Lili entrevista | Ailton Krenak

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Lili Schwarcz
Lili recebe o escritor, ambientalista e líder indígena Ailton Krenak para conversar sobre a epidemia...
Video Transcript:
eu queria conversar apresentando essa figura que todo mundo conhece tão bem mas eu como historiador e antropólogo aqui sou eu gosto de fazer apresentações eu acho que não dá mental aí eu tô queimar que é uma ambientalista um líder indigenista um direito dos indígenas é um livro para todos nós é um grande filósofo é um grande intérprete do brasil e ele pertence ao grupo drenar o ailton nasceu no estado de minas gerais na região do rio doce vamos falar um pouquinho sobre ela e logo mudou para o paraná quando ele tem uma formação como jornalista
com o produtor gráfico e desde a década de 80 treinar que tem essa daqui dedicação exclusiva ao movimento indígena criou a o rg núcleo da cultura indígena e aí o que não têm uma participação fundamental na constituinte que criou a nossa constituição de 88 e ficou muito famosa e a drenak pena tribuna na assembleia constituinte ele pintou o rosto o jenipapo né com tinta preta protestando contra o retrocesso nos direitos dos indígenas no brasil ele cria aliança dos povos da floresta o movimento que visa preservar na e cuidar das nossas reservas naturais desde 1980 98
eu não sei quantos quantos de vocês sabe mas ele tem um festival de dança e cultura indígena na região da serra do cipó ele também pena que é doutor honoris causa pela universidade federal de juiz de fora e a ser assessor especial do governo de minas gerais para assuntos indígenas ele também tem a comenda ele é um comendador o mérito cultural e autor de alguns livros nós vamos falar sobre eles também ideias para adiar o fim do mundo amanhã não está à venda e um livro saiu pela editora azougue os outros dois são pela companhia
das letras que se chama em pontos eu queria também desinstalar falando em encontros que essa conversa de alguma forma é patrocinada pelo grupo estão juntos né estamos todos juntos aqui treinar aqui que alegria ter você aqui e conta pra gente um pouco que acho que é uma curiosidade geral como é que tá a vida né a gente tem que falar tanto de morte numa conversa que nós dois fizemos privadamente você disse para mim não vamos falar não sobre morte vamos falar sobre vida né como é que tá a vida na pandemia obrigada bom dia lilian
tinha apresentação mais extensa e e chocante que você fez da minha pessoa na verdade estou cada vez mais achando que você me me disseram que o ailton é um escritor já tá bom não precisa as outras prerrogativas é isso se não ocorre combinar funcionário do banco mundial ah tá a fugir para o ócio dente sensível muitas prerrogativas eu posso virar diretor do banco mundial uma observação que eu fiz no mês de final de março abril ele tava aqui no quintal de casa e eu vi aqui ó as plantas né as borboletas amarelas voando aqui o
hibisco crescendo na vida da seca e as pessoas falando de uma grande tragédia sanitária afetando o mundo e observação que eu fiz foi de que só o corpo dos humanos é que estava sendo afetado por isso porque a vida toda seguia na sua graça beleza e recriação sentido de o mundo se recriando toda hora uma vez eu disse que as narrativas sobre criação do mundo elas são para lembrar a gente de que mundo é recriado toda hora eu não tenho um evento de criação do mundo onde o mundo o mundo apareceu na verdade não aparece
a toda hora para além das nossas capacidades de descrever a vida ela é um evento tão maravilhoso que ela acontece de dentro de tudo o tempo todo no fundo dos oceanos nos montanhas na atmosfera do planeta fora da atmosfera do nosso planeta a vida ela transcende a todas as nossas capacidades de descrição dela a ideia por exemplo de que milhares de pessoas estão agora morrendo ela é uma ideia que tem a ver com a cultura tem a ver com a mentalidade com a constituição ao longo da nossa história de graus humana da ideia desistir de
viver de morrer de corpo essa coisa toda parece que eu preciso de um copo para ter uma identidade os seus filhos capaz de se corpo eu sou sua vida eu não sou identidade e sobretudo acho que é a história ocidental essa da qual eu escrevo ela não não tem um lugar para vida mas também não tem o lugar da morte mas eu tô fico muito sempre muito impressionada com ele eu acho que era a cultura ocidental não achou um lugar para morrer né e por isso que uma pandemia diz organiza de tal maneira mas porque
