[Música] [Música] Mar, talk com ele, Goiano, independente de C Center, e que hoje é dono de um ecossistema bilionário. Pablo [Música]. Aí sim, agora nós vamos chamar alguém aqui que é o problema. E aí, gente, esse "M" aqui não é de Marsal, é de mudança. É isso que nós estamos fazendo nesse país. Eu acredito que essa entrevista... já fiz dezenas... essa entrevista talvez vai ficar marcada como uma grande aula, mas só para levantar a expectativa. Talvez seja um dos caras que mais transformaram meu jeito de pensar. Alguém que vi de baixo, alguém que é
provocativo, alguém que pensa, alguém que é ousado. E esse cara é alguém que ficava com o sovaco pendurado no ônibus do Rio de Janeiro. Foi um cara mesmo batalhador, cara que eu tenho amizade, um cara que eu tenho um respeito assim, absurdo. Ele que o sobrenome é um sobrenome qualquer, é um Silva, mas esse é o Flávio. Flávio Augusto da Silva, salva de palmas para esse [Aplausos] cara. Seja bem-vindo! Olha o homem! Bom, vamos ao seu [Música] lugar! Aí sim, que espetáculo, hein? Que beleza! Flávio Augusto da Silva, o homem que veio da periferia, foi
para os Estados Unidos e construiu um estádio de futebol sem jogar bola. Tem coisas que você tem que saber sobre Flávio Augusto e eu vou apresentar. Flávio começou vendendo curso de inglês, não falava inglês. Flávio, brasileiro, que teve o primeiro time de futebol nos Estados Unidos, sendo brasileiro, fez a maior transação do futebol brasileiro nos Estados Unidos e continua até hoje sem saber jogar futebol. Tem base ou não, tá aqui um código: você não precisa saber fazer o negócio, precisa contratar quem faz. Foi lá, contratou o Kaká e tudo mais. Para mim, é uma honra
estar com você aqui, alguém que eu tenho como um conselheiro, um amigo. Alguém que algumas vezes eu falo para algumas pessoas que andam comigo: "Vai lá, fala com o Flávio", ou então: "Pera aí, deixa eu te perguntar, o que você acha, Flávio?" Um cara que ajudou a transformar minha mente. Aí, mais uma vez, uma salva de palmas! Isso! Obrigado. Obrigado, Car. Quem é você, Flávio, para essas pessoas? Seja muito bem-vindo! Obrigado, Paulo! Prazer estar aqui, prazer estar com essa turma animada. Eu costumo dizer que eu sou... eu gosto de... enfim, eu tenho 52 anos, então,
ano que vem eu completo 30 anos que eu empreendo. 30 anos empreendendo, né, desde quando eu fundei a minha primeira empresa. Foi a Yap, que completa 30 anos no ano que vem. Então, nesses 30 anos, a gente passa por várias fases, e nessas fases que a gente vai passando, a gente também vai se transformando. Sim, então a gente precisa ter uma identidade muito bem definida, porque você pode, em algum momento, esquecer quem é você, quem é a sua... como é que você se define. Então, essa é a sua pergunta: eu preciso defini-la no tempo. Eu
procuro sempre manter... eu sou aquele mesmo garoto da periferia que andava de ônibus cheio, que se apaixonou pela Luciana e que foi trabalhar vendendo curso de inglês em telefone público e que sonhava ter uma vida melhor, sonhava melhorar de vida. Então, aquele moleque é a minha referência de onde eu não quero, jamais, sair. Eu quero sempre ser aquele garoto, ter a fome que aquele garoto tem, ter a força que ele precisou ter para poder superar tudo que ele superou. Então, ele é minha referência. Então, esse é o Flávio Augusto. Flávio Augusto da Silva andava no
ônibus. Muito bom! Qual é o maior desafio do Flávio hoje? O cara que venceu tudo, que colocou a mão, prosperou... aquilo que parecia que estava dando errado. Até as histórias, às vezes, que você... ah, que quando você perdeu o dinheiro na bolsa... Aham! Você contou aquilo para mim. Aí eu, toda vez, alguém diz: "Não, vamos colocar mais dinheiro na bolsa." Cara, não! O Flávio já perdeu lá, e eu tô na minha aqui. Eu acho muito massa, assim. Tem coisas, né, que eu ouvi em mentoria sua. Tem uma coisa que eu não tenho coragem de contar
para o público, inclusive isso aqui tá transmitindo no SBT. Não tem como eu falar o que eu ouvi do Flávio no elevador. A maior decepção que eu já tive na minha vida com um cara inteligente. Eu perguntei o livro que ele estava lendo. A resposta vocês não vão poder saber o que ele falou. Se ele quiser falar, ele fala. Eu acho que vocês não podem saber. Não, eu posso falar? Não tem problema. Não tem problema! Não é aquilo que a gente falou ali, pode perguntar o que você quiser, não tem problema. Mas eu vou te
dizer: eu não sou uma pessoa que absorve conhecimento através de leitura de livro. Não é o meu principal canal de absorção de conhecimento, apesar de eu ser dono de uma editora também, inclusive de ser escritor de livros que venderam milhões de cópias. Então, eu diria que a minha maneira... eu, Flávio, acho que é importante cada pessoa se conhecer. A minha maneira de absorver conhecimento não é através de um download linear, digamos assim. Eu sou... esse aqui, daqui a pouco eu pego um outro, pego um outro, aí conecto isso com aquilo. Então eu sou muito multiplataforma,
digamos assim. Eu posso ler alguma coisa, eu até leio bastante, mas eu posso ler alguma coisa, mas eu vou assistir um vídeo, mas eu vou conversar com alguma pessoa... enfim, eu sou uma pessoa mais multiplataforma. Então, não sou uma pessoa que tem um hábito de sentar para ler um livro do início ao fim. Não é a maneira que eu absorvo conhecimento, né? Então, eu... para ter realizado... O que eu realizei crescido, enfim, construído o que eu construí. Eu precisei aprender muita coisa, mas meu canal de aprendizado foi meio multiplataforma. Depois que você tem muito repertório
também, né? Muita experiência, muito calejamento. Não é a busca igual de uma pessoa que tá começando agora, que realmente tem que introjetar conhecimento; ela tem que pegar o fracasso dos outros através da leitura, e tudo, né? O choque foi o seguinte: mas que leitura é um canal, né? Sim, é um canal. Tem vários canais, e ouvir hoje, começar sua história de trás pra frente com a história do Flávio ou de qualquer pessoa, vai fazer você ter 100% de certeza de que você não vai conseguir. Porque eu ouvi isso de um preguiçoso. A Marinha, né, tava
lá no estádio de futebol dele, na mentoria dele, e aí eu tô no elevador, eu olho e digo: "Flávio, que livro você tá lendo?" Aquela coisa, em 2020, foi isso. Fevereiro, eu acho, ou foi janeiro. Aí eu: "Flávio, que livro que você tá lendo?" Aí eu falei: "Ele vai falar algum livro, eu vou anotar e vou comer esse livro com farinha." Aí ele: "Não tô lendo livro nenhum agora." Falei: "Bacana." Aí ele foi e me falou aquilo que me marcou. Eu não sei se você lembra a fala. Você falou assim: "A gente agora é da
turma que escreve. A gente é da turma agora que faz isso." Então, já percorreu um caminho. Aí eu saí de lá. Olha a decisão que eu tomei: não vou ler mais, não estragar mais. Essa não era a intenção, né? Falar isso. Minha mãe falava assim: "O que não presta, aprende fácil, né? E propaga rápido." Só que aí eu saí de lá, e isso me deu um negócio na minha cabeça. Por quê? Porque até aquela data eu lia 50, 40 livros no ano, assim. Mas eu falei: "Cara, faz sentido." Hoje, eu tenho publicado 67 livros, tenho
editora também, e eu percebi o seguinte: tem que ler muito para parar de ler do jeito que você acha que deveria ler. Você tem que ler muito para introjetar e transbordar esse conhecimento. Não é só parar de ler. A pessoa ouvir um negócio desse, o preguiçoso: "Uhum." É por isso, então, é porque eu tenho que parar de ler? Não, não é sobre o parar, é sobre o transbordar. A gente não tá parando de fazer, a gente tá pondo isso pra frente. Agora, nunca pare de ler um artigo, nunca pare de ler um negócio, até o
próprio livro. Mas não tá naquela ca. Mais isso mexeu muito comigo. Eu quero te agradecer, porque nenhuma outra pessoa eu vi falando nisso, e mexeu comigo, porque eu investi um tempo, sendo que eu já tava com a certa energia que eu poderia soltar, entende? "Uhum." E dali pra frente, fala. Eu acho que eu tinha três livros até aquela data. Aí eu entendi, falei: "Poxa, bastante. Eu vou viver experiência. Eu vou entrar nesses ambientes." E isso, eu quero te agradecer. Pode ser mal interpretado pelo preguiçoso, mas você não aprende muito realizando. Por exemplo, e o conjunto
de realizar e... Puxa, agora eu preciso dessa informação, buscar ler aquilo que você tá realizando, assistir a um vídeo daquilo que você tá realizando, conversar com alguém daquilo que você tá realizando, aí realizar, errar, acertar. Aí errou, vai de novo. Ou seja, acho que quando você tá praticando, você está aprendendo. Também é uma maneira boa de você aprender, enquanto você pratica, enquanto você está realizando alguma coisa. E aí a gente, às vezes, percebe que as pessoas invertem isso quando elas ficam obesas cerebral. Não é? Ou seja, elas só botam pra dentro, pra dentro, e não
realizam nada, não praticam nada, não erram nada, mas vão botando informação, informação pra dentro, vão criando ali um acúmulo de informação no cérebro, né? Com base nisso e com aquilo que a gente gosta de fazer hoje, que é tratar alguns empresários e dar acesso pra esses empresários, eu criei um modelo de escola nova. E esse modelo de escola eu peguei exatamente o que as pessoas pagam muito caro pra nós, pra aprender hoje, tipo network. As crianças estão aprendendo desde pequenas, empreendedorismo desde pequenas, todas essas coisas. Inclusive, vai ter cinema na escola, não é? De ele
assistir, de ele fazer cinema. Aí você fala: "Mas pra quê?" São habilidades que a gente não tem na escola e que a gente pode fazer o que quiser na vida. Se você aprender cinema, não para ser cineasta, mas para você ser um crítico, os seus negócios teriam um design melhor, os frames seriam melhores, a coloração, os seus pensamentos, só por causa do cinema. O que acontece? Essa qualidade de eu ouvir uma pessoa do nível de experiência do Flávio. O Flávio tem uma curiosidade: você sabe que eu gosto tanto de você que eu comprei uma casa
do lado da sua? Você nem sabe, ou sabe? Atrás da sua, aonde? Lá onde você mora, lá no meu país. Aqui? Não. Lá? Olha pra você ver. Lá também que eu tô falando. Você tá me perseguindo? Não, você me perseguiu aqui, que você veio pra cá. Verdade, é verdade, é verdade. Nós estamos bem pertinho, então, no condomínio de lá. Esse aí é novidade, acabei de contar isso agora. A casa que você mora é uma casona, grandona, a minha casa é atrás. Uhum. No lago, sei, sei, sei. Atrás, sim, falando em código aqui, né? Cara, eu
não comprei a casa porque ela tá do lado da sua. Eu tô achando que foi um bom negócio, então tá bom. Ela tem o melhor terreno. Aí eu saí e a cara falou: "O que você vê demais aqui?" Eu falei: "Não." Tem vizinho nenhum, nem na frente, nem no lado, nem aqui. Mas aqui, vem cá, deixa eu te mostrar. O Flávio é aqui, a distância da casa do Flávio é daqui, ali na parede. E aí eu falei: "Ali tá a frequência, a frequência do Flávio". E é muito massa! Você visita o cara igual o Flávio.
Um dia, ele tava lá numa reunião no telefone, eu passo de Ferrari com a Carol. E aí ele, ou eu, ou aí ele: "Ô, vamos marcar que eu vou te buscar na sua casa e nós vamos pra churrascaria". Aí a gente troca ideia. Ele foi de Uber, ele pagou a conta, ele é muito gentil, esse cara. Mas engraçado, tem uma coisa, Flávio, que eu lembro de você que eu fico um pouco chateado. "É mesmo? Então, vamos nos abrir aqui publicamente." Vamos lá! Eu, com contato em comum, eu descobri o telefone do Flávio. "Ih, já sei
o que você vai falar." Aí eu chamei o Flávio. Flávio, vi a mensagem, não respondia. Mês um, mas você acha que eu via, né? Seu celular falava que você via. Mês dois, aí eu mandava um negócio. Mês três, cinco, oito, dez, um ano, nunca respondeu. Aí beleza, hora ele vai responder, del. Aí eu comprei uma mentoria, fui na mentoria dele lá nos Estados Unidos, estou no estádio de futebol, só vinte mentorados ali reunidos. Aí ele fala num treininho, daqui a pouco, e ele fala para todo mundo assim: "Eu e o Marcel, a gente fala, né?
