tem uma doença conhecida como Lipo distrofia que que seria a minha lipod atrofia é uma atrofia do meu adipocito que não consegue reservar estocar triglicerídeo então eu consigo estocar no meu fígado Tá bom
então tem esses detalhes ali e aí para que que eu Estoco essa energia galera para eh para que que eu Estoco esse essa esses lipídeos para formar energia tá bom para formar energia Principalmente quando a gente entra num estado conhecido como jejum olha só que legal quando eu estou em jejum que eu não ingeri carboidrato que eu não tenho glicose que a minha glicemia está baixa eu consigo usar toda essa energia que eu estoquei em triglicerídeo para formar nova energia pro meu corpo se manter vivo tá bom E aí como que isso acontece mais ou
menos vamos entender como acontece mais ou menos isso daqui tá bom vamos lá pro nosso tecido adiposo E aí a gente vai ver mais ou menos essa Cascata não vou entrar nela tão a fundo porque é muito complexa tá bom nem eu tenho a dominância total de tudo isso daqui sobre bem sincero tenho humildade de de entender isso tá bom eu entendo o superficial Mas eu não quero entrar muito a fundo porque eu também não domino tanto isso daqui tá tecido adiposo no tecido adiposo galera O que que a gente vai ter aqui ó bem
simplificado tá eu tenho uma enzima conhecida como lipase tá E essa lipase ela responde a alguns estímulos um deles é o jejum a gente vai ver que no jejum eu tenho alguns hormônios são conhecidos como hormônios contrarreguladores da insulina tá E aí a gente tem o cortisol a gente tem o GH a gente tem o glucagon a gente tem a adrenalina tá bom esses hormônios eles têm a capacidade de estimular essa lipase no meu tecido de pouso isso aqui Principalmente quando eu estou em jejum Tá bom então a gente viu que eu uso esse esse
carinha estocado para energia durante o jejum que que essa lipase vai fazer Hidrólise olha só ela faz Hidrólise do meu triglicerídeo que está dentro do meu tecido de pouso ali que foi estocado a partir desse momento o que que eu vou ter monogliceróis carinhas aqui agora ó de neurônios e de hemácias tá bom hemácias os neurônios e as hemácias não usam gordura ou não usam e ácido gráo como forma de energia tá não usa ácido gráo como energia ponto Eles Não Usam Então eu levo esse ácido gráo esse monogliceróis como forma de energia eles usam
no caso ali glicose B eles usam glicose neurônio e emcia usa glicose como forma de energia bom açúcar de verdade beleza galera e aí o que que acontece quando chega nos tecidos eu tenho a oxidação desses carinhas aí para que seja formada energia Tá bom então o triglicer ele sofreu essa Hidrólise tá bom E aí ao chegar nos tecidos eles vão sofrer oxidação tá bom e a gente vai ver que essa oxidação que acontece ó Ela é bem simples Tá bom quando a gente fala do e ali ele já segue toda aquela via glicolítica que
a gente falou para formar energia já o ácido gracho ele vai ter um um desfecho um pouquinho diferente então vamos trazer o nosso ácido graxo aqui isoladamente bom o ácido graxo galera quando ele chega no tecido periférico ele entra na minha célula Tá bom e ao adentrar a minha célula ele se a célula ele se une a um carinha conhecido como carnitina para que que ele se une a carnitina porque o ácido gracho mais a carnitina ele consegue a carnitina é um carreador Ela traz o ácido graxo para dentro da minha mitocôndria então eles entram
na mitocôndria na mitocôndria olha só que legal e ao entrar na minha mitocôndria o meu ácido gráo e a caritina se soltam novamente e aí a carnetina vai seguir a via dela e o meu ácido gráo será utilizado como forma de por quê ao entrar na minha mitocôndria esse ácido gráo que a gente tá falando ali ele vai sofrer uma oxidação bom ele vai ter uma oxidação nós conhecemos como oxidação do tipo Beta que que será que vai acontecer aqui ó para vocês terem uma ideia o ácido gráo galera ele vai se unir a uma
