tô aqui com a página do YouTube aberta quando der eu vou fazer um um joinha aqui tá então boa noite bom já iniciamos com o Cristian empilhando a coleção ali nos mostrando a a lombada começamos em grande estilo eh bom boa noite a todos e todas não todos não todas né Eh eu gostaria de começar com essa noite de de hoje com um grande agradecimento primeiro lugar um agradecimento vamos dizer assim ao leitor anônimo né Esse leitor que quando entra nos nos sites de avaliação né dos marketplaces vários que tem aí né Eh recorrentemente nos
dá cinco estrelas se fazem elogios que a gente fica assim impressionado fica muito alegre muito eh satisfeitos de que esse trabalho nosso tá completando 10 anos de 10 anos de que saiu o primeiro volume quer dizer que já tinha 3 anos de trabalho antes né mas eh esse agradecimento é um agradecimento a grande acolhida mesmo que a coleção tem eh eu fiquei com vontade de ler alguns dos dos com os que a gente que a gente vê aqui são são muito eh gratificantes as pessoas postam vídeos e é tipo assim livro Impecável livro é maravilhoso
ã e quando acontece da gente receber assim duas estrelas ou uma estrela é porque a capa vê amassada porque eh a houve uma um atraso na entrega né então eh a acolhida que essa coleção tem tido no Brasil a gente lê os projetos de dissertação as teses de mestrados doutorados os artigos né a gente vê a a eh o modo como as pessoas têm acolhido a coleção obras incompletas de eh Freud na bedal Editora autêntica eh é uma coisa que nos deixa muito alegres muito contentes então agradecer em primeiro lugar o leitor que abraçou essa
proposta Nossa ousada né de de fazer as obras incompletas que que aliás uma palavrinha que nós vamos ter que fazer hoje É sobre o que que quer dizer esse incompleto que muitas vezes as pessoas acham que eh não vão sair eh todos os textos vão sair sim todos e mais alguns né Eh eh mas incompleto quer dizer uma outra coisa que depois a gente vai vai vai poder ter tempo de entrar n isso eh esse agradecimento eh se estende também a essa equipe maravilhosa que Tem trabalhado com com com a gente né para fazer eh
a mágica acontecer né Eh em primeiro lugar o Pedro Eleodoro né que é um tradutor de mão cheia que que coordena a tradução né que revisa linha a linha essa equipe de de tradutores incríveis que nós temos de ores eh de todas as as regiões do Brasil depois o Pedro vai falar um pouquinho disso porque são muitos brasis são muitas línguas aqui dentro né então a gente tem gente do Nordeste Tem gente do Sul tem gente do centro oeste Tem gente do Sudeste e e assim vai eh agradecer imensamente o pessoal da autêntica que faz
um trabalho incrível o Diogo que fez esse esse esse esse esse projeto gráfico com as lombadas vão formando essa imagem do consultório eh do Freud que faz uma dobra né entre o interno e o externo né aquilo que tá ali dentro escondido faz uma espécie de eh dobra com com o externo então toda essa coisa do íntimo e do Timo já tá posto até no projeto da da capa né Eh os tradutores que a gente tem eh da competência impressionante deles né dedicação a pode depois falar o nome de cada um né da Maria Rita
Salzano de Morais incansável né O Tito Lívio que fez uma uma tradu Romão fez uma tradução Impecável do das histórias clínicas mostrando esse lado literá [Música] trução do infamiliar en audia fundamentos da Clínica o próprio Pedro Claro toda equipe depois a gente lembrando os [Música] nomes e um agradecimento especial a Christian dunker que tá aqui que foi o primeiro eh primeiro a primeira pessoa que apostou na coleção que eh quis fazer parte que embarcou no nosso barco no nosso sonho né Eh e que escreveu um pós fácio maravilhoso pro volume com o qual a gente
iniciou né a as obras incompletas que foi a as pulsões dos seus destinos que tá completando agora esse mês de novembro 10 anos da sua eh nova tradução acho muito importante a gente frisar que não é apenas uma tradução nova mas é uma edição nova é uma maneira nova de pensar a edição de Freud em português e não apenas porque é uma edição temática e não cronológica mas porque leva muito a sério né Essa palavra que tá no né no título da coleção obras incompletas de Sigmund Freud né Eh uma tradução do século XX para
leitores do século XX eh vou passar a palavra pro Pedro para falar um pouquinho sobre essa incompletude né Eh que tem a ver um um pouco também com uma espécie de desconfiança muito psicanalítica né Muito informada pela Clínica e pela ética pela política da psicanálise uma desconfiança em relação a ideia de completude né e que de alguma maneira se fez presente eh já desde o primeiro mês da coleção quando a gente publica ao lado e ao mesmo tempo a gente publica as funções e seus destinos a gente publica o famoso estudo sobre as apazzi curiosamente
eh eh esquecido por todas as edições de obras completas todas eh nas principais línguas não são todas as brasileiras não todas as edições de Freud completas que se pretendem letas né em outras línguas não publicaram né a o estudo sobre as afasias Então isso é para já dando esse recado porque a incompletude não tá no número de de textos Mas na nossa ideia de O que que significa eh ler Freud O que que significa traduzir Freud que significa editar Freud né Pedro provavelmente vai pegar de uma frase que me impactou muito quando ele me contou
essa frase que que virou um mote para para nós que é essa ideia né de que um texto clássico Como é o texto do Freud ele permanece jovem para sempre mas as traduções envelhecem né Eh então a a tradução da coleção obras incompletas é uma tradução feita no século XX para leitores do século XX só para dar uma ideia mais última eh eh observação eh de que eu vou fazer aqui que talvez a maioria dos das pessoas que estão nos acompanhando não não saiba as traduções emelc tanto gente que as própria a própria Edição standar
em língua inglesa n a standar eh em língua inglesa está sendo completamente retraduzida eh refeita e vai sair a partir de Julho desse ano com a organização notas editoração de um psicanalista eh africano que é o Marc somes né que tá fazendo uma reedição que aproveita em grande parte as soluções eh muito boas que muitas vezes o James Strange teve né Eh na coleção Pioneira da edição Standard que tem um aparato editorial impressionante que é inigualável né que foi traduzido depois em alemão mas que tá sendo totalmente revisto né Eh eh então assim só para
vocês terem uma ideia mesmo a edição Eh vamos dizer assim mais mais conhecida né que a edição Standard inglesa está em processo de retradução só para vocês terem uma ideia de o quanto que essa frase de que os textos eh clássicos não envelhecem mas as traduções envelhecem o tanto que isso é importante e a gente vai vai eu vou passar a palavra pro Pedro vai falar um pouquinho disso que é muito importante a gente entender que a o desafio a dificuldade a delícia né a maravilha de traduzir Freud de ler Freud eh não tá apenas
em traduzir o conceito de trib por sei lá pulsão instinto ou impulso ou conceito tal por tal palavra não é isso traduzir um texto é de outra natureza as dificuldades eh e as maravilhas que a gente eh com as quais a gente se depara são outras eh são muito mais bonitas muito mais interessantes e mostram né a a e quanto mais a gente mergulha nesse universo que é o texto do Freud eh é um é uma biblioteca cheia de camadas né cheia de velharias que a gente joga fora mas cheio de segredos que a gente
descobre que estavam lá cobertos e que de repente a gente percebe uma coisa que nunca tinha visto apesar de ter lido o texto 500 vezes né então Eh É isso aí fica eh minha palavra Inicial é de um profundo agradecimento aos leitores a editora autêntica em nome eh eh especialmente a Rejane dias que apostou nesse projeto assim desde a primeira hora colocou a sua equipe maravilhosa cicília o pessoal todo para para para para trabalhar nisso os revisores de altíssima eh qualidade e respeito né ao ao a dificuldade que é fazer um texto desse tipo né
