Hernandes Dias Lopes | CLAME PELO CUIDADO DO SENHOR E ELE TE ATENDERÁ

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Hoje o Rev. Hernandes Dias Lopes, neste sermão, nos ensina que Deus vai abençoar e cuidar de você. C...
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Eu quero convidar você a abrir sua Bíblia comigo, sem delongas, no texto de Lucas, capítulo 3. Lucas capítulo 3. E vamos ler do verso 1 ao verso 20.
E após a leitura do texto, por favor, não feche a sua Bíblia. Pastor Adson, às vezes eu vou em alguns lugares e quando termina a leitura do texto bíblico, a pessoa pega e fecha a Bíblia e bota no canto. Isso me passa uma mensagem e a mensagem que me passam é esta: Vou fechar a Bíblia porque o pregador lê o texto, mas ele vai embora do texto, nunca mais vai voltar o texto.
Então, para que que eu vou manter a Bíblia aberta? Deus não tem nenhum compromisso com a palavra do pregador. Deus tem compromisso é com a sua palavra.
Então, como já ouvimos aqui, o que importa é a Bíblia. Então, com a Bíblia aberta, vamos ler Lucas, capítulo 3. no 15º ano do reinado de Tibério César, sendo Pôcio Pilatos, governador da Judeia, Herodes, tetrarca da Galileia, seu irmão Felipe, tetrarca da região da Itureia e Tracunites, Ilisânias, tetrarca de Abilene, sendo sumo sacerdotes Anais e Caifás, veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto.
Ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para remissão de pecados, conforme está escrito no livro das palavras do profeta Isaías. Voz do que clama no deserto, preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Todo vale será aterrado e nivelados todos os montes e outiros.
Os caminhos tortuosos serão retificados e os escabrosos aplanados, e toda a carne verá a salvação de Deus. Dizia ele, pois, às multidões que saíam para serem batizadas: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dignos do arrependimento e não comeceis a dizer entre vós mesmos: "Temos por pai Abraão, porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos Abraão.
E também já está posto o marchado à raiz das árvores. Toda árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada ao fogo. " Então as multidões o interrogavam, dizendo: "Que havemos de fazer?
" Respondeu-lhes: "Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem, e quem tiver comida, faça o mesmo. " Foram também publicanos para serem batizados e perguntaram-lhe: "Mestre, que havemos de fazer? " respondeu-lhes: "Não cobreis mais do que o estipulado?
" Também soldados lhe perguntaram: "E nós que faremos? " E ele lhes disse: "A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa e contentai-vos com vosso soldo. " Estando o povo na expectativa e discorrendo todos no seu íntimo a respeito de João, senão seria ele porventura o próprio Cristo.
Disse João a todos: "Eu, na verdade vos batizo com mágua, mas vem o que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar-lhe as correias, as sandálias. Ele vos batizará com Espírito Santo e com fogo. A sua pai ele a tem na mão para limpar completamente a sua eira e recolher o trigo no seu celeiro.
Porém, queimará a palha em fogo inextinguível. Assim pois, com muitas outras exortações, anunciavam o evangelho ao povo. Mas Herodes, o tetrarca, sendo repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão, e por todas as maldades que o mesmo Herodes havia feito, acrescentou ainda sobre todas a de lançar João no cárcere.
João Batista é certamente uma das figuras mais emblemáticas da história e mais importantes da Bíblia. João Batista é o precursor do Messias. Muitos profetas falaram do Messias.
João teve o privilégio de apontar para ele e dizer: "Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo". João Batista é uma espécie de dobradiça da Bíblia. Ele fecha o Antigo Testamento, ele abre o Novo Testamento.
João Batista era aquele tipo de homem cheio do Espírito Santo desde o ventre. empolgado com Jesus antes de nascer. João Batista é o homem que recebe de Jesus o mais elevado elogio.
Dentre os nascidos de mulher, ninguém foi maior do que João. O propósito de Lucas, que era médico e historiador, é retratar para nós o contexto político e religioso do Império Romano e da província de Israel quando João dá início ao seu ministério. E ao fazê-lo, Lucas adota uma metodologia.
Ele parte do geral pro particular. Ele do império para a província. Vejamos no verso primeiro.
No 15º ano do reinado de Tibério César. Tibério César começou a governar no ano 14 depois de Cristo. E significa que João Batista começou o seu ministério no ano 29 da nossa era.
A grande pergunta é como estava o império romano neste primeiro século, quando o cristianismo é estabelecido e caminha de Jerusalém a Roma? E nós poderíamos retroceder um pouco e pensar no grande general Júlio César, que foi traído e assassinado pelo Senado Romano. Poderíamos trazer a memória César Augusto, que governou do ano 27 ao ano 14 depois de Cristo, o imperador que governava o mundo quando Jesus nasceu, que foi sucedido por Tibério César, seu filho adutivo, que governou do ano 14 ao ano 37, foi quando João começa o seu ministério.
Jesus morre na cruz e ressuscita. que foi sucedido por Calígula, que governou do ano 37 ao ano 41, um homem muito mal e que também foi assassinado, que foi sucedido por Cláudio que governou de 41 a 54, período em que houve uma grande fome no mundo e os judeus foram expulsos de Roma, que foi subido por Nero, que governou de 54 a 68. Quando Roma foi incendiada em 64 e a perseguição aos cristãos se torna crudelíssima, que foi sucedido por Vespasiano e Tito Flávio que vai até o ano 81, período em que se constrói em em Roma o coliseu romano, a arena da morte e se dispersa os judeus na queda de Jerusalém.
Uma dispersão que durou mais de 1800 anos até 14 de maio de 1948, que foi sucedido por Domiciano, que governou de 81 a 96, quando João é deportado para uma colônia penal, para a ilha do Margeu, para a ilha de Pátimos, onde escreve o livro de Apocalipse. Por que que estou lhes trazendo esse breve registro? Apenas para demonstrar uma coisa.
