[Música] Tem muita gente que tem medo da luta social não há na história da reforma agrária do mundo nenhum processo de desapropriação e portanto correção das distorções fundiárias sem que a população se mobilize todos os líderes populares que tem no Brasil nasceram da luta social nenhum país do mundo o governo resolveu ah onde é que tem sem terra aí vou dar terra para vocês não existe é parte da vida social que para haver pressão e aplicação da lei tem que ter pressão social e a pressão social é ocupação não tem mais sem terra no Brasil
aonde tem sem terra no Brasil o sem terra ficaram coisa do passado quando foi criado o movimento dos Trabalhadores Rurais sem terra o sem terra existiu verdade perambulavam por aí anos 70 para anos 80 quando comeou a a transição de uma agricultura latifundiária para uma agricultura tecnológica Essa transi ela foi Complet no virar do mil e hoje nós temos uma agricultura modernizada tecnológica embora em alguns casos existam resíduos do passado como tem qualquer outra atividade então o problema do Brasil hoje claramente não está mais no sem terra está no com terra Nós precisa dar um
recado com bastante enfermeira para o latifundio produtivo se não fizer a luta de massa das ocupações dos acampamentos da mobilização nós não faz reforma agrária você tem que ter Audácia para ser uma liderança de massa coragem e Audácia se você parar para pensar sobre o meso você não faz nada então nunca parei para pensar sobre medo não sei o que que é isso Eu até queria saber onde tá esse Agro improdutivo hoje muito pelo contrário por onde você anda pode ter casos isolados eu não vou dizer que não exista latifúndios isso é uma coisa que
ficou também no passado o Agro brasileiro é um Agro que é tecnificado que trabalhou que ficou independente do governo e o seu sucesso é esse desde que lá atrás tiveram problema com o financiamento o setor cresceu se tecnificar a ocupação e a greve elas são irmãs gêmeas da radicalidade que historicamente os agricultores e os trabalhadores vão recorrer a ela e ela vão ser criminalizada porque elas são os dois ações mais radicalizado que o movimento popular e o movimento se construiu na última metade do século para cá não é um componente ideológico questão de sobrevivência e
melhorar as condições quando nós ocupava Terra fazia saque fechava a rodovia era para resolver um problema da minha subsistência como sujeito que estava frend da reforma [Música] agrária bem eu não tenho uma história individual a minha trajetória como o militante é dentro da história do MST então a história do MST e claro eu tive o privilégio porque eu nem tinha ideia ninguém tinha ideia no que que ia dar mas lá no Rio Grande do Sul por influência da minha família da região on de eu morava da teologia da libertação Eu Fui convocado de certa forma
pela CPT para acompanhar um conflito de terra que surgiu lá em 78 no Rio Grande entre o povo Guarani Caiová com poceiros pobres que ocupavam uma área deles então eu fui lá para organizar os poceiros pobres encontrar outras alternativas que não era voltar PR área indígena porque a área era dos os eu sou dos primeiros dirigentes que sou formado desde o início pelo MST a primeira geração se formou antes nas igrejas no movimento sindical ou nos partidos eu sou fruto de erros e acertos de um acampamento e de um assentamento eu chamaria atenção para a
marca na infância da vida no acampamento é um período super difícil mas tem uma marca da primeira coletividade que você tem você no acampamento você não tem abre aspas propriedades privadas você não tem muros [Música] 40 anos é uma é uma vida né e me lembro bem quando quando o MST surgiu todos nós apoiamos ou gostamos ou tivemos simpatia pelo MST pela luta do MST e pela organização que eles foram capazes de construir então o MST cumpriu o papel importante porque empurrou o país para uma agenda que era a agenda da distribuição de terra quando
nós tínhamos nos redemocratizado e esse tema passou a ser voltou a ser um tema importante né de 78 em diante começou também uma efervescência na sociedade brasileira na luta pela democracia contra a ditadura A Luta pelos direitos dos trabalhadores misturou com uma grave crise da economia na época que não dava mais alternativa pro C Terra ir pra cidade encontrar emprego os parentes escreviam não vem que não tem emprego o sujeito quando tá no inferno pouco custa dar um tapa no Diabo então C resolveram dar um tapa no Diabo ou seja enfrentar o latifúndio em vez
