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Video Transcript:
e [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] J ejja ejja esja esja Demorou, mas saiu. Chegou, Din Alves Dumon, meu irmão. Que sejamos muito bem iluminados nessa trajetória que se inicia hoje, meu parceiro. Como que você tá? Eu estou ótimo, por incrível que pareça. Aquele frio na barriga passou e você, cara? Tô nervoso, tô tenso, mas tô feliz. Acho que é uma nova trajetória aí pra gente. Pensa assim, aquela conversa de bar. Ali ó, o garçom tá ali, vai vir uma bebidinha aqui. Aquela conversa que a gente sempre teve no dia a dia, é só uma conversa
com mais amigos, para agregar mais pessoas para esse papo, para essa curiosidade, cara. Eu tava lendo aqui alguns comentários e é legal todo mundo elogiando o gabarito do nosso convidado que logo vai chegar. É o maestro, na verdade, né? Com informações, como ele mesmo diz, ele tem aí as fofocas astrais, as intuições universais. É uma pessoa que, a minha admiração, é porque ele tem, além de escrever os livros, ele teve uma trajetória muito bonita, porque ele queria ficar no anonimato, né? A história que ele escreveu o primeiro livro não queria que reconhecessem que fosse ele.
E olha aonde ele chegou. Talvez é o que estamos fazendo: conversamos sempre no anonimato sobre tantos assuntos, sobre tantos tabus, né? Agora a gente quer se expor um pouco, né? Exatamente! É isso aí, galera. O Frit M. nasceu dessa ideia mesmo, de trazer pra internet o que a gente sempre conversou no nosso dia a dia, no nosso trabalho, com as nossas famílias, com os amigos, nos almoços. Exatamente. Então, queria, primeiro, antes de mais nada, agradecer a todos que estão nos assistindo, a todos que estão nos acompanhando. A live tá aberta aí para poder fazer perguntas.
Nosso convidado está a caminho. Nós vamos abrir aqui contando um pouco dessa história do Frit M., como surgiu, que nós começamos com esse intuito de levar esse nosso papo. Porque vocês já foram pensar que nós... Vou contar uma história aqui bem breve. Nós estávamos almoçando há algum tempo atrás, no restaurante, e a dona do estabelecimento veio nos servir. Não sei por quê, nós conversávamos e a gente começou a falar sobre alguns assuntos relacionados à energia, à luz. Ela voltou para dentro do estabelecimento e veio na mesa e falou: "Eu gostei dessa mesa. Falou de luz,
eu me interessei bastante." Ela falou: "Espíritos de luz, espíritos de luz." Exatamente! Acho que todo mundo que é... Acho não só esses assuntos espirituais que a gente vai falar muito aqui no canal, mas qualquer assunto tabu, né? Aquela coisa que o pessoal tem um pouco de vergonha de falar. Enfim, quem somos nós, né? Nós somos dois caras normais, exatamente, que são curiosos. Somos curiosos, né? Acho que me considero um cara curioso. Você também, buscadores de informações, né? Como o Jan mesmo gosta de falar em todas as palestras que ele dá: nós somos colecionadores de incertezas.
Essa é... Então, acho que a verdade absoluta não existe. Enfim, você sendo correto e nobre em tudo que você faz, eu acho que determina ali o que você é, né? E se a gente puder cooperar, contribuir com a galera do pouco que a gente conhece e o que a gente vai prover aqui de conhecimento, acho que vai ser de grande valia compartilhar essas dúvidas. Eu, na minha trajetória assim, na minha vida, na verdade, trajetória na minha vida, eu tive muitas experiências muito significativas e experiências até sobrenaturais e que eu não encontrava muitas vezes explicação em
local nenhum, né? Será que vamos encontrar? Bom, de qualquer forma, estamos colecionando essas dúvidas, né? Exatamente. Então, conta para mim aqui e para todo mundo aqui, Dan, é meu grande amigo, irmão. Como que foi seu início, assim, nessa questão das coisas que acontecem no sobrenatural na tua vida, crença? Se você não teve só Lia no gibi, nos filmes de ficção... Eu acho que eu sou um cara mais especulativo, digamos assim, né? Pego um pouquinho de cada coisa e formo a minha opinião, né? Mas são sempre opiniões temporárias, digamos assim. Opiniões com que, por exemplo, quando
eu comecei a ler o Elan, a minha cabeça buga, né? Ou outros autores, né? Eu venho... a minha formação pessoal, ela é católica. Depois eu caí no kardecismo. Hoje estou na umbanda, né? E estou mais ou menos, né? Porque o Daniel, que deve estar vendo aí, deve estar bravo. Faz tempo que você não vem aqui, porque a nossa vida louca, como a gente falou, nós somos caras normais, empreendedores, que se a gente não atingir as 10, 12 horas diárias, a gente não sobrevive, infelizmente, aqui em São Paulo, né? Na verdade, estamos em São Paulo, né?
A gente não falou isso daí. A unidade aqui. Depois o pessoal podia comentar o que achou aqui do nosso super cenário. Exato, que a gente fez com tanto carinho! Três longos meses trabalhando aí. Pode comentar aí, galera. Fiquem todos à vontade. Então, assim, a casa de vocês. A gente busca. Então, eu vinha católico, espírita, comecei a tocar. Eu tenho uma veia musical também. Comecei a tocar na igreja católica, mas algumas coisas que eu ouvia ali não ficaram suficientes. Então, eu comecei a buscar outras coisas. A minha mãe, ela sempre foi espírita kardecista. Então, ela frequentava
a Federação. Minha mãe é professora de Esperanto. Olha que legal! Então, é uma coisa muito louca. Então, começou a abrir um pouco a mente, né, pro que todo mundo acha que é o sobrenatural, que na verdade não é sobrenatural, é real. Eu costumo dizer que aquilo... Eu costumo dizer que aquilo que nós não conseguimos entender, que o nosso psíquico não consegue compreender, a gente coloca como sobrenatural. Mas é uma falta de conhecimento daquele determinado assunto. A mesma coisa acontece com as tecnologias, né? Tem tecnologias tão maravilhosas que a gente se surpreende, mas depois elas se
tornam tão obsoletas porque caem no comum. Você falou uma coisa legal: você é músico, que toca. Me diz uma coisa, uma curiosidade, tá? Porque a gente lê muito sobre vibração, sobre frequência e música tem muito essas questões de notas, né? Quando você compõe, quando você vai fazer essa questão de partitura, você coloca a partitura que converge com a letra da música ou que toca em você? Acho que é um pouco dos dois. É sempre um pouco dos dois. Estou perguntando porque tem música que mexe com a gente, né? Tem música que realmente faz a gente
chorar, faz sorrir. É... acho que você imagina, já tentou fazer uma brincadeira assim: imagina sem música. É que nem você assistir a um filme. A gente não percebe o fundo musical que existe ali, que já é tão intrínseco, né? Já virou meio que inconsciente e presente, que a gente não sente e não dá muita importância. Mas experimenta assistir a um filme sem música, cara. É quase que é impossível! Cinema mudo? Nem cinema mudo, porque o cinema mudo, na verdade, utilizava a música. Já era uma proposta causar sensações de acordo com aquela imagem, de acordo com
o que está sendo passado. Que legal! Dan, a minha história é muito louca, é muito louca, né? E eu vou contar aqui, talvez pouquíssimas pessoas conheçam um pouco da minha história. Agora muitas vão conhecê-la, agora muitas. Eu vou me expor aqui, não sei onde isso vai chegar, mas assim, eu venho de uma família onde eu tenho um pai que veio da Bahia, foi formado lá no candomblé, lá na Bahia, e uma mãe que veio de Minas Gerais, cujo meu avô era de mesa branca em Minas Gerais. Os caras falam que é mesa branca. Cara, sempre
ouvi isso. Você sabe dizer? Eu acho que é porque eles colocavam uma toalha branca nos encontros, né? É, que falam "ah, Umbanda Branca", "Umbanda"... não sei o quê. Também não tenho esse conceito de mesa branca. Eu acho que eu vi uma história disso daí. Ah, eles colocavam a mesa branca simplesmente por isso. Exatamente, né? E aí, Dan, quando eu tinha, lá para meus sete anos, eu comecei a ver umas coisas muito loucas. Eu vi um ser do meu lado, uma pessoa, cara, do meu lado, assim, sem semblante, perfeito, na cabeceira da minha cama. Então, você
é um médium? Eu acredito que sim. Eu acredito, mas eu acho que sou um médium bem vagabundo, né? Chleo, bem fugido da turma. Podemos falar que você é? Pare não, não, não tem necessidade agora. E aí, eu tive assim um... um insight. Não, na verdade, intuição em mim nessa época, quando eu era muito jovem, de falar com o meu pai sobre esse ser que estava na cabeceira da minha cama. E era uma coisa muito louca, assim. Porque eu ia dormir e aparecia assim, bem na parede, será? Eu tinha medo. Eu estava fazendo catecismo, eu cobri
a cabeça e rezava, e começava a rezar, começava a ter medo. Aí, quando eu descobria, sumia. Simples assim, sumia. Aí eu falei: "cara, eu acho que estou ficando é louco." Seus pais... Não. Falei. No começo, eu não falei, porque eu achei que estava... nada. Porque eu achei que estava ficando louco. Não, porque eu falei: "acho que foi uma impressão minha, só pode ter sido". Dia seguinte, repetiu. E assim começou a acontecer semanalmente, até um dia que me incomodou. Eu cheguei no meu pai. Eu não consigo, cara, te explicar como que eu cheguei no meu pai.
Fiz essa pergunta e veio uma coisa que intuiu assim: falei: "pai, eu acho que estou vendo seu irmão, cara, aqui." Meu pai tipo virou para mim e falou: "que irmão?" Descreva quem é que está vendo, rapaz. Eu lembro que era assim, uma pessoa com a camisa toda quadriculadinha de botão, uma calça social, um cabelinho batido assim para trás. E aí meu pai começou a olhar para mim e falou assim: "tem coisa errada aí." Ele chamou minha mãe. Aí falou: "vem aqui, dá uma olhada aqui. Fala o que você falou para mim para sua mãe." E
aí ele conversou. Eu contei para minha mãe o que aconteceu. Na hora, na hora, os dois me pegaram, colocaram no carro e falaram: "vamos na benzedeira agora." Era época das benzedeiras. Cara, isso está em extinção hoje, né? Eu nunca mais vi uma benzedeira. Eu sempre tive uma proximidade muito grande com benzedeira, porque para mim a benzedeira, ela... me remete muito à avó, sabe? Ela não precisa falar nada, ela dá um abraço em você e você já sai muito melhor. É incrível isso! Quando eu fui nessa benzedeira, que eles me levaram, aí eles colocaram assim. A
benzedeira estava sentada numa cadeira, tinha uma cadeira em frente a ela e duas cadeiras assim na lateral. Aí falou: "pai, mãe, senta na cadeira lateral e você senta aqui na minha frente." Ah, ela estendeu a mão e falou assim: "põe sua mão aqui em cima da minha, filho." Cara, foi minha primeira experiência. Quando eu coloquei minha mão em cima da mão dela, ela tipo incorporou alguma coisa. Ela virou para meu pai, e ela não sabia da história da nossa família e nada. Ela virou para meu pai e falou assim: "Seu Arnaldo, o senhor teve um
irmão que desencarnou fora do tempo." Aí meu pai começou a chorar. Na hora, eu falei: "O que eu tô vendo é de verdade." Aí eu comecei a tremer, porque eu pensei: "Cara, será que vou me internar no hospício? Tô vendo coisa estranha." E aí, olha que coisa mais sinistra: eles me levaram. Ela começou a contar a história toda de onde ele veio, meu pai, a família, o irmão, e contou o porquê ele estava muito próximo a mim. E a história que ela contou foi a seguinte: eu não era nascido quando ele desencarnou. Minha mãe estava
grávida de mim e, quando eu nasci, segundo ela, ele desencarnou num período que não era o período dele desencarnar, porque ele foi assassinado. Mas ele queria estar próximo para sentir o amor da família. E aí, como minha mãe estava grávida de mim, quando eu nasci, ele acabou ficando, palavras dela, próximo a mim para receber esse amor que meu pai emanava para mim. E aí, só para resumir a história, ela falou assim: "Você vai aqui no corredor," que ela tinha um terreirinho, "vai no corredor, acende uma vela e faça uma oração pedindo para que ele siga
o caminho dele." Cara, eu, moleque, pensei: "Moleque..." Peguei uma vela branca, fui lá no corredor, um corredor com o piso todo irregular, ventando, que passava um vento ali no corredor e eu pensando: "Como que eu vou acender uma vela e colocar no piso irregular?" Olha o cenário: ela dentro lá do terreiro, eu no corredor do lado de fora. Quando eu fui acender a vela, eu falei: "Vou encostar essa vela aqui no muro, porque ela vai cair se eu deixar aqui." Cara, quando eu acendi a vela e fui encostar no muro, ela gritou lá de dentro:
"Não encosta a vela em lugar nenhum! Acende, põe no chão, a joelho e reza!" Eu olhei para trás e falei: "Ela não tá me vendo, cara! Como que ela sabe que eu encostei a vela?" Aí eu comecei a tremer. Aí ela gritou: "Acende, a joelho e reza!" Aí, moleque, fiquei nervoso, falei: "Quer saber? Eu vou acender e vou colocar, que ela vai cair, aí eu vou lá falar pra ela que caiu, que eu não vou acender mais." Quando eu acendi e coloquei a vela, a vela ficou torta, mas não caiu. Ela ficou torta no piso,
não caiu, a chama ficou em "pezinha", o vento não apagava a chama, não fazia a chama balançar. Podia acontecer o que fosse. Depois, ela gritou: "Agora reza!" Eu falei: "Como que ela tá me vendo, cara?" Aí eu fiz a oração exatamente como ela falou: "Só obedece, aqui você não pergunta, só obedece." Fiz a oração e voltei para dentro. Ela terminou ali aquela situação toda e deu umas orientações pro meu pai também, né, questão de forma pensamento. E dispensou a gente. Quando eu fui embora, cara, parecia que eu tava flutuando, era uma coisa de louco. Eu
não andava, parecia que meus passos eram assim: eu dava umas flutuadas, eu tinha uns sete anos de idade. E daí, só que as coisas só foram piorando, né? Lembro assim com essa nitidez, marcou demais. É, já tô... mas marca essas coisas, marca a gente, né? Guarda pra sempre, sempre, porque eu queria entender o que estava acontecendo ali. Eu sentia uma paz aqui. Aqui, eu senti, agora, cara, senti de repente, parecia que chegou assim, né, uma calmaria. Não foi isso? Uma calmaria com... E a galera tá pirando aqui no... com bálsamo de conhecimento. Não é doideira?
Ah, tá bom, então chama de mineiro. Ó, quem é o mineiro de mineiro? Quem é o mineiro? Eu sou! Eu sou a mistura aqui. Cadê o Elan? Cadê o Elan? Calma, gente, é nossa estreia, né? É lógico, de suspense aqui, nosso convidado tá chegando, ele vem lá de Natal. É longe, né? É longe. Já teve Natal? Não, ainda não. Vamos fazer igual os nossos ídolos, aliás um abraço para o pessoal de Inteligência Paranormal, Flow, todos esses caras que inspiram caras comuns. É muito legal a gente poder fazer isso, né? Consumir conteúdo de todos eles. Acho
maravilhoso, os convidados que trazem também são maravilhosos. Rapaz, e por falar em convidados, você tá sentindo uma... uma egrégora? Uma... sentindo? Tô sentindo, cara, uma... um óleo quente na mente, alguma coisa fritando. É, vamos pedir pra galera curtir, dar o like, se inscrever no canal. Quantos temos aí? A gente não apresentou o nosso robô, né? Não, nosso Sony. Cadê o Sony? Cadê ele? Boa tarde, boa tarde, boa tarde! Tudo bem, Son? Estamos aí. Estamos aí, nosso brother que vai ajudar a gente. Apresente-se, Sony! Ah, muito prazer a todos! Primeiro, muito obrigado pela oportunidade. Tá sendo
muito divertido, muito legal fazer parte aí do time pra poder fritar a mente do pessoal. A gente tá vendo aí numa estreia muito legal, a gente já tá com quase 200 pessoas nos acompanhando. Olha, o pessoal tá empolgado com o nosso convidado! Imagina a gente, né? O nervosismo que é. Mas estamos aí, ó, o catupiry, ó, o catupiry vai dar certo, vai dar certo, vai dar certo! Não, mas é legal, é legal. O objetivo, acho, do Frit é justamente isso, né? É trazer conhecimento pra todo mundo, né? Essa provocação, essa reflexão, de uma forma leve,
descontraída, popular, como eu gosto de falar, né? Copia essa frase do Red Tadeu: "Popularesca." Maravilhoso! Popularesca, não, nada de ensaio, nada de regra, quer dizer, regras cordiais, né? Na verdade, como a gente está ao vivo, estamos numa plataforma onde tem controle do que se fala, né? A gente sabe disso. Então, sim, existem umas regrinhas com palavras que a gente não pode falar e temos que tomar muito cuidado, né? Assim como em qualquer outro programa, aliás. A gente tá só no YouTube ou tá dando certo lá nas outras plataformas? Por enquanto, a gente tá no YouTube,
tá fluindo muito legal. A gente tá tendo essa experiência, a primeira transmissão, né? Então, a gente tá se enquadrando de acordo com as diretrizes da plataforma e também estamos ao vivo na Twitch, né? Então, TV é, na verdade, a gente tem que falar na roxinha, né? Na roxinha roxa, né? Eu nem sabia que existia isso. Para você ver como nós somos, é tanta coisa que tá surgindo, é tanta coisa que a gente tá aprendendo que a gente não consegue mais se situar. Mas vamos dar o nosso melhor, né? Porque com amor e carinho, a gente
chega longe, né? Vamos sim, com certeza! E olha aí quem tá aí, olha quem chegou aqui com a gente, olha quem veio direto... Gente, aqui é tudo improvisado, é tudo ao vivo! Então, a gente vai receber agora esse cara fantástico para bater um papo com a gente. Vamos mudar o cenário, vamos levantar. Eu vou levantar para receber... Vamos, vamos levantar para receber nosso convidado, que ele merece um abraço! Galera, não deixa de compartilhar, copia o link, manda pra avó, pro vô, pro tio, pra tia, manda para todo mundo que fizer sentido no coração de vocês.
