Competências do professor (Aula 7, parte 2)

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Canal USP
Neste vídeo, o Professor Nilson José Machado apresenta a segunda parte da aula "Competências do prof...
Video Transcript:
[Música] quem está falando em conteúdos escolares conteúdos que aparecem nos programas escolares e os temas que aparecem nos jornais na vida no dia-a-dia e não é bom bater a o que é relevante o que é mais o que é - isso é é uma competência fundamental do professor da escola e do trabalho do professor agora veja todo o mapa quando a gente fala de mapa todo o mapa tem uma escala em uma escala não é em uma escala a maior competência de da cica de um professor está na escolha adequada da escala onde ele vai
mapear um determinado assunto dois erros são igualmente indesejáveis errar na escala para mais e errar na escala para menos o que significa que esses erros para mais ou para menos significa subestimá la luna desenha nem vou explicar isto é que ele não vai entender mesmo né subestimar os alunos é terrível e o outro é tratar o aluno como coleguinha como técnico neri professor e coleguinha e errar na escala também o outro sentido suponho que eu aqui queira é fazer um mapa fazer um mapa para ensinar o daniel a chegar lá em casa vai lá em
casa pegar um livro eu vou fazer um mapa o meu objetivo é esse ao chegar em casa eu pego essa folha de sulfite vou fazer o mapa se eu gastar a folha inteira representando aqui a avenida da universidade eu não vou conseguir fazer esse mapa não dá eu vou ter que colocar nesse mapa aqui onde a gente está nos dando aqui na avenida da universidade né voltei colocar minha casa e ao fazer isso eu já escolhi uma escala e agora vou ter que colocar aqui o que é de valor tendo em vista né o objetivo
é ensinar a chegar lá em casa o material que é relevante para isso eu não vou me empolgava e destacá que entra que a minha casa tem como parceiro um poupatempo e olha que interessante aí põe em pouco tempo no mapa aqui eu quero que ele chega em casa eu não vou colocar todos os outdoor no qual tudo que posta e tem da queda só se não quiser que ele chegue lá em casa eu tô disfarçando apoio monte de coisa para encerrar o caminho é mas então se eu quero que eles o gps é um
mapa mas é um mapa mais legal ainda mais sofisticado ainda que é o que o prf chama de um cinema mata o cinemarco vão conversar sobre isso na semana que vem que o tema é currículo né currículo planejamento porque um mapa sem se ter dimensão tempo senão ele caduca logo né caduca não se compra o mapa de uma cidade das ruas aí o ano que vem comprar um novo e agora já nem um ano que vem os períodos são cada vez mais curtos né daí que o gps é um mapa que é atualizado e coisas
assim né mas então a escolha da escala é uma competência eu ponho aqui por lá e agora vou ver o que que é decisivo pra eu representar aqui pra com essa finalidade de fazer chegar lá em casa então não posso por tudo eu não posso pôr nada tem que pôr algumas coisas aí é mas é isso que é mapear não é a duas histórias curtas interessantes sobre mapas que são elucidativos disso de que a gente põe o que não põe o mapa na uma história é do jorge luis borges que é um conto curto do
borges que se chama do rigor na ciência isso é um conto de borges né chama-se do rigor na ciência esse conto está num livro se chama o fazedor português do rigor na ciência é assim háháhá a imaginação e do borges é a metáfora do boss eles havia um país em que toda a ciência se reduzir a cartografia nesse país fazer ciência fazer mapa zero uma vez né em um país em que toda a ciência se reduzir a cartografia então fazer ciência fazer mapas esse ponto que eu vou contar pra vocês é meia página de um
livro eu vou falar parece muito mais se você pegar o livro é meia página do livro então ele diz nesse país os cientistas queriam ser cada vez mais precisos cada vez mais rigorosos e aí eles foram fazendo mapas em que eles colocavam tudo tudo tudo tudo cada vez mais coisas nos mapas e os mapas foram ficando imenso cimento cimentos e chegou o momento em que o mapa de uma cidade ocupava um bairro inteiro da cidade os serviços queriam mais e mais e mais rigor não chegou o momento em que o mapa de uma cidade com
