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Muito obrigado e um ótimo filme! [Música] [Música] O Rei Leão foi lançado em 1994 e rapidamente aclamado pela crítica e pelo público. O filme foi muito elogiado pela música, pelo enredo e pela animação.
No ano de seu lançamento, foi a maior bilheteira. Os prêmios que mais se destacaram foram o Oscar de Melhor Trilha Sonora Original, o Oscar de Melhor Canção Original e o Globo de Ouro de Melhor Filme da categoria Comédia ou Musical. A jornada de Simba carrega muitos significados que podem iluminar nossas vidas hoje em dia.
Seu caráter atemporal toca em questões humanas profundas e é um dos principais responsáveis pelo sucesso junto ao público de todas as idades. Tudo isso que o Sol toca é o nosso reino. Now I’m pretty sure you’ve seen the original Lion King, but if you haven't been to Broadway, you haven't seen The Lion King.
[Música] [Música] Sejam bem-vindos ao Insight BP! No programa de hoje, falaremos sobre o que podemos aprender com o filme O Rei Leão. É possível aprender muito interpretando narrativas poéticas.
Os gregos, Homero e a Ilíada, por exemplo, foram pioneiros escrevendo narrativas míticas que passavam adiante os valores de sua cultura. Hoje em dia, Hollywood e Disney são exemplos de produtoras que conseguem compor narrativas que atravessam e marcam gerações. As pessoas assistem aos filmes buscando diversão e entretenimento, mas ao assisti-los, entram em contato com os valores transmitidos por essas narrativas.
Isso pode acontecer de forma passiva ou ativa, consciente ou inconsciente. O Rei Leão é um fenômeno infanto-juvenil. Na obra, alguns temas ganham um brilho todo especial, como a liberdade, a responsabilidade, a justiça, a inveja, o ressentimento, a culpa, o amor e a amizade.
O filme é animado e engraçado, mas também pode ser entendido com um olhar novo, mais simbólico e mais profundo, porque também é uma narrativa mítica. Mas antes de continuar, é importante que você curta esse vídeo, porque isso nos ajuda a alcançar mais pessoas. Ative o sininho para não perder novidades, inscreva-se no canal; sempre teremos bons conteúdos por aqui.
Esta reflexão é baseada no ensaio filosófico e conversão de um rei do meu livro A Crise da Cultura e a Ordem do Amor. O Rei Leão narra uma vida típica de um herói em sua estrutura de descida e subida, queda e redenção, fuga e conversão. Em epopeias como a de Odisseu, Eneias e Dante, esse mesmo movimento de ir da profundidade ao topo pode ser visto.
Romances modernos também possuem esse dinamismo, por exemplo, os de Camões, Dostoiévski, Thomas Mann ou Guimarães Rosa, que também imprimiram o movimento de queda e soerguimento em seus personagens inesquecíveis. Na evasão, o que percebemos é alienação, êxodo, abandono de si e abandono dos outros. São os momentos em que o herói foge de suas responsabilidades, abandona a sua missão, e na conversão, o que acontece?
O retorno para casa, a assunção da própria personalidade, a consciência da responsabilidade. Após lutar contra si mesmo, em uma luta interior, o herói decide abraçar sua missão e o desafio de sua jornada. Com Simba não é diferente.
A narrativa de Simba cumpre claramente os princípios de uma narrativa trágica que envolve a reviravolta e o conhecimento. Simba ainda é um pequeno leão, não tem força ou juba, é apenas um príncipe. Seu pai, Mufasa, é majestoso, amoroso e responsável; é o rei que governa o Reino Animal com justiça, ordem e harmonia.
Tudo que você vê faz parte de um delicado equilíbrio. — "Como rei, você tem que entender esse equilíbrio e respeitar todos os animais, desde a formiguinha até o maior dos antílopes. " — "Mas nós não comemos antílopes.
" — "Sim, Simba, mas deixe-me explicar. Quando você morre, seu corpo se torna grama, e o antílope come ela, e assim estamos todos ligados no grande ciclo da vida. " Mufasa respeita o papel de cada espécie na hierarquia dos animais.
Em seu governo, tudo segue luminoso, próspero e feliz. A vida é vida em abundância, a ordem natural é respeitada. Mas o mesmo não se pode dizer de outro reino.
No Cemitério dos Elefantes, os ossos simbolizam a morte e a putrefação; é um reino tenebroso e sombrio. Nele habita o leão Scar e as hienas. As hienas são representadas sempre famintas.
Elas debocham da civilização com suas risadas estridentes. Nelas, podemos perceber a negação da ordem das coisas. Scar é o oposto de Mufasa e forma com ele uma dualidade.
Se o rei de um estado luminoso é o símbolo da ordem, Scar é. . .