E com vocês, aqui no nosso estúdio, por aqui, nosso excelentíssimo... Obrigado pela visita, meu irmão! Seja extremamente bem-vindo! Bem, vai poder abraçar ele? Não, não estou à altura do carinho, gente! Que agradeço imensamente! A casa é sua, fique à vontade! Deixa só tirar a ceressa... Tá tudo certo, cara! Que legal ter você aqui, viu, meu querido! Que espera longa! A honra! Tô muito feliz, muito feliz! Só podia ajustar um pouquinho o microfone pro Jan ficar mais próximo. Nós já somos uma velha de podcast, já sabemos. Ótimo, obrigado! Dois termos bem aplicados: macaco e velho! Gab,
me diz que você gosta de água com gás? Isso eu trouxe aqui! Eu acho que já esquentou, viu? Temos aqui Jan Vela. Você imaginava, Jean, que suas intuições chegariam tão longe? Nunca imaginei, cara! É uma bênção você ter aberto essa boca, tive coragem para escrever teu livro pra gente conseguir, né? Teus livros, né? Perceber esse bálsamo de informação que é sensacional, cara. O corpo no qual eu habito tem 65 anos e até hoje eu tô atrás de ser alguém corajoso. Eu ainda não sou. Não foi coragem o que me levou a escrever os livros e
fazer as palestras. É a necessidade que a vida impôs. E eu evitei muitas vezes, parei muitas vezes com isso, mas a vida sempre envolve a gente, né? Mãos invisíveis nos conduzem, empurram... Nos conduzem. Tem hora que você se deixa levar, meio que desistindo de tentar colocar os seus pontos de vista, suas preferências. Eu abri mão da minha condição humana no sentido de ter algum sonho a ser realizado, ter alguma ambição a ser. Eu tive que jogar tudo fora, porque eu sempre trabalhei. Sempre em minha vida profissional, e isso mexe totalmente com essa estrutura. Então, assim,
não é coragem, não foi loucura mesmo. Na verdade, o Rogério teve que se anular para que florescesse o Jean Vela. Isso foi um plano genial que eu tive. No início, eu vou inventar o que sim, porque isso aqui... Assim, eu nunca quis aparecer. Ah, na época eu era gerente de banco. E assim, era tudo muito complicado, né? Então foi um plano genial no sentido de um plano Zinho sem futuro, esse que eu inventei, porque durou 12 anos, né? Durante 12 anos, depois que eu lancei os primeiros livros, eu ainda continuei no anonimato. Mas na época
existia a TV Manchete, um programa chamado "Mistérios". Ah, sim, isso mesmo! E a repórter e amiga, hoje, Cecília Zambuja, que trabalhava com ele, ficou tentando descobrir quem era o maluco por trás do nome Jana, que escrevia coisas tão estranhas. E assim, me descobriram. Tão estranha que foram atrás de você, né? Será que é tão estranha assim? Ou estávamos todos esperando alguém para poder trazer esse conhecimento? Eu não sei, cara! Eu não sei se a época em que nós vivemos comporta esse tipo de conhecimento que a gente tá transmitindo. Por que que eu digo isso? Porque
eu mesmo não sei se dou conta de compreender, de organizar na minha mente e depois transmitir. Uma simples história que você conta, alguém, esse alguém vai passar adiante. Quando você vai checar lá na frente, a coisa já foi bastante modificada. Agora imagine algo muito complexo, fora da humana, do senso comum. Você é obrigado a lidar com isso, a você interpreta algo e ainda ter que fazer palestra ou escrever. Eu não posso nunca ter a pretensão de que o que eu escrevo, o que eu digo em palestras, possa estar correto. Por isso que foi a única
maneira mesmo com pseudônimo. Eu colocava lá nos livros, ainda coloco. Eu não sei se isso tá certo. Sim, eu já notei! Todos os livros, já tá perto de 60 que eu publiquei aqui no Brasil, todos em algum momento do livro eu digo: eu não sei se isso está certo. E nas centenas de palestras que eu já fiz, diferentes que estão disponíveis também em plataformas, eu sempre digo: ó, prudência! Porque são as gerações futuras. Então, assim, eu sempre imaginei que os livros e palestras que eu estava produzindo... Eram para depois. Eram para depois da morte da
minha condição humana, né? Para minha surpresa, tá havendo... seria um reconhecimento póstumo, totalmente póstumo, né? Nem reconhecimento. Não, não é isso. Quando você fez, você não pensou em reconhecimento, né? Eu não espero o resultado de nada. Então, assim, eu digo: se esses assuntos estiverem minimamente corretos, lá no futuro, as gerações humanas, caso a gente chegue lá, poderão melhor entender isso aqui e fazer as correções ou jogar fora, se tiver errado. Mas a geração atual... nós não temos como saber se esse conhecimento tá correto. Aí vai virar o profeta Elan, né? Aí eu vou ter que
arranjar um outro, se você não tiver reencarnado. Já que os bons ventos do futuro me livram de... como é que eu vou falar isso? Isso é ridículo, Jean. Você escutou um pouquinho aqui. Então, Aim, nós somos dois caras normais, então a gente agradece muito aqui a sua presença, cara. Agradecer lá à Gabi, ao Rodrigo, por ter facilitado essa vinda sua aqui com a gente e acreditar no nosso trabalho, porque hoje é o primeiro episódio. Então a gente tá muito feliz de receber você aqui. Você tá estreando nosso canal, você tá sendo nosso padrinho. É uma
honra enorme. E, assim, né, a gente tá muito feliz. Mesmo com a altura, mas cara, o primeiro passo é sempre o mais importante do processo. O que vem depois é o que vem depois. Exatamente. Eu digo que, para percorrer 10 km, você precisa dar o primeiro passo. Então, estar junto aqui de vocês nesse momento é algo muito marcante, muito significativo. Rapaz, pra gente é uma honra; você não faz ideia do quanto! Acho que você, pelo que você escutou daqui de nós conversarmos, por mais que aqui seja o nosso lançamento do programa, do nosso podcast, essa
é uma tipo de conversa que nós temos no almoço diariamente, porque a gente sempre fica se provocando e fica questionando: para que nós viemos? De onde viemos e para que viemos? Qual que é o motivo, a razão de estarmos aqui dentro de um universo tão vasto, né, onde hoje nós temos cada vez mais evidências de aparições de seres, né, de outros espaços? Enfim, eu costumo falar seres extraterrestres que estão além do nosso planeta e também seres que falam que são seres dimensionais. E você explica isso de uma forma... você traz essa abordagem de uma forma
que chega a ser até sedutora, sabe? É muito bom te ouvir falar sobre isso. A mensagem que você traz realmente é para descortinar aquilo que a gente aprendeu lá do passado e ficamos escravos disso, né? Nossos pais foram escravos, nossos avós, nossos bisavós... e a gente tá tentando romper esse paradigma hoje, porque não pode ser só uma repetição de padrão. Tem alguma evolução voltada para isso, tem algum propósito para isso. É... eu anotei tanta coisa aqui. E também uma coisa que eu gostaria que você comentasse aqui com a gente um pouco sobre Tot, que eu
tenho ele gravado em mim, né? Que eu comecei a ler as histórias de Tot e falei: "Adoro isso! Adoro toda essa história egípcia". Ah, mas aí antes do Egito nós temos a questão de Atlântida. Antes de Atlântida teve a situação de Lemúria, né, se eu não me engano, e antes disso teve outras situações. E aonde que eu fico assim perplexo: tivemos vários... tivemos vários povos muito mais inteligentes que nós, né? Assim, em questão de sabedoria, e foram dizimados. Aí a minha pergunta é: será que a sabedoria destrói? O conhecimento destrói? Ou ele só transforma? A
sabedoria só transforma. Só transforma! O conhecimento é só uma fase que um ser humano precisa para construir seu nível de compreensão. Dependendo do nível de compreensão construído, daí emerge o que a gente chama de sabedoria. A sabedoria sempre acolhe, sempre é tolerante, sempre é produtiva, sempre é luminosa, sempre expansível. E o conhecimento, às vezes, se distancia. Não, às vezes, se o conhecimento é mal usado por ambições desenfreadas e é utilizado para conquista, se o conhecimento é só um instrumento do mais forte querendo se impor sobre o mais fraco... Aí ferrou. Aqui não há sabedoria, aqui
não há. Então, assim, nós, humanidade, somos talvez distintos de tudo mais que exista no âmbito dessa criação pelas fofocas que rolam. Porque, para além do conhecimento, nós temos essa condição mamífera que surgiu com os mamíferos quando eram ainda irracionais. E que condição é essa? O que a ciência chama de ressonância límbica. O que é ressonância límbica? É um mamífero se incomodar com a dor, o sofrimento de outro mamífero. Isso é impressionante! Isso não existia em nenhuma genética, de nenhum estirpe, de nenhuma espécie na evolução biológica antes dos mamíferos. E foi preciso que o cérebro límbico
surgisse por sobre o cérebro reptiliano, porque o cérebro reptiliano não é um cérebro. É um cerebelo, sim, tem gânglios basais, blá blá blá, mas uma mãe reptiliana põe ovos, vai embora; se dali vai surgir alguém, ela não sabe. Se algum dia ela cruzar com o filho no rio, o jacaré não reconhece. Entendi. Mas o mamífero, o filho sai de dentro do corpo da mãe e o hipocampo, a amígdala cerebral, o tálamo e o hipotálamo... essas quatro bases que funcionam no cérebro mamífero permitem a memorização, e associada à memorização, que esse aqui é meu macaquinho, meu
filho, a sensação de zelo que eu tenho em segurar o meu filho, a memória e a emoção se unem em um só arquivo cerebral. A partir daqui, essa ressonância límbica de fazer com que uma macaca se incomode com a dor de outra macaca conduziu ao nível de evolução que nós, mamíferos, temos. Porque nós somos, sim, ainda que primatas, primatas superiores. Evolução nos trouxe a um conhecimento, mas conhecimento todo mundo tem. O que é que diferencia o conhecimento da, entre aspas, vamos assim dizer, sabedoria? O tipo de inteligência que tem qualquer ser permite a comunicação, mas
um cachorro e um elefante vêm se encontrando, um olha pro outro e vão estabelecer algum tipo de comunicação, de conexão, porque rola pela ressonância límbica dos mamíferos. Rola. Tem mamífero que adota outra espécie. Às vezes não é isso. Pode chamar isso de extinto. Já extinto é, entre aspas, a forma como o psiquismo do animalzinho se comporta de acordo com o seu genoma. Mas qual é a diferença da comunicação para a linguística, pra linguagem? É que a linguagem vai, entre aspas, introduzir na evolução do pensamento ou no conhecimento símbolos com valor. E nós, humanos, é que
temos essa condição de estabelecer medida para as nossas emoções. Um cachorrinho, uma cadela, transam, sentem orgasmo. Um casal de humanos transa, dois humanos transam, sentem orgasmo. Mas um pode olhar pro outro e dizer "eu lhe amo", ou seja, transformar uma sensação num conteúdo racional sobre uma emoção que agora será um sentimento identificador de expressão pessoal. A sabedoria tá aqui, perfeita, é através do uso decente e honesto da nossa capacidade de expressar valores, sentimentos, hierarquizar emoções usando a palavra. É transformar, né? A revelação de IFA, que está por trás da doutrina dos orixás, que todo mundo
deveria conhecer, traz a promessa de Orumilá, que foi ele que, junto com 16 moléculas, estabeleceram a relação chamada revelação de Fá. De novo, quando a cultura iorubá assimilou isso, transformou na doutrina dos orixás. Orumilá tinha um sonho. O sonho dele era usar a palavra para que nas encruzilhadas entre todos os mundos a palavra pudesse, a partir dessa encruzilhada, chegar em todos os cantos, porque muitos mundos existiam e existem, segundo a expressão de Orumilá. E por isso ele identificou 16 ventres na criação, uau, em que estão com segmentos existenciais estacionados e precisam da palavra esclarecida. E
por que Orumilá trouxe isso pros humanos? Porque os humanos são a única espécie que faz uso disso. Então, nós somos um produto formidável da evolução. Cada ser humano vale ouro na vida universal. Pena que nós somos condicionados ao contrário. Nós nos achamos horríveis, pecadores, filhos disso, filhos daquilo, blá blá blá. Então, não despertamos nossos potenciais. E o maior potencial é a sabedoria, à qual você se referiu. E esse véu que você fala, que não deixava nós nos despertarmos, foi talvez criado de uma forma a que nós fôssemos sempre, seguramente, sempre limitados e sempre obedientes. Aqui
seguramente o conjunto de fatos históricos que nos trouxeram até aqui, no sentido de meio que condicionar, meio que bloquear o despertar dos potenciais humanos, ele não pode ser considerado casual. Uso aqui, por enquanto, pessoal, vai arrumar isso aí. Estreia assim mesmo, pron. Então, assim, no nosso genoma pessoal, nos 28.869 genes que compõem a receita genética presente nos 23 pares de cromossomos que estão em cada célula da gente, existem códigos bloqueadores, travas, lacres, memórias encobridoras. E assim, isso já vem dentro de um projeto. Ou seja, quando um espermatozoide fecunda um óvulo e ali surge um zigoto,
e dali emerge um cérebro, esse cérebro já vem todo programado. E daqui vai emergir um eu que não necessariamente tem nada a ver com as memórias do espermatozoide e do óvulo que geraram o cérebro. Então, esse eu vai ter só que administrar o que já está posto e ele não escolheu isso, ele é um produto disso. E onde está Deus? Esse é o problema. Se nós formos verificar se nisso aqui existe ética, a gente percebe que não existe. Sim, é verdade. Aí como responder a sua pergunta via o ângulo da ética? A gente vai dizer:
se Deus existe e ele for honesto, isso aqui não é obra dele. Porque é um... É um... Então, né? Então, as perguntas que a gente for fazendo, a gente tem que ancorá-las em cada perspectiva de possíveis respostas. E assim importa aqui a gente distinguir que, quando a gente tá falando com crianças, a gente não fala tudo. A gente escolhe os termos, o tema, o assunto para não chocar tanto. É que a gente se faz criança para poder se comunicar bem com as crianças. Você falou uma coisa que é um fato: se a gente vai falar
de assuntos muito sérios, fazendo abordagem honesta e adulta, se tiver crianças nos escutando, elas vão se escandalizar. Exatamente, vai doer no coraçãozinho delas escutar uma ou outra frase que, na tentativa de tentar responder a uma pergunta, eu aqui posso estar dizendo. Então, de antemão já me desculpo caso a gente venha aferir a sensibilidade de alguém que nos esteja escutando, mas a conversa pretende ser adulta, né? Exatamente, então, exatamente. Tirem as crianças da sala. Talvez seja conveniente. Tire as crianças da sala, apesar de ser um horário matinal. Gente, ponham a criançada para brincar lá no quintal.