A gente já fala no WhatsApp." "Né? Como assim a gente fala?" Mas eu achei ele, eu achei ele um rapaz muito perseverante; aquilo ali contou muito ponto. Mação! E aí o negócio engraçado: eu vou dar um código para vocês aqui que apavora qualquer famoso. Ele não respondia, não respondia, não respondia. Ele só respondeu uma vez. Veio uma ideia na minha cabeça, tinha um carinha fortinho igual ele, ele tava mais fortinho, pra não falar gordinho. Eu mandei uma foto e falei: "Vi esse cara e lembrei de você." Você lembra disso? "Não lembro, depois você pega lá.
Essas coisas eu esqueço, Rafa." Entendeu? Aí ele respondeu assim na hora, e eu falei: "Achei o código para falar com esse pô." Mas sabe o que que é interessante? Eu gosto desse exemplo. Eu quero te perguntar sobre isso. Não adianta você forçar barra com a pessoa que você não tá na frequência. E ele foi um marco para mim, porque ele ficou um ano sem responder, nunca falou nada. Eu acho que foram dois anos. "Foi você, virou humorista agora?" "Caramba, não, não tô, é humorista." Mas é sério, eu acho que foi dois anos. E naquele elevador,
depois você cavou o pênalti, e eu tinha falado: "Poxa, eu tô aqui, a gente precisava falar." Aí eu falei: "Vai ser amanhã então." "Pô, mas amanhã eu tô saindo." Eu falei: "Amanhã, meha, tô com a viagem marcada." Não sei se você lembra disso, tenho uma viagem marcada. Aí você falou: "Cara, amanhã eu tô podendo." Aí você desmarcou a viagem. Foi você, o Marquinho lá. E a gente marcou para conversar uma hora e meia. Ficamos a tarde inteira, a tarde toda. E aí não, eu levei a família no aeroporto, a gente tava indo para Las Vegas.
Embarquei todo mundo, e a Carol: "Você vai ficar?" Falei: "É, o Flávio, eu tô um ano querendo falar com esse cara." "Dois, dois." Então, vou aumentar para dois anos. Essa parte eu não lembrava. A derrota, a gente não lembra, né? E aí o que aconteceu? Ele falou: "Vem aqui." Aí eu falei: "Cara, embarca lá para Las Vegas que eu chego lá amanhã." Aí fui pra casa dele para impressionar a ele. Fui lá e aluguei uma Ferrari. Cheguei no cara e falei: "Quanto que é a locação da Ferrari?" Aí o cara falou: "Mano, é $00 por
dia." Eu falei: "Você sabe com quem que eu vou falar?" "Com o Flávio." "É o seguinte, eu vou postar e vou não sei o quê." O cara: "Então não precisa pagar, não." Aí eu fui e falei: "O Flávio vai pirar, né?" Chegou lá o Flávio: "Eu não gosto de Ferrari." Eu falei: "É da hora isso aí." E tem um fato interessante que o Flávio é um grande homem de Deus. Apesar de você não vê-lo apelando ou falando nada disso, é um dos caras que eu mais considero um cristão verdadeiro, mesmo. Um homem de fé. E
aí, depois que ele deu tanta instrução, eu cresci tanto ouvindo. A gente foi lá no dominó dele. Na hora de ir embora, eu falei: "Flávio, eu quero acessar essa parada sua." E eu lembro dele falando no negócio pro Marcos Paulo. Ele falou assim: "O Marcos Paulo tava lá, tinha acabado de ganhar o primeiro milhão dele. Aí ele falou assim: 'Marcos, até os trinta você vai fazer uns dez milhões.'" O Marcos bateu a mão na mesa e falou: "Tá amarrado!" Isso eu lembro. Ele ficou bravo com o Flávio. Aí, no final, na hora que tava indo
embora, eu falei: "Flávio, deixa a gente entrar nesse carro aí, eu tenho um negócio para te falar." Aí eu entrei no carro dele, num Rolls Royce. E aí eu falei: "Cara, eu acredito no que você carrega, eu quero que você ore por mim." Aí ele olhou assim: "Você acredita mesmo?" "Acredito!" "Então me dá sua mão." Aí foi muito engraçado, a hora que eu dei a mão, o Flávio foi pôr a mão. O Marquinho tava no banco de trás e pôs a mão no meio. E ele: "Vocês acreditam?" "Nós dois acreditamos, a gente acredita!" Ele orou.
Eu acreditei com tudo. Eu olhei pro céu assim: "Aquela, que modelo que é aquele?" Era um... um acho que era o... É um Rolls-Royce que tem o telhado todo estrelado, aquela coisa linda. Aí eu olhei e falei: "Eu vou viver isso aqui, eu vou!" Engraçado que aquele som do bilhão que você falou, a uns do bilhão... Eu não sei o que aconteceu, mas aconteceu. Eu respeito muito o que ele carrega, porque o que eu aprendi em ciclo de negócios, não só dele, mas de outros grandes bilionários, é que tudo veio de baixo. Eu falei: "Eu
vou mudar minha vida, não vou pensar mais no lucro." Foi onde eu virei o jogo. E eu falo para todo mundo: foi o que eu aprendi com esse cara. Eu queria que você falasse disso, porque nem todo mundo talvez vai poder ter a chance de estar lá dentro de uma mentoria, daquela que eu participei, de ser convidado para ir na sua casa, de ir ousadamente falar: "Ora, aqui comigo." O Flávio olhou para mim como se dissesse: "Você tá doido!" Eu acreditei, e não é certeza; pode orar. Eu saí de lá, e quando terminei a reunião,
peguei o telefone e liguei para um amigo meu. Falei: "Eu quero comprar sua empresa." Tremendo, eu não sabia como, mas disse: "Como você vai pagar?" Eu respondi: "Isso não interessa, eu quero saber se tá vendendo ou não." Foi por causa desse cara. Então eu queria que você falasse, Flávio, sobre esse negócio de equity e como é que você destravou nisso, porque eu acho que você foi o primeiro cara do Brasil que eu vi... Tecnicamente, acho que os caras da Faria Lima sabem antes de você e tal, mas eu vi o primeiro cara se posicionando, ensinando,
fazendo uma coisa. Falar é uma coisa, fazer é outra. Ele tem uma venda e uma recompra de uma empresa de uma forma milagrosa. Se não for Deus, não tem mágica para fazer o que ele fez: vendeu um negócio por quase 1 bilhão, depois comprou tipo 10% do valor e fez o negócio crescer de novo e virar bilhão. O negócio mais louco que eu já vi. Fala de equity, que eu acho que é uma grande aula para o Brasil assistir isso. Ah, tá legal! Eu tenho certeza que muita gente que nos assiste é empresário, e aqui
na plateia tem empresários também. Só levanta a mão. Então, grande parte dos empresários brasileiros, principalmente, mas também em outros países, Pablo, trabalham pelo lucro. E o lucro é bom! Lucro não é uma coisa do mal, como algumas pessoas com determinadas ideologias pensam que é. O lucro é o que move um país, é o que gera impostos, é o que gera empregos. O lucro é o que possibilita a empresa fazer investimentos e novas contratações. O lucro é muito bom, mas ele é a gorjeta do empresário. O lucro é a gorjeta, curta o que ele acabou de
falar. Talvez vocês não estejam entendendo: o lucro é a gorjeta. O lucro não é a principal fonte de geração de riqueza para o empresário. Até 2008, eu já era empresário há 13 anos. Minha empresa devia faturar algo em torno de 80 a 90 milhões de reais. Em 2008, eu já devia ter ali uns 25 a 27 milhões de lucro por ano. Ou seja, em 2008, eu tinha 36 anos, e esse resultado já era notório. Naquele momento, de onde eu tinha vindo, tinha acabado de receber uma proposta de compra do meu negócio na ocasião por 200
milhões de reais, que eram 100 milhões de dólares na época. Foi quando eu falei: "Cara, que que é isso? Que que é essa?" Entendeu? Foi quando eu entendi que existe uma riqueza que é maior do que o lucro: que é o equity. O que é o equity? É o valor do seu negócio. É quanto vale o seu negócio. É como se fosse o seguinte: você tem uma impressora que imprime 10 milhões por ano. Vamos supor que o Banco Central te desse uma impressora legal que imprimisse 10 milhões por ano. Ou seja, você gera 10 milhões
de riqueza por ano. Beleza, mas quanto vale essa impressora? Quanto vale essa impressora se ela estivesse à venda em uma loja? Uma impressora que pudesse imprimir dinheiro de maneira legal. Isso é só uma ideia hipotética conceitual, tá? Aí você vai entender perfeitamente o que é, quanto vale essa impressora, uma impressora normal que imprime papel custa, talvez, R$ 1.000, R$ 500. Eu não sei quanto custa uma impressora, mas deve custar por aí. Mas e uma impressora que imprime 10 milhões por ano? Quanto vale essa impressora? Esse valor se chama equity; esse valor é o valor do
seu negócio. Então, portanto, trabalhar para construir o valor do seu negócio, trabalhar para que o seu negócio seja uma impressora, uma máquina de produzir dinheiro, de forma que essa máquina tenha um valor pelo qual o mercado, bancos, fundos ou grandes investidores se predispõem a pagar por essa máquina, por essa impressora. Isso é um outro jogo. É um jogo diferente do jogo do lucro. Desde quando eu aprendi isso, eu aprendi muito tarde. Eu já tinha 13 anos como empresário, estava bem-sucedido, ganhando lucro. Mas no dia que alguém me fez uma proposta de me pagar 100 milhões
de dólares na ocasião — eram 200 milhões; o dólar era dois para um —, eu fiquei assim: "Cara, que jogo esse cara tá jogando? Esse cara tá jogando um jogo diferente do meu." Por que ele me paga isso? Como é que ele tem essa grana? De onde que ele arrumou esse dinheiro? Por que que vale a pena? Isso, para ele, eu me senti assim: caramba! R$ 200 milhões de reais! Era bom, era uma boa grana para mim naquela época para eu receber. E aí eu... mas por que ele tá jogando esse jogo? Eu pedi 30
dias para pensar. Pedi a ele: "Cara, me dá 30 dias para eu pensar." Quando eu pedi para ele 30 dias, no fundo eu não estava querendo só pensar se eu ia aceitar ou não a proposta; eu queria entender que jogo é esse que ele tá jogando, cara! Que jogo é esse? E ele era meu concorrente. E aí eu falei: "Pô, ele tá jogando um jogo que eu não tô jogando." E aí eu fui pesquisar. Em 30 dias, eu comecei a entender que existia uma riqueza que eu nem sabia que existia. Alguém já achou R$ 100
no bolso do, sei lá, achou R$ 50? Achou um dinheiro que você esqueceu no bolso? Tem gente que acha conta de luz. Você achar, tem gente que acha conta de luz, mas você acha, vai achar R$ 1 no bolso. É bacana! Aquele dia eu tive a sensação que eu achei 100 milhões de dólares no bolso! Uau! Porque era um valor que existia, era uma riqueza que existia que eu nem sabia. O meu negócio tem um valor e esse valor, se eu aprendo a construir, cara, é uma riqueza muito maior do que o lucro. O lucro
é uma gorjeta. Então, o empresário que trabalha apenas para o lucro, ele tá trabalhando apenas por uma gorjeta. E olha só: eu não tenho nada contra a gorjeta. Eu gosto de lucro, gosto de gorjeta. Todo mês, quando meu financeiro de cada empresa liga: "Olha, esse mês é tanto!", eu fico super feliz, a gorjeta é boa. Mas a riqueza que a gente constrói é a riqueza do equity. A riqueza do equity é a riqueza que a gente constrói. Ó, dá só uma pausa aqui antes dele continuar. Isso aqui é uma das coisas mais ricas que vão
passar na televisão brasileira para 21 milhões de pessoas. São 21 milhões de empresários; no Brasil, 6 milhões são empresas de grande e médio porte, as demais são pequenas ou microempreendedores que têm um CNPJ. O que eu quero que vocês entendam é simples: eu encontrei dois caras discutindo uma ideia no resort e a ideia dos caras era: "Nós precisamos urgentemente achar um lugar para colocar R$ 10 milhões de reais." Eu falei assim: "Você tá doido? Eu sei fazer isso sem gastar isso aí." Ele falou: "Não, você não tá entendendo. Nós pegamos um dinheiro de um fundo:
R$ 300 milhões, e a gente tem que queimar esse dinheiro rápido." Queimar dinheiro! Olha a conversa dos caras! Enquanto você tá pensando numa coisa, os caras pegaram dinheiro do fundo para acelerar um negócio. Eles têm que dar uma resposta rápida que esse dinheiro tá sendo aplicado e você, ouvindo isso do lado de lá, fala: "Cara, não é possível que existe isso!" Aí você vai ter essa sensação: "Cara, que loucura é essa que essa pessoa tá falando? Como assim eu tenho que queimar dinheiro de um fundo?" Quando fala "queimar", não é jogar fora, é voltar com
o teste: "Eu te dei R$ 300 milhões, você dá um resultado. Eu quero resultado!" Você não sabe a loucura que é isso. Então, não é sobre criar uma ONG na sua empresa, é sobre você entender que a sua empresa te dá gorjeta. Acho essa frase do Flávio fenomenal: "Lucro é fala com a boquinha: lucro é gorjeta; a riqueza está no valor." Por exemplo, fazer uma pergunta para ele: ele continua a partir dessa resposta. Presta atenção: se a empresa der prejuízo, ela quebra. Prejuízo não necessariamente. Por quê? Porque ela pode estar dando prejuízo no caixa porque
você tá fazendo um investimento muito alto em valor, gerando... ela pode estar... você tá gerando... você pode estar gerando valor. Muitas empresas foram compradas quando ainda não davam lucro. O Instagram, por exemplo, foi comprado pela Meta, que é do Facebook, se eu não me engano, por 1 bilhão de reais de dólares e ela não tinha nem receita. Ela, obviamente, era uma empresa que operou até pouco tempo. O Uber operou até pouco tempo... e por aí vai. Porque o que vale na construção de riquezas é a projeção. Então, beleza, eu tô dando R$ 1 milhão de
prejuízo hoje, amanhã eu tô dando R$ 5 milhões, no outro dia eu tô dando R$ 100 mil, no outro dia eu empatei, zerado. No outro dia eu tô dando lucro, no outro dia eu tô dando R$ 100 milhões de lucro, no outro dia eu tô dando R$ 1 bilhão de lucro. Então, essa jornada é que gera o... Agora, as pessoas... Isso precisa ser muito bem fundamentado para que o investidor acredite na sua tese e decida fazer parte dessa jornada com você enquanto você não tá dando lucro. Porque enquanto você não tá dando lucro, você tá