O símbolo do Caos, outras dualidades, são luz e treva, retidão e traição, vida e morte. Mufasa é um rei justo, magnânimo, íntegro; gera vida, paz e harmonia. Scar é invejoso, tortuoso e traidor; causa morte, rivalidade e confusão.
Ele busca constantemente uniformizar e massificar a sociedade. Na dualidade desses dois personagens, está simbolicamente representada a dualidade do Estado: o governo pode servir ao povo, buscando o bem comum, ou ser um tirano, buscando apenas o bem do governante. Se aprofundarmos a simbologia para uma interpretação metafísica, vemos o princípio criador Divino e o princípio destruidor diabólico.
Scar é o leão de cabelos negros, ressentido; sua ferida é não ser o rei, mesmo que seja uma posição que não merece ter. "Não de costas para mim, Scar! " ou "não, Mufasa, mas é melhor você não dar as costas para mim.
" Isso é uma ameaça. "Calma, calma, eu não sonharia em desafiar você novamente. " Em um simbolismo mais profundo e metafísico, Scar revela o pecado original: ele deseja o lugar do modelo, no caso, Mufasa.
"O que a gente ia fazer, Mat? " Mufasa, exatamente. Em outras palavras, ele quer ser rei porque seu irmão é rei, ele o imita e quer tomar o lugar dele.
Vemos nesse símbolo o arquétipo do irmão que mata o irmão, o fratricida, assim como o relato de Caim e Abel no Antigo Testamento. Para manter a ordem, há uma condição: não ultrapassar as fronteiras do reino. "Adir, o Cemitério dos Elefantes, onde estão as hienas.
" O ensinamento aqui é claro: a civilização depende das fronteiras, ou seja, das regras políticas, morais e psicológicas que impõem os limites da convivência harmônica. Temos aqui uma clara distinção do que é proibido e permitido. A desordem é deflagrada por Simba.
O Pequeno Príncipe cometeu um ato arrogante e desmedido; ele desdenhou da morte. "Eu rio na cara do perigo! " Fez isso afirmando-se como corajoso e exibindo-se como invencível para sua amiga Nala.
Ele simboliza o adolescente que pretende antecipar o seu reinado, achando-se maduro e autossuficiente; seu caráter ainda não está completamente formado. Ele ainda não está pronto para assumir a sua vocação, sua missão no reino. Simba demonstra não ter autoconhecimento porque não sabe quais são seus limites, os limites de sua própria força.
Sua fala memorável neste momento da narrativa é: "Eu rio na cara do perigo! " Ao mesmo tempo que mostra não conhecer os próprios limites, Simba demonstra não conhecer os limites da civilização. Quando agiu assim, não considerou que a disciplina é a condição da ordem e da liberdade.
E quem sugeriu essa transgressão a Simba? Seu tio Scar, agindo também como tentador e acusador, uma figura tipicamente diabólica. A intenção do tio era eliminar o sobrinho, colocando fim na linhagem real para ficar com o reino do irmão.
Como não deu certo, Scar convence Simba a esperar pelo pai em um desfiladeiro. "Você espera nesta pedra. Vou gostar da surpresa, Simba.
Ela será de matar! " Com a ajuda das hienas, provoca uma demanda de guchu, mamíferos de porte gigantesco, avassaladores. Eles atropelam pai e filho.
O pai, Mufasa, se sacrifica para salvar a vida do filho. Simba é o símbolo de quem dá sua vida por amor. Enquanto Mufasa tentava sobreviver escalando uma rocha, é assassinado por Scar.
Diante da tragédia, Simba se viu acusado pelo tio. Com inteligência, astúcia, frieza e calculismo, Scar incentiva o sobrinho a fugir do reino e nunca mais voltar. Enganado pelo tio, o jovem Simba se sente culpado e foge para o deserto, símbolo de morte e de ausência da sociedade.
Ele vive a crise da cultura e a exclusão do ideal moral que antes dava sentido à sua vida. Desfalecido, foi resgatado por dois personagens dos mais divertidos da Disney: Timão, um suricate, e Pumba, um javali. Eles atraem o jovem leão a uma vida que segue a filosofia "Hakuna Matata," algo como uma vida livre de preocupações.
O foco deles está voltado para os prazeres do dia, "carpe diem"; não se preocupam com o amanhã nem com as responsabilidades da vida adulta. A visão de mundo "Hakuna Matata" é a da ética hedonista; trata-se de uma alegria tão animada quanto superficial e vazia. "Hakuna Matata" canta a felicidade de uma vida leve, sem grandes responsabilidades e sacrifícios.
As delícias da adolescência são celebradas; desejos individuais imediatos são atendidos. O foco é a comida, o sexo e o consumo em geral. Mas uma cena muda tudo e marca a conversão de Simba, o início da mudança do herói decaído.