A gente começou tão, tão mergulhando aqui, não nem respirou ainda. Coad e Jean, a gente tem uma... A gente tá pretendendo fazer uma coisa diferente nesse podcast aqui. Você notou que tem um rapaz ali sentado no sofá. Inclusive, você senta do lado dele. Então, toda a live que nós fizemos, todo o programa que nós fizemos, nós vamos ter um convidado que praticamente não conhece o convidado principal e vai fazer perguntas, vai interagir com você. E hoje nós temos o Tio Harry. Tio Harry, grande parceiro! Tio Harry, bem-vindo, brother! Tudo bem? Estamos juntos aqui. Chegando microfone...
microfone aí. Tô tentando fazer um ajuste geral na mesa. Eu costumo queimar relógio, marcapasso, microfone, guitarra. Maravilhoso, tá na garantia. Tá na garantia, e tio Harry, e como é que vai fazer com o microfone do tio Harry? Então, eu posso dividir aqui os três. Aí vai! Vamos voltar, vamos ver se melhorou o microfone do Jean. Isso, Jean, não se incomode com esses erros, que hoje é de forma alguma. Aqui você é de casa. Quanto mais desorganizado é o paraíso, mais belo ele é. Ah, exato! Se só obedecer os protocolos da perfeição, fica muito chato e
fica numa Matrix, né? E nunca tem novidade. Posso fazer uma pergunta pessoal pro Jean? Claro, claro! É, Janval, Elan Javé, o que tem a ver? É isso mesmo, mas é assim: em 1986, hum, eu não havia lançado livro nenhum. A gente estava tomando sauna no hotel de amigos meus em Natal. Eu trabalhava na Caixa Econômica Federal, saía da Caixa e ia tomar uma sauna lá na Via Costeira, coisa e tal. E eu estava lá na sauna, e uma hóspede olhou assim para mim e disse: "Posso lhe fazer uma pergunta?" Eu olhei para ela e disse
assim, desconhecida: "Sim?" "Você acredita em espíritos?" Aí eu olhei assim para ela, isso costumava acontecer comigo, né? E eu pensei comigo: "Saco, até aqui na sauna vem esse tipo de pergunta, né?" E ela disse: "Estou vendo tapido sobre a sua cabeça, estou vendo não sei o quê." Pá, pá, pá, e foi dizendo isso e foi desmaiando. Quando eu corri para segurar ela, um espírito incorporou e começou a me dizer: "PJ!" com o dedo assim na minha cara. "Olha que legal, sem pedir licença, o espírito incorporado!" "Nessa M, você tá pensando que todas as informações que
nós estamos ali passando é só para o seu bel prazer?" Porque até então eu trabalhava à noite recebendo essas notícias, né? Mas eu não imaginava que aquilo ia ser Liv, que eu ia ter que publicar. Para não demorar muito com a história, o espírito falou lá, queria, não disse nada. A senhora voltou assim, não se lembrava de nada, e uma outra senhora que trabalhava lá nesse local da sala, fazendo cabelo e unhas, me ajudou essa senhora. Enfim, ela me deu o telefone de São Paulo do marido. Eu dei assim. Ela educadamente, o meu, porque ela
queria conversar e eu não podia. Queria. Embora. Em resumo, essa senhora voltou para São Paulo, basicamente deve ter contratado um editor, e esse editor foi meio, obrigado por ela me ligar para se ofertar para editar meus livros. E era tanta atenção dessa senhora e tanta pressão dos espíritos que eu disse: "Tá bom." Eu não queria me envolver, mas me envolvi. Não queria escrever, já estou escrevendo mais de 100 livros. Na época, estava mais de 100 cadernos. Uau! Como é que é essa forma, J? De você... deixa eu chegar no seu... é isso. Mas já... Enda,
essa daí, para saber toda vez ele fala que recebe. Então, quando eu lá vou editar, mas com o meu nome eu não edito, que eu sou funcionário da Caixa Econômica Federal. Os assuntos são doidos, ocupo função que requer mínimo de confiança das pessoas, a credibilidade profissional na história, o mínimo. Eu digo: "Com o meu nome não publico." Nessa hora, como se alguém batesse no meu ombro e dissesse: "Já que você decidiu publicar com pseudônimo, nós podemos propor um." Aí eu disse: "Sim!" E fiquei aguardando o nome, imaginando um nome qualquer. Aí veio: "Javé." Pô, que
p... é essa? Eu pensava que vinha um nome Alberto, Paulo, uma coisa brasileira, portuguesa. Não! Coloca esse nome. A única coisa que na época me disseram é assim: "Seu espírito nunca nasceu no Brasil, é a primeira vez, mas esse nome aqui tem a ver com várias vidas que o espírito e Lian já teve. No futuro você vai entender isso." Uau! Como eu não estava nem aí para questão de nome e pro futuro também. Então foi assim que surgiu. Isso foi em 1996. Em 2007, alguém chegou perto de mim e disse: "Olha, eu já... você está
sobre meu domínio, controle, já há tanto tempo que desde aquele pseudônimo que você... foi eu." Seja o nome Javé, era uma... é complicado, a história é complicada. Como é que acontece? Você tá me perguntando? Escrita de livros, né? Isso, na época, começou eles me mostrando telas com filmes, e eu vi aquela coisa. E a intenção era escrever o que eu estava vendo, ou seja, descrever. A primeira coisa que eles me mostraram foi a teórica explosão de Sodoma e Gomorra. Ah, no Vale de Sidim, toda uma confusão lá. Depois eu entendi que eram os Anunnaki, é
toda uma história. Então, assim, eu começava a escrever vendo aquilo e eu notava que alguém me abraçava e me ajudava a desenvolver a interpretação. Então ficou meio essa bagunça. Depois tiraram a tela, anos depois, aí um amigo espiritual. Então, assim, as duas primeiras fases que aconteceram comigo foram essas. Quando eu resolvi não mais confiar nisso, aí começou uma outra fase que sou eu mesmo, o espírito que me anima e com a ajuda de uma série de seres, espíritos que eventualmente ajudam quando eu permito. Mas eu resolvi, já que eu tenho que estragar de uma forma
ou de outra, mas vai ser do meu jeito, porque eu perdi a confiança total no processo em que eu estou metido. Eu sei como a história começou, mas eu não sei como ela termina. Então, a forma honesta que eu tenho de lidar com isso é desse jeito. Certo ou errado é outra história. Legal, perfeito! Tio Harry, e aí eu posso chamar de tio Harry? Também pode, pode, pode falar no tio Harry. Aí, Sony, pode. Tio Harry, apresente-se enquanto nosso convidado toma uma aguinha. Relaxa, vou pegar mais uma para você já. Depois eu... tenho idade para
ser avô dele, cara. É, então é o tio Harry Neto. Depois, eu tô vestido em outra roupa, como você também, outra roupagem. Estou Harry, nesse plano. Eu estou Harry. Bom, é um prazer e uma honra estar na sua presença. Eu gostaria de saber uma coisa: esse negócio de a imagem e semelhança do nosso Criador, isso daí tem a ver com os Anunnakis? Também são três painéis que se confundem em um só assunto, frente ao que a lógica humana costuma discernir a respeito disso. Mas aqui nós temos que entender algo um pouco mais profundo. Quem primeiro
explicou à humanidade o que seria um ser humano foi o Senhor, e isso ele explicou em um livro que se chama "Quando Vira", produzido no Mahabharata. Um dos capítulos do Mahabharata chama-se "Bhagavad Gita", que é a conversa entre Arjuna e Krishna no tempo da Guerra de Kurukshetra, quando eles eram jovens. Só que "Gita" significa canção; "Bhagavad Gita" é a canção do Senhor. Mas não só existe a Bhagavad Gita; existem várias outras. A última é a Bhagavatam, e nesse livro, Krishna explica a Arjuna a constituição centenária do ser humano, ou seja, dizendo que nós, humanos, temos
sete corpos: esse corpo físico e mais seis. Krishna dizia que, quando esse corpo físico nasce, três outros "fantasminhas" a ele se congregam, formando o quaternário inferior. Aí, nesse ponto, a Tríade Imortal se vincula a esse quaternário inferior logo após a fecundação do óvulo pelo espermatozoide. E Krishna nos diz que, nessa Tríade Imortal, existe a primeira relação de, entre aspas, semelhança que cada espírito tem, mas com o corpo átmico, ou seja, a presença do divino ou do sagrado que habita em cada espírito particularizado. Então, se por trás de cada ser humano existe um espírito, nesse espírito
habita a presença do sagrado que faz com que essa consciência espiritual particularizada tenha a relação de semelhança com Deus. Só que o Deus aqui é o "Inconcebível", não esses Deuses como Javé, o Deus bíblico, e o Anunnaki. Blá, blá, blá... É outra história. Então, respeitada essa relação de semelhança, vamos agora para outra relação de semelhança, que é mais bagunçada. Aí está o problema: a ciência não sabe explicar porque, se ela pega fósseis de seres humanos com 70.000, 80.000, 90.000 anos, faz análise do DNA e não acha o gene FOXP2, mas quando eles pegam fósseis de
humanos a partir de 48.000 anos para cá, aí aparece o gene FOXP2. O que é o gene FOXP2? É um gene que aparece na nossa área HR1 do nosso DNA, que é responsável pela nossa capacidade de racionalidade, que é o que nos permite trabalhar com símbolos. De onde esse gene veio? Ninguém sabe, ou sabe, mas sabe como a ciência descobriu que ele surgiu há 48.000 anos porque nos fósseis ele vai até aí. A ciência sabe que ele surgiu, mas não sabe como. Aí, no século X, a turma descobriu as ruínas da biblioteca de Nínive, a
antiga capital do império Assírio, que hoje fica no Iraque. Lá, descobriram as tábuas sumérias, que é de onde emergiu todo esse contexto de história dos Nephilim, assim chamado pela cultura suméria. Mas os sumérios foram substituídos pelos acadianos da Mesopotâmia. Então, os acadianos chamavam de Nephilim, mas é o mesmo povo. Em um dos livros encontrados nas tábuas sumérias da antiga biblioteca surge o que Z. traduziu como sendo o Livro Perdido de Enki. Aqui, Enki conta que ele e sua irmã pegaram vários casais de hominídeos, ou seja, Homo erectus, Homo habilis, Homo sapiens, e produziram a genética
da sapiência deles, nesses casais, procurando o quê? Não promover racionalidade de ninguém. Não, ele só queria que os humanos entendessem a ordem dos Anunnaki, porque os Anunnaki da época não aguentavam mais trabalhar nas minas de ouro lá embaixo. Então, vamos trocar de novo. O problema é que Enki seria alguém que... Tipo, se nós somos, vamos supor, tio Harry, que você tem uma fazenda. Aí, lá tem cavalo e vaca. Aí você diz: "Eu vou colocar minha genética nessa turma para ver se eles compreendem melhor minha ordem." Tá? Não foi um gesto de amor; não é nada
disso, é de controle. Então, Enki fez isso lá atrás, e o Livro Perdido de Enki mostra como os Anunnaki ficaram felizes porque finalmente tinham criado os escravos perfeitos. Isso que entendi. As ordens, nesse sentido, surgiram com uma relação de semelhança da humanidade com Enki, porque de fato um certo segmento da humanidade tem a genética herdada de Enki. Nessa genética, o tal Adão, que uns poucos 20.000 anos depois disso, foi aquele Adão bíblico escolhido por Javé. O Adão foi escolhido porque ele já tinha nele a genética de obediência aos Deuses. Quer dizer, exatamente. Então, Javé, quando
escolheu aquele Adão, porque Adão, Sete, Enos, Cain, Amalah, Jared, Matusalém, Enoque, Enoque Matusalém, Noé, blá, blá, blá, até chegar a Abraão, Isaque, Jacó — toda essa sequência aqui de figuras são descendentes da genética que Javé pôs em Adão, que já tinha recebido de Enki a subserviência aos Deuses. Então, nesse ponto, Javé e os demais Nephilim e os seus anjos, duas histórias convergem para dizer que o ser humano foi feito à imagem e semelhança, e a semelhança dos Elohim, que é uma coisa que ninguém entende, mas é um termo no plural que congrega a herança do
Selin e o fato de que anjos do Senhor Javé também se meteram nessa manipulação genética em torno de Adão. Por isso que Adão e Eva, podemos pensar, foram Caim, Abel e Sete, os três filhos. Não teve uma filha chamada Norea, que a Bíblia não fala, mas que é produto exatamente da manipulação desse Elohim. Então o ser humano é feito à imagem e semelhança de Javé e dos Anunnaki em termos biológicos. Sim, há essa relação. Trabalho, mas em termos espirituais a relação de semelhança é outra: são irmãos na verdade. Como assim, cara? Eu costumo, exato, são
irmãos mais evoluídos tecnologicamente, mas os ANX são menos evoluídos que nós humanos. Eles têm um padrão de demência no campo da razão filosófica que os move, porque se você estudar todas as traduções que Zacharia Sitchin e outros tradutores fizeram dessas tábuas sumérias, aí você vai ver como os Anunnaki vivem. Os Anunnaki têm uma coisa monástica em que um avô e um pai transam com a filha para manter a genética da família limpa. Para a lógica humana, isso aqui é algo desnaturado, é algo fora desse aspecto. Então, vejam: se os Anunnaki fossem mais evoluídos que a
gente, eles não agiriam dessa forma, porque até cientificamente tem o problema de gerar demência e retardamento, e eles fazem isso. Então, sendo bem honesto com os fatos, frente ao que existe disponível no campo da informação, eles são mais evoluídos que os humanos na parte tecnológica, até porque são muito mais antigos que nós. Mas nessa questão de razão filosófica, de altruísmo, nós humanos temos todos os defeitos do mundo, mas conseguimos dar a vida da gente por alguém. Exato! Ninguém faz isso. Nenhum Anunnaki faz isso. Nós humanos conseguimos fazer. Vamos testar outro. Já testei outro, tá funcionando.
Teste som. Beleza! Tudo ok, tá chegando aí. Sony, agora, vem agora. Melhor. Legal! Beleza, parou os comentários. Eu vejo seus vídeos, eu vejo você falar muito de uma situação que acho muito bacana sobre essa história de Deus, porque as pessoas têm Deus como aquele ser bonzinho que vai salvar todo mundo. "Deus proverá", entre outras coisas, né? Vi você também falar sobre a questão de que as pessoas têm o hábito de rezar para um Deus, mas não têm a atitude que as leve a ter essa evolução moral. E eu queria que você explicasse um pouco sobre
essa questão: quem é esse Deus e sobre essa evolução moral da parte que compete a nós, né? Para não colocarmos a carga dos nossos erros em cima de uma entidade que ninguém sabe explicar direito quem é, ou de um ser, de uma energia, de uma egrégora. Esse tema é muito complexo. Dificilmente obterei de mim mesmo qualquer padrão de satisfação em ter que abordar tão rapidamente, porque mesmo que pudesse ser longamente, ainda assim diria pouco. Mas, de toda forma, vamos tentar refletir sobre o tema na medida do possível. Mas qual é a questão? Os espíritos têm
esclarecido ao longo das Revelações que, a cada época, é possível se falar de determinados assuntos, mas não se pode falar de todos os assuntos em todas as épocas. É preciso que o ser humano tenha abertura mental para poder compreender, e é preciso que os espíritos estejam preparados para falar de certos assuntos, porque eles não sabem tudo, e Deus é o tema número um dessa questão. Mas qual o nosso grande problema hoje em dia? Ele é muito sério, porque hoje os seres humanos confundem uma série de pressupostos lógicos que examinam. Então hoje, quando você olha para
um ser humano e diz que esse ser humano está acostumado a dar por sabido aquilo que ele ainda nem descobriu, se é verdade. Esse ser humano costuma colecionar verdades que ele inventa. Ah, esse ser é cheio de certezas, mas nenhuma certeza dele a gente pode verificar como sendo plausível. Sempre existirão seres humanos assim, só que o nome disso hoje é transtorno cognitivo. É um ser humano que não usa da sua racionalidade porque forço agora crer. É um conforto, sim. E em você crendo, você coleciona certezas que não são necessariamente honestas, reais, verdadeiras, mas para você
a certeza te conforta. Então você pode viver naquele delírio, é o rebanho, né? E vai a vida inteira delirando que Nossa Senhora Desatadora de Nós desatou todos os nós da minha vida, é a fé de alguém que São Judas Tadeu cuida, que Bezerra de Menezes cuidou todas as dores de cabeça que eu tive. Ou seja, você vai e que Deus cuida e me carrega no colo. Mas quando uma pessoa sozinha delira, o nome é delírio; mas quando várias pessoas deliram juntas, vira religião. Da religião, isso é o drama. Perfeito, perfeito! Então, quando você fala uma
coisa dessa, todo mundo que é vinculado à religião fica triste, chateado. Mas essa é a análise do pano de fundo psicológico. Freud analisou isso, não disse com essas palavras, mas usou outras tantas mais profundas. E só para deixar claro: a questão do delírio aqui não é minha; Richard Dawkins e outros paleoantropólogos ingleses falam nessa questão. Mas, indo a fundo, pessoalmente, eu penso que, mesmo que eu não saiba de nada, mas eu penso que Deus existe, só que esse tipo de ser a quem chamamos de Deus não tem nada a ver com nada do que até
hoje foi falado sobre Deus. É um ser que permanece ainda por ser compreendido. Nem é o Deus teísta das religiões impositivas, nem é o Deus deísta de Spinoza ou de Einstein. Não é os deuses do enoteísmo, que criam vários tipos de deuses. É uma figura que a gente um dia ainda vai ter que descortinar e ela tem a ver com esse corpo átmico, do qual Krishna falou quando ensinou Arjuna na questão da constituição centenária de um ser humano. Sempre tem a presença do Sagrado em cada um de nós. Então, esse Deus que eu penso existir
tem a ver com esse corpo átmico que estrutura a constituição centenária. Mas esse corpo, porque ele não se comunica com os outros seis corpos... Búdico ou básico e o quaternário inferior, que traz esse aqui como sendo mais primitivo, ele apenas sustenta, porque o corpo átmico é inviolável, ele é imutável. Por mais bobagens ou méritos que essa consciência particularizada, ancorada nesses corpos, possa fazer, o corpo átmico é invariável. Então, respondendo a você, o Deus que eu imagino existir, que eu penso que sei que existe, é esse. Mas esse aqui, como os espíritos esclareceram, entendo, dado de
si, a estruturação átmica para que cada consciência particularizada possa existir. Cabe a esta consciência, em optando por isso ou aquilo, acionar os mecanismos das leis de causa e efeito, ação e reação. E desde que uma consciência particularizada passa a existir, ela semeia lá na frente, se encontra com o resultado do que fez. Esse Deus não interfere em nada disso, nem premia, nem castiga. Ah, então Deus não se incomoda com as dores humanas? Infelizmente, esse ser aqui eu chamo de Deus; ele não tem essa relação. Aí alguém diz: "Mas que Deus sem futuro é esse que
a gente está sofrendo aqui, e ele não se incomoda?" Esse é o grande drama que nós, humanos, ao longo das próximas décadas, séculos, se sobrevivermos, teremos que cuidar de ajustar no buraco que a nossa filosofia tem, no buraco que o estudo da consciência pela ciência ainda tem, no buraco que todas as religiões criaram ao confundir o conceito de Deus com o de arquiteto de uma Matrix. Esse conceito ambíguo, essa ambiguidade, esse problema, todos nós carregamos no nosso coração. Por isso que não tem nada demais acreditar em Deus, de forma alguma. Porém, qual é o drama
da humanidade hoje? E já me calo, é porque a gente acha que, pelo fato de acreditar em Deus, eu posso ser corrupto e Deus vai resolver os meus problemas. Pelo fato de acreditar em Deus, eu posso ser um ser humano horroroso, mas, pera aí, isso é que nos apequena. Exato, é muito melhor você ter um código filosófico pessoal de conduta, no qual você mesmo eleja os seus conceitos supremos e existência, e você viva sendo seu juiz, seu advogado de defesa, vendo se você está alinhado. Eu, toda a noite, me cobro: "Tentei ser digno hoje; ao
longo do dia, agi mal com alguém." Fazendo isso, eu sei que esse Deus está muito feliz, muito mais do que eu ficar enchendo o saco dele, rezando toda a noite, pedindo, pedindo e continuando a ser um ser humano descuidado, medíocre. Já esse assunto me atrai bastante, né? Acho que pode ser até a dúvida de muita gente que está assistindo a gente agora. Quando a gente fala do Deus, vamos colocar assim, o Deus supremo, o criador de tudo, talvez Javé, que eu entendi em alguns vídeos e algumas coisas que eu li sobre o que você fala.