mais baratinho e depois você vai valer muito. É assim que funcionam essas startups, essas empresas do Vale do Silício, essas grandes empresas de tecnologia. No Brasil, a gente precisa gerar caixa. No Brasil não tem essa coisa do venture capital que tem nos Estados Unidos, que o cara vai botar dinheiro na sua ideia simplesmente do nada. No Brasil a gente precisa mostrar resultados, a gente é mais raiz aqui. Mas o mais importante é a gente entender: o empresário entender que o principal valor está no equity, que a principal riqueza está no valor da sua companhia. Quando
você entende isso, você vai dirigir todas as suas ações, todo o seu trabalho... Seu esforço para construção S de valor. Então, por exemplo, aquela empresa que eu não quero mencionar, em 2008, que eu recebi a proposta de 100 milhões de dólares, que era de um concorrente. Eu fui estudar; depois que eu estudei, eu fiquei encantado com aquele assunto. Eu falei: "Não, tá cedo ainda para eu vender". Eu dei "não" pro cara. Pô, difícil dar "não" para 100 milhões de dólares, entendeu? Hoje seriam 600 milhões de reais. Não é fácil. Eu dei "não", só que cinco
anos depois nós vendemos a mesma empresa por 500 milhões de dólares. Eu falo em dólar do tempo, né? Já faz tanto tempo que o dólar é uma boa referência; ele sempre fala em dólar. A cabeça dele é dolarizada porque ele patrimonializou. É outra fase que você vai aprender também. E sempre que ele está discutindo, ele vai falar o valor do carro. Ele fala: "Esse carro era tantos dólares". Aí eu já pergunto: "Pra que ficar falando em dólar?" É porque a cabeça tá numa única moeda, que é a moeda forte. E aí, depois que você aprender
a proteger seu patrimônio, você vai entender que a conversa gira só em dólar. É, principalmente, Marçal, num país em que a gestão política não é responsável do ponto de vista fiscal. Nós, por exemplo, esse ano no Brasil, vamos ter um déficit de 1,3 trilhão de reais. Déficit é o quê? É prejuízo; ou seja, faturou muito e gastou 1 trilhão a mais, 1,3 trilhão a mais do que faturou. E aí, para poder pagar essa conta, emite títulos. Sabe o tesouro direto? É isso. Você emite um papel; esse papel paga juros. Esse juros chama-se Selic, que é
aquele juros que paga a remuneração do teu tesouro direto, por exemplo. Agora, quanto mais se deve, quem empresta? Quem compra um tesouro Selic, por exemplo, um tesouro direto? Você está emprestando dinheiro pro Brasil. Então, quando você empresta dinheiro pro Brasil, ou para qualquer outra pessoa, você fica preocupado: "Será que esse cara vai ter capacidade de te pagar depois?" Ele diz que vai te pagar daqui a cinco anos com 10, 12, 13%, o que for de juros ao ano. "Será que ele vai ter capacidade de pagar?" Então, quanto mais o investidor desconfia da capacidade do governo
honrar aquele papel, menos ele compra. E quanto menos ele compra, mais o dólar sobe. E aí, quanto mais o dólar sobe, para o governo continuar atraindo investidores, ele faz o quê? Ele aumenta os juros: "Ó, eu te pago mais. Vem aqui. Eu te pago mais". Tem mais risco, mas eu te pago mais. E aí, na medida em que os juros sobem, a inflação sobe, o dólar sobe, a população enfraquece. Qual é a origem disso? Gasto do governo que gera desconfiança. Gostou da aula ou não? Massa! Gera desconfiança. Ah, cara, se eu sou um cara gastão,
que gasto mais do que eu ganho, tu não vai emprestar dinheiro para mim. Vou cobrar mais juro. Pois é, porque tem mais risco. Eu vou cobrar mais juro. Só que, no caso aqui, quando o país cobra mais juro, quem paga essa conta é a população. E aí você não entende; porque o segredo é a fidúcia, a confiança. Se as pessoas começam a perder confiança, tem um problema. Os mais ricos têm uma configuração específica. A Receita Federal mesmo tem um nome para isso: super ricos. Pessoas que têm mais de 30 milhões de dólares de patrimônio, que
hoje está ultrapassando 170 milhões de reais. Tem esse grupo de pessoas nessa definição. Essas pessoas são as primeiras a desconfiar, não é o povão. Essas pessoas com esse patrimônio, o que que elas fazem com o dinheiro? Como o governo não sabe regular a forma fiscal de um país, aí as entradas e os gastos do governo, metais, o consumo interno, exportação e importação, que é a fórmula do PIB, se essas pessoas desconfiarem desse governo, como estamos desconfiados... Estamos não falando de política, estamos falando de dinheiro. Essas poucas pessoas retraem os investimentos no Brasil. Elas vão para
outros países onde estão pagando melhor, onde tem a situação mais estável. Mas a gente não gosta de uma palavra chamada "estável". Mas, onde a gente vê solidez, a gente leva mais patrimônio para lá, mais confiança. E aí acontece o quê? Se esse grupo para de confiar no país, o segundo grupo, que é o grupo que não tem esse tanto de patrimônio, mas precisa produzir e ter dinheiro no caixa o tempo inteiro, eles já sentem a nossa desconfiança. Eles param de confiar e desanimam. Você não está entendendo no que é uma crise de confiança. A gente
pode até não ter dinheiro, mas se a gente confiar, a gente trabalha. Se não, a gente não trabalha. A gente pode até ter dinheiro, mas se a gente desconfiar, a gente não faz mais. E aí, todo mundo, até chegar lá na ponta, o último, ele não desconfia. O último perde o emprego. O último não faz essa conta. Essa conversa aqui não é do último. Às vezes ele até trocou de canal agora porque a cabeça dele tá doendo. "Deixa isso para lá!" Só que a gasolina acabou de subir, a carne subiu, tudo subiu. Aí esse processo
repetido de novo faz eu ligar para esse cara, ele ligar para outro. "Você tá investindo? Você tá fazendo loteamento? Você tá fazendo não sei o quê?" Essas conversas que, para mim, são as que mais doem no meu peito: "Ô, você não quer comprar um prédio meu aqui não, pela metade do preço?" "Vai, por quê?" "Porque eu quero liquidez." Quando isso vai repetindo uma vez, duas vezes, três vezes, a gente faz o que aconteceu em 2013, que é travar a economia. O que o empresário pode fazer para...? Blindar de você que é um cara que já
passou várias crises. Você, que é um dos caras que eu respeito muito, que tira o conselho aí de vez em quando, o que você acha que o brasileiro empreendedor tinha que fazer nos dias de hoje com essa relação fiscal tão conturbada? Olha só, Marcel, eu comecei a trabalhar, eu comecei a minha vida trabalhando em 1991. Em 1991, comecei a vender curso de inglês, sem falar inglês; hoje eu falo inglês. Ah, naquela época eu não falava. Isso, mas em 1991 comecei a vender cursos de inglês. Só para contextualizar os mais antigos aqui, quem lembra do Plano
Collor? Aqui, que são os velhinhos, aqui, os cabeça branca como eu, né? Isso, isso lembra! Ah, o Plano Collor foi em 1990. Ele congelou a poupança do Brasil; ou seja, ele confiscou o dinheiro da poupança do brasileiro. Ele fez isso numa tentativa de baixar a inflação; ele cortou a demanda, a oferta e, na raiz, ele cortou a poupança da população. E quando você corta o dinheiro, as pessoas não têm mais dinheiro para comprar nada e aí, obviamente, a inflação cai porque você diminui a demanda. Nesse momento, na década de 90, ali em 1991, foi quando
eu comecei a vender. Ou seja, eu fui treinado num ambiente de escassez, porque não tinha dinheiro. Imagina, tomaram o dinheiro de todo mundo. Pronto, agora eu vou começar a vender meu produto. Foi assim que minha carreira de vendedor começou, quando todo mundo teve o seu dinheiro cortado, confiscado. Não é? Então, ou seja, eu fui treinado num ambiente onde não tinha excesso; a gente tinha escassez. Depois, a gente teve inflação de 86% ao mês; ou seja, o Brasil vivia uma situação muito pior do que a Argentina atualmente, pior que a Turquia, muito parecida com a Venezuela.
Não chegou a ser Venezuela, mas era parecido, estava no caminho, mas muito perto. Com inflação de 86% ao mês, os preços dos supermercados eram trocados duas vezes por dia. Então, eu comecei a ser treinado aí, então passei por isso. Depois, veio o Plano Real, depois vieram as várias crises, a recessão da época da Dilma, quando houve impeachment. Eu passei por tudo isso em todos esses momentos, mas eu cresci, todos sem exceção. Todos, todos, todos eles! Mas o ponto aqui, o ponto que eu quero dizer, é o seguinte: a sua pergunta é sobre como, né? Então,
como é que a gente faz nesse momento para crescer? É preciso estar conectado com a economia real. A economia real não é o mercado financeiro; a gente pode estar. Aí eu saio do equity, deixo o equity de lado e vou aqui pro negócio raiz. O negócio raiz é a economia real. Na economia real, tem alguns valores, alguns pilares para a gente ser bem-sucedido nela. Tudo começa aqui na cabeça: como a gente pensa, nossa forma de pensar, nossa mentalidade. Então, se eu sou um cara vitimista, eu vou sucumbir e vou fracassar no meio da crise. A
gente tem que estar preparado para grandes crises. O Brasil está prestes a viver grandes crises e a gente precisa estar preparado. Durante a crise, o dinheiro muda de mão. Algumas pessoas aproveitam a oportunidade da crise, algumas pessoas vão ficar se lamentando. Durante a crise, outras pessoas vão aproveitar. Percebe? Então, a mentalidade, a tua maneira de pensar, a tua forma de você se posicionar como alguém que vai passar pela crise, liderando e não sendo atropelado por ela, primeiro lugar é a mentalidade. Então, por que eu cresci de 1991 até hoje? Todos os anos, até hoje, eu
fui melhor num ano do que no ano anterior. Eu tive mais patrimônio no ano do que no ano anterior. Eu vendi mais no ano do que no ano anterior. Por quê? Primeira coisa: mentalidade. É preciso ter uma mente blindada, uma mente que lidera, uma mente que governa, uma mente que esteja protagonizando em vez de se vitimizando. Primeiro ponto. Segundo ponto: você precisa ter ferramentas. Uma ferramenta básica é vendas. Eu bato e martelo nisso. Quando você domina vendas, e aí vendas de diversos formatos, incluindo nas redes sociais, inclusive na internet, porta a porta, que seja, liderando
equipes de vendas, liderando times de vendas, ou seja, vendas são as ferramentas que trazem dinheiro do mercado para dentro do seu negócio. Então, eu sempre foquei em vendas. 90% do meu tempo nos meus negócios são direcionados para vendas, para geração de receita. E quando você domina essas ferramentas para vender, não tem crise. Vai ter crise para outras pessoas, para você não vai ter. Que não tem crise. Vai ter crise, mas você supera a crise vendendo. Terceiro pilar e último aqui para a gente fechar: você pode ter uma mentalidade maravilhosa, você pode ser o melhor vendedor
que existe, vender na internet, você influenciar, ter milhões de seguidores ou você liderar um time de vendas. Você pode ser muito bom, mas se seu modelo de negócio for uma porcaria, de nada adianta. O que eu quero dizer é o seguinte: um cara espetacular no modelo ruim vai ter um resultado medíocre. Um cara médio no modelo bom vai ter um resultado excelente. Ou seja, modelo de negócios é rei. O que eu quero dizer com isso? Existem modelos em que o cara pode ser bom, pode ser estrategista. Você pode pegar aí o melhor dos melhores e
botar nele, mas se o modelo é ruim, acabou. Pega modelo que, fiscalmente, você tem que pagar 40% de imposto. É o modelo. Já é na morto, já de cara, ou se de imposto, o negócio é bom. Só que a parte fiscal destrói o modelo. Todo mundo quer produzir carro. Qual marca no Brasil que tem a marca brasileira? Nenhuma! Vai ter que pagar IPI, vai ter que pagar ICMS. Já, já tem um modelo tributário. Então, ninguém vai, ninguém investe nesse trosso. Não tem ninguém por esse caminho. O que você tá vendo agora no mercado é trazendo
carro de fora com isenção de IPI, ou seja, que o nacional não tem. A Ford veio aqui no Brasil, falou que não dá para produzir carro no Brasil, foi lá e comprou uma empresa brasileira, que era a Troller, para pegar isenção fiscal. Acabou isenção fiscal. Não sei se o motivo foi que eles não quiseram renovar isso ou se acabou ali mesmo. Eu sei que, na hora que acabou, eles falaram: "vamos tirar o time do Brasil" e pararam de mexer com carro aqui no Brasil. Ou seja, o modelo de negócio determina se ele vai funcionar ou
não. E tem gente que fica dando murro em ponta de faca, fica dando murro, tentando plantar uma semente boa no asfalto. Então, eu vou dar um exemplo para você: você entraria num negócio, Pablo, que desce na última linha de lucro líquido 8%? Hoje, não! Agora, se esse negócio tiver o Flávio, ele já tiver entrado primeiro, tem uns projetos que chamam Caracu, vocês conhecem, né? Uns entr com a cara e outros entr com outra coisa. Só que se você perguntar para mim: "Você quer entrar num negócio que dá 88%?" Só se for um faturamento multibilionário e