de ir pra cidade foi um período que se multiplicaram ocupações de terra que eram organizadas mas que não havia um movimento em todo o país hoje compado chegou o dia aquele dia tão esperado por cada um de nós que é da ocupação da terra a ocupação daquele pedaço de chão que cada brasileiro sonha é por isso que nós temos aqui hoje a nossa ferramenta de trabalho a nossa foice a nossa enchada nosso facão e não temos aqui um fuzil da essas centenas de ocupações que ocorreram naqueles primeiros se anos que misturou com as greves do
ABC com a com a luta pela redemocratização as diretas é que então em 84 nós fizemos um encontro em Cascavel que juntou as lideranças de dessas ocupações E aí então nesse momento Nós tomamos a decisão Vamos fazer um movimento e tem que ser Nacional ocupar resistir ocupar resistir [Música] a história eh do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem terra nesse longo período é uma história riquíssima extraordinária e portanto é uma história que nós poderíamos destacar inúmeros aspectos que são eh relevantes primeiro deles que é algo que praticamente ninguém fala ou talvez até perceba claramente é que
o movimento do sem terra contribuiu muito para democratizar as relações entre as pessoas as classes etc nas regiões rurais brasileiras porque ele politizou esse ambiente social uma linguagem nova de direitos que as pessoas nem percebiam a grande maioria o meio Rural brasileiro é muito precário o segundo aspecto é muito importante também no seguinte sentido né o Brasil Ele formou pouco menos de 10.000 assentamentos que beneficiaram quase 1 milhão de famílias né espalhados por todo meio Rural eh brasileiro em uma área que é muito significativa se você somar o tamanho dos assentamentos rurais no Brasil isso
dá uma França e meia então é muita Terra que foi distribuída durante esse período do meio dos anos 90 e mais ou menos até 2010 2012 que foi o grosso da redistribuição de terras isso é mérito do MST nenhum governo Faria nenhum milímetro de reforma agrária Se não fossem as pressões sociais através de ocupações de propriedade marchas protestos as diferentes formas de reivindicação que o MST eh desenvolveu ao longo da sua história você imagina nós tivemos um período muito de invisibilidade do MST 85 a 95 o MST não não aparecia na grande pressa a primeira
grande matéria que é feita no MST pela Rede Globo jornalista Marcelo Rezende se dá no ano de 95 para 96 no Pontal é a primeira vez que o MST aparece eu acho que naquele período a imprensa dava um outro tratamento como novidade ocupação de terra ela não é mais novidade Apesar dela ter uma importância gigantesca de quem participa e o efeito público dela mas hoje ela é mais tratada do pto de vista Marginal da criminalização mesmo com ordem de desocupação determinada pela justiça integrantes do Movimento Sem Terra mantém Invasões de terras produtivas no sul da
Bahia as terras produtivas pertencem à empresa Suzano papel e celulose em Teixeira de Freitas o clima nas áreas próximas à invasão é tenso o MST é criado ainda no período da ditadura militar finalzinho da ditadura um período de reabertura mas ainda com a estrutura da da ditadura o a estrutura de espionagem de inteligência seguindo todos os passos de quem era tratado como movimento social então criar um movimento naquela época não era simples um segundo momento de refluxo do MST ocorre com a série de Assassinatos do Campo e o especial assim o mais conhecido com repercussão
internacional é o Massacre de Eldorado do Carajás 17 de abril de 1996 quarta-feira à tarde eudorado dos Carajás 2 horas de conflito que deixaram imagens de violência e desespero era uma marcha que saiu do Sul do Pará ia para Belém e eles estavam obstruindo uma estrada uma Rodovia estadual do Pará o governador do Pará na época manda da polícia militar desobstruir a via a polícia vai e acontece o massacre 19 sem terras são assassinados a sangue friio à beira da estrada chegou a gente ficou cercado polícia de Marabá e polícia de paré a gente ficou