então fica aí Pedro meu agradecimento eh a esse essa essa parceria de trabalho que eh deixar isso em público né a parceria de trabalho que começou eh como que por acaso porque eu li um texto seu que eu achei maravilhoso sobre as pulsões né E que se transformou numa numa grande amizade né Depois de de mais de 10 anos de trabalho juntos É isso aí Pedro Valeu Gilson Boa noite pessoal boa noite Cristian Eh claro né também preciso começar aqui agradecendo muitíssimo né a editora autêntica como J colocou a Rejane que apostou Desde o Primeiro
Momento nessa coleção né mas principalmente aqui meu reconhecimento meu agradecimento ao Gilson que fez possível um sonho que parecia muito distante para mim né Eh que sempre tive aí com um pé na psicanálise e um pé na germanistica né Eh justamente assim eu eu tenho a minha formação comecei pela psicologia depois fui para para me interessando cada vez mais pela literatura alemã e tal mas desde a graduação em psicologia como eu falava Alemão os professores diziam Pedro mas aqui a gente tem que substituir essa coisa por aquela né da Ah é mesmo realmente por que
será que traduziram esse trib por instinto Por que será que traduziram eu por e ego enfim né ficava aquela coisa e justamente ali eu tinha Foi em 2011 12 né Gilson que que eu tava acho que chegando na USP na época na fefel e recente é publicado versões de Freud esse livrinho aqui que eu analisava ali as as primeiras traduções que tinham surgido depois do domínio público porque isso é importante dizer Freud entrou em Domínio Público 70 anos depois da morte dele em 2010 e aí começaram algumas editoras começaram projetos né até a im mago
que tinha feito que tinha os direitos autorais se Adiantou com com a a tradução coordenada pelo luí R que infelizmente né Eh acabou não indo adiante e foi nessa época aí também já queria até aproveitar e dizer que o chistian muito generosamente né me convidou ali Acho que umas duas ou três vezes né duas vezes no seminário outra em outro evento né para ir falar também dessa questão do Alemão em Freud né do fluc e tal então Queria também deixar aqui meu reconhecimento meu agradecimento por toda a generosidade desde a primeira hora do chistian né
e agradecer aos leitores evidentemente Como como o Gilson colocou E a equipe da autêntica né mas sobretudo a equipe de tradutores o Gilson trouxe aí uma coisa traduzir Freud para o século XX e para o Brasil né Eh quer dizer a gente não tá simplesmente traduzindo para a língua portuguesa né quer dizer Freud pode ser traduzido para a língua portuguesa talvez foi ali em alguma medida traduzido em Portugal sabe-se lá talvez em Angola Moçambique mas a gente quis aqui na verdade justamente atualizar Freud no século XX E aí foi uma coisa bem espontânea que olha
só como o Jilson foi fazendo falando né Nós temos aí do sudeste a Maria Rita Bet Bros a Cláudia dorb que traduziram temos do Norte o Hernani Chaves temos do centrooeste o o Emiliano Brito Ross né eu do Sul até agora que também né aqueles que que traduzo né E aqueles que eu traduzo a Maria Rita que revisa Maria Rita que é a nossa né grande eh parceira aí eh e e sobretudo o ttoo livre Cris Romão um caríssimo amigo né que eh também a gente tá renovando a parceria com ele que traduziu aí as
histórias clínicas né que é de Fortaleza do Ceará né fechando aí então essas cinco regiões né foi aí uma uma uma coisa que a gente quis presar muito de trazer uma eloquência né Eh brasileira atual para esse perene autor que é Freud né Eh eu não vou querer me estender muito aqui até para passar a palavra pro chistian Imagino que o pessoal tá louco para ouvir ele o que ele tem a dizer mas só para pegar alguns exemplo zinhos assim que a gente quis eh eh perceber essa questão da brasilidade né Tem uma parte de
um texto do Freud não me lembro agora se estava no compêndio que ele se refere a uma menina que ela age como um bub bub seria um garoto um menino né E aí a gente po traduzir garoto menino piá guri enfim né de que Brasil a gente tá falando aí só que o que que foi que a gente percebeu ali na eloquência do Freud eh ele não tava querendo dizer que a menina tava sendo masculinizada não ele tava falando Freud homem do seu tempo né de uma época em que as meninas são tão cobradas do
do recato de brincar de boneca e chazinho né e os meninos são mais Peraltas era dessa peraltice que ele tava falando como um bub E aí a gente traduz como um moleque quer dizer moleque que é a palavra mais brasileira do que essa né quer dizer que vem aí né de de de uma língua africana né que que mostra essa brasilidade um outro ponto quando o Freud fala da feminilidade E aí ele vai usar o termo dirna que foi a gente bateu cabeça para como traduzir isso de uma maneira que não tivesse nesse necessariamente uma
uma categorização muito moralista porque ele opunha a mulher recatada ele opunha a dirna né E aí a gente pensou não pode colocar aqui né termos que vão ser taxativos como sei lá né Meretriz prostituta Não Era exatamente isso que o FR tava falando e a gente TR isso como a libertina né quer dizer a gente quis trazer essa ideia da libertinagem da Liberdade como aquela pessoa que ousa explorar a sua sexualidade né então são alguns exemplos do que a gente foi tentando trazer para esse Brasil do século XX nessa eloquência dessa tradução tá Depois a
gente Peg e esse e esse exemplo é muito interessante você desculpa interromper esse exemplo é muito interessante isso foi um achado do hernan Chaves que fez uma uma uma pesquisa eh nas canções né nas canções do final do século XIX né no teatro do eh eh final do século XIX no início do século XX sobre o uso dessa palavra dirne né aquela aquela famosa distinção que eh o Freud vai colocar lá da das correntes afetivas em um homem que que divide entre a mãe e muitas vezes a gente achava a mãe e a a mãe
e a vagabunda a mãe e a prostituta e a gente foi ver não foi para tornar o Freud mais palatável não é isso é para ver em que contexto que essa palavra era usada o Hernani fez uma pesquisa maravilhosa de procurar como é que essa palavra qual que era a valência semântica dessa palavra naquela época e a gente a gente a gente chegou à conclusão que a dirney tem muito mais esse caráter eh de uma mulher livre né de uma mulher que não se pauta por esse modelo de eh ser eh mãe e casada né
que era o destino né das mulheres eh o destino mais padrão Ou mais típico então não necessariamente tem uma conotação negativa nisso sabe ou seja eh a divisão da libido masculina entre os dois tipos de mulheres não necessariamente ela envolve esse caráter de uma mulher degradada por cobrar pelo sexo porque a dirne não é a a a a a prostituta no sentido da mulher que cobra por seus serviços sexuais entende então só só só para vocês perceberem como é que eh eh a a a a tradução de um texto envolve aspectos né Eh que tão
muito além de de de aspectos conceituais eu lembro também a gente traduzindo lá o eh Leonardo aí aparece o knab né E aí e deu isso foi Super Interessante foi muito engraçado porque no Sul onde o Pedro tá no Hernani eh no no Norte onde o Hernani tava e no seste onde antou eh como é que você traduz isso né o guri o garoto o menino o adolescente como é que né Por quem que Leonardo era apaixonado ele era apaixonado pelos meninos pelos garotos pelos guris pelos adolescentes né você eu queria que vocês percebessem um
pouco esse tipo de coisa esse tipo de sutileza né E esse tipo de de de cuidado que a gente tem que ler que a gente tem que ter a ao ao ao ao traduzir o Freud a gente passou esse final de semana já vou te passar a palavra Cristian a gente passou esse final de semana eu e o Pedro juntos aqui o Pedro veio para aqui para Minas a gente tava aqui que a gente tá traduzindo agora a trinton né a interpretação do sonho né e uma frase que a gente agarrou e Ficou ali discutindo
