Garanta agora os mais novos posters do TinocandoTV na Lolja. É só clicar no primeiro link da descrição. Vamos fazer um pequeno exercício antes deste vídeo começar: Me prova que você existe.
Eu sei, eu sei, parece idiota, é óbvio que você existe, mas se é tão simples… então me prova. Você pode dizer que você existe porque você está respirando e tendo sentimentos enquanto assiste esse vídeo. Tudo bem, isso pode te dar a sensação de que você está vivo mas tudo isso poderia fazer parte de um sonho.
Você pode sentir raiva, amor, medo enquanto sonha inclusive, você poderia facilmente sonhar que está vendo esse vídeo no youtube. Você pode dizer que você existe baseado nos seus sentidos. Se você vê, escuta, fala ou toca… mas quantas vezes os seus sentidos não te enganaram?
E aquela vez que você ouviu a campainha mas não tinha ninguém? Ou que você viu uma pessoa mas era outra? Tá, tá, mas então, onde eu quero chegar com toda essa história?
O ponto é que você não pode provar que você existe na verdade, você não pode provar que nada existe. A única coisa que existe nesse momento é a dúvida. É a tentativa de provar a sua existência.
Logo, se você está duvidando, você está pensando. E é por isso que Descartes chegou na conclusão que “Se eu penso, logo, eu existo”. Você já deve ter ouvido essa frase em diversos momentos da sua vida.
Essa é uma das afirmações mais famosas da história da filosofia. Mas, e se eu te falar que o real significado dela é muito mais profundo do que eu comentei até aqui? Cuidado, já fica o alerta que tem uma grande crise existencial a frente.
Será que se eu penso, logo eu realmente existo? O que Descartes queria dizer com tudo isso e qual o poder de sua filosofia? Hoje, no Filosofando.
Oi, eu sou o Tinôco, já se inscreve no canal e vocês perceberam algo diferente aqui no cenário? An? Bem aqui, ó?
! Os pôsteres do Tinocando TV estão no ar lá na Lolja. Nós temos 3 modelos que eu tenho certeza que você vai gostar.
O primeiro é esse lindo mapa da América do Sul cheio de detalhes com coisas incríveis que vai ficar lindo aí no seu quarto, na sua sala. O segundo é uma referência aos pássaros do Brasil. Tem diversos pássaros: tem arara, tem siriema, tem tucano tem todo pássaro que você pode imaginar!
E o terceiro é uma referência ao abismo e Nietzsche com uma frase dele bonita e uma arte feita por nós. Na verdade, todos esses pôsteres foram feitos pela gente com artistas contratados para fazer sem inteligência artificial. Enfim, se você gostou de qualquer um deles não perde tempo que é uma edição limitada lá na Lolja.
Provavelmente vai se esgotar muito rápido então já vai lá e garanta o seu, é só clicar no primeiro link aqui da descrição. Enfim, René Descartes nasceu em 31 de março de 1596 na vila de La Haye en Touraine hoje renomeada para Descartes em sua homenagem. Logo de cara, sua vida não foi fácil.
Ele perdeu sua mãe com apenas um ano e passou sua infância sendo cuidado por sua avó materna. Desde muito cedo, Descartes apresentou alguns problemas de saúde o que fez com que sua família não fosse muito rígida na sua educação dando espaço para o menino explorar de forma mais livre o mundo da literatura. Esse ambiente deu a René uma perspectiva para refletir sobre o mundo e a vida ao seu redor desenvolvendo uma mente crítica e analítica.
Alguns anos se passaram e René ingressou na Royal Henry-Le-Grand um dos centros educacionais mais prestigiados da França isso daria a ele uma perspectiva de como a vida é bela e como a educação é maravilhosa… pena que ele odiou! Descartes, logo de cara percebeu que o sistema de ensino tradicional era completamente limitado. Ele se sentia cada vez mais frustrado com a incapacidade desse modelo de responder às perguntas básicas sobre a natureza o universo e nossa existência.
Ao invés de encontrar respostas nas escolas ele acabou se vendo envolto de ainda mais dúvidas. Segundo suas próprias palavras: “[. .
. ] logo que terminei esse curso de estudos [. .
. ] me achava envolvido em tantas dúvidas e erros que me parecia não haver obtido outro proveito [. .
. ] senão o de ter descoberto cada vez mais a minha ignorância”. Ele via como muitas vezes as escolas estavam apenas tentando colocar na sua cabeça um método ultrapassado e impreciso.