A maioria dos líderes mundiais, a testa do poderoso império romano, quando o cristianismo foi estabelecido, eram homens maus, perversos, sanguinários. O cenário político do Império Romano era cinzento. Mas a pergunta é, e como é que estava o cenário político da província de Israel quando João Batista dá início ao seu ministério?
Volte os olhos de novo pro verso primeiro. Sendo Pôcio Pilatos, governador da Judeia, Herodes tetraca da Galileia, seu irmão Felipe de Traca da região de Ture, Traconites e Lisanes tetraca de Abilene. Eu não sei se você percebeu, mas há algo muito estranho nesse versículo.
Primeiro, há uma ave estranha no ninho dos filhos do rei Herodes. O primeiro nome da lista não é da família Herodiana. O primeiro nome da lista é um governador romano, Pôcio Pilatos.
Por que que não está aqui o tetrarca Arquelal, tetrarca da Judeia? Conforme Mateus 2:22. E em lugar do Arquelaal está Pôcio Pilatos.
Por que que Pôcio Pilatos caiu aqui de para-quedas? O que que aconteceu? Entender isso é fundamental para inter para interpretarmos esse texto.
E eu preciso da sua paciência e da sua atenção, porque gostaria de trazer uma breve explicação por que tem Pôcio Pilatos aqui e não o tetrarca Arquelal, tetrarca da Judeia. Para isso, vamos recuar ao ano 586, quando Jerusalém caiu nas mãos da Babilônia e foi levado pro cativeiro. O cativeiro durou 70 anos.
Quando Israel retorna à sua terra, depois de 70 anos de cativeiro, quem governa o mundo não é mais a Babilônia, é um outro império, o império Medo Perso, que caiu nas mãos de um outro império, o império greco-macedônio, Felipe da Macedônia, Alexandro Grande, que espalha a cultura grega, a cultura helênica, que espalha uma língua universal, o grego. Com a morte de Alexandre, o grande, precocemente, não tendo ele herdeiro pro trono, o seu vasto império foi dividido entre quatro generais. Israel, o que nos interessa aqui, ficou hora sob o comando dos Ptolomeus do Egito, ora sob o comando do Celeuse das da Síria.
Foi nesse interregno que se faz a tradução do Velho Testamento pro grego, versão que vocês conhecem como septoaginta. Foi no governo Celêucida de Antíoco também é chamado de antíco epifâneo que o templo de Jerusalém foi profanado, levantando-se altares a deuses e os pagãos e sacrificando porcos no altar do templo de Jerusalém, profanando a casa de Deus. Isso provoca uma guerra quando Matatias Macabeu, Judas Macabeu, não suportando esta afronta e esta profanação, declaram guerra aos celêucidas e ganham a guerra, libertando Israel do domínio estrangeiro e formando um governo asmoneu em Israel.
No ano 63. de. Cristo Pompeu conquista Israel e agrega Israel ao vasto e poderoso império romano, nomeando na época Antípater como rei sobre Israel.
Com a morte de Antípater fica mais fácil entender agora seu filho Herodes, que nós chamamos de Herodes o grande ou Herodes I. recebe do imperador César Augusto o título de rei dos judeus. era um homem de grande experiência administrativa e um exímio gestor.
Foi ele quem ampliou e embelezou o templo de Jerusalém, tornando-o mais magnificente que o templo de Salomão. Foi ele quem construiu o porto de Cesareia, abrindo o comércio pro mundo e facilitando as viagens missionárias. Foi ele quem construiu a fortaleza de Massada às margens do Mar Morto, para onde fugiram cerca de 1000 judeus quando Jerusalém foi tomada no ano 70.
Foi ele quem construiu a fortaleza de Massada, ou melhor, a fortaleza da Antônia, onde Jesus foi julgado por Pôcio Pilatos. Porém, este homem tinha um grande problema. Ele tinha muito medo de perder o poder.
Ele era um homem ultra radicalmente violento. Para vocês terem uma ideia, logo que ele assumiu o governo, ele mandou matar mais da metade do sinédrio judaico, que era composto de 71 membros, para dizer: "Aqui quem manda sou eu". Ele casou-se nove vezes.
A sua chamada esposa preferida, Mariana da nobreza, logo que ele se casa, a sua sogra, dona Alexandra, pediu para ele nomear um jovem de 17 anos, Aristóbulo, como sumo sacerdote em Jerusalém, porque o sacerdócio já estava corrompido e era o cargo mais alto da religião judaica, comprado a peso de ouro. Ele nomeou o menino 17 anos. O menino foi bem, curiosamente, com ciúmes, mandou matá-lo.
A sua sogra, com medo dele, fugiu pro Egito sob as asas de Cleópatra. E ele manda os seus emissários no Egito e mata sua sogra. Isso levou o imperador César Augusto convocar a Roma para lhe dar uma descompostura e afirmou: "É melhor ser filho de um porco do que ser filho de Herodes.
Antes de viajar para Roma, com medo de que Mariana, cuja família estava sendo assassinada por ele, se rebelasse contra ele na sua ausência, mata sua mulher preferida antes de viajar. " Quando ele retorna de Roma, ele manda dois filhos para lá para estudarem. E a sua irmã Salomé, do mesmo esto moral dele, disse assim: "Quando os seus filhos voltarem de Roma, estarão mais aptos para governar do que você.
Ele não titubeou, estrangulou os dois filhos. Quando ele estava para morrer na instância de Jericó, ele fez a sua irmã Salomé jurar para ele que no dia da sua morte, ela mandaria matar pelo menos um membro de cada família nobre de Israel, porque queria ter sangue e lágrimas no seu funeral. Por que que estou lhes dizendo isso?
por duas razões. Primeiro, porque durante anos, eu confesso isso, pastor Adson, eu não entendia um texto da Bíblia, não entendia, não entendia Mateus capítulo 2, porque está escrito lá que vieram uns magos do Oriente e chegaram em Jerusalém e fizeram uma pergunta: "Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Vimos a sua estrela no oriente e viemos para adorá-lo.