a cultura ocidental de uma forma se entende sempre única sempre plena mas excluindo os outros e aí não há lugar para falar de vida mas também não há lugar para falar de morte não é verdade porque uma questão que foi ressaltada muito agora nesse período em que corpos indígenas estão sendo deslocado em função dessa pandemia crianças e adultos que saem da floresta para atendimento em hospitais e morre em a garota mente denunciando essa questão de lugar para viver e lugar foi morrer na maioria das nossas aldeias está tendo uma reclamação esses dias sobre a para
onde foram os nossos corpos estão reclamando dos corpos de crianças de duas mulheres em nome que tiveram neném desaparecido na conta no contexto do convite e que os corpos foram levados para colocar algum lugar ignorado e as mães devolvida para a floresta as mães estão lá na aldeia chorando reclamando aqueles copos eu não vou entrar no detalhe agora de como quiser normal nitrato morrer mas lá no xingu também nos nossos parentes estão sendo flagelado por essa situação dos corpos que não são tratados adequadamente de acordo com sua cultura não evento de morrer por quê por
quê só tem um jeito de morrer quem cultiva um jeito de morrer é exatamente eu até me aventuraria aborrecer alguém dizendo que são pessoas que aprenderam a morrer e ela cheio e vivem num confronto terrível com o mundo é que insiste e esticar a vida a tela a história e que não tem limite em que não querem saber morrer e nem quer que boa e assim é uma é uma espécie de alienação alienação de si querem ficar agindo que estão vivo fingindo que tão viva até acabar mas não querem saber o que vão fazer depois
é uma alegria tudo dos povos no caso aqui das américas na maioria dos povos indígenas elas têm uma relação tão relevante com a vida quanto com a morte morrer e é uma experiência profundamente influenciada pela espírito pela própria experiência de estar vivo e relaciona com outras existências que nós chamamos de nossos ancestrais os ancestrais não estão em outra galáxia eles estão aqui e às vezes eles estão dentro de mim como os ancestrais podem estar aqui dentro de mim eu não tenho nenhum problema com morrer porque eu vou estar dentro de outros parentes meus outros vão
cês traz meus eu vou sem acessar o de alguém quando eu não estiver aqui então esse abismo que os blocos ficam criado entre viver e morrer talvez ele seja mais trágico do que a separação de fato desses corpos e das pessoas que têm afeto com esses copos das famílias mas eu queria manifestar a minha solidariedade com todo mundo que perdeu os o irmão amigo parente porque nós estamos na situação hoje ele que não tem ninguém que pode dizer eu não é de ninguém perdeu no mínimo você perdeu um amigo muito querido seu tem que ter
consciência disso não pode ficar fingindo que a gente é uma sei lá um robô o que nós velho é essa que não tem né que não sente eu fico pensando eu estudei muito tempo estudo não é um escritor chamado o escritor como você gravar de chamado lima barreto e lima barreto por exemplo ele tem um personagem que se chama gonzaga de sá e quando ele vai morrer ele diz eu não aprendi a morrer eu não sei morrer não é só de fato uma lacuna na sociedade ocidental né nós estamos preparados apenas para dar um tapa
na idade né ninguém quer envelhecer né e não sabemos morrer mas queria falar desse tema com você por conta do impacto que o território krenak teve com rompimento da vale mano todo o distrito de mariana né e eu lembro que você comentando sobre o desastre ecológico humano cultural como é que foi a o rompimento da barragem em mariana você escreveu uma vez um artigo falando e foi um acidente ou foi um incidente como é que você vê a esses incidentes né que tem acabado com a vida dos rios né acabado com outras vidas que nos
certo né em função da prepotência de alguma maneira da cultura ocidental e da e fim do lucro acidental você podia falar um pouquinho do território fnac como foi afetado como você viu isso tudo se foi acidente ou incidente obrigado de você lembrar desse evento que aconteceu há quatro anos atrás quando a lama desceu aqui é calcinando o corpo do rio e nós estamos acompanhando aqui como que acompanha um parente na uti a gente fica aqui acompanhando o rio em coma eu costumo dizer que nós estamos velando o corpo do vídeo então essa experiência e ela