muitas vezes foi a famosa frase que inicia o Capítulo 7 né da interpretação que é aquele sonho que a gente tá acostumado a se referir a ele pai não vês que estou queimando e eu sempre me incomodei com essa tradução porque eu nunca acreditei que um pai é acordado por uma frase tão formal dessa pai não vês que estou queimando e a gente se debruçou ali em cima das sutilezas que essa frase tem né E que né tem nuances né é um sussurro né a criança sussurra né no pro ouvido do pai alguma coisa mais
ou menos assim pai mas você não está vendo eu estou queimando né então tem uma ase que é mais sobre a incapacidade do pai de ver do que exatamente na de que ele tá queimando a ênfase é muito mais no fato de que o pai não vê vocês percebem eh então é uma questão assim de uma sutileza né que a gente vai depurando o texto e percebendo assim pra gente poder escutar o sonho nisso o a tradução aqui do do histórias clínicas né que o Tito Lívio fez eh que aliás depois o Pedro pode falar
um pouquinho sobre isso né Porque que a gente não chamou de casos clínicos as histórias clínicas né Eh eh os casos clínicos muitas vezes quando a gente lê eh em traduções eh mais completas vamos dizer assim né Eh parece o pequeno rans parece um um homem adulto falando e não é é o menino né então a gente tem que dar esse sotaque esse tom essa esse tipo de enunciação que o menino tem Apesar de o menino tá falando através do relato que o pai fez e muitos graus indiretos aí mas mesmo assim você tem que
dar o você tem que tentar transmitir pro leitor né não apenas o conceito não apenas o Rigor teórico mas essa atmosfera né que o Freud cria a atmosfera que ele cria com o leitor del É isso aí Cris querido Gilson querido Pedro é é uma emoção reencontrar tantos anos depois a cria formada né o projeto aí desenvolvido acho que passou na metade tá quase na metade né e garra que vocês tiveram a a sobriedade eu acho que a capacidade de aprender com o processo né a gente foi vendo isso e realmente notável né Eu acho
que eu ressaltaria muito isso as as traduções que a gente discute e elas têm dono né ah Aliás a gente até esquece ação da esposa dele a Alex né que trabalhou muito no texto junto ever ou o Jaime Salomão né Eu acho assim sensacional essa solução porque ela ela tem um Capitão tem um camisa 10 aqui tem um armador mas vocês montaram um time um time Nacional né e trabalhando em rede isso é muito Pedro eu vou até te dar uma rica tem outras experiências parecidas com essa eh vocês realmente inovaram aí nesse nesse conceito
né que eu achei muito muito bem sucedido por dois motivos né Eh o primeiro é que você consegue ir fazendo eh ajustes ao longo do processo mas o segundo é que acho que a gente foi formado né quem frequentou aí os os profissionais de texto A filosofia eh os tradutores a gente foi formado num num num grande paradigma assim que é rigor é desambiguação n Então você conseguir fazer uma boa tradução uma tradução rigorosa e depois uma explicitação rigorosa é você tirar aquilo que pode ter um duplo sentido aquilo que pode ser eh indeterminado eh
ambíguo né E e essa eh esse paradigma eu acho que ele ele chegou numa espécie exaustão eu diria ele é um paradigma que talvez os historiadores vão olhar para trás dizer isso estava lá no século XX né fo uma coisa muito própria se século XIX veio da hermenêutica não sei né mas e é é é é uma ideia que no fundo ela leva a uma espécie de paroxismo que a gente vê em algumas traduções eh que tem por Horizonte Quase que corrigiram o texto do Freud né o Freud ele ele não sabia bem se expressar
então eu vou dar uma forcinha para ele e daí a gente torna o texto mais rigoroso e daí a gente transmite ele melhor e daí a gente ah passa ele vamos dizer assim automaticamente para outras línguas né Eu acho que uma um grande aprendizado aí que que vem se anunciando com o século XXI eh é o aprendizado da polifonia é o aprendizado de que o mundo Pelo menos é mais vasto que a Europa que o mundo tem muitos eh idioleto sotaques que a língua não é também aquela unidade que a gente imaginava expressão de um
estado nação vamos dizer assim unitário a língua o Portuguesa e o brasileiro ela ela que a gente começa a reconhecer melhor Eh vamos dizer assim como os regionalismos né como como a língua é também um sistema de ambigua ções né um sistema de indeterminações e que eh a riqueza dela Inclusive a a a possibilidade dela criar palavras novas depende disso então eu é uma pergunta Pedro não sei se vocês têm isso definido como método de ação foi de fato uma leitura pertinente né mas de eh preservar essa ambigua por exemplo pegando pessoas de vários várias
regiões do do Brasil vários sotaques do Brasil várias e E aí a coisa eu acho que foi se se se expandindo né para diferente eu diria assim respirações no texto né diferentes vozes que a gente pode acompanhar né de um de um tradutor pro outro e que cria o resultado né você distribuindo as traduções você torna mais ambíguo Mas por outro lado sinóptico ou seja convergente essas ambiguidades eu achei uma uma solução extremamente elegante né para esse problema manter o Rigor aquilo que pode ser determinado um texto e transmitir aquilo que é assim sentido lacunar
sentido mal resolvido impasse de conceito né com um bom trabalho né de eu vou chamar assim no nível do do significante né então eu acho que um caso maior disso e é o caso doim né E que talvez tenha sido que eu acompan assim o o o o volume que deu mais confusão né Eh mais confusão quer dizer mais debate isso é bom confusão né e e e e e veja que é o volume que eu acho que ela tá mais amparado de na textualidade ele é bilíngue o texto em alemão tem o a tradução
que vocês propõem e tem o texto do do Hoffman né para você ir lá ver as palavras como o Freud pegou de um lado no outro né Eh e nesse caso não sei exatamente se é um neologismo se é uma palavra que é Rara né passar de un heim Para Para infamiliar eu acho que foi assim um eu defendo vigorosamente né não só porque tô na coleção porque os argumentos me convencem e ele ele é uma uma escolha muito interessante muito feliz porque ele faz o que eu acho que a maior parte das outras traduções
pro português não não deu atenção não não não tentou fazer incorporar na tradução os 50 anos 60 anos de debate sobre tradução que a gente tem no Brasil pro bem e pro mal opção mas o debate ele faz parte da nossa Cultura né a a controvérsia depois de meio século Agora não é mais o alemão do Freud nem a tradução dos dos TR que a gente tá discutindo a gente tá discutindo o Brasil e e o nosso sistema de tradução importação de ideias e etc e dentro dessa tradução eu achei assim muito legal que e
esse alemão ele força Ele tensiona a língua brasileira né Di Ela não tá completa né ela tem palavras que ainda estão por por vir Alô pessoal a língua não é o aquela sistema que você pensava ela ela cria coisas então a ideia do infamiliar ela é mais humilde né quer dizer em vez de escolher aquele que seria o exato sentido vocês recuaram com um sentido mais mais ambíguo mais brasileiro mais diverso e eu acho que assim passando adiante o enigma em vez de tentar resolvê-lo eh Você concorda Pedro ou eu tô as coisas aqui não
maravilhoso Concordo concordo e Na verdade queria até aproveitar né Eh você ter trazido a baila isso o Gilson eh eh passa aí por uma né Por uma questão também né de que a gente vai procura ir muito além da questão terminológica né mas mas é um ponto também que que claro a gente valoriza demais a Rigor quando a gente começa né a a a tradução e o Gilson vê que existia um um um lugar realmente vacante para isso era o que né no Brasil até aquela tradução que é imago interrompeu né Eh o Luis Hans