um carinha conhecido como acetil oa ou actil com enzimas a com enzima A nós já ouvimos falar muito desse carinha aí né E aí ele vai ser convertido a Acil coag gracho Tá bom eu tenho a formação do Acil coag gracho esse acag gracho ele possui carbonos olha só ele possui carbonos Beta carbonos do tipo Beta tá bom ele possui carbonos do tipo Beta beleza e aí é aqui que eu vou ter Tá bom quando eu tenho esse carbono aqui que foi formado a partir de agora ó ele vai estar mais unido à água ele
quando ele se une a água esse carbono se une a água Eles serão oxidados então Ó eu tenho o carbono Beta mais perdão água não galera ao oxigênio tá bom ao oxigênio ao O2 tá bom eles serão oxidados a partir do momento que esses dois carinhas são oxidados eu libero o carbono tá bom E aí eu libero dois carbonos libera dois carbonos da onde desse cilco gracho que a gente acabou de falar aqui e aí esse cilco graxo que que a gente tinha aqui ó quando eu liberei dois carbonos ele vai virar o qu ó
o Acil coag gracho vou até colocar aqui ó Acil coa gracho ele vira acetil co a Olha só acetil com enzima A que a gente viu lá para que que eu tinha acetilcoenzima ah é verdade para entrar na via do ácido cítrico né então é isso mesmo Ah ele vai cair lá na via do ácido cítrico vai ele vai entrar pro ciclo de crebs vai é isso que vai acontecer tá bom é isso que acaba acontecendo E aí por isso que a gente chama essa oxidação de oxidação do tipo Beta por o acilo agrax ele
possui carbonos do tipo Beta que serão liberados quando oxidados então esse aag gracho quando ele se une ao oxigênio ele ele será oxidado eu oxido essee carinho por reações enzimáticas Libero dois carbonos liberei dois carbonos Beta por isso que se chama oxidação Beta E aí o Acil coa gracho ele vai virar acetilcoa que vai migrar lá dentro da própria mitocôndria mesmo tá galera pro pra Via do ácido cítrico que é o ciclo de crebs E aí a gente vai ter toda a via de acontecimentos eu vou ter ATP sendo formado eu vou ter e e
eh hidrogênio sendo liberado muito hidrogênio vai ser liberado aqui galera muito hidrogênio E aí olha só que interessante com uma molécula de triglicerídeo O que que a gente consegue formar aqui ó para vocês terem ideia tá na via do ácido cítrico a gente acabou de falar ali agora que vai acontecer a gente consegue formar nove moléculas de ATPS bom diferente da glicose porém da oxidação do hidrogênio que foi liberado Olha só eu vou conseguir formar 130 9 moléculas de ATP caramba thago é muito mais do que o a glicose sim é muito mais do que
a glicose por isso que eu bato o pé da importância da gente conseguir durante um processo de emagrecimento utilizar a energia que esse paciente já tem estocado no corpo dele tá bom então é isso que eu gosto de fazer tentar mudar aquele padrão de fazer ele parar de usar carboidrato como substrato energético e usar mais a a os lipídios tá bom oxidar mais gord dura tá E aí a gente tenta fazer isso num processo de emagrecimento através de alimentação atividade física e tudo mais que acontece ali só que ó para que esses dois carinhas fossem
formados aqui então eu teria aqui no caso 148 moléculas de ATP sendo formada porém eu precisei usar duas para gerar tudo isso daí tá então eu usei dois ATPS então eu desconto dois o toante o total final são 146 moléculas de ATP com uma molécula de triglicerídeo Olha que loucura galera é muita coisa que a gente forma não é então de uma forma bem simples bem resumida é é assim que acaba acontecendo esse carinha aí beleza bom e agora só pra gente dar continuidade aqui eu vou dar uma pincelada num tema muito legal porque tem