Eles não entendiam que cada um tinha sua forma de aprender e ver o mundo. Com tudo isso, Descartes percebeu que a busca pelo conhecimento verdadeiro exigia uma ruptura com as tradições acadêmicas da época. René simplesmente se recusou a se apegar a textos antigos principalmente os de influência escolástica e buscou criar uma metodologia própria fundamentada na razão.
Assim, ele lançou o “Discurso sobre o método” onde apresentou seu chamado método cartesiano esse nome “cartesiano” vem de Descartes que quando foi traduzido para o latim virou Cartesius por isso cartesiano, Cartesius, dá pra entender. Essa corrente de pensamento defendia a ideia de que a razão era a única fonte confiável pro conhecimento humano. Isso era algo completamente impensável e, de certo ponto, até uma heresia para a época.
Como assim você quer pensar sozinho sendo que tem um monte de livro aqui dizendo tudo isso? Você tá querendo ir pra fogueira, papai? Enfim, o ponto é que, independente de tudo isso esse método mudou para sempre não somente a filosofia como também todo o mundo moderno.
Esse método possui 4 passos simples. O primeiro é a evidência. Que é basicamente a aparência daquilo que vamos estudar.
Essa é uma parte que pode nos enganar facilmente porque é apenas o que o nosso objeto de estudo parece ser não o que ele é de verdade. Por isso, analisamos esse objeto e precisamos recusar toda ideia que pareça equivocada e que possa atrapalhar nosso processo de conhecimento. Esse passo é basicamente aqueles vídeos que você fica vendo no TikTok se aquilo é um bolo ou não é.
Aquilo pode parecer uma maçã mas eu tenho quase certeza que é bolo esse bolo não me engana não! Enfim, a evidência é aquilo que é mostrado para nós. É aquilo que nós compreendemos apenas observando o objeto de estudo.
E é o que pode ser extraído de verdadeiro desse objeto. O segundo passo é a divisão que consiste basicamente em dividir o objeto em várias partes e estudar cada uma delas separadamente. É como se você pegasse a maçã que parece bolo picasse ela em pedaços para conseguir verificar se cada pedaço é bolo ou não é bolo.
Dessa forma, ao dividir o objeto eu consigo resolver as partes mais simples e depois partir para as mais complexas. O terceiro passo é a síntese ou seja, pegar as informações que você adquiriu e ordená-la. Esse pedaço aqui parece maçã.
Esse aqui parece bolo. E esse aqui parece um bolo de maçã. Então você ordena eles, estuda cada um de acordo com a dificuldade e compreende a escala que leva ao problema.
E o quarto passo é a enumeração onde você basicamente revisa o que você viu para ter certeza que você não deixou passar nada. O grande objetivo de Descartes com esse método é justamente chegar no conhecimento verdadeiro. Ele acreditava que a partir dessa análise seria possível chegar a um conhecimento que tem bases tão sólidas e seguras que jamais poderia ser questionado.
O grande ponto é que em sua época o ceticismo estava voltando com força ou seja, cada vez mais as pessoas estavam duvidando da capacidade da ciência e até da religião de “resolver” os problemas do mundo. Só que Descartes não achava que a melhor forma de fazer isso seria sendo cético e questionando tudo. Ele queria mostrar que tudo levava ao conhecimento verdadeiro.
Que mesmo duvidando você ainda chegava na certeza. Só que óbvio que Descartes não aplicaria esse método apenas para diferenciar maçãs de bolos ele queria algo mais complexo e resolveu que seu objeto de estudo deveria ser Deus. Ele entendia que a ideia de um Deus perfeito verdadeiro e infinito não poderia ter sido criada por uma mente imperfeita, falsa e finita.
Para ele, a presença dessa ideia em nossas cabeças só poderia ter sido colocada pelo próprio Deus. E essa conclusão era extremamente necessária para a aplicação do seu método. Para Descartes, um Deus perfeito e benevolente jamais permitiria que o ser humano fosse enganado pela sua própria razão.
Dessa forma, a existência de Deus servia como um pilar para validar o uso da lógica e para assegurar que a busca pelas verdades universais não seria uma ilusão. Com essa base divina, Descartes pôde avançar em suas investigações filosóficas ligando a certeza de Deus à possibilidade de um conhecimento racional seguro e universal. Assim, Descartes começou a colocar seu método em prática mas logo de cara, ele se deparou com um problema fundamental: será que é possível ele encontrar uma verdade inquestionável?
Como ele poderia encontrar uma verdade tão evidente que não pudesse ser questionada? Qual seria o ponto de partida confiável o suficiente para que ele pudesse alcançar o conhecimento verdadeiro? Para responder a essas perguntas Descartes desenvolveu o chamado método da dúvida hiperbólica uma abordagem radical onde se suspende todo juízo sobre o que é verdadeiro ou falso questionando cada ideia antes de aceitá-la.