Javé é um semideus, ele veio desse Deus supremo, ele descende, ele foi uma criatura deste Deus supremo. Essa é a primeira pergunta. Ele, então, criou esse universo em que nós habitamos hoje e tudo, que esse caos, essa perfeição e esse caos que convivem de mãos dadas. Quando eu rezo, eu, um simples mortal ali, pai de família trabalhador, quem que recebe esta oração? Quem que me atende? Porque eu mesmo já fui alvo de pedir para Deus, na minha ignorância, nos meus problemas, ajuda, e já fui alvo de receber esta ajuda. Pelo que eu imagino saber, posso
estar redondamente enganado, mas nenhuma oração de nenhum ser humano se perde, por mais esquisita que seja a oração, aham, por mais esquisito que seja o santo ou Deus, ou a quem você destina. Uhum, mas o que é que acontece? Espíritos benevolentes que já foram humanos, e sabem como é difícil caminhar aqui entre o bem e a cova, estão na carne. Esses espíritos acolhem, não há uma prece que se perca; todas são verificadas, todas são trabalhadas da maneira possível. É isso que a gente pensa que sabe, é isso que na espiritualidade se sabe. Perfeito: Deus, Deus,
Deus, como ele não premia nem castiga ninguém, ele não se move por preces. Esse é o problema da gente, mas é uma lógica que a gente precisa entender. Por quê? Porque se eu estou no avião e o avião caiu, eu morri, todo mundo no avião morreu. Desculpa, eu me salvei e todo mundo no avião morreu. Porque me salvei? Você, Deus, muito obrigado, graças a Deus, sou queridinho de Deus. Esse tipo de percepção sobre Deus é um tipo de percepção corrompida pela ideia de que Deus me salvou e não salvou os outros. E a resposta é:
estava na hora deles. Aí a gente encontra 100 respostas para se convencer do fato, talvez confortar, que é o que ele falou, né? Conforto. Se eu subo um ringue e peço a Deus para me ajudar, eu encho outro de porrada. Mas será que Deus, se eu faço um gol? Ou seja, nós humanos somos infantis nesse assunto, todos nós, todos nós. Nós precisamos ainda evoluir. Nós nunca conversamos seriamente sobre isso porque as religiões nunca deixaram. Sim, por quê? Porque a religião impõe a questão devocional. Então, respondendo objetivamente a sua pergunta, uma vez eu estava estudando, eu
estava escrevendo esses livros malucos que eu escrevo. Isso aqui é o ano de 1994. Ou seja, eu nem tinha ainda a noção de que estava escrevendo livros e tinha uns amigos espirituais lá escrevendo comigo. De repente, eles pararam, se afastaram; aí eu, hora de dormir, porque eu escrevia isso de madrugada, né? Eles disseram: "Não, não. É porque você está recebendo a visita de um irmão a quem nós prezamos muito." E eu me lembro que, antes dele falar, eu senti uma certa pressão no meu ouvido, como se tivesse alguma coisa batendo à sua, ali dentro, sim,
do meu escritório. Aí, de repente, eu vejo um ser... Com asas na minha frente, eu digo: "Agora eu fiquei maluco de vez, né?" E ele disse: "Meu nome é Ton Tan." Eu disse: "Como?" Ele disse: "Ton Tan." Eu vim aqui, eh, pedir a você para você continuar; você ainda não consegue entender o que está fazendo de novo. Isso é 1994, sim! E, antes que você possa refletir sobre isso, perguntar, deixe-me explicar. Eu me perespiritualizei. Eu me faço assim porque sou um mero trabalhador espiritual, e durante séculos eu trabalhei junto a aldeias andinas que acreditam em
um Deus pássaro. E, de tanto recolher as orações deles para esse Deus pássaro que não existe, quero... Coisas que é uma outra história. Eu me fiz, eu me deixei moldar espiritualmente pelo que eles imaginam, ou seja, as formas pensamento e formas sentimento dos humanos que ele recolhia, as preces, e encaminhava e direcionava a outros rincões da espiritualidade. Ele se construiu em respeito à crença simples dessas pessoas. Então, assim, a espiritualidade sempre aproveita, acolhe e capitaliza, no bom sentido, de fazer o que for possível, né? Então, assim, com o exemplo de Ton Tan, eu estava vendo
ali que essa coisa de a gente achar: "Sou católico, eu sou protestante, eu sou espírita, eu sou isso" sempre tem alguém, sim. O importante é o que sai daqui, e, por mais mesquinha que possa ser a nossa conduta, sempre vai ter alguém que nos ama, que vai tentar nos amparar. Então, nenhuma prece se perde. Mas não é Deus! Sensacional! Sensacional! Eu lembro de ter ouvido você falar, Jan, também acho que até a respeito da sua mãe, né? Mãe, seja uma boa católica. Eu tenho tios que são evangélicos, então, são super seres humanos fantásticos. Então, assim,
eu acho que você ser digno, né, independente da tua crença. Eu acho que isso é o que vai... Esse é o grande gol do ser humano. É, eu acho que esse é o grande gol do ser humano: não achar que o seu Deus é mais importante que o Deus do outro, né? É, cara, eu acho que isso é o que vale, na verdade, porque o destino de todo mundo é um só, né? Pelo menos, né? Sim, a gente já nasce sabendo que vai morrer para alguns e desencarnar para outros. Eu não vou voltar mais, enfim,
não importa. Mas acho que o legado, né? O que você transpareceu, o que você deixou. Mas só respondendo parte do que você perguntou, que eu não pude contemplar: tudo que existe vem da energia imanente desse ser que a gente chama Deus. Então, o tal do Javé, não como Javé, porque Javé é só o nome do ser que se reconstruiu dentro da bolha. Mas, quando a bolha não existia e figuras existiam no Paraíso, na periferia do Paraíso, uma dessas figuras criou essa bolha, e nela caiu. Antes de cair, esse ser era um alguém, e esse alguém
vem desse Deus. É um Semideus, teoricamente, são seres quase puros, sem puros, quase perfeitos. Então, assim, para a gente, comparado com a nossa condição, é quase Deus. Mas aqui tem um detalhe: esses seres 100% puros, 99% puros, aí a gente tem que usar as palavras, né? Eles não têm malícia nenhuma, eles não têm os protocolos que nós temos, sendo filhos e filhas do Caos, emoção. A gente nasceu, eles têm sensações superiores, mas eles não precisam ter uma... Eles não têm... O que eu estou querendo dizer? Quando a gente convive com eles, aí você diz: "Cara,
aqui só tem lelé da cuca", porque são figuras, comparadas com o nosso nervosismo, com o nosso... São figuras puras, sem malícia. Um ser assim resolveu, um dia, criar algo. Algo deu errado e ele foi "chupado". Isso todas as mitologias falam disso, essa história não é nova. Então, o ser que se reconstruiu aqui dentro, que era o mesmo ser que estava lá fora e caiu, esse ser é totalmente diferente do que ele era quando estava lá fora. Esse ser que caiu, ele surgiu podre. O ser apodrecido que se reconstruiu é quem a gente chama de Javé,
Alá, Brama, que não tem nada a ver com a condição que ele tinha antes. Então, esse ser aqui, que na mitologia ariana-hindu é chamado de Prajapati, mas Prajapati é só um epíteto. Na verdade, é um título, não é nome. É o Pangu. Na mitologia chinesa, é o Pangu caído. Na mitologia ariana-hindu, é Prajapati transformado em Brama. Dentro do Brahma, ou seja, são fases de uma consciência feita do mesmo ser que, devido a um acidente, hoje se encontra na situação em que estamos todos nós. Cada um de nós está portando o dele, porque ele mesmo apodreceu
e ficou incapacitado de evoluir. Então, quando alguém passa pela falência existencial, descobrimos: agora, o que é que esse alguém faz? Cria outros corpos com o código doente dele para se servir. Entendi. E é por isso que somos criaturas-ferramenta. Cara, acho que a mente que está fritando aqui é a minha. Hoje, a gente fez o programa "Frit Mente" da Galera Nosa, né? Ô, e só para concluir aqui: um dos 60 livros, de 50 e poucos livros que escrevi, chama-se "Favor Divino", exatamente explicando esse favor que nós estamos fazendo, portando em nós a doença alheia. Desculpa... Não,
imagina! E tentando curar, pelo jeito, né, buscando, fazendo isso, sentindo os efeitos da doença, a gente se incomoda e tenta se curar. E, fazendo isso, a gente está curando o nosso amigo. Quando você fala, Jan, de que ele criou essa obra-prima dele e ficou tão perfeita que ele caiu dentro, literalmente, dentro desta obra, esta obra nós podemos chamar de universo. Planetas da Terra, da água, dos animais são, sim, tudo isso. São dois, univi exato. Então essa perfeição do planeta que nós conhecemos, desse amor, tudo criação dele. Não, não veja só, entendeu a minha fritada aqui?
Mas assim, o que você chama de perfeição aí é o nosso romantismo, porque nós, humanos, somos românticos por natureza, ingênuos, mas somos figuras formidáveis. Só que a vida nos trata mal. Mas, por que o que a gente chama de belo é complicado? O Sol é bonito, as estrelas são bonitas, mas se você se aproximar, você morre porque ali tá vindo da câncer. Então, a gente suporta a uma certa distância. Cada um de nós é maravilhoso, mas se você colocar dentro da sua casa um ser humano monstruoso, você não suporta. Exatamente, tem que ficar uma distância
pro dente. Então um leão é maravilhoso, tudo é maravilhoso, mas tudo é problemático. Entendi, sim, a criação é imperfeita. Nós, entre aspas, nascemos já com o germe da própria morte, porque a programação do nosso gênome é podre, é estragada. Tudo que existe já nasce com a programação da própria morte. Porque, então, assim, essa criação a gente chama de maravilhosa porque nós somos maravilhosos, mas não é esse corpo, é o eu da gente. Quem criou a gentileza não foi Javé, por quê? Porque do jeito que tem o genótipo, que a gente tava respondendo ao tio Harry,
que é o Fox P2, que responde pela racionalidade humana, se você pegar fósseis de 20.000 anos e Homo sapiens mortos, você não vai encontrar o genótipo GG. Mas se você pegar fósseis de seres humanos de 7.000, 6.000 anos, 11, 12.000 anos, aí você encontra. Você encontra o que é o genótipo GG, é o genótipo da gentileza. Há 13, 14.000 anos mesmo ser humano sendo racional, mas não era gentil. De 12.000 anos para cá, aparece esse gene. De onde ele veio, ninguém sabe, mas o que é que se sabe através dos marcadores genéticos? Nos anos 2000,
logo que iniciou-se esse milênio, fizeram uma pesquisa e descobriu-se o quê? Um terço dos seres humanos nessa estruturação do genoma humano, no lugar onde tem o genótipo GG da gentileza, um terço tem o genótipo AA, um terço tem o genótipo AG e um terço tem o genótipo GG. Ou seja, um terço com o genótipo AA é grosseria pura. São os seres humanos que são naturalmente grosseiros, mal-educados, estúpidos, né? São pessoas. O genótipo AG é aquele ser humano que tanto pode ser gentil quanto grosseiro, dependendo da situação. Mas tem um terço que é naturalmente gentil, sempre,
e só eventualmente pode ser grosseiro, mas no extremo, no extremo. Por que é assim? Porque não é Deus que criou a gentileza, nem foi o criador. Foi o eu humano. O eu humano, como eu fico brincando, dizendo que lá no tempo da Idade das Pedras, 12, 3.000 anos atrás, que é quando surgiu esse genótipo, uma certa família ia voltando pra caverna. Aí, nesse dia, o homem que é o alfa da época da família tava cheio de amor pra dar, e a esposa tava meio aborrecida. Ele disse: "eu tenho que encontrar uma forma". Aí olhou assim
pra mulher e disse: "primeiro você". Na hora que ele fez essa gentileza, eu digo: "irritar as mulheres", né? Aí ele primeiro promoveu uma mutação do genoma dele, porque a gente promove mutação instantânea no genoma através da atitude mental. Aí a mulher, ao receber aquele convite inesperado, ficou tão encantada que ela também promoveu. Assim, a partir daqui surgiu esse um terço da humanidade que hoje tem GG. Eu brinco dizendo isso, mas foi alguma coisa parecida, sim. Mas faz total sentido. Então, assim, não é Deus que cria. Nós, humanos, somos maravilhosos porque vários fatores foram concorrendo, produzidos
por humanos, para que nós nos tornemos o que estamos nos tornando. Só que a gente faz mau uso da nossa humanidade, e às vezes nem desse poder, né, Jean, de transformação, né? Porque essas religiões disseram que a gente é filho pecador, nós somos filhos do diabo, porque já nascemos no pecado. Ele falou que já nascemos no pecado original. Falei: "como que eu já nasci no pecado? Um carro 0 km com motor fundido". Aí o que é que a igreja faz pra faturar? Batismo. Aí lá vai o pecador pro batismo, a criança que não devia ter
nascido. Aí o padre olha pra ela e diz: "você renuncia ao demônio". Uau, uma criança! Uma criança, né? Aí essa pergunta: o pai e a mãe não podem responder por que essa criança infeliz nasceu, porque o pai e a mãe transaram. Então o pai e a mãe também são pecadores. Aí aparece a figura de um padrinho pra responder em nome da criança: "você renuncia". Sim, isso é uma... Mas assim, a gente se submete a isso há milênios. Você tocou num ponto agora, oan, sobre essa questão da igreja, que eu acho fundamental. E a gente sempre
conversa muito sobre essa questão da formatação da Bíblia, né? No decorrer dos séculos e a questão dos concílios, né? A quantidade de livros que foram realmente aceitos pra poder formatar a Bíblia. O que você consegue trazer pra gente de informação com relação a essa questão que, no decorrer dos anos, foram se alterando? E essas palavras, né, para em prol de uma doutrina, de uma manipulação em massa, de um interesse de um determinado grupo. A coisa é muito mais séria. Mas assim, tudo se resume ao aspecto da transição do que historicamente se conhece como sendo cristianismo
para o chamado catolicismo. O cristianismo era somente uma religião de judeus, de siríacos, ou seja, de que viviam ali na Palestina e depois se transformou numa religião europeia de um império europeu. Sim. Transição entre uma coisa e outra é que, se por um lado salvou o legado de Jesus, por outro corrompeu totalmente a sua compreensão. Como é que a gente pode compreender isso? Eu vou procurar ser o mais objetivo: os judeus são filhos de cismas e diásporas constantes. Então, quando, no século I antes de Cristo, os judeus das 12 tribos de Israel, que desde o
século IX antes de Cristo se dividiram em dois reinos, o de Israel e o de Judá, as 10 tribos perdidas de Israel sumiram porque foram dominadas pelo Império Assírio em 722. Então, são consideradas híbridas da história que começou com Adão; só o reino de Judá e as duas tribos do Sul chegaram até o século II, quando Alexandria era a cidade-luz do mundo. Lá, os judeus helênicos, ou seja, os judeus que foram educados na cultura grega, resolveram reunir 70 sábios judeus para pegar todas as escrituras que contavam a história dos hebreus e dos judeus, que é
o mesmo povo, escritas em hebraico, aramaico e blá blá blá, e transformar tudo isso para a língua grega, que era a nova língua do império de Alexandre Magno, etc. e tal. Então, aqui surgiu a Septuaginta. O que diabos é isso? Septuaginta é o termo que diz que 70 sábios judeus escreveram as 47 escrituras sagradas dos judeus. Isso foi no século I antes do nascimento de Jesus. Quando Jesus nasceu, depois que ele morreu, surgiram várias versões de Jesus. Essas versões de Jesus são Jesus o Galileu, que os apóstolos que conviviam com ele falavam que era uma
visão mais simples de Jesus, porque dos 12 apóstolos que Jesus escolheu, 11 foram da Judeia. Desculpa, 11 foram da Galileia. A Galileia era uma terra que os judeus da Judeia diziam: "isso aí não é coisa de judeu de sangue puro". Então, assim, os apóstolos de Jesus eram quase analfabetos, à exceção de Judas, o Iscariote, que era da Judeia. Então, eles criaram a versão, a face de Jesus o Galileu, um homem simples. Só que, estranhamente, quando Jesus morreu, ele percebeu que esses apóstolos não tinham compreendido muita coisa. O que ele fez? Foi atrás de Paulo, de
Saulo de Tarso, que aí se transformou de perseguidor dos cristãos em propagador dos cristãos. Por quê? Porque Jesus teria ido a Paulo, a Saulo, para que ele levasse a palavra dele para os gentios, já que os apóstolos só queriam falar para os judeus. Então, Paulo criou várias igrejas, porque ele ia de cidade em cidade falando de Jesus. Quando ele ia para uma cidade e lá ficava alguns dias e ia para a outra, aí a turma dessa cidade mandava epístolas, cartas, para perguntar a Paulo dúvidas, e Paulo respondia via epístolas. Só que essa face que Paulo