esse dia ponto a ponto com o chão da cidade você pra ver o mapa que desenrolar no chão da cidade era ponto a ponto aí quando chegou esse momento isso é positivo não aconteça nada o conhecimento não serve pra nada vamos viver a vida larga esses mapas aí moral da história o mapa que tem tudo não serve para nada não é você vai para a realidade de uma vez o mapa não é para ter tudo o mapa não é a realidade é outra história curta só que agora do hotel lewis quero do alice no país
das maravilhas quero escrever via muitas histórias curtas alicia é só um exemplo né e ele tem uma que é a caçada altos nato snark é uma palavra que não vão achar um dicionário né o animal mitológico né uma caçada que ele vai fazendo no navio ele ele não a tripulação capitão vão passar esse bicho e usam lapa estão navegando usam mapa ea tripulação tá enchendo a paciência do capitão sam capitão e se mata muito complexo ninguém entende nada é muito complexo esse mapa ninguém entende o capitão de óleo map desatavam isso aqui não precisa e
apaga para simplificar e a tripulação continuou a reclamar reclamar um mapa ainda muito complexo e mails vão navegando o capitão olhos isso aqui também não precisa paga e vão navegando em vão eo capitão vai apagando a assim atendendo à reclamação da tripulação né e ele vai apagando e apagando e chega uma hora que ele está no mar é mais denso e apagou tudo mapa dele é uma folha de papel azul sem nada a ele estou perdido na etapa moral da história um basta não pode ser nada agora entre t tudo o que nada é aí
que entra a competência de quem matei a não é claro que há essa dimensão objetiva do mapear que a escolha da escala quem escolhe uma determinada escalas em o que não dá pra pôr tudo naquela escala se eu vou fazer um mapa com o daniel chegar lá em casa eu escolhi essa folha para fazer eu sei que eu não posso colocar tudo nessa folha a escolha da escala já leva a gente a um esquecimento coerente esqueço que não cabe nessa escala mas não é só isso a questão da do que pôde o que não por
não é só escala tem coisa mais séria ainda do que a escala escala num dia sem a parte técnica né o esquecimento que é coerente com a dimensão ali mas o problema é maior na escolha da escala quer dizer maior do que a escolha da escala né pra ver o que põe o que não põe por exemplo eu tenho que estar atento a outro fato por exemplo todo o mapa é feito a partir de um sistema de projeção existem muitos sistemas de projeção diferentes cada uma teia de um jeito porque vejam bem eu quero fazer
um mapa o mapa aqui da terra de uma porção da terra eu vou fazer um mapa e então tá é uma maneira de mapear é a seguinte eu embrulho a terra não cilindro um cilindro em volta da terra e daí como é que eu matei como é que o construir um mapa construa assim eu e rádio a partir do centro e cada ponto da superfície da terra vai vai corresponder um ponto lá no cilindro cilíndrica eu faço assim esse ponto vai corresponder a esse esse ponto vai corresponder a esse e assim vai esse ponto vai
corresponder a isso um ponto do equador fiquei parado né esse é um modo de mapear é um tipo de mapa essa projeção e sistema de projeção se chama projeção cilíndrica é mais comum em 50 modo diferente de fazer mapa cada um com uma qualidade né essa é muito popular como é que faz um mapa a partir daí depois que eu e rádio tudo eu pego o cilindro corto e ao cortar o cilindro ele vai se transformar num mapa plano assim né o corte abre a boca aqui eu gosto e abra eu tenho aqui os países
que estavam aqui representados aqui no mapa adivinha o que vai ocorrer nos países que se situam próximos do pólo que vão ficando por aqui eles são super ampliados não é eles ficam explodidos ampliados um país que é pertinho assim do equador esses aqui a deformação é pequena não é de forma pouco mas quanto mais se aproxima do pólo mais os países vão ficando em chamados nesse tipo de projeção não é tão frequente a gente abrir um mapa e ver assim a groelândia a groelândia aparece na maioria dos mapas maior do que a américa do sul