que tem escala. Mas, dificilmente, a gente vai achar um negócio de bilhões que dá 88%. Diment, aí que tá o segredo! Eu não entraria. Por quê? Porque eu tenho um negócio de 30, 40. Tenho negócios surpreendentes que passam de 70% de lucro, uhum, por conta de tecnologia. Quando você deu seus exemplos de ligação e tudo aí de equipe de vendas, eu quase te falei que o maior prazer que eu tenho hoje tá ali, uma camiseta da Love, ó, é ter uma inteligência emocional, fazendo com 40% das vendas de centenas de milhões de reais de uma
empresa só. Inteligência Artificial não tem um vendedor. Aí, ontem eu tava discutindo com o K, K, mas tinha que frear essa inteligência artificial. Tá vendendo muito! Aí você vai rir, dá uma risada. Tipo, olha o que que o P vende! Mais do que D! Conta quebra a empresa. Para quem não sabe, grandes negócios já quebraram por sucesso. Então, aí para você ver, sua cabeça nunca teve esse problema, né? E aí eu falei para ele: "Cara, vamos diminuir a potência desse negócio". Aí ele falou assim: "Não dá". Eu falei: "Mas por quê?" Porque se eu fizer
isso, depois ela não volta na potência que ela tá. Aí eu: "Puts, mano! O que tem que fazer é tacar dinheiro na danada, tem que arrumar um sócio". Olha aqui, ó, eu já falei que tinha um sócio chegando. E, hoje, você já viu de AB? Aí o que você tem: é só dinheiro ou você tem valor para gerar no negócio? É que tá! Se é só dinheiro, é melhor pagar juros. É melhor pagar juros, melhor pegar um empréstimo, pagar juros. Aqui, dois caras, eu e o Flávio, eu nunca quis ser sócio do Flávio e nada,
ele também nunca me chamou para nada. E é interessante, uma hora a gente vai fazer um negócio, só que é difícil fazer negócio com um cara igual ele. Por quê? Porque acabei de fazer uma pergunta para ele: o dinheiro que ele tem para colocar no negócio também tem, só que o banqueiro também tem o meu dinheiro e o dinheiro dele. Só tem um problema: o que você pode trazer a mais nesse negócio? Pronto! Isso é uma smart money. Vamos falar disso, PR! Essa galera, gente, essa, essa, essa não é uma entrevista. Eu acho que esse
é um chá da tarde em que o Brasil tem oportunidade. Falando sério, de ouvir coisas que vocês pagariam caro para ouvir. Eu amo essa geração e o tempo que eu tô vivendo. Vou explicar por quê: Porque nunca um bilionário falou abertamente nada para ninguém. Isso nunca aconteceu na história do mundo. Quando isso aconteceu, era para um grupo de cinco, de dez, ou para seus familiares e seus herdeiros, ou então alguém que era trazido de fora a preço muito alto. Pode perguntar pro Flávio: o cara pode contratar ele por Rio milhão de reais para dar palestra.
Às vezes ele, às vezes não. Acho que a maioria das vezes ele fala não, né? Que você não tá a fim de ir. Eu também falo a mesma coisa, mas tem um detalhe: tem muitos grupos de famílias ricas que querem ouvir a sabedoria e pagam muito caro para ouvir essa conversa. Estão ouvindo de graça! Simples. Eu amo essa geração! Você pode ouvir e falar: "Poxa, faz sentido". Ou, se não fizer sentido, vai estudar, porque se não tá fazendo sentido para você, é porque você não tem o mínimo para entender. E eu falo como brasileiro, tendo
orgulho disso: o cara que vem da quebrada tem, como todo brasileiro, vencer. Qualquer pessoa pode vencer, desde que ela deixe de ser qualquer uma, desde que ela tenha humildade, não só para ter a obesidade cerebral, mas é estudar e fazer. Tava jogando bola. Flávio, eu quero que você fale disso, mas eu acho que isso vale a pena para as pessoas que estão bem abaixo para nivelar por baixo. Aqui eu jogo bola com os pais dos alunos da escola e eu tô com método agora na escola de ter a escola para os pais. Por quê? Porque
eu percebo que a maior... Parte dos problemas nas crianças está nos pais e reconheça isso como pai. Também a gente joga bola, pois lê a Bíblia, a gente ora junto, tem um rolê massa acontecendo. Esse absurdo aí jogando bola, eu não dou conta de ver uma pessoa que não está tendo resultado, o cara jogando no meu time errando o chute, errando o chute! Chega, mano, chuta assim. Aí ele falou: "Sabe o que é?" Eu falei: "O que?" Ele: "Preciso aumentar a confiança." Eu falei: "Não existe esse botão no cérebro, você precisa de ajuste, de treino
e de horas." Então vou te explicar: você acabou de chutar debaixo do gol. O chutão! O melhor jogador do mundo chuta do jeito que você fez. Você precisa chutar assim, fechou? Aí ele fazia uma coisa, eu corrigia. Fui corrigindo: "Você quer ajuda?" "Quero." "Então faz isso, isso, isso. Agora treina, treina, treina. Vem toda terça, é impossível não melhorar!" É impossível! Por que estou falando isso? Vários de vocês não começaram a fazer as coisas porque querem achar o potenciômetro cerebral chamado confiança para você ir com a sua mão lá, abrir com bisturi e achar o botão
e falar: "Esse que é o botão! Aumenta a confiança!" Confiança só vem quebrando a cara. Confiança só vem aumentando o resultado. Confiança só vem quando você chega perto de gente que tem resultado. Você fala: "Então vou testar." E vai dar errado, mas a confiança vai aumentar! Eu amo gente que tem resultado negativo. Por quê? Porque a confiança dela aumenta! Ela fala: "Eu sei que por aqui não vai, então vamos por aqui." Então eu achei muito válido trazer isso para vocês porque eu abdiquei do meu papel de entrevistador. Estou me divertindo aqui, eu acho que é
um grande feito vocês abrirem a mente, assistir duas, três, dependendo do seu grau de humildade, dez vezes essa entrevista. Eu queria, num passado, Fábio, sentar, não por mim, mas por você, assistir essa preciosidade e pensar: "Por que esses caras estão conversando isso? Eles entenderam um jogo que eu não entendi." Então eu não vou fazer perguntas. Só continua. Eu não quero que isso aqui seja mais uma entrevista. Aqui não é mais uma entrevista, aqui é um chá da tarde. Eu gostei do chá da tarde! Aqui, ó, pera aí, pera aí, ó [Música]. Aí, vai lá no
"Chef Smart Money", né? Vamos de smart money. Smart money é o seguinte: o que um sócio agrega para você? Ah, a gente, quando quer ter um sócio, não é só pelo dinheiro. De repente, o cara vai ter 50% do C. Vamos dar um exemplo prático aqui: quando eu fui abrir a Yap em 1995, eu ia ter um sócio e eu tinha combinado com um amigo que estudava comigo, Pablo. E a gente era muito amigo, ele tinha uma condição financeira melhor do que a minha; tanto que ele tinha um carro, ele tinha um Voyage 86. Era
o ano, era 1995. Então, já era, já tinha 9 anos de uso, né? Um Voyage 86. E quando eu decidi abrir a WhatsApp, eu falei para esse amigo: "Pô, esse cara tem uma condição bacana, vou perguntar se ele não quer ser meu sócio. Eu me dou bem com ele, é meu amigo." Lá, prepara, que lá vem pedrada! E aí ele topou. Beleza! Então, tem que entrar com quanto? Com tanto. "Ó, cara, tu vende o teu carro e tu entra. Vai ter 50% da WhatsApp, você ia ser meio a meio." Tô pesquisando o preço do Voyage
86 aqui, isso deve ser hoje, né? Não sei, hoje deve até ser mais caro que na época, deve ser carro antigo, né? Mas tomei um susto aqui agora. Pô, o carro 30 mil, Voyage, é... é porque se tiver tudo original, se tiver tudo original. Olha aí! Mas na época, valia esse carro dele, eu acho que valia uns 8 mil na época, é mais ou menos isso, é R$ 40 mil. Não é R$ 48 mil na época. Enfim, vamos dizer o seguinte: quando chegou uma semana antes, eu pedi demissão da empresa que eu trabalhava, saí e
comecei a trabalhar para começar a empresa. Liguei para ele: "Amigo, semana que vem vou precisar da grana, vai começar a brincadeira! O contador preparou os documentos para você assinar." Na meia Voyage 86, pela metade da WhatsApp. Não! E chegou na outra semana, liguei para ele e ele não estava em casa. Deixei recado com a mãe dele, ele não me retornou. Aí liguei para ele no outro dia, nada. No outro dia, nada. No outro dia, nada! O cara desapareceu! O cara amarelou! Ficou com medo. Ficou com medo de vender. "Vou perder um Voyage e vou trocar
um Voyage de 35 mil em troca de 50% do negócio multibilionário em dólar? Você acha mesmo que eu vou fazer isso? Tô com medo!" E aí, o cara ficou com medo. Ele ficou com medo e no que ele ficou com medo, eu tive... Por isso que eu entrei no cheque especial. Essa é a minha história de abrir a empresa com cheque especial, saiu daí. Eu poderia não ter feito, ter esperado, guardado dinheiro por mais um tempo. Fui vítima: "Ah, o cara falhou, é o sinal de Deus, não vou fazer." E aí, o que acontece? E
aí eu fui para cima! Nós fizemos o negócio bom. A WhatsApp foi vendida por 500 milhões de dólares em 2013. Então imagina! Imagina o cara vendo a notícia! Ou seja, quanta coisa a gente perde na vida por medo, né? Porque o que ele teve foi medo. E até entendo. Eu não era um cara que já tinha aberto uma empresa, mas eu já trabalhava! 4 anos num negócio e ele realmente amarelou, e a parada foi embora. Então, o que acontece? Smart money é quando a pessoa tem um conhecimento para aportar. Eu vou dar um exemplo: hoje,
qualquer empresa de educação, o meu conhecimento vale mais que qualquer dinheiro que componha, porque por conta desses anos todos fazendo, sabe, esses anos todos dando certo, eu abri mais de 400 escolas. A gente comprou várias empresas agora, nos últimos 4 anos, de 2021 para cá. Não é nos últimos 4 anos que a gente comprou seis empresas; todas elas se multiplicaram, todas cresceram. Por quê? Porque a gente conhece o negócio, a gente aprendeu a fazer o que era difícil para mim numa época, e eu já domino agora. Então, esse conhecimento sobre negócios vale mais do que
o dinheiro. Você tem o capital financeiro e você tem um capital intelectual. O smart money é o capital intelectual. Então, quando você vai escolher um sócio, o que ele vai aportar? Só dinheiro em troca de equity? Dinheiro você também pode pagar em troca de juros. Se você pega um empréstimo, é em troca de juros. Se é um sócio, é em troca de... por exemplo, eu ia pegar um empréstimo em troca de 50% de uma empresa que eu vendi por 500 milhões de dólares. Eu paguei 12% ao mês no cheque especial, caro para caramba; não te
recomendo. Mas o que foi mais barato: os 12% ou o empréstimo de 250 milhões de dólares? Ou seja, os 12% foram bem mais baratos. Eu não recomendo que você faça isso, mas se eu voltasse atrás, eu faria de novo, porque eu não tinha outra alternativa. Eu tinha 23 anos, vim da periferia, não tinha herança; era o que eu tinha para fazer. Então, a gente tem que entender: tem o capital intelectual e tem o capital financeiro. O smart money é o capital intelectual. O smart, então, é o inteligente. O que é esse negócio? Se o cara
só coloca o dinheiro, mesmo que o juro seja mais baixo que o do banco, não é interessante. Por quê? Porque esse cara pode virar um peso para o negócio. E brasileiro tem um problema: isso não é da nossa cultura. A gente não sabe fazer seleção de gente. Uma das coisas mais importantes que você pode fazer na sua vida é selecionar pessoas. Eu chamo isso de o quinto pilar da vida. Eu trabalhei na Oi, Flávio, e eu fiquei 4 anos em recrutamento e seleção. Eu vou contar um segredinho da minha vida para vocês: eu nunca recruto
os melhores. Não é para rebaixar ninguém, mas contratar o cara que é bom demais dá muito trabalho. Agora, se você contrata uma pessoa que tem um coração ensinável, vai te dar mais trabalho ainda. Só que a intensidade vai distorcer o tempo. O que é isso? O que é inteligente? Você pega agora, trabalha muito por uma pessoa, essa pessoa destrava e ela tem um crescimento autogerenciável. Agora, a pessoa que é boa demais, você não muda nada na cabeça dela e, se ela pensar como um jumento e mirar numa direção, ninguém tira ela dessa direção. Tem um
cara chamado Mike Roberge, de Harvard, que cuida de escola de negócios. Ele teve uma visão brilhante do que era a melhor coisa para contratar de uma pessoa. Ele usou a expressão "coração tratável". Fizeram estudos em todos os negócios que o Harvard Business já participou e chegaram a essa conclusão, Flávio: se você contratar uma pessoa que tem o coração tratável, isso vai mudar tudo. Aí, você imagina: você tem um cara que tem a grana, você tem um cara que tem o know-how, o cara que tem o network. Por exemplo, um sócio meu ouviu uma história do
Flávio. Aí, a gente estava correndo, acho que você não sabe; eu não te contei isso. Eu estava correndo e ele contando: "Ah, porque o Flávio está com 8.000 vendedores, não sei aonde". Eu falava: "Com 8.000 vendedores? Aonde?" Eu fiz a pergunta desse jeito, não estou duvidando do potencial. Falei: "Na onde que ele fez isso, que eu não vi? Que lugar? Aonde?". E os caras trabalham assim, e o Flávio está faturando centenas de milhões. Aí eu vou te falar o que eu falei: "Eu sou do call center. O Flávio nunca foi. Eu sou o cara que
dá mais treinamento que o Flávio, e ele não chega nem perto do treinamento". Eu não admito não ter esse faturamento e fazer exatamente o que está falando. Aí o Marcos Marsal falou: "Você sabe que você não dá conta de fazer igual ao Flávio só para me irritar?". Eu falei: "Você não entendeu, eu sou do call center. Ele é uma máquina de vender, tenho que reconhecer que não dá para chegar". Não, na hora que eu vi o que me faltava, não me faltava nada. Faltava só olhar o que ele estava fazendo. Aí, o que eu fiz?
