Aula: Neurofisiologia - Reflexos Medulares e Tônus Esquelético | Neurofisiologia Humana

[Música] Olá sejam muito bem-vindos a mais um vídeo do teoria da Medicina nesse vídeo a gente vai falar sobre os reflexos medulares e sobre o tonus somático existem três principais reflexos medulares que a gente vai falar sobre esses três aqui hoje e um deles que a gente vai discutir mais a fundo que é o primeiro que a gente vai comentar é o responsável por gerar tonus somático tonos que quer dizer um estado parcial de contração que todo músculo tem durante o repouso mesmo os músculos estreados esqueléticos que é o caso do tono somático que a

gente vai explicar aqui e eu sei que isso pode sar meio estranho para você por aquela definição clássica de que músculo esquelético é músculo voluntário Mas isso é só uma meia verdade porque ele é o único músculo que tem movimentos voluntários Mas ele tem também movimentos de contração involuntária que é justamente o tipo de contração que gera esse tônus muscular agora pra fibra muscular do músculo estrado esquelético que é como se fosse a unidade funcional desse músculo não existe isso de estágio intermediário de contração ou ela tá contraída ou ela tá relaxada aí você pode

pensar ué mas se a fibra muscular funciona no Tudo ou Nada Como que o músculo que é constituído por fibras musculares pode apresentar um estado de contração parcial que é o tonus e a resposta disso é o seguinte no universo de um músculo que contém várias fibras musculares a cada momento um determinado número de fibras estão contraídas enquanto outras ficam relaxadas Isso é o que dá origem ao tonus do músculo olha só Enquanto algumas estão contraídas outras estão relaxadas Mas isso não pode se manter assim por muito tempo porque se essas fibras contraídas ficarem o

tempo todo ou seja se o tonos fosse determinado só por um determinado grupo de fibras uma hora elas iam entrar em fadiga muscular que eu vou explicar mais pra frente porque que acontece então há assim um revesamento entre essas fibras daqui a pouco essa que tá relaxada de boaça aqui vai passar tá contraída e a que tá contraída vai relaxar um pouco e esse revesamento Acontece ao longo do dia inteiro você não sente isso mas isso tá mantendo o seu tônus muscular é graças a esse reflexo que mantém o sistema do tonos que a gente

vai explicar que você pode por exemplo ficar de pé por um tempo sem se preocupar em cair no chão de repente porque você tá firme no lugar graças ao seu tonos vamos falar então sobre o primeiro tipo de reflexo muscular que é o responsável por gerar o tonos chamado de reflexo de estiramento também conhecido como reflexo miotático simples e antes de falar desse reflexo Eu Quero rever alguns conceitos com você para você entender Quem são os componentes desse reflexo o primeiro deles é o conceito sobre unidade motora Olha só isso daqui é um corte transversal

da medula espinhal que evidencia aqui o h medular em cinza que é a substância cinzenta ou seja corpos de neurônios e ele tem algumas divisões como a gente pode ver aqui quero chamar atenção pro fato desse corno anterior aqui ser composto por neurônios motores inferiores também conhecidos como motoneurônios que projetam aqui seus axônios para essas radículas anteriores raiz anterior e ganham o nervo espinhal para sair da coluna vertebral e essa parte de trás aqui é a parte sensitiva olha só aqui o corno posterior do hamular com neurônios sensitivas que não vão interessar tanto pra gente

agora e o que realmente vai interessar pra gente aqui é o gânglio sensitivo que tem neurônios sensitivos primários copos de neurônios sensitivos aqui que projetam seus processos periféricos desde lá da periferia até aqui e seus processos centrais entram aqui na medula passando pela raies posterior e radículas posteriores muito bem vamos entender então o que que é uma unidade motora cada um desses neurônios motores que eu falei que ficam aqui no corno anterior enervam fibras musculares esqueléticas desses músculos esqueléticos que a gente estava falando e cada um del eles pode enervar mais de uma fibra então

um desses neurônios motores aqui neurônio motor inferior ó e as fibras que ele enerva que é um número que pode variar Bastante pode ser desde algumas poucas fibras até muitas fibras é o que a gente chama de unidade motora que compreende então desde o corpo do neurônio aqui até ele saindo do limite da coluna vertebral que é essa linha pontilhada aqui até as fibras que ele enerva lá no músculo estreado esquelético agora essas fibras musculares tradicionais que é o que a gente tá comentando desde o começo aqui e que são essas fibras supridas pelos neurônios

