Unesp em Pauta | A restauração de bens culturais arquitetônicos

o Olá sejam bem-vindos ao né sem pauta e nesta Temporada nós conversamos sobre património edificado nossos convidados participaram do 2º Congresso Internacional de reabilitação do património arquitetónico edificado realizado na Unesp em Bauru Nossa convidada de hoje é a professora da faculdade de arquitetura e urbanismo da Universidade de São Paulo Beatriz que o Professora Muito obrigada por seu participação Eu que agradeço a oportunidade de poder conversar com vocês nessa dimensão de pensar A Conservação a preservação de um património importante você falar em restauração e a senhora estudiosos dessa questão da história da Restauração Como se fazer

esse um bom restaurante outra ligação era comentasse sobre isso pra gente é muito importante para restaurar conhecer um pouco a história do desdobramento do campo do restauro ao longo dos séculos porque isso nos ajuda a entender o porquê de chegarmos a determinadas premissas nos dias de hoje em diretrizes é muito importante conhecer a história para para fundamentar uma boa restauração nos dias de hoje por essa é uma história longa é uma história que de uma maneira mais sistemática ela aparece no século 18 mas já proposições o alguns casos que aparecem Desde a antiguidade clássica no

Renascimento é um processo que se acelera e a partir do século 18 e se acelera e se consolida ainda mais e essa história que aplica também à questão das técnicas professora que os arquitetos Engenheiros e outros profissionais vão se apropriar para fazer restauração de um bem que deve ser patrimoniado sim a restauração sempre associou a questão da teoria e da prática os preceitos teóricos experimentados na prática prática alimentando A reflexão teórica tanto que nunca houve uma única linha de restauro em nenhum momento sempre Houve várias linhas e e 11 e entre elas contrapondo teoria e

prática e os resultados das experiências Professor exemplo ficar rapidamente para quem de repente não entendi até a curiosidade de entender Quais são as linhas que prevalecem existido de fazer um restauro alguns exemplos no Brasil que já foram aplicadas as minhas que prevalecem nos dias de hoje é difícil enxergar uma por exemplo no Panorama brasileiro existem alguns casos como na Itália por exemplo na França em que isso está um pouco mais consolidadas no Brasil acaba acontecendo um pouco de tudo aí é ruim não é ruim mas existem alguns extremos que extrapola um pouco que a restauração

de fato como entendida no campo disciplinar nos dias de hoje por exemplo uma intervenção que foi muito bem-sucedida na cidade de São Paulo eu trabalho especificamente com o património Industrial é o Sesc fábrica Pompéia não é que a gente não é uma unidade uma intervenção que deu muitos bons resultados e É sim uma releitura crítica de uma linha de pensamento italiana do chamado restauro crítico que resultou na na carta de Veneza é uma reinterpretação para aquela realidade para o caso brasileiro de um de um tipo de pensamento sobre o restauro que procura respeitar as várias

fases da história respeita ao bem Como como sobreviveu até os dias de hoje com suas transformações E propõe o novo uso prefere pensando em fazer esse bom restaurante se aprende onde é possível fazer essa aprendizado O que é no nível ideal de aliar essa teoria essa prática eu acho que nós começamos no restauro nas escolas de arquitetura pensando no restaurante te Tonico claro que existem restauros específicos para bens móveis e bens e que varia muito de acordo com o material de que é feito o bem mas para o restaurante te Tonico essencial é Se formar

bem arquitetura a partir da de uma formação só a prefeitura é começar aprofundar e trabalhar com as questões mais propriamente de restauro Porque você só consegue fazer um bom restauro fazendo bons projetos e conhecendo Story conhecendo questões técnicas relacionadas a materialidade da obra o corpo da obra e como ele se transforma ao longo do tempo as nossas escolas de arquitetura como a senhora vem citou elas estão formando esses profissionais pensando nessa Dimensão em garantir essa identidade vamos assim dizer desses patrimônios estão tentando é um para nós é um processo relativamente recente a que se torna