Falando de uma forma mais simples para você que é burro entender ele basicamente está questionando tudo não importa o que é, ele só vai lá e questiona. Descartes aplicou esse método para testar todas as suas crenças eliminando aquelas que pudessem ser questionadas até chegar em algo absolutamente indubitável ou seja, impossível de duvidar. E é justamente aqui, que ele chegou na conclusão que todo mundo conhece.
“Penso, logo existo” talvez seja a frase mais conhecida de toda a filosofia mas o seu significado real é pouquíssimo falado. No meio filosófico, muitos especialistas acreditam que a tradução da frase original não consegue capturar exatamente o que Descartes queria dizer com isso. Por isso a gente vai trabalhar com ela em sua versão original em latim e vamos se aprofundar um pouco mais no pensamento de René.
A gente sabe que ele era um grande racionalista. Seu objetivo era identificar verdades absolutas que não dependem da nossa observação porque ele tinha medo que nossos sentidos pudessem enganar as nossas conclusões. Essa busca pela verdade levou ele a escrever “Meditações sobre a Filosofia Primeira” onde ele divide suas ideias em 6 meditações.
Na primeira, Descartes busca uma certeza absoluta questionando a confiabilidade de seus próprios sentidos. Se eles já me enganaram uma vez, eu não posso confiar neles de novo. Quantas vezes você já ouviu sua mãe te chamar mas quando viu não era ninguém?
Quantas vezes você achou que tinha visto algo mas na verdade se enganara? Quantas vezes você não acordou de um pesadelo achando que estava no mundo real? Ele entende que nada nos mostra com clareza que o mundo todo não possa ser simplesmente um sonho uma alucinação ou uma simulação.
Por isso, ele se aprofunda duvidando dos sentidos dizendo que para chegar no conhecimento verdadeiro você não pode confiar totalmente no que você está sentindo. Sobre o sonho, inclusive, ele questiona ainda mais. Se você sonhasse por 12 horas que é um rei e vivesse por 12 horas como um escravo?
Você seria um rei ou um escravo? Depois, Descartes começa a usar a matemática entendendo que mesmo ele estando louco ou sonhando as certezas matemáticas são imutáveis. Só que ele começa a questionar: Se existisse um ser superior ele poderia facilmente ser capaz de manipular nossa mente para viver uma ilusão matemática sem jamais percebermos que estamos sendo enganados.
Isso mostra como Descartes não era seletivo em suas dúvidas ele questionava tudo no geral indo desde um extremo questionando os nossos sentimentos até o outro extremo questionando a nossa capacidade lógica. Só que o ponto é que junto dessa dúvida incessante nasce também um problema fundamental: em que a gente pode confiar? Existe uma verdade que esteja além dessas ilusões?
Com esse pensamento Descartes começa a questionar até mesmo sua própria razão chamada de cogito em latim. Esse “cogito” fala sobre a capacidade da mente humana de pensar e raciocinar. No entanto, quando ele reflete sobre essa dúvida ele percebe algo crucial: a própria ação de duvidar é um tipo de pensamento e o pensamento só pode existir em uma mente.
Assim, mesmo que tudo seja uma ilusão o ato de duvidar prova a existência de quem duvida. Se eu duvido, estou pensando. Se estou pensando, eu existo como mente pensante.
Se eu penso, logo eu existo. Assim, Descartes chega na conclusão mais importante da filosofia a conclusão de que eu existo. Mesmo se um ser superior estivesse tentando me enganar com esse mundo de ilusões mesmo assim, ainda é necessário a existência de alguém para ser enganado.
Tudo parece maravilhoso, eu existo! Mas existem alguns problemas. O primeiro é que tudo isso prova a minha existência mas não prova a existência do mundo exterior.
O segundo, é que algumas dúvidas começaram a surgir. Anos depois, os filósofos começaram a perceber o papel fundamental que a memória tem em toda essa história. É ela que nos fornece continuidade que nos permite criarmos e reconhecermos nossa própria identidade.
Sem sua memória você não teria a menor ideia de quem é você. Você não saberia voltar para casa não reconheceria seus pais, seus amigos não teria ideia de onde você está nem de quem você é. Se o pensamento é a prova imediata da existência a memória é o que sustenta essa existência ao longo do tempo conectando nossos pensamentos passados e presentes em uma linha coerente.