entre fogo cruzado lá eu sei que eu mesmo est vivo porque o policial ou ele era crente e não queria me matar Porque eu joguei pedra nele ele tava como aqui onde tá o rapaz aí a última coisa que eu peguei era um facão V pequenin que eu tinha joguei nele ele só desviou e ele não quis atirar em mim ele atirou no chão 19 companheiros brutalmente assassinados fuzilados né foi a fuzil mesmo pela PM do Pará Mas amando da Vale e dos LF da região Então aquela massacre de caraj colocou aa forma Mag no
centro da disputa social no Brasil as pessoas começaram a olhar com nós não aqu eles são Corajosos estão pagando um preço alto mas eles têm razão então o massacre de Carajás apesar do Alto Preço ele marcou os outros 10 anos e da nossa luta eu conheço o stle Desde quando fazíamos movimento estudantil juntos ele estudava economia no Rio Grande do Sul eu estudava economia aqui em Piracicaba mas nós éramos contemporâneos para falar a verdade eu tenho afeição pelo ST mas a cabeça dele é a mesma cabeça que eu tinha naquela época a minha é completamente
diferente naquela época o Brasil ainda era muito Rural e a tecnologia era muito incipiente não dá para querer ficar fazendo a mesma coisa num mundo completamente diferente o mundo hoje é completamente diferente do que quando o MST foi fundado a melhor forma do MST comemorar 40 anos é decretar o fim dele mudar o nome movimento dos Trabalhadores Rurais com terra Tira sem terra eu acho que há 40 anos atrás n o MST até tinha sentido o trabalho que eles faziam por quê porque precisava Realmente nós tínhamos muita terra improdutiva no Brasil então era um movimento
que nasceu mas que não soube Na minha opinião se modiz hoje o MST ter como seu mantra como sua missão Invasão de propriedade eu acho que tá fora de época hoje O Incra tem 90 milhões de hectares de assentamentos grande maioria com assentamentos ou pros estado de ocupação Enfim então eu acho que o MST tinha que mudar o seu foco ao contrário de uma política por exemplo sobre educação sobre saúde etc que são políticas permanentes a política de reforma agrária é uma política datada né Você tem uma demanda social do acesso à terra se ela
for atendida e as pessoas chegarem a ter a sua parcela de terra acabou a reforma agrária E hoje nós temos ainda grupos de Sem Terra nas regiões rurais brasileiras mas que são socialmente insignificantes não se justifica mais sequer falar em reforma agrária no Brasil ele traz um tremendo desafio para uma organização como o est que obviamente perdeu a sua razão de existência ele precisa criar uma nova estratégia uma nova causa um novo Eh motivo de mobilização não das famílias sem terra mas das famílias rurais pobres que ainda são A grande maioria no meio Rural brasileiro
quase que dá para dizer o seguinte MST Por que que você existe [Música] hoje a partir de um determinado momento que coincide com a Assunção do Fernando Henrique a presidência da república o MST começa a ser uma instituição que age com violência para defender a sua causa que é a reforma agrária e com começa a invadir propriedades rurais e começa a invadir propriedades rurais produtivas ele vai deformando e ele começa a querer fazer justiça com as próprias mãos começa a afrontar o próprio estado democrático de direito eu rompi com o MST e nós começamos a
a defender um processo de reforma agrária mais organizado não baseado em Invasões de terra e este é o problema da reforma agrária não do MST a base do que nós temos da do Agrário hoje é do Fernando Henrique porque o MST nesse momento temu uma pauta muito politizada contra as privatizações contra as reformas em curso mas o governo Fernando Henrique foi um governo que desapropriou muitas áreas para reforma agrária e construiu áreas importantes como Creta assistência técnica agora ele era duro do ponto de vista ideológico ele não aceitava a existência do MST impressionante como um
sociólogo do tamanho do Fernando Henrique podia ser tão meud na relação que teve com o MST nós nunca tivemos uma relação razoável com ele por isso que o governo Lula quando ele assume a expectativa era muito maior quando o Lula é eleito em 2002 pela primeira vez havia uma expectativa muito grande do sem terra de que o Lula fosse promover uma reforma agrária Ampla porque o Lula passou todas as campanhas que ele perde 89 94 98 promovendo e prometendo uma reforma agrária na mra olha aqui essa caneta Se eu ganhar as eleição a primeira coisa