E diz o texto que com isso Herode se alarmou e com ele toda a cidade de Jerusalém. Uai, como um rei se alarma com a simples pergunta dessa? Como é que uma cidade inteira fica em pânico só com uma pergunta dessa?
É que Jerusalém sabia do que esse homem era capaz. sempre que na cabeça dele alguém se colocava no caminho dele para concorrer o trono com ele, foi por isso que ele mandou matar todas as crianças de Belém e a redores. Mas eu tenho uma boa notícia para lhes dar.
Os poderosos deste mundo também morrem. Só Jesus, o rei dos reis, jamais será apiado do poder. Com a morte dele, ele era rei sobre todo o território de Israel.
O território de Israel é dividido em quatro partes. Nós chamamos isso de tetrarquia ou governo de uma quarta parte. A tetrarquia da Judeia foi dada a Arquelau.
Mateus 2:22. A tetrarquia da Galileia foi dada a Herodes, entenda-se aqui Herodes Antipas. A tetrarquia de Ituréia e Traconites foi dada a Felipe e a tetrarquia de Abilio foi dada a Lisânias.
A pergunta é, por que que o nome de Arquelau não tá aqui? E por que que no lugar do Arquelau está aqui Pôcio Pilatos? O problema é que o Arquelal foi tão mal, pior do que o próprio pai, que os judeus disseram para Roma assim: "Nós não aguentamos esse cara aqui.
Tira esse homem daqui, tira esse homem daqui. " Preste atenção que Israel pertencia ao Império Romano, mas quem governava em Israel era a família Edumeia, era a família Herodiana. Roma, mais do que depressa, aproveita o ensejo, arranca aquelal do poder e bota o pé dentro de Jerusalém, nomeando um governador romano.
Pilatos não é o primeiro. Pilatos é o quinto. Mas agora eu faço a pergunta.
Esse time aqui, Pôcio Pilatos, Herodes Anpas, Felipe, Lisânias, era gente boa? Era gente boa, não. Homens maus, violentos.
Ou seja, se o cenário político do império estava sombrio, o cenário político da província estava pior ainda. Quando o João Batista deu início seu ministério. Mas talvez você pergunte, quem sabe a religião seja o porto seguro das pessoas numa crise política.
do império e da província, no cenário internacional e no cenário nacional. Mas como é que estava a religião? Olha o versículo dois.
Sendo sumos sacerdotes anais e caifás. Que que você achou de estranho aí? Tem dois sumo sacerdote.
Só podia ter um. O sacerdócio estava corrompido. Para vocês terem uma ideia, do ano 14 anes de Cristo ao ano 28 depois de Cristo, 28 pessoas ocuparam o cargo de sumo sacerdote que era comprado a peso de ouro.
O Anais era o sogro do Caifás. O Anais já tinha sido deposto, mas ele era tão influente que nos bastidores quem mandava era ele. Na verdade, ele era o sumo sacerdote de fato, quando o gerro dele era apenas o sumo sacerdote direito.
Tanto é verdade que quando Jesus foi preso e interrogado, quem vai interrogar Jesus não é Caifás, é Anais. Mas quem vai dar a canetada para enviá-la ao governador? É Caifaz.
Ou seja, a religião tá corrompida também. E a pergunta que eu faço a vocês é essa. Tem esperança num cenário desse?
Agora olha pro mundo hoje, cenário internacional de uma agenda global anticristã, de ideologias que vão se aninhando jeitosamente, propositadamente para destruir os valores cristãos e destruir os valores da família. E você pergunta, tem esperança num cenário desse? E você olha pro Brasil e via a mesma agenda perversa nos três poderes constituídos.
E você pergunta: "Tem esperança num cenário desse? " E eu quero dizer para vocês que quando o cenário está muito cinzento e você não vê uma janela aberta e uma luz no fim do túnel, Deus é poderoso para entrar na história, virar o o placar do jogo, virar a mesa da história e criar um fato novo. Porque é nessa conjuntura que está escrito, veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto.
Deus pode trazer um avivamento nas horas mais sombrias da história. O que me impressiona, o que me impressiona é que João é um cara estranho que se veste de maneira estranha, se alimenta de comida estranha e que prega num lugar estranho. Meu amado irmão, não é o lugar que faz o homem.
Glória. É o homem quem faz o lugar. Aleluia.
Não importa se num grande centro urbano, não importa se numa cidade interiorana, não importa se numa região rural, não importa se debaixo de uma árvore, não importa se numa grande catedral ou num templo de chão batido. Não importa se no deserto, se a palavra de Deus vier, as multidões vão se ajuntar para ouvir a palavra de Deus. [Música] Agora observe comigo o verso três, porque tá escrito aí o seguinte: "Ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão.
Isso não é uma informação, isso é uma agenda. Isso é uma metodologia. Leia os profetas, leia João Batista, leia Jesus.
le os apóstolos e todos eles pregaram lá fora onde as pessoas estavam. Hoje nós queremos que as pessoas venham cá dentro onde nós estamos. Eles gastaram as solas dos sapatos.
Nós gastamos o assento dos bancos. Eles tinham uma agenda centrífuga. Nós queremos ter uma agenda centrípeta.
Deus. Se nós quisermos impactar o mundo, nós teremos que ir lá fora onde as pessoas estão. Agora notem, tem 400 anos que ninguém prega.
De Malaquias a João Batista são 400 anos. Chamamos esse período de interbíblico ou de silêncio profético. Tem templo, tem música, tem festa, tem sacrifício, mas não tem palavra de Deus.
Depois de 400 anos, a palavra de Deus veio a João. E alguém podia dizer para ele: "Senhor, João, esse povo não tá acostumado com Bíblia, então vá devagar, pega leve, porque se você prega uma mensagem muito forte, eles não vão aguentar". Só que João não era um profeta da conveniência.