a groelândia enorme maior que a américa do sul só que na realidade quem vai verificar a groelândia é menos de um quarto do brasil agora mantém dois milhões de quilômetros quadrados o brasil tem oito milhões e meio então agrolândia pequenininha comparar com o brasil o quarto né só que no mapa da américa do sul ocupa e quem que doidice essa é inevitável todo mapa distorce a distorção é inerente ao mapear a distorção é maldade é característica de um mapa porque é inevitável porque a superfície da terra é uma série k e um mapa é um
plano né você vai representar uma esfera no plano tem de formar pensa o contrário você vai embrulhar uma esfera se compra uma bola vai dar de presente do seu sobrinho e aí vai embrulhar a bola com a folha de papel a folha de papel vai ter que rugai em algum lugar sem ruga folha de papel sendo um embrulho a bola você pode escolher o pedaço da folha de papel que fica vizinho mas em algum lugar vai julgar então a groelândia deformada aí eu não quero agrolândia deformado eu quero agrolândia como ela é tudo bem eu
coloco o cilindro assim é se eu colocar o cilindro assim a groelândia vai aparecer mais ou menos do jeito que ela é não é isso que vai encostando aqui na groelândia mas aí vai de formar outros lugares né a europa vai ficar deformado vai formar outros lugares tá certo e eu tô falando de um tipo de projeção que a profissão cilíndrica né é uma metáfora não falando de macumba metaforicamente mas os dias em que o sistema de projeção é o ponto de vista de quem mapeia e quem mapeia mapeia sempre um ponto de vista numa
perspectiva não dá pra você mas toda as perspectivas sobre todos os pontos de vista não existe isso daí é é um existe tecnicamente você matei a partir de um ponto de vista quer dizer escolhe um sistema de projeção e aí faz tudo a partir daquele ponto de vista que são inerentes ao mapear e é por isso que o professor mapear além de escolher a escala ele tem que ver qual é o ponto de vista qual é o projeto não é aqui o mapa está servindo então um mapa mapear o que é relevante o que não
é relevante é é a uma dimensão assim técnica importante nessa ideia de de marceau né todo o currículo a gente pode pensar como um grande mapa todo o currículo é como um mapa para recobrir o território que é o território sendo conhecimento não é agora claro que ao mapear o técnico o professor escolhe a escala escolhe o sistema de projeção são coisas que se aprendem determinar mapa a partir da minha cabeça do nada a subjetivamente não é inteiramente subjetivo agora todo o mapa distorce e essa distorção corresponda a essa escolha a e do ponto de
vista quando o janeiro a virada do milênio 99 2000 e 2000 2001 para conversa fiada toda de um bug do milênio e tudo mas não foi pois bem naquela época muita é muito livro muito texto assim por estratégia de marketing foi publicado 30 deles escrito por dois jornalistas franceses o jornalista e uma jornalista é se chamava assim é entrevista sobre o fim dos tempos o fim dos tempos era passar de 99 amigo 2 mil entrevistas sobre o fim dos tempos que exploração no título pois bem o livro interessantíssimo né e entrevista uma série de figuras
conhecidas as importantes intelectuais sobre o a virada do milênio significado simbólico da virada do milênio e dos entrevistados foi umberto eco entrevista sobre o fim dos tempos né e aí tem uma entrevista no humberto é o que ele falou sobre a virada do milênio eu não me lembro mais não era nada que chamasse muita atenção mas ele falou uma coisa nessa entrevista que marcou em farmar dez anos que não se esquece que ele falou uma coisa paralela cima no meio da entrevista que foi a seguinte ele disse assim ó eu conheço muito salto de datas