fez um excelente trabalho nesse sentido de debater muito né e e e tomar todo os anos de debate em torno da tradução de Freud que era muito fácil você dizer quais eram as os problemas da edição stand brasileira mas também tinha um problema às vezes de que a gente substituía né uma certa um certo colonialismo por outro né Porque a gente via que pela pela tradução indireta do inglês vinha toda uma um um um british um american way of life junto venha um Freud ali mais cientificista num sentido aí né que eu coloco já de
um pejorativ vismo assim um perjorativo Mas por outro lado a gente tava muito acostumado no meio psicanalítico muitas vezes a ler Freud com o vocabulário de psicanálise do laplanche pon Alice né que é uma uma grande obra né eles eh né foram grandes eu diria até epistemólogos a psicanálise em certa medida né mas que também a aquilo que serviu no francês não necessariamente a gente pode né trazer pro Brasil sem alguma sem alguma perda ou imposição então Cristian acho que é legal isso que você traz aí porque a gente tem que estar muito atento também
ao colonialismo a o circuito de línguas né na psicanálise eu faço sempre uma brincadeira aqui né Eh no Sul a gente eh teve o Lacan introduzido muito pelos colegas argentinos né E então eu digo que aqui né as pessoas aprendem espanhol para ler Lacan e depois quando conseguem ler Lacan né aprendem espanhol para L Lacan Daí vão aprender a francês para poder ler Freud né porque lem Freud através de Lacan né E claro né Eh Lacan é uma grande referência pra gente né Sem dúvida para eh para todos nós para boa parte da da comunidade
psicanalítica mas eh realmente a gente quis pegar isso da brasilidade né então combinando as coisas que vocês dois trouxeram né Eh eu eu na na verdade coordenando a coleção o que que eu vejo que é o meu papel eh eu já tinha nesse estudo do versões de Freud procurado estabelecer o que que seria realmente um vocabulário terminológico dentro da psicanálise algumas coisas a gente não pode deixar o sabor do tradutor não pode um traduzir de repente sei lá né Eh né um vai traduzir por superg outro por super eu outro por Supra eu não dá
algumas coisas a gente tem que colocar né Eh tem que estabelecer uma certa um certo Dogma né brinco aqui com Dogma mas que maturado por uma discussão né então já quando a gente tem um estatuto de conceito isso o que tem estatuto de conceito eu organizei né No início um longo glossário que é entregue a cada todo e cada tradutor e tradutora né que leva em consideração isso para esses essas esses vocábulos sensíveis digamos assim agora é interessante como o Cristian fala da língua viva né Em alguns momentos acontece algumas coisas né Eh quer dizer
você peg o caso do infamiliar né quer dizer se um cara tá traduzindo eh no Pará e o outro em Santa Catarina né quer dizer nos extremos do Brasil juntos estão traduzindo um texto vai dar um samba interessante aí né Eh enfim mas eh tem tem alguma coisa que a dinâmica da tradução também apresentava para mim que tá T ali meio que coordenando por exemplo Quando eu via que a gente tinha estabelecido que para Feng a gente traduziria por recalque deixando o termo repressão para un né mas aí veio a Maria Rita e começou a
traduzir Ora como recalque Ora como recalcamento e aquilo me inquietou me inquietou e agora recalque o recalcamento me dei conta que no alemão é uma palavra só Uhum mas no português a gente tem uma diferença de quando é né um processo ou é um fato né o acontecimento é o recalque o processo é o recalcamento então a gente também vai pegando nuances né no andar da Carruagem aí quer dizer né não é que eu tô ali dando essas diretrizes ó sigam essa métrica aqui como como tá para vocês mas Sobretudo o Gilson trouxe um ponto
também que a escolha de cada tradutor tinha muito a ver também com o fato de que Freud mesmo era muito PL isso os os tradutores franceses já tinham percebido né não é o mesmo Freud que escreve a questão da análise leiga ou o projeto de uma psicologia Então não vai ser interessante que o mesmo tradutor né V traduzir um e outro desses texos o exemplo que o Gilson deu né quer dizer pra gente traduzir as histórias clnicas quer dizer quando Freud é um grande autor que foi ido pela sua grande capacidade de escrita né e
dizem que ele era médico demais para ganhar um Nobel de de de Literatura e literário demais para ganhar o de Medicina né mas ele foi muito reconhecido por rman Hess por Thomas Man por tantos outros nomes como um grande artista da escrita né Eh a gente pea pega também que o fato que ele se incomodava de que as pessoas Liam os chamados né geralmente casos clínicos como como histórias picantes né interessante Roman né romance chave exato E aí a gente quis chamar na verdade o título livro Cruz Romão que é um grande tradutor também literário
né que trabalha no programa de pção e literatura na na na Federal do Ceará né e é alguém também muito culto e que conhece muito de Freud né que já Lia muito Freud mas que conseguiu imprimir também essa literalidade né esse esse beletrismo de Freud muito para Muito Além da questão conceitual que aí sempre isso eu tô Claro conversando revisando né mas é isso passar a palavra aí tem um outro ponto muito interessante Cris eu gostei muito da das suas considerações tem um ponto muito interessante nisso que você falou da do ter um certo isso
tem tudo a ver com a a aposta na incompletude né manter um espaço pro leitor né o leitor faz parte do texto como é que a gente faz para incluir o leitor aliás tem uma frase do Borges do do ren Luiz Borges que eu gosto muito que era assim bons leitores são eh cisnes ainda mais tenebrosos e singulares do que os bons autores né eh e e e tem uma outra frase do borres que eu gosto muito né que eh ele fala assim que às vezes a gente se perde no labirinto em linha reta né
eh e e o Às vezes a gente acha que o Freud é um labirinto em linha reta né mas você pode porque a escrita dele é Clara uhum né é Clara é límpida Ele carrega o leitor pela mão muitas vezes né mas nem sempre como o tava falando tem textos mais truncados além do princípio de prazer é ter um texto que ele luta com com o texto Mas como que a gente inclui o leitor muitas vezes eh a gente opta por uma palavra o caso onde se mais acontece é o angst né que dá medo
da ansiedade da angústia né e muitas vezes é indecidível né Qual que é o melhor termo ali a gente fez uma opção muito simples que é a gente traduz do jeito que a gente acredita que é o melhor jeito ali mas coloca entre colchetes a palavra ao lado para que o leitor saiba e e na primeira ocorrência faz uma nota explicativa olha em alemão isso tem um é um leque o campo é tal né então o leitor ele ele se sente incluído al e ele tá realmente incluído porque ele pode né Na hora que ele
cita esse essa essa essa essa tradução Nosa na tese dele no artigo dele no texto dele na aula dele ele pode inclusive alterar né porque a gente já facilitou para ele né de de deixar ali os termos mais difíceis mais assim eh ambíguos mais indeterminados a gente faz questão de em vez de esconder o problema de mostrar o problema isso foi uma opção eh Nossa da primeira hora eh e foi foi por isso que a gente fez esse volume aqui foi o terceiro que a gente fez o compêndio de psicanálise onde a nossa ideia que
é uma edição bilíngue né E às vezes a pessoa pode perguntar Ah mas eu não sei alemão por que que eu vou olhar uma edição Bil língua mas pelo menos você pode achar alguma coisa fazer uma pesquisa um pouco eh mais aprofundada numa frase que você ficou insatisfeito numa frase que você gostaria de entender melhor né esse volume aqui a nossa ideia era de mostrar vamos dizer assim de abrir a caixa preta do tradutor uhum foi a a a expressão que o Pedro usou Então ela tem muitas notas né Notas explicativas Sobre a tradução né