criou, chamada Jesus Cristo, quando esteve vivo, ninguém nunca chamou ele de Jesus Cristo, porque isso não existia. O nome Cristo significa "ungido". Só surgiu quando Paulo começou a ir em cidades de cultura helênica e a linguagem grega começou a se fazer presente nos Evangelhos sobre Jesus e nas epístolas de Paulo. Para complicar tudo, Maria de Madalena e outras figuras começaram a produzir livros gnósticos falando de Jesus, o ressuscitado, que é a terceira face de Jesus, que é Jesus, o vivo, que mesmo depois de morto continuou vivo e ditando informações para um grupo de apóstolos e
discípulos. Então, são três fontes: os ex-apóstolos, Paulo e esse grupo de gnósticos que foram gerando informações, e durante os séculos II e III surgiram mais de 20 correntes cristãs que brigavam entre elas sobre quem tinha razão e quem não tinha sobre os livros que existiam sobre Jesus - eram mais de 4.000 livros sobre Jesus. Aí, no início do século IV, essa história toda mudou. Por quê? Constantino, imperador romano, diferente de outros imperadores romanos que perseguiam os cristãos, foi convencido pela sua mãe, Helena, a se tornar cristão. Aí ele fez isso, convocou o Concílio de Nicéia,
convidou todos esses chefes de centenas de igrejas cristãs que existiam espalhadas e disse: "vamos organizar essa história do meu jeito". Aí o Concílio de Nicéia foi, entre aspas, convocado. Um bispo chamado Ário colocou a sua tese, que é o arianismo: Jesus era um simples homem que engrandeceu-se a tal ponto que passou a agir como um Deus, muito provavelmente inspirado por Deus. Só que o Concílio de Nicéia criou a linhagem dos trinitários. O que diabos é isso? É porque o Concílio de Nicéia criou a Santíssima Trindade. Aí, aqui é o ponto mais sério dessa história. Por
quê? Primeiro, Jesus era um bandido judeu. Uau! Foi crucificado como tal. E agora ia ser o herói dos romanos, do Império Romano. Não podia! Poderia, mas se Constantino queria ser cristão, tinha que pegar Jesus e transformar o rapaz. Então, não podia a ideia de Ário de que Jesus era só um ser humano. Se fosse isso, ele seria sempre um judeu. Então, criaram a Santíssima Trindade para eliminar o lado humano de Jesus, ou seja, sumir com a herança judaica, transformar Jesus em uma figura igual a Deus, ou seja, desumanizada. E Jesus falava de Deus, do Deus
Javé, o doido dos judeus, bíblico, devoto. Aí eles criaram o Deus da Santíssima Trindade também para sumir com o Deus maluco dos judeus que mandava matar crianças, que blá blá blá blá blá blá. E ainda criaram a figura do Espírito Santo para santificar tudo isso. E foi a partir daqui que Constantino e o bispo de Roma, que se tornou o primeiro Papa, que é Damaso. Aí Damaso teve uma ideia genial: "ora, são 4.000 Evangelhos, precisamos transformar isso em um livro só". Então, Damaso, que não tinha respeito dos demais, contratou Jerônimo, que era um padre lá
do Egito, de Alexandria, um polemista famoso, mas que todo mundo respeitava, e Jerônimo criou... Uma equipe de inais recolheu esses milhares de livros que existiam, e ele tinha agora que traduzir o cristianismo para a versão Católica Apostólica Romana. O Império Romano falava latim, então tudo tinha que ser traduzido pro latim. Sim, aí o que é que Jerônimo fez? Estou lascado! Como é que Jesus não...? Caramba! Aí o que que Jerônimo fez? Ele pegou a Septuaginta, que era a versão que, seis séculos antes, havia sido feita em Alexandria, em grego, que era mais fácil para ele
traduzir pro latim do grego do que sair, né? Só que aí os cardeais disseram: "não, o livro de Enoque tem que sair". Por quê? Porque Enoque era mais importante do que Jesus em termos do que ali estava dito. Jesus era um mero cumpridor da agenda de Enoque, já que Enoque foi o sétimo patriarca que foi levado a Deus, aos céus, para ser arrebatado vivo. Não é isso? Arrebatado vivo, e vivo permaneceu sem morrer na Terra. Então, assim, Jerônimo tirou o livro de Enoque e diminuiu a Septuaginta de 47 para 46 livros; traduziu isso aqui para
latim e chamou isso de Velho Testamento. Só que tinha parte de Jesus que, agora, era o herói do povo romano, não podia ser aquele bandido. Então, ele disse: "eu não vou pegar esses evangelhos todos". Não pegou os quatro inevitáveis porque Irineu, Bispo de Leão, no século I, já tinha transformado aquilo em sagrado, esses quatro. Então, ele pegou esses quatro evangelhos, pegou 21 epístolas, pegou o livro dos Apóstolos e o Apocalipse. Então, criou um corpo de doutrina chamada Novo Testamento: 27 livros. Esses 27, com os 46, compõem a versão Vulgata da Bíblia em latim, que hoje
nós conhecemos, formada por 73 livros. Aqui já houve muita distorção. Por quê? Porque Pôncio Pilatos, quando os sacanas dos judeus levaram Jesus na madrugada da Quinta para a sexta-feira, ele fez o quê? Lavou as mãos, como se dissesse que o Império Romano não tem nada a ver. E ele até tentou ajudar Jesus; botou Barrabás, mas os sacanas, os judeus – ou seja, os judeus que fizeram toda aquela trama para transformar Jesus num herói romano – essa construção aqui permanece até hoje. E a partir daqui, quando do latim a Bíblia começou a ser traduzida para as
diversas outras línguas, aí que virou bagunça mesmo, né? Porque cada um traduzia de acordo com o seu prazer. Né? É a salada! Eis o nosso problema hoje: distinguir o que é o honesto e o que não é nessas traduções todas que existiram. A turma de Maria Madalena foi a que mais produziu livro sobre Jesus. Falar só que no ano 376, quando Jerônimo estava traduzindo, um cardeal que o ajudava, Atanásio, promulgou lá uma lei mandando destruir tudo que era livro chamado por Jerônimo de apócrifo; ou seja, que depois de Jerônimo, os evangelhos foram tidos como canônicos
– ou seja, oficialmente reconhecidos – e aqueles que não foram assim reconhecidos, chamados de apócrifos, ou seja, de autoria não reconhecida. Nessa época, os monges de São Pacômio, no Egito, no monastério de São Pacômio, estavam traduzindo os livros de Maria Madalena pro copta, que é uma linguagem egípcia, e eles souberam que estava chegando a tropa romana para destruir tudo que é livro. Aí eles esconderam vários pergaminhos numa caverna em Narmadi, no Egito, no ano 376. Tem um livro, né? O conto de... aí em 1900, cara? Só agora, no século XX, descobriram pastores do deserto. Uma
noite louca, lá de frio, entraram lá numa caverna, encontraram vários potes, pergaminhos; acenderam fogo e começaram a... oh, frio! Quando acabou o mantimento, um deles foi à cidade mais próxima comprar mantimento. Aí, conversando lá com o dono da loja, o dono da loja disse: "mas como é que vocês estão suportando o frio?" A gente encontrou umas coisas, tá queimando. Aí, o dono da loja disse: "Foi lá!" Aí comprou o que restou: 13 rolos de manuscritos com 52, é muito humano, né? E esses são os evangelhos hoje chamados de gnósticos, de 1945, encontrados em Nag Hammadi,
os que sobraram da queima que houve, que são os que foram escondidos pelos monges do monastério de São Pacômio em 376 depois de Cristo. E a igreja não atesta nada disso como sendo verdadeiro porque esses chamados evangelhos gnósticos contam uma história bem diferente da que Paulo inventou sobre Jesus, e diferente daquela que os apóstolos que falaram de Jesus, o Galileu. Esse é o drama do cristianismo. Como os cristãos não leem, não pensam, como os católicos encobrem pedofilia, encobrem tudo em nome de continuar com sua fé. Eles também não são honestos no sentido de buscar a
verdade, porque a verdade é que a Igreja Católica oferece a eles, sim. E nesse ponto, todos nós nos apequenamos porque ficamos cheios de verdades falsas, e a verdadeira, entre aspas, história permanece longe da intenção original de Jesus, que seguramente não é ter esse tipo de igreja que temos. Seria outra coisa. A Igreja Católica não permite que... dá a impressão que a gente nunca vai ter esse acesso, né? Só gerações futuras. Por isso que eu digo, cara, eu vou escrever isso aqui lá na frente. Mas eu acho que já estamos caminhando. Sabe por quê? Porque naquela
época, como que você conseguiria ter esse tipo de informação e você disseminá-la em pequenos grupos? Não é verdade? Hoje nós temos o advento da internet, que olha aí, essa informação pode chegar a todos os que buscam, né? Os buscadores têm como encontrar essa informação através de pessoas como você, que traz essa clareza, essa iluminação na vida de quem busca. Tá com fome? Jean, o podcast é diferente. Aqui é diferente, hein? Daqui a pouco a gente vai acender uma churrasqueira ali, para você já bota aí a propaganda do nosso amigo que já tinha vindo. Aqui na
Vila Olímpia, já, como é, já veio aqui na Vila Olímpia. Eu estava conversando com o J há muito tempo atrás. Eu tinha aqui nesse shopping, "Prazer do Capricho", aqui na frente. Né? Reunião do almoço. Quer mais água? Auau! Obrigado, querido Tamar! Obrigado, hein? Abraço aí pros nossos amigos do Boteco do Manel aqui ó, Boteco do Manel, maravilhoso atendimento! Obrigado, viu, Tamar, você é bem legal! Obrigado, tchau, tchau, tchau! Vou tá propaganda aí. Sony, olha, vamos ter que dividir aqui. Como é que tá essa live? Nossa, a todo mundo que tiver fome, quantas pessoas temos? Temos
perguntas, como é que tá por aí? Ó, pessoal, acho que meu som tá saindo, espero, né? Na live, desculpa aí que a gente tá fazendo todos os ajustes possíveis. Sirva-se, a energia aqui com Jan é um negócio que é incrível. Então, a gente tá com mais de 600 pessoas aí assistindo. A gente tem o pessoal de Portugal, tem o pessoal aí da Europa que também tá aqui. Mais você aqui, diferente pro pessoal dar uma olhada na qualidade, é incrível, né, Jan? Porque teoricamente, né, a gente tá aí, a gente, a gente estaria falando de tempo,
né? Mas, pô, o pessoal lá de Portugal que tá num horário totalmente diferente do nosso, aqui, né, horário de Brasília, a gente consegue ter uma conexão, né, tão incrível e tão intensa, né? É isso! O pessoal tava comentando, né, porque o pessoal tava te agradecendo demais, mais agradecendo demais a oportunidade de poder ouvir as suas sábias palavras. É um privilégio, né? Eu que agradeço a oportunidade de ser útil, mas sempre lembrando, dá um desconto aí no que eu falo. Eu… você tem uma frase que eu adoro: "colecionador de incertezas". É perfeita, é maravilhosa! E, cara,
que manobra que foi feita, né, para poder manipular toda essa… Esses caras são heróis mesmo, com todos os defeitos, mas é muito fácil a gente hoje olhar pra trás e ficar pensando: agora, vai viver o que o Gerônimo viveu, o que esses caras viveram. É muito difícil, é muito. E tem uma coisa que me pega bastante, assim, que fala sobre a questão da evolução moral, né? Que fala que nós, na evolução moral, somos ainda crianças para adolescentes, ainda, né? Porque, há pouco tempo atrás, nós estaríamos fazendo esse banquete com o pessoal ali no Arena, com
leão sendo massacrado, devorados, né? E hoje a gente não aceita muita coisa, eh, bastante coisa, eu digo, né? Então, quando a gente fala que isso aqui é um passo para as futuras gerações estarem levantando essa questão, é justamente essa coragem que nós estamos tendo hoje também, né? A coragem que eles tinham lá, claro que era no momento, no período deles e nós temos tendo essa coragem aqui, numa exposição muito grande também que não sabemos onde vai alcançar, assim como você, quando começou, você não sabia onde ia chegar, né? Essas suas intuições, esses seus desdobramentos psíquicos.
E eu queria que você me dissesse um pouquinho, bom, a pisar, que não dá pra falar um pouco sobre isso porque é muito complexo, né? Mas sobre a questão da história de Tot, essa relação com o Egito, a Cabala… Não sei se foi ele que foi um dos percursores, né? Eh, dessa criação de se desvendar essa misticidade, né, que envolve toda essa egrégora que vem lá dessa terra que teve tantos adventos, né? Eh, sobrenaturais. Partindo da pergunta que o tio Harry fez sobre os Anunnakis, eles são mais evoluídos que a gente, né? Sim, de fato,
tecnologicamente, não resta dúvida, até porque são muito mais antigos, né? O ser humano é algo recente nesse processo da história universal, mas eu disse que em outros campos da consciência, eles deixam muito a desejar. E, assim, situando nesse contexto, o nosso amigo Ninj Zida, que é o nome sum de Tot. Tot é uma expressão que surgiu depois. Esse ser, Anunnaki ou Nefelim, né, assim chamado pelos sumérios, ele é realmente um Anunnaki especial. Ele não é como demais, ele deve ter recebido alguma intuição do seu próprio espírito, do espírito que o anima, anima sua condição. Assim,
ele é formidável. Existe uma passagem que aconteceu há cerca de 6421 anos atrás, quando Tot chega para o faraó da época e diz: "Cara, inventei algo maravilhoso!" Aí, o faraó olhou para ele e disse: "O quê?" Ele disse: "Um alfabeto para os humanos." "Alfabeto? E por quê? Porque a gente vai criar aqui um método pros humanos começarem a registrar em papiros tudo que nós sabemos." Aí, o faraó olhou para ele e disse: "Mas você está me dizendo que, ao invés de nós guardarmos agora todas as informações da nossa mente, nós vamos registrar isso através de
símbolos e guardar esses registros?" Aí, Tot disse: "É sensacional." Aí, o faraó disse: "Mas isso não vai nos deixar indolentes e preguiçosos se nós não tivermos mais que memorizar tudo?" Tot disse: "Muito provavelmente. Mas o problema da humanidade é esse. Eu sou de um jeito, você… O tal faraó era híbrido, mas os humanos… Então, assim, nós precisamos desses registros porque nem todo ser humano tem a capacidade, tem a inteligência que nós temos e a memória, né, para você guardar essas informações e passar de forma verbal." Então, assim, ele aparece como sendo uma figura que esteve
no momento X de diversos processos históricos, ou no momento que a gente pode considerar como sendo a gênese de diversos processos que foram edificando a maneira como se vive na terra, tanto dos Anunnakis, seres híbridos, como da própria humanidade. E ele começou também a desenvolver reflexões num sentido em que nem os Anunnakis da equipe… De Enó e de Enlil, Lio sabia na época que é o que hoje a gente chama de hermetismo, que são as sete leis principais herméticas, porque depois viria a ser conhecido na linguagem grega como sendo Hermes Trismegisto. Ou seja, aquele três
vezes grande; ou seja, aquele cuja inteligência não tinha tamanho, né? Então, Tot ou Hermes é essa figura aí formidável que fez, na época, uma revelação que é 100% válida em todos os seus pressupostos, porque ele era um cientista. Ele não era uma figura que lidava com devoção, com fé, com crença; o cara era e é um cientista, um crânio, um gênio, anon, um cientista anak. Sim, mas que foi se humanizando com o tempo que permaneceu aqui na Terra. Os Anunnakis chegaram aqui há 450.000 anos, pelo que as tábuas sumérias dizem, né? Só que não havia
sido ainda o núcleo de Enki ou de Enlil. Esse ar depois, mas no mínimo, os 200 a 100.000 anos, essas figuras têm, e alguns deles foram nascendo aqui na Terra porque eles começaram a se reproduzir aqui na Terra. Então, é uma leva mais nova de Anunnaki, da qual Tot faz parte, e talvez por isso alguma coisa espiritual nele foi convergindo para ele, já que estava aqui na Terra, fincar luzes, acender luzes para todas as espécies que estavam aqui na Terra, porque não era só Anunnaki, inclusive para os humanos que estavam vivendo aqui. Então, é uma
figura formidável, única, realmente singular. E eu lembro que eu ouvi você falar que ele vive até hoje. Penso que sim! Uau! Penso que sim. Eu não sou dado a colecionar certezas que eu não posso provar a mim mesmo. Ela é mais uma das incertezas. Mas, assim, pelas fofocas que rolam, é alguém que está aguardando ansiosamente que o nosso nível de estupidez humana se liberte de alguns grilhões para voltarmos a conviver com outras espécies que não as humanas, para podermos associar esforços e nos consociar em termos do destino comum que todos temos. Como você disse, somos