são figuras notáveis respeito admiro todos né que não passaram pela escola ou saíram da escola muito cedo e picasso é um exemplo de caça abandonou a escola com nove anos antes de fazer dez anos ele saiu da escola nunca mais foi aluno regular é um exemplo protótipo do autodidata né pois bem ele diz umberto eco admiro conheço todos respeito à desordem porém identifica uma variante uma coisa assim comum a todos os autodidatas que eu conheço diz umberto eco e ele diz a ele que está falando no alto de data há certa dificuldade em matéria a
matéria atuar no mapa o que sabe na relação com os outros saberes com que não sabe né porque ele disse porque é essa justamente a função da escola e se ele não ficou na escola ele num não aprendeu isso a relacionar os diversos campos do saber né inclusive o que eu sei com que eu não sei né ele diz nota nos autos de datas essa dificuldade de se relacionar o que eles sabem o saber que é notável notório com o que não sabe com o resto do mundo né porque por essa relação se sabe com
os outros saberes isso daí deveria ser uma função da escola deve ser uma função da escola né é uma coisa é pra gente pensar nessa mapear como função do professores da escola bom ea um quarto verbo fundamental para caracterizar a competência do professor que é abdullah abdullah o professor tem que ser fabuloso fabulador contador de história contar a história é a marca de um professor competente porque porque para divertir não é essa ideia a ideia que o significativo crescimento da escola pra conhecer o conhecer é conhecer o significado conhecer é conhecer o significado o significado
sempre se constrói por meio de uma narrativa não há dois modos de construir significados e constrói significado é contando uma boa história a história pode ser história em sentido estrito pode ser né estudar história história com h né pode ser construir uma narrativa a avaria lembrou a lida da história do galo a história do galo aos 11 de cada dez professores de matemática e em conta essa história na sala de aula né alguém aqui nunca ouviu a história do caos é não então a história do galo é simples há várias versões mas algumas dizem que
ele tinha sete anos né sete anos estava na escola era muito inquieto e não sei o que lá enche uma loja tinha aí aids assim a professora para fazê lo ficar quieto mandou ele somar esses números algumas dois mais três mais quatro mais cinco mas seis mais 98 99 sem portugal né vai vaiar só vence sem número sair de um assim soma tudo né e ela achou que ele ia ficar um tempinho ali somando aqueles números neder ia dar uma paz para professores vai gastar um tempo fazendo essa conta né e aí deu a tarefa
para o gao c ele ela virou as costas e ele deu a resposta 5050 ele deu a resposta direto pra ela sim 5050 aí ela teve que parar um tempo para ver se a resposta dele estava certo não é extraordinário é como é que o gao sei né todo professor de matemática acaba contando essa história um dia na vida né mas o que o gao 6 foi assim somado com 100 da 101 mas da mesma coisa que o dois somada com 99 que dá a mesma coisa que o 3 somado com 98 tudo das 714
somado com 97 então dá todo sentiu então aquela conta toda vai dar quanto muita vezes sentiu 50 porque fui casando de dois em dois dias em números ficaram 50 pares não é e cada fase ascendente e 17 anos fez essa conta e aí todo mundo conta essa história pois bem essa história nunca ocorreu na realidade nunca ocorreu na realidade é invenção só que ocorreu alguma coisa a filosofia aí a grande filosofia do renato aragão quando o povo fala o foi o el será essa é a filosofia era pagam se contam essa história alguma coisa ocorreu
em um autor e historiador é o bell que escreve um livro assim os homens da matemática e aí conta a história do gauss e o bel conta o que ocorreu ocorreu foi muito pior do que isso foi terrível que ocorreu o gasto ea dez anos não era 7 no fato verídico e o que o professor professor era um professor não era professora dá um nome do professor e tudo mas o que o professor mandou foi somar 100 números não era os números de uma senha mas não sem números e os números eram todos o river