[Aplausos] Aleluia. João não era um alfaiate do efêmero. João era o escultor do eterno.
João não pregava para agradar seu auditório. João pregava para levá-los ao arrependimento. João não pregava para receber um tapinha nas costas depois do culto.
Ele pregava para confrontar as pessoas com a verdade. E o que que ele prega? Bismo de arrependimento para remissão de pecados.
Ou seja, a não ser que você mude a sua cabeça, a não ser que você mude o seu coração, a não ser que você mude a sua jornada e a sua vida, não há chance de perdão e salvação. Irmãos, em muitos púlpitos no Brasil não se escuta mais mensagem sobre arrependimento. É autoajuda, é coaching, é passar a cabeça, a mão na cabeça, passar pano, é fazer cóceegas na vaidade humana.
O papel do pregador não é agradar os ouvintes, é levá-los a ao arrependimento e à fé salvadora. Mas notem comigo que depois de 400 anos que ninguém prega, este homem se levanta para pregar. A pergunta é: de onde eu tirou essa mensagem?
Ele é a fonte da mensagem? Ele é a origem da mensagem? Ele é o criador da mensagem?
E o versículo de número quatro responde: "Conforme está escrito nas palavras do profeta Isaías, o pregador não é a fonte da mensagem. O pregador não cria mensagem. A mensagem não é do pregador.
O pregador é apenas um servo da mensagem. Ele é um veículo da mensagem. A mensagem não é dele.
A mensagem é de Deus. Deus não tem compromisso com a palavra do pregador. Deus tem compromisso com a sua palavra.
A promessa de que não volta vazia não é a palavra do pregador, é a palavra de Deus. Então, quando você for pregar, abra a Bíblia e pregue a Bíblia. Se você percebeu comigo no versículo 4ro, João Batista nos é apresentado aqui como engenheiro de trânsito do reino de Deus.
Voz do que clama no deserto: caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. O pano de fundo desta declaração é que nos tempos antigos, o rei ou imperador, ao ir visitar uma província longínqua com a sua comitiva real, não tendo estradas adequadas paraa comitiva passar, ele mandava os seus engenheiros de trânsito para abrir estradas. João Batista é esse engenheiro de trânsito.
E ele não está falando de estrada, de topografia, ele tá falando do seu, do meu, do nosso coração. E preparar o caminho do Senhor para que o Senhor se manifeste é o que nós chamaríamos de avivamento espiritual. Eu tive o privilégio, pastor Adson, de visitar um grande avivamento do século passado na África do Sul, na missão Quesabanto.
Ali em 1966, o Espírito Santo foi derramado com grande poder. Ali cegos viram, ali tetraplégicos andaram, ali mortos ressuscitaram, ali foi construído numa fazenda um templo para 15. 000 1 pessoas com três cultos por dia.
Ali feiticeiros foram convertidos aos borbotões e às vezes sem que ninguém fosse pregar para eles, eles eram tomados de convicção de pecado lá no campo e saíam correndo e chorando, confessando seus pecados, buscando salvação em Cristo Jesus. E eu perguntei pro pastor Erl Stigen, o instrumento que Deus usou para aquele avivamento. Disse: "Pastor, o que é avivamento?
Ele respondeu: "Avivamento é preparar o caminho do Senhor. A igreja não agenda avivamento. A igreja não promove avivamento.
A igreja busca avivamento. A igreja prepara o caminho do Senhor para que ele se manifeste. Mas o que é isso?
O versículo 4 responde. O versículo 5 responde. Todo o vale será terrado e nivelados todos os montes de outiros.
Os caminhos tortuosos serão retificados e os escabrosos aplanados. O resultado disso é um grande avivamento descrito no versículo 6. E toda a carne verá a salvação de Deus.
Mas do que que ele tá falando? O que que é um vale? Um vale é uma depressão.
É um lugar escuro, sombrio. Isso retrata as cavernas da nossa alma, as gavetas secretas do nosso coração, aquelas áreas sombrias onde se aniham pecados ocultos. Enquanto isso não for aterrado, enquanto isso não for tratado, enquanto isso não for resolvido, as chuvas do avivamento são retidas.
O que que são os montes de outiros? Soberba. Onde tem nariz empinado, onde tem vaidade, arrogância, aí o Senhor não age.
Aí o avivamento não chega, porque Deus resiste ao soberbo. O que que é o caminho torto? É vida dupla, é hipocrisia, é falta de integridade.
E onde há máscaras espirituais, aí o Senhor não age. O que que é o caminho escabroso? A palavra significa fora do lugar.
O que é que está fora do lugar na nossa vida? Enquanto a nossa vida não estiver alinhada com a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, as chuvas são retidas. Mas quando a igreja acerta sua vida com Deus, quando a igreja experimenta profunda reforma espiritual, então chega o poderoso avivamento mandado por Deus desde as alturas e toda a carne verá a salvação de Deus.
Mas uma outra pergunta ao texto. Quem estava ouvindo João Batista no deserto? Notem comigo, versículo 7 e 10, que Lucas fala não de multidão, mas fala de multidões.
E quando você lê Mateus 3, Marcos 1, Lucas 3, você vai entender porque fala de multidões. Porque toda a circunvência do Jordão estava no deserto. Toda a província da Judeia estava no deserto.
Toda a cidade de Jerusalém estava no deserto. Agora você vai ler no versículo 12 e fala aí que os publicanos estavam lá e você vai ler no versículo 14 e você vai ver que os soldados estavam lá. Por que que é importante ressaltar isso?
Há muitos estudantes de teologia e nós estamos aqui diante de uma classe de acadêmicos de teologia, Brasil afora, que ao terminar um curso de bacharel, por exemplo, o sonho de muitos não é pastorear, é avançar para um mestrado e depois aproveita o ensejo e já se matriculam. ou não doutorado para não perder o pulo, já fazem um pósdoc e aí se tornam especialistas numa área, por exemplo, crescimento igreja, mas ele nunca plantou um ponto de pregação. Ele nunca começou um estudo bíblico num grupo familiar, mas ele é especialista em crescimento de igreja, é um teórico.