Fui lá, dei só uma "ficadinha". A gente tinha uma empresa, essa empresa... não sei se ele falou brincando, mas é negócio de ser sócio. Ele já viu que vai virar uma explosão, que ele entende disso. Quando eu copiei o modelo dele, estou falando com a cara de pau: eu copiei o modelo dele e adaptei às minhas realidades. Eu coloquei os 8.000 vendedores numa paulada; depois, eu coloquei 30.000 fazendo isso. Eu vi que ele estava fazendo e aqui está o segredo: falo com a maior paz de espírito, e o que eu estou dando certo, que esses
caras me perguntam, eu falo: "Esse é o problema que vocês tinham que entender: nós não somos concorrentes uns dos outros". Esse é o prazer de quem tem um jardim. Esse é o prazer de quem planta um jardim: é de falar que quer melhorar. O seu tá aqui é um dos caras que eu mais respeito por causa disso: o smart money é o cara a trazer mais vantagem do que o dinheiro, porque dinheiro tem no banco. E uma coisa que, quando eu era pobre, eu achava: não tinha dinheiro em lugar nenhum. Ah, depois que eu aprendi
de onde vem o dinheiro, tem ou não tem muito dinheiro precisando de ser aplicado de muita gente que não sabe onde pôr. Dinheiro tem mais dinheiro que projeto. Opa, presta atenção! Você que tá assistindo esse negócio aqui, chá da tarde, tem mais dinheiro que projeto. Só que falta confiança, e a gente não põe dinheiro em ideia. Você põe dinheiro em ideia? Eu não ponho dinheiro em ideia. E aqui tá ideia validada e executada. O cara transformou a ideia dele em sucesso a partir do sucesso. Aí sim! E o smart money é uma coisa assim: se
você entender, por exemplo, juros... seu cérebro, ele... Eu vou abrir para vocês fazerem perguntas pro Flávio. E se seu cérebro entender de primeira o que é uma coisa, ao invés de você ficar achando que é algo... Vou te dar um exemplo: quando fala em juros, até os alunos da minha escola, você pergunta: "o que é juro?" A galera daqui tá séria, pra frente, fala "aluguel do dinheiro". Isso, o que é o mundo? O mundo é sobre quem entende de dinheiro e quem não entende de dinheiro. As maiores companhias que vendem móveis no Brasil não vendem
móveis; vendem dinheiro. Pode pagar o que você quiser, 24 vezes, sem juros. Aí você compra um trem que custa 300 reais e paga 1200. É isso, de verdade! Eu já tive marcenaria, eu sei o que estou falando! Por que eles fazem isso? Eles contam uma história com a mobília, fazem você entrar num crédito financeiro e você não sabia que queria o dinheiro, mas ele fez você comprar um negócio que você precisa. E aí cobra caro, divide em 24... você não sabe nada, porque 3% do Brasil não tem educação financeira, e a pessoa tá comprando dinheiro,
não é guarda-roupa, tanto é que se você desmontar pra mudar o guarda-roupa, não vai tá entendendo o que eu falei ou não. É o seguinte, Flávio: como a gente muda a realidade de um país onde o governo e a política pública, não só o cara que tá no governo, mas a política institucionalizada, força os brasileiros a não entenderem de finanças? Tem gente com dor agora tomando a decisão se vai tomar esse remédio ou se ele vai amarrar no fio dental, só um pouquinho e puxar, porque não dá pra usar amanhã, né? Pela escassez que o
Brasil tem hoje, o que a gente pode fazer com um povo que só 3% tem educação financeira? A gente deve ter coragem de investir, que seja pouco, com a nação que tem R$ 762 bilhões na poupança, que é a metade do R$ 1 trilhão e meio que tá no caixa hoje do governo. O que você, como um cara que vem de baixo, acha que a gente pode fazer por um povo pra esse povo mudar? Então, Marçal, a real é o seguinte: quem tá no poder não tá nem aí pra isso. Quem tá no Estado, ali,
tá cada um defendendo os seus próprios interesses. Cada um tá disputando sua própria capitania hereditária, que é um percentual. A capitania hereditária moderna não são territórios físicos, é um percentual do orçamento. Cada um quer um pedacinho do orçamento. Tá todo mundo disputando. É o Executivo, é o Legislativo, é o Judiciário e por aí vai. Cada um tá disputando um pedacinho desse orçamento. Cada um tá cuidando dos seus interesses corporativos e não tem ninguém preocupado com a população, não tem ninguém preocupado com as pessoas. Essa é a realidade. Eu tenho 52 anos, eu já cansei de
ver gente fazendo promessa, contando historinhas pra cá, historinhas pra lá. E essa é a realidade que existe. Eu decidi me emancipar disso. Aliás, a frase sua que eu mais gosto é "vai cuidar da sua vida". Essa é a frase sua que eu mais gosto. O "vai cuidar da sua vida" significa que o indivíduo tem que ser o senhor da sua vida e não o Estado, não colocar o Estado e esperar que o Estado vai resolver alguma coisa pra esse indivíduo. Eu penso que nós somos uma geração... eu sou mais velho que você, mas a gente
tá vivendo junto uma geração da comunicação. Eu falo com milhões de pessoas na internet, você fala com muitos milhões de pessoas na internet. Ou seja, a capacidade que a gente tem hoje de falar com muitas pessoas na internet pode dar para as pessoas um entendimento e uma libertação maior do que em qualquer outro momento que a gente viveu hoje no Brasil. Em qualquer outro momento, eu penso que cada pessoa que conquistou qualquer coisa pode ser uma referência para alguém e ajudar um, dois, três, quatro, dez, vinte, mil, ou milhões. O tamanho do seu sucesso vai
te dar mais voz, o tamanho da sua voz vai libertar mais pessoas. Tem uma frase de uma abolicionista americana, eu esqueci o nome dela, tem um filme com ela... turb, é exato, essa mesmo! Eu acho que é Lur, é turb. Eu acho que essa moça mesmo, ela falou assim: "Eu libertei mil escravos, não libertei mais mil porque eles não sabiam que eram escravos". Então, a sua capacidade de abrir a boca e influenciar as pessoas, isso supera em muito a de qualquer governo. De qualquer político a qualquer mamador de teta do Estado que está cuidando apenas
dos seus próprios interesses. Então, a partir do momento que você entende o poder que você tem e o que as redes sociais te deram — esse poder — você vai ser um agente de transformação e de mudança das pessoas e de mudança do país. Porque o que divide renda não é a divisão de dinheiro, porque dinheiro você dá para a pessoa hoje, ela gasta amanhã, ela não tem educação financeira, ela vai torrar o dinheiro. O que mata a fome de uma pessoa não é nem você dar comida para ela, porque ela vai comer a comida
hoje e amanhã, qual é a comida que ela vai comer? O que divide renda é a divisão de conhecimento. O conhecimento gera renda. O teu conhecimento, que você adquiriu ao longo da tua vida, te permite, se você zerar hoje de patrimônio, começar tudo de novo e conquistar muito mais rápido. Então, o conhecimento é o que liberta. E hoje nós somos uma geração que podemos dividir conhecimento nas redes sociais, através das nossas iniciativas. Então, não que eu seja 100% descrente do que um político pode fazer pelo país. Talvez alguém com boa intenção possa ajudar um pouquinho
aqui e um pouquinho ali, mas nenhum político vai fazer por você aquilo que só você pode fazer, que é a sua parte. A sua parte só você pode fazer. Muito bom, vamos direto no com aí, ó. Se prepara aí para fazer a pergunta para Flávio Augusto da Silva. Ah, o time aí, ó, presta atenção, dá preferência para os conselheiros aqui para mim. Vai lá! Alô! Alô! Pronto, Flávio. Eu li seu livro e é incrível! O que moveu seu coração a não vender a EAP no momento em que você passava por uma crise, que foi o
que você escreveu no livro? E qual outro momento você teve a mesma sensação do coração e tomou outras boas decisões? Vamos lá. Só corrigindo um pouquinho a sua pergunta. Talvez essa tenha sido a sua compreensão. Eu não estava vivendo uma crise quando recebi a proposta de compra, né? Aliás, ninguém compra empresa em crise, ninguém compra empresa que está mal. Então, essa é uma primeira percepção cultural que as pessoas precisam entender. Eu sei disso porque quando eu vendi a APP, em 2013, eu fiquei um tempo respondendo perguntas do tipo: "Pô, tu vendeu a APP, né?" "É,
vendi." "Pô, ela estava indo bem, né? O que aconteceu?" Tipo assim, o cara pensa: "Pô, se ele vendeu a APP, porque ela não estava bem? Se ele vendeu o Orlando City, porque ele não estava bem?" Não é assim que funciona. Você não vende um negócio que não está bem, ninguém quer comprar um negócio ruim. O cara quer comprar um negócio bom ou quebrado, né? Ou então completamente quebrado para poder aproveitar o espólio, o espólio de guerra ali. Mas assim, o negócio que é comprado com sucesso é o negócio que está bem. Então, naquela época, minha
empresa estava super bem. Não tinha crise. Recebi uma proposta de um concorrente que queria crescer. E o que me fez não vender? Eu fui estudar equity. Eu contei essa história aqui agora há pouco e percebi que eu podia crescer muito. Eu assumi um determinado risco, porque eu deixei de pegar um dinheiro garantido que estava ali na minha mão. Mantive esse patrimônio no jogo por mais um tempo, acreditando que eu multiplicaria. Deu certo! Em vez de vender por 100, eu vendi por 500 milhões de dólares. Ou seja, o que fez eu não vender foi eu ter
entendido aquele jogo que eu não sabia e eu falei: "Cara, eu acho que eu posso jogar esse jogo e eu tenho como crescer nos próximos anos." De fato tinha! Eu tinha muita margem para crescer. A diferença da oferta de 100 para 500 foi quanto tempo? Foi de 2008 para 2013. Foram quatro anos e meio. Ele não recebeu uma oferta maior, ele gerou um valor maior. Eu gerei um valor maior. Isso e ele só gerou porque esse cara engatilhou o cérebro dele, oferecendo 100 milhões de dólares que ele achava, com toda a convicção da vida dele,
que não valia isso. Só que isso assombrou ele. Se ele fosse um cara dinheirista — aqui é minha leitura dele, conhecendo ele um pouco —, ele entregava esse negócio e tchau! Só que ele falou: "Vocês estão vendo o que eu não estou vendo? Como que eu vou vender o negócio sem ver?" Então, vou estudar! Ao estudar, de 2008 a 2013, ele gera valor nesse negócio para vender, que é diferente. Ele foi pego de surpresa, sendo vendido sem saber. Não, então, pera aí! Então, uma empresa minha que está passando por isso, ofereceram um dinheiro que eu
acho que não vale. Só que, no meu caso, é o contrário. Eu acho que é muito pouco o que o cara ofereceu. Aí eu falei: "Vocês fizeram isso, fizeram isso, isso e isso na empresa?" "Não, vamos vender. Depois de fazer isso, eu topo vender." Desde que, aí, esse tempo, dessa reação de tipo: "Cara, você não programou para vender e, se programou, não fez o que programou!" Vamos fazer o negócio. Depois, gente, vende! Então, assim, a questão da geração de valor é absurda. Por que que eu perguntei a data? Porque a data não foi que alguém
deu uma oferta melhor. Ele cresceu o negócio, entende? Não foi uma decisão técnica, foi uma decisão técnica. Foi uma decisão a partir do momento que eu aprendi aquele jogo e eu cresci quatro vezes mais e vendi C vezes mais! A empresa estava quatro vezes maior quatro anos e meio depois e eu vendi por um valor CCO vezes maior naquele período. É importante assim entender as pessoas: qual o melhor momento de vender um negócio. É quando você tá voando. Cara, esse é o momento de vender, não é quando o negócio tá ruim. O negócio tá excelente,