sabe o quanto era o primeiro 1.300 e isso então me deus era um 8 129 7 814 95 mais então vai assim né aí os dois últimos aqui o último só 100 cem 899 quer dizer veja que maldade do professor mandou somar esses números esse era o primeiro esse era o segundo até o centésimo né ele deu o qual era o centésimo não é isso e falou só o seguinte olha de um pro outro o pulo é 198 deste próximo o pulo é 198 e crueldade disse que esse professor deverá se chamar herodes queria matar
o moleque né mas o pulo era sempre 198 e só vocês vão ver aí vai quer dizer ela está bem sem graça é melhor contar de um assento não é fácil de uma senha é bom jogar aos 6 essa conta e deu resultado do professor o raciocínio é exatamente o mesmo que o gao fez foi dizer bom se de um para o outro há diferenças entre 198 então seu somar o primeiro com o último vai dar a mesma coisa que ser chamar o segundo com o penúltimo porque aqui eu vou por 198 e aqui você
tirar 198 e ele fez a mesma coisa o resultado é 50 vezes o primeiro somado com o centésimo não é um conselho é o primeiro com o centésimo é mais sem graça história né número feio e tudo então é bem o exemplo de como a narrativa é que é importante não aderência direta com a realidade é o fazer sentido que é importante na então se você não quiser contar a história direitinho e repetindo todos os pormenores você inventa uma história então é só que em vez de desligar os seus assentos e um sobrinho meu sobrinho
ele era danadinho na escola né inventa se é verdade ou de mentira é irrelevante a construção do significado ao citar buscam não é evidente que foi um sobrinho disse que foi o sobrinho do renan ou qualquer coisa assim inventa a a histórias que vem da história com h ea histórias que são construídas mas o fato é que o significado se constrói a partir de uma boa história de uma história bem contada não é hora é um filme é um exemplo típico de uma narrativa para não pensar que uma narrativa é simplesmente pegar a história em
sentido literal e contar a história da matemática história do que ocorreu um filme é o padrão de uma narrativa atemporalidade a sucessão é a sucessão da história não é a sucessão cronológica um filme muitas vezes começa pela última cena e depois o cara sabe contar uma história maravilhosa que torna alvos de que você ligado sempre até o final não é a história é é a construção sua então o professor vai dar uma aula ele pode começar contando fim da novela assim na história mostrando a cena final pode ou pode construir a aula de outra maneira
construir a aula que você vai ficando melhor e aí o que será que vem o cruzeiro que vem de repente chega no fim que você não sabia é a competência dele em particular nas coisas que vai fazer a narrativa ficar é é um bom filme ou uma narrativa pobre você pode contar o fim ou não contar mais a narrativa é que vai dizer se a aula é boa e olha superfície de uma aula e todo mundo toda sala entendeu tudo é um absurdo todo mundo entendeu tudo quer dizer aula que tem aluno que não entendeu
nem vou considerar o cedeu ao cheguei de aula todo mundo entendeu né tudo tá bom essa minha aula pode ter sido uma droga uma porcaria ou pode ter sido ótima depende da minha narrativa não é como é que eu dei uma aula todo mundo entendeu tudo que eu falei a aula foi uma droga fácil me acompanhe eu dei aula aqui expliquei todo mundo entendeu mais o daniel né a dera se ficar dizendo ah sim puxa vida entende mas eu nunca pensaria nisso uma meleca o aluno acompanhou seguiu você mas está impotente e vai contar mais
conta mais que eu tô gostando é uma porcaria de aula ea ala a narrativa foi bem construída se você tá acabando de falar aí a chega de só chave lá porque eu não pensei nisso é claro claro que é assim mas ela se sente é em condição né a construção foi tal que você participar expor sua vida é óbvio isso é um bom professor ea boa aula tem entendido mas passivamente entende mas conta mais conta mais que eu tô gostando ela a droga uma droga de aula né então é se contar a história se fabular