todos parceiros de um único destino. Que Deus! Para eu me pergunto, Jan, eh, o que será que acontece, né, com essa questão da igreja? Quando isso acontecer, né, as crenças limitantes das igrejas, esse domínio do império, né? Olha, sendo bem franco, na perspectiva, não é que ninguém me diz isso, mas da perspectiva em que eu parto, nos meus estudos, eu sou um vagabundo que estuda tudo que pode estudar, que troca a noite de sono por um assunto bom que mereça, uma maravilhosa dedicação. Dedicação mental, ainda que aquilo não me... né? Em sânscrito, há uma expressão
chamada abai, que significa desapego, destemor. Em que sentido? Nós, humanos, quando fazemos qualquer coisa, a gente se pergunta: o que eu vou ganhar com isso? Aí, é quando você faz algo e não se pergunta. Jesus diz isso de forma diferente: o que a mão direita faz, a esquerda não precisa saber. Sim, ou seja, pra gente fazer as coisas sem querer esperar resultado. Então, eu me dedico muito a coisas que não dão resultado nenhum, mas que me... né? Então, um desses assuntos é estudar; estudar sempre naquilo que eu posso. É um dos assuntos que mais me
interessa, é o futuro humano em termos de religião. Por quê? Porque as religiões foram as impositivas, tá? Foram apequenando o ser humano. Se a gente hoje olhar pra briga que existe entre judeus e árabes, só tem um culpado por isso: é Javé. Porque Javé, lá atrás, escolheu a descendência de Adão, de Sete, Enos, Cainã, Mahalalel, Jared, Enoque, Matusalém, Lameque, Noé, Sem, Arfaxade, até o de Éber. O nome hebreu vem de Éber, que é um dos filhos de Sem, um dos descendentes de Sem, um dos filhos de Noé. Só que o filho de Éber, chamado Feg,
disse: "Pai, eu não vou honrar esse Deus que você honra", que era o tal Javé. Aí Éber disse: "Meu filho, não faça isso." Ele se rebelou. Aí, Javé largou a descendência de Sem, que era um dos filhos de Noé, e foi pegar uma outra descendência de Noé, de um outro filho de Noé, chamado Jafé. E pegou o Gomer, descendente de Jafé, e apareceu para ele, e foi quando o nome dele surgiu como sendo Brahma pela primeira vez. Gomer era pai dos arianos, então os arianos passaram a cultuar Javé com o nome de Brahma. E Brahma
diz para Gomer: "Vocês são meu povo escolhido." Ou seja, a mesma coisa que ele tinha dito para os outros. Só que os arianos começaram a migrar e se encontraram com os dravidianos em Arapa e, morrendo Judá, onde hoje é o Paquistão, Índia. E quando Javé, ou Brahma, percebeu, essa turma estava adorando Shiva. Aí ele ficou pé da vida com os arianos, largou os arianos de novo, e voltou a procurar entre os descendentes de Éber e de Feg, que ele havia detestado. Aí ele escolheu Abraão. Aí chegou para Abraão e propôs um pacto; ou seja, através
de Abraão surgiram a descendência de judeus e árabes e os arianos, através de Gomer. O que é que eu estou querendo dizer? Javé disse a esses três segmentos que eles três eram o povo escolhido. Uau! A segunda guerra mundial é uma confusão entre arianos, sim, sim, e judeus semíticos, tá certo? Disfarçado de interesses anglo-americanos. A briga entre judeus e árabes é, ou seja, Javé, ou Brahma, ou Alá é 100% responsável por toda a desgraça que nós, humanos, temos enfrentado na geopolítica. 2000 anos, 3, 4000 anos de histórias malucas de pessoas se odiando porque o Deus
deles manda odiar, sim, é quem não é. Então, assim, essas religiões são as que dominam atualmente a humanidade. São as chamadas religiões impositivas; é o hinduísmo, via a face de Krishna, que tornou todo mundo na Índia devoto a ele. Com Brama, Vir, Chiv, Ess, que pergunta quer fazer? É o catolicismo, o cristianismo, o protestantismo, o islamismo? Sejam, são religiões impositivas, todas exclusivistas, e que mandam ser intolerantes com o outro. E aí, coloca: quem é que mandou? Javé? Javé? Ah, lá o Brama, que é a mesma figura. A pergunta é: nós vamos carregar esse fardo até
quando? Que foi essa pergunta? E as religiões do futuro? Quando é que nós, humanos, vamos nos livrar disso? Então, conforme eu penso nas minhas análises, repito: não é que ninguém me diga isso, é o que eu penso. Isso não vale um risco na água, mas é o que eu penso. Isso tudo aqui vai sucumbir ao longo das próximas décadas. Por quê? Porque as novas gerações que estão chegando pertencem a uma leva de espíritos cujo genoma que eles vão reproduzir ou replicar no seio da humanidade não vai bater com religião impositiva, de tão ridícula que isso
vai parecer. Sim, vai ficar porque é ridículo, obsoleto. Vai se tornar obsoleto totalmente. A inteligência artificial, toda uma série de processos, isso tudo daqui a 30, 40, 50, 60 anos, quando a atual geração de idosos, que é quem sustenta essas crenças absurdas — sim, vaticanos, papas, imãs, pastores corruptos, todo mundo corrompido — partir. As novas gerações não vão dar sustentabilidade a isso, vão instalar outras coisas. O que é? Só as religiões honestas e mais simples, tipo Umbanda, Candomblé. Porque, mesmo com a corrupção que também existe, essas religiões absorvem tudo, abraçam tudo. O judaísmo é só
do judeu, o Islã é só do muçulmano, do budismo já, budismo. Mas o budismo, em tese, não é uma religião; foi transformado em religião. O budismo é decente, não tem guerra budista; guerras que o budismo não é religião, é filosofia. É uma filosofia de vida, só que a turma também transformou em religião. A turma transforma tudo em religião. Então, respondendo a sua pergunta, na minha opinião, daqui a algumas décadas, no máximo um século, todas essas religiões impositivas vão para onde merecem ir: para a latrina da história. E libertária! Ninguém precisa mais de religião. A gente
precisa de educação. Nós precisamos de filosofia, de decência, de dignidade, de comprometimento do ser humano com a beleza da vida, com os valores supremos da existência, e cobrar de si mesmo, e não usar a crença em Deus achando que, no final, feito filme americano, Deus vai resolver toda a merda. Deus não resolve; nós somos responsáveis pela merda que a gente produz. A gente é que tem que transformar isso em beleza e parar de produzir merda. Exatamente! Exatamente! Osho fala, acho que é uma frase de Osho que fala: "Viva sua vida", ou seja, você mesmo, né?
Porque Jesus já foi Jesus, Buda já foi Buda. Então, se você conseguir ser você mesmo, isso já vai ser maravilhoso. É isso aí, meu caro. Inda pus... E aí, meu cérebro tá fitando aqui, tô preocupado que você não comeu nada. É porque eu tô falando, falando, vamos deixar aqui pra falar depois, como depois, por favor. Senão, o Cláudio vai ficar bravo com a gente lá. Sony, como é que estão os comentários? Eu tô vendo que tem mais de 600 pessoas já; pra gente, é uma surpresa. Quer dizer, não é uma surpresa, né? Sabíamos que ia
trazer essa audiência toda porque você é um grande homem, realmente. É o que todo mundo tá comentando. Tem alguma pergunta legal? Tá pedindo pra galera se inscrever aí no canal, porque eu tô vendo 600 pessoas no chat e até porque tem um delayzinho, né? A gente aprendeu isso também. Mas temos lá menos de 150 inscritos. É normal? Deve ser normal isso da internet, né? A galera assiste, assina, a gente tá aprendendo a se portar aqui na mesa. Falar é tudo uma loucura, é tão fácil quando a gente vê na internet, né? O pessoal falando. Mas
é difícil. Dá a impressão que o microfone vai seguindo você quando vai falando, né? É difícil! O que a galera tá falando aí, Sony? Meu, a gente tá com quase 700 pessoas já ao vivo! Então, assim, tô tentando pegar algumas perguntas, mas tem algumas perguntas bem complexas. Então, eu vou jogar aí pro seu tablet algumas perguntas e você vai conseguir selecionar, acho que melhor, porque é muita gente comentando. É igual comentei, né? Pessoal do mundo inteiro já, né? A gente tá tendo ALC, muito legal, portal aqui, viu? Je, eu estive lá semana passada. Que legal!
Temos os nossos irmãos de Portugal, são muito acolhedores! Muito, né? Essa revelação cósmica, você acha que ela tá tomando uma proporção mundial? Cara, já? Eu não sei analisar isso, não. Assim, a revelação cósmica não afirma nada; ela questiona. Não é por isso que eu sempre parto do princípio de que a única coisa honesta que posso fazer é não afirmar verdades e provocar reflexões. E provocar reflexão, por quê? Porque as verdades que nós colecionamos até hoje nos ferraram. Sim, sim! E a gente presta contas a falsas verdades e, por isso, a vida na Terra tá feia
desse jeito, né? Então, a revelação cósmica não é nada; esses livros, essas palestras que eu escrevo, eu chamo isso de revelação cósmica porque sou meio que obrigado a fazer isso por uma série de figuras que me suportam a companhia. Mas a revelação cósmica não é isso que a gente tá fazendo, não. A revelação cósmica é assentada em fatos; os fatos é que vão promover a revelação cósmica. Não é opinião de A, B ou C. Ela não é uma resposta, né? Uma solução. Ela é uma provocação; são o choque de realidade. São os fatos que compõem
o choque de realidade que irá fazer com que a humanidade saia... Da infantilidade do infantilismo, e tenha que pular direto para a idade adulta sem passar pela adolescência, porque não vai dar tempo exatamente. Então, assim, a revelação cósmica no início, quando eles dizem: "Você tá entendendo o que você tá fazendo?" eu digo: "Eu não tenho a menor ideia." E um deles, alguém lá, me deu uma explicação que me ajudou bastante. Ele disse: "Ó, imagine que alguém é preso numa penitenciária e fica lá 50 anos dentro da penitenciária. Não tem evolução, mas fora a sociedade evoluiu
50 anos, e ele ficou preso. Quando ele sai, aí um belo dia, terminou a penalidade dele, ele vai ser reintegrado à convivência com a sociedade. Se ele for jogado sem um preparo, ele vai enlouquecer, porque o mundo é bem diferente de quando ele entrou na prisão." Então, nós, humanos, estamos isolados da convivência cósmica há milênios, e vamos ser reintegrados assim num instante em que um primeiro contato oficial vai fazer com que todos na Terra vejam, ainda que isso seja uma preparação lenta. Então, os livros que você tá escrevendo, isso que na época me disseram, as
palestras que você está fazendo, compõem essa preparação para quem está isolado. Leia isso para ir se preparando para que, virando o que virar, que é a revelação cósmica. Entendeu? Isso que eu tô fazendo é só comparação, né? Mas eu chamo de revelação cósmica porque a turma começou a chamar e eu também comecei a chamar. Não, mas tá ótimo, é um nome que é super pertinente. Você parou, Sônia, e há umas perguntas pra gente. Olha, eu vi uma pergunta aqui do Rodrigo Garcia. Ele pergunta assim: "Jean, querido, por favor, como era a vida de Jafé antes
da queda? E especificamente: por que ele caiu? Na criação, nossas almas vieram de onde? Como ele conseguiu colocar elas nesse universo decadente?" Vamos até às 10 da noite para responder. Rodrigo, agradeço muito o conjunto das perguntas. Por mim, tá tranquilo. Tranquilo? Ô, deixa eu repetir, desculpa aqui. Eu acho que meu áudio tava mutado. Só repetindo a pergunta do Rodrigo Garcia. "Jean, querido, por favor, como era a vida de Jafé antes da queda? E especificamente: por que ele caiu? Na criação, nossas almas vieram de onde? Como ele conseguiu colocar elas nesse universo decadente?" Bem, não foi
ele que conseguiu colocar as nossas almas nesse universo decadente. Isso faz parte de um favor divino que seres que ficaram lá fora dessa criação problemática começaram a improvisar alguma maneira de, desde fora, ficar cuidando aqui das figuras que surgiram através desses corpos dentro da matrix. Mas vamos pro início, que fica mais fácil: como era a vida de Javé? Javé, entre aspas, ele não existia. Quem existia era um ser que eu chamo de Prr nos livros. E como é que eu tenho tentado explicar isso através das palestras? É que, antes, segundo a fofoca que os espíritos
falam, só existia o paraíso. Quando Allan Kardec fez a codificação espírita, na segunda metade do século 19, no Livro dos Espíritos e nos outros livros, é explicado que, antes da criação do nosso universo, já existia uma espiritualidade superior que era pré-existente a essa criação. Então, essa coisa que já existia, pré-existente, vamos chamar de paraíso, vamos entender como paraíso para poder facilitar o contexto e dizer: "Ó, Brásna surgiu aqui nesse contexto do paraíso." Tá, então o que seria para nós essa coisa que já existia antes do surgimento dessa criação problemática? Esse paraíso é 100% perfeito, mas
qual é o problema? Ele é pré-existente, ele é incriado. Segundo os espíritos, uma coisa incriada o cérebro da gente não sabe nem conceber ou vislumbrar. Uma coisa eterna, a partir de agora, se a gente criou, isso nunca vai ter fim, isso aqui a gente consegue conceber. Mas uma coisa que não teve início? O cérebro da gente entra em pânico e não consegue, o meu também, algo que não teve início. Esse é o drama. Então, para o raciocínio humano entender isso, que a gente lá em cima fica sabendo que há algo que já existiu de todo
sempre e que não teve início, aí ferra-se com o entendimento como for, só piora. Mas essa coisa que já existiu sempre é Deus e são as figuras que com Ele existem no tal paraíso. Qual é o problema disso aqui? Aí, agora, a gente vai começar a fritar a cabeça. Esse pessoal todo é perfeito, essa ideia, esse programa nasceu para isso. O que é que significa um ser ser perfeito? Ah, ele foi evoluindo? Não, ele já foi criado perfeito. O mérito que ele tem por ser perfeito é zero, ele já foi criado perfeito. E, em sendo
criado perfeito, a pergunta chata a ser feita é: um ser que foi criado perfeito pode não ser perfeito? Aí entra a resposta pouco democrática: não, não pode, porque um ser criado perfeito não tem como ser imperfeito, porque todas as suas programações, os seus fios não são soltos, não há novidade, tá tudo ali. Então, esses seres são assim, perfeitos. O que é que é um ser perfeito pra gente? É um outro problema que eu não vou falar aqui, mas o que reza a lenda é que esses seres perfeitos, um dia, um deles diz: "Como será sentir
uma sensação diferente desta que todos nós aqui, seres perfeitos, sentimos, essa perfeição absoluta?" Ah, como seria? Como será? A gente não pode desprotonar os protocolos perfeitos da criação, a gente não pode quebrá-los. Então, como é que a gente...? Então, assim, diz essa fofoca que isso surgiu, e um belo dia, na eternidade, aí dessa turma que sempre existiu, eles disseram: "Ah, se a gente criar aqui dentro do paraíso!" Fizeram um colapso quântico e criaram uma faixinha de realidade aqui dentro, e junto com isso, criaram uma blindagem que separa essa coisa do... Paraíso, sim, e a gente
criar uma realidade que não seja 100% perfeito como a nossa, mas só 99%, para experienciar. Feita, e deixemos 0,1% para experienciar alguma novidade. E a gente mergulha lá e, de lá, a gente diz para quem ficou aqui: "Ah, eu tô sentindo isso." Segundo essa fofoca, foi isso que foi feito no âmbito da eternidade do Paraíso imutável. Em termos de seres que não podem modificar a si mesmos, esses seres, que no Paraíso existem, existem sobre a forma de alma, um corpo átmico. Kardec, quando escreveu "O Livro dos Espíritos", diz: "Ó, como isso aqui não é uma
matéria ainda científica, todo mundo, ou cada pessoa, usa a palavra alma ou espírito como quer para significar, às vezes, conceitos diferentes, né, ou o mesmo conceito." Eu, Kardec, estou avisando que aqui, na revelação espírita, eu vou usar os dois para significar a mesma coisa, já para evitar confusão. Então, alma e espírito significam o mesmo, mas, para o que eu estou dizendo aqui agora, a gente vai ter que diferenciar, porque a alma é só esse corpo átmico de quem existe já lá. Qual a confusão? Quando foi criada essa realidade paralela, só 99% perfeita, para essa turma
mergulhar, eles mergulharam e disseram: "A gente não tá sentindo nada diferente. Volta para cá." Então a gente tem que criar uma vestimenta. Entendi! Aí surge a vestimenta espiritual que a alma começou a ter, para que na faixinha daquele 0% que foi colocado, um tipo de eu que emergiria em holográfico nesse corpo búdico ou nessa vestimenta búdica que envolve a alma e iria sentir, e o corpo átmico iria saber disso e assim ia conseguir passar essa informação. Então isso foi feito, e muitos mergulharam nesse nível de espiritualidade que não era mais 100% perfeito, era só 99%.