ela expande muito a nossa subjetividade digamos assim você experimenta os outros campos assim de observação da própria vida e dos outros das outras camadas que constituem vida daquilo que chamam de natureza por exemplo né a compreensão desse incidente ela convoca a a a sua compreensão a que você saia desse conforto aparente que nós nos relacionamos com a vida com a natureza bom e se envolva mais com essa complexa rede aí você vai entender que foi incidente em um acidente produzido por escolhas muito antigas quando os humanos decidiram que a natureza essa ideia da natureza é
uma é o alguma coisa que nós podemos incidir sobre ela e ela tem muito a ver com a narrativa ocidental sobre a própria criação do mundo e esse mundo foi criado para nos servir e nós estamos aqui para incidir sobre ele então o mundo na verdade é uma plataforma scratch vista para o vírus homo sapiens roer ele até o fim então se a gente entender dessa maneira narrativa do acidente que nós estamos aqui para roer o planeta é claro que nós vamos produzir nessa jornada uma série de incidente é que nem que eu queria chamar
de acidente ah e também não é o crime no sentido moral porque quem fez essa esse serviço ele está engajado nesse serviço ele é o progresso ele é o desenvolvimento e ele é a evolução evolução é afirmação desse dessa bactéria gigante humanoide comendo o planeta eu observo dessa maneira o evento para nosso povo que sempre viveu aqui e que queria continuar conversando com o vídeo com as montanhas isso foi uma violência assim como você arrancar uma o neném da do peito da mãe dele entendeu jogar um pra lá outro pra cá mas esse desprezo pela
vida ele já está tão banalizado ele já tá tão assim é óbvio que eu estou procurando ir além dessa compreensão desta violência cotidiana de violência política eu tô entendeu um outro termo que é uma escolha outros cura que humanidade faz para se condenar é como se a gente não tiver assim a linguagem quando a gente não te como se a gente não tivesse coragem e de ver o sol os ela não me tem uma história muito bonita que uma vez o davi me falou que o mano o que deu origem a eles ele tem um
sobrinho que é casado com uma filha do sol uma pessoa daqui da terra tem parentesco com uma pessoa de dentro do sol da família do sol isso não é uma lenda não é uma lenda chinesa não é uma lenda não sobe experiência no chamando pode convocar quando acontece uma grande desgraça no meio deles chamar esse sobrinho do sol premediar para ele ajudar a negociar algum termo para além das nossas capacidades é de da vida de de proteger as a experiência da vida eu acredito que o seu nome nesse momento estão mobilizando tudo quanto é meio
que eles têm tô suportável lência de uma invasão garimpeira de 20 mil malucos garimpeiros loucos por um buraco na terra como diz o seu nome fuçando feito porco na terra passando ouro e um absurdo porque eu uma é uma tragédia porque são miseráveis caçando ouro e vão continuar sendo miserável sempre e não cita os cargos estragos cego porque eu penso que você chama a atenção para um povo tão importante né que é muito comum mas do nosso lado eu falo sempre como historiador ocidental que nós chamamos que os outros povos têm que são crenças e
o que nós temos é ciência no entanto o que davi pouco me mostre que você também é como vocês estão nós ocidentais estamos diante de povos que viveram séculos em harmonia com a natureza né quem não conte consegue essa harmonia somos justamente no a gente falta talvez humildade né quando você chama atenção para uma cosmologia quando você chama atenção para as escolhas né ou seja é que a gente pensa nas escolhas que nós estamos fazendo né pandemia tem que tirar do tanto de nós mas pode ser um bom motivo para pensarmos nas nossas escolhas e