Total assunto com a nossa aula aqui tá por eu falei que eu tenho estoque no tecido de Poso que foi que a gente acabou de explicar aqui porém eu Tem estoque no fígado também tá e o fígado ele estoca a energia para quando a gente tiver quadros como a gente já falou né de inanição ou jejum muito prolado inanição ou jejum muito prolongado tá Thiago Mas você falou também diabetes méritos lipodistrofia sim lipodistrofia também vai acontecer o Diabetes mos também por qu que que acontece aqui galera quando é eu preciso de energia no caso quando
eu tenho a inanição e o jejum tá bom isso isso daqui eu consigo pegar a energia que aquele triglicerídeo que foi estocado no meu fígado e converter ele de forma rápida para jogar pro meu corpo ali tá bom eu consigo usar esse cara de forma rápida e jogar pro meu corpo só que ele precisa sair do meu fígado e correr por todo o meu corpo tá bom E aí aqui que tá o detalhe quando eu estou em jejum por muito tempo ou em inanição por muito tempo eu pego esse triglicer do do do Meu fígado
que que eu vou fazer eu vou converter esse triglicerídeo tá bom ó esse triglicerídeo ele vai ser convertido agora em dois carinhas principais aqui né na verdade são três mas vou falar de dois principais ácido Beta hidróxi butírico tá e ácido aceto acético lado também a gente vai ver acetona sendo formada Mas é bem pouco nada a gente tem bem pouquinho da acetona sendo formada ali E aí o que que acontece esses carinhas aqui ó eles recebem o nome de Corpos tetônicos olha só que legal corpos cetônicos esses corpos aqui eles conseguem andar pelo meu
corpo tá bom vão pras células dos tecidos periféricos e aqui um detalhe interessante o corpo cetônico consegue entrar no neurônio e nutrir o neurônio Tá bom quando entram nas células de novo esses caras ali Eles voltam a a a a virar ácido graxo cai na Via lá que a gente acabou de explicar agora do ácido graxo ali a carnitina vai lá pro a se unir a carnetina ele vai lá para dentro da mitocôndria e forma Tudo que a gente acabou de explicar Tá bom então aqui a única coisa que eu quis que vocês entendessem é
o seguinte aquele triglicéride estocada no fígado durante períodos de inanição e de jejum muito prolongados muito prolongado tô falando que mais de 24 36 horas 24 48 horas ali tá bom galera é muito prolongado mesmo esse triglicerídeo hepático ele será convertido a corpo cetônico porque o corpo cetônico ele consegue sair pra minha circulação aí ele sai pra minha circulação e nutre ele chega no meu fígado no no meu coração ele dá energia pro coração ele chega no músculo da energia chega no neurônio ele consegue nutrir aquele neurônio que não tá tendo glicose agora para nutrir
ele lembra que eu falei neurônio ele se nutre de glicose porém se eu tô em inanição ou em jejum eu não tenho glicose tá bom todo o meu a o meu glicogênio estocado já foi embora já foi pro quiabo já eu não tenho mais nem glicogênio estocado no meu corpo então o que que eu preciso fazer usar o corpo cetônico eu vou usar o que eu tenho é modo de sobrevivência real o corpo entra então o que que eu posso fazer vou pegar esse vou mobilizar esse triglicerídeo vou transformar ele em corpo cetônico para jogar
para onde eu consigo para manter pelo menos meu cérebro meu coração meu pulmão e meu rim funcionando Combinado então de uma forma assim de um estado de sobrevivência é guerra é guerra entendão é guerra que acontece aqui beleza galera e é isso que eu queria que vocês tivessem em mente por qu agora eu vou aproveitar tá essa deixa aqui esse Ganchinho que eu tenho e vou trazer vocês para diabetes mlit tá bom E aqui ó principalmente a diabetes melitos tipo um que é aquela na qual a pessoa ela tem destruição de células Beta pancreáticas E