motores interiores tradicionais vamos dizer assim são chamadas de fibras musculares extrafusais pelo seguinte imagina que a gente tem aqui um músculo estreado esquelético com seus tendões aqui em branco e essas fibras extrafusais preenchendo ele aqui dentro o que acontece é aqui dentro desses músculos esqueléticos tem uma estrutura chamada fuso neuromuscular que é basicamente uma cápsula de tecido conjuntivo com algumas fibras musculares diferenciadas dentro dele que são chamadas fibras intrafusais Porque estão dentro do fuso e por isso que essas que estão fora são chamadas de extrafusais as fibras extrafusais são as responsáveis pela contração do músculo

propriamente dita as fibras intrafusais que formam o fuso neuromuscular servem como um receptor próprio receptivo que capta principalmente informações sobre o comprimento desse músculo tanto o comprimento estático ou seja a posição que ele tá quanto comprimento dinâmico ou seja eventuais mudanças de comprimento que ele venha a sofrer quando ele tá se contraindo ou se relaxando existem dois tipos principais de receptores próprio receptivos que dão origem ao sentido da própria recepção um deles é esse fuso ne muscular e o outro é o receptor que gera o segundo reflexo que a gente vai comentar mais para frente

nesse vídeo então esses são basicamente os componentes desse reflexo de estiramento aqui os componentes musculares as fibras intrafusais e extrafusais e os componentes neuronais os neurônios motores inferiores das unidades motoras que vão se ligar a essas fibras extrafusais e o neurônio sensitivo primário que forma o começo da via de própria seção ligado aqui no fuso neuromuscular ele vai receber a informação do fuso neuromuscular sobre o estado de contração ou sobre mudanças no com mento desse músculo e levar essa informação lá pro sistema nervoso central Lembrando que ele é pseudo unipolar ou o corpo dele tá

Aria naquele gânglio sensitivo e ele tem um processo periférico e um processo central Esses são os quatro personagens do reflexo de estiramento vamos entender então como acontece esse reflexo quando o músculo é distendido ou seja estirado daí o nome reflexo de estiramento pela gravidade por exemplo a gravidade tá puxando esse músculo Aqui para baixo ele tá se esticando as fibras intrafusais ou seja o fuso neuromuscular se esticam junto com esse músculo e assim elas sentem alteração no comprimento desse músculo e avisam esse neurônio sensitivo primário aqui ó tá mudando alguma coisa aqui o neurônio sensitivo

primário pega essa informação leva lá pro sistema nervoso central e ao entrar na medula aqui pela parte de trás da medula ele se divide basicamente em três Ramos o primeiro ramo é o que interessa mais pra gente entender aqui o reflexo agora que é o ramo que vai direto lá no corno anterior da medula ó sem fazer sinapse em nada com neurônios sensitivo secundário aqui e se liga com os neurônios motores que formam essas unidades motoras e aí Ele ativa esse neurônio motor que vai gerar um impulso que vai voltar lá para aquele mesmo músculo

e vai fazer essas fibras musculares extrafusais que estavam sendo estiradas voltarem a se contrair pro músculo se manter na posição que ele tava inicialmente quem mudou foi um agente externo no caso Desse exemplo aqui a gravidade começou a querer mudar o comprimento desse músculo o fuso ativou o reflexo e o reflexo fez o músculo se contrair para voltar ao estado original que ele tava Observe então que é um reflexo que começa e termina no mesmo lugar ele começa no músculo e termina naquele mesmo músculo agora voltando aquilo que eu falei que esse neurônio sensitivo primário

aqui emite três Ramos ao entrar na medula a gente falou sobre um dos Ramos dele aqui que é o que faz esse reflexo de estiramento propriamente dito agora um outro ramo que ele origina aqui é para avisar o encéfalo ou seja os neurônios superiores do sistema nervoso central sobre o que tá acontecendo aqui então ele pode ou ganhar o funículo posterior e subir por aqueles fícus graças e fascículos coniformes que a via de própria percepção consciente ou ele pode integrar a via de própria seção inconsciente fazendo sinapses aqui no H medular que vão originar os

tratos espinos cerebelares nos funículos laterais da medula então um ramo para gerar o reflexo um ramo para avisar o encéfalo e por último agora o terceiro ramo que ele origina é um ramo muito importante porque é responsável por um fenômeno fundamental para que esse reflexo possa acontecer adequadamente esse ramo vai se ligar a um interneurônio inibitório aqui no H medular que vai inibir outras unidades motoras que são responsáveis por inervar o músculo antagonista É esse aqui músculo agonista é o músculo principal para um dado movimento por exemplo músculo trceps braquial é um músculo agonista pra