Os Três Amigos contemplam o céu estrelado, após se fartarem de comida, quando começam a especular sobre a natureza das estrelas. Timão e Pumba têm uma interpretação materialista: imaginam as estrelas apenas como vagalumes ou como gases, projeções dos seus desejos individuais. As culturas não reducionistas, como a moderna, simbolizam as estrelas como a orientação noturna, a luz nas trevas, o caminho a ser seguido.
Elas são usadas para a articulação do tempo e para buscar sentido nos eventos da vida a partir de um plano superior. Para Simba, as estrelas são os reis do passado que contemplo, a continuação de seus reinos no presente. Ele se lembra de seu pai ainda vivo na sua memória subjetiva e também vivo na cultura de seu povo.
Continua viva a memória do rei que legou a imagem da virtude e da responsabilidade ao povo. O amadurecimento moral depende da adequação subjetiva a um critério objetivo. Quando se conquista uma consciência objetiva ao confronto da personalidade, a moral dos heróis do passado que deixaram um modelo na cultura; esses modelos clamam por uma vida superior, por uma superação do próprio ego.
A ausência de ideais objetivos é uma característica de uma cultura em crise. A conversão de Simba continua quando ele salva Timão e Pumba de uma leoa faminta, que depois descobre ser sua velha amiga Nala. Nala é ela quem o chama a assumir sua posição autêntica de rei.
Deseja o renascimento de Simba; ela o incentiva para a vida adulta de responsabilidade perante a família e perante o povo. Simba se vê convocado a agir como seu pai, dar a vida no gesto de doação e responsabilidade. Simba aceita o desafio.
Afinal, tinha acabado de salvar seus dois amigos. O passo seguinte é reconhecer que ele tem um dever a cumprir: deve salvar sua família e seus súditos. Nala, a figura feminina, é a responsável por incitar Simba ao amadurecimento; ela o apresenta à missão da vida adulta, o chamando a uma vida superior de serviço.
Nesse simbolismo, as mulheres ajudam os homens a serem responsáveis e úteis, são movidos pelo amor, já que não querem decepcionar sua amada com quem gostariam de ter uma família. Nala se mostra decepcionada com o herdeiro ao trono. Simba está decadente, é um carnívoro se alimentando de insetos, vive uma vida rebaixada a quem da sua natureza.
Olha, algumas coisas ruins acontecem; não há nada que a gente possa fazer por se preocupar, porque é sua responsabilidade. E tenta contestar, diz que vive sua vida, seus prazeres, sua liberdade. O problema é que essa liberdade não trazia, principalmente quando toma consciência do sofrimento de seu povoado pela tirania de Scar e suas hienas vorazes.
Dependia dele. A conversão de Simba é consumada pelo macaco Rafiki, símbolo da autoridade. O velho sábio o lembra do nome de seu pai e afirma que Mufasa vive nele.
O rito de se embrenhar nas raízes das árvores é a imagem do autoconhecimento, pode ser interpretado também como a descida aos infernos obscuros da consciência. Assim surge uma personalidade que enfrenta a realidade e amadurece no processo de superação dos seus traumas. Simba contempla seu reflexo na água e vê que é o perder o moral de seu pai.
É impactante ver Simba conversando com seu pai nos céus. "Simba, você esqueceu de mim? " "Não, nunca!
" "Você esqueceu quem você é. " "Eu não sou mais quem eu fui. " "Lembre-se de quem você é.
Você é meu filho e o verdadeiro rei. " O amor de Simba por Nala o leva a pensar na vida como sacrifício pelos outros e na doação de amor, não nos seus próprios prazeres vulgares. Simba também pensa em sua mãe e finalmente retoma a pedra do reino.
O final se articula com o início: a cena de abertura de O Rei Leão, com a aurora e a celebração musical de apresentação do novo príncipe, reúne todos os animais; eles caminham rumo ao sol. Podemos ver nisso o símbolo da tomada de consciência, a iluminação da parte escura da alma. Enfim, a humanização do homem pela luz da razão.
Platão, em sua obra-prima República, já defendia que a paz e a estabilidade de um estado dependem da justiça na alma dos governantes. Primeiro, é preciso governar a si mesmo, ter controle dos próprios desejos. No fim, o tirano é um escravo de si mesmo e acaba por escravizar o seu povo.
Simba e Scar evidenciam quão radical pode ser a liberdade humana, arder no mal ou se redimir no bem. Eis a questão: cada um pode escolher qual leão quer ser. O início da luta é no interior da alma; em seu lento processo de amadurecimento, é o amor por Nala, pela mãe, pela memória do pai e pelo povo que infunde coragem em Simba, para que ele se supere e cumpra seu papel no ciclo da vida.
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