essas ela não tem a produção nem a liberação de insulina é a pessoa que não produz insulina Por quê eu vou explicar aqui para vocês agora Acontece muito mais nesse tipo de paciente é o diabético méo tipo um combinado que que acontece galera quando a gente come tá quando a gente come É principalmente carboidrato o esse carboidrato ele vai virar glicose que é açúcar vai cair na minha corrente sanguíneo carne na minha corrente sanguínea aumenta o meu carboidrato quando o meu pâncreas percebe isso daí ele libera insulina a insulina estimula esse carboidrato a entrar na
minha célula essa glicose entrar na minha célula glicose entra na célula e abaixa no sangue a partir disso a minha insulina percebe ela abaixa também tá bom isso que é o que acontece Porém na diabetes tipo um a pessoa ela não tem insulina e ela continua comendo a pessoa está comendo Então ela come normal só que ela não tem insulina ou seja aquela glicose que será produzida não entra na célula bom não entra na célula isso daqui acontece principalmente em pessoas que não faz o uso correto a insulina de canetinha ali tá bom galera e
aí o que que vai ter aqui quando a glicose não entra na minha célula o meu corpo entende como se a pessoa não estivesse comendo entendeu mesmo ela estando comendo ela está comendo porém como eu não tenho insulina Para sinalizar a entrada da glicose na minha célula e sinalizar o meu sistema que eu estou comendo bom meu corpo entende como se eu estivesse em jejum ou inanição eu fico muito tempo sem essa insulina sem aplicar insulina e comendo o que que vai acontecer a minha glicemia vai vai aumentar muito muito muito muito muito muito a
Glicemia vai tá altíssima por a glicose que eu comi eu comi carboidrato essa glicose vai pro meu sangue porém ela não consegue entrar na célula então aumenta a minha glicemia mas o meu corpo ao ver que essa glicose não está entrando na célula ela acha que eu estou em jejum ou em inanição aí o que que ele acontece o que que começa a acontecer aqui a gente acabou de falar aqui ó o meu fígado ele começa a mobilizar esse triglicerídeo que ele tem estocado nele porque ele assim para ele você está em jejum para ele
esse nosso paciente está em jejum mesmo comendo porque a glicose não tá entrando na célula vou falar vou repetir muito porque eu quero que fique gravado na mente de vocês a glicose não está entrando na célula Tá bom esse triglicerídeo será convertido aqueles carinhas que a gente já falou ali em cima né o ácido beta hidroxibutírico o ácido acetoacético né e a acetona eu só formei corpos cetônicos A gente já entendeu que o corpos cetônico é um estado de eh ele el acontece num estado de sobrevivência é guerra quando eu estou em jejum ou em
na lição eu formo corpo cetônico para dar vida pro meu corpo esses caras começam a sair para minha circulação e essa pessoa ela começa a elevar muito aumenta muito a concentração de Corpos cônicos no sangue tá bom aumenta muito essa concentração de corpo cetônico no no no no meu plasma ali e a gente gera um estado conhecido como cetose tá bom olha só agora vamos entender um detalhezinho importante aqui isso acontece só no fígado não galera isso também vai começar a acontecer no tecido adiposo tá bom o tecido adiposo também vai começar a mobilizar Agora
toda essa gordura que nós estamos falando eu começo a ter a Hidrólise do triglicerídeo tá só que agora esse triglicerídeo uma boa parte desse ácido gracho que foi formado ele vai lá pro meu fígado tá então o meu ácido graxo ele migra lá pro meu fígado para que eu forme mais corpo cetônico para que eu tenha mais corpo cetônico sendo formado aqui beleza e quem que é o principal cara que vai estar estimulando todo esse acontecimento os hormônios contrarregulatórios da insulina pensem comigo aqui é um estado Ao qual eu não tenho insulina Tá bom eu
não tenho então diminuiu a insulina quem entra em Ação os hormônios contrarreguladores da insulina que é o GH o cortisol que eu já falei para vocês né o o cortisol a adrenalina o glucagon tá esses caras aqui ó eles vão lá no tecido adiposo estimulam aquela lipase e a lipase do tecido de Poso a quebrar o triglicerídeo em ácido gráo e isso daqui vai se perpetuando se chegar num ponto que faz uma intervenção e a pessoa aplica insulina vai voltar tudo ao normal se ela não aplica insul deixa isso acontecer vai chegar um ponto galera