então assim Se alguém quiser entender o nosso vamos dizer assim a nossa carta de intenção né Eh temos do vocabulário básico mínimo né Eh que o que que que que é esse esse léxico eh conceitual do qual a gente parte mas que não nos amarre e não amarra os tradutores os tradutores são livres para dentro disso dentro de um certo entendimento né Eh mínimo eles poderem né Entrar com as suas su suas sugestões e com as com o seu estilo né A gente trabalha junto e tem tem uma coisa que é muito interessante que a
gente faz os nossos textos são cada vez mais cran inclusive em relação aquela aquela aquele primeiro que a gente fez eu fiz um texto O Pedro fez outro você fez outro texto a gente definiu o que que seria o escopo de cada um né eu fiz um texto mais epistemológico Pedro fez sobre a tradução do trib mais linguístico você fez um texto mais Clínico né mas mas naquela época isso isso tem a ver com o aprendizado né Eh ao longo do tempo né naquela época a gente ainda encomendava o texto e e eram textos mais
ou menos individuais hoje a gente tá cada m tá cada vez mais fazendo todas as notas todos os pós fácios e introduções são textos muito coletivos que passam por muitas mãos então eu escrevo texto Pedro eh muda tudo passa por uma terceira pessoa passa por uma quarta pessoa outra pessoa escreve volta e corta esse pedaço e arranca aquele e muda essa ideia então assim é uma é uma uma H uma uma luta contra vamos dizer assim às vezes um um um veio meio narcísico que as pessoas têm com com o texto Então essa estratégia de
construir o texto em rede isso está cada vez mais eh pautando o nosso jeito de trabalhar tem um volume que eu gostaria de dizer uma umas umas palavrinhas que para pro pro nosso público pessoal que tá aí acompanhando entender eh eh né Eh as obras incompletas né isso sempre volta mas vocês vão fazer as obras completas vamos fazer todos os textos mas vai continuar sendo incompleto né Eh mesmo com todos os textos eh dá alguns exemplos né a gente já falou das afasias a gente pode falar da análise leiga né análise leiga né todas as
edições das obras completas em todas as aliás né omitem algumas páginas que o próprio Freud né censurou Por né Aliás na verdade tem toda uma história tem o Jones tem tem toda aquela história pro o leitor americano então tem tin algumas páginas são quatro páginas e várias notas que são eh que foram omitidas de todas as edições completas mesmo em inglês né Eh e não é qualquer edição mesmo alemã que tem isso então a gente foi recuperou restituiu né até o texto mais completo da questão da análise Leica que tem é das obras incompletas né
Eh tem todas essas notas tem todas as variantes né mas claro com todas as marcações aqui tem um cochete nessa parte que inicia essa parte isso aqui foi tem toda a história direitinho de o que que foi tirado Em que momento qual o contexto disso né um outro exemplo que eu que eu gosto muito o Pedro brinca que é o o o meu xodó que é que é o Além do princípio de prazer né porque ali foi um foi foi eh eh a no auge da pandemia né então a gente tava isolado naé na naquela
época eu imprimi né o os manuscritos do do Freud né imprimi o o manuscrito e e a nossa edição ela é a única que tem as variantes né porque o FR foi mudando o texto ao longo do tempo nem sempre o leitor tem clareza disso né ele nem sempre o leitor sabe o que que entrou o que que saiu então é a primeira edição crítica só existem duas edições críticas do alind princípio de prazer no mundo é uma edição em em alemão que tá nessa no num periódico não tá nem não tá nas obras completas
alemãs tá num num Peri né Eh a Lucifer amor né que onde tá esse esse essas essas obras essa o Além do princípio de prazer edição crítica que tem todas as as variantes todas né e a gente fez assim um trabalho minucioso né de mostrar isso mas ao mesmo tempo é muito chato pro leitor quando tem aqueles para TR acrescentado em 1900 e não sei quanto é muito chato essa experiência de ler o texto assim interrompendo Então o que a gente fez a gente fez uma é a única edição no mundo que tem isso uma
uma solução gráfica né onde é manuscrito a gente colocou uma letra que imita o manuscrito onde é a parte datilografada tem uma uma letra que imita a máquina de escrever onde é a parte do texto mesmo que que da da edição Príncipes é a fonte eh normal os acréscimos que depois ele fez na próxima edição TEM eh um sublinhado os acréscimo que ele fez na na na na na na segunda vez que que revisou dois sublinhados né então tem uma legenda antes que que o o o o leitor eh em dois minutos pega o que
que tá em jogo e ele pode ler o texto do jeito que ele quiser ele por exemplo ele pode ler o texto na sua na primeira versão manuscrita onde não tem o capítulo 6 é fácil ele ner porque é só se seguir uma determinada fonte né E aí você vai ver como é que Freud foi construindo o texto como é que eh eh vamos dizer assim os eventos eh externos né Por exemplo a guerra a morte da da filha por gripe espanhola né Eh os acontecimentos que foram ocorrendo etc que papel que tiveram Em que
momento né ou mais ainda a escrita dos próprios outros textos especialmente né quando ele escreve o dason heim J familiar né Eh eh no meio das da das versões principais né então o impacto que isso teve para reformulação do texto e paraa proposição então Eh do Conselho de pulão de morte então a gente Lê por exemplo o infamiliar como além do princípio de realidade e a gente eh foi escrito ao mesmo tempo mais ou menos que o Além do princípio de prazer né Aliás fazer uma eh menção extremamente importante porque a primeira pessoa que soprou
para nós a a tradução de um haimes por infamiliar foi o Romero Freitas que é o tradutor do Hoffman hum colega era colega na época que eu dava aula lá em Ouro Preto né com um professor de Filosofia um tradutor de mão cheia excelente também né Eh e ele que falou assim gente por que que vocês não traduzem por infamiliar e aquilo ficou com uma pulga atrás da orelha isso ele falou talvez uns TR Anos Antes a gente na na época não caiu a ficha sabe a gente traduziu por por o estranho depois a gente
traduziu por inquietante a gente traduziu esse texto três vezes inteirinho né até que caiu a fiche a gente falou é isso é isso sabe então assim aí a gente chama ele a gente conversa né teve esse encontro eh final e esse texto foi foi muito foi muito gostoso de fazer né Depois de de traduzir três vezes de cab rabo totalmente diferente né Eh Hernani ped eu nós f o único jeito agora é a gente se sentar juntos fomos para Floripa né ficamos uma semana lá né nós trabalhamos dentro do da da sala do do do
Pedro do escritório do do Pedro né ficamos juntos lá uma uma semana assim trabalhamos juntinho juntinho para ver cada palavra cada nuance então tem uma coisa assim e de um carinho que vai que vai saind um carinho contexto que vai saind você percebeu bem você percebeu bem é isso mesmo é isso enfim não a bola com leitor né só um as perguntas assim os comentários última coisa antes disso é não é exatamente um neologismo não viu porque você você perguntou a Lispector usou esse esse essa palavra infamiliar e inf familiaridade algumas vezes ela é uma
estrangeira na própria língua né e tem um precedente que depois a gente achou de quem que é precedente mesmo Pedro que a gente descobriu na na quando a gente já já tinha feito na segunda edição a gente achou uma pessoa que havia escrito um texto que me me fugiu aqui agora mas mas não tá dicionarizado De toda forma que não estava mas o Curioso que realmente estava muito próximo da conotação do Freud ela usava em familiar e em familiaridade um heite né muito próximo da da ideia da acepção que o Freud sugeria mesmo então ia
comentar Gilson que esse método ele conseguiu fazer assim o uma uma atenção singular para cada texto respeitar a heterogeneidade dos dos textos quanto a ao seu momento modo de produção inclusive uma coisa que eu acho que a gente discute pouco que é a atenção no Freud entre textos que tem uma oralidade muito forte né ah sei lá que tinha uma estrutura de palestra de de de de fala e e e outros que TM uma dimensão quase de uma tese de um de uma escrita muito muito muito codificada Então quando vocês escolheram Vamos lá São Clemente