flexão do antebraço ao passo que o tríceps braquial é um antagonista dele já que ele faz a extensão do antebraço são forças opositoras e assim sendo não dá para você querer contrair um dado músculo agonista sem relaxar o seu antagonista porque eles fazem forças contrárias então o músculo antagonista vai meio que atrapalhar esse reflexo E aí essa inibição do músculo antagonista que vai acontecer ao mesmo tempo da excitação do músculo agonista é chamado de princípio ou Lei da inervação recíproca que é uma coisa que tá presente em to os reflexos e assim fica fácil de

ver uma coisa esse reflexo é consagrado como um reflexo monossináptico porque ele envolve basicamente uma sinapse no seu circuito básico que é essa sinapse aqui entre o neurônio sensitivo primário e o neurônio motor inferior mas Tecnicamente ele não é monossináptico né porque ele tem uma outra sinápsidos aqui o músculo antagonista através desse interneuron inibitório então Tecnicamente não é um reflexo monossináptico esse reflexo de estiramento tá sendo usado o tempo todo no seu corpo pelos seus músculos antigravitacionais ais que são responsáveis por manter sua postura através do tônus graças a esse reflexo que é justamente o

exemplo da gravidade que eu tava dando aqui a gravidade começa a esticar o músculo E aí esse reflexo todo acontece pro músculo voltar a contrair e ficar parado lá na posição dele semic contraída mas tem um problema com esse reflexo que é o seguinte ele faz algumas fibras ficarem contraídas aqui para manter o tônus do músculo até aí tudo bem mas essas fibras não podem ficar contraídas indefinidamente porque elas começam a entrar em fadiga muscular que acontece pela falta de ATP nessa as fibras você lembra que o ATP é a molécula necessária para gerar energia

na célula a quebra dessa molécula é uma molécula de ADP é o que dá energia paraa fibra muscular se manter contraída e essa energia no caso da fibra muscular precisa ser constantemente liberada para manter o encaixe dos filamentos de aktina e miosina que é o que mantém a fibra contraída e a fibra muscular tem uma reserva de ATP um estoque de moléculas de ATP E tem alguns mecanismos que ela pode usar para reconverter esse ADP em ATP depois que ela já quebrou o ATP que é um processo chamado de refos ação só que a fibra

consegue fazer isso até certo ponto chega uma hora que não dá mais para ela ela precisa dar uma parada para se recuperar para refazer os seus estoques de ATP e para recuperar os seus mecanismos de refos forilação E aí essa fibra começa a falhar e a consequência disso é óbvio o músculo volta se estirar porque a gravidade tá lá inexorável o tempo todo puxando o músculo e aí o que que acontece o reflexo se repete porque o fuso neer muscular vai sentir que o músculo voltou a a se estirar e através do fuso o reflexo

volta pro músculo e faz o músculo se contrair de novo só que agora se fibras que estavam em repouso vão se contrair E essas que entraram em fadiga muscular vão ficar quietas um pouco até elas se recuperarem esse revesamento é muito importante porque senão esse circuito todo ia falhar porque uma hora ia entrar em fadiga muscular e o reflexo ia ser ignorado pela fibra que não consegue mais contrair agora esse reflexo que é a base do tônus muscular muito embora ele seja de certa forma autônomo Porque por mais que exista esse ramo aqui do neurônio

sensitivo que vai avisar os centros superiores do sistema nervoso central sobre o que tá acontecendo aqui o reflexo em si é um uma coisa exclusivamente intramedular é um fenômeno local ele só precisa desse eixo aqui para funcionar mas ele precisa ser e de fato é regulado pelos neurônios dos centros superiores do sistema nervoso central isso aqui não pode ficar acontecendo sozinho indeterminadamente você vai entender isso pelas seguintes situações de exemplo primeira situação eu posso estar com um braço dobrado e outro esticado e ficar nessa posição E aí eu vou ter um tônus completamente diferente um

braço e no outro sendo que o reflexo que tá mantendo as duas coisas é o mesmo segunda situação é só você pensar na facilidade que você tem para mexer qualquer parte do seu corpo se você quer dobrar o seu braço você não sente uma coisa segurando para seu braço não dobrar que era para acontecer se esse reflexo aqui se mantivesse como ele é do jeito que eu falei na hora que você quer mexer porque esse estímulo aqui de estiramento do músculo que é o que esse reflexo corta pode acontecer pela gravidade ou por uma coisa