que é o seguinte esses corpos cônicos que eu acabei de falar para vocês são ácidos tá bom são ácidos tá e se eu elevar muito esses ácidos no meu sangue eu vou gerar um estado conhecido como acidose metabólica Olha só metabólica e aqui essa acidose metabólica ela vai ser formada principalmente por ácido acetoacético e ácido Beta hidróxido tíc tá que são corpos cetônicos E aí a gente vai como ela está sendo causada pela pela pela diabetes a gente vai chamar isso de cetoacidose diabética tá bom cetoacidose diabética galera é gravíssimo é um estado gravíssimo a
pessoa pode morrer aqui nesse nesse ponto então por isso a importância de usar corretamente a insulina no paciente diabético tipo diabético tipo um que não tem produção endógena desse carinha aí tá bom E aí só para que vocês entendam esses três carinhas que nós formamos aqui do ácido Beta hidróxido butírico do aceto acético e da acetona a acetona a gente consegue liberar ela pela respiração então eh a pessoa que tá nesse estado aí geralmente o o diabético ele solta um um um odor na respiração dele parecido a um cheiro de maçã podre uva podre que
eles falam né então é por quê Porque a acetona eu consigo eliminar ela pelo meu pulmão porém ácido Beta hidroxibutírico e ácido acetos ético eu não elimino eles ficam no meu sangue eu não elimino eles também pela minha urina então alguém tem que entrar em Ação num primeiro momento são os sistemas tampões no segundo momento o rim porém se tá muito descompensado eu não consigo porque é muito rápido a elevação de ácido e o meu rim ele é lento ele demora alguns dias para el entrar em aação Tá bom então a pessoa ela entra no
estado de acidose metabólica e ela pode vir a óbito tá só para vocês terem em mente esse cheiro de maçã podre que sai da boca da pessoa chama alitos alitos é o cheiro de maçã podre que o diabético geralmente exala E aí galera eh foi uma pincelada que eu quis dar para vocês aqui já falando puxando o gancho pr pra fisiopatologia da cetoacidose diabética que acontece na uma das complicações da diabetes tipo um Tá bom então Essa é uma das complicações da diabetes tipo um entendendo isso cara fica maravilhoso vocês já não vão nem ter
problema mais com a fisiopatologia disso daqui tá bom e só pra gente terminar a nossa aulinha rapidão saibam que o meu triglicerídeo ele também pode ser formado a partir do carboidrato olha só que legal o carboidrato quando eu tenho esse cara em excesso no meu corpo aqui ó que que vai acontecer esse carboidrato quando ele cai no meu fígado ele vira acetilcoa tá bom E lembra e uma parte eu se eu tenho muito exageradamente acetilcoa ali eu não vou conseguir jogar todo mundo pra via do ácido cítrico lá pro ciclo de crebs E aí eu
não falei para vocês que o a coa gracho virava setil coa para ir cair na via do ácido cítrico Porém isso pode acontecer ao contrário também o acetilcoa pode virar Acil coa gracho e ser metabolizado e virar ácido graxo e depois se unir ao virar novo triglicerídeo então o excesso de carboidrato também pode acontecer isso aqui a proteína também vai ver que gente a gente vai ver que acontece isso também tá bom então o excesso de carboidrato eu posso ter triglicerídeo também sendo formado bom galera eu sei que ficou um pouquinho densa essa aula tá
bom eh sei que ficou um pouquinho puxada um pouquinho pesada mas se tiverem alguma dúvida volta revisa tenta entender o que aconteceu ali tá E qualquer coisa Leiam o giton muito do que eu falei aqui não vai tá no gaito Mas é isso aí tenta ver revisar e qualquer coisa estamos a disposição Muito obrigado e até a próxima aula