tá voando. Eu lembro quando eu vendi o Orlando City; eu vendi em 2021. Qual era a minha narrativa da venda? Nós vamos ter Copa do Mundo em 2026. Percebe? Tem aí grandes contratações. Eu participei das discussões da contratação do Messi lá nos Estados Unidos; eu já sabia dessa informação. Vêm contratações grandiosas, vai ter Copa América, tem contrato com a Apple. A MLS, a gente participou de negociações com o contrato de streaming da Apple TV, que é uma das patrocinadoras da MLS, a liga de futebol nos Estados Unidos. A liga não é, é a Major League
Soccer. E aí o que acontece? Ah, então o cara que compra, ele pensa assim: "Pô, esse negócio vai crescer". Então, o momento de venda é quando você tá bombando, voando, mas você vende para quem compra um futuro. Porque muitas pessoas falam assim: "Pô, mas por que você vendeu, cara?" Pô, uma hora você tem que vender. Uma hora você vai vender. Eu faço negócios para vender; 100% das minhas empresas serão vendidas, 100%. Até porque uma empresa ou quebra, não recomendo, ou é herdada, mas aí você tem que morrer também, não recomendo. Ou ela é vendida. Só
tem esses três possíveis destinos para uma empresa: ou ela pode ser doada. Eu já doei para não ter que fechar. É isso. Mas aí o que eu te falo: toda empresa, se ela é vendida, porque deu certo. Não é vendida porque deu errado. Beleza, boa, vai lá, próximo. Obrigado. Oi, Flávio, eu te conheço desde 2008, onde eu tive a honra de fazer parte do seu time comercial, né, da DAP Curitiba. Seu nome é Bárbara. Bárbara. E desde então, sim, Pablo, ele é uma máquina de vender. E desde então, naquela época, eu já tinha conhecimento da
grandeza da sua pessoa, do seu trabalho, mas eu percebo que você preferiu ser uma pessoa mais low profile no digital e eu queria entender por quê. Eu sou tão low profile digital. É assim, você responde mais caixa de pergunta que 300 influenciadores juntos. O que você chama de low profile digital? Só para eu entender. É você não aparece muito, você não se expõe. E a gente tinha muitos Golden Tips naquela época, e eram Golden Tips valiosíssimas que você poderia estar dando no seu Instagram. E eu percebo que é mais caixinha de pergunta mesmo, você não
se expõe muito. Entendi. Olha, eu estou na internet desde 2010. Eu estou na internet desde 2010. Eu tenho nas minhas redes sociais todas cerca de 12 milhões de seguidores. Eu falo em torno de 15 a 20 milhões de usuários únicos por mês, considerando todas as minhas redes. Mas eu entrego o que eu tenho disponível de tempo para entregar, não é? Eu realmente a digital é sua prioridade. Eu acho que tem vergonha? Não, que vergonha? Zero, vergonha nenhuma, zero, zero, zero. Mas assim, eu dedico o tempo que eu me proponho a dedicar. Então, por que eu
faço caixinha? Por que eu gosto muito de caixinha? Porque eu ocupo os espaços vagos que eu tenho. Então, por exemplo, fiquei aqui uns 5 minutos aguardando a entrevista começar; eu já fui para a caixinha. Então, um intervalo entre uma reunião e outra, eu vou pra caixinha. Tem que... Por que não? Se eu posso, eu falo. Se eu posso, eu falo. Eu tenho. Se você entrar ali nos meus Stories, tem vários Stories meus falando. Mas eu não faço isso diariamente porque isso ocuparia um tempo que, para mim, não... Eu não tenho esse tempo no momento, entendeu?
Ele não usa o tempo de forma ativa, ele usa ali um espaço de uma coisa e é que eram muito boas. E assim, seria uma honra poder ter você também nos Stories, entregando o seu conteúdo. Que bom. Então, eu tenho várias atividades, né? Então, essas atividades eu faço, né? Clica no link, tem um link aqui, você vai receber na sua casa. É isso aí, valeu. Às vezes um cara igual o Flávio, ele é mais reservado, é o estilo dele. Mas ele mudou muito. Ele tá nos palcos, igual sertanejo, show para todo lado. Ele mudou muito.
A gente fez esse ano 27; a gente falou quase 80.000 pessoas em 27 apresentações no Brasil com a trinca. Então, esse ano foi o ano que eu fiz bastante coisa mesmo. Queria perguntar uma coisa que você uma vez tirou onda comigo e agora você vai ter que responder sobre isso. Eu já sei que você vai falar. Ai, tô lá um dia conversando com o Flávio. Flávio, por que você não tem seu jato? Aí ele me descascou. Boa! É jato, isso, jato, aquilo. Aí eu falei, mas esse relógio no seu braço, ele falou assim que gasta
muito dinheiro. Aí eu falei, mas esse relógio seu aí também é uma escolha sua. Bati a boca com ele. Ele foi um cara que eu assisti. Eu acho que a Bárbara tem razão. Eu acho que você... Isso eu só acho, tá? Sua vida, vá cuidar dela e você faz o que você acha. Você já tá fazendo, tá fazendo bem, inclusive. Mas a sugestão que eu acredito é que cenas como aquela me marcou muito. Uhum, aquela cena. Você indo para um jato e escreveu assim: "Ó, eu gravei a tela". Se tu, as decisões que... Você toma
der certo, todo mundo ganha e o contrário também é verdadeiro. Aí ele, a família, indo para um jato. Eu vi aquele vídeo, eu gravei e falei, antes de conhecer ele, respirei e falei assim: "Eu vou viver exatamente isso". Eu não aceito viver menos que esse cara está fazendo aqui, falando. Eu não sabia que ele, por questões de lógica financeira, é melhor ser investido do que comprar um jato. Mesmo eu entendendo, é melhor fretar. É melhor fretar! Só que aí ele comprou um jato agora e gastou uma par de dinheiro. Eu fiquei assistindo aquela cena. Uhum,
eu queria saber como é que foi seu destrave. Muito interessante falar sobre isso para mim. Olha só, eu não ando de aviação comercial dentro do Brasil, nem nos Estados Unidos e da Europa. Aliás, na América do Sul, nos Estados Unidos e na Europa, desde 2010, 2011, eu tenho alguns marcos na minha vida. Eu lembro que foi em 1990, eu fui a um churrasco na casa de um tio e a Luciana foi encontrar comigo em Copacabana. A gente namorava e fomos nesse churrasco. Então, a gente saiu de lá 11 horas da manhã para esse churrasco. E
aí fomos pra Avenida Atlântica esperar um ônibus. Avenida Atlântica é aquela rua da praia em Copacabana. Pegamos um ônibus e a gente esperou meia hora, 40 minutos, 1 hora e aquele ônibus não chegava. 1 hora e 30, a gente esperando já com fome. E aí decidimos pivotar a ideia: peguei um ônibus para a Barra da Tijuca, pegamos lá um ônibus para Alvorada. Levou mais uma hora. Chegamos lá 2:30 da tarde. Na Alvorada era um domingo, lotado de gente, porque é domingo, dia de praia na Barra da Tijuca. Na Alvorada ali estava lotado. Eu fiquei mais
uns 40 minutos esperando o ônibus. A gente entrou no ônibus, sentei no ônibus, tinha uma turminha bacana ali da Cidade de Deus que ficou meio que implicando comigo. Eu fiquei ali quieto porque se eu se eu se eu encrespar em alguma coisa, eu apanhava ali dentro do ônibus. Então foi bastante desgastante. Para resumir: cheguei lá na Taquara em Jacarepaguá, na casa do meu tio, tive que andar com a Luciana subindo ali uma ladeira. E chegamos lá na casa do cara, era 4:30 da tarde, tinha uns pedaços secos de carne e naquele dia eu falei: "Nunca
mais na minha vida eu entro no ônibus". Nesse dia, nunca mais na minha vida eu vou entrar num ônibus! Esse dia eu voltei para casa de carona com esse meu tio. No dia seguinte eu comprei um carro, pendurado, um Passat. Comprei um Passat 86; não era álcool, não era gasolina, era um Passat responsa, um Passat Pointer. Não era um negócio bacana na época; os mais velhos vão lembrar aí, né? E cara, pendurado, não tinha dinheiro. Tinha outro problema: não sabia dirigir. Também não sabia dirigir. E aí fui aprender a dirigir. Eu só falei o seguinte:
"Eu não ando mais de ônibus até aprender a dirigir aquele carro". Eu só andei de táxi. Eu não andei mais, nunca mais na minha vida. Um dia, em 2010, eu falei: "Não entro mais num avião comercial". Não entro mais! Então, a partir daquele dia, só fazia voo, voo comercial em voos intercontinentais: Estados Unidos-Brasil, Brasil-Europa, não é? Ou seja, eu tenho aí quase 14 anos de aviação executiva. A partir de 2015 foi quando eu comecei a pensar em comprar avião. E aí eu fiz conta. Eu sou um cara muito lógico e fiz a conta que, se
eu continuar fretando todas as vezes que eu queria, era muito mais em conta do que eu comprar. Porque quando você compra, você tem um custo de capital. Ou seja, você vai comprar um avião de 15 milhões de dólares e deixa de ganhar 10% ao ano desses 15 milhões de dólares. 1 milhão e meio é só o custo de capital, fora o custo fixo, fora o custo variável, fora a depreciação, porque as pessoas costumam calcular apenas o custo operacional. Eu sou bom de matemática, eu calculo também o custo de capital. Até uma coisa do avião: que
ele é bem comprado, ele vai valorizar sempre, principalmente no Brasil, né? Ele não para de valorizar por causa da pandemia, né? A pandemia foi um ponto fora da curva, não é? A pandemia foi um ponto. Mas antes dele, toda aviação eu não vi mais tempo que você, mas eu virei aviador. Nisso, eu não vi uma curva de 2008 para cá: avião desvalorizando. Talvez uma compra mal feita, uma compra bem feita, só assim: só valorização. Claro que tem a depreciação do motor, tudo isso. Você tem overhaul, você tem todo o custo. Já fiz duas vezes, nem
tenho medo. Eu já entendi o jogo: custo. Você faz exatamente. Eu nunca comprei, entendeu? Pablo, nunca comprei. Então, vou fretar, vou sempre fretar, sempre fretei. E aí, o que me convencia para fretar? Ah, cara! Eu andei em Global, andei em 7x da Falcon e Falcon 9000, Falcon 2000, Golfstream. Enfim, eu, cada hora, vou voar no avião que eu quiser. Eu contrato e ponto. Não compensa! O que mudou essa T? Pergunta: o que mudou? O que mudou é o seguinte, meu caro amigo. É um tema perigoso de falar. As pessoas precisam tomar cuidado para ouvir isso
aqui. Essa fala talvez trave um pouco de pessoas e vai destravar outras. Vai destravar quem precisa destravar. O ponto aqui é o seguinte: tem uma fase na tua vida que você tem que fazer conta. Você vai fazer conta, tem uma fase na sua vida que... Você, por exemplo, eu, numa determinada fase da vida, é melhor o cara alugar um apartamento do que ele comprar, porque ele imobiliza dinheiro. Aquele dinheiro pode ser muito mais aplicado em um negócio, e ele pode multiplicar muito mais do que ele preso dentro de um apartamento. Tá? Então, tem uma fase
na sua vida que é assim: você precisa fazer o cálculo para ver qual é a atitude que você vai ter para que você gere mais riqueza. Esse acúmulo de riqueza, só que tem um ponto: esse acúmulo de riqueza é para quê? Para que serve esse acúmulo de riqueza? Número um: para você beneficiar a sua família. Você trabalha pelo teu filho, pela sua mulher, pela sua família. Então, você tem que equacionar o que eu quero deixar para o meu filho. Eu quero deixar o suficiente para ele ter uma vida boa, mas que ele precisa trabalhar, que
ele não fique um parasita de herança. Então, eu vou ter um planejamento sucessório. Parte da riqueza que você constrói é para um planejamento sucessório. Outra parte da riqueza que você constrói é para você investir, doar e apoiar causas que você acredita. Eu estou falando do meu método, tá? Não sou dono da verdade. Então, eu pretendo investir, doar, gastar minha riqueza com causas que eu acredito; podem ser causas sociais, podem ser causas espirituais, podem ser causas de qualquer natureza que façam parte daquilo que você acredita. Então, um segundo pedaço da riqueza que eu construo é para
apoiar aquilo que eu acredito, para a humanidade, para o legado que eu quero. E uma terceira parte é para eu desfrutar. Então, se eu, no meu planejamento sucessório, tenho 52 anos e pretendo viver algum tempo ainda, se eu já tenho equacionado o meu planejamento sucessório para minha família e já equacionei que estou disposto a investir e doar para causas que eu acredito, todo o restante dessa riqueza que eu construí e continuo construindo... eu ainda não consigo. Eu ainda não consegui; não quero parecer arrogante, mas eu vou continuar minha construção aqui, né? Eu ainda não consegui