Eleodoro juntou 70 para fazer a tradução da Bíblia como disse a Maria Helena Chin falou olha se tem um único milagre na Bíblia é que o 70 traduzindo igual é uma invenção das calendas né mas ia ia comentar Pedro que temos uma representante do Rio Grande do Sul você falou que a Bet era de São Paulo mas a Bet veio estudar com a gente mas ela é de p ah certo ah estado aí na na conta Aham eu queria sugeria que meter o medelo com as Quando vocês forem fazer Os três ensaios tem agora a
reconstrução do dos três ensaios originais feito feito pelo pelo Felipe van R recente recentemente falecido e que remontou o texto eu acho que valeria o original Onde fica claro ali a como o freed não faz referência a wby etc e a versão já refeita e com as notas né Uhum tá no radar tá já está Já tô metendo aqui a BD não mas ótimo mas foi ótimo você você você lembrar isso porque é um caso que é parecido com esse que eu acabei de falar do ali no princípio de prazer que a gente vai ter
que que bolar um tipo de solução né Eh que também envolva tipografia para para uhum facilitar o leitor né Eh ele Navegar dentro do texto né Eh mas isso tá no radar sim muito bom pegar eu queria pegar o daí eu passo para você você estão trabalhando aí no trum Deon e de Fato né Se fosse plural Tron né tinha que ser é óbvio aquela coisa assim que ninguém viu mas que tá lá no texto agora como é que vocês vão resolver a palavra deung porque tem mais mais alto interesse assim na ideia de que
o que vocês estão fazendo é uma versão do século XX da doton uhum Pois é vamos lá queria pegar dois Ganchos aí um do dos dos três ensaios e depois chego aí na Triton né Eh porque eh até na na atividade aqui na live né a gente falou do Freud pro 21 né é interessante aí porque o texto Os três ensaios né é um texto muito polêmico onde eu sempre digo que Freud Quando em Roma falava como os romanos né então quando ele fala ali as aberrações sexuais por exemplo né e o que que a
gente consegue perceber né ele usando desse vocabulário horroroso né da da Medicina da sua época um extremamente né moralizante e e criminalizante das práticas sexuais não heteronormativos né e é importante pensar ali o quanto que o fre tá na verdade Desde o Primeiro Momento com a psicanálise Desde quando ele escuta as histéricas eu lembrei de uma postagem sua você tá com uma camiseta silenciosa ou silenciada né que o Freud na verdade foi antes de tudo um grande tradutor da histeria então quer dizer aquelas jovens mulheres né que estavam ali sofrendo não somente o mecanismo do
recalque mas sofrendo uma repressão sexual social né Eh enfim cultural que estavam sofrendo de alguma maneira também por esse por esse silenciamento é interessante que Freud de alguma maneira né trouxe tirou do Silêncio tirou do ostracismo essas vozes né Eh quer dizer a gente vê muito muito facilmente pess apontando o dedo pras pras questões polêmicas que ele falava sobre a Sexualidade feminina mas começou a se falar né sobre isso e quer dizer quando a gente pensa no sintomático de que né a primeira paciente proto analisada né que foi Ana o né na verdade era Berta
papenheim que foi depois reconhecida como grande feminista uhum eh então Eh nesse sentido eu acho que traduzir Os três ensaios hoje quando se fala das né das das pluralidades as diversas formas de ser e de amar né vai ser uma edição que vai exigir muito esse cuidado também tamb de como que a gente faz isso chegar pro Brasil de hoje na língua portuguesa então é é um volume que a gente vai fazer com maior cuidado com certeza né né mas agora voltando para trum deiton né Realmente Christian não é uma obviedade Traduzir deiton por interpretação
e isso é uma coisa que eu vou querer deixar muito Claro no no na apresentação que a gente for escrever né Gilson porque o nome da língua alemã e o nome do Povo alemão em alemão é dói esse D e u t né tá por exemplo naquilo que é claro que é compreensível que é Doly uhum né Tá naquilo que faz eh a dinâmica da significação bedon né então quer dizer deen é trazer alguma coisa do incompreensível para o compreensível então é até interessante que quando Martinho Lutero traduz a Bíblia aquilo parecia uma heresia sem
tamanho Como assim você vai falar né Você vai fazer o senhor né falar na eloquência vulgar né como as pessoas falam na praça pública eu sempre brinco aqui né é como se fosse falar com o sutaque manezinho de Florianópolis né Eh ô tast né quer dizer como é que como é que tu vai colocar um texto sagrado para falar dessa forma né então o Martinho Lutero disse que ele fez a Fer deum ele não falou a yson na tradução ele fez a deum da Bíblia né Então essa ess paraar pra língua vulgar né PR língua
quer dizer a primeira vez que o nome deut aparece na verdade é te discus aparece em latim né Eh como isso que é a fala vulgar a fala do Povo Então realmente a intenção do Freud era mostrar que no sonho existia ali alguma significação algum sentido que parecia in acessível mas que o sonhador sempre sabe que o toca quer dizer nos ele é pleno de significado de sentido mas a gente na verdade percebe que tem um próprio processo o usa a metáfora da tradução n né na tradução do que que é o o o discurso
latente e o manifesto né na questão do sonho por enquanto a gente tá com interpretação mas deixando muito claro que interpretação é interpretação né de do hermeneuta mas também do intérprete né também do Tradutor como tradutor de libras É também um intérprete né então é nesse sentido da interpretação Como a arte do intérprete mais do que como do hermeneuta uhum por aí que a gente quer defender Tá mas é o que vocês estão fazendo né das traduções e Bras Brasil Deon gente a gente tem umas perguntas no no nosso eh chat aqui eh mas antes
disso eu queria só fazer uma menção que eu tinha esquecido o nome não sei como que eu tinha esquecido sobre o o infamiliar Christian tem outras duas eh ocorrências muito interessantes porque a a Clarice des Spector usou essa palavra infamiliar e inf familiaridade eh mas não se referiu ao Freud agora o shim kats Ah é o xim cats Ele propôs a equivalência num artigo dele eh entre um heimish e familiar lá atrás e parece que essas coisas né Às vezes a coisa eh eh eh a gente não tá pronto para escutar ainda né né já
já já foi dito mas só foi escutado agora né e o eh e o o o o psicanalista espanhol Miguel bassols eh ele props também eh infamiliar para umim né E a gente não conhecia nem nenhuma dessas né Eh quando a gente fez a a a a a a nossa proposta a gente conheceu essas Eh esses eh antecedentes posteriormente né Eh mas bom fica para quem quiser acreditar né gente a gente eh eh tem umas perguntas deixa eu ver aqui não sei se o Felipe pode nos ajudar aqui a localizar essas perguntas ah são vá
tem muitos comentários de eh de que pessoas que fazem que trabalham os textos em Cartel a Raquel Pardini tá falando isso ah algumas pessoas falando sobre a a a tradução do infamiliar que que gostaram muito desde grupos de estudo e várias pessoas assim então só só tenho como agradecer a vocês ah pessoal tem aí um cupom viu Eh de desconto para completar as incompletas 25% para quem quiser eh eh Simone Mendes interessante ver o o cuidado com a singularidade da língua brasileira e como se manifesta no nos territórios sem perder o Rigor ético da psicanálise
Quando vamos ter Os três ensaios tô perguntando aqui a Maria Bandeira quando hein Pedro Nossa essa aí tranquila eu aproveitaria Gilson porque a primeira pergunta que que o Felipe veiculou aqui na na tela que tá sendo compartilhada com o pessoal foi sobre os próximos volumes né então assim a gente quer né como o Gilson colocou traduzir tudo e mais um pouco tanto é que o Gilson nem chegou a mencionar que a gente traduz ainda cartas né Eh outras anotações né quer dizer aquilo que deixou de ser publicado mas que a gente sabe que foi escrito