Um exemplo aqui que eu tô dando, e com o tempo, aí, deve um baiano ter surgido lá: "Rapaz, como será se a gente criar mais aqui, né?" Então, assim, aí criaram 98%. Só que a turma do corpo átmico, já com revestimento, mergulhou e disse: "Não tô sentindo nada." Disseram: "Vamos criar outra vestimenta." Aí criaram a vestimenta maná mental. Maná mental é a mesma coisa que alma mental. E aí o corpo átmico já ficou, em vez de duas vestimentas espirituais, a vestimenta búdica e a vestimenta manica. Nós estamos falando aqui de corpo emocional e mental superior,
sim. E foi quando essa turma mergulhou nesse nível agora, 98% perfeito. Aí aqui surgiu uma novidade, que é a chamada espiritualidade laboratorial. Quem chegou aqui, o tipo de eu do corpo manico, sentiu uma vontade louca de fazer uma coisa, vontade essa que não existia no nível de 99%, nem no 100% — vontade de criar. Porque no 100% perfeito do Paraíso, você não cria nada, não tem vontade, que tudo é perfeito. Aí teve essa de 99% emocional; quando foi 98%, e o lado mental surgiu. Então, do jeito que nós somos oito bilhões de seres humanos, e
só alguns são artistas, têm a capacidade de criar. Essa coisa de ser artista surgiu aqui, uau! Pra bragina, surgiu aqui com vontade de criar, porque nesse nível vários seres sentiram vontade de criar. Criar o quê? Criar coisas para homenagear a Deus, sim, o cara lá do 100%, sim. E então começaram a criar milhões de níveis novos de realidades, cada uma com a sensação distinta de acordo com a temática, do jeito que um pintor vai pintar um quadro. O que ele primeiro pensa? A temática da mente do pintor que vai ser representada ali no quadro. Então,
esses seres co-criadores, que são os artistas do corpo maná, olha o tipo de abordagem que eu tô tendo que fazer para tentar explicar uma história maluca para nós, humanos, mas tá interessantíssima. Esses artistas começaram a criar universos para dentro, porque tudo fica dentro do Paraíso, nada fica fora. Sim, e a turma do nível 100% perfeito, 99%, 98% pode visitar esses universos, tipo um parque temático, entra e sai. Estranho, né? Aí você sente as sensações de cada universo daquele durante o tempo que quiser. Você não morre, nem nada. Você entra e sai desses níveis, tipo Doutor
Estranho. E essa era a vida, e é ainda vida comum, porque isso continua existindo, sim. De quem vive nesses níveis, são todos eles seres maravilhosos, chiquérrimos, puríssimos, belíssimos, mas dentro da pureza deles há desafios, obstáculos, conquistas, e um deles resolveu criar uma temática. E aí parece que a gente tá falando igual a Tolkien, no Silmarillion, quando diz que Eru Ilúvatar criou uma temática, mas surgiu uma coisa dissonante. E aí deu merda, não pode falar aqui, mas tranquilo, aí deu merda. Aí puxou o criador para dentro, e foi assim que Pra Bragina teve o seu corpo
maná puxado, fragmentado, esmigalhado, e a sensação do eu dele maníca caiu também dentro da obra. O corpo átmico, ainda investido do búdico, meio que desmaiou lá na espiritualidade superior. O corpo búdico e o corpo átmico ficaram até hoje, está lá, 13,8 bilhões de anos depois, sustentando isso. E aqui dentro, o corpo esmigalhado do corpo mental desse ser, com o eu dele que caiu e que se reconstruiu como tal. Javé Brama, que a gente conhece, que não sabe nada disso, a revelação cósmica que tá explicando para ele tudo isso. Porque o que é revelação cósmica? É
um produto de um grupo de espíritos que mergulhou no buraco negro criado por Ele para viver aqui dentro e explicar daqui de dentro, com a lógica agora construída, como é a merda que está se vivendo aqui e que eles, lá fora, precisam se mexer, porque essa responsabilidade é dos artistas que resolveram criar. Criaram tudo isso. Então, respondendo à pergunta do nosso irmão aí, que foi transmitida: como é que pra bragina? Existia antes como artista. Como é que ele se ferrou? Criou algo que não conseguiu dominar. Ele virou a arte dele, que ele não conseguiu dominar,
e esse algo puxou do jeito que o buraco negro puxa tudo que passa no seu horizonte de eventos. E o resto é a história que a gente tá tentando. E aí, tio Harry, tá viajando na maionese? Aí, tio Harry, tá ali que ele nem pisca. Eu tô frito, né, cara? Cara, cara, cara, cara, caramba, cara! Ô, tio Harry, pega aqui, tio Harry! Um salgado também? É, Jan, eu só vou comer quando terminar. Vou comer quando? Aqui com isso. Tô tranquilo. Eu também só vou terminar. Eu quero me alimentar do conhecimento agora, depois a gente alimenta
perfeito. Faz uma pergunta, tio. Bom, na verdade, eu queria fazer uma pergunta sobre a minha plantinha aqui, né? A cannabis. Porque disseram que esses seres que vieram à Terra manipularam nosso DNA e também manipularam a plantinha para ter mais de 400 substâncias para nos ajudar. Você sabe alguma coisa sobre isso? Se as plantas podem ser manipuladas tanto quanto a gente, mas para ajudar, talvez no sentido de desdobramento, encontrar, de acessar algumas dimensões? Talvez. Sim, sim, sim, sim. Recentemente, eu fiz um seminário em Vitória sobre o chamanismo junto com nossos irmãos lá, e nas palestras que
dei, eu pude esclarecer esse assunto que aqui eu vou tocar só superficialmente. De fato, na hora em que você estuda a botânica, a zoologia, a biologia da nossa biosfera, você percebe que as árvores, as plantas, tudo que a gente chama de mundo vegetal, naturalmente, o genoma de cada espécie vegetal é formado por poucas moléculas. Estranhamente, existem meia dúzia de espécies que são formadas por mais de 500 moléculas complexas. Aí, o que é que a lógica científica deduz? Isso não foi natural, porque o natural, em toda a biosfera terrestre, no mundo biológico, ou seja, no reino
vegetal, é acontecer genomas de plantas com poucas moléculas complexas. Era muito um padrão, né? Não tem como nesse padrão surgir isso aqui. Então, a dedução é: se existe, é porque alguém mexeu. Nós estamos aqui falando, tecnicamente, do jabuti na árvore. Um jabuti não está na árvore. Exato, exato! Ou alguém colocou, ou teve um tsunami, ele veio pegando e passou ali na calhou e vai morrer, coitado. Mas uma história tem, ele não subiu. O nosso genoma, 28.869 genes de cada um de nós, está cheio de jabutis que foram colocados lá atrás para impedir o nosso avanço.
Nessa época, os dois universos gêmeos que compõem a criação indev de Prag. Ele caiu no universo vizinho, antimaterial ao nosso. Se você olhar a história do Paleolítico Superior, os últimos 47.000 anos, você vai encontrar as famosas pinturas rupestres em diversas áreas da Europa e da África, em que os nossos ancestrais estranhamente pintavam seres teriantropia, parte do corpo feito cobra e outra parte humana. Ou seja, há muita coisa pintada ao longo desses 47.000 anos. E os paleoantropólogos, os arqueólogos, os antropólogos olham para isso e dizem: "Mas não, não, o chamanismo é a linha mais importante da
história da evolução humana, porque traz e carrega em si todo um processo que mitologicamente é exposto, mas covardemente, a religião, a mitologia, a ciência nem olham para isso". Em que explica que seres desse universo vizinho ensinavam aos humanos recém-racionais como eles iriam misturar raízes para produzir plantas que neles poderiam provocar fenômenos psicoativos, que fariam com que eles pudessem perceber a altura do outro lado e estabelecer uma comunicação. E essas plantas que hoje, tipo cannabis, são verificadas com várias moléculas complexas, é porque foram urdidas, foram engendradas, artificialmente, com o fim terapêutico, com o fim de cura
e com o fim de promover efeitos psicoativos para permitir a humanidade sair da prisão dos jabutis que haviam sido colocados no seu genoma por Javé, pelos anjos. Sim, sim, faz todo sentido. Quando Eva comeu a maçã, Eva não comeu a maçã. Eva tomou uma ppe de cannabis. Cujo efeitos ativos mexeram no genoma e destravaram os lacres e as travas de controle que já tinham sido impostos pelos anjos sobre a turma do Jardim do Éden. Eles falam que alguns humanos estavam ali aprisionados, e Eva recebeu esse suco de alguém, a tal serpente, um detox da época.
Então, assim, tio Harry, tem todo um processo xamânico. Se você ler a revelação de Ifá, que é anterior à doutrina dos orais, onde os 256 caminhos profetizam Orumilá, ali estão descritos como sendo os 256 odus. E, se você for verificar a origem por trás dos 16 ventres de produção de vida que terminaram se associando aos 16 Olodu ou Imol, que terminaram se tornando 16 orais, você vai ver, inclusive, árvores conscientes, ou com um tipo de inteligência, que sentem alguém e que antes moravam em locais desse universo vizinho e ficaram com vontade de vir para o
lado biológico. E isso tá descrito aqui, só que ninguém consegue entender, que maluquice! E quando chega aqui, se consorcia com outro vegetal para poder criar moléculas complexas. Ou seja, eu vou me calar, senão a gente vai fritar. Não, mas é tudo isso. Toda essa maluquice está registrada. Só que nós, os humanos atuais, fomos levados a uma posição de indolência, de ignorância forçada. A gente não consegue romper com esses grilhões e ter lente de adulto no olhar para poder compreender as coisas antigas. Em 747 a.C., na Bon Assai, o imperador assírio, quando assumiu, mandou destruir tudo
que era biblioteca que existia sobre o passado, porque ele queria que a história começasse a partir dele. Imperador número um da história, hum, Pare: tem um ego humano aí no meio. Chin Chirro, há 2.200 anos atrás, mandou destruir todas as bibliotecas da China, com notícias de mais de 20 séculos — 600.000 manuscritos. Biblioteca de Alexandria: queimados. Bibliotecas de Pérgamo, blá blá blá. Os maias, com mais de 2.000 códices, em 1453, chegam dois frades espanhóis lá. Aí um olha para o outro e diz: “Você tá entendendo alguma coisa do que tá escrito?” O outro: “Não.” Mas
o frade Diego de Landa diz: “Mas nós somos homens de Cristo. Se a gente não tá entendendo é porque isso é a linguagem do demônio, né?” É, então vamos destruir tudo. Destruímos, sobraram dois pedaços de pedra. Um deles chama-se Zolkin, que é o famoso calendário maer. Uau! Ou seja, nós humanos destruímos conhecimento, e esse conhecimento o tempo inteiro. Hoje, somos aquela história que você começou nosso papo de hoje dizendo que a gente não sabe de onde viemos, quem somos, porque nós não temos elo com o passado, porque tudo foi destruído. Então, a gente hoje olha
lá no Tibete. Tem mais de 1.500 manuscritos da religião mais antiga humana, chamada jainista, e ninguém sabe traduzir uma linha daquilo. Nunca vai traduzir! A revelação de Enoque, ninguém sabe traduzir. Deve ter uma riqueza de conhecimento surreal, não tem dúvida. A obra de Enoque, 300... eu não, essa vida poderia fazer isso, mas se eu for fazer isso, eu não faço mais nada. Ah, meus amigos não ajudam a traduzir. Eu lembro, compreendo tudo, porque sim, eles me disponibilizam e também por outras questões. Sim, os 366 livros de Enoque, hoje só tem pedaço de dois; o resto
foi destruído, e o Jerônimo tirou o livro de Enoque. Tanta, tanta coisa! Ou seja, o passado foi cancelado, uma pagão ancestral, na verdade, foi uma tragédia. A gente precisa sair dessa dormência, dessa... como pela devoção a gente não sai, porque tem que ser esforço intelectual, livre, honesto, mas sem a pretensão de estar descobrindo a verdade, porque tão cedo o ser humano não tem como discernir a verdade. Por enquanto, só pode colecionar incertezas. Ti, Harry, então a grosso modo, é isso aí mesmo que eu entendi, não? E vou lhe dizer mais uma coisa: deve ter um
monte de outras coisas também no Shiva Purana, que é um dos livros mais importantes que existem entre os 18. Só que é um catatal! Assim, mostra que Shiva, numa época em que os deuses estavam se metendo a besta, todo mundo querendo ser mais isso do que aquilo, resolveu se tornar um anarquista. Ele passou a se vestir com pele de leão, andando feito andarilho. E tanto é que quando Ciapa Daksha fez o casamento de uma de suas filhas, convidou toda a aristocracia divina e não chamou Shiva, porque ele se vestia daquele jeito e vivia andando com
os canas e essa turma. O Shiva Purana diz que consumia cannabis. Olhe bem! O que a gente olha? Olha não, mas está lá escrito no Shiva Purana que deixava todo mundo entorpecido, mas comportado. E Shiva faz... Ou seja, Shiva, o primeiro xamã da história, o anarquista cósmico. Ele utilizava esse tipo de estímulo vindo de fora para poder pacificar sua condição corporal e para provocar efeitos psicoativos, uma expansão de consciência, para poder compreender. Ah, mas faz mal à saúde! Viver faz mal à saúde, seu! Faz mal à saúde, né? Então, assim, eu não tô aconselhando ninguém
aqui a fazer nada, nem cannabis, nem fumar ou deixar de fumar. Eu só estou dizendo quão cretino nós somos, porque tudo isso já tá explicado há milênios e a gente pensa que tá tratando de assunto novo. Proibido é só o controle que tá sobre e proibindo o que liberta do controle, né? Exato. A gente já tá caminhando pro nosso final, infelizmente! Não, sério? Já? Mas é cara, já passamos quanto tempo aí, ô Sony? Agora a gente já tá chegando a 2h30 de live! Agora é 5h20. Só que eu não queria já deixar de tocar num
assunto que me apetece muito, que é o UFO. E eu lembro que você comentou em alguns outros podcasts sobre essas informações ocultas que, na verdade, não estão mais ocultas. A todo momento surgem especulações sobre a comprovação da vida alienígena na Terra, essas parcerias com os outros... com os outros seres. Você comentou há pouco desses milhares de seres que têm. Eu lembro de uma vez que você comentou sobre os insectoides, que é uma raça que não pode nem chegar perto da gente. Enfim, queria que você desse aí um resumo sobre isso pra gente, sobre essa vida
UFO. Existe mesmo? Esses caras andam junto com a gente aqui na nossa cidade, no nosso país, no mundo? Todo mundo fala que os governos têm cooperação, engenharia reversa... enfim, toda essa salada de informações que tá por aí. O que você pensa sobre isso? Quando eu tinha 17 anos, comecei a trabalhar. Era professor, sempre tive cara de velha, então facilitava. E com meu salário, eu criei o Centro de Estudos e Pesquisas Ufológicas do Rio Grande do Norte. O nome é importante pra [__] CP RN, mas era eu e meu Fusquinha, sozinho, e um outro amigo. Ainda
existe? Não, mas eu comecei a pesquisar os casos estranhos de ufologia. Quando eu tinha 18 anos, fim de semana, eu ia... eu já trombei com o exército, trombei com coisas... tem gente morta! Então, assim, eu estudava casuística e não foi preciso que ninguém me dissesse. Eu vi por mim mesmo como o assunto era sério. Pessoas morriam, desapareciam no Nordeste do Brasil. Na época, Bob Pratt, que era um repórter do National Enquirer, que se tornou ufólogo e escritor estadunidense, ele foi... Por meio de um amigo comum, nós trabalhamos juntos em vários casos. Ele escreveu um livro
nos Estados Unidos; o nome do livro dele é "UFO Danger Zone", ou seja, "Zona Perigosa de UFOs". Lá, ele retrata o que eu e ele estudamos na época juntos. Meu nome aparece lá: Rogério de Almeida Freitas. Ou seja, eu era ufólogo, estudei muito e digo: cara, tem alguma coisa, tem coisa muito maluca, né? Aquilo transcendia totalmente. Então, assim, eu não imaginava que no futuro eu seria envolvido. Eu confiava em mim quando eu era ufólogo, mas quando eu me vi envolvido e parto do processo, eu perdi a confiança. O que eu digo agora: eu posso estar
sob controle de... então, não sei se minhas deduções estão corretas. Até hoje, eu desconfio de mim mesmo e, por isso, eu faço questão de deixar isso claro. Só no futuro o que eu estou falando aqui servirá e será percebido. Por enquanto, é só reflexão. Então, assim, eu percebi que era real. Então, qual é o nosso problema? S. Kieck é um filósofo dinamarquês que ele critica a humanidade, dizendo que o ser humano se engana de duas maneiras: um, acreditando no que não é verdade; e dois, deixando de acreditar no que é verdade, porque foi meio que
envenenado para não perceber. Então, como é que eu defino essa situação de forma conclusiva e resumida? Paul Hellyer, ministro da Defesa do Canadá — não é qualquer Rogério, exatamente — quando largou o cargo, depois... tenho que dizer para vocês: olha, desculpem. Do jeito que os pais um dia chegam e chamam seu filho de 6, 7, 8 anos, dizem: "Meu filho, sente aqui, olha, papai tem uma coisa muito importante para eu dizer". E é: "Papai, olha, Papai Noel não existe, a Fada do Dente não existe!" Ah, papai, não diga! Ou seja, do jeito que você tem
que dar uma notícia grave dessa aos seus filhos. Isso é para Hellyer falando: "Alguém tem que dizer: Ei, humanidade, extraterrestre existe!" Exato. Não é uma questão de acreditar ou não; é de você saber. Exato. Veja por você mesmo, faça a leitura dos fatos. Mas qual é o problema da gente? A gente vive em permanente transtorno cognitivo, a gente vive induzido à chamada "post-truth", ou seja, à pós-verdade. A verdade é construída não porque você estudou o fato, mas alguém inventou uma narrativa sobre aquilo, lhe vendeu, e você gostou e acreditou. Toma como verdade, multiplica, e passa
a vida inteira preso nessa rede. Então, isso chama-se viés de confirmação para as pessoas debilitadas na sua capacidade de fazer a leitura da realidade. Então, ufologia, ou seja, vida extraterrestre, não é mais questão de acreditar ou não. Ou você sabe que é verdade porque está tudo exposto; os governos já falam, está escancarado, já não tem mais como não saber. Ou você não sabe. Ah, vai saber o quê? Saber que existe? A questão é como. A gente ainda vai ter que dizer — é outra história, é outra história. Tá certo? Então, assim, esse é o tema