É isso. E muitos desses teóricos estão ensinando o seguinte: você quer plantar uma igreja relevante, você tem que plantar uma igreja homogênea. E o que que é isso?
Por exemplo, alguns diz: "Não, eu vou plantar uma igreja para alcançar a a classe média alta da minha cidade, porque eu quero gente com dinheiro para investir no reino. " Que que ele vai fazer? plantar uma igreja do lado de um condomínio de alto padrão.
Outros diz: "Não, eu vou plantar uma igreja para alcançar a elite intelectual da cidade. Eu quero os acadêmicos, eu quero os professores, eu quero gente formadora de opinião, eu quero gente que possa influenciar a cultura da nossa cidade. Vou plantar uma igreja onde?
Do lado de um grande centro universitário. Outros dizem: "Não, eu vou fazer outra coisa. Eu vou fazer uma opção pelos pobres.
Eu vou plantar uma igreja no bairro mais carente da minha cidade, porque a minha opção é pelos pobres. Quando eu leio a Bíblia, eu não vejo nada disso. Nada disso.
Preste atenção nisso. A igreja de Deus é o único lugar do mundo, onde o homem mais rico da cidade se assenta do lado do homem mais pobre da cidade e eles são rigorosamente iguais. Iguais.
A igreja de Deus, o único lugar do mundo, onde um diácono, sendo o maior empresário da cidade, carrega a cadeira nas costas para um pedreiro sentar e sentar com honra. Deus não olha a conta bancária. Deus não olha os diplomas da parede.
Deus não olha a cor da pele. Para Deus todos são iguais. Mas ainda podemos perguntar ao texto: "Quais foram as ênfases ênfases de João Batista nesta pregação de avivamento?
Vejamos. Primeiro, João Batista alerta sobre o perigo mortal da hipocrisia. Olha o verso 7.
Dizia ele, pois, as multidões que saíam para serem batizadas, raça de víboras. E eu fico escandalizado com João Batista. É muita acidez na voz, é uma mensagem muito tóxica, é muita indelicadeza com auditório.
Por favor, não façam isso na igreja. Eu não sei se o fizer isso aqui se vai dar certo. É melhor não fazer.
É. Agora eu só consigo interpretar Lucas 3:7 à luz de Mateus 37. O que é que tá lá no texto paralelo que não está aqui?
Lá está escrito que quando João olha essas multidões vindo, ele vê muitos fariseus e saduceus. Então diz: "Raça de víboras". Eu não sei quanto a você, mas tem hora que quando eu começo a ler a Bíblia não me dá quase urticária quando começo a ler sobre os fariseus.
Pensa num time complicado. Andava com lupa para enxergar os pecados dos outros, mas não viam os seus próprios. Jesus chamou essa gente de hipócritas.
Agora, por favor, entenda isso. Os fariseus não foram sempre assim, não. Quando eles surgiram, por eles surgiram, eles surgiram exatamente nesse período interbíblico para resistir a avalanche de influência da cultura grega, da helenização.
Diríamos hoje. Eles resistiram à secularização da igreja da época. Era um grupo de reforma e reavivamento que lutavam pela ortodoxia e pela piedade.
Mas com o tempo, com o tempo, com o tempo, eles perderam essência e mantiveram a forma. E Jesus os chamou de hipócritas. Quem eram os saduceus?
Era também do mesmo período um grupo de resistência à cultura helênica que primava pela ortodoxia e pela piedade da elite da sociedade, mas sucumbiu rapidamente a cultura grega. É por isso que eles não acreditavam em anjos, não acreditavam em ressurreição, não acreditavam em todo o Velho Testamento, só no Pentateu. E eles tornaram-se colaboracionistas de Roma e ganharam como moeda de troca a mina de ouro da religião judaica, que era a exploração do templo.
Vocês sabem que tudo girava em torno do templo. Nas festas, por exemplo, caravanas viam do mundo inteiro a Jerusalém, a população quintuplicava. Porém, nenhum adorador podia vir do seu lugar mais longiníco da terra e com dinheiro estrangeiro comprar sequer um cordeiro, uma pomba, uma rola para sacrificar.
Tinha que primeiro trocar a moeda. E não podia trocar fora do templo, não. Tinha que comprar, trocar lá na praça do templo com os cambistas.
com taxas abusivas para embolsar essa grana. Nenhum adorador podia trazer de casa um cordeiro, uma pomba, uma rola. Tinha que comprar lá na praça do templo e por preços abusivos para eles se enriquecerem.
Foi por isso que Jesus pegou o chicote e virou as mesas e abriu as gaiolas e abriu os currais de ovelhas e disse: "Vocês estão transformando a casa do meu pai, casa de oração, em covilio de salteadores". O que que é um covilio? É o lugar que o ladrão rouba e foge para lá para se esconder.
Jesus tá vendo essa gente vindo e ele disse: "Raça de víboras". Por que que disse isso? Porque para Jesus a hipocrisia é pior do que o veneno das víboras.
Porque o veneno das víboras quem botou nelas foi Deus. Mas a hipocrisia quem bota no coração é o diabo. Meu Deus.
Segundo lugar, João Batista alerta sobre o perigo real do inferno. Olha o versículo 7, a parte B. Quem vos induziu a fugir da ira vindoura?
E eu fico chocado de novo com João Batista. Meus irmãos, tem 400 anos que ninguém prega. E o camarada se levanta para pregar o primeiro sermão e prega sobre inferno.
Mas tem tanta coisa boa na Bíblia para pregar. O amor de Deus, a graça de Deus, a bondade de Deus. e o cara vai empregar sobre o inferno.
Eu posso até garantir a vocês que os pastores que estão aqui presentes são testemunhas disso. Você nunca vai ver um pregador pregar um sermão sobre o inferno e recebeu um tapinho nas costas na porta da igreja. Disse: "Pastor, que sermãozaço que o senhor pregou hoje à noite.