mas eh tem aí um cronograma pela frente né vocês podem ver ali ao final dos volumes eh esse é um ponto fundamental também para quem não tá ainda tão familiarizado com a coleção Que Nós pensamos né o Gilson e eu eh passo a a passo isso foi produto de muita discussão e muito arrancar de cabelos né Gilson 10 volumes temáticos tá então desses 10 volumes temáticos vocês já têm seis tá eh tá por vir aí dos volumes temáticos ainda um que que a gente que tá no forno tá sendo gestado aí vai ser depois a
interpretação do sonho mas que é um volume sobre as neuroses a gente teve neurose psicose perversão Mas vai ter um aí né Eh histeria neurose obsessiva e outros neuroses que pega questão das fobias também trata né dessas outros eh tipos mas temos um volume aí chamado psicanálise que pega mais os textos em que o Freud procura dizer o que que é isso a psicanálise né conferências verbete de enciclopédia e e né Tem um outro que a gente pode dizer que pega aquilo que eh no meio lacaniano se chama das formações do inconsciente os xist sonhos
e atos falhos para além do volume do xist mas o schist é um outro que também aend acabar com os cabelos Pedro Liv sabem não sabe gente tem um debate maravilhoso Vocês conseguem achar no YouTube de aham né sobre a tradução do do do schist foi quando laplanche veio em em em São Paulo né então ele tá na casa na casa de quem me esque me fugiu aqui o nome eh e e é um debate maravilhoso porque eles não se entendem eh Cada um fala uma coisa e eles e eles vão indo cada vez mais
cada um pro pro pro lado oposto assim né eles não se entendem né e o o o Aroldo de Campos propon na ideia que tem que que que transliterar né recriar o o la planche querendo ser mais assim eh eh conceitual né Pedro e e e e e é e é é a coisa mais difícil acho que provavelmente vai ser um dos textos mais difíceis de traduzir o xist porque como é que você traduz uma piada você traduzir uma piada aquelas piadas do século XIX né É muitas vezes sem graça nenhuma para nós né Mas
então olha só gente só sobre a pergunta dos três ensaios essa a gente tem que confessar eh que a gente não tem ela no cronograma ainda tá o que a gente tem no no cronograma agora é adiantando já a interpretação do sonho pro ano que vem tá eh a gente tem no cronograma agora a gradiva para 2025 e a gente tem no cronograma já inibição sintoma eem angústia edição de 100 anos uhum é edição caprichadas para para 2026 tentando fazer esse ritmo de um por ano pode ser que saia um pouco mais porque a gente
tem também já esse histeria e neuros obsessiva ele tá pronta a tradução Pode ser que a gente consiga eh encaixar ele aí né No me eo aguardado né Gilson né que a gente não pode esquecer tá falando dos temáticos o conceitos fundamentais da psicanálise conceitos fundamentais da psicanálise que é o sonho do Pedro de traduzir a gente tá esperando né Eh mas isso não é Freud Olha só então várias pessoas falando aqui do Ah sim uma pessoa tá perguntando aqui o Diego se as próximas vão manter a a a lombada com a imagem do consultório
do Freud vão vão sim né pode ser que a gente tenha que ampliar isso não sei como é que vai dar o final né mas a princípio sim hã eh olha só a a Juliana fazendo uma pergunta interessante ela tá colocando aqui pessoal tem uma inquietação de alguém que se ocupa da transmissão em seminários de Formação Eu percebo que cada vez memos os colegas estudam previamente os textos e preparam para o seminário parece que esperam uma aula ou ficam mais passivos de Anes da transmissão vocês sentem nisso uma certa dificuldade como cativar as pessoas a
lerem Freud nos dias atuais é tão importante E aí gente nós que somos professores aí como é que faz para cativar eu acho que tem alguma coisa do espírito do tempo né de querer tudo muito rápido né a certeza é muito rápida né a gente tem essa coisa do do Twitter do Instagram que as certezas são muito rápidas e o Freud é um autor complexo ele exige que você sente né que você leia com calma ele vai falar uma coisa depois ele vai modulando aquilo né ele às vezes você acha que ele vai falar uma
coisa ele fala quase que o inverso disso né mas ele vai construindo então a gente precisa de uma certa paciência eu sempre acho que a solução é o amor a paixão que que vocês diriam aí Cristian não e e pra gente né e o desafio é recuperar o prazer de ler Freud que é um autor muito prazeroso de se ler né basta perguntar para qualquer falante nativo de alemã né que já se deparou com o texto do Freud por mais que a gente tenha aqui os casos mais truncados né além do princípio do Prazer Os
três ensaios o esboço de uma psicologia né mas de um modo geral né é um autor muito agradável de se ler então o Gilson traz aí um ponto de que é mal dos tempos né esse imediatismo essa coisa também né que as pessoas estão cada vez menos lendo cada vez mais nas telas né mais do que nos livros né Tudo bem que hoje se Leia nas telas também né mas mas eu acho que o nosso grande desafio é realmente recuperar também esse Freud tão agradável à leitura né E espero que a gente esteja conseguindo em
grande medida isso não eu só acrescentaria Pedro que eu acho que é passados aí mais de 100 anos de do Freud no Brasil da psicanálise no Brasil eu acho que é inegável a contribuição eh dele para a leitura ou seja para a ideia de que existe tem autores autores significa ler do começo ao meio ao fim discutindo o conceito a evolução da obra isso cada vez mais raro você eh organiza uma uma formação no sentido mais mais amplo né Eh desde que você consiga ter pelo menos um autor né não precisa ser o Freud pode
ser poderia ser o piag o vigotsky Skinner mas a ideia de que alguém para escutar o outro para lidar com sofrimento precisa ter enfrentado a dimensão extensa de uma obra me parece assim é Freud aqui que aconteceu no Brasil é Freud você tem tem outros claro muitos autores Mas que que obtiveram um Impacto Profundo ramificado a gente tá aqui discutindo Ah qual quinta sexta tradução é Freud e a gente eu acho que esquece um pouco estamos tão dentro da coisa que a gente esquece um pouco eh quem é que rivaria com o Freud em termos
dessa dessa Eh vamos dizer assim desse ensino do que que é o problema da Leitura o que que é o problema de uma obra O que que é o problema de tradução que é o problema de conceito tudo isso junto né Eu acho que não tem rival eu acho também eu sou suspeito para falar mas eu acho que inclusive isso tudo que a gente tá comentando aqui hoje né sobre essa diversidade de estilos né que o Pedro falou Freud é muitos né o Freud lá eh da Polêmica né o o o Freud eh mais do
Manifesto que é o futuro de uma ilusão né o o Freud né vamos dizer assim sistemático dos artigos eh sobre o inconsciente ou do Capítulo 7 da da interpretação do sonho né ou do princípio de prazer eh o Freud literário da transitoriedade dos casos clínicos né ou seja eh o Freud um um um um um um um comentarista da atualidade os textos deles sobre a guerra uma espécie de Ontologia do presente que ele vai fazendo né então são muitos freuds e isso mostra eh exatamente eh eh alguém que tava ali mergulhado nas trevas do presente
para usar a expressão do do agamben né ou seja né de de alguma maneira eh eh tá pegando ali alguma coisa que é obscuro para para todo mundo e traduzindo isso para para nós né Eh tem um comentário aqui da Ana Lúcia valtrick aliás um abraço Ana eh falando absolutamente importante a apresentação que vocês fazem dos textos bem como dos trabalhos que acompanham Isso é uma também uma um uma coisa que a gente apostou muito né né Pedro eu acho que e inclusive uma aposta é uma uma boa chance de falar disso porque uma vez