mais importante da história humana da atualidade. Até porque nós somos frutos de um experimento, produto de um experimento de seres extrafísicos de um universo vizinho e de seres desse universo. Eu chamo de extraterrestres os biológicos daqui e os extrafísicos de lá, mas tudo mexendo na condição humana. E nós somos um rebanho que várias figuras pensam que são donos desse rebanho, e a gente nem sabe disso. E tá tudo conectado, né? Tudo totalmente conectado, né? Então, há todo um processo histórico que nós vamos viver. Nós, que eu digo, a humanidade, se sobrevivermos a esses dias difíceis
que temos aí. E as gerações futuras é que vão ter que enfrentar todas essas cartinhas: "Ó, eu sou dono de vocês, e você registrou isso no cartório." E como é que a gente não sabe que tem? Vai ser uma confusão. Você acha que a nossa geração vai ver isso? Já inevitavelmente tá próximo, né? Isso é uma fofoca espiritual. Inevitavelmente, não é uma questão de deadline, é um limite; aí, o limite casa com o tempo de vida dessa... Então, assim, muito basicamente, todos nós iremos ver esses primeiros contatos, a reintegração cósmica da Terra ao circuito da
vida cósmica. Ou seja, a reintegração da Terra ao convívio com o circuito cósmico. Isso a gente vai ver. Você acha? Agora, compreender o que a gente vai ver, a gente vai demorar... Vai demorar muito, exatamente. E já... você acha que o seu trabalho enquanto autor, nesses quase 60 livros, ele traz um prefácio disso também? Isso tá integrado. O meu primeiro livro, que eu lancei, chama-se "Reintegração Cósmica", mostrando exatamente essa questão. Isso falando nisso... Sony, coloca o cupom do Jan. A gente tem um cupom Jan; o Rodrigo passou pra gente. É legal fazer isso, né? Quem
sempre vê isso... E o Frit também tem o cupom lá para vocês, para comprar o livro do Jan e entender um pouco mais ele, mais a fundo, nessa questão. Exato. Só para concluir, de minha parte: eu faço palestras desde o ano 1998 aqui em São Paulo e em outros lugares. Em média, eu faço quatro palestras por mês diferentes; isso, por ano, dá 60 palestras diferentes. Por ano, cada palestra dura de 3 a 4 horas. Nem eu aguento, mas enfim, exato. Eu tô fazendo isso há mais de 20 anos. Se você multiplicar 20 por 60, nós
estamos falando aqui de mais de 1.000 palestras diferentes, cada uma com duas ou 4 horas... O que diabos é isso? São livros que eu não quero escrever. Exato, porque para eu me livrar de um assunto que eles me pedem, eu gasto 3 ou 4 horas, faço uma palestra, tá dito, resolvido. Se eu for escrever aquilo, eu vou durar... Semanas, meses... eu não tenho tempo; eu sempre trabalhei minha vida. Faz V. Hoje em dia, também não, e hoje para isso. Eu trabalhei 15 anos na Caixa Econômica Federal, saí no programa de apoio à demissão voluntária, tá
aposentado? Ex-Federação do Comércio. Nem aposentado eu tô! Veja como eu sou incompetente! Gão, tá pescando tranquilo? Aposentado, eu pude. Já esse corpo já morreu várias vezes! A turma dá choque, volta. Di, rapaz, ainda não morri! Comendo camarão no Rio Grande do Norte, meus ancestrais, a tribo de índio potiguá. Potiguá significa o que? Comedor de camarão. Lá no Rio, e eu perdendo tempo fazendo, falando da Revelação, corando porrada de tudo que é canto. Um monte de credibilidade profissional já foi para o espaço há muito tempo. Então, assim, de cara é o abai. Se eu fosse perguntar
o que é que eu ganho, então eu não teria começado. Eu... mas assim, realmente, a revelação cósmica tá chegando no padrão de ser mais conhecido do que eu imaginava. Realmente, eu não esperava isso, mas eu acho que o seu trabalho vai ampliar muito mais. Ampliar muito mais, não tem dúvida. Eu acredito que eu não vou ficar muito tempo na condição humana. Eu não tenho como ficar. Mas as suas palestras e seus livros, isso aí talvez se perpetue como reflexão. Sim, exato, e as pessoas que acreditam hoje em você, elas vão proliferar o legado que você
iniciou, entendeu? É só que esse negócio de acreditar em mim eu fico incomodado porque eu não quero que ninguém acredite. Não, não, não acreditar em você na verdade é ser mais um colecionador de incertezas, assim como você, né? Acho que essa que é a palavra correta. Mas é como a gente falou agora há pouco, né? V falar de Jesus, né? E a gente multiplica o que ele deixou. Mesmo diante dessa bagunça, dessa salada toda do que é verdadeiro, se é ou não, o fato da gente ter a fé e acreditar e multiplicar, eu acho isso
válido, válido. Entendeu? É válido pra gente ter um caminho ali a seguir. Até onde eu sei, ele foi o maior, né? O exemplo dele, acho que foi o maior, sim! E segue na contramão do que muitas pessoas não querem, né? A preguiça de pensar, de se provocar uma reflexão. Tem pessoa que não quer, ela quer simplesmente respostas. Exato! E a coleção de respostas, hoje em dia, do jeito que nós somos transformados em pessoas minimalistas, é traiçoeira. Traiçoeira! Qualquer resposta você acha que encontrou, é traiçoeira! Outro também aqui, né? Buzinando, enfim, manipulando assim... sabe? Realmente, colecionar
incertezas, como Emanuel Kant nos aconselha, é a atitude mais prudente para o tempo de vida que nós temos e o tipo de ser humano que nós somos. Sim, colecionar incertezas enalteça os seus valores filosóficos! Crê em Deus, crê em quem você quiser, mas torne essa crença algo decente. Viva sua crença da forma mais possível. Resto. Exatamente! Mas é um alienígena! Então, perfeito, acho esse cara... Cara, eu não costumo tecer comentários especificamente sobre alguém. Eu falo sobre obras ou fatos, né? Se você me perguntar, você gosta das atitudes dele? Tá fazendo teologia? Tá fazendo a produção
dele? É elogiável! Realmente, o cara tem padrões geniais, senão não há dúvida! Exato! Só que a conduta dele, tá certo, enquanto um bilionário expondo regras e se expondo na defesa do que ele acredita... Aqui eu tenho várias vírgulas a colocar. Lamento profundamente que ele se permita extrapolar certos limites que todos nós, humanos, temos que ter, que é o respeito alheio, o respeito contraditório. E não querer agir sobre o império do mais forte. Sempre, nesse ponto, eu não gosto do que eu vejo. Perito! Perfeito! O hoje muito poder na mão de poucos seres humanos, isso não
dá certo! Perigos! Isso nunca deu certo! É complicado. O problema do ser humano é o próprio ser humano, né? Acredito que é uma grande verdade. E, cara, que sensacional! Que conversa esclarecedora! Assim, gostou da nossa estreia? Maravilha! Cara, fico muito honrado! Realmente, é um momento... desculpa por alguma coisa, eu não... não, não, não esperava! Tava no cumprimento aqui de uma agenda, mas assim, acho que realmente o clima tá muito legal. Que bom! Toda a equipe aí, maravilhosa! Vocês me acolheram com muito carinho. Muito agradeço! Gente, o lanche formidável! Eu vou encarar assim, com essa câmera,
fechar assim. E vamos fechar logo! Já, ao invés da gente dar o presente no começo, a gente vai dar no final, tá? Não é uma insider, é insider de olho em nós aqui, né? Quem sabe um dia, você já tem também muitas insiders, pelo jeito, né? A gente queria te oferecer aqui. Posso dizer uma coisa? Meu filho leva todos! Calma aí, pessoal! Já, já! Vamos aproveitar! Nosso canal foi criado faz nem um mês e a gente acabou de conseguir 1000 inscritos! Já? Que maravilha! Parabéns! Parabéns! Obrigado! Jan, trazendo energia sensacional! Jean, isso é uma camisetinha!
Tem uma aqui que é pra Gabi. Gostaria que você levasse pra ela de presente por tudo que a gente apurrinhou a vida dela aí nessas últimas semanas. Tadinha! Fez esse meio de campo! Isso, isso, isso! Depois a gente entrega a mesma coisa! Jan, a gente desenvolveu aqui a ideia da nossa equipe, um pequeno troféu que é para simbolizar a sua visita aqui no pré-episódio número um. Vou guardá-lo com muito carinho! Então a gente queria dar! Vai virar uma rotina nossa, né, Dinho? A gente presentear com muito carinho. Você recebe o primeiro da gente! Muito orgulho
e muito feliz! Você, guarde com carinho e lembre-se que você... Foi aqui que a gente pode chamar você de padrinho nosso, né? Espero que não seja a última vez que você vem aqui, nem a primeira, nem a última. Então, já fica o convite para você voltar, tá? Então, guarde com muito carinho. Aqui tem uns baldinhos também de pipoca que a gente desenvolveu para quem assiste podcast. Assiste, então quem pipoca, leva lá. Eu sei que você tem três netos; são mimos que a gente pensou. Aí, uma história com a Sofia também. Mais alguma coisa, meus queridos?
Sony, alguma pergunta pra gente finalizar? O Jan tá cansado, acredito? Acredito que não. Só agradecer mesmo e pedir paciência, né? Paciência para se inscrever. A gente tá aqui justamente para fritar a mente do pessoal, né? E a gente tá buscando melhorar sempre, cada dia mais, mostrar que novos podcasts também podem vir com novas ideias, com novos pensamentos, com novos aprendizados e assuntos, sempre que tentam fritar a mente, né? Tio Harry, alguma consideração? Gostou, seu convidado do sofá estranhando? Fale comigo. Você vai ficar no Brasil ainda ou vai voltar pro Canadá logo? Na verdade, eu acho
que eu tenho uma missão aqui. Eu vou cumprir. Legal isso, é legal, maravilhoso! Boa sorte, obrigado pela presença. Um abraço! Sempre que voltar ao Brasil, visite-nos. Depois que tiver com a associação já funcionando, também trazer para explicar como funciona. Vai ser muito legal, tá? E só lembrar a galera aí, né, Dinho, que depois de amanhã a gente vai ter um novo convidado. Temos um novo convidado! Fiquem atentos aí nas nossas redes sociais. F, olhando aí, vamos clicar no Instagram, Facebook, TikTok, Twitch. Compartilha, manda pra lá, coloca o código do Jan de novo, ô Sony, pra
gente contribuir aí com o Jan. Jan, você embora? Vou pedir para você autografar meus livros, por gentileza. Ah, muito bom! Era um desejo meu como fã. E o que eu queria? Para fechar aqui com o Jean, ô Jean, o que você deixaria aí de mensagem pro público que te assiste, que te segue? Assim como você coleciona essas incertezas na vida e são buscadores, assim como nós, você tem alguma mensagem que você acha pertinente nesse momento? Olha, uma vez, recentemente, alguém muito jovem, que eu acho que nem tinha 18 anos, me fez uma pergunta que eu
fiquei meio encabulado, né? Eu estava em alguma palestra que eu dei. Essa criança foi com os pais e os pais me apresentaram, né? E essa menina olhou para mim e me disse: “De tudo que você aprendeu, o que é que você achou mais importante?” Parei assim e fiquei sem saber o que dizer, né? Profunda pergunta! Porque, cara, mas como é que eu falo isso para uma criança adolescente? Exato, eu não sou muito bom em distinguir idade. Mas aí eu disse para ela: “Eu descobri que o bem existe.” Ela olhou assim para mim e disse: “Mas
eu também já sei disso.” Eu digo: “Ótimo! Porque eu descobri muito tarde, perfeito. Eu descobri só recentemente: o bem existe e só isso já vale a pena. Com todas as dificuldades da vida, eu tô lançando um livro semana que vem: chama-se ‘Reflexões Quase Filosóficas: Schopenhauer e o Sofrimento do Mundo’, né? E Schopenhauer, tremendamente profundo, quando ele constata que a agonia, a dor dele de saber o que ele construiu… muito ma ele coloca, a agonia, dor e a dor da presa é sempre superior ao prazer do predador, dizendo que a resultante da vida sempre tem mais
gente sofrendo do que a gente com prazer, né? Sim! E Schopenhauer chamava a vida de engolo e prova. Verdade. E assim, quando você se aprofunda, eu tinha acabado de escrever esse livro sobre Schopenhauer e essa menina me fez essa pergunta. Eu, cara, né? A gente tenta ser honesto, né? Então, mesmo vendo, não dá pra discordar de nada de Schopenhauer. Não. Mas no meio de toda essa zorra, tem aquilo que você falou: o encantamento, coisa maravilhosa, a beleza. Porque o bem existe. Beleza, sim, mas vamos entender: o bem não dá em árvore, nem vende. Somos nós,
os mamíferos. Sim! Ou a gente produz ou ele não existe no universo, exatamente. Prestem bem atenção, é verdade! É ver, cara, não é Deus que inventou o bem, exato! Quem inventou essa criação que a gente tá? O bem não veio nela. O bem surgiu com os mamíferos, os primatas superiores e nós humanos. Ou nós emprestamos a vida, beleza, dignidade, ou isso não existe na criação. Exato! Então eu deixo essa mensagem, uma reflexão pra gente: o bem existe e, mesmo que a gente não acredite em Deus ou não tenha aí, mas só pelo bem vale a
pena. Todos nós, que possamos ser o bem que esperamos no mundo, não é verdade? Sermos a gente, exatamente esse do bem que a gente quer ver no mundo. Sensacional, sensacional! Meu amigo mapuche, qual que é o seu saldo? Sensacional! Você levou a régua do programa lá em cima. As conversas, você não faz ideia! E isso pra gente é um bálsamo, assim, da gente fazer parte dessa grande corrente, tá? De colecionadores e de pessoas que, independentemente de todas as dificuldades dessa nossa realidade, fazem confissão. Pode? Pode! Quando surgiu essa coisa de podcast, eu fugi durante três
anos, acredito, porque eu olhava assim e dizia: “Caramba, pergunta e resposta? Os temas que trato são complexos, eu não vou poder responder rapidamente. Isso vai ser um saco para quem tá me entrevistando, vai ser um saco para quem tá escutando. Eu não vou!” Mas aí, Flávio Vale, que tem um podcast muito legal, começou a encher o saco de alguns amigos comuns. Que assistiam e Rogério vai para Flávio Vale. Vou nada, vou nada. Mas, de tanto, eu já estava sendo grosseiro. Aí eu fui e os tax, né? Depois que eu fui a Flávio Vale, aí eu
perdi a moral para me recusar nas próximas. Mas, assim, quando eu comecei a participar, comecei a ver como os amigos espirituais ficaram felizes, e eles dizendo: "Não, porque assim, os podcasts traduzem uma beleza espiritual que a mídia convencional não consegue traduzir. Não tem a espontaneidade, a liberdade de acertar, de errar, de fazer besteira." Isso tem um valor que realmente quem assiste aos podcasts está dando, a importância que eu mesmo fico surpreso. Porque eu sou meio que produto desse conhecimento de podcast. Dig, eu falo: "Cara, realmente isso que vocês estão fazendo e que outros também estão
fazendo tem uma importância para a espiritualidade que a gente nem imagina." Então, assim, sim, que bom! A gente fica muito feliz. Nós mesmos somos frutos disso, né? Ficamos muito felizes, já é o contato. É nada ensaiado, nada. Então, é um trabalho de formação, de reflexão espiritual profunda e honesta. É natural, já é natural. Deu para perceber que a gente não ensaiou quase nada. Isso que é legal, o bate-papo foi natural. Não tivemos essa só. Você pensa: "Podcast, pensa no nosso..." Nós temos comida, tem diferente, é legal, diferente. Gostou do nosso visual ou não? Curti muito,
muito. É isso aí, cara. Bom, eu só tenho a agradecer aqui a você, aos amigos, ao Sony, ao Vini, ao Gabriel, ao José, à gente, ao Harry que chegou aqui, pra lá. Chegou, enfim, nossa família, né? Que apoiou. Beijo pra minha esposa, meus filhos, enfim, que sempre apoiam as nossas doideiras, né? Exatamente. E a convergente que é representada aqui pelo Vini e pelo Sony, pessoal da UAL, empresa de telecomunicações, que possibilitou toda essa transmissão. Dá um trabalho já fazer isso, cara! Imagina! Eu não imaginava isso, não. Um trabalho. Mas acho que a gente tem um
saldo muito positivo. Eu tô vendo aqui que a gente atingiu 1.000 likes no vídeo, quase passamos de 600 inscritos no canal. Então, a gente só tem que agradecer ao Jean, a essa equipe que viabilizou isso, aos nossos amigos aqui do boteco do Manel que estão sempre com a gente. Então, você, vi na Vila Olímpia, visite o boteco do Manel, um bar tradicionalíssimo aqui de São Paulo. Vocês estão convidados para ir lá. Eu sei que você tem uma reunião daqui a pouco, mas no dia que estiver por aqui novamente, visite lá. É um almoço e uns
petiscos maravilhosos. Maravilhoso! E é isso, meu índio Mapuche. Vamos para a próxima, vamos para a próxima. Quero agradecer ao Jean, acho que essa estreia foi sensacional. Agradecer a todos aqui presentes, né, por essa energia maravilhosa. O Jean que veio abrilhantar essa nossa inauguração, esse nosso lançamento, essa nossa estreia. E por mais anos aqui no programa, por mais pessoas com essa coleção de incertezas, com essa vontade de levar luz, independente de qualquer circunstância que a gente está vivendo, né? Estamos num momento agora tão, tão difícil, né, com esses conflitos que a gente está presenciando. E a
gente está aqui falando de coisas que vão enaltecer o ser humano e vão tornar, talvez, um mundo melhor aqui pra frente, né? Que bacana! Muito obrigado a todos, um beijo para a família, um beijo a todos que estão presentes e somando com a gente. Muita abundância na vida de todos vocês, aquele Aché, aquela energia maravilhosa e que só felicidade e amor prevaleçam na vida de todos. Obrigado! Muito obrigado pela oportunidade, viu? Que agradeço. É isso aí, meu índio, porque aqui a gente frita e desperta. A gente até a próxima galera, se Deus quiser. Um beijo
para todos que nos acompanharam e até a próxima. Inscrevam-se no canal! He! He!
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