que eu vou fazer eu vou assinar a reforma agrária com essa caneta entendeu então havia um sentimento que agora vai o grande problema é que o Estado tem um dono e essa Elite que controla o estado brasileiro é uma elite l fund áa é a mesma Elite do império depois do império república e ela continuou você vê a bancada ruralista maioria Quando um técnico do governo vai para uma fazenda para saber se ela é produtiva ou improdutiva ele tem que avaliar uma série de índices Esse é o índice de produtividade se os índices Não batem
essa terra é declarada improdutiva então ela pode ir pra reforma agrária então o MST queria um índice mais duro que for fore a ter mais desapropriação de terra e o governo Lula muito pressionado por esses partidos de centro pela bancada ruralista sempre prometeu e nunca atualizou esse índice é no começo do Lula 2 é o momento que cai a ficha do MST e eles percebem que não ia ser aquela reforma agrária na canetada aquela reforma agrária na marra que o Lula tinha prometido e percebe que o Lula não vai fazer não vai cumprir todas as
promessas que tinha feito nas campanhas anteriores agora depois com a Dilma foi uma desgraça E aí eu não boto tanto a culpa nela pessoalmente quando a gente fala Dilma é governo Dilma é as circunstâncias da institucionalidade e a direita foi muito esperta né colocou a culpa da crise capitalista no governo o desemprego culpa do governo e nós também embarcamos nessa falta de reforma culpa do governo e aí vem o principal baque que é a eleição do bolsonaro antes da eleição do bolsonaro ainda tem dois prejuízos políticos bem importantes pro MST que é o impeachment da
Dilma e também a prisão do Lula mas quando você vê governo bolsonaro Por que que não invadiram bastante porque não tem terra para invadia improdutiva ociosa desocupada então o estoque de terras ociosas foi progressivamente caindo o Inc passou a comprar terras para dis subir na reforma agrária a virada da chave foi do governo do fern hen para o Lula os dados são muito claros até o governo Fernando Henrique a maior parte das terras distribuídas eram desapropriadas para fins de reforma agrária a partir do do segundo ano do governo Lula da passagem do primeiro para o
segundo a maior quantidade de terras a terras adquiridas por Escritura pública de compra e venda e distribuídas para a reforma agrária nas últimas três décadas há três modelos que disputam a agricultura brasileira o primeiro modelo é do latifúndio nós chamamos de modelo porque é um modelo Predador é aquele capital que vai lá pra Amazônia pega terra pública que desmata que faz garimpo mas por trás dele não é o latifundiário burro atrasado por trás do modelo do latifúndio Predador tem um grande capital financeiro o segundo modelo é o modelo do agronegócio cantar diverso e prosa Todas
noites na Globo como moderno ele se baseia em grandes fazendas se baseia no monocultivo no uso de semente transgênica e de agrotóxico e de muita máquina então o agrotóxico que é a máquina substitui a mão de obra então é um modelo que agride o meio ambiente porque eles usam veneno e o veneno mata a biodiversidade e eles não desenvolvem agr cultura porque eles desemprega gente o terceiro modelo é o da Agricultura Familiar que a burguesia fala nos meios de comunicação que nós somos atrasado mas é esse modelo de Agricultura Familiar que se baseia em pequenas
unidades de produção que se baseia no trabalho familiar é ele que se dedica a produzir alimentos porque tá na lógica no DNA do camponês primeiro eu vou produzir alimentos paraa minha família e aí vendo ex no mercado agricultor familiar não é sinônimo de assentado agricultor familiar é sinônimo de pequenos agricultores familiares na região sul do nosso país italianos e alemães enfim que vieram pro Brasil se instalaram em em pequenas propriedades compraram A grande maioria comprou esses lotes do governo brasileiro ou receberam dos governos estaduais estão lá produzindo e produzindo cada vez [Música] melhor eu não