eu queria falando em escolha só um pouquinho da sua atividade que você nos contasse um pouquinho dessa atividade que eu acho eu jogo sensacional você vai ver de novo que só quer ser escritor mas não é porque enfim a sua participação na elaboração da constituição de 88 a nossa constituição cidadã foi uma participação fundamental e eu queria te perguntar a luz da sua resposta agora se você acha que no final o artigo da constituição em relação às minorias em especial as reservas indígenas foi um bom capítulo e se ele vai sendo respeitado ou não eu
já sei a resposta que não vai sendo mas eu queria que você nos contasse mais uma vez que você foi eu nos intelectuais né é que trabalharam por essa constituição de 88 que vem sendo tão desrespeitados né 88 ela foi um evento dentro da história recente do brasil ela foi um evento assim luminoso pois foi um momento alto astral do da ideia do acampamento brasil eu acho que naquele momento acampamento o brasil quase se conseguiu constituir uma imagem de si e é mas daí a foto do ro toda a imagem de novo imediatamente depois o
desejo é de milhares de pessoas de diferentes lugares da vida social brasileira concluiu para uma pela produção de um um acordo social naquela época eu era tão assim ainda cheio de esperança que eu acreditava que aquilo podia ser duradouro que aquela pode podia durar mas cinco anos depois do nelson jobim que era ministro da justiça do fernando henrique ele inaugurou a sabotagem do capítulo dos índios na constituição criando uma resolução que relativiza vá dizendo que ainda mais se os índios não estavam exatamente com o gps ligado naquela coordenada x eles não podem ter direitos reconhecidos
quer dizer uma pegadinha espertalhona do ministro da justiça aquilo aqui no viralizou a orientação para funai virou orientação para vários ministérios do governo e meses ou anos depois nasceu o tal do marco temporal quer outro fenômeno paranormal que sugere o seguinte o que os índios tinham que vir a estátua em 1968 sempre brincar de está cada um no seu lugar a gente ia fazer uma foto de espaço e depois do brasil aí conhecer aquele lugares como telas vende já é tudo ficção científica ficção jurídicas mas o nelson jobim que ainda tá vivo e uma hora
que eu te explicar por que que é decidiu rasgar constituinte quando ela não tinha nem 7 anos de idade ainda ele abra essa net já a gente é cheio de meninos que gostam de abrir porteira o deus da morte muito identificado com aquelas canções rurais o menino da porteira essas coisas que é enfim faz a lei mas logo cria oportunidade de burlar essa lei não é logo cria oportunidade e muito impressionante essa visão em relação aos indígenas que os ocidentais mudamos como você os ocidentais aqui estão sempre fazendo história e mudam e os indígenas teriam
que ficar justo agora que a gente está tendo esse bate tão forte contra as nossas esculturas públicas né os meninos os indígenas ele já está que nem esculturas públicas não podem se vestir diferente não podem mudar né ou seja se ventar acidental tem que prestar todos os acidentados têm que tá orgulho né e são tão centrados altos centrados né que acham que só eles é que se modificam é os outros tem que virar estátua não é isso não se mudam jamais né e eu ia te perguntar mais uma coisa eu sei que você escreveu um
livro que se chama ideias para de o fim do mundo mas quando você escreveu esse livro fim do mundo não tava tão próximo né a pandemia não estava na nossa cara dessa maneira né enfim você vai ver aí uma festa gente the command alcino mundo por favor na década de 80 que a gente se referiu como período da constituinte naquele naquela década eu também me deslocava bastante na região de floresta de rondônia para cima mato grosso rondônia acre até lá nos parente ano nome lá perto da venezuela eu havia os pajés essas aldeias né os
ancião dessas aldeias sempre naquelas situações [Música] riquíssimas de ideias em que um grupo de ancião conversavam sobre fazer observações sobre o mundo em cada um desses lugares no mato grosso e aqui também lá em cima em roraima tem escutava gente é que na década de 80 para mim eram os ancião daquele tempo alguns deles não estão mais vivos hoje e um deles foi muito enfático ele chamou a minha geração e disse vocês tem que fazer alguma coisa porque o mundo está acabando essa esses ancião que falaram isso eles me deram um empurrão para eu fazer