Tô indo para casa até mais leve. Meu Deus, daíope não. Mas é melhor ouvir sobre o inferno do que ir pro inferno.
A terceira ênfase da pregação de João Batista, preste atenção nisso, ele alerta sobre o perigo do falso arrependimento. Olha o versículo oito. Produzzi, pois frutos dignos do arrependimento.
Não é arrependimento e novamente arrependimento. É arrependimento e frutos dignos de arrependimento. Por que que é importante ressaltar isso?
Porque floresce aqui em São Paulo e Brasil aa e mundo afora, uma falsa teologia chamada de hiper graça, que diz pro pecador: "Venha como você está e permaneça como você quiser. " Deus Deus é a falsa graça que justifica o pecado e não o pecador. São as chamadas igrejas inclusivas.
Vale tudo. Mas isso não é graça, isso é desgraça. Porque mantém as pessoas prisioneiras no pecado.
A verdadeira graça de Deus liberta, transforma o caráter, transforma a vida, transforma o casamento, transforma a família, transforma a igreja, transforma a sociedade. Quarto lugar, a ênfase de uma pregação de avivamento, irmãos. alerta para o perigo da falsa confiança religiosa.
Olha o versículo 8 ainda. E não comeceis a dizer entre vós mesmos temos por pai a Abraão. Sabe o que tá acontecendo aqui?
O auditório de João Batista tá dando carteirada nele. Estão dizendo: "Ato lá, pregador. Você sabe com quem você tá falando?
Nós temos pedigrit, nós somos filhos do Abraão. Corre em nossas vezes o sangue do patriarca. Que que é isso?
Pega leve com a gente. Mas os verdadeiros filhos de Abraão não são aqueles que tm o sangue de Abraão correndo em suas veias, mas aqueles que tm a fé de Abraão habitando em seu coração. Cuidado para que você não coloque a sua confiança numa base errada.
Eu gosto muito de fazer perguntas, porque perguntas são diagnósticas. Às vezes eu pergunto: "E aí, meu irmão tá firme na sua salvação? Jesus?
" Mas é claro, eu sou filho do pastor da igreja. Ué, e daí? E daí?
Pode ser que filho de feixo seja peixinho, mas filho de crente não é crentinho não. Tem que nascer de novo, tem que nascer de cima, tem que nascer do alto, tem que nascer da água e do espírito, tem que ser nova criatura. Às vezes eu faço essa pergunta e a resposta é mais assim requintada um pouquinho.
Aí, meu irmão, tá firme na sua fé, na sua salvação? Claro, pastor. Eu sou calvinista desde o berço.
Sou arminiano desde que nasci. Pô, mas você pode ser calvinista, você pode ser arminiano, mas não é isso que dá segurança para você, não. Se você não estiver fundamentado em Jesus, a rocha que não se abala, não há esperança.
Não é a placa de igreja, não é o sistema doutrinário, é a cruz de Cristo, é o evangelho da salvação. É Jesus Cristo, que é aquele que garante a nós a vida eterna. Aleluia.
Mas em último lugar, a ênfase de João Batista num sermão de avivamento é mostrar o perigo, irmãos, de uma vida infrutífera. Olha o versículo 9. E também já está posto o marchado à raiz das árvores.
Toda árvore, pois que não produz bom fruto, é cortada e lançada ao fogo. Sabe o que que ele tá dizendo? Você quer saber se o cara é crente mesmo?
Não escute o que ele fala. Veja o fruto que ele produz. Aleluia.
Bom, vamos avançando no texto e fazer outra pergunta. Esse tipo de pregação produz resultado? E a resposta está no texto.
Vamos ver o primeiro resultado. Versículo 10 e 11. Então as multidões o interrogavam, dizendo: "Que havemos pois de fazer?
" respondeu-lhes: "Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem. Quem tiver comida, faça o mesmo. " Duas coisas a enfatizar aqui.
Primeiro, em tempos de avivamento, irmãos, o apelo não parte do pregador pro auditório, parte do auditório pro pregador. Você quer saber se o cara é crente mesmo? A luz desse texto, veja se ele é generoso.
Não combina crente mão de vaca, pão duro, suvina, avarento. Crente tem o coração aberto, crente tem o bolso aberto, crente tem as mãos abertas, crente tem a casa aberta. Crente é generoso.
Agora preste atenção. Generosidade não é arrependimento. Ninguém vai pro céu que dá roupa e comida para as pessoas.
Generosidade é uma evidência do verdadeiro arrependimento e não um substituto do verdadeiro arrependimento. Segundo resultado, confira comigo os versos 12 e 13. Agora o grupo é mais um pouquinho requintado, joga um pouco de confete em Jesus.
E diz aqui que os também foram os publicanos para serem batizados e perguntaram-lhe: "Mestre, isso é rasgação de seda? Mestre, que havemos de fazer? " Os publicanos, irmãos, eram as pessoas mais odiadas de Israel.
Eram os cobradores de impostos que oprimiam o povo, saqueam o povo. Eu tô falando agora de Receita Federal. Tô falando do leão.
Tá de olho em você. Roma naquela época não tinha todos os aparatos de recolhimento de tributos que se tem hoje. Então o que que Roma fazia?
Roma fazia uma concessão para que alguém recolhesse os impostos de uma determinada região com o compromisso de repassar aos cofres de Roma um valor devido. Mas Roma não tava nem aí se essa pessoa cobrava muito mais para embolsar o resto da grana. E era isso que os publicanos faziam.
E eles estão lá perguntando para João, ô João, e nó vamos fazer o que com seu sermão? João responde assim: "Não cobreis mais do que o estipulado. Você quer saber se o cara é crente mesmo?
Veja se ele é honesto nos seus negócios. Veja se ele não passa perna nos outros. Vê se ele não é desonesto nas suas transações comerciais.