eu não ponho que só conta a história porque as histórias que a gente conta não são histórias só para divertir o divertimento é circunstancial a gente quis as histórias envolvem valores né e daí falar sabor lá porque na verdade as histórias a gente espera que sobra uma moral da história da história que está contando e é por isso estou falando de fábula mas tem trigo de pensar nas a bula em sentido estrito então a fábula é eu falo fábula porque envolve valores a gente não tá contando a história só para divertir nada mal se divertir
tudo mas a gente assiste a um filme se diverte tudo mas o filme o valor dele está naquilo que faz você pensar né ontem à noite fui assistir um filme maravilhoso maravilhoso pelo amor de deus quem filme passei a noite pensando em continência alguém já assistiu ninguém ficou maravilhoso cinema um continente o fantástico fantástico mas a primeira cena de cinema é a última até nisso mas tudo bem o fato é que é pelo que faz a gente pensar o valor dá nisso não é eu chegar aqui saber não é sobre não sei o quê da
china e de falar e se aquilo não é esse o ponto do ponto de vista assim do conteúdo uma história infantil não vale nada a história de chapeuzinho vermelho é um monte de bobagem do ponto de vista se você for olhar o conteúdo do conteúdo agora o convencem bólico né alegórico as relações entre as coisas é a história que é o clássico né sobrevive mas é é isso né agora é preciso cuidar primeiro que a nossa história são fabulosas no sentido que envolve valores segundo a nossa história não são fábulas no sentido tradicional porque não
mas é porque gera uma fábula sentido tradicional tem uma moral não é amoral da história e não há nada mais incompetente na ação do professor do que ele fica tão empolgado em que ele sai querendo ensinar a moral da história é um chato um chato de galocha o professor que chega na escola eu vou ensinar que acontecer a moral da história é a seguinte seja copiada não me explicar direitinho e não dá as histórias que a gente contas tem moral na verdade tem morais vamos dizer assim porque cada um interpreta de um jeito eu tô
falando desse filme que eu vi e que achei maravilhoso se vocês forem ver você não vê outra coisa porque vocês vão ver de acordo com história de vocês o repertório de vocês outros filmes e não sei o que não é claro que eu acho bom e provavelmente vocês ou muito de vocês também não acha bom mas as razões são outras é diferente e assim na aula você conta a história espera que cada um teve uma moral mas não é uma única moral que fica para todos não é moral são morais aí da história quer dizer
quem ficar algo mas o que fica para hannah diferente né do que fica pra galera é diferente tá certo isso é é a corrupção desse ótimo aí que é contar uma história o péssimo de você querer ensinar só moral da história e isso às vezes é uma marca do professor de matemática que não tem muita paciência de se construir uma grande narrativa e vai ensinar o seu conteúdo diretamente a moral da história que eu quero ensinar isso meu soma de vídeo explica - bem mais ou menos a raiz quadrada de b2 - quatro a seis
sobre 2 a 1 já da fórmula tudo certinho né isso é a moral da história é mais uma peça de teatro que se vai assistir se você reduzir a peça a moral da história é ridículo uma ópera que se vai assistir resume a ópera em duas linhas ninguém com ninguém vai assistir agora na peça na ópera tem o recheio é tecnicamente recheio se chama o farsesco o faz esco não é é de faça mas faça não com mentira faça como recheio né é o que preenche os espaços ali mas é fundamental para poder você vê
e vai assistir a uma ópera carmen se fica duas horas lá ou três horas assistindo aí chega um novo resume assim não é a história de um soldado que pegou lá uma mãe é uma prostituta e não sei o que lá e não queria casar e acabou puxado negócio desse tipo é ridículo e assim a a alguns resumos de filmes nos jornais são é salvo exceções né eles são é muito simplório né os resumos de filmes nos jornais eles agora eu vi sobre os filmes que fez tinha um conto chinês uma crítica de um cara