de fato obrigatório a partir do final dos anos 1990 mas que é incorporado na efetivamente muitas escolas só a partir de 2005/2006 então é um processo aqui para nós e ainda recente e eu acho que muitas escolas estão avançando muito nesse sentido de tentar articular uma formação teórica uma formação prática o perfil da escola em alguns casos é mais voltado para o projeto em si em outros tem um recorte mais mais teórico com meu caso da minha escola por exemplo que por enquanto a ênfase está mais a teoria e precisa fazer esse salto para o

projeto e para as questão da materialidade da obra e as escolas estão nesse sentido estão propondo Novas Novas posturas novas tentativas de incorporais e conteúdo o currículo de uma maneira mais orgânica na formação do arquiteto Mas é uma formação que por ser exigir conhecimento de muitas coisas é uma formação que eu acho que amadurecem mais na pós graduação existem alguns tipos acadêmicas também nas pesquisas acadêmicas em cursos de especialização como por exemplo fazer mestrados profissionais e especialização na como tem na Federal da Bahia como treinar Federal de Pernambuco ou na Católica de Santos por exemplo

são cursos que procuram aprofundar mais determinadas questões no âmbito da pós-graduação O que é onde eu acredito que seja o fórum privilegiado para aprofundar variados temas na USP na faculdade de arquitetura e urbanismo da USP por exemplo esse aprofundamento se dá mais na reflexão teórico-prática principalmente em mestrados mestrados acadêmicos nessa dimensão do próprio patrimônio em si e da necessidade de se estabelecer novas possibilidades de estudo como se coloca principalmente em relação a secção do restauro academia ela tem aberto e possibilitado estimulado a divulgação Científica de trabalhos como esses o próprio congresso realizado aqui em Bauru

e Reabilitação desse patrimônio arquitetônico edificado tem trazer essas reflexões e estimular práticas mas que às vezes pode ter esse descompasso ainda mais a cada vez mais estimula a sua opinião eu vejo nesses últimos anos aumentar muito interesse o número de encontros científicos de reunião científica reuniões científicas sobre esse tema tem um ah e tem ocorrido em vários lugares não tá mais concentrado unicamente em capitais na muito sério reicho Salvador que o São Paulo Recife hoje em dia nos vemos aparecer em várias outras localidades o interesse que está se multiplicando e que dá para ver também

pelo número de trabalho de graduação que tem se voltado por tema ou seja os jovens formandos estão cada vez mais se interessando pela temática e o número de trabalho de mestrados e doutorados que que estão se dedicando ao tema é crescente ordem decrescente acadêmico por uma questão do também como que o mercado de trabalho pode absorver esses jovens que estão aí anciosos na ânsia se pesquisar essas questões e os profissionais também que estão saindo dessa dessa Universidade que ou desse dessa pós-graduação que passaram por esse tipo de debate por esse tipo de reflexão Eu acho

que o mercado também está se abrindo mais a esses profissionais porque querendo ou não o número de bem pro já estão aumentando cada vez mais a nossa concepção de patrimônio histórico que antes era das grandes obras isoladas as obras grandiosas extremamente significativas e consideradas importantes hoje em dia se volta para um conjunto muito mais extenso de obras que com o tempo que mesmo dessas que com o tempo adquiriram a significação cultural então nós temos um número muito grande de obras tombadas um áreas envoltórias de bens tombados cada que são extensas é um mercado que está

cada vez mais absorvendo profissionais que trabalham.de fato com esses bens que tem informação e sabem trabalhar enfrentar os desafios que colocam os bens culturais na atualidade então é uma relação promissora esse diálogo esse intercâmbio entre essas pesquisas científicas e esse mercado de trabalho na área da preservação do patrimônio e o eu considero que sim comparando com 15 20 anos atrás acho que o número de formandos que que já o seu trabalho de graduação nessa área e o número de formados que nos dias de hoje trabalho relacionados essa temática aumentou muito legal queria agradecer a sua

participação que a gente possa cada vez mais ter jovens e pesquisadores interessados nessa temática promovendo cada vez mais reflexões encontros como esse Muito obrigado Eu que agradeço o honesta em Pauta fica por aqui acompanhe essa entrevista sobre patrimônio arquitetônico na programação da TV Unesp em nosso site obrigada pela companhia e até mais é