Veja se o dinheiro que cai na sua conta bancária é dinheiro limpo. Eu tenho rodado, pastor Adson Belo, esse país com você também. Eu acho que a Igreja Evangélica Brasileira precisa de um choque ético.
Tem muito crente enrolado, tem muito crente mal pagador, tem muito crente que dá cheque sem fundo, tem muito crente que assume dívida sabendo que não vai pagar. Tem muito crente que entra em esquemas de exploração e de corrupção, dando propina, recebendo propina para ganhar mais dinheiro. O evangelho transforma o caráter, a vida, as transações comerciais.
O verdadeiro evangelho muda os parlamentares de Brasília chamados de evangélicos. O verdadeiro evangelho muda a tesitura social. Deus, porque olhem comigo o versículo 18, que o que o João Batista tá pregando é o evangelho.
Aleluia, meu Deus. Vamos ver a terceira resposta. Olha o versículo 14 comigo.
Também soldados lhe perguntaram: "E nós que faremos? " E ele lhes disse: "A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa. Contentai-vos com vosso soldo, com vosso salário.
Do que que ele tá falando? Ele tá falando de soldados romanos fardados. Tavam lá ouvindo João Batista.
João Batista diz: "Olha, a ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa. Contentai-vos com vosso salário. Vamos entender o que ele tá falando.
Quando ele falar ninguém maltrateis, preste atenção nisso. Qualquer líder, seja ele militar, civil, religioso, tem que tomar cuidado, porque às vezes a pessoa do topo da sua liderança pode olhar alguém de cima para baixo e machucar pessoas. No reino de Deus, a pirâmide está de ponta cabeça.
O maior é o servo de todos. Então, não use da sua liderança para machucar pessoas. Não deis denúncia falsa do que que ele tá falando.
O que ele tá falando é o seguinte: os soldados estavam mancomunados com os cobradores de impostos para receberem propina. Então eu vou ilustrar isso. Como é que é o seu nome, irmão?
Rubens. Vou pegar o Rubens aqui com a permissão dele para ilustrar. Imagine que chegava na casa do Rubens o cobrador de imposto, o publicano.
Disse: "Rubens, eu vim aqui avisar você que o imposto que você vai pagar esse ano é tanto". O Rubens dava um suspiro di eu não posso pagar is tudo se eu for pagar esse tanto de imposto esse ano, a minha família vai passar necessidade. O cobrador de imposto di Pois é, esse tanto que você vai não discutia.
Veja se ele não faz negociatas rasteiras nos bastidores escuros da corrupção para se enriquecer. Veja se não vende a alma pro diabo para ganhar mais dinheiro. Veja se não entra em esquemas para receber propina, para cair dinheiro sujo na sua [Música] conta.
Veja se ele é honesto e vive do seu salário e não da riqueza mal adquirida. Eu sei que essas coisas não acontecem mais no Brasil, né, irmãos? Mas nunca demais alertar, não é verdade?
Bom, deixa eu terminar. [Aplausos] Me permita falar três coisas agora do pregador. A primeira coisa que o pregador vai nos ensinar nesse texto tá no versículo 15 e 16.
Preste bem atenção. Estando o povo, o povo é um coletivo das multidões, dos versos 7 e 10. O povo, estando o povo na expectativa e discorrendo todos, não alguns, não a maioria, discorrendo todos no seu íntimo a respeito de João, se não seria ele porventura o próprio Cristo.
Disse João a quem? A todos. Eu, na verdade vos batizo com água, mas eu que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar-lhe as correas das sandálias, ele vos batizará com Espírito Santo e com fogo.
Primeira coisa que eu quero destacar é que o pregador precisa conhecer a sua identidade. Vamos entender isso aqui, meus irmãos. Tem quatro santos anos que ninguém prega.
Aí João Batista começa a pregar no deserto e as multidões vão para lá, vão para lá, vão para lá. E ele se autodenomina como voz do que clama no deserto. Preparai o caminho do Senhor.
De repente, toda multidão, toda multidão, todo o povo, sem exceção, começa a pensar, começa a cogitar e começa a entender uma coisa. Vocês querem saber de uma coisa? Esse João aí não é precursor do Messias é coisa nenhuma.
Ele é o próprio Messias. É ele, é ele mesmo. Não pode ser outro.
É ele. Ô gente, todos os votos que entraram na urna para candidato a Messias foram dados a João Batista. Nem um voto em branco, nenhum voto em nulo.
E essa perspectiva de todo o povo se transforma numa pergunta sutil, com palavras sedosas, aveludadas, como o cibilo da serpente, que beija os ouvidos de João Batista. E a pergunta era esta: porventura tu não és o próprio Cristo? Ó a tentação aí, ó o perigo aí, a isca venenosa aí.
Muitos outros assim se levantar dizendo: "Eu sou o Cristo, eu sou o Cristo, eu sou o Cristo". Mas João não, João, João tá cercado de uma multidão e a multidão unânime tá dizendo: "Não, você não é você o Cristo, você o Cristo é você mesmo. " Se João tivesse engolido aquela isca venenosa, ele podia dar uma coçada na cabeça.
Bom, quer dizer, pensando bem, eu acho que eu sou um fenômeno. Meu Deus, tem 400 anos que nunca ninguém juntou tanta gente, mas ele não engoliu a isca venenosa, não. Eu foi categórico.
Não, eu não sou o Messias. Eu vim preparar o caminho do Messias. Eu não sou o verbo, eu sou apenas uma voz que clama no deserto.
Eu não sou a luz. Eu aponto para Jesus e digo: "Esta é a verdadeira luz que vem do mundo, ilumina todo homem. Eu não sou o cordeiro.
Eu aponto para Jesus e digo: "Este é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Eu não sou o noivo. Eu sou apenas o amigo do noivo.
Eu batizo com água, mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso que eu. E ele vos batizará com Espírito Santo e com fogo. Eu não sou sequer digno de me curvar, desatar as correias das suas sandálias.