dizendo filme fofo ele até apoiar duas estrelas três meses até um filme fofo a raiva cassaco sopho que é isso bom o fato é que esses quatro verbos eles podem ser é 100 reunidos assim mais ou menos 2 a 2 eu diria é vc e mapear são duas ações casadas formam o eixo pensei matéria não é porque é o seguinte você estabelece ligações entre tudo mas nem tudo vale a mesma coisa então ao mesmo tempo que você estabelece as ligações se tem um compromisso de mostrar que isso vale isso não vale isso vale mais isso
vale menos né e aí é interessante no quadrinho e entreguei para vocês têm um sol no mapear e tem uma lua no terceiro tempo no quadrinho matea é uma ação solar solar eu quero dizer sim assertiva clara dizer isso vale isso não vale isso vale mais isso vale menos né agora o pc é uma coisa sutil por quê o pc eu puxar relações eu tenho que voltar pro outro ver o que que ele o que faz sentido para ele o que não faz não adianta eu numa escola rural ficado estabelecendo relações assim com condomínio elevador
e no seu que na escola rural ea ignorância sentar ali na minha frente por isso não vai fazer sentido para eles não é então o sentido vocês sabem é fundamental que não é não faz o que não é sentido não faz sentido aliás a achei usou isso não sai dela não foi se você não sentir aquilo não faz sentido né agora a gente não busca na escola o sentido buscar o significado é um significado é a parte estável comunicável no sentido não é tão o primeiro tem que fazer sentido para sair e aquela parte invariante
aquela parte que é comunicável que é partilhado é o peso então vejo eu epc você tem que estar aberto ao que o outro sente ao sentido e essa parte que é absolutamente subjetivo né geral de cada sujeito mas depois tem que ter uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa não é quer dizer ligar e porteiros ligar mas depois é essa ligação é fraquinha fraquinha essa ligação é forte tem que dizer nem nessa ação de tc o professor o aluno se colocam assim é é absolutamente no mesmo nível duas pessoas são ações relação
simétrica ali não dá pra o professor se colocar assim como autoridades nessa ação né agora nessa ação não é uma ação simétrica nessa ação de mapear não dá pra perguntar para o aluno que é importante o que não é importante essa é a função do professor da escola professor sozinho na escola isolada tem que ter projeto envolve o uso nem a comunidade mas é a função solar e da mesma forma o mediar e o fabular e complementam e se o mediar é uma coisa meio lua o fabular é uma coisa tipo sol o mediaon a
quem faz uma mediação não se coloca como uma autoridade é uma coisa semestre 8 a liga de hora mas tem isso tem aquilo né é pra fazer essas aproximações mas não faz uma mediação quem chega e diz assim olha o importante é isso isso aqui é decisivo isso não é só depende do outro né e e aproximar interesses e eu tenho que levar em conta o outro o interesse do outro é uma coisa sutil lunar agora quando eu ganhei o interesse 12 eu vou começar a ação que é construir mesmo significado a contar uma história
isso eh eh eh uma coisa assertiva né e sair é o professor né é o professor que está contando a história na e é é uma coisa é assunto é diferente a função os papéis são diferentes do professor e do aluno tanto essa conversa de dizer que não eu aprendi com meu aluno meu aluno aprende comigo a relação aqui na sala de aula é absolutamente simétrica né tudo igual ele ensina eu aprendo com ele isso pode ser simpático assim democrático demagógico que for the moon alguma coisa mas eu acho que isso é uma falsa questão
não é se é simétrico não é simétrico ações do professor na sala de aula que são simétricas precisam ser cimento né ao fazer mediação tem que haver simetria ao tc tem que haver simetria tem que está no mesmo pé do outro no sentido de que não é o que me interessa o que interessa ao outro a mim é isso é mediar na etc agora quando eu faço o mapa do que é relevante o que não é é quando o arquiteto uma história é para ensinar alguma coisa e aí as funções são diferentes são ações assimétricas
né não há simetria quando a gente pensa nuno mapear e quando a gente pensa no fabular ações de outra natureza bom tempo já se foi mas nós vamos continuar com ele saiu na semana que vem [Música]
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