indesejada Mas pode acontecer porque você quer mexer também você quer estirar o seu músculo é preciso fazer isso pro movimento que você tá desejando realizar por que que esse reflexo não te atrapalha fazer isso e quem faz essa regulação que que vem lá do encéfalo são os neurônios motores superiores Mas eles são bem espertos porque eles não se dão ao trabalho e eles não TM a dor de cabeça de ficar querendo bater de frente com esse reflexo porque esse reflexo é uma coisa que vai acontecer eles iam ter muita dor de cabeça para querer ficar

barrando isso daqui na hora que eles querem mexer eles não chegam aqui e falam pro músculo olha não tô nem aí que o músculo estirou você vai ficar quieto o fuso não ia entender isso ele não é uma pessoa com muita crítica sobre o trabalho dele se ele achou que o músculo estirou ele vai ativar esse reflexo ele não tá nem aí então os neurones motores eles fazem uma abordagem muito mais Sutil para contornar essa situação eles manipulam o fuso por assim dizer e para que eles possam fazer isso entra nessa história todo aqui um

personagem novo que eu vou te apresentar agora que é o seguinte os neurônios motores desse corno anterior que a gente tá falando aqui o tempo todo que formam as unidades motoras que se ligam as fibras extrafusais e tudo mais são na verdade só um tipo de neurônio motor que tem aqui nesse corno anterior existem dois tipos básicos esse que a gente tá falando o tempo todo chama na verdade neurônio motor inferior alfa e existe um outro tipo que é é um neurônio menor mas que na verdade pode chegar a ocupar até 1/3 do espaço desse

corno anterior aqui que é chamado de neurônio motor inferior Gama Olha que coisa porca É difícil fazer Gama cara e esse neurônio motor Gama ele faz uma coisa muito engraçada é fantástico isso aqui é fantástico que o corpo seja assim porque olha só o que que ele faz ele se liga à fibras intrafusais transmitindo a elas as informações que ele recebe dos neurônios motores superiores que se ligam ele aqui eles estão chegando lá de cima do encéfalo e se ligam nele aqui e por se ligar essas fibras intrafusais ele tem o poder de regular a

sensibilidade do fuso a esse estiramento muscular ao invés dos neurônios motores superiores falarem pro fuso não trabalhar quando ele acha que é para trabalhar ou seja ele achou que o músculo estirou e aí vem alguém e fala não Não interessa que ele estirou você vai ficar quieto ao invés de fazer isso eles Enganam o pobre do fuso imagina que o músculo estirou aqui porque o sistema nervoso quer mexer por exemplo então ele não quer que esse reflexo seja ativado antes que essa distensão do músculo chegue a ativar o fuso neuromuscular vem aqui O Sagaz neurônio

motor Gama seguindo as ordens do os neurônios motores superiores que estão gerando esse movimento aqui né e contrai as fibras intrafusais elas não TM olho para ver que as coisas aqui em volta dela estão se esticando ela só sente quando ela também é esticada e ele engana ela fazendo ela contrair na hora que ela estaria esticando junto com o resto do músculo e ela fica lá quieta de boa ela não sabe que ela não tá fazendo o trabalho dela ela acha que tá tudo bem as fibras do fuso todas acham que tá tudo bem Como

se elas ficasse meio na dúvida assim se o músculo tá começando a dender ou não e aí vem aqui a voz do neuron Motorama e fala que isso tá viajando tá tudo bem tá tudo parado Fica de boa aí ela acha que ela tá fazendo o trabalho dela ela tá sendo enganada e a mesma coisa essa situação é o contrário Às vezes o músculo começou a destender só um pouquinho mas é interessante naquele momento que o tônus aqui seja aumentado E aí ela fica naquela dúvida pô mas será que ele se tirou bastante para ativar

esse reflexo E aí vem de novo a voz do neurônio motor Gama aqui falando com ela que isso tá maluca Lógico que se tirou ativa logo esse reflexo aí que eu nunca vi um estiramento tão grande e aí o fuso vai lá todo orgulhoso e dispara uma saraivada de potenciais de ação para gerar um reflexo bem intenso para um estil que não era tão forte assim e os principais neurônios motores superiores que fazem essa regulação aqui no neurônio motor Gama são os neurônios que Dão origem a três principais tratos do sistema motor somático o trato