gastar mais do que eu produzo de dinheiro todos os anos; eu ainda produzo muito mais do que gasto, mesmo com tudo que eu gasto. Mas, ainda assim, se eu já fiz o meu planejamento sucessório e se eu já fiz o meu planejamento para apoiar ou doar dinheiro para as causas que eu acredito, 100% desse outro dinheiro, se sobrar no dia em que eu morrer, é fracasso. O que eu quero dizer é o seguinte: esse dinheiro tem que ser zero. Eu tenho que terminar a vida com zero, porque se eu já fiz um planejamento sucessório, se
eu já fiz um planejamento — isso é forte, né? — se eu já fiz um planejamento sucessório, se eu já fiz um planejamento de doação para as causas que eu acredito, qualquer dinheiro que sobra na minha conta no dia da minha morte é fracasso. É o desfrute que eu não tive. Nesse ponto, o que significa? Dizer que, a partir de uma fase da vida, e tomem cuidado para entender isso que eu estou falando, porque talvez você não esteja nessa fase — eu já estou. A partir de uma determinada fase da vida, a meta é terminar
com zero. Então, isso significa o seguinte: eu preciso transformar toda a riqueza que eu crio em alguma coisa que eu vou desfrutar. Então, a partir desse ponto, o cálculo para mim agora não importa. Então, eu comprei um avião, mesmo sabendo que, se o dinheiro tivesse aplicado, eu tivesse fretado, seria mais barato, porque eu quero me dar ao luxo de ter a exclusividade que eu quero ter, ter a disponibilidade na hora que eu quiser, ter a máquina que eu quiser, da maneira que eu quiser, custe o que custar. Então, eu entrei numa fase de um tempo
para cá. Obrigado. Eu entrei, faz um tempo para cá, eu andei adquirindo várias coisas recentemente, que têm a finalidade, que é uma das finalidades que eu tenho na minha vida: desfrutar a minha vida ao lado das pessoas que eu amo. Então, agora, essa conta que sempre foi muito importante para mim numa fase anterior, nessa fase agora, ela não é mais importante. Doeu, mas [aplausos], saiu. Doeu, mas saiu. Eu queria a resposta assim, em uns 5 minutos. Para dar resposta. Sabe por quê? Porque eu... ele já tinha o dinheiro, e é por isso que eu estava
enchendo o saco aqui: ele já tinha o dinheiro, mas não tinha a crença. Ele demorou a construir isso aí; ele já tinha o dinheiro para fazer. Não, mas são fases, cara. Eu sei que é fase; é a fase que você dá o braço a torcer. Não, mas não é dar o braço a torcer, cara. Por incrível que pareça, por incrível que pareça, cara... e quando você tem... sabe aquele cara que junta dinheiro, junta, junta, junta? É importante o cara estar focado no acúmulo, entendeu? A transição do cara que junta para o cara que pensa assim:
"agora o meu objetivo é torrar isso aqui". Nossa, a transição é uma mudança muito radical. Entendeu? Eu estava lá em... tem um livro, tem um livro 'Morra com Zero', e você está influenciando muita gente. Eu só tenho um cuidado com isso aí... eu acho massa a história do 'Morra com Zero', eu só tenho um cuidado: que eu quero dar para todo mundo não entrar por um caminho achando que esse caminho é diversão. Tem um viés, às vezes, comunista de não querer deixar nada para o filho. Não. Deixar legado e resolver com isso. Então, doar toda
sua fortuna. Eu tenho pensado diferente, tá? Só mais você ter uma causa que é automatizada e que faz a gente prosperar. Eu sou mais você desfrutar a vida desde o começo, mesmo passando dificuldades, porque, depois, tendo muito dinheiro, você vai se arrepender de cada coisa que você não fez. Tem um restaurante que eu tive covardia de levar a Carol, e no dia que eu prosperei e falei: "Vou levar ao restaurante", tinha fechado, quebrado. Sabe, só se eu ir lá e montar o mesmo restaurante para dar o prazer para ela. Um dia ela falou: "Ontem eu
entrei de sócio num loteamento do lugar onde ela queria ficar hospedada". Eu nunca tive coragem de ir lá e tinha o dinheiro, mas não tinha crença. Deixa eu te falar uma coisa: se você tem os códigos para prosperar, não há regra para nada. Agora, não seja um aventureiro sem os códigos, querendo sair numa aventura querendo quebrar tudo. Isso aí não é o que eu tô falando. Esse é o perigo quando a gente fala sobre esse assunto. Eu vi que você tomou esse cuidado; eu tomo muito esse cuidado, porque, por exemplo, Pablo e eu... Eu lembro
que eu abri minha empresa com cheque especial de 12%. Eu tinha 23 anos, e você não recomenda isso para ninguém. Eu não recomendo para ninguém, mas faria de novo. Pois é, mas se você recomenda isso, a pessoa surta, porque tem gente que surta. A gente precisa ter responsabilidade, mas foi o que eu fiz; é a minha história. Por exemplo, eu abri a segunda filial no cheque especial em São Paulo, e depois que eu abri a segunda filial no cheque especial, eu comprei um apartamento do cheque especial também. Aí, viciou. E aí o que acontece? Não.
Aí, depois, eu paguei geral, eu me garanti. Vá fazer isso sem se garantir, vá fazer isso sem vender. Eu gerava receita. Para contar esse tipo de situação, eu tenho muito cuidado. Por quê? Porque, às vezes, o cara ouve a gente falando aqui: "Cara, já sei: cheque especial!" Aí se ferra, você entendeu? Então, tem que tomar muito cuidado. Você tem que ter a ferramenta. Eu fui um cara que cresci muito rápido. Com 23, 24, 25, muito rápido, entendeu? Mas eu tinha ferramenta, eu tinha uma máquina de geração de receita; a venda sempre foi a minha fortaleza,
entendeu? Então, tem que tomar muito cuidado, muito cuidado com esse ponto. Agora, sempre fui também muito matemático, né? Não faça uma dívida que essa dívida não se paga automaticamente ou não te obriga a trabalhar a ponto da energia que você tá gerando com essa obrigação pagar essa conta automaticamente. Ou é você produzindo uma tecnologia ou um grupo de pessoas produzindo. Nunca faça isso. Mas o recado que eu dou, sendo alguém que aprendeu muito com o cara que tá sentado aqui do lado, é que às vezes não precisa demorar tanto assim, porque meu filho quer que
eu compre um carro. Sabe qual conta que eu falo para ele? Ele quer uma Bugatti. Eu falo para ele: "Esse dinheiro no banco, por ano, é milhões". Então, não faz sentido. Aí ele falou assim: "Mas tudo que você fala que você vai fazer, você faz. É só você querer fazer". O dinheiro é o de menos, e na cabeça dele, ele é treinado a pensar assim. Só que eu penso: "Que que eu vou ganhar de idade com isso? Que que eu vou mostrar para o mundo? Eu vou ficar parecendo um jogador de futebol". Daí vocês vão
ver: "Vou lá e compro, e vai dar tudo certo". Só que essa tem que ter uma lógica, eu acho que a lógica tem que ter propósito, né? Tem que ter propósito, tem que ter propósito. Eu acredito que esse negócio de você viajar muito... Acho que você equacionou isso. Equacione. E você fez 27 viagens, assim, mais outras. Vai, faz tudo, porque é interessante. Isso, a minha decisão é: não pego mais fila em Guarulhos, acabou. Você sabe o que que me fez comprar meu jato? Foi um dia estar com a minha família e os meus filhos pequenos
em Guarulhos. E aí eles falaram: "Senhor, nós erramos aqui sua passagem. Agora você vai decolar lá de Congonhas". E como é que é? "Vou entrar num avião aqui e você vai transferir para lá. Não, você vai de táxi". Eu fui, e aí vocês falam: "Cara, vocês são frescos". O problema deles foi ônibus; o seu é táxi. É o dia da revolta. É o dia que você fala assim: "Ó, daqui para frente eu não vou fazer isso mais". O dia que vocês foram CLT não foi também? Eu nunca fui assim, nunca tive carteira assim, nunca tive
esse prazer, não. Nunca tive esse prazer. É. Eu tive, fiquei 13 anos com esse negócio. Eu fiquei 4 anos numa empresa, mas foi por fora mesmo. Foi por fora. É o dia da revolta! Você fala: "Eu vou". Você sabia que o dia da revolta de alguns aqui é fechar o negócio? Tem gente aqui que tá esperando o negócio dar certo; esse negócio não vai dar certo, ele tem que ser fechado. Sua cabeça tem que mudar, porque você fala: "Não tem uma pegada emocional". É negócio! Tem gente que insiste no modelo de negócio errado. Já teve
aula aqui hoje. Agora, o grande lance é: tá cumprindo seu propósito? Tá transbordando na vida dos outros? Sua vida tá valendo a pena? Essa é uma grande questão que eu faço de pergunta para todo mundo que tá assistindo, e eu quero te perguntar algo, Flávio. O que você sugere para as pessoas que assistiram isso aqui? Talvez o Marcal tal aí mais... Longo, o que você sugere para a pessoa na hora que ela desligar essa TV ou desligar esse computador? Que passo prático de alguém tão resoluto como você, de alguém que gosta de experiência como você,
você acha que essa pessoa tem que fazer? Ela acabou de desligar, qual é o conselho que você dá para ela? Vou dar dois conselhos: um, não fique só. Não fique só e mantenha uma convicção que vai te levar para um resultado acima da média. Isso vai exigir que cada pessoa se desconecte do mundinho, né, da boiada. Ela tem que se desconectar do fluxo comum, e isso não é fácil. Quem decide sair do fluxo comum vai ser criticado, vai ser zoado. Vão te chamar de Elon Musk, entendeu? Enfim, o cara vai te zoar, vai dizer que,
“Ah, o fulano agora quer ser o Elon Musk.” Entendeu? Vão te chamar de o cara que quer ser empresário. “Ah, tá sendo manipulado pelos gurus da internet.” Você entendeu? Vão te desmerecer, você entendeu? Então, o que acontece: você sozinho, muito provavelmente, não vai conseguir. Então, não fique só. Conselho: não fique só! Siga as pessoas que você admira nas redes sociais e se conecte, se possível, com pessoas que pensam diferente da maneira que você quer. Conselho dois: você não precisa necessariamente seguir uma cartilha. Você precisa ter coragem para se desvencilhar da manada. Tem que ter coragem,
ou seja, se você se formou e se ficar na CLT por 40, 50, 60 anos, o final da sua vida vai ser INSS. Então, você tem que entender que esse caminho não vai te dar os sonhos que você deseja. Esse caminho não vai te dar a recompensa que você acha que merece. Se a resposta é sim, segue aí. Se a resposta é não, você precisa fazer alguma coisa, tem que ter o dia da revolta. Você precisa tomar uma decisão; você precisa criar o seu próprio negócio. E aí, a ferramenta inicial para criar o próprio negócio
é aprender a vender. Você precisa aprender a vender. Se você aprender a vender, você está um passo mais próximo de ter sucesso no seu próprio negócio. Flávio perdeu todo o dinheiro dele. O que ele faz amanhã cedo? Acabou tudo, todo crédito, está devendo, quebrou. Ótimo! Então, vou te fazer uma pergunta antes de responder: tem o meu Instagram ainda? Perdeu tudo? Perdi o Instagram? Perdeu? Tá bom. Eu já perdi o Instagram, não é tão importante assim. Não sei, não sei, não estou dando um exemplo. Estou dando um exemplo porque todo mundo fica com falta de ar.
Assim, “Não, não tenho mais rede social.” Perdi a rede social. Amigo, sabe aquele projeto? “Ah, você está sem nada. Zero, zero!” Dá licença, perdeu seus contatos? “Perdi os contatos.” É, perdi os contatos. Aí é o problema. Então, vamos lá. Era só ligar no banco. Banqueiro, exatamente! Não, exatamente não. Você imagina assim: “Você fala, tem o network, beleza? Eu faço uma ligação, acabou, tá resolvido.” Eu acho massa. Você que está assistindo agora, escrevendo assim: “Não bate palmas, porque é real.” Tá indo mesmo. Agora, tem um cara... Ele tem um cara, igual aquele membro do Leonardo DiCaprio.