outra eu já ouvi alguém falando assim ah é a é a tradução dos lacanianos né Eh eh mais ou menos né a gente Sim claro temos uma eh tanto eu quanto Pedro fizemos uma a a a a a formação nesse universo mas a gente traz pro conselho editorial pros paraas revisões de todos os textos que a gente faz passam por esse esse conselho tem pessoas de todas as orientações de todas as escolas né que dão palpite que ajudam que participam né Eh então assim eh eh é um pouco é um pouco é é muito importante
você você você me deu a chance de poder colocar isso aqui o André Esteves tá perguntando como é que que é definido o processo de escolha para publicação né Olha eu vou vou falar bem assim do eh do do bastidor da coisa como é que funciona né Eh não é fácil traduzir Freud não é fácil fazer livro primeira coisa não é fácil fazer livro no Brasil né Vamos começar do começo não é fácil fazer livro no Brasil né Eh eh as pessoas raramente podem viver exclusivamente de tradução né Então as pessoas que são os tradutores
são professores universitários são psicanal istas São pessoas que eh se envolvem em muitos projetos que fazem diversas outras coisas né então a gente tem tem cronograma tem um ritmo tem todo um um um processo que que eu coordeno com a ajuda do do Pedro né Mas as coisas às vezes eh elas a gente tem que ser aberto à contingência Então a gente tem sempre mais ou menos três ou quatro textos sendo traduzidos ao mesmo tempo né por equipes diferentes e quando esses textos vão amadurecendo vão ficando prontos eles chegam aqui para Pedro e Gilson darem
essa eh a forma final que né que a gente faz esse esse trabalho de Eh vamos dizer assim de manter a consistência da coleção né de organizar isso então às vezes a fila fura né a gente aceita que a gente sei da pessoa que Fura Fila né tem o planejamento de fazer o o texto x pro ano eh Y mas chega uma outra outra tradução ela atravessou a fila ela ela ela ela chega rápido e de repente ela se faz mais necessária então a gente muda o plano eh e acho que isso linda néon desculpa
que a gente tem sente mas a gente tem que fazer um certo equilíbrio também né como a gente tem esses dois eixos dos volumes temáticos monográficos mais ou menos a gente vai também numa certa proporção de Equilíbrio né quer dizer quando é que a gente tem seis de uma categoria e seis de outro porque quem coloca na lombada Vai vendo que uma cresce pra direita outra pra esquerda né isso isso isso é muito engraçado porque os o pessoal que trabalha com a parte de de da da arte da capa eles sempre eles perguntam esse daqui
é do lado de cá ou do lado de lá para que lado que a imagem vai agora né tá solucionado o mistério do quebra-cabeça né os os os Então é isso ó entrem aí no vocês quiserem mandar fotos no Instagram da da maneira como vocês organizam a coleção né na casa de vocês né Eh As pessoas mandam às vezes é muito bonito Cristian montam assim Colocam um lugar especial na na na na estante coloca lá eventualmente uma uma foto um busto uma flor alguma coisa e monta aquilo ali manda pra gente é muito gratificante a
gente a gente ver a gente ver isso E e essa esse projeto gráfico que vai formando né Essa completude eh eh eh eu acho que bom é isso gente tem Tem não sei se tem mais perguntas vocês querem concluir queria só concluir agradecendo aí dando toda a força para vocês né e acho que a a coleção virou um um fato Nacional né e tá todo mundo torcendo para que ela aconteça mais e e mais rápido né e é um verdadeiro feito a gente que sabe aí as condições materiais objetivas e subjetivas né Eh que que
o projeto tá assim sendo um sucesso né Gilson Pedro vocês estão de parabéns tô aqui mais na retaguarda é um orgulho tá participando desse projeto com vocês e a gente conta com você para breve viu nós vamos te convidar mais te chamar mais também tem várias pessoas gente pessoal que tá aí várias pessoas eu não vou contar ainda não mas as pessoas com as quais a gente tá em contato por os pó fácios dos próximos eh volumes são pessoas muito legais a gente escolhe a dedo a gente conversa para caramba sabe a gente a gente
pesquisa muito né para pra gente ter assim eh o que há de melhor e ao mesmo tempo o diverso e em termos de orientação em termos de de de de homens mulheres de representatividade DM Oi quem conversa com a pluralidade também né nesse exatamente com todosos tipos de de de de de eh pluralidades enfim eh então assim eu gostaria só de de de convidar todos vocês para ficarem atentos a gente tá prevendo para julho do ano que vem a interpretação do sonho vai ser uma eh edição muito bem cuidada daqui ó original em cima da
mesa aqui eh muito bem cuidada com uma tradução primorosa da Maria Rita Salzano Morais ela tá terminando e e foi muito interessante só acabar para contar isso né ela ela traduziu na ordem que o Freud escreveu ela ela ela ela ela traduziu a partir do capítulo do vocês sabem que o Freud só escreveu o capítulo um depois que tava tudo pronto por exigência do editor né porque ele queria que começasse no capítulo dois ele queria começar com o sonho da injeção de Irma e pronto acabou né Eh não queria fazer nenhum tipo de de revisão
bibliográfica sobre o que se falava dos sonhos né você mas o editor exigiu né Eh E então a a a a nossa a tradução também começou do Capítulo dois então a gente TR com com só para dar uma um spoiler a a tradução dos capítulos 2 a 7 tá prontinha e faltam 17 páginas do capítulo um então a gente tá bem pertinho de terminar mesmo bem pertinho só que um trabalhão do ponto de vista dos índices né por isso também que agora tem um trabalho um trabalho hercúleo enquanto Pedro vai trabalhando com a as revisões
né que a gente passa tudo um pente fino apesar da tradução ser extremamente bem feita mas passa tudo no pente fino depois eu passo mais um pente fino depois que o Pedro faz depois coisa pessoal da editora faz e enquanto isso eu vou fazendo os índices porque toda essa parte eh editorial mesmo né porque a a a edição da interpretação do sonho ele precisa de ser muito bem cuidado ter o índice de sonhos índice de conceitos essa coisa toda isso aí fica como H né Eh então Eh temos muito trabalho por essas férias que que
eu tô doido para entrar de férias para poder mergulhar nisso é gente aspirada a gente é isso né você fica Doo para entrar de férias tirar uns diazinhos na na na praia mas para mergulhar logo em seguida dentro do texto do do do Freud né gente Pedro Muito obrigado obrigado por essa essa essa colaboração já de n fizemos 12 livros em 10 anos hein Pedro pois é S queria né deixar um recado aqui você falou dessa importância da pluraridade de de autores né de pessoas aí grandes nomes da psicanálise que estão sempre junto com a
gente mas só reforçar também que os leitores são muito bem-vindos a participar desse projeto né Eh Gilson e eu a gente tá tentando aí né aprender a usar melhor rede social mas assim mas estejam lá mandem mensagem perguntem pra gente sugiram Conversem né a ideia realmente é que aqui não tem né não tem São Clemente né aqui Aqui não tem seaga né enfim né o nosso o nosso projeto aí a nossa esfinge é de muitas pernas né enfim então tem muitos braços né e né junte-se a nós você sabe que isso acontece algumas vezes a
gente gente já recebeu alguns e-mails falando parece que tem um erro de tradução aqui na na na página tal aí gente corre desesperado né fica desesperado e corre lá Pedro Vamos ver isso aqui uma vez ou outra a pessoa acertou Sim a gente corrigiu e muitas outras vezes não foi um erro mais ou menos de interpretação ali a gente né mas muito bem-vindos à sugestões que vocês tiverem pessoal que tá aí assistindo a gente até agora de de de de pós vadores de de oradores a gente tá à disposição abertos incompletos apostando nessa coleção feita
no século XX para leitores do século XX Muito obrigado Cristian Valeu gente saudades he Obrigado pessoal