Eu tenho um lema de vida. Convém que ele cresça e que eu diminua. Irmãos amados, nunca queiram receber a glória que só pertence a Jesus.
Toda a glória dada ao homem é vanglória, é glória vazia, é idolatria, é abominação para Deus, porque Deus não divide a sua glória com ninguém. Então, baixa a bola. Baixa a bola.
A segunda coisa que o pregador retrata aqui para nós é que ele tem consciência plena da sua limitação. Nós estamos diante de um púlpito que tem sido uma cátedra de ensino. Por aqui já passaram mestres, doutores, pregadores.
Aqui tem um pastor que é um estudioso das escrituras e muitos outros vão de passar por aqui. Muitos de vocês já pregaram e muitos de vocês já ouviram grandes pregadores, mas todo pregador, todo, sem exceção, é rigorosamente limitado. É isso que diz o versículo 16.
Eu batizo com água, mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu. Ele vos batizará com Espírito Santo e com fogo. Sabe o que que ele tá dizendo, meus irmãos?
Não importa o pregador. Nós só conseguimos falar aos ouvidos. Só o Espírito Santo consegue falar o coração.
Não importa a forma que um pastor batiza. Se por imersão, se por efusão ou se por aspersão. O pregador só pode lidar com o símbolo, com a água.
Aleluia. Só Jesus pode batizar com Espírito Santo e com fogo. O pastor pode pegar os elementos da ceia, o pão e o vinho, e reparti-los, mas nenhum pregador tem poder de tornar esses símbolos eficazes no coração dos crentes.
O pregador é limitado. Baixa a bola. Baixa a bola.
Finalmente, terceiro e último lugar, o pregador é corajoso. Veja comigo os versos 19 e 20. Mas Herodes, o tetrarca, sendo repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão, e por todos os as maldades que o mesmo Herodes havia feito, acrescentou ainda sobre todas as de lançar João no cárcere.
Vamos entender isso aqui. Eu disse a vocês lá no começo que Herodes, o grande pai de Herodes Antipas, tinha se casado nove vezes, formando uma família disfuncional. Dos muitos filhos que teve ao morrer, quatro deles receberam um poder político, Arquelal, tetraca da Judeia.
Herodes, Antipas, tetrarca da Galileia, Felipe, tetrarca de Turé e Traconites, Lisânas, tetraca de Abilênia. Mas ele teve muitos outros filhos. Dentre eles, Felipe I, porque esse Felipe aqui é o segundo, morava em Roma, casado com Herodias.
Herodias também era neta de Herodes o Grande. De tal maneira que Herodias não era só cunhada de Herodes Antípas, era também sobrinha. O pecado de Herodes não foi só de adultério, foi também de incesto.
Herodes Anípas, esse aqui, era casado com a filha do rei Aretas, dos Nabateus, que moravam em Petra. E ele chega em Roma e a sua cunhada se engraça com ele e ele com ela. E Herodias disse para Herodes assim: "Se você me prometer se divorciar da sua mulher, a filha do rei Aretas, eu largo o seu irmão e vou para você, com você paraa Galileia".
Herodes topou. Agora preste atenção na cena. Um dia o Herodes desembarca na Galileia com a Herodias a Tirocolo.
Atiracolo. João Batista, que era cara de leão, não tinha medo de ninguém, botou o dedo na cara do tetrarca e disse: "Não te listo possuir a mulher do teu irmão". E ele sabia que tava mexendo num vespero, no ninho de cobras.
Ele sabia que seria odiado por isso e foi, aliás, foi preso por causa disso. Preso aonde? Masmorra de Maqueroz.
Sabe onde fica Maqueroz? Do lado do Marto, 45 a 50º dia. O maior homem dentre os nacidos de mulher está preso por pregar a verdade e confrontar o pecado.
Herodes às vezes gostava de ouvi-lo, mas quando Herodes ia ouvi-lo, sabe de que assunto João Batista tratava com ele? Juízo final. E aí o cara sai mais desesperado.
Um dia, comemorando o seu aniversário, Herodes convida os seus amigos, seus convivas, todos chapados. Entra agora a filha de Herodias e dança diante dele com muita desenvoltura. E o rei d o tetraca dá para ela um cheque em branco, assinado.
Diz: "Pode pedir o que você quiser. " A menina, tão perigosa quanto a mãe, disse: "Mamãe, estou com um cheque em branco assinado. O que é que eu peço?
" Herodias disse: "Peça a cabeça de João Batista numa bandeja". O carrasco sai lá da Galileia, vai lá no Mar Morto, tira o João Batista da prisão, bota a cabeça dele num cepo e tosa a cabeça dele com a espada. E agora aquela cabeça pingando o sangue entra na festa da iniquidade como bolo da profanação.
E você sai dessa festa, dessa cena horrorizado, chocado, perplexo. Meu Deus, que tragédia, que fim infeliz, inglório. Mas João Batista não pensava assim.
João Batista entendia que é melhor você estar preso com a consciência livre do que você estar livre com a consciência presa. João Batista entendia que é melhor você perder a cabeça com honra do que você viver com deshonra. João Batista nos ensina que o que importa não é como um homem morre, mas como ele ressuscita.
Eu pergunto a vocês, que pai, que mãe hoje bota o nome num filho de Herodes? Só um louco ou um desavisado, mas João Batista, embora morto, ainda falaória a história dele ainda toca nossa vida. O exemplo dele ainda nos inspira.
E a morte dele nos encoraja. Eu não sei quanto a vocês, mas eu acho que nós estamos chegando num tempo muito complicado da história. Não tem espaço mais para crentes covardes.
É hora de se posicionar. Aleluia. Aleluia.
e aprendermos o que João Batista viveu e nos ensinou com seu exemplo. Se vivemos, pro Senhor, vivemos. Se morremos, para o Senhor morremos.
Quer, pois vivamos, quer pois morramos, nós somos do Senhor. Que Deus nos ajude nesta noite. Amém.
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