O cara pulou no sofá e falou: “Mentiroso!” Deixa eu te falar, é desse jeito, é desse jeito, cara. Os caras já fizeram o quê? Você faz uma ligação pro cara e fala assim: “Olha, vou fazer um projeto tal que é vim...” “Quero.” Ele não vai dar uma do cara do Voyagem de novo, né? Não, cara, esse que pulou do sofá... Você não entendeu. Quando você constrói isso, é normal. Isso é sabedoria, isso é crédito, isso é um negócio que ninguém apaga. Agora não tem nada, nada, nada que... Aí, se você der a resposta, a pessoa
entende, ela pode seguir. Beleza. Então, deixa eu dificultar um pouco. Não posso nem usar minha cara? Aí, beleza. “Nada, nada, nada!” Então, o que eu faço? Você só vai ficar com o sobrenome Silva. Silva, tem que trocar de nome. É, não, outro nome. Tá bom, Geovan da Silva. Geovan da Silva, isso tá legal. Eu crio um avatar em inteligência artificial, abro uma rede social com esse avatar, tenho o meu conhecimento pronto, com todo o conhecimento que eu tenho. Esse avatar, eu vou construir em cima da inteligência artificial. Vou, de cara, fazer muito rapidamente. Quando tiver
um público pequeno, já faço um curso rápido de algum conhecimento que sei que eu tenho, lanço ele e já faço 1 milhão, assim, rápido, na primeira... Sei lá, no primeiro mês, já faço 1 milhão rápido. Ali você vê que ele é humilde. Que eu faço no mesmo dia... Legal. Não, não, não faço no mesmo dia! Eu não... Pelo menos, se ado. Não, não, não, não. Eu não quero fazer nem no mesmo dia. Vamos lá. E aí, eu boto... Faço, ligo, vendo e começo. Daqui a pouco, esse avatar tá mais famoso que o Flávio Augusto. Presta
atenção. Então agora o Flávio não tem o conhecimento, porque tem muita malícia, tá? Tem muita... Vamos destruir o conhecimento. Aí, fala: “Por que você tá tomando tudo que o cara tem?” Você tá tomando WhatsApp, você tá tomando a conta do Instagram, você tá tomando relacionamento com os bancos. Tudo! Sabe por que eu tô tomando? Para alguém que tá assistindo isso aqui desconfiar. Porque se eu tirar tudo dele e ainda tiver como fazer alguma coisa, é o que você tem que fazer. Se você não tem isso que eu tô tirando, anote o que eu falei: estou
tirando. Aí você tem que construir esse celular. Aqui vale bilhões, certeza. Você pagou, você comprou mesmo celular que ele, só que esse aqui, pelos contatos. Esse aqui tem contatos meus; dois anos falando com ele, ele não respondeu nenhuma vez. O celular é poderosíssimo. Ou seja, você imagina o relacionamento que tem aqui dentro. Agora, você não pode usar seu conhecimento. Vamos supor, eu perdi o conhecimento. Não, isso é uma questão, infelizmente, você bateu a cabeça, pagou sua memória, esqueceu tudo. Tem suas capacidades cognitivas e tudo, sem a sabedoria que você tem, como começar de novo? Agora,
eu quero ver algo acontecendo pela primeira vez: como criar uma saída não podendo usar a saída que você vai gatilhar automaticamente, porque já tem isso treinado na cabeça dele. Uhum, você não pode usar; ela é a sua saída. Vou fazer essa; tenho que inventar uma agora, tá? Cara, eu até não vou inventar não, porque tem coisas que não dá para reinventar, nem precisa, né? Você não precisa reinventar a roda, mas o caminho que eu tomaria seria de aprender a vender. Eu iria aprender a vender, usaria a internet. Quando comecei a aprender a vender, lá na
década de 90, não existia internet, então eu fazia um trabalho de call center. Entendeu? Ô, Pablo, apesar de você ter falado do call center, porque todo o meu trabalho era por telefone, não era um call center, mas era tudo como se fosse um call center, né? Tá bom, você ganhou. Então, imagina cara, mas aí o que que acontece? Eu aprenderia a vender. Eu começaria com venda. Venda é tudo, cara. Venda é a única maneira de você gerar receita numa empresa: é através de venda. Tem alguém com uma pergunta para cara aí que não sabe nada,
que pagou a memória; mas um pouco você sabe. Tem como uma pessoa falar que trabalha com alguma coisa que não seja venda? Então, tudo é venda! Até o cara da mochar-fado vende, porque ele vendeu o tempo dele para fazer aquele trabalho. Entendeu? Um cara que tá vendendo alguma coisa, pro cara que tá vendendo alguma coisa na ponta. Então, tudo se resume, no final das contas, a uma venda acontecendo. Ah, eu tenho preguiça de vender, eu tenho vergonha de vender. Meu, cara, tem que mudar. Se você não vende, você vale pouco. O cara que vale muito
é o cara que vende muito. Entendeu? Então, eu iria aprender a vender. Meu foco inicial seria aprender a vender, cara, vender qualquer coisa. Podia vender coisa em marketing de multinível, podia vender produto de porta a porta, vender curso de inglês, vender qualquer coisa; aprender a vender, atender cliente, aprender a vender. Esse é o primeiro nível: aprender a vender. O segundo nível é aprender a liderar. Eu aprendi a vender, agora, se eu aprendo a liderar, significa dizer o seguinte: eu posso contratar duas ou três pessoas e liderar essas duas ou três pessoas para vender. A liderança
é o primeiro degrau da escala. Se eu sei fazer alguma coisa e quero escalar, aprenda a liderar pessoas para fazer essa coisa que você sabe. Esse é o primeiro degrau da escala: liderança. O terceiro ponto é formar pessoas. Então, vamos lá: se eu sei vender, sei liderar, agora, se eu sei formar líderes, eu estou expondo aqui a minha possibilidade de crescimento. Então, para fechar a resposta, vou te falar: aprenda a vender, você nunca mais fica pobre. Quem sabe vender nunca mais fica pobre. [Aplausos] Liderar, você vai fazer o seu primeiro milhão e mais alguns milhõezinhos,
porque você aprendeu a vender e aprendeu a liderar. Você expõe no primeiro nível, aqui, o primeiro milzinho já vem. Aprendeu a formar líderes, aí pode esperar alguns vários milhões. Se você aplicar isso, inclusive, num bom modelo de negócio voltado para equity, tem alguma chance de fazer o bilhão também, tá? Então, é: vender, liderar e formar líderes. Salva de palmas! Obrigado, Flávio Augusto da Silva. Como eu tenho mais entrevistas, senão eu ia tomar seu tempo aqui com esse chá da tarde, mas o chá acabou, quase jantar. Bora fazer o jantar? Vamos? Bora jantar! Não tem problema,
cara. Sabe o que a gente podia fazer? Não sei se é aberto para todo mundo, mas tipo assim, tem aquelas conversas, tipo, o real mesmo, eu te pedindo conselho que eu preciso e você dá a resposta. A gente podia fazer um negócio desse. Fazemos? Não sei se vocês entenderam. Verdade, coisas de verdade: eu falando, Flávio, tô com esse problema, o que que você acha? Aí o Flávio fala. Gente, é de trocar ideia. Aquele negócio que a festa onde todo mundo leva presente é a melhor festa que eu conheço, onde você vai lá para pegar, mas
você leva presente e todo mundo troca presente. Nunca vi o negócio funcionar tão bem. Eu quero, eh, pedir para você dar um recado para toda a humanidade. Você que é um cara experiente, um herói nacional. E eu acredito que o Flávio é um dos heróis nacionais; vou explicar por quê. Porque começou do jeito que começou, foi exponencializar, aprendeu coisas simples. Ele falou três coisas simples que acho que todo mundo cai a ficha: você tem que aprender a vender. Eu gosto de falar que quem não vende não pode comprar o que quer. Então, se você quer
comprar alguma coisa e eu te falo, o desejo de compra seu hoje está relacionado com a sua capacidade de venda. Vou falar assim, né? Para aumentar seu poder de compra, você precisa aumentar seu poder de venda. Ou seja, sensacional! Eu não me recordo, até os meus 27 anos, eu desejar ter qualquer sentido, ou vontade, ou sonho de comprar uma Ferrari, porque eu não tinha capacidade de venda para poder comprar esse carro. Eu quero te destravar nessa fala, inclusive, o livro que... Eu vou te dar, chamo os códigos do desbloqueio que eu acho que você tá
muito bloqueado aí. [Aplausos] [Música] Obrigado. É o seguinte: eu escrevi, olha, V, eu vou ler esse livro, vou comprar uma nave espacial. É isso! Ah, garoto, ia falar isso, ia falar isso. Sabe o que acontece? A capacidade sua de testar, aprovar e ter a retroalimentação sobre vendas aumenta; seus desejos aumentam, seus acessos aumentam, seus desafios aumentam, suas experiências aumentam, seu Network. O que eu quero te falar com isso é liberar para o meu amigo aqui, no chá da tarde, dar o recado para o mundo inteiro. Se você fizer com vontade ou sem, de qualquer jeito,
você vai aumentar sua capacidade de venda. Se você fizer com medo ou sem medo, de qualquer jeito, né? Tao, você vai aumentar sua capacidade de vender. Se você só fizer, a capacidade vai aumentar. Marcal tá dando resultado negativo? Não existe resultado negativo; existe experiência negativa. É aquilo que você rotulou como algo que você não tá suportando, porque Deus criou a energia negativa. Ela não se isola; Ele não criou positivo sozinho nem negativo sozinho. Entra dentro do átomo: tem próton, elétron e neutro. Não tem ninguém trafegando sozinho. Toda essa composição é um núcleo giratório, retroalimentando o
átomo. Então, toda a formação do universo existe a composição do negativo e positivo. Agora, o que não existe é aquilo que você só idealiza e não faz. Só faça! Se der errado, isso é bom. Você tá destravando a sua capacidade. "Mas eu fiz uma coisa que eu não gosto." Você acabou de descobrir um meio que você não quer viver sua vida, mas, pelo menos, você tem experiência. Pergunta para o Flávio se ele não pensa do mesmo jeito. Você prefere fazer negócio com um cara que tem medo e nunca fez nada, ou com um cara que
já quebrou? O cara que não tem medo? O cara que, pode até ter quebrado, não tem problema! Qual que é o problema disso? Agora, você é tão perfeccionista que não faz com medo de quebrar. E a gente tá escolhendo o cara que quebrou, porque a gente tem certeza que ele não vai quebrar naquilo. Ele pode fazer de outro jeito, mas nós vamos juntos. Então, isso aqui não é uma entrevista, é um chá da tarde mesmo! Eu tenho um prazer muito grande de ter um cidadão do nível do Flávio. Eu acredito, Flávio, que o que você
viveu até agora, eu tô vendo que você tá crescendo muito. E esse crescimento mostra que o que você viveu até agora é nem a sombra do que há de vir. Eu acredito de verdade que você é um Patriarca desse tempo, alguém que tá disposto a ter o coração correto para ajudar os outros. Eu amo ver esse seu coração, poder ter esse acesso, e eu quero que você transmita isso para as pessoas. Eu sei que você não vai gostar do que eu vou falar, mas um dia eu quero te ver presidente do Brasil. Sei que não
é a sua vontade; na última vez você falou isso, você lembra que eu respondi? Né? É, mas eu vou falar toda vez que eu quiser! Eu falei: tá amarrado! Eu falei: tá amarrado! É só amarrar num partido, amarrar num povo e sentar na cadeira. Sabe por quê? Nós, brasileiros, precisamos olhar para pessoas assim e falar: "Mano, nós temos que incentivar." As ligações que eu recebi de todo mundo quando eu falei: "Ah, vou mexer com política," amigo, é desanimador demais. E o meu alvo na política é entrar, sair e empurrar gente lá para dentro para pegar
esse Noral e falar: "Pelo amor de Deus, liberta um povo!" Eu sei que você falou isso agora, mas vai ficar registrado, tá? Não tem problema. Manda seu recado lá que uma hora vai sobrar! Se você quiser, é o chá da tarde. Faz essa aqui, nessa aqui ó! Vou falar com essa câmera. Vou até chegar um pouquinho pra frente para falar com você. Eu vou falar contigo, que tá assistindo a gente. Você chegou até aqui no final e eu tive a oportunidade de deixar uma mensagem para você: você tem toda a vida pela frente para realizar
tudo que você deseja para você e para sua família. Eu só peço a você que não deposite essa esperança na mão de nenhum político. Não deposite essa esperança na mão de ninguém que chega te fazendo promessas para te arrancar um voto. Um dia, deposite essa esperança, em primeiro lugar, em Deus, amém? Segundo lugar, na capacidade de você trabalhar e produzir. E aí, cara, entra a minha missão de vida, que é dizer para você que você tem toda a capacidade necessária. Deus te equipou com tudo que você precisa para você transformar a sua realidade. De repente,
você tá passando um momento difícil; de repente, você tá até sem esperança, mas você tem tudo que é necessário. Talvez, sozinho, não consiga. Se conecte comigo, com Marçal, com outras pessoas que podem te incentivar, pegar na mão e te ajudar. Mas você precisa acreditar que você tem tudo necessário. Não se iluda com promessas de pessoas que aparecem por aí de vez em quando. Acredite que você tem essa capacidade! Só que, além disso, você vai se surpreender que você também vai poder chegar num ponto que você vai transbordar da sua vida essa capacidade e você vai
poder ajudar a milhares de pessoas. Eu não sou melhor do que você! Eu andei de ônibus cheio, eu já chorei dormindo, já tive medo do futuro, já tive inseguranças, já me achei desajeitado, desengonçado, feio, sem capacidade para fazer aquilo que eu queria. E se eu conseguir, você também consegue! É isso que eu gostaria que você saísse aqui dessa entrevista com essa certeza dentro do seu coração, tá bom? Ável Augusto. Da [Música], Silva! Car, mais uma gra aqui, ó! Vou tirar uma foto. Vamos a [Música]. Nice, noi gente! [Música] [Música]