uma experiência geracional de criar um centro de pesquisas indígenas que a gente fez junto com a universidade católica de goiás e 89 90 95 por aí vamos período que em que eu estava acreditando que dava para fazer alguma coisa para adiar o fim do mundo mas isso foi na década de 40 de 80 90 eu já falei com a meninada que me perguntou é que legal seu livro 10 para tirar o fim do mundo falou por favor a gente só que não é a sobrevivência né não leia eu não acho que só tem uma nova
de sobrevivência que é um alerta dizendo a senhora fica esperto que muito provavelmente você não é e os seus netos não vão ver o mundo digamos assim essa questão do futuro não é essa questão de que mundo a gente vai deixar esse o mundo acelerou tanto não é eu acho que não temos que você traz e que espero que a pandemia possa vir a crise possa virar um propósito também né que chame atenção para esse como nós estamos consumindo rápido esse mundo né eu que vivo na cidade faz muito tempo que eu não via chover
granizo eu fiquei numa felicidade quando eu fiz uma graninha né ou seja que a gente tá vendo que a gente não tinha deixado dizer que a gente tá conseguindo ver que a gente naturalizou que não era importante e que não existia como eu só tenho tempo de fazer mais uma pergunta eu ia te falar um pouco eu falo com você ninguém tem manual para dar né se tivesse já tinha dado mas a treinar aqui você tem sonhado né como é que que você sonha o nosso momento tão desacreditado né nesse momento tão distópico né nesse
momento tão desanimado que cheira tão mal né então nos seus termos nesse acampamento o brasil né como você sempre chama eu estou sonhando com galáxias desde que eu comecei a sonhar com galáxias eu comecei a olhar levar a terra de uma perspectiva não muito obra não muito comum digamos assim eu sinto né eu tenho vivido a experiência de que o organismo da terra ele é potente maravilhoso e que nós não somos o sal da terra que a gente desaparecer todo mundo e para a vida na terra não faz diferença a questão é o que nós
vamos fazer com nós mesmo e quando a gente tiver sido incluído na lista das espécies em extinção as crianças que estão na escola os nossos filhos netos que vão para a escola eles voltam de lá impressionado que diz ao meu professor de biologia me deu uma lista de espécies em extinção parece que o mico leão dourado está em extinção aparece que a onça pintada está em extinção aparece que jaguatirica tá extinção então outro dia eu falei com os meninos põe aí o no sato's na lista por favor a instituição bem grande porque nós nos acostumamos
a ter uma lista de extinção pregada na parede e a gente nunca imaginou que nós podíamos ser incluído nela porque nós somos tão cantinhos que a gente acha que nós somos donos da vida nós não somos donos da vida e nós apenas compartilhamos a experiência da vida com bilhões de outros seres e é maravilhoso que são bilhões mesmo esse humano o homossapi de errado os outros vão continuar existindo somente como as borboletas amarelas como hibisco com o melão-de-são-caetano os pardal e os outros passarinhos alguns deles não vão nem perceber que a gente saiu daqui o
outro pocentrismo a ideia é exagerada do ser humano como centro de tudo ele é uma peste é eu sei que tem muitos pensadores filósofos que que embalam com muito cuidado e carinho essa ideia da humanidade e às vezes podem ficar ofendido com a maneira que eu falo já tal da humanidade que eu considero que a humanidade ela se constituiu em algum momento da nossa experiência comum não golpe contra a vida que exatamente quando nós achamos que a gente podia controlar a vida controlar a vida aqui na terra e controlar a vida também fora da terra
esses camaradas estão mandando foguete para o espaço construindo plataforma em marte eles são tão convencidos que eles acham que se der errado aqui eles vão abrir uma colocar fora daqui então é muita arrogância e os filósofos pensadores que ficarem magoados comigo um abraço assim então esse projeto da tesla e vai passear com eles em marte eu vou então resolve alguma coisa aqui não é grená que eu queria agradecer demais essa sua participação foi muito bonito muito lindo acho que a gente tem muito aprender eu sei que você não gosta mas você é de quatro um
grande pensador para o brasil que é naquele nós precisamos muito desse seu alerta e precisamos muito desse seu piccolo muito obrigada viu o
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