vestíbulo espinhal que faz regulações puramente automáticas aqui para ajudar a distribuir o tonos de forma manter uma postura adequada segundo o trato córtico espinhal E aí você pergunta é Mas trato córtico espinhal não é de movimentos voluntários sim é verdade mas ele tem que poder controlar esse circuito aqui pelo que eu falei o tonos não pode atrapalhar os movimentos voluntários o flexo não pode se opor ao movimento que você quer fazer e em terceiro lugar o trato retículo espinhal que faz uma regulação tanto voluntária quanto involuntário aqui nesse circuito sendo que a parte voluntária da

regulação do sistema retículo espinal sobre o tonos disse respeito principalmente aos movimentos chamados de antecipatórios e estereotipados movimento antecipatório seria mudar o tônus para um movimento que você tá prestes a fazer como uma pessoa que vai dar um pulo para exemplo e antes de dar o pulo ela muda completamente o tonos das pernas dela para se preparar para pegar impulso pro pulo e movimento estereotipado um exemplo seria o caminhar que é uma situação em que uma pessoa precisa ficar mudando o tonos muscular dela constantemente a cada passo que ela dá para conseguir manter a postura

enquanto ela caminha o segundo reflexo medular que a gente vai comentar é chamado de reflexo de relaxamento também conhecido como miotático inverso que é também um reflexo originado de um receptor próprio receptivo só que agora não é mais aquele fuso neuromuscular que tá em azul aqui ó e sim esse outro receptor propioceptivo que fica posicionado aqui entre o tendão e o músculo chamado de fuso neurotendíneo também muito conhecido como órgão tendinoso de goj e esse receptor ele é sensível à tensão no músculo diferente do fuso neuromuscular que era sensível ao comprimento do músculo aqui no

caso do neur tendino ele detecta mais a força que o músculo tá fazendo E aí para entender esse reflexo imagina a seguinte situação um cara resolveu que ele quer levantar um ônibus na mão que que vai acontecer o músculo dele vai se contrair muito porque ele tá fazendo muita força não vai ter alteração de comprimento no músculo porque o músculo tá travado enquanto ele faz força contra um um obstáculo então pro fuso neir muscular não vai fazer diferença porque o comprimento vai continuar constante mas Prof fuso neurot tendino vai fazer diferença porque a tensão sobre

o músculo vai aumentar muito e aí chega um ponto de limite nessa tensão que ativa esse fuso neurotendíneo E aí após ativação dele a informação segue lá pelo neurônio sensitivo primário e entra lá na medula para se dividir em dois ramos um que vai subir pro encéfalo para visar os centros superiores igual acontecer lá no reflexo de estiramento E outro que vai lá pra frente no corno anterior se ligar a um interneurônio inibitório que por sua vez vai inibir a idade motora que tá fazendo esse músculo se contrair Esse é o reflexo do chega Rapaz

você não aguenta mais porque ele é ativado antes que o músculo venha sofrer alguma lesão pelo excesso de tensão que ele tá sofrendo e por causa dele uma hora os músculos desse cara que tá tentando levantar um ônibus vão ser dele não vai mais aguentar ficar fazendo força e por causa desse circuito básico desse reflexo tá vendo que tem aqui duas sinapses uma entre o neurônio sensitivel primário esse interneurônio e outra entre o interneurônio e o neurônio motor daí ele é chamado de circuito dis sináptico diferente do circuito monossináptico lá do reflexo de estiramento mas

aqui também ele não é puramente de sináptico tem mais sinapses envolvidas na verdade primeiro é sinapse daquele princípio da inervação recíproca que vai ter um outro ramo aqui se ligando a um interneurônio excitatório que vai excitar unidades motoras do músculo antagonista desse músculo aqui porque da mesma forma que para fazer um reflexo que vá contrair o músculo é preciso relaxar os seus antagonistas no reflexo que vai relaxar o músculo é bom que você contrai os antagonistas daquele músculo para não ter oposição na articulação que ele move ainda vai ter também aquele outro ramo que se

liga nas unidades motoras dos músculos agonistas auxiliares esse daqui porque não adianta você relaxar ele se os outros músculos semelhantes a Ele estão continuando contraídos E aí aqui nesse caso isso é chamado de relaxamento solidário que também vai acontecer através de interneurônios inibitórios aqui nessas outras unidades motoras esse reflexo também é um reflexo bem autônomo no sentido de que ele pode funcionar sozinho já que ele é um reflexo exclusivamente intramedular como a gente tá vendo aqui no circuito básico dele mas ele é também obviamente regulado por centros superiores No caso dele os neurônios motores superiores