quero ser o Coitadinho eu não quero ser o problema social ou ambiental da agricultura eu quero como MST eu sujeito coletivo discutir um novo modelo agrícola Aonde esse novo modelo tem o maior menor tem as divisões que cada um se propõe a fazer nós evoluímos na nossa Concepção na ideia de uma reforma agrária popular e ela tem que ser um programa que atenda a todo o povo brasileiro e não apenas aos que se envolvem no trabalho na terra então a concepção agora que nós temos que é fruto desses 40 anos de experiência nós incluímos a
defesa da natureza a defesa da água a necessidade de você reflorestar plantar árvores nós incluímos a defesa da agroecologia porque se nós nos propomos a produzir alimentos saudáveis como um dos paradigmas um dos objetivos centrais para você produzir alimentos saudáveis precisa agroecologia aforma agrária sempre foi pensado como um processo eh planejado eh você desapropriar as terras selecionar as pessoas treinar os novos agricultores para que fossem os produtores de amanhã as invasões de terra quebraram completamente qualquer racionalidade no processo de reforma agrária a ação violenta do MST a partir de quando ele se tornou invasor de
terras levou gente não qualificada para a luta da terra que era os desempregados urbanos né não eram mais sem terra como antigamente essas pessoas sem qualificação começaram a receber Terra começaram a tomar o lugar de quem talvez merecesse a terra que é o filho de uma agricultor o filho do pequeno agricultor invasão de terra é crime nós não podemos compactuar eu não compactuo com isso eu acho que tem eh maneiras O Incra se atualizou ele há uns anos atrás ele passou a comprar Terra ter uma uma transações comerciais entre produtores e e o Incra Então
eu acho que e chamar atenção invadindo Terra isso para mim é inconcebível nos dias de hoje sempre foi a nossa Constituição diz que a propriedade privada é Sagrada tá lá é um é uma das cláusulas pétreas da nossa Constituição o balanço é positivo né valeu a pena a luta pelo menos 500.000 famílias estão trabalhando produzindo alimentos que poderiam estar numa favela ou qualquer coisa no mundo então a luta valeu a pena eu tive o privilégio de pelas circunstâncias da vida estar lá no início quando nem se imaginava que aquelas ocupações que eu me envolvi lá
no Rio Grande depois resultariam num movimento como esse na luta política essa expressão frustração não é adequada né você se frustra porque o Corinthians perdeu de 5 a 1 né você se frustra porque tava namorando e a namorada te deu um pontapé na bunda isso é frustração no nosso caso é assim é ter a consciência de analisar a luta de classe A correlação de força e perceber que a classe trabalhadora como classe foi derrotada a classe trabalhadora brasileira desde 2014 vem de derrotas em derrotas e evidentemente que sem terra e os Camponeses mais pobre do
interior sofreram junto essa [Música] derrota eu acho que nós temos uma geração emocionalmente ou psicologicamente mais sensível do que a geração passada a geração passada ia preso apanhar da polícia saí com nível de fcio uma geração de hoje só de contar que vai ter uma CPI contra MST já como é que vai ser isso 15 anos eu tomei posse na direção regional do Pontal com 17 na direção Estadual com 20 na direção nacional e eu coordenava o escritório do MST em Brasília com 21 anos é muito difícil hoje eu ter jovens com 20 com 17
ou com 15 que se disponha a fazer essa tarefa com que eu fazia e vários militantes do MST fez a mesma coisa agora o meu tempo era outra lógica era outra pegada então eu vou ter que ter muito mais paciência e saber que eu tenho uma sociedade diferente agora enfrentar um Agri Tec um agria Pop nós temos que construir [Música] maioria rapaz José Bonifácio que que disz para Dom Pedro Ô você quer ver um Brasil grande desenvolvido você tem que fazer três coisas uma você tem que bolir escravidão logo cara segunda você as Universidade terceiro
faz a reforma agrária tá lá no livro de José lorentino escravidão É só ler ess [ __ ] Historiador tá ali a universidade veio Brasil Abolição veio e a reforma enquanto eu tiver vivo e me restar alguns anos eu não vou deixar o la de fundo em paz [Música] k n