Sem a memória, nossa existência se limitaria ao instante em que pensamos tornando a ideia de um "eu" contínuo impossível. Isso sugere que, além de "penso, logo existo" poderíamos dizer: "recordo, logo continuo a existir”. Essa perspectiva se alinha à teoria de Descartes quando consideramos que o “Penso”, ou Cogito não é uma verdade atemporal mas uma experiência vivida no momento do pensamento.
Isso porque, a tradução da frase , "Penso, logo existo" pode dar a impressão de uma verdade atemporal ou seja, que o fato de eu ter pensado em algum momento prova a minha existência para todo sempre. No entanto, o filósofo inglês John Cottingham, por exemplo argumenta que há uma diferença fundamental entre certeza e verdade de modo que, embora Descartes consiga afirmar com absoluta certeza e sem espaço para dúvida que “Penso, logo existo” isso não significa que esta seja uma verdade universal e absoluta válida para todos os contextos. A certeza desse raciocínio depende do ato de pensar no momento presente.
E se eu parar de pensar? Eu ainda vou existir? E se minha memória acabar?
Isso acontece porque, apenas lembrar que em algum momento eu pensei não é suficiente para provar minha existência visto que a memória humana também é falha e pode nos enganar. Por isso Cottingham argumenta que a tradução mais coerente para o pensamento de Descartes deveria ser "Estou pensando, logo existo" sugerindo que nós só podemos confirmar que existimos no exato momento em que estamos pensando sobre isso. E aqui nós entramos em um dos principais contra-argumentos à filosofia de Descartes: a ideia do "eu" pode ser uma ilusão.
Descartes parte do pressuposto de que, quando nós duvidamos a única coisa indiscutível é que o “Eu” existe. É o pensador que pensa. Só que assim, agora eu tô sentindo o poder da filosofia passando pelas minhas veias porque eu vou questionar a ideia do “Eu”.
Quando ele faz essa conclusão Descartes assume a existência do “Eu” como um papel central e constante. A base de todo o nosso pensamento. O problema é que se a gente vai um pouco mais a fundo nessa questão nós começamos a perceber que o que ele chama de “Eu” não é algo exatamente fixo e independente mas sim uma construção do pensamento.
O “Eu” é uma narrativa criada para dar sentido às nossas experiências. O que eu quero dizer com isso é que pode ser que o “Eu” não seja a origem dos nossos pensamentos mas sim, um produto deles. Pensa, por exemplo, que sua mente é um grande teatro onde os pensamentos e sentimentos são como atores que entram e saem de cena e o “eu” seria o diretor que coordena tudo isso.
Agora pensa: E se não tiver esse diretor? E se o que nós chamamos de “Eu” for apenas mais um ator desse grande teatro? Esse conceito, inclusive, está ligado ao budismo que há séculos argumenta que o “Eu” não existe como uma identidade fixa.
O que nós chamamos de “Eu” para os budistas é apenas uma construção mental formada por corpo sensações, percepções, pensamentos e consciência. O que nós chamamos de “Eu” seria apenas uma forma de descrever esse conglomerado de coisas. O nirvana, por exemplo, que é o objetivo final do budismo é alcançado somente quando essa ilusão do “Eu” é quebrada.
Quando nós nos desapegamos por completo a ideia do “Eu” o indivíduo finalmente cessa o sofrimento. Nesse sentido, a ideia cartesiana de um "eu pensante" pode ser vista como um obstáculo à compreensão mais profunda da realidade já que ela reafirma a separação entre o "Eu" e o mundo enquanto o budismo propõe que essa dualidade é ilusória. Não existe divisão entre o que está aqui dentro e o que está aqui fora.
Tudo isso faz parte do mesmo plano, do mesmo mundo. Portanto, o "Cogito, ergo sum", ou o “Penso, logo existo” embora seja marcante, parece reafirmar uma concepção de si mesmo que a filosofia milenar budista já havia identificado como uma fonte de ignorância e sofrimento. Independente disso, René Descartes se tornou, sem sombra de dúvidas um dos pensadores mais importantes da história da Filosofia Ocidental e, por isso, ele é lembrado como o “Pai da filosofia moderna”.
Suas ideias e seu pensamento abriram portas para a compreensão de um mundo até então não acessado pelo ocidente. Descartes mudou a forma como nós vivemos justamente por colocar um papel central na dúvida. Quando ele questiona tudo e todos nós deixamos de lado um egocentrismo de que existe algo certo e inquestionável.
Tudo o que você acredita pode ser visto com outros olhos basta você dar uma chance para a verdade. Bom, esse vídeo eu espero que você tenha gostado e eu não me esqueci, vim deixar aqui no final do vídeo um desconto pra você usar lá na Lolja. O cupom é esse daqui você vai poder garantir esses pôsteres incríveis do Tinocando TV.
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