se ligam aqui a esses interneurônios excitatórios inibitórios para poder regular o funcionamento desse arco reflexo e repare que esse não é um reflexo envolvido no tonos muscular ele não tem nada a ver com a distribuição do tonos ele é mais um reflexo de proteção que influencia muito na atividade muscular voluntária estabelecendo um limite de até onde você pode ir contraindo o seu músculo e por fim o último reflexo é chamado de reflexo de retirada que muitos autores chamam de reflexo flexor de retirada porque na maioria das vezes ele é a mesmo reflexo que envolve músculos

flexores mas nem sempre como eu já vou comentar ele ele não é um reflexo dito profundo como os outros dois que tinham origem no músculo no caso aqui ele tem origem na pele basicamente imagina que isso aqui é um pedacinho da pele ó sendo que o meio externo tá aqui para fora do corpo e o meio interno aqui esse reflexo é originado basicamente de receptores pra dor e pro Tato não mais receptores própr receptivos e os exemplos mais clássicos dele são aqueles envolvendo os estímulos que partem dos receptores da dor que é aquela coisa de

você pisar numa agulha e tirar o pé encostar numa panela quente e tirar o braço ele acontece da seguinte forma imagina que a gente tem um receptor da dor aqui um no receptor que é uma terminação nervosa livre que se ativou porque essa pele aqui sofreu algum estímulo doloroso como agulhado encostou em alguma panela fervendo alguma coisa que irritou essa terminação nervosa livre o impulso vai seguir pelo neurônio sensitivo primário e vai chegar lá na medula ao chegar aqui ele se divide num rama que vai se ligar aqui na substância gelatinosa seguindo aquela via da

dor e aí o neurônio da substância gelatinosa que é o neurônio sensitivo secundário da dor no caso vai cruzar a linha média e subir pelo trat pino talâmico lateral para informar o centro superior sobre o que tá acontecendo aqui que é uma parte que não interessa tanto pra gente agora e um outro ramo vai chegar lá na frente no corno anterior e se ligar a vários interneuron tanto excitatórios quanto inibitórios presentes aqui para gerar esse reflexo o número de sinapses presentes nesse reflexo é extremamente variável porque ele é um reflexo muito graduável dependendo da intensidade

do estímulo gerado para ele acontecer ele pode ter algumas poucas sinapses gerando um movimento discreto de flexão por exemplo que é aquela situação de você encostar o dedo numa panela quente e puxar o braço na qual ele ativaria aqui vamos supor um um interneurônio excitatório do músculo flexor PR tirar o braço e um interneurônio inibitório para seguir aquele princípio da inervação recíproca para inibir o músculo antagonist do movimento que você quer fazer de retirar o braço do estímulo que te machucou Mas dependendo se for uma intensidade mais forte desse estímulo você sem querer enfi a

mão no fogo Por exemplo essa ramificação do neurônio sensitivo primário pode até mesmo se espalhar por vários segmentos medulares resultando em uma retirada muito mais brusca diante daquele estímulo E aí chega um ponto que essa retirada brusca vai botar em risco a postura da pessoa porque ess ela dá um recu de repente muito rápido para trás ela pode cair no chão lógico E aí quando chega nesse ponto esse próprio reflexo tem um mecanismo de correção para evitar isso que é chamado de reflexo extensor cruzado que é basicamente assim el limite Ramos que fazem um circuito

de inervação cruzada com interneurônios de unidades motoras lá do outro lado da medula para ativar a musculatura extensora do outro lado do corpo e assim poder firmar a pessoa na hora que ela fizer o recuo brusco para trás e vai ter também um princípio da inervação recíproca desse lado aqui para inibir os flexores do outro lado esse reflexo é consagrado como tendo uma função protetora é a função clássica dele vamos dizer assim mas no caso dos estímulos táteis que eu falei que pode ser tanto estímulo de dor quanto estímulo tátil esse reflexo de retirada com

os estímulos táteis ajuda a suavizar o nosso toque porque você pode até não perceber mas sempre que você tá encostando em qualquer objeto acontecem várias micr flexões da musculatura naquela região que amaciam o seu contato e essas micr flexões acontecem a partir desse arco reflexo de retirada aqui era isso que eu tinha para falar nesse vídeo Espero que tenha sido útil para você esse é um assunto muitas às vezes sobrevalorizado mas ele é fundamental para você entender várias coisas Na neurologia Principalmente as síndromes que curam com a alteração do tonos e dos reflexos Então é

isso aí Espero que você tenha gostado e até o próximo vídeo [Música] a [Música]